#Pedrinha
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Não adianta nada, né?
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Lapsos de Tempo #6
Pedrinhas – Lugar Mágico Em toda grande metrópole há um sítio grandemente benquisto por seus habitantes locais. Imagina um lugar que funciona como um ponto de encontro para fortalecer o lado social; um lugar cujos turistas e viajantes fotografam sem piedade e de maneira predatória buscando o ângulo perfeito; um lugar que, de tão nobre, mostrou ao mundo toda sua magia e encanto. Hoje me dedicarei…

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some freckles and pebbles
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Barragem das Pedrinhas - Domingo de Lazer em Limoeiro do Norte Ceará
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sun amore, teria alguma possibilidade de você escrever o jeno bem cachorrinho, submisso e meio maluco obcecado? 🙈🙈 amo muito a sua escrita 🥺
𝙰𝙼𝙾𝚁, 𝓹𝓸𝓻 𝓛𝓮𝓮 𝓙𝓮𝓷𝓸



𝙰𝚖𝚘𝚛 (𝚊·𝚖𝚘𝚛)
1. Sentimento doce e profundo que aproxima, protege e deseja guardar perto o ser amado. É a afeição que pulsa forte, o carinho que se transforma em abrigo, a afinidade que faz o coração reconhecer o outro como lar.
Notas: Provavelmente não era bem isso que você queria, Anon KKKKKKK, mas foi o que consegui escrever — me perdoa! Muito obrigada por amar minha escrita, mesmo imperfeita. Te amo também!! Espero de coração que goste!!
© 𝑺𝒖𝒏𝒔𝒑𝒚𝒄𝒚. All rights reserved.
Você hesitou por um momento antes de girar a maçaneta do quarto de hóspedes da casa dos seus avós. Ainda vestia o vestido florido do jantar, juntamente ao colar que continha uma pedrinha azul como pingente — o colar que Jeno te presenteara no aniversário de namoro, há um mês.
Quando entrou no cômodo, ficou de costas para ele até fechar a porta com cuidado e ter certeza de que a trancara com a chave. Nem precisou se virar, não deu tempo. Quando seu corpo percebeu, Jeno já estava afastando seu cabelo solto com as mãos experientes e beijando seu pescoço com a boca igualmente espertinha.
— Faz só uma hora desde a última vez que te vi — Jeno sussurrou aquilo contra a sua pele. O vestido continha uma fileira de botõezinhos pequenos nas costas, e ele desfazia cada um com uma graça desmedida, como se desembrulhasse um bombom sem pressa pra saborear. Tudo num tempo que não precisava ser checado frequentemente. — E eu já tô com saudade.
Jeno respirou fundo, contemplando sua pele brilhante sob a luz alaranjada do abajur infantil, que iluminava muito bem o lugar, criando imagens de estrelas nas paredes e no teto. Sua pele se arrepiou só com a inspiração lenta que ele liberou. Àquela altura do campeonato, você sabia que ele já tinha percebido que você não estava usando sutiã.
Jeno não te virou de frente de imediato. Beijou sua nuca e afastou o tecido do vestido pelos ombros, te despiu na parte do tronco e, antes mesmo que você pudesse processar algo, as mãos masculinas tomaram os seus seios — tímidas, a pele gelada contrastando com a quentura da sua derme.
— Gosto do seu vestido, sabia?
Você sorriu, o coração acelerado dentro do peito, as pernas meio bambas. O corpo grande de Jeno te impedia de sucumbir, embora você se sentisse extremamente fraca, frágil demais. Só conseguia receber os beijos dele, as mãos na porta se firmando enquanto ele te cobria tão bem. Fechou os olhos quando ele tomou a liberdade de beliscar sua pele, torcer de levinho um biquinho eriçado que te fez abrir a boca e permanecer muda, apesar da sua respiração irregular parecer barulhenta no ouvido de Jeno. Não que ele estivesse reclamando — vivia numa provocação gostosa que envolvia beliscar e encher suas costas de beijos. Afastava seus cabelos com carinho, se afastou um pouco e fez com que você se inclinasse.
— Posso fazer amor com você sem tirar ele? — ele questionou, dócil, num murmúrio suave no seu pescoço.
Você assentiu, ainda sem vê-lo. E, quando ele te virou devagar, os olhos passaram pelo seu quadril, o vestido embolado ali, umbigo, barriga, sua nudez e, por último, seus olhos — intensos sobre ele, seu peito indo e vindo numa velocidade que definitivamente não era normal.
— Me diz que tá tudo bem.
Você assentiu, e ele te beijou, sedento pelos seus lábios. Se afastou o bastante pra se livrar da camiseta e gemeu na sua boca quando sua pele quente e ligeiramente suada encontrou a dele da mesma forma — agora, sem nenhuma barreira têxtil.
Jeno sorriu quando você o empurrou de leve em direção à cama. Não pareciam afoitos, mas o coração gritava um pelo outro, então mal perceberam que tinham feito algo em conjunto. Ambos se livraram das peças íntimas, e quando você subiu no colo de Jeno e ele te abraçou forte, ainda sem estar dentro de você, sentiu uma vontade surpreendente de chorar — fosse pela intensidade, fosse por amá-lo, fosse porque aquela era sua primeira vez com seu namorado charmoso.
Os olhos de cachorrinho dele estavam fixados nos seus, com o queixo direcionado pra cima. Acariciava suas costas e cabelo com carinho. Ainda que você se sentisse ligeiramente nervosa, aquele olhar queria te dizer que não havia com o que se preocupar.
— Eu não tô nervosa — você deixou escapar dos lábios, pensando que falar te faria mais confiante, completamente nua, ele da mesma forma, tal qual o filho de algum deus grego à sua frente. Todos concordariam que, certamente, o lugar de Jeno era no Olimpo, e não ali, diante de você, te observando como se fosse sua salvação. — Não precisa ser tão cuidadoso.
Jeno assentiu devagar, molhou o indicador e o médio com a própria saliva e desceu com os dedos do seu umbigo até lá. Queria saber como você estava, se sentiria desconforto com os dígitos masculinos. Você revirou os olhos só com a inserção e o abraçou mais forte, fazendo Jeno sorrir, buscar seu rosto e pedir confirmação só com um levantar de sobrancelha.
— Eu quero tudo, Jeno. Por favor.
Jeno te fez ver, mesmo sob a parca luz do abajur, os sexos se encontrando. Primeiro, só a cabecinha. Depois, você se aninhava a ele — bochechas quentes, vermelhas, uma lágrima descendo pelo olho esquerdo, ao passo que Jeno conduzia seu quadril com as mãos na sua cintura. Subia e descia, cavalgava na velocidade que fazia ambos gemerem um no ouvido do outro. Os olhos, quando não estavam fechados, vez ou outra se encontravam — e ele sorria, apaixonado como nunca antes.
Jeno deixou um beijinho no seu ombro quando ambos os corpos relaxaram. Seu interior quentinho, cheio dele, te fazia sorrir, puxá-lo pra si, acariciar os cabelos dele enquanto encostava a cabeça no seu peito e ouvia as batidas do seu coração — tão dele.
— Obrigado por confiar em mim — Jeno ergueu o olhar, deitado com a perna entrelaçada na sua. Você podia aceitar facilmente a ideia de nunca mais deixar aqueles lençóis, aquela cama, aquele quarto no geral.
Você beijou a boca dele devagar, a língua encontrando a dele com a mesma calma com que te penetrara — lento, mas fundo, de um jeito que jamais esqueceria.
Jeno, involuntariamente, te marcara com ele.
— Obrigada por ser você.
Acho que eu nasci pra sofrer mesmo.
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✦ — "contar & recontar". ᯓ l. donghyuck.
— namorado ! hyuck × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: fluff, smut & angst. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3899. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: relacionamento recém estabelecido (mas vocês estão MUITO apaixonados mesmo), ciúmes, insegurança, choro, elogios & fingering (f) — a pp é virgem. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: não assumo homem que tem melhor amiga (tive que ouvir música triste pra escrever esse aqui).

"... seis, sete, oito!", a pontinha do indicador acompanhava a contagem, saltando de uma pintinha para a outra. Hyuck sorriu mostrando os dentinhos e agarrou o seu rosto para te dar um selinho demorado — aquele era o seu prêmio. A ação remontava uma memória anterior ao início do relacionamento de vocês, mais especificamente, referia-se ao primeiro beijo que Donghyuck te deu.
Quando ainda estavam presos na fase do "não somos só amigos, porém ainda não temos certeza do que somos", você e Hyuck tinham um problema sério em dar passos adiante. Propositalmente ignoravam o elefante no meio da sala, fingindo que não viviam suspirando de amor pelos cantos. Mesmo quem visse de longe saberia diagnosticar a relação entre vocês: eram dois idiotas completamente apaixonados.
Entretanto, antes que a paixão fosse tão perceptível assim, Donghyuck foi o seu "quase" por muito tempo. Ninguém em volta sabia definir o momento exato no qual a amizade deixou de ser só amizade. Somente aconteceu. Foi espontâneo e paciente, como uma corrente de água que vai aos poucos revelando as pedrinhas no fundo do rio — levando um grãozinho de areia por vez. De maneira parecida, a necessidade de ser um do outro foi aparecendo aos poucos, bem diante dos seus olhos. Vocês levaram um tempo para processar que os abraços estavam se tornando cada vez mais longos e que se soltar, de repente, havia se tornado uma tarefa muito inconveniente.
Você fingia não notar que Hyuck amava te dar cheirinhos no pescoço só para ficar mais perto de você, tudo isso sob a desculpa de que ele só estava tentando descobrir qual perfume você usava — ele sempre soube o nome e você nunca trocou de fragrância desde que o conheceu. Assim como Hyuck fingia não notar que você adorava ficar de mãos dadas com ele, sob a desculpa de estar brincando com os anéis que adornavam os dedos bonitos — curiosamente, você sempre esquecia de brincar com os anéis, optando somente por entrelaçar os dedos de vocês dois.
O círculo de amizades de vocês não estava "cansado" dessa situação. Não, não é a palavra certa — seria adoçar demais. Eles estavam de saco cheio mesmo. Ninguém aguentava mais ver vocês dois completamente presos no mundinho de vocês, agindo como se ninguém mais existisse. E não, não é que eles fossem contra o fato de vocês ficarem juntos, definitivamente não! Porém, afirmavam que se vocês iriam agir como um casal grudento toda vez que o grupo marcasse de sair, então que vocês ao menos se assumissem logo como um casal de verdade. E, interessantemente, foi numa dessas situações, onde o mundo era só seu e de Donghyuck, que as coisas finalmente mudaram.
✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ .
Estavam jogados no sofá da sala de Chenle, sentadinhos lado a lado com as suas pernas em cima do colo de Hyuck — ele que insistia em colocá-las nessa posição sempre que vocês sentavam juntos. O restante do grupo estava do lado de fora curtindo o clima. Havia virado uma programação semanal: todo domingo tinha churrasquinho e piscina na casa do Zhong. E era para vocês dois estarem do lado de fora junto com o pessoal, mas Hyuck havia sofrido uma leve insolação recentemente, sendo assim, precisava evitar o sol.
Só que o moreno era teimoso, persistente na ideia de querer ir para fora, alegando que sobreviveria se passasse protetor solar suficiente. Porém, era você quem dava a última palavra. E considerando que não era necessário muito esforço para notar que o Lee estava parecendo um camarão, você refutou todos os argumentos fajutos do homem. Decidiu que ele ficaria dentro da casa e a birra acabou ali, ponto final. Habilidade que, em tempos passados, seus amigos considerariam digna de admiração. Entretanto, esse não era mais o caso, todo mundo já sabia que você era a única capaz de colocar Hyuck "na coleira".
Todavia, o fato de você ter conseguido dar fim à birra, não significava o mesmo que acabar com o jeito dengoso do homem. Ele não era bobo, não sairia dessa situação sem ganhar nada. Por isso, insistiu que só te obedeceria se você ficasse ali dentro, junto com ele. E você nem queria algo assim. Tsc, uma oportunidade de ficar sozinha com Hyuck? Claro que não! Até fez seu charminho, chamando ele de bebezão e tudo que tinha direito. Mas, Ei! A quem você queria enganar? Não demorou nada até estar na posição que se encontrava no momento, aproveitando os carinhos que o moreno fazia na sua perna enquanto reclamava todo bicudo sobre querer ir para a piscina.
"Cê nem quis testar a minha ideia. Era só passar bastante protetor, se começasse a arder eu entrava de novo.", murmurou manhoso, as bochechas infladinhas faziam ele parecer um garotinho.
"Não. Se começasse a arder você iria querer pagar de fortão lá fora e acabaria piorando a situação.", para você, o moreno já havia se tornado um livro aberto. Donghyuck bufou, fechou os olhos como se estivesse te ignorando — tudo isso sem cessar o carinho na sua pele, um ótimo ator. Você resvalou as pontas dos dedos nas pintinhas do pescoço do moreno, achava a característica um charme, as contava e recontava sempre que podia. "Pelo menos elas não ficaram queimadinhas também.", referiu-se aos tão amados sinazinhos. Hyuck sorriu. Um sorriso diferente. Um sorriso de quem estava prestes a aprontar alguma coisa.
"Quantas são?"
"Hm?", você ficou confusa com a pergunta repentina.
"As pintinhas. Se você acertar quantas são... eu te dou um prêmio.", propôs, o sorriso ladino nunca saindo dos lábios bonitos. Era a oferta mais boba que você já havia recebido em muito tempo. Quer dizer, elas estavam bem ali... qual era a dificuldade em contar? Nem achava que precisava, já havia feito o trajeto pelo rosto e pescoço de Hyuck inúmeras vezes. Porém o brilho diferente nos olhos do moreno te incitava a participar da brincadeira. Levantou indicador, prestes a traçar o mesmo caminho que costumava fazer quando contava os pontinhos, mas ele negou com cabeça.
"Com a boca.", te corrigiu. Levou uns bons segundos até que você processasse.
"Quê?", queria checar se havia ouvido corretamente, temia estar ficando louca.
"Dá beijinho 'pra contar.", esclareceu o pedido. Agora você tinha a certeza: estava ficando louca. Sua pele queimava tanto que você questionava a possibilidade da insolação ser uma condição contagiosa — ou se Lee Donghyuck era o próprio sol. Ficou sem reação, olhando-o completamente abobalhada. "Eu tô todo ardido, gatinha. 'Cê não quer me ajudar a sarar?", o rostinho manhoso foi suficiente para te arrematar.
Suspirou, aproximando-se do pescoço dele — havia decidido contar de baixo para cima. Conseguiu registrar o momento exato no qual Hyuck arrepiou, sentindo o ar quentinho pincelar a pele daquela área. O primeiro beijinho fez a respiração do homem ficar presa na garganta, mas você nem percebeu, estava ocupada demais tentando lutar contra o frio que sentia na barriga. Era uma ação tão simples, porém você jura nunca ter estado com os nervos tão à flor da pele. Os próximos selos arrancaram suspiros de vocês dois, Hyuck apertava os olhos, como se o contato fosse a coisa mais intensa que ele já sentiu na vida.
Os beijinhos chegaram ao rosto e você acreditava já ter se perdido na contagem de um número tão pequeno. As mãos dele, ainda paradinhas na suas pernas, apertavam a carne com certo vigor — espalhando calor pelo local. Ao soar do último estalinho, o Lee se virou vagarosamente. O narizinho bonito roçou contra a sua bochecha, era um pedido. Foi sua vez de apertar os olhos e abrir espaço, dando permissão para que Hyuck te beijasse.
Tudo começou com uma série de selinhos demorados, como se finalmente poder ser capaz de sentir sua boca na dele fosse o suficiente para apaziguar todo o desejo que ele sentia. Mas não era o bastante. Não para Hyuck. Não para você. Ele envolveu seu rosto com as mãos, as sobrancelhas franzidas davam um aspecto sofrido à expressão dele, como se o homem silenciosamente te pedisse por mais. Você entendeu e logo tomou os lábios dele com necessidade.
Hyuck era macio e molhadinho, a boca quente parecia te esquentar de dentro para fora. O ritmo era sensual e te deixava mole com facilidade. Ele sugava seus lábios, alternando-os, fazendo questão de te fazer sentir a língua geladinha entrando na sua boca. Sua cabeça não sabia lidar com o jeitinho gostoso que o beijo de vocês encaixou. O homem te consumia como se já houvesse feito isso um monte de vezes, era difícil não suspirar e era mais complicado ainda prender todos os sonzinhos satisfeitos dentro da sua garganta. Donghyuck finalmente sorriu ao te sentir segurando mais um gemidinho e descolou os lábios dos seus para te deixar respirar.
"Gostou do seu prêmio?", a proximidade do rostinho ainda te deixou ver ele arquear as sobrancelhas, sugestivo. Você estava presa entre se irritar com o jeitinho zombeteiro e morrer de vergonha bem ali. Sem pensar, estapeou o braço dele, voltando a si quando ouviu-o exclamar um som dolorido — a insolação.
"Meu Deus! Desculpa!"
[...]
Ficaram o restante do dia desse jeito. Roubavam beijos molhadinhos um do outro quando tinham certeza que ninguém estava por perto — pareciam até dois adolescentes namorando escondido. Estavam convencidos de que eram espertinhos o suficiente, até tomarem um baita susto com a porta de vidro da varanda se abrindo. Os minutos em que Jaemin atravessou o cômodo com uma cara super suspeita até voltar da cozinha segurando seis garrafinhas de cerveja de um jeito super desajeitado, foram os mais desconfortáveis da vida de vocês. O homem sustentava um "side-eye" sinistro e o fato de você e Hyuck não darem uma palavra sequer durante todo o percurso só piorava a situação.
O ruído da porta se fechando soou novamente e foi como um peso tirado das costas de vocês dois. Suspiraram aliviados, sorrindo cúmplices um para o outro. Sua mão tomou o rosto de Hyuck outra vez, não queria mais ter que ficar longe da boquinha bonita. Os lábios rosinhas encontraram os seus, quando enfim...
"VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR NO QUE EU ACABEI DE VER LÁ DENTRO!", Na Jaemin era uma peste.
✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ .
Contar as pintinhas virou um hábito depois desse dia, especialmente quando vocês dois finalmente assumiram o namoro para os amigos de vocês — na ocasião, Hyuck foi jogado na piscina de roupa e tudo, um "presente" por ter deixado de ser frouxo. Mas não se tratava só de hábito, era uma linguagem que só vocês dois entendiam. As mãozinhas que puxavam seus dedos para tocar os sinais entoavam um "eu te amo" sincero, muito antes que as vozes de vocês fossem capazes de proclamar esse amor.
No entanto, a comunicação estava sendo constantemente interrompida ultimamente. Como uma mensagem que mal passava pelo filtro sem cair na caixa postal, o "eu te amo" silencioso de vocês começava a perder a intensidade. Para quem visse de fora, não era difícil perceber o que fez "a chave virar". Você não era uma pessoa tão discreta assim, porém não era suficiente para que Hyuck percebesse — e isso estava te torturando aos pouquinhos.
Era bem claro que você era um acontecimento relativamente recente na vida do homem e esse fato não te incomodava de maneira alguma — afinal tudo tem um começo. Porém, as coisas só são boas até serem comparadas numa métrica que não lhes cabe. E o seu erro estava sendo esse: comparação. O problema tinha nome, sobrenome e parecia conhecer Donghyuck como a palma da própria mão.
Kim Haewon era bonita, simpática e parecia ser uma ótima pessoa. A chegada repentina dela não te assustou, sabia da existência dela desde o início — bem como sabia que ela morava a algumas horas de distância. Só que uma coisa é ouvir a voz da mulher nas partidas que Hyuck jogava tão acirradamente com ela e mais alguns amigos e outra coisa é vê-la interagir pessoalmente com o seu namorado.
Você foi introduzida brevemente à história dos dois, não havia muito o que saber: os dois eram vizinhos e haviam sido criados praticamente juntos, só se separando quando Haewon se mudou para fazer faculdade. Saber disso não te tranquilizou em nada, era o repertório perfeito de uma história de amor. Não demorou para que você presumisse coisas e surgisse com as próprias teorias — sua mente mais uma vez sendo sua maior inimiga.
Até tentou passar por cima disso tudo, afinal era o que pessoas maduras faziam, não era? Não queria que Hyuck achasse que você era uma maluca, surtada de ciúmes. E a mulher sequer estava te dando motivos para se sentir dessa maneira, dava para perceber que a proximidade deles era meramente fraternal. Seu namorado também não havia mudado — ou pelo menos você tentava se convencer disso. Seu julgamento estava claramente enviesado, era complicado saber no que acreditar.
Só que a situação não demorou a enfraquecer todos os seus esforços para sair como confiante. Não dava para ignorar como Haewon parecia saber todas as coisas favoritas de Hyuck, ou todas as piadinhas internas que você sequer conseguia resgatar a razão, ou o modo como ele parecia facilmente rir de qualquer coisa que ela dizia e muito menos como, naquela noite, a família inteira de Donghyuck parecia tão alegre com a presença da mulher — foi mais do que suficiente para que você se sentisse uma completa intrusa.
[...]
Não queria ter ficado. Amava a companhia de Hyuckie e ficaria do lado dele para sempre se pudesse. Mas hoje, só hoje, você precisava muito estar sozinha. Sentia seus pensamentos te sobrecarregando e não sabia por quanto tempo conseguiria esconder isso do seu namorado. Não queria preocupá-lo com algo que, ao seu ver, era completamente imaturo da sua parte — e olha que você sempre se considerou uma pessoa muito compreensiva. Mas nesses momentos você era lembrada que não passava de um ser humano, tinha expectativas e desejos como qualquer outra pessoa. Então mesmo que considerasse esse sentimento completamente irracional, isso não era capaz de te tornar imune à experienciá-lo.
O moreno voltou ao cômodo, o cheirinho de shampoo espalhou-se pelo quarto no mesmo instante. Você fechou os olhos, fingia estar dormindo. Julgava ser melhor assim, não tinha coragem suficiente para interagir com ele nesse momento. Sentiu a cama sucumbir um pouco ao seu lado, Hyuck estava bem na sua frente. Quase praguejou, deveria ter se virado antes dele entrar no quarto — agora não sabia se conseguiria manter a atuação se ele ficasse te encarando.
"Cê sabe que dá 'pra ver seu olho mexendo, né?", a voz doce te assustou, acompanhando uma risadinha quando Hyuck viu seu corpo saltar um pouquinho. Seus olhos se abriram, mas o rosto se mantinha inexpressivo. Deu para perceber que ele estava confuso com a sua falta de reação. A mão dele executou o mesmo movimento que já havia sido repetido dezenas de vezes entre vocês dois, enlaçou os seus dedos, trazendo-os até o pontinhos do rosto. E você queria ter forças para retribuir, jura que sim, mas a ação só fez o nó preso na sua garganta crescer mais ainda. Recolheu o próprio braço para cobrir o rosto, sentindo as lágrimas se tornando abundantes demais para serem contidas.
Sentiu os braços dele te envolverem e te trazerem para perto, o corpo balançava junto com os soluços. O coração parecia muito pesado para ficar quieto dentro do peito. Você se sentia uma criança novamente, egoísta. Detestava a ideia de dividir Hyuck, queria que ele fosse só seu — queria que ele quisesse ser só seu. O sentimento era incômodo demais de se carregar, nunca havia se sentido assim sobre ninguém. As mãozinhas se agarraram à camiseta dele, como se o homem fosse sumir a qualquer momento.
Ele tentava te consolar, ainda muito confuso sobre tudo, acariciava seu corpo e selava o topo da sua cabeça. Não sabe por quanto tempo chorou, mas o homem não te soltou por um segundo sequer.
"Me desculpa.", seu namorado foi o primeiro a quebrar o silêncio que se instalou. Finalmente criou coragem para levantar o rosto e olhá-lo, o rostinho choroso quebrou Hyuck em pedaços. "Foi algo que eu fiz, não foi?", você negou imediatamente, não o culpava pelo que sentia. "O que aconteceu?", questionou suave, como se você fosse quebrar a qualquer momento. Abriu a boca algumas vezes, mas não sabia como colocar tudo em palavras sem soar como uma completa idiota. "Você sabe que eu te amo, não sabe?", a frase pareceu te tirar de órbita, ainda não havia ouvido essa exata sequência deixar os lábios de Hyuck.
"Ama?", balbuciou, ainda meio descrente.
"Porra, claro que sim. Eu te amo tanto, meu amor. 'Tô me sentindo um babaca de só ter falado isso depois de ter te machucado.", franziu o rosto em desapontamento.
"Eu também te amo, Hyuckie.", suspirou a confissão. Ele hesitou, a mão timidamente segurou a sua — você sabia o que ele queria te pedir. Não deixou que ele completasse o movimento, segurou o rosto do homem, puxando-o para um beijo carente. E foi tão reconfortante, é como se dentro do beijo dele você pudesse ter a confirmação de Hyuck era só seu. Não podia imaginar ele apropriando-se de alguém do mesmo jeitinho que ele fazia com você.
Era difícil explicar, a língua inquieta parecia desenhar cada uma das letras do nome dele dentro da sua boca e as digitais que se afundavam na sua cintura faziam força o suficiente para ficarem marcadas para sempre na sua pele. Hyuck era seu e você queria dar cada uma das suas partes para ele — até as que você não gostava.
Por outro lado, Haechan era consumido pela necessidade de cuidar de você. Não superava o fato de ter feito você chorar e, ainda que estivesse sentindo o próprio coração quebrado, ele estava mais preocupado em juntar os seus pedacinhos. Queria te mostrar todo o amor que ele tinha, queria que você se sentisse bem — de todas as maneiras possíveis. Foi instinto aprofundar ainda mais o beijo, sugava seus lábios com fervor e esfregava a língua na sua sem nem se preocupar com a bagunça que fazia.
Os estalinhos molhados foram interrompidos com o homem posicionando o corpo em cima do seu. Hyuck enterrou o rostinho no seu pescoço, sorvia e mordia todos os lugares possíveis. Tentava provar que era capaz de fazer você se sentir bem, que te merecia. Todos os contatos entre vocês ainda não haviam avançado para nada sexual, porém nesse momento parecia tão certo querer te dar prazer que o homem sequer se questionou. As mãos entraram pelo tecido fino do seu pijama, apalpando os seios macios com carinho. Massageava os biquinhos com as pontas dos dedos quando voltou a te beijar.
Um frio na barriga insistente te fazia arrepiar, era bom, queria que a sensação se espalhasse pelo seu corpo inteiro. Tentava retribuir a sensação gostosinha circulando as pernas na cintura do seu namorado, forçou o quadril dele contra o seu, sentindo o volume rígido roçar bem em cima do seu íntimo. O grunhido entoado entre os seus lábios te incentivou a repetir a ação, movia-se necessitada, querendo sentir o carinho de Hyuck naquela parte também. Mas ele te impediu, predendo sua cintura contra a cama. Os dedos acariciaram sua bucetinha por cima do tecido, você gemia ansiosa, sentindo seu pontinho pulsar.
"Hyuckie, faz direito...", o pedido manhoso fez o homem sorrir. O jeitinho faminto que seu namorado te olhava fazia você se melar inteira, não entendia como ainda não havia observado esse lado dele. Assistiu-o levar dois dedos à própria boca, a sucção molhadinha te deixava hipnotizada, sentiu a própria boca umedecendo — queria chupar os dedos dele também. Ele colocou essa mesma mão dentro do seu shortinho, não conseguindo esconder o sorriso ao perceber que você não usava calcinha. Os dígitos meladinhos acariciaram as dobrinhas, espalhando a saliva do seu namorado por todos os cantinhos.
"Sua bucetinha é tão gostosa, meu amor. 'Tá toda molhadinha.", a outra mão fazia um cafuné gostoso no seu cabelinho. O homem ainda fazia questão de encher seu rosto de beijinhos, como se você fosse uma boneca. "Porra, é tão boa pra mim.", desenhava círculos lentinhos no seu clitóris, vendo suas pernas se abrindo mais ainda.
"Hyuckie...", choramingou dengosinha, não queria nada, só parecia natural chamar pelo seu namoradinho — era estranhamente gostoso gemer o apelidinho fofo.
"O Hyuckie pode colocar um dedinho, amor?", você acenou de automático, tentando se abrir mais ainda para ele. O dedo médio foi forçado na sua entradinha, entrando com calma. "Que buraquinho apertado, princesa. 'Cê é tão gostosa, porra. Eu te amo.", franziu a testa, ainda selava seu rostinho — tentando descontar a pulsação persistente dentro da calça. Você se sentia bobinha pelo tesão, ouvir seu namorado falar desse jeito te tirava o foco. Forçou-se contra a mão dele, queria gozar ouvindo a voz do homem. "Fica tão linda sendo fodida, amor. Nem acredito que essa bucetinha é só minha..."
"Mais forte, por favor.", a voz parecia um miadinho, olhava-o por baixo dos cílios.
"Quer mais forte, meu amor? É tão bonitinha pedindo. Quer que o Hyuckie coloque outro dedinho em você também?", você concordou com as duas ofertas, mas dava para ver que mal conhecia os seus limites. Suas mãos agarraram o cabelo de Hyuck assim que sentiu outro dedo te invadir, machucava gostosinho — a dor ia acabar te fazendo gozar, tinha certeza.
Ele entendeu os sinais, tanto que socou devagarinho, não queria machucar mais a princesinha dele. O homem passou a estimular seu pontinho com a palma da mão, sem cessar o movimento dos dedinhos. Precisou te beijar para abafar seus chorinhos — as paredes eram finas, não queria que ninguém te ouvisse. Você lamuriava uma série de "Hyuckie's" contra a boca dele, sentindo um orgasmo gostoso te tomando. O corpo tremia, forçava os quadris contra os dedos dele, mesmo sentindo o buraquinho arder — queria Hyuck te arruinando.
"Foi tão boa 'pra mim, meu amor. Tão boa... eu te amo tanto, minha princesa.", selava o seu rosto inteirinho, te distraindo da aflição ao tirar os dedinhos bem devagar. Você ofegava afoita, os olhos quase não se abriram novamente. Ainda sentia o corpo tomado pela euforia, quando suas mãos desceram até a barra do short que ele usava, os olhinhos escuros te enchiam de excitação — queria tudo de uma vez com Hyuck. Sentiu ele segurar seus pulsos, levando-os até a altura do rosto. O homem selou as palmas das suas mãos, fazendo você abraçar as bochechas dele com elas.
"Eu não te mereço agora, amor. Ainda não.", dava para ver a sinceridade nos olhos dele. O Lee sentia o desejo corroendo a própria carne, mas se achava incapaz de se livrar do sentimento de culpa. Só queria que você se sentisse bem e isso não implicava que ele ganharia algo em troca.
"Não é culpa sua.", tentou argumentar.
"Eu sei que é.", Hyuck era teimoso, sempre foi. Você suspirou, não poderia fugir do assunto por tanto tempo quanto queria.
"A Haewon...", murmurou meio cabisbaixa, não conseguia afastar o pensamento de que estava sendo infantil. Ele levou alguns segundos para processar a menção repentina à mulher, mas pareceu juntar os pontos.
"Quer que eu converse com ela?", sugeriu e você negou veementemente, provavelmente se sentiria ridícula se ele tivesse que fazer algo assim.
"Ela é sua melhor amiga.", argumentou.
"E você é o meu amor." , te refutou quase que de imediato. "É importante 'pra mim."

# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.

n/a: eu fui tão melosa aqui, ewwwwww 😖
#ꫝ ' solie writes.#♡ ' pedido.#nct dream smut#nct dream x reader#nct smut#nct x reader#lee haechan x reader#haechan smut#haechan x reader#donghyuck x reader#donghyuck smut
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boyfriend | Lee Haechan
Lee Haechan × Reader ★ levemente sugestivo ★ these hoes ain't loyal... ★ w.c | 1.3k
✮⋆˙ notinha da Sun | estava eu casualmente no tiktok quando avisto uma edit desse emo boy babygirl com “Girlfriend” da Avril Lavigne de trilha sonora e não me aguentei 😖
— Tipo, ele é tão insuportável. Sendo o capitão do time, como você consegue lidar com aquele idiota sem perder a razão? — Jaemin, que estava revisando o conteúdo de uma matéria cuja prova seria no dia seguinte, ergueu o olhar para você, surrupiando mais um pedaço do seu bolo red velvet com o garfo extra que você pediu para a garçonete da lanchonete próxima do campus.
— É fácil, amor. Eu não ligo. Por que você tá se importando tanto? — Ele perguntou em um tom normal, sem parecer irritadiço, mas internamente você sabia que ele deveria se sentir mal, ainda mais com os últimos comentários. Haechan era o demônio na Terra. Vocês definitivamente, com todo fervor, se odiavam. Infelizmente, o curso de vocês compartilhava uma mesma matéria em comum, e você era obrigada a vê-lo toda segunda-feira de manhã, depois na biblioteca, nos treinos de Jaemin e agora no jardim da sua casa, considerando que o projetinho de Lúcifer acabara de se mudar para a casa ao lado.
A verdade é que vocês brigavam o tempo todo, ao ponto de as pessoas ao redor acharem que toda aquela aversão era tesão acumulado. Você jamais sentiria tesão, não por um cara que não era o seu namorado e que te irritava como um cão. Jaemin era o seu gentil, lindo e bondoso namorado, tinha tantos pontos positivos e um sorriso deslumbrante que nem em outra vida você pensaria na possibilidade de substituí-lo.
Bem, era o que você pensava.
A questão é que, depois de ouvir tantas vezes sobre o tal do tesão acumulado, você começou a pensar que talvez fosse aquilo mesmo. Afinal, você era humana. Não tinha problema achar outra pessoa gostosa pra caramba, contanto que você fosse leal. Então, mesmo que, nos treinos do time de futebol, seus olhos fossem diretamente para o garoto moreno de carinha emburrada e não para o sorridente que insistia em tirar a camiseta no final dos treinos, você não cederia. Resistiria até o fim.
— Não estou me importando. É só que ele é uma pedrinha chata no meu sapato. — Você afirmou sem olhar de verdade nos olhos do seu namorado. Contemplou, com cara de paisagem, os fios loiros tingidos que começavam a crescer do tom castanho do cabelo original dele na raiz.
Jaemin se levantou, bagunçou seus cabelos soltos e beijou o topo da sua cabeça. Depois fez cara de quem se lembrou de algo importante que havia esquecido.
— Eu sabia que tava esquecendo alguma coisa. Esqueci minha garrafa no vestiário. Será que você pode buscar pra mim, linda? — Você fingiu pensar por um instante. Estava esperando por uma negociação da parte dele, era sempre assim, ainda mais quando vocês estavam naquela lanchonete que vendia tantos docinhos de padaria deliciosos. — Minha garrafa em troca de um muffin de fruta, combinado?
— Sim, senhor! — Você exclamou feliz, se levantando no mesmo instante. Jaemin deixou um beijinho carinhoso na sua bochecha enquanto ia até a fila de estudantes se certificar de que teria sua recompensa assim que você retornasse.
Você cruzou o campus, girou a maçaneta da porta do vestiário masculino devagar, tentando adivinhar se existia alguém ali. Entrou de fininho, afinal, nem deveria estar naquele cômodo da escola. Encontrou a garrafa Stanley logo de cara, no banquinho em frente aos guarda-volumes, mas soltou um gritinho assustado quando se virou e trombou com alguma coisa rígida. Na verdade, era uma pessoa: o próprio demônio, de pele dourada, cabelo castanho e olhos da mesma tonalidade.
Seu gritinho só não foi mais alto porque Haechan, como se soubesse da sua reação, tampou sua boca com a mão.
— Fica quieta, tá? Você sabe que recentemente teve expulsão porque supostamente tinha um casal se pegando no chuveiro do vestiário. — Ele disse, olhando para você. Tinha tomado banho, você conseguia perceber pelo cheiro de sabonete e fragrância cara. Todo mundo sabia que ele usava Coco Mademoiselle da Chanel, mas isso não era motivo para acharem ele menos másculo. Pelo contrário, as notas florais e frutadas eram superiores a qualquer Old Spice.
— Para de ser idiota, Haechan. Eu saio, você espera um pouco e sai também. — Você disse, como se fosse o óbvio. Segurava a garrafa com precisão, com medo de ficar fraca demais diante de Haechan e deixá-la cair acidentalmente no chão. Desviou o olhar do dele, passou pelo corpo esguio, esbarrando de propósito nele, mas Haechan não desistia fácil. Persistente e cabeça-dura, te fez suspirar baixo de frustração.
— Tá, mas é exatamente isso que o pessoal vai pensar: que a gente se pegou legal no chuveiro, você saiu primeiro e eu tô esperando pra fazer o mesmo sem ninguém perceber. — Ele explicou, envolvendo seu pulso com gentileza enquanto te convidava a encostar no metal dos armários. — Você é tão inocente, né, princesa? Seu namoradinho perfeito nunca fez isso com você pra você saber, né?
— Ai, não me enche, Hyuck. — Você até tentou ir embora, mas estava encurralada. Mesmo que Haechan não te segurasse mais, ele estava perto demais, ao ponto de o perfume se intensificar e você se sentir de repente muito tonta. Percebeu, mas não tomou nenhuma iniciativa para impedi-lo quando ele roubou a garrafa da sua mão e a colocou de volta no banquinho onde você a encontrara.
— Será? Você não quer se sentir cheinha de mim, não? — Ele sorriu, claramente com escárnio, mas seu coração disparava dentro do peito. Suas palmas provavelmente suavam, como se estivesse prestes a fazer um teste de física — e você detestava física moderna. Haechan chegou perto do seu ouvido, a mão tocou sua cintura, e você quase derreteu com o toque quente na sua pele, mesmo com a barreira da roupa. — Aposto que o seu namoradinho nunca te fez se sentir assim, né, princesa?
Você tentou afastá-lo, mas sua tentativa parecia mais um convite para trazê-lo ainda mais para perto. Sua mão puxou-o pelo tecido da camiseta, e Haechan sorriu, esfregando a pontinha do nariz na sua bochecha, fazendo seu corpo esquentar por completo.
— Só um beijinho, vai. Você não vai deixar de ser fiel ao seu namorado se me der um beijinho. — Ele pediu com a voz doce, praticamente implorando. Você virou o rosto um pouco, sem pensar muito no que estava fazendo, o suficiente para os lábios dele tocarem sutilmente os seus, só roçando uns nos outros. E então ele te beijou. Gentil, em um selo que beirava o tímido.
Você se arriscou um pouco, tocando a nuca dele, enquanto a outra mão permanecia no abdômen dele, pronta para afastá-lo assim que sentisse o gostinho da língua de Haechan na pontinha da sua. Mas quando isso aconteceu, percebeu que ele era viciante.
Haechan te beijou sem gentileza quando notou que você finalmente cedeu, invadindo sua boca sem permissão. As mãos dele estavam por toda parte — pressionando sua cintura, descendo para áreas proibidas —, mas você nem se importava. O beijo e as carícias eram tão deliciosamente intensos que não te davam tempo para pensar.
De repente, Haechan se afastou, deixando você estática, encostada nos armários. Você quase não acreditava no que tinha feito. Se não fossem seus lábios inchados, realmente não acreditaria. Ele não disse nada, mas você conseguia sentir que ele sorria, mesmo que seu corpo tivesse entrado numa espécie de catatonia esquisita e seu olhar estivesse fixado num ponto qualquer do vestiário que definitivamente não era Haechan.
— Ei. — Ele te chamou, e dessa vez você respondeu, virando o rosto para vê-lo quase abrindo a porta do vestiário para sair. Haechan sorriu para você, os cabelos molhados tornando-o ainda mais bonito do que o comum. — Todo mundo sabe que a Barbie não fica com o Ken no final. O negócio dela é o Max Steel.
— Ah. — Ele hesitou por um momento antes de abrir a porta novamente, quase sumindo da sua visão. — Não tinha como alguém suspeitar da gente se pegando no banheiro. Você nem tá com o cabelo molhado.
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🎃 kinktober - day twenty-six: stoned sex com matías recalt.
— aviso: drogas ilícitas e lícitas, sexo desprotegido, penetração vaginal, creampie, relacionamento aberto (gatilho).
— word count: 2,3k.
— nota: no rascunho oficial esse smut ia ser com o Enzo, mas eu achei mais vibes Matías depois, afinal ele é meu favorito de todos te amo Recalt fofuxinho felpudinho. aproveitem <3
"você vai dropar ou não?" seu tom de voz saiu manhoso e os olhos grande encararam o Recalt esperançosamente. as íris escuras do argentino se tornaram ainda mais densas, exalando o interesse no zip lock escondido no cós do seu short jeans.
"vou." o garoto assentiu sem hesitação. o olhar subiu para te encarar novamente, compartilhando um sorrisinho de cumplicidade enquanto te puxava para um cantinho onde vocês pudessem ficar a sós.
"por isso que eu te amo." um sorriso surgiu nos seus lábios. o ziplock que continha as pedrinhas translúcidas estava aberto em segundos. com sorte, vocês ficariam pra lá de Bagdá até o sol nascer. "bebe bastante água, ok?"
confirmou, um sorriso diabólico nascendo nos lábios. você podia contar com Matías toda vez que quisesse utilizar algo ilegal. geralmente, era ele quem arrumava e te chamava para usar, mas depois de encontrar uma garota que vendia o MD dentro do banheiro, prometendo que era o melhor de toda Argentina, você decidiu abrir mão de alguns pesos para dividir aquele presente com o amigo.
o seu indicador achou o caminho até a sua boca, tocando a pontinha da língua cálida para umedecer o dígito. então, foi até o conteúdo do saquinho, grudando todos os pequenos cristais na superfície do dedo. Matías alargou o sorriso, abrindo a boca para chupar o indicador. a careta veio em seguida. o gosto salgado o fez contrair o masseter. você riu.
"considere-se um homem de sorte, Recalt." uma piscadela serpenteou pelos seus olhos. você repetiu o ato de segundos atrás, levando o dedo a própria boca desta vez. Matías esperou pela reação negativa e quando os seus olhos se fecharam devido ao gosto ruim, ele gargalhou. "e deixa esse segredo entre nós."
o clube estava cheio. luzes roxas e azuis deixavam tudo à sua frente de difícil identificação. suas mãos seguravam a de Matías com força para que vocês não se perdessem. o grande grupo de amigos estava dançando do outro lado da pista, onde vocês acharam o caminho de volta. não tinha compartilhado a substância com mais ninguém e nem tinha interesse em tal. queria que aquela noite fosse só sua e de Matí.
você não se considerava nenhuma viciada, mas de vez em quando curtia um impulso a mais para se divertir. gostava de conhecer os locais inatingíveis de uma mente sã. te impressionavam os mecanismos escondidos do cérebro. as cores pareciam mais vívidas e você ouvia notas musicais perdidas nas canções que você jamais reconheceria sóbria. e você sabia bem que o argentino compartilhava da mesma mentalidade. seus amigos não incomodavam com sua onda, mas era diferente com Recalt. você se sentia muito mais livre com ele.
"onde 'cês tavam?" Malena perguntou quando vocês voltaram à rodinha. apesar de ainda namorar com Matí, era claro que naquele fim de semana ela não se importava muito com o que o namorado fazia. geralmente, era assim nas viagens. a relação aberta se tornava ainda mais flexível e Male e Matí aproveitavam para esquecer a rotina por alguns dias.
"no banheiro." você deu um sorriso amigável. não tinha tanto contato com a Sánchez como tinha com o namorado dela. e bem no fundo, você achava que ela sabia que em qualquer oportunidade você sentaria nele sem pensar duas vidas. mas, Matí nunca tinha tido interesse (ou pelo menos, manifestado). você se contentava em ser apenas a amiga.
os minutos passaram e os efeitos vieram em ondas. era como uma montanha russa. o corpo parecia flutuar, ardendo em calor. o sorriso não deixava os seus lábios. de repente, você queria falar para todos como você os amava. até trocou uns abraços com Agustín, Kuku e suas respectivas namoradas. o riso era fácil e despreocupado, a mente enevoada. era como estar bêbada sem de fato estar. como pisar na lua, zero gravidade. e quando você pisava de volta no chão, era questão de segundos para que a onda te catapultasse para a atmosfera novamente.
Matías compartilhava do mesmo. agradecia os amigos por terem vindo à viagem organizada por ele, pela amizade e pelo carinho. a camisa tinha ido embora há muito tempo. dançava alegremente com os meninos e cantava todas as músicas tocadas pelo DJ. quando os olhos encontravam os seus, ganhavam um brilho diferente. quase libidinoso.
"Recalt. 'tá bebendo água?" suas mãos seguraram a bochecha do amigo. as pupilas dilatadas a miravam com felicidade. os óculos apoiados em cima da sua cabeça ganharam espaço na face do uruguaio.
"sim, senhora." assentiu com veemência. o sorriso largo mostrava todos os dentes da boca. você riu de volta. "la concha de tu madre, onde 'cê arrumou essa porra?"
"uma garota não conta seus segredos." suas mãos buscaram pela sua bolsa e, sorrateiramente, enfiou um pouquinho de refil na boca dele e na sua. com sorte, nenhum dos seus amigos tinha visto. "cadê tua namorada?"
"acho que ela tá beijando outro cara por aí." a cabecinha dele pendeu para o lado, buscando a argentina com os olhos pela pista de dança. era difícil ser amiga de Matí sem se apaixonar. ele era lindo, de fazer qualquer uma suspirar. quando vocês passavam tempo demais juntos, era necessário um pouco de espaço para que você o esquecesse depois e não acabasse se apaixonando. e era aquilo que os mantinha amigos.
o argentino já tinha te visto com outros olhos, embora você não soubesse. claro, bonita e engraçada como você, ele nunca tinha visto. mas, a amizade de vocês era tão prazerosa. poder se comunicar sem obstáculos, entender um ao outro tão depressa e profundamente. era arriscado estragar algo tão verdadeiro. não sentia aquilo nem mesmo com a namorada.
naquela noite, no entanto, era impossível não te desejar. a droga do amor deixava tudo à flor da pele. incluindo os sentimentos escondidos de Recalt. você estava tão linda, afinal. o biquíni e os shorts jeans que combinavam bem com o ambiente de Mar del Plata. a pele bronzeadinha dançando sob as luzes estroboscópicas. o piercing no umbigo o fazendo sentir coisas abaixo da linha do próprio umbigo dele.
"está re linda hoje, sabia?" o indicador do argentino prendeu no passador de cinto do seu shorts jeans, puxando-a para pertinho, criando uma proximidade perigosa. os tons do perfume cítrico se combinavam ao cheiro forte de vodka que o corpo exalava. o sorrisinho de lado lhe arrancava arrepios.
“nos outros dias eu não estou?” um beicinho dramático de falsa tristeza surgiu no seu rosto. Matías mirou o chão, rindo como se tivesse sido pego. a questão é que ele te achava linda todos os dias da semana, só não expunha seus pensamentos com frequência.
“sempre está, nena.” o torso desnudo inclinou-se para frente. os olhos do argentino estavam cobertos com algum óculos escuro que ele tinha achado, mas você ainda podia sentir o desejo e a tensão pairando no ar. mentiria se dissesse que não queria por fim na distância. seu corpo mergulhava em calor e gelo. “mas hoje, em particular, está sendo muito difícil não beijar você.”
seu coração se acendeu um como uma árvore de Natal. os olhinhos piscaram, atônitos. o sorriso bobo pairava nos lábios. os pelos do braço eriçaram-se com a eletricidade de ouvir Matías confessando aquela vontade.
“você devia me beijar.” incentivou, esperta. mirava as lentes escuras do óculos utilizado pelo outrem. se forçasse o suficiente, conseguia ver a si mesma. o sorriso alegre não deixava o rosto nem mesmo se você quisesse. “sabe, é muito bom beijar na onda.”
Recalt sorriu. estava gostando da ideia da gama de sentimentos que era exposto a cada nova interação. os dedos indicadores largaram o seu posto, a mão inteira o substituindo para que a puxasse para pertinho. inclinou-se mais, o seu perfume se misturando ao dele e os corpos suados se unindo deliciosamente. o corpo dele estava febril, quase derretendo.
a fusão das línguas foi obscena. as papilas foram arrebatadas pela sensação gostosa de Matías deslizando para dentro, tomando toda a cavidade oral como sua. as mãos a puxavam para perto, não lhe davam espaço para fugir. naquela altura, você e o argentino já haviam se tornado um só ser. nada poderia ser mais sincronizado e perfeito que o sabor da vodka na boca dele. sua cabeça parecia estar rodando, embora não acompanhasse o sentimento de náusea. somente o de euforia.
a noite se desembolou em um misto de acontecimentos malucos. Simón descobriu o motivo de Matías estar mais hiperativo que o normal, falando até com as paredes. secou o seu estoque junto de Male e Agustín. a onda durou o suficiente para que vocês dançassem com o DJ em cima do palco e fizessem amizade com o dono do local, garantindo uma rodada de shots de tequila gratuito.
Matías estava sempre à espreita. as mãos segurando a sua cintura ao dançar, te girando em seu próprio eixo e descansando a cabeça na curvatura do seu pescoço. as coisas estavam ficando extremamente físicas e você se perguntava se o calor entre suas pernas era devido a droga ou por outra coisa. talvez a sensação gostosa de ficar com um cara comprometido sem a probabilidade de tomar uma surra da namorada dele.
o noite deu fim no Airbnb alugado por todos os amigos. seu corpo gritava exaustão, mas a mente gritava atividade. sentou-se no pufe da área externa de frente à piscina com Matías, que ainda tinha os óculos escuros no rosto. estava tão bonito com o cabelo curto, bem feito e os lábios avermelhados.
"quer fumar um?" ele ofereceu, retirando o baseado já bolado de uma embalagem de M&M's vazia. você assentiu, esperando que ele acendesse e te passasse. tragar foi como levar um empurrão, te jogando numa lombra que você duvidou se poderia se recuperar. "hoje a noite foi foda, nena."
"fico feliz." você correspondeu, cúmplice.
"mas, ainda falta uma coisa." ele apontou o indicador para sua cara, como se esperasse que você completasse a sentença. seus ombros subiram e desceram em desconhecimento. "eu não transei na onda."
"bom, talvez um dia você dê sorte." seus tapinhas de conforto foram a porta de entrada para ele te puxar para perto.
"talvez esse dia pudesse ser hoje." Recalt retirou os óculos do rosto. olhava sério, suplicante. estava mesmo querendo você. você não se importava se era por causa do entorpecente. já era grandinha o suficiente para saber que, às vezes, certas coisas só aconteciam com certos estímulos.
"ai, Recalt. você não sabe o que diz." as pupilas estavam dilatadas, o olhar maníaco a fazia estremecer de tesão. ele parecia se divertir muito com tudo ao redor dele.
"eu quero foder com você. agora." os dedos ágeis encontraram a cordinha do biquíni e com um puxão certeiro você estava nua. a brisa revigorante do início da manhã encontrou a sua pele quente, aumentando a sensação do frio que emergia sua anatomia. a pele arrepiou, derreteu. seu corpo se inclinou para frente e Matías, em um átimo, agarrou um dos seus seios com a boca.
a sensação era de tirar o ar. sua mente apagou o fato de que seus amigos podiam vê-la tão vulnerável. Matías era bom demais no que fazia. a língua se movia sem pressa, brincando com o mamilo rijo. gostava de ouvir você suspirar e de como seu corpo estava quentinho feito o dele. e como seu coração batia tão forte que ele podia ouvir.
"Recalt." seu tom era mandão, forte. os olhos amendoados e arteiros encontraram os seus e Matías entendeu que, a partir daquele momento, você estava no controle. o corpo estremeceu. voltou a se recostar no pufe. as mãos vagaram até a bermuda, desafivelando o cinto, desabotoando-a. "você é um filha da puta, sabia? tive que te drogar pra você finalmente me comer."
"ah, nena. se eu soubesse que você queria eu tinha usado isso aí muito antes." o sorriso brincou nos lábios dele. o membro pulou para fora da cueca. branquinho, médio e grosso, a cabecinha rosinha derramando o pré-gozo. você queria chupá-lo até que ele desmaiasse, mas você teria que se contentar com o básico antes que qualquer pessoa da casa acordasse.
"vai gozar na onda, Recalt." a calcinha foi arrastada para o lado. a cabecinha deslizou por entre os lábios, roçando no seu ponto sensível com facilidade. você gemeu baixinho e, depois, empurrou tudo para dentro do seu canal apertado. Matías também gemeu quando o membro entrou em você por completo, segurando a sua cintura com força.
seus joelhos se apoiaram na superfície acolchoada do pufe e cada vez que você os impulsionava, sua bunda quicava sobre o colo de Matías. ele assistia os seus movimentos com um hiperfoco, fixado nos seus seios pulando e na gama de sensações que eram elevadas ao quadrado devido ao entorpecente. você mesma estava no mundo da lua, focada no calor que corria o corpo, na euforia que tomava seu peito e sua cabeça e no prazer que Matías lhe dava entre as pernas.
em um milissegundo, sua mente pensou em Malena. mas, se Matías que era namorado dela não estava se preocupando com o fato de te comer no meio da área da piscina, não era que você iria se preocupar. eles tinham um relacionamento aberto, afinal.
as mãos de Matías serpentearam pela sua silhueta, agarrando os seus seios. quando ele ergueu as pernas, seu corpo caiu para frente e a partir daí ele retomou o controle, investindo no seu interior com toda força e velocidade que ele conseguia. vocês dois pingavam em suor, os corpos febris quase colapsando.
"porra, nena. não vai dar para gozar fora." Matías gemeu rente a sua audição.
"nem ouse." você deu a permissão que ele precisava para que os movimentos finais fossem certeiros. seu corpo contraiu em prazer, o nó que havia sido construído no seu baixo ventre sendo desfeito. o próprio Matías gemeu seu com devoção antes de se derramar no seu interior.
seus corações pareciam estar prestes a explodir. uma risada saiu dos seus lábios quando você desmontou de cima dele, deitando ao seu lado. Matías também riu, puxando outro beck do bolso.
"nunca mais uso droga contigo." ele negou com a cabeça.
"foi ruim?" você ergueu uma das sobrancelhas, desacreditada.
"o contrário. foi tão bom que vou ficar viciado."
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[16:52] - xu minghao
(624 PALAVRAS)
"Amor, que tal hoje?" Minghao perguntou enquanto sentava ao seu lado na cama.
"Podemos fazer outro dia, Hao. Tenho que terminar de ler essa reportagem, aparentemente a professora vai passar um trabalho valendo metade da nota do semestre sobre o assunto." Disse ainda focada no tablet em suas mãos.
"E se, olha a proposta..." Hao viu você virar a cabeça gentilmente para ele, que no momento tentava usar sua fofura para te conquistar. "...eu posso fazer enquanto você lê, você nem vai perceber que eu tô aqui."
"Você tá tentando ser fofo?"
"Eu não tento, eu já sou. Agora, sim ou não?" Riu, vendo seu namorado te olhar com os olhos arregalados. Eram rara as vezes que Minghao agia daquela forma. Era apenas com você.
"Pode vai." Continou lendo a reportagem no aparelho.
Com sua aprovação, Minghao levantou da cama e correu até sua escrivaninha, onde pegou uma toalha pequena, alguns pincéis, tintas para pele, cola e algumas pedrinhas. Voltou para a cama e se sentou ao seu lado, estendeu a toalha e distribuiu os produtos sobre a mesma, virando para você logo após.
"Bora, tira." Mexeu no pano de sua camisa, sinalizando para você tirar logo. Deixou o tablet em seu colo e se sentou, retirando o pedaço de pano do seu corpo, ficando apenas com o sutiã cobrindo seus seios. "Tira ele também."
"Você vai pintar eles também?" Perguntou incrédula. Estavam conversando sobre aquilo tinha alguns meses, mas nunca entraram no assunto de pintar os seus seios também.
Desde que se conheceram em um museu, Minghao sempre expressou os sentimentos dele por você através da arte. A primeira carta, uma caixinha personalizada que carregava um anel feito pelas próprias mãos. E entre muita dessas coisas, durante a primeira noite de vocês juntos, Hao soltou diversas vezes, entre arfares e beijos, como seu corpo era bonito, um quadro muito bonito, na opinião dele. Foi daí que surgiu a ideia de um dia, você o deixar pintar seu torso.
Só não esperava que seus peitos estavam envolvidos nisso.
"Claro, né? Eles são parte do seu corpo, vidinha. Anda, tira logo." Rindo da pressa de Hao, você retirou a peça tranquilamente, cobrindo seus seios com um braço, evitando o olhar de seu namorado. "O que foi? Tá envergonhada?"
"Aí amor...sei lá sabe, é a primeira vez que faço isso. Que tal só a barriga? Uhm? A gente faz eles outro dia." Minghao soltou um arzinho pelo nariz, te olhando por baixo de alguns fios soltos de seu cabelo, esses que insistiam sair do rabo de cavalo que havia tentado fazer.
"Se você não se sentir confortável, podemos fazer como quiser. Só que como eu disse da última vez," Ele evitou seu olhar por alguns segundos, olhando para suas próprias mãos, mexendo no anel de compromisso no dedo anelar. "pra mim, seu corpo inteiro é uma tela, seu corpo por inteiro é lindo e sabe...eu meio que tenho um pedaço favorito. Se você puder e não se sentir confortável, não vou te forçar a nada nunca, eu gostaria de pintá-los, não só eles, mas sua barriguinha também. O que me diz?"
Pensou um pouquinho, retirando o braço que cobria seus peitos e se deitando na cama. Um sorrisinho começou a surgir no rosto de Hao.
"Espero que essa tinta saia rápido." Pegou seu tablet novamente e o ligou, voltando a ler a matéria, ainda atenta a cada movimento de Minghao.
"Elas são especialmente para a pele! Você não vai se arrepender." Hao pegou um pincel pequeno e a tinta de tom azul escuro na mão, molhou a pontinha do mesmo no líquido e começou a passar em sua pele lisinha. "E amor..."
"Uhm?"
"Eu posso tirar uma foto depois, sabe...só pra recordação?"
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xexyyy, faz um headcanon do enzo apaixonado plss e com direito a vida de casado e pedido de casamento!!
eu imploroooo
claro meu amor!!! e lá vamos NÓS:
tw: fofura extrema prosseguir com cuidado
enzo não é homem de se apaixonar "gritando" - ele é totalmente a sorte de um amor tranquilo. ele é paixão do dia a dia, que vai se construindo a partir da relação de vocês.
o primeiro "eu te amo" não é surpresa. é completamente natural dentro do que estão vivendo. sai sem pretensão, depois de terem passado mais um final de semana juntos. andaram de bicicleta até a rambla de monte video, param pra tomar um sorvete e ali, limpando o cantinho da sua boca sujo de doce de leite, ele diz com a voz suave que você tanto gosta: ay, nena. te amo.
em português mesmo.
que é pra você se derreter logo de uma vez.
enzo apaixonado é assim: cada gesto é natural, é tranquilo. mas são todos tão românticos que toda vez te pegam de surpresa. ele é a pessoa que vai comprar o cd do seu musical favorito que você mencionou UMA vez e vai colocar pra tocar uma manhã de domingo qualquer no aparelho de som sofisticado que ele tem em casa. e ainda vai te olhar como se aquilo não fosse nada: pra ele não é.
te agradar, te amar, estar junto, se interessar pelo que você faz ou diz é a forma de expressar paixão de enzo.
primeira vez que você foi dormir no apartamento dele, tinha uma gaveta do armário te esperando. a última vez (porque o apartamento virou de vocês dois na manhã segunite) ele tinha comprado um armário maior.
depois que começaram a morar juntos, a vida caiu em uma rotina agradável e nada tediosa. manhãs demoradas, café saboreado na varanda com calma. depois do trabalho, encontrava ele no sofá, te esperando com um jantar, um filme, uma proposta.
atos de serviço & tempo de qualidade. sempre com o jeitinho simples de enzo.
o pedido de casamento foi na lavanderia de casa. era um sábado à tarde, você separava as roupas para colocar na máquina de lavar. enzo colocou um vinil pra tocar, abriu uma champanhe. seria estranho se não fosse normal ele fazer essas coisas do nada.
"estamos comemorando?" você perguntou, rindo. não desviou o olhar, concentrada na tarefa doméstica.
"agora? não. mas em cinco minutinhos, sim." ele chegou por trás, depositando um beijo na sua nuca. a garrafa em uma mão, as taças na outra.
"e vamos comemorar o que?" virou-se para ele, equilibrando as taças em cima do tanque.
"um instante." e no instante seguinte, ele se ajoelhou, tirando a pequena caixinha de veludo de dentro do bolso. "nena, gostaria de se casar comigo?"
você sussurrou que sim, embasbacada. estendeu a mão, ele colocou o anel. simples, com uma pedrinha, de muito bom gosto. as lagriminhas no cantinho dos olhos dele, o sorriso sincero. o sol da tarde nos ladrilhos da lavandeira deixando tudo mais mágico.
depois que a emoção passou, pegou as taças e estendeu para que ele as enchesse.
"convencido você, hein? e se eu tivesse recusado?"
"estava contando com a sorte."
#vcs entenderam#aquele meme#do enzo#um estante#hahahaaha#aquelas#hc#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#lsdln cast#lsdln
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Headcannons Tobi/ Obito como namorado 🤓☝️

Tobi/ Obito Akatsuki headcanons
Tobi como namorado seria digno de uma rocom dos anos 90's
Chocolates, doces, flores todo tipo de presente desde uma pedrinha no chão que o dez lembra de você até uma coroa de diamante que ele pegou enquanto ninguém estava olhando ( mesmo ele não vendo muita graça nessas coisas )
Ele tenta fazer encontros românticos mas quase sempre taca fogo ou sai rolando por causa que de um enxame de abelhas que forma traídas por um encontro no parque que ele deixou muito doce a vista
Durante as batalhas e missões ele finge se esconder atrás de você pra que você o proteja ( mas caso você se machuque bem Obito por detrás da máscara noa vera problema em acabar com o resto dos inimigos restantes )
Ele não e inocente na verdade faz piadas com duplo contexto de propósito depois age de forma inocente ou da tapinhas de propósito na sua bunda e sai correndo como uma forma de provocar uma reação sua.
Ele genuinamente não tem um " tipo " em questão de aparência, você pode ser loira, ruiva, morena ser bronzeada ou pálida ele realmente não liga mas ele gosta de garotas confiantes e doces ( tipo a Erza scarlet de fairy tail )
Ele não chora em filmes tristes ele realmente não consegue nem fingir ( Obito até já tentou mas saiu algo bem falso) ao invés disso ele age como se estivesse vendo algum filme em que algum acidente que não era pra ocorrer acontece.
Se for uma AU moderna ele vai ser muito, muito, muito popular ( pique Gojo )
Falando em Gojo a personalidade de Tobi em uma AU moderna seria uma mistura de Deadpool com o Gojo então ... já dá pra ter uma ideia.
Headcanons spicy
Ele seria bem parecido com corazon de one piece aqui, literalmente necessitado de você ( Ele literalmente não sente atração sexual a anos então quando ele sente com você tudo e muito afobado )
Ele parece um cachorro que vê uma cadela no cio vai ter perseguir e implorar pra poder fazer aqueles olhinhos de cachorro pidão e logo em seguida te devorar.
Ele adora roleplays todos os tipos mas principalmente colegial.
( Obito tenta ... ele jura que ele tenta ser submisso ... por uns 2 minutos depois quando ele vê ele está em cima de você de novo ) Tobi consegue " atuar " e manter as rédeas com um fingimento se que não consegue se controlar
Ele adora receber sexo oral também a qualquer hora e ele como Tobi vai tentar te arrastar durante as missões pra poder " se esvaziar " um pouco.
( De novo obito tenta controlar os próprios gemidos e instintos pra fazer algo coerente com Tobi ) Mas ele acaba fazendo um degradation quase como um Bully zombando dos seus gemidos, rindo até " imitando " suas feição em breves momentos pra logo mudar pra uma expressão sombria e debochar.
Fã número 1 da privação sensorial
Literalmente qualquer tentativa de seduzir ele durante o dia da certo mas digamos que em algumas ele vai usar o kamui em você principalmente quando ele não quiser chamar atenção e você estiverem em ambiente público
Ele não e muito fã de dedilhar
Tem um louça obsessão pela sua cintura/quadril.
#obito uchiha#obito#obito smut#obito headcanon#naruto obito#obito x reader#obito x you#Tobi Uchiha#akatsuki x reader#naruto headcanons
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist

» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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