Tumgik
blxckdamncanary · 4 years
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Ele já sabia, talvez bem mais do que Dinah esperasse. Tanto que ficou notória a impaciência que ele estava sentindo, quando convocou o garoto mais jovem. Porém, ficou surpresa pelo fato de ele ter parado com o joguinho tão rápido, francamente achava que duraria mais. Desse modo, achava que daria tempo de pensar em alguma alternativa... Mas não deu. Mesmo assim, apesar disso, Dinah estava tranquila. Pelo menos até ele mencionar o vinho. Não demonstrou se abalar muito, mas a surpresa foi o suficiente para fazer seu sorriso desaparecer. De fato, tinha algo muito errado acontecendo ali. Vinho. Vinho rosé, ainda. Específico até demais. Ele sabia a sua bebida favorita, algo que é relativamente irrelevante. Será que a conheciam tão bem àquele ponto, sem mesmo nunca terem a visto? Bom, de qualquer forma, era a Canário Negro. O jogo vai virar, e é só uma questão de tempo.
No entanto, Dinah ficou calada. Sem dizer uma palavra, apenas permanecia no contato visual com Arthur, ouvindo cada palavra que ele dizia. Sabia que o que havia contado a ele era falso. Quer dizer, parcialmente. Apenas inventou o nome e omitiu alguns fatos. Sobre ele, mesmo que não soubesse tudo, sabia o suficiente. Seu sorriso forjado já havia desaparecido completamente, mas permanecia com uma expressão segura. Não estava nervosa, não tinha medo, estava apenas pensando numa alternativa. Sabia que ele era um homem explosivo, e talvez a sua resposta estivesse ali. Além do mais, ela queria fazer bagunça tanto quanto ele, mesmo que não fosse o seu trabalho. Só não o obedeceria, em hipótese alguma. Ele ainda queria que ela dissesse tudo, principalmente quem a mandou até lá! Que piada, até parece que Dinah iria contar. Esperou pacientemente que Isiah voltasse com as bebidas, o que não demorou de acontecer. Logo ele estava de volta, com as bebidas exatas que Arthur havia mandado ele buscar. Assim, pacientemente, Dinah pegou a taça de cristal e elevou-a levemente, chegando na altura de seu nariz. Cheirou o vinho, apreciando o aroma com elegância e classe.
Entretanto, ao invés de tomar um gole da bebida em seguida, respirou fundo e ficou apenas segurando a taça com uma de suas mãos. — Ah, senhor Shelby... — Acompanhava o movimento da bebida, que dançava dentro da taça cristalina. — Por que eu deveria contar, — Seus lábios vermelhos se transformavam num pequeno sorriso, a medida em que ela levava a taça de volta para a mesa. Depois disso, elevou novamente o olhar para fitar o homem e completar sua frase. — quando guardar segredo é muito melhor? — Seu objetivo era provocá-lo. Dinah gostava de ordem e de justiça, mas sua missão ali era parecida com provocar o caos, a fim de fazer com que a justiça prospere. Inclinou-se para mais perto da mesa, sem deixar de notar o olhar furioso que ele tinha, como uma bomba que estava prestes a explodir. E ela entendia, afinal, não é agradável ter alguém se metendo nos seus negócios. — Eu sei exatamente o que você quer fazer agora. E, bem, eu estou bem aqui. Não perca essa oportunidade. — Falou num tom mais baixo, para que as pessoas ao redor não pudessem ouvir. Ninguém se oferece assim para uma briga, mas como dito anteriormente, Dinah estava justamente provocando ele. Além do mais, ela poderia acabar com ele em um segundo. E não só isso! Canário conseguia sentir que o clima naquele lugar estava ficando tenso. Talvez os negócios não estivessem dando certo? Só sabia que as coisas estavam tensas por ali e bastava ela derrubar uma agulha no chão, que estouraria uma briga naquele lugar, sabia disso. Depois de um tempo em silêncio, resolveu que iria fazer alguma coisa. — Bem, — Olhou ao seu redor, voltando a sentar-se corretamente, depois tomando um único gole do vinho. — acho que tá na minha hora. — Dinah ameaçou se levantar, com um suspiro, mesmo que não passasse de um blefe. Não era uma má ideia, aliás, pois precisava saber a verdade sobre o seu contato e de mais informações, principalmente. Mesmo assim, enquanto se ajeitava para levantar, sua expressão mudou, tentando demonstrar um certo nervosismo.
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Tudo. Você pode dizer tudo sobre você pra mim.
• Ele faz um sinal com uma das mãos e um de seus homens se aproxima da mesa, onde os dois estavam.
Isaiah: Algum problema, Arthur?
Não por enquanto. Não é, loirinha?
• Ele sorri e dá uma piscada pra ela, sem tirar os seus olhos verdes dos olhos azuis de Dinah. Aquele sorriso parecia um sorriso muito maligno.
Isaiah…
Isaiah: Sim?
Traga um copo de uísque irlandês pra mim.
Isaiah: Ok, Arthur.
• Isaiah não pôde deixar de olhar para a mulher e rir levemente, antes de sair. Até ele sabia o que iria acontecer. O sorriso dele poderia significar alguma coisa. Ou poderia ajudar ou atrapalhar ainda mais a situação de Dinah, naquele momento.
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Argh, que nojo. Dinah ficava cada vez mais receosa sobre o que estaria prestes a acontecer. Poderia ser literalmente qualquer coisa. Ademais, também já havia notado que o lugar estava repleto de outros homens da gangue deles. Bastou que o outro garoto de aproximasse da mesa, para que Dinah percebesse. Olhou para o lado e viu outros homens que os observavam discretamente, vestidos de maneiras muito parecidas. É, aquilo não ia dar certo. De qualquer forma, não estava na hora de deixar de lado seu personagem e revelar quem realmente era, não ainda. Isso, se eles já não soubessem.
Limpou a garganta e se inclinou para trás, se encostando na cadeira. Pousou as mãos sobre a coxa, depois voltando a olhar propriamente para os dois homens que se encontravam na sua frente. — Não. Problema nenhum. — Assentiu com um sorriso mais formal, parando para encarar o jovem que havia vindo auxiliar Arthur. Surpreendeu-se ao ver que Arthur apenas o chamou por uísque. De novo, o pensamento de Dinah se confirmava. Tudo para ele era voltado para o físico, e bebida não era diferente. Mesmo assim, sabia que havia algo a mais por trás daquilo… A expressão de Arthur mudava constantemente, entre algo maligno e malicioso. Palavras parecidas, mas com significados consideravelmente diferentes. Não sabia o que esperar, mas estava preparada, independente de qualquer coisa. Seu olhar retribuía a malícia, mesmo que fosse falso, e emanava esperteza. Quando o garoto estava saindo, Dinah retribuiu o contato visual. Levantou uma sobrancelha e levantou levemente a cabeça, abrindo um sorriso mais educado. — Pra mim também, Isaiah. — Pediu também um uísque, o que daria a impressão de que ela era mais sociável. Mesmo que não fosse a maior fã daquele tipo de bebida. Finalizou a frase acenando leve e discretamente para o jovem.
Voltando, a ficar a sós com Arthur, Dinah pôs as mãos sobre a mesa e ajeitou sua postura. — Tudo sobre mim? Tudo bem, deixe-me ver por onde começar… — Voltou seu olhar para o alto, pensando no que deveria dizer. Não era necessário mentir, apenas poderia omitir algumas pequenas informações… No entanto, com certeza iria mentir sobre seu nome, mais ou menos. — Bom, — pôs uma parte do cabelo para trás da orelha, dando um leve toque no seu brinco de prata. — Meu nome é Myra. Myra Kallen. — Falou, com um ar misterioso, ao voltar a olhar fixamente para o homem. Acabou lembrando desse nome totalmente diferente do seu original, e era aquele que usaria. Sinceramente, até pensou em falar Dinah Drake, em homenagem a sua falecida mãe, porém acabaria deixando óbvio demais, até demais. Afinal… Seu nome era Dinah Lance, não levaria muito até descobrirem quem era.
— Nasci em Gotham City, sou cantora. E florista, nas horas vagas! — Soltou uma risada descontraída. Dinah era uma mulher de muitos talentos, e cantar e ser dona de uma floricultura eram coisas que não combinavam exatamente. Eram coisas totalmente opostas. Até agora, havia mentido apenas sobre seu nome. De resto, era verdade. Apenas omitiu o fato dela ser a grande Canário Negro. Deu um leve suspiro, em seguida. — E quanto a você, senhor Shelby? Por que não me conta um pouco sobre você? — Achava difícil que ele dissesse algo, qualquer coisa. Tinha certeza que ele se recusaria a falar ou alguma coisa aconteceria na hora para interromper. Àquela altura, estava ficando entediada, Dinah queria que a ação começasse, por mais que gostasse de trabalhar disfarçada.
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blxckdamncanary · 4 years
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Pelo menos, com esse cara no meu rosto, eu posso brotar em qualquer cena e dizer: SHAZAM, CARAÍ! Mas, qual é, era pra ser NOSSA viagem. Juntos. Se não foi você, foi o Bernie que brotou esses dois na história.
• Eu digo, feliz e puto, ao mesmo tempo. Mas, vamos lá, não acredito que ouvi o que ela disse. É chato ser o filho adotivo do Batman?! Seria maravilhoso. Eu só fico aqui, pensando… acordando em uma mansão gigante, fazendo bullying em diversas crianças adotivas e, no final do dia, correndo em direção do colo do papai Morcegão e pedindo 50 mil em mesada. Que se foda se ele não tem sentimentos, a maioria dos pais é assim.
Olha aqui, branquinha, seria uma grande honra ser adotado pelo Mr. Catra de Gotham, tá?! Vocês ouviram isso, nerds que estão nos desenhando? Coloque-me como o novo Robin e como o filho favorito do Batman. E aumentem os seios da minha amiga-
• Que porra é essa que me tornaram agora? Um robô gigante com braços de Soldado Invernal? Ei, eu pedi para ser o filho favorito do Batman, não-
O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO, COCAÍNA ROBÓTICA?! ESTÁ DESTRUINDO O ESCONDERIJO DO MEU PAI E MATANDO OS MEUS IRMÃOS, PARE!-
• Bem, aquele grito meu não funcionou muito bem, uma vez que ela já havia esmagado toda a Batcaverna e, provavelmente, matado meus irmãos adotivos. Mas pensei em uma coisa interessante, enquanto ela destruía tudo… POSSO TER UM X1 COM O SUPER-HOMEM?! Superman, Super-Corno, tanto faz. Acho que não, ele não deveria estar em Gotham, numa hora dessa… Mas esses nerds pervertidos poderiam colocá-lo na história para que eu pudesse dar-lhe um tapa robótico na cara.
Ei, será que tem como- Ah, ótimo. Depois de fazer tenta merda robótica, você quer soltar ela-
• Não, espera aí. Ela não quer soltar um cagão e, sim, vomitar! Ah! Menos mal. Ainda bem que eu dei mais uma lida, antes de responder a ação dela. Deadpool bom!
Será que na próxima parte a gente possa enfrentar os Powers Rangers?-
• O QUÊ? Haha, muito engraçado, seus otários. Legal. Mais essa, agora. Eles me transformaram em uma skin de Minecraft, agora, antes de cegar minha amiga e desenhar a outra parte.
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Tá legal, talvez ele tenha razão sobre o lance de a maioria dos pais não terem sentimentos. Quando eu era criança, o meu pai tentou me trocar por seis cervejas! Eu não tenho um valor tão baixo assim, tenho? Qual é, eu não sou tão inútil. Eu até era aquelas crianças fofinhas... Mas saindo do papo sentimental, antes que eu comece a chorar, eu quase morri de rir quando aqueles artistas transformaram o Pool num bonequinho quadrado. O vômito quase voltou pra dentro, porque eu comecei a rir! E eu não fui a única. A voz masculina também não conseguiu segurar a risada. — HAHAHA! Foi você quem fez isso, querida? — Ele disse, enquanto ria da cara do vermelhinho quadrado, coitado. Eu também ri. — Claro, amor! Ficou bom? Eu ouvi dizer que as crianças de hoje gostam muito desse traço. Ando tentando me adaptar a modernidade. — A outra voz respondeu, com entusiasmo. Porém, a frase dela meio que acabou com um certo suspense... Eu já sabia que vinha coisa nova por aí.
E assim aconteceu! Nós piscamos, e estávamos em outro lugar. Éramos nós mesmos de novo e estávamos em alto mar. A melhor parte? Você me pergunta. Nós dois estávamos surfando em cima de golfinhos! O quão legal é isso?! Com certeza tava na minha lista de coisas que eu quero fazer antes de morrer. — Agora, sim! Combatendo o crime surfando num golfinho! Gostou dessa, Pool? — Eu exclamei, super feliz! Enquanto a mão esquerda estava estendida pra frente, pra eu me equilibrar, com a direita, eu tava segurando a minha arma, apontando ela pro céu. Eu tinha um sorriso enorme no rosto e meus lindos cabelos vermelhos e azuis voavam com o vento marítimo! Porém, perto dali, tinham uns caras num iate. Eram criminosos. Por isso que eu falei combatendo o crime. Logo vi que eles olhavam pra gente. Eles estavam prestes a atirar nos reféns, caras gatos que só queriam curtir, até que nós aparecemos. — Tá vendo aquilo? — Um deles falou, virando na nossa direção. — Não sei direito o que é. — Disse outro, com uma expressão confusa. Bom, se eu visse duas pessoas estilosas surfando em golfinhos, também acharia que são deuses. — ¡Madre de Diós! Dos payasos! — Sério? O cara falava espanhol? Ele parecia mexicano, sei lá, tinha um bigode estranho. Mas ele chamou a gente de palhaços. Achou que eu me ofenderia, fofo? — Ele chamou vocês de palhaços. — Disse a voz feminina. Acho que tava tentando enfatizar a tentativa do cara de nos ofender com esse xingamento tão tosco. Não sei quanto ao Deadpool, mas eu fiquei indiferente. — Já me xingaram de coisa pior. — Eu respondi, com desprezo. Qual é, eu já fui uma palhaça. Esqueceu meu nome? Então eu fiquei bem tranquila, confesso. Até levantar um cara feioso do nada. Ele parecia super bravo e... Apontou pra gente! Quem ele pensa que é? — Podem meter chumbo grosso naqueles vagabundos dos mares! — O cara gritou, de um jeito nada delicado. Até o Coringa tem mais classe que você, moço. Por sorte, eu e o Deadpool estávamos bem perto do iate, era a oportunidade perfeita. Nós nos entreolhamos na mesma hora, parece até que podíamos ler os pensamentos do outro! Não precisamos nem dizer nada. — Viu só? Coisa pior. — Eu falei, respondendo a voz feminina. Mas não só isso. Eu e o Deadpool saltamos dos nossos golfinhos e atiramos com tudo naquela gangue maldita, em pleno ar! Tomem essa, feiosos, nós que metemos chumbo grosso em vocês. HA! Não sei se eles morreram, acho que sim. Senão, tão perdendo muito sangue. Bem feito.
Nós dois fizemos uma aterrissagem belíssima no iate. E não me julgue, mas eu joguei duas kunais nas costas do mexicano. Ele já tava morto? Provavelmente, mas eu tinha essas kunais guardadinhas no meu corset, e tava muito afim de usar elas! Os quatro caras que estavam de refém no iate começaram a agradecer a gente loucamente. — Vocês nos salvaram! Nem temos como agradecer! — Quando alguém fala assim, eu logo fico com a cabeça cheia de ideias, hehehe. Joguei meu charme com minhas maria-chiquinhas coloridas e me aproximei deles. Não fica com ciúme não, Pool. Você vai gostar disso. — Pode pedir o que quiser, gata! — Meu olhar sedutor bastou pra eles darem essa liberdade pra gente. Eu sou uma gata mesmo, tá? Mais linda do que eu, só a Mulher-Maravilha. Que mulher. — Qualquer coisa? — Eu disse, dando um sopro no revólver que eu tinha acabado de usar pra atirar na gangue. Os ex-reféns assentiram, e então eu virei a cabeça pra olhar pro Deadpool, com um sorriso bem esperto. Era hora de relaxar, gato.
Eu e o Pool estávamos deitados num sofá gigante e mega macio, enquanto dois dos caras estavam fazendo massagem nos nossos ombros, e os outros dois nos serviam bebidas que, por sinal, estavam uma maravilha. Ah, não me julga! Eram quatro caras gatos, musculosos e de sunga. O que queria que eu fizesse? Eu ando muito estressada, ser servida por eles não era uma má ideia e eu sei que você concorda comigo! — Quer saber? Curti esse tal de Stephane. O que achou, Dead? Acho que vou pedir pra ele desenhar metade da parte 2 desta edição. — Suspirei, pegando uma bebida da bandeja e tomando um gole. Nossa, não sei que tipo de coquetel é esse, mas eu amei, acho que tô no céu. Abri meus olhos e olhei pro outro cara, que pilotava o iate. — Capitão! Toca direto pro Triângulo das Bermudas! — Ahh, agora você vai dizer que o Triângulo das Bermudas não existe. Lógico que existe, e sempre foi meu sonho ir visitar lá! Lá deve ter cada tipo de monstro... Eu adoraria ver, sério. Porém... — Ainda não... — O estraga-prazeres da voz masculina interrompeu nosso relaxamento. Invejoso. — Primeiro, vamos a um pacote digno do melhor na TV a cabo. — Ele complementou. Tá, eu tava adorando aquele tratamento de princesa, mas aparentemente a viagem estava longe de terminar.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Anthony abre um breve sorriso, assim que vê Violeta a convidando para se sentar em uma pequena parte da janela onde ela estava.
Eu quero sim, muito obrigado.
• Diz ele, se sentando logo em seguida e virando a cabeça para o lado onde Violeta estava sentada, abrindo gentilmente um sorriso para ela. Ela era uma garota legal e gentil, Anthony estava feliz, no final de tudo, por estar conhecendo ela melhor. E, também, por ela não odiar ele.
Eu sei que isso é inveja e tudo mais, mas… ah. Sei lá. Você não entende. Eu poderia muito bem ignorar tudo isso, mas não posso. Já tentei me enturmar com outras pessoas, mas não tive sucesso, porque metade da escola não gosta de mim porque sou… popular. E, agora? Com essa onda de mentiras sobre mim? Tá quase impossível. Eu não sou nem bem-vindo no grupo de jogadores de damas, da escola!
• Ele suspira, virando a cabeça para frente e abaixando-a ligeiramente, tirando os olhos dos olhos de Violeta e o sorriso.
Não sei quem é que anda espalhando, ainda estou tentando descobrir, mas tá difícil. As únicas pessoas que podem me ajudar estão mais preocupadas consigo mesmas.
• Ele inclina a coluna contra a janela, colocando as duas mãos no bolso da jaqueta da escola e batendo os pés no chão, levemente, enquanto olhava pro corredor da escola.
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Violeta toma um gole do seu suco, observando ele, enquanto se sentava. Encostou-se na janela e cruzou as pernas, para que pudesse ficar mais confortável. Retribuiu o agradecimento com um sorriso, antes de morder novamente o seu lanche. Até agora, aquele estava sendo um dia radical, talvez mais insano do que todos os perigos que já chegou a passar em tantas missões que esteve com sua família, nos últimos dois anos. Com ele ali, sentando ao seu lado, confiando nela o suficiente para desabafar e dizer como se sente... Era como se os dois se conhecessem há anos. Era fato: por dentro, Violeta estava um turbilhão de emoções, podia até sentir seu coração palpitando. Mas, claro, manteria a classe, afinal, estava passando por um momento importantíssimo numa possível amizade que eles poderiam vir a construir.
Violeta ouvia suas palavras com toda a atenção do mundo, processando cada uma delas, e as guardando com todo o cuidado do mundo. Porém, quando ele disse que ela não entendia... Conseguiu engasgar com o salgado. Tossiu algumas vezes, até conseguir engolir o lanche propriamente. Não conseguiu evitar, levantou uma sobrancelha de leve e inclinou a cabeça um pouco para o lado. — Sério? Você tá falando que eu não entendo? — Mesmo sentindo uma leve decepção, tentou manter um tom descontraído, para não demonstrar que havia se ofendido com o comentário. Por que teriam preconceito por ele ser popular? É exatamente isso que faz tantas pessoas quererem ser amigas dele. Violeta sentia aquilo tudo diariamente, por anos, num grau muito pior. As pessoas simplesmente fingiam que ela não existe, a ignoravam na cara dura. Daria tudo para ser popular, só para as pessoas saberem que ela existe. — Ah, Tony... — Violeta suspirou, finalmente terminando de comer o seu salgado. — Você já parou pra pensar que talvez as pessoas só tenham vergonha de falar com você? Eu nunca ouvi falarem mal de você por aí. Pelo contrário, eu só ouço gente falando o quanto queria ser seu amigo. — Ela não duvidava que estavam espalhando mentiras sobre ele, ela sabia que a inveja era real, mas talvez ele realmente não fosse o problema. Ser popular não era o problema, era o sonho de todo mundo. — Ou... Vai ver, você só tá tentando se enturmar com a galera errada. — Balançou a cabeça, dando um meio-sorriso, e levantando ambas as sobrancelhas. Talvez ele não tenha percebido isso antes. Quando se está na escola, principalmente quando se é popular, é normal que você se relacione sempre com pessoas com um ciclo social parecido, pessoas parecidas com as que você já convive. Muitas vezes isso acontece sem nem perceber. Ele estava procurando, mas talvez só bastava procurar no lugar certo, pra encontrar o tesouro. — Às vezes, a resposta tá bem debaixo do seu nariz! — Falou num tom brincalhão, tocando no próprio nariz e fazendo uma careta, que depois se tornou um sorriso doce.
Em seguida, apontou para um grupo de garotos que conversavam de frente a um armário. — Eles, por exemplo. Arthur, Mera, Garth, Tula, Jackson, Dolphin e Andy. — Os sete conversavam sobre algo que parecia interessante. Mesmo que alguns fossem mais velhos ou mais novos do que os outros, estavam sempre juntos. Eram os melhores nadadores da equipe de natação da escola, verdadeiros campeões, e sempre mantiveram a humildade. Tanto que nem eram do grupo popular. — Eles são da equipe de natação. Mesmo que pareçam sérios, eu te asseguro, eles são bem legais, e sempre interagem com todo mundo. — Riu levemente, vendo o grupo conversar entre si, até voltar o olhar para o garoto que sentava ao seu lado? — Já tinha notado eles pelos corredores antes? — Violeta sabia que Tony era diferente dos outros que os cercavam. Mas, como dito anteriormente, muitas vezes nos fechamos no próprio círculo social, sem nem notar quem está a nossa volta, e como essas pessoas podem ser tão boas quanto. Ademais, mesmo que não fosse muito sociável, Violeta era muito observadora, era excelente. Consequentemente, conhecia de vista todos daquela escola.
Por fim, finalizou o seu suco com um último gole e liberou um suspiro de refrescância. Ele realmente havia sido muito generoso por ter comprado um lanche a ela, pois Vi realmente estava com fome. Limpou sua boca com o guardanapo de guardou o lixinho perto de sua perna, para que não esquecesse de jogar no cesto de lixo depois. — Você pode tentar descobrir quem tá espalhando essas coisas sobre você. Ou não. Quem gosta de você de verdade, vai saber que é mentira. Quem acreditar... Aí você vai saber quem deveria manter por perto na sua vida ou não. — Nem a própria Violeta estava acreditando que conseguiu tomar coragem para falar aquilo tudo para ele. Talvez teve essa inspiração do além de jogar a real? Algo que ela precisava dizer a si mesma também, e que com certeza iria refletir sobre o assunto de agora em diante. Ou, talvez, fosse o desejo de vê-lo feliz. Violeta queria bem a ele, independente de sua intimidade. Permaneceu calada por alguns segundos, dando um espaço para ele refletir. Em seguida, inclinou-se para frente e virou o rosto, de modo que fosse parar no campo de visão de Anthony. — Muita gente tá afim de te ajudar, Tony. Basta procurar nos lugares certos. — Disse serenamente, dando uma piscada para ele. Lógico que ela era uma dessas pessoas, mas não poderia dizer isso de cara. Esperava que tivesse deixado subentendido em sua frase. Além do mais, esperava que pelo menos a piscada o fizesse sorrir. Depois disso, voltou a se inclinar contra a janela em silêncio, também observando o movimento do corredor diante deles.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Com um salto com os dois pés à frente, Cage se levanta e põe a mão na barriga, caminhando até seu General.
Droga, ela pelo menos nem me deixou-
• Assim que se aproxima de Briggs, ele estende a sua mão que, anteriormente, estava em volta de sua barriga, para ajudar seu General a levantar. Mas, o seu General dá um tapa na mão de Cage e se levanta, enxugando o sangue de seu nariz, logo em seguida.
General Briggs: Você deveria calar a boca e fazer o que lhe é pedido, Soldado. Você realmente queria acertar as contas comigo? Agora você terá essa oportunidade.
Opa, perái. Você está falando sério? Você vai querer lutar comigo só porque eu disse-
General Briggs: CALA A BOCA!
• O General dá um soco rápido no rosto de Johnny Cage, com toda a raiva acumulada dentro dele. Depois do soco de Jax, Johnny dá fortes passos para trás, colocando as mãos em seu nariz, que começou a sangrar.
Ah, droga…
General Briggs: O que foi, Cage? Você nunca levou um soco na cara de um homem? Ou esse é o seu melhor?
Não é isso. Eu só não queria colocar meu emprego em risco.
• E ele realmente não queria. Johnny estava pouco se fodendo pro seu nariz. Isso já aconteceu com ele várias e várias vezes, principalmente em cenas de filmes, já que ele era seu próprio dublê.
General Briggs: Continuará se conseguir me derrotar, mas acho difícil que isso aconteça. Você é fraco. Volta pro seus filmes fracassados de Hollywood, playboy. Aqui é um lugar para homens, e não para moleques, como você.
Quer saber? Que se foda. Nada melhor do que começar o dia batendo em um idiota como você, grandão. Vai pagar por decepcionar uma grande mulher como a Sonya.
General Briggs: Olha só, tá apaixonado por ela, garanhão? Quer uma dica minha? Nem tente, ela não é mulher pra você. Ela tem dignidade e respeito por si mesma.
Um General mentiroso querendo falar sobre dignidade? Essa é boa.
• Os dois iniciam uma luta muito agressiva e, minutos depois, chamou a atenção de vários Soldados, Capitães, Tenentes e até mesmo, do próprio pelotão, que havia chegado e deparado com a luta.
• Sonya provavelmente teria descoberto tudo o que estava acontecendo naquele momento, quando ouviu um Soldado conversando com um outro Soldado, sobre a luta, lá na academia em que os três estavam.
Soldado Kelly: O quê?! O General tá apanhando?!
Soldado Brooklyn: É! Vem, você tem que ver com os seus próprios olhos. Quando eu vi, não acreditei. A celebridade tá acabando com ele. Vamos!
• Os dois soldados correm para o local da luta. Eles passam por Sonya, sem nem perceber ela ali, já que estavam tão intrigados para ver a luta que estava acontecendo.
• Assim que os dois Soldados chegam, eles encontram o General Briggs deitado no chão, com vários ferimentos no rosto e com muito sangue em seu rosto. Enquanto Johnny, que também estava com diversos ferimentos em seu rosto e com o nariz sangrando muito, estava sendo impedido de continuar a luta, pelos seus companheiros de esquadrão.
Soldado Vic: Tudo bem, Cage, acho que já tá bom. Vem, nós vamos te ajudar a se acalmar-
• Diz um de seus companheiros de esquadrão, que havia sido interrompido pelo próprio Johnny.
ERA ESSE, O SEU MELHOR, GENERAL? ATÉ MESMO O JIMMY DEU MAIS TRABALHO QUE VOCÉ-
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Acertou dois projéteis na barriga de Cage e socou Jax ao ponto de seu nariz sangrar. E daí? Ele mereceu. Naquele momento, não queria saber de nada que tivesse a ver com eles ou com sua patente, que agora sabia que era uma farsa. Sonya havia se dirigido diretamente a academia da base, que não era muito longe dali. Um outro soldado ali, treinando. A presença da mulher não chamou sua atenção, por sorte. Era o que ela menos queria. Ele parecia estar concentrado demais, o que era bom. Abriu um armário e pegou um par de luvas de boxe, então parou para pensar por um momento. Não estava com vontade daquilo, então largou as luvas de volta no competimento do armário. Afinal, tinha suas luvas novas, as quais havia adotado usar, por sinal. Sonya andou até um dos sacos de pancada, e finalmente começou a socar o instrumento. A cada soco, colocava cada vez mais força. E, quem diria, descontar toda a raiva e frustração, sabendo que Jax ainda a subestimava, realmente ajudava a fazer ela se sentir melhor.
Poucos minutos se passaram, até outro soldado entrar na academia. Ele parecia um tanto quanto exaltado e Sonya até voltou seu olhar para ele por um segundo, já que havia chamado sua atenção, mas sem parar de encher o saco de pancadas de socos e de chutes, nem por um segundo. No entanto, era um pouco impossível não ouvir a conversa dos dois, uma vez que falavam com entusiasmo e num volume alto. O general tá apanhando, a celebridade tá acabando com ele. Ah, mas que desgraça. E mais essa agora, pra completar o dia tão maravilhoso. A pior parte é que Sonya tinha a impressão de saber do que se tratava aquela briga. Sempre que os dois se encontravam, dava para perceber que havia uma tensão ali. Sonya deu um soco extremamente forte, e com mais raiva, fazendo o saco de pancadas balançar mais do que o normal. Deu um suspiro longo e pesado e colocou a mão no rosto, em sinal de frustração e impaciência. Não havia escolha, cabia a ela apartar aquela briga. Como sempre.
Ao sair da academia, foi correndo até a base de treinamento, onde encontrou Johnny e Jax deitados no chão, quase desfigurados e totalmente ensangüentados. Como se não fosse o suficiente, estavam cercados de homens assistindo a briga. Alguns tentavam apartar, enquanto outros apenas torciam para que brigassem mais. — JÁ CHEGA! — Sonya gritou, com raiva, o que fez com que todos se calassem e se virassem para ela imediatamente. Comentários de todos os tipos começaram a surgir sobre ela, mas não era hora de se importar com isso. Empurrou alguns dos homens que estavam em seu caminho e foi para o centro da briga, ficando entre Cage e Jax. — Não tem nada pra ver aqui. Voltem para seus postos imediatamente. — Acrescentou a loira, ainda num tom exaltado. O silêncio tomou conta do ambiente, e era tão constrangedor, que chegava a ser ensurdecedor. Os homens, porém, permaneceram imóveis. Com a desobediência dos demais, Sonya revirou os olhos, colocando suas mãos sobre a cintura. — Por acaso vocês são surdos? Vocês me ouviram muito bem. VÃO! — Com a segunda bronca da tenente, antiga capitã, os soldados voltaram a fazer seus comentários entre si, tanto sobre ela quanto sobre a briga, e gradualmente se espalharam pelo pelotão. Quando finalmente saíram todos, Sonya pôs a mão sobre o rosto novamente, antes de explodir. — Vocês estão malucos?! Um de vocês poderia ter morrido hoje! — Começou a falar, enquanto os dois permaneceram deitados. — Sobre o que foi isso tudo? Quer saber? Não me importa. — Se interrompeu, antes que algum deles tivessem a ousadia de responder. Não era da conta dela, não queria saber o porquê desse desastre. Soltou os braços e suspirou, finalmente voltando o olhar para baixo, para fitar os dois. — Estou decepcionada. — Desabafou, finalmente. A frase saiu num tom mais baixo, e de modo totalmente espontâneo. Realmente um desabafo. Ela possuía um sorriso pequeno em seu rosto, mas era porque simplesmente estava incrédula com o ocorrido. Agora, já estava achando que caberia a ela levar os dois para a enfermaria, antes que continuassem perdendo mais sangue.
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blxckdamncanary · 4 years
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Tudo. Você pode dizer tudo sobre você pra mim.
• Ele faz um sinal com uma das mãos e um de seus homens se aproxima da mesa, onde os dois estavam.
Isaiah: Algum problema, Arthur?
Não por enquanto. Não é, loirinha?
• Ele sorri e dá uma piscada pra ela, sem tirar os seus olhos verdes dos olhos azuis de Dinah. Aquele sorriso parecia um sorriso muito maligno.
Isaiah…
Isaiah: Sim?
Traga um copo de uísque irlandês pra mim.
Isaiah: Ok, Arthur.
• Isaiah não pôde deixar de olhar para a mulher e rir levemente, antes de sair. Até ele sabia o que iria acontecer. O sorriso dele poderia significar alguma coisa. Ou poderia ajudar ou atrapalhar ainda mais a situação de Dinah, naquele momento.
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Argh, que nojo. Dinah ficava cada vez mais receosa sobre o que estaria prestes a acontecer. Poderia ser literalmente qualquer coisa. Ademais, também já havia notado que o lugar estava repleto de outros homens da gangue deles. Bastou que o outro garoto de aproximasse da mesa, para que Dinah percebesse. Olhou para o lado e viu outros homens que os observavam discretamente, vestidos de maneiras muito parecidas. É, aquilo não ia dar certo. De qualquer forma, não estava na hora de deixar de lado seu personagem e revelar quem realmente era, não ainda. Isso, se eles já não soubessem.
Limpou a garganta e se inclinou para trás, se encostando na cadeira. Pousou as mãos sobre a coxa, depois voltando a olhar propriamente para os dois homens que se encontravam na sua frente. — Não. Problema nenhum. — Assentiu com um sorriso mais formal, parando para encarar o jovem que havia vindo auxiliar Arthur. Surpreendeu-se ao ver que Arthur apenas o chamou por uísque. De novo, o pensamento de Dinah se confirmava. Tudo para ele era voltado para o físico, e bebida não era diferente. Mesmo assim, sabia que havia algo a mais por trás daquilo... A expressão de Arthur mudava constantemente, entre algo maligno e malicioso. Palavras parecidas, mas com significados consideravelmente diferentes. Não sabia o que esperar, mas estava preparada, independente de qualquer coisa. Seu olhar retribuía a malícia, mesmo que fosse falso, e emanava esperteza. Quando o garoto estava saindo, Dinah retribuiu o contato visual. Levantou uma sobrancelha e levantou levemente a cabeça, abrindo um sorriso mais educado. — Pra mim também, Isaiah. — Pediu também um uísque, o que daria a impressão de que ela era mais sociável. Mesmo que não fosse a maior fã daquele tipo de bebida. Finalizou a frase acenando leve e discretamente para o jovem.
Voltando, a ficar a sós com Arthur, Dinah pôs as mãos sobre a mesa e ajeitou sua postura. — Tudo sobre mim? Tudo bem, deixe-me ver por onde começar... — Voltou seu olhar para o alto, pensando no que deveria dizer. Não era necessário mentir, apenas poderia omitir algumas pequenas informações... No entanto, com certeza iria mentir sobre seu nome, mais ou menos. — Bom, — pôs uma parte do cabelo para trás da orelha, dando um leve toque no seu brinco de prata. — Meu nome é Myra. Myra Kallen. — Falou, com um ar misterioso, ao voltar a olhar fixamente para o homem. Acabou lembrando desse nome totalmente diferente do seu original, e era aquele que usaria. Sinceramente, até pensou em falar Dinah Drake, em homenagem a sua falecida mãe, porém acabaria deixando óbvio demais, até demais. Afinal... Seu nome era Dinah Lance, não levaria muito até descobrirem quem era.
— Nasci em Gotham City, sou cantora. E florista, nas horas vagas! — Soltou uma risada descontraída. Dinah era uma mulher de muitos talentos, e cantar e ser dona de uma floricultura eram coisas que não combinavam exatamente. Eram coisas totalmente opostas. Até agora, havia mentido apenas sobre seu nome. De resto, era verdade. Apenas omitiu o fato dela ser a grande Canário Negro. Deu um leve suspiro, em seguida. — E quanto a você, senhor Shelby? Por que não me conta um pouco sobre você? — Achava difícil que ele dissesse algo, qualquer coisa. Tinha certeza que ele se recusaria a falar ou alguma coisa aconteceria na hora para interromper. Àquela altura, estava ficando entediada, Dinah queria que a ação começasse, por mais que gostasse de trabalhar disfarçada.
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blxckdamncanary · 4 years
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Essa coisa de tela branca não funciona exatamente comigo-
• AH, PORRA, EU VI, VIU?! SEUS NERDS VIRGENS, QUE DIABOS VOCÊ FIZERAM COMIGO?! VOCÊS COLOCARAM O ROSTO DO ZACHARY LEVI EM MIM! Tudo bem que eu amo ele como o Toby, em Alvin e os Esquilos 2. E também, ele é muito bonito e musculoso… M-MAS MESMO ASSIM! EU NÃO VOU FAZER PARTE DA GANGUE DC COMICS.
Estou ficando farto desses dois, branquinha. Por que você foi colocá-los na nossa história? Olha pra mim, mesmo que você não consiga, eu estou um gato, mas prefiro meu modelo real. Só falta eu ter virado um dos filhos do Batman. Se bem que não é uma má ideia, mas… Ah, que merda. Eu me sinto como o Shrek, quando ele toma a poção da Fada Madrinha e se torna um humano, deixando de ser um ogro. É bom e tudo mais, mas eu prefiro ser o que eu era antes.
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HAHAHAHAHAHAHA, VOCÊS VIRAM ISSO?! Ele tá a cara do Shazam! Talvez a presença desses dois artistas não seja tão ruim assim. Qual é, estamos fazendo uma viagem, praticamente! Isso é demais, dá pra se acostumar com eles falando besteira no pé do ouvido. Então, Deadpool, será que dá pra parar de reclamar e aproveitar a experiência? Você ficou legal assim. Eu só queria ser como você pra não enxergar essa luz branca que vai acabar me deixando cega... — Ei, eu não fiz isso, tá?! Eles mesmos invadiram a história. — Dei de ombros. — Mas não reclama não, você não ia gostar de ser filho do Morcego. — Revirei os olhos, guardando minhas duas pistolas no meu cinto. Ora, por favor. Quem ia gostar de ser adotado pelo chato do Batman? Tudo bem que ele tem muitos filhos, mas... O cara nem tem sentimentos. Então, vermelho, confia no que eu tô dizendo. Não queira ser filho do Batman.
Depois que o flash branco me cegou de novo, e eu voltei a enxergar direito, eu mal acreditei no que eu me tornei. — É isso aí! Tony Daniel! — A voz feminina exclamou, e ela parecia bem feliz. Não vou mentir, eu também tava! Vou explicar direitinho: eu e o Deadpool éramos robôs gigantescos, dá pra acreditar nisso?! E, ainda por cima, estávamos pisando e destruindo Gotham inteira. Pisando em prédios, arrancando outros... — Arlezilla? Hmm... Interessante. Eu sempre quis componentes robóticos. — Comentei, com minha voz robótica super maneira. — Destruição em massa? Confere. — Eu literalmente dei um tapa num prédio e ele explodiu. O quão incrível isso é?! — Maior que todo mundo? Confere. — Outro sonho. Ninguém ousaria e desafiar, agora que eu tô tão grande assim. — Pé esquerdo afundado na Batcaverna? Confere. — Essa precisa de explicações? Eu destruí a Batcaverna num passo só. Espero que os morceguinhos tenham sido esmagados juntos. Será esse o melhor dia da minha vida? — Apetite gigante? Confere. — Ahhh, eu tava morrendo de fome, totalmente de repente. — E aí, Pool? O que tá achando disso?
Eu tava muito animada com isso tudo, e eu esperava que meu companheiro de sonho estivesse menos ranzinza dessa vez. Estamos espalhando caos! Não sei quanto a ele, mas é o que eu mais gosto de fazer. Eu olhei pro lado, agarrei um prédio inteirinho e puxei ele do chão. — Estes prédios são como tortas jamaicanas, não acha? Crocantes por fora, macios e carnudos por dentro... — Que delícia. Era um verdadeiro banquete. Não pensei nem por um segundo, e comi aquele prédio inteirinho! São as vantagens de ter um estômago de ferro. Literalmente. — Iiiih... — Ou... Não? — Não tô me sentindo muito bem, Pool. — Meu estômago começou a embrulhar, não sei nem se eu deveria estar sentindo isso. Robôs sequer sentem vontade de vomitar? — Taí uma dor de barriga de proporções épicas! — Sim, eu, Arlezilla, robô gigante mais legal que você já viu, estava com dor de barriga.
Não tinha um banheiro por perto. Além da cidade já estar toda destruída, acho difícil que exista um banheiro pra alguém do nosso tamanho. Até que eu vi um espaço bem legal... Era um estádio de baseball. Lugar perfeito pra botar tudo pra fora. Puxei o Deadpool pelo braço de metal dele, e corri praquele estádio a céu aberto. Me apoiei na borda dele e... Coloquei tudo pra fora. Mas relaxa! Não é vômito não. Eu meio que vomitei pedaços de metal e concreto e... Outras coisas mais. — Eca... — Disse a voz feminina. Qual é, moça, podia ser pior. Podia ser alguma coisa perecível, podia ser sangue, já pensou nisso? — Por mim, eles dois podem destruir à vontade... Desde que seja o Estádio Shea. — Pra sua sorte, caubói, eu vomitei tudinho no Shea! Gostou disso? — O nome não é mais esse. Mudou pra Citi Field... Mas deixa pra lá. Acho que precisamos de uma aparência diferente... — Ahhhh... Mas eu gostei tanto de destruir Gotham, de transformar ela em pedacinhos! É bom que esse próximo artista tenha bolado alguma coisa boa.
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blxckdamncanary · 4 years
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Bom… eu também me faço essa mesma pergunta.
• O menino diz, chutando o chão de leve, com um dos pés, até chegar a uma parede que estava ao lado de Violeta e encostar nela. Ele suspira e rapidamente olha para baixo.
É difícil, sabe? Muitos da escola, tirando os populares, me odeiam. Só pelo fato de eu ser popular e, também, por causa de uma pessoa misteriosa que está espalhando mentiras sobre mim por toda a escola.
• Ele suspira, fechando os olhos e logo abrindo eles. Balançando a cabeça levemente, sem saber o que fazer, volta a olhar para Violeta.
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Violeta mantinha seu olhar sobre o garoto que estava de pé, em sua frente, ouvindo atenciosamente cada palavra que ele dizia. Tentava entender, tentava mesmo, mas não conseguia compreender de jeito nenhum. Ele era melhor do que todos os outros populares, talvez se sairia até melhor sem o grupinho dele. Era tão fácil sair daquilo, arrumar novos amigos, por que ele nunca tinha feito isso? Continuaria sendo popular naquela escola do mesmo jeito, pois o motivo dele ter a fama que tinha era a pessoa dele, não as pessoas com quem ele convivia. Ele era melhor do que isso e não precisava de muito pra perceber disso.
É difícil, ele disse. Por ser popular, ele disse. Isso, porque ele não fazia ideia de como era ser invisível e ser ignorado por todos. Não sabia como era receber apelidos horrorosos, e ser excluído, não ter nem com quem conversar no dia a dia. Bem, talvez seja difícil mesmo. Se bem que nem tudo é como imaginamos, sempre há mais por trás. Talvez ele realmente tenha motivos para sofrer por isso, afinal, ter mentidas sendo espalhadas sobre você podem te destruir por dentro. E ela sabia o motivo, não precisava pensar demais para chegar a essa conclusão. Era simplesmente... Inveja. Tony era melhor do que qualquer outro ali, seria chocante se ninguém sentisse inveja dele, isso sim. — Eu imagino. Bom, as coisas pra mim também não são as mais fáceis do mundo, então... — Deu de ombros, dando uma risada curta e sem jeito. No entanto, se afastou, ficando mais perto da parede, e deu dois tapinhas na parte livre que havia deixado. Não acreditava que estava prestes a convidá-lo para sentar ali. Mas tomou coragem e respirou fundo. — Quer sentar?
Ele provavelmente tinha coisa melhor para fazer, outras pessoas com quem deveria estar... Mas valia a pena tentar. Afinal, se ninguém fosse dar um ombro amigo a ele, cabia a ela fazer esse papel. Agora se aceitaria ou não, era decisão dele. — Você não sabe quem tá espalhando essas mentiras por aí? — Virou a cabeça para olhar melhor para ele. Depois, ajeitou sua postura e cruzou as pernas. — Não se preocupa com isso, aliás. — Violeta sabia que era ruim, sabia que era impossível não se sentir mal. Mas... Ao contrário dela, Tony tinha motivos para se orgulhar de si mesmo, e para não dar ouvidos a esses comentários. — Eles têm inveja de você, Tony. — Disse, virando a cabeça para frente, também dando outra mordida no seu lanche. Havia o chamado pelo apelido, o que a fez se sentir levemente nervosa. Soava muito bem. Estava realmente apaixonada, só se sentia aliviada de conseguir se controlar melhor atualmente.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Johnny levanta uma das sobrancelhas, com tudo aquilo.
Espera um segundo. É sério? Terei que lutar com uma mulher? Ainda mais, minha recente Capitã? Já estou deixando avisado de antemão, que não vou pagar o pato por acabar machucando outro Capitão.
• Sim, a razão pela qual Sonya assumiu aquele esquadrão foi porque o antigo estava ferido, após um teste idêntico como este com Johnny Cage. Se Jax disse outra coisa pra Sonya, não era problema de Johnny.
Eu não queria fazer isso, mas não tenho muita escolha. Talvez um dia você esteja no lugar dela e acerte as contas comigo, General.
• Johnny Cage não poderia deixar de soltar uma leve provocada em Jax, já que o Soldado não ia muito com a cara dele também. Ainda mais pelo que está fazendo Johnny passar no dia a dia na base militar.
Beleza, hora do show!
• Ele entra em posição de luta, confiante, e espera Sonya Blade atacar primeiro.
Primeiro as damas.
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Ao ouvir o questionamento decepcionado de Johnny, Sonya relaxa sua posição de luta e suspira outra vez, irritada. — É, Cage, uma mulher. Não precisa ter medo. — Revirou os olhos. Tudo bem, era compreensível ele não querer brigar com uma mulher, com ela. Mas o que deveria fazer? Anular o treino por causa disso? Ele não teria muita escolha. Além do mais, era até um treino para a própria Sonya, não era todo mundo que tem essa educação de não bater em uma mulher. Os criminosos não têm piedade. Mulher? Criança? Idoso? Aos olhos deles, as vidas de todas essas pessoas não valem nada. Não teriam dó nem piedade de tirar a vida de qualquer um.
Entretanto, quando Cage completou sua frase, a expressão de Sonya mudou drasticamente. Mais ainda. Então ele havia sido o grande motivo do afastamento do antigo capitão? Era curioso, de fato, porque Jax havia falado outra coisa para ela. Sonya virou para Jax e deu um olhar mortal para ele. Já era notório que ele estava visivelmente nervoso, mas mesmo assim tentou fazer uma cara de paisagem. Ou melhor, ignorou Sonya e resolveu focar na provocação desnecessária de Johnny. — Isso era pra ser um insulto, soldado? Quem sabe um dia você consegue chegar no meu nível, pra tentar acertar as contas comigo. — O general retrucou a provocação, mesmo sabendo que não mudaria muita coisa. Do pouco que conhecia o soldado, já sabia que ele era teimoso, principalmente quando se tratava de si mesmo, e nada conseguiria parar ele com essas provocações e outros tipos de brincadeiras.
Enquanto isso, Sonya não tirou os olhos do seu superior. Seus olhar estava furioso, e nada iria parar ela dessa vez. Quando Johnny finalmente entrou na sua pose para lutar, seu primeiro as damas foi a gota d’água. Sonya virou para ele devagar, e retomou a sua pose, com uma expressão claramente raivosa. — Idiota. — Falou para si mesma. Seu superior e amigo havia mentido para ela, e agora sua paciência estava totalmente esgotada, principalmente com um cara que acabou de conhecer e não perdia cantar ela. Deu uma corrida para frente e deu uma cambalhota ágil, parando com um joelho no chão. Num intervalo de menos de um segundo, disparou dois projéteis cor de rosa contra a barriga de Cage com suas luvas novas.
Os projéteis jogaram Cage para uma distância considerável. Talvez a ira de Sonya tivesse ajudado na força dos projéteis. Aquilo já havia sido o suficiente para ela, toda sua paciência conseguiu se esgotar em questão de um minuto. Ao se levantar, caminhou firmemente até o general, com passos fortes. Ele já sabia que a situação estava ruim para ele, já esperava que ela ficaria furiosa. — Sonya, eu- — Tentou argumentar com ela, ou pelo menos justificar. Obviamente, a tentativa dele foi totalmente inútil. — Você mentiu pra mim, Jax. — Interrompeu ele, mais exaltada do que nunca. — Você disse que eu tinha sido promovida. Mas não disse que eu era só uma substituta. — Complementou, franzindo as sobrancelhas cada vez mais. — Eu tava ajudando você, você ainda ia demorar muito, porque- — A pior parte era que nem sequer adiantava ele tentar justificar o porquê de ter feito aquilo. Continuar falando só pioraria a situação dele. — EU NÃO PRECISO DE AJUDA! Eu quero ser promovida por mérito próprio, não porque o capitão anterior deu azar de levar uma surra dele! — Àquela altura, já estava com o sangue fervendo, e não pouparia nada. E, sim, estava falando do Cage, no final. Tanto que apontou para ele, que estava caído no chão. Cerrou os punhos, e não hesitou: deu um soco bem no rosto do general, o que fez com que ele se contraísse para o lado, com o nariz sangrando. Sonya apenas o observou, desligando as luvas. — Pode me rebaixar de volta pra tenente, eu não tô nem aí. É melhor assim. — Falou com firmeza, depois de alguns segundos calada. Não esperou nem mais um milésimo de segundo sequer, virou as costas e saiu dali. Ao passar por Cage, alguns passos adiante, viu que ele tentava se levantar. Se esforçou muito para não dar um chute nele, mas apenas parou por um tempo e o observou de cima. — Você não responde mais a mim. — Finalizou, com um tom altamente frio. Dali, apenas caminhou para outro setor da base, uma academia, mais ou menos. Seus passos eram fortes, tinha os braços cruzados com força, porém sua expressão estava mais tranquila. Não estava mais com uma expressão tão exaltada, mas continuava séria até demais. Queria extravasar, jogar a raiva pra fora, e ficar socando num saco de pancadas ajudaria nisso. E daí se o treino não durou quase nada? E daí se o restante do esquadrão estava prestes a chegar? Agora já não importava mais, não era mais da conta dela.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Arthur Shelby olha para as mãos da loira, apoiadas em seus ombros, fazendo um movimento com a boca que ele costumava fazer. Ele solta uma risada leve, logo em seguida. E, depois, olha para ela com uma expressão facial suspeita.
Isso é bruxaria cigana. Por que você não senta aqui comigo e me fala mais sobre você, uh, cantora? Eu adoraria que você cantasse em particular para mim depois dessa festa, se possível.
• Ele não para de dar outro sorriso malicioso para a mulher. Ele sabia que ela estava mentindo em tudo o que ela dizia. Assim, ele dá um sinal indicativo para ela se sentar em uma das cadeiras da mesa onde ele estava, no período em que ela estava cantando. Ele se senta e ajusta seu terno, olhando pra ela.
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Naquele ponto, ela já sabia que estava que Arthur sabia que ela estava mentindo. O olhar suspeito que ele dirigia a ela entregava. Como pensava que aconteceria, resolveram continuar no joguinho, só não sabia por quanto tempo aquilo iria durar. Ainda se sentia furiosa por dentro, por seu contato ter sido tão falho. Dinah deveria ter checado melhor quem era? Sim, mas ela estava precisando urgentemente do dinheiro. Agora, já era tarde. Não sabia bem o que esperar, apenas... Seguiria com o plano e veria até onde tudo ia dar, pelo menos até seu contato falar com ela novamente. Estava em perigo? Muito provavelmente. Com certeza. Sem dúvidas. Mas Dinah iria se virar. — Uau... Bruxaria cigana? Do que se trata? Achei que isso não existia... — Dinah perguntou, forçando um tom exageradamente curioso. Seu plano era continuar fingindo ser sonsa e tranquila, talvez até um pouco ingênua. Sem tirar a sua sensualidade, claro. Mesmo que ele já soubesse que ela era uma farsa, talvez mostrar sua verdadeira personalidade fosse causar mais choque depois.
Com o comando de Arthur, Dinah caminhou imediatamente para a mesa em que ele estava sentado antes. Ao virar as costas para ele, pelo menos, poderia relaxar sua face, já estava cansada de ficar mostrando aquele sorriso tão grande e falso por tanto tempo. Alguns segundos de descanso trouxeram muito alívio. Dinah desfez o sorriso drasticamente, e jogou seu cabelo para o outro lado. Tinha uma ideia das intenções dele e aquilo a fazia sentir nojo. Infelizmente, aquele momento de paz acabou rápido, pois logo se encontrava de frente à mesa. Dinah fechou os olhos, respirou fundo, e finalmente sentou-se em uma das cadeiras, ajustando seu vestido lentamente, e pousando uma perna sobre a outra.
Apoiou o queixo sobre sua mão, enquanto aguardava o homem se juntar a ela. Depois que ele finalmente se senta, Dinah o observa atentamente, assistindo ele ajustar seu terno. — Adoraria cantar em particular pra você, senhor Shelby. Basta me dizer aonde. — Disse, retomando o seu sorriso. Não um tão grande, desta vez. Resolveu manter a discrição. Apenas um mais educado, porém natural, iria servir. Sobre a tal performance particular, tinha suas dúvidas sobre o que aquilo realmente significava. Devido às circunstâncias, poderiam ser várias coisas. Além disso, seu tom de voz estava mais baixo, mais delicado. — Então... O que gostaria de saber sobre mim? — Finalmente ajeitou sua postura. Perguntou, de forma descontraída. Não queria parecer mais suspeita do que já parecia. Desviava também o olhar de vez em quando, seja para olhar para o lado, para baixo, para trás, ou virava a cabeça para olhar para o lado, como se estivesse procurando por alguém. Bem, não importa. Mas estava olhando nos olhos azuis dele sempre, assim como era notório que ele estava a fazer o mesmo.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Johnny Cage fica em posição de sentido até que seus dois superiores lhe peçam para descansar.
Bom dia, General Briggs. Bom dia, Capitã Blade. Bem, segui sua dica e fui dormir cedo, Capitã. O fato de eu dormir aqui na base ajudou muito em eu chegar na hora.
• Ele sorri para os dois e nota rapidamente que só haviam os três ali.
Onde está o resto do time? Nunca os vi chegar depois de mim. O que é isso?
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Jax assentiu, colocando seus braços para trás. Quanto a Sonya, arrumou seu cabelo, depois dando alguns passos para frente. — Isso é bom, soldado. Continue assim. — A loira balançou a cabeça, dando a ele um sorriso educado. Um elogio de leve não faria mal a ninguém, faria? Além do mais, realmente ficou impressionada por ele ter se empenhado mesmo em dormir cedo. Ele se livrou de uma surra em em dobro. Só esperava que aquela migalha não aumentasse o ego dele, que já se mostrou maior do que a média. No entanto, ela havia ouvido falar de sua situação, que estava dormindo na base e porque. Não era algo incomum por parte dos soldados, porém imaginava porque Jax o colocou naquela situação especial. Curiosamente, era sobre isso que os dois estavam conversando, pouco antes de Cage chegar.
Porém, com a pergunta do soldado sobre o resto do time, o general e a capitã se entreolharam, com confusão nos olhos. Sabe quando as pessoas conseguem conversar somente pelo olhar? Pois era exatamente isso. Sonya havia explicado do que se tratava aquele encontro a ele no dia anterior, mas deixaria passar naquela vez. Por enquanto. Talvez, acordar muito cedo tenha afetado sua cabeça. Também, Sonya estava procurando ter um pouco mais de paciência com seu esquadrão, pelo menos no começo. Depois de um tempo, planejava demonstrar sua rigidez cada vez mais. Jax suspirou impacientemente, uma vez que realmente não gostava do soldado. Talvez por seu ego. Mesmo assim, iria explicar do que se tratava aquele encontro outra vez. — Soldado Cage, estamos proporcionando treinos particulares a cada membro do esquadrão. Hoje, é a sua vez. A Capitã Blade irá treinar você por uma hora, e eu estarei observando. Alguma dúvida? — Jax explicou brevemente. Ao mencionar a capitã, Sonya balançou a cabeça e cruzou os braços, revirando os olhos levemente. Aqueles treinos estavam sendo um tanto quanto produtivos, eram bons para prestar mais atenção nos erros particulares de cada soldado. Como dito anteriormente, também, os superiores estavam procurando um soldado realmente bom, bom o suficiente para acompanhá-los numa missão, que era secreta e de altíssimo risco.
Esperaram alguns segundos para Cage processar sua tarefa, o que estava prestes a acontecer. Jax se aproximou consideravelmente do soldado, enquanto Sonya continuava de pé na frente deles, com os braços cruzados, e uma expressão completamente séria. — Boa sorte. — O general sussurrou para Cage. Em seguida, limpou a garganta para disfarçar e caminhou uma boa distância, para que pudesse observar bem o treinamento. Logicamente, Sonya havia percebido o que o superior havia dito. E ele estava certo, Johnny precisaria mesmo de sorte, pois ela não teria pena. A loira ajeitou a faixa em sua cabeça e suspirou, de modo que sua franja flutuasse por milésimos de segundos. Sonya deu alguns passos para trás, sem virar as costas, enquanto alongava seus braços e seu pescoço. Podia ser do exército, mas não era de ferro, precisava se alongar para acordar propriamente. — Tudo bem, vamos logo com isso. — A capitã indagou. Suspirou de leve, e parou num certo ponto do campo de treinamento, a uma distância razoável de Cage. Estava irritada, mas talvez aquela experiência fosse ajudar. Rapidamente levando seu olhar para o seu par de luvas novas, ligou cada uma delas e girou o pescoço mais uma vez. Olhou para o general, assentiu discretamente, e ficou em posição, pronta para lutar, depois voltando seu olhar penetrante para o oponente. — Podem começar. — O general ordenou calmamente, mas num tom alto, para que os dois pudessem ouvir bem. — Vamos ver o que você pode fazer. — Sonya falou, talvez como uma provocação, algo que ela era péssima em fazer, por mais durona que fosse. Fez um movimento com uma das mãos, um gesto que dizia para ele mandar o primeiro golpe.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Claro que eu, Deadpool, estava ouvindo tudo aquilo. Você esqueceu quem eu sou? O herói mais fodão da Marvel. Mas falando sério, que ideia era essa de colocar os escritores no meio da cena da nossa briga? Para registro, esse Bernie vai ser meu novo animal de estimação.
Seja quem for, eu não me importo, branca. Temos uma luta marcada para alguns minutos e não quero que nenhum nerd entre no caminho. OUVIRAM?!
• Eu dou um super grito, para que os dois nerds do lado de fora do apartamento possam ouvir e não atrapalhar.
Vem cá, por que você brotou esses dois em nossa história épica? Se eu acidentalmente matar um deles, não quero que nenhum fã de Twitter da DC venha me xingar.
• Essas pessoas são meu maior pesadelo. E eu não quero lidar com eles. Nunca na minha vida.
A propósito, prazer, sou Deadpool. Mas você pode me chamar de Deadpool. Acesse a Wikipédia para me conhecer melhor, já que você está enojada em pegar no meu quadrinho.
• Eu estendo uma das minhas mãos para cumprimentá-la. Só espero que ela tenha esfregado álcool em gel naquela mão branca dela.
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Ufa, que alívio! Pelo menos, ele também tava ouvindo as vozes. Talvez eu não precise mais dos meus remédios, afinal. Legal, né? Aliás, ele me falou o nome dele! Deadpool. Soa muito bem. Só não entendo o significado. Quer dizer, Arlequina faz sentido! Mas não importa, é um nome legal. O problema foi o comentário dele... Eu não entendi o que ele quis dizer com comentários de fãs da DC no Twitter, mas ele tava muito errado sobre uma coisa. As vozes. Eu não preciso explicar, preciso? Porque eles vão fazer isso por mim agora. — Com licença?! Eu sou desenhista, não uma... Nerd de Twitter. Tenha mais respeito, por favor. — Sim, a voz feminina deu um a zero no Deadpool. Ainda bem que ela não era, porque se fosse uma nerd chata, eu daria um jeito de falar essa voz de uma vez por todas. — Não se preocupe, querida, esses personagens não sabem o que falam. — Nossa, voz masculina que eu com certeza não sei quem é, isso doeu. Como assim eu sou só uma personagem? Por que isso tudo tá acontecendo? Eu só queria meu próprio gibi!
Bom, eu estava conhecendo o cara, então resolvi tentar ignorar as vozes. — Ah, muito prazer, seu Deadpool! Meu nome é Arlequina. — Sim, Arlequina é meu nome, tanto quanto Harleen Quinzel. Algum problema com isso? É bom que não, senão eu vou te fazer uma visitinha com minha marreta, leitor. Enfim, eu abri um sorriso largo pra ele, enquanto me introduzia, e apertei a mão dele, como todas as pessoas normais fazem. — Ignora essas vozes, tá? Eles não vão atrapalhar nossa luta. — Eu, particularmente, queria muito lutar contra ele. Mesmo que estivesse com um pouquinho de medo. Eu amo essa adrenalina, mas não posso mentir, eu tava mesmo com medo dele me matar com aquelas katanas maneiras. Uma pena que eu perdi minha marreta no meio de toda essa tralha... — Ah, não vão ignorar não. — Uma das vozes falou. Tô com preguiça de dizer qual das duas eram. Eu só lembro que depois disso, eles não deixaram nem a gente responder! Tudo ficou branco.
Quando eu abri os olhos, eu estava num palco, na frente de um microfone. Atrás de mim, tinham dois caras, um com o baixo, e outro com a guitarra, enquanto o Deadpool tava na bateria. A gente tinha uma banda, que máximo! — Engraçado... A Becky transformou a gente em roqueiros. Eu nunca pensaria em- — Eu estava em êxtase, por estar sendo desenhada por uma artista famosa. Mas minha animação foi toda interrompida por alguém de mal gosto, na plateia, que jogou uma GARRAFA na minha cabeça. Não só isso! Estavam jogando todo tipo de coisa na banda. Jogaram outra garrafa no Deadpool, mas ele mal se mexeu. Eu até teria questionado isso, mas eu acabei me distraindo com os comentários nojentos da plateia. — Visuais maneiros, hein, seus caipiras? — Um cara falou. Qual é, nós estávamos muito estilosos! — Meus ouvidos tão sangrando! — NÃO FALA ISSO, MOÇA! Eu canto muito bem, e minha banda arrasa! — Que lixo! — Ah, cara, essa foi demais.
Obviamente, eu fiquei furiosa. Eles estavam lidando com pessoas que nem podiam pensar em tocar. — Eles não sabem com quem se meteram? — Eu disse, virando pro Deadpool, com um suspiro pesado. — Todos têm direito a dar opinião. Deem a de vocês pra eles! — Olha só, a voz da artista tá aqui também! Ah, se ela disse, quem sou eu pra questionar? — Taí. Curti! — Me virei de volta pro microfone, com um sorriso bem maligno. Saquei minhas duas pistolas do meu cinto e comecei a atirar. Aqueles sacanas merecem. Não se fala mal de Quinn e os Ceifadores! Caraca, amei esse nome. E aí? Gostou do nome da banda, vermelho?
Err... Mas teve um probleminha... Meio que eu atirei na própria banda, não na plateia. Eu só atirei loucamente, e eu juro pelo meu Bernie que tava apontando pra plateia, e não pra banda! Bem, o baixista e o guitarrista acabaram morrendo... Atirei na cabeça deles sem querer. Desculpa! Atirei no Deadpool também, juro que não foi porque eu quis. — Ué? Como assim você também não morreu? — Tá legal, eu tava muito confusa. Ele tava sangrando, mas parecia vivinho da silva. O que é que ele era? Um cosplay do Exterminador?
— Por que a Becky Cloonan me fez atirar na minha própria banda? — Eu perguntei, me voltando pro microfone, depois de jogar minhas pistolas pra trás. Mas elas bateram na cabeça do Deadpool. Desculpinha. Ainda tinha um sorriso bonito no meu rosto, mas eu tava toda ensopada de sangue... — Porque vocês dois são malucos? — Obrigada pelo elogio, moça! Não sei porque tanta gente tem medo de ficar louco... É tudo de bom, sério! — Ou talvez porque sua mira seja péssima. A sua não, senhor Deadpool. — AH, QUAL É, MOÇA! A minha mira é excelente! Lógico que eu não ia deixar essa passar. — Hein? Eu nunca dou bola fora! Alguém mais pode desenhar a gente, por favor? — Tá, eu sei que o que eu acabei de fazer foi meio triste. Era pra ter sido a plateia mal agradecida. Mas... Eu tava gostando de ser desenhada por esses artistas, tava me sentindo no meu próprio gibi! Imagino como o vermelhinho esteja se sentindo. Vai ver, já deve estar acostumado. — Eu tenho uma ideia melhor pra eles... Algo maior, menos musical... — Sério? A voz do cara de caubói também tava aqui? Me poupe... Eu queria fazer essa viagem, só não com a companhia deles! Enfim, eles parecem ter pensado em algo, então deve vir coisa legal por aí. Só sei que aconteceu de novo: quando eu fui olhar pro meu novo amigo, tudo ficou branco. Será que é tão difícil não deixar a gente cego?
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blxckdamncanary · 4 years
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Ah, eu vim te dar isso, eu sei que você provavelmente está com fome, então… comprei pra você!
• Ele se aproxima da garota e gentilmente entrega seu lanche e o suco para ela. Logo após, ele dá alguns passos para trás e sorri. Depois, passa a olhar para os lados por alguns segundos, até voltar a olhar pra ela, dessa vez, com uma expressão séria.
Olha… eu sinto muito pelo que eles fizeram com você, lá no refeitório. Só quero que saiba que não sou exatamente como eles.
• E realmente era verdade. Anthony era um garoto popular na escola, mas tinha um bom coração.
Bem, se você precisar de alguma coisa, é só me encontrar-
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Em primeiro lugar, já estava surpresa por Tony tê-la procurado. Agora... Comprar um novo lanche para ela? Não sabia nem como reagir. Sabia que ele era alguém diferente dos outros dali, talvez fosse por isso que ele se destacava. Ele era gentil até demais, ao ponto de gastar o dinheiro dele, que com certeza iria usar depois. Violeta sentia-se envergonhada, constrangida. Não só por passar por aquilo na frente dele, mas pensava que estava sendo um fardo. Não queria dar trabalho nenhum a ele, e, ainda assim, fez um gesto como esse por ela. Violeta arregalou os olhos, e se sentou de forma que se virasse completamente para ele. Olhou para o lanche, depois para ele e, pegou a comida e o suco, hesitando bastante antes. — Tony- — Se interrompeu, uma vez que falou seu apelido por engano. — Digo, Anthony. — Pausou, trazendo o lanche para mais perto de si, enquanto voltava seu olhar para o garoto. — Muito obrigada, de verdade. Você não precisava ter feito isso. — No fundo, não queria aceitar, sentia que não podia. De qualquer forma, planejava retribuir o gesto de alguma maneira. Ainda não sabia bem como, mas já estava pensando nisso.
Enquanto ouvia ele falar, Violeta deu uma mordida no lanche, e o gosto estava muito bom. Por mais surpreendente que fosse, os salgados da escola não eram tão ruins quanto o almoço, por exemplo. Claro, enquanto comia, não tirou os olhos do garoto nem por um minuto. Prestava atenção no que ele dizia, e ao mesmo tempo estava distraída em seu próprio mundo. Admirava as feições do rosto dele, enquanto sonhava com a conversa que haviam tido mais cedo e dizia a si mesma o quão sortuda era, por estar podendo falar com ele outra vez. No entanto, em certa altura, a distração tomou conta dela, o que fez com que a garota permanecesse calada entre as frases de Tony, ao mesmo tempo em que o fitava, e segurava seu lanche. De novo, apenas desejava que aquele momento durasse para sempre.
Porém, o tom de despedida dele fez com que Violeta acordasse do seu transe. Piscou alguma vezes, e aproveitou para tomar um gole do suco gelado e refrescante. Ficou calada, processando suas frases anteriores, pensando no que dizer. — Eu sei que você é diferente. — Interrompeu o garoto. Tudo bem que era algo mal-educado de se fazer, mas não podia deixar ele ir embora sem dizer nada. — Mas... — Olhou para baixo por um minuto, antes de voltar a olhar para ele. — Por que você anda com pessoas assim? Você não precisa delas pra ser popular... — Deu outra mordida no salgado, agora desviando o olhar de vez. Já estava arrependida do que havia saído de sua boca, mas agora deveria falar tudo. — É por isso que as pessoas gostam tanto de você. Você é gentil, é do bem. Não entendo. — Suspirou, por fim, com o desabafo. Naquele momento, desejava estar com sua mãe, ou com sua melhor amiga, Rose. Num momento como aqueles, elas provavelmente ajudariam Violeta a não perder a cabeça, com tudo que estava acontecendo naquele dia. Fazia tempo que ela não agia daquele jeito. Talvez a paixão realmente mexa com as pessoas. Porém, resolveu tomar coragem. Levantou a cabeça e falou aquilo, firmemente. Por mais que encabulada que estivesse se sentindo.
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blxckdamncanary · 4 years
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E isso é um problema para você? Você não parece querer se divertir, mas sim, fazer o que lhe mandaram fazer. Não é?
• Arthur pode não ser o mais inteligente dos irmãos, mas ele não era mais tão inocente do que antes, depois de ser enganado inúmeras vezes e quase bagunçar os negócios da família.
~ O que temos aqui? Eu sinto cheiro de mulher de… hm…
• O homem aproxima mais o seu rosto e cheira levemente os cabelos da loira e, assim que cheira, fecha os olhos e dá um passo para trás, abrindo os olhos para a mulher, logo em seguida.
… Mulher de Seattle. Eu estou certo?
• Ele ri sarcasticamente, sem tirar os olhos da mulher.
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Droga, ele sabia. Mas como? Como diabos conseguiu descobrir? Dinah achava que seu contato era alguém de respeito, mas aparentemente era alguém bem falho, para deixar uma missão dessas parar nas mãos dos alvos. Logo dos alvos. O que dificultava agora era decidir se deveria logo parar com a brincadeira e ir direto ao ponto, ou continuar e ver até onde isso tudo iria dar. Independente disso, sabia que estava em maus lençóis de qualquer forma, ela tinha o conhecimento que eles poderiam matá-la num piscar de olhos, mas mesmo assim não tinha medo. Procurava não usar sua arma secreta, mas caso fosse necessário, usaria para se defender.
Mesmo assim, resolveu fingir não saber do que ele estava falando. Em palavras mais simples: resolveu se fazer de sonsa. — Eu sou só a cantora... Tá no meu intervalo, quero curtir um pouco. — Falou a loira, seguido de uma risada descontraída, sem desfazer seu grande sorriso. Já imaginava que não fosse dar certo, então já estava pensando no que iria fazer e dizer, dependendo da reação do homem. Seu sorriso se desfez, a medida em que ele chegava cada vez mais próximo do seu rosto. Ficou imóvel, encarando cada feição do seu rosto, enquanto ele pegava uma mecha do cabelo dela e cheirava. Depois que ele se afastou, sem tirar os olhos dela, Dinah volta a respirar normalmente, e põe uma mecha dos cachos loiros para trás da orelha.
Outra pergunta que Dinah se fez: como ele conseguiu saber que ela era logo de Seattle? Tudo bem que o mundo das artes marciais era praticamente um ovo, e a Canário Negro era altamente famosa nele, mas... Eles não eram daquele ramo. Como conseguiram saber que ela viria? Quem ela era? Será que seu contato era um traidor e a missão não passava de uma... Armação? Agora, essa era a possibilidade mais plausível para Dinah. Só imaginava o porquê. Mesmo assim, enquanto pensava nisso tudo em milésimos de segundos, não ousou nem em tirar os olhos dos olhos azuis do homem. — O sotaque entrega... — Dinah balançou a cabeça, com o sorriso bobo. — Mas você é bom, sou mesmo de Seattle... — Complementou, abaixando seu tom de voz cada vez mais, enquanto pousava suas mãos sobre os ombros de Arthur.
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blxckdamncanary · 4 years
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Ah… Tá bom, então…
• O homem suspira e anda mais rápido do que Sonya. Tanto que, assim que a ultrapassa, rapidamente se vira para a loira e diz:
Talvez eu sonhe com isso hoje. Boa noite, Capitã Blade.
• Dito aquilo, o homem sorri levemente e se vira para caminhar até a garagem de aviões da base militar, que era o local onde ele dormia. O General Briggs providenciou para que Johnny ficasse lá por alguns meses, até que tivesse dinheiro suficiente para alugar um apartamento. Sim, a base tinha dormitórios, mas por algum motivo, o general Briggs não permitiu que Johnny dormisse lá. Johnny dormia naquela garagem, tomava banho no banheiro da academia da base, comia no refeitório da base e usava um jato do exército em manutenção como guarda-roupa.
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Olhou para Johnny, enquanto passava por ela. — Boa noite, soldado Cage. — Respondeu rapidamente. Havia notado o olhar que ele tinha e, por mais extrovertido que ele fosse, Sonya sabia que havia mais por trás. Embora continuasse pensando no que ele havia acabado de propor a ela... Depois que ele passou pela loira, ela ficou parada, observando-o caminhar pelo corredor. Quando já estava longe o suficiente, resolveu entrar de volta no escritório e foi direto na direção da gaveta em que as fichas ficavam. Vasculhou o compartimento por alguns segundos, até pegar a ficha que procurava, a de Johnny. Deu uma olhada rápida para a porta, antes de guardar os papéis dentro de sua bolsa, com um pequeno suspiro. Tinha que ler melhor, talvez com uma atenção redobrada. Depois que guardou, fechou de volta a gaveta e saiu do escritório, finalmente, trancando a porta. De fato, o dia seguinte seria interessante.
No dia seguinte...
Eram cinco horas da manhã, em ponto. O sol estava nascendo, e Sonya e Jax já estavam no campo de treinamento, enquanto esperavam Johnny chegar. Já estavam ali fazia um tempo, tanto treinando, quanto conversando sobre o trabalho. — Tem certeza disso, Sonya? Eu não deveria ter te contado. — Jax disse, com um olhar claro de arrependimento. Franziu o cenho e pôs as mãos sobre os olhos, com um suspiro. Sonya apenas se aproximou dele, apertando suas luvas novas. — Corta essa, Jax. É o mínimo. Não sei pra que esse tratamento diferente. — Deu uma pausa, antes de mudar drasticamente seu tom de voz. — Assim como você fez comigo, no começo. — Finalizou, de forma seca, depois se afastando dele. A resposta final da mulher claramente havia deixado o general sem como retrucar, então ele apenas ficou ali, a observando. Sonya mexia em uns dispositivos que haviam acabado de ser implantados nas luvas e que estavam em teste. Quem melhor para testar essa nova arma do que ela? Depois que apertou alguns dos botõezinhos pequenos, cerrou os punhos e chocou um contra o outro duas vezes, o que fez com que as luvas gerassem uma espécie de energia cor de rosa. Ainda estava um pouco apreensiva sobre o equipamento, mas estava animada para usar, havia gostado. Não seria difícil aprender a atirar com aqueles projéteis. Mirou na direção de uma árvore com atenção, e, no momento em que ia atirar, notou a presença de Cage se aproximando. Talvez já estivesse lá, mas não percebera, estava concentrada nas luvas. — Soldado Cage. — Jax cumprimentou o colega, fazendo continência. Assim como Sonya fez logo em seguida, saindo da posição em que estava antes. Desligou os botões das luvas, e se virou para o soldado, acompanhando a continência do general. — Bom dia, soldado. — Cumprimentou ele também, enquanto dava alguns passos em direção a ele e ao general, ao mesmo tempo em que o vento da manhã soprava em seus cabelos. — Bom ver que chegou na hora.
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blxckdamncanary · 4 years
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Ah, vamos, você não quer fazer isso. Mal começamos esse RPG e você já quer me matar?
• Apartamento de merda sagrado, esse o dela. Eu estava admirando tudo, enquanto ela apontava suas pistolas para mim. Pobre alma inocente… Mas eu vi que ela gosta de quadrinhos! Legal, eu gosto também. Mas o fato dela ter um gibi da Laterna Verde me fez matá-la na hora. Mas eu consegui me controlar. SORTE DELA. Laterna Verde é uma merda e- Olha! Uma história em quadrinhos de um arqueiro… hm… “Arqueiro Verde”! Quem ganharia? Ele ou Gavião Arqueiro? Não sei, só sei que a luta de idosos não é muito engraçada. Então esquece. Mas o bigode do velho é daora.
Você gosta de quadrinhos, certo, cocaína humana? Então dê uma olhada neste quadrinho aqui-
• Depois de muito esforço, tirando meu gibi da cueca, consigo entregá-lo a ela. Meu uniforme é maravilhoso, mas é muito apertado. Mas consegui tirar. Se me chamar de gordo, tá ferrada.
Dê uma leitura, para que você possa descobrir quem eu sou e o que faço. Eu já matei todos os heróis do outro universo rival de vocês, uma vez. Só não se apaixone por mim. Tem comida aí? Estou cheio de fome.
• Avisto alguns pedaços de pizza, então, pego dois pedaços com uma de minhas espadas e guardo- Uau, que urso gigante maneiro! Eu pulo sobre ele e deito em sua barriga, onde eu pego seu gibi daquele idiota do Superman e começo a ler, enquanto como os dois pedaços de pizza, com a metade da parte da boca da máscara levantada. Super-Homem? Tá mais pra Super-Corno. Antes de eu vim aqui, eu flagrei a Lois Lane em um jantar romântico com o Alfred. Esse Clark Quente deve ter o pinto minúsculo, pra perder pra um senhor de idade que nem consegue mais levantar o piu-piu com viagra. #PrefiroMaisOBatman! Que homem é aquele Bruce Wayne, mais conhecido como Morcegão, dono do meu coração… Aí, branquinha, joga fora esse lixo de gibi do Superman. É uma dica minha. Você tem uma história em quadrinhos do Batman? Não sei se tem, não li tudo o que você escreveu, tive preguiça de ler. Por isso cometi alguns erros na primeira cena.
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Eu não queria matar ele, mas o cara já chegou invadindo meu depósito! E tinha duas espadas nas costas. O que ele queria que eu fizesse? Não deixaria ninguém me matar não, o mínimo que eu tinha que fazer era apontar minhas pistolas! PORÉM... Eu notei que ele tava admirando meu depósito. E eu não julgo, porque meu cantinho é tudo de bom mesmo. É a casa dos sonhos, pode falar! Fala sério, tem tudo que uma pessoa precisa pra viver, e muito mais. Então... Eu baixei as pistolas. Deixar o cara curtir um pouco não faz mal a ninguém. Só queria ver o que tem atrás da máscara... Porque algo me diz que ele se contorceu quando viu meu gibi do Lanterna Verde. Qual é, não é tão ruim assim. — É... Sim, eu gosto! Tenho uma coleção enorme aqui. Por que? Você tem algum aí? — Eu expliquei, hesitante no começo, mas aumentando minha animação gradualmente. Eu tinha caixas e caixas de gibis, mas os dias tavam tão entediantes ultimamente, que eu tava lendo tudo mais rápido que o Flash! Então, eu fiquei interessada, caso ele tivesse um gibi com ele. Ler algo novo seria divertido.
O problema foi ter que assistir ele tirar o tal gibi de dentro da calça. Quer dizer, foi pior, ele tirou de dentro da cueca! Que nojo, eu não tenho coragem de tocar nisso. Eu franzi a boca e levantei a sobrancelha, fazendo uma cara evidente de nojo. Quando ele foi me entregar, eu dei um passinho pra frente, virei a cara pro lado e, com uma das minhas pistolas, empurrei o gibi de volta pra ele. — Obrigada, moço, mas seria muito melhor se você comprasse um novo. — Eu sei, eu sei, você deve estar se perguntando: ‘Mas Arlequina! Não é nada de mais, você já pegou em coisa pior!’ Ahhhh, me poupe... Eu posso até ser doida da cabeça, mas eu tenho modos! Principalmente quando se trata de coisas que saem de dentro das calças de caras desconhecidos. Foi um pouco específico demais, né? Não me culpe, olha essa situação! “Ah, piradinha, não é nada de mais, ele parece legal!” O Bernie disse, falando do gibi. Eu olhei para trás, fitei meu castor nos olhos e disse, baixinho: — É porque não é você que vai pegar, Bernie. — Porém... Eu fui interrompida por um dos comentários do cara vermelho. — Como assim universo rival? — Eu perguntei, me virando diretamente para ele de novo. Eu sabia que existiam várias terras no multiverso, mas... Universo rival? Que história é essa? Agora eu quero saber! Mas tenho que admitir, se ele conseguiu matar todo mundo desse tal universo, ele deve ser bom mesmo. Espera, então talvez seja por isso que eu não conheço ele! Deve ser desse outro universo... Mas como veio parar aqui? Pior! Se ele conseguiu matar todo mundo de lá... E se ele conseguir me matar?!
Argh, não quero nem pensar nisso. Pelo menos, o meu raciocínio genial foi interrompido por outro comentário dele. Ele é cheio de audácia, já gostei. — Olha, vou te avisando, as pessoas dizem que eu sou muito irritante e teimosa... Não posso prometer nada! — Eu saí de um relacionamento com o Sr. C há pouco tempo, então eu realmente não deveria estar à procura de outro amor agora. Mas ele falou pra eu não me apaixonar, o que só faz com que fique mais fácil de eu me apaixonar por ele! Não me julga, Bernie, por favor. Sei que você também achou ele uma graça. Ah, não, será que eu já tô me apaixonando? Não é possível. Pensando bem, eu só devia voltar a contar a história. Continuando... Antes que eu pudesse mostrar pra ele minha sala de jantar, também conhecida como a parede de sobras em volta do meu urso de pelúcia gigante, ele já tinha dado um jeito de pegar duas fatias de pizza com as katanas dele. Demais...
Depois disso, me abaixei pra pegar um cupcake e resolvi sentar ao lado dele, que já tava curtindo meu urso. Ele curtiu meu galpão, o que eu achei incrível! Só ainda tô com um pouquinho de medo dele tentar me matar do nada. Pelo menos, eu tô sempre preparada. — Ei. — Chamei ele, enquanto coloquei o Bernie no meu colo. Quando ele levantou o olhar do gibi do Superman que lia, o que eu estava lendo antes dele chegar, eu fechei os olhos e abri um sorriso gigante. — Entããão... Você tem o seu próprio gibi? Porque eu acho isso o máximo. — Fiz essa cara totalmente exagerada, mas eu realmente tinha achado muito legal o fato dele ter um gibi só dele. Queria saber mais... De qualquer forma, eu abracei o Bernie e mostrei pra ele. — Sabe, eu queria muito ter um gibi só meu. Eu e o Bernie aqui estávamos conversando sobre isso! — Dei uma mordida no cupcake, enquanto falava com animação. “É verdade! Eu tava falando pra piradinha daqueles dois artistas... Mas eu não lembro o nome deles agora! Um faz coisa de caubói e a outra desenha meninas com uns baita-“ Não sei se o vermelho conseguia ouvir a explicação do Bernie, porque dizem que ele não fala de verdade... Mas eu conseguia ouvir muito bem! E prestava muita atenção na explicação dele. Até que a gente ouviu umas... Vozes. — EEI! — Gritou a voz, que era de uma mulher. — Eu sou talentosa... E desenho seios de vários tamanhos! — CARACAS! Eu quase enlouqueci quando ouvi aquilo. Achei que fossem outros invasores. Eu virei pro carinha vermelho do meu lado, com os olhos arregalados. Nossa, como eu tava nervosa... — Você ouviu isso também, né? Você ouviu? — Eu tava bem insegura, e com medo de estar ouvindo essas vozes sozinha. Quer dizer, pode ser que seja o caso! Já faz um tempo que eu não tomo meus remédios... — QUEM FALOU ISSO?! — Eu gritei, bem alto. Larguei o cupcake no chão e abracei o Bernie bem forte, ficando encolhida contra o vermelhinho e o meu urso. — Nós. E por favor! Virei caubói agora? Sabia que nasci no Brooklyn? — Minha nossa, outra voz. E era masculina agora. Bernie, o que você fez?! Invocou aqueles dois artistas doidos?! — Dã... Não existe uma alma viva que te confundiria com a Becky Cloonan! — A outra voz falou, a primeira. Quem diabos era Becky Cloonan? Sinceramente, eu sei lá, vai ver era uma artista de quadrinhos também. Só sei que olhei pro vermelho de novo, esperava muito que eu não fosse a única ouvindo aquelas vozes. — Você também tá- — Eu comecei a frase, mas esses malditos roteiristas nem me deixaram terminar. Simplesmente tudo ficou branco.
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blxckdamncanary · 4 years
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• Anthony suspira, tendo visto tudo aquilo. Ele era o único por perto que não estava rindo. Assim que vê Violeta saindo, ele olha para um dos meninos que havia pegado o lanche dela e, imediatamente, o tira de suas mãos, jogando o lanche no chão.
Frank: Qual é, cara, por que você fez isso? Estou com fome-
Isso não é problema meu. Se você tem dinheiro, é melhor comprar um, em vez de roubar de alguém.
• Anthony olha para todos da mesa com desdém e caminha em direção à cantina do refeitório, onde compra um lanche novo e uma caixinha de suco para Violeta, com seu próprio dinheiro. Assim que compra, ele se vira e começa a observar o refeitório, esperando que pudesse ver Violeta novamente lá.
Ok… agora eu tenho que encontrá-la. Aparentemente ela não voltou aqui.
• Uma das garotas daquela mesa olha para Anthony. Era Callie. Callie havia se matriculado na escola meses atrás, ela era nova na escola, mas por causa de sua beleza e talento como líder de torcida, ela acabou se juntando ao grupo de populares da escola. Ela também não pensava e nem agia como os outros populares, assim como Rodrigues. Mas, pelo olhar que ela olhou para Anthony, ela lamentou, porque ela riu da situação, antes que Anthony chegasse à mesa. E ela estava arrependida por isso, porque sabia que não era uma pessoa tão má assim. E que aquilo não era legal de se fazer com uma pessoa. Quando ela tentou se levantar para ir falar com Tony, ela perde ele de vista.
Callie: Droga! Perdi ele…
• Anthony tinha saído do refeitório e caminhado para o mesmo destino que Violeta caminhou, assim que a viu pela última vez no refeitório. Ele caminhou pelos corredores da escola, com o almoço e o suco de Violeta nas mãos, chamando por ela.
VIOLETA? É TONY! ONDE VOCÊ ESTÁ?
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Já estava tão acostumada com aquilo, que nem se importava mais. Já ficava indiferente. São anos de piadas de mal gosto e comentários desnecessários. Portanto, ela nunca entendeu o porquê. Contudo, naquele recreio, Violeta sentiu-se... Envergonhada. E sabia muito bem a razão disso. Ao levantar-se da mesa, viu que Tony se aproximava. Era um mico absoluto passar por aquilo, depois do momento tão agradável que haviam tido, mais cedo naquele dia. Se pudesse, se enfiaria dentro do seu armário, e ficaria ali até todos irem embora.
Um lugar que gostava de ficar, na escola, era uma janela. Sim, uma janela. No final de um dos vários corredores, havia uma escada, que daria para as salas de aula nos andares de cima, e era exatamente all que a janela ficava. Era muito bonita, até. O vídeo estava sempre limpinho, e era fundo, então havia até um pequeno espaço acolchoado para sentar. Ao lado da janela, havia um painel, onde sempre pregavam cartazes de eventos e campeonatos que haveriam no colégio, como a semana cultural ou o baile anual de primavera... Além de tudo, a iluminação solar dali era perfeita, e, como era quase tudo em madeira, era um lugar realmente bonito e confortável de ficar. Vi tinha o costume de ir para lá de vez em quando e, naquele dia, não foi diferente. Saiu da cantina e foi imediatamente para lá, onde sentou-se e se encostou na janela. Ficou observando o jardim, enquanto abraçava os seus joelhos.
Depois de alguns minutos ali, sua reflexão foi interrompida por alguém que a chamava. Na primeira vez em que ouviu, reconheceu a voz de primeira. Era o Tony. Ele era um garoto muito gentil, ela sabia e via isso, e imaginava que estivesse ali para se desculpar pelas atitudes dos seus amigos. Claro que ela não aceitaria, pois ele não fez nada para magoá-la, os outros fizeram. Mas também não o expulsaria, de jeito nenhum. Aquilo era fora de questão. Daria tudo para ter outra conversa com ele, mesmo que as circunstâncias não fossem as melhores... A medida que ele gritava por seu nome, a sua procura, Violeta tirou o olhar da janela e voltou ao corredor que estava do outro lado. A voz ficava cada vez mais alta, então imaginava que era uma questão de segundos até ele aparecer. E assim aconteceu. Quando ele entrou no campo de visão de Violeta, ela apenas acenou e deu um sorriso meio sem jeito. Quando ele a viu, voltou a abraçar seus joelhos, sem tirar o olhar dele. — Parece que você me encontrou. — Recepcionou o garoto, com uma voz serena. Seria uma mentira se dissesse que seu estômago não voltou a embrulhar novamente. Assim que viu Tony se aproximar, sentiu um nervosismo no peito. Seu coração começou a bater mais forte. Mesmo assim, tentou o máximo possível manter a calma. — O que faz aqui?
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blxckdamncanary · 4 years
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É, acho que tenho minhas respostas…
• O soldado e ex-ator, levanta levemente as mãos e dá uma risada leve, olhando para o chão por alguns segundos. Mas, logo depois, ele se vira para sua capitã, observando-a partir, até ter uma ideia equivocada.
Espere! Capitã!
• Ele corre até alcançá-la.
Você está pronta para sair qualquer dia para tomar uma cerveja comigo? Eu sei, é muita ousadia da minha parte, mas gostaria de saber mais sobre você. Você parece ser uma mulher e tanto e com muitas histórias. O que você me diz? Vamos, vai ser legal! Você será à primeira na história a ter a atenção de Johnny Cage em um encontro. Claro, depois de ouvir minhas histórias.
• Ele dá a ela um sorriso confiante, geralmente esperando um “sim” de uma mulher, como de costume. Isso deve ter sido uma coisa muito errada, e Johnny não parou para pensar nas consequências que poderia ter, fazendo o que fez. Chamando sua RECENTE CAPITÃ para sair?! Ele se esqueceu totalmente da situação em que se encontrava no momento atual de sua vida e mal tinha dinheiro para pagar uma cerveja para ele mesmo, imagine para uma mulher.
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Tudo bem, era mesmo uma cantada, o tempo todo. Era realmente inacreditável, acabou de conhecer sua capitã e ainda esperava que ela aceitaria sair com ele? Num encontro? Quem ele pensa que é? Poderia até receber um ‘sim’ de todas as mulheres que encontrava por aí, mas Sonya não entraria na sua lista, se recusava a se tornar só mais um número. E não para por aí. Ela teria a honra de ter a atenção dele depois de ouvi-lo falar da sua própria vida por horas? Que arrogante. Ali não era Hollywood, era um lugar bem diferente. E não era um set de cinema, muito menos. Naquela base, ele era um soldado, e nada mais. E era bom que se comportasse da forma correta, mas Sonya logo percebeu que aquilo seria algo um tanto difícil para ele.
Ficou incrédula com o convite, principalmente com o desrespeito. Seu sangue estava fervendo e chegou até a fechar o punho, por baixo da camisa. Como era bem calma, queria dar-lhe um soco, mas lembrou-se que Jax havia lhe dado a instrução de tentar manter mais a calma, mas naquele momento não tinha como. Mesmo assim, respirou fundo, impacientemente, e se conteve, mesmo que sua resposta não fosse ser nada delicada. Deu uma risada curta, seguida de mais alguns passos para frente e direcionou seus olhos azuis penetrantes aos castanhos brilhosos do homem. — Não tenho interesse, Cage. Talvez nos seus sonhos. — Falou, num tom baixo e frio. Sem entrar em muitos detalhes, o histórico de Sonya em relacionamentos não era lá o melhor. Já havia se convencido de que era melhor sozinha, e planejava que as coisas permanecessem dessa forma.
Depois que rejeitou Johnny, continuou olhando para ele, com uma sobrancelha levantada. Cruzou seus braços e deu um leve suspiro. — Não se atrase amanhã. — E, assim, balançou a cabeça, e então virou as costas para sair da sala, sem olhar para trás. Caramba, esse tinha sido um dos dias mais longos que a loira havia tido em um bom tempo, por incrível que pareça. Porém, agora já estava mais ansiosa para o treino que aconteceria no dia seguinte. Já estava a um fio de desobedecer as ordens do general e socar qualquer um que a irritasse, mas pelo menos poderia usar o treino com Cage como desculpa para dar uma surra nele. Claro, não porque estava furiosa pelo seu comportamento desrespeitoso, mas porque ele tinha o que aprender com ela. Com certeza era por isso. Apenas por isso.
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