dracvlc
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𝘿𝙍𝘼𝘾𝙐𝙇𝘼
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there is a reason why all things are as they are.
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dracvlc · 3 years ago
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roxanne​ -- FLASHBACK
“É! Um shopping. É enorme, olha isso. É bonito, também. Mas podia ter mais cores, sabe? Você tem que ver minha casa um dia, lá é bem legal” Roxanne não deveria estar fazendo um convite daquele, afinal, Drácula era como uma espécie de chefe para ela. Ainda sim, a mente dividia-se em se preocupar com o estado do homem e em analisar os arredores, de modo que não deixava espaço para pensar em como poderia soar qualquer coisa que dizia. Fez uma careta ao ouvir o grunhido de dor, mesmo que não fosse ela a sentir aquilo. Já costumava se preocupar com qualquer pessoa naquele tipo de situação, e o que acontecia ali… era bem mais intenso. Mas não quis pensar muito sobre, até porque precisava focar em ajudá-lo, não em como ela se sentia. “Calma” Pediu, tocando os braços dele com cuidado e leveza assim que ele retirou sem muita delicadeza a manga da camisa. Ela estava mais do que acostumada com corpos; era uma enfermeira afinal. E ali em Storybrooke, não era bem uma puritana. Mas franziu o cenho levemente, prendendo o olhar no abdomen agora desnudo do outro. Puta que pariu. A visão não somente era bem interessante por si só, porque isso ela poderia simplesmente absorver um outro momento; acontecia que por um instante se recordara de um de seus sonhos. Um em que sua mão tocava bem ali, na pele fria, descendo por… “Hm?” Piscou algumas vezes, tentando relembrar o que ele havia questionado, até compreender. “Fica meio difícil saber qual é seu e qual dos outros. Mas me parece que sim.” Suspirou, tensa, como se aquele seu pequeno devaneio tivesse sido há muito tempo, pois agora só conseguia se afogar na própria preocupação. O que era estúpido!! Ele era um vampiro, ora essa. E o mais forte de todos! Não havia nada que se preocupar. Mas não conseguiria vê-lo daquela forma, ainda demorariam algumas horas para que estivesse completamente bem se dependesse somente de seus poderes. Roxanne subiu os olhos na direção de Cain, como quem pedia por permissão, e conhecia seu olhar o suficiente para saber que sim. Antes o toque em seu braço era unicamente da ponta dos dedos femininos, mas então apoiou a mão toda ali, com cuidado, como quem estava prestes a fazer um carinho ou algo do tipo. Então fechou os olhos, concentrando-se. Curar era fácil, natural. Ela por vezes conseguia fazê-lo em segundos, até. Mas toda a situação a deixara com a mente agitada demais, o que fazia com que precisasse desacelerar para focar no que fazia. Sentiu a mão esquentar, os dedos formigarem um pouco, e ela não saberia explicar, mas algo crescia dentro dela. Crescia, e depois sugava. Como se desde a ponta dos dígitos até o centro de seu peito houvesse um caminho, aspirando toda a dor alheia para que se guardasse dentro dela, no fundo. Com exceção de que não, não era no fundo, pois podia sentir em seu exterior. Uma dor fantasma, que espelhava nos locais que Cain estava ferido. A mandíbula travou conforme a dor forte a atingia, e ela quase permitiu escapar um grunhido (provavelmente soou como um pequeno e baixo resmungo), mas pouco menos de um minuto e meio se fez necessário. Finalmente abriu os olhos, sentindo-se cansada como se tivesse corrido por horas, mas a dor não estava mais lá – e provavelmente não deveria estar nele também. “Melhor?”
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Mais cores em sua casa? Drácula já imaginava que sua casa tinha cores o suficiente, ora essa. Todos os tons de marrom pelas madeiras, o vermelho, o preto, cinza e até algumas peças em branco. Muito diversificada a arquitetura do castelo (da cobertura), e ele gostava, sim. Todavia, percebeu que havia sido aberta uma oportunidade de matar sua curiosidade sobre qual era a quantidade de cores ideal que uma casa deveria ter com Roxanne o convidando para ir até seu próprio recinto. Hm. Pensaria sobre aquilo eventualmente. Agora, deitado no sofá, com os ferimentos expostos, aguardava somente que a mulher fizesse sua mágica. Assentiu com a cabeça quando ela comentou que havia muito sangue seu ali. Meh. Estava começando a ficar cada vez mais descuidado, precisava tomar um pouco mais de juízo quando fosse enfrentar uma luta daquelas de novo. Não estaria sempre preparado, afinal. Conforme o efeito da cura fazia efeito, Vlad inspirou profundamente, o tranquilizador ativando-se conforme os músculos e os ossos recuperavam-se de forma exponencial, acelerados pela recuperação já absurda. Quando por fim terminou, ficou um tempo encarando o local onde os antigos machucados estavam, fascinado com aquela velocidade. ❛❛ —- Melhor, sim. Obrigado, Roxelana. ❜❜ a agradeceu, voltando a se vestir outra vez. Enquanto o fazia, o nome antigo da mulher reverberou em sua cabeça: o apelido. Não podia deixar de mencionar o apelido. Mas havia também decidido não pressioná-la sobre ele ainda mais por hora, por conta dos recentes eventos, então... O que poderia fazer para conversar e tentar uma boa aproximação até que pudesse voltar a questioná-la? Lembrou-se do comentário de há pouco da mulher, sobre uma visita em sua casa para que ela lhe mostrasse as cores de sua decoração. Não seria uma má ideia, afinal. Sabia que em suas memórias falsas havia contratado um bom arquiteto para deixar tudo aquilo à sua cara e o mais confortável possível, mas se uma aliada sua estava comentando que poderia melhorar, queria compreender de onde estavam vindo aquelas opiniões. Além duisso, queria mostrar que era um bom chefe, um bom mandante da sua corte. Oras, cometera erros, mas que governante não cometeria? É, provaria que Roxanne não estava desperdiçando sua lealde com ele, ali e agora: ❛❛ —- Bem, um dia aparecerei na sua casa, lhe garanto. Então pode me contar mais sobre essas... Cores todas. ❜❜ franziu o cenho, olhando mais uma vez ao redor, como se precisasse de mais um lembrete do porquê casas precisavam mesmo de tantas tonalidades diferentes.  
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dracvlc · 3 years ago
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tiago
closed starter for @dracvlc​
Uma casa nova, era engraçado dizer como estava animado com isso, um apartamento pequeno e mal distribuído para dois esquecidos no mundo, mas definitivamente estava provando para eles mesmos como poderiam ser cuidadosos com aquilo que trazia algum tipo de orgulho. E, bem, estava orgulhoso de ter trabalhado demais para um espaço tão bonitinho e um sofá confortável, uma tradição estadunidense que não poderia ser ignorada, todos os sofás vendidos ou largados no lixo eram para dormir, não só para ficar largado sobre ele e assistindo qualquer coisa na tv.
Porém, ao contrário do que poderia parecer, não conseguiu dormir naquela tarde, até porque não saiu a noite e que sorte a dele que Miso não estava, gostou de ficar sozinho com seus próprios pensamentos naquele lugar pequeno e aconchegante. A primeira coisa que fizeram quando o amigo assinou os papéis do aluguel, foi garantir que os dois tinham a chave, por isso estranhou a campainha. Aquele prédio não era dos mais seguros, já que a porta de entrada e o portão viviam destrancado para qualquer pessoa subir, só por isso que mantinham a porta trancada, o que, naturalmente, justificava a tentativa do colega de quarto de entrar se tivesse esquecido a chave em casa. “Eu não acredito que já chegamos na fase de você esque…” A frase morreu no meio do caminho quando abriu a porta e deu de cara com ele. “Olá, vampirão!” Cumprimentou, se afastando da porta para que ele pudesse entrar. “Fecha a porta por favor, não estamos na parte mais segura da cidade”
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Enquanto andava a passos pesados na direção da casa de Tiago, Vlad teve de relembrar a si mesmo várias vezes do porquê aquilo era importante o suficiente para que ele próprio fosse resolver aquelas consequências com as próprias mãos. Bem, para começar, ele não gostava da sensação de perder aliados, muito menos depois que toda aquela furada de Storybrooke aconteceu. Segundo, porque aquilo tratava-se de um problema de Alucard, e queria ser um pai mais presente! Ou pelo menos um pai menos terrível, de certeza. Ele era o único que havia restado para si. E ok, ok, bastou que tivesse a humanidade dizimada em Tenebris para que ele percebesse que devesse se esforçar para ser um pai melhor, mas ei!! Estava se esforçando, pelo menos. Era disso, pelo menos, que tentava se convencer enquanto entrava no apartamento do vampiro mais novo. Até sorriu para ele! ❛❛ —- Claro, claro. ❜❜ concordou, e fechou a porta como pedido, entrando na casa do rapaz. Deu uma boa olhada ao redor, meneando com a cabeça de forma lenta, guardando os detalhes do lugar. Que espelunca para um vampiro se viver. ❛❛ —- Boa tarde, Grant. Tiago? Qual nome é mais apropriado? ❜❜ toda aquela besteira de nomes diferentes era confusa e terrível, mas fazer o quê. Estava realmente se esforçando para ser amigável. ❛❛ —- Como as coisas têm andado na sua vida, hm? Satisfatórias? Sem maiores desentendimentos? ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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perihan​
Assim que o homem outrora caído começou a falar, Perihan teve certeza de que algo estava sim errado. Carruagem de ferro? Humana? Não estava vivo? Certamente havia batido nele com bastante força. O que tornava mesmo impressionante que ele estivesse tão bem fisicamente. “Acho que você não tá legal, cara” Disse, encarando o homem como se visse uma espécie de assombração. Rapidamente tomou alguns segundos para analisar o veículo, especificamente o pedaço amassado. “Eu tô demitida” Lamentou baixo, levando a mão até a própria testa como quem buscava aliviar uma dor de cabeça. Cabeça! Precisava ver como a cabeça do estranho estava. “Com o carro?” Ela corrigiu, se aproximando. “Nunca. Eu nem tenho um, esse aí não é meu. É do meu chefe. Do meu ex chefe, já que ele vai me demitir quando souber o que aconteceu. Eu disse que não era uma boa ideia” Mas agora, ela tinha coisas um pouco mais importantes para resolver. “Nossa, você é grande” O tom era de reclamação, porque a altura dificultaria um pouco suas intenções. “Será que pode…?” Fez um gesto com a mão, pedindo que ele se inclinasse um tanto, e assim que ele o fizera, Peri tateou sua cabeça com cuidado, buscando algum ferimento mais sério ou mesmo algum inchaço que indicasse a batida. “Huh. Estranho. Olha, você parece bem daqui, mas precisamos ir para o hospital pra ter certeza.”
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❛❛ —- Tolo foi aquele que deu uma carruagem pesada dessas na mão de quem não estava confiante o suficiente. ❜❜ jogou na lata, tirando conclusões muitíssimo precipitadas para alguém que havia escutado pouquíssimo da situação. E, para piorar, ele próprio andou até onde seu corpo havia amassado a lataria do carro, pressionando o lugar com o indicador e o médio para medir o estrago. Torceu o nariz. Carruagens já haviam sido melhor revestidas antes. Ergueu uma sobrancelha com o comentário da mais baixa, confuso com o quê sua grandeza tinha de relevância na situação... Mas ah, claro. Ela devia ter percebido sua grandiosidade e estava intimidada, ou pedindo por auxílio. Suspirou com o fardo que carregava com a sua aura vampírica. Pobres humaninhos! Não poderia culpá-los, apesar de detestá-los. Inclinou-se como a garota havia pedido para que o fizera, e franziu o cenho enquanto ela tateava por sua cabeça. Que insolente. E falando de hospitais, ainda! Estaria ela o subestimando, ou apenas querendo tomar cuidado com sua integridade? Bem, humanos realmente não conseguiam compreender direito seus poderes, era um fato. Talvez a pudesse dar uma colher de chá e mostrar a ela que não precisava temer por sua vida. Que homem bom! ❛❛ —- Humana, não precisa temer por sua vida patética. Decidi que irei poupá-la, estou de bom humor. ❜❜ ergueu a coluna por completo e fez um gesto com uma mão de “tanto faz”. ❛❛ —- O que é necessário para consertar os danos da carruagem? Se conhecer um ferreiro experiente, eu posso pagar. ❜❜ não era como se dinheiro fosse um problema para ele, afinal. Que bela boa ação estaria fazendo!
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dracvlc · 3 years ago
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jackson
onde: gray’s room
com: @dracvlc​
Sair da zona de conforto não era muito a onda de Jackson, especialmente quando se tratava e ter que lidar com rostos conhecidos. Não seus possíveis aliados mágicos, mas os semi-mortos que teve contato por anos de sua vida. O feiticeiro tinha suas ressalvas contra vampiros: eram caóticos, inesperados e pouco sabia sobre eles além de que eram capazes do que fosse para almejar poder. Contudo, não era assim mesmo que Jax funcionava? Quando precisou adentrar o pior dos lugares, o mais infestado de vampiros que existia em Storybrooke, hesitou um pouco, mas devia fazer aquilo de um jeito ou de outro. Seu cliente havia pedido para que comparecesse no local, então lá estava ele sentado em um dos bancos rente ao balcão, aguardando com a coleção de pequenas adagas que o cliente havia pedido para si. Pelo menos estava minimamente protegido ali caso quisessem, quem sabe, tirar proveito da pouca devoção que ele deu aos moradores de Tenebris antes de fugir partir.
Enquanto batucava na madeira, olhava em torno de si, preocupado. Comumente era reconhecido ali, então os olhares julgadores sobre ele não eram novidade. Contudo, precisava parecer imune àquela reação para que não causasse a impressão errada: de que ele sabia muito bem quem eram e da força que continham, contrário à ele que tinha sua magia fraca demais para se proteger caso necessário. E no entanto, suas preocupações aumentaram mais ainda com o calafrio que sentiu ao olhar para trás brevemente, só para fixar naquela figura bem conhecida. Seu antigo mestre, o mais poderoso do reino: Drácula. As orbes se focaram nele com tensão, pois dentre todos, aquele em específico tinha sido o mais prejudicado da história toda, e Hector, na época, não sabia a gravidade que tinha sido trair o maior vampiro da Floresta Encantada. Sua respiração ficou descompasada no momento em que olhares se cruzaram, e naquele instante Jackson temeu por sua vida, como outrora havia sentido há muitos anos, esperando que ele não ouvisse as batidas de seu coração e muito menos o ardor que subiu à cabeça.
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Drácula achava engraçado quando seus conhecidos traidores tinham a coragem de pisar em seu território. Carmilla fazia aquilo no Gray’s com certa frequência, e o incomodava -- ainda que soubesse que era necessário que ela viesse ali e pegasse suas poções para conseguir sair de dia e viver como um humano normal viveria. O que não esperava era encontrar Hector por ali, um de seus pontos de fúria mais facilmente cutucados por traições passadas. Que presente ganhou! Se não poderia matar Carmilal ou o Dark One, poderia muito bem satisfazer seus desejos violentos com aquele humano insolente. Seria uma boa noite, aquela. ❛❛ —- Hector! ❜❜ o sorriso que tinha no rosto era predatório, perigoso, enquanto chamava pelo nome do rapaz numa altura maior do que deveria, apenas para chamar mais atenção a ele. As presas estavam completamente expostas, os olhos fixos no rosto de alguém que vendeu a alma para o lado contrário. Que irônico seria se pudesse esmagá-lo com as próprias criações dele, não? A miniatura do martelo feito pelo ferreiro começava a queimar em seu bolso interno, e fez questão e pegá-la para deixar à mão. ❛❛ —- Que coincidência te ver por aqui, meu caro e estimado amigo. Faz tempo que não conversamos, não é? Eu imagino que estivemos nós dois muito ocupados. ❜❜ crescendo para cima do rapaz, girava o martelo nas mãos, como um aviso. Queria matá-lo ali mesmo. Queria matá-lo, beber do seu sangue, desmontar seus ossos, talvez se servir de algum órgão. ❛❛ —- Imagino que agora esteja com tempo livre. Ou então abrirá um tempo pra mim nessa sua agenda apertada, não é?  ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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satyavati
O sorriso sem dentes deixava os lábios bem seladas, mas era possível ouvir o ronronar emanado por si. Dois vampiros em uma sala fechada? Satyavati poderia estar em seu colo e o som ainda seria mais alto. E com a mesma facilidade que assumia a doçura, um canto da boca repuxava e o prazer se transformava em ameaça. Brincadeiras. Somente picos de energia para lembrar-se de que não era nenhum animalzinho de estimação. “Ouvir isso de você nunca deixa de me agradar, raaja.” Séculos passavam e o sotaque permanecia, herança que não perderia enquanto tivesse consciência de seus atos.. A vampira negou com a cabeça e procurou um lugar para sentar, os olhos parando sobre aquela atrás da mesa principal - e o corpo ficando na de visitante. “Algumas vezes, raras, não podemos misturar prazer com trabalho.” Vantagens de ter um lugar onde tudo lhe favorecia era excelente, mas restrito a uma cidade pequena? O mundo era playground de qualquer vampiro mais esperto e Satyavati era uma das mais inteligentes. Seus lábios crisparam, denúncia evidente da pequena frustração que sentia. “Os motivos são diversos e inconstantes. Alguns se revoltam contra a maldição e outros não sabem que lado escolher. Sabemos que não é o melhor elixir do mundo, mas é excelente comparado a alguns humanos que encontramos no caminho. E Carmilla…” Ergueu o olhar para encará-lo, pétreo para esclarecer suas intenções. Aquele era apenas um nome e nada mais. “As meninas de Carmilla estão aumentando. Uma parte não vale o que comem, mas é algo a se colocar em vigilância constante.”
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❛❛ —- “Não sabem que lado escolher”? ❜❜ Vlad grunhiu entredentes enquanto se servia do sangue do alvo que Satyavati havia exposto sobre sua mesa. ❛❛ —- Não consigo compreender como ainda encontram desculpas e mais desculpas para aterrarem dúvidas e ficarem evasivos num conflito que é tão evidente e que pode mudar a vida deles de forma tão drástica. ❜❜ parou de falar para sorver de goles grandes e com pouco intervalo entre eles, indicando a ansiedade da própria fala. O pior tipo de pessoa para Drácula eram seus traidores, de longe, mas de forma igualmente irritante eram as pessoas que ficavam em cima do muro. Estavam em guerra, oras! Não era possível que alguém soubesse de tudo o que estava acontecendo e ainda fosse capaz de “não tomar um lado”. Que explodissem, então. Que virassem vampiros da laia em Tenebris, e que nunca fossem acolhidos quando ele vencesse (a vitória não era uma ideia opcional). ❛❛ —- Bem, precisamos começar a encontrar maneiras de quebrar essa maldição o quanto antes. Se não podemos chegar ao Dark One e a Carmila especificamente, temos que navegar por outros meios. Talvez acordar algum mocinho? Eu não faço a menor ideia de como essas coisas funcionam. Precisamos de conselhos mágicos, Saty. Acho que é o próximo passo que devemos fazer. E aproveitar que você está próxima de Carmilla para compreender se ela não está com algum conselheiro mágico também. Precisamos de toda a vantagem possível. ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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elijah
Random starter for @dracvlc​
Para que quem visse de fora, talvez fosse um tanto estranho ver o Fortune, um homem tão centrado e sério sendo tão próximo de alguém tão excêntrico quanto o Dalbert.​ Mas não tão estranho para aqueles que sabiam da história do passado, como Eros havia traído Carmilla e o próprio irmão ao se juntar ao conde Drácula. Agora que havia adentrado no bar, não foi difícil identificar onde Cain estava, se aproximando com um sorriso nos lábios. ❝Cain, sempre se destacando em meio as multidões.❞ Concedeu ao se aproximar, o cumprimentando de forma educada, ainda que a postura fosse bem mais leve e relaxada do que costumava ser com a maioria das pessoas. Talvez fosse pelo carisma alheio ou a lealdade que tinha para com o mais velho, tornava as coisas mais fáceis para ele e se permitia agir com maior leve e menos preocupação quando não se tratava de assuntos sérios. ❝Fazia algum tempo que não me chamava, estava começando a achar que tinha passado a desgostar de minha companhia.❞
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Drácula tinha sensações esquisitas com traidores. Traição era algo que não só não perdoava, mas também tinha sérias dificuldades de lidar ao saber que alguém que gostava havia cometido tal ato contra si. E haviam muitos traidores do seu lado, principalmente depois de toda a situação com Carmilla. Até demais, na verdade. Pessoas como Eros, no entanto, que cometiam traição para o seu lado... Era outra história. Ele era um traidor, sim, mas porque resolveu entregar sua lealdade a si -- e ele valorizava pessoas que eram leais a ele no final, certo? Certo. Se isso era o que precisava repetir à noite para não se culpar pela própria hipocrisia, que assim fosse. ❛❛ —- Nunca desgostaria de sua companhia, Eros. Eliajh? Eli. ❜❜ não estava acostumando-se com os nomes falsos de Storybrooke, mas não foi isso que o impediu de acolher o outro vampiro ao seu lado com alguns tapinhas nas costas. ❛❛ —- Mas tem toda razão, faz muito tempo que não conversamos. Como tem passado? Ah, inclusive, por favor, peça o que quiser beber. Por minha conta, hoje! ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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@dracvlc @h0lyman​
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dracvlc · 3 years ago
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lisbeth
゛ a respiração contida, que antes ardia em seus pulmões, era expelida com vigor cáustico ao ter a cadência de seus passos a aproximando do reconhecimento que vislumbrava nos olhos conhecidos de drácula. sua sorte de anos se esvaindo com um simples relance—deveria saber melhor, afinal eram de átimos que sua vida parecia transviar na presença do vampiro. ensandecidos instantes junto ao antigo conde, que cinzelaram sua existência em um destino retorcido e fadado à torturante e perpétua agonia em sua alma. a repulsa e ira, que mina sufocava em um aperto visceral, o mesmo aperto que mantinha à sua humanidade, ao que lhe restara do seu passado, de… jonathan, inflamavam em impetuosidade ao ter seu nome pronunciado e em um tom tão lhano e desafetado. com familiaridade que não o pertencia, e jamais seria cedida ao astro da sua ruína, da sua eterna tortura. as íris acastanhadas fitando em asco, os punhos cerrados em indignação e medo. medo do que ele ainda pudesse tirar de si para alimentar o tétrico predador que espreitava no intato sorriso que lhe era oferecido.   ゛ao que o concerne, meu nome é lisbeth, vlad.  ゛enunciou por entre os dentes. as unhas cravadas em suas palmas perfurando a delicada barreira de sua pele e permitindo o sangue sobrenatural correndo em suas veias se encontrar com o ar gélido.   ゛graças à você, há muito wilhelmina deixou de existir.   ゛os lábios rosados entalhavam linhas de desgosto em suas feições e permitiam um breve riso de escárnio. quem a conhecesse, ali deparariam com uma versão deturpada e irreconhecível do rosto afável da médica.   ゛imagino que muitos devem ser os rostos que tenha destruído no passado, e, agora, todos se misturam e você não é mais capaz de diferenciar um dos outros. conveniente, não?   ゛
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Franziu o cenho em confusão quando foi corrigido de forma tão intensa e banhada em raiva. Normalmente, Drácula já teria perdido o pouco da paciência que o restava e já teria baixado o tom da conversa para algum tipo de ameaça, irritado com a tremenda falta de respeito e de falsas acusações. Porém, o rosto que outrora pertencera a Lisa era tão... Esquisito. O suficiente para saber que não era sua esposa ali (até como a própria Wilhelmina havia a garantido antes da maldição acontecer), mas parecido o bastante para que conseguisse desarmá-lo. Esquisito. Vlad não gostava daquele tipo de surpresas, daquele tipo de desconforto, mas não conseguia evitar. Principalmente porque agora estava encucado com o que a mulher que um dia batera na sua porta implorando por ajuda o acusava: Por sua causa Wilhelmina havia deixado de existir? ❛❛ —- Lisbeth, então. Claro. Parece que minha nova identidade por aqui é Cain, se lhe servir de interesse. ❜❜ suspirou, não gostando de acatar aquele nome, mas fazer o quê. Até próximo demais de Lisa, se alguém quisesse perguntar. Sobre os rostos destruídos, não poderia haver um contra-argumento sequer. De igual forma, não havia um pingo de culpa nas pessoas que destruiu. Ele era um injustiçado, ora essa! Quando iriam perceber? ❛❛ —- Nada conveniente, te garanto. ❜❜ a respondeu, optando por ignorar o sarcasmo que beirava as palavras. ❛❛ —- Te garanto que deve haver algum equívoco no seu raciocínio. Se está se referindo a esta cidade horrenda, pode ter certeza que não nada tive a ver com sua criação. Muito pelo o contr��rio, na verdade. ❜❜ revirou os olhos de forma dramática. ❛❛ —- Inclusive, é Carmilla quem está ao lado do prefeito, acreditando piamente que o Dark One a dará algum benefício. Mulher estúpida. ❜❜ fez um gesto com a mão, como se pedisse para ela deixar para lá. ❛❛ —- Bem, mas devo perguntar, então. Essa maldição toda foi ruim a você? Se precisar novamente de ajuda, posso te fornecer um favor. ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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carmilla
Carmilla conseguia notar somente no mínimo movimentar de músculos do rosto alheio que surtia exatamente o efeito que queria no outro: o incomodava. Somente sua presença já era o suficiente para tirar-lhe, nem que por um mínimo milímetro, do eixo, e a interação já começava a tornar-se satisfatória para a vampira mais velha. “Um homem pode sim. Um vampiro? Nem tanto.”, deu levemente de ombros; adorava tratar a situação como se fossem apenas dois velhos amigos conversando, e sempre se perguntava se algum dia Drácula iria perder a paciência o suficiente ao ponto de voar em seu pescoço. Ah sim, por aquele dia ela aguardava ansiosamente, estava achando que sua versão em Storybrooke era pacífica demais. Adorava irritá-lo? Sim. Preferia que estivessem se matando? Também. Sem hesitar, seu próximo passo foi tirar o casaco, colocando-o sobre uma das cadeiras da mesa, deslizando o corpo para se sentar na outra disponível, mais próxima a ele; o sinalizar para que o garçom lhe trouxesse uma taça quase automático. “Não, não. Hoje está sendo um dia tranquilo. Até parecia que Rumpel sabia que nós iríamos nos encontrar, e fez questão de me garantir um tempo com você.”, lançou uma piscadela na direção dele, e então, relaxou contra a cadeira, bebericando um gole da taça que lhe havia sido entregue. “Como andam as coisas para você, hm? Já encontrou uma nova esposa para que eu possa me divertir um pouco com ela também?”, a provocação procurava sempre acertá-lo em pontos de maior fraqueza, ao mesmo tempo que já se preparava para qualquer resposta que ele tivesse, e que ele achasse que poderia afetá-la também.
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Trigger Warning: sangue.
Se Carmilla gostava de tratar a situação com descaso e pouca importância, Drácula era exatamente o contrário. A cada frase solta da mulher em provocação, ele parecia reagir cada vez mais irritado, as próprias expressões agravando-se. Queria, sim, voar no pescoço da mulher e arrancar ali mesmo a garganta dela a dentadas. Mas por mais violentos e graves que fossem seus desejos, Vlad ainda era um homem que sabia ponderar. Tinha problemas de raiva e violência? Com certeza; o suficiente para deixar qualquer terapeuta milionário. Ainda assim, tinha noção que não simplesmente poderia cumprir com seus desejos ali. Ela estava o aguardando fazê-lo, tinha uma carta na manga. Era por isso que a batalha deles travava-se com seus respectivos subalternos, a mando deles ou não. ❛❛ —- Que bom homem. ❜❜ foi a vez dele de retribuir o sarcasmo, ainda que não houvesse qualquer leveza em suas palavras como havia nas da morena. Já até ia citar que estava indo embora quando a menção à sua esposa fez com que explodisse. O copo que mantinha na mão estourou quando seus dedos involuntariamente se contraíram imaginando que estavam em torno do pescoço de Carmilla. Os cacos puderam até atravessar a pele e fazer com que seu sangue se misturasse ao sangue de virgem que estava bebendo até então, mas ele não se importava. A dor ali era tão ínfima comparada à enxurrada de luto que o acometeu de súbito que chegava a ser desprezível. ❛❛ —- Cuidado com o que fala, Carmilla. Pode se divertir à vontade com suas brincadeiras e suas ironias, mas eu e você vivemos há tempo o suficiente para saber que o universo sempre é cruel e injusto. Acho melhor não colocarmos o assunto de esposas à mesa. ❜❜ pausou para considerar sua fala. ❛❛ —- Ou qualquer assunto, na verdade. ❜❜ se levantou, então, balançando a mão suja para tirar o excesso de sangue enquanto se retirava do Gray’s, esperando distrair-se mais com a retirada dos cacos de vidro e na regeneração rápida de sua pele do que com a discussão que acabou de ter com Carmilla.  
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dracvlc · 3 years ago
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@h0lyman​
Roxanne era a responsável por arrastá-lo até aquele tal de “karaokê” que as pessoas subiam em palco para proverem entretenimento gratuito de música. Por vontade própria? Oras, aparentemente elas até pagavam para se apresentar para outras pessoas. Que coisa terrível e distorcida era a realidade humana. Mas devia admitir até que estava gostando do ambiente, e a comida e bebida humana não era tão desprezível. Estava aproveitando com tranquilidade sua posição discreta enquanto os outros seres frágeis se humilhavam para si (até se sentia na corte outra vez!) quando o “round competitivo” foi chamado; aparentemente, duas pessoas subiam no palco e competiam num dueto; ao final, quem recebesse mais palmas ganharia uma rodada para sua mesa. E aquilo não o interessaria se não visse o pobre coitado que foi arrastado para o palco pelos amigos: Van Helsing. Quer dizer, uma versão esquisita dele, mas os laços de inimizade que tinham era mais forte que tudo, até que o véu da maldição. ❛❛ —- Humano desprezível. ❜❜ é claro que Van Helsing tinha um pesar a mais em seu coração e, para tanto, o adjetivo caiu em peso, enquanto Cain se erguia de sua mesa e assumia o posto do segundo competidor. ❛❛ —- Claro que tinha de ser você o meu desafiante. Em todas as realidades e histórias, nós temos de nos encontrar como rivais... ❜❜ comentou de forma dramática, o olhar fixo no homem que um dia travou tantas lutas sangrentas consigo, enquanto esperava que ele se acomodasse frente ao próprio microfone. ❛❛ —- Venha, vamos travar uma batalha até a morte nesta jukebox interativa! ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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Tenebris
@vincccnt​​​
Acolha o humano, lhe disseram. Vai ser divertido, lhe disseram. Dê o laboratório ao humano, Drácula, que mal pode fazer? Bem, aparentemente, muito mal. Não que a mente brilhante de um jovem cientista fosse algo ruim! Oh, não, até achava belo o brilhantismo acima da média de Frankenstein, o brilho nos olhos quando ele parecia tão concentrado em suas tarefas. A humanidade tinha suas peças-chaves e seus diamantes brutos, Vlad estava devidamente convencido toda vez que pensava na figura do médico. Todavia, ele precisava ser tão... Empolgado? Ou pelo menos, empolgado consigo? Não sabia se era por gratidão ou por achar que Drácula genuinamente gostaria de ouvir sobre suas aventuras científicas, mas o conde não parecia ter um segundo sequer de descanso quando o mais novo desembestava a falar. E ele era um homem ocupado, oras! Tinha uma corte para gerir, pessoas para cobrar, coisas para fazer. Era por isso que evitava o cientista com uma frequência mais alta que qualquer um que frequentasse seu castelo. Quando lembrava-se que ele podia estar à espreita, tomava muito mais cuidado a cada esquina que virava, os olhos e ouvidos atentos para dobrar um corredor a menos ou a mais para não encontrá-lo. Infelizmente, aquele não era um desses dias. ❛❛ —- Boa madrugada, doutor Frankenstein. ❜❜ o cumprimentou, casual, apesar de sua caminhada não ter parado depois de ter encontrado com a figura dele, esperando que não fosse seguido. ❛❛ —- Já está indo dormir, imagino? ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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@brokcnmirrcr
Era uma questão complexa, aquela da imortalidade. Enquanto ainda vivia no plano mortal, Vlad viu muitas pessoas, queridas ou não, caírem ao seu lado, vítimas de um inimigo que não poderia conquistar -- o tempo. Todavia, sua mudança para Tenebris e sua conquista de um reino e de aliados fizeram com que sua imersão e ascensão no reino dos vampiros o fizesse ser rodeado de seres que, assim como ele, não morriam de velhice. E antes de tudo isso -- da glória e da queda --, havia uma pessoa que manteve-se consigo. Colega, amigo, inimigo, seja lá o que aquele século havia preparado para eles; haviam passado por tudo. Espelho era um bom confidente, e Drácula igualmente. Juntos, eram território neutro, até mesmo em Storybrooke; a cidade não seria nada mais nada menos que mais um percalço na amizade longínqua daqui alguns séculos a mais. ❛❛ —- Que bom que chegou, Spiegel ¹. Esse mundo moderno é terrível e eu o odeio. ❜❜ falou na lata, sem muitos rodeios; eles, afinal, já haviam esgotado todo o small talk do mundo há algumas décadas. Entregou a ele um celular que parecia recém quebrado, uma pontada de medo e orgulho enquanto o fazia. ❛❛ —- Tentaram prender o meu reflexo nesse aparelhinho-- Consegue acreditar? Depois falaram que eu sou maluco por ter, e eu repito, “surtado com uma foto”. Fotos! Em telas coloridas? Todo mundo sabe que retratos são feitos em caixas pretas. A única tecnologia interessante são esses tal de “vídeo jogos”, já se dispôs a jogar? Excelente o conceito. A humanidade conseguiu acertar uma vez. ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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dilara
⌜ 𝐓𝐎⌟ ;; @dracvlc​​
❣☆ o mundo não precisa de meninas sonhadoras. sua mãe tinha repetido aquilo algumas vezes, o suficiente para que depois de certa insistência, Dilara acabasse concordando. porque, no fim, o que ela tinha a oferecer? só o que poderia fazer com que fosse uma mulher ideal, isto era. bela, recatada, do lar. claro que, ao menos na atualidade, daqueles três aspectos o mais importante era o primeiro. porque uma mulher bonita tinha o mundo as mãos. ou, pelo menos, algo para barganhar quando estava sem mais cartas na jogada. e era justamente naquele ponto que se encontrava vez ou outra, recorrendo aos meios que tinha para que sua única fonte de renda não fosse de uma vez retirada de si. pelo menos era o que ela acreditava que oferecia, sim, enquanto pisava no lugar que não tinha nada a ver consigo. não gostava da ideia de ser vista frequentando o rosa do deserto, não quando tinha de manter sua aparência fina e formal. assim, a caminhada até o escritório de Cain foi breve, e já liberada pelos seguranças que a conheciam. podia sentir o julgamento deles no olhar. talvez estivessem chamando a mulher dos mais diversos dizeres, dos mais baixos calões. tudo bem, nada que já não tinha dito a si mesma. mas no final, ela faria o que fosse preciso para oferecer a suas filhas uma boa vida. mesmo sacrificar (supostamente) a própria honra e decência naquela troca.  “—— Cain.” o nome dito em tom baixo trazia a energia de não apenas um cumprimento, mas um pedido de licença. “ —— imaginei que estaria aqui. sei que não é o melhor lugar para falarmos de negócios, mas amanhã já vira o pagamento e eu precisava pedir um pouco de paciência. de novo.” até então, sempre sucedera em negociar com ele. mas era sempre uma tensão, pois  não sabia até quando seria uma moeda de troca interessante. “ —— tem um grande casamento para acontecer agora e logo vou receber o suficiente.” teria de pedir ajuda a Emel também, se quisesse custear os dois meses de aluguel atrasados. 
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O fato precisar ganhar dinheiro não era algo que o Conde Drácula imaginou que teria de precisar compreender em algum tempo de sua longa vida. Claro, existia sim algum tipo de economia correndo por Tenebris para manter o comércio e a corte em funcionamento, mas ele tinha seus tesoureiros que cobravam seus impostos por ele, que compravam o que pediam para ele. Houve algum tempo que conheceu a miséria e a infortúnia em sua vida, sim, mas nem nessa época houve uma sequer noção de como finanças funcionavam e eram organizadas. Agora aquilo era somente mais uma pedra no seu sapato em meio àquela cidade insuportável e cheia de maneirismos que não entendia, e quando mais complicações eram colocadas no seu caminho, ficava ainda pior. Aparentemente haviam coisas que tinha de resolver ele mesmo, já que seu nome constava naquelas terríveis algemas que eram as burocracias... E porque ele era um homem assustador que sabia muito bem cobrar quem o devia, como era agora o caso com Dilara, uma das mulheres que alugava um dos seus imóveis. ❛❛ —- Mein Schatz. ¹ ❜❜ o alemão saiu rasgado, as consoantes pesadas ainda mais exacerbadas pela irritação de precisar lidar com aquilo. ❛❛ —- Vamos poupar um ao outro dessas desculpas, sim? ❜❜ ele sorriu, mas não carregava humor algum. ❛❛ —- Eu posso esperar mais um pouco, claro, mas eu vou querer algo hoje. ❜❜ tombou a cabeça para o lado, o brilho nos olhos escuros muito cativantes que a olhavam de cima a baixo, a atenção passeando devagar pela curva do pescoço da mulher. Não estava exatamente com fome, ou sedento por sangue humano, mas aceitaria um lanche para desestressar; como um bom doce depois de um dia estressante de trabalho. Afastou a cadeira da escrivaninha o suficiente para que ela pudesse ficar entre ele e o móvel, estendendo o braço para dar alguns tapinhas com a ponta dos dedos sobre a madeira. ❛❛ —- Venha aqui. ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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roxanne​
Uma sombra de um sorriso aliviado ameaçou pintar os lábios da vampira assim que ele pareceu concordar com as tentativas de que ele a escutasse. Ótimo! Finalmente sairiam dali, e poderia ajudar Cain com os ferimentos longe de toda aquela bagunça. A personalidade explosiva não era puramente uma sequela da última tragédia na vida do líder, Roxanne sabia. Sabia tanto do próprio ponto de vista, como daquele segundo no fundo da mente. Mas depois da morte de Lisa, ele havia se tornado muito mais complicado de lidar. E praticamente impossível de controlar. Por isso que, além de aliviada, Faulkner se sentira surpresa ao ver sua tentativa suceder. Havia mesmo algo ali, embaixo daquele homem agressivo e raivoso, que… espera, espera. Não. Não importava! Poderia haver o maior romântico, o melhor homem, a qualidade que fosse. Não era de sua conta. Foi com esse pensamento que se distraiu conforme o mais velho se afastava, e ela percebeu que demorava um pouco para lhe obedecer. “Ah, sim. Tamam” Concordou, ligando para Celaena e explicando brevemente o ocorrido. Quando a Sardothien garantiu que poderia lidar com a situação, Roxy voltou a se aproximar dele, um breve manear de cabeça que dizia “está feito”. Evitava olhar os corpos no chão, em terrível condição. Não queria mais nenhuma batalha interna sobre o quanto podia ignorar do certo e errado por sentimentos indevidos. “Vamos” Sua voz não era muito firme. Um pouco intimidada, até, embora não fosse medo ali. Arriscou analisar brevemente o estado de seu braço, e prensou os lábios um contra o outro em resposta à visão. Em Tenebris, Roxy estava sempre razoavelmente perto por ser tão próxima de Cece, mas não fazia parte do círculo de confiança de Vladmir. Da mesma forma, em Storybrooke, não era como se fossem próximos. Até porque era bom para ela manter a distância. Por isso esperava as instruções dele a respeito do endereço, e mesmo que pudessem caminhar até lá, sabia que ele podia aproveitar a facilidade de um táxi. Pouco menos de cinco minutos se fez até que estavam no prédio, e foi praticamente o tempo da viagem do carro até subirem à cobertura. “Credo. Quantos andares tem isso aqui?” Resmungou, quando o elevador pareceu levar uma eternidade, e os olhos arregalaram ao ver o apartamento. “Ah ah! Yok artık. Vlad Bey! Você mora num shopping?” Perguntou, tão distraída que por um momento até mesmo se afastou dele, mas logo se reaproximou (agora em excesso, como se tentasse compensar). “Ai, desculpa. Aqui, vem cá, você se deita no sofá e eu vejo o quanto desse sangue é realmente seu” 
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TRIGGER WARNING: Sangue, descrição gráfica de machucados.
Enquanto Roxanne se focava em ligar para Celaena e explicar como lidar com aquela situação, Vlad ocupava-se com outras coisas. Primeiro, com finalmente se prestar a limpar o sangue e os miolos das mãos, utilizando muito do seu blazer para poder enxugar do sangue o quanto podia, e largando a peça de roupa incriminatória junto da estaca no peito do vampiro para que Cece a queimasse junto. Que droga, ele gostava daquele blazer. Agora seu humor havia piorado consideravelmente. Quando a turca lhe garantiu que tudo ficaria bem, Cain saiu junto dela pelos fundos, chamando um táxi que garantiria que alteraria as memórias para acreditar aquele cheiro forte metálico era na verdade cheiro forte de álcool. Por fim, a visão do prédio alto e afastado fez com que se relaxasse um pouco. Principalmente para um homem que se sentia constantemente movido por fortes sentimentos e pela cólera, a sensação de estar protegido pelas paredes da casa que era sua, mesmo que em um território desconhecido, era mil vezes maior do que o normal. Ainda assim, não se sentia tão completamente seguro, em paz. O apelido que Roxy soltara para acalmá-lo ainda voltava para amaldiçoá-lo toda vez que ela voltava em insistir em abrir a boca. Vlajko. Onde ela teria ouvido “Vlajko”?! De quem?! ❛❛ —- Um shopping? ❜❜ ele questionou, irritado, mais por não compreender como a vampira fazia a ligação de um apartamento de teto alto e decorado o máximo possível para lembrá-lo de um palácio de arquitetura gótica, cheio de detalhes e luzes baixas (apesar que mais parecia uma balada tal qual a que era proprietário do que o castelo assustador que queria). A proximidade compensada de Roxy, no entanto, com toda aquela fala delicada e cheia de preocupação, no mesmo timbre que trouxera aquela enxurrada de memórias... Cain pigarreou, virando o rosto pra o lado e se deitando logo no sofá. Agora que a adrenalina havia passado, grunhiu ao ainda sentir a dor dos ferimentos profundos sendo recuperados pela regeneração. Sim, era um processo rápido, mas não deixava de ser menos desconfortável. ❛❛ —- Vamos logo com isso, então. ❜❜ disse, enquanto desabotoava a camiseta o suficiente para tirar o braço direito e expor os já fechados cortes fundos causados pelas costelas do vampiro de Carmilla. Observou os músculos se reconstruindo e o sangue tornar-se seco por alguns momentos, e depois subiu os olhos para Roxanne de novo. ❛❛ —- Tem muito? ❜❜ ele questionou, de uma forma quase infantil, como uma criança questionando seu pediatra. ❛❛ —- Sangue meu, eu digo. ❜❜ a verdade era que estava abalado, e sabia que Roxy também estava; ela era uma curandeira e estava acostumada com machucados, mas não de assistir àquele tanto de violência explícita. Normalmente, não se incomodaria em questioná-la mais a fundo sobre seus próprios questionamentos, mas... Mas.... Mas. Mas... Só hoje, a daria uma colher de chá. E estava dolorido, também. Alguma dose das habilidades de cura não faria mal. Poderia perguntá-la depois.
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dracvlc · 3 years ago
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roxanne
THE INSPO: SHE’S ALL THAT + ERKENCI KUS
THE CLICHE: WHEN THE UGLY GIRL TAKES THE GLASSES OFF + JEALOUSY
THE PARTNER: @dracvlc​
Planejar a festa havia sido um trabalho não somente fácil (por ser expert em comemorações!!), mas também muito divertido. E ela não diria que fora de todo ruim o fato de ter passado algum bom tempo nos últimos dias perto de Cain, resolvendo aquelas questões da tal festa que, de acordo com ele, Viktor amaria. Enquanto corria com os preparativos, mal tivera tempo de pensar no que ela mesma usaria para a festa, e portanto precisou decidir um dia só antes do evento. De alguma forma, nenhuma de suas roupas parecia boa o suficiente, e depois de um conselho muito esclarecedor de Edward (“na dúvida, compre coisas novas!”) optou por buscar em algumas lojas uma opção interessante. Como se pudesse ouvir a própria implorar para ser adquirida, ela teve a certeza de que o vestido azul royal que vira logo no começo de sua busca era a escolha perfeita. Verdade fosse dita, ela nem pensou muito em conectar a vestimenta à ocasião — só havia mesmo se apaixonado pelo estilo e pela cor. E agora fazia sentido, pois sentia-se linda naquela peça. Estivera na mansão de Godric algumas horas antes, ajustando últimos detalhes, mas não pudera esbarrar com Drácula ainda naquele dia, o que a deixava um pouco ansiosa, percebeu. Talvez devesse diminuir a quantidade de tempo que passava com ele, já que sempre ficava um pouco estranha quando se aproximava demais. Quando finalmente chegou no lugar, tudo parecia correr perfeitamente, e ela estava mais do que satisfeita pelo bom trabalho, ainda mais percebendo que todos se divertiam. Distraiu-se em uma mesa repleta de conhecidos; tomando em mãos um copo de bebida e iniciando uma conversa animada sobre como a casa era enorme e bem decorada, e como era surpreendente que alguém deixaria algo naquele nível ser utilizado para reunir diversas pessoas com música e álcool. Ha! Mal eles sabiam que estava tudo bem, claro! Godric com certeza gostaria. Vladimir havia garantido. E foi justamente ao pensar nele por um instante que os olhos imediatamente o viram se materializar ali, e ela pode jurar que ele havia aparecido em questão de segundos. Sorriu pra cumprimentá-lo, mas se distraiu um momento analisando sua imagem. Nossa, como ele estava bonito! “Ahm… oi.” Havia uma timidez muito não característica em sua voz, mas o que podia fazer? Era assim que ficava perto dele.
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Naquele mundo novo que duraria um dia, Cain via-se como o verdadeiro líder do click gótico, o maior romântico na definição mais literal de todas. Ele tinha noção que havia perdido o grande amor de sua vida e que tiveram longos e maravilhosos momentos juntos, mas não conseguia lembrar completamente das memórias, inebriado pelas novas que a maldição tentava inferir. Talvez porque antes Cain tivesse tanto lutado contra o manual de como sobreviver à humanidade moderna, agora havia sido pego de surpresa, e olhava para o próprio passado como se observasse uma paisagem através de um vidro fosco. O que importava agora era que havia conseguido com sucesso invadir a casa de Viktor junto de Roxanne, fiel aliada, para ajeitarem a festa mil vezes mais do que deveria, e chamar muito mais gente do que comportava o lugar, ou que o rapaz se sentiria confortável. É, e, claro, Cain utilizaria-se do seu bom carisma para poder fingir como se nada estivesse errado. Por hora, nada havia, não; a festa corria bem, Viktor parecia miserável e irritado o tempo todo. O que o havia genuinamente o surpreendido era finalmente encontrar Roxy depois de mal conseguirem se falar com a correria e os preparativos para a ocasião. Quando seus olhos pousaram nela, o vidro fosco pareceu dispersar-se um pouco, e sentiu a pontada no peito que, como o romântico que era, sabia significar angústia, ansiedade. Como os literários diziam, “uma falha na batida do coração”, se o seu ainda fosse vivo. Mas como evitar o sentimento? Roxy estava vestida igual ao amor de sua vida, que nunca antes em meio àquelas bagunçadas memórias lhe pareceu tão palpável. Ele a havia perdido, sim, ele sabia, mas o rosto que aparecia para ele era somente o da aliada que andava até ele. ❛❛ —- ... Oi. ❜❜ retribuiu o cumprimento com a mesma timidez. ❛❛ —- Você está muito bonita. Linda. ❜❜ disse, colocando ênfase no último elogio. ❛❛ —- Onde arranjou o vestido? ❜❜ questionou, mas logo ficou apreensivo que teria sido grosseiro demais. Há! Cain, preocupado com grosseria! Aquela era uma novidade sarcástica demais até para ele! ❛❛ —- ... Pergunto porque ficou bom. Muito bom. Caiu bem em você. ❜❜
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dracvlc · 3 years ago
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#POV: WE USE ‘WOULD YOU RATHER’ TO FLIRT. -- @millsbae​
Cain aprendia cada dia mais coisas sobre os humanos, principalmente com aquelas invenções da maldição. Aparentemente, humanos gostavam de se reunir em festas comemorativas por motivo nenhum (ok, ele também fazia isso), e gostavam de compartilhar suas pequenas e insignificantes aventuras como se fossem sinopses de grandes epopeias. Interessante, de fato. E haviam regras para as exposições! Você não podia simplesmente sair por aí contando suas aventuras, isso não teria graça. Não, não, você tinha de esperar alguém dizer “eu nunca fiquei com um cara antes!” para você também ter sua chance de mostrar que você também teve uma aventura naqueles moldes. ❛❛ —- Então eu bebo se eu já fiz a coisa, é isso? ❜❜ perguntou para Miller, que estava ao seu lado na roda. Quando recebeu a confirmação, acenou com o copo para o rapaz e engoliu de uma vez o resto da bebida no copo.
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dracvlc · 3 years ago
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#POV: YOU JUMP INTO “MY” YARD AND NOW NEED TO CONVICE ME TO LET YOU STAY. -- @carcdepau
Aquela casa não era de Cain (era de Viktor), mas ele parecia estar andando como se conhecesse o lugar inteirinho. Na verdade, estava apenas observando os cômodos, os ambientes, como eles se interligavam. Suas memórias falsas criadas para aquele dia em que devia se convencer que era um aluno do ensino médio (seja lá o que aquilo significasse) indicavam que queria pregar uma peça no rival escolar, mas ele sabia que era muito mais do que isso, e que o ódio que sentia pelo rapaz vinha de muitos anos além. De qualquer maneira, fosse como fosse alimentado o ódio, Cain estava nos fundos da casa com uma bebida nas mãos, agindo como se fosse o cara da casa, quando percebeu um rapazinho pulando o muro, parecendo confuso. Ergueu a sobrancelha para ele e se afastou do grupo de pessoas que estava conversando para ir atrás daquele rapaz que parecia mais interessante. ❛❛ —- Olá. ❜❜ o cumprimentou, com a voz melodiosa baixa e curiosa. ❛❛ —- O que pensa que está fazendo, hm? ❜❜
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