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Exercícios de fortalecimento e seus benefícios
Tendo em vista que as incapacidades funcionais têm como causa primordial o enfraquecimento muscular, exercícios que promovam aumento na força são imprescindíveis para a melhoria ou manutenção da qualidade de vida dessa população. Os exercícios de força trazem benefícios gerais à saúde do idoso, ou seja, aumentam a massa óssea (NELSON, 1994), melhoram a flexibilidade, revertem o quadro de hipertensão e frequência cardíaca alta e impedem a atrofia muscular. Os exercícios que promovem fortalecimento são considerados dos mais completos dentre as demais  formas de treinamento físico (SANTARÉM, 2007a). De acordo com Santos (2000), a atividade física é reconhecida como um importante fator de promoção da saúde em todas as idades.  Além disso, estudos como os de Hurley e Roth (2000) evidenciaram que as populações fisicamente ativas têm menor incidência de várias doenças crônicas, entre elas, a hipertensão arterial, a obesidade, o diabetes do tipo II, a dislipidemia, a osteoporose, a sarcopenia, a ansiedade e a depressão. Referência:  Aciole, Giovanni Gurgel e Batista, Lucia HelenaPromoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Saúde em Debate. 2013, v. 37, n. 96, pp. 10-19. Disponível em: <>. Epub 07 Maio 2013. ISSN 2358-2898.
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Risco de quedas e a relação com alterações musculares
Há várias alterações estruturais associadas ao processo de envelhecimento (EVANS, 1999), que incluem, além da degeneração dos processos homeostáticos como digestão e absorção, mudanças em componentes físicos como força muscular, equilíbrio e audição.  Dentre as principais alterações musculares, uma das mais graves é a queda ou diminuição na força muscular (WILLMORE; COSTILL, 2000). Entre 20 e 80 anos, há uma queda de 35% a 40% da massa muscular (EVANS, 1995a; LEXELL; DOWNHAM; SJOSTROM, 1986). A queda na produção de força do idoso é consequência da perda de massa muscular (sarcopenia) (HAMEED; HARRIDGE; GOLDSPINK, 2002; EVANS, 1995b; THOMPSON, 1994), que ocorre principalmente com as fibras de contração rápida (Tipo II), gerando atrofia, ou seja, diminuição no diâmetro e no comprimento muscular (flexibilidade). Portanto, a massa muscular do idoso é menos flexível, mais lenta e mais fraca (SINAKI et al, 2001), gerando déficits funcionais (SCOTT; STEVENS; BINDER-MACLEOD 2001). A redução da força muscular em idosos é a maior causa do aumento na prevalência de incapacidades funcionais (BEISSNER et al, 2000; EVANS, 1999).  Rosa et al (2003) definem incapacidade funcional como a presença de dificuldade no desempenho de atividades da vida cotidiana. A fraqueza muscular resulta em riscos aumentados de sofrimento de quedas (DAUBNEY; CULHAM, 1999). Se pessoas de todas as idades apresentam risco de sofrer queda, para os idosos, elas possuem um significado ainda mais relevante, pois podem levá-los à incapacidade, injúria e morte. Seu custo social é imenso e torna-se maior quando o idoso tem diminuição da autonomia e da independência ou passa a necessitar de institucionalização (FABRÍCIO et al, 2004). Cabe mencionar, ainda, que 5% das quedas resultam em fraturas; 5% a 10% resultam em ferimentos importantes, necessitando cuidados médicos, e, quando hospitalizados, permanecem internados o dobro do tempo se comparados aos que são admitidos por outra razão (PEREIRA et al, 2001). Referência: Aciole, Giovanni Gurgel e Batista, Lucia Helena. Promoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Saúde em Debate. 2013, v. 37, n. 96, pp. 10-19. Disponível em: <>. Epub 07 Maio 2013. ISSN 2358-2898.
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Papel da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos
Manter e ganhar força muscular/flexibilidade;
Exercícios para resistência muscular e flexibilidade;
Manter equilíbrio estático e dinâmico;
Treino de marcha;
Treino de decúbito - deitado para sentado, sentado para de pé;
Exercícios para reabilitação vestibular;
Exercícios de coordenação motora e cognitiva - com orientações para serem realizadas em domicílio;
Fonte:  CADER, Samária Ali; BARBOZA, Jorge da Silva; BROMERCHENKEL, Adalgisa Ieda. Intervenção fisioterápica e prevenção de quedas em idosos. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (TÍTULO NÃO-CORRENTE), [S.l.], v. 13, n. 2, mar. 2014. ISSN 1983-2567. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/10122/9628>. Acesso em: 16 nov. 2021. doi: https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.10122
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Possíveis consequências das quedas em idosos
As consequências das quedas para os idosos podem ser bastante limitantes e, em alguns casos, até fatais. Os principais problemas decorrentes são fraturas, Traumatismo craniano, cortes, ansiedade, depressão e o chamado “medo de cair” também conhecido como ptofobia. Como frequência, uma única queda resulta em medo de cair, o que leva a uma perda da confiança na capacidade de realizar tarefas cotidianas com consequente restrição das atividades, isolamento social e dependência aumentada de cuidadores.   Além das possíveis fraturas e o risco de óbito, a restrição de atividades, o declínio na saúde e o aumento do risco de institucionalização geram não apenas prejuízo físico e psicológico, mas também aumento dos custos com os cuidados de saúde, expressos pela utilização de diversos serviços especializados e, principalmente, pelo aumento das hospitalizações. Algumas doenças podem surgir após um episódio de queda: acidentes vascular cerebral (10%), osteoporose (4%), pneumonia (4%), artrite (2%), infecção do trato urinário (2%), cardiopatia (2%). A síndrome do imobilismo também pode ser desenvolvido após um trauma, a depender do grau da queda. Sua principal repercussão é no sistema musculoesquelético e evolui para alterações em todo o funcionamento corporal. Fonte: Novaes, R. D.; Santos, E. C.; Miranda, A. S.; Lopes, K. T.; Riul, T. R.; Causa e consequências de quedas em idosos como indicadores para implementação de programas de exercício físico. EFEDPORTES Revista Digital [online]. 2009, ano 14, n 131. [Acessado em: 16 de novembro de 2021] Disponível: <https://www.efdeportes.com/efd131/causas-e-consequencias-de-quedas-em-idosos.htm>
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Guia de recomendações para evitar quedas em idosos:
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O idoso e suas limitações
Durante o processo de envelhecimento fisiológico, modificações como perda de massa e redução da resistência e da função muscular, rigidez articular e redução da amplitude de movimento, alterações na marcha e no equilíbrio podem comprometer significativamente a mobilidade física da pessoa idosa, predispondo a quedas, dores e incapacidade funcional.
Ressalta-se que diversos fatores de risco podem estar associados às limitações na mobilidade do idoso, podendo ser individuais, sociais, ambientais e organizacionais. Nos Estados Unidos, as estimativas de prevalência sugerem que a limitação da mobilidade física é um problema significativo para muitos idosos e está associada com algumas características potencialmente modificáveis, como a situação social, condições de saúde e o estilo de vida. Na Índia, cerca de 10% da população idosa sofre com limitações da mobilidade, e vive em situação de grande vulnerabilidade social. Fonte: Clares, Jorge Wilker Bezerra, Freitas, Maria Célia de e Borges, Cíntia LiraFatores sociais e clínicos que causam limitação da mobilidade de idosos. Acta Paulista de Enfermagem [online]. 2014, v. 27, n. 3 [Acessado 15 Novembro 2021] , pp. 237-242. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1982-0194201400040>. ISSN 1982-0194. https://doi.org/10.1590/1982-0194201400040.
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Fatores extrínsecos e intrínseco que contribuem para o risco de quedas em idosos
Fatores extrínsecos São relacionados ao ambiente do idoso, como a casa, locais públicos, transporte coletivo, iluminação inadequada, superfícies escorregadias, tapetes soltos, presença de obstáculos, calçados e roupas inapropriadas e irregularidades no solo.
Calçados inadequados;
Disposição dos móveis e utilização de tapetes dentro do próprio domicílio;
Uso incorreto de dispositivos auxiliares para marcha;
Iluminação inadequada;
Objetos no caminho;
Ausência de corrimãos em corredores e banheiro;
Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas;
Superfície escorregadia;
Degraus altos ou estreitos;
Via pública com problemas de conservação.
Fatores intrínsecos: São decorrentes de processos fisiológicos/patológicos do envelhecimento, correspondentes à tendência de lentidão dos mecanismos corporais centrais, importantes para os reflexos posturais. Podem estar associados às arritmias cardíacas, à labirintite, à osteoporose, à artrose, às neoplasias, ao AVC e a algumas doenças: pulmonares, neurológicas, de Parkinson, de Alzheimer, geniturinárias. O uso de determinadas classes de medicamentos ou de polifármacia também é considerado fator de risco intrínseco.
Diminuição da acuidade visual com embaralhamento da visão periférica;
Diminuição do tempo de resposta visual e da adaptação às alterações de luminosidade;
Redução da acuidade auditiva com consequente limitação de pistas (sinais audíveis) sobre o meio ambiente;
Alterações vestibulares que levam ao déficit da estabilidade postural;
Distúrbios proprioceptivos com alteração da percepção da posição do corpo estática e dinâmica;
Aumento do tempo de reação a situações de perigo;
Decréscimo da sensibilidade de barorreceptores a estímulos hipo e hipertensivos, que levam à diminuição da pressão arterial;
Perda da força muscular e das fibras de contração rápida, importantes no controle postural;
Degenerações articulares que limitam a amplitude de movimentos.
Fonte: Adaptado de Teston e colaboradores (2014), Jahana e Diogo (2007). PORTO GAUTERIO, Daiane et al . Riscos de novos acidentes por quedas em idosos atendidos em ambulatório de traumatologia. Invest. educ. enferm,  Medellín ,  v. 33, n. 1, p. 35-43,  Apr.  2015 .   Available from <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-53072015000100005&lng=en&nrm=iso>. access on  15  Nov.  2021.
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Quais os riscos de quedas em ambiente domiciliar?
Iluminação inadequada;
Superfícies escorregadias;
Tapetes soltos ou com dobras;
Degraus altos ou estreitos;
Obstáculos no caminho - móveis baixos, pequenos objetos e fios;
Ausência de barra de apoio em corredores;
Escadas - degraus irregulares, altos ou estreitos;
Banheiros - apertados, sem barras de apoio adequadas;
Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas;
Calçados inadequados.
Fonte: Piovesan, Ana Carla, Pivetta, Hedioneia Maria Foletto e Peixoto, Jaqueline Medianeira de BarrosFatores que predispõem a quedas em idosos residentes na região oeste de Santa Maria, RS. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia [online]. 2011, v. 14, n. 1 [Acessado 15 Novembro 2021] , pp. 75-83. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1809-98232011000100009>. Epub 18 Out 2012. ISSN 1981-2256. https://doi.org/10.1590/S1809-98232011000100009.
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Por que o idoso está mais suscetível a quedas?
No que refere à ocorrência de quedas, a mesma está relacionada a circunstâncias multifatoriais, intrínsecas ou extrínsecas que atuam sobre a instabilidade, tais como: 
sexo;
idade avançada;
comorbidades, principalmente doenças osteomusculares;
depressão;
baixo autoeficácia para evitar quedas;
superfícies irregulares, piso escorregadio;
iluminação inadequada; escada sem corrimão.
   Em relação aos fatores supracitados, observa-se que os extrínsecos estão frequentemente relacionados à ocorrência de uma única queda. Já os fatores intrínsecos, referentes às características próprias do indivíduo como as modificações fisiológicas consequentes do envelhecimento, a presença de morbidades e utilização de medicamentos associam-se a quedas recorrentes.   O aumento da ocorrência de quedas entre idosos pode gerar comprometimento na saúde do idoso e impacto negativo na qualidade de vida. Além de receio de novas quedas, o que paulatinamente pode resultar em quadros de dependência; isolamento social; perda progressiva da capacidade funcional e à reincidência de novo episódio de queda. Torna-se essencial considerar as questões físicas, além das alterações comportamentais, uma vez que o idoso que sofre uma queda está mais propenso a apresentar fraturas; entorses e lesões, que acabam por onerar os serviços sociais e de saúde quando não resultam em morte. Fonte: Souza, Amanda Queiroz de et al. Incidência e fatores preditivos de quedas em idosos na comunidade: um estudo longitudinal. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2019, v. 24, n. 9 [Acessado 15 Novembro 2021] , pp. 3507-3516. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232018249.30512017>. Epub 09 Set 2019. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232018249.30512017.
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Envelhecimento
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas na terceira idade, sendo que os muito idosos (com 80 ou mais anos) constituem o grupo etário de maior crescimento (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2001). (1) O envelhecimento humano consiste num processo de mudança progressiva da estrutura biológica, psicológica e social das pessoas que se inicia antes do nascimento e se desenvolve ao longo da vida. O envelhecer não é um problema, mas um processo do ciclo vital que deve ser vivido de uma forma saudável e autônoma o maior tempo possível.(2) O idoso tem particularidades bem conhecidas – mais doenças crônicas e fragilidades, mais custos, menos recursos sociais e financeiros. Envelhecer, ainda que sem doenças crônicas, envolve alguma perda funcional. Com tantas situações adversas, o cuidado do idoso deve ser estruturado de forma diferente da que é realizada para o adulto mais jovem. (3) Referências: 1. Aciole, Giovanni Gurgel e Batista, Lucia Helena. Promoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Saúde em Debate. 2013, v. 37, n. 96, pp. 10-19. Disponível em: <>. Epub 07 Maio 2013. ISSN 2358-2898.FilaPostar 2. Azevedo MS. O Envelhecimento Ativo e a Qualidade de Vida: uma revisão integrativa [dissertação]. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2015. 3. Veras RP, Oliveira M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Cien Saude Colet. 2018;23(6):1929-36. Lopes, Amanda Alves et al. Avaliação das funções visuais e sua relação com a visão funcional e quedas em idosos ativos da comunidade. Revista Brasileira de Oftalmologia [online]. 2020, v. 79, n. 4 [Acessado 15 Novembro 2021] , pp. 236-241. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/0034-7280.20200051>. Epub 18 Set 2020. ISSN 1982-8551. https://doi.org/10.5935/0034-7280.20200051.
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Apresentação
Olá, tudo bem com você? Seja bem vindo no meu blog, vou me apresentar e se tiver dúvidas pode enviar que irei responder. Meu nome é Mayara, sou bacharelanda em Fisioterapia em uma instituição privada de Pernambuco. Sou monitora de Fisioterapia em Uroginecologia, participo de dois projetos de extensão na instituição, atualmente estou estagiando. Estou gostando bastante dos meus estágios, apesar de alguns perrengues.  O meu intuito de criar este blog, surgiu como uma atividade de uma disciplina, para que abordasse os cuidados, prevenção e riscos de quedas no idoso. Então, esses são alguns tópicos dos posts que pretendo trazer.  Obrigada por estar aqui, e te vejo no próximo post!
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