higormarques
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higor
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higormarques · 9 hours ago
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Ame como nunca antes. Permita-se.
Case-se. Oficialmente.
Viva sua lua de mel. Viva de verdade, sem deixar de registrar nenhum detalhe.
Sonhe. Planeje. Execute.
Ame como se fosse a primeira e a última vez. Você merece. Eu, mais que qualquer pessoa, sei disso.
Mas, antes disso, por favor me perdoe. Amo sua vida e a sua felicidade.
Me perdoa.
E quando o silêncio for tudo o que restar de mim, espero que você ainda ouça amor.
Amor que não grita mais, mas que ainda se despede em paz.
Ps: aquela margarina… não consigo mudar. Seja a mais cara, a mais barata, a mais “saudável”, nenhuma tem o cheiro e o sabor de aconchego e felicidade.
Te amo. 😭
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higormarques · 7 days ago
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Estamos todos vivendo em um sonho
Mas a vida não é o que parece ser
Tudo está uma bagunça
E todas essas tristezas que tenho visto
Me levam a acreditar
Que isso tudo está uma bagunça
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higormarques · 10 days ago
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Tem dor que ninguém vê.
Aquela que acorda comigo, que se senta ao meu lado enquanto tomo café, que caminha comigo pelas ruas como uma sombra que não se cansa.
Não é só saudade. É ausência crua.
E o corpo lembra.
Lembra do cheiro, das risadas extravagantes, das manias, intempéries e agonias.
O “eu te amo” dito com a voz ofegante porque não se tinha mais fôlego antes do ápice.
O corpo lembra dos planos, da fé cega, do jeito como acreditei em cada palavra dita e, principalmente, nas não ditas.
Rindo sozinho de piadas velhas entendidas apenas com a cumplicidade de um olhar.
Eu sei… eu ainda preciso te esquecer. Preciso ter calma e assumir que não consigo de uma vez só. Meu metabolismo emocional é bem lento e, perder o peso que tudo isso me causa, ainda é um processo.
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Reeducação Sentimental
Higor Marques
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higormarques · 22 days ago
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O Que Permanece em Silêncio
Entre o que foi e o que ainda será, a alma caminha devagar, descalça e despida, segurando o próprio peso com uma delicadeza quase invisível. Nesses dias, aprendi que o silêncio também ensina, que o tempo nunca corre por nada e que há belezas escondidas até na dor. Há uma quietude aqui dentro que o mundo nunca vai ver.
Caminho entre lembranças e esperanças que nunca se cumpriram, ouvindo o eco das risadas que um dia foram minhas. Sei que o tempo me empurra para frente, mas às vezes me percebo ancorado em dias que já foram. Não há mapa para essa travessia. Cada passo parece incerto, cada suspiro carrega um pouco daquilo que nunca soube dizer.
Talvez a cura nunca tenha a pressa que eu espero. Ela dança num ritmo próprio, invisível aos meus olhos ansiosos. E, quando menos espero, entre uma lágrima e outra, percebo que há um pedaço meu que sobreviveu. Caminhando devagar, como quem busca um caminho que nunca foi traçado e que nunca precisou existir além do que eu sentia. Cada dia parece uma estação própria, um clima que carrega suas cores e seus ventos: às vezes quente demais, outras vezes frio a ponto de rasgar a pele.
Meu coração virou um território vasto, cheio de ruínas que já foram palácios. Por entre as pedras, ainda percebo o perfume suave das flores que um dia plantei com esperança. Algumas secaram, outras foram levadas pelos temporais que nunca me avisaram. E, talvez, a única coisa que a vida me peça agora seja presença, que eu esteja aqui, por inteiro, com cada pedaço do que sou, esperando o momento em que o sol vai atravessar novamente as frestas.
A dor aqui é um peso que nunca pousa, apenas alterna entre os ombros, as mãos e o peito. Ela não grita… prefere deslizar lenta e constante, como uma correnteza que arrasta sem alarde. Sinto que há algo além, um ponto invisível para onde tudo escorre, mas nunca o alcança.
Por mais que o mundo continue girando, há uma parte aqui dentro que permanece imóvel, encolhida num silêncio quase sacro. Como um altar esquecido que um dia foi iluminado por velas e flores, e agora guarda apenas a marca do que já foi. Não há urgência para o fim, nem promessa para o depois. Existe apenas esse agora longo, essa ferida que pulsa no escuro como um sinal distante, quase como um lembrete que nunca revela claramente o que quer dizer.
Entre o que se sente e o que nunca chega a ser dito, há uma ferida aberta que respira devagar. Ela sabe que o tempo tem mãos lentas e que, embora tudo pareça imóvel, alguma coisa segue avançando entre as sombras. É um esperar que nunca se assume como espera — como a chuva que nunca vira tempestade, apenas fica ali, suave e constante, lembrando que o céu sabe guardar tudo que nunca soltamos.
Há noites em que a alma caminha sozinha entre lembranças e esperança, como quem espera que o dia seguinte traga um sopro mais gentil, mas até o mais longo inverno, um dia perde a força. E quando ele terminar, estarei aqui, pronto para ver o sol.
Não preciso que o mundo entenda o que levo aqui dentro. Basta que eu mesmo me escute. E que, num momento qualquer, essa dor dilacerante que atravessa o meu peito perceba que já não precisa mais ter nome, que já fez o que tinha que fazer, e que pode, enfim, descansar.
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Higor Marques
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higormarques · 24 days ago
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Sonhei que via você entre outros mundos. Era como estar num ônibus que mudava a cada curva, ora cheio da rotina que me pesa os ombros, ora confortável como um quarto que nunca mais vou habitar. Havia janelas largas demais, por onde entravam luzes que eu não sabia nomear e, num ponto entre a viagem e o sono, eu te encontrava.
Era estranho. Você aparecia num fluxo que nunca soube controlar. Estava num lugar que me excluía e me chamava ao mesmo tempo, como se eu pudesse te ver viver outra história e, ainda assim, algum detalhe meu permanecesse ali, preso entre as cenas. Teus passos, teu rosto, os sorrisos que nunca foram para mim — tudo isso misturado a um toque que nunca dei, a um corpo que nunca foi meu.
Esse misto de ver e não poder alcançar tinha um gosto amargo e ao mesmo tempo inconfessavelmente íntimo. Como uma canção antiga que a gente insiste em ouvir baixinho pra não despertar o que dorme. E, por entre essas imagens — teu rosto contra o dele, o som distante de risadas e vozes — havia sempre um detalhe que me devolvia pra casa. O quarto que foi nosso, a cama que testemunhou noites que nunca consegui apagar. Como se o que existiu entre nós tivesse encontrado refúgio num canto silencioso da própria lembrança.
Não sei dizer se é dor ou estranheza que isso me causa. Há uma sensação de que te perdi num ponto da estrada que não vi passar. E, quanto mais penso nisso, mais percebo que essa viagem é só minha agora… um caminho que sigo entre saudade e resistência. Sim, porque há uma parte em mim que insiste em dizer que esse ciclo precisa terminar, que preciso largar a bagagem pesada que venho arrastando. E há outra parte que não sabe como desatar o laço, que quer que a lembrança persista até que a dor se consuma sozinha.
Sei que o tempo vai passar. Sei que em algum momento o que restar vai se transformar em outra coisa — talvez um sopro, talvez uma música que me visita num fim de tarde. E, quando esse dia chegar, espero que eu possa dizer que atravessei o medo, a raiva, a angústia e todos os fantasmas que me acompanhavam a cada parada. Espero que eu esteja mais leve. Espero que eu encontre, finalmente, uma estrada que seja apenas minha.
Enquanto isso, sigo aqui. Observando cada imagem que esse ônibus invisível me entrega. Ciente de que, entre o que foi vivido e o que nunca vai acontecer, há sempre um ponto que me escapa e que me prende, silenciosamente, ao que já foi.
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[h.m]
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higormarques · 25 days ago
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higormarques · 26 days ago
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Há dias em que o que parece certo por fora desperta pequenas sombras por dentro.
Mesmo quando a casa está cheia de amor e os risos soam leves, algo no fundo dele permanece distante, como uma nota abafada que insiste em vibrar.
Ele caminha como quem já sabe o roteiro, cumpre os rituais do dia, veste o sorriso que aprendeu a usar… mas, por trás disso, há um canto da alma que questiona.
É como se ele tentasse costurar certezas com fios frágeis e, entre uma volta e outra, sentisse que alguma coisa escapa.
Talvez ele nunca diga em voz alta o que sente.
Talvez até prefira fingir que não sente nada além da superfície.
Ainda assim, quando a noite chega e o quarto perde a luz, ele encara o próprio reflexo e se pergunta - mesmo que por um segundo - o que está deixando para trás.
Entre os planos feitos a dois e os pequenos vazios que tenta disfarçar, ele segue em frente.
Mas, em algum ponto invisível entre o presente e o futuro há uma lembrança e um olhar que não se dissiparam.
E, sem que perceba, a própria quietude que o rodeia vai dizendo o que ele nunca teve coragem de dizer a si mesmo.
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Entrelinhas e Fragmentos
[h.m]
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higormarques · 1 month ago
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higormarques · 1 month ago
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higormarques · 1 month ago
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Há um momento estranho na vida em que o silêncio, mesmo espesso, começa a pesar menos. Não porque as respostas tenham vindo, mas porque já não faz tanta diferença recebê-las. É como se a ausência virasse hábito. O corpo estranha no começo, resiste, reclama… mas depois se acomoda. Como quem se adapta a um quarto sem janelas.
Algumas histórias não terminam — elas simplesmente evaporam. Não há ponto final, só o espaço em branco que fica entre um parágrafo e outro. Um espaço que o tempo, esse editor preguiçoso, decide não preencher. É aí que nasce o tipo mais perigoso de saudade: aquela que não dói o suficiente pra matar, mas que também não se cura o bastante pra passar.
Ninguém ensina o que fazer com o que fica depois que tudo termina. Falam muito sobre seguir em frente, virar a página, recomeçar. Mas quase ninguém explica o que se faz com as páginas rasgadas, os trechos que nunca foram lidos, ou aquele ponto e vírgula mal colocado que teima em reaparecer nos pensamentos da madrugada.
O mais curioso é que, mesmo depois de tanto tempo, ainda tem dias em que o coração se ajeita no peito como quem espera uma notícia. Não uma ligação, nem um reencontro. Só uma notícia. Um sinal, talvez. Algo mínimo que diga: “eu também lembrei”, “eu também fui tocado”, “isso também me atravessou”. Mas nem sempre vem. Aliás, nunca vem.
E, se vem, vem torto. Vem enviesado. Vem com excesso de plenitude. Vem como tentativa de mostrar que nada mais importa. Mas o curioso é que o silêncio genuíno não faz pose.
Há algo de muito teatral em certas posturas. E tudo bem — cada um performa sua dor ou sua cura como pode. Mas existe uma diferença nítida entre estar e querer parecer curado. E com o tempo, a gente aprende a identificar essa diferença com uma precisão quase cirúrgica.
A maturidade nos ensina a perceber quando a resposta é só uma tentativa desesperada de manter o controle. Quando a frase solta não é liberdade, mas contenção. Quando o “estou bem” soa mais como “me deixa fingir que estou bem”.
Há dias em que tudo isso passa longe da mente. A vida acontece em outras frequências. No trabalho, nas pequenas conquistas, nas decisões difíceis do cotidiano. E, por alguns instantes, há uma leveza quase ingênua. Um suspiro que não tem peso, mas basta uma música, um cheiro, uma lembrança acidental — ou uma publicação qualquer — pra desajustar o eixo novamente.
É um resquício... um pedaço de memória que não sabe se acomodar em lugar nenhum. E tudo bem também. Sentir não é um erro. O erro é fazer disso uma prisão.
Por muito tempo, me perguntei onde foi que deixei de ser suficiente. Afinal, como alguém consegue sair de uma história sem carregar nada nos bolsos?
Há quem diga que o amor verdadeiro nunca termina. Eu diria que ele muda de forma. Às vezes ele vira poesia. Outras vezes, silêncio. Às vezes, ele é só o olhar que você desvia quando escuta aquele nome. Ou o arrepio leve quando encontra, por acaso, uma coisa que ele te ensinou a gostar.
E tem isso também: às vezes a gente herda gostos, frases, manias. E, por mais que o tempo passe, aquilo fica em nós como cicatriz que não dói, mas que a gente sente quando o tempo muda.
Não é justo, eu sei, mas a vida nunca se comprometeu com justiça. Ela só anda. E você que se ajeite no banco da frente com o que sobrou.
Hoje eu entendo que minha dor não era só sobre a ausência dele. Era sobre a ausência de mim mesmo na minha própria vida.
Me doei tanto que virei dívida. E precisei de muito silêncio, muitas noites em claro e alguns goles amargos de realidade pra entender que o problema nunca foi falta de amor. Foi excesso de insistência.
E até nisso há beleza. Existe dignidade em quem tenta. Existe nobreza em quem sente com verdade.
A realidade é que não existe cura definitiva pra certos afetos. O que existe é uma espécie de reconciliação com o passado. Uma aceitação de que não vamos receber as respostas que queríamos, nem o pedido de perdão e, muito menos, o reconhecimento público. Nada disso. O que chega é só um certo alívio em perceber que, apesar de tudo, seguimos.
E é nessa hora que você percebe que não precisa mais escrever pra ser lido, nem chorar pra ser ouvido. Você só escreve porque tem algo dentro que merece sair. Que precisa ganhar forma, mesmo que ninguém veja. Mesmo que ninguém entenda.
Às vezes penso que algumas pessoas nunca vão entender o que causaram. E, talvez, nem devam. Quem sabe, a vida, com sua ironia afiada, se encarregue de reequilibrar o que parecia perdido. Não pra vingar, mas pra ensinar.
A gente não some das histórias só porque decidiu sair delas. E nem sempre estar ausente é o mesmo que estar esquecido.
O tempo sabe. E ele escreve cartas silenciosas onde as palavras falham.
Higor Marques
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higormarques · 1 month ago
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Eu mereço descansar dessa saudade.
[h.m]
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higormarques · 1 month ago
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Sinto falta de caminhar ao pôr do sol descalço na praia sentindo as ondas tocarem meus pés, e depois sentar sobre a areia da praia e refletir sobre as tão sonhadas coisas que me prendem a esse mundo ainda
Creatore-di-lacrime.
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higormarques · 1 month ago
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higormarques · 1 month ago
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higormarques · 1 month ago
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você tem feito o seu melhor, se perdoe.
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higormarques · 1 month ago
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higormarques · 1 month ago
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