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Dias após o envio da pesquisa para o diretor do museu de arte sacra e para a coordenadora de conservação e restauro, sem resposta sequer de acusamento de recebimento do email, enviei o trabalho para o gabinete da secretaria de cultura e até o presente dia (30/04/2023) continuo sem resposta de ambos. 
Neste meio tempo, no final do mês de março, apresentei no “X Fórum Bienal de Pesquisa em Arte - Jornada Arte Educação PROFARTES/UFPa“ o mesmo trabalho de pesquisa. Que também será publicado nos anais do evento. 
Mas segue o questionamento PORQUE ROMUALDO AINDA É CAETANO PARA O MUSEU DE ARTE SACRA?
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Desde o inicio de minha pesquisa, durante o período de estágio, meus coordenadores souberam dela. Assim que encontrei as primeiras evidências que questionavam a nomenclatura da pessoa retratada na obra, deixei que meus superiores soubessem, pois buscava apoio deles, no caso de precisa de maior ajuda futuramente. 
Com a mudança para do governo Jatene em 2018, para o de Helder Barbalho, deixei que a nova direção soubesse da pesquisa, que cada vez estava mais fortificada com fontes. Estes mesmo novos diretores que também eram meus professores da Universidade da Amazônia. 
Ao finalmente poder finalizar a pesquisa em 2022, demora devido a problemas pessoais, enviei a pesquisa para um evento em pesquisa em história da arte, pela UNIFESP, na qual fui aprovada e pude compartilhar com outros pesquisadores minha descoberta. 
No entanto, antes mesmo da apresentação, ao finalizar o artigo, enviei para o diretor do museu de arte sacra e para a coordenadora de conservação e restauro a pesquisa, informando sobre a apresentação do trabalho. 
Logo após a apresentação, que foi online e você pode ver em https://youtu.be/CrmnvSpi23U enviei outro email para os mesmos, informando o link para visualização e o tempo em que iniciava a apresentação.
É importante frisar o comentário do mediador da mesa sobre a minha pesquisa que está no tempo: 
Inicio minha fala a partir de 17 minutos do vídeo, e o mediador comenta o trabalho em 1h49m50s (Clique aqui para ver)
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Para a finalização desta pesquisa, desde o seu princípio foi procurado as documentações originais sobre a obra e o estabelecimento de comodato. Por diversas vezes tentei contato com a instituição proprietária da obra, a Arquidiocese de Belém - por telefone, Email e visita presencial à cúria da Igreja da Sé, - no entanto, não obtive resposta. Quando em contato com a direção do MAS/Pa e SIM/Pa, fui recebida com total suporte para a pesquisa, revelando, contudo, uma certa escassez de documentação, por isso pouco foi utilizado neste artigo, pois eram apenas informações biográficas já disponíveis na internet. 
Ainda assim, após trazer as evidências que questionam a identificação da obra, reafirmo com este trabalho a necessidade de reavaliação por parte das instituições competentes, como instituições geradoras de conhecimento. Especialmente, dada a importância da posse de uma obra de um grande mestre do neoclássico em nossas terras, ainda mais se estiver relacionada a um ilustre personagem que contribuiu para a história política do Pará durante a Adesão do Pará à Independência e durante a Cabanagem.
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Ao estudar a vida estes dois célebres religiosos (ROMUALDO DE SEIXAS e CAETANO BRANDÃO) é possível notar grandes diferenças entre eles. Enquanto um deles era conhecido por seu trabalho social e educacional com base iluminista, o outro teve uma vida marcada por ser uma representatividade política e religiosa de base monarquista.
Desta perspectiva é mais fácil relacionar a pintura ao prelado paraense ANTONIO ROMUALDO DE SEIXAS, além disso também podemos pontuar: 
Romualdo tinha alto cargo político e religioso
estava presente na mesma cidade que o pintor durante o mesmo período 
D. Romualdo era influente e conhecido em todo o Brasil, o Bispo manteve relações com pessoas do mesmo círculo social que Velasco, inclusive com pessoas também registradas por ele, como o Imperador e o 8o Conde dos Arcos.
Ainda que não tenham sido encontradas durante essa pesquisa, referências diretas de contato entre os dois. Há diversas citações da feitura de um retrato de D. Romualdo por Velasco, a quem o historiador Robson Santana em sua dissertação de mestrado aponta diretamente a localização no Museu de Arte Sacra do Pará: 
Querino ainda afirma que Franco Velasco produzira pinturas para fora de Salvador, [...] E ainda pintou o retrato de D. Romualdo, arcebispo da Bahia, com destino ao Pará. (QUERINO, 1909, p. 64, 66 e 67, apud SANTANA, 2005, p. 67)
Sabe-se também que, no Pará encontra-se um retrato de D. Romualdo Antonio de Seixas, trabalho excelente de Velasco (ALVES, FIFB, 1942, cad.5, p.5 apud SANTANA, 2005, p. 71) pertencente ao Museu de Arte Sacra do Pará.
SE EXISTE UMA PINTURA DE VELASCO NO MUSEU DE ARTE SACRA DO PARÁ E PESQUISADORES BAIANOS DIZEM QUE É DE ROMUALDO DE SEIXAS, PORQUE DESDE 1998 O MUSEU DE ARTE SACRA DIZ QUE A PINTURA É FREI CAETANO BRANDÃO?
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O homem, branco, de sobrancelhas grossas e nariz marcado, veste roupas que indicam a função de um bispo e carrega uma cruz patriarcal ao peito, além de papéis em branco como se estivesse redigindo uma carta, segurando ao mesmo tempo, um livro com a lombada destacando o nome “Bossuet”. Ainda é possível ver a assinatura “A.J.F. Velasco” do pintor no canto inferior esquerdo e a inscrição “pinpit” ao lado. Finalizando com “Bahia 1829” na mesma caligrafia.
A partir desta descrição fiz meu primeiro trabalho sobre a obra que está em exposição no MUSEU DE ARTE SACRA DO PARÁ. A interpretação era bem básica, se tratava do retrato de alguém importante e apenas isso. Mas havia um ponto que não batia com a descrição do personagem que o MUSEU diz ser o homem da obra (Frei Caetano Brandão) -> o livro com lombada Bossuet deveria fazer referência ao retratado mas no caso do Frei, que era um iluminista, que acreditava na movimentação social por meio da educação, NADA TINHA A VER com Bossuet, um monarquista defensor da soberania real e da predestinação das almas.
Ler o registro biográfico do autor da obra feito por seu discípulo José Rodrigues Nunes, mudou os rumos dessa pesquisa, quando ela foi iniciada para ser apenas puramente uma análise iconológica e iconográfica:
Apesar dos trabalhos d’aula continuou a occupar-se da pintura e retratos tanto para esta provincia e muitas outras, como também para a Europa, e principalmente para Portugal. O Retrato de do Exm. Sr. D. Romualdo, mandado para o Pará é um dos que lhe fasem honra. (JORNAL O MUSAICO, p. 25, 1844)
E isso foi importante, pois além desta publicação é citado em diversos artigos na internet a existência de um registro feito por Velasco para D. Romualdo de Seixas. no entanto, não é conhecida nenhuma obra do mesmo pintor no Estado, a não ser a que está em exposição no MAS/Pa.
Então onde está a obra que Velasco pintou do paraense e bispo da Bahia, Romualdo de Seixas?
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Durante a graduação de Artes Visuais, tive a oportunidade de estagiar no Sistema Integrado de Museus e Memoriais do Pará (SIM/PA), na coordenação de educação, onde pude conhecer os espaços museológicos que compõem o Sistema e seu acervo. 
O primeiro visita que fiz ao museu e mais impactante foi aquele em que acompanhei outro estagiário e um grupo de adolescentes que visitavam o Museu de Arte Sacra do Pará (MAS/Pa). 
Era cerca de meio-dia, e os visitantes, pelo uniforme que vestiam, haviam acabado de sair da aula, e claramente possuíam a atenção dispersa. Ainda me lembro do estagiário tentando manter o interesse dos mais jovens com uma mediação conversada.
Quando chegamos no corredor em frente ao retrato de Frei Caetano Brandão, já ao final da mediação, o estagiário tomou fôlego, e em um tom de mistério, disse que ele não sabia como explicar exatamente quem era a pessoa na pintura ou o que ele havia feito, apenas seu nome - Frei Caetano Brandão - e um pouco tendencioso, afirmou que a praça a frente ao Museu de Arte Sacra, no passado, serviu como pelourinho à cidade e hoje levava o nome dele, dando a entender que o tal religioso tinha algo a ver com atividades pouco bem vistas hoje em dia.
Aquela mediação foi tendenciosa, e sem dúvidas chamou tanto minha atenção quanto a dos adolescentes que após ela, deixaram o Museu conversando sobre a escravidão no Brasil. Porém, diferentemente deles, assim acredito, senti a necessidade de informações concretas sobre a pintura, a pessoa do Frei e seu trabalho. Aquele foi o ponto inicial para uma pesquisa mais aprofundada sobre a pintura que eu fiz no meu tempo livre nos meses que seguiram.
Neste blog irei contar os passos dados desta pesquisa que nasceu por curiosidade em descobrir mais sobre a pintura que nem os mediadores do Museu de Arte Sacra sabiam muito, mas que com evidências cheguei a conclusão que o retrato produzido pelo mestre baiano Franco Velasco exposto no MAS está erroneamente nomeado. Irei contar aqui também as minhas tentativas de falar com a direção do museu e do Sistema Integrado de Museus para uma revisão de seus dados. 
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