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O Dono Cuida
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odonocuida · 6 years ago
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3 Formas de Acalmares o Teu Cão Hiperativo Sem Perderes a Cabeça
Imagina que estás a descansar no conforto do teu sofá, a ver um bom filme de domingo à tarde sem qualquer preocupação no mundo.
E enquanto te envolves no enredo do filme, afundas-te no sofá e inspiras até ao limite máximo dos teus pulmões, prestes a atingir um nível superior de relaxamento, até que…
…VROOOOOMMM… uma tempestade de energia e pêlo irrompe pela tua casa numa correria ensurdecedora, disposta a enlouquecer-te até à ponta dos cabelos.
E nesse momento sentes que o Universo conspira contra ti.
Tu que nem lhe pedes muito, apenas um momento de paz, sem tarefas, nem deveres ou responsabilidades e ele brinda-te com um cão – que tu amas imenso – mas que se certifica que isso não acontece.
Enquanto ele corre e ladra e salta sem parar, tu levas a mão à cabeça e desesperas porque não sabes o que mais fazer.
Já tentaste de tudo mas parece que solução para este comportamento é apenas um mito, não é?
Mas nós temos boas notícias para ti!
Neste artigo vamos mostrar-te as 3 melhores formas de corrigires esse comportamento para que finalmente tenhas a paz que desejas. Além disso, vamos primeiro desmistificar aquilo que muitos donos consideram ser “hiperatividade” dos seus cães.
Podemos começar?
A verdade por detrás dos cães hiperativos
Alguma vez deste por ti a invejar os cães calmos dos outros e a pensar:
“Se ao menos o meu pudesse ser assim… nem que fosse só um bocadinho!”
Porque ter um cão que é um poço de energia e que não pára um segundo não é tarefa fácil. Há momentos em que os teus limites são postos à prova.
Ou porque chegaste do trabalho exausto(a), ou o dia não te correu bem, ou simplesmente tens muito em que pensar. Tudo isso faz com que por vezes não tenhas a paciência necessária para lidar com ele.
Mas para encontrares uma solução, precisas primeiro de compreender a raiz do problema.
E a pergunta é:
Será o teu cão hiperativo, ou a razão será outra?
Bem, segundo este estudo a hiperatividade canina é real. Os investigadores detectaram alterações metabólicas no organismo de cães hiperativos quando comparados com cães “normais”.
No entanto, o estudo também refere que a hiperatividade canina clinicamente diagnosticada é muito rara, o que significa que a probabilidade do teu patudo ser hiperativo é baixa.
O que é que isto quer dizer?
Que a maioria dos cães que os donos consideram hiperativos na realidade só têm um nível de energia muito elevado e é por isso que não páram o segundo.
Se for esse o teu caso, então boas notícias!
Quer dizer… mais ou menos.
Ele vai continuar a ser um furacão e tens de te adaptar a isso, mas ao menos a solução está ao teu alcance (e vamos falar dela mais à frente).
Por enquanto é importante saberes que não existe nenhuma lei universal que determine o nível de energia de um cão, mas que existem vários factores que – mais ou menos – o definem. Por exemplo, a composição genética de algumas raças de cães tornam-nas mais propensas a terem altos níveis de energia
Do outro lado do prisma tens raças como o Basset Hound ou o Bulldog que por norma têm níveis de energia baixos.
Mas isto não significa que não existam cães de trabalho calmos ou bulldogs energéticos e vice-versa.
Aqui ficam alguns exemplos.
5 raças de cães com tanta energia que podiam ser personal trainers num ginásio
1 – Border Collie:
No dia em que escolheres um border collie apenas porque o achas fofo, é o dia em que cometes o pior erro da tua vida.
Eles podem ser lindos e quando têm um olho de cada cor tornam-se irresistíveis, mas não te deixes enganar. Estes meninos vão pôr-te a correr.
Têm uma velocidade e uma agilidade incrível e é por isso que são as estrelas das competições de agilidade.
Achas mesmo que eles querem estar parados?
2 – Jack Russell Terrier:
Será que podíamos colocar aqui toda a família terrier?
Sem dúvida que sim!
Então porquê esta terrível injustiça de destacar o fofo e pequenino Jack Russell?
Talvez este vídeo possa explicar.
3 – Husky Siberiano:
Ainda te lembras do Border Collie e o erro que seria adoptar um se não tivesses preparado(a)?
Bem… isso acontece muitas vezes com o Husky.
As pessoas apaixonam-se pela beleza inata do Husky Siberiano e depois enlouquecem porque não sabem lidar com ele.
Mas aquilo que viste o Jack Russel fazer no video acima, é o que os Huskies nasceram para fazer. A sua natureza ancestral é puxar trenós na sibéria e fazer longas distâncias a correr na neve e no gelo.
Eles são muito mais do que apenas uma cara bonita ou modelos fotográficos.
4 – Boxer
Ai ai… o Boxer… a eterna “criança”.
E bem que enganam os donos.
Segundo o All Boxer Info o problema é que todos os donos esperam à partida que os seus cachorrinhos sejam extremamente activos. No entanto, no que toca aos boxers, descobrem que a idade não os abranda.
Por volta do 1 ano e meio têm praticamente o porte de um cão adulto mas a mentalidade continua a ser de cachorro e fazem questão de comportar-se como tal.
Mesmo em idade adulta, não significa que deixem de ser eternos puppies.
5 – Pastor Belga
Todos conhecem a energia do pastor belga.
Devido à sua energia, inteligência, olfacto e confiança é uma das raças em quem a polícia mais confia para fazer os serviços k-9.
E a verdade é que não chegas a cão polícia sendo preguiçoso… coisa que eles não são.
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Estes são alguns exemplos de raças que normalmente têm energia para dar e vender. No entanto, como já dissemos, não devemos fiar-nos apenas na raça para definir os níveis de energia de um cão.
Existem muitos fatores – incluindo a própria educação – que influenciam o comportamento e a energia do teu cão.
O que nos leva ao próximo passo. Saber como podemos acalmá-los.
As melhores formas para acalmares o teu cão altamente energético
1 – A importância de mudar de perspectiva
Alguma vez pensaste no impacto e na influência que a forma como encaras as situações têm na tua vida?
Por exemplo:
És uma pessoa mais positiva ou negativa?
Olhas para o copo meio cheio ou meio vazio?
Quando falhas é um erro ou uma lição?
As respostas que deres a estas perguntas definem as tuas perspectivas e sem dúvida que influenciam a tua maneira de estar na vida. Não estamos a dizer o que é certo ou errado mas é importante reconheceres isso em ti para que possas desenvolver-te pessoalmente.
Por esta altura deves estar a pensar que isto se tornou um artigo de auto-ajuda.
Mas não te preocupes porque isso não vai acontecer, apenas existe uma boa razão para falarmos deste assunto.
É que o teu cão reage à tua energia.
Por exemplo, se te enervares quando ele estiver tresloucado, é o mesmo que mandar gasolina para a fogueira.
Só vai piorar a situação.
Por isso aconselhamos-te primeiro a ponderar sobre o teu comportamento e reacção aos picos de energia do teu cão e a mudar o chip nessas situações..
No final deste artigo ficarás a saber como podes prevenir que esses problemas aconteçam de novo mas por agora vamos focar-nos no primeiro passo
Como Alterar o Mindset Para Viveres em Harmonia Com o Teu Cão
Que rótulos dás ao teu cão?
É mau?
Agressivo?
Medroso?
Resgatado?
Ansioso?
Mesmo que seja inconscientemente, os rótulos que lhe dás influenciam a forma como olhas para ele e como te comportas junto dele. É por isso que a coisa mais importante a fazer para mudares o comportamento do teu cão é mudares o teu próprio comportamento.
O teu mindset (mentalidade) deve estar de acordo com os objectivos que pretendes atingir, caso contrário serão um obstáculo enorme no teu caminho.
Por isso deixamos-te algumas formas para desenvolveres uma mentalidade forte e adequada aos teus objectivos:
1 – Muda a Forma Como Falas Contigo Próprio(a)
As conversas que tens contigo mesmo(a) reflectem-se directamente na tua mentalidade. Se dizes a ti próprio(a) “Eu não consigo fazer nada deste cão” esses pensamentos vão definir a tua realidade e o teu mindset vai impedir-te de teres a vida que queres.
Muda as conversas negativas que tens para contigo e transforma-as em conversas capacitantes. Sim, é cliché, mas funciona mesmo dizer “Eu consigo”, “eu sou capaz”.
2 – Vê o Copo Meio Cheio
Deixa-me exemplificar com uma experiência pessoal.
Há 4 anos atrás estava a passear o meu pastor alemão e era um daqueles passeios terríveis. Ele estava louco e disposto a enlouquecer-me. A cada passo que dava arrastava-me pelo braço – e como pesa 50 kg – quanto mais me arrastava mais enervado eu ficava.
Em pouco tempo percebi que eu só estava a piorar a situação, então decidi mudar o chip. Em vez de me zangar com ele comecei a olhar para o seu mau comportamento como uma oportunidade para o educar.
Respirei fundo e comecei de novo, desta vez com mais calma..
A partir daí, sempre que ele me puxava eu trazia-o calmamente para o meu lado e recomeçávamos. Fi-lo quantas vezes foram necessárias sempre com a “oportunidade para o educar” em mente.
Não importava se tinha de repetir o mesmo, 10, 20 ou 30 vezes. O que eu queria mesmo era desfrutar de um bom passeio com o meu cão e a verdade é que do caos acabámos tranquilamente a passear lado a lado.
Isto para dizer o quê?
Que com os cães (e em tudo na vida) é importantíssimo vermos o lado positivo das situações. Eles reagem à energia, e se nós estivermos enervados, stressados ou zangados eles vão absorver essa energia e retribuí-la com medo, stress, ansiedade etc…
Quando as coisas não estiverem a correr como desejas, vê o copo meio cheio. Olha para essas situações como uma oportunidade para corrigires ou ensinares – até porque essas são as melhores oportunidades para o fazeres.
3 – Determina e age de acordo com o mindset que queres
Esta é rápida e resume as duas anteriores.
Que objectivos queres atingir? Que mentalidade precisas de ter para atingi-los? Age de acordo com as respostas que deres a estas duas perguntas.
E o teu cão? Será que precisa de uma mentalidade diferente?
No ponto anterior falámos da importância de adoptares uma mentalidade positiva para existir harmonia entre ti e o teu cão.
Ele precisa de ti como um ponto de equilíbrio mas para isso não basta seres uma pessoa equilibrada.
Precisas mostrar-lhe que tipo de comportamento e mentalidade esperas dele, no entanto, este é um dos erros mais comuns dos donos que têm cães demasiado energéticos e que não conseguem controlá-los.
Mas agora que já percebeste que precisas de adoptar um mindset positivo, como é que podes incutir-lhe uma mentalidade calma?
1 – Promove um comportamento calmo e desencoraja a excitação
Os cães energéticos são assim:
Ao mínimo sinal de brincadeira eles vão saltar do chão felizes da vida e dizer-te – “Estava a ver que nunca mais!!”
Isso tem piada quando eles são cachorrinhos, porque cansam-se rápido e vão dormir. Mas quando a excitação se torna um hábito torna-se também num pesadelo conforme eles crescem.
É importante que desencorajes esse comportamento – quanto mais cedo melhor – por exemplo, não lhe dando atenção nem afecto quando ele estiver assim.
Em contrapartida, podes fazê-lo quando ele estiver calmo e controlado, promovendo assim um ambiente tranquilo.
2 – Cria rotinas que lhe mostrem com o que pode contar
É tempo de dormir?
Comer?
Brincar?
Os cães são animais de hábitos e para que possam ser o mais equilibrados possível devem manter uma rotina consistente para que saibam com o que podem contar.
Define uma rotina que possas manter e que o ajude a encontrar equilíbrio e estabilidade na sua vida. Essa rotina deve incluir horas de exercício, refeições e descanso.
3 – Eles não podem nem devem fazer o que querem
Regras e limites.
São factores essenciais para o equilíbrio dos cães e mesmo assim existem imensas pessoas que não conseguem estabelecê-las.
Mas quando as implementas, o teu patudo ficará a saber qual é o seu espaço e papel dentro da família (matilha). Por isso é importante que estabeleças quais são as regras e limites aceitáveis dentro da tua casa.
Ele conta contigo para seres a pessoa que lhe dá estabilidade e segurança e que como um farol o guia até onde ele se pode sentir bem, seguro e realizado.
E nem sequer tens de usar agressividade nem hostilidade para estabelecer limites. Mostra-lhe simplesmente de forma assertiva e consistente, o que é ou não aceitável, e segue essas regras à risca.
O que é que é então importante reter de todos estes pontos?
Que desde o teu mindset à promoção da calma em vez da excitação vão fazer toda a diferença. Tudo isto aliado à implementação de rotinas, regras e limites consistentes serão essenciais para alcançares o resultado final que tanto desejas.
É a conjugação destes factores psicológicos com os factores físicos que vamos falar a seguir que tornam tudo possível, o que nos leva ao próximo ponto.
2 – Inverte os Papéis e Cansa-o Primeiro
Por esta altura já deves ter compreendido três coisas.
Primeira: Apesar da hiperatividade canina existir, é muito mais provável que o teu cão seja altamente energético do que clinicamente hiperactivo.
Segunda: Existe uma quantidade indeterminada de razões que estabelecem o nível de energia do teu cão, entre elas o seu código genético, os seus hábitos e a sua educação.
Terceira: A tua condição psicológica tem um impacto enorme no comportamento e reacções do teu cão. Por esse motivo deves moldar-te pessoalmente e condicioná-lo mentalmente para que possas ser o ponto de equilíbrio que o teu cão precisa.
Dito isto…
…não me esqueci da promessa que te fiz – a de que no final deste artigo ias ficar a saber como podes prevenir que o teu cão entre em ataques de loucura que te enlouquecem também (e possas finalmente aproveitar o descanso que tanto desejas e mereces).
É aí que entra o condicionamento físico em jogo.
Uma das principais razões que levam os cães a terem esses “ataques explosivos de energia” e a enlouquecerem pela casa é a quantidade de energia que eles têm acumulada.
O que acontece muitas vezes é que os donos não têm em consideração a necessidade que os seus animais têm de gastar energia.
Voltando ao exemplo do Husky, não precisamos de pensar muito para descobrir porque é que eles se podem tornar um inferno para os donos, pois não?
Um animal que está geneticamente programado para correr muitos e muitos quilómetros todos os dias enquanto puxa um trenó, vai ser um animal frustrado se a única coisa que faz é dar um passeio pelo quarteirão.
Ou pior, se nem sair de casa.
Quando situações como estas acontecem, os animais acumulam demasiada energia e isso reflecte-se em comportamentos indesejados e muitas vezes destrutivos.
Se o teu cão é muito energético é essencial desgastá-lo fisicamente todos os dias!
Daí a nossa sugestão inicial – inverte os papéis e cansa-o primeiro, não deixes que seja ele a cansar-te.
E a lógica é fácil de entender. Assim como um carro sem gasolina que não anda, torna-se muito mais difícil para o teu cão ficar ultra-excitado ou energético quando já não lhe sobra energia.
E para isso podes:
#1 – Dar longas caminhadas (ideal para desgaste físico)
Esta é a melhor forma de manteres o teu cão feliz e equilibrado.
Se o levares todos os dias numa caminha de 40 minutos a 1 hora vais ver que o seu comportamento vai melhorar drásticamente.
Mas atenção!
Quando falamos em caminhadas não significa estar 40 minutos na rua a passear e a deixá-lo cheirar, fazer as necessidades e voltar para casa.
Falamos de uma caminhada que o mantenha conectado aos seus instintos básicos, dando-lhe a sensação de movimento em matilha em busca de um objectivo comum – encontrar água, comida e abrigo.
Falamos de uma caminhada que o mantenha focado, em movimento e o desgaste.
#2 – Fazer jogos que o estimulem mentalmente (ideal para o desgaste físico e psicológico)
Existem vários tipos de exercícios que mantém a mente do teu cão envolvida e que o ajudam a gastar o excesso de energia.
Jogos como o conhecido “busca” em que atiras um brinquedo e ele vai buscá-lo para que o atires de novo são óptimos para isso. Ou então jogos que envolvam o olfacto como procurar por um doce escondido também.
Se tiveres possibilidade, as corridas de obstáculos também são óptimas.
Qualquer exercício que possa mantê-lo focado num jogo e o estimule psicologicamente vai ser uma alegria para ele e desgastá-lo para o dia inteiro.
No entanto é essencial manter limites.
Se o teu cão se exceder e a ficar demasiado excitado o jogo acaba, o que funciona como o inverso da recompensa positiva. Ele compreenderá que se estiver calmo, há jogo (recompensa), mas se se exceder, a recompensa vai-se embora.
Agora a questão é, durante quanto tempo deves fazer o exercício?
Para sermos sinceros, não existe um nº de horas ideal para exercitares o teu cão porque tudo depende das suas necessidades.
Deves ser tu a conhecê-lo e a determinar qual é a quantidade de exercício necessária para que ele se sinta feliz, que o desgaste e que por fim atinja o teu objectivo final que é, ter um cão calmo e equilibrado.
Por fim, vamos ao terceiro – e possivelmente surpreendente – ponto de como acalmar o teu cão.
3 – Aproveita a maré e cresce com ela
Talvez não fosse o que estavas à espera, certo?
Mas porquê este 3º ponto?
A verdade é que de tempos em tempos aparece alguma coisa que desafia o estilo de vida a que te habituaste.
E ter um cão energético definitivamente que entra nesse desafio. Mas para que possamos ter um cão com o qual tenhamos gosto de conviver, precisamos de adaptar-nos e muitas vezes sacrificar o estilo de vida a que estávamos habituados.
Precisamos de dar caminhadas, precisamos de ser responsáveis por manter uma rotina, precisamos de ser capazes de o liderar e de estabelecer limites.
E isto não é para todos.
Mas se tu estás realmente disposto(a) a mudar em prol da tua sanidade mental e do bem estar do teu cão, então é a melhor altura para aproveitares esta maré de loucura e energia que é o teu patudo e cresceres com isso.
Se adoptares as dicas que aqui dissemos, se definires um mindset positivo, se olhares para o “copo meio cheio” se apoiares o teu cão naquelas que são as suas necessidades para ser feliz e se estiveres pronto(a) para adaptar o teu estilo de vida, então meio caminho está feito.
Depois disso é só manter a consistência, a disciplina e crescer com isso.
O teu cão vai agradecer-te e tu finalmente vais poder acabar de ver o filme sem interrupções.
Entretanto fala-nos da tua experiência com o teu cão ultra-energético. Que soluções arranjas, de que forma ele te enlouquece, ou qualquer história que queiras partilhar connosco.
Teremos muito gosto em saber.
Partilha também este artigo com outros donos para que também eles possam saber como podem acalmar os seus animais e melhorar a sua vida.
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odonocuida · 6 years ago
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O PetFestival está quase a chegar!
foto de facebook.com/pet.festival.fil
O PetFestival está de volta à FIL a partir de dia 1 de Fevereiro. O Festival que dedica 3 dias aos animais de estimação dos portugueses e aos seus respectivos donos já colocou os bilhetes à venda.
Para aqueles que não conhecem ainda o PetFestival, este é um evento dedicado à apresentação e dinamização de várias espécies e raças de animais de companhia. É igualmente o local onde clubes, fãs e amigos competem entre si e trocam experiências. Existem inúmeras atividades disponíveis para os donos e os seus respectivos animais.
“Não à solidão, tenha um animal de estimação” é o tema da edição de 2019 e aborda importância da convivência entre os animais de estimação e as crianças. Também os idosos têm lugar nesta narrativa, constituindo assim uma forma de aproximar gerações.
3 dias repletos de actividades onde todas as atenções estão voltadas para os amigos peludos, destacando-se a presença das 11 raças de cães portugueses, a competição internacional de gatos e furões e a 2ª edição do “Dock Diving” e saltos para a água. Pela primeira vez, poderá também conhecer as formigas de estimação.
Para aqueles que quiserem levar os seus animais de estimação ao Petfestival fiquem a conhecer as regras:
Os detentores dos animais devem ser portadores dos respectivos boletins sanitários, onde deve estar colocada a etiqueta autocolante comprovativa da identificação electrónica (obrigatória para todos os cães nascidos a partir de 01/07/08, devendo ser efectuada entre os 3 e os 6 meses de idade), e possuir prova de vacinação anti-rábica dentro dos prazos de validade (efectuadas há mais de 8 dias) contra as principais doenças infecto-contagiosas da espécie adequadas à saúde e idade dos animais;
É obrigatório o uso de coleira ou peitoral e trela, no qual deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou telefone do detentor;
Os canídeos de raça potencialmente perigosa é obrigatório uso de açaimo funcional, sendo que a trela para estas raças deverá ser curta, até 1 metro de comprimento, e deverá estar fixa a coleira ou a peitoral, e devidamente acompanhados pelo seu detentor, o qual tem que ter idade igual ou superior a 16 anos. Nos termos legais, é ainda obrigatório os canídeos possuírem um seguro de responsabilidade civil e estarem registados e licenciados, devendo os detentores fazerem-se acompanhar dos respectivos documentos comprovativos emitidos pelas entidades competentes
Os cães com idade superior a 3 meses de idade devem possuir certificado das acções de profilaxia consideradas obrigatórias para a espécie.
Por questões de saúde pública e higiene sanitária, é obrigatório possuir Kit de Higiene do seu animal, o qual será verificado à entrada do certame.
Conheça todos os programas dos 3 dias de evento em https://petfestival.fil.pt/
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odonocuida · 7 years ago
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10 cães incríveis a quem os donos devem a vida
Com os cães é assim – ou gostas ou não gostas.
Quando és dono(a) de um cão, eles fazem contigo um pacto para a vida. Do primeiro ao último dia, sempre comprometidos, sempre leais, sempre matilha.
E sabes que mais?
É uma sensação incrível.
Chegar a casa e saber que está lá o teu companheiro a transbordar alegria, pronto para te receber, como se não te visse há 3 anos. As asneiras que só ele faz, que te desmancham a rir quando queres é ralhar. E acima de tudo, aquela companhia essencial nos bons e maus momentos.
Porque quando tudo corre bem, estás em altas e só queres celebrar, o mundo inteiro vai celebrar contigo. As pessoas estão tão concentradas nelas próprias que quando contribuis para a sua felicidade recebem-te sempre de braços abertos.
Contudo dizem que nos momentos difíceis revelam-se os grandes amigos… mas nesses momentos quase ninguém está disponível e tu sabes porquê.
Porque celebrar é fácil – alegria todos querem, problemas todos têm. Ninguém precisa de mais.
Quantas pessoas tens a certeza que nunca te irão falhar? Pensa bem…
Talvez contes pelos dedos as pessoas com quem fizeste um pacto para a vida, prontas para rir e chorar contigo, para festejar quando estás em altas e ajudar quando precisas.
Agora eles?
Eles nunca te falham – com eles é diferente – é unha e carne.
Contigo vão até ao fim do mundo. Contigo vivem sem abrigo, ao frio, enroscados junto a ti. Contigo passam sede e passam fome. Por ti, arriscam a própria vida.
A ligação de amor, amizade e cumplicidade que crias com os teus cães é incomparável e insubstituível. Têm a capacidade mágica de compreender-te – mesmo nas situações mais adversas.
Por isso vamos honrar a dedicação que eles têm por nós e que nem sempre retribuimos na mesma moeda, para lembrarmos todos os dias o que eles estão dispostos a fazer.
Vê abaixo como estes 10 heróis caninos salvaram a vida dos seus donos – muitos deles colocando a própria vida em risco.
Herói #1: Khan vs Cobra
Há quem veja uma cobra e trema de medo.
Mas em 2007, o medo não foi opção para Khan.
Charlotte era a sua dona mais nova, uma bebezinha de 17 meses que brincava no jardim de casa. De repente o doberman agarrou-a pelo babete e atirou-a bruscamente para trás.
Logo a seguir ouviu-se um ganir e Khan foi a correr para casa, onde colapsou.
Tinha sido mordido por uma cobra-real que ía em direcção a Charlotte. Apesar de Khan ladrar agressivamente perto da bebé a cobra não recuou e num derradeiro acto de coragem, atirou-a para longe e acabou por ser mordido. Naqueles minutos agonizantes os donos foram a tempo de lhe dar o anti-veneno.
Khan passou uma noite difícil mas recuperou e graças a ele a bebé ficou bem.
Mas sabes o que é mais incrível?
Khan tinha sido resgatado e só estava com a família há 4 dias.
Dá que pensar, não?
Herói #2: De temporário a indispensável
As coisas não são por acaso.
Se Khan só estava com os seus donos há 4 dias quando salvou a bebé, TatorTot tinha os seus dias contados. Com data marcada para ser abatido, foi salvo por Christi poucos dias antes. Mas até para ela o plano inicial era acolhê-lo temporariamente.
Poucos dias depois, o Pitbull retribui-lhe o favor.
Peyton era o seu novo melhor amigo, um menino de 4 anos filho de Christi. Um dia TatorTot sentiu que alguma coisa estava errada e começou a lambê-lo e a saltar em cima dele. Quando viu que o menino não acordava ladrou sem parar e correu muito agitado de um lado para o outro até que alguém viesse ajudar.
Christi diz que quando chegou perto do filho ele quase não respirava. Apressou-se para o hospital onde os médicos descobriram que ele tinha tido uma grave quebra nos níveis de açúcar.
Foi a capacidade de TatorTot para sentir essa quebra que salvou a vida de Peyton. Essa sensibilidade fez com que  um menino sobrevivesse, uma mãe ficasse feliz e um pitbull passasse de hóspede temporário, a membro permanente da família.
Herói #3: Uma caminhada por uma vida
Alguém se lembra do dia 11 de Março de 2011?
Foi o dia em que um tsunami atingiu o Japão e matou cerca de 17 mil pessoas.
Mas dessa tragédia horrível pelo menos uma história feliz podemos tirar, graças a Babu.
O Shih-Tzu nem era muito dado a caminhadas e para grande estranheza da sua dona, uma senhora de 83 anos, nesse dia Babu insistiu MUITO em ir passear.
O cão e a sua dona Tami Akanuma descansavam na sala quando o terramoto se deu na costa de Tohoku. As luzes de casa piscaram e Babu ficou inquieto. A choramingar e muito ansioso correu para a porta a quis sair. Recusou que a dona o guiasse pelo caminho de sempre, em direcção à costa. Tomou ele as rédeas e teimosamente arrastou Tami para o cima da colina mais próxima.
Quando Tami abrandava para recuperar o fôlego, o Shih-Tzu olhava para trás e insistia que se despachasse. Assim que ela o alcançava, Babu acelerava de novo colina acima.
Quando Babu relaxou, a sua dona de 83 anos apercebeu-se que tinham andado cerca de 1 km em poucos minutos.
Nessa colina viram uma onda gigante arrasar tudo o que lhe aparecia à frente e a sua casa ser consumida por uma parede de água e lama.
Sem os instintos de sobrevivência de Babu o desfecho teria sido outro.
Herói #4: como ser 50% lobo e 100% heróica
A 3ª lei de Newton diz que para toda a acção existe uma reacção.
Algumas religiões orientais chamam-lhe “karma“. Não no sentido físico, mas que para cada acção nossa existe uma consequência.
A história de Eve, Norman e Shana mostram-nos que “karma” existe – quando praticamos uma boa acção, o Universo retribui-nos com uma boa reacção.
O casal Fertig geria um santuário para animais onde cuidava de animais resgatados e Shana foi uma das privilegiadas.
Uma cadelinha – arraçada de lobo com pastor alemão – de apenas 2 semanas de idade. Segundo relata a Fox News, Shana foi resgatada ao seu criador. Estava doente e desesperada por alguém que a levasse e amasse. E foi isso que aconteceu.
No santuário onde ela cresceu tornou-se numa sombra da dona. Para onde Eve Fertig ia, a cadela seguia.
Um dia estavam a tratar de dois corvos no santuário de animais de floresta, dentro da sua propriedade, quando uma tempestade enorme afectou o estado.
Dezenas de árvores caíram e os Fertig ficaram encurralados. Não conseguiam sair daquele lado da propriedade e ir para casa. Em pânico acharam que iam morrer ali.
Quando já estavam abraçados para se aquecerem, Shana, a cadela-lobo, fez-se à vida.
Com as unhas e os dentes, começou a escavar um túnel na neve para passarem por debaixo das árvores tombadas e levou os donos até ao outro lado, sãos e salvos. Segundo a dona de 81 anos, quando chegaram a casa não tinham luz nem aquecimento mas Shana juntou-se a eles e aqueceu-os.
Quando as equipas de socorro lá chegaram, quiseram levá-los para o abrigo comunitário onde estavam mais de 100 pessoas. Por não poderem levar Shana com eles, os Fertig recusaram e enfrentaram a tempestade em casa, sem aquecimento nem eletricidade.
Se isto não é amor, o que é?
Herói #5: Uma bala pelo dono
Kilo levou um tiro na cabeça mas felizmente sobreviveu.
Tudo se passou quando um assaltante tentou invadir o apartamento, fazendo-se passar por “homem de entregas” da FedEx.
Justin Becker debateu-se com o invasor e conseguiu mandá-lo ao chão e entalá-lo na porta. Nesse momento Kilo atirou-se ao assaltante para defender o dono. Colocou a cabeça de fora da porta, mas o assaltante foi a tempo de puxar da arma e disparar na cabeça do pitbull.
O assaltante escapou a correr mas Justin só pensava em salvar o seu cão. A namorada que estava em pânico teve um desespero quase poético e pediu-lhe que o deixasse morrer nos seus braços. Justin recusou-se a deixá-lo morrer e levou-o rapidamente para o hospital veterinário.
Sobreviveu por milagre.
Dr. Greg Panarello, o veterinário que o operou disse que “foi um caso num milhão”.
Quando a bala lhe acertou fez ricochete no crânio e saiu pelo pescoço.
Esta tentativa falhada de assalto custou caro a Justin. Como se não bastasse toda a situação, o hospital apresentou uma fatura de quase 2000€. Atordoado pela despesa e pelo que aconteceu, disse mesmo assim que valeu apena pagar para salvar o seu corajoso cão.
3 dias depois de ter levado um tiro na cabeça, Kilo estava pronto para a brincadeira.
Herói #6: Ganhou nome de furacão
Pouco descobrimos sobre Katrina, uma labrador preta.
Mas segundo consta, esta cadela linda tornou-se numa heroína durante a tempestade Katrina que afectou gravemente os Estados Unidos da América.
Com a subida das águas a cadela viu um homem em dificuldades e lançou-se para o salvar antes que se afogasse. Ajudou-o a subir para uma zona mais elevada onde ambos esperaram por ajuda.
O homem que foi salvo atribuiu todo o mérito à labrador e reconheceu que sem ela não estaria vivo.
Este acto heróico valeu-lhe uma condecoração nos Prémios Genesis da Sociedade Humana dos Estados Unidos, e as estrelas de Hollywood não a largaram para as fotos.
Herói #7: Louie e o Botão de Pânico
Lembram-se de TatorTot, o cão que passou de temporário a permanente?
A história de Louie e Judith é semelhante, porque a perspicácia de Louie salvou a vida da dona.
Por sofrer de glaucoma, Judith tem um botão de pânico que lhe dá acesso direto aos cuidados de emergência. Então Judith treinou o seu patudo para usar esse botão se necessário.
Um dia Judith sentiu dores horríveis no peito e nas costas e desmaiou. Mas Louie tinha a lição bem estudada. Carregou no botão de pânico e ladrou freneticamente para o intercomunicador.
Graças a esse gesto, a sua dona recebeu ajuda a tempo e Louie recebeu o prémio de “bravura animal”.
Agora se achas este incrível, lê o próximo.
Herói #8: A uma chamada de distância
Se a história de Louie se parecia com TatorTot, o que dizer da história de Buddy.
Este pastor alemão foi adoptado por Joe quando tinha apenas 8 semanas. Por causa dos seus ataques epilépticos, Joe ensinou-o a trazer-lhe o telefone quando sentisse os primeiros sintomas de convulsões.
Mas o mais incrível acontece aqui.
Se Joe desmaiasse, ou não conseguisse fazer a chamada, Buddy estava treinado marcar o 911 (nº americano de emergência) com os dentes. Esse dia chegou quando Buddy tinha 18 meses. O dono desmaiou e o seu pastor alemão ligou para o 911 e ladrou para o telefone.
Minutos mais tarde os paramédicos chegaram a casa de Joe e encontraram-no desmaiado. Passou dois dias no hospital mas ficou bem, graças ao seu fiel companheiro.
Herói #9: Sempre a teu lado
Acidentes acontecem quando menos esperamos.
No dia 31 de Dezembro de 2017, o mundo inteiro estava a festejar a passagem de ano mas Bob estava caído na neve com o pescoço partido.
Ficou em casa a ver um jogo de futebol americano.
Quando o jogo foi para intervalo, foi buscar lenha para a lareira. Apressado e só de pijama e chinelos, escorregou no gelo, caiu e partiu o pescoço.
Bob morava numa zona isolada, e o vizinho mais próximo ainda ficava longe, por isso de noite, imóvel e deitado na neve gritou por ajuda mas ninguém veio.
Aos seus gritos angustiantes respondeu Kelsey, a sua Golden Retriever.
Ficou a noite inteira ao lado do dono.
No hospital disse que para o manter quente, a cadela deitou-se em cima dele e que para o manter acordado lambeu-lhe a cara e as mãos.
As horas passaram e de manhã Bob já não tinha voz para gritar por ajuda mas Kelsey continuava incansável a seu lado, a ladrar.
Bob aguentou 19 horas até por fim desmaiar.
Kelsey continuou a ladrar, mas agora com um uivar angustiante até que finalmente um vizinho ouviu e foi ver do que se tratava, bem no limite para o salvar. Levaram-no para o hospital onde chegou em hipotermia e com uma lesão grave no pescoço.
Conseguiu recuperar, mas se não fosse Kelsey não estaria vivo para contar a história.
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Herói #10 Um corrida na neve em direcção ao fogo
Palavras não chegam para descrever esta história por isso vê o video acima.
Em Abril de 2010 a oficina de Ben Heinrich pegou fogo quando ele arranjava um camião. A casa era logo ali ao lado e podia arder a qualquer momento.
O vizinhos telefonaram para o nº de emergência assim que viram as chamas e Terrence Shaningan foi o primeiro a chegar, mas o pior aconteceu.
O polícia estadual ficou sem GPS e prestes a virar para o caminho errado, viu um pastor alemão pelo canto do olho.
Era Buddy, o cão dos Heinrich.
Aos jornalistas o polícia disse que “foi uma daquelas coisas em que estão em sintonia por breves momentos”. Terrence sentiu que o cão o estava a guiar, não a fugir dele.
Confiou nos seus instintos e seguiu Buddy até à propriedade conseguindo manter a família e a casa a salvo.
Agora, lembraste desta frase:
“Têm a capacidade mágica de compreender-te – mesmo nas situações mais adversas”?
O que dizer desta história incrível?
__
Como podemos retribuir tanta dedicação?
Alguns donos desprezam os cães de uma forma impossível de compreender.
Sim, vão existir dias sem paciência e sim vão existir dias em que queres desaparecer, mas não é desculpa. Claro que é bastante mais fácil ignorá-los e deixá-los definhar e fugir às responsabilidades de dono.
Sim, é tão mais fácil ser irresponsável.
Imagina….
Passar os fins de tarde frios e chuvosos em casa sem ter de o levar à rua. Não ter contas de veterinário nem preocupações, nem pensar na melhor ração para ele comer. Não ter de apanhar mais cocós nem limpar xixis para o resto da vida.
Mas essa é a maneira egocêntrica de ver as coisas. É olhar apenas para o que a responsabilidade exige e não para o que dá.
Também era mais fácil para Khan fugir e não ter sido mordido por uma cobra letal, ou para Kilo não ter levado um tiro na cabeça. Katrina também tinha ficado mais confortável se não mergulhasse para salvar um homem, e Babu tinha chegado ao topo da colina muito mais rápido.
Estes são APENAS 10 exemplos do heroísmo dos cães. Como estas histórias há muitas mais.
E isso leva-nos ao início.
Do primeiro ao último dia, sempre comprometidos, sempre leais, sempre matilha. Esse é o pacto e eles esperam que cumpras a tua parte.
Tamanho amor e dedicação exigem sacrifícios. Retribuir com tudo o que pudermos é o nosso dever, sabendo que nunca estaremos há altura mas que no mínimo daremos o nosso melhor.
Vamos conseguir? Eu gostava.
__
Tens alguma história de um acto de amor e dedicação que o teu cão tenha tido por ti? Mesmo que não seja salvar-te a vida, nós gostávamos de saber.
Partilha-a connosco:
Deixa-nos um comentário com a tua história, ou envia-nos para o email [email protected]
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odonocuida · 7 years ago
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Simon Cowell ajuda a retirar 200 cães de um matadouro na Coreia
Simon Cowell ajuda a retirar 200 cães de um matadouro na Coreia do Sul. O produtor televisivo doou mais de 300 mil dólares para ajudar a fechar um matadouro que vende carne de cão.
Ao tomar conhecimento da causa da Humane Society International, que tem tentado fechar este tipo de matadouros de carne de cão, Simon decidiu fazer uma forte doação à organização. A associação garantiu que com esta contribuição entre outras, serão salvos 200 cães que esperavam ser abatidos naquele matadouro.
A Humane Society International irá viajar esta semana para a Coreia do Sul para resgatar os animais, que ficarão em recuperação e depois seguirão para a adopção responsável para diversos países, como os Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido e Países Baixos.
Simon Cowell apenas confirmou a sua doação após a associação ter agradecido publicamente nas suas redes sociais ao produtor.
Veja outras notícias sobre animais aqui
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odonocuida · 7 years ago
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O amor entre um menino de rua e um cachorro sem dono
Num mundo ideal nunca iríamos ver esta história. O lugar de uma criança nunca deveria ser na rua, e o de um animal estimação também não. Infelizmente o mundo não é um conto de fadas, e a pobreza abunda em vários cantos da Terra.
Rommel Quemenales tem apenas 11 anos de idade e viveu grande parte da sua vida nas ruas da cidade Quezon, nas Filipinas. Os seus pais separaram-se quando ainda era apenas um bebé, mas não se sabe ao certo como acabou por viver na rua.
O pequeno Rommel vivia uma vida muito solitária nas ruas até que encontrou o seu melhor amigo Badgi, um cão que vagueava pela cidade sem família. Embora o jovem não tivesse condições nem dinheiro ele apaixonou-se por Badgi, e desde então os dois são inseparáveis. O amor entre os dois é tão puro que emociona qualquer pessoa que passe pelos dois.
Maria Kabs cruzou-se com os dois e ficou extremamente emocionada com aquela amizade, acabando por partilhar esta história no Facebook. Segundo Maria o pequeno Rommel contou-lhe que tem uma irmã mais velha noutra cidade, mas só quando juntar dinheiro é que a poderá visitar. O menino de 11 anos falou ainda que teve que deixar a escola por motivos financeiros, mas mantém o desejo de um dia poder regressar ao ensino.
Rommel e Badgi dormem todos os dias bem juntinhos na rua, e a vida ganhou um novo sentido desde que criaram aquele elo de ligação.
A história dos dois tornou-se viral nas redes sociais, mas infelizmente os dois continuam nas ruas de Quezon. Desejamos que um futuro muito próximo consigam alojar estes dois seres maravilhosos numa casa, com uma família que os ame para sempre.
Veja este vídeo de Rommel e Badgi:
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odonocuida · 7 years ago
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Abandono de animais – Governo lança campanha de sensibilização
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O abandono de animais é crime em Portugal! No entanto todos os anos cerca de 30 mil animais são recolhidos pelos centros de recolha oficiais (CRO). Existem 69 centros de recolha municipais no nosso país e todos estes encontram-se sobrelotados. De todos os animais recolhidos apenas 35% são adoptados segundo a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. Os restantes 75% correspondem a 19500 animais, muitos deles acabam a  viver toda a sua vida nestes centros.
O vídeo que colocámos no início do nosso texto é a nova campanha de sensibilização da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) para o não abandono de animais de companhia. Nesta campanha de sensibilização são protagonistas o Leão, o Zorro, a Frozen, o Bobi, o Dominó, o Farrusco, a Luna, a Pandora e a Felina. Todos eles são vítimas de abandono e estão disponíveis para uma adopção responsável no CRO da Amadora em Lisboa. Mas existem milhares de animais que continuam à espera de uma família para a vida toda.
A DGAV na sua campanha realça que este é “um problema de todos”. “Não se pretende culpabilizar ou apontar o dedo a quem quer que seja pois nesta questão todos somos responsáveis e todos podemos ter um papel activo”.O sucesso da campanha, que “visa a detenção responsável e a redução do número de animais abandonados”, está dependente da “participação activa dos municípios e de cada cidadão”, afirmam num comunicado.
O abandono de animais não pode ser visto como algo comum e normal. Se encontrar um animal errante verifique junto de um veterinário se este tem microship. Caso o animal não esteja registado deve-se “alertar as entidades policiais ou a autarquia local, a fim de que seja efectuada a sua recolha”. No caso de nos 15 dias seguintes os donos não apareçam o animal será esterilizado e colocado para adopção.
Cada vez existem mais soluções para quem tem dificuldades financeiras não abandonar os seus animais de estimação. Não existem desculpas para o abandono… O abandono de animais de companhia é crime!
Se concorda com a mensagem do vídeo da DGAV partilhe este artigo e entre nesta corrente de sensibilização contra o abandono de animais de companhia.
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odonocuida · 7 years ago
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Cão esperou pelo dono durante 4 meses à porta do hospital
Notícias tristes sobre animais existem às milhares pela internet. Podíamos fazer um portfólio inteiro com base nessas notícias, mas quem nos acompanha sabe que nós tentamos encontrar um equilíbrio e resistir um pouco a esse lado negro a que os animais estão sujeitos.
No entanto esta é uma história que nos tocou, e que demonstra uma vez mais que os cães são muito mais facilmente abandonados do que nos abandonam.
Segundo notícia o Jornal de Notícias, tudo se passou no Brasil.
Era nas ruas de Novo Horizonte que este patudo vivia com o seu dono. No final de Outubro de 2017, o homem de 59 anos, envolveu-se numa luta com um colega de 35, e foi esfaqueado no peito. O agressor foi preso e o dono do cão deu entrada no hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A ambulância que levou o homem para as urgências, foi seguida pelo cão e desde esse dia que o cachorro fez da entrada do hospial a sua sala de espera, numa longa e paciente espera por um dono que nunca ia aparecer.
Sensibilizados pela situação, os funcionários davam-lhe carinho, água e ração, e ele bom menino como é, nunca tentou entrar no hospital, ficando só a olhar para o interior pelos vidros. Segundo os funcionários, ele saía para passear ou procurar mais comida durante algumas horas, mas voltava sempre ao tapete que lhe tinham arranjado.
Houve mesmo uma moradora local que tentou levá-lo para o canil, mas pouco tempo depois já lá estava, no tapete em frente ao hospital na esperança de se reencontrar com o dono.
Mas tudo mudou recentemente. A sua longa espera não lhe trouxe o dono de volta, mas deu-lhe uma nova dona, Letícia Botoluci, funcionária do hospital que decidiu adoptar o cachorro. Sem saberem o nome dele, a nova dona decidiu chamar-lhe de Campeão, honrando a lealdade e persistência do cão em esperar pelo dono.
É uma das muitas lições que os cães nos podem dar e sinceramente, para nós não nos interessa se é por lealdade ou necessidade, o facto é que eles estão lá sempre. Quantos de nós temos este tipo de paciência para as pessoas e animais de quem gostamos?
Se acha que é uma história que vale apena contar ao mundo, partilhe-a nas suas redes sociais
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odonocuida · 7 years ago
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Quebr’a Corrente – Já conhece este movimento?
foto de: Quebr’a Corrente
Quebr’a Corrente é um movimento que foi criado com a finalidade de quebrar as correntes e devolver a liberdade aos cães acorrentados em Portugal. O movimento age de forma pedagógica junto dos cuidadores dos animais presos, e tenta através do diálogo juntamente com a oferta de soluções para mudar a vida destes animais. Este projecto é feito através da criação de relações de confiança e de entre-ajuda, pois consideram que a falta de recursos e de conhecimento é a principal causa que mantém os animais acorrentados. 
O movimento Quebr’a Corrente começou quando Tânia Mesquita, de 34 anos, decidiu fazer qualquer coisa pelas cadelas do seu vizinho em Santarém que viviam acorrentadas. Numa entrevista ao Pet, Tânia afirmou que “é uma realidade muito comum por aqui e vemos o mesmo por outras comunidades rurais”. No entanto esta defensora dos direitos dos direitos dos animais teve que agir. “Não os conseguia ver lá presos”, então achou que estava na hora de quebrar aquelas correntes. 
Tânia decidiu agir, mas “com o consentimento e em colaboração com o cuidador deles, claro”, afirmou. Neste caso específico ela abordou o seu vizinho e ofereceu uma solução. Falou que gostaria de construir um espaço vedado, com abrigos num terreno ali perto da casa. Ali as duas cadelas “poderiam andar e brincar, livres”. O vizinho aceitou a sua proposta e com a ajuda dos seus amigos cumpriu aquilo que tinha prometido.
foto de: Quebr’a Corrente das primeiras cadelas ajudados pelo movimento
Segundo as declarações de Tânia ao Pet com “tantos animais acorrentados, sem abrigo adequado”, resolveu que não “poderia ficar por ali”. Assim em Dezembro de 2017 começou por iniciativa própria o movimento Quebr’a Corrente, um projecto de activismo que tem como objectivo tornar-se numa associação. Assume-se como “o primeiro movimento social do país a libertar cães acorrentados, através da criação de espaços seguros e adequados às suas necessidades biopsicossociais, sempre em colaboração com os cuidadores”, e sem qualquer custos para os proprietários dos animais.
Neste momento o movimento Quebr’a Corrente conta com cerca de 20 voluntários no centro e no sul de Portugal. “Grande parte do nosso trabalho prende-se com dar apoio pedagógico, alertando para os riscos de manter um cão acorrentado”, e “sensibilizando os cuidadores sobre a segurança, o bem-estar e as necessidades dos animais”.
Das várias denúncias que recebem através da sua página de Facebook, por email ou ainda através do formulário disponível no site, o movimento dá prioridade às situações em que os animais não têm abrigo ou têm poucas “condições de segurança ou higiene”. Segundo a fundadora “as pessoas deixam os animais presos por falta de informação ou por costume, mas muitas vezes fazem-no também por deixarem de conseguir cuidar do animal devido a dificuldades financeiras.”
Tânia Mesquita, que trabalha na área da psicologia comunitária, diz que “nunca quis que este trabalho se fizesse sem a colaboração dos criadores”, visto que um dos objectivos do projecto é “contribuir para comunidades mais saudáveis e responsáveis”.
Após Tânia ter ajudado a quebrar a corrente das duas cadelas do vizinho, o movimento de forma oficial já soltou mais dois cães e construíram novos espaços seguros para os mesmos na zona de Santarém. Antes de criarem o projecto, já tinham içado cerca de seis vedações, número que Tânia Mesquita quer ver “crescer muito” e em proporção directa ao aumento “da rede de voluntários e dos recursos materiais”.
Como ajudar o movimento Quebr’a Corrente?
O movimento Quebr’a Corrente pede doações de materiais necessários à construção de cercas, como redes de alturas superiores a dois metros, estacas de madeira ou postes metálicos, esticadores, dobradiças, fechaduras, portões ou ferramentas. Estão também à procura de voluntários, relembrando que todas as intervenções “decorrem de forma pacífica, recorrendo ao diálogo livre de julgamentos”, garante. Porque, acredita, muitas destas situações não se devem “a falta de amor dos cuidadores para com os animais”.
A verdade é que por Portugal fora existem inúmeros cães acorrentados permanentemente. O Dono Cuida acredita que este movimento merece o apoio dos portugueses para ajudar a mudar mentalidades, criando novas soluções para os animais viverem livres de correntes e com condições dignas.
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odonocuida · 7 years ago
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1º Centro Comercial Dog Friendly – Como está a correr?
cortesia do TripAdvisor
O Alegro de Alfragide, foi o 1º centro comercial dog friendly em Portugal. Há cerca de 9 meses que a superfície comercial permite a entrada a cães com algumas restrições. Durante este período cerca de 180 cães acompanharam os seus donos nos passeios por aquele centro comercial. 
Segundo a informação do jornal ‘Público’ a iniciativa começou por não começar muito bem, mas com o passar do tempo os clientes habituaram-se. ““Como em qualquer iniciativa pioneira, no início tivemos algumas reacções menos positivas, mas com o passar do tempo os clientes têm vindo a habituar-se e neste momento as reclamações são já bastante raras”, afirmou Sara Rodrigues ao ‘Público’.
Sara Rodrigues, responsável pelo Alegro de Alfragide, quis também salientar o desempenho dos animais e respectivos donos. “O comportamento dos animais e respectivos tutores tem sido exemplar, não se tendo registado qualquer incidente”.
Para quem quiser saber as regras para levar os seus cães a este comercial basta ler o nosso artigo “Alegro de Alfragide é o 1º centro comercial dog friendly”. 
No nosso artigo pode saber quais são as regras de circulação, onde podem e não podem entrar os animais, e que tipo de cães estão excluídos de entrarem no Alegro de Alfragide.
No entanto podemos já aqui assinalar que para entrar com o seu animal deve dirigir-se ao balcão de informações para emissão de um Passaporte, e deverá ter em sua posse o seu cartão de cidadão, boletim de vacinação em dia, registo do microship, licença municipal em dia e o seguro de responsabilidade civil. Após ter lido o regulamento e terem emitido o passaporte para o seu animal irá receber uma chapa com as suas informações e as do cão que terá de levar consigo sempre que visitar o centro comercial. No máximo, poderá levar até dois cães, mas não os pode deixar entrar em todas as lojas — só naquelas que se identifiquem como ‘pet friendly’.
É preciso realçar que o centro comercial alegro de alfragide não permite a entrada de cães de raças potencialmente perigosas, uma medida que deu bastante polémica nas redes sociais antes da iniciativa estar em vigor.
Veja mais notícias sobre animais aqui.
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odonocuida · 7 years ago
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Gato Com Diarreia – Causas e o Que Fazer
Outra vez?
É a pergunta que todos fazemos quando esperávamos que o nosso animal já tivesse recuperado a consistência das suas fezes mas continua com diarreia.
Enquanto donos, quando já temos alguma experiência sabemos que as diarreias aparecerão ocasionalmente na vida dos nossos animais. Aprendemos a lidar com elas e a esperar que sejam apenas temporárias. Sabemos também que uma crise única de fezes moles não são um grande problema.
Mas é quando nos surge a tal questão que começamos a estranhar. Outra vez?
Se o nosso gato está com diarreia alguma coisa tem de ser e quando se torna persistente, sem uma razão óbvia – como mudanças na alimentação – é quando começamos a ficar preocupados. Nestas situações devemos reconhecer que não é uma crise normal e abordá-la o mais rápido possível.
Será grave? Não necessariamente. A diarreia pode ser apenas passageira, consequência de algo suave ou moderado. Mas se persistir, sem tratamento pode escalar para problemas mais severos.
Por outro lado há situações em que é mesmo causada por problemas graves e por isso devemos estar sempre atentos. É muito importante saber como agir e o que fazer, e é isso que lhe vamos explicar ao longo deste artigo.
Conteúdo Do Artigo
Causas Sintomas Tratamento Gravidade Prevenção
“Ok, o meu gato tem diarreia e não melhora. Começo a ficar preocupado, o que é que poderá ter sido?”
Quando percebemos que não é uma coisa passageira, esta é imediatamente a pergunta que fazemos. O que poderá ter causado isto, se ainda há uns dias tudo estava bem? Certo?
Sejamos práticos:
Existem várias causas para a diarreia nos gatos. Como por exemplo:
Mudanças na dieta
Intolerância a lacticínios ou outros produtos alimentares
Ingestão de comida estragada
Reacção alérgica
Infecção viral ou bacteriana
Parasitas internos (p.e: lombrigas ou ténias)
Doença inflamatória do intestino
Doença renal ou hepática
Cancro ou tumores no sistema digestivo
Alguns medicamentos
Hipertiroidismo
Colite
Stress
Perante estas possíveis causas, devemos avaliar quais delas podem fazer sentido. Por exemplo, se for um gato jovem, doenças renais ou hepáticas não fazem tanto sentido – com isto não estamos a dizer que os gatos jovens são imunes a essas doenças, mas a probabilidade é menor.
O que é que mudou na rotina do seu gato que possa ter-lhe causado a diarreia? Mudou-lhe a alimentação, será que ele anda stressado ou a tomar alguma medicação nova? Há quanto tempo ele não é desparasitado?
Se nenhuma das respostas for óbvias, devemos olhar para os sintomas gerais do gato
Quais São Os Sintomas Gerais de Diarreia?
Fezes moles e frequentes são os sintomas mais comuns, que todos conhecemos. Outros sinais incluem flatulência, dificuldades em defecar ou passagem de sangue nas fezes. Alguns sintomas mais severos são:
Letargia
Desidratação
Febre
Vómitos
Perda de apetite
Perda de peso
Grande urgência em defecar
Se o seu gato tiver diarreia com sangue, ou fezes negras deve levá-lo imediatamente ao veterinário porque pode ser sinal de hemorragia interna. Pelo sim pelo não mais vale ser avaliado com urgência.
Qual é o Tratamento Para a Diarreia em Gatos?
O tratamento adequado vai depender e muito da causa da diarreia no seu gatinho.
Em situações normais estas são crises de curta duração que passam espontaneamente em 1 dia. Mas se durar mais tempo, então o tratamento inicial recomendado é retirar a comida ao seu gato durante 12-24 horas, mas deixar-lhe muita água fresca e limpa para prevenir a desidratação.
Isto vai permitir que os intestinos descansem e possam recuperar, reintegrando aos poucos uma ração que seja altamente digerível – escolha uma ração própria para gatos com problemas gastrointestinais.
Se ainda assim a diarreia persistir e não mostrar sinais de recuperação então o problema pode ser mais grave. Nesse caso aconselhamos a que não opte por soluções caseiras e leve o seu gatinho o mais rápido possível ao veterinário.
É lá que poderá ter um diagnóstico adequado para determinar a causa da diarreia e se for algo sério começar o tratamento de imediato.
Quando é Que Se Torna Grave?
Nós costumamos dizer que os donos conhecem o seu animal melhor do que ninguém. E também aqui há-de conseguir perceber se é uma situação mais ou menos grave.
Por exemplo, se o gato tem fezes moles mas continua bem disposto, a brincar, comer e beber água, então não há necessidade de ir a correr para o veterinário. Pode adoptar uma posição de precaução e recorrer ao tratamento que indicámos assim.
Mas por outro lado, quando é que a situação pode ser realmente grave? Quando é muita diarreia, acompanhada por outros sintomas em que o gato pareça significativamente doente.
Se o seu gato se mostrar letárgico ou inactivo, se recusar a comer ou tiver – imagine – 10 crises de diarreia num dia, então os sinais são mais graves. Outro caso em que também deve ter especial atenção é se o gato também vomitar, porque diarreia e vómitos é uma combinação perigosa que aumenta a possibilidade de desidratação.
Em situações como estas, é óbvio o que deve fazer, levá-lo ao veterinário para que possa ser examinado e medicado.
Uma outra situação a ter em conta é se o seu gato tiver diarreias com frequência, mesmo que não tenha outros sintomas. Um check-up nestes casos é sempre uma boa ideia, porque as possibilidades de diarreia crónica não devem ser ignoradas.
Como é Feito o Diagnóstico No Veterinário?
O médico veterinário do seu gato vai examiná-lo para verificar se existe alguma doença subjacente que esteja a causar diarreia. Pode recolher uma amostra das fezes para analisar a presença de parasitas internos, ou fazer análises ao sangue para identificar outras causas possíveis.
Outros diagnósticos possíveis incluem radiografias, endoscopia, biópsia ou ultra-som. Os testes que serão feitos e o tratamento aconselhado vai depender de há quanto tempo o gato tem diarreia, e da gravidade do estado do animal.
Como a Diarreia Pode Ser Prevenida?
Mesmo nas crises simples, estas são sempre situações desagradáveis que todos os donos gostariam de evitar. Para prevenir e evitar que se repitam, sugerimos o seguinte:
Evite dar-lhe lacticínios: Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar os gatos adultos – ou alguns – não digerem bem os lacticínios como o leite ou iogurtes. A lactose não digerida passa para o intestino grosso onde fermenta e provoca diarreia.
Dê-lhe uma dieta consistente: Ao longo da vida do seu gato deverá mudar e readaptar a alimentação – por exemplo, os gatos idosos precisam de ração com menos proteína – contudo, procure manter consistência na dieta do seu animal, sem grandes alterações na ração.
Proteja-o dele próprio: Mantenha-o longe do lixo, de produtos tóxicos ou de plantas que podem ser tóxicas. Os animais facilmente cedem à tentação de comer algo que não devem, por isso devemos estar sempre atentos.
Desparasite-o: Principalmente se for gato que costuma andar na rua. Mantenha os parasitas longe do seu felpudo com desparasitação interna e externa.
Mantenha-se atento aos sinais que o seu animal lhe dá, e caso suspeite de algo grave não hesite, leve-o ao veterinário.
Se tiver interesse em saber mais sobre a saúde felina veja outros artigos aqui.
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odonocuida · 7 years ago
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Câmara do Funchal oferece vacinação e registo de animais de estimação
Imagem de: Odocumento
A Câmara Municipal do Funchal vai avançar com uma campanha, que irá ter início a partir de 17 de Fevereiro, que tem como objectivo incentivar a população a vacinar e a registar os seus animais de estimação. Sendo obrigatório os animais estarem registados e terem a vacina antirrábica, a Câmara do Funchal decidiu ajudar a população.
Segundo a vereadora Idalina Perestrelo em declarações à Agência Lusa: “A campanha de vacinação que fizemos em 2017 possibilitou-nos registar 661 cães, o que significa que ainda há muito trabalho a fazer, daí que, a partir de 17 de fevereiro, vamos para o terreno com uma nova campanha de vacinação, registo e chip [dispositivo eletrónico introduzido nos animais], que irá abranger todas as juntas de freguesia”.
Idalina Perestrelo em declarações à imprensa afirmou que a isenção de custos para os proprietários de animais domésticos no âmbito desta iniciativa foi aprovada por unanimidade.
Segundo explicou a vereadora as 10 Juntas de Freguesia do concelho do Funchal vão assumir os custos do registo dos animais, e a Câmara Municipal do Funchal irá suportar o valor do chip e das vacinas.
Segundo a informação dos censos realizados no ano passado existem cerca de 26 mil animais domésticos no Funchal. A vereadora afirmou que “com estas campanhas iremos controlar mais uma parte da população de animais do Funchal”.
Idalina Perestrelo acrescentou “Temos vindo a trabalhar em prol da causa animal e este executivo tem sido exemplar no que diz respeito a todo um conjunto de trabalhos realizados para o bem-estar do animal”. A vereadora realçou ainda que o Funchal foi o primeiro município do país a acabar com o abate de animais errantes, optando pela esterilização.
Durante a reunião do executivo foi também aprovada pela Câmara do Funchal o recrutamento de 32 novos elementos para os Bombeiros Sapadores, visto que a corporação não renova o quadro de operacionais há 17 anos.
Este tipo de campanha merece ser divulgada, visto ser um excelente incentivo para os donos começarem a vacinar e a registar os seus companheiros de quatro patas.
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Poderá também estar interessado em ver mais notícias sobre animais de estimação neste link.
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odonocuida · 7 years ago
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Lei que permite animais em restaurantes entre em vigor em Maio
Imagem de: Noticias Ao Minuto
A lei que permite animais em restaurantes vai entrar em vigor em Maio de 2018. No entanto os donos apenas poderão fazer-se acompanhar pelos seus animais de estimação nos restaurantes sinalizados. Segundo a lei que foi hoje aprovada os restaurantes podem fixar uma lotação máxima de animais no espaço.
A lei que permite animais em restaurantes foi acordada na comissão de Economia e aprovada por unanimidade, a partir de projectos do partido “Os Verdes”, do partido “PAN” e BE.
Segundo a legislação que irá entrar em vigor dentro de 90 dias será permitida a entrada de animais em estabelecimentos “em espaços fechados” que estejam sinalizados, mas para tal é preciso obedecer às regras estabelecidas na lei.
Regras a respeitar segundo a Legislação
No que diz respeito à lotação máxima que pode estar afixada no restaurante é um modo de “salvaguardar o seu normal funcionamento.” Quanto aos animais que estiverem dentro do estabelecimento devem estar presos com “trela curta” e “não podem circular livremente”. A sua presença é proibida na zona de serviços ou onde existam alimentos.
A legislação permite ao dono do restaurante fixar uma área reservada para clientes com animais ou permitir a presença de animais em todo o espaço.
Sobre a Legislação
De acordo com o relatório da comissão, a agência Lusa indica que grande parte dos artigos propostos pelos “Os Verdes” prevaleceram, mas foram aceites algumas alterações propostas pela bancada do PS. Um exemplo dessas alterações foi a permissão da lotação máxima de animais nos restaurantes.
Os cães de assistência para cegos continuam a ter permissão de entrar nos estabelecimentos, mesmo que estes não autorizem a entrada de animais de estimação.
A lei que permite animais em restaurantes nasceu de um projeto do PAN, que consistia numa petição remetida ao parlamento pelo seu único deputado, André Silva, que tinha como objectivo alterar a legislação de 2015, que não permite a entrada de animais em espaços fechados de restauração e bebidas, mesmo que o proprietário do estabelecimento o autorizasse.
Partilhe esta notícia para informar o máximo de donos sobre a nova lei que permite animais em restaurantes e cafés.
Se gostou deste artigo, pode estar interessado na nossa secção de Notícias sobre Animais.
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odonocuida · 7 years ago
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Crimes contra animais: GNR registou mais de 920 crimes em 2017
foto by: petrescuereport
Os crimes contra animais e a sua legislação têm sido muito debatidos tanto na política nacional bem como pelos portugueses. Só o ano passado a GNR registou mais de 920 crimes, sendo que a maioria desses foram por maus tratos segundo o anúncio da Guarda Nacional Republicana.
Segundo os dados divulgados pela GNR dos 924 crimes contra animais registados no âmbito das ações de fiscalização e sensibilização sobre os animais de companhia, 588 destes crimes devem-se a maus tratos e 336 por abandono.
Quanto às ações de fiscalização que tinham como objectivo o controlo das regras de circulação na via pública foram registadas 4784 contraordenações. A obrigatoriedade da vacinação, do registo do animal e a sua identificação foram as principais causas das contraordenações. Apenas 444 destas é que dizem respeito a cães de raças potencialmente perigosas ou animais registados como perigosos.
Ainda dentro do tema tão falado das raças potencialmente perigosas a GNR continua a sensibilizar para a formação obrigatória.
Quanto ao número registados de ataques de cães a pessoas em 2017 foram reportados 257 casos.
A linha SOS Ambiente e Território da GNR, 808200520, funciona 24 horas por dia e recebeu o ano passado 3942 denúncias sobre animais de estimação.
A legislação e a sensibilização sobre crimes contra animais
Segundo o comunicado da GNR “as ações de sensibilização e fiscalização desenvolvidas no ano passado tiveram como objetivo consciencializar as pessoas para a defesa da saúde pública, para a adequada responsabilização do detentor face à necessidade da salvaguarda dos parâmetros sanitários e de bem-estar animal, privilegiando as situações de abandono e maus tratos”.
Os crimes contra animais, segundo a legislação atual são puníveis por lei. Quem maltratar ou abandonar animais domésticos fica privado ao direito de ter animais num período que pode ir até aos 5 anos, também sendo privado de participar em feiras, exposições ou concursos relacionados com animais durante 3 anos. Quem não cumprir a lei e praticar crimes contra animais de estimação pode ter uma pena de um ano de prisão ou de multa até 120 dias.
Embora na nossa opinião a pena ainda seja muito leve e a fiscalização ainda muito escassa estes dados revelam alguma esperança para o futuro na penalização dos crimes contra animais. Acreditamos na importância de estudos credíveis que mostrem à sociedade os verdadeiros problemas dos donos, aquilo que concordam e discordam e como os hábitos e costumes dos animais de estimação. Este ano de 2018 O Dono Cuida irá efectuar alguns estudos sobre os animais de estimação e os seus donos para conseguirmos perceber e analisar o comportamentos dos donos portugueses e dos seus respectivos companheiros.
Veja mais notícias sobre animais de estimação aqui.
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odonocuida · 7 years ago
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PORTO: Primeiro Parque Canino Está Mais Próximo
Não há maior alegria do que ver os nossos cães a correrem e brincarem sem trela.
No entanto é cada vez mais difícil poder fazê-lo, com novas leis e restrições a exigirem donos mais responsáveis. Por uma lado é bom, mas por outro lado muitas pessoas perdem estes momentos mágicos com os seus patudos.
Se um dono andar com o seu cão solto, sujeita-se a ser multado, e a solução fica à mercê dos municípios, que segundo a lei, podem criar zonas próprias para que os cães possam ser livres, brincar e correr.
Mas que remédio têm os donos se os seus municípios não se chegarem à frente com um projecto desses?
É o que acontece em cidades como o Porto, onde não existe nenhum parque canino para os mais de 200 mil habitantes. Mas isso pode estar prestes a mudar.
A deputada Bebiana Cunha, eleita pelo Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) na Assembleia Municipal do Porto, que diz ter recebido “abertura” da maioria camarária para avançar com um “projecto piloto ainda em 2018”. A autarquia portuense diz que, apesar de ser cedo para avançar com mais informações, há já algum tempo que está a estudar a criação de um parque canino na cidade.
Para que o projecto possa arrancar o mais rápido possível, numa cidade onde existe uma grande necessidade de parques caninos, porém não existe nenhum, o PAN quer entregar uma proposta modelo à Câmara do Porto, ainda este mês.
“A intenção é apresentar um exemplo do que gostaríamos que fossem os parques caninos no Porto. Pode ser apenas um espaço vedado, mas gostaríamos que não fosse tão básico. Defendemos a existência de zonas de água para os cães chapinharem, bebedouros, bancos, sacos para recolha de dejetos e equipamentos para os animais se exercitarem”, descreveu Bebiana Cunha.
A deputada ainda afirma que  “sem estes parques numa cidade como o Porto, parece que cada uma das pessoas com animais teria de comprar um terreno para os poder soltar”.
Para além dos animais, Bebiana Cunha acredita ainda que estes espaços sejam importantes para os donos, que podem criar laços sociais e espírito de identidade comunitária entre eles, ao saírem de casa com os animais. Dependendo do tipo do tipo de equipamento escolhido, o investimento num espaço destes está entre os 5 mil e 50 mil euros.
Parque Canino do Areeiro – Lisboa (Fotos J.F do Areeiro)
A regulamentação é também essencial para que se possam evitar conflitos. 
“Tem de haver um número limite de animais dentro do parque, e os donos têm de respeitar isso, esperando para entrar se esse número for atingido. Para além disso, julgamos que deve ser definida uma zona para cães grandes e outra para pequenos”, exemplificou a deputada.
A deputada do PAN ainda deu o exemplo da Quinta do Covelo, o jardim Paulo Vallada e o Parque Oriental, como 3 locais possíveis para fazer parques caninos, e onde já existe essa necessidade, indicando dois deles onde “os donos já soltam os seus animais”.
Uma petição do PAN de Julho de 2017 descreve que “há espaços no Porto que, ao longo dos anos, têm servido de ponto de encontro de dezenas de pessoas que diariamente se encontram para poder soltar os seus cães” e que mesmo informalmente reconhecidos pela população, eles não estão oficializados.
De acordo com a mesma petição, desde abril de 2017, a “prática foi interrompida pelo facto da Polícia Municipal do Porto começar a advertir os detentores de cães que frequentam estes espaços relembrando o Decreto-Lei que estabelece, entre outras coisas, a obrigatoriedade do uso de trela”.
Os subscritores da petição dizem que “Estes profissionais alertaram para a possibilidade de eventuais coimas, como já é habitual no Parque da Cidade, mas não nos dão nenhuma alternativa para os nossos animais poderem crescer de forma saudável, física e mentalmente”.
Pensar no bem estar dos animais não é só pensar em restrições para os donos, porque para cada restrição tem de existir uma alternativa. Espaços para que os cães possam correr e conviver entre eles são essenciais para ajudarem os donos a dar a felicidade que tanto desejam aos seus animais.
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odonocuida · 7 years ago
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Legislação raças de cães potencialmente perigosos
Muito se fala na legislação raças de cães potencialmente perigosos, mas muitas pessoas não estão bem informadas sobre a mesma. A lista de obrigações é longa, no entanto há que ter conhecimento sobre a mesma para mais tarde não ter qualquer tipo de problema com o seu companheiro. 
Embora não concordemos com o catalogar os animais só por serem de determinada raça como potencialmente perigosos, a lei existe e deve ser cumprida para os animais não sofrerem mais tarde. Para nós não existem cães perigosos, existem sim maus donos, donos inexperientes ou que simplesmente não sabem transmitir uma boa educação e socialização. Mas passemos para o que realmente importa nesta artigo e falemos então da lei sobre cães de raças potencialmente perigosas.
Toda a informação legal que iremos divulgar de seguida tem como fonte a Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais.
O que a lei considera um animal potencialmente perigoso?
“Qualquer animal que, devido às características da espécie, ao comportamento agressivo, ao tamanho ou à potência de mandíbula, possa causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais, nomeadamente os cães pertencentes às raças previamente definidas como potencialmente perigosas em portaria do membro do Governo responsável pela área da agricultura, bem como os cruzamentos de primeira geração destas, os cruzamentos destas entre si ou cruzamentos destas com outras raças, obtendo assim uma tipologia semelhante a algumas das raças referidas naquele diploma regulamentar.”
Lista de raças de cães potencialmente perigosas em Portugal
Muitas pessoas continuam a não fazer ideia de que cães fazem parte desta lista. Pensam em muitas raças que não estão incluídas e outras nem conhecem algumas das seguintes raças. Para não haver qualquer tipo de dúvida neste aspecto, aos olhos da lei os únicos cães potencialmente perigosos em Portugal são os seguintes:
“(Portaria 422/ 2004 de 24 Abril)
I) Cão de fila brasileiro.
II) Dogue argentino.
III) Pit bull terrier.
IV) Rottweiller.
V) Staffordshire terrier americano.
VI) Staffordshire bull terrier.
VII) Tosa inu “
Legislação raças de cães potencialmente perigosos
Na legislação raças de cães potencialmente perigosos aparecem inúmeras obrigações para os donos destes companheiros. Para não ser demasiada informação e tornar-se confuso vamos dividir por partes:
Quem é que é considerado detentor de um cão potencialmente perigoso?
“Qualquer pessoa singular, maior de 16 anos, sobre a qual recai o dever de vigilância de um animal perigoso ou potencialmente perigoso para efeitos de criação, reprodução, manutenção, acomodação ou utilização, com ou sem fins comerciais, ou que o tenha sob a sua guarda, mesmo que a título temporário”.
O que é que é preciso ter quando se tem um cão de raça potencialmente perigosa?
“A detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos, enquanto animais de companhia, carece de licença emitida pela junta de freguesia da área de residência do detentor, entre os 3 e os 6 meses de idade do animal, atribuída após comprovação da idoneidade do detentor. Válida por 1 ano.
Base de dados – as juntas de freguesia mantêm uma base de dados na qual registam os animais perigosos e potencialmente perigosos, da qual devem constar:
a) A identificação da espécie e, quando possível, da raça do animal;
b) A identificação completa do detentor;
c) O local e o tipo de alojamento habitual do animal;
d) Incidentes de agressão.
Para efeitos do disposto no número anterior, o detentor entrega na junta de freguesia respectiva os seguintes elementos, além dos exigidos nas normas vigentes em matéria de identificação de cães e gatos:
a) Termo de responsabilidade, conforme modelo constante do anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante;
b) Certificado do registo criminal, constituindo indício de falta de idoneidade o facto de o detentor ter sido condenado, por sentença transitada em julgado, por qualquer dos crimes previstos no presente decreto-lei, por crime de homicídio por negligência, por crime doloso contra a vida, a integridade física, a liberdade pessoal, a liberdade e autodeterminação sexual, a saúde pública ou a paz pública, tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, tráfico de pessoas, tráfico de armas, ou por outro crime doloso cometido com uso de violência;
c) Documento que certifique a formalização de um seguro de responsabilidade civil, nos termos do disposto no artigo 10.º;
d) Comprovativo da esterilização, quando aplicável;
e) Boletim sanitário atualizado, que comprove, em especial, a vacinação antirrábica;
f) Comprovativo de aprovação em formação para a detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos. – O comprovativo é atribuído na sequência de aprovação em formação dirigida, nomeadamente, à educação cívica, ao comportamento animal e à prevenção de acidentes.”
Fonte: CommonPaw
É obrigatória a esterilização dos cães potencialmente perigosos?
“É proibida a reprodução ou criação de quaisquer cães das raças constantes da Portaria n.º 422/2004, de 24 de Abril, incluindo os resultantes dos cruzamentos daquelas raças entre si ou com outras.
Excepcionam-se os cães cuja inscrição conste em livro de origem oficialmente reconhecido (LOP e outros)”.
Na propriedade onde o animal está alojado existem obrigações legais?
Sim existem. Na legislação raças de cães potencialmente perigosos está indicado que “o detentor fica obrigado à afixação no alojamento, em local visível, de placa de aviso da presença e perigosidade do animal. (D.L. 312/03)
Para além disso o detentor é obrigado  a manter medidas de segurança reforçadas no alojamento:
a) Vedações com, pelo menos, 2 m de altura em material resistente, que separem o alojamento destes animais da via ou espaços públicos ou de habitações vizinhas;
b) Espaçamento entre o gradeamento ou entre este e os portões ou muros que não pode ser superior a 5 cm;
c) Placas de aviso da presença e perigosidade do animal, afixadas de modo visível e legível no exterior do local de alojamento do animal e da residência do detentor.” (Decreto Lei 315/09 de 29 Outubro)
Quais são as obrigações ligais na rua ou em partes comuns de prédios urbanos?
“1 — Os animais a que se refere este diploma não podem circular sozinhos na via pública ou em lugares públicos, devendo sempre ser conduzidos por detentor maior de 16 anos.
2 — Sempre que o detentor necessite de circular na via pública ou em lugares públicos com os animais a que se refere este diploma, deve fazê-lo com meios de contenção adequados à espécie e à raça ou cruzamento de raças, nomeadamente caixas, jaulas ou gaiolas, ou açaimo funcional que não permita comer nem morder e, neste caso, devidamente seguro com trela curta até 1 m de comprimento, que deve estar fixa a coleira ou a peitoral.
3 — São excepcionados do disposto no número anterior os cães potencialmente perigosos usados como guarda, defesa e maneio do gado em explorações agro-pecuárias, bem como os usados durante provas de trabalho e desportivas e os detidos por organismos públicos ou privados que os usem com finalidade de profilaxia ou terapia social.
4 — As câmaras municipais, no âmbito das suas competências, podem regular as condições de autorização de circulação e permanência de animais potencialmente perigosos e animais perigosos nas ruas, parques, jardins e outros locais públicos, podendo determinar, por razões de segurança e ordem pública, as zonas onde seja proibida a sua permanência e circulação e, no que se refere a cães, também as zonas e horas em que a circulação é permitida, estabelecendo as condições em que esta se pode fazer sem o uso de trela ou açaimo funcional. (D.L. 312/03)”
Os donos de cães potencialmente perigosos têm o dever especial de vigilância
Segundo o artigo 6.o, do D.L. 312/03: “Incumbe ao detentor do animal o dever especial de o vigiar, de forma a evitar que este ponha em risco a vida ou a integridade física de outras pessoas e animais”.
Qual é a diferença entre um cão perigoso e um cão de raça potencialmente perigosa?
Ao contrário do que algumas pessoas dizem a diferença é enorme. Um cão de raça potencialmente perigosa pode nunca ter mordido ou atacado pessoas e animais. Ele pode ser o cão mais meigo que vai conhecer. Ele apenas é considerado um cão de raça potencialmente perigosa devidos às características genéticas daquela raça. Um cão considerado perigoso por norma foi registado como tal por atacar ou morder alguém ou algum animal.
Segundo a legislação raças de cães potencialmente perigosos e cães perigosos existe clara distinção entre ambos. Se pensar um pouco nesta questão é muito simples, qualquer cão pode ser “perigoso” independentemente do seu porte, raça, idade ou sexo. Pois existe uma queixa contra um animal, que deverá ser investigada e posteriormente julgada. Ser dono de um cão de uma raça potencialmente perigosa não é um crime nem o animal um perigo real para a sociedade, por isso é que está lá a palavra “potencialmente”.
fonte: thedogline
O que é um cão perigoso?
Qualquer cão que se encontre numa das seguintes condições:
“Tenha mordido, atacado ou ofendido o corpo ou a saúde de uma pessoa;
Tenha ferido gravemente ou morto um outro animal, fora da esfera de bens imóveis que constituem a propriedade do seu detentor;
Tenha sido declarado, voluntariamente, pelo seu detentor, à junta de   freguesia da sua área de residência, que tem um carácter e comportamento agressivos.
Tenha sido considerado pela autoridade competente como um risco para a segurança de pessoas ou animais, devido ao seu comportamento agressivo ou especificidade fisiológica”.
Não se deve confundir um cão perigoso com um potencialmente perigoso. Pois como pode verificar as designações são bastante distintas na legislação raças de cães potencialmente perigosos e cães perigosos.
Esperamos que tenha ficado totalmente esclarecido com a legislação de raças de cães potencialmente perigosas. Se ainda tiver dúvidas ou querem manifestar a sua opinião sobre esta lei deixe-nos um comentário.
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odonocuida · 7 years ago
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PSP inicia ação de fiscalização de animais de companhia
Desde dia 29 de Janeiro que a PSP iniciou uma ação de fiscalização de animais de companhia. A ação irá decorrer até sábado e será efetuada nos principais centros urbanos e nas regiões autónomas. O principal objetivo é sensibilizar os donos para as normas legais em vigor.
Segundo a PSP esta ação preventiva tem como enfoque a sensibilização, “mas que não deixará de incidir na fiscalização das normas legais em vigor, nomeadamente a utilização de trela/peitoral ou açaime na via pública, o registo dos animais de companhia e a vacinação obrigatória”.
No que diz respeito aos cães de raças potencialmente perigosas, os agentes irão verificar se os donos têm formação específica credenciada. Este tipo de formação consta na atual legislação e é obrigatória, sendo que os treinadores têm que ser detentores de certificados de qualificação emitidos pela PSP ou GNR.
Esta operação de fiscalização de animais de companhia recebeu o nome de “Odeta” em homenagem à cadela, de raça pastor alemão, que esteve ao serviço do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP desde 2007 até ao dia da sua morte, 1 de outubro de 2015.
O que é que os donos devem ter em seu poder se forem sujeitos à fiscalização de animais de estimação?
Atualmente é obrigatório o uso de mircroship e o seu registo, ter a vacina da raiva em dia, usar trela durante os passeios, em caso dos animais não estarem com trela, mas acompanhados pelos donos têm que usar açaime. Os donos devem fazer-se sempre acompanhar pelo o boletim de saúde de cada animal e os registos do mesmo.
Quanto aos cães de raça potencialmente perigosa são obrigados a contratar um seguro de responsabilidade civil com um capital mínimo de 50 mil euros, tendo que ter um documento em sua posse que comprove o mesmo. Para além disso devem ter o comprovativo da esterilização /castração quando aplicável, o boletim sanitário do animal com a vacinação antirrábica em dia. Ainda devem fazer-se acompanhar pelo comprovativo da aprovação em formação para a detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos. Não se esquecer de andar sempre com todos os registos do seu animal. Na rua os animais devem circular na via pública acompanhados por pessoas maiores de 16 anos, com açaime funcional, trela curta até 1m comprimento fixa à coleira ou peitoral.
É muito importante estar informado sobre toda a legislação para não ser surpreendido durante uma fiscalização de animais de estimação. Pode ler o nosso artigo onde consta grande parte das novas obrigações legais para quem tem animais de estimação.
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odonocuida · 7 years ago
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Trofa oferece ajuda a quem adoptar os animais do canil
Imagem de: Câmara Municipal da Trofa
A Câmara Municipal da Trofa está a oferecer ajuda e apoios a quem adoptar animais do canil municipal durante este ano. Segundo o comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara Municipal da Trofa informa que estão neste momento para a adopção no canil municipal cerca de 76 cães e 4 gatos. 
Quem adoptar um animal do canil municipal da Trofa durante 2018 terá a oferta da colocação do microship, a vacina da raiva, a esterilização/castração do animal e ainda um saco de ração. Estas ajudas são válidas para cada animal que for adoptado e servem de incentivo a uma adopção responsável.
O canil municipal da Trofa não é um canil de abate, por isso mesmo no comunicado a autarquia quis efectuar “uma aposta na consciencialização da adopção responsável e na dinamização de campanhas anuais de adopção”.
A Câmara deu ainda a conhecer os seus dados oficiais de adopções no canil municipal entre 2013 e 2017. Ao todo durante estes cinco anos foram adoptados 1020 animais .
Segundo os dados do comunicado, o número de animais adoptados durante este período foram:
107 em 2013
225 em 2014
280 em 2015
228 em 2016
180 em 2017
Após o forte crescimento entre 2014 e 2015, o número de adopções tem vindo a baixar.
Segundo o comunicado a autarquia da Trofa tem apostado em iniciativas que demonstram preocupação com os donos e os animais de estimação, como é o caso das “cãominhadas”, a comemoração do Dia Mundial do Animal e a organização de um colóquio em 2017 que debateu “as temáticas relacionadas com o bem-estar e protecção jurídica do animal de companhia”.
É muito importante que as autarquias portuguesas comecem a dar relevo aos animais de estimação, estimulando o debate, incentivando as adopções, promovendo o convívio e partilha de experiências. Talvez a divulgação destes exemplos chegue a mais autarquias e comecem por seguir este pequeno bom exemplo.
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