ojoaofrango - Tumblr blog

[ojoaofrango]

atendeu o celular assim que se distanciou um pouco das pessoas com quem conversava, para não atrapalhar. assim que colocou o aparelho no ouvido conseguir sentir o desespero do outro lado da linha. “ own, você disse que me ama... deve estar morrendo mesmo. ” brinca, tentando escutar tudo que ela diz em seguida. mesmo que seja rápido e a atenção dele seja um conto de fadas, inexistente. “ okay... oito ou nove? sala de estudos, biblioteca... onde fica isso? eu não sabia que tinham salas de estudo. ” mantém  o celular no ouvido enquanto anda rápido até a biblioteca. não conseguem nem ver a bibliotecária, como wren conseguiu ficar presa ali dentro? “ você focou tanto que permaneceu em silêncio por horas, né? por isso trancaram você, mas acho que achei, calma. ” as portas tinham números na frente. por precaução ele tentou abrir a primeira para ver se todas estavam trancadas e estavam. andou até o vão entre a oito e nove, batendo na porta da primeira. “ wren você está nessa? ” pergunta, mas não escuta muita coisa. “ ou nessa? ” ele bate na outra porta. não tem ideia de como vai arrombar uma porta. não acha que o truque com grampos de cabelo possam funcionar e ele nem grampos têm, vai ter que apelar para força bruta. tenta não pensar muito, as coisas sempre dão errado quando ele pensa.

@ojoaofrango​

de todas as pessoas do planeta terra, o cara do jardim de infância que disse que suas tranças eram sondas alienígenas era a última pessoa pra quem ela pensaria em pedir ajuda. mas agora ela estava trancada numa sala de estudos da ucla depois do horário de aula, sozinha, e esmurrando a porta. todo mundo da biblioteca havia ido embora sem avisá-la, e restara apenas wren ali. era o momento de medidas desesperadas para situações desesperadoras— peace mallison! ainda bem que você atendeu. meu deus, eu te amo tanto nesse momento — disse, soltando um suspiro de alegria ao ouvir a voz de mallison do outro lado da linha — você ainda tá na ucla? eu preciso da sua ajuda. tipo, urgente. estou trancada naquelas salas de estudo da biblioteca. sala de estudos oito ou nove, não me lembro agora, e todo mundo foi embora. você é o único que atendeu, precisa me ajudar, arromba a porta ou enfia uma corda e me tira pela janela que eu não alcanço, estou começando a ficar suada e claustrofóbica e quero fazer xixi e— sério, você precisa me ajudar!

[ojoaofrango]

onde: cozinha do apartamento.

status: fechado.

com: @dalisays.

o celular mal equilibrado na ponta do mármore da pia era o único guia para o que estavam fazendo. “ calma, o quê? essa garrafa inteira de azeite? isso foi quase um rim. ” reclama. peace beirava horrível quando se tratava de cozinhar. ele confundia as medidas lendo a receita, se distraía mexendo ou calculava mal o tempo. ter dalisay com ele para ajudar dava um pouco de esperança de que realmente sairia algo comestível daquela ideia. “ a gente está fazendo certo, né? porque essa massa parece... aqueles bonecos de bebê realistas, a pele, sabe? ” sente um nervoso só de pensar nisso. tinha grandes chances de estarem fazendo errado, mas não custava nada acreditar no processo. “ okay, vou ler com toda atenção do mundo os próximos passos, deixa eu lavar minha mão. ” faz o que diz, secando em um pano de prato e pegando o celular só para ver sua for you page recarregar e perder o vídeo que estavam vendo. “ lily... eu... eu acho que perdi o vídeo. ” olha para ela de uma forma quase dramática.

[ojoaofrango]

❛ no offense, but you look terrible. ❜

o rosto se contorce em um choque genuíno, quase palpável. “ como você é capaz de falar isso para mim? quem me deu essa roupa foi minha falecida vó! ” tenta alinhar a regata com desenhos tradicionais tailandeses no corpo, como se o problema fosse ela estar um tanto amassada. talvez realmente uma combinação de roxo vivido com um short verde neon estampado com algumas rosquinhas não fosse a melhor das combinações, mas eles não estavam apenas se preparando para sair? “ eu sei que não sou um mestre da moda, mas podia ser mais gentil... ” resmunga. “ okay, vou mudar a roupa, me espera mais uns minutos. ” se dá por vencido, “ mas só por informações adicionais para eu conseguir formular uma combinação agradável, vão ter garotas? é uma ocasião ao ar livre? lugar fechado? um look mais escuro, vibrante? local instagramável? ”

[ojoaofrango]

[ojoaofrango]

tocou a campainha uma vez, a pizza quase caindo em uma posição desconfortável atrás do corpo. não que tivesse sido chamado ali, mas foi um golpe de sorte passar na frente e ver o entregador perdido no endereço, procurando logo o prédio em que o amigo morava. “ que cara triste é essa em me ver? você sabe quantas pessoas ficariam felizes de eu visitar elas sem aviso? ” diz de uma forma bem humorada, “ ainda bem que você avisou, eu não aguentava mais te esperar aqui na porta. meu braço está doendo. ” e entra no apartamento de river, tirando a pizza de trás do corpo e pondo na primeira mesa que viu. “ isso você fica feliz de ver, né? bom saber que eu tenho menos valor que uma pizza... ” brinca novamente, apertando um pouco os bíceps para relaxarem. “ se você encontrasse o entregador assim seria igual aqueles vídeos de mulher recebendo o entregador de toalha, que falta de vergonha, river... ” riu depois de falar, “ é, eu encontrei o entregador lá embaixo perdido e precisando de ajuda, paguei a pizza e trouxe, estava passando aqui perto. ” sorri, “ uma ótima deixa para visitar um amigo, não acha? mesmo que ele esteja pelado! ” aproveita para se sentar no sofá de uma vez.

WHO:river & open! WHERE: apartamento do river

“já vai!” river gritou ao ouvir a campainha de seu apartamento tocar, ao que recém tinha saído do banho. enxugou-se minimamente e amarrou a toalha na cintura, correndo para atender a porta, que tinha certeza se tratar da pizza que havia pedido há cerca de meia hora e seria seu jantar. “estou indo!” ele reforçou em um berro no meio do caminho, não tardando a chegar à porta e abri-la com certa pressa, por não querer deixar a pessoa do delivery esperando mais ainda. só que não foi a pessoa do delivery que river encontrou. “hey!” cumprimentou um tanto confuso, ainda assimilando a presença não anunciada com antecedência de muse. “está tudo bem?” foi sua primeira pergunta, assumindo que a falta de aviso prévio para a visita podia ter algum mal motivo por trás. apenas algo natural para alguém pessimista assumir. “entra, fica à vontade…” ofereceu, abrindo espaço diante da porta.

[ojoaofrango]

com toda e absoluta certeza bibliotecas não eram o local certo de peace. a mente embaralhava só de ver as seções e raramente conseguia se achar ali dentro. e ele precisava pegar alguns livros para um trabalho que a data de entrega já batia na porta. também não é o tipo de pessoa que tem vergonha em sair perguntando, então achar nina já é meio caminho andado. “ graças a deus é você. amém. ” ele junta as duas mãos, “ então, onde fica a sessão de enciclopédias? também preciso de alguns livros de mapas mais específicos, e também tem alguma enciclopédia com imagens? eu não vou ler todo o texto, seria bom se existisse alguma em quadrinhos. sabe a larousse porquês? se tiverem uma edição dela para geografia e... biologia em um geral eu agradeceria mesmo, era o único livro que eu lia na escola. ” tossiu ao ouvir que ela não estava escutando. “ eu... eu estava procurando algumas enciclopédias... ” fala em um tom menos agitado agora.

starter for @ todos 

onde: biblioteca da ucla.

Por conta de seu estágio, era bastante comum que Nina trabalhasse fora das suas horas de trabalho para conseguir cumprir, além de seus trabalhos acadêmicos, as coisas que lhe era pedido para a revista, por isso que encontrá-la na biblioteca da faculdade não era nada anormal. Estava tão concentrada no que fazia que acabou não prestando muita atenção no que MUSE estava lhe falando, por isso logo balançou um pouco a cabeça para os lados querendo espantar um pouco seus pensamentos e olhou para MUSE. “Oi? O que você falou mesmo? Desculpa, eu me distraí um pouco.”

[ojoaofrango]

com toda certeza a dificuldade em abrir a porta não pareceu nem um pouco um sinal de que estava ocupado na cabeça já embriagada de peace. assim que conseguiu forçar e ver alguém voando pelo chão do banheiro que se tocou, pondo a mão na cabeça como um idiota que tinha esquecido algo. “ ah, então ela não estava emperrada. vou avisar isso pra quem me falou e... ” os olhos tomaram um pouco de foco, “ irmão, por que você está no chão do banheiro assim? todo mundo lá fora estava pensando que a porta ficou emperrada, vem, levanta. ” peace estende o braço para tentar ajudar ezekiel como se ele mesmo não tivesse sido o motivo que o amigo estava sentado no chão. dando uma olhada na situação que pôde perceber a mancha na blusa branca. “ ah, não, meu amigo zeke adora essa camisa... ” disse em um tom choroso, “ o que aconteceu? foi pisoteado? você parece que acabou de fugir de um manicômio e pegou roupas no varal de um vizinho. ”

📢⠀ * starter aberto com ezekiel durante o evento de valentine's day !

        jogado sobre a pia do banheiro como uma musa de uma pintura francesa, ezekiel estava pra lá de irritado com a sua situação atual. 

        não exatamente odiava festas, — até gostava do ambiente e de ficar o quão bêbado desejasse —, mas tinha um pequeno problema com quando uma só pessoa se tornava um grupo de pessoas. um só idiota é suportável. uma manada de imbecis segurando copos de cerveja barata era um acidente esperando para acontecer.

        então é óbvio que a sua camiseta preferida não tinha durado nem cinco minutos. graças aos céus, a fila do banheiro ainda não estava tão altamente populosa. com um pé segurando para que ninguém entrasse, ele esfregava o tecido como um homem mentalmente insano. 

        assim que a porta se abriu com tudo, ele foi jogado para longe, a própria bunda amaciando a queda. “sim, nada diz não tem ninguém aqui como uma porta bloqueada.” resmungou, para si mesmo, antes de olhar para ver quem o tinha interrompido e, consequentemente, tentado o assassinar. 

        “ah, é você.” 

[ojoaofrango]

não conteve um sorriso. “ e você é ótima na cozinha! graças a você nós continuamos vivos naquela casa, eu diria. ” riu logo em seguida, “ da minha barriga ao meu coração, é tipo uma linha reta né. ” tenta demonstrar o seu ponto quando aponta da altura do umbigo até o meio do peito. “ ah, qual é, eles não fariam nada? quer dizer, eu não tenho pretendentes, nada a temer em casar comigo, okay? talvez só um pouco de estresse envolvido, nada demais, eu acho? ” repensa. ele não consegue realmente entender por completo o que melisa queria dizer, então iria escutar o máximo que desse até que tivesse uma ideia para ajudar. ele era esse tipo de pessoa, afinal. “ então é uma situação mais para você do que para os outros... ” fala com o intuito de chegar na mesma linha que ela. consegue pensar por alguns segundos no que ela pergunta, entendendo o que quer dizer, mas não exatamente pegando o mesmo ponto que ela. “ bom, não, acho que estilo é uma coisa que devemos mudar só por nós mesmos, para chegar no que pensamentos que é nosso, mas... ” pausa, “ acho, também, que relações são feitas para que cheguemos na melhor versão de nós mesmos, então se estilo também for como personalidade, eu diria que não faz mal mudar uma coisa ou outra. o importante é não trair a si mesmo, né? ” balança a cabeça um pouco. “ falei muito? ”

Sem querer, Melisa acabara despejando parte de suas frustrações sobre Peace, já o que enxergava como uma figura relativamente confiável. Claro, ele podia muito bem ser o responsável por noventa e nove por centro de toda a fofoca que corria a cidade, mas ainda assim parecia disposto a escutar suas queixas e aceitá-las sem julgamento, o que era mais do que esperava de um amigo. Com um sorriso pouco convincente presente nos lábios, o observava enquanto escutava seus consolos, feliz por ao menos receber algumas palavras de reafirmação e conforto. Podia até estar com uma aparência aceitável, mas não se sentia como si mesma, e sabia exatamente o motivo para isso. Entretanto, aquele era um segredo que manteria consigo. ── Alguns meses dividindo um apartamento e você já pensa em me pedir em casamento? Eu devo ser uma ótima cozinha mesmo, te conquistei pelo estômago. ── Disse jocosamente, ainda rindo de tudo que havia sido dito por ele. ── Você está certo que eu falaria não, mas o resto é mentira. Eu me sentiria lisonjeada com o pedido, apenas negaria porque estaria tremendo pela minha vida, porque suas pretendentes certamente viriam atrás de mim com uma peixeira em mãos. ── Podia parecer que estava brincando, mas não descartava aquele cenário, que lhe parecia bem provável. Notava o esforço do rapaz e o mesmo não era em vão, aliviando parte de suas aflições. ── Eu agradeço muito a sua gentileza, e também acho que não estou feia, mas… Não estou me sentindo como eu mesma, sabe? E isso me deixa desconfortável. ── O que, consequentemente, deixava sua postura muito menos atraente. Este não era o maior de seus problemas, mas era o mais simples de ser abordado durante a conversa. ── Não sei explicar… ── Deu de ombros. ── Você já mudou seu estilo por alguém?

[ojoaofrango]

sorri. “ eu estou vendo um sorriso aqui? woah... ” olha para trás de si mesmo, “ eu acho que te confundi com uma pessoa que eu conheço, mil perdões. eu estou procurando a wren, sabe? ” brinca. ainda mantém o semblante surpreso quando ela fala de estar relaxada. tinha se surpreendido pelas mensagens, mas ouvir parecia ainda mais irreal. ou talvez os dois estarem relaxados não fosse o lance deles, porque peace sempre estava. “ você tem certeza que está bem? se estiver se sentindo mal eu posso te levar para casa, não ignore os sintomas, gata. ” continua com a brincadeira, ainda rindo de vez em quando. ainda se move de acordo com a música e isso é fácil porque o local é confortável, praticamente só tinham os dois. “ qual é, a intenção delas foi até fofa. tudo bem que o real motivo é dinheiro e fofoca, mas foi fofo, não foi? recadinhos anônimos, cantadas que nunca vão ser atendidas... esse tipo de coisa. ” dá com os ombros. se desde o começo soubesse que o anexo ia lotar de gente ele mesmo teria dado a ideia dos recadinhos. talvez pelo impulso de querer saber sobre a vida de todos e por – desde adolescente – sempre promover esse tipo de coisa. “ um príncipe encantado? é assim que você me vê, wren? eu posso ser um príncipe encantado, quer que eu pegue um ponche para a gente? algum drink de preferência, senhorita? ” ri assim que termina de falar. ele aproxima o rosto um pouco mais do dela, ficando em silêncio por alguns segundos. “ você está curiosa? quer saber? ” o tom é quase como uma provocação. “ eu mandei para todas as garotas que eu lembrei o nome, talvez uns dois recados para você. mandou algum? ” agora era ele escancarando a curiosidade nos olhos. mas não daquele jeito de querer saber porque gosta de saber da vida dos outros, mas sim porque queria saber se ela mandou algum para ele.

wrenley já havia passado por todas as fases possíveis naquela noite. já havia transitado de estressada, para preocupada, para conformada, até chegar num certo ponto de animação concedido por uma bandeja de brownies, um copo maior que sua cabeça de sex on the beach e uma quantidade atroz de cerveja. no entanto, naquele momento, sendo comprimida por tantos casais dançando e rindo, chegou em outro estágio: o de desconforto. felizmente, antes que pudesse pensar demais nisso, sentiu uma mão tocar a sua e reconheceu a voz imediatamente: peace fucking mallison. eram raros os momentos em que ela e peace conseguiam ficar sozinhos e desaparecer na multidão como naquele dia — até que tem seu lado positivo — disse, tentando manter as feições sérias, mas um pequeno sorriso escapando. era difícil manter a pose às vezes. peace, pelo menos quando estavam sozinhos, (in)felizmente era bom em dificultar a tarefa — sem juíza wrenley kennedy hoje. apenas a calma e relaxada wren — suspirou, mexendo-se devagar no ritmo da música, tentando acompanhá-lo. ouviu as próximas palavras do garoto com atenção, porque sim, mais uma vez, ele tinha razão. uma leve curiosidade havia tomado seus pensamentos sobre os bilhetes... será que ele havia mandado algum? — essas cheerleaders são um saco — disse, com uma ponta de irritação e fingindo que não havia ouvido a pergunta de peace sobre ter ou não mandado alguma coisa. porque sim, a verdade óbvia é ela havia mandado. abriu um sorriso, dando uma boa risada com a colocação sobre o filme adolescente — ah, é mesmo? já que a gente está num filme adolescente, quem você é? peace mallison, o príncipe encantado de santa monica? e eu não fico curiosa, mallison. não é da minha natureza — disse, mentindo descaradamente. talvez fosse a convivência com peace, mas nos últimos tempos, havia virado uma fofoqueira de marca maior — mas, hm, você mandou, é? pra quem, peace? — perguntou, e a pose blasé sumiu na hora, os olhos brilhando com curiosidade.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @heyjudet.

a melodia conhecida já invadia os ouvidos como uma das músicas favoritas de peace. ele não se continha em ouvir e dançar aquilo sozinho, ele precisava puxar alguém junto com ele. procurando entre os rostos conhecidos o que ele melhor conhecia entre todos, acabou perto de jude e pondo a mão no braço dele. “ parabéns, cara, você ganhou o sorteio. ” ele gesticula com as mãos como se fosse sério, comemorando. “ o prêmio? ah, esse é incrível. vem comigo. ” começa a puxar jude para um local em que a música estivesse mais alta e com menos pessoas dançando para que peace tivesse mais espaço para dançar. “ você ganhou uma dança comigo! não é bom? ” continua naquele tom amigável enquanto começa a se mexer no ritmo da música. “ qual é, é tipo, minha música favorita, eu te ensino a dançar, vem. ” ele pega as duas mãos de jude para começar a mexê-las de forma tímida ainda para que ele parecesse dançar. “ eu sei que você consegue se divertir mais do que isso, ninguém ta olhando a gente dançar e essa música é lendária, ouve só as batidas. ” e é uma música eletrônica completamente genérica que só ficou famosa porque alguma criança usou de vinheta no canal de youtube. dançava o quanto podia sem muito se importar se estava quase se humilhando ou não, o importante era se divertir.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @xandeaviao.

com a mesa já escolhida e os copos – em duas cores diferentes – já na mão de peace para arrumar a ideia começava a tomar forma. “ realmente, é uma péssima ideia, eu estou bêbado, você está bêbado, mas qual é, a gente vai se divertir perdendo umas horas da nossa vida tentando acertar nos copos. ” ainda tentava convencer xander de que não seria uma ideia tão ruim assim, mesmo que o outro já tivesse aceitado e estava no outro lado da mesa já esperando com a bebida em mãos para encher os copos. um trabalho em dupla até que digno, onde peace começava a arrumar os copos em triângulos e xander os enchia. tentou limpar o máximo possível de uma das bolas de ping pong que encontrou e foi pela lateral da mesa até mais ou menos o centro dela. “ eu poderia ser justo e falar para decidirmos quem começa no par ou ímpar, mas eu sou mais bonito, acho justo que seja eu. ” não espera que o amigo concorde, apenas anuncia antes de ir até a ponta e arriscar jogar a bolinha, acertando um dos copos no lado de xander. “ bonito e talentoso, eu não poderia ser mais perfeito do que isso. ” sorri com a própria vitória.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @dhclias.

virar a garrafa de cerveja que estava bebendo e ver cair nenhuma gota sequer foi o que colocou aquela ideia na cabeça. procurar dahlia no meio de todos, a única pessoa talvez com juízo que poderia vigiá-lo foi um complemento. “ a cerveja acabou. ” diz após colocar as mãos no ombro dela, como se fosse uma notícia devastadora e alguém tivesse morrido. “ nós vamos morrer, dahlia. nós vamos morrer. ” o tom é completamente dramático. então ajeita a postura e respira fundo. “ bom, não vamos morrer se você for a minha heroína e me acompanhar até o depósito de bebidas comprar mais cerveja, porque, lia, eu tenho certeza que você não quer ver esse bando de universitários raivosos por falta de álcool. eu não quero, você quer? ” apela para uma situação hipotética. se não funcionasse ele inventaria uma história triste sobre o quanto precisava de mais bebida ou poderia morrer. coisas daquele tipo, pura chantagem e drama. “ então, você vem comigo, não vem? vai ser divertido, eu te conto tudo que tem rolado de interessante no caminho, você vai adorar saber que aquele seu calouro comprou, tipo, umas cinquentas mensagens da cheerleaders e mandou tudo pra... ” ele pausa. “ só conto se você vier. ” e espera por uma resposta.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @chszel.

nunca tentou bater as alegações de que era um ótimo dançarino, mas também nunca negou. não conseguia ignorar uma música animada e com ritmo contagiante e ver alguém no meio de todas as pessoas que mal se mexer mexia acendia aquele alerta em sua própria cabeça. quase como um batsinal, mas ao invés de salvar peace apenas tinha o instinto de interagir. “ não é muito seu estilo essa? ” como amigos de infância, peace já conseguia deduzir os gostos das pessoas que sempre conviveu. “ ou, deixa eu adivinhar, você não quer dançar no meio de todo mundo? não sabia que você era tão tímida assim, hazel. ” brinca, algo que é demonstrado pelo sorriso no rosto. “ mas se estiver no clima a gente pode, sabe, ignorar todo mundo e dançar só nós dois, o que acha? ” ele estende a mão o máximo que um homem em pleno século xxi pode fazer sem parecer um viajante do tempo e ainda assim não parecer um completo tarado. “ qualquer coisa eu danço bem estranho para as pessoas prestarem atenção em mim e não em você. ” e diz como alguém que não gostaria disso.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @lilymce.

em algum momento lily e peace tinham acolhido um desconhecido que conversaram por alguns segundos enquanto sentados no chão. sem nomes ou mais informações relevantes entre os três, a ideia de ficarem abraçados surgiu enquanto o desconhecido acabou acabando sem nem perceberem. “ eu juro que consegui ver alguém caindo na piscina, mas eu simplesmente não lembro do rosto, lily. ” continuava o assunto anterior, “ e eu até ia ajudar, mas eu me distraí completamente... com o quê? eu realmente não me lembro mesmo. tipo, mesmo mesmo mesmo. ” e riu. a única parte ruim de acabar bebendo sem se segurar era que as informações que ele tanto adorava começavam a escapar da mente. “ como eu vou contar tudo que ocorreu nos corredores amanhã se eu não lembro nem de um pobre coitado caindo para um destino cruel? eu já fui melhor. ” suspira, “ ou pior, você tem razão, talvez pior seja a melhor palavra para o que eu já fui. ” abraçou um pouco mais forte o estranho no meio dos dois até se dar conta de que ele ainda estava ali. “ esse não é o alvin? veterano de zoologia, acho que ele é um dos frat boys... gamma chi? eu sempre me perco. ” dá de ombros, não vai tentar lembrar agora.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @fawning4u.

não que a festa estivesse chata ou alguma coisa do tipo, na verdade estar rodeado de pessoas diferentes – o que era para peace uma quantia bem grande de atenção – fazia bem o tipo de diversão para ele. mas ele não era um monstro social, acreditava que toda e qualquer pessoa tinha que respirar em um local um menos barulhento de vez em quando. confortável perto de fawn, ele formula uma ideia. “ e se a gente ir lá fora um pouco? ”, ele pensa um pouco mais, “ não de uma fora e se a gente for lá fora um pouco, sabe? só se você quiser, mas eu quis dizer mais pegar um ar e recarregar um pouco a bateria. ninguém ia notar, eu acho. ” ainda em seu modo divertido de falar, algumas partes da frase soam mais rápidas do que outras porque quer enfatizar seu ponto e ainda assim intercalar com algumas piadas. “ sério, nem me fala, eu não sabia que o anexo cabe tanta gente até as pessoas quase explodirem esse lugar. ” mexeu um pouco o rosto, “ não me entenda mal, eu ainda amo ter tanta gente prestando atenção em mim, mesmo que eu leve umas cotoveladas na costela por conta disso, mas é impossível de aguentar isso sem parar. até mesmo eu, um monstro social. uma criação, particularmente muito bonita e atrativa, da interação. ” ele ri enquanto está andando rumo a um lugar mais quieto, vazio e com ar suficiente para tirar o cheiro de álcool e suor das narinas. “ nenhuma ideia de como todo mundo conseguiu ficar sabendo que a gente estava aqui? eu sei que as mensagens circularam por tipo todos os grupos que eu estou parte, mas esses desgraçados fizeram um trabalho de detetive. ” soa surpreso, mesmo que arrancar informações da vida alheia fosse um hobby muito conhecido de peace.

[ojoaofrango]

guiding: v-day party.

status: fechado.

com: @itsdclicate.

tentava puxar todo o conhecimento em coaching para formar um discurso que tocasse os sentimentos de melisa. mesmo que seu conhecimento em palavras, gramática e concordância beirasse o de uma criança no primário e seu vocabulário fosse majoritariamente composto de gírias da internet. “ mas você está linda! ninguém podia saber que iam invadir o anexo assim do nada, todos nos arrumamos para uma reunião de amigos e aqui está o local quase explodindo. ” pôs a mão no ombro de melisa. “ sinceramente. ” ele olha para ela, “ você está tão bonita que eu poderia te pedir em casamento se eu não soubesse que você provavelmente iria dizer não, rir e ainda por cima contar isso por no mínimo cinco anos enquanto estivermos tomando café na mesma cozinha. ” sorri, “ mas saiba que eu pediria. ” diz tudo aquilo para animar um pouco mais a amiga, na esperança de ouvir uma risada ou ver um sorriso em seu rosto. não que fosse exatamente o melhor no que pretendia, mas estava tentando de coração e com sinceridade. junta as palmas. “ vamos, um pouco mais de ânimo, aposto uma quantia enorme de dinheiro que não consigo pôr em palavras agora que ninguém, nem mesmo uma pessoa sequer nessa festa, acha que sua roupa está ruim ou você está feia. ” pausa, “ muito pelo contrário, aposto o dobro da quantia enorme de dinheiro que todo mundo está te achando bonita, vamos, mel, você está perfeita. ” ele não cansa de apontar para ela e elogiar cada detalhe que a visão levemente borrada pela bebida consegue perceber.