Tumgik
realloveff · 3 years
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Cap. 4- Acha mesmo que eu não conheço o seu tipo?
Sigo para a maquiagem. Tomo um pouco de café e converso com as maquiadoras enquanto elas cuidam de mim. Nem sei quantas vezes trocamos de maquiagem, afinal todas elas precisam combinar com os looks.
Enquanto fotografo não me sinto tão à vontade como deveria. Não conheço o fotógrafo, ele parece ter vindo do exterior e tudo, exatamente tudo o que ele diz me incomoda.
Não sei se é porque sou uma pessoa estourada ou se é porque odeio qualquer tipo de machismo ou assédio, mas tudo o que ele diz me parece algum tipo de abuso e isso me deixa nervosa e irritada.
Ao fim das primeiras fotos com os primeiros looks externo meu pensamento para Ravena. Ela me pede para lhe dizer caso as coisas piorem, que iremos embora.
Volto para o terceiro look e quando olho ao redor noto que ela não está mais lá. Ok, onde diabos minha agente foi parar?
Acabo descobrindo que precisaram dela de volta a empresa, ok, como vou embora agora?
Tento me concentrar nas fotos. Me disseram que ela voltaria assim que resolvesse a tempo de me buscar, por isso tento não pensar muito nisso ou no fotógrafo nojento que continha fazendo comentários imbecis.
Quando acabamos o último look, me dirijo até o camarim para trocar de roupa. No instante em que saio, acabo dando de cara com ele no corredor.
Ele tem um sorriso irritante no rosto. Aquele tipo de sorriso de quem acha que sabe de alguma coisa, mas na verdade não sabe de nada. Aquele sorriso idiota de superioridade
-Você não quer almoçar comigo? – ele pergunta no instante em que bate os olhos em mim. – a gente poderia conversar a respeito das fotos e quem sabe eu poderia te mostrar como elas ficaram.
-Vou ver quando sair na revista. – respondo desviando dele para seguir caminho.
-Sua agente já voltou? – ele me segue.
Olho ao redor. Ainda não.
-Ela está a caminho. – desconverso.
-Eu te levo, a gente almoça e depois eu te levo até a empresa.
-Eu já tenho um almoço marcado, me desculpe. – minto.
Não quero ser grossa, mas também não tenho sangue de barata. Estou evitando ao máximo ter que dar um soco nele ou algo do tipo.
-Com licença. – no instante em que me afasto, sinto ele segurar meu braço.
-Você deveria pensar bem antes de dispensar meu convite, afinal eu sou um fotógrafo renomado e você não passa de uma atrizinha que daqui a pouco, todo mundo vai esquecer.
-Me solta. – falo entredentes.
-O que é? Por que está se fazendo de difícil? Acha mesmo que eu não conheço o seu tipo?
-Eu pedi para me soltar.
-Eu acho que ela te pediu pra soltar.
Desvio os olhos do nojento do fotógrafo no instante em que escuto a voz. É ele. Minhyuk se aproxima caminhando a passos leves, seus lábios sorriem, mas seus olhos estão em chamas.
-E quem diabos é você? – o fotógrafo pergunta.
-Não creio que eu precise te dizer. – ele dispara. – a única coisa que você precisa saber a meu respeito, é que eu gosto bastante dessa pessoa que você está machucando, então acho melhor você soltar.
-E se eu não soltar, você vai fazer o que?
-Eu? Nada. – Minhyuk responde dando de ombros. – mas ela por outro lado...
O fotógrafo desvia o olhar de Minhyuk para me encarar. Eu o olho firme mais uma vez, não tenho medo de encher a mão e lhe acertar um soco, ainda não o fiz porque não posso perder aquele contrato.
Então em um gesto mais do que agressivo ele me solta. Eu respiro fundo no instante em que ele se afasta.
-Ei, você está bem? – Minhyuk pergunta se aproximando visivelmente preocupado.
-O que você está fazendo aqui? – pergunto e ele me encara, os pequenos olhos castanhos parecem intrigados.
-Como assim?
-Por que você está aqui? Por que veio?
-Eu encontrei com a sua agente na agência e ele disse que tinha te deixado aqui e que o fotógrafo estava sendo um idiota e precisava voltar rápido, mas como acabaram aparecendo algumas coisas pra ela fazer por lá, eu me ofereci para vir. Por que? Tem algum problema em eu ter vindo?
Respiro fundo. Claro que não tem, mas por alguns instantes eu não consigo responder, fico apenas encarando-o. consigo notar o quanto Minhyuk parece confuso, é claro que ele está, ele não fez NADA.
-Hyukie...
-Rocky ssi? – a voz faz com que ele desvie os olhos de mim e encare a garota que se aproxima. É uma das assistentes do fotógrafo.
-Ah, olá. – ele fala com um sorriso lhe fazendo uma pequena reverência.
-O que está fazendo aqui? Você tem alguma foto agendada?
-Não, eu vim...
-Quer dizer, eu saberia caso tivesse, afinal eu passaria a semana inteira ansiosa.
Olho dela para Minhyuk, aquilo é SÉRIO? Ela está mesmo flertando com ele daquela maneira descarada?
-Verdade? – ele pergunta com um sorriso. – da próxima vez que viermos fotografar vou pedir para não te avisarem assim você não precisa ficar ansiosa, não quero te deixar ansiosa.
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Ok, agora ele está correspondendo?
-Eu vou embora. – é o que digo mais para mim mesma do que pra qualquer um dos dois antes de virar as costas e seguir caminho.
Enquanto caminho até a van, consigo escutar os passos apressados de Minhyuk atrás de mim.
-Ei! – ele chama no instante em que me alcança. – por que você não me esperou?
-Eu precisava? Achei que era uma conversa a dois.
-O que foi? – ele fala apressando o passo para se posicionar de frente a mim me obrigando a parar de caminhar.
-O que foi o que? Vocês estavam flertando, pensei que era a minha deixa.
-Não estou falando disso. – ele começa, mas não nega a parte do flerte. – você está com essa cara feia desde que eu cheguei.
-Por que você veio?
-Eu já disse.
-Por que você e não nenhum dos outros cinco?
-Por que não poderia ser eu? Eu fui o primeiro que esbarrou com a Ravena na agência, você tem sorte de ter sido eu, se fossem Bin Hyung, Dongmin hyung ou o SanHa eles teriam partido pra cima do fotógrafo e quebrado a cara dele.
E por que você não fez o mesmo? – penso, mas não pergunto.
-Por que você está tão incomodada de ter sido eu? Eu fiz alguma coisa? Porque desde hoje mais cedo que você está me tratando mal.
Penso em responder, mas não tenho o que dizer.
-Eu não sei o que eu fiz, na verdade não me lembro de ter feito nada, mas se algo mudou em você e você não me quer mais por perto me diz pra eu não ficar feito um idiota implorando por amizade e atenção de alguém que não está afim de retribuir, isso não faz meu tipo, você me conhece, eu não sou assim. Então se tem algo te incomodando, se eu estou te incomodando me diz logo que eu vou embora.
Respiro fundo. Que merda que está acontecendo ali? Conheço Minhyuk há anos e realmente sei que ele não é o tipo de pessoa que fica correndo atrás e comigo não seria diferente. Uma merda de um sonho, por que estou deixando uma merda de um sonho se meter em uma amizade como a nossa?
-Desculpe. – começo me dando por vencida, Minhyuk não fez nada. – você não fez nada, é que hoje eu acordei com o pé esquerdo.
-Não é TPM. – ele dispara. – não pelos próximos dez dias pelo menos.
-Isso é embaraçoso. – disparo e ele dá de ombros. – odeio esse nível desnecessário de intimidade.
Ele ri.
-Hyukie, me desculpa mais uma vez e obrigada por ter aparecido e principalmente por não ter bancado o cavaleiro em armadura reluzente e me colocado na posição de donzela em perigo.
-Você nunca foi assim. – ele fala dando de ombros. – e bem, eu não queria dizer isso, mas possa ser que você acabe encontrando com aquele imbecil novamente por aí e é bom ele saber que você não precisa que alguém te salve.
-Desde quando você é tão inteligente? – pergunto e ele me dá um soco leve no braço.
-Você não almoçou ainda, né? – ele pergunta.
-Não.
-Teoppoki?
-De rua?
-E tem melhor?
-Bora!
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realloveff · 3 years
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Cap. 3- São tão lindos, mas tão escandalosos.
-Onde você estava?
-Meu pai eterno, de onde diabos você saiu?
-Te fiz uma pergunta.
-Fui na cafeteria pegar um chá.
-A noite toda?
-Não, hoje é o aniversário do maknae, a gente jantou junto.
-Sei, você sabe que precisa dormir, amanhã cedo tem a seção de fotos pra revista ELLE.
-Eu sei.
-E por que não foi ainda?
-Quando você quer você sabe ser chata né? Aumentaram seu salário pra você encher meu saco?
-Vá dormir.
Não discuto, sigo quarto adentro enquanto ela segue corredor afora. Sei porque ela se preocupa, quando não durmo direito, sou um porre de manhã.
Me apronto pra dormir e fecho os olhos respirando fundo após colocar o despertador para as cinco da manhã.
Enquanto durmo escuto um barulho de batida na porta. Abro os olhos e olho ao redor, segurando o celular em mãos. São três e meia da manhã, não pode ser Ravena vindo me acordar.
As batidas continuam insistentes, dou um soco frustrado no travesseiro e sigo em direção a porta.
-Já vai! – disparo impaciente quando noto que as batidas não cessam.
No instante em que abro a porta me surpreendo com a pessoa que encontro do outro lado.
-O que diabos? São três da manhã.
-Eu sei. – é o que ele responde.
-Você deveria estar dormindo.
-Você também.
-Eu estava, você me acordou.
-Desculpe.
-Por que você veio?
-Você me perguntou mais cedo se eu tinha algum problema, lembra?
-Lembro.
-Então...
-Então você tem?
-Uhum.
-E qual é?
Por um instante ele não diz nada, parece estar cogitando a possibilidade de falar ou está inventando algo na cabeça, nunca vou saber dizer.
-Hyukie?
É quando tudo acontece. Sem dizer uma palavra sequer ele me puxa pela cintura, começando a me beijar de imediato. Meu coração dá um salto no instante em que nossos lábios se tocam e quando o sinto me puxar pra perto de forma urgente.
Lembro de onde estamos. Estamos na empresa. No corredor do dormitório. Penso em me afastar, mas não consigo, por isso o que faço é puxá-lo para o interior do quarto.
Ele não resiste, se deixa levar. Ainda o vejo empurrar a porta com o pé, fechando-a atrás de si.
Ele continua a me beijar enquanto me empurra lentamente em direção a cama. No instante em que sinto os lençóis em minhas costas, meu coração salta novamente.
Mas não penso em parar ou em deixar que ele pare. Nunca pensei que o veria da forma que estou vendo agora, mas por alguma razão não penso em ter visto de outra forma.
No instante em que ele se afasta de mim, me lançando um sorriso de canto de boca enquanto retira os cabelos do rosto rosado faz com que uma luz vermelha pisque em minha mente. Como diabos eu nunca tinha notado o quão bonito e sexy ele é?
Escuto um toque e o encaro.
-Seu celular está tocando? – pergunto.
-Não é o meu, é o seu.
Desvio os olhos dele para encarar o celular e o que vejo na tela é o despertador. São cinco da manhã. Tenho algo para fazer as cinco, certo?
-Aconteceu alguma coisa? – ele pergunta.
-Agora a pouco eram três e meia, como já são cinco?
-O que? Nuna você não está fazendo sentido.
-São cinco da manhã Hyukie. – continuo enquanto o encaro. – por que já são cinco da manhã?
A última coisa que vejo antes de acordar é o olhar confuso dele em minha direção.
-O que diabos...? – falo no instante em que abro os olhos.
São cinco da manhã. Meu celular está tocando. É o alarme. Olho ao redor. Estou sozinha. Ok, o que acabou de acontecer?
-Ji Yeon? – a voz do ouro lado da porta não me ajuda em NADA.
-Estou acordada. – respondo.
No instante em que ela entra, ainda estou sentada na cama tentando entender o que diabos está havendo.
-Que cara é essa?
-Estou esperando a alma voltar para o corpo. – respondo. – ou sair um pouco, não sei.
-O que foi? Pesadelos?
-Não foi bem um pesadelo.
-Não entendi.
-Nem eu. Vou tomar um banho.
No instante em que entro no banheiro, as imagens do sonho voltam a minha mente feito um átimo. Sinto meu corpo começar a esquentar e tento pensar em qualquer coisa menos no sonho. Mas é impossível. Por que? Por que agora? Por que dessa forma? Por que ele?
Respiro e me convenço de que sonhei porque ele foi a última pessoa que vi na noite anterior e o fato de ele ter me abraçado e de estar mais sexy do que deveria ultimamente.
Me apronto e sigo com Ravena em direção a cafeteria. Preciso comer algo ou pegar algo para ir comendo na van, como quase sempre faço.
No instante em que piso na cafeteria dou de cara com os garotos, estão tomando café e CLARO que a mesa deles é a mais barulhenta de todas.
-São tão lindos, mas tão escandalosos. – escuto Ravena falar.
-São sim. – é o que respondo. Não consigo evitar, meus olhos passeiam pela mesa em busca de Minhyuk, mas noto que ele não está lá.
-Não vai falar com eles? – Ravena questiona.
-EI, BANDO DE GRALHA! – grito e eles se viram para me encarar. – BOM DIA!
Uma série de gritos de bom dia Ji Yeonie, nuna e outros nomes pelos quais eles me chamam toma a cafeteria, eu apenas aceno em direção a eles e encaro Ravena.
-Se era pra fazer esse barulho, era melhor que não tivesse falado. – ela dispara.
-A ideia foi sua.
-Vamo embora!
A sigo cafeteria afora, mas antes que possa sair, acabo esbarrando com Minhyuk na porta. Ele me encara, um sorriso mais do que radiante no rosto.
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-Bom dia nuna.
O impacto de dar de cara com ele após o sonho da noite anterior faz com que eu dê um passo para trás. Por alguns instantes eu apenas o observo. O que está havendo com a minha cabeça?
-Nuna?
-Bom dia Minhyuk. – disparo pegando Ravena pelo braço e puxando-a cafeteria afora.
Ainda consigo ver Minhyuk me encarar enquanto sigo caminho, sei que ele está confuso, mas no momento me distanciar é a única coisa na qual consigo pensar.
Não estou sendo infantil nem nada do tipo, vão me dizer que vocês nunca tiveram um sonho real ATÉ DEMAIS com alguém e no dia seguinte sentiram dificuldade em olhar para essa pessoa? Falem sério.
Quando me enfio na van noto que Ravena me encara.
-O que foi? – pergunto.
-Vocês brigaram?
-Quem?
-Você e o Rocky.
-Eu e o Hyukie?
-Sim.
-Não.
-Então por que você agiu assim?
-Assim como?
-Você fugiu dele. Está acontecendo alguma coisa?
Está?
-Não. – minto. –é só que estou com sono e quando estou com sono não sou muito sociável, o Hyukie vai me perdoar.
-Sei...
No momento em que chegamos no local do ensaio, tento focar em tudo menos em Minhyuk. Sei que ele vai querer explicações da razão de eu o ter tratado da forma que tratei mais cedo, mas no momento, essa explicação eu não consigo dar.
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realloveff · 3 years
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Cap. 2- Está parecendo uma bunda.
Após a leitura do roteiro e a provação por parte da empresa, eu e Dongmin entramos na van, por alguma razão o clima parece um tanto quanto pesado.
-Isso não vai ser estranho, vai? – ele começa enquanto me encara.
-Uh-hum. – respondo enquanto olho através da janela.
-JÁ TÁ! – ele dispara me dando um tapa no braço, viro o rosto para encará-lo e então começo a rir de imediato.
-Isso vai ser engraçado.
-É embaraçoso.
-É trabalho.
-Mas é você.
-E o que isso quer dizer?
-Como assim?
-O problema é ser eu?
-O problema é sermos nós.
-Quer reincidir o contrato?
-Não seja besta.
-Então para com isso.
-O que a gente vai falar pro resto?
-Que resto?
-Os caras.
-Por que a gente tem que dizer algo pra eles?
-Eles vão assistir.
-Quando eles assistirem descobrem.
-Então não vamos dizer?
-Pra que? Pra eles ficarem com a mesma cara de idiota que você tá agora?
Ele me encara mais uma vez e abre um sorriso, me puxando para perto e me abraçando ao redor dos ombros. Vejo o instante em que o manager Noh nos encara e então faz um gesto negativo com a cabeça abrindo um sorriso. Já está acostumado com a maneira com que nos tratamos.
-Vai ser uma surpresa pra todos. – ele dispara.
-Vai mesmo. – concordo.
Quando chegamos a sede da Fantagio, seguimos em direção a nossos dormitórios, tomamos um banho e nos reunimos na sala de ensaios para o jantar. Geralmente jantamos na cafeteria, mas hoje não, hoje é um dia especial. Bin me mandara a mensagem dizendo que estariam todos na sala de ensaios.
Quando chegamos noto que eles estão tentando fazer algo com algumas velas no chão.
-O que diabos é isso? – pergunto tentando desvendar o desenho que Minhyuk faz com as velas.
-Era para ser um coração.
-Está parecendo uma bunda. – disparo.
-Minha ou do Eunwoo hyung?
Me aproximo e começo a ajuda-lo a posicionar as velas, quando estamos na metade escutamos passos no corredor.
-MJ, vai ver se é ele! – Jinwoo dispara.
MJ corre em direção a porta e olha ao redor.
-É ele, é ele! – ele começa nos encarando. – eita não, não é, é o manager Noh!
Merda!
Começamos a soprar as velas na tentativa de apagar todas. Jinwoo desliga a luz da sala de ensaios e nós ficamos ali, quietos, esperando que o manager Noh passe direto.
Mas ele não passa. Escutamos a porta do estúdio ranger e notamos que ele está entrando.
-Cadê todo mundo? – a voz faz com que todos comecem a gritar de imediato.
-AHHHH MJ!
Alguém liga a luz e damos de cara com um SanHa mais do que confuso nos encarando da porta.
-O que aconteceu?
-Era pra ser uma surpresa. – disparo encarando o maknae. – mas o MJ estragou tudo.
-AHHH HYUNG! – SanHa resmunga fazendo beicinho.
-Feliz aniversário eu acho. – é o que digo após soltar a vela que colocava no lugar e encará-lo.
-Obrigado Nuna. – é o que ele responde se aproximando e sentando ao meu lado no chão. – o que vamos comer?
Faço um gesto negativo enquanto bagunço seus cabelos e fico de pé para seguir em direção a mesa que Dongmin ainda arruma.
-O Maknae está com fome. – disparo ao me aproximar dele.
-Quem não está? – ele pergunta sorrindo em minha direção.
-Bora, vamos comer! – chamo batendo palmas, os outros cinco disparam em direção a mesa.
Comemos. Conversamos. Eles me atualizam a respeito do comeback que está para sair e eu os atualizo a respeito das campanhas e dos dramas aos quais fui convidada a participar.
-E o drama de vocês? – Bin pergunta olhando de mim para Dongmin. – como foi a leitura? Como são os personagens?
-SE você quisesse saber sobre dramas, não tinha parado de atuar. – disparo.
-Eu não parei. – ele responde dando de ombros. – só não me sinto muito seguro por enquanto, só isso, mas recebi algumas propostas que estou analisando com o Manager Noh. Mas você desconversou, o drama não é bom?
-É, muito bom na verdade. – Dongmin dispara. – o roteiro e os personagens são muito bons.
-Como é o nome do seu personagem, hyung? – SanHa pergunta enquanto coloca um dumpling inteiro na boca.
-Lee Su-ho. – Dongmin responde de forma simples.
-Nuna?
-Im Ju-gyeong. – respondo.
Por um instante SanHa parece analisar a informação, então começa a rir batendo palmas.
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-Vocês vão ser um casal, certo? É true beauty, eu li o webtoon!
Encaro Dongmin que dá de ombros. Ok, a gente esqueceu do fato do maknae ser viciado em webtoon.
-Pois é. – é o que consigo dizer.
-É um webtoon muito legal. – SanHa continua. – vocês vão se dar bem. CADÊ MEU BOLO?
Desvio os olhos dele para olhar ao redor. Quem ficou responsável pelo bolo?
-Está ali no canto. – Jinwoo responde apontando o canto da sala de ensaios. – vá buscar que estou cansado.
SanHa fica de pé e dispara em direção ao bolo, eu desvio os olhos do maknae para encarar Dongmin que me lança um sorriso, ok não foi tão ruim assim, certo?
SanHa parte o bolo dando um pedaço generoso para cada um de nós. O que começa com algo civilizado, acaba com sete pessoas atiradas ao chão, completamente sujas de bolo.
-Pessoal eu preciso ir dormir. – falo ficando de pé e encarando-os. – bora limpar isso aqui que amanhã tem ensaio do Weki meki e se elas pegam essa sala suja...
-AHHH MEU DEUS, O QUE ACONTECEU AQUI? QUE NOJO! – MJ começa em voz de falsete.
-Mais ou menos isso. – concordo.
Limpamos a sala e seguimos em direção a nossos dormitórios. Antes de subir ao meu andar, paro na cafeteria para pegar um chá de camomila, ultimamente tenho tido problemas para dormir e não faço a mínima ideia da razão.
Enquanto passo em frente a sala de ensaios para seguir meu caminho em direção ao dormitório escuto a música. O que diabos? Aqueles idiotas não tinham ido dormir?
Abro a porta pronta para dar um grito nos seis, mas o que vejo é apenas um deles. Ele está no meio da sala, dançando de olhos fechados. A coreografia perfeitamente executada chama minha atenção. Durante toda a música ele não abre os olhos em nenhum momento e eu não consigo desviar os meus dele.
Seus movimentos são leves, mas precisos. Há algo sempre quando ele dança, uma espécie de encantamento. Sei que não sou a única a sentir isso, afinal não é segredo para ninguém que ele é um dançarino magistral e um dos maiores performers do mundo do k-pop.
Sei que deveria ir embora e deixa-lo ensaiar, mas não consigo. Por isso entro na sala, sento ao chão e começo a tomar meu chá enquanto o observo dançar. No instante em que a música acaba eu aplaudo, o som das minhas palmas faz com que ele abra os olhos de imediato, ao dar de cara comigo por um segundo ele parece assustado, mas então deixa o corpo relaxar e abre um sorriso.
-WOW, eu nunca vou me cansar de te ver dançar.
-Achei que tinha ido dormir. – é o que ele diz enquanto se afasta para pegar uma toalha.
-Eu também achei que você tinha ido. – disparo enquanto continuo a tomar meu chá.
-Somos dois mentirosos então. – ele fala enquanto se aproxima, sentando de frente a mim ainda enxugando o suor do rosto e do pescoço com a pequena toalha branca. – isso é café?
-Chá.
-De que?
-Camomila.
-Não está conseguindo dormir?
-Eu sou a única?
Ele dá de ombros.
-Gosto de lembrar a coreografia antes de dormir.
-Sei.
É engraçada a maneira com que agimos um com o outro. O conheço há mais de dez anos, mas mesmo assim sinto que não temos a mesma conexão que tenho com os outros, quer dizer, os outros cinco consigo desvendar o que estão pensando apenas em olhar em seus olhos, mas ele não. O pior é que sempre foi assim. Desde que éramos pequenos. Não consigo desvendá-lo e isso me irrita ao mesmo tempo em que me intriga.
-Está acontecendo alguma coisa? – pergunto e ele me encara, o sorriso desaparecendo dos lábios.
-O que? Com quem? Comigo?
-Uhum.
-Não. – ele responde de pronto. – por que? Parece que está?
-Eu não sei, você é o único dos seis que preciso perguntar, afinal essa sua cara de bunda aí não me dá pista alguma do que você está pensando ou sentindo.
-Cara de bunda?
-Sim.
Ele ri.
-Não sou eu quem está tomando chá para dormir.
-Idiota. – falo ficando de pé para sair da sala, mas antes que eu o faça, ele fica de pé e literalmente corre em minha direção, bloqueando a porta.
-Nuna!
-O que?
-Desculpe.
-Por ser idiota? Já estou acostumada.
-Não fica com raiva de mim.
-Não estou. Só quero que você saiba que pode falar comigo, ok? Só isso.
-Só isso?
-Sim, quer dizer não.
-E o que foi?
-Você me frustra.
-O que? Eu? Por que?
-Não suporto não conseguir te ler, não conseguir saber o que se passa na sua cabeça.
Ele não reponde e eu respiro fundo. É verdade. Ele me frustra. Odeio não ter o controle da situação e sempre que estou com ele sei que não tenho, não sei o que esperar porque não consigo prevê-lo.
-Nuna?
-Uhm?
Ele não diz nada, apenas se aproxima e me dá um abraço. Por um milésimo de segundo quando seus braços se envolvem ao meu redor eu fico confusa. Ele não é o tipo de pessoa que abraça, quer dizer, em todos os nossos anos de amizade ele nunca me abraçara sem uma razão aparente, apenas em aniversários, comemorações e coisas do tipo, ele nunca me abraçara assim do nada.
-Por que você está me abraçando?- pergunto no instante em que o envolvo com meus braços também.
-Por que você está correspondendo?
-Não sei. Você que me abraçou primeiro.
Ele ri.
-Obrigado nuna, mas eu estou bem de verdade. Você está?
-Sim.
-E o chá?
-Estou pilhada com o aniversário e preciso de algo para me acalmar pra conseguir dormir direito.
-Certo.
-Certo.
Sei que estamos mentindo um para o outro enquanto permanecemos abraçados.
-Boa noite então. – ele diz.
-Boa noite. – respondo.
Quando nos afastamos ele passa a mão no pescoço e limpa o suor no meu braço.
-Até amanhã nuna!
-CREDO! ECA! PARK MINHYUK!
Mas é tarde demais, ele já disparara sala afora.
-Idiota!
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realloveff · 3 years
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Cap. 1- Seis perdedores.
Somos sete na verdade. Sete perdedores, mas gosto de não me incluir na mesma categoria que eles, apesar de não ser tão diferente.
Eles são uma banda, além de um bando de retardados e eu sou uma atriz, além de babá e juiz de paz.
Nos conhecemos há muito tempo. Quando digo MUITO é muito MESMO. Conheci um deles em uma agencia de atores mirins. Desde pequena que minha mãe insistia que eu tinha talento e vivia me levando para esse tipo de coisas. Consegui meu primeiro trabalho em um dorama de sucesso como a versão criança de uma das protagonistas, ele fazia a versão criança de outro prota.
Gravávamos juntos, almoçávamos juntos, íamos para os ensaios e para a escola juntos. No começo éramos as únicas crianças da agência, mas após algum tempo, mais começaram a chegar e foi quando a dupla se transformou em trio, então em quarteto, quinteto, sexteto até se tornar o hepteto que somos hoje.
Antes de entrar em detalhes a respeito do nosso tempo como I-teens( sim, não me julguem pelo nome, não fui eu que dei), vou falar um pouco dos seis, não em ordem de idade ou de importância( até porque todos têm o mesmo nível, no caso zero), mas em ordem pela qual nos conhecemos.
O primeiro que conheci foi o Moonbin. Simples assim, sem sobrenomes, apenas Moonbin. Atuamos juntos em um dorama e nos tornamos próximos por sermos as únicas crianças da agência. Brincávamos antes e após os ensaios (às vezes durante também) e não nos separávamos na escola ( literalmente fazíamos TUDO juntos). Moonbin sempre foi uma criança protetora e isso não mudou com o tempo. Todas as brigas, confusões que arranjávamos juntos na escola ( não eram poucas) um estava protegendo o outro e sempre levávamos broncas em conjunto.
O segundo a terceira criança a entrar na agência e segunda na minha vida foi Park Minhyuk. Diferente de Moonbin e eu, ele era um tanto quanto mais reservado. Estava sempre pelos cantos, observando tudo. Por algum tempo Moonbin e eu o excluíamos das brincadeiras( crianças podem ser cruéis) por ele não demonstrar interesse em se aproximar. A primeira vez que realmente conversamos foi quando Moonbin pegou uma gripe daquelas e eu não tinha com quem conversar ou brincar. Lembro de ir visitar Moonbin no quarto dele e esbarra com Minhyuk na porta. Ele disse que estava preocupado com o colega e entramos juntos. Naquela tarde conversamos sobre várias coisas, inclusive o amor de Minhyuk por ballet e taekwondo.
Após a formação do trio, não demorou muito tempo para que Moonbin começasse a se dividir entre as aulas de atuação comigo e as de dança com Minhyuk. Foi mais ou menos nessa época que nos tornamos um quarteto.
Ele era estranho. Uma criança bem estranha. Era mais novo do que nós três, mas mais alto do que todos. Tinha um rosto estranho, usava óculos e os dentes CLARAMENTE precisavam de aparelho, no instante em que o vi pela primeira vez me perguntei o que a agência queria com um garoto tão estranho. Quer dizer, eu e Moonbin éramos crianças bonitas, Minhyuk não era tanto, mas era um dançarino extremamente talentoso, mas aquele garoto ali? O que havia de especial nele? A pergunta foi respondida no instante em que o vimos pegar um violão e começar a cantar. A voz. A voz dele parecia ter sido retirada de um coral de anjos. Talento.  O nome dele era Yoon SanHa e após conhece-lo melhor percebi que além de ser o mais novo, SanHa era uma peste. Havia momentos em que eu simplesmente queria empurrar ele para fora do carro quando estávamos indo para a escola, mas mesmo tentando assassiná-lo sempre que estávamos juntos, eu não suportava ver as outras crianças da escola tratarem ele mal, após a entrada de SanHa na empresa, eu, Minhyuk e Moonbin começamos a receber ainda mais reclamações por estarmos “intimidando” os outros alunos.
O quinteto se formou com a entrada de uma criança tão bonita que por um momento eu e os outros três não sabíamos se poderíamos falar com ele ou não. Sério. Ficamos os quatro olhando uns para os outros sem a mínima coragem de nos aproximar. A primeira vez que conversamos foi nas aulas de atuação. Claro que com um rosto daquele ele seria ator. Fizemos uma cena juntos e Moonbin não gostou. Disse que o novato tinha acabado de chegar e eu já estava me engraçando pra ele só porque ele era bonito. Claro que aquilo não era verdade, a verdade era que a beleza dele me intimidava, acho que intimidava a todos nós. Lee Dongmin era o nome dele. Por algum tempo os quatro perdedores apenas observavam a criança bonita de longe, nos sentindo extremamente inferiores a ele. Claro que isso fazia com que ele se sentisse mal e acuado. Ele, eu e Moonbin tínhamos a mesma idade, por isso estávamos na mesma ala de aula. Não conversávamos na aula, não conversávamos no intervalo e muito menos na agência, ele era intimidante e nós um quarteto de imbecis. Primeira vez que realmente nos falamos foi quando ele se ofereceu para me ajudar a pegar algo na prateleira de cima da cozinha. SanHa não estava por perto, portanto eu precisava de cadeira para alcançar a prateleira mais alta, nesse dia Dongmin me ajudou e me fez a pergunta que fez com que nós quatro parássemos de ser uns idiotas e o aceitássemos como parte do grupo. Me lembro até do tom de voz dele perguntado: eu fiz alguma coisa de errado? Lembro de ter respondido que não e perguntado a razão de ele achar isso e ouvir que o excluíamos sem nem ao menos termos dado a ele uma chance para que nos conhecêssemos. Após uma conversa regada a biscoitos e leite, ele se tornou o quinto membro do quinteto.
O sexteto se formou menos de uma semana após os biscoitos. Mais uma criança entrou na agência e sim, mais um menino ( o que diabos essa agência tem contra garotas?). Lembro que a primeira imagem que tive dele foi ele demorando mais do que deveria para responder o próprio nome. Após nosso fiasco com Dongmin, decidimos não excluir mais nenhuma criança que entrasse na agência, portanto assim que soubemos que mais uma havia sido contratada, corremos logo para fazer amizade e bem, a gente só não sabia que Park Jinwoo era um nome tão difícil de ser lembrado.
O hecteto se completou quando conhecemos o pré-adolescente mais barulhento da face da Terra. Em menos de dois minutos ao lado dele, todos nós já sentíamos vontade de lhe acertar uns tapas. Energia, nada além de energia. Mesmo sendo o mais velho dos sete, com uma diferença de seis anos para o mais novo( SanHa), ele de longe era o que tinha mais energia. Exagerado em TUDO. Quando digo tudo, estou dizendo tudo MESMO. A maneira com que ele ria o tempo todo e a forma leve com que lidava contudo em pouco tempo fez com que ele passasse de um incômodo a um conforto, do pré-adolescente barulhento e hiperativo, ao nosso happy vírus. Seu nome? Kim Myungjun.
Somos sete. Sete crianças que cresceram juntas, suportando e apoiando umas às outras. Foi fácil? De jeito nenhum. Passamos por altos e baixos e por mais problemas do que crianças da nossa idade imaginariam passar, mas continuamos juntos. Uns ao lado dos outros e hoje, após mais de dez anos posso dizer que eu não saberia viver sem esses seis e sei que eles também não conseguiriam viver sem mim. Afinal, somos um hepteto de perdedores, certo?
-Não acredito que ainda não sei quem foi– reviro os olhos, não acredito que estamos fazendo aquilo novamente.
-Você já não perguntou isso sei lá, umas mil vezes? – respondo tentando soar compreensiva.
-Perguntei, mas ninguém respondeu e eu só vou descansar quando eu souber quem diabos deixou aquela toalha molhada em cima da minha cama.
-Façamos as contas. – começo encarando-o. –quem é seu colega de quarto?
-Ninguém.
-Exatamente, ninguém. Acho que nenhum de nós tomaria banho no próprio quarto e iria até o seu apenas para deixar a toalha e sair sei lá, pelado pelos corredores, certo?
Ele me encara e eu abro um sorriso.
-Nunu relaxa. – continuo enquanto puxo a cadeira para que ele sente ao meu lado na mesa do café da manhã. – Você já não tirou a toalha de lá?
-Já.
-Então, está tudo bem agora. Você precisa tomar café porque temos passagem de texto com o elenco do drama daqui a pouco. Eu vou indo, preciso me trocar e pegar meu script, te encontro na van?
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-Uhum.
-Relaxa.
Enquanto caminho até meu quarto, consigo ver uma silhueta de longe e não penso duas vezes antes de correr até ela.
-Está indo buscar sua toalha? – a maneira com que ele dá um salto me faz começar a rir de imediato.
-Como você...?
-Como VOCÊ fez isso? Saiu pelado pelos corredores, foi isso?
Ele respira fundo.
-Não, quer dizer, a água quente do nosso banheiro tinha acabado, o MJ hyung usou tudo, aí eu tive que improvisar.
-E saiu pelado do quarto do Dongmin?
-Não, eu troquei de roupa lá, foi exatamente por isso que eu esqueci a toalha.
-Se ele descobrir que foi você....
-É eu sei, ele me mata. Você vai contar?
-Quantas das coisas que você fez nesses quase quinze anos de amizade que eu contei, Bin?
-O dia que eu te empurrei da árvore.
-Você quebrou meu braço.
-E o SanHa que chorou.
Rimos.
-Enfim não vou contar, só não faça novamente.
-Não vou fazer.
-Preciso ir, temos leitura de script daqui a pouco.
-Do drama novo, né? Qual o enredo?
-Meio que vamos ficar sabendo hoje. Veremos o script e a empresa vai dizer se aceitamos ou não o papel.
-Boa sorte.
-Você deveria ter feito o teste também. Hoje estaríamos os três no mesmo drama.
-Deus me livre de trabalhar com você de novo.
-Nem vem, a gente sempre se deu muito bem no set.
-Faz muito tempo que não atuamos juntos, né?
-Boys over flowers foi o primeiro e to be continued o último.
-Nossa, to be continued, foi um drama traumático.
-Foi o drama que apresentou a banda pro mundo, nem vem.
-Meu personagem foi rejeitado o drama inteiro.
-Claro que foi, você interpretava você mesmo, acha que ia ter alguma chance com a minha personagem? De forma nenhuma.
-Idiota.
-Também te amo, até mais tarde Bin.
-EI!
-OI!
-Vocês voltam a tempo do jantar?
-Não sei, mas qualquer coisa jantem sem a gente.
-Isso é sério?
-Por que? Não seria a primeira vez.
-Ji Yeon, que dia é hoje?
-Vinte e um de março, por que?
-Por que?
A maneira com que Moonbin me encara me faz notar que estou esquecendo algo. Vinte e um de março... Vinte e um de março.
-MERDA!
-Estejam aqui para o jantar.
-Estaremos!
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realloveff · 3 years
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Intro
Vocês já se meteram em uma história tão complicada e ao mesmo tempo tão envolvente que simplesmente não conseguiram se livrar? Então, essa é a minha história.
Estarei relatando-a aqui sem esperar que vocês me entendam e sem esperar que concordem com minhas atitudes e escolhas, na verdade a estarei relatando porque de alguma forma, acho que colocar os sentimentos para fora faz com que eu consiga analisa-los de forma mais clara. Faz sentido? Nenhum.
Sou um ser humano, e como todo ser humano propensa a falhas e erros. Sei que serei julgada pelas coisas que falarei aqui, pelas situações as quais me propus a narrar, mas quer saber? Os julgamentos não me importam. Vivi o que gostaria de ter vivido. Cometi erros, mas também acertei muito. Acho que o ponto principal de tudo isso é mostrar que mesmo com falhas, mesmo com erros e acertos, há uma maneira de ser feliz e estar de bem consigo mesma. Ok. Chega de enrolação. Essa é minha história.
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