Assim Como o Vento, Eu Me Deixo Levar
Hoje eu tenho um novo amor
Talvez eu lhe tenha
Talvez eu lhe perca
Se eu te perder vai doer
Mas é assim que as coisas são
O sol hoje brilha forte
E assim ele continuará
Talvez haverá tempestade de chuva
Quem sabe eu possa me molhar
Eu posso até não gostar
Mas é assim que as coisas são
Eu posso caminhar lentamente
Eu posso correr loucamente
Eu posso até não chegar Fazer o quê?
É assim que as coisas são
Os dias seguem em frente
Não há outra direção
Eles podem seguir lentamente
E por quê não?
Sempre haverá uma nova manhã
Eu posso não acordar cedo
Eu posso não ter dormido
Mas sempre haverá amanhã
É assim que as coisa são
P. Den Gal
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Em Meio aos Emaranhados
Com a certeza, certeza existencialista
Maluca do freio,
(com algum cobrimento de tamanha gentileza)
Sem receio
Perfeito
Me digo
Por tanto viver sem a firmeza
Cala a brasa sentido em colapso com a realização
Em sincronia exata
Firme em desgraça
Me deixe calçar o firme ouvido e ouvir o mar
Fantasma tarda
Carta relativada
Todos nós no calço capilar
Vem
Ser sem coração
Ame a conexão entre nossos seres
Inventores
No concreto da vida
Haste bombarde
Agora me deixe ir
((Assim novamente))
O dizer do adeus
P. Den Gal
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PALAVRAS
Novamente eu me repito
Como sempre
Como se eu tivesse tempo para seguir em frente
Nesse tempo relaxante
Que segue em sincronia latente
Mesmo com as minhas palavras dizendo coisas que eu já disse
Pois se eu digo eu me repito
Repito as minhas palavras recheadas de pensamentos
Esses pensamentos repletos acontecimentos
Aconteceu
Me disseram
Mas eu já contei tantas vezes
Em palavras que se repetem seguindo o refrão
Tocando diferentes sons
Palavras palavras palavras
Encabeçadas
Recheadas
Que seguem
Que se repetem
Sem tom
Nos meios de sons
Completos refeitos
Juntos aos meus...
Anseios
-P. Den Gal
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Será Pra Quê?
No fundo tem montanha
Embaixo tem árvore
Com trave e bola
O cimento gela
No verde escuro da grama
O vento sopra
O rosto pensa ao relento
Os minutos passam
Não saia á noite
O lixo ainda não fede
Então não há razão para sair de noite
Esquece esse cabelo
Corte o rosto neste pelo
Tema o corredor imundo
Deixe as luzes piscarem
A noite
A ida não acabou
Então não á razão para sair
Pela janela
Não há como escapulir
No mesmo terreno concreto e eterno
O verso no resto do termo eterno
E se temo
Olhar para baixo
E se a luz me apagar
Não há como sair
E temo dizer
Que olho para o alto
You, my love
My only one
Can be any where
Can be anyone
So tell me that i can't go out this night
P. Den Gal
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Quero Dormir
Quero subir
Para qualquer lugar
Que te encontre
Quero saber se você quer saber o que eu quero te dizer
E se te digo
E não minto no que digo
E me vôo embora
E agora?
A toda a hora me recebo
Na lista de convidados
Não dou um passo (descalço) em falso
Nas calças
No bolso
O roxo
O amarelo
No tédio
As coxas
E as chaves
-P. Den Gal
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Amido
Todos esses carros em linhas (tortas) modernas
As estrelas no coro
O bocejo de enfeite
O tempo num tom lento
As cores que se iluminam nos postes
O silêncio conturbado
A falta de algo
A fumaça que se encaixa no meio do ar
A salsa nas água
O café barato
O vento gelado
O sol em falta
O Tudo um pouco misturado com Pouco de tudo
Até mesmo os besouros alfaiates
Fazem parte da minha noite
Que me adormecem á cada centímetro do meu amanhecer
-P. Den Gal
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Porão Escuro
Obscuro ao olhar
Preto no negro
Solidão que não escapa
Que não sai
Que se conforta na visão
Que se explora o coração
Medo
Talvez
Medo de estar só
Ou pior
Consigo mesmo
Sem ninguém ou algo para distrair
Só a propia sombra como companhia
P. Den Gal
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No Mar Celeste
A luta vem para qualquer cabra peste
Refluxo
(Na teoria )
O destino é fixo
Quase ímpar à morte
Mas vida se vive
Na morte acaba
No Deserto quente
Não é diferente
Mas é mais saliente
Mesmo com o calor
Se percebe a vida
Com a certeza
De que depois
Se verá com mais beleza
-P. Den Gal
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Bem Antes
Momentos antes de eu sair de casa eu lembrei de algo
E na volta eu não lembro o mesmo
Grande estrondo
Por que?
O que aconteceu?
E fui eu?
Respondo na mesmo hora que ouço a pergunta
Are you fine?
Você não espera a verdade
Não espera que eu diga o que aconteceu hoje
Por opção
Ou não
Com diretas respostas
Que se curvam e voltam
Funciona?
Eu não sei dizer
Mas compreendo como se fosse comigo
Qual o momento que você chegou e lembrou?
No momento que eu saí
E comecei a vadiar pela rodovia
Que consome metade do meu dia
Assim como eu consumo o fumo que entra e sai dos meus pulmões
Credo!
Eu sei
Mas não vejo escolha
Sempre soube que acabaria assim
Por isso não esperava que acabasse assim
Preferia uma reviravolta
E um final feliz
Mas infelizmente a vida nem sempre é assim
-P. Den Gal
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B O O M
No campo minado
Há explosões
Contato
E morte
Sensação surpresa
E antes de mais nada
A sorte
Que se quebra
Ao contato
Que se fecha
Ao exato momento
Que cai
Sobre mim e á qualquer um
-P. Den Gal
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E Continuo a Dizer
Com quantas meadas se fazem uma canoa?
Que flui pelas ondas do ser
A alma
Como dizem
Sempre flutua pelo ar
Após e durante a vida
Quando olhamos para o horizonte no ônibus
E deixamos a mente fluir
Sem direção ou memória
Talvez por causa da espera
Ou pelo simples fato de realmente pensar
Sempre fluindo
Fluindo
Sem diântera
Ou coisa assim
Pelas penumbras
Há duvidas
Com quantidades
Sem marfim
-P. Den Gal
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Escrevo Em Pleno Sol
Sobre tetos rodeados por horizontes
Esfaqueados por terras minguantes
Que se estendem aos horários errados
Por motivos desnecessários
Que nos tornam necessários ao viver de alguém
Que não notou nossa presença no presente atual
Que se estende ao formato abstrato e singular
Que é a vida de quem não se importa
E deixa de se importar para outros lugares
E faz-se a si mesmo de forma deselegante
E sem saber aonde vai
Se faz novamente á si mesmo e á mais ninguém
-P. Den Gal
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Apenas
Que todas as paixões
Fortes reações
Tristes memorias
Pequenos tormentos
Antigos sentimentos
Voltem á mim
Só para me sentir um pouco mais humano
-P. Den Gal
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No Canto Das Escadas Eu Me Encanto
De certo as flores
Com suas belas cores
E prestigiosos odores
Me fazem lembrar antigos amores
-P. Den Gal
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Duas Horas Mais Cedo
Quanto tempo eu tenho?
Não sei cem porcento
Mas posso concluir ao relento
Relento como o vento
Que empurra respingo até mim
Como empurra á qualquer um por aí
Que não sabe como se sentir
Mas sente de modo automático
Assim como o próprio tempo
Que não para mesmo que eu tente
Não que eu tenha tentado
Não me vejo dando esse trabalho
-P. Den Gal
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Por Mais Fácil que Pareça
Na luz do luar tudo se estende
Como já tinha imaginado tudo estava de cabeça pra baixo
Com a força gravitacional se concentrando no centro e nos faróis acesos
Que iluminam os sonhos de prisioneiros
E aos barcos que aguentam as violentas ondas incandescentes
Aonde já afundaram mastros e postes
Que surgiram entre fortes cortes
Em guerreiros de alguma dinastia antiga
Por mais que tudo isso pareça aleatório
Podemos dizer que tem um propicio sentido
E seguindo um por um
Sem tempero ou cheiro
Por dentro de algo
Tonteando o olhar vasto
De ser o próprio fim
Como todos os nenhuns que sempre acabam assim
-P. Den Gal
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Tampouco Finjo Não Perceber
Eu te quero
Eu te amo
Por você eu me delacero
Eu me quebro
Por inteiro
No seu toque
Não sinto nada além de desejo
Sem você aqui agora
Eu não me sinto inteiro
Me sinto pela metade
Quebrado
Acabado
Maltratado pelo seu olhar
Que a distância finge não me perceber
Finge não ver
E sem querer
Eu me fecho
Por dentro
E aos poucos eu vou
Para o brejo
P. Den Gal
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