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#“neurodireitos”
artigianatodigitale · 4 months
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Neurodireitos: Protegendo o Cérebro na Era Digital
Introdução
Em um mundo cada vez mais interconectado e moldado por tecnologias digitais, surge a necessidade urgente de proteger os direitos fundamentais relacionados ao nosso cérebro e suas funções. É nesse contexto que os neurodireitos ganham relevância, defendendo a autonomia, a privacidade e a integridade mental dos indivíduos na era digital.
O que são neurodireitos?
Os neurodireitos englobam um conjunto de princípios e normas que visam garantir a proteção dos direitos humanos relacionados ao cérebro e suas funções. Eles abrangem diversas áreas, como:
Privacidade mental: Proteção contra a coleta, o uso e o compartilhamento não autorizados de dados neurais.
Autonomia cerebral: Liberdade de tomar decisões sobre o próprio cérebro e seu funcionamento, sem coerção ou manipulação.
Integridade mental: Proteção contra danos físicos, psicológicos ou químicos ao cérebro.
Igualdade de acesso: Garantia de que todos os indivíduos tenham acesso equitativo a neurotecnologias e tratamentos neurológicos.
Por que os neurodireitos são importantes?
Com o avanço das neurotecnologias, como interfaces cérebro-máquina, neuroestimulação e edição genética, surgem novos desafios éticos e jurídicos. Os neurodireitos visam garantir que essas tecnologias sejam utilizadas de forma responsável e ética, respeitando os direitos e liberdades individuais.
Quais são os principais desafios para os neurodireitos?
Falta de consenso: Ainda não há uma definição universalmente aceita do que constitui os neurodireitos.
Desafios tecnológicos: O desenvolvimento de neurotecnologias complexas exige medidas de segurança e controle adequadas.
Implicações éticas: O uso de neurotecnologias levanta questões éticas complexas, como a manipulação da mente e o livre arbítrio.
Desigualdade de acesso: O acesso a neurotecnologias pode ser desigual, exacerbando as disparidades sociais.
O que podemos fazer para defender os neurodireitos?
Promover o debate público: É fundamental discutir os neurodireitos em diferentes fóruns, como a academia, a sociedade civil e o governo.
Apoiar pesquisas: Investimentos em pesquisas sobre neurodireitos são essenciais para o desenvolvimento de marcos legais e políticas públicas adequadas.
Exigir transparência: As empresas que desenvolvem neurotecnologias devem ser transparentes sobre seus métodos e garantir o uso responsável de seus produtos.
Cobrar responsabilidade: Governos e instituições internacionais devem criar mecanismos para responsabilizar aqueles que violarem os neurodireitos.
Conclusão
Os neurodireitos são um campo em constante evolução, mas sua importância é cada vez mais evidente. Ao defendermos esses direitos, protegemos nossa autonomia, privacidade e integridade mental na era digital, garantindo um futuro mais justo e equitativo para todos.
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bizunet · 1 year
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NeuroDireitos - De Orwell à Baudrillard.
Título do Artigo: "De Orwell a Baudrillard: Uma Jornada pelos Neurodireitos" - Matheus Cavalieri, 2023 - Setembro
Sem buzz e sem hype não existe a internet. De tempos em tempos, a mesma imagética se apresenta. Seja com ETs no congresso do México em 2023 ou com o Projeto SETI (1977, https://pt.wikipedia.org/wiki/SETI), tudo se repete.
George Orwell e Jean Baudrillard são dois filósofos notáveis que, embora tenham vivido em épocas diferentes e explorado diferentes aspectos da sociedade e da tecnologia, compartilham pontos de encontro surpreendentes em suas filosofias.
George Orwell, conhecido por seu trabalho "1984", explorou a natureza opressiva do Estado e do totalitarismo. Ele alertou sobre a vigilância constante do governo, o controle da informação e a manipulação da realidade. Em "1984", o "Grande Irmão" representa um governo onipresente que monitora a vida de seus cidadãos.
Por outro lado, Jean Baudrillard, em sua obra "Simulacros e Simulação", explorou o conceito de hiperrealidade e a ideia de que a sociedade moderna estava sendo consumida por simulacros, ou seja, representações que não têm uma base na realidade tangível. Baudrillard argumentou que a mídia, a publicidade e a cultura popular criaram uma realidade simulada que substituiu a realidade física.
Embora esses dois filósofos tenham abordado diferentes aspectos da sociedade e da tecnologia, há pontos de encontro notáveis em suas filosofias:
Vigilância e Controle: Orwell e Baudrillard expressaram preocupações sobre a vigilância e o controle. Orwell alertou sobre a vigilância estatal totalitária, enquanto Baudrillard destacou como a tecnologia e a mídia podem nos vigiar e moldar nossas percepções.
Manipulação da Realidade: Ambos filósofos discutiram a manipulação da realidade. Orwell descreveu como o governo pode distorcer a verdade e criar narrativas fictícias, enquanto Baudrillard explorou como a cultura popular e a mídia criam uma realidade simulada.
Distorção da Verdade: Tanto Orwell quanto Baudrillard argumentaram que a distorção da verdade é uma ferramenta poderosa de controle. Para Orwell, o "Duplipensar" envolvia a aceitação de duas crenças contraditórias. Para Baudrillard, a hiperrealidade substituiu a realidade com representações distorcidas.
A Necessidade de Conscientização: Ambos os filósofos enfatizaram a importância da conscientização e da resistência. Orwell apontou para a necessidade de resistência contra a tirania, enquanto Baudrillard incentivou a reflexão crítica sobre a influência da mídia.
Em última análise, Orwell e Baudrillard oferecem perspectivas complementares sobre as complexidades da sociedade e da tecnologia. Suas filosofias podem ser aplicadas para entender os desafios contemporâneos, como questões de privacidade, manipulação da informação e a criação de realidades simuladas, que são cruciais na discussão sobre os "neurodireitos" na era digital.
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brasilsa · 6 months
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ronaldolacerdacruz · 2 years
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NEURODIREITOS PL 522/2022 PROJETO DE LEI Elon Musk V2K controle mental v...
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artigianatodigitale · 2 years
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Neurodireitos
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Como proteger o cérebro da tecnologia?
por Ronaldo Lemos
Existe um novo campo de batalha para o avanço da tecnologia. Trata-se do cérebro humano. Desde 2010 tem havido uma virada neural na forma como as aplicações tecnológicas se desenvolvem. A atenção tornou-se um recurso precioso e escasso. Se você a dedica para uma coisa, deixa de dedicar a outra. Por isso a competição por atenção hoje é brutal. Filmes, TV, streaming, vídeos curtos, redes sociais, games e aplicativos, todos competem por nossa atenção. Para ganhá-la, está se tornando necessário adentrar nas preferências cerebrais mais profundas, inclusive inconscientes.
É nesse contexto que surgiu o debate global sobre neurodireitos. Como o nome indica, trata-se do esforço de construir limites para o quanto a tecnologia pode adentrar o cérebro humano para extrair dados e preferências, ou mesmo para influenciar e modular o funcionamento neural. A origem dos neurodireitos é a constatação de que as neurotecnologias estão sendo aplicadas aqui e agora, não são mais só da ficção científica.
Por exemplo, em 2014 o professor da universidade de Berkeley, Jack Gallant, conseguiu com seu time criar algoritmos que decodificam em tempo real o que o cérebro humano está vendo. Sua equipe exibiu vídeos para pessoas dentro de um equipamento de ressonância magnética. Com os dados captados conseguiu reconstruir com surpreendente sucesso as imagens em movimento que estavam sendo vistas.
A questão é entender os limites das neurotecnologias. No caso de Gallant, o equipamento usado é caro e pesado (ressonância). No entanto, hoje todos nós carregamos no bolso um dispositivo tecnológico íntimo, com o qual convivemos o tempo todo: nossos celulares. Em que medida o uso de algoritmos e inteligência artificial é capaz de modelar nossas reações cerebrais mais profundas, inconscientes até? Seja pelo deslocamento do olho, pelo deslizamento do dedo sobre tela, pelo movimento das pupilas, expressões faciais, mini-reações físicas, entonações da voz, reflexos involuntários, e assim por diante? Para cada uma dessas áreas existem estudos comportamentais abrangentes, cada vez mais incorporados nas tecnologias que chegam pelo celular.
O pioneiro em proteger neurodireitos foi o Chile. Fez inclusive uma emenda constitucional em 2021 que determina que o "desenvolvimento tecnológico deve estar a serviço das pessoas, respeitando a integridade psíquica. A lei deverá resguardar a atividade cerebral e a informação proveniente dela".
Hoje há cinco pilares aceitos para os neurodireitos. O direito à privacidade mental, à proteção da identidade e da consciência, ao livre arbítrio, à igualdade de acesso ao benefício mental e o direito à proteção contra discriminação feita por algoritmos. Como dá para ver, a preocupação é que o avanço das tecnologias sobre o cérebro possa afetar até mesmo a forma como construímos nossa identidade, nossa percepção do mundo e nossa capacidade de tomar decisões livremente.
Seriam esses 5 pilares suficientes? Estariam os neurodireitos focados demasiadamente em tecnologias novas, como as interfaces entre cérebro e máquina? E se esquecendo de que tecnologias atuais podem ser também invasivas com relação à integridade cerebral?
Vale dizer claramente: o que está motivando a corrida tecnológica pela colonização profunda do cérebro em boa medida não é compreender ou melhorar a condição humana, mas sim vender mais anúncios, cada vez mais irresistíveis.
Já era — não se importar nem com proteção dados nem com privacidade
Já é — leis gerais de proteção de dados sendo adotadas globalmente
Já vem — Neurodireitos
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