eres mĂa, felipe otaño
pairing: felipe otaño x fem!reader
summary: vocĂȘ tinha o noivo dos sonhos, o vestido perfeito e a data marcada. mas Ă© claro que o seu ex-namorado precisava aparecer do nada para bagunçar toda a sua cabeça, de novo.
warnings: SMUT!! cheating, era pra ser smut tapa na cara murro na costela mas acabou virando angst (sorry), remember com o ex, oneshot meio longa pq me empolguei, reader tchonga e pipe com 0 amor próprio pro plot fazer sentido, p in v, dirty talk, manhandling, (um tiquinho de) dry humping, fingering, degrading beeeem levinho, dsclp eu sou perturbada e precisava compartilhar isso com o mundo.
note: tava ouvindo eres mĂa do romeo santos (muito boa, recomendo!!!!) e o pipe numa pegada ex magoadinho que ainda nĂŁo aceitou direito o fim do namoro simplesmente DOMINOU minha mente. aĂ jĂĄ viu, nĂ©? tive que largar o bom senso e tudo que tava fazendo pra escrever.
no te asombres si una noche
entro a tu cuarto y nuevamente te hago mĂa
bien conoces mis errores
el egoĂsmo de ser dueño de tu vida
VOCĂ NĂO DEVERIA ter saĂdo de casa naquela noite.
sinceramente, nem queria ter ido. o casamento seria amanhĂŁ e vocĂȘ estava uma pilha de nervos, pensando em tudo que poderia dar errado. apesar de ter uma cerimonialista e uma equipe inteira com mais de dez pessoas Ă sua disposição â que seu noivo, gentilmente, contratou para te ajudar â, intencionava passar a noite toda checando, novamente, todos os mĂnimos detalhes porque nĂŁo confiava em mais ninguĂ©m alĂ©m de si mesma para garantir que seu dia fosse o mais perfeito possĂvel. isso, claro, atĂ© suas amigas invadirem sua casa, gritando e pulando igual crianças hiperativas, e te arrastarem para uma boate de quinta com a desculpa de que vocĂȘ tinha que sair para farrear com elas uma Ășltima vez antes de se entregar de corpo e alma para a vida de castidade do casamento.
e vocĂȘ, contrariando todas as suas ressalvas e o sexto sentido que implorava para que nĂŁo fosse, acabou aceitando. era sĂł uma despedida de solteira, afinal. usaria uma fantasia ridĂcula â um vĂ©u xexelento, um vestidinho branco curtĂssimo que mais parecia ter saĂdo de um catĂĄlogo da victoriaâs secret e uma faixa rosa com ânoiva do anoâ escrito em letras douradas, garrafais â, beberia um pouco, dançaria atĂ© se acabar e aproveitaria uma Ășltima noite de extravasamento com as amigas de longa data. justamente o que precisava para desestressar um pouquinho antes do grande dia.
nada demais, certo?
seria se nĂŁo tivesse o visto. de costas sob a luz neon e encoberto pela nĂ©voa fina de gelo seco, ele parecia ter saĂdo diretamente de um sonho â ou um pesadelo, se preferir â e vocĂȘ quase se convenceu de que realmente estava presa em algum tipo de alucinação causada pelo combo estresse prĂ©-cerimĂŽnia + ĂĄlcool. atĂ© faria sentido no momento mais delicado da sua noite ver em um estranho qualquer a figura do ex que vocĂȘ, apesar de jurar o contrĂĄrio, nunca conseguiu esquecer totalmente, numa pegadinha maldosa pregada por seu cĂ©rebro sacana, para tentar, aos quarenta e cinco do segundo tempo, te fazer duvidar das suas escolhas. entretanto, sabia que buscar se convencer daquilo seria, no mĂnimo, idiota e ilĂłgico e vocĂȘ, alĂ©m de nĂŁo ser nem uma idiota, tambĂ©m era uma pessoa muito lĂłgica.
nĂŁo tinha ĂĄlcool ou estresse no mundo que te fariam confundir aquela silhueta que conhecia mais do que a palma da prĂłpria mĂŁo. os ombros largos escondidos pela camiseta preta, que sempre foram sua obsessĂŁo secreta, os braços fortes que por tantas noites frias te aninharam, acalmaram e apertaram, servindo como um casulo para te proteger do mundo do lado de fora, e a cabeleira sedosa, significativamente mais longa desde a Ășltima vez que se viram, na qual amava afundar os dedos em afagos demorados, sĂł para sentir a textura dos fios castanhos deslizando sobre a pele. era capaz de reconhecer felipe otaño â ou pipe, como costumava chamĂĄ-lo quando ainda compartilhavam alguma intimidade â atĂ© de olhos fechados.
sentiu o mundo girar e o estĂŽmago contrair, enjoado, pronto para expelir todo o conteĂșdo de repente indesejado. havia perdido milhares de noite de sono pensando em como seria o momento que se reencontrariam, como agiria e reagiria ao vĂȘ-lo novamente depois de tanto tempo, todavia, em todos os cenĂĄrios que antecipou na sua cabeça sempre se imaginou fazendo algo muito mais maduro e racional do que simplesmente fugir covardemente igual uma gatinha apavorada.Â
âpreciso irâ, avisou as amigas rapidamente, sequer dando tempo para que elas tentassem te convencer a ficar mais um pouco ou se oferecessem para ir junto, e literalmente saiu correndo, aos tropeços, da boate, desesperada para ficar o mais longe possĂvel daquele fragmento do seu passado irresoluto.
jĂĄ de volta ao apartamento, que em poucas horas deixaria de ser seu, nĂŁo pĂŽde evitar de pensar em tudo que no Ășltimo ano tanto se esforçou para esquecer, hiperventilando com o turbilhĂŁo de sentimentos adormecidos que resolveram despertar todos de uma vez sĂł. a essa altura, felipe deveria ser uma pĂĄgina virada da sua histĂłria, algo distante e incapaz de perturbar a paz supostamente inabalĂĄvel que tanto lutou para estabelecer. nĂŁo conseguia entender o que tinha de errado consigo. nĂŁo era isso que vocĂȘ queria?! estava a um passo de alcançar a vida tranquila, monĂłtona e rotineira que sempre sonhou e, ainda assim, seu coração se retorcia dentro do peito como se vocĂȘ estivesse prestes a tomar a pior decisĂŁo de todas.
a campainha tocou, de sĂșbito, te afastando dos pensamentos indesejados. em uma noite normal, teria ficado com raiva da inconveniĂȘncia de quem resolveu ser sem noção para vir incomodar tĂŁo tarde, porĂ©m, o alĂvio de ter a possibilidade de ocupar a mente com qualquer outra coisa que nĂŁo fosse aquilo foi tĂŁo grande que atĂ© torceu para encontrar do outro lado da porta a senhorinha do apartamento trinta e dois, que adorava alugar seu ouvido por horas com as histĂłrias interminĂĄveis sobre a argentina dos anos setenta.
para a sua angĂșstia, nĂŁo era ela.
âvocĂȘ nĂŁo excluiu o meu cadastro da portariaâ, a voz arrastada arranhou seu cĂ©rebro cansado e precisou de quase um minuto inteiro para que os neurĂŽnios raciocinassem a imagem que seus olhos enxergavam. âpor que, hein? tava esperando a minha visita, nenita?â.
o apelido escorrendo pelos lĂĄbios carnudos e rosados com tanto escĂĄrnio enviou um choque diretamente para a parte de trĂĄs da sua cabeça, que instantaneamente se converteu em uma pontada azucrinante de dor. perdeu o ar, sentindo-se minĂșscula ante a presença asfixiante, enorme, despreocupadamente encostada no batente da sua porta, e o ruĂdo em seus ouvidos triplicou de altura.
âfelipe, por que vocĂȘ tĂĄ aqui?â, conseguiu, finalmente, balbuciar uma pergunta.Â
ele sorriu abertamente, um pouco maldoso, bastante ferido, como se nĂŁo acreditasse que vocĂȘ estava mesmo perguntando aquilo â atĂ© porque nem ele saberia responder.
felipe, tambĂ©m, nĂŁo sabia o porquĂȘ de ter se dado o trabalho de ir atĂ© seu apartamento. ao ver um vislumbre do que pensou ser vocĂȘ, agiu no impulso, sem razĂŁo, e quando se deu conta estava na sua porta, tocando a campainha, tarde demais para dar meia-volta e desistir de sabe-se lĂĄ o quĂȘ. diria para si mesmo que sĂł queria confirmar que realmente tinha te visto na boate, que nĂŁo estava ficando louco, mas, no fundo, ele sabia que o que havia o levado para lĂĄ foi a descrença, alimentada pela esperança de ter se confundido e te encontrar de pijama, confusa de sono, sem um anel de compromisso reluzindo na canhota.
âuĂ©, vim dar os parabĂ©ns para aâŠâ, esticou a mĂŁo e tocou a tira de cetim que ainda pairava sobre seu peito, resvalando suavemente os dedos na pele desprotegida do decote escandaloso. ânoiva do ano!â.
a vontade de vomitar te invadiu novamente. nĂŁo tinha preparo para lidar com pipe, nunca teve. ele era inconstante, irregular, incontrolĂĄvel⊠um furacĂŁo impossĂvel de prever, logo, impossĂvel de se preparar. passava truculento e imperdoĂĄvel, bagunçando tudo que encontrava pelo caminho e principalmente vocĂȘ, que inevitavelmente acabava com a vida virada de cabeça para baixo, completamente desarranjada. sentiu no fundo da garganta o gosto amargo daquele sentimento de vulnerabilidade que te acompanhou durante todo o tempo que passaram juntos, como namorados, causado justamente pela agonia de nĂŁo ter o controle da situação, de ter a existĂȘncia nas mĂŁos de outra pessoa, longe do seu alcance.
esse foi, aliĂĄs, o grande motivo para ter terminado com o otaño: a falta de controle. vocĂȘ, tĂŁo certinha e organizada, que desde criança gostava de planejar qualquer coisa minuciosamente, atĂ© as mais simples, porque ser pega de surpresa era enervante demais para vocĂȘ entĂŁo tinha uma necessidade quase fisiolĂłgica de estar sempre a um passo Ă frente de tudo, mas que, no relacionamento de vocĂȘs, tinha justamente o contrĂĄrio; com pipe, seus dias eram um constante passeio de montanha-russa, impremeditĂĄvel: nĂŁo importava o quanto se preparasse para a descida, toda vez ela acharia um jeito novo para te aturdir.
por isso, seu noivo era o homem perfeito para vocĂȘ. calmo, uniforme, corriqueiro, totalmente premeditĂĄvel e incapaz de agir pelo impulso, o que oferecia a segurança de uma rotina sĂłlida, sem imprevistos. isso deveria ter sido suficiente para vocĂȘ bater a porta na cara de felipe e deletĂĄ-lo completamente do seu sistema, porĂ©m, quando percebeu jĂĄ tinha permitido que ele entrasse novamente dentro da sua casa, e consequentemente da sua vida, sem oferecer a menor resistĂȘncia aos avanços das mĂŁos grandes que buscavam, ĂĄvidas, tocar cada centĂmetro da sua pele gĂ©lida, te enclausurando entre aqueles braços fortes sĂł para garantir que vocĂȘ nĂŁo teria como fugir de novo.
âdeixa eu te dar um presente de casamentoâ, pediu com aquele tom de voz baixo e servil, embebido de desejo, sabendo bem como sĂł aquilo era suficiente para te deixar toda molinha, prontinha para ele. os olhos tremeram sobre as pĂĄlpebras e soltou um grunhido fraquinho, sentindo aquele calor conhecido envolver a sua pele arrepiada, fazendo seu sangue borbulhar dentro das veias.
âpipe, eu me caso em algumas horasâŠâ, o restinho de consciĂȘncia que existia em vocĂȘ suspirou contra o rosto dele, tĂŁo prĂłximo, e nem sabia mais para quem exatamente estava dizendo aquilo: se era para ele ou para si mesma.
âmas agora vocĂȘ Ă© minha. pela Ășltima vez.â
pipe sempre te beijava com a fome de mil homens, querendo consumir o mĂĄximo de vocĂȘ, como se a vida dele dependesse daquilo. os lĂĄbios fartos envolviam os seus com urgĂȘncia, rĂĄpidos, vorazes, te dando tudo que tinha ao mesmo tempo que tirava tudo de vocĂȘ, numa troca contĂnua, e a lĂngua quente e Ășmida invadia sua boca abruptamente, dominando a sua, ocupando cada espacinho da cavidade molhada. vocĂȘ nunca admitiria aquilo em voz alta, mas sentiu saudade de ser beijada de verdade, devorada por lĂĄbios sedentos e lascivos, capazes de demonstrar sĂł com aquele simples ato o quanto te desejava. gemeu ruidosamente quando ele te apertou contra a parede fria da cozinha e pĂŽde sentir cada mĂșsculo teso pesando sobre os seus, afundando-lhe no gesso claro. o homem avançou a perna um pouco para frente, invadindo com a coxa o espaço entre as suas, na intenção inicial de te dar algum tipo de apoio e garantir que vocĂȘ conseguiria se manter em pĂ© durante todo o ato; porĂ©m, vocĂȘ, inebriada, mal percebeu os movimentos desesperados do prĂłprio quadril, que se empurrava para frente e para trĂĄs, buscando qualquer tipo de fricção que aliviasse a tensĂŁo cruciante que jĂĄ estava completamente instalada no baixo-ventre.
âmira eso⊠mal encostei em vocĂȘ e jĂĄ tĂĄ se esfregando em mim igual uma perrita no cioâ, caçoou, estalando a lĂngua em uma falsa desaprovação para esconder o ego masculino amaciado. âque foi, nenita? nĂŁo estĂŁo te comendo direito? ay, pobrecitaâŠâ
resmungou um palavrĂŁo baixinho, envergonhada, se contorcendo toda ao sentir ele erguer um pouquinho mais a perna e pressionar a intimidade sensĂvel bem de levinho, sĂł para te provocar e provar a prĂłpria teoria. e, para pontuar ainda mais a provocação, o homem deslizou a mĂŁo esquerda para o nĂșcleo incandescente e pressionou a palma contra intimidade dolorida, sentindo toda a umidade que jĂĄ escorria abundante pelas dobrinhas delicadas, encharcando a calcinha branca de algodĂŁo. balançou a cabeça para os lados, produzindo um tsc, tsc, tsc baixinho, fingindo estar decepcionado, todavia incapaz de disfarçar o sorriso vaidoso que se pintou na face extasiada ao constatar que, mesmo apĂłs tantos meses, vocĂȘ ainda reagia tĂŁo bem aos toques dele e que, pelo jeitinho entregue â o mesmo que ficava quando passavam um tempinho mais longo sem sexo, o que era raro na relação de vocĂȘs, mas vez ou outra acontecia â, nenhum outro foi capaz de te proporcionar o mesmo que ele.
arrastou a pontinha dos dedos pela carne coberta, alcançando o pontinho de nervos e o circulou com suavidade, os olhos vidrados na sua expressĂŁo sofrida e deleitosa, a boquinha entreaberta permitindo que os suspiros sĂŽfregos deslizassem dengosos pela sua lĂngua. ele afastou o tecido branco para o lado, soltando um gemido deliciado ao ter o veludo avermelhado derretendo-se diretamente sobre os dĂgitos calejados, a entradinha negligenciada apertando-se ao redor de nada. âpipeâŠâ, o chamou em sĂșplica, fincando as unhas nos ombros largos sob o tecido da camiseta preta, ensandecida com o tesĂŁo que queimava sob sua pele.
felipe aproveitou a mĂŁo livre para segurar seu pescoço delicadamente, acariciando a extensĂŁo macia e buscando entalhar na memĂłria, novamente, todos os detalhezinhos que ele jĂĄ conhecia tĂŁo bem e que, depois daquela noite, nĂŁo veria mais. os pares de olhos, amantes de uma vida passada, enlaçaram-se e pipe se dissolveu em emoçÔes indesejadas, desnecessĂĄrias, que fizeram a boca trabalhar mais rĂĄpido que o cĂ©rebro: âvocĂȘ nĂŁo tem ideia de como eu senti falta dessa carinha que vocĂȘ faz quando tĂĄ assim, toda desesperada, doidinha pelo meu pauâ, confessou sentimental, mas se arrependeu logo em seguida. nĂŁo queria, nem deveria, falar de sentimentos e do passado, tampouco sobre como vocĂȘ o destruiu quando foi embora sem explicação e como o destruiu, mais uma vez, quando reapareceu vestida daquele jeito, esfregando na cara dele a felicidade de estar se casando com outro homem.
entĂŁo, empurrou aqueles pensamentos para o fundo da mente, de onde nunca deveriam ter saĂdo, e deixou que os dedos fossem engolidos pelo buraquinho necessitado, junto com o ressentimento, torcendo para que seus fluĂdos lavassem o sentimento amargo do sistema dele.
lentamente, ele movimentou os dĂgitos largos para dentro e para fora, curvando-os para atingir o pontinho mais doce dentro de vocĂȘ, o polegar subindo para estimular o clitĂłris inchadinho. vocĂȘ revirou os olhos, e tinha certeza que os vizinhos jĂĄ conseguiam ouvir seus lamentos exasperados, repetindo o nome de felipe como uma prece sofrida, pedindo por mais e mais, tĂŁo carente por toques mais expressivos que te libertassem da agonia insuportĂĄvel que maltratava o baixo-ventre. o homem conhecia todos seus pontos mais fracos e sabia exatamente como usĂĄ-los para, com o mĂnimo contato possĂvel, te quebrar inteira e te deixar assim, inconsistente, enlouquecida, implorando por ele em uma insanidade avassaladora, assustadora, desconhecida atĂ© mesmo para si. ele te desmontava e remontava a bel-prazer, transformando-lhe no que quisesse, como se vocĂȘ fosse a bonequinha favorita dele.
âvocĂȘ vai pensar em mim amanhĂŁ, na sua noite de nĂșpciasâ, prometeu ao pĂ© do seu ouvido, deixando uma mordida suave na derme sensĂvel da lateral do seu pescoço. âquando ele te tocar, quando te beijar⊠vocĂȘ sĂł vai conseguir pensar em como ele nunca vai ser capaz de te dar metade do que eu te douâ.
pipe te deixou por um segundo para se desfazer da calça e da sua calcinha, ouvindo seu chorinho magoado, mas nĂŁo demorou em arrastar as mĂŁos para sua bunda, apertando a carne macia com força antes de te alçar e carregar seu corpo trĂȘmulo atĂ© a estrutura de madeira presente no centro do cĂŽmodo. te foderia primeiro ali, sobre a mesa da cozinha que conhecia tĂŁo bem o Ăntimo de vocĂȘs, mas jĂĄ planejava depois te levar para o quarto, para a cama que tantas vezes compartilharam, onde afundaria o rosto em sua buceta sensibilizada e faria questĂŁo de limpar cada gota do prazer que estavam prestes a compartilhar, do jeitinho despudorado que ele sabia vocĂȘ amava, apesar de fingir que nĂŁo. naquela noite, ele queria muito mais que gravar sua pele: queria se gravar na sua alma, garantir que cada nervo do seu corpo lembrasse dele por toda a eternidade, para que vocĂȘ, assim como ele, fosse condenada a pensar todo santo dia pelo resto da sua vida no que abriu mĂŁo.
esfregou a cabecinha dolorida do pau nos lĂĄbios encharcados, embebedando-se com a sua essĂȘncia, misturando-a a dele, e vocĂȘ gemeu audivelmente em resposta, ansiosa, arqueando-se para ficar o mais perto possĂvel de pipe, numa vontade louca de fundir os dois corpos em um sĂł. o argentino franziu o cenho, um misto de mĂĄgoa e tesĂŁo o atingindo como um soco na boca do estĂŽmago. nĂŁo conseguia nĂŁo devanear com uma circunstĂąncia diferente, em que o vestido branco embolado na cintura seria um de noiva de verdade e o anel brilhando no seu dedo seria uma aliança dourada com o nome dele gravado na parte interna.Â
vocĂȘ seria a mais bela das noivas, disso ele tinha certeza.
incapaz de conter o sentimentalismo, se viu entrelaçando os dedos aos seus, puxando-os de encontro a face e depositando um beijo delicado no diamante solitĂĄrio, assim como faria se a ilusĂŁo fosse verdadeira, antes de empurrar o membro endurecido profundamente dentro de vocĂȘ, sentindo suas paredes o apertando numa pressĂŁo semelhante a que fazia o coração dele, estilhaçado, dentro do peito.
aquela era a terceira destruição que vocĂȘ causava na vida de pipe, entretanto, dessa vez, ele iria garantir que fosse a Ășltima.
quando o sol chegasse ao ponto mais alto do cĂ©u, vocĂȘ estaria caminhando pela igreja decorada para jurar amor eterno ao homem que era perfeito para o que havia planejado para a vida, mas naquele momento, com o vĂ©u noturno os escondendo, toda sua existĂȘncia pertencia unicamente ao homem imperfeito, de quem seu coração jamais seria capaz de se recuperar.
si tĂș te casas, el dĂa de tu boda
le digo a tu esposo con risas
que solo es prestada la mujer que ama
porque sigues siendo mĂa
174 notes
·
View notes
Life as an Angel in Akuneko - Part 1
âFinally, my editing era has come :D
âGender is not specified
âSpoilers for characters and events in Episode 2
âMC only knows the story up until Episode 2 + side events
âIsekai!
âStraight up cringe + Possible second-hand embarrassment
Inspired by a twitter post! (now deleted, sadly :( )
ăââ€ïžâđ©čâđïžââ€ïžâđ©čâă
You donât know how you became like this
One moment you died from saving a little boy from getting hit by a truck, and now youâre in another world dressed up all white with fucking wings on your back.
âgod damn truck-kun⊠you did it againâ You sighed as you stared into your reflection in the lake's water
*Correction, you were looking at someone elseâs reflection
It wasnât your body thatâs for sure. You didnât remember having black-tipped hands (and feet) and really short white hair. And to top it all off, you had wings! Fucking, wings! Humans obviously don't have wings.
You concluded that you were an angel. Not just an Angel though, an angel from Akuneko. A game about lifestyle healing with 13 mentally unstable butlers + 1 adorable cat butler.
You did play Akuneko in your so-called, âpast lifeâ. By learning some Japanese words, and with the help of some people translating the story, you were able to enjoy it like the other members in the English fandom.
Self-inserting yourself as the MC of a game is a common thing. Wishing that you could interact with the characters in the game is a normal thing too! But... dying and reincarnation into the antagonist of said game is not normal, heck, the reincarnation part seems unbelievable too.
You do have the memories of the angel you are currently âpossessingâ. It seemed they were created a while ago, and havenât killed anyone yet.
Keyword: Yet
You started possessing them when they broke a wall of a civilianâs house, right when they were about to erase the poor people. When you realised it, Haures who was coincidentally at the scene, was after your ass swinging his sword at you.
You did escape without any injuries, and with some kind of muscle memory, you flew back to the old tower. The so-called "Spawning place for angels" or something like that.
The place was horrifying. Angel everywhere. With the high-ranking angel, Cherubim staring down at you as if observing your every move. You stayed at the tower for a bit, then decided to leave and start a new life.
(But now that you think about it carefully, you think someone was watching your departure... Eh! It's not like they care. You're just another one of their identical pawns. Surely they won't get mad!)
And here you are. Looking at the reflection of the angel you are possessing in the lake waters.
A bad choice to come here really. You knew this lake was located near the Devil's Palace, and you definitely didnât want your ass obliterated by Haures or the others.
Coincidentally though! There is an abandoned cabin nearby so you decided to live there for the time being.
You had some goals in mind
1. Find a place to live in
2. Find supplies necessary for living
3. Make some connections with people
4. Get used to the world
5. idk survive of something
The first goal was complete without a hitch, which was a good start.
The second goal didnât seem hard either. Angels donât need to eat, drink or sleep so the only supplies you need are materials to make the cabin more stable. You didnât know how long you were going to stay there. Itâs better to maintain the building than watch it fall.
The third goal was⊠going to be harder. If you wore a disguise, normal civilians probably wonât recognize you as an angel, but the Devil butlers sure will. Theyâve been fighting angels for more than centuries, of course, they are going to bust you!
Hmm, yeah weâre not going on deathâs doorstep today folks D:
The fourth goal isn't much of a problem. You could completely understand the language here (you could clearly understand what Haures was yelling when he tried to kill you), and you're probably not going to venture outside much.
And the last goal... is just for visual effect. Looks like your humour hasn't died. But your personality sure did! (Did I mention that you can't feel emotions? No? Oh yikes.)
Hold on I think I worded it wrong, you can feel emotions but only a smidge. You felt a sense of fear and wonder when Haures was chasing you. But anything other than that? Nope, nothing.
You can feel (?) empathy at times though. The scared look on the civilian's faces, and Haures's furious look... you can understand it, at least.
Pleased with how you were progressing in this world, you stumbled back to the cabin
Did I mention walking as an angel was hard too? Well, now you know.
Your legs slumped on the ground with every step. âLooks like I'm the first one to take their first steps out of all of these overgrown chickens" you grit through your teeth, wings twitching behind your back as if begging you to use them.
"Ugh..." you gave in and spread your wings, flapping them as you lifted yourself up, fluttering towards the cabin.
*rustle rustle*
The bushes near the cabin moved, making your heart stop for a moment. A rush of fear courses through your body, and your wings give up on you, making you fall to the ground.
What was that? An animal? A civilian? Or worse, a Devil Butler?? Almost everything in this world was dangerous now. You're like a wanted fugitive at this point.
You're basically defenceless right now too! You refuse to erase anyone from existence with your new angel powers! The thought of it makes you feel queasy and sick inside
Your heart pounded, the adrenaline kicking in as the bush revealedâŠâŠ. a chicken
Yes, a chicken. It surprised you too. It was pure white with a yellow beak and red comb on its head.
âBok bokâ
It rushed out of the bush and waddled over to you
It stared intensely at you
You stared at it back
ââŠum, hi?"
âBok bokâ
"Do you want to be my pet?â
"Bok bok"
âAlright thenâ
You carefully picked up the chicken and brought it inside the cabin.
Did you kidnap a chicken? Yes. It just got taken away by you, with no sign of struggle for escape.
Does it mean it allowed you to kidnap it? Probably? Itâll escape soon anyways. You only kept it for temporary company and emotional support
You set the chicken on the counter. It sat down and fluffed its wings making it look like a big ball of white fluffiness.
âBok bokâ
âA name? Sure Iâll give you oneâŠâ
Just a small disclaimer, you donât understand a thing of what the chicken is saying. Youâre just responding to it randomly. (But surprisingly enough, the chicken was asking for a name)
âIâll name you⊠Nugget!â
The chicken deadpanned at you
âBOK BOOOOOKKâ
âOK OK IâM SORRY! I wonât name you after a type of foodâŠâ
Did chicken nuggets even exist in this world?
You thought for a while. Fluffy and Feather seemed a bit too overrated for you... then what about...
âThen⊠how about Tristia?â
You questioned the chicken. The chicken ruffled its feathers, seemingly satisfied with the name.
âOh you like it? Iâm gladâ
Mhm, let's just pretend you didn't just name a chicken the same name as someone's dead sister-
You pet Tristia and stared outside the window. You wondered how long youâre going to be in this world. Your body in real life was probably dead or in a deep coma state right now.
Itâs not like you wanted to go back. Nor do you want to stay in this world. But still, as an angel, it means youâre immortal. So youâll be bored for a looooooong time.
Perhaps itâs a sign for you to explore this world. Even if someone finds out youâre an angel you could just fly away and escape.
Kind of frustrating though, you help but wonder why the universe decided to reincarnate you into an angel, one that is a pawn to antagonists of this world no less!
Stretching your arms and wings, you ultimately decided to go out and explore the world.
"You," you pointed at Tristia. "Keep watch of the cabin while I'm gone"
Tristia bobbed her head in response. "Bok bok!"
Does she understand you? I guess she does, I wonder why... (totally not foreshadowing anything ahaha-)
"Good girl." You gave Tristia one last pet, and you walked out of the cabin with Tristia's eyes watching you leave...
Oh yes, one last thing! Did I mention that there was a pair of wine-red eyes watching you leave the cabin too?
[âđâđ©âđâ]
đ©Glaze's Notes: Hii! Don't mind me, I'm just re-editing all of my old works.
Part 2 of this work is here! (unedited)
Posted - August 14th 2023
Last edited - August 23rd 2024 {Please let me know if there are any typos in this post, and I will fix them right away!}
⊠Want to read more of my works? Come and take a look at my Masterlist! Have a nice day, toodles! âŠ
30 notes
·
View notes