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#Bem-Estar dos Trabalhadores
ribeisp · 7 months
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Gestão Agrícola no Setor Sucroenergético
Gestão Agrícola no Setor Sucroenergético: Maximizando Eficiência e Sustentabilidade O setor sucroenergético é uma parte vital da economia global, fornecendo não apenas açúcar, mas também biocombustíveis importantes, como o etanol. Continue reading Gestão Agrícola no Setor Sucroenergético
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cherryblogss · 3 months
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BE A FREAK LIKE ME TOO
+18!!! avisinhos: daddy kink, reader!virgem, diferença de idade, size kink, innocence kink, sexo bruto, sexo desprotegido(🖕), sexo oral, reader meio silly girlie, masturbação, reader menor que ele, corruption kink rolando solta, um pouco de breeding kink, degradação, relacionamento proibido, longo pra cacete, muitas palavras repetidas, minha falta de coerência e coesão.
notinhas: atendendo a esse pedido aki🫶 peço perdão se tiver algum erro, eu sou meio cega até de óculos, geralmente só vou perceber depois de um bom tempo 😔 espero que gostem!!! (reader de cabelo cacheado bc i can🫶)
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Enzo era como um sonho molhado e proibido para você. Lembra quando aos 15 anos, seu pai te apresentou ao novo sócio da empresa e ex-colega de faculdade. Enzo era uns 2 anos mais novo que ele e já se destacava no mundo dos negócios, sempre dedicado e trabalhador. Logo virou um grande amigo da família, presente em várias comemorações e sempre te dava parabéns e trazia presentes nos seus aniversários, além de ser extremamente compreensível com seu jeito tímido. Com o tempo você desenvolveu uma quedinha pelo uruguaio e morria de inveja de todas as mulheres mais velhas e lindas que sempre estavam com ele.
Quando você fez 18, ele casou com uma modelo e mudou de país atrás dela, indo trabalhar em outra filial da empresa, e segundo as conversas dos seus pais, era um relacionamento conturbado que terminou com uma traição por parte dela. Recentemente com o início do processo de divórcio, ele retornou à cidade pra voltar a trabalhar com seu pai na sede da empresa, calmamente voltando a fazer parte do seu mundo.
Para comemorar o retorno oficial do uruguaio aos negócios, seus pais marcaram um jantar no restaurante mais chique da cidade com todas as pessoas mais importantes da firma.
Por isso, ao saber que Enzo iria, pegou sua roupa mais sexy. Era um vestido preto que marcava seus seios e cintura, sendo um pouco mais solto na região dos quadris e com as costas quase totalmente nuas. Poderia estar sendo tola, mas se ele olhasse por apenas um segundo para você, seu dia já estava feito.
Você ainda não tinha se encontrado com ele, por mais que Enzo tivesse retornado há duas semanas, ocupada com a universidade e ele ocupado se ajustando. Quando viu ele pela primeira vez em muito tempo, sentiu que seu coração ia sair pela boca. Ele estava com os cabelos mais longos, algumas ruguinhas charmosas na testa e definitivamente mais musculosos, com certeza descontando toda a frustração do término na academia.
Tão boquiaberta, nem precebeu que ele parou na sua frente com um sorriso largo.
"¿Eres tu?" Perguntou junto ao seu nome te puxando para os braços dele.
"Te ves hermosa, muñequita." Diz sussurrando no seu ouvido ao abraçar você do jeito que lembrava, bem apertado e afagando suas costas. Você dá um pulinho quando sente ele apertando a carne da sua cintura.
Ao se separarem, você encara ele que te dá um piscadela com um sorriso de lado.
Enzo não podia acreditar nos próprios olhos quando te viu. Tão linda, com aqueles cabelos mais soltos agora, lembra como achava adorável que você sempre estava com ele amarrado, mas nunca solto. E agora que os fios estão livres ao vento e cascateando pelas suas costas, te dava um ar de confiança intoxicante.
O seu sorriso mais leve, seu corpo deslumbrante, seu lábios com um batom rosinha e o jeito que sua pele parecia brilhar na luz do restaurante, o coração dele acelera ao admirar você, mas também, surgiram outras sensações que eram meio difíceis de esconder.
Sentiu seu rosto esquentar quando viu que sentaria no lado dele, o coração palpitando de estar tão perto e escutar a voz dele a todo momento. Você ouvia tudo que ele dizia, sentindo que seus olhos brilhavam com tudo que Enzo havia feito pela empresa em outra país e sobre as viagens incríveis que fez, pausando de vez em quando para te mostrar fotografias que o mesmo tirou.
Por outro lado, ele escutava atentamente você falando de projetos e estágios, surpreendido que aquela garotinha tímida e acanhada não existia mais. Certo ponto da noite, a conversa começou a ser só vocês dois compartilhando tudo que aconteceu no tempo que ele se foi.
"E o seu namorado? Não pôde vir?" Enzo jogou a pergunta como quem não quer nada, fingindo admirar os arredores.
"Não, não tenho namorado." Seu rosto ficando corado com a insinuação dele. "Nunca namorei."
"Incrível do jeito que você é, cariño, é uma surpresa ser solteira." diz bebericando o vinho e logo em seguida te dando uma piscada. "E linda também"
Conforme tomava mais taças de vinho, sua mente criava fantasias proibidas. Imaginava ele te levando para um banheiro e te fodendo enquanto te enforca, como seria chupar ele ou ele te chupando. Ousada, durante uma fala sua levou uma mão a coxa grossa dele, apertando um pouquinho. Enzo te olhou desconfiado, mas deixou você ficar com a mão ali. Vocês começaram a ficar mais próximos fisicamente, virou seu corpo inteiro para encarar ele ao conversarem, seu pé acariciava o tornozelo coberto pela calça e ele descansava a mão nas costas da sua cadeira.
Impaciente, você pega uma das mãos grandes e coloca na parte alta da sua coxa, fazendo os dedos grossos descansarem perto de onde você mais desejava tê-los.
"Filha, você pode ir com Enzo depois, tá? Sua mãe já quer ir pra casa." Você pula em um susto ao escutar a voz do seu pai, seu rosto esquentando pelo jeito sem vergonha que tocava o amigo dele. Enzo leva a taça aos lábios para acobertar o riso baixinho, vendo sua expressão assustada ao escutar a voz do seu pai em um momento tão comprometedor.
"Mas o hotel do Enzo fica muito longe." Disse tentando acalmar seus nervos.
"Ah esqueci de te avisar, querida. A partir de hoje ele vai ficar lá em casa, semana que vem ele se muda para uma casa no nosso condomínio."
"Eu já tô meio cansado na verdade, podíamos ir todos juntos logo." Enzo diz ao se levantar e sua expressão cai com o momento mágico sumindo.
No trajeto para casa, sentia seus olhos ardendo de frustração, emburrada por chegar tão perto de conseguir algo que queria e ele provavelmente nunca mais chegaria perto de você. Ao chegarem em casa, subiu direto para o seu quarto, decidida a dormir logo para que pelo menos sonhasse com ele.
Tomou um banho e colocou uma camisola rosa para dormir, fazendo sua rotina noturna totalmente desatenta, perdida em devaneios, pensando nos olhos castanhos e nas mãos grandes que com certeza fariam estragos na sua vida se um dia tocassem sua intimidade. Sabia que Enzo era capaz de te arruinar para qualquer homem.
Quando estava passando um hidratante labial de cereja¹, se assustou com barulhos suaves na sua porta. Parou o que fazia, atenta se o som ia se repetir e escutou novamente batidas um pouco mais altas na sua porta. Nervosa, sentiu seu coração palpitar. Sabia que quando seus pais voltavam de festas simplesmente desmaiavam de sono, então só poderia ser uma pessoa.
Ao abrir a porta, sente borboletas teimosas circularem pelo seu estômago. A imagem dele com os cabelos bagunçados como se não conseguisse dormir, a camisa social branca com alguns botões desfeitos e os olhos sérios quase te devorando.
"Posso entrar, chiquita? Só quero terminar nossa conversa." Diz baixinho se inclinando na sua direção.
Você abre espaço para ele passar, em seguida, fecha a porta sem acreditar no que estava acontecendo. Enzo vai diretamente sentar em sua cama observando cada coisinha do seu quarto. Era extremamente fofo com algumas pelúcias, uma estante cheia de livros, uma penteadeira com maquiagens e as paredes preenchidas com papel de parede de lavandas. Não teve muito tempo para apreciar mais quando você aparece na frente dele com aquela roupinha de dormir que deixava pouco para a imaginação.
Envergonhada com o fato dele estar vendo um lado não tão maduro seu, chega mais perto dele, parando no espaço entre as pernas abertas, tentando ir direto ao assunto.
"Sobre o que você quer conversar?" Perguntou em uma voz tímida desviando os olhos dele.
"Acho que você tem que chegar mais perto, princesa. Quero falar no seu ouvido." Disse puxando as pontas da sua camisola te aproximando dele.
"Eu vou te beijar agora, ok?" Ao te ver arregalar os olhos desacreditada e assentir, ele cerra os olhos se inclinando na sua direção.
Você fecha os olhos ao sentir o hálito quente dele bater no seu rosto, esperando ansiosa para ele te beijar. Quando seus lábios se encontram em um selinho singelo, só encostando as bocas, provando o sabor um do outro. Sentindo o gostinho doce do gloss em seus lábios, Enzo passa a língua suavemente sobre sua boca com a intenção de aprofundar o beijo. Quando se afastaram seus olhares se encontravam nublados de luxúria, então agindo por impulso, sobe no colo dele e inclina sua cabeça em direção ao maxilar dele. Você distribui beijos pelo pescoço grosso, dando chupadinhas leves quando chega na clavícula marcada, além dos seus lábios acariciando-o, suas mãos afagam os cabelos sedosos e passeiam pelos braços torneados.
Enzo fecha os olhos e suspira contente. Pela primeira vez em muito tempo sentia o carinho genuíno de uma mulher, além disso, você parecia adorar tanto ele. Tão lindinha e com tanta vontade de agradá-lo, fazia o mais velho querer te dar o mundo e o que mais você pedisse.
Os lábios se reencontram em um selar desesperado. Sua garganta emite sonzinhos satisfeitos e ele inclina a cabeça tentando sentir o máximo do seu gosto, te beijando como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo. Segurando seu pescoço, ele mantém sua cabeça no lugar, enquanto ele enfia devagar a língua na sua boca, testando como seria sua resposta.
Soltando um arfar afetado, você imita o modo como ele acaricia sua língua, vocês dois gemiam na boca um do outro tocando cada parte que as mãos alcançam. Com apenas um beijo, você já sentia sua calcinha grudando na sua intimidade molhada, começando a se esfregar levemente na coxa musculosa. Invertendo as posições, Enzo deita em cima de você, te cobrindo com o corpo musculoso e encurtou a distância entre seus lábios de novo. O beijo agora mais desesperado e com mais saliva, conforme as línguas de vocês se acariciavam soltando pequenos estalos. Era eletrizante sentir o calor do corpo másculo por cima do seu, sentia lubrificação escorrendo da sua bucetinha e a algo rígido pressionado contra sua coxa. E ainda por baixo da roupa parecia grande.
"Quero mais, papi." Diz remexendo os quadris se esfregando um pouco no pau duro.
"Vem aqui, princesa." Comanda te chamando com as mãos ao se recostar na cabeceira branca da sua cama. Quando você, timidamente, se aproxima parando de joelhos ao lado dele sem saber o que fazer, Enzo pega suas mãos te indicando que devia desabotoar a camisa dele, enquanto você se distraia com os botões, ele leva uma mão a sua intimidade, te acariciando por cima da calcinha. O mais velho geme ao sentir a umidade nos dedos, pressionando mais ainda o lugarzinho que ele sabe estar implorando por atenção. Ao ver seu rosto se contorcer em prazer, ele afasta sua roupa íntima e esfrega dois dedos nos seus lábios molhados. Gemidinhos saiam da sua boca quando ele fez círculos e te masturbava melhor do que você mesma conseguia fazer.
Notando que você estava fazendo barulho demais, Enzo retirou os dedos da sua intimidade que solta um choramigo sofrido. Pegou suas mãos minúsculas em comparação as gigantes dele, observando suas unhas curtinhas pintadas de vermelho com adesivinhos, serem engolidas pelos dedos longos. Deixando leves selinhos nos seus dedos, depois encaminhou uma de suas mãos pra ereção marcada na calça, fazendo você massagear desajeitada o comprimento por cima do tecido.
"Nunca fiz isso." Falou meio tristonha desviando o olhar dele, pensando que provavelmente ele não iria querer mais nada.
"¿Eres una perrita, no?" Perguntou, soltando um tapa leve na sua cara e depois agarrando seu pescoço. "Só sabe latir." Era divertido ver sua expressão insegura depois de tudo que aprontou no jantar.
Seu rosto arde pelo tapa e por ter gostado do modo bruto que ele falou com você. Seu clitóris não para de pulsar implorando por atenção, então apertou as pernas tentando alivar um pouco seu desespero.
"Oh, princesa, mas você quer fazer, né?" Pergunta, inclinando a cabeça com os olhos piedosos, levando uma mão para o seu rosto e segurando sua nuca, te fazendo olhar para ele. Quando você assente ansiosa, Enzo se aproxima para dar um selinho nos seus lábios.
"Eu te ensino, ok?" Você assente rapidamente e ele te imita, rindo do seu entusiasmo. "Que tal a gente começar por você, hm? Deixa eu provar essa bucetinha virgem, bebita"
Solta um miadinho com as palavras baixas, se deitando ao lado dele e abrindo as pernas em um convite. Enfeitiçado por você, Enzo te segue, subindo por cima de ti e dando beijinhos ao redor do seu rosto. Levanta sua camisola fininha até ficar acima dos seus seios, admirando as duas beldades. Abaixa a cabeça, primeiramente lambendo os dois pontinhos eretos, pressiona os dois juntos, chupando a carne vigorosamente, deixando múltiplas marcas vermelhas e roxas na região. Vai descendo mais pelo seu corpo, mordendo a sua barriga, se divertindo com o jeito que você reage a tudo com sonzinhos e respirações pesadas.
Remove sua calcinha e deixa beijinhos molhados ao redor da sua intimidade, enquanto sorria discretamente pela forma que ele nem tinha começado ainda e você já se desfazia em gemidos angustiados e suas pernas tremiam. Enzo lambe a sua fendinha, enfiando a língua nas suas dobrinhas massageando cada parte. Sabendo que não conseguiria ficar em silêncio, pegou um travesseiro e enfiou no seu rosto, logo o mais velho abriu sua buceta com dois dedos, enfiando o rosto inteiro e te devorando inteira, sugando seu pontinho para dentro da boca carnuda e passando a língua por ele. Não acostumada com tanto estímulo, você fecha as pernas ao redor da cabeça dele enquanto jorra mais líquidos no queixo do mais velho. Enzo se afasta, voltando a se recostar contra a cabeceira da sua cama, totalmente hipnotizado pela forma que você gozou na boca dele.
Manhosa e com o corpo molinho por causa do orgasmo, subiu em cima dele e enfiou o rosto no pescoço do moreno. Ele te abraça forte, acariciando sua cintura e afagando os cachos macios. Ao normalizar sua respiração, você retira a sua camisola amarrotada e começa a deixar beijos molhados no pescoço grosso, desce os carinhos pelo peitoral até chegar nos pelos escuros perto da virilha do mais velho. Acometida por uma onda de timidez, volta a olhar pro seu moreno favorito. A visão daquele homem na sua cama com lençóis rosa e parede lilás parecia algo proibido, adicionando um ar mais erótico ao ambiente.
"Tem certeza, bebita?" Diz acariciando a pele macia do seu rosto. "Podemos fazer só o que você quiser."
"Quero te chupar, papi." Fala com biquinho ao passo que seus dedos acariciam levemente a glande inchada.
O uruguaio retira a cueca e a ereção arroxeada e com a pontinha vermelha encosta no estômago dele, sua boca seca com a vontade de engolir ele inteiro, ele leva sua mão para apertar o membro levemente, te ensinando a pressão que deveria aplicar e como punhetar ele.
Segurando o membro pela base, Enzo guia seus lábios até a cabecinha inchada, pincelando-a na sua pele macia, sujando com o pouco de pré-gozo acumulado. Quando você fecha os olhos e começa a chupar a glande soltando suspiros manhosos, o mais velho começa a ficar ofegante com a visão do seu rostinho gentil fazendo algo tão vulgar. Você engolia centímetro por centímetro, compensando a falta de experiência com entusiasmo, sugando cada pedacinho ao mesmo tempo que passava a língua pelo comprimento quando se sentia entalada.
Enzo arfou quando percebeu o espelho bem na frente da cama, a imagem sórdida da sua cabeça enterrada na virilha dele, os cabelos cobrindo os seus movimentos ao chupar a pica dele e a sua bunda impinadinha, mostrando a bucetinha encharcada e o outro buraquinho que com certeza ele vai foder um dia. Jogando a cabeça para trás, o mais velho começa a impulsionar os próprios quadris contra a sua boquinha, soltando gemidos com o seu nome quando você engasga e consequentemente aperta mais a cabecinha sensível. Sentindo que gozaria cedo demais, Enzo puxa seus cabelos afastando sua boca do membro dele. Sorri ao ver sua carinha confusa e lábios inchados.
"Quero encher de porra essa bucetinha apertada." Diz te trazendo para o colo dele, sabendo que seria mais fácil meter em você nessa posição.
Enzo pede para você cuspir na mão dele e quando você faz com uma carinha confusa, ele sorri perverso espalhando sua saliva pelo pau dele, logo em seguida posiciona a cabecinha na sua entradinha, te ajudando a sentar devagar e quando você emite algum som de dor ele para, levando um dedo para estimular seu clitóris inchado. Enzo morde os lábios, assim que sua bucetinha engole todo o membro dele e suas mãoszinhas apertam os ombros largos. Seu canalzinho parecia querer expulsar ele de tão estreito que era, se contraindo involuntariamente.
Assistia seus peitinhos balançando conforme você começava a sentar mais rápido, a sua buceta apertava tanto ele que ficava difícil controlar os grunhidos roucos, segurando seus quadris te ajudando a quicar nele com mais precisão e ritmo. De vez em quando você alternava para só se esfregar no colo dele que te deixava fazer o que quisesse e no seu tempo, aproveitando a oportunidade de ter uma mulher tão nova e desesperada por ele.
Enzo percebendo que seus movimentos ficaram desleixados, pega seu rostinho quente e cola no peitoral dele, depois segura sua cintura e apoia os pés na sua cama, começa a meter por baixo com seu corpo grudado no torso dele. Sentia arrepios surgirem em sua pele, pela sensação gostosa de ter seus peitos esmagados contra ele. Seus choramingos e gemidos aumentaram de volume, pelo ângulo que o uruguaio alcançava dessa forma, claramente mais experiente, sabia exatamente como te foder bem.
Novamente olhou para o espelho e soltou um grunhido com o reflexo obsceno que projetava. Ele ainda vestido com a camisa branca desabotoada e você nua em cima dele. Desceu mais os olhos e focou aonde vocês estavam conectados, era eletrizante assistir como seu buraquinho parecia esticado ao máximo ao redor do pau grosso. Na frente dele, observava a sua franja grudando na sua testa suada, os olhos semicerrados e a boquinha soltando choramigos, a imagem fazendo ele soltar palavrões e o pau pulsar cada vez mais, pensando em como ele estava arruinando a filhinha mimada do melhor amigo. Quando ele levou um dedo ao seu clitóris inchado, soltou um gemido um pouco mais alto demais, fazendo o mais velho levar a outra mão para cobrir sua boca.
"Não sabe ficar calada." Diz entre dentes ao dar um tapa estalado nas suas coxas. Soltou um gemido triste quando ele retirou o membro de dentro da sua buceta. Rapidamente, Enzo te virou de barriga pra baixo, fazendo você ficar de joelhos com o torso colado na cama, enroscou as mãos nos seus cabelos empurrando seu rosto contra o lençol rosa.
"Agora fica quietinha pra ninguém escutar, só eu tá?" Sussurrou enquanto deixava um beijo nos seus cabelos, voltando a enfiar o pau, que estava com as veias saltando, dentro da sua bucetinha gulosa.
Retomando as estocadas, Enzo te fodia agora com mais força, fazendo seu corpo ser pressionado contra o colchão, se ele não apertasse tanto sua cintura, com certeza você sairia se arrastando pela cama a cada impulso. Perto do orgasmo, começa a empurrar seus quadris contra os dele e juntando com a sensação das bolas dele batendo no seu clitóris, estimulando mais ainda a área sensível. Abafava seus gritos contra o lençol, só deixando escapar que ia gozar no pau dele. Sua buceta se contraiu ao redor do membro grosso, melando todo o comprimento e você agarrava os lençóis com força, depois de gozar de forma tão intensa que sua visão ficou branca por alguns minutos.
"Quero dentro, papi." Ao se recuperar, geme desesperada para sentir os jatos quentes dentro da sua buceta pela primeira vez.
"Quer que eu te encha com os meus filhinhos, né?" Grunhe entre o dentes, puxando as pontas dos seus cabelos, te fazendo arquear as costas e arfar com a ardência no couro cabeludo.
A carne da sua bunda batendo na virilha dele, fazia o moreno salivar, distribuia tapas em ambas nádegas, aumentando a velocidade e se descontrolando totalmente com a suas paredes apertando ele mais ainda. Você já sabia que não iria conseguir andar e nem sentar direito no dia seguinte.
"Vou gozar, princesa." Enzo diz ofegante e acelerando as estocadas com um ritmo desleixado. Quando ele geme alto com a chegada do orgasmo, enfia o rosto no seu pescoço, abafando os sons e solta os jatos de porra dentro da sua bucetinha, continua a mexer os quadris empurrando o líquido quente mais adentro do seu canalzinho.
Caiu sobre você e depois virou seus corpos para posicioná-los em uma conchinha. As mãos de Enzo passeavam pela sua cintura e quadril, inalando o cheiro gostoso do seu cabelo. Resmugou quando você se remexeu até ficar de frente para ele, admirando-o com olhos brilhantes.
Você leva a ponta dos dedos pra tocar o maxilar dele, observando o caminho que seus dígitos percorriam. Tocou levemente os pelos ralo da barba que teimava em crescer, a ponta do nariz avantajado, as sobrancelhas grossas e, por fim, os lábios carnudos. Assim que terminou de desenhar a boca dele, Enzo prendeu seus dedos nos dentes perfeitos, mordendo um pouquinho fazendo você arfar e ele rir baixinho.
Você era a coisinha mais linda aos olhos dele, mesmo que tivessem que se esconder, Enzo não deixaria que essa fosse a única vez.
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¹ eu quebrando a quarta parede no hidratante labial de cereja
a reader assim no jantar
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amethvysts · 4 months
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É o seguinte ames☝️☝️
SR CARLOS SAINZ JR APARECEU EM IMOLA HOJE COM BIGODINHO
TODO MUNDO SE LEMBROU DAQUELA MUSICA E EU SEI QUE VOCE TAMBÉM!!!😭😭😭😭
Precisamos do Carlos botando o bigode na xota
minha diva, vou ficar te devendo um super blurb mas queria divulgar algo que eu pensei 🎀💭
assim que eu vi a foto eu ENGASGUEI com a minha própria saliva porque tive flashbacks de guerra para o meu carlos favorito (ele de bigode na renault), mas agora o nosso divo tá mais maduro e eu não pude deixar de pensar em um cenário em que ele é um dilf recém-divorciado e que, muito sem querer, acabou se apaixonando pela vizinha universitária que o ajuda a cuidar do filho de cinco anos nas (raras) horas vagas.
aquele combo bigode + cabelo penteado pra trás me fez pensar imediatamente que ele tá envolvido com a máfia, mas vamos deixar essa fofoca pra outro dia hihi.. o que é importante aqui é que o carlos é muito egoísta quando se trata de você, a mais nova paixão da vida dele. tem vezes que, mesmo trabalhando de casa, ele vai te ligar, se fazendo de pobre coitado porque é pai de primeira viagem e é muuuito difícil cuidar de uma criança sozinho naquela casa imensa :/ e ele precisa da sua ajuda, poxa! e vai pedir que você tome conta do moleque durante o dia porque ele, como homem trabalhador, precisa se concentrar no escritório.
é a mentira mais ridícula de todas. assim que você chega na casa dele, carlos vai mudar todo o material pra sala de estar e vai ficar te observando tomar conta do garoto — não porque quer te marcar, mas é o jeitinho maluco dele. e acaba que ele vai ficar tão encantado pela maneira que você conversa com a criança que nem vai fazer muita coisa no trabalho. os pensamentos vão longe, te imaginando como a parceira dele, o ajudando a criar o moleque. uma fantasia onde você age como parte da família sem ele ter que te pagar pelo serviço de babá.
e quando eu digo que ele é egoísta é porque ele quer que todo o tempo livre que você tenha, aquele em que não passa estudando ou no seu estágio, seja dedicado a ele e ao filho. além de te pedir para cuidar da criança, vai sugerir que você fique para o jantar, ou te convidar para alguns eventos totalmente aleatórios, com a desculpa de que precisa que você tome conta do filho dele — mesmo que ele nem devesse levá-lo, para começo de conversa.
inclusive, acho também que ele demora alguns bons meses para dar em cima de você de vez. e quando dá, é impossível ser mais óbvio. carlos é lerdo? sim, e talvez justamente por isso ele não tenha tempo para fazer doce, ou joguinhos. além disso, passou tanto tempo fora do mercado que se sente um tanto enferrujado. penso que ele vai se sentir um pouco inseguro de primeira porque você é tão nova e tão… fora do alcance dele. o que você iria querer com um quase-quarentão com um filho?
se surpreende muito quando você aceita os avanços dele. e depois disso, não para mais. é como se você liberasse uma fera, de verdade. e saiba que carlos vai querer fazer todos os pensamentos que teve durante todos aqueles meses de pura tortura uma realidade. desde te foder no quarto de visitas depois de você ter colocado o filho dele pra dormir, gemendo manhoso bem no pé do seu ouvido pra você deixar ele gozar dentro até te chupar enquanto você tá sentada em cima da bancada da cozinha, deixando suas coxas ardidas com os beijos lânguidos que deixa na parte interna até suas pernas tremerem em cima dos ombros dele.
penso também que ele vai ficar se fazendo de homem paciente, mas vai constantemente negociar com você sobre ter um bebê, ou casamento…
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ai, primas, me empolguei, mas enquanto escrevia também tive o seguinte pensamento: carlos sainz jr. dilf pegando a namorada do filho universitário 🥸 o que achamos?
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wintyher · 10 months
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
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“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
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“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.  
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.    
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?”  — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
—  Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!"  — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
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NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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tecontos · 1 year
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Esposa certinha do marido e puta do pastor
By; Melissa
Meu nome é Melissa, sou crente, temente a Jeová, participo dos cultos de uma famosa igreja evangélica três vezes por semana e sou dizimista fiel. Me casei jovem. Meus pais incentivaram com gosto minha união com o Sérgio, quando perceberam que suas intenções eram sérias, pois meu marido é um homem de 40 anos, muito trabalhador e voltado pra família.
Ele também frequenta assiduamente os cultos no fim de semana. Tenho um filho lindo chamado Ezequiel, de sete anos, que fica a tarde toda na escolinha.
Desde mocinha, quando comecei a botar corpo, sempre usei roupas compridas, pois meus pais são muito conservadores. Geralmente são saias longas ou vestidos que descem até meia canela. Blusas sem decote ou abotoadas até em cima.
É claro que tenho espelho em casa, e sei que sou uma mulher bonita, de 26 anos que chama a atenção dos homens pelas formas. Tenho uma bunda grande, dura, redonda. Cabelos escorridos, quase até a cintura. Seios fartos, que teimo em espremer dentro de sutiãs que disfarcem.
Minha pele é cor de jambo, tenho uma boca carnuda e olhar penetrante. Minha mãe diz que era um olhar desconfiado, já meu marido sempre me pede pra eu abaixar os olhos e obedecer pois segundo ele, é assim que uma mulher temente a Jeová deve agir.
Meu marido é muito conservador, tão ou mais rígido que meus pais e o sexo entre nós é quase uma audiência na Vara Criminal (literalmente), onde ele é o Juiz e eu sou a Ré.
Ele monta em cima de mim, se agita, e se me atrevo a olhá-lo ele diz que eu devo me comportar, pois “estou virando uma mulher da vida”. Confesso que suporto isso como parte das coisas que me ensinaram que era O CERTO, e que eu deveria cumprir como “obrigação de esposa”. Quase nunca gozo, e se gozo tenho que disfarçar e me conter.
Às vezes quando ele sai pra trabalhar, durante a tarde (depois de já ter deixado o Ezequiel na escola) estou na lida de casa e vem subindo uma coisa gostosa por dentro, um calor que me deixa toda vermelha e ardente.
Minha calcinha fica melada e meus sentidos esquecem que sou uma crentezinha fiel aos ensinamentos. Tudo que eu olho me excita.
E foi numa dessas vezes que não aguentei. Larguei tudo que eu estava fazendo, morrendo de vergonha e medo, corri pro quarto, coloquei uma saia, que subindo até meus seios ficava como vestido curto (tipo tomara que caia), calcei umas botas pretas de cano alto com um salto discreto, e atolei minha calcinha, fazendo ela parecer uma tanguinha.
Olhei-me no espelho e fiquei abismada com o que vi. Tinha diante de mim uma mulher GOSTOSA, coxuda de pernas de fora, seios que pareciam que iam saltar a qualquer momento.
Beijei o espelho como se fosse um macho bem gostoso, babei tudo, eu queria ser possuída naquele momento. Estava ensopada, ensandecida, tomada por algum demônio, sei lá. Voltei pra cozinha, olhei os móveis e vi a quina da mesa de jantar de madeira.
Ela era convidativa, me dava tesão, uma vontade louca de montar ali e me esfregar feito louca. E com a respiração ofegante, num misto de pecado e prazer, foi o que fiz. Colei minha xana na quina da mesa, ficando de pé, num esfrega-esfrega alucinante e gostoso.
Eu rebolava feito louca e tentava, mas não conseguia, conter meus gemidos. Eu gemia, transando com a mesa da cozinha e de porta aberta. Dava ainda mais tesão a possibilidade de alguém poder estar me observando.
Eu estava fora de mim, dizia coisas como “Ai, me atola meu macho gostoso, me possui todinha, que meu marido é um corno que não me satisfaz”. E rebolava mais. Minhas pernas estavam bambas e eu suava, cada vez mais sexy e tesuda. Eu ia explodir a qualquer momento.
Aí, o cachorro latiu e me assustei. Bom, às vezes ele latia mesmo pra qualquer cadela de rua (até ele gosta, menos o corno do meu marido), então nem dei bola. Mas de repente, quase enfartei.
Vi o Júlio, o pastor da nossa igreja, entrando porta adentro. E eu ali, naquela situação (às vezes ele aparecia por lá, pra pregar a palavra; geralmente vinha acompanhado das irmãs, mas desta vez ele estava só).
Tentei me recompor. Ele deixou a Bíblia cair e me olhou de cima abaixo. Fiquei tão nervosa e constrangida que comecei a chorar e pedir perdão, que não contasse nada pro meu marido, senão o Sérgio me expulsaria de casa por ser depravada.
Falei que eu não servia mesmo pra nada, era uma sem juízo, mas amava minha família. Me ajoelhei aos pés do Pastor Júlio, e agarrei-o pela cintura implorando sigilo.
De repente, enquanto eu chorava, ali humilhada, percebi que ele fazia movimentos circulares com o quadril, esfregado algo duro em meus braços, que o enlaçavam, muito perto do meu rosto, e eu diria mesmo que estava querendo esfregar na minha cara. O safado do Pastor estava de PAU duríssimo, e pelo volume era uma vara monstruosa. Aff…
O Júlio era um homem com cara de sério, usava óculos, aparentava ter uns 30 anos e era moreno claro de olhos verdes. Tinha coxas grossas e ombros largos.
O descarado não fez nem cerimônia. Abriu o zíper e passou o pau no meu rosto, dando um gemido longo. Sentir o cheiro daquele macho e ver aquela cabeçorra (a maior cabeça que já vi) me trouxe de volta à realidade da sacanagem.
Parei de chorar na hora e esqueci tudo. Minha xana doía de vontade de ter uma pica grossa pra possuí-la, e Jeová tinha atendido minhas preces e mandara uma bem grande pra mim.
E como se eu fosse uma “puta devassa da vida”, como meu corninho dizia, abocanhei aquela vara com gosto. Lambi toda a cabeçorra e fui passando minha língua de cima abaixo. Eu lambia as bolas, batia com o pau no meu rosto e sentia um prazer enorme em fazer isso.
Era a primeira vez que eu tinha uma pica assim. O Júlio não falava nada, só apalpava meu peitão, e acabou colocando um pra fora do vestido improvisado. Ele apertava meu bico, e eu ficava cada vez mais louca, lambia mais e COM VONTADE. Eu engolia até o talo, botava fundo na garganta até engasgar. Ficamos um bom tempo assim.
Então ele me levantou, tocou todo meu corpo, rasgou minha saia-vestido, tirou minha calcinha melada com violência (ele estava ensandecido, parecia possuído também). Em seguida ele me sentou na mesa da cozinha e foi brincando com o pau na minha xana úmida.
O safado esfregava a rola de cima pra baixo no meu grelo, que já estava duro de tesão. Ele então foi forçando a cabeçorra na entrada da minha xoxota e conseguiu entrar.
– Aiiiiiiiiii… vai devagar… por favor!!!! – gemi e pedi pra ele não ser tão bruto comigo.
Minha buceta doía, de tão grande que o pau dele era, e eu gritava enquanto ele tapava minha boca com a mão. Ele sorria pra mim, me olhando nos olhos. Que loucura!!!! Abri a camisa dele, era lindo, peludo, tinha um tórax de tirar meu fôlego. Nossa!!! que macho GOSTOSO e pirocudo.
Finalmente eu tinha um Homem pra me possuir do jeito que sempre tinha sonhado. Ele foi bombando devagarinho, até entrar tudo, e me rasgou toda. Aí ele mandou ver num ritmo frenético e alucinado com press��o. Gozei uma, duas, três, quatro vezes. E ainda queria mais pica.
Cada vez que ele movimentava os quadris para os lados e enfiava até bater no útero, eu gozava com o pau entalado. Ele gemia, dizia que assim não ia aguentar, que eu estava apertando seu cacete como uma boa esposa PUTINHA. Ele falava no meu ouvido que aquela era a melhor oração que ele já tinha proferido na vida.
Ouvir ele me chamar de putinha me deixava feliz, satisfeita por estar dando prazer para aquele macho gostoso. Na hora que percebi que ele ia gozar, eu disse que podia (dentro), pois eu tomava pílula para não ter mais filho.
Ele repetia que minha buceta era muito gostosa e que iria gozar e encher meu buraquinho de leite. Ele aumentou o ritmo e eu que já tinha gozado feito louca, senti minha xana babando mais, aumentando meu suco com a possibilidade de ser invadida pela porra de outro macho que não fosse meu maridinho.
Senti sua pica grossa frenética, tremendo dentro de mim, até que veio o primeiro jato de porra quente, me invadindo e queimando por dentro. Ele urrou de prazer, mais alto do que eu gemia. Exclamou um “Glória, Senhor!” e começou a rir, enquanto bombava o resto do leite. Eu não aguentei e gritei GOZANDO novamente, mastigando o pau dele e engolindo todo o leite com minha xana enlouquecida.
Agora, sou amante do Pastor Júlio (são 3 meses e meio). Amo meu marido, mas O PASTOR da minha igreja é o macho que me possui depois dos cultos, na sua salinha particular, enquanto “tira o demônio do meu corpo”.
E meu marido acha que eu estou melhorando muito depois dessas sessões. Nunca mais levantei os olhos pra ele, e me comporto como uma tímida esposa fiel e temente deve ser com seu marido corninho. Que delícia de vida. Escrevo tudo isso com um sorriso enorme no rosto. Beijinhos a todos.
Enviado ao Te Contos por Melissa
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elysianhqs · 9 months
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𝐉𝐎𝐘𝐄𝐔𝐗 𝐍𝐎𝐄̈𝐋 𝐄𝐓 𝐁𝐎𝐍𝐍𝐄 𝐀𝐍𝐍𝐄́𝐄!
Você já tinha entrado no espírito natalino quando percebeu o primeiro floco de neve caindo, ou quando notou as primeiras árvores com menos folhas que o normal, ou quando o ar começou a ser visível quando conversava em ambientes externos… Ou, bem, talvez tudo isso teve um efeito contrário em você, um grinch. Independente, o tempo de festas de fim ano já havia começado, e os trabalhadores do palácio começaram outra vez a ter suas responsabilidades dobradas ou triplicadas (nem tiveram muito tempo entre o último baile e agora!) para tornar inesquecível o primeiro natal das selecionadas, tanto para elas como para a população. O palácio começou a ficar cada vez mais aconchegante, as luzes e as decorações cada vez mais presentes… Até que chegasse a famigerada semana de festas. Foram enviados alguns convites, foram espalhados alguns panfletos, todos chamando a atenção para determinadas atrações temporárias que estariam tanto no palácio, quanto… Em Paris! Pois é, se algo te interessou, já marque com seus guarda-costas, arrume um bom casaco, e bora bater perna na capital luz.  Boas festas! E não esqueça de escrever seus votos para o próximo ano. Confira o cronograma da SEMANA DE EVENTOS DE FINAL DE ANO!
Dia 23: 
IDA DAS SELECIONADAS AO HOSPITAL: Como primeira ação, o time de Marketing pensou que seria interessante colocar as selecionadas para realizar a entrega dos presentes das crianças, que nos outros anos não há uma divulgação, como uma peça a ser filmada para a seleção. Todas as selecionadas devem estar prontas às 10h da manhã, com os trajes de Mamãe Noel que lhe foram disponibilizados, na frente do palácio de Versalhes para a foto oficial. Às 11h, as selecionadas já se encontram dispostas na Ala reservada do hospital para recepcionar as crianças que fazem parte do programa. Às 12h, é servido um almoço especial, onde cada selecionada senta-se na mesa com seis crianças. Após o almoço, às 13h30, começa uma apresentação de natal feita pelo ballet nacional. Então, às 14h, começa a distribuição dos presentes. Todas as crianças que escreveram suas cartinhas têm seus presentes endereçados, com cada uma das selecionadas responsáveis pela entrega e uma foto de registro - afinal, logo algumas dessas crianças vão ter foto com a futura rainha.
CARTAS DAS CRIANÇAS E IDOSOS: Em um pinheiro no salão principal, há várias cartinhas penduradas, de várias crianças e idosos do país todo. Todas elas estão pedindo presentes amorosos recheados de histórias de derreter o coração. Nenhuma delas possui pedidos impossíveis, nem são raivosas, nem comentam sobre coisas muito tristes que possam trazer alguns… Questionamentos quanto ao governo. Com certeza foram muito bem analisadas e selecionadas para serem exibidas. Se você sentir que seu coração está balançado, escolha uma delas para tornar realidade o presente que pediram.
NOITE DO PINHEIRO: Na noite do dia 23, todos são convidados para a Noite do Pinheiro na floresta. Onde ocorre é uma clareira no meio da floresta, com um pinheiro indicando o local. A árvore pode ser descrita como uma obra de arte por si só, grande e imponente, com mais de quatro metros de altura. Há anos diz-se que o pinheiro simboliza a prosperidade do reino, e que por isso o mesmo deve ser representado e enfeitado por todos, a todos, sendo cada membro da seleção, convidado, funcionário e membro da corte responsável por fornecer um breve enfeite para o pinheiro, para que ele possa ser relembrado como um exemplo de união que ultrapassa a monarquia, para com cada cidadão do reino. Após a decoração, todos estão livres para ficar em volta da fogueira acessa, são distribuídos chocolates-quentes (cuidado com esses, dizem que a princesa manda batizar todos!) e marshmallows para ser acesso. É uma tradição revivida do antigo povo celta da região. Não é obrigatório a ida, mas é algo para descontrair para os próximos dias cheios que virão.
Dia 24:
BAILE DE NATAL: Prepare suas melhores roupas de gala, pois a festa de natal estará às pompas neste ano! Há uma mesa com os melhores petiscos tradicionais da França, essas mesas situadas uma ao lado da outra rodeadas por candelabros de cristal, todos previamente acesos, em formato da coroa. A pista de dança está preparada com revestimento de marfim criando um lindo contraste com o piso do salão em formato do mais elaborado floco de neve e, ao redor, foram instalados lustres completamente revestidos de cristal, encantando o salão como completo. Mas não pense que o evento começa apenas no salão principal! Nos jardins de entrada do palácio, todos propriamente decorados e acompanhados de lindos candelabros acesos, é colocado um lindo tapete vermelho. O som da música da banda carinhosamente selecionada para tal evento se espalha no salão e pousa no ouvido de todos.Os garçons transitam entre os convidados silenciosamente, como se fossem os entregadores de presente e seu copo está sempre cheio.
Dia 25:
JANTAR À MEIA-NOITE: Quando toca as doze badaladas, demonstrando que já é dia 25, a música é pausada e todos são convidados a se juntarem no Salão de Jantar Oficial. O jantar pode ser descrito como um dos eventos-chave, pois todos que estão ali tem o seu lugar nas mesas dispostas. Os pratos servidos são de brilhar os olhos e o aroma que chega seu nariz definitivamente lhe lembra a infância, independente de onde tenha crescido. As luzes trazem uma sensação de conforto e todos estão divididos, entre mesa da família real, mesa das selecionadas, mesa das cortes convidadas e por aí em diante. O cantor convidado da vez é o incrível François le Sinatré cantando todos os seus melhores clássicos. São servidos pratos de todos os lugares, mas pode-se escolher também o que vai aceitar. Você nunca viu uma variedade tão grande para um cardápio de Natal. Aproveite!
MEIAS COM PRESENTES: Após o farto jantar, a manhã do dia 25 é marcada pelo recebimento (televisionado) das meias. As envolvidas oficialmente no evento da Seleção durante o dia trocam presentes secretos, deixando-os dentro das meias com os respectivos nomes. É expressamente proibido que peguem suas meias até a última deixar o seu presente e todas possam ver as surpresas que receberam. 
Eventos corridos do dia 23 ao dia 30:
EM PARIS
TREM NATALINO: Caso deseje não ir de carro até a capital, saiba que a viagem de Versalhes até Paris é feita em vinte minutos de trem. A locomotiva está um evento por si só, super bem decorada! Toca músicas natalinas bem agradáveis, cada um ganha uma bengala doce com um recadinho amável, e tem um mini bar onde está sendo servido chocolate quente para chegarem à capital bem aquecidos. O maquinista está vestido de Papai Noel e os garçons e garçonetes estão de ajudantes do bom velhinho! Até mesmo o trem aparenta estar sendo puxado por renas. Realmente, imersão natalina.
TORRE EIFFEL: A principal atração de Paris está brilhando nas cores natalinas, verde, vermelho e branco. Sob a torre, tem um saco de presentes, com bengalas doces para serem retiradas. Lá em cima, após subir todo o elevador e mais uma extensão de lances de escada, você encontra uma poltrona com um Papai Noel para tirar uma foto incrível no ponto mais alto de toda a Cidade-Luz! Dica: durante a noite, a foto fica ainda mais bonita.
VILA NATALINA: No coração de Paris há uma vila montada exclusivamente para ficarem imersos no espírito do natal. Há uma árvore gigante que indica a entrada do lugar, bem como uma placa bem decorada. Dentro da vila, as casas parecem ser feitas de gengibre, há elfos por todo o lugar que podem lhe dar um tour, um mini trenzinho que rodeia toda a vila… E as lojas! Ah, as lojas são encantadoramente atraentes, você sente que pode entrar em qualquer uma e seus desejos de infância serão realizados. O chão com pedras de paralelepípedo dão a sensação de você estar realmente em uma vila de meados do século XX. Não esqueça de buscar seu bichinho de pelúcia, por apenas €450,00, e o decorar como quiser.
ENCONTRO COM PAPAI NOEL: Ainda dentro da vila, é o que mais se aguarda. O papai noel está ali para tirar fotos com ele, receber cartinhas, ou apenas conversar. O senhor na fantasia está cumprindo muito bem o papel dele, com certeza pode passar lá para aquecer o coração e fazer seus pedidos - não podemos garantir que serão realizados. De todo modo, onde ele está parece ser em meio a uma floresta, com os pinheiros decorados com luzes pisca-pisca, um tapete macio e o braço da poltrona perfeito para se escorar. 
CAROLING NO BATEAUX-MOUCHES: O Coral Oficial de Fontenay tem o orgulho de apresentar o seu espetáculo de cânticos natalinos clássicos durante um passeio maravilhoso no barco Bateaux-Mouche pelo rio Sena. O barco sai sempre às 20h30 e o passeio tem uma duração de 2h30, servindo jantares espetaculares enquanto isso. Há três tipos de convite, cada um deles indicando o andar do navio. Há o pacote Privilege, que te garante o segundo andar do navio, uma bela vista e uma boa vista do coral, e um bom acesso à cartela de pratos; o pacote Excellence, do terceiro andar que garante a melhor vista do rio, a melhor acústica para o coral e os melhores pratos do jantar; e, o pacote Basic, que… Bem, concede acesso ao primeiro andar e tem uma seleção básica de todas as coisas. Mas ei, é um preço acessível que não acontece raramente! Eu aproveitaria se fosse você.
CAFÉS DECORADOS: Se a cidade já é conhecida pelos famosos cafés parisienses, imagina nessas épocas festivas. A cada esquina você encontra cafés para todos os bolsos possíveis, querendo vender as melhores culinárias que podem oferecer. Claro, nem todos os estabelecimentos são dos portes mais luxuosos… Eu iria sugerir para tomar cuidado e talvez ir por indicações. Mas com certeza cada um deles vai te garantir uma experiência gostosa.
CHAMPS-ÉLYSÉES: A grande e mais famosa rua de Paris está extremamente bem iluminada e decorada! Além disso… Com vários descontos de fim de ano. Ops, esqueceu do presente de alguém? Decidiu esperar para comprar algo com algum desconto a mais? É agora a sua chance!
Dia 26 - DESFILE: Especificamente no dia posterior ao natal, a família real fará um desfile pela capital, tocando sinos e desejando boas festas. O desfile é acompanhado de várias caravanas e carros alegóricos, é algo muito bonito de se ver e levar seus filhos para terem a chance de acenar para a família real. A caravana sai do Jardim de Luxemburgo, passando pelos principais pontos turísticos, e terminando no Arco do Triunfo. Esse ano vamos ter também carros levando as selecionadas. Cada carro comportam 5 selecionadas, no Carro Um estando as selecionadas: Annelise Cadieux, Azélie Toussaint, Elisábeth Cabaillès, Laurence Seydoux e Mehlika Payan; Carro 2: Aya Durand, Cosette Benoit, Isia Archambault, Maelle D’orbigny e Rosalind Fisher; Carro 3: Anna-Liesel Castel, Desirée Bouvier, Kannika Saengchan, Marie-Anne D'étiolles e Vivienne Martin. 
EM VERSALHES
PISTA DE PATINAÇÃO NO GELO: Onde antes era o lago próximo à ala de treinamento agora está congelando e preparado para patinação. A pista é um espaço encantador, com uma decoração natalina exuberante. Luzes coloridas e enfeites brilhantes criam um ambiente mágico e festivo. Os patinadores podem se divertir ao som de músicas natalinas, enquanto desfrutam de um chocolate quente ou um copo de vinho quente. A pista de patinação no gelo é uma ótima opção para quem quer aproveitar o clima natalino e se divertir. Ela abre às 14h e vai até 0h.
CAMPO DE GUERRA DE BOLA DE NEVE: Oh, esse é perigoso, perigosíssimo. O campo está localizado no jardim, com vista da Ala Sul do palácio. É um espaço amplo, coberto de neve, onde os participantes podem se divertir jogando bolas de neve uns nos outros, sem se preocupar com as regras. Há fortes, torres t duo mais que se encontra em um campo de batalha para brincar na neve, mas tome cuidado pois além do chão que desliza, há seus oponentes tentando lhe derrubar. Fica aberto a partir das 10h, até às 18h. 
Dia 27 - HOMENAGEM AO REI LOUIS: Às 17h, horário de pico do pôr do sol, o castelo fica iluminado nas cores da bandeira da nação francesa, e uma banda toca músicas cerimonialistas que remetem à honra do reino para homenagear a figura que foi o rei. A rainha Anne, a princesa Antoinette e o príncipe André farão discursos em homenagem a Louis, todos da sacada do castelo que é voltada para os jardins. Nos jardins, onde poderão assistir o discurso e as luzes do palácio, aos presentes serão entregues lanternas de papel, que deverão ser soltas ao final dos discursos e da música.
Dia 29 - SESSÃO DE FOTOS DA SELEÇÃO: É, o time de Marketing não está para brincadeira. Foi solicitado que o dia fosse reservado para que todos, desde a família real e os convidados até os funcionários, arranjassem tempo nas agendas para tirarem algumas fotos para montarem o corpo oficial das pessoas envolvidas na Seleção, independente do papel. Vai ter uma fila bem grande, então por favor venham com antecedência. Peçam ajuda para os melhores times de maquiagem se necessário (ou para amigos, se não tiver esse luxo), porque essas fotos vão ser circuladas nos meios oficiais de comunicação da coroa, não gostaria que fosse seu pior ângulo, não é?
Dia 31 e dia 1:
FESTA DE ANO NOVO! Começando a partir das 17h do dia 31 e terminando só às 15h do dia 1, reúnam-se todos no salão e preparem-se para tomar os mais ricos e variados champanhes em comemoração ao ano de 2402 que se aproxima. Há uma grande mesa de comidas finas, ao melhor estilo clássico francês, há uma cabine de fotos cheia de acessórios engraçadinhos (como chapéus, óculos, cachecóis, plaquinhas etc). Também há uma mesa com canetas e pequenos papéis para escrever suas resoluções de ano novo! Você pode tanto guardá-las para você mesmo quanto as amarrar em um balão de gás hélio, a ser distribuído próximo da contagem regressiva, e soltar aos céus como um pedido para que elas se realizem. E, claro, há a maravilhosa queima de fogos à meia noite… Fique perto de alguém interessante para descolar um beijo de boa sorte! Depois disso, aproveite a madrugada adentro o quanto quiser; no dia seguinte os convidados serão recebidos com um belo café da manhã e um belo almoço. Não tem ressaca que não se cure com isso!
Dia 2: 
DIA DO SILÊNCIO: Em respeito às promessas feitas, o Dia do Silêncio tem como objetivo promover a reflexão e a introspecção, e para se conectar com o mundo de uma forma mais profunda. Nesse dia, as pessoas acordam e começam o seu dia sem falar. Elas se comunicam através de gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Elas podem escrever notas ou enviar mensagens de texto, mas não podem falar. Os mais antigos dizem ser uma oportunidade de se concentrar no momento presente e de apreciar a beleza do mundo ao seu redor, sendo fortemente apoiada pelo seu idealizador, Jacques Lefréve. As principais sugestões, quando questionado ao conselheiro, são: Meditar ou fazer yoga, ler um livro, passar tempo com seus entes queridos (aqueles que podem). É um dia para relaxar e recarregar as energias. É um dia para se conectar com o seu eu interior e com o mundo ao seu redor.
CÓDIGOS DE VESTIMENTA
Para os eventos externos não há exatamente um código de vestimenta; saiba que está bem frio, o clássico de neve em Paris. Usem o que precisarem para ficarem quentinhos e confortáveis e ainda conseguirem aproveitar as atrações.
Dia do Pinheiro dia 23: Aqui, o mais confortável é o que manda. É a chance de você e seu amigo exibirem os suéteres feios combinando, ou aquele casaco lindo que comprou na promoção mas que é bem informal, ou um cachecol que você tricotou… Como se sentir melhor.
Baile de Natal dia 24: O mais clássico possível. Eventos de bailes são sempre no estilo da França do século XVII e XVIII. O que vale para este código de vestimenta é estarem todos conforme as cores natalinas, verde ou vermelho, de preferência as duas misturadas em tecido e acessórios.
Sessão de fotos dia 29: Realezas convidadas são recomendadas a utilizarem seus trajes típicos dos países, justamente para trazer a cultura presente neles. Funcionários devem vir obrigatoriamente com seus uniformes de trabalho. Para selecionadas e realeza francesa, venham os mais bem arrumados possíveis.
Ano novo dia 31: Continua fazendo bastante frio, então imagino que ninguém vai querer largar das roupas compridas e cachecóis. No entanto, as cores principais do evento são branco, dourado, azul e prata!
INFORMAÇÕES OOC:
Em ooc, o evento começa às 17h do dia 17/12 e termina às 23h59 do dia 03/01 06/01, com possibilidade de extensão.
Recomendamos que todos os starters sejam identificados em quais dias estão se passando para melhor localização dos players.
Vocês podem decidir quais presentes vão ser colocados nas meias dos outros personagens. Elas estão lá para isso mesmo!
Lembrem-se, caso tenha mais de um personagem, não poste call em todos. Tente responder ao menos dois starters antes de postar o seu, para mantermos as interações na dash fluindo. Utilizem a tag #elysianhqsstarter;
Quando decidirem pelos trajes que irão usar, utilizem a tag: #elysianhqslooks para postarem os edits!
A tag oficial do evento é #elysianhqsnatal
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marginal-culture · 7 months
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Modelo de educação
A educação "oficial" tem um modelo empresarista dividido em três. O primeiro, vasto e destinado à esmagadora maioria, não tem como objetivo instruir, mas criar trabalhadores desqualificados e de baixa qualificação, a chamada mão de obra barata, explorável e descartável. O segundo é preparador dos gerentes, dos administradores diretos da massa desqualificada, originários das classes médias, com a instrução pautada em valores de consumo e propriedade, na visão de mundo distorcida da chamada "meritocracia", altamente empresarial e socialmente ignorante. O terceiro, extremamente reduzido, se destina à formação dos filhos das elites financiadoras de campanhas eleitorais, publicitárias, midiáticas e ideológicas, para serem os exploradores - parasitas sociais que dispõem de condições de controle sobre o aparato público, dominando o Estado na manutenção dos seus privilégios e poderes criminosos, além do modelo de sociedade onde o patrimônio vale mais que a vida e os lucros, mais que o bem estar coletivo.
Acesse: http://observareabsorver.blogspot.com.br
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lucyfractor · 9 months
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Tenho uma certa sensação de que o cucurucho vai ser substituído pela Elena, ultimamente tem dado tudo errado e acho que o Pato não esta nem um pouco feliz;
Depois que o projeto minimi foi roubado deles pelos residentes da ilha o Pato estava notavelmente irritado com tudo, com o roubo, com a falha do cucurucho, com o facto de ter mais do que um infiltrado na federação, os trabalhadores estarem sendo mortos um atrás do outro só parando quando o qCellbit foi para o purgatório;
Quando tudo está dando errado, de repente aparece a Elena, que tem a própria voz, um trabalha próprio e não precisa obedecer ao cucurucho, pelo que parece.
E o pior, é que ela tem uma personalidade, ela é carismática, e diferente do cucurucho ela trata os trabalhadores da federação bem! O que pode não aparentar mas isso é algo perigoso. O facto de ela estar sempre ajudando psicologicamente e fisicamente os trabalhadores, convidar eles pra festas e etc... consquistar o "coração" deles. E de brinde, os trabalhadores sabem que ela não precisa obedecer ao cucurucho.
E os trabalhadores estão começando a seguir ela ao invés do cucurucho, e isso se provou hoje quando o cucurucho estava na egg island e disse para eles o seguirem, mas sabem o que aconteceu? A Elena ignorou e foi por um caminho diferente, e os trabalhadores seguiram ela.
O cucurucho preto disse que o cucurucho estava demasiado "soft" pelos ovos, coisa que o Pato não deve querer, além que, vamos concordar que nos últimos tempos o terror era composto somente pelos códigos até eles pararem de atacar, após isso nada demais acontecia;
E queria relembrar que apesar da Elena aparentar ser uma "querida" não passa de uma farsa, ela é uma falsa moralista, e provavelmente, pior que o cucurucho.
O efeito a longo prazo da missão do qCellbit começou e nem reparamos.
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sunny-boooo · 1 year
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Icarus || one-shot de QSMP
Aviso: menção de sangue e gore leve mais para o final
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Baghera olhou para o chão, sua mente estava girando a mil, suas asas de pato se contorcendo em suas costas, lágrimas ameaçando cair de seus olhos, seu batimento cardíaco acelerado, ela achou que ia desmaiar.
O sangue manchava o chão de marfim, o quarto estava escuro, apenas a luz que vinha da porta aberta atrás dela iluminando o local, os tapetes e a cama estavam inutilizáveis, o carmim manchava a superfície te tudo, até mesmo de alguns livros jogados no chão sobre as paisagens brasileiras e sobre como se utilizar redstone propriamente. Não muito longe de seus pés, deitado em uma poça de sangue…
Estava seu doce irmão Forever.
As asas antes douradas como ouro e as quais ele se orgulhava tanto não estavam mais presentes em suas costas, desaparecidas, arrancadas. No lugar delas apenas o torso nu e cercado por bandagens, o corpo de seu irmão mais novo subia e descia com respirações fracas e tremidas, soluços escapando de sua boca, ela não conseguia ver seu rosto, mas sabia que ele estava chorando.
Ela continuou a encarar o corpo caído no chão, sem saber o que fazer, o que ela podia fazer? Ela era a mais velha, ela deveria estar consolando seu pobre irmão, mas o medo e o terror a impediam de mover um músculo, ela sabia que se desse mais um passo seus sapatos seriam manchados de sangue e ela não conseguiria mais dormir com esse conhecimento. O que ela podia fazer?
Ela não sabia o porquê, não exatamente ao menos. Sim, Forever costumava achar maneiras de escapar da ilha, ela já havia o avisado que isso era perigoso e nada responsável, mas o garoto mimado nunca aceitava um não como resposta e seu pai nunca fez nada sobre isso, mesmo quando ele fugia desde pequeno para fora do prédio da Federação, o pai deles sempre mandava Cucurucho com ele em vez de deixar o garoto de castigo, então é claro que seu irmão iria achar que não teria problema escapar da ilha.
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"—Tu hermano és terrible —ela lembra projeto El Pato falando.— És como Ícaro. 
—Ícaro? —ela perguntou de volta, ela lembra de estar desenhando com projeto Blue Bird no dia, enquanto seu irmão e projeto Golden Duck brincavam com blocos de construção.
—Foi a história que nos contaram recentemente —Blue Bird começou a explicar, enquanto pintava o rosto de Cucurucho, seus desenhos sempre foram os melhores entre todos, ela tinha o talento.— Sobre um homem."
┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈
Ela não sentiu quando Cucurucho parou ao lado dela, apenas quando ouviu sua risada sem emoção que ela acordou de seu transe de olhar para o irmão, ela olhou para os olhos negros e sem brilho do urso, eles a encararam de volta, e ela nunca sentiu tanto medo na vida, suas asas se contorceram por instinto. 
A criatura levemente deu tapinhas em seu ombro e apontou com o polegar para o lado de fora do quarto, ela olhou para a porta, onde uma mulher estava parada, uma trabalhadora da Federação, ela não conseguiu marcar o rosto dela, ela nunca conseguia se lembrar dos rostos dos trabalhadores. Ela olhou de volta para Cucurucho, mas ele não estava mais perto de si, em vez disso, avançou em direção ao corpo jogado no chão de seu irmão, as patas descalças pisando no sangue que manchou seus pelos brancos, ele não ligou, e aquela falta de reação fez Baghera querer vomitar. 
O urso bem vestido pegou o garoto no colo, as bandagens já completamente manchadas de sangue, precisando ser trocadas, Forever pareceu choramingar, ele chutou um pouco mas não tinha mais força alguma para prosseguir com seu protesto, ele apenas deixou o corpo ficar mole e Baghera sentiu seus instintos gritarem para ignorar o sangue e ir até ele. Ela deu um passo à frente, Cucurucho voltou a encarar com olhos mortos como se ela tivesse cometido um erro terrível. 
Antes que ela pudesse notar a mulher antes parada na porta a puxou pelo braço para longe, a tirando do quarto do irmão em um piscar de olhos. Ela foi deixada em seu próprio quarto, que diferente do quarto do irmão, estava limpo e reluzente como ouro, nada bagunçado, nenhuma gota de sangue. Ela ficou parada lá, por minutos, talvez horas, a imagem cravada em sua mente, ela acha que nunca vai poder esquecer.
┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈
"—Que homem? —ela lembra de perguntar de volta. 
—Um homem que fez asas de cera porque queria chegar ao Sol, mas ele voou perto demais dele, suas asas derreteram e ele caiu no mar e se afogou —Blue Bird, explicou, com uma voz entristecida. 
Baghera lembra de ter odiado a história, ela não gostava de histórias com finais tristes, mas projeto Totem of Undying riu e disse que foi uma das melhores histórias que ele tinha ouvido, projeto El Pato revirou os olhos e voltou a desenhar. Baghera perguntou mais ao pai sobre a história mais tarde, ele contou todos os mínimos detalhes sobre ela e ela decidiu que Ícaro era um tolo e mereceu seu final, ele não era um híbrido de pássaro, e ela sempre aprendeu que não se pode desejar mais do que tem. Ícaro era um tolo. Um tolo que deixou sua tolice o guiar para a morte."
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Baghera só viu o irmão novamente mais tarde, quando ele apareceu em sua porta, sem energia, sem luz nos olhos, sem o sorriso de orelha a orelha que normalmente estava em seu rosto, sem suas asas. 
Ela deixou ele à vontade, os dois deitaram na cama e se abraçaram, tentando passar conforto um ao outro, principalmente ela a Forever. Ela deixou ele explicar o que aconteceu, cada mínimo detalhe, desde como seu pai descobriu suas escapadas, de como ele nunca tinha visto ele tão irritado antes; de como ele ordenou que Cucurucho agarra-se ele e arranca-se suas asas como punição, para garantir que ele nunca mais iria ousar ir tão longe; ela deixou ele contar cada mínimo detalhe das sensações que ele sentiu, da dor excruciante do machado lentamente cortando suas asas, de como parte de suas penas tinham sido arrancadas por ele ter se movido demais, do sangue manchando seus lençóis, livros e chão, de como seu pai ainda teve a bondade de mandar enfaixarem suas costas; falar de como ele perdeu completamente a vontade de andar, se sair, de se mover. 
Ele caiu no sono depois de um tempo, e Baghera voltou a pensar profundamente, incapaz de dormir, com medo que Cucurucho fosse aparecer para tirar seu pobre irmão de seus braços e fazer mais mal a ele. Ela pensou, sim, projeto El Pato estava certo, Forever era como Ícaro, ele era tolo, ingênuo e isso resultou na perda parcial de sua liberdade. 
Mas diferente de Ícaro, ela não acha que seu irmão merecia o destino que teve, e naquele momento, jurou a si mesma que iria tirar ambos daquele lugar terrível. 
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thefallen-archive · 2 months
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KINGSLEY'S MISSION || PREP HEIST POV
Roube o PEM (Pulso Eletromagnético) que está no laboratório de Física da UCLA, no prédio de Física Aplicada 2. O objeto se encontra dentro de uma van branca, estacionada na lateral do prédio, que deverá sair de lá por volta das 14h para ser emprestado para o Departamento de Física da USC
@tbthqs
STATUS: SUCESSO
Quando Vincent viu a mensagem da sua missão, ele amaldiçoou tantas gerações de Quarks que talvez Harvey Wang estivesse certo em chamá-lo de bruxo.
Filha da puta. FIlha da puta, filha da puta, mil vezes filha da puta.
Enquanto outros tinham missões como comprar roupas (e nem conseguiam cumprir com isso), Vincent foi designado para roubar um Pulso Eletromagnético. O problema principal de se enviar uma mensagem desse calibre para justo Kinglsey entre todos os viajantes era que ele tinha uma mania terrível de fazer as coisas sozinho. Mesmo no futuro, na clínica; sua sociedade com Ringo só deu tão certo porque suas fortitudes se complementavam, e, o mais importante: cada macaco ficava no seu próprio galho, fosse conseguir clientes ou as cirurgias. Agora, o galho de Vincent era uma van branca estacionada no prédio de Física Aplicada 2, e não se sentia confortável o suficiente para erguer a mão e pedir ajuda. Principalmente não depois de caçoar de Ringo ao forçá-lo a se unir com o pior dos Dragnas– e ainda perder a maldita aposta no processo. Era ele por ele mesmo. Que merda.
Tinha de ser esperto, acima de tudo. Não poderia deixar transparecer um grama de ansiedade que fosse quando tivesse de mentir.
Foi utilizando os benefícios como vice presidente do Governo Estudantil que descobriu quem eram os tais empregadores que viriam buscar a van. Descobriu por essa lista também quem era o supervisor daquela seção, o modelo do veículo e os nomes de outros possíveis motoristas escalados, incluindo um recém-contratado. Não foi nada complicado depois daquilo de encontrar quais eram os uniformes que eles utilizavam, e de comprar um igual para ele mesmo junto com um boné também, da mesma cor do uniforme, e uma capa de carro para a van.
Então, o derradeiro dia que precisava roubar o objeto chegou. Se o caminhão fosse transportado às 14h, Vincent estava esperando lá às 13h, para esconder a lona do carro debaixo dele junto de uma troca de roupa, no momento vestido com o uniforme, um óculos escuros, o boné e um crachá falsificado que imitava o do supervisor. Ficava olhando para o relógio de pulso ou para a prancheta que havia trazido, fazendo questão de parecer irritado (até aí, não muito difícil e bastante condizente com sua postura normal). Um pouco ansioso? Talvez, mas até aí, tranquilo. Quando finalmente os motoristas chegaram (14h07, ele notou), subiu o olhar incomodado para eles.
─ Ótimo, finalmente. ─ folheou bem irritado os papéis com as escalas de trabalho que havia conseguido antes, deixando os homens verem que ele tinha alguma credibilidade no mínimo. ─ Espera... Nenhum de vocês é o Tristan Valois, é? Ele chegou a falar algo com vocês? Deus, esse novato folgado já está me dando nos nervos. ─ falava com a confiança de quem havia estado à frente da gerência de uma clínica por anos. ─ Seguinte, mudança de planos. O treinamento do Tristan vai envolver esses transportes intrauniversitários, e que inclusive já era pra ele estar aqui por ordens do sr. Hall... ─ olhou para eles por cima dos óculos escuros. ─ Vocês por acaso sabem onde ele está? Não estão cobrindo pra ele, né? ─
Os dois motoristas recuaram e pediram desculpas, que não sabiam onde o tal Tristan estava, que ele tinha acabado de se juntar, e que aquilo não era culpa deles. Vincent quase sentiu pena de estar envolvendo trabalhadores honestos no meio daquela mentirada sem fim- mas se dissesse que sentiu compaixão por mais de um segundo, estaria mentindo. ─ Sem desculpas, por favor. Isso aqui precisa ser entregue já, e se ele não estiver aqui em quinze minutos, é o pescoço dele que roda... E eu não quero falar o de vocês também, mas se a escala dele mudou... Não checaram as de vocês? ─ os homens ficaram brancos como papel. Desculpe, senhor, desculpe. Vincent pediu as as chaves da van e eles as entregaram, saíram correndo para checar suas novas escalas sem mais perguntas.
Vincent suspirou aliviado quando deram as costas. Depois de alguns minutos que eles foram embora, pegou a capa e as roupas debaixo do carro e entrou na van, dando a partida e indo embora. A estacionou nos fundos do estacionamento coberto e reservado que os Kingsley tinham direito por conta das doações, se trocou dentro da van e cobriu o veículo com a capa comprada, saindo do estacionamento sozinho e sem levantar mais suspeitas, apenas digitando no celular para avisar a Dra. Quarks do sucesso na missão. Teria de estacionar o próprio carro na casa de Jacob até o heist acabar? Teria, mas... Bem, ali a van estaria segura. Ninguém seria louco de mexer na propriedade dos patrocinadores da universidade.
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crazyandcity · 1 year
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Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar...
Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade, com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?" E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente sempre achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Fazíamos planos, escolhíamos o nome dos filhos, o lugar da
lua-de-mel e, de repente...
PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido,
inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando você está de short,camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação, já não tem o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas
continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal,que nos complete, e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... E
haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da
cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira.
Sem falar na diversidade, que vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, voce vai percebendo que para ser feliz com
uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
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eu-estou-queimando · 5 months
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A vida passa, descendo em Sampa, pensando em como nada muda, na verdade, eu mudei, gosto desse lugar, dessa gente que vibra atrás do milhão e alguns terminam com a pipoca nas mãos.
Tem gente perambulando sem conseguir encerrar a ilusão da realidade, mais uma dose, mais um...
A pressa dos trabalhadores, tiram o poder de contemplar o que fizeram, eles são donos desse chão, desse metro quadrado tão bem avaliado.
Sempre que eu volto, eu sinto falta daquela menina, com suas muletas que hoje não são mais necessárias, indo atrás do sonho que hoje faz parte da minha realidade, sou rebelde ainda, mas já não corro atrás, agora sou solicitada.
Vim para fazer o meu trabalho, eu ainda permaneço estudando, aprendendo, errando, mas não nunca estive acomodada, aprendendo algo novo, necessário para a evolução.
Minha atenção se volta para um acidente de moto, me diz o motorista que é normal, como acidentes são normais? Aqui em Sampa sim! Dois carros parados, esse trânsito que me fez escrever, o sol demora a nascer, é Sampa. Será que dá tempo de aproveitar essa cidade, não conferir a agenda, mas deve sobrar um espaço para ir ao museu.
Daqui tem RJ e BH na minha agenda, o resto não me lembro, eu não me esqueci foi desse cheiro de fumaça densa que não importa o canto que for lá está ele, dizendo que o progresso chegou pra ficar.
Não vai dar tempo, nunca deu, essa cidade não dorme, banho, terninho e lá vou eu ser consumida por Sampa. A pergunta que não cala é repetitiva: "Não existe amor em SP? " aqui tudo pulsa demais, para estar morta.
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cherrywritter · 6 months
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Al Ghul
Asilo Arkham – Ilha Mercey, Gotham
2ª semana de março, 20 horas e 58 minutos – Ano 2022
Estava assinando os prontuários de residência psiquiátrica quando me chamaram para a sala da diretoria. Havia chego um pouco atrasada do plantão do Hospital Geral de Gotham, onde fazia minha residência em medicina de emergência e análise hematológica, e concluí que seria chamada a atenção, mas estava errada. Dois homens, advogados, provavelmente convocados e pagos pela máfia dos Falcone, o diretor, em sua cadeira confortável de couro, e o guarda que havia me chamado um pouco a esquerda. Olhei para os quatro homens completamente desconfiada. O cenário não me cheirava nada bem.
A estranha proposta era um tanto repentina e incoerente. Vinha estudando e acompanhando o tratamento de muitos criminosos de Gotham, incluindo membros da Gangue do Coringa, Faces Falsas, sobreviventes da droga Veneno de Bane, alguns poucos psicóticos aliados ao Charada e vítimas da Toxina do Medo, criada pelo Espantalho. Além desses pacientes, tratava criminosos muito menos famosos, psicopatas, sociopatas, assassinos em série, pedófilos, estupradores, maníacos sexuais. A escória das ruas de Gotham. A meta era ganhar experiência aprendendo com a raiz dos problemas da cidade e da sociedade para depois seguir para os maiores criminosos presos e internados em Arkham como Hera Venenosa, Harleen, Crocodilo e Espantalho. Eram os mais novos e que eu poderia ter acesso com mais facilidade.
Havia uma linha tênue e muito frágil entre o bem e o mal. Confie apenas em Jim Gordon, papai dizia. Ele era o único policial em que confiava em toda a sua vida e não era por menos. A polícia era corrupta, entranhada com o crime e com o submundo, comendo do mesmo prato daqueles que faziam o mal. Não só a polícia, mas todos os cargos dentro daquela cidade. Os políticos, os empresários, os trabalhadores aliciados para a máfia. Tudo girava em torno do crime e aqueles poucos que se negavam a entrar nesse mundo sofriam com sua honra e preceitos, muitas vezes levados ao descaso, isolamento e morte. Mas nem mesmo Jim Gordon era perfeito. Ninguém era.
- Senhorita Wayne, quero apresentá-la aos senhores Rossi e Sartori. Eles representam o doutor Jonathan Crane.
- É um prazer conhecê-los, mas no que posso ajudar? Não consulto fora de Arkham ou do Hospital Geral. Não sou de muita utilidade. Também não tenho contato com o Jonathan Crane.
- Não será problema, senhorita Wayne. – O franzino começou. – O doutor Crane andou a observando durante suas visitas aos seus pacientes e exigiu que você o assistisse ou se negaria a comer, o que já vem fazendo, e que até cometeria suicídio se não aceitasse. Claro que seu diretor não quer manchar ainda mais a reputação deste hospital quanto aos seus prisioneiros, então está buscando atender à exigência.
- Como disse, não estou formada ainda para clinicar. Estou sobre supervisão.
- Sabemos. – O mais robusto, com uma cicatriz longa e vertical no rosto, respondeu e pegou um pequeno molho de papéis para me entregar. – Os tramites foram realizados e nós nos responsabilizamos por quaisquer eventualidades. Só queremos o bem-estar do nosso cliente. – Olho os papéis me isentando de problemas futuros diante da minha assistência ao doutor Crane. Um tanto curioso e perigoso. Eu tinha um nome a zelar.
- Acredito que não tenho escolhas a não ser considerar as orientações da justiça. – Sorri. Estava sendo basicamente intimada a atender à exigência ou seria condenada a assassinato caso recusasse. – Teriam mais alguma orientação a sugerir, cavalheiros?
- Cuide bem do nosso cliente e será muito bem recompensada. É tudo que pedimos a senhorita. – O mais franzino colocou a mão no bolso do paletó e a ergueu até mim logo em seguida me oferecendo um cartão. – Caso precise de algo, senhorita Wayne, não hesite em nos ligar. Agradecemos sua atenção. Tenha uma boa noite. – Disse tirando o chapéu da cabeça em reverência e se retiraram da sala. Encaro meu chefe, inconformada.
- Desculpe, Victoria. Não pude fazer nada. Vai além do que minhas mãos alcançam.
- Os Falcone? – Ele negou, mentindo. – Irei cumprir a intimação por hora. Rodrigues, me acompanhe até lá, por favor. Não quero outro guarda comigo.
O guarda Rodrigues era um homem por volta dos seus quarenta e cinco anos que lembrava muito uma mistura entre o Comissário Gordon e meu pai. Um senhor simpático que escolheu o ritmo da loucura para finalizar sua carreira. Rodrigues também era o único me respeitava ali dentro. Eu tinha apenas dezessete anos e estava consultando maníacos em jaulas. Aos homens eu era apenas um pedaço de carne.
Os corredores do Arkham se resumiam a gritos histéricos e guturais misturados a falas sem sentido e de ódio. Poucos eram aqueles que se mantinham em silêncio. Não sabia distinguir o que era pior: os assédios ou as descrições de como me matariam. O desejo sórdido junto a excitação de ter o sangue nas mãos. O prazer da morte. O silêncio começava a perdurar. Isso trazia um pouco de alívio.
Mais passos
As paredes de concreto ecoavam o bater dos meus saltos por aqueles corredores intermináveis. Estava chegando à ala dos pacientes mais respeitados do Asilo Arkham. Os criminosos mais perigosos em meio àquele labirinto de loucura e perversidade.
Fiquei parada atrás de Rodrigues o vendo fazer a religiosa rotina de segurança. Virar-se de costas, mãos para fora pela pequena abertura da porta, algemas, se afastar da porta, ficar encostado na parede dos fundos e de costas para nós até que o guarda reviste toda a cela, autorize que eu entre e que o paciente se sente. Doutor Crane fica a poucos centímetros de mim e me observa com a prancheta em mãos e uma caneta. Nem tive tempo de olhar sua ficha apesar de já saber um pouco sobre sua reputação, mas não seria o suficiente para me adequar por completo ao seu perfil.
Meu celular começou a vibrar freneticamente. Me atentei as tecnologias utilizando a tecnopatia, mas não encontrava nada. Tudo além dos muros e da ilha de Arkham se mantinham dentro da rotina da cidade.
- Não vai atender? Pode ser algum paciente precisando da sua atenção. – Ele sorriu.
- Mais interessado do que eu, doutor Crane? – Silencio a chamada. – Como estão seus dias? Parece entediado, magricelo.
- As pessoas daqui não são tão interessantes como você, doutora Wayne. Posso te chamar assim, não posso? – Assenti com a cabeça. – Me diga, como estão os negócios do seu pai? Passarinhos me disseram que você está o ajudando. Gosta de estar no poder?
- Está me perfilando, doutor Crane?
- Sabe. – Ele sorriu mais uma vez. Era o tipo de vilão que você se apaixonaria. – Quero aproveitar o tempo que tenho com você. Para isso, quero conhecê-la. Não é assim que funciona um relacionamento, doutora Wayne? Uma troca de interesses. Que tal começarmos assim, me chame de Jonathan. – Ele me oferece suas mãos com seus pulsos algemados para apertar. Decido entrar em seu jogo.
- Victoria. – Digo ao apertar suas mãos. Mais uma vez meu celular vibrava freneticamente.
- Então, Victoria, os negócios vão bem? – Assenti mais uma vez. – Gosta de estar no poder?
- Ninguém está no poder de verdade. É só uma condição psicológica. Um jogo, não concorda? – Ele assentiu.
- E a universidade? – Crane se inclinou para aumentar nossa proximidade e me encarou com seus olhos extremamente azuis e belos. Era um desperdício.
- Vai bem. Estou quase terminando. Como vem se sentido, Jonathan? Têm tonturas? Náuseas? Me informaram que se recusa comer.
- Acha que não estou tomando meus remédios?
- Me diga você. Está tomando? – Me inclino para o encarar.
- Quero que me prescreva novos. Os antigos já não estão me satisfazendo.
- Não posso fazer isso. Não tenho... – Batidas na porta me interrompe. A cara de Crane muda completamente para a insatisfação. Rodrigues aparece na fresta com a testa completamente suada. Parecia ofegante.
- Senhorita Wayne, me desculpe. Estavam ligando a sua procura. – Assenti e me levantei com um pouco de pressa.
- Salva pelo gongo. – Sorriu com sarcasmo.
- Tome seus remédios e se alimente, por favor. Vou levar seu pedido aos meus superiores. Boa noite, Jonathan.
Saindo da cela, peguei meu celular e vi inúmeras mensagens de Tim perguntando se eu estava na mansão, porque não estava conseguindo voltar, e havia uma única chamada de Dick e outra de Alfred. Um aperto surgiu no peito e começou a me consumir. Nunca havia acontecido isso. Nós tínhamos geradores e todo um sistema que alimentava a caverna para que pudéssemos voltar do monte e da Liga.
Algo de grave havia acontecido
Só poderia ser isso
Corro para o estacionamento tentando retornar as ligações, mas caem na caixa postal. Angústia começou a resumir o que sentia. Continuei tentando ligar para qualquer um, mas começou a dar fora de área de cobertura. Tinha que atravessar Gotham inteira para chegar em casa e tudo estava piorando. E se for tarde demais?
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
22 horas e 22 minutos
Cheguei à mansão e vi tudo apagado. Não havia sequer as luzes de emergência acesas. Era o completo breu. Os geradores estavam desligados, o sistema de energia secundário também. Rastreando a energia de Alfred, me assustei ao ver que estava deitado. Era cedo demais para ele estar deitado. Ao seu lado, sentado em uma cadeira, estava Dick e mais ao fundo alguém que eu não conhecia.
Parecia estar no corredor a julgar pela distância. Era o único que se mexia livremente. Caminhava de um lado para o outro sem hesitação. Papai. O procurei aflita. Estava em seu escritório, também sentado. Parecia desacordado. Sua cabeça pendia para frente assim como a de Dick. A pequena pessoa caminhava em sua direção. Era uma criança.
Desconfortável e cautelosa, adentrei a mansão tomando todos os cuidados para não ser notada. Havia várias coisas espalhadas. Alguns cacos trincavam ao meu pisar. Sensores de movimento. Ótimo, pensei. A criança trouxe seus brinquedinhos. Usando a tecnopatia mais uma vez, rastreei e fritei o sistema de todos os aparelhos intrusos na mansão. Eram dezenas. Não sabia dizer se era por causa da minha demora ou simplesmente pelo fato daquela criança ser boa no que fazia.
Tinha que dar os créditos
Ela havia enganado o sistema de segurança, invadido a mansão, tomado poder sobre o sistema e nocauteado três adultos, sendo que dois estavam em sua plena forma. Não era qualquer um. Era bem treinada. Muito bem treinada.
A criança parecia estar discutindo com Bruce quando alcancei a porta do escritório. Voz de garoto. Uma voz ativa e firme. Era muito bem articulado e de vocabulário rebuscado. Não era qualquer um. Sabia muito bem o que estava falando e com quem estava falando. Dizia sobre uma carta.
Talia, anunciou
Talia era Miranda Tate, a filha de Ra’s Al Ghul. O inimigo estava em casa. A criança era mais um dos assassinos da Liga das Sombras e sem dúvidas havia sido treinado desde pequeno por aqueles homens impiedosos com síndrome moralista e purificadora da terra. Tinha que intervir. Se ele não havia os matado, tinha a intenção de arrancar algo de papai. Havia o separado por algum motivo.
Abri a porta com cuidado
Realmente era uma criança
A lua iluminava os dois. Papai estava com a cabeça machucada, sangue seco. Arregalou os olhos quando me viu.
O garoto estava de costas para mim. Trajava roupas negras, estava com os punhos cerrados e, ao virar a cabeça na minha direção, vi seu olhar feroz.
Ele olhou para mim com raiva e lançou kunais na minha direção. Era rápido e letal. Conseguiu me atingir com três das cinco que lançou. Elas atingiram abaixo da minha clavícula, meu peito e perto do fígado. Arranquei as lâminas da carne as jogando no chão e avancei em sua direção. Ele tentou escapar, fui mais rápida. Segurei seus punhos atrás do seu corpo, grudei seu corpo ao meu, passei meu braço e antebraço pelo seu pescoço e me distanciei da mesa para que ele não tomasse impulso e tentasse revidar. Ele se rebatia e resmungava. Era forte. Esbravejava sem pudor.
- Me solte! Me solte!!
- Me dê um bom motivo para te soltar. Invade minha casa, ataca minha família e ainda se acha no direito de dar ordens?
- Bruce Wayne é meu pai, sua idiota!
- E esse são modos de dizer que chegou? Não te ensinaram cortesia na Liga das Sombras? Me recordo de ouvir que eram muito corteses sem as máscaras. – Ele paralisou. Eu podia estar enferrujada com a leitura mental, mas vi que falava a verdade e de onde vinha. – Se acalme e se comporte que eu te solto. – Pego os papéis dobrados em cima da mesa do meu pai e leio sem o soltar. – Está bem, papai?
- É só uma pancada. Nada demais. Estou bem.
- É a letra daquela mulher? – Papai afirmou. Continuei a ler. Seu nome era Damian.
- Essa mulher é minha mãe!
- A sua mãe quase matou nosso pai!
- Nosso pai? – Ele riu. – Você não é filha dele! É só uma cópia. Um projeto de laboratório! – O silêncio me cortou.
Papai não o reprendeu. Meus olhos se encheram de lágrimas. Apesar de saber a verdade, aquilo machucava. Eu era um projeto de laboratório. Uma arma genética produzida pelo inimigo. Um projeto de laboratório. Olhei para papai e senti as lágrimas escorrerem. Abaixei o rosto. Era melhor esperar o tempo. Precisávamos digerir aquela noite e pensar no que fazer dali por diante. Pensar no que fazer com Damian, entender suas intenções e o motivo de aparecer agora. Chateada, faço com que o garoto apague e caia nos meus braços. Não acordará tão cedo.
- Está tudo bem. Só o coloquei para dormir.
Caminhei com Damian nos braços e o levei ao quarto seguro, mas antes reestabeleci todo o sistema da casa. Deitei o garoto na cama, o cobri e deixei um kit de higiene para quando acordasse junto a uma muda de roupa de Tim. Ficaria grande, mas serviria para o momento. Voltando, peguei a caixa de primeiro-socorros e fui até meu pai. Meu rosto já havia secado e não deixou vestígios do meu choro. Limpei seu corte, tratei e coloquei um curativo para proteger. Ele estava tonto e não conseguia falar coisa com coisa. O deixei em seu quarto para que descansasse.
Depois fui atrás de Alfred e Dick. Meu querido padrinho tinha um golpe na nuca, mas não sangrava. Estava tão tonto e confuso quando Bruce. O ajudei a tirar suas roupas, tomar banho e se trocar. O deitei em sua cama, deixei seus remédios no criado mudo logo ao lado e o cobri. Preocupada, medi sua pressão, vi sua oxigenação. Tudo estava dentro dos conformes. Nos conformes de sua idade e saúde. Padrinho tinha uma saúde de ferro. Não demorou para cair no sono. Estava cansado e estressado.
O último a acordar foi Dick. Tim havia acabado de chegar do monte. Não estava com a melhor de suas caras. Até havia me esquecido de o avisar que tudo já estava reestabelecido em casa. Tim me ajudou a levá-lo para seu quarto e cuidar dele. Tiramos sua roupa, demos banho e o arrastamos para a cama. Estava completamente agitado. Parecia ter tomado energético o dia inteiro. Dick estava cheio de hematomas pelo corpo. Desde o torço aos tornozelos, além de que havia cortes espalhados. A maioria era superficial e fácil de tratar, alguns poucos eram mais profundos e demandaram de dois a quatro pontos. Meu irmão adorava me dar trabalho.
Vasculhei as gazes e caminhei até o laboratório. Pesquisei nos bancos de dados qualquer imagem do rosto de Damian ou de Talia. Nada. Eram como fantasmas. Foram treinados para serem. Usei o sangue para fazer alguns testes e analisar se o DNA de Bruce era compatível com o garoto. Isso demoraria até o dia seguinte, então não me restava mais nada além de caminhar até meu quarto e tentar descansar. Teria um novo plantão de vinte e quatro horas em dez.
No meu quarto, senti o corpo desabar. Meus músculos se contraiam, meus nervos enlouqueciam. Impulsos elétricos e involuntários começaram a dar as caras. Dançavam pela minha pele. Não iria segurar por muito tempo. Sentindo as lágrimas teimarem em meus olhos, tirei meu jaleco, a roupa e segui para o banho. Deixei a água escorrer pela minha cabeça e se misturar ao meu choro. Doía. As palavras de Damian ecoavam na minha cabeça. Eu não era a filha de Bruce Wayne. Só fazia parte de sua genética. Seu DNA.
Um projeto de laboratório
Meu choro não cessava. Apenas piorava. Quanto mais eu tentava controlar, mais a dor aumentava e mais eu chorava. Queria gritar. Queria deixar de existir. Não era nada além de um tubo de ensaio.
- Trouxe algo para você comer. – Era Tim adentrando meu quarto. – Tenho certeza de que não teve tempo hoje. – Lhe dei um sorriso triste.
- Obrigada, Tim.
- O que aconteceu? – Ele se sentou ao meu lado na cama e me olhou atento.
- Não é o melhor dia da minha vida. – Belisco o lanche que ele trouxe. – Tem um garoto no quarto do pânico. Eu o coloquei lá. Os computadores estão analisando o DNA dele, então devemos ficar de olho. Quando cheguei, a mansão estava virada de cabeça para baixo. Ele se diz filho do Bruce. A carta que ele trouxe também...
- Não é só isso. – Mordo os lábios.
- Fui intimada a clinicar para o Crane.
- Uma intimação... judicial? – Assenti. – Podem fazer isso?
- Tecnicamente. – Dei de ombros. – Só quero que esse dia acabe. Quero esquecer tudo que passou e tentar reiniciar amanhã.
- Vic, o que aconteceu? – Tim insistiu.
- Sabe aquele sentimento de que você deveria jamais ter existido? Que você é uma farsa? Eu sou uma farsa...
- O que aquele garoto falou?!
- A verdade. Que eu sou um projeto de laboratório. Que não sou filha do cobiçado Bruce Wayne. – As lágrimas voltam a escorrer. – É isso o que eu sou, Tim. Nada. Não tenho pai, nem mãe... nada...
Tim me abraçou com força e mais uma vez caí no choro. Me senti cortada em várias partes. Despedaçada. Por mais que Damian pudesse ter mentido sobre seu parentesco, o que eu não acreditava ao julgar pela semelhança, ele havia levantado algo que eu jamais admitiria. Que eu jamais gostaria de ouvir.
Quando Bruce me acolheu, senti meu mundo preencher-se de carinho e amor. Sentimentos que eu jamais me daria o luxo se continuasse nas ruas ou se voltasse para Cadmus. Seria o adorável brinquedo de Lex Luthor. Bruce se tornou tudo para mim. Era meu mundo. Ter seu sangue em minhas veias me trazia orgulho. Ter laços com aquele homem incrível. Ser filha de um homem incrível. De um herói.
Minha garganta se fechou, minhas vistas embaçaram. Eu soluçava como uma criança magoada após uma bronca dos pais. Tim me deitou na cama junto a ele e tentou me acalmar. Eu havia me perdido na dor de perder a ligação com o único homem que me inspirava e que eu tanto admirava e amava todos os dias da minha vida.
Eu o amaria eternamente
Iceberg Lounge – Upper East Side, Gotham
Dias depois, 18 horas e 46 minutos
- Matando a saudade? – Olhei para Selina e sorri. Estávamos no telhado do Iceberg Lounge, a casa noturna do Pinguim e que recebia todos da máfia e seus aliados. Fazia um tempo que ela havia saído da cidade. Ela nunca parava. – Trouxe rosquinhas.
- Você não deveria estar no hospital?
- Intervalo. Já fiz oito horas seguidas de plantão. – Digo entre mordidas. O Hospital Geral não era muito longe dali.
O sol estava se pondo e o telhado já vibrava com a música do Iceberg. Pinguim havia chegado cedo hoje e estava se reunindo com os Dimitrov e Maroni. Talvez buscassem uma pequena trégua entre as famílias em troca de um bem maior. Fazer negócios em território neutro era a melhor opção. Ali eles tinham toda a cidade em suas mãos e ninguém ousaria começar uma guerra onde teria testemunhas e provas para implodir e trazer problemas para todos. Até mesmo os criminosos tinham que zelar por seus códigos e sua honra.
- E veio para essa espelunca? Viver com Bruce está te enlouquecendo. Há lugares bem melhores do que este para aproveitar o intervalo do hospital. – Ela se sentou ao meu lado e retirou a máscara. – Como ele está?
- Dês que você se foi? Sobrevivendo. – Suspiro. – Você me consideraria filha dele?
- Como? O que falaram dessa vez? – Perguntou após escolher mais uma rosquinha coberta por glace real.
- Bruce tem um filho. Um filho de verdade. – Ela me olhou chocada. – Filho com Talia Al Ghul.
- Talia? Miranda Tate? – Afirmo com a cabeça. – Você tem certeza? – Afirmo mais uma vez. – Como ele foi capaz de ter um filho com aquele monstro?! – Se levantou exasperada e começou a andar de um lado para o outro do telhado. – Bruce não cansa de surpreender! – Rosnou, mas parou. Selina se recompôs, se aproximou e me encarou com pesar. – Victoria, você é tão filha dele quanto esse garoto ou até mais. Ele escolheu você assim como escolheu os Robins. Você é parte dele. Sangue do mesmo sangue. Olhe para mim. – Segurou meu queixo e virou meu rosto para ela. – Eu sou filha de Carmine Falcone, mas o sangue dele não faz com que eu sinta isso. Eu o odeio com todas as minhas forças. Me diga, princesa, se sente filha de Bruce Wayne? Abraçada, acolhida e amada por ele? Estimada?
- Papai sempre deixou isso claro.
- Então! Seja a Princesa de Gotham! Assuma seu posto e dê orgulho aquele morcego! Mostre aquela família de demônios que ninguém pode lhe dizer o que é! Só tome cuidado. O garoto não deve ser de confiança.
- Criado por assassinos? Não. Até hoje você foi a única que conheci que conseguiu invadir a mansão. Ele... ele conseguiu o controle da mansão. E se Talia o enviou para matar Bruce?
- Você não consegue ler a mente dele? – Nego. Estava perdendo a habilidade cada dia mais. – Confie nos seus instintos e proteja Bruce. Deixe o resto comigo.
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dhclias · 2 years
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 eu  juro  que  vi  𝘀𝗄𝖾𝗅𝖾𝗍𝗈𝗇  𝟭𝟢  lá  no  píer  de  santa  monica !  𝗱𝖺𝗁𝗅𝗂𝖺  𝗰𝗁𝗈𝗂  é  uma  mulher  cisgênero  de  𝟮𝟦  anos .  pelo  que  eu  soube ,  ela  estuda  𝗽𝖾𝖽𝖺𝗀𝗈𝗀𝗂𝖺  na  universidade  e  trabalha  como  𝗲𝗌𝗍𝖺́𝗀𝗂𝖺𝗋𝗂𝖺  𝖾𝗆  𝗎𝗆𝖺  𝗽𝗋𝖾́-𝖾𝗌𝖼𝗈𝗅𝖺 .  
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               ᘡ   ㅤ۪     𝗴𝗂𝗏𝖾 𝗆𝖾 𝖻𝖺𝖼𝗄 𝗆𝗒 𝗴𝗶𝗿𝗹𝗁𝗈𝗈𝖽 .         ៹    pinterest . playlist . tags    ៹     𝗶𝗍 𝗐𝖺𝗌 𝗺𝗶𝗻𝗲 𝖿𝗂𝗋𝗌𝗍 .  ❜
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a study in ⸻ promotion to parent , the heart & heroic fatigue .
⸻   one    ᘡ   basics
nome dahlia  choi .
apelido  lia .
idade  24  anos , 26  de  abril .
esfj  cônsul .
temperamento melancólico .
alinhamento moral  neutro  e  bom .
ocupação  estudante  de  pedagogia na usc  e  estagiária  em  uma  pré-escola . 
qualidades  passional , metódica , indulgente , franca , tenaz .
defeitos  rigorosa , invasiva , obstinada , geniosa , inquieta .
⸻   two   ᘡ   skeleton 10  .  the designated parent
 a  namorada  perfeita , mom-friend , atenção  redobrada  o  tempo  todo , afeto  que  transborda .  
⸻   three    ᘡ   aesthetics
 livros  e  materiais  de  papelaria  empilhados  em  um  canto  da  sala , noites  em  claro , conselhos  que  nunca  são  seguidos , doses  e  mais  doses  de  cafeína , choro  histérico  no  meio  da  noite , sobrecarga  emocial  mantida  em  segredo  , burnout ,  sorriso  dócil  no  rosto  e  mãos  sempre  estendidas  àqueles  que  precisam , arrumação  quase  obsessiva , stress cooking , origamis , desenhos  feios  pendurados  na  porta  da  geladeira , velas , conforto  no  ronronar  de  um  gatinho .
⸻   four    ᘡ    about
ᘡ    aos  olhos  de  dahlia  ,  os  choi  sempre  foram  sinónimo  de  acolhimento  e  brandura , verdadeiros  filantropos ; sem  a  parte  do  patrimônio  significativo , pois  sempre  viveram  na  linha  do  básico  para  garantirem  o  bem-estar  dos  filhos  —  independentemente  de  serem  biológicos  ou  não . o  altruísmo  e  ímpeto  de  zelar  de  todos  ao  seu  redor  foi  herdado  dos  pais , que  por  anos  também  abriram  espaço  em  sua  casa  e  em  seus  corações  para  servir  de  lar  temporário  para  crianças  presas  no  sistema  de  adoção . o  instinto  de  dahlia  sempre  foi  de  cuidar  ,  assumir  o  papel  de  responsável  na  vida  de  todos , quer  queiram  ou  não ; inconveniente  em  seu  cuidado  mesmo  sem  ter  a  intenção .
ᘡ      o  mais  perfeito  exemplo  de  síndrome  de  irmã  mais  velha  que  sempre  jurou  ser  natural  ,  mas  com  a  idade  passou  a  enxergar  a  influência  dos  pais  …  na  realidade  ,  aprendeu  a  enxergá-los  com  um  olhar  mais  crítico  quando  saiu  de  baixo  de  suas  asas  .  veja  bem  ,  não  eram  pessoas  ruins  nem  nada  do  tipo  !  ao  menos  na  visão  de  dahlia  ,  o  peso  que  colocaram  em  seus  ombros  não  foi  intencional  .  talvez  ,  abusassem  de  sua  boa  vontade  ,  mas  é  preciso  entender  que  lutavam  para  sobreviver  com  os  salários  mínimos  de  trabalhadores  braçais  ,  a  ajuda  do  governo  quando  abriam  suas  portas  para  aquelas  crianças  era  o  que  os  mantinham  quando  os  meses  duravam  mais  do  que  suas  economias  ..
ᘡ       apesar  do  ressentimento  que  esconde  à  sete  chaves  ,  dahlia  não  os  culpa  de  verdade  ,  é  racional  e  complacente  demais  para  não  enxergar  naquelas  ações  a  necessidade  de  uma  família  .  e  ,  que  seja  !  a  personalidade  moldada  perante  os  cuidados  estava  formada  ,  seguia  uma  linha  de  trabalho  pertinente  com  a  pessoa  que  era  e  a  terapia  lhe  ajudava  mais  do  que  um  dia  podia  imaginar  .
⸻   five    ᘡ    extrabits 
001 ᘡ  entrou na universidade com uma bolsa parcial , incluindo housing nos dormitórios da usc , onde mora desde que começou a estudar . nas férias e recessos , no entanto , faz rodízio pelas casas dos amigos . 002 ᘡ  mom friend e também mãe de pet ! tal como seu hábito de adotar jovens adultos perdidos , se rendeu aos encantos de um gatinho de rua e o levou para casa , o nomeando de milo . vive com ela nos dormitórios graças à recomendação de sua psicóloga de usá-lo como animal de serviço 003 ᘡ não tem o costume de beber , o que a torna pouquíssimo tolerante . 004 ᘡ  mantém pouquíssimo contato com os pais — ordens expressas de sua terapeuta — , se pudesse os visitaria apenas no dia de ação de graças por respeito e olha lá ! 005 ᘡ  é uma cozinheira desastrosa , mas sempre tenta ! e faz questão de fazer todos provarem . no entanto , é uma confeiteira de mão cheia . 006 ᘡ tba .
⸻   six    ᘡ    connections
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Inside out
Em meados para o final de 2021, a tragédia da pandemia já se arrastava por mais de um ano. Eu achava que estava levando o momento numa boa. Mas assistindo casualmente ao Ilha de Barbados, Rafinha me apresentou Bo Burnham, um stand uper americano que tinha acabado de lançar um show chamado Inside. Me interessei e assisti à apresentação. Afinal, ela falava sobre o tão atual momento. A apresentação foi gravada de forma caseira e falava diretamente sobre a distopia que vivíamos e o quanto isso afetou a saúde mental do artista. Assistir aquilo me fez perceber que talvez eu não estivesse tão bem assim. Eu estava tendo insônias recorrentes. Até aquele momento eu não estava ligando. Afinal, tenho dificuldades de sono desde o início da adolescência. Eram os hormônios, eu achava na época. Hoje vejo que não. Minha insônia vem acompanhada de muitos pensamentos que se sobrepõem um por cima do outro, o que não me possibilita focar em algum pra imaginar uma solução para os problemas que me inundam. Meu coração acelera e às vezes começo a chorar. As angústias são diversas. Atuais, antigas, a respeito do meu futuro pessoal ou do desamor que sinto constantemente. Tudo junto. Só durmo depois de algumas várias horas pelo total esgotamento das minhas energias. Comecei a prestar mais atenção no meu emocional a partir dessa peça. E isso ainda desencadeou um efeito borboleta que invadiu até mesmo o meu mundo das ideias.
Pra começar a explicar esse efeito borboleta, vale explanar que o que causou meu despertar foi a estética do show. Mas também uma canção em especial chamada “All eyes on me”. Isso porque Bo fez o especial num lugar que lembra muito qualquer manicômio dos filmes americanos. Toda a apresentação se passa num cubículo claustrofóbico. O cenário do show é basicamente uma solitária. Quatro paredes brancas e um louco em solilóquio. Cabeludo e com a barba desgrenhada devido à impossibilidade de visitar um barbeiro. Mas nesse filme, o ator deixava mais que claro que era um lúcido quem falava. Parecia louco por causa do isolamento e não estava isolado por estar louco. Há um interlúdio na canção que citei em que o artista expõe há tempos tinha crises de pânico enquanto se apresentava presencialmente. E que havia parado de se apresentar para tratar essa condição. Quando melhorou e resolveu voltar aos palcos, já era janeiro de 2020 e, então, logo veio a pandemia que o devolveu à condição anterior por todo estresse gerado pela extraordinariedade e incerteza do momento. Além disso, ele expõe que toda essa situação causava nele um sentimento de niilismo e fim de mundo. Isso fica muito explícito em alguns versos da mesma música: “You say the ocean’s rising; Like I give a shit; You say the whole world’s ending; Honey, it already did”. Então, enquanto assistia ao show, olhei em volta e vi o mesmo cenário. Afinal, a ambientação da obra não se passava de um quarto qualquer. Os sentimentos que me vinham eram os mesmos que os da música: niilismo e fim de mundo. Foi o que me fez pensar: “A minha insônia poderia estar sendo causada pelo confinamento, assim como as crise de pânico do Bo?” Talvez sim. Afinal, estava com saudades de sair, de ver alguns familiares e amigos, de beijar. Basicamente de viver. Eu estava acima do peso e com alguns sintomas de pressão alta. Sei desse último por causa do exame médico demissional que fiz ao sair da Oi no início de 2021. Empresa que não valoriza o estressante trabalho feito pelos seus trabalhadores em home office. Aliás, até então eu culpava unicamente meu salário mínimo pelas minhas noites sem dormir. Mas saí de lá e comecei a enfrentar outros estresses no sindicato que entrei. Agora por estar exposto ao vírus nos ônibus e no próprio escritório por causa dos colegas de trabalho menos cuidadosos com a possibilidade de contaminação. Além disso, passava por pequenos assédios diários que são típicos da vida de um celetista. Então, apesar de estar menos confinado, ficava somente nessa dualidade: trabalho e casa. Ainda não me bastava. Precisava de mais.  Ainda estava a maior parte do tempo na minha cela pessoal. Eu só via notícias ruins e uma inação geral da população. Maldito ex-presidente que não cuidou dos cidadãos e os sacrificou para agradar o capitalismo dependente do país. Percebi, então, que havia me alienado voluntariamente pra me esconder dessa realidade por um tempo. Percebi que tinha parado de assistir a filmes e séries, pois me faziam lembrar que eu estava em isolamento. Percebi o quanto estava procrastinando em coisas muito simples. Percebi que eu não conseguia me concentrar para ler, pois minha mente não sossegava. Eu estava com aqueles pensamentos da insônia durante o dia. E eles pioravam quando chegava a noite. Percebi que esses pensamentos problemáticos sempre estiveram comigo, antes mesmo da pandemia. Por fim, percebi que estar em cárcere não ajuda a saúde mental de ninguém. Pelo contrário. É o isolamento que te deixa louco. Te deixa doente, na verdade. E nesse momento só me restava uma coisa a fazer: esperar o tempo passar. De certa forma, acho que já sabia inconscientemente que estava adoecendo há muito tempo. Mas eu negava essa condição. E foi o Bo que me fez colocar isso em perspectiva ativamente.
Enfim, em agosto tomei a primeira dose da vacina. Em outubro a segunda. Imediatamente retornei pra academia. Duas injeções que me fizeram pensar: “Sobrevivi. Agora preciso voltar a viver”. Infelizmente ainda não consegui voltar a assistir filmes ou ler com tanta frequência. Ainda estou procrastinando muita coisa. Mas estava isolado das pessoas, não de televisores e livros. Queria ver pessoas. Voltei a ter mais contato com meus amigos da faculdade. Ainda lembramos da nossa primeira vez no Largo da Ordem após quase dois anos afastados daquele lugar maravilhoso. Feio, decadente e mal frequentado, segundo a pseudo-elite curitibana. Começamos a beber às cinco da tarde e terminamos no outro dia perto da casa da Vitória, tentando achar uma barraquinha de cachorro-quente pra evitar a ressaca no dia seguinte. Não encontramos. Acordei zerado no outro dia. Nenhuma dor de cabeça. Talvez a serotonina represada tenha se sobreposto ao álcool. Algum tempo depois, fui pro James junto com o Guerreiro, que veio visitar Curitiba. Nesta noite, reencontrei a Karla que não conversava desde o ensino médio. Voltamos imediatamente a nos falar. Deste reencontro, veio outro: por intermédio da Karla, voltei a ter contato com a Rafa, também do ensino médio. Bolsominion, mas talvez não seja facho (risos). Continuo me encontrando recorrentemente com todos esses citados. Fomos pra festinhas em todo 2022. Geralmente estavam paradas e sem graça. O isolamento fez as pessoas perderam a capacidade de comunicação. E parecia que quanto mais novas as pessoas, isso era pior. Não dá mais pra fazer amizades instantaneamente na balada. Ninguém mais beija na balada. Na verdade, sequer olham para os lados pra algum flerte. Senti que esse afastamento entre as pessoas pode ter sido exacerbado pelas redes sociais no período de isolamento. As músicas de dancinhas do tik tok suplantaram os funks que tocavam incessantemente lá em 2016. Agora as coreografias têm dez segundos. Não se dança mais uma música inteira. Os apps de relacionamento agora servem pra divulgar o Instagram, não pra flertar. Todos querem seu momento de fama e viver de tirar fotos. Até tentei alguns encontros casuais por esses apps, mas as conversas eram transformadas em uma entrevista sobre a vida dessas mulheres. Só consegui encontros nas festas, apesar das maiores dificuldades de contato. Tive que ser um tanto intrometido e inconveniente pra conseguir abordar as mulheres. Não havia mais a troca de olhares que demonstrava o interesse delas em mim. Fiquei inseguro nessas relações por ter de fazer todos os movimentos. Não é legal me relacionar com pessoas que põem regras estritas nas relações. Que esperam algo específico por eu ser homem. Que exigem que me comporte de acordo a masculinidade socialmente construída. Que devo demonstrar e impor dominância o tempo todo. Pois bem, como resultado dessas angústias causadas por esses rolês, mais algumas noites com dificuldades pra dormir. Só pensava que, apesar de toda a vida estar retornando, parecia que as coisas estavam piores. O novo normal havia chegado e era mais frio que o período antes ao vírus. As relações eram somente sobre os indivíduos e si próprios e como os outros podem beneficiá-los. Como eu percebi através do Bo o que isolamento físico havia me causado, eu percebi que também estamos em um isolamento emocional. Não quis aceitar esse novo mundo.
Então, na metade do ano passado encontrei o pessoal da Soberana. Agora por citação de outro membro do Ilha de Barbados, o Cauê Moura. Me radicalizei politicamente. Sou marxista assumido agora. Na verdade, eu já era marxista desde o segundo ano da faculdade quando li O Capital por imposição do currículo escolar. Eu só tinha minhas inseguranças a respeito do socialismo real e do monstro Joseph Stalin. Agora já não tenho mais medo deles. Obrigado Ian e Tio. Mas essa ideologia me trouxe novas angústias. Agora as injustiças parecem ser mais claras. A reintegração de posse da ocupação Povo sem Medo lá no Tatuquara me fez ficar muito abalado por eu saber que era uma manobra da ditadura burguesa do Brasil. Essa mudança política interna havia restaurado uma empatia que há muito não sentia. O resultado disso é que eu tive mais motivos ainda pra ter insônia. Pois estamos isolados pelo contexto sociopolítico em que vivemos também. As angústias estavam apenas se acumulando. Daí descobri que a Soberana tinha um programa de ajuda psicológica. Resolvi entrar em contato porque já estava demais. Precisava entender o que estava acontecendo.
Com minha inscrição feita, quem entrou em contato comigo foi a Thuane. Ela tem me orientado pra eu compreender esse momento de mudanças e angústias. Ela me fez perceber que eu me comportava da mesma maneira que os novos adultos das baladas de agora. Eles não são mais frios que eu e meus amigos há uns três ou quatro anos atrás. Eles só tiveram suas vidas atravessadas por um vírus que apareceu em plena adolescência e os fez se afastar do mundo real. Só não desenvolveram ainda as capacidades comunicativas. E talvez eles não desenvolvam, devido a serem mais bombardeados pela tecnologia do que eu fui. Apesar de eu ser muito jovem ainda, eu vi um mundo em que não parecíamos tão dependentes da internet. Ainda parecia haver uma separação entre vida real e virtual. Hoje isso não existe mais. Perpendicularmente à terapia, li o livro Realismo Capitalista, do filósofo Mark Fisher. Ele me fez perceber que esse comportamento frio e utilitarista das pessoas é um resultado da sociabilidade que o neoliberalismo promove. Em suma, Fisher me explicou didaticamente como a superestrutura do capitalismo atua nos dias de hoje. Isso me fez perceber que eu também agia nesta lógica antes da pandemia. Ainda ajo, na verdade. Mas agora estou na urgência de não ser tão individualista como o neoliberalismo exige. De não ser tão frio. Agora não está mais fazendo sentido usar os amigos somente pra rir e beber. Não está fazendo sentido usar meus familiares apenas como meus mecenas. Não está fazendo sentido ir pra balada apenas pra encontrar uma parceira pra sexo casual. Estou buscando conexões mais profundas com os amigos, com familiares, com as mulheres. Afinal, gente a gente ama e coisa a gente usa. O problema é que não faço ideia de como me relacionar profundamente com as pessoas. Foi uma vida inteira de conexões temporárias e rasas. Então, já vi que essa mudança interna será um longo processo. Estou apenas no começo da minha revolução pessoal. Tudo está bagunçado e caótico, assim como o início da coletivização do campo na URSS. Mas lá, tudo entrou em ordem após os trabalhadores compreenderem como administrar as fazendas. E a nova ordem promoveu a máxima: “De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades”. No meu emocional vai ser assim também. Só tenho que descobrir como me organizar emocionalmente.
Minha estratégia atual está sendo me colocar em lugares que me façam conhecer pessoas. Quero vê-las como elas são. Não como eu as idealizo. Pra começar, então, estou me organizando com a classe trabalhadora. Lá no MTST. Estou conhecendo novos militantes com interesse análogos aos meus e vou conhecer uma base de sem-tetos que vivem em condições muito precarizadas pelo capitalismo. Mas estou lá muito mais pra aprender com o povo, não para ensiná-lo. Não me sinto um novo Vladimir Lenin. Traduzindo pro português claro: estou me colocando em lugares em que eu possa conhecer pessoas profundamente através de um contato recorrente. O movimento social é o primeiro passo. E vi que essa estratégia também está me fazendo botar meu interior pra fora ao mesmo tempo. Pois eu quero que me vejam como eu sou. Não como me idealizam. Estou começando aos poucos. No momento estou abrindo apenas meu lado político. E acho que as pessoas têm gostado desse lado. Em breve vou aprender a expor meu lado emocional. Na verdade, acho que esse texto é uma forma de fazer isso. Vou começar a abrir meu interior pras pessoas do meu entorno. Vou me expor pros amigos e familiares. Em relação aos envolvimentos amorosos eu vou com mais calma, pois é o que mais tem me causado angústias no momento. Por enquanto, só tenho que agradecer ao Bo Burnham por ter me levado a me atentar mais à minha condição emocional. Ao Mark Fisher por ter me feito compreender a superestrutura. À Soberana por ter me levado ao MTST. E à Thuane, por ter feito eu me perceber parte do mundo e não como um mero indivíduo em um mundo de estranhos. Com essas ajudas, acho que descobri o que eu quero: substituir os desejos neoliberais pelos afetos socialistas. Eu só preciso descobrir quais são e como são esses afetos. Acho que vai ser difícil. E só consigo pensar no quanto é irônico um estadunidense ter me levado a me tornar um comunista.
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Concluído em 16 de abril de 2023
Idade: Vinte e seis anos e dois meses de idade
Vibe: Totalmente perdido, talvez consciente
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bcstiale · 2 years
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Parece que ARTURO DI ANGELIS foi confundido com AARON TAYLOR-JOHNSON enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã GIOVANNI, da Seita SABAT, foi transformado em vampiro há CENTO E VINTE E TRÊS anos, mas ninguém diz que ele tem tudo isso, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um AGENTE FUNERÁRIO mas por se mostrar LEAL E GANANCIOSO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
PERFIL.
Nome: Arturo di Angelis. Nome de nascimento: Arturo Mattia Giovanni. Apelidos: Art, Artie, e Arturito (por sua mãe). Idade: 26 anos aparentes (149 anos, transformado há 123 anos).
Local de Nascimento: Eden, Nova York. Pais: Niccolo Giovanni e Caterina di Angelis. Arturo é filho de imigrantes italianos da cidade, a família mortal dos Giovanni. Profissão: Agente funerário na Funerária Golconda. Religião: Católica. Mesmo não podendo entrar em igrejas e se machucando com tudo o que é bento, é católico desde criança e tem fé.
Espécie: Vampiro. Seita: Sabat. Clã: Giovanni. Geração Cainita: Nona. Habilidade: Necromancia. Arturo consegue ver como uma pessoa morreu, se comunicar com espectros, controlar fantasmas e colocar ordem quando necessário. Qualidades: Leal, caloroso, esforçado, divertido. Defeitos: Ganancioso, arrogante, cruel, egoísta.
HISTÓRIA.
Não era fácil se tornar um escolhido no clã Giovanni — ser um descendente direto dos venezianos não era garantia alguma —, muito menos quando sua transformação deveria ser aceita pelo próprio Príncipe para que pudesse acontecer. E antes mesmo de se provar digno da vida eterna, Arturo precisava primeiro desejá-la: entre os mortais, nem todos almejavam se tornar um Membro, e seus pais eram um exemplo disso. Os mais velhos contavam histórias sobre gloriosas e temíveis criaturas, fábulas que se provaram verdade quando o rapaz teve o primeiro contato com a parte imortal de sua família. E, sabendo que o seu destino estava mais longe do que cuidar de uma pequena loja na Pequena Itália, começou a prestar serviços e mostrar-se disposto a fazer qualquer coisa pelos chefes da La Famiglia.
Apesar de ter começado como um homem e viver plenamente até os seus vinte e oito anos, Arturo não se recorda muito bem de como era naquela época. As memórias que lhe importam são do começo da vida vampírica, presenciando uma das leis mais rigorosas da história dos Estados Unidos. Durante a Proibição não estava atuando em Eden, e sim em Nova York, fornecendo bebidas à bares clandestinos e facilitando o caminho para a distribuição de armas. Como qualquer bom vendedor, não fazia distinção de seus clientes: de um trabalhador até um membro do congresso, sua única preocupação era receber o alto preço de uma garrafa de whisky importado. Apesar de estarem no auge da Grande Depressão, Arturo continuava impecável em seus ternos italianos, passando uma mensagem muito clara do poder que tinha.
Mesmo distante de seu jeito como um humano, sempre foi uma criatura bem educada e receptiva, como se tivesse um apreço por boas histórias ou entretenimento. A morte de sua mãe por velhice o conectou com sua habilidade de necromancia, e Arturo decidiu sair das atividades nas ruas para se dedicar completamente à auxiliar na Funerária Golconda. Eventualmente, se responsabilizou por cuidar dos corpos, garantindo que estes estivessem em condições apresentáveis em funerais. Eden é sua cidade favorita e certamente ficaria mais tempo ali se pudesse, mas o vampiro costuma se mudar para evitar suspeitas, voltando com algumas décadas de folga como um bisneto ou coisa parecida. Atualmente usa di Angelis para se esconder, o nome de solteira de sua mãe, e costuma trocar de nome quando se muda. Querendo ou não, ela era sua conexão com o Homem dentro de si.
Não tinha o menor apreço pela Máscara, mas a mantinha por conta da política da boa vizinhança. A personalidade calma e o olhar atencioso não passavam de uma mentira para encobrir a Besta, que gostava de caçar outros vampiros e morder humanos — estes que dificilmente resistiam a dor de sua mordida, desmaiando ou morrendo por conta dela. Um pequeno preço a se pagar por uma alimentação bem feita, já que raramente achava um humano interessante de verdade e mal se importava com os mesmos. Mesmo sendo frio com os humanos, é um homem de família e faria qualquer coisa pelo seu clã.
@nesfantpontos.
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