Tumgik
#Dia do Astronauta
cartasparaviolet · 10 months
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Se hoje fosse o meu último luar eu agradeceria por ter alcançado as estrelas. Agradeceria por ter me sentido mais em casa ao olhar para o alto e, do firmamento desfrutar de tamanha beleza. Agradeceria a recepção dos astros a essa alma nômade que não conseguiu ancorar em terra firme. Agradeceria a melodia tocada, pois era a minha única companhia em missões espaciais interiores. Como astronauta de minha própria galáxia, talvez um dia a gravidade de um destino certo permita-me pousar. Agradeço por ter encontrado em cada parte do Universo meu lar.
@cartasparaviolet
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thoughtwriting · 1 year
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Sinto saudades do sorriso dela, Zé, Aquele som poderia tocar na rádio. Eu ligaria todos os dias no mesmo horário, só pra em minutos meu coração sorrir largo, depois ele podia desabar
-Astronauta Bebado
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stellaruniversestaff · 10 months
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Saudações, astronautas! Esperamos que estejam bem. Hoje, gostaríamos de compartilhar algumas informações importantes sobre a nossa doação de Natal, a abertura de pedidos e a abertura de novas vagas para a equipe. Vamos abordar cada tópico separadamente.
A nossa doação de Natal ocorrerá no dia 15 de dezembro. Todas as capas disponíveis em nosso BLOG poderão ser adotadas. Não percam a oportunidade de adquirir uma capa conosco e apreciar o trabalho de nossos capistas.
A abertura dos nossos pedidos, juntamente com o retorno das atividades, será no dia 14 de janeiro de 2024. Se desejarem solicitar uma capa personalizada ou betagem, por favor, lembrem-se desta data.
As inscrições para integrar a nossa equipe estão sempre abertas. Todos os candidatos aprovados serão notificados até o dia 28 de dezembro. Aproveitem esta oportunidade e venham fazer parte da nossa maravilhosa equipe!
Inscreva-se como: CAPISTA | BETA-READER | FICWRITER
Web produção e administração; @stellaruniversestaff (@vpurpleh & @chishikizi)
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apenasumlokosworld · 1 month
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Carta à lua
Liguei no rádio a play list e tocou "The space between". Dei partida e os motores da minha espaço nave logo se agitaram; as chamas queimaram e aqueceram todas as expectativas. O trajeto eu ja havia traçado e calculado muito bem, mirava a Lua pois lá era onde iria pousar e/ou talvez repousar.
Oh!! Como contei as horas pra esse momento, pois tudo dependia do dia e hora certa em que ela estaria ali, a brilhar na imensidão do céu. Tudo pronto agora pois uma vez avistada no céu seria fácil chegar até você ò Lua.
Entretanto percalços do trajeto trouxeram atrasos e bem após a largada chego ao céu, ele já estava carregado e escuro, luzes e barulho ofuscavam minha visão, foi quando percebi que dificilmente te veria ò lua.
Ali dentro da nave perdido eu estava, meu peito queimava na sensação que mesmo em volto a toda revolta e turbulência de certa forma você me olhava dizendo, "ei astronauta eu estou aqui!".
Foi quando me deparei que já havia passado por duas vezes tão perto de você, estive tão perto e isso doeu.
Passou muito tempo e a gravidade me trouxe de volta, aos cacos me recolho feito um trapo e pouso minha nave. Já em terra firme de pés no chão... cabisbaixo olho de volta ao céu a fim de me comunicar de alguma forma, de tão longe tú ò lua envia seu sinal como todos os dias de luar, porém essa noite você estava de vestes claras, foi difícil descrever tanta beleza em palavras me restando apenas sentar pra aprecia-lá. De joelhos e perplexo fiquei ali, extasiado.
A coisas que são inexplicáveis a nós, pois, como pode estar você tão perto e tão longe de mim ò lua? sim, longe a uma distância infinita como o espaço. Mas tão perto, tão perto a ponto de sua luz chegar até minha meu corpo?? Sutilmente como uma canção você apareceu céu, no meu céu! desejo que nunca amanheça pra que eu possa sempre tê-la no ponto mais alto.
Eu deveria deixar de me preocupar, e como todo ser ser acostumado a presença dos astros, mas então mais uma vez recaio em êxtase construindo outra nave pra chegar até você.
Uma teia de aranha está emaranhada comigo, e perdi a cabeça e... e eu.. eu grito: " oh não o que é isso?" Então giro e me contorno dessa maluquice de voce ò lua. Mas logo estou novamente, desenhando e calculando, juntando e fazendo contas no meu quadro negro buscando uma forma de chegar até a você.
Sei que tem tanta coisa a mostrar, será que serei um desbravador a te conhecer? Saber de sua luz e das suas trevas, saber do que á em você, sua composição?? Queria ser eu um uma estrela a ir em sua direção e chocar-me, fundir-me de vez a você.
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claudiosuenaga · 8 months
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Lançamento de Lua de Pedreiro: A Apoteose do Impossível - A Farsa das Missões Apollo e o Lado Oculto da NASA
Os famosos pousos na Lua foram simulados pela NASA? Desde o primeiro voo tripulado em órbita até aos dias de hoje, têm havido graves anomalias na narrativa oficial da conquista do espaço, e a alegação de que homens foram levados à Lua está tão repleta de inconsistências e contradições que não chega a satisfazer os requisitos mínimos da lógica ou do método científico.
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O historiador Cláudio Suenaga disseca a história das viagens espaciais nos mínimos detalhes, começando com as primeiras missões russas no início dos anos 1960, até o projeto lunar americano final da Apollo 17 em 1972, e seguindo até os pousos americanos planejados no futuro. Usando métodos forenses de investigação, ele monta um quebra-cabeça complexo para revelar uma imagem perturbadora de mentiras, falsificações e simulações.
Ele não apenas lança sérias dúvidas sobre a possibilidade de humanos algum dia terem pousado na Lua, mas também revela um catálogo de inverdades e propaganda para manter a humanidade presa a uma teia de ilusões.
Suenaga produz uma série de evidências científicas que exige uma reavaliação de tudo aquilo que se pensa conhecer em relação à história da exploração espacial. A verdadeira história, sugere ele, é muito mais sinistra.
Sob o pretexto de viagens espaciais, os verdadeiros objetivos da NASA, bem como as suas origens ocultas, têm sido discretamente ocultados da consciência pública. Poucos sabem que as origens da NASA estão ligadas ao mais "perverso" de todos os praticantes do ocultismo da história moderna, o satanista Aleister Crowley. E para não esquecer, seu discípulo Jack Parsons, um engenheiro químico e ocultista thelemita, foi um dos principais fundadores do Jet Propulsion Laboratory [ou “Jack Parsons Laboratory” (JPL)] e da Aerojet Engineering Corporation, precursoras da NASA. Os mais altos escalões da administração da NASA foram e são até hoje dominados por iniciados da Maçonaria, incluindo ex-membros da SS Nazista, mais notavelmente o engenheiro Wernher Von Braun, o pai do Programa Apollo e do foguete Saturno 5 que levou os primeiros homens à Lua. Esses ocultistas de alta tecnologia usaram secretamente as missões lunares Apollo não para promover a ciência, e sim para sacramentar a sua devoção à Casa de Osíris e aos deuses misteriosos do antigo Egito.
Foi essa irmandade oculta que chantageou Stanley Kubrick para enganar milhares de técnicos e cientistas e bilhões de espectadores. O seu filme de terror O Iluminado, é uma confissão codificada dos 18 meses que passou trancafiado em um estúdio em Cardington filmando as missões Apollo 11 e 12 à Lua, sendo Jack Torrance o alter-ego do próprio Kubrick, e tal como ele, pactuado com o hermético, conforme revelado explicitamente em De Olhos Bem Fechados, o filme que lhe custou a vida.
Cláudio Suenaga é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde defendeu a primeira tese de mestrado sobre o Fenômeno OVNI no Brasil. Professor, jornalista investigativo e explorador, há mais 40 anos vem realizando pesquisas nas mais diversas áreas e escrevendo incessantemente para jornais e revistas.
Suenaga cresceu como um entusiasta devoto dos alegados pousos na Lua, mas ao longo dos anos, gradualmente começou a reconhecer a sua infeliz falsificação. A afirmação de que os astronautas caminharam na Lua logo na primeira tentativa com tecnologia antiquada e não testada da década de 1960, quando hoje, com cinco décadas de tecnologia mais avançada, a NASA só consiga enviar astronautas a um milésimo da distância até a Lua, simplesmente desafia a lógica. Com seis alegadas alunissagens bem-sucedidas, a probabilidade de que nenhuma das várias formas de provas credíveis prontamente disponíveis fosse produzida é infinitamente pequena. Esta falta de provas verificáveis é uma prova, por si só, além de qualquer dúvida razoável, de que os pousou na Lua foram uma fraude. A maior conquista científica da história deve ser verificável e reproduzível ou será manifestamente ridícula.
Suenaga está absolutamente convencido de que qualquer pessoa racional que avalie objetivamente o pouso na Lua com base inteiramente nas evidências (ou na falta delas) deve descartá-lo como controle das massas patrocinado pelo Deep State por meio de operações psicológicas e propaganda (por exemplo, o assassinato de JFK, os atentados de falsa bandeira do 11 de Setembro, etc.). Até que a fraude da aterragem na Lua e muitas outras sejam devidamente expostas, os governos de todo o mundo continuarão a controlar, manipular, enganar e escravizar as pessoas e mantê-las sob seu estrito domínio.
e-book em formato PDF com 678 páginas e mais de 300 imagens oficiais.
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LEIA UMA PRÉVIA
INTRODUÇÃO: POR QUE NÃO VOLTAMOS À LUA?
Eu cresci como um grande fã e entusiasta das missões espaciais e acreditava piamente nos pousos lunares da Apollo de 1969-72. Reconheço que só comecei a acordar para as mentiras do governo e da mídia um tanto tardiamente, após o 11 de Setembro de 2001. Resolvi então mergulhar a fundo nas chamadas “teorias da conspiração” a partir daquele momento. Até então eu era um cético que se limitava a investigar as ocultações e manipulações dos governos em relação aos OVNIs, tendo desenvolvido a primeira dissertação acadêmica no Brasil sobre o assunto pouco antes (de 1993 a 1999). Foi como abrir a Caixa de Pandora.
Compelido a investigar as alegações de fraude do pouso na Lua, no início resisti a quebrar o “encanto” da programação mental e da lavagem cerebral a que havia sido submetido pela mídia e pelo sistema educacional que me condicionaram a tomar a autoridade como sinônimo de verdade, quando na realidade não é. A verdade é determinada por evidências, dados e raciocínio lógico com base nas evidências, e não pela autoridade em si mesma.
Por fim concluí que a maior parte, senão tudo o que foi apresentado ao público como sendo genuínos pousos na Lua foi falsificado. Senti-me desenraizado da ingenuidade da minha infância e juventude. Foi como se descobrisse que meus pais não eram realmente meus pais. Eu tinha estado iludido e enganado quase o tempo todo. Jamais iria olhar para a ciência da mesma forma.
Se me perguntam se eu acredito em tudo o que a NASA (National Aeronautics and Space Administration ou Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) diz ter realizado, eu respondo: “Não duvido e não confio de maneira alguma”. Isso porque se de um lado há evidências científicas de que a NASA realmente realizou um pouso lunar tripulado em 1969, por outro há muitas outras indicando que grande parte do registro imagético da Apollo foi falsificada, encenado apenas para entreter o público. Ou seja, talvez já estivemos na Lua, mas não da forma como está sendo contada. Alguns defendem que era sim tecnicamente possível desembarcar homens na Lua já naquela época, mas não com a tecnologia convencional conhecida. A Apollo teria sido assim apenas uma distrição de relações públicas para esconder uma missão lunar oculta que empregou tecnologias avançadas secretas em benefício apenas de uma “elite iluminada”.
Das duas uma: ou o Projeto Apollo foi uma farsa mirabolante e nunca fomos à Lua, ou fomos à Lua, mas a NASA sentiu a necessidade de falsificar todas as informações divulgadas sobre o que aconteceu. O que me parece mais provável é que a humanidade nunca passou da órbita baixa da Terra, e tudo o que sabemos do espaço mais além nos foi proporcionado pelas sondas robóticas.
Como qualquer um de nós pode realmente saber o que acontece no espaço? Só pelo que nos dizem, por meio das agências espaciais oficiais. Eles controlam as notícias e, portanto, podem controlar a verdade. Não se pode confiar na NASA nem em qualquer outra agência espacial, tampouco em qualquer órgão ou instituição governamental, científica, religiosa ou de qualquer espécie. Nem em ninguém. Cabe a nós mesmos buscarmos a verdade por nós mesmos. Não podemos ter certeza absoluta de nada do que acontece lá em cima, a menos que subamos e vejamos com nossos próprios olhos.
Se o homem foi à Lua, então por que foi necessário inventar tantas mentiras e falsificar tantas fotos e filmes? As fotos e os filmes feitos na Lua podem ter sido reais, mas algumas das evidências foram grosseiramente falsificadas, como recriações em estúdios, bem longe de olhares indiscretos. Fazendo um paralelo com o assassinato do presidente John Fitzgerald Kennedy (de 1961 a 1963), se Lee Harvey Oswald (1939-1963) foi quem realmente atirou nele, então por que foi necessário falsificar evidências para incriminar um homem culpado e ainda por cima matá-lo para que não testemunhasse?
Cientistas da NASA sabiam no início dos anos 1960 que uma missão tripulada à Lua estava muito além de suas capacidades técnicas e, portanto, seria impossível em 8 anos. Quem admitiu isso foi o próprio engenheiro aeroespacial da NASA que estabeleceu o Centro de Controle de Missão em Houston, Christopher Columbus Kraft Jr. (1924-2019): “Quando Kennedy nos pediu para fazer isso em 1961, era impossível”.
O salto para a Lua na década de 1960 foi algo impossível, portanto. Quando em 25 de maio daquele ano o presidente Kennedy pediu ao Congresso que enviasse americanos à Lua antes do final da década, ele estava obrigando a nação a fazer algo que simplesmente ninguém podia fazer. Não havia ferramentas, equipamentos, foguetes, plataformas de lançamento, trajes espaciais ou computadores. E não só não tinham o que precisavam, nem sabiam o que iriam precisar. Não havia sequer uma lista, ninguém no mundo tinha uma lista. O que havia era um enorme descompasso e um total despreparo para a tarefa. Ninguém sabia como voar até a Lua, que curso seguir para chegar lá e como voltar. A NASA não tinha foguetes para lançar astronautas à Lua, nenhum computador portátil o suficiente para guiar uma espaçonave até a Lua, nenhum traje espacial para usar no caminho, nenhuma nave espacial para pousar os astronautas na superfície, muito menos um jipe lunar, nenhuma rede de estações de rastreamento para conversar com os astronautas.
Após o assassinato de Kennedy em 22 de novembro de 1963, Lyndon Johnson foi informado por comitês científicos de que a ciência estava há pelo menos 30 anos de ser capaz de realizar tal proeza. O fato é que eles estavam bastante otimistas. Aqui estamos nós depois de 60 anos e ainda não temos condições de enviar um homem à Lua e devolvê-lo em segurança à Terra.
Não obstante, era imperativo, dado ao quadro geopolítico da época, que as palavras de Kennedy se tornassem reais, e para tanto um plano para falsificar os pousos na Lua foi posto em operação: o Apollo Simulation Project (ASP). Os poderes que decidiram esta fraude concluíram que como eles não podiam enviar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança, teriam de usar os bilhões de dólares dos contribuintes que estavam sendo generosamente canalizados para o programa espacial para tal projeto, e com todo o aparato, know-how e experiência da indústria de filmes de Hollywood como uma máquina de propaganda durante a Segunda Guerra Mundial, havia a confiança necessária para a sua consecução.
Não é por outro motivo que desde que o programa Apollo foi encerrado em dezembro de 1972, a NASA vem enfrentando tremendas dificuldades técnicas para levar adiante a exploração humana do espaço e, mesmo contando com muito mais recursos, conhecimentos e tecnologias, particularmente na área de ciência da computação, jamais conseguiu repetir um feito de tamanha magnitude, o que atesta que o homem provavelmente nunca esteve além da órbita baixa da Terra.
É sine qua non que toda atribuição de descoberta ou realização científica, por regra e definição, para ser autenticada, deve ser duplicada independentemente. Os pousos lunares nunca foram duplicados independentemente por ninguém. Todas as grandes conquistas tecnológicas da história foram repetidas em bem menos de 50 anos, todas exceto uma. Menos de 50 anos depois de Cristóvão Colombo (1451-1506) ter chegado a América em 1492, milhares de outros europeus fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Santos Dumont (1873-1932) ter voado sobre o Campo de Bagatelle em 1906, milhares de outras pessoas fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Thor Heyerdahl (1914-2002) e sua tripulação cruzarem o Oceano Pacífico com uma jangada de balsa em 1947, dezenas de outros navegadores fizeram o mesmo. Menos de 50 anos depois de Sir Edmond Hillary (1919-2008) chegar ao cume do Monte Everest em 1953, centenas de outros exploradores fizeram o mesmo. E menos de 50 anos depois de Iuri Gagarin (1934-1968) ter orbitado a Terra em 1961, muitos outros fizeram o mesmo. No entanto, 50 anos depois que 12 homens pisaram na Lua, ninguém mais conseguiu repetir a proeza. Há alguma lógica nisso?
Durante o Projeto Apollo, seis naves tripuladas altamente complexas pousaram na Lua, decolaram e retornaram à Terra usando um nível relativamente baixo de tecnologia. Uma taxa de sucesso de 86%. Desde a Apollo, 25 naves simples e não tripuladas com níveis cada vez mais altos de tecnologia tentaram cumprir suas missões em Marte. Apenas sete conseguiram. Uma taxa de sucesso de apenas 28%.
Desde as missões Apollo que enviaram astronautas a 384.400 quilômetros para a Lua e dali de volta para a Terra seis vezes, ninguém jamais foi mais alto do que 560 quilômetros acima da Terra. Mesmo as missões dos ônibus espaciais ficaram bem abaixo disso. Em 1969, a NASA conseguia enviar homens 768 vezes mais longe do que hoje.
Se a NASA enviou homens à Lua, a tecnologia espacial retrocedeu em vez de avançar. E em uma magnitude extrema. Isso parece um tanto ilógico e bizarro considerando os tremendos avanços da tecnologia. É claro que a tecnologia espacial não retrocedeu.
No relatório Ride Report (nome informal do relatório intitulado NASA Leadership and America’s Future in Space: A Report to the Administrator, publicado em 1987), liderado por Sally Ride (1951-2012), a primeira mulher norte-americana a ir ao espaço em 1983, foi feita uma estimativa de quanto tempo levaria para fazer uma viagem tripulada à Lua. O relatório concluiu que se a NASA fosse totalmente financiada em 1987, talvez pudesse pousar homens na Lua até 2010, ou seja, em nada menos do que 23 anos, algo que levou apenas 8 anos nos anos 60, com bem menos know-how e tecnologia.[1]
Em 1999, essa estimativa mudou. Douglas R. Cooke, gerente do Escritório de Desenvolvimento Avançado (Advanced Development Office) no Johnson Space Center, Houston, e administrador associado da Diretoria de Missões de Sistemas de Exploração (Office of Exploration Systems Mission Directorate), responsável por gerenciar o desenvolvimento de sistemas de hardware de voo para futuras explorações humanas além da órbita baixa da Terra, o que inclui o desenvolvimento de tecnologias críticas, novos recursos e pesquisa humana para apoiar futuras naves espaciais humanas e missões de exploração, calculou que o homem só poderá voltar à Lua em um prazo de 100 anos.
Em 2004, o presidente George Walker Bush (de 2001 a 2009) deu não oito, mas 16 anos para um retorno tripulado à Lua, embora as tecnologias para isso já tivessem sido desenvolvidas 40 anos antes. Em 2010, o presidente Barack Obama (de 2009 a 2017) cancelou este plano.
Donald Roy Pettit (1955-), engenheiro químico e astronauta norte-americano veterano de três missões espaciais, declarou em uma entrevista em 2018 que “Eu iria para a Lua em um nanossegundo. O problema é que não temos mais tecnologia para fazer isso. Nós tínhamos, mas destruímos essa tecnologia, e é um processo doloroso reconstruí-la novamente.” (“I’d go to the Moon in a nanosecond. The problem is we don’t have the technology to do that anymore. We used to but we destroyed that technology and it’s a painful process to build it back again.”).
Em 18 de setembro de 2019, durante uma audiência do subcomitê espacial do Comitê de Ciências da Câmara sobre os programas de exploração da NASA, o ex-astronauta Kenneth Dwane “Sox” Bowersox (1956-), veterano de cinco missões no ônibus espacial e então administrador associado interino para exploração e operações humanas, foi perguntando pelo deputado Bill Posey “quão confiante” ele estava de que “teremos botas na Lua até 2024”, ao que respondeu: “Quão confiante? Eu não apostaria no presente de aniversário do meu filho mais velho ou algo assim”.[2]
Os defensores da NASA argumentam, em contrapartida, que poderíamos sim voltar à Lua com bastante rapidez e facilidade, mas o problema é que a NASA e o governo nunca permitiriam isso no nível de risco tolerado durante a Era Apollo. Ou seja, todos esses testes estariam sendo feitos, toda uma nova tecnologia estaria sendo desenvolvida, não porque nunca houve uma antes, mas porque os padrões de segurança hoje são muito mais rígidos do que nos anos 60. Tal argumento é, no mínimo, uma admissão de que os astronautas da Apollo foram enviados em missões praticamente suicidas, e só retornaram vivos graças a Providência Divina. Há ainda os que argumentam que não é uma questão de tecnologia, já que temos uma tecnologia melhor agora, mas simplesmente de dinheiro, que é muito e nenhum político quer gastar.
53 milhões de dólares por dia ou cerca de 19 bilhões de dólares por ano. Era este o orçamento da NASA em 2016 – que saltou para 22,5 bilhões em 2020 e 26 bilhões para 2023 –, suportado pelo imposto dos cidadãos, aos quais se deveriam prestar contas em relação às contrapartidas desse investimento. Verifica-se, contudo, que os projetos da NASA são tudo menos abertos, e o pouco que chega ao público é fortemente filtrado, censurado e manipulado. Nas raras ocasiões em que são questionados, os cientistas e as autoridades responsáveis mostram-se pouco à vontade, oferecendo respostas titubeantes, nada convincentes e contraditórias. Que a NASA sempre esteve a esconder a algo, ninguém duvida.
O fato é que a NASA, até este momento, ainda é incapaz de enviar uma missão tripulada à Lua, e a radiação do Cinturão de Van Allen e a gravidade lunar agora são grandes reveses. É como se a Apollo e as experiências acumuladas na área da exploração humana do espaço nunca tivessem existido.
A própria NASA admite que ainda não tem compreensão suficiente da radiação. A radiação e a falta de conhecimento sobre os seus efeitos biológicos vêm sendo apontadas como o fator mais limitante e o maior obstáculo para a exploração desimpedida do Universo pela humanidade.
Sem contar que não tendo nenhum know-how anterior real com um escudo térmico necessário para viagens espaciais profundas e reentradas, a NASA expressou incerteza sobre os resultados de novos experimentos nesse campo. Quando testado em dezembro de 2014, o escudo térmico foi considerado insuficiente para viagens espaciais profundas e reentradas, no que nos perguntamos como as missões Apollo foram possíveis sem esse escudo.
A saída da superfície da Lua, que não era um problema durante a Era Apollo, agora é devido às dificuldades de mecânica orbital, em sair do chamado “poço de gravidade profunda” ou “poço gravitacional”, o campo potencial em torno de um corpo massivo. Quanto mais massivo o corpo em questão, maior e mais profundo o seu poço gravitacional.
Ora, como a própria NASA reconhece, qualquer missão é uma cadeia complexa de operações essenciais, e se faltar apenas um elo crucial da corrente no programa, todo ele fica comprometido e se torna impossível.
Se foi tão fácil decolar da Lua em nada menos do que em seis ocasiões, da Apollo 11 a 17, não bastaria simplesmente reatualizar e aperfeiçoar essa tecnologia adrede desenvolvida? Por que não usamos a tecnologia dos anos 60 para voltar à Lua? Mas parece que os cientistas de hoje não são mais capazes de emular o que foi feito em um passado não tão distante assim e propõem o desenvolvimento de espaçonaves que exigem uma renovação conceitual radical antes que possamos enviar de volta um homem à Lua e trazê-lo em segurança à Terra.
A NASA e outras agências espaciais estatais, sem contar as privadas pertencentes a bilionários que enxergam na exploração do espaço oportunidades para expandirem seus negócios, como a Virgin Galactic, de Richard Branson, a SpaceX, de Elon Musk, e a Blue Origin, de Jeff Bezos, estão a projetar e desenvolver em seus programas, praticamente a partir do zero, um foguete de carga pesada, um módulo de pouso lunar, além do equipamento para reentrada segura na atmosfera da Terra, todos eles já alegadamente utilizados no projeto Apollo.
Incapaz de “devolver” humanos à Lua, tendo ainda de fechar as lacunas em seu conhecimento relacionado à exploração espacial humana além da órbita baixa da Terra, a “saga” da Apollo 11 é lembrada com saudosismo, como uma façanha de proporções míticas que igualou os astronautas da NASA aos antigos heróis sobrenaturais, a semideuses imortais. Os pousos na Lua foram a maior manifestação do progresso norte-americano do pós-guerra e pareciam indicar que os Estados Unidos poderiam realizar qualquer proeza, tanto que ninguém duvidava àquela altura que já no final dos anos 70 teríamos desembarcado em Marte e até construído bases lá.
O clima político desastroso que varreu os Estados Unidos no ano perigosamente turbulento de 2001: Uma Odisséia no Espaço, não deixava escolha. O Pentágono se afundava cada vez mais no Vietnã, os protestos contra a guerra e pelos direitos civis abalavam cidades em todo o país, forçando o presidente Lyndon Johnson a retirar sua candidatura para a reeleição, Martin Luther King e Bobby Kennedy foram ambos assassinados (em 4 de abril e 6 de junho), e Richard Nixon, que venceu por pouco as eleições presidenciais naquele ano, precisava desesperadamente de algum tipo de evento espetacular para restaurar o prestígio e a dignidade norte-americana. O fracasso da missão da Apollo 11 não era uma opção.
No contexto de todas as convulsões dos anos 60, as famosas palavras de Armstrong sobre o pequeno passo do homem e o grande salto da humanidade uniram por alguns breves momentos o planeta dilacerado por revoluções e conflitos. Uma placa deixada no local de pouso dizia: “Aqui, pessoas do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua, em julho de 1969 d.C. Viemos em paz para toda a humanidade.”
Do desafiante propósito nacional inicial – uma corrida espacial a qualquer custo e risco – seguido por reveses e desastres até o glorioso ending do pouso da Apollo 11, tudo seguiu um espetacular script hollywoodiano. A Apollo tornou-se o símbolo primordial da cultura secularizada-cientificista-tecnocrata-racionalista do século XX a nos conduzir a uma sociedade cada vez mais materialista, artificial, tecnológica e desumanizada.
Quanto mais artificial e organizada a vida se torna e novas necessidades vão se juntando às de sempre, um aprimoramento nos meios de controle social se faz necessário às castas governantes. Se vivemos hoje uma realidade muito mais virtual do que real, se nossas vidas não passam de meros simulacros em uma realidade cada vez mais simulada, se a antiga arte da ilusão se aprimora com a demanda das necessidades sob controle, talvez seja porque sejamos a consequência natural e produtos diretos daquilo que foi a maior ilusão, a maior enganação de todos os tempos, que sintomaticamente terminou com o escândalo Watergate que levou à renúncia de Richard Nixon em cujo mandato (1969 a 1974) se desenrolou todo o programa Apollo de missões tripuladas. Se “só Nixon poderia ir à China”,[3] apenas Nixon poderia encampar os desembarques simulados na Lua.
A Apollo não foi apenas uma mentira “conveniente” e corrosiva: remodelou a realidade, e para pior.
NOTAS
[1] Ride, Sally. NASA Leadership and America’s Future in Space: A Report to the Administrator, 1987 [https://history.nasa.gov/riderep/main.PDF].
[2] Foust, Jeff. “House members skeptical about NASA’s approach to returning humans to the moon”, in SpaceNews, 2019-09-19 [https://spacenews.com/house-members-skeptical-about-nasas-approach-to-returning-humans-to-the-moon/]
[3] Provérbio que se originou antes da visita real de Nixon à China em 21 de fevereiro de 1972, em uma entrevista do US News & World Report dois meses antes com o líder democrata do Senado Mike Mansfield, que dizia: “Apenas Nixon poderia ir à China”.
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the-hanniehoney · 1 year
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closed starter with @deodeok
Estava começando a escurecer quando Yohan teve sorte em colocar Micha para dormir. A garotinha passou o dia inteiro brincando e sua energia parecia infinita, enquanto algumas crianças cansam mais rápido com o sol e o esforço de passar o dia na água, mas não ela, com o passar das horas ela só parecia se animar mais. Para sua sorte, ela aceitou a sugestão de deitar um pouco para uma história e acabou pegando no sono, mas não antes de o fazer passar uma hora inventando algo sobre um coelho astronauta. 
O escritor se espreguiça e checa se a filha estava mesmo dormindo antes de colocar um casaco para se proteger do vento frio que passava durante as noites em Naksan. Saindo do quarto ele vai para a área de convivência da pensão, sentando na cadeira ao lado de uma mulher loira que parecia tão cansada quanto si. “Boa noite!”. Já tinha a visto pelo complexo, algumas vezes só e outras vezes com um menino parecido consigo, então teorizava que a razão do esgotamento era o mesmo. “Dia cansativo? Minha filha finalmente apagou, o seu também?”. Yohan coloca um sorriso amigável no rosto para se apresentar, “Acho que não nos conhecemos, mas eu moro no Haneul também, sou o Yohan do B1 Twilight.”.
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twentiesgirlsmagazine · 8 months
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O que rolou no Baile de Carnaval mais glamuroso do Brasil
Ah, o Baile da Vogue! Um dos eventos mais glamorosos e aguardados do Carnaval, que este ano aconteceu no sábado, dia 3, não decepcionou. Organizado pela revista Vogue Brasil, o baile é conhecido por reunir celebridades, personalidades da moda e artistas em uma noite de luxo, moda e entretenimento. E com o tema Galáctika, a noite prometia muito mais do que prateado e brilho; ela nos levou a uma viagem “estratosférica, cósmica e estelar”, convidando todos a ousarem em seus trajes.
A transmissão ao vivo do Baile da Vogue foi realizada pelo TikTok, com a apresentação da blogueira @gabb ao lado de Dudu Bertholini, Sheyla Christina e Bielo Pereira.
E que noite foi essa! O primeiro look apresentado na noite foi de Bianca Dellafancy, uma reinterpretação do personagem Etevaldo, um alienígena do Castelo Rá-Tim-Bum. Na verdade, o look foi uma homenagem ao ator e maquiador Wagner Bello. Este ano marca 30 anos desde que o ator faleceu. A despedida do personagem das telinhas foi um dos momentos mais marcantes da história do seriado brasileiro, onde foi simulada uma carta de despedida do personagem, na qual ele dizia aos amigos que não iria mais para o castelo porque estaria nas estrelas.
Claro que por trás da esfera futurista que o tema Galáctika sugeria, os famosos foram levados a repensar formas, silhuetas e materiais que poderiam ser usados nos looks do baile. O retro futurista de Paco Rabanne certamente estava na mente de muitos, com um olhar apurado entre passado e futuro. Isa Domingues captou brilhantemente essa essência ao usar o vestido elaborado por Martha Medeiros, que, em suas palavras, "traz, ao mesmo tempo, uma silhueta futurista e o resgate de tendências vanguardistas". O tecido usado é o crinol, com aplicação de pedras que remetem à estrela Rigel.
Outras referências que certamente não poderiam faltar nesse baile são as inspirações nos filmes de ficção intergaláctica. Mari Maria encarnou a Princesa Leia, uma referência esperada e bem recebida. Além dela, a atriz Giovanna Grigio optou por um look bastante diferente, no estilo Chewbacca.
No entanto, quem realmente roubou a cena foi uma alienígena que desembarcou na praia de Copacabana com seu "baby alien"! Deborah Secco simplesmente arrasou no visual.
Gabriel Gontijo também surpreendeu, mas a ideia do capacete de motoqueiro nos deixou um pouco confusos. Afinal, estamos falando de Galáctika! Entendemos que um capacete de astronauta pode não ser tão fácil de encontrar. A atriz Flávia Alessandra também apostou no inusitado, com um toque de Lady Gaga.
Lelê Burnier acertou em cheio mais uma vez. Essa brasileira sabe como valorizar sua brasilidade e utilizar o melhor que temos por aqui. Pela terceira vez, ela acertou na parceria com a marca carioca MARTU. Os bordados no look de Lelê criaram todo um universo a cada passo, com um jogo de iluminação fantástico. Ela também mencionou que uma de suas inspirações foi a música "Mistério do Planeta" dos Novos Baianos. E é claro, Lelê mostrou como se faz e mergulhou de cabeça no mundo!
Outro look muito aguardado era o da blogueira Malu Borges, que escolheu o tema "Supernova”. Mas vamos com calma, é importante entender o significado de uma Supernova para apreciar o quão bem elaborado foi esse visual. Uma supernova ocorre quando uma estrela gigantesca explode, criando uma série de outras estrelinhas nessa explosão. Com isso em mente, o look da Malu era uma peça completamente transparente, cravejada de brilho e estrelas, com uma estrela gigante no centro. Além disso, o traje ainda apresentava um núcleo de iluminação que ascendia, remetendo à explosão. A ideia do visual da Malu foi ótima e nós amamos, mas a execução… poderia ter ficado bem melhor!
O baile estava repleto de looks incríveis, e alguns, nem tanto. Por hoje é só!
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peripatetico · 9 months
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Nota sobre o céu
Querer ser um astronauta quando crescer é uma aspiração muito mais natural e muito mais autêntica para quem nasceu no interior e cresceu com a chance de olhar para o céu à noite e ver não só o céu, mas o universo. Olhar para cima em Três Coroas não é o mesmo tipo de atividade que olhar para cima em Porto Alegre, ou qualquer outra cidade grande, onde nem existe para cima, só pros lados e para frente. O mar de pontinhos no céu à noite que se vê no interior é uma propaganda de si mesmo.
Na condição de alguém que nasceu e cresceu em Três Coroas, onde o céu é enorme e só acaba quando começam os morros, não há nada exatamente místico em observar as estrelas. Mas há algo muito forte e eu diria terapêutico em voltar a fazer isso depois de crescido. Há uma intimidade que retomo com as estrelas quando volto a vê-las depois de muito tempo. Elas permanecem onde as deixei. E quando volto reagem como se nunca as tivesse deixado. São como os bonequinhos que eu arrumava num cenário elaborado antes de brincar e acabava nunca brincando — o prazer era deixá-los lá. Com a diferença de que as estrelas se arranjam num cenário muito mais elaborado, e que eu sempre acreditei, mesmo criança, muito mais nelas do que nos bonequinhos.
A cabeça vira um caldeirão depois de alguns minutos olhando para o céu à noite. Os olhos vão se acostumando com a luz baixa do ambiente ao redor — não há ninguém de pé de madrugada, nenhuma janela iluminada, as únicas luzes mais próximas são das lâmpadas incandescentes dos postes — e à medida que o escuro vai deixando de ser um problema, a paisagem intrincada do céu vai se formando com mais clareza. Para onde se olhe há pontinhos luminosos, e aos poucos vai aparecendo, no meio do céu, um feixe onde as estrelas parecem se aglomerar. É um dos braços da galáxia. Até estranho pensar que estou vendo, só de olhar para cima e com os meus próprios olhos, algo tão distante e tão abstrato — quase metafísico — quanto uma galáxia. A Via Láctea existe e fica no meu pátio.
Meus momentos íntimos com as estrelas são raros, e normalmente acontecem, curiosamente, no Natal. É quando aproveito para fugir de Porto Alegre e ficar uns dias sozinho em Três Coroas, enquanto o resto da família está viajando. Nesta época, em que tenho a casa só para mim e para o universo, fico mais suscetível a prestar atenção naquilo que ignoro durante o resto do ano, quando sou constantemente bombardeado por informação. É preciso não ter compromissos nem pressa para observar as estrelas sem pesar. Não que elas se importem ou fiquem magoadas, só que olhar para o céu é um momento de vulnerabilidade e sinceridade. Um momento em que se fica desarmado e em que não se tem a ironia ou nenhuma outra figura retórica para se defender, porque a relação que se estabelece com os milhões de pontinhos que vemos piscar não é de ordem lógica ou racional. Talvez seja daquela mesma ordem da relação entre o mar e quem olha para o mar, irredutível a qualquer tentativa de descrição. Isso ajuda a entender o momento: quando estou sozinho, não preciso explicar o que estou fazendo, até porque nem teria como.
Sou acompanhado pelo coaxar dos vários sapos, de um grilo que canta aqui e ali e de uma coruja e outros pássaros que piam isolados. A riqueza da experiência tem a ver com isso — estar do lado do mais terreno e local que existe, a vida na terra, ao mesmo tempo que olho para o mais distante e, literalmente, universal: fenômenos que estão acontecendo ou já aconteceram a milhões de anos-luz e milhares de anos de distância. E ao mesmo tempo o feitiço que causa pensar que essa distância inconcebível é ainda muito pequena se comparada à distância do que observo àquilo que nem consigo enxergar.
Fico pensando em abrir um Observatório do Céu à Noite, que, diferente dos outros observatórios astronômicos que existem por aí, não teria nenhum fim científico e nem serviria para aumentar o conhecimento da humanidade. Quem fizesse parte dele não precisaria saber nada de céu ou de astronomia. A sede seria em cada cidade do interior. Quanto mais bonito o céu naquela cidade, mais importante a sede. Os membros compartilhariam do gosto por sentar na grama de madrugada, do lado dos sapos, molhar a bermuda no orvalho, e se sentir uma criança olhando para um brinquedo novo. Os temas do Observatório seriam tantos quantos são os pontos no céu e a relação entre eles. Perto das Três Marias, quando observo com o binóculo, há uma região onde parece que há fumaça e alguma forma de luz misteriosa— parece uma caverna. Do outro lado, passa um ponto de luz percorrendo o céu na mesma velocidade em que uma formiga percorre o vinco no piso quando olho para ela de pé. Outro ponto tem a luz mais avermelhada (e às vezes pisca), já outro, quando vejo pelo binóculo, deixa de ser um ponto e vira uma bolinha. Será um planeta? Ou uma estrela mais próxima? São questões para o Observatório do Céu à Noite.
É natural que se perca a noção de tempo depois de transcorrida alguma porção dele. Não sei quanto tempo fiquei na rua, no meio do pátio, olhando para cima. O universo não funciona como o mundo humano, e sua temporalidade é a do infinito. E em relação ao infinito todos os outros tempos são igualmente distantes.
———
(Escrevi este texto em 2016 e acho que só tinha postado no Facebook).
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zeusmoderno · 6 months
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with ☆⠀⠀⠀ @sochapeu⠀⠀⠀⠀⠀⠀ … loc ⠀☆⠀⠀⠀ um dia de pirata ⠀⠀⠀…
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀+ ❛ i’m sorry, i must’ve mistaken you for somebody else. ❜
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seria mentira dizer que em algum momento de sua vida baelfire desejou ser um pirata. talvez quando era criança, uma fantasia passageira que logo foi substituída por outras, como o desejo de ser um astronauta. para ele, a única coisa atrativa sobre o mar e os piratas seriam as histórias de monstros contidas nos livros, como o kraken, ou as narrativas escritas por lovecraft. o mar, com suas profundezas desconhecidas sempre o fascinou mais do que a vida pirata em si. contudo, jamais iria negar a oportunidade de beber, assim que soube das bebidas, não pensou duas vezes antes de se juntar com a tripulação do capitão gancho. virava mais um copo de rum antes de ser interrompido pela voz feminina que havia tocado em seu ombro. se virou imediatamente, encarando-a. — sem problemas, acho que devo ter um rosto comum. — disse simplesmente, porém, antes que voltasse a prestar atenção em seu rum, uma chave virou dentro de sua cabeça, o fazendo arregalar os olhos enquanto encarava a garota em sua frente. — calma, você é sophie hatter? tipo, aquela lá... do castelo alado, alguma coisa assim.
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stjvmcs · 2 years
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eu juro que vi SKELETON 5 lá no píer de santa monica! RIVER STJAMES é um HOMEM CISGÊNERO de 24 anos. pelo que eu soube, ele trabalha como PROGRAMADOR. dizem que RIVER é muito CALMO, mas também pode ser um pouco SOLITÁRIO. na luz do sol da california, se parece bastante com HERO FIENNES TIFFIN.
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FAMÍLIA. no quesito de ter ou não irmãos, pode-se dizer que river experimentou o melhor dos dois mundos. por dezessete anos, foi filho único de madeline e stephen, um casal que apesar de não ter uma conta bancária de grande porte, sempre trabalhou muito para que nada faltasse ao filho. rosalie chegou na família de surpresa, fruto de um “acidente” quando sua mãe já achava ter entrado na menopausa. apesar de ter crescido sempre muito solitário, river se descobriu uma outra pessoa na presença da irmã pequena, tornando-se o maior exemplo de irmão coruja. especialmente por conta da pequena ter autismo, ainda que de grau leve, river sente a necessidade de protegê-la e ajudá-la sempre, sendo esse um dos motivos que o faz sentir que não pode deixar santa mônica.
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JUVENTUDE. stephen e madeline chegaram a achar que river possuía algum problema, pois apesar de todo o seu desenvolvimento nos primeiros anos ter sido normal, o garoto só começou a falar com três anos. não porque não sabia, mas simplesmente porque não queria. apesar do quesito social deixar um pouco a desejar, sempre foi uma criança muito esperta, atenta a tudo ao seu redor, e também um pouco acima da curva no que dizia respeito à inteligência. não era do tipo que levantava a mão para dar respostas na aula, nem sequer parecia estar prestando atenção, mas quando as notas das provas eram entregadas, river sempre recebia algo acima de a-. poderia ter sido alvo de bullying caso houvesse decidido se juntar aos nerds, porém sempre teve também um quê de valentão, não se deixando intimidar e fazendo com que os outros respeitassem seu espaço. fora sempre de poucos, mas bons amigos, nunca faltando com lealdade aos que conquistavam um espaço em seu coração. quando pequeno, não sonhava em ser presidente ou astronauta, mas  médico. entretanto, a seguir a carreira jamais foi uma verdadeira possibilidade, já que nunca teve dinheiro para pagar uma faculdade, e muito menos mais uma pós graduação em medicina. ainda antes de sair do ensino médio, river descobriu que gostava de passar seu tempo livre estudando informática, e não demorou para que se inserisse no meio de desenvolvimento de softwares, decolando uma carreira como programador.
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PERSONALIDADE. apesar da aparência um tanto quanto intimidadora e do jeito de lobo solitário, river possui um coração magnífico. os pais o criaram com bons princípios, e ele também sempre teve uma mente madura para não deixar que as opiniões alheias o mudassem. é muito decidido, podendo até ser chamado de “cabeça-dura”, pois é muito difícil que mude de opinião depois de colocar algo na cabeça. tendo crescido com pouco dinheiro, é alguém que sabe dar valor às coisas que têm e que conquista, e apesar de hoje em dia tirar uma boa grana como programador, mantém um estilo de vida humilde. a única coisa com a qual realmente gasta algum dinheiro por luxo é com suas tatuagens, pois enquanto o corpo ainda não está completamente coberto, river sempre acaba surgindo com um desenho novo a cada mês. é alguém que se sente mais confortável com seu lado racional do que emocional, o que acaba resultando em uma fachada de durão, quando na verdade não sabe bem expressar seus sentimentos, não raramente internalizando-os. apesar de tudo, é alguém sonhador: toda noite antes de dormir, entra em um debate silencioso entre as inúmeras razões que se dá para não sair de santa mônica, e o desejo de desbravar o mundo, conhecendo as mais belas paisagens e diversas culturas.
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EXTRAS.
mora sozinho em um apartamento que fica a 10 minutos de distância da casa dos pais.
foi adotado por devon, um cão de rua mestiço de pitbull que certa vez o seguiu até em casa, e hoje dorme junto consigo em sua cama.
tem mais de cem tatuagens no estilo old school espalhadas pelo corpo e, não, nem todas possuem um significado.
não fuma em público, mas possui esse péssimo hábito como uma espécie de válvula de escape.
em seu guarda-roupas, não possui uma única peça de roupa que não seja branca, preta ou cinza. 
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WANTED CONNECTIONS LINK.
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franhop · 2 years
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Você ainda me causa aquela sensação gostosa. É como se, por um momento, fosse uma astronauta flutuando no espaço e orbitando a terra. Uma sensação que eu nunca soube explicar. Voltar a reviver isso tem me causado coisas boas demais. Consigo desenhar um mapa na minha cabeça de como nossas vidas se desencontraram e depois se cruzaram novamente. Quando a gente senta numa mesa de qualquer lugar dessa cidade caótica onde tudo acontece, sinto que sentei à beira de uma montanha, vendo uma linda paisagem, sorrindo sem parar, experimentando a calma da vida, ou o caos do vento. Você me faz isso, calma e paz. Você sempre falou demais, eu sempre gostei de te ouvir demais. Muitas coisas aconteceram desde aquele primeiro dia. A vida foi cruel algumas vezes e eu aprendi a lutar batalhas que eu nunca imaginei. A vida foi boa também, eu aprendi a caminhar devagar, esperar o tempo. De-va-gar. E agora, estamos aqui, chorando e sorrindo das loucuras que a vida faz com a gente. Nós duas estamos aqui ainda escrevendo no rascunho do bloco de notas. Nós duas ainda estamos aqui, sendo o que propomos beira mar: amar. Nós duas. Estamos aqui. E sabe, eu sinto alegria de te ver vivendo, de ver você apaixonada, de ver você por perto. Eu descobri uma paixão por você, que já não mais aquela de antes, mas uma que é realmente inabalável. Você vai me entender, eu sou apaixonada por te ver feliz, pela forma que você é feliz, por como você contagia com a sua risada alta ou como você encara tantos desafios da vida. Você foi a única pessoa de muitas coisas pra mim, você se aproximou da minha vida simples, de uma garota medrosa de viver o mundo. Eu quero que nos próximos anos, você também possa ver as diversas das minhas versões. Meu casamento, meus aniversários, minhas mudanças, minha casa. E talvez, se não der, tudo bem também. Só quero que você saiba que pra sempre eu vou guardar você por aqui. Porque essa sou eu, intensa e imensa como um oceano. Valeu por tudo que você foi pra mim, eu quero registrar meu agradecimento, porque você foi muito. Eu te apresentei uma cidade e você me apresentou a um mundo que eu não saberia ver sozinha. Valeu por você ser você.
– Franhop
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sulan1809 · 1 year
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Geo Stelar - De garoto isolado a um herói cibernético
Geo Stelar(星河スバル Hoshikawa Subaru) é o protagonista central da trilogia Mega Man Star Force(流星のロックマン). Ele é um rapaz solitário que perdeu o pai dele, antes dos acontecimentos da série(games, anime, mangá) e vive em uma cidade chamada Echo Ridge. Ele é o filho de Kelvin Stelar e Hope Stelar. No passado, Geo era um jovem muito alegre e jovial, que queria ser um astronauta assim como o pai dele. No entanto, o pai dele desapareceu misteriosamente no espaço, e Geo rapidamente se torna um rapaz solitário, deixando a escola para fazer homeschooling(ou seja, assistir aulas em casa). Desse dia em diante, Geo passou a frequentar um local chamado Vista Point, olhando para as estrelas, para se sentir mais próximo do pai dele. Um dia, um amigo de Kelvin, Aaron Boreal, vista a casa de Geo, e lhe entrega um par de óculos chamado Visualizer, Geo agradece-lhe, e então se dirige para o Vista Point. No caminho, ele encontra Luna e os amigos dela. Luna convence Geo a ir para a escola, de maneira forçosa, pois a garota queria ser a presidente do conselho estudantil. No local chamada Vista Point, Geo olhava as estrelas e tentou utilizar o Visualizer, no entanto, nada aconteceu. no entanto, uma poderosa onda “EM” acertou o Visualizer, e um misterioso FM-ian chamado Omega-Xis apareceu. Durante o incidente com os Wave Viruses, Geo e Omega-Xis se fundem no poderoso Mega Man Star Force, e assim surge um novo defensor no combate contra ameaças advindas do espaço sideral. 
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thoughtwriting · 1 year
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Eu queria não sentir sua falta, eu juro que queria poder desligar esse botãozinho que me faz sentir saudades suas todos os dias, igual o que você desligou quando deixou de me amar, mas eu não consigo. Não consigo não lembrar de cada detalhezinho da gente, tentar memorizar o percurso em direção ao fim, mas acabar me perdendo no meio do caminho porque lembrei de algum dia onde eu estava completamente encantada com teus olhos castanhos fazendo contraste com a pupila dilatada.
-Astronauta Bebado, Abril de 2023
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fciryboy · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente JAXON “NIMBUS” WALKER em nosso corpo estudantil! Ele é um ELFO matriculado na Casa ANDROMEDA aos 25 anos. Ele pode passar a impressão de ser POSITIVO e MANIPULÁVEL, e talvez você o confunda com o padrão WOLFGANG NOVOGRATZ, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
s t o r y .
Galaxy era uma elfa alada que, como toda mãe de sua espécie, teve de entregar o filho para ser criado por uma família em terra firme. Sim, o mito dos changelings é real. Naquela noite, Galaxy sequestrou um bebê padrão e deixou seu recém nascido em seu lugar na maternidade, com apenas um sinal de quem verdadeiramente era: uma cicatriz mágica na palma de sua mão com o nome “Nimbus”.
Nimbus foi criado com o nome de Jaxon Walker, o único filho de um casal de figurões australianos, que o mimavam com tudo que uma criança poderia querer. No entanto, nem tudo era perfeito, desde pequeno os médicos notavam estranhos sinais em seus exames: possuía ossos mais porosos do que deveria (embora perfeitamente resistentes) e um coração cheio de problemas inexplicáveis pela medicina. Para manter-se vivo, Jaxon foi submetido a 16 cirurgias cardíacas antes mesmo de atingir a puberdade. Enquanto qualquer pai se afundaria em preocupações, os Walker tiveram outra ideia. Chamando Jaxon de um milagre, esconderam as cirurgias e fundaram uma empresa de marketing multinível de óleos essenciais, dizendo que era o que havia salvado a vida do filho. Na mesma época, decidiram juntar-se à cientologia.
Conforme o tempo passava, os Walker ficavam mais e mais ricos, enquanto Jaxon desenvolvia cada vez mais problemas psicológicos. Detestava mentir, por isso se convencia de que seus pais diziam a verdade e as memórias do hospital eram falsas. Ao mesmo tempo, sentia-se em uma eterna corrida contra a morte, afundava-se em hábitos supostamente saudáveis, como entupir-se de suplementos, fazer exercícios físicos obsessivamente, comer apenas o recomendado por seu nutricionista tirânico e, claro, usar os óleos essenciais.
Quando completou dezoito anos, sua vida mudou. Experienciava uma estranha dinâmica com o ar, especialmente quando corria, e sentia uma coceira intensa nas costas. Nenhum médico sabia explicar o que acontecia, até que, certo dia, um par de asas brotou de suas escápulas. Galaxy chegou bem a tempo, com sua intuição materna dizendo que era a hora, e se apresentou para Nimbus, o elfo alado. Aceitar a realidade não foi nada fácil, Jaxon passou meses em negação até que Galaxy o convenceu a contar aos Walker que iria viajar com amigos e migrar pelos céus com seu povo. Eventualmente, seguiu o conselho da mãe biológica e matriculou-se em Nevermore, fingindo que estudaria em Harvard, a fim de conhecer melhor o mundo dos excluídos que jamais imaginara existir.
i n f o .
MBTI: ESFJ-T.
Alinhamento: Leal e bom.
Astros: Sol em Peixes, Ascendente em Gêmeos, Vênus em Peixes e Marte em Libra.
Qualidades: Positivo, simpático, amigável, inteligente, esforçado.
Defeitos: Ansioso, manipulável, mimado, distraído.
Espécie: Jax é um elfo alado, uma subespécie também conhecida como fadas. Esses elfos são nômades do ar, por isso costumam desenvolver problemas cardíacos quando em terra firme. Aos dezoito anos desenvolveu um par de grandes asas retráteis translúcidas furta-cor e o dom da aerocinese, que o permite voar. Outra particularidade dos elfos alados é que os cérebros deles adormecem metade de cada vez por viverem voando, por isso Jaxon passa 12h por dia raciocinando também pela metade.
Extracurriculares: Clube de conservação de unicórnios, clube de apicultura, clube de xadrez e clube de quebra cabeças .
Inspirações: Chris Traeger, Annie Edison, Fred Jones, Winston Bishop, Schmidt (New Girl), Schneider (ODAAT)
t r i v i a .
Jax sonhava em ser astronauta quando pequeno, mas descobriu que nunca poderia se tornar um por conta de seus problemas de saúde, então decidiu tornar-se astrônomo.
w a n t e d .
Melancholia está ajudando Jaxon a se enturmar e entender melhor o mundo dos excluídos, já que ele acabou de entrar em Nevermore. ( F/M/NB )
Muse B e Muse C são funcionários que vivem em um prédio em Jericho que pertence a Jaxon. Ele ganhou um imóvel para alugar como presente dos pais, agora precisa resolver todos os problemas de seus inquilinos em relação à estrutura do lugar. ( F/M/NB )
Sisi conheceu Jaxon 9 anos atrás, quando ele fez um intercâmbio nos Estados Unidos em uma escola padrão e acabou sendo abrigado pela família de Muse D. ( F/M/NB )
Sadiye sentiu o cheiro do fantástico combo dinheiro + ingenuidade de Jaxon assim que ele apareceu no campus e decidiu tentar conquistá-lo para se aproveitar um pouco. ( F )
Muse F também sabe reconhecer um riquinho mimado em qualquer lugar e tem um profundo desprezo pelo tipo. Não importa o quanto Jaxon tente ser simpático, ele decidiu adotá-lo como inimigo. ( F/M/NB )
Abby teve uma conversa com Jaxon sobre as disciplinas de Nevermore e encontraram algo em comum: ele ama astronomia e Muse G astrologia. Os dois fizeram um pacto para trocar conhecimentos sobre os dois assuntos. ( F/M/NB )
Ezgi é uma professora que chamou a atenção de Jaxon, que costuma se interessar por mulheres mais velhas. Ela não está nem um pouco interessada, mas acha engraçado como ele tenta conquistá-la. ( F )
Muse I conhece as lendas sobre as fadas e entendeu imediatamente quem é Jaxon: um usurpador. Não confia nem um pouco nele, e pode inclusive conhecer uma família que foi vítima do rapto changeling. ( F/M/NB )
Muse J é colega de quarto de Jaxon, os dois estudam na Casa Andromeda e agora passarão alguns anos juntos. ( F/M/NB )
Tyler não conhece Jax, mas conhece os Walker porque foi vítima do esquema de pirâmide deles, comprou caixas e caixas de óleos essenciais para revender, desenvolveu alergia aos produtos de tanto usar e não conseguiu nenhum retorno financeiro. ( F/M/NB )
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shecried4rebelyell · 1 year
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dia vinte de julho de dois mil e vinte e três. ainda sinto como se a vida não fosse real. estou me sentindo estranha. esperei por esse dia desde abril, quando anunciaram que o filme da barbie ia ser lançado no mês sete desse ano, mas acho que no fundo, sempre esperei por esse momento. cheguei naquele cinema acompanhada de minha irmã e minha vó já emotiva, talvez pela tpm, ou talvez pela quantidade de meninas de todas as idades vestidas de rosa ansiosas para serem abraçadas pela mulher que nos acompanha desde a infância, depois de nossas mães - a barbie. me deparar com todas aquelas meninas me fez pensar no quão diferente e especial é o mundo feminino. é com certeza o mais difícil, mas é sem dúvidas o mais belo. sentei na minha cadeirinha esperando o filme começar já com os olhos cheios de lágrimas, era quase como se eu fosse assistir o filme da minha vida. a cada cena que passava, eu ia lembrando das festinhas de aniversário tema barbie, me lembrava das minhas bonecas, dos nomes que eu separava carinhosamente para cada uma, da casinha que eu montava improvisada porque nunca tive dinheiro para a casa dos sonhos da barbie. me lembrava das coitadas que tinham seus cabelos picotados e seus rostos desenhados. me lembrava das birras que eu dava entre os corredores das lojas de brinquedos (MÃE EU QUERO AQUELA BARBIE!), me lembrei de tantas coisas (um minuto de silêncio para a barbie ciclista e barbie fashionista que eu esqueci em pirenópolis em 2012). eu conseguia sentir o cheiro do cabelo, das roupinhas, da caixa e a sensação maravilhosa de simplesmente brincar, sem preocupação. todas aquelas meninas na sala de cinema sonharam em ser como a barbie. eu não falo em ser loira, do olho azul, bronzeada do corpo perfeito, mas sim, bem sucedida, feliz, mágica, estilosa, fada, sereia. não sei se todas elas conseguiram chegar onde sonhavam quando brincavam de bonecas, mas é insano pensar que todas nós vivemos a fase da imaginação ao lado da boneca. foi lindo compreender as referências ao longo do filme, assim como se identificar com cada segundo do que assistíamos. barbie é uma carta aberta de amor e apoio à todas as meninas mulheres do mundo. é um abraço, um "você consegue", "olha tudo o que vivemos". não houve um momento em que não estive com meus olhos enxarcados de lágrimas (de emoção, felicidade, nostalgia e fascínio). só conseguia pensar na beatriz de 7 anos que dava a vida numa brincadeira com minhas barbies. só conseguia desejar voltar para aquele tempo, 10 anos atrás. quando eu menos esperava, no meio de tanta nostalgia e beleza, me deparei com o medo do tempo. me deparei com a descrença de envelhecer e deixar tudo para trás. muito trágico barbie ter sido lançado no meu último ano antes de alcançar a maioridade. foi uma experiência linda de refletir tudo o que vivi, tudo o que terei de viver, e tudo o que eu posso viver, que é o mais importante de toda essa jornada. sempre ouvi a barbie dizer que eu posso ser o que eu quero, a beatriz de 7 anos levava isso muito a sério, com a confusão da adolescência, isso se perdeu, e depois de 1h51min de filme essa mensagem voltou a ecoar na minha cabeça. posso dizer que transcendi durante o filme, que tive uma epifania. tantos sentimentos de uma vez, tantas interpretações. acho que todas nós nos vimos no amadurecimento da barbie para barbara hendler. muito se fala sobre como nós esperamos pela fase adulta com excitação na infância, mas pouco se fala sobre a dor física que é querer voltar para a infância quando estamos cara a cara com o mundo adulto. acho que além de feminismo e empoderamento (graças a Deus), esse filme também fala sobre o que é ser mulher, sobre a complexidade da infância e do amadurecimento no 'mundo real'. é um choque total, um tapinha nas costas de encorajamento.
nunca mais serei a mesma depois de barbie. fica aqui o meu agradecimento à loira que coloria os meus dias e que me enfiou goela abaixo a vida inteira que eu posso ser o que eu quiser, de astronauta a fada.
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eduardofr23 · 1 year
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🇺🇸 “It was a happy hour, everyone leaving work. Mr. Jackson was watching people coming in and out of the bar and said: ‘One day, I’ll go into one of these places, sit down and say, ‘Wace, give me a beer!’ One day, I’ll do that. I’ll come in and do that.’
He said this in the same way that a 12-year-old boy would talk about growing up to be an astronaut. As if it were an impossible dream and someday he would get there.”
- Excerpt from Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his last days
🇧🇷 "Foi um happy hour, todo mundo saindo do trabalho. O Sr. Jackson estava observando as pessoas entrando e saindo do bar e disse: 'Um dia, vou entrar em um desses lugares, sentar e dizer: 'Garçom, me dê uma cerveja!' Um dia, eu vou fazer isso. Eu vou entrar e fazer isso'.
Ele disse isso da mesma forma que um garoto de 12 anos falaria sobre crescer para ser um astronauta. Como se fosse um sonho impossível e algum dia ele chegasse lá.”
- Trecho de Remember the Time: Protegendo Michael Jackson em seus últimos dias
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