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#Evolução das Línguas Românicas
antonioarchangelo · 1 year
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As contribuições dos estudos sobre a Evolução da Língua
A língua é um organismo vivo em constante evolução, e compreender suas mudanças ao longo do tempo é fundamental para a linguística. Para analisar essas transformações, a linguística utiliza duas abordagens principais: a sincrônica e a diacrônica. A perspectiva sincrônica concentra-se no estudo da língua em um determinado momento, enquanto a diacrônica observa sua evolução ao longo do tempo…
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marginal-culture · 2 months
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O latim é uma língua antiga que se originou na região do Lácio, na Itália, por volta do século VII a.C. Os romanos expandiram o uso do latim pela Europa Ocidental e Oriental durante o Império Romano, que durou de 27 a.C. a 476 d.C. O latim era a língua da política, da cultura, da religião e da ciência nesse período.
O latim clássico era a forma padrão e culta do latim, usada pelos escritores, filósofos e oradores mais famosos, como Cícero, Virgílio, Horácio e Ovídio. O latim clássico tinha uma gramática complexa, com cinco declinações, seis casos, três gêneros, três números, quatro conjugações e seis tempos verbais. O latim clássico era escrito em um alfabeto de 23 letras, derivado do alfabeto etrusco, que por sua vez era derivado do alfabeto grego.
O latim vulgar era a forma popular e coloquial do latim, usada pelo povo comum, pelos soldados, pelos comerciantes e pelos camponeses. O latim vulgar tinha uma gramática mais simples, com menos declinações, casos e conjugações. O latim vulgar era influenciado pelas línguas locais dos povos conquistados pelos romanos, como os celtas, os germânicos, os gregos e os árabes. O latim vulgar era transmitido oralmente e raramente era escrito.
Com a queda do Império Romano, o latim deixou de ser a língua dominante na Europa e começou a se fragmentar em diferentes dialetos regionais. Esses dialetos evoluíram gradualmente para as línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno. Essas línguas mantiveram muitas palavras, expressões e estruturas do latim, mas também incorporaram elementos de outras línguas, como o germânico, o árabe e o eslavo.
O latim, porém, não desapareceu completamente. Ele continuou sendo usado como a língua oficial da Igreja Católica, que tinha uma grande influência na Europa medieval e moderna. O latim também era a língua da educação, da ciência, da filosofia e da literatura nessa época. Muitos autores renomados, como Dante, Petrarca, Erasmo, Newton e Descartes, escreveram suas obras em latim ou se inspiraram na literatura latina.
Hoje em dia, o latim é considerado uma língua morta, pois não tem mais falantes nativos e não é usado como língua de comunicação cotidiana. No entanto, o latim ainda tem uma grande importância histórica, cultural e acadêmica. Ele é estudado por pesquisadores, estudantes e curiosos que querem conhecer melhor a origem e a evolução das línguas e das culturas ocidentais. Ele também é usado em algumas áreas específicas, como a medicina, a biologia, a botânica, a zoologia, a teologia, a jurisprudência e a heráldica.
O latim é uma língua que marcou profundamente a história da humanidade e que ainda nos fascina e nos desafia com seu legado, e complexidade.
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meupequenoportfolio · 2 years
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Importância da obra
A história portuguesa alimentou a criação de várias obras literárias em Portugal e em Espanha, os escritos de Antônio Ferreira são um exemplo disso.
Antônio Ferreira cantou o amor à maneira petrarquista, foi grande apologista da áurea mediania, da superioridade das letras sobre as armas, do magistério dos escritores sobre a sociedade e da língua portuguesa. Discípulo do poeta Francisco Sá de Miranda, que havia introduzido estilos renascentistas de poesia em Portugal depois de Camões, foi ele quem mais enriqueceu nosso idioma, pois fez mais que ninguém para fomentar a nova escola, tanto com exortação como com exemplo. Suas epístolas em verso, inspiradas nos princípios morais e estéticos do humanismo, revelam sua integridade como crítico da sociedade, bem como seu estilo claro e vigoroso.
A sua poesia está ligada ao Renascimento português, e mais que uma busca de expressão, atesta o esforço de assimilação de uma forma e de uma cultura. Da mesma forma, a divisão por formas poéticas de seus Poemas Lusitanos acompanha a evolução estética que se processa na literatura portuguesa do século XVI, até sua última década, e que tem por fio condutor uma propensão formalizante.
Depois de 1560, Ferreira ocupou-se com a revisão da sua obra, a que se deu o título de Poemas Lusitanos, livro cuidadosamente estruturado que tem toda a probabilidade de ter chegado até nós na forma em que o poeta o deixou, sendo assim um testemunho único de como um poeta quinhentista quis apresentar-se ao seu público.
Além disso, é importante ressaltar que o modelo organizativo dos Poemas Lusitanos atualiza duas tipologias. A um nível estrutural superior, segue o modelo de agregação por formas poéticas do cancioneiro petrarquista. No âmbito específico do livro de sonetos, segue o modelo narrativo, com posposição das extravagantes. O primeiro modelo é característico de um estádio em que o petrarquismo já penetrou no centro do policódigo, sendo reconhecido em termos literários e antropológicos como o mais radical teorizador em Portugal.
Em suma, a importância de suas obras radica em que foram influentes no fomento do novo estilo renascentista de poesia e que advogou fortemente pelo uso do português, em lugar do espanhol ou do latim, como língua literária de sua nação.
Referências
Luebering, E. (s.f.). António Ferreira. Brittanica. Disponível em: https://www.britannica.com/art/theatrical-production/Relation-to-the-audience
Marnoto, M. (2007). A forma cancioneiro e a edição dos Poemas lusitanos de 1598. Petrarquismo forte e petrarquismo débil. Departamento de Literaturas Românicas, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 
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nbhbrasil · 4 years
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Os pronomes além de ‘ele’ e ‘ela’ sob o aspecto histórico da língua portuguesa
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OS PRONOMES "ELE/ELA" NEM SEMPRE EXISTIRAM NO PORTUGUÊS (e porque a língua portuguesa também é machista) 
Diferente do que se costuma pensar, os pronomes da língua portuguesa nem sempre tiveram o mesmo formato de hoje. Isso significa dizer que  ‘elu’, ‘elo’, ‘ile’ tem mais em comum com 'ele' e 'ela' do que podemos imaginar (e não é só pela raiz latina dos pronomes). Porque muito antes das formas ortográficas 'ele' e 'ela' passar a existir e ter algum sentido, o português moderno possuiu diversos tipos de outras formas, como ‘êlle’, ‘ella’, ‘êle’, ‘eile’. E essas variações não se limitavam somente à pronomes, as flexões também impressionam pelas diferenças com as de hoje, vemos isso por exemplo no termo "pae", antigo termo para "pai", e hoje tido como um termo neutro entre quem exerce ambos papéis de mãe e pai ou algo próximo, utilizado com acento til. O termo “nai” para “mãe” e “mai” em Galiza (Espanha-Portugal). Dentre essas formas 'êle' é a mais recente, tendo sido utilizada até meados dos anos 80, mesmo após a reforma ortográfica de 1971 ter retirado seu acento circunflexo e decretado seu fim -  daí o pronome 'ele'. “Pãe” é um caso interessante, pois apesar de não possuir uma origem comum com “pae” em termos de  gênero, ainda possui o mesmo uso de parentesco, classificação gramatical e se assemelha ao termo com a adição de um “til”. “Pae” também nos remete aos vocábulos “paiê” e “painho”.
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Devemos lembrar que o português faz parte de uma classe linguística, a das línguas românicas, também chamadas de neo-latinas, e portanto compartilhamos diversas semelhanças com outras línguas como galego, espanhol, italiano, asturiano, castelhano, romeno e por ultimo o próprio latim de onde todos esses idiomas provém (”meninx”, do grego para o latim e os pronomes illud, illa, ille e seu contraste com os neopronomes que também começam com 'il-' nas línguas de hoje como o francês, e exemplificam essa evolução). Um pronome que pode ser considerado “masculino” em uma língua, pode ser “feminino” ou “neutro” em outra, como é o caso do próprio “elo”, "ele" e "elle" entre o português, espanhol e o francês. Enquanto "ele" e "elle" no francês são pronomes femininos, no português masculino. E no caso neo-linguístico, "elle" já se trata de um neo-pronome tanto para o espanhol quanto para o português onde atualmente são utilizados (no português pela ressignificação, no espanhol pelo novo formato). Já “ello” é um pronome neutro tradicional do espanhol referente à “algo”, parecido com o nosso “isso”, ou “elo”. Enquanto no português “elo” se trata de um neo-pronome. 
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A falta de uma ortografia oficial por muito tempo promoveu a anarquia das palavras na língua portuguesa e isso por sua vez, a variação linguística da mesma. Sendo a fórmula uso mais a ortografia etimológica e fonética quem ditavam mais as regras. O que não é muito incomum hoje em dia fora da academia, visto que o fenômeno da neolinguagem acontece tanto fora como dentro - e geralmente de fora pra dentro, como é o caso da Universidade de Buenos Aires que agora aceita neo-linguagem. E como antes visto, NEOLINGUAGEM NÃO É ALGO RECENTE, o próprio português foi parte de um processo de mudança para uma nova língua.
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Sim. “Todos”, “eles”, “bem-vindos”, podem ser termos neutros. Na realidade podem ser termos neutro, masculino, feminino, ambíguo, nulo, como quisermos. Afinal gênero e linguagem são coisas muito relativas e culturais como dito antes. Não estamos apenas lutando por uma "neutralidade" quando se trata de linguagem inclusiva. Ou de criar alternativas para pessoas que não fazem o uso da linguagem tradicional. Quando se trata de neo-linguagem a nossa busca por uma diversidade e inclusão linguística é muito maior e existem muitos motivos, legítimos, pelo qual fazemos isso, não unicamente para garantimos (o direito) a neutralidade. Porque compreendemos que apesar dessa variância da língua, de "todos" poder servir à “todas” e “todes”, e vice-versa variando, de que existiram diversas formas de pronomes antes, como bem evidenciado, a nossa língua ela não age só, de forma isolada, ela age dentro de um contexto. E foi preciso que se buscasse essas outras formas ortográficas diferentes de 'ele' e 'ela' no passado, para ilustrar isso, no presente. Pois a língua também é cultura e sociedade, e se nossa cultura e sociedade é binária, machista, cis e heteronormativa, portanto, a língua não é ímpar à isso. 
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Mudamos as formas das palavras, criamos outras, alteramos o sentido, mas nada muda por completo , porque essas não são coisas que partem da cultura dominante. Mas se a cultura dominante, que é normativa, o faz, as coisas mudam, como vimos na evolução os pronomes 'ele' e 'ela'. E vemos isso também na construção social desses pronomes durante a história da língua portuguesa, principalmente durante a era das mídias impressas - veículos de comunicação, como jornais; revistas; tablóides; informativos; anuários, entre outros. Na construção social dos pronomes ‘ela’, ‘ella’, ‘éla’, e o papel da mulher, de cuidar, alimentar, lavar, limpar, “das meninas, garotas e jovens moças” como podemos observar em textos da época. Assim como a supremacia do homem, 'dele', 'êlle', 'êle', 'ele', e seu papel de provedor, construtor. Nada explica esse fenômeno além do que já mencionamos antes sobre cultura, sociedade e história, e o problema aqui jamais foi sobre burlamos a gramática, mudar a língua, ou qualquer coisa do tipo. A gramática normativa não é NADA comparada à dinâmica, adaptação e as transformações da língua.  
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A questão, não essencial, mas igualmente importante aqui, é como a língua é empregada de maneira normativa. Porque claro, a língua portuguesa em si não é machista. Nenhuma língua aliás, exceto as que já são criadas para esse propósito (mesmo aqui cabe ressignifica-las), e ninguém está por um simples e puro juízo de valor indicando isso, por “ideologia” ou capricho, mas porque de fato nossa língua também é machista. A língua se transforma e se altera, e muda os sentidos das coisas, e não negamos que o inverso também pode acontecer, da língua deixar de ser machista. Pra tal precisamos assumir antes que a língua da maneira como é empregada é de maneira machista,  binária e heteronormativa. E ainda muito confusa, mesmo diante da norma-culta. Porque ao mesmo tempo que se prega que existem apenas o feminino e o masculino na gramática, se prega igualmente que existe uma possível neutralidade no masculino e que portanto em um espaço com 100 pessoas que utilizam pronomes “ela/dela”, por existir apenas uma que usa “ele/dele”, não se pode dizer “ela/dela”. E não apenas porque a "gramática quis", porque o “feminino” é só acréscimo, um resto e que ‘eles’ ou ‘ele’ é neutro ( o que também se evidencia machismo por classificar em segundo plano, o feminino). Mas porque antes da gramática vem o uso + cultura dominante que ditam a norma. Linguística não é conversa pra gente preconceituosa e negacionista, se você é, apenas está atestando a sua ignorância.
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texto e pesquisa por dani camel
Links com fontes e impressões do início século 20 para ler e compartilhar com es amigues:
ÊLE/ELA -  Propaganda da Volkswagen para venda do Fusca para as mulheres nos anos 60. | https://propmark.com.br/agencias/alex-periscinoto-completa-95-anos/  
O ANÚNCIO PUBLICITÁRIO COMO UM REFLEXO DAS MUDANÇAS SOCIAIS: UMA ANÁLISE DAS IDENTIDADES FEMININAS CONSTRUÍDAS PELOS ANUNCIANTES (FAFISM/FAMINAS) | http://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R0178-2.pdf
ELLE - https://www.propagandashistoricas.com.br/2013/05/odol-mau-halito-anos-30.html
O Reino das aparências: a emancipação feminina nas propagandas da década de 1920 | http://periodicos.ufes.br/colartes/article/download/17998/12698
Pae, papae noel - A Gazeta (EDIÇÃO DE SABBADO, 295, PG. 10 e 14, 25 de Dezembro de 1937) | http://memoria.bn.br/pdf/764507/per764507_1937_00295.pdf
Eil-o - O Malho (EDIÇÃO 222, Pg. 17, “VAMOS ASSOBIAR?”,  9 de Setembro de 1917) | http://memoria.bn.br/pdf/116300/per116300_1937_00222.pdf
Eile - Pequenas Illustrações (EDIÇÃO DE N. 373, PG. 7 texto "Amigo Leitor Ouvinte", Petropolis, 23 de Outubro de 1938) |  https://docplayer.com.br/9903623-T-o-d-c-l-cvmsunptos-p-u-e-inteeessam-a-ccllecti-vidade.Links com fontes e impressões do início século 20 para ler e compartilhar com es amigues:
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