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#Mlle Le Normand
rhianna · 5 months
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François Dumont - Portrait of Mademoiselle Marie-Anne Adelaide Le Normand - 1921.911 - Cleveland Museum of Art
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Mademoiselle Marie-Anne Adelaide Le Normand, a famous Parisian fortune teller, was born in Alençon, France, between 1768 and 1772. Little is known of her early years, but by 1790 she had already established a strong following in Paris. Fortune telling was a highly lucrative field perhaps due to the extreme political unrest that permeated Paris in the 1790s. Although the practice of fortune telling was illegal at the time, people from the highest social classes sought Le Normand's services. She prophesied the bloody deaths of the French revolutionaries Maximilien Robespierre, Louis Antoine de Saint-Just, and Jean-Paul Marat when they visited her salon. Additionally, Alexandre Dumas was one of many to describe Le Normand's prediction of the monumental rise and fall of both Napoleon and his wife Josephine, who visited Le Normand's studio frequently. The fortune teller managed to retain her popularity through the Napoleonic era and the reign of King Charles X before retiring from Parisian life after correctly foretelling the outcome of the July Revolution in 1830. She moved back to Alençon and continued writing books of predictions until her death in 1843. Her greatest tangible legacy is a set of tarot cards known as the Blue Owl deck or Le Grand Jeu de Mlle. Le Normand. Grimaud, a self-proclaimed pupil of Le Normand, published the deck two years after her death. The accounts of Le Normand's physical appearance and her studio are almost as colorful as her predictions, and perhaps equally disputable. A description published in the late 1850s reported how "some thirty or forty volumes were arranged on the shelf against the wall, chiefly consisting of the works of the lady herself . . . Mademoiselle soon made her appearance-a short, fat little woman, with a ruddy face, overshadowed by the abundant curls of a flaxen wig, and surmounted by a semi-oriental turban, the rest of her attire being much in the style of a butter woman." Captain Rees Howell Gronow visited Le Normand between 1814 and 1830 and published his account in a book of recollections in 1865: "It was impossible for imagination to conceive a more hideous being. She looked like a monstrous toad, bloated and venomous. She had one walleye, but the other was a piercer. She wore a fur cap upon her head, from beneath which she glared out upon her horrified visitors. The walls of the room were covered with huge bats, nailed by their wings to the ceiling, stuffed owls, cabalistic signs, skeletons-in short, everything that was likely to impress a weak or superstitious mind." In "The Court of Napoleon," Frank Boot Goodrich noted that Le Normand's studio featured miniature portraits of the various rulers she patronized as well as a miniature of herself painted by Jean-Baptiste Isabey, court painter to Napoleon. The Cleveland Museum of Art's miniature does not reflect Le Normand's mythically monstrous appearance. She was in her early twenties when this miniature was painted. Perhaps the fortune teller chose François Dumont as the artist because he had recently produced several portraits of Marie-Antoinette, whom Le Normand admired greatly. Her dress and hairstyle here are reminiscent of the queen's in Dumont's 1792 portrait of her. A student of Jean Girardet, Dumont was one of the most exclusive French miniature painters of the late 18th and early 19th centuries and rendered many of the elite subjects of Le Normand's predictions; even if Dumont himself found no use for the prophetess's services, they certainly relied on similar clientele for their prosperity. The artist's inclusion of an owl eating a moth makes the CMA's miniature unusual. The owl often represents wisdom and was the companion of the ancient Greek goddess Athena. The ancient Romans were among many cultures to associate the nocturnal owl with the ability to predict death; even William Shakespeare called the bird of prey a "fatal bellman" in his play "Macbeth". These darker aspects of the owl make it an appropriate companion for Le Normand, who foretold the deaths of so many. Ashley Bartman (May 2014)
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chavemistica · 7 months
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O Baralho Cigano, foi criado pelos ciganos?
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Vamos pensar na cultura dos ciganos: nômadas e ágrafa. Ou seja, eles deslocavam-se, viajavam o tempo todo, não tinham residência física, e também não registavam as suas histórias, a sua cultura em papel, era tudo verbal. Agora imagine que vai criar algo, neste caso, um oráculo, isso mesmo, você vai criar, ainda que não desenhe, você vai instruir o desenhista a partir das suas referências, da sua bagagem cultural, certo? Logo, não faz sentido o povo cigano criar um sistema simbólico utilizando, por exemplo, o emblema da casa (carta 4), do livro (carta 26) e da carta (carta 27), pois isso não fazia parte do cotidiano deles. Com base em tudo isto, então eu pergunto: como é que o "baralho cigano" pode ter sido criado pelos ciganos? Uma explicação plausível seria a utilização deste baralho em algumas religiões que cultuam as entidades ciganas (guias espirituais), e então começa um movimento de sincretismo relacionando cartas e orixás. Mas isso é só uma hipótese. Então de onde surgiu o "baralho cigano"? Surgiu em Nuremberg (Alemanha), no ano de 1798, como um jogo de tabuleiro, que poderia ser utilizado como entretenimento ou adivinhação. As cartas foram elaboradas por Johann Kaspar Hechtel com o nome "Jogo da Esperança", pois ganhava quem chegasse primeiro à casa da âncora (carta 35 e símbolo de esperança). Mas Hechtel morreu em 1800 e nem testemunhou o crescimento deste baralho.  Foi então que, em 1845, que uma editora publicou o mundialmente conhecido Petit Lenormand, pois o nome baralho cigano é só fundido no Brasil, já falamos dessa hipótese anteriormente. Bem, e por quê esse título? Na França, existia uma cartomante muito conhecida, que atendia muitas personalidades, o seu nome era Marie Anne Adelaide Le Normand. A editora sabia disso e numa estratégia de marketing, (não era um termo da época, talvez golpe de mestre fosse mais apropriado), lançou o baralho Petit Lenormand com um livreto de instruções assinado por Philippe Lenormand, mas tudo indica ser um pseudônimo, mais marketing. Há boatos de que Mlle Le Normand usava este baralho nas suas consultas, mas não há evidências disso, até porque a célebre cartomante faleceu dois anos antes da criação do Petit Lenormand. Há registos também de que ela o teria criado, mas em nenhum dos seus livros publicados (sim, Mlle Le Normand também era escritora), há alguma referência isto. E por que ela não divulgaria o seu próprio Baralho, sendo uma cartomante reconhecida? Ela teria ganho mais fama e dinheiro. Então tudo isto reforça que ela não é a idealizadora, apenas usaram o seu nome. Avançando na história, o Petit Lenormand chega ao Brasil, em meados de 1856, seguindo as orientações tradicionais do livreto europeu e, aos poucos, começa a ser associado à religião, sofrendo mudanças de significados para ter correspondência com os orixás. Mas como vimos, a sua origem não ocorreu em nenhuma doutrina específica. A partir daí, surgem duas escolas para distinguir essas diferenças, a Escola Europeia com os significados tradicionais e a Escola Brasileira com o sincretismo. Qual é a melhor? Esse não é o ponto, o que importa é a mensagem que as cartas vão passar. O oráculo vai se apresentar de uma forma que a(o) oraculista consiga interpretar da melhor maneira, aquilo que a(o) consulente precisa saber sobre determinado assunto, independentemente da escola utilizada. Eu leio pela Escola Europeia, pois faz mais sentido para mim, mas é uma questão de escolha. Nos últimos anos, esse Baralho tornou-se o queridinho porque o seu protótipo (veja na imagem deste artigo) está exposto no Museu Britânico. Se tiver a oportunidade, faça uma visita, ainda que online.   Fontes: Karla Souza, do Falando Lenormandês, e Alexsander Lepletier, do Lenormando.   Taróloga Aurora A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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galleryofunknowns · 4 years
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Elisabeth Louise Vigee le Brun (b.1755 - d.1842), 'Portrait d'une jeune Musicienne', oil on canvas, c.1777, French, sold by Stair Sainty; London, England.
Vigée Le Brun records having painted fifteen portraits in 1777, six men and nine women and girls; of the latter just four have been identified with certainty, all female portraits. They include the portrait of the infant daughter of the Comte d’Artois, brother of Louis XVI, and three ovals of young married woman – the other sitters may be identified as Mme Perrin, Mme Le Normand, Mme de Montlegiets and Mme de la Fargue (either Marie-Suzanne Malabiou de la Fargue, or her daughter-in-law) and either Mlle Louise Josephine Angélique de La Live de Juilly (1763-1831)  or her younger sister also Louise-Josephine (1764-1830), daughters of the great collector Ange-Laurent de la Live de Juilly, Introducteur des Ambassadeurs and heir to a vast fortune. It seems likely that this portrait, on a larger and therefore more costly format than the ovals that the artist customarily chose to paint her subjects at his time, is of one of the La Live sisters and not one of the other ladies, all from somewhat more modestly placed families. (x)
Formerly in the collection of Jacob Meyer de Rothschild (1792-1868), by descent through the Rothschild family - and was at one point hung in the 'Grand Salon' of the home at 33 Rue de Faubourg-Saint Honore, now known as the Cercle de l'Union Interalliee, a dining club in Paris. Sold in 1966. In the collection of singer Ioanna 'Nana' Mouskouri in Paris until 2010.
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tarotmum13 · 6 years
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Lenormand Oracle Decks
Hello my friends, are you having a good day?
I have been playing around with some cards this morning and felt like sharing!
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With the popularity of Lenormand Oracle decks on the rise, I thought it might be good to have a closer look at this branch of divination cards.
I will give you a little history first (I am no expert though! Feel free to do your own research!):
When we talk about Lenormand cards we immediately connect them to Mademoiselle Le Normand, the French Fortune Teller who was famous as "Divinatrix to the Stars" in the first half of the 1800’s.
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However, it is my understanding that Marie Anne Adelaide Le Normand was not actually the creator of this divination-system.
It is true that she was a very accomplished diviner, reading coffee-grounds and egg-whites, practising Cartomancy and Palmistry, Numerology, Scrying and Necromancy amongst others! But as far as I know, she used playing cards for her readings, not the cards we have come to know as Lenormand...
The naming of these cards seems to have more to do with 19th century publishers wanting to profit from Mademoiselle Le Normand’s fame - she had written around 14 books about her readings for- and dealings with- her famous (and infamous) contempories, including Robespierre and Empress Josephine! She was also believed to have predicted the rise and fall of Napoleon’s empire.
I think that it was later discovered that many of her accounts described in her books were, at the very least, exaggerated!
If you want to know more about the possible origens of today’s Lenormand Oracles, I suggest you turn to the experts who will be able to tell you so much more than I could: Mary K. Greer for one has done some excellent research I believe, as has Robert M. Place. I am sure there have been many others!
Now a little bit about the deck itself:
The first deck to have emerged with The Le Normand name attached was Le Grand Jeu de Mlle Lenormand, published 2 years after her death - this set consisted of 54 cards (52 related to normal playing cards plus 2 significators). My knowledge of this deck is severely lacking, hence I will move on to the most popular Lenormand Oracle that we use today.
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The Petit Lenormand is a 36 card oracle deck first published in 1846 in Germany and it was very different from the earlier French decks. This is the deck that modern Lenormand cards are based on.
The cards depict the following images:
1. The Rider
2. The Clover
3. The Ship
4. The House
5. The Tree
6. The Clouds
7. The Snake
8. The Coffin
9. The Bouquet
10. The Scythe
11. The Whip
12. The Birds
13. The Child
14. The Fox
15. The Bear
16. The Stars
17. The Stork
18. The Dog
19. The Tower
20. The Garden
21. The Mountain
22. The Path
23. The Mice
24. The Heart
25. The Ring
26. The Book
27. The Letter
28. The Man
29. The Woman
30. The Lily
31. The Sun
32. The Moon
33. The Key
34. The Fish
35. The Anchor
36. The Cross
A lot of decks (but not some of the more modern ones) also display a small playing card, or at least a particular suit of playing cards (hearts, clubs, diamonds and spades) - there are also decks that have an extra symbol relating to astrology.
You can use these decks on many different levels, from only working with the main imagery to including numerology and/or astrology.
Many of todays decks also include extra cards (from extra men and women to yes/no cards or to complete the full 52 playing card decks).
The main classic Lenormand Spreads used are the 3 - 5 or 9 card spreads or the Grand Tableau - which incorporates all 36 cards in a lay-out consisting of 4 rows of 8 cards each and one row of 4 cards. The cards are read according to their position in the spread.
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Of course you could just draw one or two cards if you want, there are also more modern Lenormand spreads available on top of the classics.
Although some of the cards found in a Lenormand deck also occur in a Tarot deck, I find that with Lenormand you take the cards more at face-value and the layering of interpretations does not go quite as deep as with Tarot.
The main similar cards are The Sun, The Moon, The Stars and The Tower (note the Tower is still standing here!) - but The Scythe could be related to the Death card in Tarot whilst The Heart card is easily connected to The Lovers.
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Other cards such as The Dog may not occur in Tarot, but because of it’s rich imagery and symbolism the meaning may be recognisable to those familiar with (in the example of The Dog) The Fool card, where often a faithful little dog is seen nipping at his master’s heels.
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This dog can also be found in tarot’s Moon card, alongside the wolf/fox/coyote often used to depict our “wild” side - Lenormand’s Fox may be related to this image as well.
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Personally I prefer my Lenormand deck to have small-sized cards, you would need a massive table to complete a Grand Tableau if you have oversized cards!
Some of my favourite decks are: The Dreaming Way Lenormand; The Claire de Lune Lenormand; Ciro Marchetti’s Gilded Reverie Lenormand and The Scrying Ink Petit Lenormand.
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The latter is currently sold out but will hopefully be reprinted and in the mean time you can still enjoy it digitally by downloading the app, which will give you access to all of it’s beautiful watercolour images, the card interpretations and several spreads!
I find these apps from The Fool’s Dog very useful by the way, if you are unsure wether or not a particular Tarot or Lenormand deck is for you, then you can get to know it at a very reasonable price before committing to buying an actual deck.
The deck I was using this morning was the Alternate Realities Lenormand by Jae Larson Designs.
This is an oldfashioned-style deck that has the added benefit of having “cheat-words” printed unobtrusively in the background - very useful if you haven’t mastered the Lenormand system yet but want to start doing spreads without constantly referring to a guidebook!
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I hope you found some of this explanation interesting or useful!
Much Love,
Xxx
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ilya100ans · 3 years
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Il y a 100 ans
Janvier-Février 1922 - des Annales de Lyre No. 186.
1. A la Neuve-Lyre, Monuments en travaux !
REVUE DE MOIS
Du 12 Décembre 1921 au 12 Février 1922
___________
ASSEMBLÉES INTERNATIONALES
6 février. – Le Pape Benoît XV étant mort le 22 janvier, après quelques jours de grippe, LE CONCLAVE élit le cardinal Achille Batti, archevêque de Milan, qui prend le nom de Pie XI. C’est le 260e successeur de saint Pierre.
6 février. – Clôture  de la CONFÉRENCE DE WASHINGTON. Les flottes de guerre ont été réduites. La France a accepté de diminuer la sienne de deux tiers.
FRANCE
AU PARLEMENT. – 17 décembre. Par 46 voix de majorité, le Sénat approuve le rétablissement de l’ambassade du Vatican votée par la Chambre. Il y allait de l’intérêt de la France autant que de la Religion.
31 décembre. – Le budget voté à temps par les deux Chambres. La première fois depuis 1907 ! Progrès.
12 janvier. – M. Briand, revenu de Cannes à la Chambre, se débarrasse élégamment des critiques des députés et des enjôleries de Lloyd George en donnant sa démission.
19. – Le ministère Poincaré approuvé à la Chambre par 434 voix contre 84. Il veut être prudent et ferme et tien avant tout à ce que l’Allemagne exécute ce qu’elle a signé.
 AUTRES PAYS
IRLANDE. – 6 décembre. 11 janvier. Après une lutte de 700 ans, l’Irlande catholique est reconnue Etat-Libre britannique par l’Angleterre protestante…
 LYRE ET LA RÉGION
MONUMENTS AUX MORTS
On y travaille activement. A la Neuve-Lyre, l’obélisque de granit est installé depuis bientôt trois mois sur la place du Calvaire. A l’avant, sur piédestal, aussi de granit, un Poilu de bronze, dont nous reparlerons. A l’entour, le square Emile-Bourgeois, formant triangle, n’attend plus que ses massifs et ses grilles. L’inauguration sera fixée prochainement.
- M. Aimé Jacquier, sculpteur à Bernay, travaille de son côté à la Pierre Commémorative de l’Église, qui comprendra plus de noms que celle de la Place, M. le Curé ayant l’intention d’y inscrire tous les Morts pour la France qui sont nés au pays.
Janvier-Février 1922 - des Annales de Lyre No. 186.
2. Arbre de Noël.
Bois-Normand – Arbre de Noël
Le dimanche 1er janvier, à 4 heures du soir, dans la grande salle du château, a eu lieu la distribution du magnifique Arbre de Noël offert par M. et Mme. de Chaunac aux enfants de la commune. M. le chanoine de Chaunac était là. Ce fut lui qui, accompagné de M. le curé des Bottereaux, desservant de Bois-Normand, et de M. le curé de la Neuve-Lyre, commença par bénir le sapin chargé de promesses.
        Quand ces promesses devinrent des réalités, non seulement pour les quarante enfants qui se pressaient dans la salle en avant de leurs familles, mais aussi pour le très éveillé Gérard de Chaunac, qui s’agitait au bras se sa nourrice réclamant sa part, ce fut un concert d’admiration, de joie et de « musique » assourdissante. Heureusement fut-il interrompu par la nécessité de faire honneur à diverses friandises, ce qui permit aux parents et à tous ceux qui s’intéressent aux enfants de Bois-Normand de remercier comme il convenait les généreux organisateurs de cette jolie fête de famille.
MARCHÉS
Lyre. – 13 février. Oeufs, 6 francs la douzaine ; lait, 0 fr. 80 ; beurre, 7 francs la livre.
Les légumes hors prix. Il n’y en a point. La viande a baissé notablement. Le ministre Chéron estime qu’elle doit baisser davantage, étant donné le prix du bétail sur pied.
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 Etat de la plaine. – Satisfaisant. Une semaine de gelée après la Chandeleur.
   Neuve-Lyre. – La messe de Minuit a été particulièrement goûtée par la nombreuse assistance qui était accourue de Lyre et des environs. Malgré son caractère composite, elle a été ravissante avec son Minuit Chrétiens, par Mlle. Z. ; son Agnus Dei de Delibes, par Mme. S. ; son Adeste fideles et ses autres chants latins ou français interprétés par notre Chorale, sous la direction de Mme. R. ….
 Neuve-Lyre. – Au Tribunal. – L’ouvrier S., de Neaufles-sur-Risle, avait déjà dans son casier une condamnation pour vol. La guerre, où il fut blessé grièvement, ne l’a malheureusement pas corrigé. Pendant qu’on le servait de pommes de terre, il se servait lui-même d’un tricot de laine et autres fournitures. Coût : 100 francs de remboursement et séjour d’une semaine à l’Hôtel des Haricots.
 Le Chesne. – Double assassinat sur la personne de Mme R., quarante quatre ans et cultivatrice aux Boulais, et sur celle de sa mère, soixante-quinze ans. L’assassinat a été commis le 17 janvier au soir, par un nommé G., du Chesne, âgé de dix-neuf ans, aidé de l’un de ses frères, âgé de seize ans. – Le Journal d’Evreux écrit : « C’est actuellement dans la jeunesse que se recrute l’armée du crime et il ne se passe pas de semaines sans que les journaux signalent des assassinats dont les auteurs n’ont pas vingt ans ».
 MAISON JEANNE D’ARC
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 Arbre de Noël et Séance
          La séance du 29 décembre, organisée par Mlle la Directrice de l’Ecole enfantine, a été réussi de tout point.
 La Marche des Rois Mages, de Lulli, dite Marche de Turenne, a servi d’ouverture. Mme. R. tenait le piano. Puis on entendit le joli Noël d’Holmès, par Mlle. C ; les stances superbes : Riches donnez de Bassier, par Mlle la Directrice ; le monologue poignant : La Robe de Manuel, Par Mlle. H. ; la toujours désopilante paysannerie : Quand on est d’Briouze, par Mlle. N…. On eut aussi des monologues par des enfants, dont quelques-uns promettent, et les Tuttis bien enlevés : Dans tes souliers et Beaux sapins.
 Mais la pièce principale fut la Féerie du Petit Poucet, dont la réussite a été aussi parfaite que la préparation avait été soignée… … mais pour les enfants, la pièce principale fut sans doute la distribution de l’Arbre de Noël, si droit planté, si richement garni, si admirablement décoré et illuminé….
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sabinedemoncerf · 8 years
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Before
I was born in the year 1769 near Rouen, the daughter of a minor noble.  Though our roots are Provencal, my family was almost always in Normandy, with jaunts to Paris and Nantes as a cherished treat.  My father maintained an estate filled with trees and dappled shade, several hundred residents in two small villages, and our lovely home with a view of the Seine.  My mother was gently bred, with a soft Baroque face and delicate feet that were the envy of all.  We lost her when my brother Guillaume was born.  I was only eight, but I remember that day so clearly, and a dark curtain swept over our house with her passing.
My father went away for a time, leaving my brother and I with the governess and nurse, and when he came back, my mother was never mentioned in his presence.  By the time I reached my fourteenth year we had found our footing as friends, and my father learned to tolerate my fascination with his library, allowing me to read what I chose as long as I was faithful to my more womanly education in needlework, music, and sketching.  Dancing was my particular love, and visits from the traveling master with his small pochette fiddle were a rare treat in my sheltered life.
When I was eighteen my father began introducing me into society, bringing my governess Mlle. Maelys and I to Paris for the winter season of balls, operas, and ballets.  One shining winter morning we were even invited to the Palais des Tuileries, an occasion that meant a new Robe a l’Anglaise in pearl-colored silk and panniers so grand I had to turn sideways to leave our apartments.  A brief glimpse of the queen and a briefer introduction to the King signaled to the crowds that I was to be noted, and soon visitors and party invitations became a regular diversion.
Eventually my father agreed to let a few young gentlemen visit us on occasion, and in due time chose one who he deemed suitable for me, the son of another Normande family with connections at court. Marius was kind and suitable enough, and as I had been trained for just such a match, I had no objections.  What my father did not know was that Marius’s younger sister, Jeanne, had a decidedly Bohemian streak, and began introducing me to the great thinkers of the age, such as Montesquieu, Diderot, and even Voltaire.  Her ideas on the natural rights of man and the equality of all fascinated me, but seemed like no more than a fairy tale in my cloistered world.
The new year had come and turned into spring, and my father allowed Maelys and I to linger in Paris, returning himself to Moncerf to oversee the spring rents.  There were whispers at Jeanne’s weekly teas of trouble at the palace, rumors that the queen’s extravagance would drain the country dry. Several of us ladies had taken to distributing coins and bread in the streets, which seemed to be filling with the unfortunates of Paris.  When the royal treasury was declared empty in August, Maelys and I decided it would be safest for all if we, too, left the city.
We returned to Moncerf, where life was much as it had always been, though punctuated with news from Paris of the growing unrest.  My engagement with Marius was extended as he was forced to spend more and more time caring for his father’s shipping interests in Le Havre.  Finally, in the height of glorious summer, came the news of the storming of the Bastille.  We were filled with anxiety.  The dreams of equal rights for all had given way to a heaving mob, tired of being ignored.  The third estate had found its voice.  We set out in early August for a cousin’s estate in Brittany, hoping to put more miles between us and the chaos.
It was on the second day when our carriage broke an axle, and we were approached by a band of toughs demanding my jewels and Father’s purse.  I was pulled from the carriage by one of the men, but he grasped me for only a moment before our groom, Alexandre, fired on him from the driver’s box.  In that moment of confusion I was able to wrench my arm from his grip.  I raced into the woods, straining to hide from any pursuit.  I turned back briefly at the sound of a second gunshot, seeing my father fall from the carriage  to the road, and at that moment I stumbled, then toppled head over heels into a pond.  It is the last thing I remember.
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jen-10101-blog · 7 years
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From the House ​Simple thoughts and words from Madame Leandra and our Team Lenormand Cards
8/14/2017 Hello everyone and welcome back to the Oracle Blog! Today, we are going to take a closer look into the infamous Lenormand Card deck.  This particular deck, while not a tarot deck, is widely popular among cartomancers the world over.  Just taking a brief look at one of my favorite sites ever, http://www.aeclectic.net/tarot/cards , I noticed that they have over 70 different variations of Lenormand in their own wholly devoted section. That’s a pretty significant following! It is an experience of mine that there is no two ways about this particular divination deck.  Either the psychic will adore Lenormand or want to have nothing to do with it.  I personally find it deeply fascinating, though I have never read with anything like it before.  Based off an old German card game, Lenormand cards were previously believed to be the first complete deck of Oracle cards.  It’s now known that oracle cards from the 16th Century Islamic Empire of the Middle East has the first deck of Oracle Cards in history to its name.  They were called the Malamuk Deck and acts as the predecessor of even the oldest forms of tarot still practiced today. Lenormand are a type of oracle deck that originated in 19th century Europe, and that has remained popular there. In America and England, however, it was unknown or overlooked until recently, when it has become almost an obsession with a growing group of card readers, many of whom also read the Tarot, Thoth, and other oracle decks. The creator of this now-beloved deck was a woman named Marie Anne Adelaide Le Normand. Born in 1772, Marie Ann was a French professional fortune-teller of considerable fame during the Napoleonic era. In France, Lenormand is still considered to this day to be the greatest cartomancer of all time and was highly influential on the wave of French cartomancy that began in the late 18th century. But that’s not all!  Le Normand used a whole ranging variety of advanced divinatory methods, including palmistry, numerology, scrying, necromancy mediumship, the 33 Greek sticks, a magic wand, and a special talisman. She also read egg whites, tea leaves and coffee grounds as well. For cartomancy, she used an ordinary pack of 32 French Piquet cards and a German 36-card deck from which her namesake deck derives its formula and layout.  In addition, she is said to have been an admirer of the French occultist Etteilla and may have used the Tarot that he designed, The Grand Etteilla, as well as a traditional French Tarot.  In 1845, two years after her death, Mlle. Le Normand’s name was attached to a set of divination or cartomancy cards, Grand jeu de Mlle Lenormand, published in France by Grimaud. Stacked up against the Tarot, there are some pretty significant differences that you will want to take into mind before deciding to learn how to read with the Lenormand.  Traditional tarot decks consist of 78 cards that are divided into 5 suits: 4 elemental suits (earth/Pentacles, air/Swords, fire/Wands, and water/Cups), as well as a trump suit called the Major Arcana. This structure doesn’t exist in a Lenormand deck, which consists of only 36 numbered cards. While there are playing card images inscribed on many Lenormand decks, the suits are not taken much into account other than Aces are often very good, and clubs are . . . well . . . not so good. The court card inserts are sometimes used to describe people in a similar fashion as the royal houses of the tarot suites, but that’s about the only true similarity between the two. Tarot also tends to teach that "there are no good or bad cards; it's all in how it applies to the situation." As for Lenormand cards, there are definitely cards which are inherently more detracting than others. Some are "good," some are "bad" and some are "neutral." Tarot cards tend to be read more as individual cards, Lenormands are read in pairs or sometimes more. Tarot also has a tendency to be more psychological in nature, showing how people feel about situations, and attaching the moods to the context. It's our actions, the "verbs" of life. It's "why" we do what we do and how we think.  For the Lenormand, it's more objective about what people are doing and the results and with a more objective view of the objects in the situation as opposed to their actions. It's like watching a chess game: who is doing what to whom. It is more like seeing things from above, with less context required in the querent's question because the context is in the reading itself. One reader recently explained it to me in saying that tarot leans more towards an internal exploration of our moods, paths, spirit, and desires where Lenormand is an exploration of the outer world and its physical happenings.  Because of this, Lenromand comes off as being far more objective in a reading than any other deck.  It has a very “overlord” or “narrator” kind of feeling as it came across to me.  While I can’t say for sure that I enjoyed it as a traditional Waite reader, it certainly was a refreshing and unique twist on divination. On top of making a big splash in the world of divination, Lenormand also published several books including a memoire of her work and life.  She was never married, served time in prison and a Benedictine convent, and still managed to become one of the wealthiest women of her era.  A true rebel woman and revolutionary, she died in Paris on 25 June 1843 at 71 years-of-age despite her earlier predictions to live to the ripe, old age of 100, and is buried in Division 3 of the famous Père Lachaise Cemetery. She left behind a fortune of 500,000 Francs, and left no heirs other than a nephew who, at the time of her death, was in the army. A devout Catholic, her nephew burned all of Mme. Lenormand's occult paraphernalia; taking only the monetary fortune that she left behind. While it is a shame that much of this legacy has been lost, her fame and popularity have transcended through time and her pioneering the field of divinatory arts has created a legacy that we all enjoy today.  So what are your experiences with The Lenormand?  Do you love it, or does it scramble your brain?  As always, please share with us your experiences and expertise.  This was my first experience with the deck, so any outside critique would be awesome! Next time on the Oracle Blog, we will be looking at another groundbreaking deck with a nefarious history and even more sordid origin than the Lenormand.  That's right! We will be tackling the Thoth Deck itself.  Until then, brightest blessings and happy readings to you all!
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rhianna · 5 months
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La célèbre Mlle. Lenormand.
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Main AuthorMarquiset, Alfred, 1867-Language(s)French PublishedParis, H. Champion, 1911. SubjectsLe Normand, M. A. >  Le Normand, M. A. / (Marie-Anne Adélaide), >  Le Normand, M. A. / (Marie-Anne Adélaide), / 1772-1843. Physical Description185 p. front., plate.
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ilya100ans · 4 years
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Il y a 100 ans
Mars-Avril 1921 - des Annales de Lyre No. 181:2
Musique à la Maison Jeanne d’Arc
 Neuve-Lyre. – Théâtre. – Comme tous les ans, et souvent plusieurs fois, il y a eu « Quinzaine théâtrale » à la Neuve-Lyre. Le théâtre, installé sur la place du Calvaire, a réuni une moyenne de 250 assistants, des deux communes de Lyre et aussi des communes environnantes.
 Vieille-Lyre. – Incendie de bois, appartenant à la commune, sur les coteaux en aval de Trisay. M. M. avait brûlé des broussailles dans la journée. Le feu se  communique au bois, dont un demi-hectare fut endommagé. L’incendie ne put être éteint qu’après trois heures de travail.
 Bois-Normand. – Accident. M. G. sortait à bicyclette de sa propriété de la Herperie quand il fut rejoint par une auto de M. D, de Conches, conduite par son représentant de commerce, M. L.  M. G. s’était garé, mais il n’en fut pas moins renversé. Il en fut quitte, Dieu merci, pour quelques ecchymoses. Mais sa bicyclette est dans un tel état qu’il demande 500 francs de dommages-intérêts.
 Rugles. – L’amour du cinéma. – On connaît dans le canton, et au-delà, le succès des représentations de cinéma données par M. le Doyen, dans la salle Saint-Germain. Dernièrement, deux jeunes gens se sont introduits dans la salle, ont endommagé un fort appareil, en voulant s’en servir. Finalement, ils ont emporté un petit appareil, des films et une lampe, et ayant enlevé une batterie d’accumulateurs à une auto Citroëns, appartenant à M. R., mécanicien, ils ont donné une représentation à leur famille. Les parents ont promis de désintéresser M. le Doyen…
 MAISON JEANNE D’ARC
______________
Séances du 13 et du 19 mars,
au profit du Monument de la Neuve-Lyre
 Ce fut une nouvelle et belle manifestation de l’Union Sacrée, à la Neuve-Lyre. Tout le monde y mit du sien : les organisateurs, les acteurs, les musiciens par une préparation soignée ; l’assistance, en tête de laquelle la Municipalité, par sa sympathie empressée et généreuse. Jeanne d’Arc semblait heureuse, sur le beau rideau de la scène, d’avoir ouvert sa Maison toute grande à tant d’amis.
 Le compte-rendu suivant a paru dans le Progrès de Conches du 24 mars. Nous nous faisons un plaisir de le reproduire.
 « Le dimanche 13 mars, un groupe d’amateurs de la commune et les enfants des écoles donnèrent au profit du Monument aux Morts pour la Patrie, dans la salle Jeanne d’Arc, une soirée qui fut en tous points réussie.
 « La salle était archicomble et le programme bien composé et bien rendu assura un succès complet. Deux orchestres, une harmonie, sous la direction de M. Bobin père, et une symphonie, sous celle de M. Bouvry, ajoutèrent grandement à l’attrait de la soirée.
 « A huit heures et demie précises, le rideau se leva sur le pas redoublé « Le Vaillant Turco ». Puis, le choeur des « Philistines » de Saint-Saëns fut très bien exécuté par les jeunes filles.
 « Ce fut ensuite le tour des chanteurs : MM. Bouvry et Albert, Mlles Delaporte et Hérichon charmèrent l’auditoire qui ne ménagea ni ses bravos ni ses rappels. Les tout jeunes enfants de la classe enfantine chantèrent avec justesse et évoluèrent avec ensemble dans la « Ronde de la Mariée », où les jeunes Roger Albert et Suzanne Leroux furent de délicieux mariés.
 « Les Dindons perdus », paysannerie avec costumes normands authentiques, firent rire aux éclats…
« L’orchestre symphonique, avec M.Nadalet comme soliste, joua d’une façon parfaite « Charme solitaire », rêverie pour violoncelle….
……………
 « Il nous faut ajouter une mention toute spéciale à Mlle Zoegger, la distinguée pianiste, qui s’est dépensée sans compter et qui accompagna les différents numéros à la satisfaction de tous.
 « Il reste à remercier tous ceux qui, de loin ou de près, se sont associés à cette jolie soirée et ont contribué à ce succès : aux organisateurs, M. Albert, qui fit une magnifique installation électrique et prodigua des flots de lumière ; MM. Robert et Quinquet, qui organisèrent la salle d’une façon parfaite ; MM. Blanchet, frères, qui offrirent le monument.
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La Maison  Jeanne d’Arc au mois de mars 2021
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ilya100ans · 4 years
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Il y a 100 ans
Décembre 1920 - des Annales de Lyre No. 179.
[Ce numéro est entièrement consacré aux résultats du Palinod de Lyre de 1920. Ce concours de poésie inauguré dès 1909 par l’abbé Thuillier, lui-même poète talentueux. Le Palinod, basé sur un modèle du Moyen Age, rendit célèbre non seulement l’abbé mais aussi la commune de La Neuve-Lyre, attirant des concurrents de toute la France. Nous donnons, à titre d’exemple, les poèmes ayant remporté le premier prix dans les deux catégories].
 PREMIÈRE LYRE
(Poésies Mariales)
Offerte par S. G. Mgr DÉCHELETTE, Evêque d’Evreux
                                    QUÉZAC
            (Lieu de pèlerinage à la Sainte Vierge dans le Cantal)
                  L’église, svelte et blanche, au ciel parle tout bas :
                  Rien ne trouble la paix des mots que l’on devine….
                  Et comme elle est plus douce encore et plus divine
                  La réponse du Ciel aux soupirs d’ici-bas !
                    Alentour, des plateaux gazonnée et pleines d’ombres,
                  Des châtaigniers massifs, hospitaliers et bons,
                  Où chantent à la fois les zéphyrs vagabonds –
                  Et les oiseaux blottis entre les feuilles sombres.
                    Les troncs rugueux ont l’air de frustes paysans
                  Tout déformés par l’âge, usés par l’âpre terre,
                  Mais, dont un Idéal rajeunit l’âme austère,
                  Après avoir été la force de leur âge.
                    L’homme et l’arbre sont fils du même sol farouche :
                  Lourds, sauvages tous deux, ils ont la même ardeur,
                  La même bonhomie et la même verdeur,
                  Le même air recueilli, lorsque la mort les touche.
                    La Vierge reste là, dans son domaine aimé,
                  Plus chez elle qu’ailleurs parmi ces âmes pures ;
                  Et sa présence plane à travers les guipures,
                  Qui forment les rameaux sur le ciel embaumé.
                  Il semble que partout son manteau nous protège,
                  Qu’elle soit là toujours, prête à nous écouter,
                  Et tout près de son cœur, il est bon de goûter
                  La piété des soirs et de l’air qui s’allège.
                    Parfois, dans un sentier ou sous les arbres verts,
                  Une soutane passe on l’on salue un prêtre.
                  Et nos rêves émus croient soudain voir renaître
                  Les moines de jadis et leurs frères convers.
                    Et quand l’ombre s’épand, limpide et reposante,
                  Trouée, en ciel bruni, de lumineux points d’or,
                  Dans un calme serein, tout se voile et s’endort,
                  Et la Vierge, sur nous, met sa main caressant.
                                                                   Mlle Jeanne ESTIVAL
                                                                     Professeur à Paris
 PREMIÈRE LYRE
(Poésies Poésies Johanniques)
 Offerte par M. le Comte de ROUVROY, Mainteneur du Palinod
                           PRIÈRE DE JEANNE D’ARC
                  Dieu, qui venez de reverdir les ceps tremblants,
                  Qui voulez, chaque avril, que les pommiers soient blancs,
                  Et qu’au bord des ruisseaux renaisse la fougère,
                  Vous qui m’avez, quand je n’étais qu’une bergère
                  Paissant son troupeau calme au milieu des taillis,
                  Elue à cette fin de sauver mon pays,
                  Et d’en chasser, à tout jamais, la bête fauve,
                  O mon Dieu, - ce pays, faites que je la sauve !
                    Vous qui dictiez les mots, que les saintes m’ont dits,
                  Qui gouvernez toute la terre et qui – tandis
                  Qu’a fleuri l’arbre au pied duquel je vous implore,
                  Avez aussi permis aux corolles d’éclore
                  Vers la Meuse, là-bas, dans le clos paternel,
                   -  O vous, le Tout-Puissant, l’Unique, l’Eternel,
                  Qui vous êtes penché sur ma pauvre ignorance,
                  Prenez, pour les unir aux lys meurtris de France,
                   Les palmes, les rameaux, les fleurs qui sont à nous !
                  Messire Dieu, je vous en conjure, à genoux,
                  Formez un seul faisceau de nos tiges défaites :
                  Du genêt, qu’en Bretagne on tisse pour vos fêtes,
                  Du lierre vendéen léger, mais point changeant,
                  Et du bel olivier au feuillage d’argent !
                  A ces branches joignez, d’un geste qui rayonne,
                  Le laurier armagnac, la treille bourguignonne,
                  Le chêne de Touraine et l’if de Domrémy !
                  Que le loup oppresseur, que le dogue ennemi
                  Retourne par delà la mer, dans son repaire :
                  Moi, je retournerai vers le champ de mon père,
                  Filer la laine blonde et traire les brebis.
                  Vous me redonnerez de l’eau vive, le pain bis
                  Et le miel, que vous me donniez dans mon enfance …
                  Mais si, pour débusquer l’Anglais qui nous offense,
                  Qui nous pille, qui nous dévore, - il me fallait
                  Renoncer à revoir mon clocher violet
                  Coiffé du ciel, - et mon berceau, coiffé de paille, …
                 Ainsi soit-il, Seigneur, - et que l’Anglais s’en aille !
                                                              Fernand MAZADe Paris
 Le Palinod de Lyre est un concours de poésie qui se tient à Lyre, en Normandie. Ses récompenses consistent en sept lyres d’or ou d’argent. (Valeur 50 à 200 francs.)
 L’une des lyres est décernée au meilleur poème en l’honneur de la Sainte Vierge.
 Dans le même Palinod, un même auteur ne peut obtenir au plus que la lyre mariale et une autre lyre. Les poètes qui ont obtenu trois lyres, dont l’une en or, ne peuvent concourir à nouveau et sont dits Mainteneurs du Palinod de Lyre. A ce titre, ils sont membres de droit du Jury d’Examen.
   Mode d’envoi des compositions. – Les pièces doivent être inédites. Toutes les pièces du même auteur doivent être signées de la même devise. Elle doivent être envoyées, pour la date fixée, en triple exemplaire et le compositions se rapportant à différentes sections sur des feuilles séparées.
 L’envoi doit être accompagné : 1° d’une enveloppe sur laquelle est répétée la devise de l’auteur et dans laquelle est son adresse ; 2° de la somme d’un franc, non pour chaque composition, mais pour chacune des sections auxquelles on concourt….
 Les auteurs qui se front connaître sont exclus. Le Comité se réserve le droit de publier les poésies « lyrées ». Le manuscrits ne sont pas rendus.
L E PALINOD DE 1922 (8° Session) 
  Le prochain Palinod est ouvert. Les envois seront reçus par M. le Secrétaire du Palinod, à la Neuve-Lyre, jusque au 1er juin 1922.
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L’œuvre littéraire d’un prêtre normand: Henri-Charles Thuillier (1867-1928) ancien curé de la Neuve-Lyre (Eure), présenté par Nigel Wilkins.
        Né à Nonancourt, Henri Thuillier a reçu sa première formation à Écouis et à Évreux. A la Neuve-Lyre il a créé un journal régional (Les Annales de Lyre), inspiré un concours de poésie de renommée nationale (Le Palinod de Lyre), animé des activités, en particulier de théâtre et de poésie.
        Ces poésies sont le reflet intime de l’histoire de l’époque, de la Grande Guerre, des tensions entre Eglise et Etat, des joies et déceptions d’un curé de campagne.
I – Lauriers et Roses             II – Escoviennes           III – Lyriennes                                                                      
       Une nouvelle édition en trois tomes est disponible sur le site Edilivre :
 I.     https://www.edilivre.com/lauriers-et-roses-henri-charles-thuillier.html
II.     https://www.edilivre.com/escoviennes-henri-charles-thuillier.html
III.     https://www.edilivre.com/lyriennes-henri-charles-thuillier.html
Disponible aussi sur Fnac.com, Chapitre.com, Amazon…
Lauriers et Roses : sous ce titre, sont réunies les poésies émouvantes des Lauriers de Lyre : poèmes de guerre et d’après-guerre (1923-28) en l’honneur des « Morts pour la France ». Roses France : quinze saynètes de guerre (1917), petites pièces en vers destinées à être interprétées par des enfants, avec les Quatre Sonnets et le triste Adieu, ma Lyre ! de 1928.
Escoviennes… Cette deuxième partie de notre réédition des poésies de Henri Thuillier concerne principalement les œuvres composées à Écouis (Vexin) au début de sa carrière, avant sa nomination en 1901 comme curé à la Neuve-Lyre, mais aussi quelques œuvres des années suivantes. Les Escoviennes comprennent plusieurs recueils : Les Grands Jours d’Écouis, Chez nous, Pastorales. Les Pastorales comprennent à leur tour la Cour d’amour, Jeanne d’Arc (drame à personnages), Les Bergerets. Tout, chez Thuillier, est inspiré par la foi chrétienne et un patriotisme intense : Dieu et la France.
Les Lyriennes sont ici réunies pour la première fois. Les cantiques de La Neuve Lyre de Notre-Dame (1908) furent imprimés séparément en un très petit nombre d’exemplaires, semble-t-il ; les Pages de Jeanne d’Arc (drame à personnages) fut joué (avec musique) à Évreux en 1914. Les Fleurs de Lyre ne firent jamais l’objet d’un recueil spécifique. Les nombreux poèmes décrivant les fleurs et paysages de Normandie, dont plusieurs furent publiés dans les Annales de Lyre, étaient sans doute destinés à intégrer cet ouvrage. En tête de notre recueil se trouve le magnifique Ode à Orderic Vital, à l’honneur du  grand chroniqueur normand.
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ilya100ans · 7 years
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Il y a 100 ans
Décembre 1917 - des Annales de Lyre No. 155.
FAITS DE GUERRE
RUSSIE. – 7 décembre. Armistice signé pour tout le front oriental (Russe et Roumain). – Le gouvernement révolutionnaire lâche les alliés et favorise les Boches.
ITALIE. – Tout le mois, luttes sanglantes sur les contreforts des Alpes. L’ennemi arrêté sur la Piave.
FRANCE. – 21 novembre. Fête de la présentation de la Sainte Vierge, victoire anglaise en avant de Cambrai. Dix mille prisonniers.
ASIE. – 17 novembre. Prise de Jaffa ; - 8 décembre. Prise de Jérusalem…
          AUTRES FAITS IMPORTANTS
FRANCE. – 13 novembre. Chute du Ministère Painlevé. 20. Ministère Clemenceau, approuvé par la Chambre…
        20-29 novembre. Conférences des Alliés à Paris. « Vers l’unification des opérations et des ressources ».
RUSSIE. – Désordres, pillages, guerre civile…
 Nouvelles régionales de la Guerre
        Eux pour nous.
                  Du Chemin des Dames. « 12 Novembre… Je vous remercie beaucoup des Annales de Lyre, car on est content quand on reçoit des nouvelles de notre pays de Lyre. … Nous tenons bon et messieurs les Anglais aussi en face la mauvaise race. »
        Nous pour eux.
                 Travail. – La Censure, ayant biffé nos renseignements du mois dernier sur l’arrivée à Lyre de prisonniers boches, nous permettra peut-être de les publier maintenant, après le Petit Journal et le Journal d’Evreux.
        Un agriculteur s’était plaint au Petit Journal qu’on lui eut retiré son équipe de prisonniers pour les envoyer à la Chapelle. Le Journal d’Evreux lui répond (24 novembre 1917) : « Il est exact que 4 ou 500 prisonniers allemands sont cantonnés au château de la Chapelle, à la Neuve-Lyre ; mais ces prisonniers ont été faits par les Anglais qui les emploient aux travaux qu’ils jugent utiles. Ils sont gardés et nourris par les Anglais … »
        - Un garde anglais noyé. – L’un des soldats qui gardent les Allemands était allé en permission en Angleterre et était disparu deux jours après son retour. En conséquence, il avait été porté déserteur. Ce malheureux garçon, nommé Davies, était tombé dans la Risle par accident. Son corps fut retrouvé une quinzaine de jours après, accroché à une branche… L’inhumation a été faite le 12 novembre dans le cimetière de la Neuve-Lyre par un ministre du rite anglican.
 Faits divers
        Neuve-Lyre. – Contraventions. – Plusieurs de nos cafés ont été fermés temporairement pour contraventions à la police des boissons. La clientèle afflue chez ceux qui sont ouverts.
        Bois-Normand. – Au voleur ! – M. et Mme. D. ramassaient des pommes à une centaine de mètres de leur ferme de Saint-Just. Ils aperçurent un individu aux allures suspectes. Mme. D. rentra chez elle. Il était trop tard. Le cambrioleur avait tout renversé dans la maison pour emporter une alliance en or, une chemise neuve, un demi-poulet et deux kilos de sucre…
           Sainte-Marguérite. – Le voleur en paletot de cuir qui avait « opéré » en octobre, à Marcilly-la-Campagne et à Corneuil, plus récemment dans le Calvados et à Saint-Germain-la-Campagne, pénétrait par effraction, le 15 novembre, chez M. B., cultivateur, et lui dérobait une somme de 77 fr. 75 et un pantalon à rayures valant 24 francs…
        Guernanville. – Et de deux ! – Le même jour, profitant l’absence de Mme. A., de Guernanville, le même cambrioleur s’introduit chez elle. Il visita les placards, les chambres. Il s’empara d’une somme de 155 francs, représentant les économies de Mlle. A., bonne à l’Hôtel du Cheval-Blanc, à la Neuve-Lyre…
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ilya100ans · 7 years
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Il y a 100 ans
Mai-Juin 1917 - des Annales de Lyre No. 149.
2.
Voyage en mer [suite] :
        Torpillés ! – Après l’exercice de rassemblement, nous avons mangé la soupe. Nous venions de finir, lorsque tout à-coup, la sirène du bateau se mit à siffler pour donner l’alarme. Il était environ  11 heures et demie. Cette fois, ça allait être un exercice réel. Nous nous précipitions auprès de nos radeaux respectifs. Arrivé au bastingage, j’aperçois, à une trentaine de mètres, la torpille naviguant entre deux eaux, arriver sur le navire. Celui-ci avait bien essayé de tourner pour l’éviter : mais il allait être touché quand même. Je me cramponne à la barre en attendant l’explosion qui, dans l’espace de quelques secondes, se produisit.
                                                       (à suivre)
Nous pour eux.
        Travail. – Dans les usines, le travail n’a pas été suspendu le jour de l’Ascension. Il se fait une telle consommation de munitions en ce moment !
                  - Dans les bois. – Le château de Bois-Normand aurait été vendu 800.000 francs et celui de Bois-Anzeray 700.000, avec une centaine de mille francs de bénéfice pour les acheteurs. Ce n’est pas trop, au prix qu’est le beurre. Le « déboisement »  de Bois Normand est achevé. Celui de » Bois-Anzeray est en train. Les travailleurs anglo-canadiens sont installés actuellement entre Bois-Anzeray et la Barre. Viendra ensuite, le tour des bois de la Chapelle.
                  - A la gare de Lyre, depuis déjà un mois, sous la direction de M. B., maire de Rugles et président du ravitaillement cantonal, des charretées de paille et de foin viennent se faire comprimer et réduire en cubes par une presse à fourrages. Le travail de cette presse est d’un effet saisissant.
Générosité. – Cadeau Princier, celui que l’administration forestière de nos alliés à fait aux communes de Bois-Normand et des environs, de tout le bois de leurs coupes non utilisable pour l’armée. Il convient d’abord de l’en remercier : et nous l’en remercions, autant qu’il est de nous, au nom de la région.
VARIÉTÉ
        Les « Roses France » à Evreux.
        La première représentation des « Roses France », - ou plutôt de quelques-unes des « Roses France » a eu lieu le dimanche 29 avril, dans la Salles des Fêtes de Saint-François de Sales, à Evreux.
        Mgr. Déchelette présidait. La salle était comble. Des personnes très nombreuses n’ayant pas pu assister à cette « première », une « seconde » fut annoncée pour le dimanche suivant…
        « Tout à tour », dit le Courrier de l’Eure du 8 mai, l’héroïsme des Françaises d’autrefois et de leurs émules, les Françaises d’aujourd’hui, défila sous nos yeux en de magnifiques tableaux, empruntés au récent ouvrage de M. l’abbé Thuillier, curé de la Neuve-Lyre. Après avoir admiré sainte Geneviève, sainte Clotilde, Blanche de Castille et Jeanne d’Arc, nous pûmes applaudir l’Épouse, l’Infirmière, la Gardienne de Foyer, humbles femmes de notre siècle qui surent, par leur ardent patriotisme et leur foi simple et robuste, se hausser au rang des pures gloires de jadis…
        « Chacun des interprètes de ces scènes remarquables fut à la hauteur de sa mission. Les « jeunes » de la Ligue, qui y figuraient sans distinction de condition ni de rang, mais toutes unies dans le bien, suivant le véritable esprit de l’Association, prouvèrent qu’elles comprenaient le sens et la portée de leurs rôles. Par leurs gestes justes et sobres, leur diction simple et naturelle, elles surent charmer l’auditoire.
        Le Courrier de l’Eure adresse ensuite des éloges mérités « à la véritable artiste, Mlle. Jane Thomson, de Paris, dont la voix d’or et la diction parfaite obtinrent un grand succès », - « à un jeune et sympathique ébroïcien », qui lui donnait la réplique avec un talent remarquable, - « Mlle Fanny Lépine et à ses choristes de bonne volonté qui n’avaient ménagé ni leur temps ne leur peine pour exécuter impeccablement, dans le cours des tableaux vivants, plusieurs chœurs de nos grand maîtres », - « A >Mlle. Laurence Lançon, qui sut entraîner et soutenir tous les chœurs par son talent éprouvé dans le rôle délicat et difficile du piano d’accompagnement. »
[Le texte des Roses France de Henri Thuillier, est disponible à la Maison de la Presse, dans la nouvelle édition en trois tomes par Nigel Wilkins de l’œuvre poétique de l’ancien curé de la Neuve-Lyre.]
Bois de chauffage gratuit
        Aux « Nouvelles de la guerre », sous la rubrique Générosité, nous avons mentionné le don de bois de chauffage, que l’Administration anglaise nous a fait. – Il est de notoriété publique que ce bois n’est pas allé aux plus nécessiteux. On nous a cité une femme impotente, qui n’en a pas eu une brouettée, alors que l’un de ses voisins en a transporté chez lui de nombreuses voitures. L’intention des donateurs n’était sans doute pas d’empêcher ceux qui ont cheval et voiture de se procurer du bois à bon compte : mais, ils voulaient certainement que les nécessiteux fussent les premiers servis.
        Pourquoi les communes intéressées n’auraient-elles pas constitué un stock de ce bois, - pourquoi ne le feraient-elles pas, s’il en est encore temps ? – Au fur et à mesure des besoins, elles le distribueraient gratuitement aux indigents, ou le vendraient aux autres personnes, à prix de revient…..
Etat de la plaine. – Après le froid sec d’avril, les pluies orageuses de mai ont animé la végétation. Avril s’est passé sans épi. Mai sera-t-il sans épi de blé ? Les herbes et les feuilles poussent à vue d’œil : toutes les fleurs s’ouvrent à la fois Les poiriers et les pommiers ne peuvent pas être plus fleuris….
Neuve-Lyre. – Contraventions. – Procès-verbal a été dressé, le 30 avril, à Mlle. P., de Conches, qui vendait des fromages, dits camemberts, à 1 fr. 50 pièce, au lieu de 1 fr. 05, prix taxé. – La taxe n’existe plus : la contravention reste.
Sébécourt. – Une chienne mange un lièvre et c’est M. P., propriétaire de la chienne, qui est puni de cet acte de gourmandise !
Baux-de-Breteuil. – Sac à main laissé par Mme B. sur l’étalage d’une marchande. Quand elle vient le chercher, le sac est envolé ou volé. Plutôt volé.
Sainte-Marguérite. – Incendie dans la forêt de Conches. – Cent hectares de bois détruits, 50.000 francs de pertes.
Neuve-Lyre. – Méli-melo. – M. M. , des Baux-de-Breteuil … avait acheté huit vaches, le 31 mars, au marché de Bernay et les avait marquées de son M sur la fesse droite. Quand le troupeau arriva à la Neuve-Lyre, à l’Hôtel du Cygne, il comptait de plus un bœuf. Les conducteurs déclarèrent que ce bœuf les avait suivis, au départ de Bernay. Rien de plus simple. Quant aux vaches, il y en avait une que M.M. n’avait pas achetée. Elle ne portait pas son M. A qui appartenait cette vache ? Où était celle dont elle avait pris la place ? On discuta longtemps. Enfin … tout fut arrangé. Le bœuf reprit la route de Bernay. La vache manquante, qui s’était arrêtée à la Barre, fut ramenée à ses compagnes. La vache en trop appartenait à M. H. : elle fut reconduite à Saint-Aubin-des-Hayes, et le troupeau de M. M., complète et vérifié, repartit dans le plus bel ordre.
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