Tumgik
#animais exóticos que você nunca viu
wissxx · 8 months
Text
Com amor e devoção | Inuzuka Kiba
Tumblr media Tumblr media
— EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO VOCÊ PERTO DO NEJI! É DIFÍCIL DE ENTENDER?!
O rosto avermelhado e o peito subindo e descendo rapidamente deixa evidente a irritação e o mau-humor do Inuzuka.
— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA DECIDIR O QUE EU DEVO OU NÃO FAZER? 
Naomi gritou em plenos pulmões, assustando o rapaz. Não é do seu feitio gritar ou dar continuação às discussões descabidas do namorado, mas já estava em seu limite. Não aguentava mais.
Os fios negros grudados no pescoço denunciam o calor do ambiente, evidenciando que havia algum tempo que eles estavam naquela troca de palavras ríspidas. Os olhos vermelhos estavam sustentando uma expressão rude, deixando claro que estava chateada com todas as palavras que ouvira dos lábios que tanto gosta de beijar.
Na ponta dos pés, Naomi apontava o dedo no rosto de Kiba, que a olhava perplexo. O Inuzuka poderia achar graça da situação em qualquer outro momento, mas a tensão entre eles estava gritante, e ele nem ao menos lembrava-se o porquê da discussão. 
— Acho que deveríamos parar por aqui. – pronunciou ele, enquanto acalmava-se. Relaxando o corpo e afastando-se, ele pôde ouvir uma risada debochada. — O que foi?
— Você sempre diz a mesma coisa. – iniciou ríspida, andando de um lado para o outro enquanto gesticulava. — Nunca lembra o motivo da briga que você causa e acha que transar comigo resolve as coisas. E não, Kiba, não resolve. – respirando fundo, ela prosseguiu: — Esse relacionamento só vai começar a funcionar quando você entender que não é meu dono. 
Derrotado, ele sentou-se e observou a garota recolher tudo que era dela de seu quarto, de produtos de beleza até roupas que deixava ali. Não sabia ao certo qual reação ter e por medo de gritar mais uma vez com a garota que roubara seu coração, ele preferiu manter-se quieto.
— Quando você estiver certo de que está pronto para ter um relacionamento saudável comigo, procure-me. – a garota disse baixo, aproximando-se da porta. — Caso contrário não se dê o trabalho. 
E assim, ele viu a garota sair pela porta de seu quarto, batendo a mesma com uma força excessiva. Jogando-se na cama, ele teve certeza de que estava encrencado.
[...]
"Peça desculpas e seja gentil com ela, Kiba, Naomi-chan gosta muito de você".
Levando um buquê de rosas azuis, Kiba caminhava em direção a casa dos Sarutobi, na esperança de desculpar-se e conseguir a namorada de volta. Repetia para si mesmo a frase dita pela irmã, na esperança de que fosse verdade.
O garoto já estava pisando em ovos com sua mãe e irmã, que ficaram enfurecidas ao saber que seu namoro tinha dado uma estagnada; apesar de não demonstrarem, gostavam bastante da garota. E para completar, Kurenai – sua sogra e coordenadora de estágio – intensificou seus atendimentos aos animais exóticos – os quais ele tentava manter-se distante.
Receoso, ele deu três batidas na porta, na esperança de que Naomi abrisse e aceitasse suas desculpas, no entanto quem abriu foi a pequena Miriai, que estava esbanjando um enorme sorriso.
— O que você faz aqui, Kiba-kun? – a garotinha perguntou, curiosa. Levando uma mão para a nuca, ele sorriu sem graça.
— Vim ver a sua irmã. – disse calmo, sentindo as mãos suarem. — Ela está?
— Papai disse que ela não deveria conversar com você. – a garotinha disse simples, fazendo carinho no cachorro que estava na guia, sentando ao lado do rapaz. — E a minha oneechan disse que está furiosa com você.
 Ele não esperava essa reação da namorada, por parte do sogro era algo comum… Ele viu Mirai balançar a mãozinha despedindo-se e antes que a garotinha fechasse a porta, o corpo de Naomi fez pressão para que a mesma ficasse aberta. Ela estava ali, trajando uma camisa dele tão longa que poderia ser confundida com um vestido.
Os olhos curiosos o encaravam, tentando entender o motivo dele estar ali.
— Você deveria ter me chamado, Mirai. – ela pronunciou, atraindo a atenção da garotinha de cinco anos. Apertando a ponta do nariz dela, Naomi prosseguiu: — Se você não contar para o papai que o Inuzuka está aqui, eu te compro doces.
Com um afirmar de cabeça, Mirai entrou em casa correndo. Naomi fechou a porta e escorou-se no batente, esperando que Kiba desse início ao seu discurso tão conhecido.
— Se você queria apenas me ver, já viu, pode ir embora agora. – a voz dela saiu ríspida após alguns minutos esperando uma iniciativa do namorado. — Você deveria me procurar apenas quando tivesse certeza, Inuzuka.
O tom usado pela garota não era comum, visto que ela era cheia de beijos e abraços para ele. Engolindo em seco, o rapaz estendeu o buquê para ela que, relutante e duvidosa, pegou. Não era comum receber flores dele.
— Eu vim me desculpar, Naomi-chan. Sei que tive uma atitude de babaca com você, sempre fui para ser sincero. – envergonhado, ele respirou fundo. A garota riu, concordando com a cabeça. — Mas eu percebi que não consigo ficar longe de você. O seu cheiro está impregnado nos meus lençóis, o seu sorriso não abandona as minhas lembranças, assim como o seu toque tão suave e gentil… Eu te amo tanto, menina, que eu não consigo ficar longe de você.
Arqueando uma das sobrancelhas, ela soltou uma risada gostosa de se ouvir. Com as bochechas vermelhas, Kiba ficou esperando que ela se pronunciasse, até Akamaru ficou na expectativa juntamente de seu dono.
— Você é um completo idiota, Inuzuka Kiba. – ela pronunciou, assim que sua risada cessou. Segurando o buquê, ela revirou os olhos. — Essa é a sua última chance…
— Você diz isso há dois anos. – sorrindo, ele inclinou a cabeça para o lado, observando melhor ela.
— Da próxima vez eu vou dar a chance para o Neji, quem sabe ele é mais… Hum… Como posso dizer? – levou o dedo indicador ao queixo, batendo levemente no mesmo, de forma pensativa. Sorrindo, ela ergueu o dedo, como se tivesse se recordado da palavra. — Compreensivo.
Um rosnado é capturado pelos ouvidos da menor, que sorri convencida. Sabia que Kiba tinha ciúme do garoto que sempre fora atencioso e preocupado com ela e, por várias vezes, foi motivo de discussão entre o casal tão jovem.
No momento que ele iria aproximar-se e grudar o corpo dela contra a porta, a mesma fora aberta, revelando um Asuma cansado e impaciente. 
— Vocês por aqui? – perguntou, referindo-se ao garoto e o cachorro. — Pensei que Naomi já tivesse posto um ponto final nessa relação de vocês, tsc.
— Pai! – a garota repreendeu o mais velho dos três, que deu de ombros enquanto encarava o genro. Asuma tinha muito ciúme da filha, poderia até competir com Kiba. — Guarde-as para mim, já irei entrar para jantar. 
Estendendo as flores para o pai, ele pegou-as surpreso enquanto soltava uma risada. O garoto realmente estava aprendendo. Antes de virar o corpo, ele direcionou o olhar para a filha.
— Você tem dez minutos. – disse calmo, retomando a postura. — Não se esqueça que eu sempre estarei vigiando você, Inuzuka. 
Vendo o sogro sumir, ele soltou o ar que estava preso em seus pulmões. Francamente, não sabia quando aquele velho tinha se tornado tão petulante e respondão.
— Eu preciso entrar, Kiba. – sorrindo simples, ela pronunciou, pronta para entrar e o deixar com cara de tacho. 
Porém, mais rápido que ela, Kiba segurou o braço da garota, fazendo com que os seios medianos e firmes batessem contra o peitoral dele, fazendo um atrito doloroso nos bicos rígidos.
Erguendo o rosto para observar melhor todos os belos traços que tanto gostava, Naomi fez um biquinho ao perceber que o namorado lhe encarava de forma rude, quase repreensiva, manhosamente, levou uma das mãos para o ombro largo dele.
— Não teste a pouca paciência que eu possuo, Sarutobi Naomi. – as mãos calejadas grudaram na cintura pequena e bem desenhada, trazendo o corpo para colar-se ainda mais ao seu. — Não vá embora novamente, as coisas ficam chatas sem você por perto. – segredou baixinho, roçando a ponta dos narizes.
Rindo, a garota concordou. Sentia falta dos braços dele ao seu redor trazendo-lhe conforto e segurança, assim como sentia falta dos beijos que recebia dele. Sentia falta de estar com ele, mesmo que às vezes o rapaz fosse irritante e cabeça dura.
— É só não gritar mais comigo e me respeitar, Kiba-kun.
Juntando os lábios rapidamente, eles sorriram antes de ouvir a porta ser aberta e um limpar de garganta forçado ser feito. Rindo, eles separam os corpos e viraram os rostos na direção da porta.
— Seu pai disse dez minutos, Sarutobi Naomi. – a voz de Kurenai soou calma, apesar dos olhos vermelhos mostrarem impaciência. — Outro dia vocês podem se ver e continuar com essa pouca vergonha, agora entre. 
Com um biquinho nos lábios, ela concordou. Virando o rosto para o namorado, ela piscou e levou sua mão para a orelha que estava o brinco, apertando-o duas vezes. Com esse simples sinal, ele já sabia o que ela queria transmitir.
— Estarei te esperando. – sussurrou para ela, que sorriu sapeca, enquanto entrava em casa.
[...]
Os passos apressados denunciavam que Naomi estava atrasada para o compromisso que fizera com Kiba. Os curtos fios negros balançavam conforme o vento batia neles; estava frio, mas seu corpo estava queimando em antecipação.
O coração batia rapidamente a cada degrau que subia, estava nervosa – mesmo que já tivesse estado ali milhares de vezes. Assim que destrancou a porta do apartamento que ela e o namorado mantinham mensalmente – não tinham pretensão de morar juntos tão cedo, mas gostavam de ter sua privacidade –, Naomi pode vislumbrar o rapaz sentado de forma desleixada com as pernas afastadas e seu volume natural evidente, o peitoral definido a mostra e os braços atrás da cabeça, deixando todos os músculos marcados...
— Está atrasada. 
— Hum… – aproximando-se, a garota pegou o copo que estava ao lado dele, tomando todo o saquê. — O combinado é sempre depois da meia noite.
— Está beirando às duas da madrugada, eu poderia ter dormido… – erguendo levemente o corpo, estendeu a mão para ela que pegou de prontidão, sentando-se no colo do mais velho em seguida. — Apenas espero que Asuma não tenha te seguido.
Querendo findar o assunto, Naomi choca seus lábios com os de Kiba, que reprimem um gemido de surpresa. Em segundos a língua dele desliza sobre os lábios inferiores e encontra a língua dela, uma batalha silenciosa inicia-se para que eles soubessem quem estaria no controle de toda a situação. O beijo é quente, intenso, e o desespero de ambos parece se completar. 
Os dedos do Inuzuka enroscam-se nos curtos fios dela e, como resposta, Naomi mordiscou o lábio inferior dele. O aperto em seu cabelo tornou-se rude, forçando a boca dela contra a sua. Em um ato desesperado, ela moveu-se contra o volume crescente dele, que ajeitou-se no sofá o quadril ficasse inclinado para ter um maior contato e o moveu em sincronia com o dela, fazendo um gemido fino tão conhecido ecoar pelo ambiente, ele sorri entre o beijo. Erguendo o quadril uma segunda vez, ele arranca mais gemidos dos lábios tão doces. 
As pequenas mãos subiram pelos largos ombros, empurrando-os levemente, fazendo o rapaz encostar-se no estofado. Dedilhando o pescoço, o pequeno corpo escorrega sobre o seu, deixando uma trilha de beijos e de vergões vermelhos feitos pelas unhas bem cuidadas. Mordendo o lábio, ele engole um gemido que queria dançar livremente por sua boca. A mão que estava segurando os fios negros os abandona, seguindo para a cintura e trazendo a menina de volta, explorando cada centímetro da pele coberta pelo vestido tão curto e justo.
Arrastando os dedos para a barra do vestido, ele cessa o beijo, querendo apreciar pela centésima vez o corpo nu da sua amada. Os longos dedos puxam o tecido para cima calmamente, acompanhando todas as reações que o belo rosto poderia ter. Com um sorrisinho cheio de intenções, ela suspira.
— Seja mais rápido, Kiba-kun, você já me viu nua inúmeras vezes. 
Um suspiro de aprovação abandona os lábios do rapaz; não importa quantas vezes visse o corpo curvilíneo nu, sempre seria como a primeira vez. 
— Seja paciente. – disse calmo, levando o rosto para a pele de seu colo, sentindo a textura da pele sempre bem hidratada. — Sempre ficarei encantado como se fosse a primeira vez. 
Os lábios encostaram-se levemente, fazendo Naomi resmungar dengosa. Rindo, Kiba leva as mãos para as laterais da calcinha, querendo retirar a peça tão pequena. Levando uma das mãos para as costas dela, ele desliza a mesma pelas nádegas vantajosas na esperança de chegar no buraquinho tão apertado e quentinho que ele conhecia muito bem. 
Ela estava encharcada ao ponto da sua excitação estar escorrendo pelas coxas fartas com algumas cicatrizes. Ele rosna.
— Eu ainda não fiz nada e você já está uma bagunça… – a voz arranhada preencheu o cômodo, fazendo-a suspirar desejosa. Ela queria mais, queria tudo que ele pudesse oferecer. Os dedos abandonam a intimidade quentinha e apertada, fazendo a menina suspirar de tesão. — Me diga o que quer, Naomi-chan, quem sabe eu posso te ajudar.
— Você pode! – com a resposta na ponta da língua ela apoiou-se mais uma vez nos ombros dele, afastando-se o suficiente para encarar os olhos ônix. O aperto em ambas coxas se fez presente e um arfar abandonou os lábios tão bem desenhados. — Preciso que você me chupe, Kiba-kun. 
Um biquinho adornou os lábios da menor, que pode vislumbrar o namorado soltando todo o ar presente em seus pulmões e fechar os olhos, como se estivesse ouvindo repetidas vezes o pedido que lhe fora feito. As mãos que estavam nas coxas fartas subiram de forma ligeira para a cintura fina, trazendo o corpo dela para próximo do seu mais uma vez; os lábios encostaram sutilmente, quentes e necessitados. Assentindo com a cabeça levemente, um sorriso maldoso formou-se nos lábios dele que deixou o corpo escorregar levemente pelo sofá; queria ela sentada em seu rosto. Rindo baixinho ela ergueu-se, deixando que ele ajeitasse o corpo de maneira confortável no estofado enquanto tinha a visão da bunda tão redondinha empinada em sua direção, vendo Naomi tirar a calcinha de forma calma, capturando todas as suas reações com o rosto virado em sua direção.
Estendendo a mão para ela, Kiba ajudou Naomi a ajustar-se corretamente em seu rosto, tendo certeza de que a intimidade estaria no alcance perfeito da sua língua. Os seios pressionados nas costas do sofá, as pernas bem afastadas e o corpo quente, querendo apenas desfrutar de todo prazer que somente ele poderia proporcionar-lhe. A ponta da língua entrou em contato com a intimidade tão molhada, lambendo toda a extensão e ouvindo um suspirar pesado. Levando uma das mãos para a coxa esquerda dela, Kiba fez com que seu corpo permanecesse imóvel, aplicando uma força que deixaria a marca de seus dedos na pele alva. Tornou a repetir o processo anterior, aplicando mais lentidão na passada de sua língua, querendo conhecer todos os cantinhos não explorados.
— Mais… Eu preciso de mais. – a voz impaciente ecoou pela sala, fazendo o rapaz rir desajeitadamente com os lábios ocupados. Como resposta, ele grudou os lábios no clitórios dela, sugando o mesmo de forma paciente, querendo aproveitar o momento. A mão livre entrou em contato com o orifício tão escorregadio e molhado, introduzindo o dedo médio, movendo-o vagarosamente no interior apertado. Conciliando os movimentos feitos pela língua áspera e o dedo, Kiba pôde vislumbrar o corpo acima do seu remexer. — Mais rápido… – quase em um sussurro, Naomi pediu, assegurando-se de que falara as duas palavras pausadamente.
Um sopro fora deixado na intimidade sensível. Introduzindo mais um dedo, o rapaz curvou ambos, fazendo eles tocarem o ponto mais sensível dela. Um grito esganiçado abandonou os lábios de Naomi, dançando livremente pelos quatro cantos do cômodo. As chupadas no clitórios intensificaram-se, entrando em uma perfeita sincronia de velocidade com os gemidos desesperados que saiam dos lábios da mais jovem. Os dedos foram pressionados pelas paredes internas, denunciando que ela iria gozar. Mantendo os dedos em seu interior, ele afastou os lábios do clitóris que estava avermelhado e inchado.
— Posso te pedir um favor? – a voz saiu com dificuldade, enquanto o rosto erguia-se para observar a mulher descabelada e com os lábios maltratados. Com um concordar frenético, ele prosseguiu. — Goza pra mim. 
Foi o estopim para que ela gritasse e rebolasse em sincronia com os dedos dele. As pernas falhando e as mãos apertando o estofado com mais força do que seu corpo permitia, a língua dele trabalhando no seu pontinho de prazer. O formigamento começou pelos dedos dos pés e veio fazendo o caminho perfeito pela sua coluna espinhal. Ela queria gritar até que as suas cordas vocais doessem, chorar por todo o tesão que estava instalado tão intensamente no seu corpo. Jogando todo o seu peso para trás, apertando os bicos rígidos e fazendo a mão disponível do seu namorado apoiar suas costas, ela gozou.
— Caralho! – as poucas lágrimas escorreram pela face avermelhada. Rindo baixinho, e retirando os dedos melecados do seu interior, ele segurou-a pela cintura, fazendo o corpo fraquinho ajustar em cima do seu. Retirando os fios que estavam grudados na testa dela, ele selou o topo da cabeça, abraçando-a em seguida. Tentando regular a respiração, ela riu, beijando o pescoço dele. — Você é muito bom no que faz, Kiba-kun.
— Eu sei. – ele disse baixo, enquanto abaixava a única peça que estava presente em seu corpo. Os lábios vantajosos dela estavam depositando selares por seu pescoço, enquanto sua mão trabalhava em seu membro, espalhando o pré-gozo que o mesmo possuía. Direcionando o pau teso para a entrada tão aperta ele selou o rosto dela, mostrando todo o carinho e admiração que tinha. As mãos pequenas apertaram os ombros largos, enquanto o seu corpo erguia-se para sentar sobre ele. Era sempre uma nova sensação.
Quente. Apertado. Com amor e devoção.
Os gemidos se misturaram, competindo entre si sobre qual teria sido o mais deleitoso. As mãos firmes na cintura fina faziam o corpo com diversas marcas vermelhas subir e descer lentamente, sentindo cada centímetro conhecido alargando a cavidade que o recebia tão bem. Com um suspiro, ele se retirou por completo e entrou novamente, mais forte e rude. Os braços dela circulavam pelo seu pescoço, prendendo os seios contra o peitoral definido; apoiando os joelhos no sofá, Naomi iniciou uma sequência de sentadas, subindo e descendo de forma rápida, fazendo os gemidos saírem dos lábios dele. Ele queria mais, queria ir mais fundo e ela estava fraquinha demais para sentar como ele gostava.
Erguendo o corpo e segurando ela pelas coxas, Kiba caminhou pela sala até a porta, onde encostou as costas quentes dela na madeira gélida. Não houve tempo para pensarem, Kiba voltou a penetrá-la de forma desesperada, como se a sua existência precisasse daquele contato. As unhas longas entraram na pele dela, fazendo um grunhido escapar pelos lábios inchados. Ele estava frenético, entrando e saindo, saindo e entrando, rápido e fundo. O som da vagina molhada contra o pênis duro e pulsante estava deixando o ambiente mais quente. O cheiro de sexo estava impregnado por todos os cantos daquele cômodo, misturando-se com os gemidos sedentos e deleitosos.
— K-Kiba… Mais… 
— Mais o quê, linda? – em um sussurro, ele perguntou. Sem obter resposta ele riu, aumentando a sua velocidade. Os braços estavam fraquejando e as pernas estavam tremendo, ele ia gozar. Levando a boca para o pescoço dela, ele deixou chupões ali e os arranhões nas costas dele aumentaram. O aperto nele fora forte e em seguida um grito gutural saiu dos lábios dela, evidenciando que ela havia gozado juntamente dele. — CARALHO.
Com o resto da força que possuía, Kiba retirou-se cuidadosamente e a colocou no chão, vendo o corpo pequeno escorregar pela madeira. Repetindo o processo, ele estendeu o corpo no piso amadeirado, tentando regular a respiração. Estava satisfeito e o sorriso no rosto dela dizia o mesmo.
— Precisamos brigar mais vezes. – Kiba disse calmo, fechando os olhos enquanto ouvia ela resmungar. 
— Se você surtar comigo daquele jeito mais uma vez, eu mato você.
1 note · View note
melhoresamigos · 2 years
Text
1 note · View note
luanmeutudoo · 7 years
Text
Capítulo 130
– Susan
Susan: Eu não vou conseguir gente, não vou.
Gabi: Para com isso Su, todo mundo é legal, você vai ver.
Bruna: É amiga, fica de boa, no começo é assim mesmo. – os tons das duas são tranquilos, mas isso não me deixa mais calma. Não vou conseguir ficar de boa com essa Gogó aqui me alfinetando. Eu vou acabar sendo grossa com ela e todos vão me odiar. Aí eu vou acabar sendo grossa com todo mundo e aí sim vão ter motivos para me odiar.
Voltamos com as últimas sacolas, e agora eles agem normalmente, e continuam conversando quando entramos.
Achei desnecessário eles me olharem daquele jeito. Pareceu que eu era um animal exótico entrando na cozinha. E isso me deixou muito chateada, eu sei que eles veneram a Jade, mas agora eu estou aqui, então eles terão de me engolir.
Susan: Mari, não tinha o arroz arborio, mas eu trouxe os outros dois que meu pai costuma usar, que são muito bons, mas um pouco diferente de fazer. – me aproximo da minha sogra
Marizete: Sério? Mas você sabe fazer com esse outro?
Susan: Sim, meu pai sempre usa eles, – sorrio e mostro pra ela os dois pacotes de arroz para o risoto.
Marizete: Já ouvi falar deles. Menos mal, pelo menos vocês acharam. – sorri pra mim.
Ela e as meninas me auxiliam á guardar as coisas no armário, pois eu não sei.
Luan está conversando com os tios e o pai dele na mesa, mas ele ainda me lança aquele olhar de compreensão, eu o amo por isso.
Eu realmente não sei se eles vão gostar de mim, mas eu também não vou fazer com que eles me amem.
As primas do Luan me olham o tempo todo, vendo casa ação minha, o que me incomoda. Eu sempre estive no controle, sempre fui a anfitriã, e agora estou do outro lado. Sendo a pessoa que eles querem conhecer, saber de tudo.
Luan: Amor, vem cá. – ouço-o dizer, e agradeço a Deus por isso. Vou até ele que me puxa para sentar em seu colo. — Né que seu pai tem uma vinícola em casa?
Susan: Sim, meus avós produzem vinhos á anos, tem vinho de todo tipo e dos mais antigos. – sorrio
Luan: É enorme, eu e o Enzo ficamos loucos pra escolher o melhor.
Diego: É impossível! – ele ri bebendo cerveja
Susan: Nós ainda vamos provar todos. – olho pro meu noivo sorrindo
Luan: Com certeza. – sua mão sobe e desce em minhas costas, me tranquilizando. E está funcionando.
Carlos: Seus pais são italianos?
Susan: Só meu pai.
Carlos: Mas você fala o idioma fluente? – faço que sim e seus rostos se iluminam. Agora todos, inclusive as tias, primas e primos do Luan me olham.
Luan: Quando a gente tava na casa dos avós dela, eles todos ficavam falando, é muito engraçado, mas já tô aprendendo falar. – eu sorrio pra ele e passo os dedos por seu cabelo da nuca
Diego: Fala aí.
Luan: Eu tô aprendendo, não é pra rir.
Susan: Se você pronunciar certo ninguém vai rir.
Luan: Il mio amore. – ele diz olhando pra mim com seus olhos escuros brilhando, e seu sorriso lindo no rosto. O sotaque que ele ficou, é tão lindo.
Manuela: Eu sei que tem amor aí! – ela diz sentada em uma cadeira na mesa, e todos sorriem
Diego: E o que significa?
Luan: O meu amor. – mais uma vez ele diz olhando pra mim
Matheus: Para de ser gay Luan! – exclama e ri
Gabi: Vocês percebem o quão injusto isso é quando eu sou amiga da Susan á uns dez anos? E ela nunca se quer me ensinou uma frase em italiano, eu que tive que aprender sozinha. – eu dou risada
Luan: Para de inveja Gabi.
Susan: Você nunca pediu pra aprender querida. Luan vive me pedindo. – e então ele ri, e percebo sua malícia
Luan: É verdade.
Carlos: O que mais você sabe falar?
Luan: Me ajuda nessa. – diz pra mim que faço que sim — Io e te contro…
Susan: Il mondo.
Luan: Tá louco é mó difícil falar umas coisas.
Carlos: E o que significa? – pergunta desta vez pra mim
Susan: Eu e você contra o mundo. – e então o foco sai de mim e eles voltam a falar de coisas banais, porém eu gosto de ficar sentada aqui sem que eu seja o centro das atenções.
Gosto de ver eles relaxados, matando a saudade, e colocando os assuntos em dia.
Os homens vão pra sala e as mulheres ficam na cozinha. Já as crianças vão brincar no enorme quintal.
Eu ajudo a Mari fazer o risoto, até logo pro meu pai e pergunto direitinho como ele faz. Só pra ter certeza mesmo.
A Gogó fica o tempo todo jogando piadinhas, igual ao churrasco na casa dos pais do Luan. Eu apenas abstraio e finjo demência pra não responder ela e ser grossa.
Bruna: Su, corta os tomates, por favor. – ela faz aquela cara dela de dó, o que me faz revirar os olhos
Susan: Então você vai ficar regando o risoto. – ela balança a cabeça e sorri
Bruna: Você é a melhor cunhada!
Susan: Eu sei.
Jade: Eu posso ajudar também. – se oferece. Ninguém deu uma tarefa pra ela por eu estar na cozinha, então eu terei de fazer isso sozinha
Susan: Corta o coentro pra mim por favor. – seu rosto se ilumina e ela lava as mãos para ajudar.
Algumas tias do Luan foram pra sala já que na cozinha tinha gente demais.
(…)
— Se ela não gosta da Ja, por que veio então? – ouço alguém dizer, mas ainda  não sei distinguir as primas do Luan.
— Para Amanda, ela é a nova namorada dele, e a gente tem que respeitar. – alguém me defende, e então ouço outra voz, e essa eu conheço muito bem.
Gogó: Eu já disse na cara dela que não gosto, Susan já sabe, e por isso não vamos ser melhores amigas. – não consigo ouvir mais e subo para o quarto. Fico lá por algumas horas, não quero ser grossa, mas isso me deixa bem chateada. Eu estou tentando impressionar eles, mas tem um comitê das que já não gostam de mim. Sinceramente, vou ficar bem na minha, sem dar motivos pra elas.
Luan: Amor, por que você tá aqui? – ele entra no quarto e eu tiro meus olhos do celular
Susan: Não tô muito bem amor, aí decidi ficar um pouco aqui. – sorrio sem mostrar os dentes e ele me analisa
Luan: O que houve? O que foi que elas disseram? – vem em minha direção com a voz alterada
Susan: Nada! Ninguém me fez nada, eu só estou com um pouco de dor de cabeça, só isso.
Luan: Cê não tá acobertando ninguém não né loira?
Susan: Não amor, para de achar que a culpa é de alguém que não seja eu. – exclamo olhando pra ele
Luan: Você sabe que muitas vezes a culpa não é sua. Já vi você fazer isso só pra não ter de conversar comigo. Lembra quando ficamos na casa do Macaco? Você fingiu estar com dor de estômago só pra não ficar no mesmo cômodo que eu. – mordo o lábio e desvio o olhar — Foi o Gogó de novo? Não acredito nisso! – ele fica de pé de novo
Susan: Não amor! Ela não fez nada. Sou eu ok? – respiro fundo balançando a cabeça — Eu não consigo. Não com a cobrança que estão depositando em mim! Quero ser legal e impressionar eles, mas eles só estão me alfinetando, me julgando. Eles não superaram o fato de que eu estou na sua vida, e não. A Jade! E que você só vai ter um filho com ela, e vai passar o resto da vida comigo! – explodi, e então vejo um sorriso no rosto dele.
Luan: Calma amor, – vem em minha direção de novo — eu sei o que você tá sentindo, mas fica bem tá? Eu tô contigo, e não vou deixar que façam isso de novo. – ele me beija, e todos nossos problemas somem — Vamo comer, tá todo mundo esperando a gente.
Nós descemos e realmente, todos já estavam nos esperando sentados na mesa. Sento do lado do Luan, e nós almoçamos.
Depois disso todos vão pra sala assistir filme, ou algo assim, eu prefiro andar pela chácara com Luan.
Susan: Tô apaixonada por esse lugar. – eu digo e olho pra ele que está sorrindo
Luan: Cê não viu a melhor parte. – andamos mais um pouco e vejo cavalos. Olho para meu noivo sorrindo mais ainda. Ele sabe que adoro cavalos.
Susan: Meu Deus, – exclamo — são cavalos! – ele dá risada
Luan: São amor, quer montar?
Susan: Claro! – nós chegamos perto dos cavalos e eu já escolho o “meu”, faço carinho nele enquanto o homem que atende como Alemão prepara ele para podermos montar.
Eu fico tão encantada, eu sempre amei cavalos, eles são o meus animais preferidos. — Qual o nome dele?
Alemão: Esse é o Fred. Mas temos a Susi, a Matilda e o Marronzinho.
Susan: Posso imaginar quem deu esses nomes. – dou risada e meu noivo ri também.
Luan: Aqui é criatividade pura meu amor. – me aproximo do Fred, fico tão apaixonada por ele ser tão dócil, amoroso.
Ouço os cliques da câmera do celular do Luan, eu olho pra ele e dou risada; faço pose. — Vou postar.
Alemão: O Fred tá ponto. – ele sorri e eu me preparo para montar.
A cavalgada pela chácara, me faz bem, sentir o vento no rosto, e a liberdade é tão boa.
Passamos boa parte da tarde andando, ele me mostrando tudo, falando que cada pedacinho ali tem a mão dele. Gosto de ver ele tão animado falando de coisas que só ele entende. Não ligo de ser leiga para certos assuntos quando se trata de Luan.
Tumblr media
“@luansantana: acho que ela gosta mais dele do que de mim 🤔😂😍 @susangiacone”
Quando nós entramos, eu decido me enturmar, mesmo que não gostem de mim. E minutos depois eles estão me cobrando histórias do Luan quando pequeno, o que me prende á eles por muito tempo.
1 note · View note
paradoxocultural · 4 years
Text
[𝕮𝖔𝖓𝖙𝖔 𝖉𝖊 𝕿𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗] “A MULHER CROCODILO”
Em uma tarde ensolarada na zona norte carioca, dois amigos de infância decidem fazer um piercing juntos. No estúdio, deparam-se com extraordinárias estatuetas egípcias à venda. A partir daí, o caos se instala...
Tumblr media
─ CORRENTINHA PARA O ÓCULOS, CORRENTINHA PARA O ÓCULOS! ─ entoava a plenos pulmões um dos milhares de vendedores ambulantes que perambulavam pelo Rio de Janeiro, enquanto Cristal devorava seu sorvete de casquinha do McDonald's.
Era um dia particularmente ameno do mês de agosto, quando o calor dava trégua e tornava-se possível passear pelas ruas sem desmaiar com pressão arterial a 9 por 6.
Enquanto contemplava o tráfego intenso na Avenida Dom Hélder Câmara, Cristal avistou uma jovem de cabelos azuis no ponto de ônibus mais próximo, sorrindo enquanto falava ao telefone. Notou que tinha um piercing no "smile" e aquele breve instante de observação foi suficiente para plantar uma ideia em sua cabeça.
─ Ei, Jefferson, o que você acha de eu colocar um piercing no sorriso que nem aquela menina ali, ó?
Jefferson era seu fiel escudeiro há aproximidamente 12 anos e, por isso, era escalado com frequência para diversas furadas, como assistir à saga "Crepúsculo" no cinema, por exemplo.
─ Acho maneiro, é bonitinho... Mas vai furar aonde? Esses estúdios aqui de baixo são tudo caro, tem que ver um perto de casa. Só não conheço ninguém lá que possa fazer de graça pra tu.
Como moradores de favela desde o nascimento, a dupla estava acostumada a ponderar qualquer gasto não essencial para a sobreviência. Futilidades como um piercing geralmente estavam fora de cogitação, dependendo do quão calamitosa estivesse a situação de suas contas bancárias.
Mas, naquele momento específico, tudo estava conspirando a favor de Cristal: ela havia conquistado um novo emprego em uma loja de roupas "nerds" e estava faturando bem em comissões. Portanto, poderia se presentear com um mimo modesto.
─ Jefferson, você é mão-de-vaca mesmo, né? Colocar piercing é barato! Não vou falir por causa disso. Já tô mandando mensagem aqui no grupo perguntando se alguém indica um lugar decente.
Não demorou para que tivesse retorno: em alguns minutos, uma das amigas de Cristal enviou o endereço de um estúdio chamado "Império do Ébano", localizado em Del Castilho. Como estavam próximos do estabelecimento, o mais sensato seria se dirigir para lá antes que a geminiana desistisse do plano.
Foram caminhando tranquilamente, fofocando e rindo um do outro como sempre faziam. Logo avistaram uma pequena loja com a fachada radicalmente escura, onde lia-se "PIERCING & TATUAGEM".
Cristal entrou primeiro, sendo recebida por uma graciosa lufada de ar frio do ar-condicionado central. A recepcionista parecia estar muito entretida com algum vídeo de gatos no Twitter e mal registrou a chegada dos dois.
─ Oi, com licença... Tudo bem? Eu queria fazer um piercing no "smile", por favor.
A moça ergueu o olhar e lhe lançou um sorriso no modo automático que Cristal conhecia tão bem devido à experiência com atendimento ao cliente. Entôou o discurso de que era necessário preencher um formulário e logo voltou-se para seus vídeos de animais fofinhos.
Jefferson analisava os quadros "oldschool" (tão clichês) nas paredes quando Cristal lhe cutucuou e disse:
─ Não se anima de fazer um também não? Põe um piercing nesse nariz aí que eu pago! Presente de aniversário, que tal?
Jefferson era órfão desde os 16 anos e, quando se viu definitivamente só, envolveu-se em situações bastante questionáveis para ganhar a vida. Havia poucos meses desde que decidira abandonar as drogas por completo, e estava finalmente se reerguendo após ter começado a trabalhar em uma padaria suburbana. Cristal sabia que o amigo merecia todo o carinho do mundo e, de qualquer forma, ele completaria 21 anos dali a duas semanas.
─ Pô, se você diz que vai pagar, é claro que eu aceito, né? ─ ele respondeu, com um sorriso deliberadamente retraído para não perder a pose de marrento.
Enquanto Jefferson preenchia o formulário ─ que consistia em algumas perguntas envolvendo dados básicos, como nome, idade, endereço etc. ─ Cristal resolveu explorar o ambiente, admirando a curiosa decoração esotérica da recepção. Em uma prateleira, havia algumas esculturas antigas, com uma placa que dizia "VENDE-SE ARTE EGÍPCIA".
Tumblr media
Aquilo era fascinante e Cristal se viu tentada a descobrir quanto valia cada item. Provavelmente estariam fora de seu orçamento, mas imaginou como uma daquelas esculturas ficaria fantástica em seu quarto tão singelo, que carecia de identidade própria e objetos decorativos que remetessem à sua personalidade excêntrica. Acima da prateleira, encontrava-se um quadro de uma mulher com semblante de crocodilo, embora não fosse possível determinar com exatidão o que, de fato, a pintura retratava. Abaixo do desenho perturbador, havia o nome "AMMIT".
Cristal dirgiu-se à recepcionista para entregar seu formulário e perguntou se poderia dar uma olhada nas artes à venda. A moça ─ que a julgar pela inscrição em seu colar chamava-se "Lorena" ─ avaliou a questão por um momento e mencionou que precisaria conversar com a proprietária do espaço a respeito.
─ Seu amigo também está interessado?
Cristal não compreendeu bem o questionamento, mas afirmou que sim, sem pensar duas vezes. Em seguida, Jefferson se juntou às duas e entregou seu formulário devidamente preenchido com uma piscadela direcionada à Lorena.
A funcionária se retirou com os dois papéis em mãos e, alguns minutos após adentrar uma espécie de escritório, retornou à sala principal com uma mulher na casa dos 40 anos, de cabelos curtos e inteiramente brancos, delineado impecável e um vestido preto "tubinho" que acentuava suas curvas com precisão.
─ Olá, em que posso ajudá-los? ─ saudou a bela mulher, com a graça de quem nasceu em berço de ouro.
Cristal explicou que se interessara pelas esculturas e, como havia apenas seis itens expostos, perguntou se teria mais deles à venda. A proprietária revelou que armazenava os demais em um cômodo distinto, para evitar exposição solar e possíveis roubos. Assim, com certa cautela de origem indefinida, encaminhou os amigos para uma terceira porta ao final do corredor e os deixou a sós.
─ Que parada sinistra! ─ exclamou Jefferson, gargalhando e ao mesmo tempo estupefato com a riqueza de detalhes daquele quarto tão exótico.
O cômodo, cujas paredes eram completamente entalhadas de hieróglifos (ou seriam apenas adesivos?), era gélido como a Sibéria e precariamente iluminado por um clarão cinzento vindo do teto. Havia uma estante envidraçada com dezenas ─ talvez centenas ─ de esculturas que remetiam a faraós, esfinges, gatos, múmias e pirâmides. Algumas eram pretas com detalhes dourados, outras coloridas com detalhes pratas; mas todas pareciam emanar um brilho próprio, como em um encanto místico, onde pairava uma energia singular e sufocante.
Ao lado da redoma, havia uma estátua de quase 2 metros de altura que se assemelhava à figura apavorante do quadro na recepção. E lá estava Jefferson, de frente para ela, terminantemente hipnotizado. Ele não emitia qualquer som e sequer parecia respirar. Seus olhos estavam injetados e opacos, como se sua alma tivesse abandonado a matéria.
Um cântico desconhecido reberverava de maneira urgente, até que se tornou ensurdecedor. Cristal aproximou-se do amigo e, antes que pudesse tocá-lo, sentiu uma onda de calor abundante tomar conta do recinto. Para seu mais puro assombro, observou a estátua assumir uma postura cada vez mais real e animalesca, afastando-se da aparência feminina que vira no saguão. Ela jamais poderia descrever com palavras o que era aquela criatura, mas sabia que parecia um imenso leão com cabeça de crocodilo.
Tumblr media
A menina nunca soube dizer em quanto tempo tudo aconteceu. Mas o fato é que, de uma maneira brusca e vil, Cristal assistiu Jefferson ser integralmente dilacerado. Primeiro a criatura atacou seu rosto e, em questão de míseros segundos, sua face converteu-se em um misto de carne e sangue desordenado. Depois, a entidade rasgou seu peito com garras afiadas e imundas, arrancando-lhe as entranhas e, por último, seu coração.
A porta se abriu repentinamente e Cristal disparou em direção ao átrio implorando por ajuda, aos prantos. Em seguida, um borrão negro tomou conta de sua visão e a menina caiu em sono profundo.
Quando retornou à consciência, algumas horas depois, estava em um leito hospitalar. Ainda um tanto confusa, perguntou a uma enfermeira o que havia ocorrido. Aparentemente, ela fora encontrada desacordada a algumas quadras do hospital, situado no Méier. Perguntou sobre Jefferson, mas ninguém havia visto o pobre rapaz.
Dois dias se passaram e seu amigo permanecia desaparecido. Cristal procurou a polícia e relatou o que acontecera naquela tarde, com direito a detalhes sórdidos que ansiava esquecer. A princípio, apostaram que a menina não estava em pleno gozo de suas faculdades mentais. Contudo, conforme o tempo passava, a necessidade de uma busca oficial por Jefferson tornava-se cada vez mais evidente. Dessa forma, o estúdio finalmente fora investigado pouco tempo depois.
Alguns pontos chamaram a atenção das autoridades: não havia câmeras de segurança na rua do estabelecimento e, além disso, a própria câmera da loja estava desligada. No "quarto macabro" mencionado por Cristal não havia qualquer tipo de arte egípcia, sendo apenas um depósito de materiais de tatuagem. No entanto, a polícia averiguou que, não apenas o referido cômodo era à prova de som, como o estúdio onde eram realizadas as tatuagens também era. Logo, nenhum dos clientes atendidos naquela tarde poderia ter ouvido qualquer algazarra. Por ausência de provas científicas e circunstanciais, e sendo Jefferson um morador órfão de periferia, a investigação foi rapidamente engavetada.
Alguns meses se passaram e, como em um passe de mágica, o Império do Ébano desapareceu: sua página no Instagram foi desativada e, no local onde outrora estivera situado, agora encontrava-se um salão de beleza. Cristal tentou rastrear o estúdio por alguns anos, sem sucesso; se ainda existia, em algum lugar longe dali, o nome certamente era outro. Mas ela nunca, nem por um breve instante, havia perdido a esperança de que Jefferson retornaria ao lar e que tudo aquilo não passaria de um surto momentâneo. Porém, se o desaparecimento foi um truque de sua mente obscura, por que o amigo jamais acessara suas redes sociais desde então?
Se Cristal tivesse pesquisado no Google pelo termo "Ammit" ─ enterrado nos recônditos de seu subconsciente ─ poderia ter absoluta certeza de que Jefferson não retornaria à vida e assim, talvez, conseguisse enxergar sua alma vagando eternamente sem rumo pelas ruelas da favela carioca onde cresceu.
Por Amanda Morgado
Copyright © 2020
1 note · View note
nsquad · 7 years
Text
Dicas de filmes.
Filmes são sempre bons né?! Ainda mais agora que está chegando o famosinho inverno. Nada melhor que sentar na frente da TV com pipoca e ver vários filmes.
1º Qual seu número?;
Pra começar, vamos falar de uma comedia romântica que todo mundo tem que assistir na vida.  O filme é de 2011 e conta a história da Ally uma mulher que quer achar sua alma gêmea, mas não que nenhum relacionamento novo, então ela decide procurar seu amor entre seus ex-namorados. O elenco do filme é maravilhoso, tem o gato Chris Evans e a maravilhosa Anna Faris.
Obs: Tem no netflix!
2º  Hércules;
Ai caralho, desculpa xingar, mas potaqpariu, que filme maravilhoso! Tenho certeza que você assistiu H��rcules em animação quando era criança, o filme não tem muito haver com o desenho, ele foi lançado em 2014. Confesso que fui ver obrigada, mas não me arrependo nem um segundo! O filme conta a história do Hércules como dito, mas tem um jeito sarcástico, engraçado e sangrento. Não é pra menos né? O filme se passa há séculos atrás. O elenco dele também não fica pra trás, conta com a participação do Dwayne Johnson.
Obs: Não tem no netflix :/
3º Animais fantásticos e onde habitam;
E ai, quem é apaixonada pelo mundo de magia e bruxaria levanta a mão! Os fãs de Harry Potter ganharam um presentão ano passado (2016). O filme se passa no mesmo “mundo” que o de HP, mas anos antes e não tem muito haver ainda, contando a historia do bruxo Newt que tem vários animais exóticos em uma pequena mala enfeitiçada. Cheio de comédia e ação o filme trás uma nostalgia. Vale a pena ver. 
Elenco: Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Dan Fogler e Alison Sudol.
Obs: Não tem no netflix :/
4º Logan;
O melhor filme dos últimos tempos é a única coisa que tenho a dizer! O filme se passa na atualidade e mostra a atual situação do Logan, vulgo Wolverine. Preciso dizer que o filme tem muito sangue, morte e um pouco de comédia? Acho que não né! Enfim, quem nunca viu nenhum filme da saga X-men não tem problemas, o filme é um “pouco” independente e mostra a atual situação dos mutantes. Alem do Wolverine o filme conta com a presença do professor Xavier. DICA: VAI PARA CINEMA AGORA, APROVEITA QUE AINDA ESTÁ EM CARTAZ!
Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen e Boyd Holbrook.
16 notes · View notes
gavettablog · 8 years
Text
Contos Quebrados: Capítulo Um - O Senador
Nean
O tédio roía-lhe a paciência a cada passo. O sol queimava sobre sua cabeça, brilhante, vívido. Era outono ou deveria ser, se naquele lugar existisse mais de uma estação: o verão constante das savanas centrais das Terras Quebradas, com seus povos exóticos de vilas pequenas, suas pessoas de pele negra como azeviche e grandes olhos castanhos.
- Nean – Falou Lis, tirando o cabelo suado da testa – Quanto falta?
- Quantas vezes eu vou ter que dizer? Não sei. - Olhou para trás com seu melhor olhar de repreensão, mas conseguia compreender. Lis tinha a pele branca e olhos azuis, características típicas dos povos das terras frias e nada adequadas para o calor da região. Por ente motivo constantemente se destacava nas multidões das grandes cidades, sendo gritada como bruxa por moradores assustados. De certa forma, o era, mas não pela aparência ou pela fraqueza ao sol.
- É bom que Asteria valha a pena – Ela disse, emburrada – Ou vou te atormentar por um mês. Mesmo que eu morra nesse sol. Mesmo que eu morra, Nean! Volto como um fantasma!
E começa o drama, pensou, preferindo ignorá-la. Ele e Lis eram amigos já há alguns anos, viajando de cidade em cidade procurando por trabalho. Oficialmente, eram caçadores, de qualquer coisa que se movesse para qualquer um que pudesse pagar. Exceto humanos, claro. Ela era uma maga, apesar de não parecer: o estereótipo era de que os magos costumavam ser quietos, sorrateiros e inteligentes, alguns viciados em vinho ou rum, fumando cachimbos imensos. Lis era escandalosa, usava magia aos montes e sem nenhum pudor, e era extremamente fraca para bebida. Muitos diriam que ela era uma vergonha para a classe, e talvez dissessem o mesmo sobre Nean. Ele não era um mago, mas um guerreiro. Um tipo especial de guerreiro.
- Quando vou poder usar magia? – Ela estava assando ao sol – Sem que atirem na gente.
Lis sempre compensava suas fraquezas com alguma magia útil. Entretanto, era estritamente proibido o uso de aura em volta de Asteria, por motivos de segurança. Afinal, se prevenir de um exército era fácil. As tropas podiam ser vistas a quilômetros. Mas usuários de aura podiam se arrastar para dentro das muralhas e acabar assassinando alguém importante, desestabilizando o poder na cidade para que um ataque organizado viesse. Por este motivo, Asteria possuía seus próprios usuários, capazes de sentir a aura de alguém se aproximando a distâncias surpreendentes. A qualquer uso, um batalhão inteiro era deslocado para prender aqueles que desobedecessem a lei. Este era um dos motivos pelos quais Asteria passara quase trezentos anos sem ser tomada. O outro estava bem à frente, e aproximava-se mais e mais: a cidade ficava em cima de três colossais montanhas, as únicas no meio da planície. A estrada de pedra subia os montes, íngreme e apertada, fazendo curvas que pareciam propositais. Nestas curvas, pequenas torres com arqueiros e lanceiros estavam instaladas, todas prontas para espetar qualquer ameaça que ousasse subir, fazendo-a rolar montanha abaixo encharcada no próprio sangue. Do topo daquelas muralhas era possível ter uma visão em trezentos e sessenta graus de toda a área em volta: das estradas, das savanas, das pequenas propriedades rurais em forma de plataformas que subiam os montes, nas quais fazendeiros cultivavam de quase tudo para vender dentro da polis. Aquela imponência era o símbolo a e marca da cidade. Asteria estava sempre belíssima, altiva, reinando no topo dos céus.
- Logo, logo – Nean apontou para uma casa de madeira à beira da estrada, com soldados asterianos de guarda – Nós só precisamos pedir.
Um dos guardas se aproximou, falando em asteriano. Nean não entendia uma palavra e tentava gesticular par explicar-se, sem sucesso, até que o homem finalmente chamou por alguém. Veio então um homem velho, fedendo a bebida, fumando um enorme cachimbo, e, mesmo sem necessidade alguma, reprimindo a própria aura. O estereótipo perfeito.
- Vocês não são daqui, nem de perto. – Ele falou na língua de Nean com um forte sotaque – O que os faz viajar tão longe?
- Trabalho, senhor. Nós viemos para visitar a Honorável Guilda de Asteria.
- Honorável – Ele deu uma risadinha – Uma casa de mercenários, você quer dizer. Quer alugar uma mula? Temos algumas ali atrás. Elas podem ajudar a subir a montanha.
- Não, senhor. Queremos permissão para subir com magia.
- Magia? – Olhou desconfiado para os dois – E quem é o mago?
- Eu – Disse Lis, com uma pausa enfática – Eu sou a maga. Do sul.
- Oh! A fama dos magos do sul atravessa o oceano, garotinha. É uma felicidade imensa encontrar um de vocês em carne e osso – Ele soprou uma lufada de fumaça fedida, fingindo estar pensativo – Viajantes, vocês têm a minha permissão. Mas eu os escoltarei até o topo, sim?
Ele escondia a mão esquerda nas costas, como se estivesse prestes fazer uma reverência. A verdade é que nela concentrava aura o suficiente para fazer uma magia relativamente forte, e não tinha nenhuma pretensão de disfarçar aquilo. Ficou atrás de Nean e Lis como um guarda, com os olhos aparentemente calmos, mas atentos. Era como se dissesse que, a qualquer tentativa de algo mais ousado, atacaria para matar: aquela era a famosa hospitalidade asteriana. Lis fechou os olhos, ignorando-o, e disse algumas palavras mágicas.
- Qual seu nome, mago? – Perguntou Nean, enquanto a garota se concentrava, olhando para as montanhas logo a frente. Eram realmente colossais. As Três Noivas. Elas carregavam os nomes de antigas princesas da era monárquica da cidade, mas Nean não conseguia se lembrar quais eram – Dá pra ver que você também não é daqui.
- Me chamo Willow. Sou de um lugar chamado Landers, fica do outro lado do mar. Já ouviu falar?
- Os marinheiros dizem que vocês são bichas em vestidos de gala – Olhou para trás, sorrindo – As prostitutas dizem que são mão-aberta. Quem está certo?
Símbolos surgiram então no chão, em dourado. Eram como o desenho de um labirinto visto de cima. E começou a flutuar, levantando os três acima de si de forma lenta e gradual. Pequeninas asas brancas surgiram ridiculamente nos dois lados do desenho, balançando como se realmente estivessem levantando vôo, inúteis como tapetes na parede. Eles subiam a montanha como se estivessem em um elevador de carga, mas Nean não sentia nada sob seus pés; e o chão ficava mais e mais longe. Ele olhou para os lados por um instante, e viu a enorme savana, como se o horizonte aumentasse sobre seus olhos a cada dez segundos. E reparou as bordas lisas e circulares do desenho, segurando os pés no mesmo lugar. Lis estava calma e Willow mantinha suas mãos nas costas. E o sol se punha no oeste. Luzes irrompiam pela montanha, fazendo o topo da muralha brilhar, e as casinhas nas fazendas criando sombras nas plantações. Havia ali uma paz de alguns segundos, misturada a uma sensação de quase queda.
Em poucos minutos eles estavam encarando os enormes portões com fênix desenhadas. Arqueiros desconfiados andavam pra lá e pra cá no topo daquelas muralhas, sólidas e velhas, como a montanha em si. Muralhas para refletir o mal, eles diziam, espadas para combatê-lo. Nean respirou fundo perante a grande cidade, lembrando-se da vila de onde viera. Estivera em muitos lugares desde então: caçando animais, pequenos monstros, prendendo bandidos e fazendo qualquer coisa digna que pudesse mantê-lo vivo. Olhou para Lis, logo antes de descer do desenho pra a grama que no monte crescia, sabendo que ela pensava o mesmo que ele: a chance chegara. Na guilda daquele lugar, havia o trabalho que eles há tanto esperavam. Havia a chance de não mais apenas sobreviver, não mais apenas se dignificar. Ele sabia estar pronto, mas sua barriga duvidava; o frio tomava-a mesmo na savana mais quente do mundo.
                                              •••
As ruas da cidade eram largas e cheias de gente, mesmo com a noite já caindo. Os moradores acendiam tochas, os comerciantes gritando de pequenas barracas enquanto pessoas barganhavam em dezenas de línguas e bares um do lado do outro acalentavam os bêbados de fim de tarde, que brigavam e beijavam mulheres em cima das mesas. Era uma cidade agitada, orgulhosa, febril. Era um porto seguro para milhares de pessoas que buscavam escapar das guerras constantes que atormentavam as Terras Quebradas. Em um bar, aliás, um homem falava sobre outra cidade sendo tomada, e um segundo rebatia dizendo que a notícia já era velha: o mesmo lugar havia sido recuperado pela população, cansada de ser dominada por quatro reinos diferentes nos últimos quinze anos. Em outros locais, como na Landers de Willow, os cartógrafos desenhavam mapas para reis como presentes e estratégias de guerra. Nas Terras Quebradas quase ninguém se dava a esse trabalho. Graças às guerras e aos impérios que subiam e caíam, os limites dos reinos eram tão móveis quanto fios de lã. Qualquer mapa político ficaria ultrapassado no momento em que o autor o terminasse.
- Pra que lado fica a guilda? – Perguntou Lis, meio sem prestar atenção, enquanto fitava um colar numa banca de camelô.
- Willow disse para virar à direita… Ou era à esquerda? – Ele olhou em volta, coçando a cabeça - Eu acho que era na avenida de trás… Droga.
- Parece que estamos perdidos. De novo.
Ela deu um sorriso sarcástico e saiu andando pra qualquer lugar. Era de praxe estarem perdidos: Lis sempre reclamava, mas deixava que ele tomasse as direções. É mais fácil se queixar que tomar a responsabilidade para si, pensou ele. No entanto, antes que pudesse soltar a língua e começar mais uma das mil pequenas discussões que tinha com ela, alguns guardas se aproximaram, abrindo espaço na rua. Eram sete ou oito, empurrando pessoas e gritando naquela língua estranha, enquanto um homem gordo e grisalho andava entre eles. Vestia roupas finas, andava de queixo erguido e não dizia uma palavra. Nean não era muito esperto, e nunca havia visto antes um senador asteriano, mas podia facilmente deduzir que o homem à sua frente era um deles. Nean abriu alas, aproximando-se de Lis, que estava em um canto olhando fixo para o velho. Ele passou pelos dois sem notá-los, som os orgulhosos olhos sempre voltados para frente. Asteria era uma espécie de democracia, na qual cento e trinta senadores tomavam quase todas as decisões importantes. Para ser senador era preciso ser muito rico e julgar-se dono do mundo, antes de qualquer outra coisa. Não eram obrigações oficiais, mas costumavam ser as primeiras coisas que qualquer pessoa dizia fora dos muros da cidade. Lá dentro, um certo respeito reinava, enquanto as espadas balançavam nas bainhas dos soldados. E quando o barulho dos pés vestidos em aço parou de ressoar na pedra do chão, rapidamente a rua voltou ao seu ritmo. Nean se pegou fascinado por aquele ritmo, tão volátil, contorcendo-se em torno das situações, maleável e resistente.
- Ei, idiota! – Ela aproximou o rosto do de Nean, sorrindo - Descobri onde fica a guilda!
- Ah, claro – A boca dela quase tocava a dele, mas ela não parecia pensar nada de mais. Ele engoliu seco, quase gaguejando – Vamos, então.
- Sim! – E com da mesma forma que se aproximara, saiu correndo, apontando como uma garotinha – É pra lá!
E foi-se. Ele teve que acompanhar seus passos, dados por aquelas pernas finas, mas fortes de tanto andar. Ela usava um vestido que ia somente até a altura do joelho, azul da cor do céu, contrastando com a pele branca e avermelhada pelo sol, bem como os cabelos loiros que desciam até a depois da nuca, em fios dourados e brilhantes ao refletir a luz das tochas da cidade. Era pequena, mas não mais tão jovem assim. Nenhum dos dois era mais criança, e às vezes era nostálgico e estranho pensar nisso. Fora a dois ou três anos que ele a encontrara, a pequena ladra numa cidade tão grande quanto aquela. Enrolada em cobertas de couro velho, apenas os brilhantes olhos azuis à mostra. Era uma garotinha estranha, de aura assustada, de rosto cansado e vazio. Não mais. Ela era luz na noite que enchia as ruas, sorrindo vívida e correndo. Homens olhavam-na dos bares; das janelas, mulheres fitavam-na de soslaio, com ar de inveja. Nean percebeu-se então pensando nela daquela forma, de novo. Tornara-se comum nos últimos tempos, e ele sempre tentava evitar. Cortou o pensamento, jogou-o fora e desejou escondê-lo embaixo das pedras da montanha, e viu o prédio da Honorável Guilda de Asteria bem à sua frente.
E ela era… Decepcionante. Uma casa grande, de madeira velha e furada, com vidros quebrados e cheiro de mofo, numa rua decadente da cidade. Talvez um dia tivesse sido razoavelmente bonita. Agora, dava vontade de dar meia volta só de olhar. Ele e Lis deram de ombros, suspiraram e avançaram. Haviam vindo de lugares aos quais não pertenciam e não possuíam nenhum outro aonde ir. Não havia nada a perder em entrar ali e pagar pra ver.
Lá dentro, um senhor de meia-idade, de rosto enrugado e cabelo grande e desgrenhado, fumava um cachimbo. Era o estereótipo do mago velho, exceto por não estar cercado de nenhuma poção ou livro, e estar prostrado no que parecia uma divisória de taberna, com cartazes e desenhos atrás de si. Olhava-os fixamente enquanto dava mais um trago, sem dizer uma palavra. O lugar cheirava a fumo, poeira e pau podre. Havia aos cantos do enorme salão alguns homens, todos encarando cartazes e falando, muitas vezes sozinhos. Nean avançou sobre o chão de madeira, esta se retorcendo sob seus pés e gemendo como um gato. Havia pouco barulho ali, diferente das outras guildas que visitara. Era de noite, também. As marcas de vinho no chão e os talhos que se assemelhavam a marcas de facas demonstravam que o local podia ser agitado em outros momentos.
Quando chegaram perto do velho, ele soprou fumaça em seus rostos e falou, com voz rouca e esganiçada:
- O que vocês fazem aqui? Estão perdidos?
De certo modo, sim, pensou Nean.
- Queremos saber mais sobre o trabalho do Iludrazil. – Falou, com o máximo de força que conseguiu pôr na voz.
Esperava que o velho risse dele, um garoto mijado e uma moça com cara de donzela desejando algo daquele tipo. O homem apenas se virou, pegou um cartaz com um desenho do monstro e algumas cifras embaixo, e o colocou em cima do balcão. Fumou mais um pouco, encarou-os:
- Essa é a informação da qual precisam?
Nean olhou a recompensa escrita ali, na moeda de Asteria. Olhou para a imagem do Iludrazil desenhado, engoliu seco. Olhou nos olhos do velho, que agora deixava escapar um sorriso provocativo enquanto segurava o cachimbo:
- É exatamente o que precisamos.
                                              •••
Ele usava um pedaço de madeira em chamas para iluminar o desenho. Estava encostado numa parede de pedra antiga, cheia de musgos meio secos e mortos pela falta de chuvas. Lis mordendo a boca, cigarras cantando sua música irritante. As descrições do monstro eram de algo estranho, parecido com um homem de cinco metros, coberto por escamas e com presas para rasgar a carne. Possuía unhas fortes para cavar o solo, olhos grandes para enxergar à noite. A maioria dos relatos eram de ovelhas sendo devoradas na madrugada, três ou quatro por noite. Os pastores acordavam com a imagem dos esqueletos quase nus deitados na pastagem, e, depois de muitas reclamações para os governantes locais, que como de praxe as ignoraram, moradores de uma pequena vila resolveram se armar e entrar na mata. Lá dentro, bem fundo nas árvores da floresta quente e úmida, pelo que diziam, vivia a criatura. O resultado da empreitada foram vinte e dois corpos na floresta de Halm, além de um único sobrevivente: o homem o qual, sem um braço, convenceu o líder da cidade mais próxima a ouvir sua história. Alguns meses se passaram e ali estava aquele cartaz. Cento e cinquenta mil bragas asterianos. Cento e cinquenta mil. Por uns instantes era tudo o que Nean precisava ler. Aquele era o preço de uma casa numa parte boa de uma cidade grande. Uma cidade de verdade, não uma vila, não um campo. Um lugar com grossas muralhas, um mercado, uma taberna. Um lugar onde ele e Lis não precisariam ficar meio acordados à noite, na espreita, pensando se algum lobo branco iria atacá-los, ou se haveriam pássaros noturnos pensando que eles eram cadáveres, ou, o pior: pessoas.  
E tão cedo quanto acendeu, o fogo baixou e apagou. O breu da noite tampando a tinta preta na qual o monstro estava desenhado. Lis fitou Nean com seus olhos azuis, tão raros, brilhantes enquanto refletiam as luzes das tochas:
- Nós devíamos achar algum lugar pra dormir. Partir amanhã. Eu iria agora, mas o dono da guilda disse que é perigoso descer pelas estradas. As pedras são escorregadias e a queda é longa, nós poderíamos quebrar alguns ossos, morrer, ou pior…
Ele segurou uma das mãos dela, quase como um irmão mais velho. Lis era do tipo que falava demais quando estava assustada, e tremia.
- Vamos conseguir. Acredite em si. – E, soltando-a, prosseguiu – Willow falou sobre uma estalagem no centro da cidade. É um pouco cara, ele disse, mas está aberta.  E tem um bar ao lado – Ele forçou um sorriso, e ela pareceu segui-lo.
Eles andaram pelas ruas por um bom tempo. O senso de direção de Nean não era dos melhores durante o dia, e à noite era, com certeza, um dos piores. O nome da estalagem era Lar Cálido, e pela descrição devia possuir uma placa iluminada de alguma forma. Então eles passaram pelas ruas de bares, casas pobres, becos, vielas, praças, até parar em um lugar que não se parecia em nada com uma rua de estalagens ou para viajantes de qualquer tipo, pois as casas eram enormes mansões, as quais, mesmo à noite eram estonteantes.
- A menos que a gente vá ficar em alguma casa de mercador, ou roubar alguém…
- Cale a boca, Lis.
Ouviram um barulho estranho, um rangido vindo da próxima esquina. Havia também o barulho de passos metálicos, os mesmos dos soldados de antes. Será que é proibido andar por aqui? Eles se aproximaram sem nada dizer, e avistaram perto de um charmoso sobrado o gordo senador de antes, acompanhado de quatro de seus guardas. Ele chegou até a porta da casa, na frente, abrindo-a. E na lateral da mesma uma janela também se abriu, revelando um homem alto, branco e nu, com uma mulher desesperada logo atrás. Nean esboçou um sorriso quase automático. Enquanto o velho entrava o jovem tentou escalar as pedras da parede para descer, tentando esconder-se dos guardas e valendo-se da sombra. Estava quase conseguindo, a mulher numa espécie de torcida muda enquanto olhava-o da janela, até que ele caiu. Despencou em cima de um charmoso jardim, destruindo as plantas e fazendo um estrondo seguido por um “ai” totalmente patético. Os guardas logo olharam e pegaram-no nu, escondendo as partes íntimas. O marido, senador e velho gordo chegou ao quarto e olhou para baixo pela janela, virando em seguida lentamente o rosto para encarar a mulher. Por alguns segundos, todos pararam, perplexos. Até que o peladão começou a correr.
Os guardas partiram atrás dele, mas suas armaduras eram pesadas e o homem não carregava, bem, peso algum. Ele era alto e tinha pernas compridas, e o desespero a seu favor. Os soldados retiravam as espadas das bainhas, dando gritos para que ele parasse e acordando a vizinhança inteira. Antes que Nean percebesse, estava gargalhando alto o suficiente para acordar a outra metade. Lis puxou-o, dizendo para que eles saíssem logo dali. Viraram-se e começaram a andar rápido para o outro lado, até que Nean viu um último soldado, atrasado e desengonçado, vindo em sua direção. Ele gritava para que o garoto saísse da frente, o que o mesmo tentou fazer, mas, em um gesto de azar, jogou a perna na mesma direção em que o homem corria freneticamente. E ele tropeçou, embolando-se no chão e quase sendo decapitado pela própria espada. Os outros três, que nesse momento já haviam conseguido encurralar o homem nu, olharam para trás, conferindo o colega. O soldado levantou-se, irado, olhando para Nean e pegando a espada do chão. O homem encurralado tentou aproveitar-se da distração dos outros três e tomou a espada de um dos guardas, mas logo foi desarmado e jogado no chão. O soldado que caíra pelos pés de Nean olhou para lá, e, num gesto de ainda mais azar, somou dois mais dois: o resultado era cinco e meio.
- Você – Apontou a espada para Nean, com os olhos vermelhos de raiva – Você tentou ajudar esse adúltero. Você estava rindo, e tentou nos distrair. Você sabe qual é a pena para agredir um soldado de Asteria, viajante?
- Não, não é nada disso! Eu estava apenas – Não conseguiu terminar a frase. Um soco enluvado atingiu-o em cheio na boca, e quando percebeu estava no chão, segurando-a e morrendo de dor. Sentia o gosto salgado de sangue. Tudo o que conseguiu dizer foi um abafado e rouco – Lis, se esconda!
O guarda tentou pegá-la, mas Nean segurou seu braço. Foi então jogado novamente no chão, e o homem pisou-o dolorosamente no peito com a bota de aço. Nesse instante, o circo estava armado: o senador saíra da casa, enquanto a mulher, já com um olho roxo, gritava histérica para que ele não fosse, e os três guardas arrastaram o homem nu até a direção de Nean, jogando-o logo ao lado. Merda. Dizer que aquilo era um mal-entendido não funcionaria. Não conhecia ninguém na cidade, incluindo o homem loiro e sem roupas que agora o olhava, respirando rápido demais. Ele tentou dizer que o forasteiro nada tinha a ver com aquilo, mas ganhou de presente um chute de aço na barriga. Podia considerar-se sortudo: Nean já vira caras sendo castrados ao vivo por se meterem com as mulheres-troféus dos homens poderosos.
- Seus miseráveis – O homem era tão pomposo que não sabia sequer fazer um bom xingamento – Quero que apenas pensem enquanto estão vivos: vale a pena o que fizeram? Vale a pena morrer por uma boceta? Tem milhares delas por aí, nessa mesma cidade. – Olhou o homem no chão, e apontou para a esposa – Meu amigo, dê uma última olhada nela. Eu mataria essa puta logo em seguida, mas ela ainda me é necessária. Ao contrário de você, que não é nada. Ninguém vai sentir sua falta, ninguém vai ousar se lembrar de você. – E virou-se para os guardas no mesmo instante – Não façam muito barulho e sejam breves. Não quero que mais pessoas vejam isso.
Seu coração batia cada vez mais rápido. Era um daqueles momentos em que se cogita hipóteses em um piscar de olhos, pensa rápido e, geralmente, erra. Uma espada desceu, mas não era em sua direção. Queriam matar o culpado primeiro, fazer o suposto cúmplice ficar com medo e arrependido antes de morrer. Nean nem sequer conhecia o homem, não sabia seu nome. Mas sentir-se em perigo junto de alguém trazia aquela sensação de estar do mesmo lado, e, por isso, o garoto parou a espada com as mãos.
O soldado fitou-o, ali, ajoelhado, segurando a lâmina que deveria rasgar-lhe as mãos e partir-lhe o peito, atônito. Nean levantou-se, sentindo a aura fluir pelos seus músculos, seu sangue, sua pele, seus ossos. Estava com raiva, com medo, e isso tinha reflexos. Concentrou a aura nos braços e nas mãos, e, apertando o aço, amassou e entortou a espada, causando gritos de “usuário” e “aura” entre os guardas. O nome daquilo era Starght. Uma técnica simples, capaz de potencializar força, velocidade, e, com certa maestria, tornar o corpo mais resistente que aço. E era um crime completo usá-la dentro de Asteria. Ele ficou em pé, e o guarda, ainda corajoso, tentou socá-lo. Ele desviou e atingiu-o em cheio na barriga, afundando a placa de aço e fazendo-o gemer, caindo ao chão, sem consciência. Outros dois correram então, um tentando segurá-lo, pulando para cima dele. Nean pegou-o por um braço e uma perna e virou-o no ar, lançando o homem ao chão como um saco de esterco. Queria ficar ali e espancá-los. Não necessariamente por terem tentado matá-lo injustamente, mas por forçarem-no a usar a aura naquele lugar. Ele sabia as consequências. Sabia que teria de fugir.
O próximo foi o homem que o socara na boca, o qual tentava argumentar para que Nean deixasse-o fugir. Talvez até deixasse, se não estivessem ali. Pegou-o pelo pescoço, onde havia apenas cota de malha, e apertou. O homem resistia, socava-o, chutava-o, engasgava-se. Suas mãos se feriam e sangravam a cada golpe contra o rosto de Nean, que mal podia senti-los. E após um olhar de medo, fechou os olhos. O garoto soltou-o no chão. Era preciso desmaiá-los todos, ele pensava, assim teria mais tempo para correr antes que outros guardas viessem. Olhou então para o último, e o homem nu havia tomado-lhe a espada. Ele estava com os braços levantados em rendição, pedindo para que o deixasse ir.
- Não – O homem nu ria, nervoso, enquanto a espada tremia em suas mãos – Você ia me matar. Vocês disseram que eu não sou ninguém! – E investiu contra o soldado com a espada de uma vez.
- Não! – Nean gritou. Já haviam cometido crimes demais.
A espada avançou mesmo assim,e o soldado desviou. Seria uma boa notícia, se o senador não estivesse bem atrás dele. E pela maré de azar, a lâmina de aço atravessou a barriga do velho gordo, manchando suas pomposas roupas brancas com seu sangue viscoso, lentamente. O assassino largou o cabo, tremendo e ficando pálido, e o velho caiu no chão como um tijolo. O soldado olhou estarrecido e saiu correndo, mas Nean pegou-o e, com certo ódio, usou o cotovelo para atingi-lo no nariz, deixando o homem desmaiado no chão. Então ficou parado por um segundo. Como um idiota, fitou o outro homem:
- Você o matou – Disse, com a voz fraca, cheio de medo e revolta – Você matou um senador!
2 notes · View notes
esquizofreniablog · 5 years
Text
5 animais exóticos que você , provavelmente, nunca viu !
5 animais exóticos que você , provavelmente, nunca viu !
5 animais estranhos que existem por aí e você nunca viu ! fotos de animais exoticos do mundo-animais exóticos , ver animais exóticos-Qual o animal mais exótico?-animais estranhos-animais com nomes engraçados-animais exoticos, Veja animais bizarros de que você provavelmente nunca ouviu, animais estranhos que você não imaginava que…
View On WordPress
0 notes
Link
oi gente tudo bom com vocês hoje eu vim trazer mais um vídeo de companhias do a l’express dessa vez eu comprei uma sandália mas antes de mostrar pra vocês eu quero compartilhar uma situação assim um pouquinho complicado que eu passo quando eu vou comprar sandálias pra mim então é a situação é porque eu tenho o pé com a numeração infantil meu pai é muito pequenininho e calça numeração 32 né então eu tenho muita dificuldade de encontrar sandálias pra mim é quase assim mike impossível aliás acha mas é a modelagem infantil é de coração assim título duzinho né cor de rosa então como que eu vou usar uma sandália assim então fica um pouco complicado então eu já pedi pra poder francês sapateiro né mas é nunca fica assim do jeito que a gente quer um não é qualquer salto que dá pra fazer assim e limitação informação né então é um pouco complicado tá e aí eu tenho um dia eu fiquei muito chateado porque eu saí eu comprei uma sandália achando que ia divina é comprei na numeração 33 achei que ficou boa tal mas quando fui só eu percebi que tinha ficado é um pouco grande e aí eu fiquei constrangido de usar e cabelos anos sabe o meu sonho era chegar numa loja sem poder escolher essa área que eu quisesse né e então eu fui pensei poxa eu vou pesquisar mulally novamente porque eu já tinha pesquisado outras vezes não é e mais assim achava muito difícil comprar um ali porque não tinha assim eu não entendia muito bem as informações sabe que eles colocam lá numeração né e então não especificada tanto sabe é como é cada cada numeração assim pra você poder comprar porque a numeração é diferente né então eu sempre tive muita dificuldade de comprar e aí é na verdade eu contei uma vez um sapato né e fiquei com bastante medo de não ser vital mas eu arrisquei e serviu mas assim eu sentia muita dificuldade de comprar justamente por causa do número não eu não queria perder dinheiro com isso e tal e e aí comprei somente dessa vez que eu fiz até um vídeo aqui pra vocês mostrei no sapato preto pra vocês né então foi somente esta vez que eu comprei mas eu não me sentir eu não me senti confortável é de comprar né não queria ficar no prejuízo e caso não ser vice então nesse dia que eu fiquei bastante chateado a gente ou pesquisar novamente no site o xuxa a chinesinha elas são tão miudinha né então parece que delas também deve ser pequeno né e quem sabe não têm essa sorte it de comprar sapatos aedoha linense vi no meu pé por por conta disso e quando eu entrei na pesquisando eu me deparei com essa sandália é e eu vi quando eu coloquei lá pra ver tal selecionar o tamanho eu vi que tinha uma informação diferente que não que eu não tinha visto antes nas quanto nas outras cidades quando eu pesquisei e que ela estava lá assim é informações do tamanho quando eu cliquei aparecer um quadro bem grande assim explicativo de dos tamanhos aí tinha o tamanho dos estados unidos o tamanho europeu né da europa e na frente tinha é o centímetros da sandália que correspondia a esse número então cada número tinha lá uns centímetros da sandália que corresponde a esse nome por essas informações centímetros eu consegui medina é o medina o meu pé e consentiu debater com um centímetro da numeração 34 que a numeração européia neta lá 22,5 admitiu meu pé e de 22,5 então pensei poxa coincidindo assim um número ter dado certo então de repente se viu no meu pé né e aí depois eu lendo mais lá embaixo consegui entender que eles falam pra mim o pé e e vê-la relação dos números deles né então é eu falei eu vou arriscar quem sabe né aí eu pedi chegou com praça de um mês foi bastante rápido nunca pediu assim um produto que chegasse com tanta rapidez tá e agora eu vou mostrar pra vocês ela é essa daqui muito bonita também no preto eu achei ela linda ela tem um saltinho assim bem fininho né é bastante alto acho que é bom 11 centímetros de altura bem fininho bem elegante pretinha ela tem é tipo um pano assim acetinado tá vendo porque ela abrir um pouquinho velhinha é essa numeração que a numeração 34 acho que a numeração européia que de 1 22 cm e 22,5 centímetros que deu o tamanho exato do meu pé tá então é é só você olhar lá né o tamanho você mexe seu pé e olha lá na relação na tabela tá é questão de qualidade eu achei a qualidade dela maravilhosa bem feitinho bem coladinha é não tinha nenhum defeitinho nela tá e único ponto negativo que eu achei foi que o salto dela é muito fininho assim eu tenho uma sandália sair como eu falei tem pouca sandálias neper por conta dessa situação é mas a que eu tenho aí ela é dessa altura só que é um salto um pouco grossi e meio papa também então se liga muito no caminhar né e essa daqui o ponto negativo é isso porque eu achei pelo menos pra mim você sair eu que não sou muito acostumada mas eu achei que o pé fica bastante bocadinho nela que sença e aí eu achei o dos autos e bem fininho eo que não semeia pato achei um eu tive um pouco de dificuldades em andar com ela sentindo dor né senti um pouco de dor mas eu acredito que é que seja corpo falta de costume mesmo né eu acho que usando animais exóticos ou que eu pego mais o jeitinho mas ela é linda acha ela perfeita qualidade ótima e ela vem bem baladin ela vem dentro do saquinho assim ó de saquinho e esses hakim ganho dentro dessa bolha aqui ó então bastante protegida né então vem baladinha o vendedor é foi ótimo foi bem ágil né eu gostei bastante é recomenda o vendedor recomendo o produto pra você então gente tem processo título pra você que passa a mesma situação do que eu não acontece nem aí disse dela né então ela sei se vocês sabem fica aí a dica pra vocês que quando você entra lá num produto tem lá uma partilha lá que está escrito assim avaliações de inscrições e recomendações se você clica em recomendações vai aparecer outras sandálias né que correspondem ao produto que você está vendo e aí você clica na no outro produto na outra sandália e aí só vai puxando cada vez que você vai clicando só vai puxando nem você entra nessa santana vai ter lá também recomendações né você coloca recomendações ainda vai aparecer outras sandálias e assim por diante só vai puxando é uma sandália puxou um produto puxa a outra você só vai encontrando mais produtos no site tá bom e se você tem dúvida é encontrar lá no site do ar eu sei que tem muitos vídeos aqui no youtube ensinando mas se você quiser também que eu faça um vídeo ensinando para vocês é só deixar aqui nos comentários que eu faço pra você está e eu espero que a gente tenha ajudado você e que passa com essa situação porque eu sei o quanto é complicado no entanto que é difícil a gente queria uma sandália e simplesmente não cabem no seu pé né então lá tem tem várias opções é tipo de sandália de salto alto rasteirinha tênis sandálias de salto mais grosso entendeu então é tem muita variedade assim eu fiquei assim perplexa porque net como você tipo assim você não acha a sandália para comprar cena modelagem adulto e de repente você se deparar com tanta variedade eu fiquei muito feliz muito feliz mesmo então espero que ajudar você que passa por essa situação como eu tá se você gostou deste vídeo deixa um like província inscreva no meu canal e muito obrigado por terem assistido e até mais tal
O conteúdo Comprinha Aliexpress – Pé pequeno aparece primeiro em Como vender no mercado livre.
0 notes