Tumgik
#bilhete de deus
anditwentlikethis · 6 months
Note
n entendo nada de futebol nem sou adepta mas tou a considerar começar a aprender só pra entender a treta entre o benfica e o marselha💀💀💀 what even goes on??? como é que se proíbe benfiquistas de entrar numa cidade vão fazer um cerco e excomungar gente vestida de vermelho???😭😭😭
Deixa estar que eu considero-me boa entendedora de futebol e também estou um bocado??? Provavelmente não os proibem de entrar na cidade em si, mas não os deixam entrar no estádio na bancada dos visitantes para onde normalmente iriam. Se a polícia pode simplesmente decidir uma coisa destas? Eu diria que não, mas aparentemente sim 🤨
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itzznana · 4 months
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F1 drivers and their love languages ↷ ( grid x fem!reader )
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( inclui Oscar, Charles, Carlos, Lewis, George, Max, Logan, Pierre & Yuki)
⋆˚⟡˖ Oscar Piastri 81 :: giving gifts
Oscar sempre adorou te presentear, ver seu rosto se iluminar por causa dele era a melhor gratificação que ele poderia receber.
Depois que o australiano descobriu seu amor por flores, seu apartamento constantemente se encontrava coberto de várias, de diversas cores e tamanhos, de tulipas à margaridas.
Pequenos bilhetes também fazem parte da equação. Este hábito começou quando ele percebeu que as mensagens trocadas durante o tempo longe um do outro não eram suficientes. Desde então, ele sempre deixa um bilhete colado na cabeceira, com um aviso de que saiu antes de você acordar, buscando não perturbar seu descanso, e uma curta declaração de amor que te deixaria com um radiante sorriso no rosto pelo resto do dia.
⋆˚⟡˖ Charles Leclerc 16 :: quality time and giving gifts
Charles valoriza ao máximo o tempo que passa ao seu lado. Mesmo quando esse tempo é gasto em coisas simples, como caminhadas curtas pelo bairro, manhãs preguiçosas e tentativas de cafés da manhã, que na maioria das vezes acaba resultando em um quase incêndio.
Não precisa ser nada espalhafatoso, o simples fato desses momentos serem compartilhados com você já torna tudo grandioso.
Mas é óbvio que luxo e riqueza não faltam, afinal, isso os rodeia. Você é constantemente surpreendida por colares, bolsas e vestidos da mais alta grife. Bastava um olhar para Charles te imaginar usando aquilo e então, quando ele menos percebia, já estava cheio de sacolas das mais caras lojas, ansiando pelo momento em que realmente te veria usando os presentes que ele te deu.
⋆˚⟡˖ Carlos Sainz 55 :: physical touch
Sempre que nota sua figura tensa, ele rapidamente oferece uma de suas massagens milagrosas, para te ajudar a relaxar, óbvio, mas ele estaria mentindo se dissesse que não aprecia essas sessões de massagem tanto, se não mais, que você.
Esse homem é completamente obcecado por você, não somente pelas partes físicas como também seu interior, então você não pode culpá-lo por sempre querer estar com as mãos em você.
Os braços deles em sua cintura já se tornaram algo tão natural e automático para ambos, que faz com que fosse impossível não ter uma sensação de vazio quando estão a continentes de distância. 
⋆˚⟡˖ Lewis hamilton 44 :: all
Se te perguntassem qual é a linguagem do amor de Lewis, você provavelmente se enrolaria e demoraria para responder, mas não porque não conhece seu namorado e sim porque ele demonstra seu amor por você de tantas maneiras diferentes que dificulta dizer qual se sobressai.
Este homem seria facilmente encontrado no dicionário como definição de "perfeição". Quando o assunto é ser um namorado maravilhoso, ele gabarita.
Mesmo quando foi ele a pessoa que passou dias viajando, ele fazia questão de te ajudar com as tarefas domésticas de casa, mesmo você insistindo que conseguiria fazer sozinha.
Você não consegue dormir? Ele fará tudo que estiver dentro do alcance para que você tivesse uma noite de sono tranquila, mesmo que para isso tenha que ficar acordado por alguns minutos a mais.
Simplesmente Lewis Hamilton sendo o melhor.
⋆˚⟡˖ George Russel 63 :: quality time
Caminhadas para assistir ao pôr do sol, passeios de carro ao anoitecer, pequenos momentos significativos em que vocês podem se abrir um para o outro e serem vocês mesmos, sem câmeras ou uma multidão à sua volta, são os favoritos de ambos.
Essas ocasiões são altamente apreciadas por George, puramente porque são passadas ao seu lado. A sua presença por si só torna tudo mais especial.
Você e o piloto têm muitos gostos em comum, o que foi um grande fator na aproximação de vocês em primeiro lugar, isso faz com que suas conversas durem horas sem que vocês ao menos percebam.
Muitos arriscam dizer que vocês são almas gêmeas, e talvez isso não esteja muito longe da verdade.
⋆˚⟡˖ Max Verstappen 33 :: words of affirmation and physical touch
Max adora elogiar tudo que você faz, mesmo as coisas mais mundanas, como o café da manhã. Os elogios sempre vêm acompanhados por seus doces apelidos em holandês, o que faz você derreter imediatamente.
Sempre que você vai contar sobre seu dia, o último livro que leu, algum fato interessante que você descobriu, sle prestará toda a atenção do mundo, como se a vizinha ter elogiado sua roupa fosse a coisa mais extraordinária que ele já escutou, mesmo quando é ele quem passa horas num dos carros mais rápidos do mundo.
E apesar de muitos pensarem que ele não é do tipo que gosta de toque físico, já que ele prefere manter as suas demonstrações de afeto mais privadas possíveis, quando vocês se encontram sozinhos, ele adora compartilhar diversos beijos com você.
 Sua schat. *Querida
⋆˚⟡˖ Logan Sargeant 2 :: words of affirmation and physical touch
O americano adora estar perto de você e não sente vergonha nenhuma ao ser visto "abraçado igual a um coala" em você, como Oscar costuma falar.
Toque físico e palavras de afirmação são sem sombra de dúvidas as principais linguagens do amor dele, apesar dele utilizar outras formas de demonstração de amor, essas com certeza se destacam.
Não houve um momento desde que o relacionamento de vocês começou que ele não fizesse questão de mostrar o quanto te ama e aprecia. 
Elogios e incentivos nunca faltam, esse homem é o seu maior apoiador, assim como você é para ele.
As pessoas não ficariam surpresas se de repente descobrissem uma fanpage dele dedicada a você.
⋆˚⟡˖ Pierre Gasly 10 :: quality time
Pierre ama sua companhia, só estarem no mesmo ambiente, com você dentro de seu campo de visão, era suficiente para ele.
Dias em que ele acordava primeiro eram seus favoritos, pois assim ele poderia passar quanto tempo quisesse te observando, apreciando a bela visão dos seus cílios tremulando contra suas bochechas, tão em paz que seria facilmente confundida com um anjo.
Ele não pode acreditar no quão sortudo é de ter alguém tão maravilhoso ao lado dele, alguém que, mesmo em seus piores momentos, nunca cogitou a ideia de deixá-lo.
O amor que ele tem por você é tão grande que as palavras fogem dele, mas na falta delas, dê uma olhadinha nos lindos olhos dele, que então poderá enxergar a amplitude dos sentimentos que ele nutre por você.
Os olhos não são as janelas da alma, afinal?
⋆˚⟡˖ Yuki Tsunoda 22 :: acts of service and quality time
Cozinhar é uma grande paixão do japonês e é óbvio que ele usa a culinária como forma de demonstrar o seu carinho e amor por você. 
Ele coloca o máximo de cuidado quando cozinha para você, mesmo quando são coisas mais simples como biscoitos que você comentou ter gostado. Ele faz questão de atribuir o máximo de atenção nessa tarefa para que tudo saia o mais próximo da perfeição que conseguir. Tudo para fazer sua amada namorada feliz.
Esse gesto de cuidado se torna ainda mais especial quando vocês dois se juntam na missão de preparar as receitas que ambos foram anotando durante os dias separados.
Com o tempo, foi se tornando uma rotina que serviu para fortalecer ainda mais o vínculo entre vocês.
₊˚ʚᗢ₊˚✧゚.
Nana's notes :: Tentei um estilo diferente, se encontrarem algum erro, se sintam à vontade para apontar! Holandês traduzido, pois meu conhecimento sobre o idioma é nulo. Espero que gostem deste tipo de postagem porque tenho mais algumas programadas! <33
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folklorriss · 19 days
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i can see you | ln4
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{ lista principal }
pov: seu roommate te recebe em casa com uma cena de tirar o fôlego.
- avisos: +18, s/n pov, sexo entre amigos, masturbação.
- wc: 2.471.
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Dividir apartamento com Lando era uma incógnita, pois você nunca sabia o que encontraria ao chegar em casa, ou melhor, se o encontraria ao chegar em casa.
Depois de algum tempo, você desistiu de entender a agenda louca de viagens do seu amigo, então às vezes chegava em casa e o encontrava no sofá comendo um pote de pipoca, como se horas atrás não tivesse mandado uma foto pra você do outro lado do mundo, em outras o encontrava no simulador, treinando pela milésima vez o mesmo circuito, e, em outras vezes, jogado na sua cama tirando uma soneca.
“Seus lençóis são mais cheirosos, s/n” ele dizia, com um tom manhoso quando você o acordava para ir para sua própria cama.
Às vezes, acontecia o contrário, você saia de casa com Lando fazendo uma bagunça enorme na cozinha e quando voltava a noite, a encontrava limpa com um bilhete na geladeira dizendo “Fui ali brincar de carrinho e já volto. Te amo.”
Era uma rotina que se estendia por quase cinco anos e mesmo chegando em casa e encontrando Lando em diferentes situações, nada, nada mesmo, te preparou para aquela situação.
O barulho do chuveiro ecoa pelo apartamento silencioso e o cheiro de xampu, o cheiro do xampu dele, se espalha pelo ar. Lando estava de volta.
Sorrindo, feliz por ter seu amigo de volta, você faz o caminho de sempre até o seu quarto, mas para no meio do corredor quando nota a porta do banheiro entreaberta, te dando a visão do box e de Lando, completamente nu e envolto num momento íntimo.
O certo seria continuar seu caminho e respeitar o momento íntimo, você sabe disso, mas assim que seus olhos caem sob a mão dele, envolvendo o próprio pau, sua boca seca e os pés parecem se fixar ao chão.
Lando está com a cabeça apoiada contra os azulejos brancos do banheiro e os olhos fechados com força. Uma mão está apoiada na parede, a outra passeia para cima e para baixo no membro longo e duro enquanto sons baixos deixam sua boca entreaberta. A água escorre pelo corpo atlético e bronzeado, deixando a cena ainda mais erótica.
Meu. Deus. Lando era absurdamente lindo.
Você se esforça para parar de olhar, mas simplesmente não consegue, não quando Lando joga a cabeça pra trás e puxa o ar com força, aumentando o movimento da mão, completamente entregue ao momento. Norris solta um gemido e você precisa levar a mão até a boca para evitar um grito quando ouve o seu nome deslizando dos lábios dele.
Lando repentinamente abre os olhos e encara o teto, seu peito subindo e descendo com força. O músculo do seu braço está marcado enquanto ele faz força para se tocar e, mesmo distante, você consegue identificar a pele brilhante e rosada do seu pau. Um gemido de alívio ecoa no cômodo quando Lando goza na própria mão. Ele abaixa a cabeça, tentando controlar a respiração.
Você precisa desesperadamente sair dali, antes que você goze só de olhar para aquela cena quente se desenrolando à sua frente, mas é só quando Lando vira a cabeça em sua direção e te flagra o observando que o transe finalmente termina. Você pisca algumas vezes e balança a cabeça, saindo apressadamente para o seu quarto e fechando a porta com força atrás de si.
Você se senta na cama e tenta controlar a respiração. Seu corpo está quente, seu coração acelerado e a boca seca. Merda, merda, merda. Aquilo mudaria pra sempre o rumo da amizade de vocês, iria te arruinar pra sempre. Como você esqueceria a imagem de Lando Norris se tocando enquanto geme seu nome?
O barulho do chuveiro cessa, você respira fundo e seu cérebro começa a traçar um plano. Olhando em volta, você encontra uma garrafa de água pela metade ao lado da cama. Bom, parece ser o suficiente para viver o resto da vida dentro do quarto, porque era isso, você nunca mais sairia dali, não teria coragem de olhar pra Lando novamente.
Mas seus planos são arruinados quando ouve duas batidinhas na porta e a cabeça de Lando aparece. Ele sorri, o cabelo pingando água e as bochechas vermelhas. Você sabe bem por que elas estão assim.
“Posso entrar?” ele pergunta e você passa a mão pelo rosto, a vergonha tomando conta de todo seu ser quando concorda com a cabeça.
Lando entra e para no meio do cômodo, cruzando os braços e sorrindo de lado. Ele está com a toalha em volta da cintura, os músculos dos bíceps marcados e úmidos, brilhando pra você. Você acompanha uma gota solitária que pinga dos cabelos e escorre pelo tronco. Quando encontra seu destino na beira da toalha, você engole seco e volta o olhar para o rosto dele.
“Hm, desculpa por antes…” sua voz está rouca, resultado da boca ainda seca. “Eu… Ai, nossa.” você passa a mão pelo rosto novamente, desejando sumir dali. “Não sei nem o que dizer, a gente pode esquecer isso? Por favor?” você fala apressadamente, sentindo um leve tremor nas mãos. Ele balança a cabeça de um lado pro outro.
“É difícil esquecer que você estava lá parada me olhando fantasiar com você.”
“Lando…” você geme baixinho e fecha os olhos.
“Não te parece injusto?” Lando se aproxima. “Eu me tocar enquanto penso em você e você ainda assiste isso?”
“Pelo amor de Deus.” você sussurra e abre os olhos, encontrando-o a centímetros de distância de você. Ele está sorrindo e uma das mãos está sob a toalha. “Lando, isso não é certo, você sabe.” ele sabia? você sabia?
“Ah, mas ficar me observando pela porta é?” ele estende uma mão até seu queixo e levanta sua cabeça. Há um sorriso diabólico nos lábios carnudos e luzes vermelhas piscam freneticamente na sua cabeça, alertando para que você se afaste. Mas, novamente, seu corpo parece paralisado sob o toque dele. “Vamos lá, s/n, eu sei que você quer saber o que eu estava pensando enquanto me tocava.” ele se abaixa para perto do seu ouvido, sussurrando palavras que te estilhaçam em mil pedaços. “Eu posso te mostrar, é só pedir.”
“Meu Deus.” você sussurra e tomba a cabeça pro lado, fechando os olhos com força.
Lando entende aquilo como um convite e começa a beijar seu pescoço. Seu corpo inteiro se arrepia ao sentir os lábios gelados e molhados contra sua pele quente. Suas mãos estão agarrando a coberta com força e você tenta - em vão - controlar a respiração. Lando se afasta e puxa seu rosto pelo queixo novamente, os lábios pairando sobre os seus.
“Preciso que você diga sim.” Lando apoia um joelho sob o colchão, entre suas pernas.
Que se dane.
“Sim, me mostre.” você sussurra, colocando o último prego no caixão da amizade de vocês.
Lando não perde tempo e junta seus lábios. A mão que estava no queixo desliza para sua nunca e agarra com força seu cabelo, mantendo sua cabeça parada no lugar. A mão livre, ele usa para desenrolar a toalha da cintura e te empurrar de costas na cama.
Ele te beija com calma, como se tivesse esperado muito tempo por aquilo e não quisesse perder um segundo sequer do momento. A língua dele é grande e quente, se enrolando deliciosamente na sua. Você arfa quando sente o peso dele em cima de você, ao mesmo tempo que uma das mãos grandes de Lando entra por baixo da sua camisa e encontra seu seio, apertando-o com força e te fazendo gemer.
“Tenho muitas fantasias com você, mas a de hoje é a que vamos reproduzir.” o tom da sua voz é baixo, como se tivesse outra pessoa na casa que pudesse ouvi-los.
Ele se afasta brevemente e tira sua blusa, soltando um assovio baixo para o sutiã rosa de renda que sustenta seus seios. Lando se abaixa e paira sobre eles.
“Esses malditos seios…” Lando abaixa as alças da peça bem devagar, fazendo sua pele se arrepiar. “Posso?” ele leva a mão para suas costas, encontrando o fecho do sutiã e você balança a cabeça, hipnotizada com cada movimento dele.
Lando retira a peça e a joga no chão, lambendo os lábios ao encarar seus seios. Você se sente um pouco envergonhada por estar seminua na frente dele, mas céus, ele te olha como se fosse te devorar e, sinceramente, você esperava que fosse mesmo.
“Começo chupando-os, um de cada vez.” Lando leva a boca até seus mamilos rígidos e você arqueia as costas ao sentir a boca dele te cobrir e chupar com força.
Você está quase delirando de prazer só de ter a boca dele sob sua pele quente. Um gemido escapa pelos seus lábios quando se remexe e sente a ponta do seu pau cutucar sua coxa. Lando geme contra sua pele e se afasta.
“Enquanto eu te chupo aqui, começo a te tocar… aqui.” Lando desliza a mão por dentro da sua calça e começa a chupar o outro seio.
“Meu Deus, Lando.” você agarra o cabelo dele e fecha os olhos, se deliciando com o prazer de sentir ele trabalhando tão bem em você.
O dedo de Lando deslizam para dentro de você e ele se afasta, pairando sob seu rosto, te observando se contorcer de prazer pra ele. Ele explora e analisa cada reação, descobrindo aos poucos onde e como você gosta de ser tocada. O desgraçado está se divertindo com o seu delírio.
“Aí eu te ajudo a se aliviar, porque você é tão fácil de ler e eu descubro rapidinho como te tocar. Você não consegue aguentar meus toques tão certeiros, não é mesmo, baby?” ele está praticamente sussurrando e você abre os olhos para encará-lo. Um segundo dedo é adicionado, ao mesmo tempo que círculos são traçados no seu clitóris.
“Desde…” você respira fundo, ignorando a sensação de formigamento que começa a se espalhar pelo seu corpo. “Desde quando você…?” sua respiração falha e a pergunta fica no ar, mas Lando entende.
“Desde que coloquei os olhos em você pela primeira vez.” ele sorri e morde o lábio inferior. “Vamos, goze pra mim, s/n. Eu sei que você quer, você está apertando tanto meus dedos que sinto a circulação parar, então vamos, venha pra mim.”
“Foda-se.” você sussurra, um gemido alto saindo na sequência quando sente o líquido quente escorrer pelos dedos de Lando. Seu corpo treme e Lando captura seus lábios com os deles, te beijando sem gentileza nenhuma dessa vez.
Ele desabotoa sua calça e se afasta para puxá-la para baixo, junto com a calcinha. Lando se aproxima das suas coxas e deixa um beijo em cada, depois passa a língua pela sua intimidade que pinga por ele. O movimento repentino te faz se afastar, mas ele segura seus quadris e te puxa para perto da boca novamente, chupando com força seu clítoris sensível enquanto você grita o nome dele misturado com dezenas de palavrões.
Ele se afasta e sorri, passando o dorso da mão pela boca, então se acomoda entre suas pernas e arruma seu cabelo atrás da orelha, observando seu rosto bonito.
“Então, depois de te dar prazer com meus dedos, eu te dou prazer com aquilo que te hipnotizou mais cedo.” ele raspa a ponta do pau na entrada da sua intimidade. Você choraminga, sentindo-a se apertar de expectativa. “E te faço gritar meu nome como se fosse um mantra. Você pode realizar minhas fantasias, baby?” ele empurra a cabeça do pau pra dentro de você.
“Sim, até minhas cordas vocais machucarem.” você crava as unhas nos ombros desnudos dele. “Camisinha. Na gaveta.” choraminga e aponta para o móvel ao lado da cama.
Lando sorri e te dá um selinho rápido, antes de se afastar para pegar a camisinha e vesti-la. Ele volta para cima de você.
“Você quer mesmo fazer isso?” ele sussurra enquanto se acomoda entre suas pernas.
“A nossa amizade se foi quando te vi gemer meu nome naquele box. Me fode logo, Norris.” você o puxa para perto, sentindo o pau na sua entrada novamente.
“Safada.” ele captura seus lábios e sem aviso, se enterra em você.
Você geme contra a boca dele e sente os quadris dele se chocarem com os seus. Ele geme de volta e fica parado por alguns segundos, antes de se mover lentamente. Você circula as pernas em torno do seu quadril e Lando respira fundo, se afastando para se apoiar nas mãos e começar a te foder com força.
O quarto quente logo é tomado por sons de gemidos e gritos. Você repete o nome dele sem parar, enquanto o sente te atingir bem no fundo. É dolorido, mas extremamente prazeroso e Lando está, literalmente, rolando os olhos enquanto entra e sai de você com facilidade. Você aperta as pernas em torno dele, o que aumenta a ficção no seu clitóris. Lando se abaixa para chupar seus seios e você grita tão alto o nome dele quando sente o segundo orgasmo te atingir, que tem certeza que vai ficar rouca depois.
Lando investe com força mais algumas vezes, então se afasta rapidamente, tirando a camisinha e subindo sob seu tronco, uma perna de cada lado.
“Abra a boca” ele segura seu maxilar e continua a bombear o pau com a outra mão.
Você sente que poderia gozar de novo só de vê-lo mandar abrir a boca para recebê-lo, então faz de bom grado e coloca a língua pra fora. Lando descansa o membro pesado sob ela e o líquido quente atinge o fundo da sua garganta. Fechando os olhos de prazer e apreciando os gemidos arrastados que saem de Lando, você sorri.
Porra, deviam ter feito isso antes.
Ele sai de cima de você e desaba do seu lado, suas respirações pesadas sendo o único som agora. Depois do que parece uma eternidade, vocês viram a cabeça para se encarar. Uma crise descontrolada de riso os atinge e Lando te puxa para um abraço. O corpo dele está pegajoso e quente. Você se arrepia com a sensação de tê-lo grudado em você.
“Então, sua fantasia termina quando você goza na minha boca?” você brinca, traçando padrões aleatórios no peito dele.
“Não, nos seus peitos.” ele dá de ombros e você ri. “Mas sua boca estava tão gostosa… Foi um final alternativo.” ele te aperta contra ele. “Acho que preciso de outro banho.”
“Certamente.”
“E dessa vez você pode se juntar a mimi.” ele se vira e te prende na cama, sorrindo maliciosamente para você. “Aí posso te mostrar o final original da minha fantasia.” as sobrancelhas dele sobem e descem.
“Deus, você é uma máquina de sexo ou o que?” você brinca e morde o maxilar dele de leve.
“Você vai ficar surpresa em descobrir quão resistente é um atleta.” ele se abaixa e te beija. “Ainda mais um que esperou muito tempo pela sua companhia.”
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gtx0s · 1 month
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20/??
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Pra gringo ler:
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Comunicação não é o forte deles
Gente, não sei se deu pra entender, mas deixar um bilhete assim com dinheiro é meio ruim sabe. Parece que vc é um GP ou um pobre fudido, ou os dois. Não q eu tenha passado por isso, mas o sentimento deve ser ruim...
Acho muito que esses dois não sabem se comunicar. Principalmente Bradley, ele nem se esforça pra isso. Deve ser briga de ego o tempo todo, mas quem sempre se rende é o Max.
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froghazz · 1 year
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Misty
Hcisgirl: 18
Lcis: 39
•plot Louis motoqueiro•
💘
Você consegue se lembrar de algum dia em sua vida aonde nada parece estar certo? O vento que sopra é vazio, o sol brilha como costumeiro mas não parece esquentar quando toca sua pele. Os pássaros que cantam demais, hoje, cantam de menos. As pessoas que andam e seguem seus caminhos e suas verdades, dessa vez, não se mostram no mundo. Não há nada interessante e você percebe que dentro de você há uma necessidade de sentir-se vivo, aquilo que queima em seu peito chamando pela vida, pelo sentimento. Seja qual for ele.
Harry estava se sentindo assim e o grande ponto de ruptura era que esse sentimento de busca pela vida era a única coisa que a garota sentia à anos. Ela se lembra quando começou, ela tinha seus quatorze quando sua mãe se apaixonou e se casou com seu padrasto, o causador de seu vazio. Ela morava em uma casa bonita, tinha sua gatinha Misty, sua amiga Anna e incontáveis livros na estante. Tinha os melhores materiais escolares, assim como as melhores roupas. Seu uniforme sempre estava passado em seu guarda roupas, a cama arrumada e o cheiro de panquecas domingo de manhã. Tudo era perfeito e ao mesmo tempo, representava a maior solidão que a garotinha sentia. Seu padrasto não era ruim e sua mãe não lhe negava absolutamente nada, mas ela sentia falta, falta de alguém que nunca esteve presente. Seu pai.
Aos seis anos, sua mãe lhe contou que ele havia ido embora e nunca mais voltado.
Aos dez, que ele trabalhava em outro país e eles perderam contato.
Aos quinze, que ele tinha sido apenas um caso de uma noite.
E agora, aos dezoito, ela chorava em seus lençóis com a nova resposta. “Eu não sei onde ele se enfiou, Harry. Ele nunca te quis e sendo sincera, nem eu queria você. Eu tinha dezoito anos, ninguém deveria ser mãe nessa idade, muito menos com alguém da idade do seu pai que tinha vinte e dois na época. Achei que ele era o certo e, quando vi, estava grávida e sozinha porque ele tinha fugido da cidade. Ao longo dos anos eu tentei ligar pra ele e na única vez que me atendeu, me disse que não queria saber, que não era sua responsabilidade. Então, por favor, filha. Pare de tentar achar seu pai e principalmente algo que faça ele não se assemelhar com alguém ruim, é o que ele é, Harry. Ruim.”
A garota se sentia muito mais só, agarrada em seu urso de pelúcia tentando entender como sendo tão pequena pôde ser a causadora de uma rejeição tão grande. Ela compreendia o mundo dessa forma porque sabia que não era o suficiente para sua família, nunca conseguiu que seu padrasto se tornasse seu pai postiço, nunca teve ele em suas apresentações escolares e era a única que fazia esses bilhetes para a mãe. E com sua idade, tentando lidar com a solidão intrínseca, sua única saída era se afundar em aventuras, sentindo medo, dor, experimentando o perigo. Constantemente saía de madrugada e frequentava lugares caóticos na esperança de sentir algo novo, buscando o choque elétrico da vida passando em suas veias. Dessa vez, ignorou o convite de Anna para que fossem à uma festa de madrugada, esqueceu-se do seu modus operandi e decidiu que o mundo lhe guiaria até aonde ela deveria estar. Levantou-se e secou suas lágrimas, respirou fundo e tomou um banho demorado. Finalizou seus cachinhos um por um, fez sua skincare e passou um corretivo tentando disfarçar os olhos vermelhos e chorosos. Rebelando a alma aprisionada tirou a saia jeans curta do fundo da gaveta e a vestiu, junto à sua blusinha favorita. Nos pés colocou seu all star rosa surrado – que sua mãe odiava, e por isso era tão bem escolhido. Abriu sua mochila e colocou uma muda de roupa, sua escova de dentes e o fofinho, o seu ursinho que era seu maior companheiro. Deu um beijo na cabecinha de Misty, prometendo que voltaria. Saiu pela sacada e pulou a janela, caindo mansa ao chão por tanta experiência em fazê-lo.
Olhou a vizinhança calma, os pássaros mudos, o sol brilhante e gelado. Mais um dia vazio, mais um dia em busca de se preencher de vida. Começou a caminhar até o metrô e sua mente pouco a pouco se esvaziou, andou e andou, procurando o sinal que o universo era obrigado à dar-lhe. Ele não tinha outra escolha se não respondê-la.
Parou para procurar seu fone de ouvido, percebendo que havia esquecido, se sentindo mais frustrada que o costumeiro. Decidiu parar em uma loja de departamento, comprando fones novos e sentindo gratidão pelo cartão sem limite que sua mãe lhe dera tentando compensar a falta. Conectou em seu celular e abriu o aplicativo, dando play em sua playlist favorita. Ela tirou seu cigarro do bolsinho da mochila e acendeu, ouvindo a conversa de um grupo de velhos em cima de motos gigantescas. Eles falavam sorrindo e pela primeira vez no dia ela sentiu que ali havia um resquício de vida. Pausou a música e prestou atenção, aparentemente todos eles iriam numa espécie de festival de motos na cidade ao lado e ela percebeu o perigo, contestou suas escolhas de vida, sorriu para si mesma.
 
- Ei, bom dia. – Ela se aproximou do grupo, engolindo em seco e sorrindo contida. – Me desculpe, eu ouvi a conversa de vocês. Me interessei no evento, podem me dizer aonde vai ser?
 
- Oi, gatinha, você tem cara de novinha, tem certeza que tem idade pra viajar sozinha? – Um moreno respondeu e Harry sentiu medo.
- Tenho sim, já tenho dezoito. – sorriu nervosa. – Só me diga qual trem eu devo pegar e eu vou até lá.
- Sobe aqui, estamos indo pra lá. Prometo não sequestrar você. – outro homem respondeu, este parecendo mais gentil.
- Hm, acho que prefiro o trem. – Harry tragou o cigarro, enchendo seus pulmões.
- É perigoso, menina. Eu tenho uma filha da sua idade, prometo que te levo até lá em segurança. Veja. – Ele abriu a carteira, mostrando a foto de uma garota loira e simpática. – Sério, me deixe te ajudar.
- Ok. Quanto tempo até lá? – Harry concordou, sabendo dos riscos. Adorando eles.
- Talvez vinte minutos. Aqui, seu capacete. – ele tirou o capacete pendurado do guidão, lhe entregando.
- Obrigada... Qual é seu nome? – sorriu.
- Martin, e o seu?
- Misty. – ela jogou o cigarro, colocando o capacete.
- Que bonito. – ele subiu na moto, esperando que ela subisse. – Se segure em mim. – avisou, dando partida.
 
Durante o trajeto, Harry se concentrou na música em seus fones. Vienna – Billy Joel soava agora, seus pés firmes no suporte da moto de um desconhecido, seus braços trêmulos o abraçando, a estrada lisa, o frio na barriga, o vento gelado e todas as árvores que ali corriam com a velocidade, tudo que seus olhos eram capazes de tocar. O sol ainda gelado, seus olhos ardendo ao olhá-lo.
Ela quis se perguntar, refletir, se questionar. Ela decidiu que não queria sanar suas dúvidas e que o caminho poderia ser pacífico e que, se o destino fosse ruim; a estrada seria seu sentimento de vida.
 
Xxxx
 
O lugar era no mínimo... Insalubre. Harry o descreveria como um grande lote aberto, não havia nenhuma estrutura construída. As barraquinhas eram de lona, o banheiro era químico e a única coisa realmente interessante eram as grandes motos, todas diferentes e igualmente bonitas. Elas estavam enfileiradas em grupos, era uma grande exposição, talvez até rolaria algum tipo de competição, mas ela não teria como saber. Ela desceu da moto, entregando o capacete para Martin e agradecendo.
- Vamos beber, querida. Se veio sem ao menos saber do que se tratava, acredito que não tenha companhia. – ele sorriu ladino e ela respirou fundo, assentindo.
- É, você está certo. – ela riu, recorrendo ao maço na mochila, acendendo seu cigarro.
- Vem, vamos pegar um chopp e aí você pode me contar o que uma garota de dezoito anos fazia perdida. – ele riu fraco ao que ela negou
- Você jamais vai saber. – Harry riu, passando a andar ao seu lado.
- Você deve ser um pé no saco. – Martin implicou, rindo. – Vou garantir que não morra hoje a noite.
- Que cavalheiro. – Harry riu de volta, parando em frente à barraca. – Bom dia, quero um Session Ipa, por favor. – se referiu à atendente.
- Gostei. – Martin sorriu. – Dois, por favor. – completou, colocando o dinheiro em cima do balcão.
- Não precisa pagar minha bebida, senhor. – provocou.
- Senhor é seu cu. – ele brigou, rindo. – É só uma gentileza, a próxima é por sua conta.
 
A atenção de Harry foi chamada pelo barulho alto de uma moto cortando o vento. O homem estacionou e Harry sentiu uma curiosidade grande demais para ser ignorada, se desconectando da voz de Martin e olhando fixamente para a moto. O homem usava um jeans surrado, coturno e uma jaqueta de couro. Retirou o capacete e o pendurou no guidão, fazendo a respiração de Harry engatar. Os cabelos dele era castanhos, porém os fios grisalhos apontavam entre eles, assim como na barba rala. Ele tirou as luvas de direção e empurrou pra dentro do bolso da jaqueta, esfregando as mãos provavelmente suadas no jeans. Harry suspirou sentindo borboletas no estômago e um gelo percorrer sua coluna quando o homem virou o rosto para si e seus olhos azuis oceânicos grudaram aos seus. Sentiu Martin tocando seu braço e pulou assustada, virando para ele.
 
- Seu chopp, Misty. – Martin ofereceu o copo e ela pegou, brindando com ele antes de dar o primeiro gole. – Estava prestando atenção em que?
 
- Nada. – Harry disse tragando o cigarro. – Porque não vamos encontrar seus amigos de novo?
 
- Beleza, mas eu vou no banheiro antes, se importa? – Ele se afastou assim que Harry negou.
 
Harry olhou em direção à moto de novo, procurando o homem bonito que vira mas ele já não estava mais ali. Ela continuou fumando seu cigarro, se afastando da barraquinha só o suficiente pra fumaça não incomodar.
 
- Bom dia. – Uma voz rouca soou em seu ouvido e ela se virou assustada, seu semblante se tranquilizando e o coração palpitando.
 
- Bom dia. – ela respondeu olhando no fundo dos olhos azuis.
 
- Te assustei? – O homem perguntou, um sorriso de lado que fez as pernas de Harry amolecerem.
 
- Na verdade sim. – Admitiu, rindo.
 
- Qual seu nome? – Ele acenou para a moça da barraquinha, que prontamente acenou de volta.
 
- Misty. – Harry respondeu, tratando de acender mais um cigarro. – E o seu?
 
- Louis. – O homem bonito que agora tinha nome sorriu para ela, fazendo o pequeno coração saltitar. – Você é linda, Misty. Mesmo que eu saiba que esse com certeza não é seu nome. – Ele tirou um cigarro do próprio bolso, acendendo e jogando a fumaça pra cima. – O que acha de andar por ai comigo?
 
- Andar por aí? – Ela riu. – Vai me sequestrar?
 
- Só se você quiser. – Louis respondeu levando a mão livre até o rosto da garota, colocando um cachinho atrás da orelha. – Você quer?
 
- O que você tá fazendo, Tomlinson? – Martin parou atrás de Louis, cruzando os braços.
 
- Conversando com ela. Não está vendo? – Louis respondeu se virando minimamente.
 
- Ela veio comigo. – Martin rebateu, bravo.
 
- Mas vai embora comigo. – Louis deu de ombros, tragando o cigarro.
 
- Misty. – Martin estendeu o braço pretendendo segurar Harry, logo sendo impedido por Louis que segurou o mesmo com rapidez.
 
- Ela vai embora comigo, Martin. Não me faça repetir. – Louis grunhiu irritado. – Você vai ficar comigo, não é, boneca? – Ele soltou Martin e deu dois passos pra trás, parando ao lado de Harry e envolvendo o braço em sua cintura fina.
 
- Sim. – Harry respondeu baixinho, sentindo o corpo todo formigar pela presença de Louis tão perto. – Desculpa, Martin. – Harry observou ele bufar se afastando bravo, virando pra Louis. – Porque fez isso?
 
- Ele não era bom pra você. – Louis deu de ombros.
 
- E você é? – a menina respirou fundo, tentando entender o porquê estava se mantendo sob as ordens de um homem que acabou de conhecer e porque estava gostando tanto disso.
 
- Não. – Louis sorriu. – Mas eu não vou te foder e te largar no meio da estrada no final da noite.
 
- E o que te faz pensar que eu transaria com ele? Ou com você? – Harry tragou seu cigarro.
 
- O que te faz pensar que ele pediria pra você deixar ele transar com você? – Louis perguntou repetindo a mesma ação que a garota. – Quero conhecer você, quem sabe descobrir seu nome, saber sua história. Se quiser transar comigo eu genuinamente vou amar, se não, ainda terei te conhecido. – Louis deu de ombros.
 
- Então, aonde vamos? – Harry sorriu ladino, vendo Louis apontar o caminho e soltar sua cintura, a fazendo arrepiar da cabeça aos pés, passando a seguir o mesmo ao seu lado.
 
- Quantos anos você tem?
 
- Quinze. – Harry respondeu séria, caindo na gargalhada logo após Louis se espantar. – Estou brincando. Tenho dezoito, e você?
 
- Trinta e nove. – Louis respondeu olhando nos olhos brilhantes da garotinha. – Sou muito velho pra você?
 
- Definitivamente não. – respondeu após alguns segundos, sorrindo para ele. – Faz tempo que frequenta esses eventos?
 
- Sim, acho que desde a sua idade. Sempre fui apaixonado por motos, é como se elas liberassem nossa alma, saca? – Ele deu de ombros, cumprimentando a dona de uma barraquinha. Harry parou na mesma, encantada com as pulseirinhas de miçangas.
 
- Entendi. Meu Deus, elas são lindas. – Ela dedilhava uma em específico, trancada com fio preto e com uma pedra da lua ao meio.
 
- Gostou dessa? – ele perguntou vendo-a assentir. – É sua. – Ele sorriu, pegando dinheiro no bolso e entregando pra velha conhecida.
 
- Claro que não, homem! Você nem me conhece. – Ela riu, nervosa.
 
- Considere como um jeito de você lembrar de mim. – ele sorriu pegando a pulseira e apoiando o copo de chopp em cima da banquinha, pegando sua mão livre e colocando a pulseira em seu pulso. Harry observava com atenção o homem atando dois nós nos fios, reparando as tatuagens postas neles. – Pronto. Ficou linda.
 
- Obrigada. – ela corou, olhando a pulseirinha. – Compra pulseiras pra todas as garotas que pretende transar?
 
- Meu Deus. – ele riu. – Não, Misty. Não compro.
 
- Hm, então eu sou especial? – ela brincou, determinada a ouvir a risada do outro mais uma vez.
 
- Talvez. – ele riu fraco, percebendo o sorriso da menina aumentar. – Vamos, tem um lugar que eu quero te levar. – ele pegou seu copo e piscou pra dona da barraquinha, voltando a andar com Harry em seu encalço. – Você bebe algo além de cerveja?
 
- Tudo, menos cachaça. – respondeu.
 
- Ok. – ele sorriu. – Quer me contar o porque está aqui?
 
Harry suspirou, refletindo sobre os prós e os contras de contar sua história triste. – É meu jeito de fugir da minha realidade. – começou. – Ouvi muitas histórias do porque meu pai me abandonou ao longo dos anos, mas hoje, meu aniversário, minha mãe resolveu me contar de um jeito nada simpático e gentil que ele simplesmente nunca ligou pra minha existência, que diz que não tem filha e blá blá blá. Minha mãe é incrível e meu padrasto é ótimo, mas ele nunca quis agir como meu pai, sabe? Enfim, agora você sabe que eu tenho daddy issues. – ela riu, recorrendo ao humor como defesa.
 
- Não sei como alguém escolhe ficar longe de uma filha, sinceramente. – Louis respondeu incomodado, segurando Harry pela cintura e a desequilibrando, a mantendo parada ao que beijou sua mandíbula, sussurrando em seu ouvido. – Mas eu posso ser o seu papai, huh?
 
- Louis. – Harry engoliu em seco, cravando as unhas em sua nuca. – Golpe baixo. – ela riu, nervosa.
 
- Só o começo, gatinha. – ele mordeu o lóbulo de sua orelha, voltando a andar tranquilo como se nada tivesse acontecido, segurando na cintura de Harry com possessividade.
 
- Ok, e a sua história triste? – Ela perguntou dando outro gole em seu chopp.
 
- O que te faz pensar que eu tenho uma? – ele sorriu.
 
- Todo mundo tem. – Harry deu de ombros.
 
- Estou sóbrio demais pra falar sobre. – ele brincou. – Quem sabe mais tarde.
 
💘
 
- Ok, a gente chegou. – Louis sorriu olhando o sorriso da menina olhando o horizonte.
 
Louis havia passado com Harry e comprado dois engradados de cerveja e uma garrafa de vinho na barraquinha lá em baixo e, logo depois, obrigou a garota a subir consigo. Apesar de muito bem frequentada, a pedra que atraia a maioria dos turistas estava vazia. Era o ponto mais alto do lugar, podendo observar todo o evento acontecendo lá de cima e a vista incrível dos Pinheiros altos e o sol quente. Era como se nada pudesse os atingir, como se estivessem acima de tudo e todos. Pelo menos era a forma que Harry se sentiu até ser despertada pela mão esperta de Louis tocando a base de sua coluna.
 
- Gostou? – ele sussurrou na curva de seu pescoço, respirando fundo e sentindo o perfume da garotinha.
 
- É lindo. – ela disse tão baixo quanto ele, o deixando esfregar o nariz na pele quente de seu pescoço.
 
- Não tanto quanto você. – Louis deslizou as mãos até os lados da cintura de Harry, puxando ela contra si, deixando sua pelve pressionada contra a bunda redonda que quase escapava do tecido pequeno da saia.
 
- Está louco pra me foder, não é? – Harry levou uma das mãos até o pescoço dele, pressionando mais o seu rosto na pele pálida, o sentindo lamber e sugar ali. – Me quer de joelhos pra você, papai? – ela abriu um sorriso satisfeito quando o ouviu gemer baixinho. – Ou quem sabe deslizar sua mão até o meio das minhas pernas pra ver se eu já estou molhada pra você? Ou quem sabe levantar minha saia e me lamber até eu gozar na sua língua? – Ela gemeu ao que Louis entrelaçou os dedos nos cabelos de sua nuca e os puxou com firmeza pra trás, subindo os beijos até sua mandíbula. – Você me quer tanto, não é, Louis? – ela virou a cabeça, olhando direto em seus olhos por segundos que foram intermináveis em sua cabeça. Mergulhou nos azuis frios, deixou sua mente esvaziar e depositou em suas pupilas toda sua paz. Sorriu quando se deu conta de que ele estava olhando para os seus da mesma forma, desviando o olhar para a boca fina, expondo sua língua e lambendo os lábios semi abertos. Louis avançou nos seus e ela se afastou, rindo do seu descontentamento.
 
- Qual é, gatinha. – Louis suspirou, o sorriso ladino mostrando que não estava tão frustrado quanto queria parecer. Ele também gostava do jogo que Harry amava jogar. – Não vai me beijar?
 
- Não acho que você mereça, ainda. – a menina sorriu, puxando o lábio inferior dele entre os dentes.
 
- E o que eu posso fazer pra merecer você? – Ele mordeu o queixo ela, pressionando a pelve contra a bunda macia, a deixando sentir o cacete duro como pedra.
 
- Me diga quem você é, Louis. – ela se virou, adentrando a camiseta dele e arranhando seu abdômen com as unhas longas. – Me conte sua história triste, me diga o quão quebrado você é. Me faça querer consertar você. – ela desceu uma das mãos até a calça jeans, massageando o pau dele por cima dela.
 
- Quando eu te contar, você vai fugir de mim, boneca. – ele disse, tentando não gemer. – Quero te foder antes que você possa me odiar. – ele levou as mãos diretamente até a bunda da menina, apertando e descendo um tapa na poupa desnuda.
 
- Me conte e eu te falo meu nome. – Harry barganhou. – Assim você vai poder se masturbar chamando pelo nome certo. – provocou, gemendo baixinho.
 
- Você tá tão molhada, não é? – ele sorriu para si mesmo. Ao invés de obter uma resposta, apenas observou Harry levando a mão direita por baixo da saia, gemendo baixinho ao que tocou a boceta que pulsava. Ela trouxe dois dedos encharcados até os lábios de Louis e os esfregou ali, vendo o mesmo agarrar seu pulso e sugar ambos, deixando os completamente limpos. – Que gosto bom, princesa.
 
- Qual é sua parte mais fodida, Louis? – ela se afastou, alcançando a mochila abandonada no chão e pegando o maço de cigarros, sentando-se ali antes de acender um.
 
- Você realmente não vai desistir, não é? – ele riu nasalado, sentando-se ao lado dela e pegando uma cerveja para si e outra para ela, dando-lhe já aberta. – Eu tive uma filha, muitos anos atrás. – começou. – Eu e a mãe dela tivemos uma breve história e ela sumiu, depois descobri da gravidez e quando liguei, ela me disse que ela tinha morrido. Essa é minha parte mais fodida. – Louis deu de ombros, bebendo sua cerveja toda de uma vez.
 
- Você amava a mãe dela? – Harry observou ele pegar mais uma cerveja.
 
- Não. Nunca amei, na verdade, nem sequer me apaixonei. – ele respondeu, tirando um baseado do maço de cigarro e acendendo.
 
- Como ela era? – Harry puxou a mão de Louis que segurava o cigarro de maconha e o tragou ainda entre os dedos de Louis.
 
- Loira, olhos verdes, inconsequente e muito, muito metódica. – ele respondeu, olhando o horizonte. – Chata pra caralho. Mas as vezes eu penso que ela não saberia cuidar da nossa filha, penso que tenha sido melhor do jeito que foi. Não me entenda mal, eu faria de tudo pra ter minha filha comigo, mas um pai não consegue uma guarda alegando falta de amor, saca? – ele suspirou. – Essa é a história triste da minha vida.
 
- Qual era o nome dela? – Harry soltou a fumaça da maconha, olhando diretamente para a boca de Louis.
 
- Da minha filha, nunca soube. Da mãe dela, Catherine. – Respondeu, ainda fitando o horizonte. – Eu queria ter sido um pai, um bom pai. Ser o que eu nunca tive. A parte fodida não é que eu não tenha nunca mais tido filhos, a parte fodida é que eu tive quando menos podia ter e simplesmente ela morreu. Por isso eu disse mais cedo, eu não consigo entender um pai que escolhe ficar longe da própria filha. – Louis tragou o baseado, entregando pra Harry logo depois.
 
- É, por alguns segundos eu cheguei a pensar que você era meu pai. – ela soltou, fazendo Louis cair na gargalhada.
 
- Seria péssimo, porque eu não poderia te foder mais. – ele olhou para a garota, sorrindo ladino.
 
- Mesmo? É, seria uma pena. Principalmente ter que conviver com você e ver você fodendo outras mulheres e saber que nunca seria comigo. – Ela rebateu tragando e devolvendo o baseado pra ele. – Mas porque achou que eu te odiaria?
 
 
- Sei lá, talvez porque eu devesse ter pelo menos sabido da existência da minha filha, não sei. – Ele deu de ombros.
 
- É, você é quebrado. – ela suspirou.
 
- Qual a sua tara com pessoas quebradas? – Louis perguntou, curioso.
 
- Não vale a pena se relacionar com alguém que não tenha que ser salvo. Eu gosto da sensação de cuidar de alguém e mais do que isso, gosto de sentir que sou a única coisa que a pessoa tem. Você só acha que não é bom pra mim porque não sabe que a única maneira que eu tenho pra me sentir viva é ser a âncora de alguém. – Harry terminou sua própria cerveja, deixando a garrafa vazia de lado.
 
- Você é terrivelmente fodida da cabeça, não é? – ele riu.
 
- Completamente. – afirmou.
 
- E qual é o seu nome? – ele questionou sorrindo.
 
- Harry. – ela sorriu, observando o sorriso ladino de Louis. Ela subiu no colo dele, cravando as unhas em sua nuca.
 
- Harry... – ele suspirou, segurando com firmeza em suas coxas.
 
- Shhh. – ela o silenciou, empurrando seu peito para que ele se deitasse. – Não diga nada. Eu vou cuidar de você. – ela sussurrou entre seus lábios, rebolando em seu colo. – Você é meu, papai. – Ela puxou seu lábio inferior entre os dentes, o sentindo lamber seus lábios antes de aprofundar o beijo, puxando a camiseta dele pra cima.
 
- Você tem meia hora pra fazer o que quiser. – Louis agarrou os cabelos da nuca da garota, virando sua cabeça para que conseguisse sussurrar em seu ouvido. – Depois eu vou brincar com você, do jeitinho que eu bem entender. – ditou, espalmando um tapa em sua bunda.
 
- Eu sempre domino, Louis. – ela rebateu, sentindo o tecido encharcado da calcinha ao se esfregar no jeans de Louis.
 
- Não comigo. – Ele sorriu ladino, subindo a mão livre até os peitinhos pequenos da garota. – Você vai ser minha bonequinha, bebê. Toda minha. – ele esfregou o dedão por cima de um dos mamilos durinhos, fazendo Harry gemer manhosa.
 
Harry assentiu devagar, beijando Louis e gemendo contra sua boca. Se afastou para abrir a calça dele puxando com seu auxílio ela até o início das coxas. Ela colocou a mão por dentro da cueca, puxando o pau grande e o grosso pra fora, sentindo seu baixo ventre retorcer com a visão. – Meu Deus. – gemeu, masturbando o cacete gostoso devagar, obcecada pela quantidade de pré porra que saía. Ela subiu a blusinha até acima dos peitinhos, os deixando expostos para Louis, os mamilos durinhos de tesão. Se ajeitou de novo, puxando a saia pra cima e a calcinha pro lado. – Vou cuidar do meu papai, sim? Ela esfregou a cabecinha em seu clitóris, melando ela toda com sua lubrificação.
 
- Porque tão apressada? – Louis sorriu ladino, apertando os peitinhos e a vendo revirar os olhos. – Tenho uma coisa tão melhor pra você, princesa. Vem aqui, monta no meu rosto. – ele agarrou sua cintura, a trazendo feito uma bonequinha de pano para sentar direto em sua língua.
 
- Não... – ela apoiou as mãos na pedra gelada abaixo deles.
 
- O que foi, gatinha? – Louis perguntou curioso, lambendo uma de suas coxas, apertando a bunda redonda e gordinha entre os dedos. – Não quer ser boa pro papai?
 
- Quero. – ela assentiu, nervosa. – É que...
 
- É que? – ele subiu a língua devagar, lambendo toda a virilha.
 
- Nunca... – Ela gemeu, rebolando inconscientemente, tentando dizer a Louis que nunca um cara havia a feito gozar assim.
 
- Nunca transou, princesa? – ele sorriu ladino.
 
- Não, eu já transei, só nunca... – ela gemeu baixo quando sentiu um beijo molhado bem acima do clitóris inchado. Arrepiando com a respiração dele tão perto da boceta encharcada.
 
- Nunca teve um homem de verdade. – Louis completou. – Cala a boca, pequena. Aproveita. – ele bateu na bunda gostosa, lambendo suave toda a boceta quente, aproveitando o gosto cítrico da lubrificação abundante. Ele lambeu o clitóris pela primeira vez, arrancando um gemido alto de Harry. Ele passou a sugar e esfregar a língua nele, deixando a menina cada vez mais insana e gemendo cada vez mais alto. – Vira.  Deixa eu te fazer gozar enquanto você aproveita a vista. – ele lhe deu um tapa na coxa, logo após a ajudando a se virar, a bunda arrebitada em seu rosto e o olhar diretamente pra paisagem tranquila. – Esfrega sua boceta gostosa na minha língua, boneca. Continua me molhando assim, igual uma cadelinha no cio.  – ele agarrou a cintura dela, a ajudando a rebolar em seu rosto, sentindo as unhas cravadas em suas coxas e ouvindo os gemidos escandalosos. Harry estava insana, a sensação de Louis mamando tão bem sua boceta pulsante era surreal, o sol descendo entre os pinheiros e o vento gelado em seus peitos, tudo era novo e a liberdade crua possuía cada poro de seu corpo.
 
- Papai. – ela soluçou, rebolando mais rápido enquanto Louis sugava seu clitóris.
 
- Goza, bebezinha. Deixa o papai orgulhoso. – Ele sorriu, mordendo o clitóris de leve antes de voltar a esfregar sua língua nele, de um lado pro outro, de cima pra baixo e movimentos circulares. As pernas de Harry começaram a tremer e ele apertou mais sua cintura, a ouvindo gemer alto e o clitóris pulsar forte, a boceta expulsando tanta lubrificação que escorria por sua garganta. Harry caiu deitada acima de seu tronco, o corpo todo tendo espasmos. Louis segurou sua bunda e a abriu, olhando o cuzinho pequeno piscando e o buraco da boceta brilhando na luz do sol, toda vermelhinha e judiada pela barba rala. Gemeu baixo, não aguentando a vontade e esfregando dois dedos na entradinha, sentindo Harry tentar se afastar. – Não seja mau criada, eu não vou te dar descanso. Vou abrir sua boceta com meu pau e você vai se foder nele como tanto queria. – Louis segurou firme em sua coluna, empurrando ela pra baixo e começando a bater na bunda branquinha de leve, até os gemidos se tornarem gritos e a carne branca se tornar vermelho vivo. – Gostosa do caralho, uma boa vagabunda que sabe apanhar. – Louis mordeu sua coxa, arrancando mais um gemido surpreso da garotinha. – Vai, Harry. Faça o que eu mandei.
 
Harry assentiu, virando o corpo e montando em Louis novamente, esfregando a boceta no cacete dolorido. – Vou cuidar do papai. – Harry disse ofegante, sentindo Louis enroscar os dedos na calcinha rendada e a rasgar nas laterais, puxando o pano miúdo e jogando no chão.
 
- Não gosto de nada me atrapalhando. – Ele sorriu ladino. – Cuida do seu papai então, bebê. Seja minha boa menina.  –  ele acariciou o rosto de Harry.
 
- Você acabou com a minha calcinha, ela deixava minha bunda incrível. – ela fez manha, recebendo um tapa leve no rosto.
 
- Eu te dou a porra de uma coleção inteira dessa merda, amor. Se preocupa em me fazer gozar no fundo da sua boceta. – Louis a observou assentir devagarinho, segurando na base do seu pau e posicionando na entradinha, começando a descer e gemendo a cada centímetro que engolia. – Cacete princesa, que boceta apertada do caralho. – Louis grunhiu, sentindo ela engolir tudinho, a borda esticada da boceta pressionada em sua pelve. – Senta, amor, se fode no meu pau. – ele puxou Harry pela nuca, a beijando intensamente, sentindo a boceta dela pulsar e sufocar seu pau no calor apertado. Ele separou o beijo para atacar seu pescoço a marcando até chegar na onde realmente queria. Ele lambeu os peitos de Harry, puxando um dos mamilos com os dedos e outro com os dentes, apertando e judiando dos montinhos macios.
 
A garota ficava cada vez mais insana, subindo e descendo o quadril pela primeira vez, os dois gemendo alto em uníssono. Ela subiu e desceu mais uma vez, logo após outra e mais outra, pegando seu próprio ritmo, gemendo alto com os olhos revirados. Ela se afastou, apoiando as mãos no peito repleto de pelos ralos bem acima da tatuagem dele. Seus quadris iam pra frente e pra trás, subindo e descendo, girando e voltando a se esfregar. Harry estava em outra dimensão, o pensamento limpo como não estivera à anos. Sua respiração era engatada e ainda assim, ela nunca tinha sentido seus pulmões tão cheios de oxigênio, o cacete de Louis a fazia querer explodir de dentro pra fora por tamanha sensação gostosa e, ainda assim, ela sentia paz. Sem medo de morrer, ela se permitia cair no limbo dos corações partidos, o gelo na barriga enquanto as borboletas voavam eram muito bem acompanhadas pelo relevo em seu baixo ventre. As mãos possessivas não lhe ditavam regras, lhe impunham mais prazer. O vento gelado não era desconfortável, era sinônimo de estar livre. Os gemidos do outro não eram irrelevantes, eles eram a motivação maior para continuar se fodendo e gemendo alto, era o som mais reconfortante que tivera em tempos. Harry não era uma garota com desejos comuns, ela desejava ser o centro do mundo de alguém, ela desejava possessividade e bagunça interior, queria o caos e marcas no seu corpo quando acordasse no dia seguinte. Ela queria que Louis a fodesse tão bem mentalmente quanto à fode agora, a pressionando pra baixo enquanto arremete o quadril em dó, dando tudo de si e tirando tudo dela. Harry abriu os olhos, olhando Louis obcecado por si, analisando cada pedacinho de pele que ela mostrava, sendo devoto à ela. Louis olhava sua boceta vermelha e inchada enquanto a fodia mais e mais.  A garota achava que sua boceta, seu corpo e seus buracos eram a cura para os corações partidos dos homens, deixava que eles dormissem em cima de si para que se sentissem melhores pela manhã. Harry era quebrada, fodida, usada. Ela era perfeita para Louis que, tão insano quanto, nunca deixaria a garotinha frágil e dependente escapar de si. Com talvez meia alma no lugar de uma, Louis era tão necessitado de cuidado quanto Harry e tão indiscutivelmente frágil quanto ela. Duas almas quebradas aproveitando uma da outra, dos medos, frustrações, confissões e desejos. Louis olhava a boceta de Harry com fome, maluco pra tê-la na boca mais uma vez e sentir o corpo da garota amolecer, maluco pra fode-la tantas vezes até a garotinha chorar. O que não foi necessário, já que só encontrar os verdes intensos da menina, ele a viu chorar. Ela se jogava contra suas estocadas e os peitos pulavam consigo, a boca semi aberta gemia alto e as sobrancelhas juntas serviam de moldura para o choro escancarado.
 
Harry foi jogada pro lado e colocada ajoelhada de frente ao por do sol. Louis agarrou seus cabelos e pairou atrás dela, metendo o cacete dentro da boceta que parecia nunca se alargar. Ele deixou a cabeça da menina jogada em seu ombro e firmou mais o aperto em seus cabelos, levando a mão livre até a boceta gostosa, massageando seu clitóris. – Chorando pro papai, minha garotinha? – ele sussurrou, começando a estocar, ela se arqueando e deixando a bunda mais empinada para si. – Uma garotinha tão, tão boa. Que boceta boa, bebê, sabe que agora ela é só do papai, não sabe? Se não, papai vai ter que matar quem tocar no seu corpinho. – Louis manipulou, a vendo chorar mais. – Você quer isso?
 
- Não, papai, Harry é só sua, sua princesinha. – ela gemia, sentindo os joelhos ralando pelo atrito forte mas pedras, devido as estocadas. – Goza dentro de mim? – Ela gemeu, agarrando a nuca dele.
 
- Quer ficar bem cheia de porra, bebê? – Louis deslizou a mão da nuca até o pescoço suado, apertando ali. – Quer o papai marcando você? Quer andar por aí com minha porra vazando? – ele sorriu, vendo Harry assentir desesperada. – Vai ser minha vagabunda, não vai? Você é perfeita demais, boneca. – Louis passou a esfregar o clitóris dela mais rápido e a beijou, os gemidos da menina abafados contra sua boca. Louis sentiu quando ela gozou, apertando seu pau pra caralho, pulsando enquanto ele esporrava em seu interior. – Está cheia, do jeitinho que queria. – Louis sussurrou entre seus lábios.
 
- Obrigada. – ela acariciou sua nuca, olhando em seus olhos.
 
- O que está agradecendo? – Louis mantinha o pau no fundo da boceta que pulsava forte, acariciando e beliscando os mamilos gostosos.
 
- Não sei. – Harry riu fraco, gemendo baixinho. – Me fode de novo. – ela engoliu em seco. – Não quero que isso acabe.
 
- Quem disse que vou deixar você ir embora, gatinha? – Louis sorriu, apertando o pescoço dela. – Se quer meu cacete te fodendo de novo, vai ter que usar sua boca esperta pra me deixar duro. – Ele firmou seus olhos no dela, apreciando o brilho bonito que eles tinham.
 
- Você vai me mandar embora, Louis. – ela respondeu com dificuldade, lágrimas gordas deslizando pelas bochechas coradas. – Me deixa te ter na minha boca pela primeira e última vez. – Ela se virou, o empurrando até que caísse sentado, se ajeitando entre suas pernas. Ela se colocou de quatro, empinando a bunda redonda e vermelha pro horizonte, deixando a boceta quente e molhada exposta no vento gelado, se arrepiando. Ela esfregou o nariz nos pelos ralos, inalando o cheiro de porra misturada com sua lubrificação e sabonete, lambendo uma faixa gorda sob o pau melado e semi ereto. Ela olhava para Louis fixamente, mamando a glande enquanto chorava.
 
Louis estava hipnotizado, fazendo carinho em sua bochecha molhada enquanto seu cacete inchava dentro da boca carnuda. Ele pegou um cigarro e acendeu, se apoiando nos cotovelos e aproveitando o momento, gravando cada milímetro do corpo de Harry em sua memória. A bunda arrebitada, a coluna arqueada, os peitinhos balançando conforme ela levava mais de seu pau pra dentro da boca e a sua glande macetava a garganta da garotinha, que apenas judiava mais e mais de si mesma, engolindo toda pré porra que escorria por sua língua enquanto mamava com vontade.
 
- Porque está chorando, pequena? – Louis perguntou, soprando a fumaça do cigarro em seu rosto. Harry não lhe respondeu, continuou o engolindo cada vez mais, sendo lenta em seus movimentos, fazendo que o momento durasse uma eternidade para si. – Me responda, Harry. O que aconteceu? – Louis perguntou novamente, sentindo-a negar. Ela cravou as unhas em suas coxas, engolindo o cacete todo e mantendo ela em sua garganta, os olhos sempre grudados nos de Louis. – Porra, gatinha. Você é tão boa pro papai. – Louis gemeu, segurando em seus cabelos e estocando pra cima como conseguia, fodendo a boquinha quente e gostosa dela. Ele levantou seu rosto e ela começou a tossir ao que ele deixou o cigarro entre os lábios pra abaixar mais a calça. – Deita. – ele tragou o cigarro à vendo obedecer, deitou-se na pedra gelada e abriu as pernas, esperando Louis fazer o que ele quisesse consigo. Ele se pôs entre suas pernas, apoiando uma mão ao lado de sua cabeça e segurando o pau com a outra, metendo pra dentro da boceta encharcada de lubrificação e porra. O cigarro foi jogado após uma última tragada e a mão livre posta no outro lado da cabeça de Harry. Ele arremeteu o quadril pela primeira vez, gemendo grosso e fazendo a garotinha gritar agarrando sua nuca.
 
- Porque está chorando, bebê? – Louis sussurrou entre seus lábios. – Conta pro papai, seja minha boa garotinha. – ele lambeu seus lábios, começando a estocar mais rápido e com força.
 
- Essa é a primeira e última vez. – Ela disse, entrelaçando as pernas no quadril de Louis e abraçando sua nuca força, não deixando ele se afastar. – Não tem problema, Lou. Eu estou acostumada. – Harry soluçou. – Por favor papai, só continua. Prometo que você não vai me ver nunca mais, só por favor, termina o que você começou. – Ela olhava nos olhos de Louis, que a olhava de volta com uma expressão indecifrável.
 
- Porque pensa isso, Harry? – Louis esfregou seus lábios aos dela.
 
- Não importa. – Harry respirou fundo, se acalmando. –Isso não significa nada. Continua me fodendo, por favor. – ela pediu, suas lágrimas ainda caindo insistentes. Ela firmou os dedos nos cabelos da nuca de Louis, beijando seus lábios com carinho e passando a rebolar devagar, sentindo o pau ainda fodidamente duro.
 
- Harry. – Louis sussurrou, os olhos grudados aos dela. – Você vai ser minha garotinha. Não vou deixar ninguém te machucar de novo. – ele acariciou suas bochechas molhadas, beijando seus lábios com carinho, passando a estocar contra a boceta que o apertava dolorosamente. Louis sentiu raiva por saber que Harry era tão só, sentiu o peito queimar enquanto percebia quão desesperada por amor a garota era. Era tão frágil que chorava só em pensar que ele iria embora, um cara vinte anos mais velho e que estava a fodendo ao ar livre cercado de bebida barata. Louis beijou seus lábios com fome, passando a estocar fundo e rude dentro da menina. – Assim como você precisa ser cuidada, eu preciso de alguém pra cuidar. Você vai ser minha, bonequinha.
 
- Só sua. – ela gemia alto. – Fode papai, fode. – ela gemia alto, chorando compulsivamente enquanto Louis tinha o rosto enterrado em seu pescoço, gemendo rouco em seu ouvido enquanto usava sua boceta com força. Harry estava insana, uma imensidão de sentimentos e sensações lhe arrebatando de uma só vez.
 
- Que boceta boa, amor. – Louis disse rouco, apertando a bunda de Harry com força. – Geme meu nome, Harry. – Louis começou a beijar todo o pescoço da menina, desejando-a tanto que poderia morder até que seu sangue estivesse em seu paladar.
 
- Louis, mais, me faz gozar de novo. – Harry implorou, sentindo o cacete de Louis em todo seu corpo, descobrindo que uma foda podia ser muito mais prazerosa do que imaginava. – Goza dentro, papai, bem lá no fundo. – Harry tinha as costas arqueadas e os olhos revirados, os gemidos escapavam altos de sua boca sem permissão.
 
- Feliz aniversário, Harry. – Louis soprou em sua orelha, gozando na garotinha e mantendo o cacete todo pra dentro, sentindo-a cortar a pele das suas costas com as unhas afiadas. Ele beijou as bochechas coradas e úmidas de Harry, beijando os lábios entreabertos dela com carinho, sentindo o corpo todo relaxar abaixo do seu. – Fica quietinha pra mim.
 
Harry assentiu devagarinho, sentindo os beijos de Louis descendo por seu pescoço, seguindo beijando seus ombros, sua clavícula, até os peitos aonde ele passou  a mamar, morder e chupar a pele, deixando suas marcas. Harry gemia manhosa, sentindo Louis mamar em seu mamilo enquanto seu coração explodia rápido no peito. Ela estava insana e apavorada ao mesmo tempo, sentindo que Louis iria à destruir para sempre, ao ponto de que nenhum outro conseguiria a fazer sentir bem sequer metade. Ele apreciava seu corpo, ele a fazia sentir desejada de verdade, a fazia sentir vista. Apesar de tudo estar acontecendo como sempre acontece, dessa vez o homem em cima de si não gozou, subiu as calças e foi embora. Louis, por mais quebrado que fosse, parecia descontar todo seu vazio consumindo seu corpo pra dentro do seu. Ele a tocava como se suas mãos fossem transpassar sua pele contradizendo a possessividade tão crua, a boca marcava como se quisesse expor a menina como uma boneca a qual lhe pertencia. Ele abandonou os peitos dela os deixando completamente arroxeados, deslizando a língua por toda barriga branquinha, marcando-a acima da mariposa tatuada em seu estômago. Mordeu e sugou a pele de seus quadris, sentindo a menina agarrando seus cabelos e o corpinho tremendo, ansiosa para ter sua língua quente na boceta judiada mais uma vez.
 
- Você é fodidamente gostosa, Harry. – Louis sussurrou contra a boceta encharcada, lambendo desde a entradinha até o clitóris inchado. Ele firmou as mãos em suas coxas que tentavam se fechar, a obrigando a manter as pernas bem abertas para ele. Ele engoliu a lubrificação misturada com sua porra que escorria, passando a esfregar a língua por toda boceta, devorando a garotinha que gemia alto e gritava seu nome. Louis soltou a coxa esquerda da menina e deslizou os dedos até a bocetinha, metendo dois dedos pra dentro dela sem aviso, tirando um grito alto dela e  passando à estocar rápido enquanto sugava e esfregava o clitóris sem descanso. – Deixa a porra das duas pernas abertas pra mim, Harry. – mandou, sentindo ela afastar as mesmas de sua cabeça. – Boa garota. – ele gemeu, voltando a mamar a boceta, curvando seus dedos enquanto metia.
 
- Me deixa gozar, papai? – Harry disse ofegante, empurrando a cabeça de Louis contra a boceta que pulsava forte. – Assim , continua, não para por favor. – Ela passou a rebolar contra a língua habilidosa, engasgando com os próprios gritos de prazer. – Porra Louis, que boca gostosa, mama sua bonequinha, judia de mim. – Harry tremia cada vez mais, sentindo o baixo ventre contorcer e o clitóris latejando pelos movimentos tão precisos. Ela pressionou mais a cabeça de Louis contra seu clitóris, fechando as pernas e o privando de oxigênio enquanto gozava forte em sua boca, o mantendo ali engolindo tudo de bom grado. Ela deixou as pernas caírem ao lado do corpo e afrouxou o aperto, fazendo carinho no couro cabeludo de Louis enquanto tinha espasmos. Ela sentia o homem beijando suas coxas enquanto tentava regular sua respiração assim como ela, os dedos de ambas as mãos fazendo um carinho delicado em seus quadris, quase como se nem ao menos ele percebesse o que fazia. Ela manteve os olhos fechados e sentiu Louis se desvencilhar de seu corpo, ouvindo o barulho do zíper da calça sendo fechado. Ficou com medo de abrir os olhos e vê-lo se afastando, por isso continuou ali, na esperança de que ele dissesse algo antes de ir embora ou quem sabe ficasse consigo mais um pouco. Se assustou quando sentiu sua saia ser abaixada e a blusinha ajeitada, cobrindo seu corpo.
 
- Vem aqui. – Louis chamou sua atenção, sentado ao seu lado. Ela abriu os olhos e o deixou ajeitar ela, ficando sentada no meio de suas pernas com as costas encostadas em seu peito. Ele a envolveu com seus braços, beijando sua bochecha. – Você trouxe blusa de frio?
 
- Uhum. – Harry respondeu, aproveitando o que achava serem os últimos minutos com Louis.
 
- Ótimo, é frio demais na estrada, principalmente quando estamos de moto. – Ele alcançou um cigarro acendendo, tragando e oferecendo pra Harry que aceitou.
 
- Vamos pra onde? – ela tragou o cigarro, olhando o sol se por.
 
- Pra minha casa, é numa cidade próxima. Você volta quando quiser, se quiser. – Louis respondeu, acendendo um cigarro para si quando percebeu que Harry não lhe devolveria, rindo sozinho.
 
- Tá rindo de que? – perguntou curiosa.
 
- Nada. – ele sorriu, cheirando os cabelos encaracolados.
 
- Então você vai me levar pra sua casa?
 
- Sim, se você quiser. – Louis tragou seu cigarro. - Você é muito mais que uma mulher gostosa e com uma boceta boa pra caralho, queria te conhecer. Eu não sou um babaca igual os outros. – justificou.
 
- Quando eu disse não, não era porque nunca me chuparam, era porque nunca tinham me feito gozar com a boca e era sempre um tédio. – Harry disse, dando de ombros.
 
- Fico feliz em ter sido o primeiro mas, não me conta de outros caras não. – Louis riu. – Quero imaginar que você é só minha, mesmo que não seja. – Ele sussurrou, beijando sua bochecha. – Vamos, as cervejas e o vinho cabem na sua mochila?
 
- Hm... – Harry suspirou, com medo do que Louis iria pensar dela. – Cabem.
 
Louis levantou, vestindo a jaqueta e entregando a mochila de Harry para ela, separando as cervejas que iriam levar.
 
- Lou. – Harry chamou, atraindo a atenção dele. – As cervejas cabem, mas aí não vai ter espaço pro fofinho. – Ela mostrou o coelhinho de pelúcia.
 
- Ele parece você. – Louis sorriu, pegando o coelhinho e colocando no bolso da jaqueta, a cabeça e as orelhinhas pra fora do bolso. – Veste a blusa, boneca.
 
Harry assentiu, tirando o moletom da mochila e vestindo, olhando Louis, mais velho, grisalho, todo marrento com jaqueta de couro e um coelhinho pequeno no bolso, nem sequer pensando no que os outros caras pensariam dele. Ela sorriu boba, sabendo que por mais idiota que fosse, ninguém faria isso por ela, nem pelo fofinho. Ela ajeitou as cervejas e o vinho dentro da mochila, fechando. Louis prontamente a pegou e colocou num ombro só, segurando em sua mão para que ela levantasse e a puxando pela cintura, lhe beijando com calma e carinho. Ele segurou em sua mão, e eles desceram em silêncio, andando em direção à moto.
 
- Ei! Tomlinson, aonde você se enfiou? Eu estava te procurando, não vai competir? – Um homem gritou, se aproximando correndo.
 
- Não vou cara, foi mal. – Ele olhou pra Harry e voltou o olhar pro homem. – Tenho coisas mais importantes pra fazer, quem sabe ano que vem. – Ele sorriu.
 
- Você compete à anos, Tomlinson, você sempre ganha!
 
- Eles não vão me vencer porque não irei competir, deixa eles serem felizes um pouco. Ano que vem eu acabo com eles de novo. – Louis puxou Harry, voltando a andar.
 
- Você não quer competir, Lou? Eu posso te assistir. – Harry perguntou.
 
- A única coisa que eu quero é ir pra casa, pedir comida e te foder de novo. – Ele respondeu, olhando o sorriso ladino de Harry querendo escapar. – Ano que vem você vem comigo, vestindo uma camiseta com meu nome.
 
- Combinado.
 
Louis ajeitou a mochila nas costas de Harry assim que eles chegaram na moto, ligando a mesma e pegando o capacete a mais no baú ao lado da moto. – Deixa eu colocar em você. – pediu.
 
- Se importa se eu for ouvindo música? – Perguntou, vendo ele negar. Ela colocou os fones e deixou ele ajeitar o capacete em si, não sem antes lhe roubar um beijo. Ele a ajudou a subir na moto, se ajeitando logo após e dando partida, saindo do evento e pegando a estrada fria rumo à sua casa.
 
 
Você consegue se lembrar de algum dia na sua vida em que nada está certo, mas de repente, o universo dá uma reviravolta e você nem consegue mais de lembrar do sentimento que te fez chorar pela manhã? Hoje era esse dia, para Harry, que abraçava Louis e brincava com a orelha do fofinho entre os dedos. A mesma música que ouviu quando chegou soava nos fones, ela olhava o céu alaranjado quase escurecendo por completo e sentia que Louis havia preenchido suas lacunas. Ela sabia que era perigoso, sabia que talvez esteja na situação mais inimaginável que poderia. Mas é o que parece certo e o que fez seu coração se acalmar. É o que fez suas dores diminuírem e seu peito oxigenar.
É o que lhe fez sentir vista e querida, como alguém que merece amor.
É o que é.
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lovesuhng · 3 months
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honestly
w.c: 1.2k angst, tem uma traição, jaemin é um idiota, mas se arrepende
Dois anos
Dois longos anos
Esse era o tempo que você e Jaemin estavam sem se ver. 
Que o relacionamento  tinha chegado ao fim.
Que Jaemin sentia a sua falta. Sim, ele sentia. O peito chegava a doer de tanta saudade, doía mais ainda porque Jaemin sabia que a culpa era dele.
Lembrava perfeitamente de todas as vezes que você ia na casa dele, recebê-lo depois de um dia longo de trabalho, toda carinhosa, pronta para dar um abraço e um beijo e ele dizia: “Hoje não, tô muito cansado.”
Você percebia ele distante, fazia de tudo para achar que era coisa da sua cabeça, da sua insegurança. Mesmo com todos os foras que ele te dava, você estava lá, sorrindo, esperando por ele, deixando de viver para si mesma e vivendo por ele.
Até que um dia, seu castelo, onde Jaemin era o mais supremo rei, desmoronou.
Era um dia de sexta, tinha planejado fazer um jantar para Jaemin no apartamento dele. Passou horas preparando tudo, comprando um dos melhores vinhos e até escolhendo uma roupa que tinha certeza que Jaemin iria gostar. 
Mas, seus planos mudaram por conta de duas mensagens. 
A primeira, era de Jaemin, dizendo que iria demorar um pouco para chegar por conta de um imprevisto do trabalho.
E a segunda, era de um número desconhecido. Tinha um pequeno texto dizendo que você precisava saber toda a verdade, por mais dolorosa que fosse. Em seguida, tinha um vídeo. Era possível ver claramente Jaemin em um restaurante e junto dele uma mulher que você tinha identificado como uma colega de trabalho dele. Os dois estavam bem próximos, trocavam carícias até que deram um beijo apaixonado. Um beijo que há muito tempo Jaemin não lhe dava.
Você ficou com raiva. Mas não de Jaemin, e sim de você mesma. Raiva por ter sido tão cega, afinal, Jaemin estava dando todos os sinais que estava se afastando e você deveria ter feito o mesmo, antes de acabar nessa situação. Saiu do apartamento apenas deixando um bilhete escrito “aproveite o jantar”, o que deixou Jaemin confuso quando chegou no apartamento e viu tudo.
No outro dia, você voltou ao apartamento do homem, que estranhou quando você não o comprimentou calorosamente como antes. Ele percebeu o quanto você estava abatida, como se tivesse chorado a noite inteira, o que de fato aconteceu. Ele deu mais desculpa que estava ocupado.
“Não se preocupe, Jaemin, o que eu tenho pra te dizer é rápido, não vou tomar muito do seu precioso tempo.” Ele estava te achando ainda mais estranha, mas resolveu deixar você continuar. “Eu recebi uma proposta de emprego na Itália e aceitei. Semana que vem vou me mudar.”
Levou o tempo para Jaemin processar tudo o que você estava falando. Queria te dar parabéns, mas tudo que conseguiu falar foi: “e nós dois?”
Você deu uma risadinha sem graça como uma forma de mostrar sua indignação, sem acreditar no que estava escutando.
“Jaemin, há muito tempo que não existe mais um ‘nós dois’. Você está sempre distante, cansado, não tem mais tempo para nós.”
“Mas eu realmente estou ocupado…”
“Só não está ocupado para a sua coleguinha.” Não queria mostrar que estava com raiva, mas não conseguiu se controlar com tamanha cara de pau do companheiro. Jaemin abriu e fechou a boca várias vezes, mas não conseguia nem se defender. Sabia que estava errado. Com o tom de voz mais calmo, você falou o que seriam suas últimas palavras para ele. “Já vivi muito para você, Jaemin, mas agora, tenho que viver mais para mim. Adeus.”
Desde esse dia, Jaemin tinha se dado conta que você era um pedaço dele. Todos os dias se martirizava por ter te perdido. 
Ele tentou falar com você algumas vezes, mas foi ignorado em todas elas. Terminou o casinho que tinha com sua colega de trabalho, passava noites bebendo e chorando no ombro de um dos seus amigos, que eram seus também, mas, em respeito ao seu pedido, não davam notícias suas a ele. 
Era visível a diferença de Jaemin antes e depois de você ter passado na vida dele.
Ele não tinha te superado. Pensava em você sempre. Te via em todos os lugares. Por isso achou que era uma miragem quando te viu na festa que Jeno estava dando na casa dele. 
Estava… diferente. Estava confiante, mais alegre, irradiava um brilho que há muito tempo Jaemin não via em você, até mesmo quando estavam juntos. Mas continuava linda, a mesma mulher por quem tinha se apaixonado. E também feito sofrer. 
Você percebeu que tinha alguém te olhando profundamente, se surpreendeu ao ver que era Jaemin e ficou ainda mais surpresa quando viu como ele estava. Não tinha a mesma alegria de antes, o brilho que você sempre via nele não estava mais lá, as orelhas embaixo dos olhos indicavam que há noites ele não dormia. Continuava lindo, mas não tinha a mesma magia de antes.
Depois de um tempo interagindo com as pessoas que há muito tempo você não via, decidiu ir para a varanda, tomar um pouco de ar.
“É tão bom te ver depois de tanto tempo” Mesmo sentindo uma presença perto de você, tomou um leve susto quando a voz grave de Jaemin adentrou os seus ouvidos. Se virou para olhá-lo, ele tinha um sorriso no rosto.
“Digo o mesmo.” Você estava sendo sincera, afinal, antes de ser seu namorado, ele foi um grande amigo.
Jaemin deu uns passos, ficando ao seu lado. Ambos voltaram o olhar para a vista da cidade.
“Quando chegou?”
“Tem alguns dias. Dessa vez voltei para ficar.”
Um sorriso esperançoso surgiu nos lábios de Jaemin, assim como um brilho em seu olhar.
“Esse tempo fora fez bem para você. Você está…” 
“diferente?” Completou vendo que Jaemin tinha se perdido nas palavras.
“Isso.” As mãos no bolso da calça mostravam como Jaemin estava nervoso por falar com você naquele momento. “Olha…” Se virou para você fazendo com que você também direcionasse sua atenção a ele. “Senti tanto a sua falta.”
“Jaemin, é..”
“Deixa eu terminar, por favor. Eu fui um idiota por ter te tratado daquele jeito. Nunca me perdoo por ter te machucado, por ter te perdido, por ter feito a pessoa que mais amei sofrer. Infelizmente, precisei te perder para entender o quanto você era uma parte essencial da minha vida. Sei que você deve me odiar, mas ainda continuo te amando e acho que vai ser difícil mudar o que sinto.”
Via que Jaemin estava sendo verdadeiro, os olhos marejados eram a prova disso. Se aproximou um pouco de Jaemin e fez um carinho na bochecha dele. O mesmo fechou os olhos, deixando uma lágrima cair, você rapidamente fez questão de limpá-la.
“Jaemin, eu nunca seria capaz de te odiar.” Uma luz de esperança acendeu no coração do homem, mas foi apagada rapidamente quando você continuou. “Mas, não importa o quanto eu tente, meu coração não bate por você da mesma intensidade de antes. Sei que você tentou falar comigo através dos nossos amigos, mas eu precisava desse tempo. Precisava me descobrir. Finalmente fiquei livre, que agora não vivo mais em função de ninguém.” Respirou fundo, dando um pequeno tempo para Jaemin processar o que você estava falando. “Jaemin, você foi uma parte importante da minha vida,mas no momento tudo que eu preciso sou eu. Espero que você entenda isso e consiga finalmente seguir em frente. Não vou te dar esperanças, porém ninguém sabe o que pode acontecer no futuro. Mas fique sabendo que quero te ver feliz.”
Você saiu dali, deixando um Jaemin abalado, pois a única coisa que o poderia deixar feliz era você nos braços dele.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 15
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Sou egoísta, eu sei. Mas não quero mais ver você com ele. Sou egoísta, eu sei. Eu te disse, mas sei que você nunca escuta. Espero que você possa entender o estado em que fico, enquanto ele está tocando sua pele. Ele está exatamente onde eu deveria estar, você está me fazendo sangrar.
Pov Matías que vocês tanto aguardaram.
Avisos: ciúmes, possessividade, linguagem imprópria, smut.
Palavras: 8,2 k
Os sonhos de Matías ainda eram assombrados pela fatídica cena do dia em que tudo deu errado, e ele te perdeu. E o pior de tudo, por um erro estupido pelo qual ele se arrepende de todo o coração amargamente. Ele se odeia pelo modo como tudo acabou entre os dois. O modo que você saiu pela porta aos prantos com Fran, assustada, agitada, e procurando conforto nos braços de um amigo. E o grande e terrível desapontamento estampado em seu olhar quando se tratava dele.
Assim que você some de vista indo embora, o que ele teme que seja a última vez que você fosse voltar ali, tudo começa a se dissolver na cabeça dele, até que tudo o que sobrem sejam borrões, e ruídos dos acontecimentos seguintes.
Os garotos o questionando a respeito do que havia acontecido, se vocês realmente terminaram, se o que eles escutaram era verdade, e se ele havia te traído com Malena. E depois dele só conseguir balbuciar meias palavras, contando o que ele tinha feito, é recebido com um julgamento duro e forte por parte deles, quase tão forte quanto o soco que recebe de Enzo pelo desaforo de magoar uma amiga querida do grupo.
Ele sabe que merece tudo isso. O desapontamento, e decepção dos amigos são evidentes e machucavam, mas não tanto quanto te perder foi.
A cada minuto que passava, ele só se tornava cada vez mais consciente em como havia arruinado algo bom, para ficar com alguém de quem ele nem gostava mais, apenas por um desejo bobo de se vingar de você, por ter achado que você estava com outro cara.
Ele não te merecia, e para ser sincero, nunca mereceu. E mesmo escutando isso em alto, e bom tom em esporros altos vindo de Enzo que estava irritado, e os outros garotos desgostosos, ele sabe que mesmo assim, ele ainda não estava pronto para desistir de você.
Ele deveria ter te contado a verdade. Você o teria odiado pelo que ele fez, mas com sorte, e muita conversa, teriam se resolvido, e ele teria te convencido de que você era e sempre seria a única pessoa que ele queria.
Matías ainda se lembrava de quando você disse que o amava, e por tudo que era mais sagrado, o que ele mais queria era te dizer isso de volta. Mas como poderia? Como ele poderia dizer que te amava, se tudo em que ele não conseguia parar de pensar era no segredo que escondia de você?
Pode ter demorado pra ele perceber como realmente se sentia, mas depois de te ver em um vestido de noiva deslumbrante, e com uma de suas primas mais novas nos braços, tudo o que ele desejava e ansiava no mundo, era que um dia você realizasse o sonho da maternidade e matrimônio com ele ao seu lado te dando apoio. E depois que você disse as importantes três palavras primeiro, foi quando uma chave girou na cabeça dele, e ele finalmente conseguiu dar um nome ao sentimento que vinha queimando no peito dele sempre que te via
Ele te amava. Mas não poderia te contar, pois ainda não era merecedor de você.
E enquanto passava dias no quarto, se afogando em autopiedade e se afastando dos amigos para clarear a mente, e pensar em uma solução, ele sabia que tinha que mudar isso.
Ele iria melhorar por você, e se tornaria a pessoa que você merecia.
——
O tempo é um bom remédio para um coração partido, e Matías esperava que isso fosse aliado dele em melhorar as coisas. Mas nada disso aconteceu.
Nas próximas semanas, ele usa todo o esforço em tentar conseguir o seu perdão. Fosse te mandando flores, bilhetes, e alguns poemas que ele sabia que você gostava de ler em seus livros grossos na biblioteca do campus. Mas infelizmente, ele não havia obtido respostas suas, e nem notícias de como você estava.
Ele sentia sua falta. Vocês eram como duas metades de um todo, e perder esse vínculo era como perder o ar que ele respirava.
Mas ele não podia perder a esperança se quisesse te ter de volta, e usava toda essa persistência para conseguir sobreviver, e passar os próximos dois meses em um ritmo agonizante de otimismo cego, e entusiasta de te reconquistar.
Mas por mais que ele estivesse tentando se convencer de que te daria o seu tempo para se curar, e que iria te procurar somente quando você estivesse pronta para recebê-lo, ele joga todas essas palavras ao vento no momento em que te vê na apresentação de trabalhos no anfiteatro da universidade. Quando disseram que a sala dele teria que assistir a apresentação de uma turma abaixo, ele nem prestou atenção no aviso. Muito focado pensando em você, e no que mais ele poderia recorrer para conseguir se desculpar.
O que foi um erro, pois se ele soubesse, ele teria feito mais. Teria te trazido um presente, teria se preparado melhor, e pensado com clareza em como iria te abordar e no que iria dizer. Mas não adiantava reclamar, ele teve dois meses para pensar no que iria te falar, e sem nenhuma alternativa, ele fez o que prometeu a si mesmo que não iria fazer:
Te encurralou, e te obrigou a falar com ele.
Você não queria conversar com ele no começo, o dando um tratamento de silêncio. Mas era óbvio que a atração ainda estava ali. Fossem os olhares hipnotizantes que trocaram quando se viram de novo, ou o modo que ele não conseguia parar de te medir de cima a baixo em sua saia escandalosamente curta e sexy.
E mesmo depois de serem interrompidos, e ele sentir a chance de te explicar as coisas, escorrendo pelos dedos, ele fica mais tranquilo quando finalmente consegue te encurralar de novo, e ambos se encontram enclausurados em uma sala de aula mais afastada.
Os dois. Sozinhos. Juntos.
Ele ainda está chateado por você ter fugido dele, mas entende o seu lado. Ele te conta como não dormiu com Malena e nem com ninguém desde que te conheceu, e é verdade. Explica como não te contou por medo de te perder, e abrir mão do que vocês tinham. E quando você diz que ele escolheu a Malena, e que ela sempre seria a escolha dele, ele tem vontade de se estapear, assim como você tinha feito anteriormente, pelo simples fato dele ser o causador desses pensamentos incorretos passarem por sua cabeça.
Você era a escolha dele. E sempre seria. Sem sombra de dúvidas.
Após mais alguns minutos, com você atirando farpas na direção dele, e despejando sua raiva sobre ele, não demora muito para que todo o ódio que você sentia extravasasse, e se transformasse em um excitação e luxúria sem tamanho. E por mais que fosse precipitado, ele queria muito isso. A intimidade e sintonia dos corpos, o seu calor contra a pele dele, o seu cheiro invadindo o seu espaço, e sua boceta molhada só por tê-lo por perto. Os gemidos que você soltava o levavam à loucura, mas quando foram interrompidos mais uma vez por sua professora, ele praguejou mentalmente querendo matar ela, e já começando a pensar que a implicância da mais velha com ele era pessoal .
E antes que ele perceba, ou possa fazer algo para impedir, você já está saindo pela porta o deixando mais uma vez. Ele até te espera sair da sala daquela velha rabugenta, mas depois de pensar um pouco, ele acha melhor ir embora, e te deixar em paz por enquanto, ou poderia acabar mal para os dois.
——
Após o ocorrido, sem ter nada que ele pudesse fazer, ele se encontrava tendo uma noite miserável em seu apartamento, sozinho e solitário. E para ser sincero, tem sido assim desde que você partiu.
Ele não come muito, o que já não fazia antes, mas agora parecia que havia ficado ainda pior com a sua ausência. Era uma benção e ao mesmo tempo uma maldição o modo como ele te via em todos os lugares. Mas quando ele foi para a cozinha uma noite, vasculhou em um dos armários para pegar qualquer coisa para forrar o estômago, e se deparou com um chocolate extremamente doce e caramelizado, ele perdeu a fome no mesmo instante.
Era o seu chocolate favorito. Ele até tinha esquecido em como sempre deixava alguns armazenados na cozinha caso você viesse, e quisesse comer algum doce, pois já tinha se tornado algo natural pra ele cuidar de você. E ver aquela barra embrulhada, só trouxe à tona o lembrete escancarado em como um dia você esteve ali, mas agora, não iria estar mais.
Depois disso, ele foi perdendo o apetite pouco a pouco. O cabelo está mais comprido, pois ele ainda se lembrava de como você o preferia mais assim, e iria usar todas as cartadas possíveis que tinha para te agradar. Ou ao menos, é disso que ele se convence para não se sentir mais péssimo, e admitir a si mesmo que depois que você se foi, ele não tinha vontade de fazer até as tarefas mais simples, como comer, e cortar a droga do cabelo.
Esta noite, por exemplo, ele está na sala fazendo vários nadas e mapeando a TV em busca de algo para assistir. E quando encontra, ele mexe no telefone com o filme passando ao fundo, e entra mais uma vez nos contatos e redes sociais, buscando pelo seu nome, e se deparando mais uma vez com o fato de que ainda está bloqueado em tudo.
Foi idiotice pensar que depois do encontro dos dois, você poderia ter se sensibilizado um pouco e desejado se abrir com ele. Aparentemente, isso não iria acontecer tão cedo.
Então imagine a surpresa que ele teve, quando mais tarde, já no final do filme, o seu nome aparece brilhando na tela do telefone dele, e ele mesmo com as mãos trêmulas consegue atender, ansioso para saber se você finalmente iria querer conversar e se acertar com ele. Mas quando ele atende, e descobre rapidamente que não era isso, o mesmo tenta não se decepcionar muito quando escuta a sua voz bêbada, sabendo que nada de bom poderia vir disso.
A raiva começa a se tornar presente, não pelos insultos dirigidos a ele, e sim só de pensar no perigo no qual você se colocou ao ficar tão alterada assim longe de casa, tarde da noite, e sozinha. E antes que possa pensar em mais alguma coisa, ele pega as chaves do carro para ir te encontrar, e te defender caso precise. Mas bem neste instante, Fran entra na sala, fazendo barulho enquanto se acomoda no sofá ao lado dele:
- Rghh!!!, ela está aí não está? - Ele escuta você questionando, com uma irritação aparente no seu tom de voz. Você devia estar se referindo a Malena, e ele está pronto pra te falar que você está errada, pois ele não a viu desde que ela apareceu na porta dele aquele dia sem ser chamada, e ele não pretendia de maneira alguma mudar isso. Mas ele não tem tempo para se defender quando você continua - Não vou mais atrapalhar a shua noite, bom proveiito seu otárioh. - E com isso você desliga mal humorada.
-Quem era? - Pergunta Fran, se esticando mais no estofado, pra ficar confortável.
- Ela - Matias responde simplesmente, sabendo que não precisava dizer mais nada, pois só tinha uma pessoa no mundo que poderia deixá-lo tão abalado com uma simples ligação com menos de um minuto de duração.
E assim, ele pega o casaco, e sai com as chaves na mão a caminho de sua casa, deixando o amigo desconcertado no apartamento, e dessa vez, ele promete a si mesmo que iriam tentar ter uma conversa sensata, e se acertar.
— —
Nada saiu como ele esperava, e dizer que a noite teve uma tremenda reviravolta, é no mínimo um eufemismo. Em um momento você estava o chamando de chato e de cuzão, e no outro, ele estava posicionado atrás de você, para tirar sua roupa.
Matías não sabia como havia acabado nesta situação, mas o que ele sabia, é que não iria reclamar nenhum pouco. Pois por mais que as circunstâncias não fossem as mais adequadas, ao menos ele estava ao seu lado, sem que você quisesse se esquivar o tempo todo da presença dele.
Ele sentia as pontas dos dedos formigando conforme descia o zíper de seu vestido, e o tecido caía aos seus pés, expondo a pele lisa e já tão conhecida, o entregando a visão espetacular de suas costas, seus ombros, e seu pescoço fino agora descoberto pelas madeixas que ele puxou para frente, o deixando sem fôlego. O olhar dele te percorre com avidez, completo de sede e saudades, querendo absorver cada pedaço que pode de sua pessoa.
E então ele vê. É singelo, mas está ali.
O seu pescoço, lindo e perfeito está marcado. E mesmo estando um pouco escuro, ele sabe reconhecer que é um chupão que está em sua pele.
“Que porra tinha acontecido?” É a primeira coisa que passa pela cabeça dele quando nota o hematoma, ainda desacreditado, e tentando não ficar furioso com você pela descoberta.
Ele sabe que não adianta perguntar nada pra você neste estado, e também não quer estragar os poucos momentos que têm para ficarem juntos, então mesmo a contragosto, ele deixa isso prá lá. Mas só por enquanto. Na próxima manhã você deveria dar algumas explicações a ele.
Mais tarde quando você já está posta a cama, prestes a dormir, e deixa escapar algumas palavras, o coração dele se aperta com o seu pensamento sobre a breve relação que tiveram e compartilharam:
“Não foi mentira” - É o que ele tem vontade de gritar na sua cara, alto o bastante até que você finalmente entenda.
Ele te omitiu fatos a respeito de Malena, e sabe que errou, mas em momento algum isso deveria apagar o que tiveram no passado. O companheirismo que tinham um com o outro, as piadas internas, o nervosismo quando ele conheceu sua família, ou quando se apresentaram como um casal pela primeira vez. Eram recordações que ele queria guardar com carinho, e não deveriam ser manchados pelo erro estúpido que ele cometeu.
Soltando um suspiro frustrado, ele se sente desolado, perdido e extremamente confuso em como deve prosseguir nesta situação. Ele sabia que deveria ir embora, e te deixar em paz para descansar e ficar sozinha. Afinal, ele já fez o que tinha de fazer: te deixar em casa e em segurança.
Mas ele não conseguia. Você estava tão serena, relaxada e em paz em seu sono, com um estado de espírito tão diferente do que tinha ultimamente toda vez que o encontrava, que ele se via incapaz de ser altruísta o bastante para deixar isso escapar dele novamente. Você estava tão indefesa, vulnerável e entregue, como se confiasse o bastante nele para baixar suas defesas em sua presença.
Ele não poderia ir embora. Não mais, não quando essa era a única oportunidade que ele tinha de passar os próximos minutos tão próximos de você. E com esse pensamento egocêntrico, ele engole em seco e toma coragem de finalmente tirar os sapatos, guardar o celular em seu criado mudo, e se acomodar ao seu lado na cama com o maior cuidado para não te despertar do sono tranquilo.
Com o corpo já acomodado no colchão e debaixo dos cobertores, ele não tem ousadia o bastante para tentar se aproximar, ou tentar te trazer para perto dele de alguma forma, mesmo que fosse um gesto sem segundas intenções, apenas no intuito de querer sentir o seu toque. Mas por um milagre, ele não precisa fazer nada, pois assim que você reconhece o calor do corpo dele emanando perto do seu, você não perde tempo em se aproximar, e se aninhar no conforto do abraço dele.
Você posiciona sua cabeça logo abaixo do queixo dele, com o nariz escondido na dobra do pescoço masculino, e solta um suspiro satisfeito quando inspira o cheiro familiar do rapaz. Depois você se encolhe mais em sua figura, se jogando mais contra o corpo quente na beirada da cama, em um ato óbvio, ainda que inconsciente, de que queria contato. E ele, sendo incapaz de te negar algo, logo cede, e passa o braço por cima de você, serpenteando a sua cintura com carinho, e juntando ainda mais os dois.
É tão íntimo, tão envolvente, que por poucos minutos, se ele fechasse os olhos, ele poderia fingir que essa noite havia se desenrolado de uma maneira muito diferente. Por poucos minutos, ele poderia fingir que vocês não estavam brigados, e que essa era simplesmente mais uma noite na qual ele te levou pra sair, e ambos estavam indo dormir depois de um dia muito cansativo.
Ele insiste que não vai se aproveitar e ficar ali por mais tempo do que o realmente necessário para matar a saudade. Afinal, seria apenas alguns minutos, e depois ele iria se dirigir até o sofá onde planejava passar o resto da noite. Mas quando você ronrona no peito dele, como uma gatinha manhosa, e ele sente o cheiro do seu cabelo emanando até a ponta do nariz, ele não consegue aguentar mais, e se entrega ao sono, deixando os olhos cansados se fecharem, e retribui o gesto, abaixando as próprias defesas enquanto está ao seu lado.
E pela primeira vez em muito tempo, mesmo que ele não soubesse, era a única noite em que ambos dormiam tranquilos em uma paz invejável por qualquer um.
Tudo isso, pelo fato de simplesmente estarem em casa, ou mais conhecido como: Nos braços um do outro.
——
Na manhã seguinte, Matias se recusa a abrir os olhos conforme sente os primeiros raios de sol entrando pela fresta da janela que esqueceu de fechar completamente na noite passada. E antes que ele possa soltar um resmungo em protesto pelas luzes indesejadas, ele é interrompido quando sente algo sendo pressionando contra ele, ou melhor, pressionando contra uma área muito específica dele.
Aparentemente, de alguma forma durante a noite, ambos acabaram em uma posição um pouco comprometedora. Em uma posição que ele sabia que se você estivesse acordada, não perderia um segundo em se desvencilhar e por alguma distância entre os dois corpos.
Você estava de costas para ele agora, e diferente da noite passada em que estavam de frentes abraçados, agora nesta nova posição, por mais que ele não conseguisse ver o seu rosto, ele conseguia ver outra coisa muito melhor. O seu traseiro estava fortemente pressionado contra o corpo dele, em uma ereção matinal que ele só se dera conta neste instante. E mesmo você usando um pijama de ursinhos velho e desbotado, não tirava o fato de que ele era extremamente curto e revelador, ainda mais quando você se mexia em seu sono, e fazia o favor de friccionar sua bunda avantajada contra o pau dele. E o pior, você parecia estar gostando.
-Hmmm… - Você murmura, empinando o traseiro e se esfregando nele.
-Porra - Ele sussurra baixo, e morde os lábios para conter um gemido, quando arqueia o quadril e roça em seu corpo para aliviar a sensação.
Ele quer te tocar, te livrar desse pijama fino e te explorar para descobrir se você está tão molhada quanto ele imagina que está. E por um momento, ele realmente considera fazer isso. Te acordar com a boca dele em você, e te dar um orgasmo para ver se assim você ficaria um pouco mais bem humorada com a presença dele em sua cama. Mas assim que ele leva a mão para te trazer para mais perto, o seu cabelo se espalha mais pelo travesseiro, e ele encara de novo as marcas em seu pescoço.
A raiva começa a aparecer novamente, e ele sabe que vai precisar ser cauteloso se quiser que você lhe conte o que aconteceu noite passada. Te fazer gozar, e te fazer admitir que ainda o quer, não é um bom começo.
Então incapaz de continuar suportando essa tortura por mais tempo, ele é rápido em se afastar e se levantar da cama antes que cometa algo do qual possa se arrepender mais tarde. Ele é grato por ter mantido as calças na noite passada, caso contrário, ele poderia até ter gozado nas próprias roupas devido aos movimentos, e o que a abstinência já estava começando a afetar em seu corpo.
Ele queria sexo. Mas só o queria se fosse com você, simples assim.
Ele veste os sapatos, pega o telefone e se dirige para o banheiro, tentando se recompor e depois vai para a cozinha, pensando em te preparar um café para quando você acordasse, o que ele esperava que não demorasse muito, pois ele queria respostas.
Ele não conseguiu parar de pensar nisso pela próxima meia hora, enquanto preparava tudo. Quem era o cara que deixou essas marcas? Você gostava dele? Ou foi algo casual? Mas independente do que fosse ele não gostava da ideia de você com outra pessoa que não fosse ele.
É agonizante, só de imaginar a mera possibilidade de você ter seguido em frente. Isso não poderia ter acontecido, certo? Ele não gostava de se gabar (ok, talvez um pouco) mas ele sabia que você era louca por ele, e o mesmo poderia jurar que sentiu indícios de ciúmes de sua parte quando pensou que ele estava com Malena em casa na noite passada . Então isso deveria significar alguma coisa.
Você poderia estar brava, mas assim como ele, você também não gostava da ideia dele com outro alguém.
Ainda perdido em pensamentos, ele escuta quando a porta do quarto se abre, e passos começam a soar pelo corredor, conforme você vai se aproximando da cozinha.
A mesa já está posta, e ele nem percebe que está prendendo a respiração até que você finalmente entre no cômodo e ele te veja. Você ainda está em seu pijama provocativamente curto, e de pé descalços. Seus olhos estão fundos apesar da boa noite de sono, e seu rosto está em uma boa expressão neutra.
Você não parece surpresa em encontrá-lo ali. E ele se pergunta o quanto você consegue se lembrar da noite passada.
Você continua caminhando e se senta na mesa começando a se servir do café que ele fez. E por mais que não tenha lhe dado um bom dia, ou dito qualquer coisa, pelo menos ainda não o expulsou de sua casa.
Um resmungo de dor sai de seus lábios e ele já sabe que provavelmente é por causa da ressaca que está começando a aparecer, então já é rápido em te estender um remédio e um copo d’água. E você ainda hesitante se deve ou não aceitar a ajuda dele, concorda e agarra o copo.
-Não tomou o remédio que eu te deixei no criado mudo? -Ele questiona, te vendo engolir rapidamente a pílula.
-Tomei, mas minha cabeça ainda tá doendo pra caramba - Você fala, voltando a pousar o copo na mesa, e levando as mãos a testa tentando conter as marteladas em seu cérebro.
-Come alguma coisa, pra ver se melhora - Ele diz, te estendendo algumas torradas, e outros acompanhamentos.
-Obrigado - Você fala, sendo gentil com ele pela primeira vez . E com um aceno de cabeça dos dois, vocês se entendem e concordam em ter uma breve trégua pelo menos por enquanto.
Se era porque sua raiva tinha diminuído, porque você estava com fome, ou simplesmente com muita dor para argumentar contra ele, o mesmo não saberia dizer.
Ele se senta ao lado oposto da mesa, e ambos começam a comer em um silêncio um pouco constrangedor. Nenhum dos dois sabia direito o que falar, ou como começar uma conversa. Era ridículo e triste pensar que antes você era a pessoa para quem ele corria para compartilhar as coisas, e agora, vocês nem ao menos podiam falar algumas palavras sem que tudo ficasse estranho entre os dois.
Realmente patético.
-Você veio. - Ele te escuta dizendo, parecendo um pouco melhor, e continuando a comer, mas se recusando a olhar para ele.
-Eu fiquei preocupado - Ele admite sem vergonha alguma - Você estava muito bêbada, e achei melhor ficar para ver se você ficaria bem.
Ele vê a vontade que você tem de querer retrucar no mesmo minuto, dizendo que você não precisava de cuidados, e que poderia se virar muito bem sozinha. Mas por algum motivo, você não o faz. E assim, o silêncio permanece por mais alguns minutos até que você o quebra novamente, mas dessa vez procurando o olhar dele:
- A gente dormiu junto? - Você pergunta tentando manter a expressão neutra, mas não conseguindo evitar a vermelhidão que começa a se espalhar por seu rosto.
Ele tem vontade de rir com o quão tímida você ainda era capaz de ficar perto dele. Afinal, não é como se há meia hora atrás você estivesse praticamente o masturbando em seu sono, com o seu bumbum provocando a ereção dele.
-Se você quer saber se dormimos na mesma cama, então a resposta é sim. - Ele responde, dando mais um gole no café preto, e não se importando com a sua indignação com a simplicidade dele de tocar no assunto como se estivessem falando de algo trivial como o tempo - Mas a gente não transou - Ele te garante em seguida, e te tranquiliza, até que você solta um suspiro aliviada - É eu sei, tenta não ficar muito decepcionada com isso, nós ainda podemos recuperar o tempo perdido mais tarde. - Ele brinca, mas pela sua cara, você não parece ter achado muita graça.
E neste momento, ele sabe que está entrando em um território perigoso.
-Eu acho melhor você ir embora - Ele te escuta dizer, e assim o momento pelo qual ele tanto temia havia chegado mais cedo do que ele gostaria - Eu não deveria ter te ligado, foi um erro, e não vai mais se repetir - Você conclui decidida, sem hesitação alguma.
Ele sabe que o tempo dele está acabando, e o mesmo não quer ir embora de sua casa mais confuso do que quando entrou. Vocês não conversaram nada sobre o que verdadeiramente importava, ou sobre o que queriam realmente dizer um ao outro. Ele está tenso, mas sabe que precisaria tirar isso do peito mais cedo ou mais tarde, e após vencer o debate interno que estava tendo consigo mesmo, ele finalmente decide perguntar o que tanto estava o pertubando:
-O que aconteceu noite passada? - Ele questiona, cruzando os braços e se escorando mais na cadeira, esperando sua resposta, mostrando que não iria sair do lugar até que você o respondesse.
- O que? - Você diz, pega de surpresa, e não entendendo direito o porquê do interesse repentino dele nisso. - Eu bebi um pouco a mais do que faço normalmente, só isso, não vou mais te perturbar de novo - Se justifica, pensando que ele estava bravo por conta da ligação tão tardia.
Ele franze o rosto com isso:
-Você fez bem em me ligar, não deveria se colocar nessa situação, é perigoso - Ele te aponta os fatos, e você revira os olhos com o sermão - Mas não tô falando disso, eu só tô dizendo porque você parecia ter se divertido muito ontem a noite - Ele retruca ríspido, e rangendo os dentes conforme cada palavra sai de sua boca.
Você fica confusa com a reação do garoto, e quando o mesmo percebe a sua falta de entendimento, ele faz o favor de descer o olhar bem lentamente por toda a extensão de seu pescoço para que você compreenda o motivo do aborrecimento do tal. E ele acha que é bem sucedido quando você segue o gesto, esbugalhando os olhos e levando a mão rapidamente ao pescoço para cobrir a marca, finalmente se dando conta. Mas já é tarde demais, ele já havia visto muito bem as manchas hoje de manhã quando acordou ao seu lado.
-Quem é ele? - Matías pergunta com a voz dura - Quem é o idiota que fez isso!? - Ele pergunta de novo, perdendo a paciência, e começando a se levantar para se aproximar de seu assento.
- Não é da sua conta. - Você retruca firme, e se levantando também para conseguir por alguma distância entre os dois.
Mas é impedida quando ele faz um movimento mais rápido, e consegue se pôr a sua frente e te encurralar, te prensando contra a parede e te deixando presa. Ele chega mais perto, levando as mãos até seu rosto, e juntando ambas as faces até que seus narizes estejam encostando um no outro:
-Só vou perguntar uma vez - Matías avisa com a expressão intimidadora - Você tá saindo com alguém? - Ele pergunta em um sussurro, e aumentando o aperto em seu rosto, mas sem realmente te machucar no processo, apenas querendo te mostrar que ele não está blefando.
Mas infelizmente, isso não é o bastante para te fazer cooperar, e desse modo você continua com sua teimosia e arrogância com o rapaz, não cedendo ou contando o que havia acontecido.
-Não te interessa. - Você responde se recusando a desviar o olhar do dele, e o dar o que ele queria.
E neste momento, ele sabe que independente do que tivesse acontecido, tinha sido algo mais do que atração sexual. Se não tivesse sido nada demais, e apenas uma ficada com um cara aleatório, você teria falado, ou pior, teria jogado na cara dele como tinha aproveitado a noite na companhia de outra pessoa. Mas você não era assim, você não era de ficar sem compromisso, e aparentemente, a pessoa em questão valia muito a pena para você estar até agora escondendo a identidade, ou fatos sobre ele.
Matías estava prestes a perder a cabeça com isso:
- Você vai avisar esse cara que você não está disponível, e que ele pode ir procurar outra, entendeu? - Ele pergunta e ordena ao mesmo tempo, provocando uma explosão de raiva em você como consequência.
-Para com isso! Você não manda em mim, e a gente não tá mais junto, lembra? - Você retruca, começando a se debater, e tentando empurrá-lo para longe, o que você não consegue, pois ele se recusa a se mover.
-Você trepou com ele? - Recalt pergunta com raiva e possessividade, enquanto já espera por mais uma afronta sua.
Mas é surpreendido quando nota o modo como você começa a pressionar suas coxas uma contra a outra, em um desconforto usual que você tinha quando estava começando a ficar excitada. E mesmo com a sua cara se contorcendo em uma óbvia irritação, ele já tinha percebido que uma parte sua estava gostando disso. Estava se deliciando com a reação ciumenta e obsessiva dele com sua pessoa, e o mesmo já estava começando a reconhecer os sinais sutis que o seu corpo apresentava.
Você tinha parado de se debater, e estava mais tranquila sobre a proximidade dele. E o modo como pressionava os seus seios no peito dele disfarçadamente estavam só comprovam isso. Suas bochechas estão coradas, e antes o que ele achava que era por causa da raiva, agora já não tinha mais tanta certeza. Ele sabia que de alguma forma, essa briga idiota tinha conseguido acordar um resquício de desejo em você, e ele iria tirar o melhor proveito possível disso.
- Sim - Você responde hesitante a pergunta dele, e o mesmo não acredita nenhum pouco.
-Você tá mentindo - Matías diz - Se você tivesse ocupada montando no pau de outro cara, não teria ligado ontem a noite pra mim como uma putinha carente - Ele se inclina mais para poder sussurrar lentamente em seu ouvido - Era o que você queria não é? Que eu te fodesse com força - Ele provoca, e com a sua falta de resposta, o mesmo desce o olhar até seus lábios com desejo e deposita um beijo casto em seu queixo, descendo até o pescoço, onde começa a distribuir pequenos selinhos molhados na pele - Até vestiu algo especial, só pra me agradar - Ele se gaba, e te abocanha de surpresa com os dentes, o que com certeza iria deixar marcas mais tarde.
-Você é um idiota. - Você consegue dizer, antes de se entregar totalmente ao prazer, e fechar os olhos para aproveitar o momento. Logo em seguida, você inclina o pescoço para o lado, o dando mais acesso para te usar como quisesse, e começa a correr os dedos pelos fios castanhos e sedosos do garoto o encorajando.
-Pode ser - Ele concorda, ainda explorando sua pele sensível - Mas ainda assim sua boceta me adora - Ele diz com convicção, te agarrando pelas coxas, e você responde o gesto entrelaçando as pernas na cintura do garoto o acompanhando.
E antes que percebam, no minuto seguinte ele está te posicionando acima da mesa da cozinha, sem se importar com qualquer uma das coisas que caem no chão no processo, enquanto se põe entre suas pernas, e junta os lábios nos seus em um beijo avassalador, repleto de luxúria, mas acima de tudo, saudades. As mãos dele se movem para sua cintura, te apertando com força, enquanto as suas permanecem nos fios castanhos, o guiando e o devorando com tudo o que possuía.
Matías sentia como se tivesse finalmente saído do purgatório do qual estivera nos últimos meses. Finalmente te tendo desse jeito, e podendo saciar a necessidade de sua presença. Mas não era o suficiente, não ainda. E com isso em mente, quando suas respirações ficam ofegantes, e são obrigados a se separarem para conseguirem mais fôlego, ele rapidamente se põe de joelhos na frente da mesa ficando no meio de suas pernas, e levando as mãos até a parte interna de suas coxas, com os dedos se aproximando de sua intimidade já úmida.
-Me fala o que você quer. - Ele sussurra, brincando com a barra do short de seu pijama, já sabendo que você não usava nada por baixo.
-Você, eu quero você Matías, por favor - Você implora, tentando não pensar no quão desesperada está parecendo, mas não se importando com nada, contanto que isso significasse que a boca dele logo estaria em uso contra seu corpo.
- Deixa eu te tirar desse pijaminha minúsculo primeiro -Ele diz, começando a deslizar o short para baixo - Pra mim poder dar uma olhada nessa boceta linda que você está guardando só para mim. - Ele continua, com a possessividade ainda presente, e as palavras te enviando um choque por todo o seu sistema. Ele não espera que você diga nada ou retruque, e imediatamente vai para a bainha do seu short e o abaixando pelas suas pernas com sua ajuda, expondo mais de suas coxas nuas e intimidade pulsante.
- Porra - Ele diz, com a voz baixa e rouca de excitação - Olha só para você, uma coisinha tão bonita, não é? - Ele diz, com a respiração contra o seu núcleo, e a voz quente te causando sensações além das imagináveis.
- Você está toda molhada, pra mim não é? - Ele pergunta suavemente, e calmo - Quer que eu te toque, não é? - Questiona te provocando.
Você só consegue soltar pequenos sons em concordância, e outros barulhos estranhos que lhe escapam entre os dentes, incapaz de pronunciar qualquer coisa corretamente. Mas ele não desiste, querendo ouvir verbalmente a sua aceitação - Você gosta disso, não é? Você gosta de ser minha garota? - Ele pergunta, e começa a te explorar com a boca, em um contato ardente com a pele macia de suas coxas.
- Sim - Você sussurra, não pensando direito no significado de suas palavras, mas sabendo que elas eram verdadeiras.
Ele mal hesita, antes de estender a mão, e finalmente tocar os seus lábios externos com os dedos, e sua boca se espalhar contra sua boceta necessitada. Você se contorce com a sensação, e franze as sobrancelhas quando ele gentilmente te aperta nos lugares certos, e começa a sugar sua intimidade, e o nariz desliza e esfrega em seu ponto sensível.
- Tão molhada - Ele sussurra, investindo mais contra você - Tudo pra mim. - Ele se gaba, dando tudo de si para o seu prazer, e estufando o peito em saber que é ele quem está causando tais reações em seu corpo. Só ele poderia te tocar assim, mais ninguém, e quanto mais rápido você entendesse isso, melhor.
-Me fala - Matías sussurra com o nariz em seu clítoris - Me fala qual a sensação.- Ele ordena.
-É- é tão bom - Você admite, jogando a cabeça para trás, e arqueando mais os quadris contra o rosto dele.
Com isso ele te dá o que você quer, e mesmo não conseguindo ver, ele consegue imaginar perfeitamente quando sua boca se abre em um perfeito “O” , e os seus olhos se reviram para trás enquanto ele te estimula perfeitamente, te fazendo finalmente gozar na boca dele. Ele está muito ocupado te acariciando com os dedos para frente, e para trás em um ritmo rápido e profundo, mas ainda assim consegue sentir os seus espasmos contra a língua, e o líquido viscoso de sua excitação o inundando.
Em sua cabeça, você não consegue nem se sentir culpada por ceder tão fácil aos encantos do rapaz, muito sobrecarregada pela sensação de finalmente chegar ao orgasmo.
Ele se sente orgulhoso por conseguir te levar ao limite assim, e sente quando você enrijece as pernas contra ele, tremendo incontrolavelmente e se contorcendo em seu êxtase. Ele desacelera um pouco os movimentos, mas continua te chupando e te fazendo aguentar tudo o que ele tem pra te dar. E depois de alguns minutos te sussurrando elogios, e coisas que te fazem corar com facilidade, adicionado ao fato de que você ainda estava sensível, ele consegue te fazer chegar a um segundo orgasmo com a boca.
Ele sente a sua respiração pesada, e o seu peito arfando com o esforço enquanto você grita, com lágrimas ardendo em seus olhos pela superestimulação dele em seu íntimo.
-Ma-Matías- Você choraminga, puxando os fios castanhos com certa brusquidão, e o avisando que não iria aguentar mais dessa tortura por muito tempo. Você só não sabia se estava pedindo por uma pausa, ou se estava o apressando para que entrasse logo em você.
-Shhh - Ele murmura, retirando os dedos e deixando você relaxar um pouco - Tá tudo bem, eu estou com você - Ele diz, enquanto se levanta, e entrelaça os braços ao redor de sua cintura, te firmando e te segurando enquanto você tenta acalmar sua respiração a normalidade. O mesmo apoia a cabeça em seu ombro, enquanto afaga suas costas e passa as mãos por seus cabelos, te dando carinho e cuidados.
Ele quer rir, e comentar como você não havia mudado, e ainda ficava completamente manhosa e carente depois do sexo, faminta por cuidados posteriores que ele gostava de te dar. Mas ele não queria acabar com o clima, então se controla. Você murmura em satisfação com os toques leves dele, e entrelaça os próprios braços ao redor da cintura do rapaz, o pegando de surpresa e o prendendo a você.
Por poucos minutos vocês poderiam fingir que estava tudo bem, e esquecer do resto. Uma espécie de acordo que nenhum dos dois sabiam quanto tempo iria durar, mas que ainda assim poderia ser desfrutado com a maior pacificidade do mundo.
Ele ainda está com a cabeça apoiada em seu ombro, quando o telefone do mesmo começa a tocar, e sendo esquecido na bancada da cozinha. Ele está relutante em se afastar e ir pegar o aparelho, então deixa que o mesmo continue a soar pelos próximos segundos até ir para a caixa postal. Por sorte, você ainda está presa na nuvem pós-orgasmo, não se importando o bastante para reclamar do barulho irritante.
Mas infelizmente o toque incômodo reinicia, e com um revirar de olhos, ele se desvencilha de seus braços, pronto para xingar quem quer que fosse o estraga prazeres da vez. Mas antes que ele tenha chance de fazer isso, a ligação é encerrada na hora que ele vai atender, sendo recebido apenas pelo nome do Fran se apagando, junto com uma mensagem preocupada do garoto perguntando onde o mesmo estava.
Ele responde a mensagem rapidamente com alguma desculpa, e volta rapidamente para a prioridade dele. Você.
-Era só o Fran, querendo saber onde eu estava - Ele diz, voltando a se aproximar de você.
-E o que você respondeu? - Questiona ainda se recuperando.
-Que com sorte, mais tarde vou estar dentro de você. - Ele brinca, mas você não o acompanha. Aparentemente, ainda não estavam neste estágio de intimidade ainda, independente do que havia acabado de acontecer. E a ligação, foi um bom lembrete para te fazer voltar a forma fria e distante em que se encontrava antes.- Desculpe, foi uma brincadeira. - Ele diz tentando reverter a situação - Ele sabe que eu estava vindo aqui ontem, e eu só disse que estava bem e que voltaria pra casa mais tarde. - Se justifica, e estende os braços para voltar a te abraçar.
-Não. - Você diz, o impedindo e descendo da mesa, enquanto levantando os shorts- É melhor você ir agora, Isso não devia ter acontecido. - Proclama com a voz ainda rouca dos gemidos altos, implorando e gritando pelo nome do rapaz.
-Você parecia estar gostando. - Ele zomba, com os dedos ainda molhados com a sua excitação, e com seu gosto na boca.
-Isso foi tudo foi um erro - Você diz, revirando os olhos em agonia - Você não deveria estar aqui, e eu não deveria ter te ligado - Admite em um suspiro desanimada - Mas eu estava bêbada, e não posso mudar o que fiz - Se afastando mais ainda, você caminha até a porta de saída da sala e continua - O que eu sei, é que agora estou lúcida e não quero mais te ver, então vai embora. - Você fala, abrindo a mesma, e o convidando a se retirar. E neste instante, ele pode jurar que nunca se sentiu tão pequeno.
Ele quer retrucar, e apontar como você não estava bêbada quando o abraçou agora pouco, ou quando ele te deu o melhor oral de sua vida. E ele está prestes a fazer isso quando é interrompido mais uma vez pelo toque do aparelho soando alto pelo lugar. Ele não tem escolha a não ser ir embora em total descontentamento para não te irritar, e novamente com uma ereção entre as pernas.
- Eu só…- Ele começa a dizer enquanto sai pela porta, mas é cortado no meio da frase assim que bota os pés para fora, sendo recebido apenas pelo bater alto da madeira que se choca contra o batente, e por pouco o acertando no rosto que agora estava perplexo.
Matías deixa os ombros caírem em desânimo, e vai embora para casa, caminhando pensativo pelo corredor, e se dirigindo ao elevador. Ele tenta não pensar em como suas palavras o machucaram profundamente, ao refletir em como você falou com tanta naturalidade que tudo o que havia acontecido, havia ocorrido apenas em um momento de fraqueza por conta da bebida.
Você não o queria lá, e deixou isso bem claro. Talvez ele ainda fosse útil quando estivesse entre suas pernas, mas não em seu coração. Ele podia tentar se enganar e dizer a si mesmo para não perder as esperanças, mas estava ficando cada vez mais difícil prosseguir assim.
Alguns dias depois, Matias ainda está cético e frustrado enquanto caminha mal humorado pelo campus até a próxima aula a qual ele está pouquíssimo interessado em assistir. Seus passos são duros e a expressão fechada e franzida em aborrecimento. Ele ainda estava chateado pela forma como saiu de sua casa, pois você nem ao menos o procurou depois daquilo. Aparentemente, ele só valia o esforço de suas ligações quando você estava bêbada e alterada o bastante para querer encontrá-lo.
Enquanto está se afogando em sua própria mágoa, algo o faz parar e o dá a sensação de que hoje ele deveria pegar um caminho diferente do que pega todos os dias. É como se fosse um instinto, ou uma intuição que estivesse o chamando e mandando ele ir por ali. Talvez ele estivesse enganado, e fosse apenas a preguiça o despistando e o guiando para casa discretamente. Independente do motivo, ele só segue, se importando cada vez menos com a aula que o aguardava.
E que bom que ele foi.
Pois assim que ele se afasta dos domínios da faculdade, ele passa em frente de um parque e para imediatamente com o que encontra a frente dele.
Você está ali, tão perto e ao mesmo tempo tão longe que ele sabe que não vai conseguir prestar atenção em mais nada até te ter de novo.
Desse modo, ele desiste da aula entediante e segue em sua direção, ainda não sabendo o que vai te dizer, mas sabendo que vai se arrepender se não tentar.
Enquanto ele se aproxima, ele não consegue deixar de pensar em como a cena à frente dele não poderia ser descrita como nada a menos do que uma completa obra de arte. Você está parecendo totalmente despreocupada, em seus shorts jeans curtos, e sua regata colada aos seios. Seus cabelos estão soltos ao vento, e um sorriso enorme adorna o seu rosto, enquanto fazem os seus olhos se fecharem em uma alegria genuína, e suas bochechas corarem devido a sua animação.
Ele acha que nunca te viu tão bonita, linda, ou maravilhosa quanto agora, e talvez seja somente porque ele não sabia o quanto estava sentindo falta do seu sorriso. Seguindo em frente, ele engole em seco e pensa em como tudo estava caminhando bem, e o destino decidiu trazê-lo até aqui, até você. Em como tudo estava perfeito para se encontrarem novamente.
Mas rapidamente ele muda de pensamento quando avista um cara se aproximando ao seu lado.
Matías fica tenso na mesma hora ao ver um desconhecido entrando em seu espaço pessoal, mas fica ainda mais tenso, ao ver como você não parece desconfortável com isso. Muito pelo contrário, parece até mesmo estar gostando da companhia dele. E após constatar isso, Matías de alguma forma sabe que só poderia ter sido esse cara quem te deu os vergões roxos em sua pele.
Ele só não entendia o porquê. Esse cara na opinião de Matías era totalmente maçante, sem graça, e jamais faria o seu tipo. Afinal, desde quando você gostava de loiros? Ainda mais os de sorrisos açucarados. Um desperdício total de tempo.
Uma parte dele sabia que ele só estava usando tudo o que podia para negar o fato de que obviamente você se sentiria atraída pelo garoto, pois mesmo a contragosto, Matías tinha que admitir que ele era a própria imagem de um príncipe encantado em pessoa. Tão perfeito que não poderia ser real. Mas Matías não precisava conhecê-lo para saber que já o odeia. Odeia a forma com que os cabelos loiros do rapaz se espalham pelo rosto, fazendo com que você leve a mão até ele, e o arrume com ternura, e cuidado, empurrando para o lado. Odeia como você encara o garoto vidrado no olhar dele, e odeia, com todas as forças as mãos do rapaz que agora estavam em seus quadris te puxando para mais perto.
Muito, muito perto.
E quando pensa que esse desdém pelo rapaz não poderia piorar, ele é surpreendido com uma cena nojenta, e nauseante bem a frente de seus olhos.
O garoto se inclina, e então começa a te beijar e te devorar com os lábios imundos dele, enquanto você retribuí o gesto entrelaçando os braços em volta do pescoço do mesmo.
Na mesma hora, ele apressa os passos para chegar logo até os dois e acabar com isso, mas é impedido por um carro chegando, o fazendo ter que esperar o sinal fechar e ele poder atravessar a rua. Enquanto isso, Matías consegue ver quando vocês se separam do breve beijo, e em seguida, você sussurrando algo no ouvido do rapaz. Algo que o dá mais liberdade, e faz tudo ficar mais obsceno quando o garoto pousa as mãos em seu traseiro, apalpando a área com vontade.
“Desgraçado.” Matías pensa, finalmente atravessando a rua e se aproximando dos dois como um cão raivoso.
Infelizmente, nenhum dos dois parece notar a presença dele chegando, distraídos demais olhando um para o outro com coração nos olhos, para acabar com o que estavam fazendo.
- Você é perfeita - O loiro idiota diz, com a testa grudada na sua, e roçando os lábios nos seus.
- Você é mais - Ele escuta a sua voz dizer com afeto, antes de aninhar o rosto no pescoço do garoto.
Matias tem vontade de vomitar com a cena. Porque você está com toda essa intimidade com esse cara? Quem é ele? Porque drogas você está o encorajando, e não afastando as mãos desse loiro abusado e de farmácia de você?
Se vocês fazem toda essa demonstração de afeto em público, ele não queria nem imaginar o que fazem quando estão sozinhos. Ou o que já não fizeram. Não que isso fosse acontecer mais, pois ele não iria deixar. Jamais. Isso já tinha ido muito longe.
O que ele sabe, é que em um instante ele está observando os dois no maior chamego, e no seguinte, ele está empurrando o loiro usurpador de cara no chão, e acertando um soco com toda a força que consegue na cara dele:
-Eu vou te matar, seu filho da puta - Matías diz, desferindo mais um soco no aspirante a modelo, e escutando um grito alto seu ao fundo.
No fim das contas, hoje não seria o dia em que vocês fariam as pazes. Mas Matías faria com que cada soco na cara desse idiota valesse a pena o esporro que ele levaria seu depois.
Afinal, ninguém tocava no que era dele.
Decidi postar de surpresa hoje ! Não vou dizer que foi um dos melhores capítulos que escrevi, mas até que gostei. Escrever tem sido difícil pra mim ultimamente, mas espero que tenham gostado 💖
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gimmenctar · 4 months
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gimme more 2
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jaemin x leitora parte 2/4 é um build-up, quero deixar vcs na vontade vocabulário inapropriadomdni
parte 1 parte 3
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Um fato sobre Chenle é que ele não tem paciência pra drama, ou resolve, ou fica na moral. Por isso, ele xinga você e Jaemin com todas as forças depois de quase duas semanas agindo como se não se conhecessem direito, tava insuportável já. Chatice do caralho. 
“Que criancisse do caralho, porra. Vocês são adultos, ajam como tal. Que porra que foi que aconteceu? Eu não ligo, foda-se. Só se resolvam, ninguém aguenta mais vocês estranhos desse jeito, a gente quer sair, vocês recusam, a gente chama vocês, vocês ficam de doce.” Ele suspira, bebendo mais da cerveja pra amenizar a frustração. “E se serve de consolo, todo mundo sabe que é porque vocês querem se comer.” 
Então, como um relâmpago, ele se retira da cozinha e volta para a festa que continuou rolando normalmente durante o esporro fenomenal do amigo em vocês. Ele tem razão, você pensa, por isso limpa a garganta para começar a falar, mas Jaemin é mais rápido.
“Por que cê foi embora daquele jeito?” Não é um tom agressivo, é genuinamente curioso. “Por que não me atendeu, não me respondeu… por que cê fugiu de mim?” 
Agora, desprovida de toda coragem que o álcool e o tesão te deram, você se sente pequena diante do amigo. Naquela manhã, acordou de ressaca, bebeu o remédio que estava ao teu lado, se lembrou de tudo e deixou um bilhete envergonhado: obrigada pelo remédio e desculpa por ontem.
Jaemin acordou mais tarde e a primeira coisa que fez foi te procurar, encontrou o bilhete só depois de ter rodado pelo apartamento vazio. Te ligou inúmeras vezes, mandou mensagem, e só não foi atrás de você porque notou que precisava de um espaço. O problema é que isso se estendeu demais, uns dias viraram todo esse tempo, e realmente, já está insuportável. Acima de tudo são amigos, e Jaemin temia perder isso. 
Ele aguarda tua resposta com nervosismo, tentando ler tuas expressões. Você não consegue olhá-lo nos olhos, lembrando-se do que fez, lembrando-se do que falou… 
“Fiquei com vergonha, Nana.” Você admite a derrota, e o apelido carinhoso causa um alívio no rapaz. “Eu… não devia ter feito aquilo, me desculpa mesmo. Foi tão… Nossa, eu nem sei.” 
“Princesa…” Jaemin não aguenta te ver toda encolhida, se aproxima com cautela. “Não precisa ficar com vergonha de mim.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele engole em seco, pronto pra admitir seu segredinho imundo. “Eu assisti tudo porque… cara, você tava linda.” 
“Jaemin, mas eu fiquei pelada na sua frente, bêbada e…” 
“E me deu um tesão do caralho.” Ele te interrompe com um sorrisinho brincalhão no rosto, você ri com vergonha, mas menos insegura do que antes. 
“A gente pode nunca mais falar sobre isso?” 
Não era o que você queria falar, muito menos o que ele queria ouvir. 
“Tá bom, gatinha.” 
Ele te abraça, e você descansa no peito dele, sabendo que você ainda o deseja tanto quanto naquele dia, mas não se sente preparada pra estragar a amizade. Pelo menos estavam resolvidos, e decidiram ir curtir a festa com os amigos. 
Só que Jaemin não curtiu nada. 
Assim que voltaram, descobriram que Jeno tinha convidado uns meninos do futebol pra festa, Jaemin já os conhecia. Jisung e Mark estavam bebendo quando vocês se aproximaram do grupo, e ele notou de cara que Jisung te olhou de cima a baixo, comentando algo no ouvido do outro, que concordou ao encontrar de quem o amigo falava. 
Não demorou muito até que ele fosse até você, como quem não quer nada. Te ajudou a tirar os refrigerantes do gelo, servindo no copo pra você, te fazendo rir com uma piada sem graça. Normalmente Jaemin nem repara essas coisas, mas algo claramente havia mudado. Ele está com ciúmes, se conhece bem. Queria estar no lugar de Jisung, jogando conversinha fora com flerte idiota pra te fazer rir e principalmente quando a mão grande aperta tua coxa e acena com a cabeça pra varanda na frente da casa, um convite claro pra uma ficada. 
Jaemin acompanha com o olhar enquanto vocês, de mãos dadas, seguem até o lugar mais reservado, e se lamenta muito naquele dia. Foi covarde. 
O que ele não sabe é que o tempo inteiro, apesar de Jisung ter te beijado como um príncipe, você pensou nele. Pensou na voz dele, nas mãos, no olhar sereno… Tudo em Jaemin te atrai tanto, principalmente por não saber como ele é, como ele faz. 
Os dias que seguiram foram sofridos. As imagens de Jaemin te observando voltavam como flashes em tua memória, e você o desejava mais. Ele não conseguia parar de pensar nos teus gemidos, nos teus pedidos tão sujos, na carinha de santa se transformando depois que tirou a calcinha. Era tudo muito difícil de esquecer.
A quantidade de vezes que quase abordaram o assunto foram incontáveis, as sensações estavam se perdendo com o passar do tempo, apesar de se lembrarem bem de tudo, e por isso cogitaram conversar. O que atrapalhava era a falta de vergonha na cara, ou alguém empatando o assunto. Jaemin estava cansado. 
Sozinho em casa numa quarta-feira, o garoto ligou o foda-se quando ficou frustrado demais pensando em você. Abriu a corona na geladeira, com limão desceu bem. E mais outra, e outra… até ter acabado com todas. 
Por volta das onze da noite, o garoto todo regradinho, de dieta limpa e que bebe raramente, estava um pouco fora de si. Mal sentiu os dedos digitarem as mensagens pro seu contato. 
Jaemin: tô com saudade… cê nunca mais veio me ver Jaemin: tu disse que não ia mais fugir, e continua fugindo Jaemin: a gente precisa conversar. agora. Jaemin: não princesa, mentira, quando você puder Jaemin: desculpa, eu bebi. não consigo parar de pensar em vc.
As notificações te surpreendem um pouco, falando a verdade. Mesmo assim, não dá pra não sorrir com a doçura de Jaemin que não se dissipa apesar dos efeitos do álcool. Ele estar pensando em você também te pega um pouco, chega a ser irritante como uma quentura se espalha pelo peito. 
Princesa: ei, nana. o q vc acha de descansar agr e amanhã a gente conversa? tô de férias, a gente se encontra.
Ele faz um bico contrariado ao ler a mensagem, mas se dá por vencido e vai até a própria cama, tira a camisa e abraça o travesseiro, jurando por tudo que ainda tem teu cheiro ali. Jaemin está quase dormindo quando ouve o celular novamente, e ele franze a testa ao ler as letras miúdas. 
Princesa: eu tbm tô pensando em vc, nana.
O sorriso que expande os lábios alcoolizados de Jaemin é quase infantil, e ele adormece em paz ao saber que existe a possibilidade de você também se corroer por dentro com vontade de estar com ele.
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tinyznnie · 1 year
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nct dream indo assistir barbie com você
nct dream ot7 x leitora gênero: fluff wc: 857 n/a: Barbie alugou um triplex na minha cabeça e eu PRECISAVA escrever sobre isso com os dreamies
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mark lee 
“Amor, eu quero te pedir uma coisa.” você chegou ao lado do namorado, se sentando grudadinha nele enquanto o mesmo jogava algo no celular. 
“Fala, vida.” ele deixou o aparelho de lado, te dando toda a atenção como de costume. 
“Você vai assistir Barbie comigo? É que tá no cinema e eu queria muuuuito assistir.” você fez uma leve manha pra ele aceitar. 
“Ô meu amor, claro que eu vou.” ele deu uma pequena risada, beijando sua cabeça com carinho. “Quer ir comprar uma roupinha rosa pra ir? Eu uso combinando com você.” 
“Eu quero!” você sorriu, e aquilo era absolutamente tudo que Mark precisava, você feliz, e por causa dele. Ele faria absolutamente qualquer coisa pra te ver sorrindo assim. 
huang renjun
“Jun, eu comprei uma coisa pra gente.” você falou animada enquanto vinha com o celular na mão, o aplicativo do cinema aberto no aparelho. 
“O que, princesa?” ele perguntou curioso, deixando seu pincel de lado, dentro do copo com água. 
“Ingressos para ver Barbie!” ele olhou a tela do celular, vendo dois ingressos comprados.
“Ah amor….” ele suspirou pesado.
“Você não quer ir? Tá tudo bem, eu pos-” você começou, mas ele logo te cortou. 
“Eu ia comprar pra gente, mas aí você foi e comprou na minha frente?” ele falou fingindo estar bravo, e você deu uma pequena risada aliviada, deixando ele te puxar pra perto pela mão. “Deixa pelo menos eu te dar aquele copo cor de rosa, ok? Do combo.” ele sorriu e beijou o dorso de sua mão.
lee haechan
“Mô, porque tem um vestido cor de rosa com sapatos combinando na minha cama?” você perguntou enquanto se aproximava do namorado, que jogava alguma coisa no computador. 
“Pra gente ver Barbie, a sessão é em 3 horas.” ele falou como se fosse óbvio, sem ao menos desviar os olhos do computador.
“Você nem me perguntou se eu queria ir, seu doido.” você riu, abraçando o namorado por trás, beijando o rosto dele.
“Mas a gente vai, até roubei uma camisa rosa do Renjun pra gente ir combinando. E a gente vai comer a pipoca rosa também. Vai lá se arrumar, vai.” ele virou rapidamente, te dando um selinho rápido. 
“Sim senhor.” você riu, indo ver o vestido que ele tinha escolhido pra você.
lee jeno
“Nenooooooo.” você chamou enquanto se enfiava entre o namorado e o celular dele, deitado na cama.
“Oi gatinha.” ele beijou sua cabeça, apoiando o celular em suas costas enquanto voltava a ver o vídeo.
“Você tem uma camiseta cor de rosa?” 
“Ahn, não sei, talvez, por que?” ele perguntou ainda focado no vídeo de gato que passava em seu celular. 
“Porque a gente vai ver Barbie, aí eu queria que você usasse pra combinar comigo.” você comentou distraidamente.
“Aaaah, entendi. Se eu não tiver, a gente compra uma, amor. Quer aquele copinho também?” as mãos dele já passeavam por suas costas, o celular agora esquecido.
“Quero, Neno.” você sorriu, fazendo com que ele sorrisse e lhe desse um selinho demorado.
“Tudo por você, gatinha.”
na jaemin
A caixa cor de rosa em cima da mesa de centro do seu apartamento chamou a atenção, principalmente pela caligrafia que tinha no bilhete grudado na caixa. 
“Oi meu bem. Nós vamos ver Barbie hoje, ok? Já comprei nossos ingressos e marquei um horário pra você fazer as unhas no salão, eles vão te mandar os detalhes por mensagem. Aí eu vou te buscar, vamos voltar pra casa, nos arrumar, ir pro cinema e depois jantar no seu restaurante favorito. Espero que goste da roupa que escolhi pra você :) 
Te amo muito,  seu Nana.”
É, com certeza você tinha tirado a sorte grande de ter o melhor namorado do mundo. 
zhong chenle
“Lele, eu quero assistir Barbie.” você se sentou ao lado dele, pegando a Daegal no colo, onde ela logo se ajeitou e deitou. 
“Quando você quer ir, vida?” ele se virou de lado pra poder te observar melhor.
“Não sei, quando você puder ir comigo.” você falou enquanto fazia carinho no pelo da cachorrinha. “Eu comprei até um lookinho cor de rosa.” “Tá bom, amor, a gente vai. Se arruma lá, tá bom?” ele sorriu, lhe dando um selinho. Você logo concordou e foi toda feliz se arrumar.
(...)
“Nossa, que sala vazia.” você comentou enquanto entravam na sala de cinema, que não tinha absolutamente ninguém além de vocês dois. 
“Ah, é que eu comprei todos os ingressos.” ele falou como se não fosse nada demais. 
“CHENLE!”
park jisung
“Mô.” Jisung te chamou enquanto você trabalhava em uma tese para faculdade, fazendo você responder com um breve ‘hm’. “Ahn, sabe como estreou aquele filme… Você sabe…”
“O da Barbie?” você perguntou, agora se virando para ele pra saber do que se tratava. 
“Isso, isso… Então, eu tava pensando se você não queria ir assistir comigo, sabe…” ele pediu todo tímido.
“Eu vou sim, Jiji.” você sorriu, se levantando e indo até ele, abraçando a cintura do mais velho. “Mas só se você usar rosa para combinar comigo.”
“Tem a opção de não usar?” ele fez uma leve careta confusa e você riu, roubando um selinho dele.
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deryport · 3 months
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MEU DEUS EU NEM LEMBRAVA QUASE, agr te lanço uma do yutinha ✌🏻
A fifoca é bilhete errado e eu quando escrevi essa ele tinha tado de cropped verde 😭😭😭😭☝🏻 a capa bem fofis com bilhetes, um yuta loirinho como naquela era (2 BADDIES) MDS VOU CHORAR DE PERFEIÇÃO
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bilhete errado · pedido por ask · para @zelosnation ★ darwin's note: o yuta já é meu ponto fraco, loirinho e de cropped verde então... sem comentários! ESPERO QUE GOSTE, MEU AMOR!
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cncowitcher · 4 months
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33. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 392.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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S/n odiava o calor de São Paulo, mas odiava mais ainda quando sua pressão estava baixa e tinha que sair em dias com mais de trinta graus.
Como de costume neste ano, acordou cedo no domingo e foi para a igreja pela manhã, deixando seu namorado dormindo tranquilamente no lado direito da cama.
Infelizmente o ponto era que a brasileira não queria ir ao culto, estava com a sensação que fosse desmaiar a qualquer momento e sua boca secava a cada segundo.
Mas juntou as poucas forças que possuía e foi de condução, deixando o seguinte bilhete perto do celular de Enzo antes de sair:
“Bom dia amor, fui à igreja mas não estou me sentindo bem. Qualquer coisa eu vou te ligar para você ir me buscar, está bem? Beijo, eu te amo.Com amor, S/n.”
O culto em si foi uma maravilha, teve um lanchinho depois e a garota até pensou que a sua queda de pressão fosse pela ausência de sal.
Quando saiu da igreja, sentiu uma onda forte de tontura e quando foi pegar seu celular para ligar pro uruguaio, sentiu duas mãos em seu corpo, a conduzindo para o lado esquerdo. Era ele.
─ Enzo. ─ A garota sorriu, guardando o celular no bolso do vestido que passava um pouco dos seus joelhos.
─ Oi amor. ─ Ele fala destravando o carro e levando sua mulher para o banco do passageiro. ─ Meu Deus, você está amarela! Quer ir ao médico? Naquele UPA? Você me disse que lá não precisa pagar para se consultar.
Ela concorda com a cabeça.
─ Eu acho melhor. ─ A brasileira diz enquanto colocava o cinto.
Enzo Vogrincic atravessa e vai para o lado do motorista, ligando o carro e acionando o ar condicionado frio.
─ Depois que chegarmos em casa eu cuido de você. Faço um chazinho, uma daquelas lasanha de micro-ondas que você ama e tento fazer um brigadeiro também. ─ O mais velho sorri e beija a testa de sua namorada, colocando o endereço do hospital no Google Maps e começando a dirigir até lá.
Durante todo o trajeto S/n só conseguia olhar como Enzo dirigia. De vez enquanto ele a olhava, sorria ou até colocava a mão em sua coxa coberta pela saia, fazendo um carinho ali e se certificando que sua namorada estava acordada.
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ddelicadezas · 5 months
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“Preste atenção onde passar... há bilhetes de Deus espalhados por todo lugar.”
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homeamy · 1 month
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Meu amor,
Hoje aconteceu uma coisa mágica. E a ideia de lhe contar me causa um singelo e pequeno sorriso no canto do lábio, por que sei que você diria que foi apenas acaso ou inventaria algo que logicamente pudesse justificar o acontecido.
Eu estou - estava - terrivelmente, horripilantemente mal na meta de crédito consignado. Sim, é isso mesmo, duvido que você tenha imaginado coisa assim ao ler a palavra “mágica” na primeira frase deste texto. Mas sim, a palavra é; mágica.
Ocorre que realmente, essa meta no trabalho estava comendo a minha carne lentamente, como algum tipo de gangrena ou algo similar, minha meta do mês corre em torno de R$ 147 mil e eu tinha singelos R$ 43. Sim!!! Apenas R$ 43!!!!
Eu estava bastante murcha por causa disso, como aquela flor que você me deu quando fomos para Marau, que ficou o fim de semana inteiro no carro do Blablacar, que a gente só achou no domingo de noite e uma das pétalas estava caindo, totalmente roxa. Estava assim, por que eu preciso, não apenas por mim. Mas por quem trabalha comigo, preciso bater meta. Banco é isso, e o motivo do por que eu fui parar lá, dentre todas as outras coisas que eu poderia ser ou fazer, me é desconhecida, então ja que estou, preciso me sair bem.
Eu saí pra caminhar no almoço, um dia cinza, peguento com cara de chuva e nuvens feias. Eu me sentei em uma escadinha próxima dali enquanto escutava música e afofava o meu casaco de pelúcia me sentindo minúscula. E eu conversei com Deus.
E eu tenho feito isso as vezes, já tem um tempo. Eu te contei, falei o quão especial era pra mim, e cada vez que eu conto pra alguém o que eu sinto ou senti e alguém me entende, é tão especial. É muito especial ter fé, e eu não estou te dizendo que vou praticar religião alguma, ou que acredito no Deus da Bíblia ou qualquer coisa similar… mas existe, existe algo que me acolhe e me escuta, de verdade. E eu consigo te imaginar achando graça, mas foi isso, e eu queria te contar.
Eu geralmente não peço nada, normalmente só conversamos e eu costumo agradecer, mas hoje eu pedi, pedi força e ajuda e agradeci como de habitual, e eu fui realmente presenteada. Não haveria como não ter sido Dele quando eu cheguei na agência e menos de 1h depois caiu no meu colo R$ 67 mil de uma venda fácil e confortável com uma cliente que já era minha e confiava em mim, mas não falava comigo a meses, que mandei uma mensagem totalmente por acaso.
E hoje eu tô tão feliz, por que eu me senti amada, abraçada… me senti abençoada e agradeci, agradeci e agradeci, até que eu pedi por você.
Eu venho tentando escrever esse texto já tem um tempo, por que eu não fui capaz de escrever algo melhor pra você do que a casa de laranja, não fui capaz de ter dimensão do que somos um pro outro por que estava absorta em como EU me sentia sobre tudo, não fui capaz de escrever algo que você merecesse ler. Mas hoje eu sou, e por isso escrevo. E eu espero que você esteja lendo isso, preciso que esteja.
Felipe, você me ensinou a ser quem eu sou, a ser eu mesma. Eu não poderia ser mais grata ou feliz por ter tido a oportunidade de viver o que vivemos, por ter te conhecido, independente de qualquer coisa. Eu disse que não tinha mais nada a dizer em um bilhete idiota naquele envelope, mas a verdade é que há muito, há tanto que você não faz nem ideia, e talvez eu nunca consiga te traduzir, mas os meus olhos não mentiam quando te olhavam como a pessoa mais especial e linda do mundo, quando sabiam que você era tudo pra mim e que somos um do outro. Nossos últimos momentos juntos me provaram isso, mais uma vez.
E foi isso que me fez pedir por você. Eu falei o quão especial você é, o quão lindo e cheio de vida você realmente é, e o quanto merece ser feliz, abençoado e amado. Independente de estar comigo, onde você estiver. Pedi pelo teu cuidado.
E eu só te contei tudo isso por que quero te dizer que não consigo acreditar que as coisas acontecem por acaso. Eu e você não somos acaso, assim como esse pequeno acontecido de uma venda enorme simplesmente acontecer também não foi. E eu sei que eu devo estar soando engraçada por parecer uma guru da positividade e iluminação, eu sei!! Mas você também sabe que não somos, por que isso você conseguiu sentir, não sentiu?
Eu estou bem. E sinceramente, acho que eu só estou bem por que seus sentimentos chegaram até mim, me envolveram como uma manta quente e confortável de veludo. A manta mais confortável e amável do mundo inteiro. Você disse que merecia ser maltratado por mim quando eu tive a crise depois da formatura, e escreveu sobre eu não ter ideia e sobre a preocupação de não saber se eu realmente entendi e senti o tamanho dos seus sentimentos por mim, e hoje digo com certeza, que sim, eu senti profundamente. Ainda consigo senti-los, carregados pelo vento de Novo Hamburgo até Canoas, entrando pela minha janela e, isso me faz feliz. Mesmo. Eu sei que os dias vão ficar cada vez mais difíceis e eu estou com tanta saudade, e sei que a distância vai nos mudar e machucar, mas o meu maior medo é que nesse momento você não se perdoe, que ache que não é digno.
Quero que saiba que eu te entendo, e que eu não estou sofrendo. Você estava certo sobre seus motivos, e é cômico, por que eles fazem muito, mas muito sentido para mim também, e eu realmente te entendo. A vida vai correr agora, mas meu coração está leve como uma pluma e quero que o seu fique também, por que sei que se for pra ser, não há fuga. Nós fizemos o que pudemos com as ferramentas que tínhamos, eu senti o seu amor, você conseguiu, e eu sou sua… Teria como eu não ser?
As coisas mudam, e vão, mas… eu te amo Felipe Somavila. Te amo pra sempre. Fico feliz em saber que não é apenas o meu cérebro bobo contaminado por livros e mais livros de romance te escrevendo isso em uma ilusão barata, pois o que temos é real, cru e verdadeiro. O que aconteceu, tinha que acontecer, do jeito que foi, e acredito no futuro, acredito em nós. Acredito no nosso amor. E eu te espero, e espero o nosso tempo, se for preciso, pois não haveria como não ser eu e você, se somos tão reais, e tão nossos…
Não ficarei parada no mesmo lugar te esperando por que não posso viver sem você, você sabe como eu sou, mas acredito em nós. Realmente acredito. Você pode por favor, se tiver lido isso curtir esse post? Ou responder isso aqui em baixo, sei lá. Sei que é bobo mas eu preciso saber que você viu isso. Fica bem, tá? Mantenha teu coração quente, eu realmente creio que vou precisar dele. Eu te amo para todo o sempre meu romance épico, e sei que em outra vida você ainda será a minha vida. Mesmo longe somos eu e você.
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skzoombie · 1 year
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zoozoo, pode fazer um hyuck enemy??
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Implicação
Hyuck implicaria com tudo que você falava, ficaria rindo da sua cara e debochando na frente de todos. Não se importava com quão baixo poderia ser com as brincadeiras, se soubesse uma insegurança sua com certeza usaria contra.
-S/n, sua nota foi terrível, desculpa - professor da universidade comentou baixo só para você escutar e não constranger em frente a todos.
-Olha só, além de tudo é burra - hyuck gritou para todos na sala e riu alto, exibiu a própria nota na sua frente.
-Vai se fode, haechan - rebateu o menino mostrando dedo do meio.
-Quer me foder? - questionou com um tom de deboche e todos continuaram rindo da sua cara.
Competitividade
Apesar de gostar de mostrar que era melhor que você nas notas, a competitividade ultrapassava todos os níveis quando aconteciam as competições esportivas universitárias. Essa época do ano ninguém mais aturava os dois, vocês tinham sangue fervendo nos olhos e fariam de tudo para ganhar um do outro, nem que isso envolvesse jogo sujo.
Enquanto corriam com uma velocidade inacreditável na pista atlética, escutavam as pessoas gritando e todos os outros competidores deixados para trás. Hyuck percebeu que estava sendo passado por você, respirou fundo e decidiu agir da forma mais baixa possível, não queria pensar na possiblidade de ser zoado eternamente por ter perdido para seu maior inimigo.
Ele sorriu falso para sua direção que estranhou o ato mas não parou, até que simplesmente sentiu uma rasteiras nos pés e caiu no chão duro gritando com a dor repentina no tornozelo.
-Vim ver como está, doeu muito? - ele perguntou falsamente entrando na pequena sala da enfermagem e cruzando os braço enquanto te observava sendo enfaixada no tornozelo pela enfermeira.
-Obrigado pela preocupação, querido - respondeu no mesmo tom e com um sorriso falso, fingiu abraçar ele de lado e puxou o cabelo do garoto com força que apenas gemeu de dor.
-Cuidado com suas lindas perninhas, nunca se sabe o dia de amanhã - ameaçou sussurrando no ouvido do menino.
Difamação
Conte com muitas difamações e mentiras sendo espalhadas sobre você pelo corredores. Ele criaria histórias mirabolantes que pareceriam coisa de filme mas que haechan saberia convencer as pessoas com sua lábia.
Você já teve nude falso vazado, noticia falsa que seus pais morreram, bilhete de amor recebido, perfil do instagram hackeado e entre outras coisas.
-MAS COMO VOCÊS CONSEGUIRAM DEIXAR ELE FAZER ISSO? O SITE NÃO TEM PROTEÇÃO? - você gritava com o reitor que apenas escutava em silêncio pedindo desculpa com um movimento de cabeça, haechan sentando ao seu lado apenas ria enquanto escutava sua indignação.
-Pedidos mil desculpas s/n, prometemos melhorar nossa segurança - ele respondeu com um olhar de pena.
-NÃO É SOBRE MELHORAR A SEGURANÇA, A MERDA É QUE ESSE DESGRAÇADO MUDOU TODAS AS MINHAS NOTAS NO SISTEMA, COMO VOU CONVENCER OS PROFESSORES A NÃO ME REPETIREM NA MATÉRIA? - continuou falando o mais alto possível.
-Calma, prometo te ajudar e pedir desculpas para eles - haechan respondeu com um olhar debochado e sendo irônico.
-Você tá louco para levar uma surra, não é garoto? - ameaçou enquanto bufava de raiva.
-De você eu passo - respondeu rindo e mostrando a língua.
Você simplesmente deu um gemido de raiva e voou no pescoço dele sem medo das consequências.
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lovesuhng · 1 year
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Melhor presente
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casal: chenle x fem!leitora
gênero: fluff; br! au
wc: 853
nota da autora: gente, esse é meu primeiro pedido, além de ser minha primeira vez postando em português, então, sejam bons comigo.
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a rotina era algo que te deixava muito cansada, mas de uma certa forma você estava acostumada com isso. passava as manhãs tendo aula na faculdade, na parte da tarde dava monitoria aos alunos do primeiro período do seu curso e a noite fazia as atividades e tentava descansar o máximo que podia. estava acostumada com tudo aquilo, porém algo que você nunca iria se acostumar era com os presentes que seu namorado sempre te dava quando tinha oportunidade.
diferente de você, chenle tinha vindo de uma boa família, estudava para dar continuidade aos negócios do seu pai, mas dinheiro não era problema para ele. você só soube disso quando começaram a namorar e ele te deu um buquê de rosas da floricultura mais chique de toda a cidade, pois ele não era de sair esbanjando o dinheiro que tinha para tentar impressionar as pessoas.
desde então, ele sempre faz questão de te dar presentes. um dia, você tinha comentando que não tinha comido o dia inteiro, em poucos minutos o entregador está na frente a sua casa te entregando uma caixa com seu sabor de pizza favorito e você recebe uma mensagem de chenle: “não fique tanto tempo sem comer, te amo!”. outra vez, você apareceu toda feliz porque tinha tirado uma nota boa em uma prova que você tinha passado dias estudando, no dia seguinte você abriu o seu armário da faculdade e encontrou uma caixinha com um lacinho e um bilhete com: “para a melhor estudante da faculdade, estou orgulhoso de você”. quando você abriu a caixinha, tinha uma pulseira com um pingente de coração.
por mais que você ficasse muito feliz por receber esses presentes, não podia deixar ficar triste ao pensar que não poderia retribuir chenle da mesma forma. o máximo que você podia era convidar o para comer hambúrguer no lugar favorito dele e foi o que você fez para comemorar o final de mais um período da faculdade. estavam conversando há um tempo e era até satisfatório ver como ele estava se deliciando comendo o hambúrguer favorito.
“lele”
“hm?” ele te olhou com a boca cheia e os olhos arregalados, você apenas sorriu ao ver o quão adorável ele estava.
“como você pode ser tão fofo comendo um hambúrguer?”
“não sei, talvez seja porque eu sou naturalmente fofo” disse ele dando de ombros, como se fosse a coisa mais simples que existisse.
vocês ficaram mais um pouco no local até que ele te levou para o seu apartamento. antes que ele pudesse se despedir, você pediu para que ele ficasse mais um pouco, já que sua roommate tinha ido passar as férias com os pais. ficar abraçada com chenle no sofá era uma das coisas que você mais gostava de fazer, ele era o seu ponto de paz, nos braços dele era onde você conseguia esquecer todos os problemas do mundo.
“ah, eu ia me esquecendo” você se assustou com o seu namorando pulando do sofá. ele pediu para você se levantar e virar de costas para ele. segundos depois de fazer o que ele tinha pedido, você sentiu algo em seu pescoço: era um colar prateado com um “c” cravejado com pedrinhas que você nem sabia o nome, mas tinha certeza que eram extremamente caras.
“gostou, minha vida?” chenle te perguntou enquanto te virava para olhar diretamente nos seus olhos, estava ansioso por sua reação, mas ele se frustrou um pouco quando viu que você estava dando um sorriso forçado enquanto tocava no pingente com a inicial dele. “tem algo de errado? você queria de outra cor? quer que eu mande tirar o pingente?”
“não lele, ele é lindo, mas… eu fico sem jeito quando você me dá algum presente. você sabe que não precisa me dar nada disso. nem sei como te retribuir…”
“e você sabe que não precisa me retribuir” ele dizia enquanto fazia um carinho gostoso na sua bochecha. “eu faço isso porque você merece tudo do melhor e eu posso te oferecer isso, além de ser uma das daquelas coisas, que não lembro o nome…” você apenas ria da cara de confuso que ele estava fazendo tentando lembrar o que ele queria falar naquele momento que era pra ser romântico.
“linguagem de amor?”
“isso! te amo muito e não precisa retribuir porque você é o melhor presente que eu poderia ter.” finalizou a declaração dando um selinho que fez você ter ainda mais certeza do quanto ele te amava.
“também te amo muito, lele.” foi a sua vez de beijá-lo, mas seu beijo foi mais caloroso. sentindo isso, chenle apertava um pouco mais sua cintura, enquanto você bagunça os cabelos da nuca dele. enquanto ele começava a dar beijos no seu pescoço, você disse quase que num sussurro: “lele, fica comigo essa noite?”
chenle parou na hora o que estava fazendo para o olhar mais uma vez em seus olhos, pois era a primeira vez em um pouco mais de um ano de namoro que você fazia esse pedido. ao perceber que você estava falando sério, chenle apenas uniu a testa dele com a sua.
“vai ser uma honra, minha princesa.”
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kitbrekker · 4 days
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( Rudy Pankow ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Christopher (Kit) Brekker, filho de Hermes e legado de Tique, com seus vinte e cinco anos, será a nova luz ao nosso lado.
I. O senhor dos (maus) caminhos
Kit Brekker não tem muito do que se orgulhar. Aos vinte e cinco anos, não acumula uma grande lista de feitos heroicos, uma parede de medalhas ou uma coleção de troféus e coroas de louros. Também não tem uma família orgulhosa (ele sequer tem uma família) nem muitos amigos. O que Kit, de fato, tem aos montes, são passagens pela polícia, cicatrizes e inimigos. E de uma coisa ele pode, sim, se orgulhar: ele nem se esforçou para que essas coisas acontecessem com ele.
Kit Brekker nasceu com um dom — e não necessariamente é o dom de se meter em problemas. Prefere dizer que este ele aprendeu nas ruas, onde cresceu depois de fugir de casa e dos abusos do padrasto. Filho de Hermes e com uma benção de Tique sobre sua cabeça, ele atrai dinheiro, como um imã, mas o que deveria ser uma grande benção só o põe em maus lençóis.
Ele nunca soube o motivo, pelo menos não até ir parar no Acampamento Meio-Sangue depois de ser tirado de sua sétima visita a uma cela de delegacia por alguém que se dizia ser um agente do estado em defesa de menores infratores. Até onde ele sabia, agentes do estado em defesa de menores infratores não tinham pernas de bode, ou ao menos ele não tinha conhecido nenhum com tais atributos até o momento.
Era filho de Hermes, foi o que descobriu então — o deus mensageiro, o deus dos viajantes e dos caminhos e, como você deve imaginar, o deus dos ladrões.
Mas ele não podia entender a parte da sorte. Por mais azarado que se sentisse, dinheiro sempre o tinha procurado: ele ganhava apostas, vencia jogos de azar, bilhetes de loteria premiados voavam em seu rosto, moedas de ouro puro enchiam seus bolsos sempre que estava nervoso— mas não tinha se sentido nem um pouco sortudo em toda sua vida tentando explicar para os policiais que ele não havia roubado aquele dinheiro, que o dinheiro havia aparecido em seu bolso.
Sentia-se até estúpido quando falava aquilo em voz alta, mesmo que fosse a verdade. Também não tinha se sentido como um felizardo ao ser arrastado pelo padrasto, um viciado em jogos, pelas casas de jogatina durante os primeiros anos de sua vida, sob o pretexto de que ele daria sorte. Ou quando os castigos chegavam quando se recusava a ir porque odiava o cheiro de cigarros e bebida ou o jeito como era olhado. Nada disso lhe soava como sorte.
Crescer nas ruas e roubar sem querer o fez se tornar ágil, arisco e esperto, ao menos aprimorou um instinto que ele já tinha em si. Mesmo hoje ainda tem a má fama de não ser muito confiável e, honestamente, o semideus não faz muita questão de limpar sua imagem, especialmente porque sabe que é a ele que a maioria recorre quando precisa de uma ajudinha no que diz respeito a sorte no jogo, característica que ele tem de sobra. A simples presença de Kit faz com que a sorte mude e os ares soprem sempre a seu favor, motivo pelo qual ele é proibido de participar das apostas clandestinas no Coliseu.
II. A ocasião faz o ladrão
A anomalia de Kit tem uma explicação: sua mãe era uma semideusa, filha da deusa Tique, a deusa da fortuna e da prosperidade. Sua última missão em nome do acampamento Meio-Sangue levou-a a um encontro com Ate, a deusa da ruína, que a amaldiçoou por ter falhado em seu teste. Estava fadada a uma vida de infortúnios e má sorte.
Grávida de uma criança que, assim como ela, descendia do Olimpo, recorreu à sua mãe, temendo que seu filho herdasse ruína. Compadecida, Tique fez a ela uma promessa: a criança que carregava teria sorte, fortuna e prosperidade.
Acontece que a natureza ladina de Kit Brekker manipulou as coisas só um pouquinho. A benção de sua avó o tornava sortudo, é verdade, mas o sangue de Hermes parecia intensificar as coisas, causando uma verdadeira desordem. Sortudo demais, Kit se tornou um ladrão sem querer.
Logo que nasceu, passou a atrair riquezas para si, independente se elas vinham até ele  em forma de dinheiro, de ouro, de bens valiosos, de bilhetes premiados. É como se tudo o que há de valioso no ambiente  fosse atraído por ele, como um campo magnético para fortunas.
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