Tumgik
#capa escura
cham-stuff · 2 months
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Do You Wanna Bet?
Escrita: @ophelianurse Lindas fanarts: @knarchive
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allwideyed · 5 months
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sleepless night, quarta cadeira & raaam tchuuu! - feitas para o strayzone.
não disponível para uso!
me credite caso se inspire.
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namgloo · 2 years
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# circus { 03.12.22 } para whalien project
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hobiswears · 2 years
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I see you.
🗂 13.12.2022
📩 @sayorikao.
Abra a imagem para maior qualidade.
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sournight01 · 2 years
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Desing por: SourNight
Crédito aos fanartistas
Em caso de inspiração credite
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sunshyni · 4 months
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ᅠᅠᅠcatch flights and feelings
「notas: escrevi isso aqui a pedido da @didinii!! Não sei se irá atender às suas expectativas, mas saiba que fui cuidadosa pegando o seu relato e adicionando o toquezinho da Sun pra transformá-lo nessa história ☼
Espero que isso te ajude a enxergar as coisas numa outra perspectiva, o mundo é ridiculamente pequeno e acredito que isso seja conveniente pra vivermos uma história de cinema pelo menos uma vez na vida ღ」
「w.c: 2k」
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Ninguém da sala de aula sabia que Donghyuck era filho da professora até aquele dia, quando algumas crianças se reuniram na sala de estar da casa dele para um ensaio para a cantata de natal que aconteceria na escola. Obviamente o Lee era a criança que cantava melhor alí, afinal ele fazia aula de canto antes mesmo de aprender o alfabeto e parecia que cantava desde o ventre da mãe, com a sua voz doce feito mel que se encaixava bem em clássicos do Wham! como “Last Christmas”. Você gostava de Haechan, quer dizer, nunca tinha trocado uma palavra com ele, a não ser a formação de frase: “Me empresta sua borracha?”, no entanto o achava divertido como um menino da idade dele deveria ser, mas ao mesmo tempo responsável e atencioso, por isso ele auxiliava alguns dos colegas sempre que algum deles não encontrava um tom confortável para a música.
A professora deu um momento para os alunos descansarem um bocado e beberem suas garrafinhas de água, mas você era curiosa, gostava de desvendar os lugares que visitava e com a casa de Donghyuck não foi diferente, você só parou de andar quando encontrou um cômodo específico repleto de livros que para uma criança de 12 anos poderia se tratar facilmente da Biblioteca do Congresso em Washington, dado a dimensão distorcida das coisas que temos quando pequenos.
Você escolheu um livro e o leu até o entardecer, mesmo sabendo que o ensaio acontecia no andar inferior da casa, não se importou em retornar até perceber que não conseguiria mais ler sem a ajuda de alguma luz acesa já que a luz da lua apenas tornava as coisas mais escuras e a cantoria e a agitação das crianças lá embaixo havia cessado.
— O que você tá fazendo aqui? — Um Haechan de 12 anos questionou confuso no batente de arco já que o cômodo em questão não tinha porta — Todo mundo já foi embora.
Ele acendeu a luz e sentou-se ao seu lado, as costas de encontro a uma das que pareciam dezenas de estantes, ele capturou o livro das suas mãos e ao visualizar a capa deixou escapar um grande sorriso na sua direção, com direito a dentinhos tortos e tudo mais.
— É o meu livro favorito — Ele disse, se aproximando mais de você para poderem dividir o livro e o lerem juntos, você continuou imóvel olhando para ele, para o cabelo levemente ondulado, para as pintinhas que decoravam seu rosto e deixavam-o ainda mais adorável.
— Prefiro livros com desenhos, mas esse é legal — Você disse se recordando da sua edição favorita de “Alice no país das maravilhas” e recebendo um olhar de reprovação de Donghyuck que falou com convicção: “Somos pré-adolescentes já, a gente não lê mais livros com desenhos” e você deu de ombros como se dissesse: “Prefiro continuar sendo uma criança então”, o que fez com que ele sorrisse docemente.
Mesmo faltando apenas dois meses para o sétimo ano acabar, você só se lembrava dos seus doze anos porque Haechan havia preenchido aquele tempo com memórias com você, viviam visitando a casa um do outro, liam de tudo, hq's, mangás, manhwas que eram os seus favoritos e romances clássicos da literatura que eram o forte de Haechan, ainda que ler “Dom Casmurro” fosse desafiante para aquela idade.
Infelizmente a cantata de natal foi a última vez que vocês se viram, quando Donghyuck beijou a sua bochecha na frente da sala e disse que você se sairia bem mesmo estando nervosa, no oitavo ano ele não ocupava mais a carteira ao seu lado e a professora havia sido substituída por outra, o que te deixou triste com a possibilidade de nunca mais ver aquele garoto que gostava de livros sem ilustrações e compridos e sabia todas as músicas do Wham! de cor e salteado.
— Por que você quer mudar de dupla agora? — Jaemin questionou organizando os copos descartáveis e os guardanapos em cima do carrinho de snacks da classe econômica, fazendo você voltar para os tempos atuais em que você já estava na casa dos vinte e não tinha mais os dourados 12 anos.
— Porque você precisa me contar mais sobre esse seu amigo — Você disse, trocando de lugar com Jeno que ajudaria Jaemin na entrega dos lanches e depois você recolheria os itens descartáveis com outra colega de trabalho, mas tudo começou com Jaemin mencionando a cerca de um amigo que ele tinha também comissário de bordo só que de outra companhia aérea. Tudo que dissera parecia ser algo que o Haechan de doze anos agora crescido faria e aquilo te deixou maluca porque trouxe à tona coisas dentro de você que em todos aqueles anos ninguém além do garotinho de sorriso torto conseguiu provocar.
— Tá tão interessada assim por que? — Ele perguntou num sussurro audível apenas por você que havia aprendido linguagem labial sem perceber. Você esperou ele questionar “Doce ou salgado?” para uma das fileiras de passageiros com aquele sorriso galante dele e os olhos meigos feito duas luas minguantes.
— Porque eu gosto dos engraçadinhos.
— E eu sou o que?
— Pelo amor de Deus, Jaemin! — Você devolveu num sussurro exclamando enquanto completava um copo com suco de laranja integral — Me diz qual é o nome dele.
— Lee Donghyuck — Ao ouvir o nome tão familiar seu cérebro simplesmente não conseguiu enviar os comandos necessários para as suas mãos que pararam de servir copos no mesmo instante, Jaemin pegou o copo descartável da sua mão e o preencheu com coca-cola zero — Ele tá pensando em tentar a licença de piloto privado.
— Você precisa me passar o número dele.
Jaemin não tinha muita escolha a não ser fazê-lo em meio a toda a sua insistência, você nem fazia ideia do que falaria para Haechan, de como se apresentaria, tinha até medo dele não te reconhecer e a amizade que vocês tiveram tivesse sido especial apenas para você, porque é verdade que fantasiamos eventos passados, às vezes eles nem são tão bonitos assim, mas a nossa realidade atual faz com que o passado aparente ter sido muito mais brilhante e saudoso.
No entanto, felizmente, Haechan pensava o mesmo de você, sentia falta de se perder na leitura de algum livro difícil porque estava te encarando como um garotinho apaixonado, o que ele era na época sem mesmo saber disso, ele gostava excepcionalmente de te ver desenhar na escrivaninha do seu quarto, inspirada pelos traços dos escritores que adorava. Por isso, Haechan sempre imaginou que você estivesse relacionada a algo artístico quando crescesse, algo parecido com Banksy, considerando a sua acidez e o fato de que odiava ser o centro das atenções, apesar de não dispensar elogios.
Não era à toa que Donghyuck havia se tornado um apreciador de arte nato, possuindo até várias obras em casa, de quadros até vasos de cerâmica que ele não fazia ideia do porque havia comprado, na verdade até sabia porque mas tinha vergonha de admitir que tudo aquilo o remetia a você.
Depois de muitas ligações, mensagens no meio do expediente correndo o risco de receberem broncas do chefe de cabine, vocês descobriram que aterrissariam no mesmo local e resolveram se aproveitar do fato. Primeiramente você ficou insegura a respeito de como se comportaram um na frente do outro, mas não houve constrangimento algum quando Haechan te encontrou no Vondelpark em Amsterdã, capturando sua mão e mesmo corando um bocado, te perguntando as coisas mais banais, como se já fossem namorados há décadas.
— Você nem tá lendo, né? — Haechan perguntou para você que apenas acompanhava-o virar de página sem entender o que acontecia no livro difícil de compreender dele, concentrava em apenas mirá-lo em segredo, incapaz de não prestar atenção no maxilar marcado e no abdômen teso o qual você repousava uma das mãos por cima da camiseta. Você se acomodou no corpo dele, aproximando-se o máximo possível, sentindo-se confortável naquela cama de hotel na presença dele, nem sentia suas pernas doerem apesar de todo o circuito de bicicleta que fizeram no parque mais cedo.
— Perdão senhor Lee. Esqueci o meu dicionário em casa — Você provocou e Haechan deixou o livro de lado pra te direcionar toda a atenção.
— Ainda prefere ilustrações, criancinha? — Ele questionou sob a iluminação amarelada do quarto e os raios de sol do entardecer que adentravam o cômodo devido as cortinas blackout estarem abertas, uma combinação perfeita para deixá-lo ainda mais bonito e hipnotizante, difícil de esquecer facilmente, era por isso que ele dominava os seus pensamentos todos os dias.
— Sempre — Você respondeu e não pôde conter o sorriso quando recebeu um selinho casto na testa, poderia ficar ali pro resto da vida, aninhada nos braços de Donghyuck com a cabeça em seu peito escutando a melhor das canções de ninar que era os batimentos cadenciado do coração do Lee.
Haechan tocou seu rosto gentilmente, acariciando a bochecha com o polegar, a mão levemente áspera te fazendo cosquinhas sem a intenção.
— Fiquei com medo de nunca mais te ver... — Ele começou a dizer incerto, testando as palavras antes de dizê-las em alto e bom som — Eu ficava ansioso em cada vôo, tentando te identificar nos rostos que eu cumprimentava, com medo de te achar e você não fazer ideia de quem era eu. Te procurei em todas as redes sociais, consciente de duas coisas, ou o seu nickname era muito esquisito ou você era muito low profile.
“Acho que um pouquinho dos dois” Você quis dizer mas desistiu de última hora, optando por se perder naquelas íris escuras e profundas.
— Escolhi essa vida maluca de comissário em parte pra te encontrar — E também porque ele sempre quis se tornar um astronauta desde pequeno, ser comissário de bordo o possibilitava ficar um pouquinho mais próximo das estrelas, embora você só se sentisse dessa forma quando estava na companhia do Lee, que era quando poderia admirar as estrelas salpicada em seu rosto em forma de pintinhas.
— Então, o fato da gente não ter se encontrado antes é porque eu sou low profile? — Haechan sorriu com a sua questão e te abraçou forte, fazendo com que você sentisse o perfume que ele exalava de pertinho, praticamente te intoxicando com tamanha doçura.
— Talvez. Vou me certificar de tirar muitas fotos suas daqui pra frente — Você o beijou suavemente e depois se afastou da mesma forma ligeira que foi a sua iniciativa, Haechan te puxou pela cintura, sem se contentar com o selo inocente, roubando todo seu fôlego como se fosse profissional nessa tarefa, você não ousou afastá-lo, beijando-o com a mesma urgência e veracidade em que ele depositava no beijo enquanto as mãos absorviam cada detalhe seu, cada curva, cada traço.
— Caralho, eu te amo — Ele disse e você sorriu, cobrindo o rosto do Lee com incontáveis beijos, fazendo-o gargalhar até ouvi-lo dizer chega. Você amava que o som da risada dele continuava o mesmo, ainda que seu corpo tivesse mudado e ele fosse mais alto que você agora.
— Quer se tornar piloto? — Donghyuck assentiu veementemente com a cabeça.
— Agora que te reencontrei, sim — Ele entrelaçou os dedos com os seus, gostando da visão das suas mãos unidas uma na outra — A gente vai ficar bem rico, tipo bilionários. E aí eu só vou querer fazer vôos particulares com a minha comissária de bordo particular.
— É uma ótima ideia — Você concordou com as palavras dele, sorrindo tal qual uma adolescente.
— Assim, eu poderia te beijar toda hora, te puxar pra algum lugarzinho em que ninguém pudesse ver a gente e te encher de beijos. Só preciso disso pra ser a pessoa mais feliz do mundo.
— Então, a gente deveria fazer isso — Haechan te beijou com calma dessa vez, invadindo sua roupa pra te sentir melhor e arrancando um suspiro da sua parte por isso — Vamos só ficar juntos, eu gosto disso.
「bônus:」
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delirantesko · 3 months
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Fada Selinho e o Cogumelo (conto, Oniriko, 2024)
A fada Selinho caminhava pelo bosque mágico despreocupadamente quando bateu a cabeça em algo, espalhando pó de pimlirimpimpim pelo chão.
"Aí!" ela disse, e então se levantou pensando já em brigar com tal valentão que não olha pra onde anda!
Na verdade não era alguém, mas algo que estava no caminho.
Ela olhou primeiro pra frente e achou que era uma árvore, com seu tronco rosado com vinhas escuras como se fossem raízes, e ao olhar pra cima (pois ela era mais baixa que a tal "árvore") ela viu que se tratava de um cogumelo.
A capa era vermelha, irregular, com uma aba mais alta de um lado quanto do outro, como se alguém tivesse colocado um chapéu com pressa, sem se preocupar se estava certo ou não, e ele fazia um arco para a direita, como estivesse acostumado a ficar naquela posição.
A fada Selinho então tocou no caule, como que hipnotizada por aquele cogumelo, tão majestoso, que parecia tremer um pouco por causa do toque das pequeninas mãos dela.
Seus dedinhos traçavam o desenho das vinhas do caule, até que o Cogumelo caiu em cima dela, e orvalho então escorreu molhando a fada Selinho completamente.
Novamente no chão por causa desse cogumelo e primeiro ela pensou em reclamar, mas o orvalho estava tão quentinho que a reação dela foi de abraçar o Cogumelo, que apesar de molhado estava aquecido.
O chapéu do cogumelo tocava seu rosto, o que produzia ainda mais orvalho quente, e então a fada Selinho resolveu experimentar com sua pequena língua o sabor, pois havia ficado com uma sede inexplicável.
A sensação foi tão boa que ela lambeu ainda mais o chapéu em busca do néctar. Ela percebeu que apenas uma parte do chapéu produzia o líquido que escorria do qual ela estava sedenta.
Depois de satisfeita ao beber tudo que podia, pois o Cogumelo tinha parado de soltar o líquido, a fada Selinho resolveu se levantar.
Nisso percebeu que suas roupas tinham dissolvido, e pra evitar sentir frio, ela pensou em voltar pra baixo do cogumelo que estava tão aconchegante, mas ao olhar ele no chão pensou em outra coisa.
E então a fada Selinho sentou em cima do chapéu do cogumelo, o que fez mais pó de pimlirimpimpim cair nele, causando um brilho reluzente pela capa vermelha dele, o que a deixou de boca aberta, uma gotinha de orvalho quente escorrendo por seus pequeninos lábios.
Ela ficou fascinada pelo brilho, mas começou a sentir um pouco de frio, e então naturalmente começou a se esfregar no cogumelo para tentar criar calor através da fricção.
Ela percebeu que novamente o Cogumelo estava soltando o líquido, e então ela aproveitou para passá-lo em seu pequeno corpo, como se fosse uma camada protetora contra o clima gelado do bosque, o creme mágico que ela acabara de descobrir.
A fada viu que quanto mais ela se esfregava, sentada no cogumelo, mais néctar era produzido.
Ela estava tão contente que nem percebia o tempo passar. Ela achou que estava ali apenas a alguns minutos, mas já faziam horas na verdade.
Então a fadinha teve uma tontura e desmaiou ao lado do cogumelo. Dormiu abraçada com ele sentindo seu calor e também teve a impressão de que ele pulsava muito sutilmente.
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imninahchan · 9 months
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⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ning yizhuo interpreta CIRCE
𓂃 ഒ ָ࣪ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: AKRASIA ato I, literatura sáfica, narrativa épica, grécia antiga, fantasia, mitologia grega, misandria, ação, harém, literatura erótica (sexo sem proteção, oral fem, sex pollen?, scissorring, a leitora é mais ativa, EEUSEIQUEVOCÊSSÃOTUDOPASSIVONASMASPFVMEDAUMACHANCEVIDASATIVASIMPORTAM, dirty talk).
Tô muito animada pra essa série, eu sou louca por mitologia grega. Tomei a liberdade de completar os mitos a serem expostos no decorrer dos capítulos com a minha própria interpretação criativa, para poder amarrar o enredo. Porém, não deixo de citar as minhas fontes (para esse ato I) sendo a Odisseia, a obra contemporânea Circe e O livro das Mitologias;
Acho que esse é o texto mais rico que eu já produzi, não só porque me levou tempo e pesquisa. Se você gosta da minha escrita como um todo, leia mesmo que não curta literatura sáfica, é só pular qualquer parte sexual que fica safe.
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⓞⓑⓡⓘⓖⓐⓓⓐ ⓟⓞⓡ ⓛⓔⓡ
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───── ⸙.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ATO I ⠀⠀ ⠀⠀ o mito de circe
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ESTA CANÇÃO COMEÇA E TERMINA NUMA TEMPESTADE. O raio que corta a imensidão noturna clareia tudo ao redor em vão, pois não há uma porção firme à vista para naufragar os restos do barco.
A trilha incandescente desenha pelo céu, semelhante a uma erva daninha, com seus ramas desaguando de canto em canto, e tomando mais e mais espaço até se perder no horizonte. Gigante, o vazio aberto faz parecer que está presenciando a fúria de um célebre titã, colossal e temido. O clarão que se estabelece pelo momento é capaz de cegar os olhos, construir a fantasia de um eterno vácuo sem cor ou forma.
E o som que sucede o fervor visual te faz tapar os ouvidos, encolhendo a postura. Jura, pelo resto de sanidade que ainda lhe resta, o compasso das ondas chocando-se contra o casco de madeira até muda de curso, como se a frequência reverberante fosse a potência que rege os mares.
O corpo tomba, para o caminho oposto em que a embarcação simplória é jogada. Bate com o peito na borda, os braços são jogados para fora, quase toca a água salgada com a ponta dos dedos. Senta-se sobre o estrado, afogando a pele da cintura para baixo no pequeno oceano que se forma dentro do barco. O supremo do mar não tem motivos para estar te atacando assim, pensa, o irmão dele, sim, pode estar enfurecendo o cosmos para te impedir de atracar em segurança. Quer a sua morte, nenhum rastro do seu cadáver quando a carcaça de madeira despontar em uma ilhota qualquer. Ninguém saberá nem a cor dos seus olhos.
— Nêmesis! — esforça-se para bradar mais alto que o repercutir das ondas quebrando.
Levanta-se num único impulso. Mal se alinha sobre os próprios pés, cambaleia conforme a embarcação nada por cima da maré, até se escorar no mastro. Abaixa o olhar.
— Nêmesis... — o título divino ecoa, agora, com mais fraqueza, tal qual um sussurro em segredo. Cerra os olhos. — Eu louvo a Nêmesis dos olhos brilhantes, filha de Nyx de capa escura...
Ó, grande deusa e rainha, Celebro-vos, a vingadora dos oprimidos, Que observais, que garantis que todo mal seja punido. Imparcial e inflexível, distribuidora da recompensa certa, Escutai meu lamento.
— Injustiça atormenta minhʼalma — confessa. — Sejais o corte da minha lâmina quando eu cruzar o destino de meu inimigo. Não deixeis que o sopro de vida opoente seja mais eterno que o meu. E eu vos prometo: será a minha alma pela dele.
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QUANDO CIRCE NASCEU o nome para o que ela viria a se tornar ainda não existia. Chamaram-na, então, de ninfa, confiando que seria como a mãe, antes de si, e as tias e as centenas primas. Modesto título, cujos poderes são tão singelos que mal podem assegurar-lhes a eternidade. Conversam com peixes e balançam-se em árvores, brincando com as gotas de chuva ou o sal das ondas na palma da mão. “Ninfa”, eles a chamaram, não apenas como em fada, mas em noiva.
Sua mãe Perseis era uma delas, uma náiade, filha do grande titã Oceanos e guardiã das fontes e águas doce. Belíssima, de ofuscar os olhos ao focar em outra coisa senão o brilho de sua pele feérica. Captura a atenção de Hélio, numa de suas visitas aos salões do primogênito dos titãs. Não havia nada igual Perseis.
Oceanos tinha uma aparência abatida, de olhos fundos na cara e uma barba branca beirando o colo. Seu palácio, entretanto, era um exímio refúgio situado nas profundezas das rochas terrestres. A estrutura se levantava em arcos altos, os pisos de pedra reluziam como a derme de bronze no corpo de Hélio. Pelos corredores amplos, era possível ouvir a dança das ondas, liderando a um infinito caminhar em que não se sabia o começo ou fim do leito rochoso. Nas margens, floresciam rosas acinzentadas, em cachoeiras dʼágua onde se banham as ninfas. Rindo, cantando e distribuindo as taças douradas entre si. Ali, se destacava Perseis. Não havia nada igual Perseis.
— E quanto àquela? — Hélio sempre se apaixonava por coisas belas, era seu defeito. Ele acreditava que a ordem natural do mundo era agradá-lo aos olhos.
Oceanos já conhecia o caráter do titã do sol, o brilho dourado em todos os netos que corriam de um canto ao outro pelos salões não o deixava esquecer.
— É minha filha Perseis — responde, num suspiro cansado. — Ela é tua, se desejar.
Hélio a encontrou no outro dia. Perseis sabia que ele viria, era frágil mas astuta, a mente feito uma enguia de dentes pontiagudos. Sabia que a glória não estava nos bastardos mortais e quedas nas margens dos rios. Pois quando estiveram frente a frente negociou, “uma troca?”, ele perguntou, poderia tê-la em seus lençóis apenas através do matrimônio. Teria o encanto de outras flores nos jardins que se espalham pela terra, mas nenhuma delas jamais reinaria em seus salões.
No dia de seu nascimento, Circe foi banhada e envolvida pela tia — uma das centenas.
— Uma menina — anunciou.
Hélio não se importava com as meninas. Suas filhas nasciam doces e brilhantes como o primeiro lagar de azeitonas. E mesmo quando olhou para o bebê emaranhado na colcha, sem reconhecer seu esplendor jovem, manteve sua fé.
Circe não era nada como Perseis.
— Ela terá um casamento digno — o titã acariciou a pele recém-nascida, feito uma bênção.
— O quão digno? — Perseis soou preocupada.
— Um príncipe, talvez.
— Um mortal?
— Com o rosto cheio dessa forma... Não sei se podemos pedir por muito.
A decepção estava clara na face de Perseis.
— Ela vai se casar com um filho de Zeus, com certeza — ela ainda insistiu, gostando de imaginar-se em banquetes no Olimpo, sentada à direita da rainha Hera.
Circe cresceu rápido — ou perdeu a noção do tempo enquanto cuidava dos irmãos. Os pés descalços correndo pelos corredores escuros do palácio do pai, sem um nome pelos primeiros quinze anos de vida. “KIRKE”, a chamaram, a princípio, para repreender quando olhavam nos profundos olhos amarelados e o choro estridente como uma águia que se senta ao canto do trono de Zeus.
O palácio de Hélio era vizinho a Oceanos, enterrado nas rochas da terra. As paredes pareciam não ter fim, extraídas de obsidiana polida. O titã do sol escolheu a dedo, gostava como a pedra refletia sua luz, superfícies lisas pegavam fogo quando ele passava. Mas não pensou na escuridão que deixaria assim que partisse.
Circe viveu na noite. As vistas demoram a se acostumar com o clarão que as rodas da carruagem celestial do pai descia dos céus. Bem-vindo de volta, papai, clamava, porém era recebida em silêncio.
Aos poucos, se acostumou a não falar tanto. Não retribuir, não repreender, não se opor. Não questionava por que não reluzia na água feito as outras náiades, ou tinha os cabelos castanhos e sedosos, por mais que os escovasse com os pentes de marfim. Na época de se casar, também não argumentou contra o matrimônio com um príncipe de uma cidade qualquer. Até hoje, ela não se lembra do nome exato.
Para classificá-lo, poderia usar um termo que fosse do horrendo ao desprezível, com tranquilidade. Sua boca tinha gosto salgado, e o som de sua voz martelava profundo na cabeça da jovem toda vez que abria a boca para dizer algo. Circe não se agradou da cama, da casa, das restrições, dos apelidos enfadonhos que recebia nas noites em que o álcool o tomava o juízo. Então, ela o matou.
Rebelde, insensata, má, foram algumas das palavras que ouviu de sua mãe ao ser devolvida nos salões do palácio. Era incompreensível para Perseis como sua filha havia retornado para casa sem uma moeda de ouro ou um herdeiro para recorrer um trono. Os cochichos sobre ervas e misturas de água quente não faziam sentido, de onde a prole de uma náiade saberia dosar veneno no cálice de vinho de alguém?
Hélio não sabia o que fazer, consumido pela decepção que tanto esforçou-se para afugentar, embora tenha visto nos olhos daquele bebê o destino miserável que o aguardava. Não queria ouvir quando os sussurros contavam sobre o terror daquele banquete em que o príncipe fora transformado em um besouro azul e pisoteado pela esposa de olhos amarelos.
Só que escutou quando Zeus murmurou em seu ouvido uma solução.
— Se odiais tanto a presença de um filho sem honra, exilai-o longe de suas preocupações.
O castigo pareceu justo. Sozinha, em exílio, Circe não seria a aberração do palácio do titã do sol. Não sentiria mais o gosto salgado dos beijos, as mãos ásperas que um dia já envolveram seu corpo. Seria somente ela e aquilo a que deu o nome de magia. E todo homem que aportasse em cais teria o mesmo fim que o primeiro.
Mas o corpo que amanheceu em sua praia não pertencia a nenhum homem.
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OS SEUS OLHOS SE ABREM DEVAGAR, a visão turva impede que reconheça perfeitamente o ambiente em que está, mas as curvas sem foco à sua frente não negam que se encontra sobre o teto de alguém, em um cômodo bem iluminado e decorado. Pisca as pálpebras, apetecendo, agora, com a pontada que sente se desprender quase que de dentro do cérebro.
Zonza, sente a cabeça pesada. Recosta na parede atrás de si. Os músculos, inicialmente, dormentes te dão a impressão de que está nas nuvens, flutuando. Até que a realidade bate e mais dores se somam ao desconforto. As pernas latejam, mas a pele está emaranhada em um tecido suave e escorregadio. Os braços doem, formigando, e só se dá conta do porquê de tamanho incômodo quando olha para os lados e percebe os punhos erguidos no ar por um pedaço de pano amarrado ao dossel de madeira da cama.
A primeira reação, claro, é se soltar. Luta contra a própria dor para puxar os punhos em direção ao corpo deitado para afrouxar as amarras, força ao máximo que o estado debilitado permite, ouvindo o estalo da madeira. Porém, é em vão.
Franze o cenho. Não deveria ser tão difícil para você conseguir se libertar assim, até que o ressoar de risadinhas doces ecoam pelo cômodo e levam os seus olhos para a beirada da cama, aos seus pés.
Vê a forma que as cabecinhas formam montanhas com seus cabelos esverdeados. Os olhinhos curiosos se erguendo do “esconderijo” para espiar a movimentação que se dá sobre a cama. Murmuram entre si, sorrindo. Ninfas, você soube na hora. Mas elas servem a alguém, quem era sua senhora?
— Saiam, saiam! — a resposta surge com o chegar de outra mulher ao recinto. Ela balança as mãos, causando um alvoroço entre todas as criaturas que estavam escondidas debaixo dos móveis para descobrir mais sobre o estranho que aportou naquela manhã.
As ninfas choramingam, passando por cima das mesas, jogando as peças de cerâmica no chão, mas não desrespeitam a ordem. Deixam todas o quarto, fechando a porta ao saírem.
— Perdoa pela confusão — a mulher diz, com um sorriso —, elas estão morrendo de curiosidade.
Você a assiste se aproximar mais. Acompanha como caminha em paz ao móvel à sua direita para despejar um pouco do líquido da jarra para o cálice. Se vira com o objeto em mãos, te oferecendo.
— Onde estou? — é o que a pergunta.
— Na minha casa — ela responde. — Bebe.
— Me solte — pede, ignorando completamente a oferta. — Com certeza, não estou no lugar onde deveria estar. — Torna a face para o próprio corpo estirado sobre o tecido e não reconhece a roupa que está vestindo. — O que fizeste com as minhas coisas? Onde estão minhas coisas?
— As ninfas te acomodaram — justifica. — A roupa molhada não te faria bem, e não havia mais nada contigo quando te encontramos na praia. Vamos, bebe.
— Mentira! — roga, virando-se para ela mais uma vez. O cálice está a milímetros dos seus lábios, mas não cede. — Eu trazia uma bolsa comigo, em meu barco, e quero de volta.
A mulher parece se controlar para não perder a paciência, respira fundo. Senta-se no cantinho da cama.
— Escuta — começa —, se estavas em alguma embarcação no caminho para cá, os destroços estão no fundo do oceano. Não havia mais nada além de ti.
Você escuta, mas claramente não digere.
— E se não queria perder sua bolsa — ela continua —, deveria tê-la segurado com mais força.
Argh, você grunhe, não conformada com o que ouve. Os braços doloridos voltam a ser flexionados, conforme tenta escapar mais uma vez.
— Não gaste tanto esforço — ela te aconselha —, não vai se soltar.
— O quê... — murmura, impaciente. Te aflige a forma com que puxa com o máximo de força que possui e mesmo assim o tecido nem fraqueja. — On... Onde estou? Que lugar é esse? Não te pedi para que me trouxesse para cá!
— Por que é tão ingrata? — levemente se irrita. Hum, resmunga, erguendo-se para largar o cálice de volta no móvel onde estava. — Está me fazendo arrepender de ter sido tão boa...
— Boa?! — repete, incrédula. — Me mantém presa à tua cama!
— Porque não confio em ti.
— Pois eu não confio em ti.
Ela pende a cabeça pro lado, te observando com pouco crédito. Se inclina, de surpresa, apoiando as mãos nos cantos do seu corpo debilitado para estar pertinho do seu rosto quando diz “certo, quer sair?”
— Espero muito que seja uma guerreira habilidosa e não uma filha de pescador qualquer, porque aí pode conseguir caminhar para fora deste palácio antes que os lobos te peguem. — O tom na voz dela é de pura gozação, como se menosprezasse até o ar que você inala nas quatro paredes do domínio dela. — E que os deuses te protejam para que não seja devorada pelos leões no caminho à praia e possa morrer de exaustão nadando sem rumo pelo oceano.
A ameaça em si não te assusta, o que desperta o seu alarde é a descrição singular. Na mente, as pecinhas desse quebra-cabeça vão se unindo para formular uma resposta para as suas perguntas.
Se lembra da fúria que enfrentou naquela tempestade a mar aberto, sem saber se sobreviveria e onde os destroços do naufrágio iriam parar. No entanto, as suas preces parecem ter sido ouvidas, pois Nêmesis te trouxe para a casa de uma das mulheres mais fascinantes da qual já ouviu falar.
Se lembra do eco da canção nas noites de festa, a lira ao fundo acompanhando a voz que recitava os versos sobre a lenda de uma jovem rebelde, insensata e má. Em exílio em uma ilha, à espreita de nobres cavalheiros que aportassem em seu cais. Embebedando cada um em seus banquetes de recepção e transformando-os em criaturas variadas para cultivar seu zoológico pessoal.
É, você a conhece muito bem. Deveria ter se tocado assim que colocou os olhos no olhar profundo e amarelado como uma águia.
— Esta é Eéia — anuncia o nome da ilha. — Tu és Circe — um sorriso ameaça crescer nos lábios da mulher —, a primeira bruxa.
Circe endireita a postura, não sabendo bem como receber esse título.
— Então é assim que me conhecem... Interessante — murmura, de queixo erguido.
— Cantam canções sobre ti, seus feitos.
— Hm, é mesmo?
— Circe dos olhos de águia. Algumas aldeias te veneram.
— Me bajular não vai fazer com que eu te solte.
Você meneia o rosto para o lado contrário, sem graça depois que suas intenções são desmascaradas. Porém, é obrigada a encará-la novamente mais quando ela te segura pelo queixo, “é minha vez de fazer as perguntas agora.”
— Qual teu nome? Da onde vens?
As suas palavras são engolidas, não emite um som em resposta sequer. E Circe espera, de bom grado, olhando no fundo dos seus olhos em busca de uma pista qualquer, mas não encontra nada.
— Além de ingrata, é muito egoísta — te diz —, como pode saber tanto sobre mim quando não sei nada sobre ti? — Sorri, soltando teu rosto. — Se não vai falar, te aconselho a beber — torna a atenção para o cálice cheio —, até que eu me decida o que fazer contigo, não quero que morra desidratada.
Se inclina, com aquele mesmo tom gozador de antes. “Sabe, é a primeira vez que isso me acontece” , ela conta, “normalmente, eu convido os marinheiros para um banquete e os amaldiçoo, eu odeio marinheiros. Mas tu não és um marinheiro como os outros... Então, pode ser que eu demore um tempo até me decidir.”
E ela não tem pressa. Os dias se somam, pela manhã as ninfas adentram o quarto para te alimentar e saem logo em seguida, silenciosas, porém risonhas. Não vê ou escuta a bruxa, como se ela nem existisse ou fosse a dona daquele palácio. O que compõe a sinfonia para os seus ouvidos é o som dos animais de pequeno porte que invadem pela janela, feito os macaquinhos e os pássaros, e o rugido dos leões. À noite, por vezes, o que julga ser uma união das vozes doces das ninfas te mantém acordada. Os gemidos prolongados, longe de choramingar por dor, mas por prazer.
Não demora a compreender que para Circe, você não tem valor algum. Com o tempo, não tem dúvidas, as servas deixaram de te trazer o cálice de kykeon com uma mistura fortificada com cevada e morrerá de fome. E se não tem valor nenhum à bruxa, talvez seja melhor mostrar para a bruxa que ela tem valor para ti.
— Diga a tua senhora que estou pronta para falar com ela — é o que orienta as ninfas numa manhã.
Circe manda organizar um pequeno festim. Você recebe uma túnica nova e um par de sandálias de couro. É banhada, vestida, o cinto lhe molda a cintura. Quando sai do quarto pela primeira vez, a decoração do lado de fora não se diferencia muito do que via no confinamento. Peças de cerâmica espatifadas pelo chão, cortinas rasgadas pelos animais, as formosas ninfas penduradas nas pilastras, olhando-te com sorrisos bobos nos lábios vermelhinhos.
Atravessa o pátio até o grande salão, sentindo-se pequena entre as feras deitadas sobre o mosaico imenso. Circe está deitada num divã, puxando as uvas do cacho e rindo. Traja uma túnica com detalhes em vermelho e dourado, unida no ombro esquerdo pelo broche de cabeça de leão. As tochas e as velas ajudam a lua a iluminar o ambiente. Ao canto, o som da lira se mistura aos demais instrumentos de sopro e o som da ninfa que cantarola com um coelho no colo.
— Ah, aí está ela! — O sorriso de Circe aumenta ao te ver. Apanha a taça na mesinha de apoio cheia de frutas e o ergue no ar, como se brindasse sozinha, antes de beber um gole.
As servas te acomodam à mesinha redonda em frente ao divã, sentada sobre as almofadas e os lençóis estirados. Um cálice te é oferecido, adoçam o vinho com mel para que a bebida forte desça mais facilmente pela garganta seca. Prova do peixe frito, controlando a própria fome para não parecer ingrata pela sopa que recebia todos os dias.
Os aperitivos parecem se multiplicar nas mesinhas espalhadas pela área coberta, chamativos. Mas você precisa manter a cabeça em foco.
— Espero que perdoe meu silêncio — faz com que a voz sobressaia de leve por cima da música, do canto em coral e do som dos passos dançados no pátio.
Circe espia brevemente na sua direção, com um sorriso pequeno.
— No teu lugar, eu também temeria.
Você leva uma unidade do cacho de uvas à boca, sentando-se aos pés do divã.
— Mas não preciso temer-te agora, preciso?
A bruxa lhe oferece mais um olhar, dessa vez com o sorriso mais largo.
— Pareço com alguém que deve temer?
É a sua vez de sorrir, desviando a atenção para o festejo que as ninfas realizam entre si.
— Não estava em meus planos atracar em tuas terras — admite a ela —, mas estou contente que assim o fiz. Tens me alimentado e por isso sou grata.
— Sou benevolente demais, é um defeito meu.
— E muito inteligente, eu suponho. Especialmente porque vai aceitar a minha oferta.
Ela aperta o cenho, não te leva a sério.
— Oh, tem uma oferta pra mim? — o tom divertido não te intimida.
— Estava certa ao duvidar de uma mulher que naufraga sozinha na tua praia — começa, em sua própria defesa. — Eu não sou filha de um pescador, ou de um comerciante qualquer. Eu naufraguei na tua ilha porque estava fugindo.
Agora, ela se interessa, “e do que estava fugindo?”
— Do meu destino — a sua resposta não é a mais precisa de todas, porém é suficiente. — Uma grande tempestade assombrava o mar naquela noite, eu, de fato, pensei que não fosse sobreviver. Mas eu rezei para que aquele não fosse meu último suspiro, e as minhas preces me trouxeram para cá, para que eu possa concluir a minha missão.
— E que tipo de missão é essa?
Você desce o olhar para o cálice em mãos. À medida que o vinha desaparece, a pintura de um guerreiro empunhando a espada surge no fundo da taça. Vingança.
— Irei subir até o topo da morada dos deuses e castigar Zeus por toda tormenta que trouxe à minha vida.
Talvez fosse a ousadia de subir o monte sem ao menos dispor de um veículo de locomoção, e possivelmente o nome sagrado dito com tamanho desprezo, Zeus, que faz Circe rir como se tivesse ouvido a piada mais bem contada no palco de uma peça.
— Quer se vingar de Zeus?! — claramente não leva seus planos a sério. — Ah, querida, não tem nem uma adaga de bolso para a viagem. Eu posso envenenar-te com esse cálice que segura e tu não conseguirias se defender. E fala de matar Zeus?! O Deus dos Deuses?
Você finaliza o vinho, para mostrar que nem a ameaça da boca pra fora dela te faz temer.
— Não tenho uma espada comigo agora, é verdade. — A olha. — Mas você me dará uma.
Circe apoia o cotovelo no descanso do divã, para chegar mais perto de ti.
— Sinto que as canções que cantaram-te eram enganosas — rebate, com a voz afiada —, pois não sou nenhum mestre da forja. Eu não crio coisas, querida, eu as transformo.
E você não se deixa intimidar.
— Não, não terá que criar nada — argumenta. — A espada que empunharei até o Olimpo será feita pelo próprio ferreiro dos deuses.
— Hefesto? — ela duvida mais uma vez. — E ele já está ciente dessa loucura?
— Ele estará, assim que chegarmos ao Submundo.
O som da risada divertida da bruxa se destaca entre a orquestra. Circe joga a cabeça para trás, manejando a taça em mãos. Recupera o fôlego sem pressa, cruelmente debruçada na comicidade para te penetrar o mínimo de juízo.
Para você, entretanto, não existe uma frase racional sequer que possa te fazer desistir do plano que elaborou meticulosamente em todos esses dias de confinamento. Enquanto as ninfas te alimentavam, tratavam as feridas superficiais que o naufrágio deixou, e os animais passeavam pela sua cama, a mente entrelaçava um percurso ousado desde de Eéia até a região da Tessália. Todas as cidades em que iria passar, com quem iria conversar e quem iria matar pelo caminho.
O riso que recebe agora é só um prelúdio para o choro incessante que despertará no panteão.
— Quando Hefesto me construir a espada, eu te entregarei o metal — você prossegue, inabalada —, e caberá a ti transformá-lo.
“Te confiarei o meu sangue, pois somente um deus pode matar outro deus”, fala, “para que abençoe a espada, e faças dela uma matadora de deuses.”
O sorriso de Circe diminui aos poucos, és uma semideusa, murmura, se familiarizando melhor com a situação que lida.
— Oh, entendo agora... — o indicador circula pela beirada da taça. — Este é um impasse familiar? Por isso quer vingança... Mas, se tratando de família, temo que devo me retirar, pois já tenho impasses desse tipo por conta própria.
Você não se dá por vencida facilmente.
— Pense em tudo que conquistará — apela. — Depois que eu matar Zeus, e eu o matarei — frisa —, quem estará sob o comando do Olimpo, uma vez que eu não disponho de nenhum interesse de poder?
— A Rainha, certamente.
— Não quando o rei dela cairá pelas minhas mãos. — Você se apruma de joelhos, mais pertinho do corpo estirado no divã. — Pode ter muito mais do que a Ilha. Uma mulher tão poderosa quanto tu não deveria estar exilada e solitária.
— Não estou sozinha.
— Eles cantam canções sobre ti, Circe. Sobre teu poder, tua grandeza. Não imagina quantas garotas por aí queriam poder gozar dos mesmos encantos que prega para se protegerem dos homens do mundo.
Apoia-se com a palma no descanso do estofado para se posicionar atrás dela. A boca ao pé do ouvido, feito uma tentação. “Poderia ser adorada como uma deusa, e responder às preces que te rogam.”
“Não tem que se contentar com os marinheiros que aportam uma vez a cada lua cheia, ou às vezes nem mesmo atracam... Não nasceste para viver nessa ilha, por mais que tenha se acostumado a chamá-la de lar. Está aqui porque te colocaram aqui. Zeus te colocou aqui.”
— Meu pai me colocou aqui — ela retruca, cuspindo cada palavra após terem tocado em sua ferida ainda aberta.
— Porque ele ouviu Zeus — você corrige mais uma vez. — Hélio teria feito diferente se não fosse pela influência daquele que chamaram de Deus dos Deuses.
— Você não conhece meu pai.
— Mas conheço Zeus.
“Eu sei do que ele é capaz”, completa. “Eu vivi a sua fúria, se eu não tenho mais uma casa para qual retornar é por sua culpa. Ele já nos causou mal demais”, aproxima-se do outro ouvido, para sussurrar: é hora de fazê-lo pagar.
Circe mantém a postura. Os olhos de águia, antes tão caçadores, agora fogem do seu olhar. Beberica do vinho em mãos, murmurando um “vou pensar com misericórdia”, tentando trazer de volta o mesmo tom gozador que já usou previamente contigo.
— Levem-na para celebrar! — orienta as servas, com aceno das mãos.
— Eu não celebro — você contradiz, em vão, pois as mãozinhas finas das ninfas te tocam os ombros e guiam para fora da área coberta.
É levada até o pátio, no centro do mosaico. Aos seus pés, o desenho que se forma com pedrinhas coloridas ilustra a cena de uma batalha sanguinária, a lâmina reluzente é erguida à mão de uma mulher. Dizem, nos cânticos, que o mosaico encantado no palácio da primeira bruxa revela aos olhos desatentos dos homens que ela embriaga o futuro que os aguarda.
Guerra, sangue, destruição. As faces assustadas e o mar de cabeças rolando não te aflige.
À sua volta os corpos belos e mal vestidos da ninfas rondam-te como presas. Cabelos extensos, passando da cintura e quase no joelho. O brilho da pele feérica cintila sob o banho da lua, somam-se ao ecoar dos instrumentos de sopro, ao tambor, e as vozes tão melosas quanto o mel que adoçou teu vinho.
Se cobrem com o véu, para valsarem ao seu rodar em sincronia. De repente, está com a visão totalmente monopolizada por elas. Aquilo que dizem sobre as ninfas, sua capacidade de hipnotizar quem quer que almejem, aqui pode provar da procedência. Talvez seja o efeito do álcool que ingeriu, é uma boa explicação senão o misticismo daquelas criaturas da floresta, quando a visão fica turva, perdendo o foco de supetão e voltando ao normal.
Sente o som dos tambores batendo no seu coração, o corpo pesar. Esquenta a pele, como se a temperatura ambiente tivesse ido às alturas em um verão mais árido que o normal. Cambaleia, perde a noção de equilíbrio. As vozes cantam no fundo do seu ouvido, parecem moldar o caminho incorreto que as suas sandálias traçam.
Olha ao redor, em busca de algo que faça sentido, e só enxerga a insanidade. Os sorrisos imorais, o mover depravado de corpo em corpo. Os rostinhos falsamente inocentes abraçados às árvores do jardim. Corpos se eriçando feito bestas, unhas pontiagudas como garras de caça. Olhos brilhando na escuridão que se guarda nos limites do refúgio infame da bruxa.
Mas um olhar se destaca entre o mar de lascividade. Grandes, profundos, amarelados. Estreitos nas pontas como uma águia.
Você pisa em falso, vai de encontro ao chão para ser recebida pelo conforto de almofadas e mantas, e descansa a nuca no pelo de um leão. O par de mãos que sobe pelas suas canelas não se importa com o limite que a sua túnica estabelece. Toque quente, queima junto à sua pele, arrepia até o último fio de cabelo. E aqueles olhos ferventes... Aqueles malditos olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Olhos de quem percebe tudo, tudo sem dizer nada.
— Circe — chama o nome dela, segurando em seus ombros, como se evocasse um demônio. — Não me tente, bruxa.
— É isso que achas que estou fazendo? — O sorriso ladino se espalha pela boca como verme. A ponta do nariz roça na sua, respiração soprando contra o seu rosto.
Ardilosa, ela se acomoda sobre o seu colo, permite que o calor entre as pernas te aqueça o ventre por cima da fina camada de tecido que ainda lhes cobre a nudez. Os longos cabelos negros recaem para o canto, conforme se inclina, “nunca conheci nenhuma mulher além das ninfas”, ela conta, “me deixe experimentar você.”
É o feitiço em efeito, só pode ser, pois se doa sem pensar muito nas consequências. A última vez que vê o rosto dela é quando já está se aproximando no meio das suas pernas, com um sorriso libidinoso e os quadris eriçados, de quatro sobre o chão.
Encara a lua cheia no céu noturno. A imensidão vazia às bordas só não te captura a atenção porque o baixo ventre se remexe em prazer. Sente o carinho dos dedos te circulando, escorregando entre as dobrinhas conforme se molha mais e mais. O nariz se esfrega no seu monte de vênus, sensual, inebriando-se no seu cheiro antes de te provar o sabor. Quando a boca vem, você se agarra aos lençóis ao seu redor.
Pode ouvir os sons das ninfas, jura, uma orquestra erótica se fortificando ao pé do seu ouvido como se quisesse te levar à loucura. Desce as mãos pelo próprio corpo, toca os fios escorridos da moça e os toma na palma. Feito a guiasse, mantém o controle da carícia que recebe. Os olhos se fecham, um suspiro longo deixando o seu peito ao se entregar mais e mais. Desde que saiu de casa, empurrando aquele barco simples pela areia até a praia, de todos os possíveis cenários que protagonizaria em seu futuro, nenhum deles envolvia estar aqui onde está, com quem está, fazendo o que faz agora. E não é como se arrependesse, entenda.
Encontra-se à beira, quase derramando, mas não permite-se entregar ao deleite. A ergue pelos cabelos, bruta na maneira de manejá-la de volta aos teus braços. É fácil romper o broche de cabeça de leão na altura dos ombros alheios, maior ainda é a facilidade para desfazer as amarras da túnica que ela usa.
Num movimento único, a coloca sob ti, tão habilidosa com a arte de mover-se que arranca um daqueles sorrisinhos debochados que ela tem. A separa as pernas e se posiciona de modo que possam ficar bem encaixadinhas. A conexão é tão úmida, o seu desejo se misturando ao dela quando se encontram dessa forma. Deixa que a perna dela descanse no seu ombro, movendo os seus quadris contra o corpo feminino.
Circe leva a mão à sua cintura, aperta. Puxa o seu cinto, desfaz a cobertura que a túnica promove somente para poder arrastar as unhas da sua barriga às costelas. E você grunhe, ardendo não só pelo carinho arisco, mas pela ousadia de quem tecnicamente está sob seu controle.
— Má — a sua voz soa mais baixa, num murmuro como se não quisesse que ninguém além dela escutasse. — Pensei que fosse boa, esse era o seu defeito, não era?
Ela se delicia com as palavras, com o tom aveludado. Eu sou quem eu quero ser.
Amar Circe foi uma das melhores coisas que já fez, não só pela experiência nova e erótica, mas também pela conexão que se estabelece ao fazer dela sua primeira companheira. Deita ao canto dela, ao fim, quase se perde com o olhar pelo desenho do corpo nu, de lado com a cabeça sobre os lençóis macios. Os cabelos negros recaem em cascata, são jogados para trás e limpam o rosto corado, os olhos brilhantes.
Ela encolhe de leve a postura, o ombrinho tocando a bochecha.
— Eu vou contigo — diz.
Você apenas sorri, num suspiro que mistura o cansaço e o alívio.
— Mas, se me trair... — ela ameaça.
— Não vou te trair — garante. — Pareço com alguém que deves temer?
Tomam a noite para si, para o ócio. Com o nascer da manhã, porém, devem de partir. Faltam quatro dias para o fim do verão, e se querem uma passagem para o Submundo, estão com o tempo contado.
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chishikizi · 1 year
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TIPOS DE ESTILOS E COMO DISTINGUI-LOS
Olá, galera! Como estão? Hoje vim trazer um tutorial para vocês sobre os variados estilos de edição e como trabalho em cada estilo. Eu não tinha planos de trazer tutoriais aqui no perfil, porém como me foi pedido, eu resolvi começar a trazer esses tipos de dicas, então caso queiram algum tutorial, não hesitem em pedir que eu trago ♡
Tutorial dedicado à @kp0ison
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Para começar, gostaria de dizer que cada um tem seu estilo próprio, alguns podem fazer o mesmo estilo porém com diferentes estilos/temas e materiais. Tudo o que mostrarei aqui, como dito acima, é como eu entendo e desenvolvo cada estilo, logo, esse tutorial é considerando o meu ponto de vista quanto aos estilos e a maneira como os faço.
1. Estilo Dark
Para mim, o estilo dark é considerado todo design de cores mais escuras, sempre com foco no preto e tendo outras cores como secundárias. Há muitas variações de estilo dark, você pode optar por colocar várias e várias texturas, também pode fazer uma mais simples, com poucos elementos, ou também pode fazê-la juntando outros estilos, como por exemplo: clean ou manipulação. O objetivo do estilo dark é trazer uma capa mais 'pesada' e sombria, com elementos que demonstrem o estilo, como os personagens, por exemplo, que devem estar com expressões mais fechadas. Aqui estão algumas de minhas capas no estilo dark e suas diferentes variações:
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• texturizada + clean • texturizada • manipulação
2. Estilo Divertido
Esse é um dos estilos que mais demorei para aprimorar. O estilo divertido, como o próprio nome já diz, é considerado um estilo com cores mais vibrantes, muitos elementos e com pngs que trazem essa mesma emoção divertida nas expressões dos personagens. Cada pessoa costuma usar diferentes materias e técnicas para fazer, eu por exemplo gosto muito de usar formas geométricas, há outros que gostam de desenhar nas capas ou colocar vários pngs espalhados pelo design. Alguns de meus designs divertidos e suas variações:
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• formas geométricas • clean • manipulação
3. Estilo Fluffy/cute/fofo
Esse estilo é muito semelhante ao estilo divertido, o que faz com que muitas pessoas os confundam, porém hoje vocês verão o que os diferenciam. O estilo Fluffy, também conhecido por outros nomes, é um estilo considerado mais delicado, com cores pastéis e elementos que sejam mais fofos e delicados, assim como os personagens, que sempre estão com expressões mais leves. Assim como todos os outros estilos citados, cada um tem um estilo próprio para fazê-lo, eu por exemplo também faço o uso das formas geométricas e desenhos espalhados pelo design, além dos pngs. Algumas das minhas capas fluffys e suas variações:
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• formas geométricas • clean • manipulação
CONCLUSÃO
E chegamos ao fim da primeira parte desse tutorial, pois ainda há outros estilos a serem explicados. Espero que vocês tenham conseguido entender como vejo cada estilo e com que base eu os desenvolvo. Acredito que foi um tutorial rápido e explicado bem por cima, porém ainda estou aprendendo a fazer e colocar no papel esses tutoriais, pois essa é a primeira vez que faço algo do tipo. Ainda sim, espero que tenham gostado e caso queiram acrescentar algo mais sobre os estilos, os comentários estarão abertos para essas dicas! Agradeço também à @kp0ison pela sugestão e até o próximo! Beijos do coração ♡
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chanyouchan · 9 months
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chany, você pode me dar exemplos das suas capinhas? tipo, dos estilos? eu ainda fico perdida nelas e só sei diferenciar as colagens ajdfshhfdfdjkvkkjks
Oi, xu, confesso que eu mesma tenho dificuldade para dizer "okay, essa capa é x estilo", mas vou tentar aushah. Eu tenho mania de misturar uns estilos ou fazer capa que eu digo que é tal estilo e a maioria dos capistas não chama daquele nome (resumindo, eu uso como fonte as vozes da minha cabeça), mas ENFIM ausbahsb, vamo lá:
Essa primeira é uma colagem com bem "cara de colagem". Confesso que não costumo fazer muitas capas assim, mas é muito legal :))):
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Essa aqui também é colagem (esse é o "tipo de capa" que eu faço que eu propriamente chamo de colagem), mas tem um pouquinho de divertida e talvez um quê de fluffy:
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Essa aqui é uma colagem também, mas puxa um pouco para o dark (tem as cores mais escuras e etc):
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Saindo agora das colagens, aqui tem uma divertida sem ser colagem (as cores são vivas e a capa é bem cheia, mas não tem fotos e sim pngs e não tem cara de colagem (?)):
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Essa capa aqui é uma dark (capas dark eu geralmente faço assim, mais focado no personagem e na iluminação do rosto):
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BUT essa aqui também é uma dark, mas uma dark texturizada (com texturas):
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Até certo ponto, essa aqui também (uahdiadh desespero) pode ser considerada dark, mas eu levo ela mais romântica mesmo porque me passa a vibe e porque tem esse holográfico aí (tem flor? Não tem, mas a gente finge (romântica geralmente tem flor :p):
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Essa aqui eu também considero romântica, mas ela pode ser considerada uma meio dark. Por quê? Não sei, mas é isso:
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Essa aqui é meu tipo de romântica. Essa em específico pode ser considerada dark pra alguns porque ela é mais escura, MAS ELA É ROMÂNTICA, EU JURO T-T:
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Agora vamos às cleans. Essa aqui é clean MAS ela tem um quê de romântica (eu sei, isso já tá ficando confuso) porque tem as flores e ela é mais delicadinha e não tão simples:
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Essa aqui é meu estilo de clean "normal". Eu sei, talvez ela não pareça, mas eu só sei fazer clean assim quando tem personagens (o choro é livre):
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Essa aqui é a mais clean que tem porque não tem nada nela audhsaidhui:
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E essa aqui é fluffy ("ah, mas ela parece a sua clean de antes", EU SEI mas essa é mais fofinha (fingindo que faz sentido)):
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Eu sinto que não ajudei em NADA porque, como eu disse, eu sigo meu kokoro ajdhiksehfw eu faço o que acho que é e é isso (meu eu que estudou os estilos de capa há uns anos chora em posição fetal neste exato momento). Se você quiser dar uma olhada a mais, basta clicar na lupinha que tem no topo do meu perfil e pesquisar lá por "capa clean", "capa dark", etc porque eu separo elas por estilos (novamente, os estilos que eu acho que são ajjhdhdsad). Eu tô rindo porque percebi agora que eu misturo tudo e no fim sai essas coisas aí que eu não tenho vergonha na cara e chamo de x estilo :DDD. Espero que tenha ajudado de alguma forma (kkkkkkk?) e perdoa minha confusão.
Obs: tô me sentindo uma farsa depois disso; eu literalmente não sei estilos de capa :pppppppppp
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hannicakecat · 9 months
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Noite escura — jake shim
capa para doação,interessado mande mensagem aqui. credite!
INDISPONÍVEL
Adotada por @Prettyduda on spirit fanfic.
link útil •spirt
🗓️08/01/2024
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allwideyed · 7 months
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the last day.
indisponível!
não use sem minha permissão e me credite caso se inspire.
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nemesiseyes · 5 months
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people say i'm jealous, but my kink is karma.
NOME COMPLETO: tadeu francisco basir.
DATA DE NASCIMENTO: 18/02/89, 33 anos.
ALTURA: 193m.
SEXUALIDADE: bissexual.
MÃE DIVINA: nêmesis, deusa da vingança e da justiça distributiva.
PAI MORTAL: ramnanesh basir, advogado criminalista renomado e altamente criterioso.
LOCAL DE NASCIMENTO: brumado, bahia, brasil
ESPECIALIDADES: espionagem, ataques furtivos
PONTOS FRACOS: corpo a corpo, armas pesadas
ATIVIDADES EXTRAS: patrulha.
HABILIDADES ESPECIAIS: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
PODER:
OLHAR DE PENITÊNCIA – Tadeu possui a habilidade de punir qualquer criatura viva, se olhar no fundo de seus olhos e haver consciência por trás. O alvo que for submetido ao olhar de penitência tem um vislumbre de seus maiores crimes e sente toda a dor que causou a alguém. A dor é equivalente ao pecado, e em casos mais sérios, pode deixar sequelas permanentes ou levar ao falecimento. Como não controla totalmente (não foi ensinado a controlar) usa óculos escuros o tempo todo para não acabar causando desconforto aos mais inocentes, já que todos já cometeram algum pecado, até os mais “bonzinhos”. Seu poder é sobre retaliação, portanto, punir quem lhe fez mal sempre será considerado “justiça” para quem foi atingido, mesmo se a pessoa não tiver razão. Tadeu, por consequência, sofre por nunca conseguir esquecer o que vê no fundo dos olhos de alguém, em casos extremos, sentindo dores severas de cabeça, devido à súbita sobrecarga mental das memórias.
ARMAS:
Nirvaahak, a Executora – Uma faca escura dada por sua mãe, no mesmo ano em que despertou seu dom, feita de ferro estígio com detalhes em azul escuro. Quem é infligido pela lâmina escuta ressoar em sua mente as vozes de todos que já machucou, o que serve como distração e causa ataques mais efetivos.
Raatka, Aquela que se Esconde na Noite – Uma capa da invisibilidade feita de sombras, que permite que Tadeu desapareça completamente, abraçado pela escuridão, mas somente durante a noite.
Anivaary, a Inevitável – Um chakram feito de ferro estígio com detalhes em prata, e é extremamente cortante. Além de perfeita para ataques à distância, Tadeu pensa nela como uma arma de distração. Quando não está em uso, ela se torna um anel prateado com detalhes em azul escuro, que usa na mão esquerda.
FALAS E COMPORTAMENTOS PADRÃO: Braços cruzados, risos de escárnio, sobrancelhas arqueadas e postura desafiadora. Comumente ranzinza, um reclamão de primeira categoria. Verdades brutais escapam dos lábios dele sem que consiga evitar (nunca quer evitar). Usa roupas escuras, especialmente em tons de marrom, roxo e azul. Sempre ajeitando os óculos escuros e fica tenso se alguém se aproxima deles. Sempre encostado a bancadas ou embaixo de árvores. Por trás dos óculos, está sempre olhando nos olhos das pessoas. Gosta de arrancar reações. Não é tão sem coração quanto parece, mas, se apontado, vai reclamar para esconder seu embaraço. Chama qualquer pessoa com menos de 25 anos de pirralho.
HEADCANONS RÁPIDOS:
Está no acampamento há 4 anos. Antes disso, viajava pelo mundo com seu pai. É nível I porque não tem coragem de treinar seu poder, já que o detesta e, lá no fundo, tem medo dele.
Conheceu e conviveu parcialmente com Nêmesis desde a adolescência até os 29 anos.
Possui um amor esquisito por sua mãe e por seu pai. Jamais irá perdoá-los, mas jamais conseguirá transformar todo seu amor só em rancor. Pode detestá-los, e, ainda assim, os ama na mesma proporção.
Sempre vai querer se vingar se achar que foi injustiçado, ou se achar que qualquer pessoa ao seu redor foi, mas não age por impulso, sua vingança sempre é planejada.
Gosta de levar as pessoas ao limite, mas não tem intenções nefastas. Só não suporta ver um coitadinho, então quer que todos saibam se defender.
Demonstra afeto de formas alternativas, normalmente provocando ou implicando, com cuidado para não ser cruel.
Tem um fraco por abraços. Não é o tipo afetivo, então costuma deixá-lo sem jeito, é a melhor maneira de pegá-lo de surpresa.
Está sempre procurando desafios pelo acampamento. Tem muita vontade de se sentir em casa, o que se choca com a saudade que sente de viajar o mundo, então tenta equilibrar as duas coisas.
BIOGRAFIA:
tw: bullying, racismo e xenofobia.
“Sua mãe conta com você, não a decepcione” se tornou uma das frases mais escutadas por Tadeu, vinda de seu pai. Desde que se recorda sua vida havia sido apenas eles dois, viajando de cidade a cidade, de estado a estado do Brasil. O pai, de raízes indianas, imigrou a outro país e se estabeleceu no nordeste brasileiro, onde Tadeu veio ao mundo, após o romance intenso do homem com Nêmesis, que revelou que o tinha como seu escolhido, alguém que desempenharia uma função de extrema importância para ela. Carregando consigo uma vingança e uma fúria ancestral, certamente a ideia apeteceu a Ramnanesh, que cuidou de seu filho com amor, mas nunca o poupou de crescer com seu ressentimento. As viajens do promissor advogado eram justificadas a Tadeu como uma desculpa de estar indo aonde seus casos o levavam. Algo incomum para um advogado, mas nunca perguntou ou se questionou o suficiente. Não até o dia em que tiveram que se mudar para os Estados Unidos e Tadeu começou a passar por problemas na escola. Descobriu da pior maneira que havia uma intolerância escancarada com “pessoas como ele” que estavam no “país errado” além de inúmeras discriminações que começaram a pesar mil vezes mais em sua pele, pela sua pele. Foi quando teve contato violento com essas injustiças, que a mesma vingança correndo em suas veias despertou algo divino, mesmo que também fosse danoso.
Não se recorda muito bem qual das piadas desencadeou a primeira briga com o branquinho que se achava engraçado, mas se lembra da última, porque foi quando tudo mudou. Assim que olhou no fundo de seus olhos, viu algo terrível. Visões diversas de pessoas sofrendo nas mãos do agressor passando em flashes. E, quando acordou, observou, viu a face do rapaz de contorcer em dor e se jogar no chão como se estivesse apanhando. Mesmo sem Tadeu ter encostado um único dedo dele. A partir daí finalmente conheceu sua mãe e a história por trás de sua existência: uma mulher justa, mas intensa. Ela punia quem merecia. Os casos que seu pai escolhia? Nada mais eram do que direcionamentos a lugares onde a justiça não estava sendo cumprida corretamente pelas autoridades, portanto, seu pai servia como um lacaio das vontades da deusa da vingança. Não era um advogado, era um justiceiro. Violento e sem remorso.
A partir daí, começaram a operar como uma família. Tadeu passou a ter contato com figuras de poder se enfiando nas entranhas dos ricos, mesmo morando em lugares comuns. Seu pai dizia que seus olhos eram a verdade de Nêmesis, e a razão pela qual ele existia. Quem ela julgava culpado, ele deveria submeter à penitência. Tadeu obedecia, claro, mas não gostava. Não gostava da ideia de que sua vida inteira era em prol da mãe, sem liberdade para escolher. Por que ele deveria conviver para sempre com as lembranças dos crimes de outras pessoas? E por que ele não conseguia controlar quem era submetido à punição divina? Quando já era adulto finalmente começou a receber a visita de sua mãe, e ela mesma dizia que seus olhos especiais puniam a todos que haviam cometido um pecado, por isso eles podiam punir qualquer um. Ninguém era verdadeiramente inocente, especialmente em histórias que tinham dois lados. Sua função era receber o direcionamento dela, pois, tal como seu pai tinha os casos especiais, seus olhos receberiam a devida orientação vinda dela. Ela é quem sabia de tudo e ela é quem deveria julgar. Ele era apenas o algoz.
Após dez anos servindo a Nêmesis como carrasco, Tadeu se cansou. Não queria mais carregar o peso de ser ele quem executava o julgamento feito por sua mãe. Na verdade, não queria usar sua habilidade de forma alguma. Estava cansado da amargura e desesperança que lhe causava sempre ter que observar o pior lado das pessoas. Confrontou seu pai, e confrontou Nêmesis. Falou sobre como não queria mais ser usado por nenhum dos dois. Queria ter liberdade e, se necessário, usar seus olhos por si só. Apesar da reação negativa do progenitor, tudo que recebeu de Nêmesis foi um olhar frio e um “Que assim seja.” e, pela primeira vez, sentiu uma culpa excruciante. A sensação de que havia a decepcionado nunca o abandonou. Alguns dias depois, ela o mostrou um caminho. “Se é isso que prefere, não vou deixá-lo desamparado. Mas saiba que você vai se arrepender. Não pode fugir da sua verdadeira natureza, Tadeu. Você vai voltar.” foi a última vez que escutou a voz de sua mãe ou a viu pessoalmente. E também foi assim que chegou até o acampamento, aos vinte e cinco anos. Até os dias de hoje a voz de Nemesis ressoa em sua cabeça.
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thompsonmaeve · 9 months
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꩜ 001. ARCHIVE FOUND : 𝐌𝐀𝐄𝐕𝐄 𝐅𝐈𝐓𝐙𝐆𝐄𝐑𝐀𝐋𝐃 at FETES DE FIN D'ANNEE
( 12.23 ) ! Ok, vamos ser sinceros: Maeve odeia se arrumar. Colocou a primeira roupa mais escura que encontrou no guarda-roupa e foi. Infelizmente para a mulher, @englandisxmycity obrigou a espiã a utilizar um daqueles suéteres feios por baixo da roupa, afinal é uma tradição muito conhecida e deve ser respeitada!
( 12.24 ) ! O dia do baile chegou e, como uma boa espiã, o objetivo era não chamar muita atenção. Colocou um vestido com um casaco verde por cima (como que na França parece que faz mais frio que na Inglaterra?) e ficou de olho em todo mundo no cantinho enquanto bebericava um pouco de vinho.
( 12.31 ) ! A vantagem de usar uma capa longa o suficiente para cobrir o seu corpo: você pode utilizar a roupa que quiser por baixo. Maeve selecionou as roupas mais quentinhas, felpudas e confortáveis o possível, respeitando as cores da festa. É claro que também escondeu uma adaga no corpo, afinal nunca se sabe quando precisará defender a sua rainha.
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duasdirecoes · 18 days
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 Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você NICK MCCARTER. Você veio de AUSTIN, TEXAS, EUA e costumava ser ADVOGADO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ASSISTINDO SÉRIES DE TELEVISÃO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DIVERTIDO, mas você não deixa de ser um baita de um CHARLATÃO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de 2 INTEGRANTE DA BOYBAND na história A ORIGEM DOS GUARDIÕES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Headcanons:
Nick McCarter tem 35 anos e era um advogado em Austin, mas não o tipo que inspira confiança. Ele se especializou em contornar a verdade e explorar brechas no sistema, levando uma vida confortável à custa de clientes que, na maioria das vezes, mal sabiam em que estavam se metendo. Sua carreira era uma mistura de pequenas trapaças, fraudes legais e uma lábia que fazia qualquer um acreditar em suas soluções milagrosas. Ele não se considerava exatamente um bandido, apenas alguém que sabia jogar com as regras — ou melhor, quebrá-las de forma convincente.
Na manhã em que sua vida virou de cabeça para baixo, Nick estava ressacado e exausto. Na noite anterior, havia passado horas tentando enganar um cliente rico para fechar um acordo duvidoso, o que exigiu mais energia do que ele gostaria. Ao abrir a porta do apartamento, encontrou um pacote desconhecido. "Isso aqui não é da Amazon, e eu não faço compras na Shein…", pensou, franzindo a testa. A curiosidade foi mais forte. Ele rasgou o embrulho para encontrar um livro velho, pesado, com uma capa trabalhada e o título “Book of the Lost” em letras escuras.
O dia foi uma sucessão de tarefas sem graça. Nick arrastou os pés pelo escritório, jogando o livro na mochila como se fosse qualquer outro objeto. Na hora do almoço, a curiosidade falou mais alto. Abriu o livro na cafeteria, e tudo mudou. Uma luz cegante o envolveu, e quando seus olhos se acostumaram à nova realidade, ele estava em outro mundo.
Nick se encontrou em um mundo de histórias fantásticas, rodeado por personagens e situações que só conhecia de filmes e lendas. A parte mais absurda? Ele, um advogado charlatão e cínico, foi "convocado" para ser integrante de uma boyband. Aos 35 anos, vestindo terno e gravata, ele só conseguia pensar que o universo tinha um senso de humor cruel. Ou talvez fosse o karma caindo de uma vez.
Agora, preso em um cenário onde as regras de sua realidade não se aplicam, ele tenta a todo custo entender o que está fazendo ali e sem saber se realmente quer sair desse lugar ou não.
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stellaruniversestaff · 5 months
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Oie, boa noite! Eu estava pensando em fazer um pedido, mas fiquei muito em dúvida nas categorias de “estilo de capa”, você poderia me explicar quais são cada uma?
Não quero acabar fazendo errado e imaginar um tema, mas acabar marcando a opção errada.
Olá, flor! Aqui vai uma breve explicação:
CAPA DARK: é um estilo que trabalha com cores mais escuras, pngs e cenários mais sombrios. Normalmente são capas feitas para histórias de terror ou para um enredo mais pesado. Aqui está um exemplo:
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CAPA ROMÂNTICA: É um estilo de capa mais romântico como o próprio nome diz. Muitas vezes usam cores quentes e claras para fazer a capa, além de usarem pngs onde os personagens estejam com as expressões mais leves e plenas, ou talvez sorrindo; pngs de objetos como flores, por exemplo, são muito usadas também. Aqui estão alguns exemplos:
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CAPA DIVERTIDA: é um estilo de capa que traz cores mais vibrantes, muitos pngs, desenhos e personagens com rostos mais felizes ou "sapecas". As capas normalmente são bem preenchidas e trazem um ar animado. Aqui estão alguns exemplos:
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CAPA CLEAN: É um estilo que, como o próprio nome diz, traz poucos elementos nas capas. São capas mais vazias e sem muitas informações, muitas vezes tendo apenas os personagens e o título, somente. Aqui está um exemplo:
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CAPA MÍSTICA: É um estilo de capa muitas vezes pedida para histórias de ficção e fantasia. São capas onde, muita das vezes, os personagens são vampiros, bruxas, ou que tragam animais ou objetos mitológicos como dragões, magia e etc. Aqui estão alguns exemplos:
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CAPA FLUFFY: É um estilo de capa mais fofo, onde a paleta de cores usadas são principalmente cores claras e pastéis, com pngs mais fofos e personagens muita das vezes com expressões felizes e leves. Aqui está um exemplo:
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CAPA SCHOOL: Esse estilo de capa, como o próprio nome diz, remete à escola. É uma capa onde tudo, dês do ambiente, pngs e vestimentas dos personagens, são escolares. Aqui está um exemplo:
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Espero que esse tutorial tenha te ajudado, anon! Todas as capas usadas como exemplo foram feitas pelos nossos capistas, logo, todos os devidos créditos são para eles.
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