Tumgik
#chenle br au
lovesuhng · 1 year
Text
Melhor presente
Tumblr media
casal: chenle x fem!leitora
gênero: fluff; br! au
wc: 853
nota da autora: gente, esse é meu primeiro pedido, além de ser minha primeira vez postando em português, então, sejam bons comigo.
Tumblr media
a rotina era algo que te deixava muito cansada, mas de uma certa forma você estava acostumada com isso. passava as manhãs tendo aula na faculdade, na parte da tarde dava monitoria aos alunos do primeiro período do seu curso e a noite fazia as atividades e tentava descansar o máximo que podia. estava acostumada com tudo aquilo, porém algo que você nunca iria se acostumar era com os presentes que seu namorado sempre te dava quando tinha oportunidade.
diferente de você, chenle tinha vindo de uma boa família, estudava para dar continuidade aos negócios do seu pai, mas dinheiro não era problema para ele. você só soube disso quando começaram a namorar e ele te deu um buquê de rosas da floricultura mais chique de toda a cidade, pois ele não era de sair esbanjando o dinheiro que tinha para tentar impressionar as pessoas.
desde então, ele sempre faz questão de te dar presentes. um dia, você tinha comentando que não tinha comido o dia inteiro, em poucos minutos o entregador está na frente a sua casa te entregando uma caixa com seu sabor de pizza favorito e você recebe uma mensagem de chenle: “não fique tanto tempo sem comer, te amo!”. outra vez, você apareceu toda feliz porque tinha tirado uma nota boa em uma prova que você tinha passado dias estudando, no dia seguinte você abriu o seu armário da faculdade e encontrou uma caixinha com um lacinho e um bilhete com: “para a melhor estudante da faculdade, estou orgulhoso de você”. quando você abriu a caixinha, tinha uma pulseira com um pingente de coração.
por mais que você ficasse muito feliz por receber esses presentes, não podia deixar ficar triste ao pensar que não poderia retribuir chenle da mesma forma. o máximo que você podia era convidar o para comer hambúrguer no lugar favorito dele e foi o que você fez para comemorar o final de mais um período da faculdade. estavam conversando há um tempo e era até satisfatório ver como ele estava se deliciando comendo o hambúrguer favorito.
“lele”
“hm?” ele te olhou com a boca cheia e os olhos arregalados, você apenas sorriu ao ver o quão adorável ele estava.
“como você pode ser tão fofo comendo um hambúrguer?”
“não sei, talvez seja porque eu sou naturalmente fofo” disse ele dando de ombros, como se fosse a coisa mais simples que existisse.
vocês ficaram mais um pouco no local até que ele te levou para o seu apartamento. antes que ele pudesse se despedir, você pediu para que ele ficasse mais um pouco, já que sua roommate tinha ido passar as férias com os pais. ficar abraçada com chenle no sofá era uma das coisas que você mais gostava de fazer, ele era o seu ponto de paz, nos braços dele era onde você conseguia esquecer todos os problemas do mundo.
“ah, eu ia me esquecendo” você se assustou com o seu namorando pulando do sofá. ele pediu para você se levantar e virar de costas para ele. segundos depois de fazer o que ele tinha pedido, você sentiu algo em seu pescoço: era um colar prateado com um “c” cravejado com pedrinhas que você nem sabia o nome, mas tinha certeza que eram extremamente caras.
“gostou, minha vida?” chenle te perguntou enquanto te virava para olhar diretamente nos seus olhos, estava ansioso por sua reação, mas ele se frustrou um pouco quando viu que você estava dando um sorriso forçado enquanto tocava no pingente com a inicial dele. “tem algo de errado? você queria de outra cor? quer que eu mande tirar o pingente?”
“não lele, ele é lindo, mas… eu fico sem jeito quando você me dá algum presente. você sabe que não precisa me dar nada disso. nem sei como te retribuir…”
“e você sabe que não precisa me retribuir” ele dizia enquanto fazia um carinho gostoso na sua bochecha. “eu faço isso porque você merece tudo do melhor e eu posso te oferecer isso, além de ser uma das daquelas coisas, que não lembro o nome…” você apenas ria da cara de confuso que ele estava fazendo tentando lembrar o que ele queria falar naquele momento que era pra ser romântico.
“linguagem de amor?”
“isso! te amo muito e não precisa retribuir porque você é o melhor presente que eu poderia ter.” finalizou a declaração dando um selinho que fez você ter ainda mais certeza do quanto ele te amava.
“também te amo muito, lele.” foi a sua vez de beijá-lo, mas seu beijo foi mais caloroso. sentindo isso, chenle apertava um pouco mais sua cintura, enquanto você bagunça os cabelos da nuca dele. enquanto ele começava a dar beijos no seu pescoço, você disse quase que num sussurro: “lele, fica comigo essa noite?”
chenle parou na hora o que estava fazendo para o olhar mais uma vez em seus olhos, pois era a primeira vez em um pouco mais de um ano de namoro que você fazia esse pedido. ao perceber que você estava falando sério, chenle apenas uniu a testa dele com a sua.
“vai ser uma honra, minha princesa.”
97 notes · View notes
nominzn · 5 months
Text
dengo! hyuck + chenle
fake text!; fluff, sugestivo. eu tô amando fazer esses edits! esse em especial foi pedido em anônimo só q fiz p destruir a vida da lala. espero q gostem, bjs.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
99 notes · View notes
sunshyni · 4 months
Text
Tumblr media Tumblr media
✧ ˚𝓷𝓸𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓷 ·    .meu rascunho ficou diferente dessa versão final, mas achei o resultado interessante e diferente. Contém menções a coisas que eu gosto, vou listar sem compromisso: Jane Austen, Carina Rissi, Henry Golding em “Podres de ricos” e se tiver mais alguma coisa, podem me perguntar! A Lina sou eu (vocês vão entender por que KKKKKK), a personagem principal é descrita como cacheada, meio br!au e acredito que seja só isso!
✧ ˚𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓵𝓪𝓿𝓻𝓪𝓼·    .1.4k
boa leitura, 𝓭𝓸𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼! 🍷
Tumblr media
— Essa cabine de fotos no meio de um cenário feito esse é como um teclado em pleno século XVIII — Você disse, enquanto revirava uma caixa de acessórios que os responsáveis pela cabine deixaram junto a ela, retirou de lá um cachecol de penas colorido e envolveu-o no pescoço.
— É que a gente precisa de um ambiente instagramavel — Lina, a sua melhor amiga e a grande responsável por trazê-la para as preparações daquele mega evento, que aconteceria naquele casarão imponente que era o “Solar das palmeiras”, defendeu o ponto — Mas se você parar pra pensar, faz sentido unir o novo ao clássico num evento pró restauração de patrimônios históricos.
Você ponderou por um instante e assentiu, ajudando-a a estender uma toalha na mesa e a cobrir as cadeiras com capas brancas considerando que tudo parecia sóbrio no lugar, as paredes altas, os detalhes dourados e em arabescos conferiam ao ambiente um ar de magia que você, como estudante de “história da arte” e grande amante de Jane Austen e Carina Rissi não poderia deixar passar fácil assim.
— Obrigada, Lina — Você agradeceu a sua amiga que trabalhava numa agência de organização de eventos como aquele, juntamente ao namorado Donghyuck que também era seu segundo melhor amigo. Estudavam em cursos completamente divergentes um com o outro, Lina estava no segundo semestre de filosofia enquanto Hyuck estava no quarto semestre de arquitetura, porém de alguma forma doida vocês se aproximaram e aqui estavam — Por persuadir todo mundo só pra me colocar como assistente de tudo isso.
Lina dispensou seu agradecimento com um gesto de mão como se dissesse: “Você acha mesmo que eu me esqueceria que 'cê ama toda essa quinquilharia?” e roubou um óculos de lentes falsas e roxas da caixa da cabine de fotos, encaixando-o em seus cabelos como se ele fosse uma tiara.
— E olha só quem tá alí, não é o nosso principal investidor? Zhong Chenle?
— Lele? Investidor? — Você perguntou, duas vezes mais confusa do que o normal, seu coração começou a martelar forte nos seus ouvidos, como se vocês realmente tivessem voltado no tempo e um cavalheiro retirou suas luvas ou desfez seu penteado repleto de cachos na ausência de uma dama de companhia. A verdade é que todo mundo sabia de vocês dois, dos beijos frequentes no campus da universidade ou na frente da pensão da sua mãe, no carro esportivo que ele vivia ostentando num bairro não nobre como o seu, já que ele constantemente gostava de prolongar a sua companhia, ainda que depois ele tivesse que fazer todo o caminho oposto pra chegar no apartamento planejado na zona sul.
— Eu não quero que ele me veja — Confessa, mas ninguém te dá muita credibilidade porque seus olhos não conseguem se desfazer da figura masculina no saguão do casarão que contava com um lustre chique e duas escadarias nas laterais.
— Por que? — Lina perguntou ainda que lá no fundo já soubesse a resposta levando em conta de que ela sempre fora sua alma gêmea.
— Porque toda vez que eu olho pra ele, eu quero desesperadamente beijá-lo — O que era um problemão e você não tinha dúvidas disso, Chenle era praticamente um príncipe de um grande conglomerado da China, a lá Nick Young em “Podres de ricos”, que preferia viver a vida longe dos holofotes mesmo aparecendo com frequência nos trending topics e nos perfis de fofocas do Instagram. A verdade é que você aparecera em uma dessas postagens recentemente e de uma hora para a outra, suas diferenças de classe começaram a afetar diretamente o relacionamento de vocês.
— Tá com medo de ser a versão feminina do ex-marido da princesinha da Samsung? Aí! — Lina soltou um gritinho quando Hyuck apareceu de repente, abraçando-a por trás, o exclamar foi suficiente para Chenle ignorar um dos funcionários com quem conversava para procurar a pessoa que o observava sem descanso, que nesse caso era você mesma, com o cabelo cacheado domado por um coque descolado e uma jardineira manchada de cloro propositalmente.
— Choppzin mais tarde? — Donghyuck questionou e você encontrou um motivo para desviar o olhar do de Chenle, mesmo sabendo que ele ainda te encarava daquele jeitinho dele, como se você fosse difícil de entender, complicadinha, o que você realmente era quando se tratava dele, mas ele não precisava saber disso, não quando você sentia vontade de ajudá-lo a te desvendar com uma quantidade absurda de beijos e mãos bobas por toda parte.
— Topo se a gente for naquele mesmo barzinho da sexta passada — Droga, Chenle estava cada vez mais próximo de vocês e você sem saída, pensou até em se esconder debaixo da mesa mas seria óbvio demais, então antes mesmo de ouvir o “Combinado, senhorita” do Lee, seu corpo já estava dentro da cabine de fotos. Roía as unhas com um esmalte preto lascado como se estivesse num filme de terror, prestes a ser capturada pelo serial killer.
— Vai continuar me evitando até quando, linda? — Chenle afastou a cortininha vermelha e adentrou sem pedir. Deus, ele era perfeito, um tanto quanto dissimulado às vezes mas fazia parte do charme — O que foi que eu fiz de errado?
— Tudo, Chenle. Tudo — Chenle continuava muito perto de você devido ao tamanho diminuto de uma caixinha que era a cabine, como o monitorzinho e a webcam não estavam ligados, teoricamente vocês estavam no escuro, na prática a luz do sol que invadia o grande salão invadia também a caixinha de fósforo, o que criava como se fosse uma áurea ao redor do Zhong, delimitando seus ombros e tornando visível até alguns fios teimosos do cabelo liso que se eriçavam como o Cebolinha — Odeio como você nunca teve que tomar banho de canequinha porque faltou água naquela semana, odeio que você nunca tenha pegado um ônibus e depois um metrô cheio porque você mora no fim do mundo.
— E odeio mais ainda o fato de você querer fazer cada uma dessas coisas que eu tô listando só pra provar que gosta de mim — Ele riu baixinho, a mão encostando na sua de leve, numa discreta tentativa de unir as suas mãos da forma mais natural possível, e mesmo tendendo a dizer que ele era um playboyzinho de primeira classe, seus dedos roçaram nos dele suavemente, e quando se deu conta, suas mãos já tinham se encontrado e os corpos de forma involuntária haviam se aproximado um do outro.
— Quem te disse isso?
— Eu queria tanto saber como te ignorar, Chenle. Tanto, eu te odeio tanto — Com a mão vazia, Chenle segurou a alça da sua jardineira jeans, puxando-a e unindo os lábios com os seus antes que você repetisse a palavra “odeio” ou alguma conjugação dela mais uma vez em menos de 5 minutos, Chenle segurou seu rosto irrequieto porque ele queria mais, queria mais de você toda vez que estavam juntos, no entanto sempre havia alguma barreira não necessariamente física, a que existia na sua linda cabecinha o fez finalizar o beijo com dois beijinhos carinhosos.
— Para de pensar. Por que tudo com você tem que ser tão difícil, hien? — Ele suspendeu a alça da sua roupa e afastou sua camiseta branca só para te beijar próximo a clavícula — A gente não tá mais no século XVIII, eu não sou um visconde, barão, conde e tão pouco marquês. Eu não tenho nenhum título.
— Você meio que tem sim — Você interviu e Chenle revirou os olhos, nem parecia que os seus pais estavam tentando desesperadamente colocá-lo na linha de sucessão da administração da empresa de hardwares em Shenzhen, e ele estava sossegado aqui, no outro lado do mundo, se engraçando com uma universitária que tinha o encantado desde a primeira vez que se viram, num museu de arte, fissurados pela mesma obra — E eu não sei se vou conseguir reagir bem o tempo todo com cada matéria que surgir sobre o príncipe chinês e a gata borralheira. A cinderela é a minha princesa favorita, mas mesmo assim...
— Só fica comigo... — Ele te beijou vagarosamente, tentando gravar na sua cabeça cada palavra que tinha pronunciado e até aquelas que sentia dentro de si mas tinha medo de ser cedo demais para proclamar — E deixa o povo falar...
— Mas... — Chenle riu, o rosto escondido no seu pescoço, se livrando do cachecol colorido para deixar breves selos por alí, você tateou o corpo dele subindo até alcançar o seu rosto para alinhá-lo na sua direção, porque gostava de ver aquela covinha escondida e tímida que enfeitava o rosto dele ocasionalmente.
— E me deixa te beijar em paz, sua chata.
Tumblr media
© sunshyni. Todos os direitos reservados.
80 notes · View notes
jaemdigital · 19 days
Text
Tumblr media
𐇵   ׅ M A S T E R L I S T
nct dream ☾
mark lee : 마크 리.
12 months, part 1.
huang renjun : 黄人骏.
lee jeno : 이제노.
quiet down! (pt-br, +18), mulher de fases (pt-br, +18)
lee donghyuck : 이동혁.
greedy! (pt-br, +16)
na jaemin : 나재민.
best friend! (pt-br, +14), remind me (pt-br, +18)
zhong chenle : 钟辰乐.
park jisung : 박지성.
others.
9 notes · View notes
all-about-kyu · 8 months
Text
Tumblr media
Summary: Chenle loves spoiling you. So much so that, sometimes, you just need to let him fuck into a changing room with you to let him show you. Pairing: Socialite!Chenle x fem!reader Tropes: socialite/nepo baby au, established relationship au Genre: smut Rating: R 18+ Warnings: language Smut Warnings: unprotected sex, public sex, semi-clothed sex, mirror sex, praise kink, oral (m receive), cum eating Word Count: 1,413 Host Tags: @sanjoongie @thelargefrye February Filth Masterlist Before You Interact
Listen to ♡ Nothing On Me by Kai
Tumblr media
“Chenle, you really don’t need to spend all this money on me.” You remind him.
“I have the money to spend and want to spoil you. You’re my girlfriend.” He chuckles, “Plus! My mom has the charity gala in a few weeks, and you mentioned that you have nothing to wear.”
You look around the shop and then back to your boyfriend, “Then why are we in the everyday wear department?”
Chenle smiles brightly again and pulls you against his chest. A laugh threatens to burst from his lips when you pout at him.
“Shopping doesn’t mean we only have to get the one thing!”
He drops a kiss onto your pouty lips and smiles brightly at you again. No matter how often Chenle reassures you that he wants to spend this money on you and that it won’t hurt his finances, you still feel slightly bad. You’re not from a background that lives as comfortably as him. You grew up in an average household, so when he takes you to these high-end stores to buy something as simple as a T-shirt, there’s a culture shock. It’s diminished over the time you’ve dated so far. It may never fully go away. Chenle grabs your hand and pulls you toward the escalator. The higher the floor, the higher the price. The moment you’re on the next floor, you’re met with gorgeous formalwear you’d never be able to afford in a million years. Your boyfriend squeezes your hand to reassure you before guiding you toward the formal gowns.
“Mom said the theme is 1930’s Hollywood… I don’t know why she’d choose that, but she did.” He shrugs, “What color do you think you’d like?”
“I don’t know, Lele…” you trail off, “Everything is really expensive, I’m sure I-”
“Let me spoil you, love. What color?”
“Didn’t that era of fashion really love dark green, red, lavender, and gold?”
Chenle chuckles, “Sure if that’s what you want it to be.”
Chenle gestures for you to wander. Finally, you step up to the racks and choose a few gowns. You don’t dare look at the price tag. Two of the dresses you’re more excited to try on are floor-length silk gowns. They have similar cuts. It’s not quite hourglass, but definitely accentuating your waist. The straps are strings, and the back dips low enough to expose your entire back. The third gown you picked up has the same cut as the other two but is a deep green sparkly velvet material. It has a shawl that comes with it made of the same material with faux fur lining the edges. It’s perfectly reminiscent of old Hollywood glamour.
“You’ve got a good eye, love.” Chenle muses, “Wanna try them on?”
You nod, “Wait outside the room for me?”
“Always, I wanna see what they look like on you.”
His comment has a suggestive undertone, but you choose not to read too deeply into it. You carry the gowns into the fitting room. The first one you put on is the velvet one, it looks nice. That’s about it; you know Chenle will appreciate it regardless. When he first started taking you out shopping, you joked that he was just playing dress-up with you as the doll. That made for an interesting night, to say the least.
“You ready for the first one?” You call through the door.
“Let’s see it, baby.”
You step out and see your boyfriend on his phone waiting for you. He’s created a new habit of randomly taking videos and pictures of you. You love it; it makes for some of the best candid photos and moments caught on camera. He puts his phone back in his hoodie pocket and looks you up and down.
“Well?” You ask, turning around a few times.
“Fucking beautiful.” He mumbles under his breath, “You look stunning, baby.”
“No objections? We’re only on the first one.” “If you look as beautiful as you always do, we’ll leave with all three of them.”
You feel heat rush to your face at his flattery. You turn and walk back to your room to change into the next gown.
“Babe,” Chenle calls before you can close the door fully.
“Hmm?” You ask, popping your head and shoulder through the opening.
“Do the others have that style too?”
“Yeah, why?” You ask, raising your eyebrow at him.
“No reason.”
You close the door fully and change into the first silk gown. This one is a cherry cola color. Honestly, it’s not your favorite. The color just doesn’t seem to be right for some reason. Standing there, you debate, even showing him for a few moments. In reality, a few moments must’ve been a few minutes because Chenle knocks on the door.
“You okay, love? You’ve been in there a while.”
“It’s just– I don’t know if it’s even worth showing you. The color isn’t right, making me look–”
“Let me in?” He requests.
You let out a long breath before opening the door to let him into the rather spacious room. He presses his back against the door and looks at you with that same heated look. You pick at your fingers when he doesn’t speak for a few moments. 
“I told you it’s not the be–”
You’re cut off by Chenle surging forward to kiss you. His hand wraps tight around you, holding your bare waist. With how he’s kissing, you could melt into a puddle in seconds. You wrap your arms around his shoulders, and your fingers tangle in the hair at the back of his head. Your nipples pebble up underneath the thin silk. The material does nothing to hide them at all.
“You’re so fucking beautiful. I don’t even need to see the damn purple one. We’re getting all of them.”
“Chenle, that’s not–”
Again, you’re interrupted by a kiss. One of his hands wanders up to move the dress strap down your arm carefully. He pulls the other down a moment later with his other hand. The dress pools around your ankles, leaving you exposed to the chilly air and your boyfriend’s wandering hands. Your hands find their way under his hoodie and push it up a bit. Something about him being fully clothed while you’re practically naked makes you more desperate for him.
“We need to be quick, love.” He mumbles against your lips.
“Lele, need you right now.” You whisper back.
Chenle spins you around so you’re pressed against the full-length mirror. You hear him unzip his jeans and step closer to you. He presses kisses along your shoulders and upper back as he pulls your underwear to the side. The blunt head of his cock presses against your weeping hole. You pull your lower lip into your mouth to suppress the moan that wishes to escape. His jeans are just low enough not to be in the way. The skin-to-skin contact is barely noticeable, but there is just enough to feel his body heat radiating onto you.
“You’re so fucking beautiful, my love.” He groans in your ear, “I’m so fucking lucky to be yours.”
“Chenle,” you whisper-moan, “Feels so good, why don’t we do this more oft–” you cut yourself off to hold back another loud moan.
“Cause you, my love, can’t be fucking quiet.”  He chuckles lowly as he picks up his pace. 
Your upper body is fully pressed against the mirror. Your breath fogs up the glass with each pant and stifled moan. Chenle’s fingers dig into your hips, pulling you back against him with each thrust. Even though you hold your moans back, the sound of skin on skin is probably a dead giveaway to what’s happening right now. Your boyfriend gives a few hard, punctuated thrusts before pulling out of you. 
Spinning you around again, he guides you down onto your knees. Instantly, you know to take him into your mouth. The combined taste of your arousal and his precum makes your head reel through more debauched fantasies.  You suck his cock while looking up at him through your eyelashes. You’re kneeling on the silky dress you had previously forgotten. Chenle’s fingers thread through your hair, holding you on his cock as he cums down your throat. You swallow every drop of it. He bends forward and places a small, sweet kiss on your forehead. “We’re buying the dresses, then we’re going home, and I’m gonna make you cum so many times you’ll forget your own name.” He smirks.
Tumblr media
COPYRIGHT STARLITMARK 2024© ALL RIGHTS RESERVED — reposting/modifying any fic or piece of original writing posted on this blog is not allowed. Translations are not permitted. 
Networks: @cultofdionysusnet @kwritersworld @k-vanity
Tag List: @bratty-tingz @yeosangiess @minjaeluver @abbietwilight @wooyoungmybelovedhusband
136 notes · View notes
jishyucks · 5 years
Text
If | Lee Jeno
‣ genre: fluff, some angst, enemies-to-lovers, royal!au
‣ wc: 6.1k — dialogue heavy
‣ summary: how irritating would it be for one to not understand their own feelings?
requested by @acutedefenestration​
Tumblr media
“Prince Jeno. You are to wake up and get ready for studies.” You shake his shoulder ever so slightly, knowing that if you shook it too much, you could be scolded.
His eyes slowly peeled open, eyes locked tiredly on you, “Did no one tell you? I’m. Sick.” The tone in his voice bewildered you, taking you aback. How can a person, barely awake, even manage to speak to another person like that? Where did he keep all that energy?
“I apologize, my prince, I was not informed.” Though you were offended by how he greeted you first thing in the morning, you knew you still had to keep composure.
“Well? Leave. I need to get my rest before my illness gets worse,” he ordered. Jeno muttered something under his breath before turning the other way under his sheets.
Tightening your jaw and gritting your teeth, you bowed and turned for the door, leaving the prince to rest. Your annual break was soon. You can handle a few more days.
For the past nine years, you’ve been at the Prince’s side, helping him out through all his activities or basically just when he needed you. The meeting between you both didn’t sit nicely as Prince Jeno didn’t want you as his servant. He already had his eye on your friend Jaehyun who had apparently made a good impression on him. Then there was you who really did not want to be assigned to Jeno as you wanted to serve the Princess, who you deemed much more interesting than the Prince. The king had revealed that it was better that way since you were both of the same age, but that was it. To you that was an invalid reason, or not enough to come off as reason, but since it was the King speaking, you obeyed his order and forced yourself to stick by Prince Jeno’s side.
It took you an entire year to get used to the Prince’s purposeful mistreatment towards you. Sure, you didn’t really like him either but since he was a royal, you were to treat him kindly. You just wished that he at least tried to treat you back the same way. Of course he didn’t, and not subtly either.
There were days where he would obnoxiously order you to do deeds that were utterly useless and others when he’d ignore you yet still make you follow him wherever he went even when not mandatory. He would even reject your generous offers for help and when he did need help, he’d call for his father’s butler. If he wasn’t a royal, there was really no telling what you would do or say to him.
The sound of your slow footsteps echoed faintly throughout the corridor, as it was still early morning and the castle was still yet to be busy. The only thing that accompanied you as of now were the not-so-nice thoughts about the Prince.
“Could’ve asked me to leave nicely,” you whisper to yourself, “He has the ability to do so. I’ve seen him.”
Your mind floats back to the time of the Prince’s sixteenth. The growing excitement was visible as his smile reached his eyes, which was actually pretty rare to see, especially to you. It was actually nice seeing his eye smile once in a while.
“Y/N come here!” You were surprised at his burst of excitement. The way he spoke to you sounded as if he was speaking to a childhood best friend, and for once in the whole period you had been serving the prince, you were more relaxed than usual.
“Yes, your highness?” you made your way to his side, trying to get a look at what he was handling.
“Don’t you think the other princes would enjoy these activities?” He ran his fingers down the scroll of paper with bright eyes.
“They sound exciting, Prince Jeno,” you agreed genuinely, “Why is it that each prince has been assigned to an activity?”
“They’re not assigned, so to say,” he replied politely, “I was thinking of activities that each of us would excel at so that way we all would enjoy it. For example, Prince Donghyuck has prodigy-like skills in horse riding.”
You nod again, a small grin finding its place upon your lips, “I think that’s very thoughtful of you Prince Jeno.”
“Thank you, Y/N.” He turned to look at you, another one of his sincere smiles on reaching his eyes, and in turn, some type of flutter grazing your heart.
A sudden poke to your ribs had knocked you back into reality, looking around to remind yourself where you were, in the service headquarters. Chenle and Jisung, two younger servants, were looking at you amused.
“Are you okay?” snorted Chenle, “You’re almost drooling.”
You went to quickly wipe your mouth, only returned with no spit. Scowling you shake your head, “You guys didn’t need to poke me like that.”
“We wouldn’t have if you weren’t daydreaming or whatever,” Jisung retorted, “Anyways, you’re needed at the prince’s chamber.” Hurriedly, you stood up and made sure that your uniform was not messy in appearance before finding your way to the prince.
You knocked softly, afraid that if you did so too loudly, it would anger Jeno.
“Come in.”
“You called, your highness?”
Prince Jeno was sitting up in his bed but was still buried in his blankets. The strands of hair on his head were all far from where they’d usually be and his eyes were unable to stay open all the way. You couldn’t help but think he looked rather cute.
“You’re too slow,” he croaked out. Your thoughts of him being cute had dispersed quickly, leaving you back into a more annoyed state of mind, “All these years and you still think it’s okay to take your sweet time getting here.”
You didn’t know why he was talking when his throat literally sounded like someone had taken sandpaper and roughly sanded his vocal chords. He really should stop talking. Not only because you were getting deeply irritated by his voice, but also so his throat’s condition wouldn’t worsen. Or should he keep talking?
“I apologize, your highness,” you bowed slightly, “What is it that you need?”
“Water, room temperature,” he ordered, “And something to eat.”
You bowed again before turning to get what he needed, picking up your pace on your way to the kitchen. No please? Sure he’s a prince, but since he is a royal, he should know manners. When no one was around to see you, you ran as fast as you could. It was a good thing that no knight or maid or butler cared about your antics.
By the time you arrived at the castle’s kitchen, you were out of breath. One of the assistant chefs, Doyoung, looked at you with an amused look, approaching you right away.
“You don’t look okay,” he presumed, “Is it the prince once again?”
You were only able to nod once before your knees almost gave out from beneath you, “He wants room temperature drinking water and something to eat.” Hands gripping the edge of the counter, you thanked Doyoung as he handed you water of your own.
“And why did you run here?” he made his way to the nearest corner of the kitchen where a large jug of water sat. He filled the cup close to the brim and then returned to you.
“I’m too slow, apparently,” you mumbled. You took a tray located in one of the cupboards as Doyoung prepared some bread with butter, “So I ran here.”
Doyoung responded with a light, “Ah~” as he set down the snack on the tray, “Better get going then, before the dragon gets mad.” He whispered the last part, knowing that if a monarch hears his words, he’d get in trouble somehow. Letting out a careless laugh, you thank the boy and swiftly leave with the tray in hand.
After knocking, you slowly open the door to enter, seeing that the prince was reading quietly.
“Took you long enough,” he muttered, not looking up from his book. You weren’t going to lie that hurt, but all you could do was clench your jaw and tighten the hold on the tray to express the anger. It was actually irritating how you weren’t able to let it out, as bottling it up actually made you dislike him more and more every minute of every day.
“Forgive me, sir,” you say quietly. Scurrying over to his bedside table, you slide the tray onto it so that it wouldn’t make noise. Jeno finally put down his book and waited for you to hand his glass to him, head stiff. He took a sip of water, emphasizing the sound while keeping his eyes at the end of the bed.
“Good.”
“Would you like me to cut your br—”
“I did not want bread.”
You inhaled deeply, holding in the string of profanities tempting to leave your mouth. Instead, you forced an apologetic smile onto your hardening face and replied as calmly as you can, “Your highness, you did not specify a certain snack.”
From the facial expression that emerged on his face, you knew that he remembered that he did not specifically list a snack. He was doing this on purpose, “I didn’t?” The mocking tone in his voice aggravated you, yet all you did was nod stiffly at his response. How could I possibly believe he was actually caring at some point?
“Yes, your highness.”
“Well now, I want some fruit salad.” He waved off the plate with the lonely piece of bread and butter. Bowing, you pulled the tray rather aggressively before hurrying out the room.
It was like déjà vu as you ran through the castle corridors, a pinch of anger and panic swimming through your veins. If you were able to, you would have screamed out loud, letting the sound echo through the stone walls. Only you couldn’t and now your patience was slowly deteriorating.
“Back again?” Doyoung was sitting in the same spot he was when you first entered, “Looks like you ran even faster.” You couldn’t even explain yourself as you were all out of breath. It was a wonder how you were able to choke out the Prince’s wish.
“How do you put up with him?” Doyoung questioned, “If I were you, I seriously would have quit my job and transferred to picking the droppings of the horses.”
Shrugging, you chug down another cup of water. It calmed you down a bit as you replied to the cook, “I really don’t know… I guess I feel like there’s hope we’ll get used to each other and all will turn out well. The prince isn’t all that bad, I feel like he has this lil bug that needs to be fixed.”
“Nine years and you’re still going. I’m genuinely amazed especially with how he is,” Doyoung plopped the newly finished dish onto the same tray and patted your head, “Now go before he gets mad.”
Just as earlier, you cautiously entered his room, slid the tray onto his bedside table, and hovered the plate in front of him to take. Jeno put his book down and stared at the plate, looked up at you, then back at the plate.
“What is this?” he questioned, “Are you playing tricks on me, Y/N?”
The beat of your heart quickened, nervous as what the concern is now. Why was he questioning you when Doyoung was the one who made the dish? But at the same time you didn’t want any trouble directing to Doyoung.
“No, Prince Jeno, may I ask why?” At this point you were more hurt than angry, though that devil on shoulder was tempting you to yell.
“For the past nine years you haven’t learned what my favourite fruit is?”
“It’s strawberries, your highness.” You knew it was strawberries solely because he always glowed in the presence of strawberries. He looked like an innocent kid when it came to that specific fruit. It had created a permanent image in your head.
Jeno was taken aback at the fact that you actually did know. He hadn’t realized his face had softened, “Y-yet you didn’t remind the cook to add some. Now go.”
Quickly, you picked up the fruit that had fallen to the ground, before leaving.
“I’ve never hated someone so much in my life!” you whisper-shouted to Doyoung, “I-I don’t understand what I did to him for him to treat me like this! It’s annoying how I can’t give him a taste of his own medicine.”
“It’s funnier that way,” Doyoung stated. He was speed cutting a bunch of freshly picked strawberries, a calm expression sitting oddly on his face.
Raising an eyebrow, you look back at Doyoung like he was some madman, “And why is that so?”
“I know it’s your job, but you’re still kind and generous towards him. This is the third time you’re here in under an hour and his chambers are across the castle. He’s oddly and suspiciously rude to you for no good reason when to the rest of the staff he’s nothing like it. You’re being the bigger person. I just find it funny,” he explained coolly. Before you were able to reply, he had shooed you away.
“Hmm,” the Prince hummed. He examined the plate you held in front of him, before shaking his head, “I’m not eating that.”
“W-what?” you could feel your blood boiling and tears of frustration wanting to drip out of your eyes like a weakening faucet.
“I’m not eating that. I’m no longer hungry,” he smirked slightly before picking up his book.
“I’m sorry, your highness, all due respect, I don’t understand why you treat my improperly when I try me best to meet your needs. I have ran back and forth in this castle just to fetch you this and you’re not choosing to eat at least a small piece?” Attitude dripped heavily from your question as you were no longer to filter it. You had to wake up early just to endure nothing but rude treatment with no pleases or thank yous. You were suddenly jealous of Yerim, the princess’ lady-in-waiting, who was treated kindly.
“No.”  Jeno didn’t look up from his book so he was unable to see frustrated tears leave your eyes. You  stood there for a moment just angrily staring at the Prince with burning eyes. You held yourself back, just in the case of saying something  you’d regret.
Jeno paid no attention, a smirk dancing faintly on his lips until he heard your heavy footsteps making its way to the door with no formal excuse, “And where are you going?” The smug grin on his face had faltered quickly, a genuine concerned look replacing it. He knew how respectful you’d always been, you wouldn’t be acting this way if you weren’t actually offended or hurt.
“My break.” You didn’t bother with being formal or respectful. You didn’t even look back at him. You just left, leaving him confused with a pang of sudden guilt.
You let one last tear fall from your eye before making your way to  the servant’s headquarters. Jisung and Chenle were sitting and playing a board game at the far corner of the room. They noticed a new presence in the room and looked over at you, faces dropping in concern as they sensed your condition.
“A-are you okay?” Jisung wasn’t one to ask first, yet he couldn’t help but feel bad. He took note of the redness in your eyes and then turned to Chenle who expressed the same emotion as Jisung was.
“I’m fine. He just got too much for me today,” you replied flatly, staring at the tips of your fingers, “I just can’t wait for my break, it would be great to just have it now.”
Jisung and Chenle exchanged looks, lightbulbs going off in their heads simultaneously. It bothered you how smiles began to grow wide on their faces while you sat there straight faced and burnt out.
“You can have your break earlier,” Chenle declared.
Shaking your head, you frowned, “That’s not possible.”
“It is,” Jisung pushed, “You can leave, we can take your place for the extra days you leave. Besides, it’s good practice for us.”
Again, you looked down at the tips of your fingers and tapped your foot. It wasn’t a bad idea. It would benefit both you and them. No harm would be done.
“Would you guys actually be willing to do that?”
They nodded almost too enthusiastically and you guess you were too easily persuaded.
Tumblr media
Jeno hadn’t realized that he had been staring at the same page for the past ten minutes. He kept reading the same sentence over and over again only because his thoughts had kept him from processing the line. Where are they anyway? His stomach grumbled, causing him to look over at the fruit salad you had brought him hours earlier. It’s quiet.
Jeno stood up, almost falling in the process due to nausea. His head pounded aggravatingly as he made his way to his bedroom door.
“Oh I see you’re up, sire,” Johnny, one of the more respected knights, was standing by his door, “How are you feeling?”
“Not too well… Where’s Y/N?” he looked around to find you but you were nowhere to be seen. He didn’t think you’d take such a long break. Wasn’t a break only for half an hour or so? Hours had probably already passed.
“Ah~ I’ll call for them. Go lay back down, your highness, you look like you’re about to collapse.” Jeno nodded before slowly making his way back to his bed, already missing the warmth it brought him. He was in the mood for some type of soup, maybe some juice.
A loud knock at the door slightly disturbed the boy from silence in the room, “Come in.”
When the door had opened just a jar, Jeno was so ready to apologize to you. He felt a pang of guilt from what he had done earlier, which he didn’t mean to make extreme. The only right thing to do was say sorry. “Y/N I’m sor— Chenle? You’re not Y/N.”
“Sorry, your highness,” he bowed quickly, “I’m filling in for them.”
“Filling in?” his eyebrows knitted together, “What do you mean?”
“Y/N left today, so I’m filling in for them,” Chenle smiled nonchalantly, “What is it that you needed?”
Left? Jeno frowned, although he didn’t know he did. For some reason he didn’t like the sound of that. Did he really scare you away? Did he go too far this time?
“Uh~ Wonton soup and water, please,” he stared blankly at Chenle, who just smiled brightly with a nod.
“Coming right up, sir!” And he was gone, leaving Jeno alone with his thoughts.
Tumblr media
“Rise and shine~” Jeno was taken aback by the deep voice that had woken him up the next morning. He was used to your gentle voice and the shoulder shake you would do.
“Jisung?” Jeno’s head retracted into his neck, “Where’s Chenle?”
“We’re sharing this duty, so you will see both of us, your highness,” Jisung sheepishly replied, “Are you feeling better?”
Jeno nodded.
“That’s good to hear, your highness,” he sighed, “The queen tells me you have to continue with your studies today to catch up with yesterday. Chenle is on the way with your everyday attire.”
Just as Jisung finished his sentence, a knock at the door sounded and Chenle entered with Jeno’s clothes. He uncovered it and laid it down flat at the end of the bed. The two servants had left quietly, stating that they would be in the dining hall for breakfast and that he was to go there as well.
Without much hurry, Jeno stripped from his sleeping clothes and slipped the clothes he was given. Black dress pants that fit him nicely, and a loose dress shirt and tie, which his teacher insisted on. After buttoning his shirt, Jeno gaped at the tie like it was some sort of boss level in a game. You would also do the tie for him, as it was difficult for him to do. No matter how many times you would teach him, he still never got the hang of actually doing it. Nonetheless, Jeno tied the tie around his neck with an improper knot, probably looking as silly as the jester.
Once he was content with his appearance, he made his way down to the dining hall. It was funny how you haven’t even been gone for a whole day and Jeno was already missing presence? Which was odd because when you were there he wouldn’t even mind you. He just thought of you as there but not actually there.
As the week continued, Jeno never got used to Chenle and Jisung serving him. Sure it had only been a week, but he’s grown with you for nine straight years. To him, even if he wasn’t in favour of you serving him, you had started to seem like a piece of him. It was hard to hate you, yet he still didn’t like the fact that you had to be assigned to him, and being honest, he had no idea why. It was natural for him to feel this way.
“Can you place them like this next time?” Jeno rearranged his cabinet, “Y/N always does it like this, like the way I want it.” He never really heard himself talk, especially with Chenle and Jisung, so he never noticed the fact that you were always mentioned in his sentences. It had gotten to the point where his two companions would look at each other with the look before continuing with their job.
“Yes, your highness,” Chenle made sure that everything on and within his cabinet was neat and tidy, before turning back to the prince, “Anything else, your highness?”
“I have a question and you both can be dismissed for the rest of the night.” Jeno hadn’t realized how late it was getting and he had almost forgotten that Chenle and Jisung were minors and were to be dismissed early. Jisung’s eyes were growing heavy, and as a teenage boy, Jeno felt sympathy.
“Anything, your highness,” Chenle nodded, “I’ll do my best to answer.”
“When is Y/N coming back?” It was only then that Jeno realized he started growing worried about where you were. He was told you were on a break, but a little voice inside of him pushed the idea that you had quit because of him, and he didn’t like that idea.
“Y/N?”
Jeno nodded, attention sitting heavily on Chenle, Jisung standing by the door with eyes widened.
“They’ll be back in one more week. Y/N’s on her break, your highness, I’m sure all is well. You seem quite worried,” Chenle offered Jeno a reassuring smile.
“I-I’m not worried. I’m just curi-”
“Sir, not trying to disrespect you, but I truly don’t believe you’re just curious. You have mentioned her in almost everything we do. It’s far more than just curiosity. Right Jisungie?” Jisung nodded ecstatically, an awkward looking smile on his face.
“Far more?” Jeno rubbed the sheets that were covering his legs, “If you’re implying something, I don’t appreciate it Chenle. That’s not possible.”
“Whatever you say, your highness,” Chenle couldn’t help but let out a chuckle. He bowed alongside Jisung, before finally exiting the room.
“Wait!” But Chenle and Jisung were gone, and Jeno was, once again, left with his thoughts.
Tumblr media
“We come bearing stories,” Chenle dramatically stated, spotting you sitting on your balcony.
“And gifts!” Jisung added. He held up loaves of bread from the castle, neatly wrapped in cloth.
You gave them a look as you made your way down the outdoor stairs, gladly accepting the bread, “And the stories?”
“The prince is in love with you,” Chenle had stated simply, sitting down on a homemade hammock, “Y/N this, Y/N that… we do our job perfectly but to him it isn’t perfect because you aren’t the one doing it. Been shaking my head this whole week.”
The beat of your heart had gone up a bit, which was disrespectful to yourself. Why would the tempo of your own heart even think of speeding up for the prince? Especially with how he’s treated you. Foolish.
“Just because he likes the way I do things doesn’t mean he has feelings for me,” you sighed, “Just means the way I do things are perfect.” You smiled proudly at yourself as a joke, seeing the annoyed faces of Chenle and Jisung as you did.
“Or~~ he’s finally finding out about his feelings now since you’re gone and he misses you or something,” Chenle continued, “But being serious, he asked us when you were coming back.”
“I do not care, so why would he?” you retorted, plopping next to Jisung who had sat down on a wooden bench, “He never treated me nicely, there’s no reason to like him even if he does like me.”
“But you know yourself, he’s not like that naturally. He forces himself to act that way. Isn’t that suspicious?” Jisung questioned.
“Jisung, you never talk, and when you do, it’s nothing but nonsense,” you uttered.
Chenle snapped, “I can recall that too! There’s no denying when there’s two witnesses.”
“Can you both stop talking before you confuse my feelings? I’m trying really hard to hate him right now,” you sighed, patting the loaf in your arms, “I’ll see you guys next week. You guys should rest. Thanks for the bread.”
Jeno cussed for the tenth time that evening as he hit his head against his headboard for not laying still. He couldn’t sleep because of what Chenle had suggested. He didn’t like you did he? It wasn’t like he wasn’t allowed to like you. His great grandpa was part of the service staff himself… Jeno just didn’t think that he did have feelings for you. But then again, he couldn’t control himself around you. Like he would feel some sort of panic and words would spew out of his mouth before he was able to think them through. Maybe that’s why he treated you the way he did, though he can’t just use that to justify his actions. He was stupid and he knows himself that he was stupid.
“I don’t like Y/N,” he whispered out loud as if he would somehow confirm it to himself, “I don’t like Y/N… it’s natural for me to get used to their presence… nine years is a long time.”
“You wake him up,” Jisung’s voice lingered in Jeno’s ear as he stirred.
“No, you,” Chenle countered, “I did it yesterday.”
“May I ask what’s so scary about waking me up?”
The two boys jumped, mouths gaping before they bowed, “G-good morning, your highness.”
“It’s not scary. We just don’t want to disturb your peaceful slumber,” Jisung replied.
Jeno scoffed and sat up, “Funny because I didn’t have a good sleep last night. Because of you.” He pointed directly at Chenle who jumped at the close contact, “You should’ve never said that about Y/N… now I’m… confused.” Chenle really had no idea what to say, so Jeno continued, “I’ll have you know, I don’t have feelings for Y/N. I’m just used to them being here. They’ve never been gone longer than a day or two.”
“I don’t think that’s the case, sir,” Chenle quietly replied, “Anyways, you have studies again today.” Jisung laid out his outfit and grinned before they both left the room. Jeno shook his head at the two and then groaned out loud at the sight of the tie sitting on your bed.
He didn’t like the sight of the long set of notes laid out in front of him. This just meant he had more to study and more to memorize, which he wasn’t very good at. His teacher stood at the board’s side, mouth moving as he explained the lesson with no emotion.
“Understand? Any questions?” he made his way to Jeno’s desk with a stern face, “Were you listening?” Jeno had stopped underlining the important notes halfway through the lesson, head filled with thoughts other than the thorough political techniques his teacher was running him through.
“Sorry, Mr. Ahn, but I wasn’t,” he softly said. He was eyeing the small container of ink on his desk as he spoke, “I’m really sorry.”
“It’s all well, Jeno,” Mr. Ahn assured, “This is why I’m here… Are you okay?”
“To be honest, I have this continuous train of thought that has been running through my head for a long, long time.”
“About?”
Jeno began to spill all that he had been feeling and how he was unsure about how he felt and why  he treated you as he did when he didn’t mean to. Everything. Through some thoughts, he even surprised himself, as they were unknown to him until they left his mouth. Mr. Ahn had listened to Jeno for the entire time, nodding and humming at the necessary parts. He almost had forgotten all about the lesson, and suddenly became invested in his student’s problem.
Once Jeno finished, Mr. Ahn sat there and thought about the situation, processing everything the Prince had told him. It was like he was a student and Jeno was the teacher in the context of listening and telling.
“It seems to me that you do indeed have feelings for this someone.”
Jeno jumped slightly in his chair, “W-why do you say so? The way I treated them was wrong, intentionally or not”
“It seems to me that, at first, you really were doing it on purpose… but the reason you kept doing it was because it was an easier way to deal with possible rejection. You believed it was easier to make them hate you,” he explained softly, “If you’re questioning it, if you’re thinking about the situation to the point where you can’t sleep or focus… if you want them to be part of your life… I think there’s quite a high chance that there’s something there.
“You don’t avoid seeing them… you could’ve easily asked your parents for a new servant, yet you didn’t.
Tumblr media
“Didn’t bring you bread for once!” Chenle exclaimed, revealing a small miniature cake, “It’s your favourite cheesecake.” Jisung trailed behind him tiredly, eyes and body heavy. He was wondering how in the world a boy could be so energetic after a hard day’s work.
“How in the world did you manage to get this?” you gasped.
“The prince sent it over,” Chenle winked. As always, he plopped into the hammock, swinging back and forth childishly, “He probably can’t wait for you to come back tomorrow.”
Suddenly, you wanted to do nothing with the cake, handing it back to Chenle.
“Don’t act like you’re not flattered because your heart is beating exceptionally fast right now.”
You scoffed, “There’s no telling how I feel right now except for me.”
Chenle handed you back the cake and smiled devilishly, “You didn’t deny that your heart is racing right now at the thought of Prince Jeno and that cake.”
“It’s not beating any faster than how fast my fists can swing at you if you don’t shut up  about the Prince,” you threatened, half joking. You sat down next to Jisung, who was slowly falling asleep on your bench, battery running low.
“Woah, simmer down,” laughing, Chenle stopped swinging and seriously looked at you in the eye, “But real talk. Do you like him back?”
The boy’s eyes were burning holes through yours and you were ready to lie about any feelings you felt. You really disliked the way Chenle looked at you like he could read you like an open book, despite being younger than you. There wasn’t any use to lying.
“I mean…” you started, “I don’t hate him as much as I say I do, but I’m not in love with him.” You were only saying this because of the fact that Jeno was actually soft underneath his exterior. You didn’t understand why he didn’t choose to be himself around you when you. What did you do to him that made him decide to make him act that way?
“And by ‘I don’t hate him as much as I say I do’ you mean?” he trailed. Chenle was a good interrogator. He gave no room for questions besides his own.
“That simply means I don’t hate him.”
“But do you like him?”
“Define the word, ‘like.’” Eyes gaping at the small cake, you tried to recall all the possible moments that could’ve defined that word. All the possible hints that could have meant you liked the prince but you were just blind at yourself to know.
“I’m just a child…” Chenle hummed, “But I guess in your case, you tolerated him through the years, more even, you could’ve quit or requested for a change in position, but you didn’t. You have this soft spot for him but you don’t notice, right Jisung?” Chenle turned to Jisung, who had completely fallen asleep against the outside of your house, “He would agree, but anyways… what else… your heart races just at the thought of him… and not in a bad way… should I keep going?”
You felt like you were burning holes through the cake, all the way through to your thighs, then to the ground. Chenle wasn’t wrong. You knew yourself that there was something there, wrong or not as he is the prince. It was all in the matter of pushing them away because of the façade he put on when it came to you and the fact that he would act the way he did around you. But the stories Chenle and Jisung were, for some reason, excited to tell you with much detail had let you know that he truly wasn’t that nasty prince that you served. In a way, you just wanted to see how this all would turn out.
“No…” you murmured, “I think that’s enough.”
Tumblr media
You blinked at the sleeping prince, not sure if you were ready to face him after the two weeks you’d been gone. What if he’s nothing like the prince that Jisung and Chenle had to serve? What if he still treated you the same way he did before? It nerved you.
After finally making your last thought, you approached him like normal, bringing your hand to the boy’s shoulder. Shaking it, you let out a soft, “Wake up, your highness.”
Jeno almost jumped out of his skin at the voice he knew too well, one that he had found some comfort in, especially when at times the Jisung and Chenle would basically yell in his ears first thing in the morning.
“Studies will be continued tomorrow, but the king and queen want you to eat breakfast,” you stated, turning to the windows of his room. You let light in as well as the morning air, hoping that it would give his room a good atmosphere to wake up in, “I already laid out your clothes at the foot of your bed, your highness. Just let me know when you’re ready for me to leave.” Approaching the last panel of windows, using the string attached to the curtains to draw them open. You could hear some movement on his bed, indicating that you successfully woke him up. He didn’t say anything, which could be a good sign.
Turning around, you were faced with the bed-headed Prince, eyes still finding the energy to open to its full potential. He was sitting, legs dangling off the edge and arms being used as support to prop him up. It made you uneasy how he didn’t even hide that he was staring at you. It made you feel even worse thinking about reasons why he was even doing so. Was he mad or was he doing it because…
You bowed quickly, “Good morning, Prince Jeno.”
He didn’t return a greeting and continued to sit and stare.
“Your highness?” your eyebrows furrowed, “Is everything alright? Are you still ill? May I ask why you’re looking at me like that?” It was unusual to ask a string of questions that were directed to the prince, but you couldn’t think straight. Not when he was still going on with this act. Did you do anything wrong?
A prolonged silence had blanketed over you both. It was as if someone had frozen time, the way none of you moved a muscle or even breathed out loud.
Finally, as Jeno’s thoughts were being cleaned up and organized, he opened his mouth and spoke delicately, words causing your heart to go crazy, “I missed you, Y/N.”
973 notes · View notes
yang-squared · 6 years
Note
Nct dream, digital world, game type AU?
omg thank you! this is cute!!!
-okay so kind of like chewing gum is what first comes to mind
-i feel like it’d be hyuck’s fault for getting them in there
-and chenle would think it’s a joke
-jaemin and renjun are kinda like “dude this is trippy”
-i think jeno would be in his own world and wouldn’t notice they were gone right away
-mark is fLIPPING OUT
-jisung probably also got them into it
-i think jeno gets a text from someone 
-’Hey so ur friends are stuck in a game, let’s play!’
-cue jeno: wtf this isn’t funny inJOON
-okay anyways
-mark, chenle, hyuck, jaemin, renjun, and jisung are in the game
-jeno has to kind of play that old flappy bird game
-he picks a player as the flappy bird and gets three lives with each
-renjun screaMING “LEE JENO YOU BETTER NOT KILL ME OR I’LL HAUNT YOU”
-so they stare at the obstacles
-jisung is READY fam
-jaemin is kinda like “uhhh i don’t feE l so GO oD gu Y s”
-renjun almost shoves him off their platform for the joke
-jeno ALMOST kills mark
-mark is panICKING “THIS IS MY LAST LIFE GUYS WHAT IS JENO DOING”
-i think it’d be really cute at the end
-they’re depixelizing and stuff when jeno defeats level 20
-they just randomly spawn in the living room
-cue jeno: BROS
-jaemin: Br O
-mark: jeno never do that again wtf man
-i think chenle would just laUGH at all of it???
-jisung and hyuck are kind of excited but also like damn wtf didn’t know we’d be sucked into a gAME
-jeno’s just relieved his friends are back
-and also he didn’t KILL them bc yknow… try explaining THAT one
sorry this is kinda short and sucky, this is my first time doing this! also i just woke up haha. thanks for the ask!!! i thought this was a super cute idea
2 notes · View notes
nominzn · 5 months
Text
bsf to lovers!chenle
fake texts!; fluff de doer os olhos.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
76 notes · View notes
nominzn · 6 months
Text
chenle te encara do outro lado da sala, mesmo que demore pra vc perceber o olhar dele quase te atravessando.
quando vc finalmente repara, o coração dele para uns instantes. ele brinca com o pirulito nos lábios pra esconder o nervosismo, e você acha a cena interessante. chenle é doido pra chegar em vc, mas se sente intimidado pela sua presença.
por isso quem toma a primeira atitude é vc, cruza o mar de gente na resenha só pra puxar assunto. a tensão vai se esvaindo aos poucos, vcs vão se achegando, se aninhando nos braços um do outro.
chenle envolve seus braços na própria cintura, te dando abertura pra arranhar de levinho a barriga exposta pelo cropped que ele decidiu vestir pra te instigar — adora sua atenção. carinho aqui, carinho ali, sussurro no ouvido, uns beijinhos perto da orelha, uns selinhos roubados no canto da boca.
chenle curte muito o flerte gostosinho, mas anseia o momento que você vai puxar um beijo de verdade.
a espera vale a pena, chenle pensa. ô.
os apertões pelo corpo, o seu controle nítido pela pegada no quadril e na nuca do garoto, o gostinho de cereja do seu gloss se misturando com o sabor de framboesa na língua dele, tudo deixa chenle deliciosamente desnorteado e imerso no beijo que ele desejava há tempos.
e se chenle conseguir, não vai deixar que sua noite seja com outros, mas só com ele.
103 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
[10:36]
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
pelo amor de Deus alguém me salva da minha mente eu não paro de pensar no lele
Tumblr media
chenle acorda, e ainda grogue de sono, franze o cenho sem sentir o peso do teu corpo ao lado dele. emburrado, ele senta na cama e tateia embaixo dos travesseiros à procura do celular.
lele: pq vc sempre faz isso? lele: sabe q eu gosto de acordar c vc lele: cadê vc?
na cozinha, você revira os olhos ao ler as mensagens pela barra da notificação. mas não pode conter o sorriso, pensando na carinha de sono do namorado. consegue visualizar claramente: os olhinhos inchados, o cabelo desgrenhado, o bico de birra nos lábios... conhecia o homem bem o suficiente para saber que o encontraria exatamente assim ao voltar para o quarto.
o chinês pirracento sempre dorme contigo nas noites de quinta pra sexta. devido ao calendário folgado, sem aulas na faculdade pela manhã, podem acordar mais tarde e ficar juntinhos de dengo – o programa favorito dele.
acontece que hoje você decidiu preparar um café da manhã caprichado. nada especial, apenas por agrado. separou o suco que ele gostava, mas também o expresso obrigatório pra despertar o bichinho. além, é claro, do ovinho mexido com margarina e pão francês que ele ama. cortou banana e maçã para si, sabendo que ele vai surrupiar uns pedaços aqui e ali, porque chenle é assim. costuma dizer que o que é seu é mais gostoso.
"bom dia, meu amor." você diz doce. um pouco atrapalhada com a bandeja cheia, mas ele se ajoelha no colchão e te ajuda. "tá bravinho, é?" lele odeia quando você zomba da pirraça dele.
"claro, você me deixou aqui sozinho! mas tá perdoada." ele fala, apontando pro ovo mexido, feito bem do jeito que ele adora. "bom dia, vida." ele sela os lábios carinhosamente, molinho nos seus braços. "obrigado, mô." completa todo tímido, os olhos pesados ainda. você não resiste encher ele de beijos, ouvindo a risada escandalosa encher o cômodo de alegria.
então, vocês tomam café da manhã planejando os afazeres do dia. ele também aproveita pra te mostrar os reels engraçadinhos que chamaram sua atenção enquanto te esperava voltar, e vocês riem de doer a barriga com as besteiras que saem do pequeno alto falante.
ser do chenle sempre foi assim: leve, simples, doce e viciante como a cafeína de um café da manhã numa sexta de folga.
151 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
Jo Malone & Pinot Noir
Tumblr media
chenle x leitora gênero: fluff; friends to lovers. Chenle reconhece que ser amigo de infância teria suas vantagens: te conhece bem, sabe como te agradar e te faria feliz como ninguém; no entanto, até hoje a confissão está presa na garganta.  mlist wc: 1.2k a/n: essa aqui nasceu de um devaneio caótico com a @ncdreaming​. eu sou lelé pelo chenle. ele não queria parecer emocionado, mas falhou, viu? espero que gostem. :)
você: po aí 
você: nem p apresentar né
você: os de vdd eu sei quem são
Chenle revirou os olhos ao ler tuas respostas ao seu mais novo story, que contava com a menção ao instagram de mark, seu colega da faculdade. Foram almoçar juntos antes de iniciar um projeto cuja data de entrega se aproximava, e resolveu postar pra registrar o momento descontraído do outro. 
Sentiu seu interior borbulhar de ciúmes e respondeu com um emoji de sobrancelha levantada, sem coragem de falar a verdade. Quando o assunto era você, o chinês de confiança quase inabalável perdia a postura. Ele reconhecia que ser amigo de infância teria suas vantagens: te conhecia bem, sabia como te agradar e te faria feliz como ninguém; no entanto, até hoje a confissão estava presa na garganta. 
Nos últimos meses, esse lance tinha tomado proporções intoleráveis, e o menino começou até a evitar sair com você para festas, pois odiava ver o tanto de babaca que te dava mole. Era agoniante perceber seus risinhos forçados, acompanhados dos carinhos sedutores nos ombros de um qualquer… detestava ficar passando vontade.
Abrindo o arquivo, viu você acompanhada de Jaemin e Hyuck, no supermercado. O último escondeu o rosto com um hangloose e deu uma risadinha, enquanto o primeiro só tirou os olhos do celular pra fazer um biquinho e exibir uma piscadela. 
você: chama ele p hj
você: o jaemin disse q n liga
você: [vídeo]
Chenle xingou os amigos mentalmente. amigos da onça, isso sim. Os dois estavam bem cientes de como ele te enxergava, ainda assim deixariam um pseudo interesse amoroso, parceiro dele, ir na resenha e possivelmente pegar a mulher que queria para si?
Inspirou fundo, contou até dez, e a irritação momentânea passou. Recobrando a sobriedade, decidiu-se: essa enrolação acabaria hoje mesmo, no bendito jantar – para qual não convidara mark, obviamente. 
Despedindo-se do colega após finalizar a tarefa, entrou na X6 e suspirou pesado, jogando a mochila no banco do carona. Precisava bolar um plano de ataque. Caso chegasse na casa de Jaemin despreparado, a coragem repentina poderia evaporar.
Dirigiu calmamente pela cidade, necessitava colocar a cabeça no lugar e pensar em como chegaria em você. Tinha receio de parecer emocionado, mas, principalmente, não queria assustá-la. Com todo o estresse atrelado à tentativa de esconder os sentimentos, ele nunca se permitiu reparar o tanto que te queria. Como seria bom se vocês ficassem, puta merda. Agora vislumbrava com clareza o quanto era doido pra te ter assim; pretendia, todavia, fazer tudo com calma e deixar que você se ajustasse a ideia de vocês dois juntos. 
Tumblr media
Chenle não mediu esforços para se apresentar bem. Teriam apenas uma noite de pizza e vinhos, então seria desnecessário, e suspeito, usar peças mais refinadas; sabia, porém, como suas roupas casuais mexiam contigo. Vestiu-se de forma simples, all black, dando o toque final com teu moletom favorito dele, além do Jo Malone que também gostava – sempre elogiava seu cheiro. Dando-se por satisfeito, partiu em direção a tua casa, que não era longe dali. Haviam combinado a carona uns dias antes, você não precisou insistir pra que ele aceitasse.
“Tá cheiroso, Lele.” Disse ao entrar no carro, inclinando-se para depositar um beijinho carinhoso na bochecha do rapaz, que torceu o rosto bem a tempo do canto da boca roubar o contato. 
“Valeu, gatinha.” Sorriu trêfego, mesmo esforçando-se para fingir que nada tinha acontecido. O rubor na tua face acabou camuflado na meia-luz da bmw, e ele deu partida, retomando o caminho até o destino. 
Rapidamente chegaram, e o jovem se preparou para estacionar o carro largo numa vaga complicada, mas bem em frente à casa de Jaemin. Tirando o cinto de segurança, apoiou o braço direito no banco do carona e virou o pescoço pra trás. Sua mão esquerda se mantivera no volante, conduzindo facilmente. Teus olhos acompanhavam cada movimento, observando o cabelo desalinhado, a mandíbula definida e o pescoço exposto... tão lindo.
“Teu carro não tem câmera traseira?” Indagou rindo fraco, não imaginava que o chinês fazia de propósito. Ele bem sabia que julgava o ato atraente. 
“Que mané câmera, bebê.” Deixou o apelido escapar. “O pai sabe o que tá fazendo.” Completou, parando o automóvel com sucesso. “Tá maluco, sei muito!” 
Tumblr media
Mirando-se no espelho do banheiro, percebeu os lábios arroxeados pela bebida que lhe deixara leve. Tô meio alegrinha, concluiu para si mesma. Saindo do cômodo, notou o corredor escuro e logo franziu o cenho. Jurava que a luz estava acesa antes de entrar ali. 
“Procurando alguma coisa?” Surpreendeu-se com a voz mansa do melhor amigo, que enlaçou as mãos na tua cintura, sem permitir que o visse de frente. 
“Não, eu tava…” Ele pousou o queixo sobre um dos teus ombros, o bendito perfume atingiu teus sentidos e te impediu de racionar. “sei lá, nem lembro.”
“Vamo’ ali rapidinho?” Sinalizou com a cabeça, mas pegou teu dedo mindinho com o próprio, te conduzindo para entrar na varanda iluminada somente pelo luar. 
Chenle entrou primeiro e te observou cerrar a porta balcão. Sentou-se em um dos bancos altos e te trouxe para mais perto de si, posicionando-a entre suas pernas. Levantou uma de suas mãos para acariciar tua bochecha macia, fixando os olhos nos teus, em total silêncio. Você não se reconhecia capaz de desviar o olhar, e muito menos de se afastar do menino para voltar pros amigos. As conversas abafadas no andar de baixo já não eram mais importantes. 
Com toque sedutor, dedos cálidos seguiram até tua nuca, aproximando os rostos mais um pouquinho. Questionava-se se o tempo estava passando mais devagar, ou se Chenle mexia-se com lentidão. A verdade era que ele não queria que aquilo fosse imaginação, nem que terminasse.
Você apertou as pálpebras pesadas, então Lele aproveitou para afagar a ponta do teu nariz com o próprio. Estavam tão perto, isso estava te matando. Ele não tinha pressa alguma, testaria teus limites somente por provocação; não previu, entretanto, que você tomaria iniciativa.
“Me beija, Lele.” Declarou num sussurro suplicante, completamente envolvida.  
“Posso?” A voz grave perguntou baixinho. Não te beijaria sem uma resposta, mas, te esperando, não resistiu roçar delicadamente os lábios. 
Com isso, atingiu teu máximo. Capturou os lábios carnudinhos dele nos teus com paixão, e descobriu que era muito superior ao que já havia fantasiado. Beijavam-se vagarosamente, o gosto de lar e Pinot Noir nas línguas desfazendo qualquer pudor restante. As digitais acariciando teu quadril te incendiavam, enquanto as outras ainda te guiavam pelo pescoço; as suas, ora agarravam com força o capuz, ora os braços musculosos. 
“Duvido que outro te beijaria assim.” Murmurou no selinho demorado, como se te confiasse um segredo. Estava entorpecido não mais pelo vinho, mas por você. Como não recebeu resposta, afastou-se minimamente e indagou: “Fala pra mim. Quem, hm?” Mordiscou o lábio sensível.
“Só você, Lele.” Mal compreendia a própria fala, só ansiava voltar a beijá-lo. E o fez.
Contudo, ouviram um burburinho bem próximo da varanda. Exigiu muito de Chenle se separar de você e fazer de conta que estavam apenas trocando uma ideia esse tempo todo. 
“Vocês estão bem?” Hyuck estava debruçado na porta, inclinando a cabeça para dentro da varanda. “Geral já tá indo embora.”
“Sim, sim, já vamo’ descer.” Você anunciou, admirando as unhas recém feitas, disfarçando o melhor que podia. 
Assim que o moreno fechou a porta novamente, você e chenle trocaram um olhar arteiro e reprimiram as risadas baixas, querendo discrição. Ele depositou vários selinhos cheios de carinho entre os sorrisos, sem acreditar que quase haviam sido pegos. 
A volta pra casa foi diferente, definitivamente. O polegar do chinês afagando sua coxa ao dirigir, e os risinhos ao se olharem nos sinais vermelhos, e a despedida prolongada dentro da X6 denunciavam: não importava quanto tempo havia passado, eles tinham apenas acabado de começar. 
152 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
Jo Malone & Pinot Noir 3
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
chenle x leitora gênero: fluff. notas: eu não imaginava escrever uma segunda parte, imagina uma terceira... não quero me despedir desse lele, ele é maravilhoso demais. aproveitem!
Tumblr media
Chenle tomava banho quando você despertou. Abriu os olhos pesados devagar, sentindo os lençóis quentinhos quase implorarem para que não mandasse o sono embora. Tombando a cabeça para o lado, viu um pouco do vapor que saía da porta entreaberta do banheiro, e o cheiro do sabonete gostoso preencheu teus sentidos.
Então, não pôde evitar as memórias da noite anterior. O jeito que tinham se tocado, as besteiras que ele disse no teu ouvido bem baixinho no carro, além dos elogios sem fim enquanto descobriam juntos o que o outro gostava...
Perdida nos devaneios, não percebeu Chenle voltar para o quarto de imediato. Ouviu uma das portas do armário correr e o observou tentar não fazer barulho. Os cabelos molhados caíam sobre as maçãs do rosto, o torso exposto revelava alguns arranhões, e você mordeu o interior da bochecha por timidez.
Ele vestia as roupas calmamente, sem notar que você já estava acordada. Apenas quando terminou de se vestir ele reparou o teu olhar diretamente nele e abriu um sorriso meigo, indo até a cama para te envolver nos braços.
— Bom dia, dorminhoca. — Ele enchia tua face de beijinhos doces, e você não conteve o sorriso ao devolver o cumprimento. Chenle apoiou um cotovelo na cama e com a mão livre começou um cafuné no teu cabelo. — Tá se sentindo bem?
— Sim, mas acho que vou ter problemas. — Você disse dengosa, se aninhando mais perto dele.
— Eu te machuquei? — Indagou preocupado, e você negou rapidamente, rindo.
— Claro que não, bobo. — A carinha confusa que ele fez te desmontou por dentro. — Vou ter problemas pra dormir sozinha de novo quando voltar pra casa.
— Que susto! — Ele beliscou tua cintura com carinho. — Minha cama tá sempre disponível, cê sabe... — Fingiu um tom sedutor com sorriso travesso que denunciava a brincadeira. — Mas... foi bom pra você?
Como reagiria a essa pergunta? Chenle foi, no mínimo, maravilhoso. Porém, não queria se entregar assim e parecer tão rendida.
— Foi. Muito. — Se antes já estava envolvida, agora parecia ter triplicado. 'O que ele fez?' pensava.
A face descontraída do rapaz se transformou numa séria e ele entrelaçou tua mão na dele, cálida.
— Pra mim também. Foi gostoso demais. — Pela primeira vez em muito tempo o viu desviar o olhar. Ele também estava tímido... Você quebrou Chenle Zhong.
Depois de mais uns carinhos preguiçosos, resolveu tomar um banho para despertar. Tinha deixado umas roupas no apartamento dele há umas semanas, vestiu umas peças confortáveis e o procurou pela casa.
Achou-o na cozinha, estava coando o café porque gostava mais feito assim. A mesa do café já havia sido posta por ele e tinha tudo que vocês mais gostavam: pão francês fresquinho, manteiga e queijo. Logo que terminou de passar a bebida, Chenle sentou-se na cadeira ao teu lado.
Silenciosamente, ele tomou um dos pães clarinhos e você já comemorou animada, sendo seguida dele. Era pra você. Ele montava o sanduíche com carinho, bem do jeitinho que já sabia.
— Quer que eu coloque na sanduicheira? — Perguntou porque você nunca sabe se prefere quente ou normal. Sempre tinha que checar.
— Não, hoje vou querer assim. — Então ele te entregou e riu da tua pequena dancinha de alegria. Você assistiu enquanto ele preparava um igual para si.
— O que cê vai fazer no final de semana? — O garoto tentou fazer o seu melhor poker face. Não poderia denunciar a empolgação com os planos que bolava.
— A Malu me chamou pra ir numa festa de família no Sábado, sei lá... — Você repassava a agenda na cabeça. — Talvez no Domingo eu visite minha prima que tá por aqui, mas não é certeza.
Chenle te olhava interessado enquanto mastigava. Ele já sabia o que responder, mas procurava as melhores palavras para que não soasse muito invasivo.
— E tem como você não fazer nada disso? — Solicitou com uma carinha de pidão, e você quase engasgou com o café.
— Como assim? — Cuidadoso, ele acariciou teu ombro para checar se está tudo bem. Aproveitou para consertar uma mecha que incomodava o canto dos teus olhos.
— Eu tenho um bom motivo.
— Lele... — Ele sorriu sem mostrar os dentes, seu esforço de não entregar nada indo por água abaixo. Escorregou as mãos pelo teu braço e pousou a mão na tua, entrelaçando-as. — É sério.
— Eu só quero te sequestrar rapidinho. Diz que topa, por favor. — Chenle esperou uma resposta, e você cedeu. Óbvio. Teria como dizer não para aqueles olhos? Ainda mais com o afago que seu polegar deixava no teu.
Notou ele soltar o sanduíche na mesa e tão logo pegar a xícara para bebericar o líquido quente. Ele não soltaria a tua mão para isso, poderia se virar bem assim. Você refletia se ele estava fazendo de propósito. Todas essas pequenas ações... teu coração pulava algumas batidas. Somente fitá-lo era necessário para que uma vontade imensa de estar o mais perto possível a invadisse.
Não contava, no entanto, que o garoto captasse tuas íris apaixonadas focadas nele. Na mesma hora levantou teus dedos até os próprios lábios e deixou vários beijinhos aquecidos de café pelos nós, seus olhos não se desviaram. É, não tinha mais jeito. Estavam perdidos mesmo.
Tumblr media
No meio da semana decidiu procurar um look novo para a ocasião que Chenle tinha na cabeça. Definitivamente não sabia o que fariam, então tinha a intenção de se preparar bem. Tentou convencer Malu a ir ao shopping contigo, porém, não havia tempo em sua agenda pelos preparativos da festa da família. Bufou com desculpa da amiga. E agora? Não queria ir sozinha.
A única outra pessoa que já estava acostumada com tuas fugidas para banhos de loja era ninguém mais, ninguém menos do que Donghyuck.
você: bora no shopping hj? você: preciso de umas roupas você: se vc n me fizer perguntas eu te pago um bacio di latte
Jogou bem onde era seu ponto fraco.
hyuck: bacio E almoço hyuck: to bonzinho vou deixar vc escolher o restaurante
Não abusaria da boa vontade do amigo, então concordou. Após almoçarem, e você cumprir o trato da sobremesa, adentraram diversas lojas. Já tinha escolhido duas opções diferentes, mas a terceira e última precisava ser especial. Contava demais que Chenle te desse uma pista antes do dia para que usasse algo condizente; ele não havia revelado nada, no entanto.
A vendedora te ajudava a complementar o vestido de seda, que alcançava o meio das coxas, com um blazer de tom parecido, além da bolsa e das sandálias pelas quais havia se apaixonado na vitrine.
— E então? — A mulher esguia e jovem pergunta com expectativas, o rosto iluminado pela aprovação. — Eu achei esse fit perfeito, amiga!
— Ai, eu não sei, viu? — Mexia os pés, tentando identificar se tudo te agradava.
— Vou deixar você pensando um pouquinho. Quando estiver pronta, só acenar. — Ela se afastou, então, e Hyuck assobiou como uma cantada.
— Tá uma gostosa. Vai aonde assim? — O rapaz sorria de canto, tentando não levar uma bronca por meio que quebrar sua parte da promessa. Você apenas revirou os olhos, e ele fez um bico. — Coitado do Lele. — Suspirou, voltando a atenção ao celular e ao sorvete que estava enrolando para tomar.
— Como você sabe que é pra ele? — Voltou o corpo para o amigo, que levantou os olhos arregalados e confusos.
— VOCÊ VAI SAIR COM O CHENLE?
Puta que pariu! Tinha se denunciado à toa?
— Quem disse isso? — Olhou para os lados numa tentativa de despistá-lo. — Nada a ver.
— Mais uma vez a covardia vence a pureza. — Declarou derrotado. — Os de verdade eu sei quem são. Cobras por todo lado. De algum lugar a falsidade te assiste. Eu sei quem fecha com...
— TÁ! O Lele e eu... — Começou a falar, mas estava insegura. Será que realmente poderia contar? Não seria tão ruim, né? Donghyuck era teu amigo mais próximo depois de Chenle, afinal. Decidiu desabafar. — A gente tá se curtindo.
— Vocês estão FICANDO? — Quase gritou no meio dos provadores. Sentou-se, fingindo desmaio, no banco acolchoado à sua frente. — Por isso que ele não quis desenrolar com a gente na boate... Tudo faz sentido... E vocês sumiram... Ca-ra-lho. — Murmurou mais para si do que para que você, parecia juntar vários acontecimentos e perceber tudo. — Desde quando?
— Desde a noite de vinhos do Jaemin. — Você sorriu sem graça já prevendo sua resposta.
— ISSO JÁ FAZ DOIS MESES, PORRA! — Levantou-se novamente e suas mãos tamparam a boca em choque.
— Cala a boca, ou eu vou enfiar esse sorvete bem no seu...
— Nossa, que agressiva! Vou falar pro Chenle te dar um jeito. — Hyuck encolheu-se de pavor ao ver tua mão erguida para estapeá-lo. — Brincadeirabrincadeirabrincadeira! — Respirou aliviado ao te ver recuar. Olharam-se em silêncio, assimilando o segredo escancarado no ar. — Tô feliz por vocês dois. Finalmente, né.
Para falar bem a verdade, era um conforto poder dividir isso com o amigo. Já era hora. No caminho de casa contou-lhe outros detalhes, e se divertiram tanto desvendando os disfarces. Donghyuck confessou quantas vezes Chenle quis te falar tudo, mas o medo não deixou, e você se sentiu um pouco mais mexida.
Tumblr media
Ainda era Sexta, parecia que a qualquer momento você iria surtar. O delinquente do teu ficante não tinha te falado um nada sobre o tal sequestro do dia seguinte, e você não conseguia se decidir o que vestir.
Chegando em casa do mercado, apressou os passos para pegar o elevador parado no térreo. Mal deu tempo do porteiro novo da tarde te alcançar para te dar o recado importante.
— A senhora é do 407, né isso? — O homem baixinho e simpático perguntou, segurando a porta do cubículo para te ajudar a entrar enquanto equilibrava as sacolas nos braços.
— Isso mesmo! Tudo bem?
— É que chegou uma encomenda pra senhora. Tá lá na frente, botei lá e fiquei tomando conta na câmera pra ninguém mexer. — Ele riu da sua cara de confusa. — Só pra senhora não se assustar.
— Ah, muito obrigada... — Assistiu-o fechar a porta, sentindo seu estômago revirar. Sabia que era Chenle porque não estava esperando nada.
Correu para o apartamento assim que pôde e viu um buquê de bombons ferrero-rocher decorado com flores mosquitinho, laços pretos e um girassol extravagante bem no meio. Era lindo. Entretanto, seu olhar bateu direto no bilhete dobradinho no canto.
Despejou as compras de qualquer jeito na cozinha e correu para ler a caligrafia simples do chinês: "Posso imaginar o seu bico vendo isso... Acertei? É só mais um mimo, dona encrenca. Te vejo amanhã às 18h, com a roupa número 3. Donghyuck tem uma boca enorme... Lele."
De fato, ele tinha acertado. Olhou para o espelho e notou o biquinho malcriado nos lábios, pelo presente e por Donghyuck. Só não ligava para o amigo agora para gritar porque ele pelo menos te ajudou um pouquinho. E ele jogaria isso na tua cara para se defender.
No dia seguinte, estava mais calma, por incrível que pareça. Talvez a garrafa de vinho pela metade estivesse ajudando. Retocou o batom escuro, consertando com lápis da mesma cor qualquer imperfeição. Estava prontíssima, e impecável, quando ouviu a campainha. Chenle já era conhecido pelo condomínio, podia subir sem ser anunciado.
— Nossa! — Ele exclamou após você abrir a porta. Te fitou de cima a baixo, sorrindo com os olhinhos apertados, ao mesmo tempo que você esconde um risinho bobo. Se inclinou para deixar um beijinho na bochecha do mais alto, e ele te sustentou com uma mão forte na lombar. — Tá tão linda. — Mumurou em teu ouvido, galanteador.
— Vamos? — Sabia que não poderia esconder as bochechas rosadas além do blush, mas tentaria, pelo menos. Trancou a porta com Lele ao teu encalço, levando-o pela mão até o elevador novamente.
Entrando, ele te fitou de forma engraçada. Estava vidrado em você. No entanto, aquele sorrisinho de canto como de quem soubesse de tudo não saía dos seus lábios. O canalha se divertia com esse mistério todo.
— Esse batom borra? — Ele questionou, arqueando uma sobrancelha enquanto te encurralava na parede metálica.
— Não... — Provocou-o mordiscando o próprio lábio inferior, como um convite.
Uma de suas mãos segurou tua mandíbula com força, e ele estalou a língua nos dentes, reprovando teu joguinho.
— Não brinca comigo.
— Por que você não testa? — Antes mesmo que teus dedos se amarrassem nos fios alinhados de Chenle, ele te beijou.
Sem pena ele se aproveitava da perfeição do tom acerejado que pintava tua boca enquanto tuas unhas arranhavam seu pescoço levemente. Sem ar, ele interrompeu o beijo sem quebrar a proximidade. Suas digitais afagaram tua bochecha com afeto, e ele entrelaçou suas mãos ao ver as portas abrirem.
A BMW esperava vocês bem em frente à portaria, e ao entrar no banco do carona sob o olhar cavalheiro do rapaz, as borboletas voltam. O que ele estava tramando?
Quando chegaram na Fogo de Chão, não conseguiu evitar rir. Chenle era mesmo dedicado. Você havia passado a semana anterior inteira comentando como o desejo de churrasco estava te consumindo, e ele não respondia nada. Agora entende a razão.
— Que ardiloso, Chenle Zhong! Você não presta!
— Pelo contrário, eu presto muito. Mas não nego que mandei muito nessa. — Ele se inclinou para te dar um selinho doce e saiu do carro, entregando a chave para o manobrista e disparando para abrir o outro lado para você.
Esperava encontrar o recinto lotado, por ser um Sábado à noite. Porém, só havia vocês e os garçons. Estudou as outras mesas vazias enquanto ele puxava a cadeira que você se sentasse.
— Estranho, né? Tá muito vazio. — Comentou, observando-o ir para a lado oposto da mesa. — Deve ser o horário, sei lá.
Enquanto ajustava o assento, Chenle riu com um toque de deboche. Ele pegou uma de tuas mãos e escondeu o rosto com os dedos livres, tentando acalmar-se.
— Que houve?
— Eu não ia te falar, mas você é tão linda, cara... — Ele te olhou mais sério. — Meio que tá reservado pra gente por umas horinhas.
Tua cara fora impagável. Chenle quase tirou o celular do bolso para tirar uma foto.
— Chenle, você não reservou a churrascaria mais cara de Botafogo por algumas horas. — Você frisou cada palavra, sem acreditar naquilo.
O homem não queria te responder, porque sabia que a bronca ficaria maior caso tentasse. Não estavam ali para isso. Pediu o melhor vinho da casa para começarem o jantar relaxados. Você não conseguia ver, mas Chenle balançava os joelhos por baixo da mesa, estava mais nervoso do que você. Enquanto eram servidos cortes de carne da maior qualidade, mal podia se concentrar. As palavras passavam pela mente dele como um borrão apressado, apesar de tanto tê-las repassado.
— Lembra quando a gente era do jardim de infância? — Começou casualmente, olhando para o próprio polegar, que acariciava as costas das tuas mãos cálidas. Você murmurou uma resposta afirmativa. — No dia que eu empurrei o Pedrinho, você contrabandeou uns pedaços de massinha pra mim no cantinho do castigo.
— Eu não tinha medo do perigo. — Vocês riram com a lembrança. Eram tão pequenos, não sabia como Chenle se lembrava disso.
— Depois, quando a gente mudou de escola e continuou na mesma sala, lembra? Acho que a gente tinha uns 13 anos já.
— Lembro! — Bebericou o vinho suave. — Nenhum professor aguentava a gente naquela época. — Era verdade. Mesmo que tirassem notas ótimas, nunca calavam a boca. E Chenle era esquentadinho, disso recordava-se bem.
— Eu odiava quando você ficava sofrendo por causa de One Direction, puta merda. — Ele confessou, brincando. — Principalmente o Niall.
— Eu achei que você gostasse deles!
— Eu aprendi todas as músicas só porque queria entender do que você tava falando. Mas... — O rapaz virou o olhar para o lado, inibido pelo que falaria a seguir. — Eu tinha ciúmes deles, tá? Gostava tanto de você, e tu só queria saber do Niall.
— Você não gosta mais? — Indagou, fingindo mágoa. Chenle te repreendeu com o olhar quase severo, se não fosse pelo sorriso solto.
— Não. — Ele tomou tua outra mão na dele também. — Gostar é muito pouco pra dizer o tanto que eu quero você comigo.
— Lele...
— Lembra uns meses atrás que a gente tava fuxicando o insta da Bia pra saber se ela tinha aceitado o pedido de namoro? — Você assentiu novamente, sem compreender aonde ele queria chegar. — Tu quase surtou de felicidade quando viu que ele tinha dado uma aliança pra ela...
— E a gente brigou porque você falou que não era casamento, era só um namoro. — Lembrou-se do dia e fez uma cara de desgosto. Detestava discutir com Chenle. Suspirou derrotada. — Você tava certo, sabia? Não te disse isso antes. É só uma besteirinha, não faz sentido mesmo. — Ele sorriu fraquinho, te olhando apaixonado. — Mas eu acho fofo, tipo uma prévia de pra sempre.
— Então só pode ter aliança se for uma promessa de sempre?
— Mais ou menos isso, eu acho. — Deu de ombros e bebeu mais vinho quando ele soltou uma de tuas mãos para pegar o guardanapo dobrado milimetricamente na frente do teu prato.
Ele desfez a dobradura com calma e revelou um pequeno anel de prata ali. 'Não pode ser, bem na minha cara esse tempo todo!' Teus olhos curiosos e pasmos acompanharam Chenle levar a peça até mais perto do rosto e fazer uma cara totalmente falsa de choque.
— Você aceita minha amostra de pra sempre? — Ele pediu, te fazendo rir. Te admirou com sorriso grande e aproveitava o som sincero que saía dos teus lábios. — Quer namorar comigo?
— Claro que quero!
Chenle deslizou o anel em teu dedo como um príncipe, e você não se surpreende ao constatar que coube perfeitamente. Ele pensou em tudo mesmo.
— Você também vai usar uma? — Perguntou curiosa, esperando um não. Mas o rapaz apenas levantou a mão ao lado do rosto, exibindo a aliança bem ali.
Ele reparou que você não havia se dado conta antes, o que só tornou o momento melhor. Ele riu da expressão perplexa que mudou tua face, e você só conseguia pensar em como foi tão bem enganada.
Após o jantar, não conseguia parar de olhar a mão de Chenle em tua coxa ao dirigir. O dedo adornado com a jóia prendeu tua atenção o tempo inteiro na volta para casa, e ele já havia depositado inúmeros selares sobre o teu dedo anelar pelo caminho.
Como parte dos planos, o chinês te levou para a própria casa. Era um final de semana só para os dois, cheios de detalhe para que você fosse ainda mais dele.
— Quer ficar mais confortável? — Chenle perguntou, quase sugerindo. — O que você acha de ir tomando um banho?
— Hmmm, acho uma boa ideia. — Respondeu enquanto ele deixava alguns beijos pelo teu pescoço, e teus braços envolveram-no pelos ombros. — Vai comigo?
— Nunca recusaria um convite desses. — Ele riu nos teus lábios antes de deixar ali um selinho demorado. — Mas vai primeiro, vou só ajeitar umas paradas aqui.
Chegando ao quarto do namorado, foi direto ao banheiro, dando de cara com mais um de seus bilhetes. Desta vez, estava pregado numa cesta de produtos de pele.
"Não sei se são os certos. Tirei foto dos seus outro dia. Sim, eu sou o melhor namorado do mundo."
Filho da mãe. Sabia que você aceitaria.
— CHENLEEEEE!
— Oi, mô. — Usou o apelido com ternura, aparecendo com sorriso travesso na cara.
— Você... — Apontou para o kit sobre a pia de mármore. — Obrigada, vida.
Nada poderia medir o tamanho da felicidade que iluminou sua face. Ele encerrou a distância entre os corpos, te abraçando forte como nunca.
— Eu tô feliz que sou sua e que você é meu. — Segredou na curva de seu colo com timidez.
— Eu sempre fui seu, amor.
E, então, ele te encheu de amor naquela noite. Marcou cada traço da tua pele com um pouco do desejo dele, além de satisfazer todos os teus. E por todas as outras que vieram, ele te amou mais. Amá-lo era tão leve e fácil porque era certo. Para sempre, o nome dele estaria gravado como tatuagem sobre tua história.
130 notes · View notes
lovesuhng · 11 months
Text
[12:18]
Tumblr media
couple: grumpy!chenle x sunshine!leitora
“Brinca com o meu cabelo”
Tumblr media
Era um dia comum. Você tinha acabado de chegar da faculdade, queria descansar um pouco, mas recebeu uma ligação de Chenle, seu amigo, falando que ia assistir o jogo do Warriors na sua casa. Isso mesmo, ele não te perguntou se podia, ele só disse que ia.
Você não era fã de basquete, mas mesmo assim “assistia” os jogos com seu amigo e até sabia de algumas coisas, mas só porque basquete era um dos poucos temas que deixava Chenle animado.
Pouco tempo depois, Chenle já estava em seu dormitório, se jogando no sofá e colocando no canal para assistir ao jogo.
“Olá, Chenle, boa noite pra você também” Ele apenas fez algum gesto com a mão e você percebeu que ele estava nervoso com o jogo, que deveria ser decisivo ou algo do tipo. Você apenas se retirou para poder pegar algumas coisas para poder comer a pizza que o Chenle tinha trazido.
O jogo foi passando, Chenle se levantava a cada lance crítico, xingava os jogadores, puxava os cabelos, comentava algumas coisas que aconteciam no jogo e você fingia que estava entendendo tudo o que ele falava. Não se assustava com o que seu amigo fazia, pois era normal ele querer viver cada emoção do jogo, mesmo assistindo pela tv.
O jogo tinha acabado e o resultado não foi o esperado. O Warriors tinha perdido para o Cleveland Cavaliers e Chenle estava com uma mistura de raiva com tristeza. Passava a mão no rosto como forma de mostrar o quanto estava frustrado. Você apenas passou a mão nas costas dele e disse: “Sei que falar isso não vai ajudar muita coisa, mas isso acontece, Lele.”
Chele estava com um bico enorme e tudo o que você queria era rir, mas ele iria ficar mais puto do que já estava. “Posso fazer algo para que você fique melhor?”
“Brinca com o meu cabelo”
“Hã?” Você arregalou os olhos. Mesmo sendo amigos há muito tempo, Chenle não gostava de contato físico, então ficou surpresa com o pedido dele.
“É, faz um cafuné, sei lá, só acho que estou precisando de um pouco de carinho”
Chegava a ser cômico o jeito que seu amigo, que tinha fama de sempre estar emburrado, pedindo para você fazer um carinho nele. Apenas deu uma risadinha e deu umas palmadinhas na sua coxa, indicando para Chenle colocar a cabeça dele ali. E foi o que ele fez. No começo foi estranho, mas depois, você sorriu, vendo como aquele carinho foi acalmando seu amigo. Naquele momento, você mais uma vez percebeu que adorava quando aquela máscara de emburrado caia. E também percebeu que estava se apaixonando pelo seu amigo.
108 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
Jo Malone & Pinot Noir 4 — Epílogo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas. SURPRESAAA! e põe surpresa nisso. não comentei com ninguém que faria um epílogo. a vdd é que não consegui seguir em frente do meu querido sommerlele, apesar de estar escrevendo outro lele já. enfim, JMPN é muito especial pra mim, nunca pensei que poderia se tornar o que é. aproveitem!
mlist
Tumblr media
Terminar a faculdade foi uma das coisas mais difíceis que Chenle e você tiveram de fazer nos últimos tempos. Passaram horas estudando juntos madrugada a fora, consolaram as lágrimas de cansaço, tentaram não sucumbir ao nervosismo da apresentação final cada vez mais perto... cuidaram um do outro como podiam.
Lele seguiu os negócios da família. Sua mãe administrava incontáveis imobiliárias pela cidade, e ele começou a dividir o trabalho com ela oficialmente. Quanto a você, começou como freelancer de mídias sociais devagar, mas agora estava sempre atolada com a quantidade de coisas para atualizar. Ainda mais que um cliente enorme pediu contrato exclusivo depois de apreciar teu trabalho, o que foi muito inesperado, mas bom porque estava se tornando independente e estável aos pouquinhos.
A vida adulta trazia o peso da responsabilidade e da seriedade diante até das mínimas decisões. Por isso, chegando na casa dos dois anos de relacionamento, estavam orgulhosos e certos sobre o que têm. Já tinham construído coisas lindas e sólidas juntos, mesmo jovens.
— Amor, me lembra de passar no mercado pra você. — Chenle anunciou da cozinha, constatando que alguns essenciais faltariam em breve. Você o ouve enquanto dobra algumas roupas na sala.
— Não precisa, vida. Quinta vou ter folga e vou lá. — Respondeu alto para que conseguisse te escutar.
Ele apareceu segurando uma cumbuca com iogurte misturado com frutas numa mão e uma colher na outra, e você fez uma careta. Não esperava que ele atendesse tua fome com um lanchinho natural.
— Mas eu quero ir pra você. Esse teu chefe não larga do teu pé tem dias, tu só vive no computador e no celular agora. — Ralhou, caçando um dos pedaços de banana e um pouco de granola com a colher. Assim seria mais fácil comer o iogurte azedo, você nem conseguiu reclamar quando ele já estava com a colher na frente da tua boca.
— Você também tá cansado, sabia? — Brigou de volta, aproveitando o doce da fruta.
— Eu tenho horário certo, você não. Vou amanhã no mercado e pronto, não vou discutir. — Ele pôs um ponto final no embate, ainda te alimentando.
Era por causa dessas e outras que Chenle pensava seriamente em te fazer uma proposta mais séria. Desde o início do namoro passavam tempo demais um na casa do outro, e com a rotina se transformando, isso só se agravou. Vocês intercalavam: Lele ia para tua casa passar uns dias, deixando seu próprio apartamento vazio, e depois era tua vez de ir para o lar dele.
Qual o sentido, então? Duas casas, o dobro de contas, de responsabilidades, de dinheiro gasto... Sempre conversavam sobre o futuro, sabiam que tinham a intenção de casar em algum momento. E esse vai e vem tem feito a paciência do garoto desaparecer. Morar separado não fazia mais sentido. Como na primeira vez em que se beijaram, ele precisaria tomar coragem.
O rapaz começou a fazer contas, estudar as possibilidades, qual seria o melhor jeito de vocês morarem juntos e fundirem as rotinas pesadas. Ele estava inseguro, mas ao mesmo tempo tinha certeza do que desejava. O próximo passo seria conversar.
Mesmo com tanta convivência, os dois ainda não tinham se acostumado com a leveza de estar juntos. Era tudo tão genuíno quando se tratava de vocês.
Com o namorado na tua casa, preparou um jantar romântico meio improvisado. Chenle decidiu aprontar uma tábua de frios para tirar gosto com uma garrafa de Pinot Noir antes de comerem o prato principal: ravioli de ricota com molho branco. Um prato simples, mas que o menino adorava.
Ele enchia tua taça da bebida escura, deixando que o pequeno sorriso se alargasse, virando uma risada discreta.
— Que foi? — Você permitiu que o som te contagiasse, mesmo sem saber do que se tratava.
— Cê lembra que no dia do nosso primeiro beijo a gente tava bebendo esse mesmo vinho? — Ele se sentou ao teu lado no sofá, beliscando alguns favoritos sobre a madeira.
— Meu Deus, é verdade! — Levou o gosto da uva antiga até a boca, saboreando as memórias também. — O gosto é muito familiar mesmo.
— Não. Tem que lembrar de verdade.
Com um biquinho já corado pela bebida, se inclinou e roubou uns beijinhos demorados dos teus lábios. Ele estava certo. Tinha viajado até aquele dia como um flashback, concluindo que Chenle nunca havia parado de te deixar nervosa de tão apaixonada.
Que coincidência feliz, ele pensou. Talvez hoje fosse, então, o dia certo para abordar o tal assunto que vinha rondando sua mente.
— É tão bom quando a gente tá assim, junto... — A voz grave começou, o tom delicado prendeu tua atenção e combinado com os olhinhos apertados pelas bochechas alegres, não tinha outra saída a não ser ficar envolvida. — Queria que fosse assim sempre. Chegar do trabalho... — Te deu um selinho molhado, aproveitando-se da proximidade. — Uma jantinha diferente de vez em quando... — Mais outro, ainda mais longo.
Já tinha entendido aonde ele queria chegar, e também almejava o mesmo há algum tempo. Só que quando Chenle ficava dengoso assim, as palavras sumiam. Não conseguia juntar coisa com coisa. Basicamente, estava se divertindo e desfrutando desse carinho manhoso.
— Hmm, eu concordo. — A boca desenhada de Chenle era tão convidativa, ainda mais ruborizada como estava. Não poderia parar de beijá-lo.
O risinho bobo preencheu o mundinho em volta de vocês quando ele separou o beijo só para fitá-la, ponderando se o silêncio confortável era sua deixa.
— O que você acha da gente morar junto? — Mal saíram as palavras, ele já caçava uma reação tua discretamente. Os milésimos de segundos que levaram para você processar a pergunta pareceram longas horas para ele.
Você arregalou os olhos, com medo de ter escutado errado.
— Tipo junto, junto? Mesma casa? Juntando as escovas de dente?
Chenle gargalhou com o teu nervosismo, mas assentiu com a cabeça.
— Exatamente isso.
— Quando? — Tomou uma golada de vinho e depositou a taça na mesa de centro.
— Amanhã tu tá ocupada, não? — Ele brincou, porém, por ele, quanto mais rápido melhor.
Você o encarou congelada por breves momentos. Então, um sorriso travesso pintou teu rosto.
— Você quer ser meu namorido, é isso?
— Quero ser teu marido mesmo, sem invenção. — O garoto bagunçava os dedos entrelaçados timidamente. — Se você quiser ser minha esposa...
— Sem pedido, sem casamento. — Você fez um bico, e ele quase protestou, mas você o impediu. — Já sobre morar junto... — Deixou o suspense pairar, agoniando o coração acelerado de Chenle. — Como vai ser?
— Voc... Uhm... A gente... — Ficou tão animado que as ideias rodopiaram sua mente. Respirou fundo sob teu olhar e cafuné nos braços. — Eu tinha pensado de você ir lá pra casa porque fica mais perto do metrô, pra quando você precisa ir pro escritório, e também porque o condomínio tem mais coisa. Mas eu posso vir pra cá.
— Eu também tinha pensado em ir pra lá, é melhor se for colocar tudo em conta. — Adicionou como quem não quer nada, pegando mais um petisco.
— Você também tava pensando nisso e não falou NADA, dona encrenca?
— Eu ia falar! Mas você foi mais rápido.
Dali em diante, tudo foi sobre a mudança. Chenle e você começaram a pedir caixas de papelão nos estabelecimentos próximos depois de uma bela duma limpa nas roupas, nos móveis, nos utensílios. Doaram a maioria do que era repetido, ou que decidiram não levar.
Foi muito trabalhoso, mas com a ajuda dos amigos, especialmente Hyuck e Jaemin, terminaram mais rápido do que previram. Por volta de duas semanas o outro apartamento estava entregue, e vocês estavam praticamente casados.
Fizeram chaveiros combinando nos primeiros dias, recebendo muitos comentários no instagram. Mark até mandou mensagem parabenizando pelo ciclo novo do casal, e você brincou com Chenle dizendo que poderia ter sido o colega a se mudar contigo. Ele não gostou nada.
Viver com quem se ama era gostoso. Levou um tempo até que se acostumassem de verdade, mas não queriam outra vida.
Tantas coisas os trouxeram até ali. No entanto, os breves segundos de coragem que ocasionaram o primeiro beijo, e depois a oficialização do namoro, e agora a junção das escovas de dente, tiveram papel fundamental; ainda faltava algo, todavia. Chenle sonhava em te fazer esposa dele de todas as formas possíveis.
Poucos meses depois, com muito trabalho, com muita burocracia envolvida, e em segredo, casaram-se com seus pais como testemunhas. Debateram sobre fazer festa ou não, sobre ter pedido ou não, anel de diamante, ou só alianças... enfim, todas as coisas que dizem ser o casamento.
No fim, decidiram iniciar outra fase como começaram a primeira: no secreto seguro do coração um do outro.
Foi numa manhã comum, assinaram os papéis diante da juíza de olhar emocionado, e saíram para comemorar de forma contida. Um almoço da família reunida era mais do que suficiente.
Chenle te fez jurar que o permitiria te dar uma lua de mel extravagante, com direito a tudo de melhor, nos lugares dos teus sonhos. Tua maior dádiva, porém, era tê-lo para si.
O ouro que agora envolvia os anelares selou a promessa que fizeram naquela noite, na Fogo de Chão reservada para dois. A simples amostra tornou-se, finalmente, o para sempre desejado.
101 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
Jo Malone & Pinot Noir 2
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
chenle x leitora gênero: fluff; sugestivo. wc: 1.4k mlist Chenle não sabe mais o que é ser apenas seu amigo, mas isso ainda é um segredo. Até que um encontro o tira do eixo, e ele sente o sangue ferver. nota: mais um pouquinho desse chenle que mexeu mt com a minha (nossa) cabeça. espero que gostem! <3
"Vem pra cá hoje?" Ouviu Chenle perguntar manhoso. Acabara de acordar, mas correu para te ligar de vídeo.
"Cê sabe que não dá." Viu-o revirar os olhos. "Eu tenho todo um ritual pra me arrumar, teria que levar minha casa pra sua." Você riu, imaginando as tuas coisas espalhadas pelo chão do quarto do ficante.
Sairiam hoje à noite, Hyuck arrumou uma noitada para irem. O amigo do amigo dele, que conhecia o dono do evento, pôs uns nomes na lista. Honestamente, não tentaram traçar a origem do convite. Se soubessem mais, talvez não fossem.
Desde a primeira vez que ficaram, você e Chenle não se desgrudaram mais. No entanto, nem os amigos próximos souberam de nada, porque não tinham contado ainda. Pra falar bem a verdade, não haviam conversado sobre o que eram – estavam apenas curtindo, por enquanto.
"Então eu vou aí, pronto." Sorriu sem mostrar os dentes, e você protestou de mentirinha, fazendo-o soltar uma risada rouca, com os olhos apertados de sono. Ficara animada com a ideia da companhia dele. "Já já tô aí, não precisa cozinhar. Vou levar almoço." Você assentiu com a cabeça e cantarolou uma resposta.
"Até daqui a pouco, mô." Despediu-se do outro lado e desligou, te deixando embasbacada. Mô?
neném: do que vc me chamou???? lele: num sei de nada
Tumblr media
O chinês chegou com uma sacola enorme do restaurante Madero numa mão e uma menor, da Lindt, na outra, além da mochila nas costas. Abriu espaço para que ele entrasse no teu apartamento, fechando a porta em seguida.
Ele já estava acostumado a ir à tua casa, de modo que seus pés automaticamente orientaram-se para a cozinha, colocando as sacolas sobre a pequena mesa de jantar.
"Chenle, o que é isso?" Arqueou a sobrancelha, fingindo estar brava, apontando para o pacote de chocolates caros.
"Tá louca? Outro dia aí tu disse que queria um doce." Você fez como se fosse cruzar os braços, porém ele te impediu. Te prendeu num enlace firme, íntimo.
"Não precisava." Derreteu-se no ombro dele, sentindo a pele aquecida do pescoço na ponta do nariz.
"Claro que precisava. Vem cá." Você levantou a cabeça para olhar em seus olhos. "Só tô te mimando um pouquinho. Tá?" O rapaz sorriu ao observar que teu rosto se contorcia, tentando deter o sorriso.
Tão logo te soltou, sentiu suas mãos segurarem tuas bochechas. Não te daria a opção de desconversar.
"Tá, dona encrenca?" Aguardava uma resposta, seu tom denunciou. Deu um selinho no bico formado pela pressão na face. "Tá?"
"Tá."
E, então, a boca dele se moldou na tua com uma brandura conhecida. Entrelaçou os dedos no teus, te puxou para mais perto.
"Tava com saudade." Você sussurrou contra seus lábios, e Chenle te envolveu com mais vontade. Tuas palavras alteraram a química do cérebro dele. Nem se recordava dos planos de não parecer emocionado.
"Muita." Te beijou bem suave, o rosto adornando-se de felicidade.
Depois de almoçarem, ainda havia tempo antes de precisarem se arrumar. Na sala, colocaram qualquer comédia romântica, teu gênero mais assistido, pra ter barulho de fundo na soneca da tarde pré balada de lei.
"Quem dormir primeiro, ganha!" Disse, fechando os olhos como um relâmpago, deitada no sofá reclinável, aninhada nele. O rapaz gargalhou, não aguentando tuas besteiras. Deixou várias beijocas no topo da tua cabeça, e reclinou-se novamente, apertando teu lado no dele.
Tumblr media
Envolvida pela música alta e pelos três (ou quatro?) gin tônicas que tinha bebido, você dançava há uns bons minutos perto de duas amigas que encontrou. O Lalu Lounge estava repleto de conhecidos naquela noite, o que não ajudava teu o lance ainda secreto com Chenle.
"Amiga, e o teu acompanhante, hein?" Sua colega do trabalho, Duda, indagou, balançando as sobrancelhas sugestivamente.
"O Chenle? Que nada, somos só amigos." Balançou os ombros, atuando um desinteresse. "Desde sempre, inclusive."
"Não sei você, mas pra mim, amigos não te secam desse jeito não." Foi Malu quem declarou dessa vez.
"Parem de graça! Ele é assim mesmo, cuida de geral nos rolês."
O dito cujo te espiava do open bar, sozinho, enquanto esperava o teu drink ficar pronto. Hyuck e Jaemin estavam em um canto qualquer do lugar, desenrolando alguém. Deram um perdido nele. Por isso, levou um susto quando notou uma pessoa se aproximar.
"E, aí, irmão?" Reconheceu Mark ao virar-se. "Não sabia que tu curtia aqui, cara." Bateram uma das mãos e conectaram os ombros brevemente. "Mó cara de quietinho."
"Só a cara mesmo. E tu, irmão?" Brincou com o colega, mas estava inquieto pra tomar conta de você na pista de dança. Olhando na tua direção, notou que estava caminhando até eles, acompanhada de uma das amigas.
Mark seguiu a direção dos olhos do outro e pareceu interessado. "Tu conhece? Mó gata." Chenle semicerrou os olhos, tentando reconhecer quem estava contigo.
"Pior que não. A gente pergunta aqui."
Ele pegou o drink e te entregou, você piscou em agradecimento. Mark inclinou-se com os dedos delicadamente pousando nos teus ombros, sorriso de malandro na boca. Ele não havia perguntado sobre tua amiga, mas sobre você.
"Eu sou o Mark, prazer. Qual seu nome?" Falou ao teu ouvido, competindo com o som alto, mas cheio de charme. Vendo o rosto do homem novamente, percebeu quem ele era.
Pelo jeito que ele esperava tua reposta, não achou boa ideia dar bola. Ademais, a expressão de Lele, que assistia atentamente, te alertava da situação-problema.
"O nome da minha amiga é Malu, tá solteira." Fez-se de desentendida. Teu ficante estava claramente puto. Queria pedir-lhe ajuda pelo olhar, no entanto, ele fuzilava o parceiro da faculdade.
"Mas eu quero você, linda." Não satisfeito com o fora, investiu de novo. Você riu de nervoso.
Chenle te olhou bem na hora que soltou a risada. Depois disso, tudo pareceu um borrão. Ao sentir a mão dele no teu braço, só deu tempo de deixar o copo no balcão. Seguia depressa seus passos firmes, sem fazer ideia de aonde iam. Mark e Malu olharam atônitos para a cena, e você decidiu nem olhar para trás. Conversaria com a amiga outra hora.
Alcançaram um espaço mais vazio, onde a música estava moderada, e Chenle te fechou contra a parede. Mirava seus olhos irritados, intensos, passeando pela tua face.
"Que porra foi essa?" Questionou exasperada, mas a raiva tão fina quanto papel. Não era verdadeira.
"Caralho! Eu que te pergunto. Quer voltar lá e ficar com o merda do Mark?" O deboche era tanto que escorria. Não considerava o cara um merda; não controlou, no entanto, as pontadas no peito quando a viu de papinho com ele.
A dúvida pairou no ar. Você genuinamente era incapaz de replicar, dada a confinidade do maior. Achava-se hipnotizada.
Surpreendeu-se quando o rapaz pressionou os lábios contra os teus com afinco. O beijo era diferente, esbraseante. Sua língua encostava na tua com flamas, que se alastravam por todo teu corpo. Da mesma maneira suas digitais se dispersavam, tornando-se tatuagens sobre tua cintura e teu quadril.
Você posicionou as mãos nos ombros largos, somente pare tê-las fixadas acima da cabeça por Chenle, que segurou vigorosamente teus pulsos com apenas uma mão.
"Olha pra você." Soprou com escárnio. "Acha que o Mark te deixaria assim?" Sentiu os dedos da mão livre envolvendo teu pescoço como um colar. Levantou um dos joelhos entre tuas pernas, sua respiração entrecortou. "Ele faz melhor?"
"Não, Lele. Ninguém faz melhor que você." Vê o olhar dele abrandar. Toma teu lábio inferior nos dentes, terno.
"Gostosa pra caralho." Segredou, enfeitiçado, mente a mil. "Diz que é minha." Soa ao teu ouvido como um pedido desesperado. A boca arde na tua mandíbula, no teu lóbulo, em mordidas arrastadas. "Agora."
"Sou sua." Sugou tua pele sensível, entre a clavícula e a orelha, completamente devoto, imerso, em te colorir de púrpura. "Toda sua, só sua." Choramingou com a tensão da coxa entre as tuas.
No minuto em que ele folgou o aperto nos teus pulsos, você acariciou seus ombros e peitoral com fervor. Desejava ferozmente tocá-lo. Uma vez mais se beijaram, e ele pôs as mãos nos bolsos traseiros da tua calça, acercando teus corpos com a veemência dos ciúmes que ainda o inflamavam.
"Vamo' embora daqui?" Você sugeriu baixinho, quase uma súplica. Observou a boca acerejada, e resistiu tomá-la na tua outra vez.
"Por favor." Exibiu um sorriso atravessado. Te acompanhou alcançar o celular no seu bolso da frente, reprimiu uma arfada, e você solicitou o uber.
Ele cerrou os olhos, com o próprio telefone de volta à mão, experimentando a sensação da tua boca nos músculos do colo. Puta que pariu, pensou. Essa mulher detonava sua sanidade como se fosse nada. Chenle era a lua da tua órbita, e estaria satisfeito de seguir assim. Entretanto, por hora, teria toda essa noite para te fazer dele.
137 notes · View notes
nominzn · 1 year
Text
chenle fake chat
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
roubei a ideia da @butvega porque essas fotos mexeram demais comigo. jenle vcs me pagam.
79 notes · View notes