Tumgik
#colcha de retalhos o conto
Text
Contos
Atualizando o nosso catalogo de contos...
comprar saiba mais saiba mais Saiba Mais Saiba Mais Saiba Mais
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
florejus · 7 years
Quote
É engraçado como as pessoas se conhecem na vida real, já percebeu que tropeçamos com pessoas em todos os lugares, mas os olhares é que se encontram quando menos percebemos. No mundo virtual nunca sabemos como isso acontecerá, e tem formas diversas. Anne e Raphael se conheceram em uma rede social, no início era apenas uma brincadeira de mensagens trocadas ao acaso, mas com o tempo, as mensagens começaram a ser quase todos os dias, e a amizade foi crescendo, e com o tempo era inevitável não se falarem.
Vocês sabem como é esperar um bom dia de alguém que nem sabemos se irá ligar seu computador ou dar uma olhada no celular? É estranho começar a depender de que seu dia seja melhor, quando esse alguém que você não sabe muito bem quem, te deixa o dia melhor. E isso para Anne era bem estranho, ela vinha passando uma fase nada fácil, e Raphael de alguma forma, bem leve e sem perceber, deixava o seu dia quase perfeito. Os problemas iam sumindo, pelo menos naqueles momentos, onde sorriam juntos, e trocavam pequenas palavras, não precisava de muito. Mas algo estava acontecendo e Anne não conseguia lidar muito com isso, ela tinha medo, e o medo sabemos é algo que nos faz voltar atrás, nos faz pensar tantas vezes se o melhor é seguir ou voltar. Mas de uma forma estranha ela não queria voltar, ela queria seguir, e seguiu.
Capitulo 1 - Espero a sua volta todos os dias.
 Colcha de retalhos um conto ou um livro?
303 notes · View notes
fairylibrary · 4 years
Text
— Os humanos tiveram vislumbres das coisas através dos tempos — dissera ele. — Apenas o suficiente para inventar todo o resto. É tudo uma colcha de contos de fada com um retalho de verdade aqui e outro ali.
— Então o que é real? — ela quisera saber.
— Se você pode matar alguma coisa, ou se ela pode matar você, é real.
Feita de fumaça e osso - Laini Taylor
7 notes · View notes
lucamoreirareal · 3 years
Text
Lançamento da Coletânea Esperança em Tempos de Pandemia
Lançamento da Coletânea Esperança em Tempos de Pandemia
Livro organizado pela jornalista Roberta de Souza, recebeu a chancela da Editora Proverbo Escritores nacionais, de todo o Brasil, e do mundo, se uniram para falar de esperança. Em alguns meses foram colhidos e ajustados contos, artigos, textos em prosa e poesias de 23 escritores, fazendo nascer, assim, a bela colcha de retalhos literária da “Coletânea Esperança em Tempos de Pandemia”. Em seu…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
portals4 · 3 years
Text
Segundo volume de coletânea sobre esperança será lançado em julho
Segundo volume de coletânea sobre esperança será lançado em julho
Livro organizado pela jornalista Roberta de Souza, recebeu a chancela da Editora Proverbo Escritores nacionais, de todo o Brasil, e do mundo, se uniram para falar de esperança. Em alguns meses foram colhidos e ajustados contos, artigos, textos em prosa e poesias de 23 escritores, fazendo nascer, assim, a bela colcha de retalhos literária da “Coletânea Esperança em Tempos de Pandemia”. Em seu…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
solsticios · 4 years
Text
2021
Eu preciso me organizar e preciso ser pragmático (e encontrar formas de ser humano no meio dessas necessidades de me sentir em terreno firme). Ainda estamos numa pandemia, as coisas tendem a piorar, não podemos fazer muitos planos - pelo menos não a longo prazo - mas eu posso tentar listar e programar tarefas que me deixem centrado na minha própria vida, na minha própria produção.
Foi tirado de mim o direito de uma juventude plena e saudável, ainda esse ano me formo se tudo der certo e meu contrato com o estágio chega ao fim. Eu preciso ter um foco em cima de algumas metas que me impeçam de perder o controle ou me sentir fora dos eixos quando essas coisas acontecerem. 
Em 2021, me sentirei mais disposto, produtivo (num sentido espontâneo e natural) e em harmonia com o resto de vida saudável e positiva que sobrou dessa bagunça se:
 Eu der início ao meu tcc. Não preciso fazer tudo de uma vez, as coisas acontecem conforme etapas são seguidas. Entrevistas, leituras, rascunhos, as coisas começarão a fazer um sentido se eu der forma a elas feito uma colcha de retalhos. Essa é a principal meta pra esse ano - depois de ficar mentalmente e fisicamente saudável, é claro. Escrever uma história, construir uma realidade paralela e me ocupar com vidas e culturas alheias pode ser uma atividade que me distraia e, acima de tudo, que dê sentido pra minha própria vida.
Ficar menos nas redes sociais. Pelo menos de um modo vicioso, onde eu pulo de aplicativo pra aplicativo, consumindo sempre um excesso de informações, apenas pra me ocupar, pra me encher, pra ignorar as outras coisas que sim, demandam um esforço maior, mas que também me geram um retorno mais salubre, diferente das relações virtuais. Eu devo sim manter contato com meus amigos, compartilhar coisas que gosto, conversar via voz com pessoas com as quais me importo, absorver vídeos, fotos e mídias legais, mas com moderação.
Não insistir em ter um relacionamento. Não descontar minha falta de líbido ou sexo somente com trocas superficiais de nudes, ou me masturbando pra preencher o tempo. Isso é quase um ato de vício, de efeito passageiro, que no final eu vou me arrepender e me sentir mal comigo mesmo - e vou acabar dependendo cada vez mais dessa atividade.
Ler no meu ritmo, mas ler. Absorver o que estou lendo. Pintar no meu ritmo, mas pintar. Aprender o que esse exercício me propõe. Caminhar no meu ritmo, mas caminhar. Me exercitar e olhar o mundo, pessoas, paisagens, lembrar que eu existo e que as coisas são mutáveis, só estão temporariamente desajustadas e estagnadas. Fazer listas: de músicas, podcasts, livros, contos, filmes, me situar no tempo. Em 2020 isso me ajudou a perceber que o tempo estava passando e eu consegui notar as fases dos meus vinte e dois anos graças a tudo o que consumi e como essas coisas me afetaram. Fazer coisas por prazer é muito importante. Elas são espontâneas, me guiam para me tornar uma pessoa nova enquanto o mundo de fora não pode fazer isso. A arte substitui esse papel. A cultura cumpre a função de agente de mudança. 
Aprender a lidar com a minha raiva, medo e frustração. A raiva imatura que vem de pessoas e de quando não tenho o controle sobre elas ou sobre certas situações. O medo de perder ou de morrer, de falhar ou de ter que fazer algo novo. A frustração paralisante por perceber que as coisas não mudaram - porque no fim, elas estão mudando, só que lentamente. 
Comer bem e comer coisas diferentes. Responder as pessoas no meu próprio tempo, de repente desativar meu instagram pessoal. Organizar coisas simples que não necessariamente pedem por uma organização emergencial, mas que farão com que minha mente se alinhe. Estudar, cumprir com o básico das coisas da faculdade. Conversar por ligação com alguns dos meus amigos de lá. 
Preencher meu portfólio. Depois do meu TCC, esse é meu projeto do ano. Me empenhar em produções que possam entrar lá. Meu portfólio é uma garantia de que posso me livrar da curva do desemprego. 
Ter fé e esperança que o mundo irá melhorar. Deixar isso aceso. Me lembrar da minha infância, da minha adolescência, de que eu existi e de que existo, e de que qualquer sensação de distância da realidade é um mero sintoma de ser impedido de viver com comunidade e contato direto com o mundo. A vida não acabou, ela só está mais lenta - como um filme que atinge seu ritmo mais monótono. Eu estou nesse trecho, ele é essencial de alguma forma. 
Respeitar: a mim mesmo, outras pessoas, animais e lugares. O respeito é a base do amor, respeitar é validar o direito das coisas existirem. Se eu puder me relacionar dessa forma com o caos e a harmonia, com como os dois moldam as coisas, então estarei vivendo em paz. 
Vai ser um período muito difícil. Eu preciso anotar tudo pra que não fuja de mim e caia nesse terreno que alagou e que não deixou nenhum objeto sólido pra impedir de que certas situações boiem, afundem, se desmanchem. Tudo é líquido, mas se eu viver os próximos dias desse ano com atenção, eles não irão tão longe da minha consciência. Eu pretendo colocar tudo que for possível em um diário, no Pábitel, ele será uma ferramenta importante pra datar coisas que por si só parecem não ter forma.
E, acima de tudo, preciso cumprir com leveza e de forma habitual tudo o que aqui foi dito. Não me obrigando, mas me introduzindo a esse plano de vida, o único plano sob meu alcance. Uma vez feito isso, me sentirei normal - enquanto o mundo não está normal. Esse texto não é só um método de exorcizar a aflição e a desordem que sinto, mas sim, um manifesto do qual sempre devo me lembrar, a escrita mais fiel à vida que quero ter e manter ao longo de 2021. Vai dar tudo certo.
0 notes
daysemoniseart · 4 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
2020 • BRUXINHA VERDE CONTA • Bruxinha Verde é uma persona da floresta. Nasceu do encontro das gotas de orvalho com as folhas caídas das árvores do outono, por isso traz consigo a cor verde da natureza e muitas histórias encantadas. Misturando contos, canções e outras artes, a Bruxinha Verde vai tecendo suas narrativas, sempre levando uma mensagem de sustentabilidade, solidariedade e valores humanos.
As bruxas são destacadas nas histórias infantis clássicas, muitas vezes, como antagonistas. Quem não lembra da icônica malvada madrasta má de A Branca de Neve (que também era uma bruxa e feiticeira)?
Nas releituras atuais da bruxaria, temos também as bruxas da natureza, conhecidas por serem mulheres curandeiras, feiticeiras, dominadoras dos segredos das plantas medicinais e da natureza, inclusive, um movimento de resgate dessa figura feminina é bem atual, principalmente ligado ao Sagrado Feminino e a medicina da floresta.
Pensando nessas duas vertentes da bruxaria e também tendo como mote as histórias contadas pelas avós - as avós também são conhecidas por terem grandes histórias para contar - nasce a Bruxinha Verde.
Essa personagem, nasceu da magia do encontro entre as gotas de orvalho e as folhas caídas das árvores do outono. Tornou-se verde, como a Cor das copas das árvores, trazendo consigo a mensagem de preservação do meio ambiente, sustentabilidade e o resgate da bruxa da natureza, que também é feiticeira da cura.
No caso da Bruxinha Verde, a cura se dá através das histórias que são contadas e recontadas, numa colcha de retalhos, utilizando de diversos recursos artisticos: som, luz, pintura, manipulação de objetos e a interpretação através do corpo e da fala.
Outra presença marcante no trabalho é a utilização de objetos diversos que transformam-se nos personagens de cada história, tornando o objeto cotidiano em um Outro, ganhando vida, fazendo fluir a criatividade do expectador.
0 notes
lufranzin · 5 years
Photo
Tumblr media
Já li diversos livros de contos, mas preciso mostrar esses dois que foram os gatilhos que me incentivaram a terminar minha história, Colcha de Retalhos (lançamento em breve!!🥰). O primeiro, O Conto dos Sete - Os Sete Pecados Capitais, traz o conto “As Sombras de Alice”, meu conto sobre a inveja. No segundo, Amores Impossíveis, “Amor e Redenção”, tem um final triste que muito me machucou escrever. Confesso que também não fiquei feliz com o final da história de Luíza, e já está nos planos criar um novo e diferente encerramento... 😉❤️ . . . #contos #livrodecontos #amoreredenção #inveja #leitura #ler #lendo #leitor #leitura #ossetespecadoscapitais #leitores #lufranzin #igliterario #instalivros #instabook #ebook #ebooks #literaturanacional #amoler (em Ribeirão Preto) https://www.instagram.com/p/B4PVo00DVcl/?igshid=7ey3yyce899r
0 notes
cabenaestante-blog · 6 years
Photo
Tumblr media
Não é você, sou eu. Tudo bem que pensei que você fosse um romance, mas, pra mim, você é um livro de contos. Não que isso seja ruim, de forma alguma, é apenas uma constatação. Não é você, sou eu. Você tem um quê inovador. Seus contos se passam todos no mesmo dia (9 de maio de 2000), na mesma cidade (São Paulo) e traz várias situações vividas por várias pessoas (?) diferentes. Formam uma colcha de retalhos de vidas, sensações e tragédias. Muitas. A vida numa cidade grande é quase sempre uma tragédia, não é mesmo? Não é você, sou eu. Seus contos usam técnicas narrativas diferentes, abordagens diferentes, estilos diferentes, formais, experimentais. Dá pra ver seu domínio sobre o que está sendo contado. Mas eu, bem, eu não estava preparada para tanto experimentalismo, tanto lirismo. Sabe quando a gente não está no clima? Quando quer ver um filme de ação ao invés de um iraniano? Pois é, eu. Você é maravilhoso, o problema fui eu.
0 notes
degradedeceu · 8 years
Photo
Tumblr media
*EU* Eu acabei de ler a carta que a Trayce fez pra mim. Ontem eu li o texto que a Laura fez pra mim. Eu comecei a pensar um pouco em como as pessoas me vêem. Queria saber quando eu comecei a mudança. Quando as coisas começaram a ficar tão inconstantes na minha vida, de uma forma boa, mas bem louca. Eu não sou a mesma por muito tempo. Nunca sou. Estou em constante mudança e absorvição. Eu lembro de 2015. Primeiro ano. Escola nova. Apavorada. Milhões de inseguranças e traumas que havia trazido do resto da vida. Lembro exatamente do primeiro dia de aula. Lembro de onde eu sentei. Lembro de ouvir a Gika falar e ter como primeira reação virar pro lado e sussurrando dizer pra Laura: EU PRECISO SER AMIGA DESSA GURIA. Eu não sei como a Laura (eu) de 2015 explica essa de agora. Eu sei que a essência deve ser a mesma, mas não sei como explicar tudo o que aconteceu nesses últimos anos. Eu vivo num processo de tentar manter a calma e ver as coisas com clareza. (Jade tem grande parte nisso) Eu sinto, sinto muito, muito mesmo. E eu acho isso tão ruim. Sim, eu ainda acho isso ruim (boa parte do tempo, mas não sempre, às vezes gosto). Tento o máximo conhecer os limites e me controlar, por que nem tudo é o que parece ser, mas eu insisto em ver amor em tudo. (Às vezes é, e quando é, é ótimo, mas quando não, 💔) É tão bom ter amigos. E quando eu digo isso as pessoas não entendem a profundidade. Eu não tinha amigos. (Tirando a Laura L e depois de um tempo o Pedro.) Não tinha em quem confiar. Vivia pisando em ovos e morrendo aos pouquinhos. Muitas pessoas passaram na minha vida, muita gente que eu chamei de melhor amiga, e tudo bem, mas aquilo não era amizade. Hoje eu vejo. Eu conto tudo pras gurias. Tudo, cada detalhe. Elas nunca usam contra mim. Se uma não sabe a outra sabe. Assim vai e assim é. Difícil ter alguma coisa ruim. Eu confio nelas. É tão tranquilo. Eu disse hoje, não lembro qual foi a última vez que eu tive uma briga de verdade de perder amizade, de deixar alguém ir. Desde o fim do primeiro ano somos um grupo que não se perdeu, a partir disso só incluiu. No meu aniversário eu reuni meus amigos (alguns não puderam vir, mas tudo bem, estavam comigo). Tu não sabe, e eu não demonstro o suficiente, o brilhinho que fica dentro de mim em ver pessoas que gostam de mim. Eu sou totalmente insegura. Com tudo. Em tudo. Preciso ser lembrada a cada 5s que eu sou boa suficiente e que ninguém me odeia. E tanta gente que realmente importa, tanta gente que eu levo em consideração, que me quer bem, pertinho de mim, nossa é indescritível. Ainda mais no meu aniversário, a segunda data mais importante do ano pra mim. (A primeira é o Natal.) Nunca achei que isso fosse acontecer comigo. Foi uma infância difícil pra caramba. E ninguém nunca vai entender, por que ninguém sentia como eu senti. Como eu já disse, inseguranças. A liberdade que eu sinto hoje, o tanto que eu absorvi sobre amor próprio, amor ao próximo, amor ao mundo, me fizeram ver beleza em tudo e isso inclui em mim. Sempre fui do tipo que precisava ver as pessoas bem pra ficar feliz, mas eu era podre por dentro. Me odiava de uma forma assim, horrível. Eu ainda tenho alguns sérios problemas, mas se trata mais do interno. Eu aprendi a ver amor em mim, e eu falo isso com todo o orgulho do mundo. Alguém que sofreu tanto por não se aceitar, que se machucava, que não podia se olhar no espelho, hoje consegue usar um biquíni na praia, é algo grande demais. No fim (nem tão no fim assim), as mudanças são uma loucura. A cada dia eu cresço mais, aprendo mais, me envolvo mais, me apaixono mais, vejo beleza na vida, nas pessoas, e em mim. Vou tentar e vou morrer tentando, eu preciso fazer do mundo um lugar melhor pras pessoas ao meu redor. Preciso! Eu sou reflexo direto das pessoas ao meu redor, das boas e das ruins. Graças a Deus que eu tenho as melhores do meu lado sempre. Graças a Deus que eu posso chorar no telefone com a minha melhor amiga. Graças a Deus que eu posso chamar minhas amigas pra dormir aqui e ficar falando de política e sociedade a madrugada inteira. Graças a Deus que elas fecham comigo em relação a mundo. Graças a Deus que eu posso escrever e me expressar. Graças a Deus que eu sou apaixonada pelo menino mais amorzinho do mundo que não me faz passar nervoso por ser cuzão. (Sim, precisava agradecer isso sim.) Graças a Deus que minha família por mais tóxica e abusiva que seja, me deu uma boa educação e me da suporte e proteção. Eu amo a minha família, muito, e me machuca não poder ter contato com todos. Eu sinto falta do meu pai. Não tem um dia que eu não pense nele. Ele foi o primeiro a me abandonar, me machucou muito, por que eu achei que precisava dele por muito tempo. Eu sinto falta do pai que eu queria que ele fosse, não do que ele é. Ele me largou, só foi embora, e não, eu não superei, só parei de falar nisso. Não tenho explicação pra o que ele me faz sentir. Eu sou em grande parte das coisas ruins, reflexo desse episódio. Graças a Deus que minha mãe ficou. Graças a Deus que a minha irmã me cuidou. Graças a Deus que eu posso agradecer a Deus sem medo. E eu não ligo se ninguém acredita, eu não vou explicar Deus, nem tentar provar. Não se explica Deus, se sente Deus. O primeiro texto que eu escrevi sério mesmo, que eu compartilhei, foi por que meu amigo tava bem mal. Eu escrevi sobre Deus pra ele. Eu disse que Deus é amor. E eu ainda acredito nisso. É muito mais que religião, é o que me inspira a amar e ter empatia, é mais do que vocês escutam, é o que eu vivo. Olha pra mim, eu tô tentando refletir Deus. Eu não sei se ele sabe, mas foi aí que eu comecei a escrever. Espero ter ajudado ele. Acho que ajudei. Tenho feito muitas coisas que fogem do meu padrão de conduta. Tenho estado meio perdida. Ainda sei o que é errado e por que eu tô fazendo tudo isso. Mas não gostaria que isso continuasse acontecendo, mas vai, por mais um tempo. É complicado, mas gostaria de no fundo dizer que o que eu sou tem motivos, e gostaria de agradecer a todos. Pelos momentos bons e não tanto pelos ruins. Eu sou péssima em aprender lições com a vida, então provavelmente eu só sofri mesmo, não levei nada disso, masss mesmo assim, obrigada. Eu sou uma colcha de retalhos, um museu do tipo que as pessoas tem curiosidade, mas demora pra ver tudo, aí elas ficam entediadas e vão embora. Tô aberta de segunda a segunda. Pode entrar e conhecer. Vai até o fim. A última obra de arte é a melhor. Seja bem vindo e cuidado​, eu sou frágil. Eu gostei muito de uma vez que a Jade disse: "tu seria amiga de todo mundo se pudesse". Seria mesmo, meu senso de compreensão com o próximo foge do normal, do que talvez fosse saudável. Eu entendo e quero entender. Vem que eu cuido de ti. EU TO AQUI. Faz parte de mim. MAS POR FAVOR NÃO VAI EMBORA. Não do nada. FICA, essa é a parte que meu pai entra. Eu não consigo deixar as pessoas ir, não todas, mas a maioria. Eu gosto das pessoas. Talvez mais do que deveria. Ai entra a parte de sentir demais. Tá tudo bem. Isso tudo foi bem confuso. Eu espero que dê pra entender. Esse texto sou eu. Não tem final definido, não vai ter ponto final. Ainda estou em andamento, quem sabe ano que vem não vá ter outro igual? (OBRIGADA)
0 notes
lepetitgarden · 3 years
Photo
Tumblr media
Terça feira, 8 de junho de 2021. #documenting Uma cena do cotidiano, o que você vê nessa fotografia difusa? Eu te conto... Uma cama desarrumada da manhã de hoje; em um quarto nas montanhas num pedaço desse mundo. Mas não é qualquer cama, é a nossa, que escolhemos o modelo juntos e o Bruno montou sozinho esses dias; e essa roupa de cama (linda!) listrada de creme e rosa antigo também tem sua história, comprei na Ikea de Lisboa faltando uma semana para nossa mudança definitiva para o Brasil (temos também na versão verde pastel e tô ansiosa para usá-la!); Ali ao fundo uma manta Branca de crochê feita pela minha avó materna quando ela não tinha nem 20 anos e ainda morava em Alagoas. Aos 20 ela se mudou para São Paulo. Essa manta ela me deu de presente pouco antes de falecer em dez/2020. Ela tinha 91 anos então faça as contas de quanto tempo essa manta existe. 🕰️ Na parede, o clichê de quem ama o outono: folhas secas que Bruno e eu coletamos juntos há algumas semanas. Bruno diz que sob a luz dos abajures a noite, parecem estrelas.🌠 No canto, uma luminária feita em galhos secos da árvore plátano (Platanus) que Bruno me dei de presente esses dias. A Platanus é um símbolo daqui da cidade 🍁 Temos pela cidade também a do gênero botânico Acer, essa segunda sim é a famosa 'folhinha canadense'. Tem também a luz do outono nos dando bom dia e banhando a cena toda. E ainda tem o resto do quarto que não saiu na foto; um quadro pintado pela mãe do Bruno em 1978; uma comoda-escrivaninha inglesa que garimpei em um antiquário em São Paulo; Olhando essa foto penso em todas as histórias e memórias que chegaram até aqui, como uma colcha de retalhos que hoje compõe este quarto e as vidas que aqui vivem. Deus está nos detalhes ✨🙏😌 . . . #textosalivonmed #documentyourday #documentando #coisasboas #cotidiano #minhacasa #morandonointerior #camposdojordao (em Campos do Jordão, Brazil) https://www.instagram.com/p/CP3suJPpUx0/?utm_medium=tumblr
0 notes
Kit Mariana Gouveia (com 03 livros)
03 livros de Mariana Gouveia por 50 reais... Colcha de Retalhos e os Coletivos de contos Na esquina com o filho da santa e de poesias O mapa de Vênus... peça o seu
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
florejus · 7 years
Quote
Raphael não entendia o porque das mensagens que ele enviava a Anne não  tinham uma resposta, ele se perguntava o tempo todo o porque disso, será então que ela não o queria por perto? O tempo foi passando e nada de respostas, era como se Anne apenas o ignorasse, mas ela está ali conversando com outras pessoas, ele a acompanhava em sua rede social,  por quê? Então depois um bom tempo finalmente uma resposta chegou: "Eu não recebo suas mensagens a dias, o que houve?" Ele mesmo sem entender respondeu a sua mensagem. "Me diga você, sempre te mando uma mensagem, mas você me ignora, não responde. Se cansou de mim?". Anne tentou de todas as maneiras mostrar a ele que ela não conseguia receber as mensagens dele, e para piorar o seu notebook havia dado problema e ela não tinha como avisá-lo. E por um período muito longo, eles silenciaram. Ela pediu para um amigo enviar resposta a ele e a única coisa que ela recebeu como resposta, "tudo bem... entendi". Quase um mês depois tudo resolvido com o notebook, ela conseguiu voltar e então mandou uma mensagem pra Raphael e nada. Ela então decidiu pedir ajudar a algumas "amigas", já que as mensagens dela não chegavam até ele. Pensou "se eu pedir que mandem a ele algumas mensagens, ele irá saber o que aconteceu. E foi o que ela fez, pediu que algumas "amigas" mandassem mensagens a ele, e isso não foi  a melhor ideia a se fazer.
Capitulo 3 - A parte difícil foi entender que você nunca quis ficar.
Colcha de retalhos um conto ou um livro?
232 notes · View notes
Text
Os 10 melhores romances brasileiros do século 21, escritos por mulheres
A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de junho e agosto de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores romances brasileiros escritos por mulheres e publicados no século 21. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Foram considerados apenas os romances publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2001, e apenas um livro por autora. Nos casos de autoras que tiveram mais de um livro citado, foi considerado apenas o romance que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em cinco categorias, de acordo com o número de indicações: +100, +70, +50, +40, +30. As sinopses foram adaptadas das editoras.
Foram lembrados autores de diferentes regiões do Brasil, em especial a Sudeste. O Rio de Janeiro foi o estado com o maior número de autoras citadas, com quatro indicações, seguido por São Paulo e Rio Grande do Sul, com duas autoras indicadas cada. Entre as escritoras cujas obras foram selecionadas, apenas uma não está viva: Elvira Vigna, que morreu em 2017, aos 69 anos. Com relação à idade, a mais jovem é Luisa Geisler, que nasceu em 1991, e a mais velha é Nélida Piñon, nascida em 1937.
Livros que obtiveram mais de 100 indicações
Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas (2016), de Elvira Vigna
Dois estranhos se encontram num verão escaldante no Rio de Janeiro. Ela é uma designer em busca de emprego, ele foi contratado para informatizar uma editora moribunda. O acaso junta os protagonistas numa sala, onde ele relata a ela seus encontros frequentes com prostitutas em suas viagens a trabalho. Ela mais ouve do que fala, enquanto preenche na cabeça as lacunas daquela narrativa e desmonta os argumentos de João. Desses encontros, Elvira Vigna cria um poderoso jogo literário de traições e insinuações, um livro sobre relacionamentos, poder e mentiras. Elvira foi uma das maiores escritoras contemporâneas do Brasil, publicou dez romances, muitos deles premiados; e vários contos. Ela morreu em julho de 2017, vítima de câncer.
Livros que obtiveram mais de 70 indicações
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão (2016), de Martha Batalha
Tendo como cenário o Rio de Janeiro dos anos 1940, Martha Batalha narra a trajetória das irmãs Guida e Eurídice Gusmão. Enquanto Guida desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. Enquanto o leitor acompanha as desventuras de Guida e Eurídice, é também apresentado a uma gama de figuras fascinantes: Zélia, a vizinha fofoqueira, e seu pai Álvaro; Filomena, ex-prostituta que cuida de crianças; Luiz, um dos primeiros milionários da República; e o solteirão Antônio, dono da papelaria da esquina e apaixonado por Eurídice. Livro de estreia de Martha Batalha, o romance foi aclamado internacionalmente. Adaptação da obra, o filme “A Vida Invisível” (2019), dirigido por Karim Aïnouz, foi o escolhido para representar o Brasil no Oscar 2019.
Sinfonia em Branco (2001), de Adriana Lisboa
A história das irmãs Clarice e Maria Inês, filhas de um fazendeiro fluminense, é o fio condutor do romance de Adriana Lisboa. Clarice, a mais velha, sempre esteve destinada a se casar com o filho do dono da fazenda vizinha, enquanto Maria Inês, a mais nova, se torna testemunha de um abuso que dilacera a vida de sua irmã. O pai, Afonso Olímpio, vaga como uma sombra enigmática e sombria, e a mãe, a resignada Otacília, ao se dar conta de sua infelicidade, tenta salvar suas filhas. “Sinfonia em Branco” venceu o Prêmio José Saramago, em 2003. Adriana Lisboa é autora de seis romances, além de poemas, contos e livros infantis. Suas obras foram publicadas em 14 países.
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
Quarenta Dias (2014), de Maria Valéria Rezende
Alice é uma professora aposentada, que tinha uma vida pacata em João Pessoa, até ser obrigada pela filha a abandonar tudo e se mudar para Porto Alegre. Ao chegar na cidade, recebe a notícia de que a filha e o genro irão passar seis meses na Europa. Sozinha em uma cidade desconhecida, Alice se revolta por ter deixado João Pessoa e passa a registrar seus sentimentos em um diário. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma amiga paraibana, desapareceu perto em Porto Alegre, Alice começa a procurá-lo pelas ruas da cidade. Por 40 dias, ela vagueia só, em uma busca frenética que pode levá-la a insanidade. “Quarenta Dias” foi o vencedor do Prêmio Jabuti de Romance, em 2015. Autora de cinco romances, Maria Valéria Rezende é uma das mais aclamadas escritoras brasileiras da atualidade.
Livros que obtiveram mais de 40 indicações
A Chave de Casa (2007), de Tatiana Salem Levy
Com toques autobiográficos, Tatiana Salem Levy conta a história de uma mulher, neta de judeus da Turquia e nascida em Portugal, que recebe do avô a chave que abriria a porta da casa de Esmirna, para onde os avós fugiram durante a Inquisição. Criada no Brasil, ela não se sente pertencente a nenhum lugar e, em busca de seu passado familiar, a narradora interliga, em ordem não cronológica, momentos cruciais de sua vida, passando por temas como a morte de sua mãe e o relacionamento conturbado com um homem violento. Primeiro livro de Tatiana, “A Chave da Casa” foi um grande sucesso de crítica e deu à escritora o Prêmio São Paulo de Literatura como autora estreante.
Luzes de Emergência se Acenderão Automaticamente (2014), de Luisa Geisler
Henrique, um jovem que vive no subúrbio de Canoas (RS), se considera, em todos os aspectos, uma pessoa normal. Ele cursa administração, trabalha em um posto de gasolina e tem um relacionamento à beira do fracasso com Manu. Mas, tudo muda quando Gabriel, seu melhor amigo desde à infância, entra em coma devido a um acidente doméstico banal. Os médicos dizem que a única opção é esperar, não há o que fazer. Sofrendo com a ausência do amigo, Henrique começa a escrever cartas, contando tudo o que se passa enquanto Gabriel está desacordado. “É para quando tu acordar”, diz. Vencedora de duas edições do Prêmio Sesc de Literatura, Luisa Geisler é considerada uma das melhores jovens escritoras do Brasil.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
Minúsculos Assassinatos e Alguns Copos de Leite (2008), de Fal Azevedo
Alma, uma pintora de 44 anos, passa a limpo sua sofrida trajetória, constituindo uma colcha de retalhos da vida e virando do avesso quem se propõe a acompanhá-la nessa jornada marcada por feridas e cicatrizes. Parafraseando Carlos Drummond de Andrada, Alma deseja “lembrar para esquecer”, numa tentativa de acertar as contas com o passado e escrever felicidade em seu futuro. As perdas dos entes mais queridos de Alma levam o leitor a reavaliar suas relações familiares, lembrando que a morte sempre pega a todos de surpresa. Cada capítulo do livro leva o nome de um alimento, sabores que marcaram momentos vividos com pessoas que forjaram a história de Alma.
Vozes do Deserto (2004), de Nélida Piñon
Em “Vozes do Deserto”, a autora recria a história de Scherezade, a narradora dos contos das “Mil e Uma Noites” e uma das personagens mais famosas da literatura oriental. Para salvar a vida das jovens de seu reino, ela aceita se casar com o poderoso Califa, que mata todas as suas mulheres após a noite de núpcias. Scherezade acredita que o seu poder de contar histórias irá encantar o Califa, que a deixará viva, poupando as outras jovens. Sem que o monarca perceba, a meta de Scherezade vai sendo alcançada. Ele sempre lhe pede que conte mais histórias, e assim vão se passando as mil e uma noites. Vencedora de prêmios importantes, como Jabuti e Casa de Las Americas, Nélida Piñon foi a primeira mulher a se tornar presidente da Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.
Assim na Terra Como Embaixo da Terra (2017), de Ana Paula Maia
Em uma colônia penal isolada, construída para ser um modelo de detenção do qual ninguém fugiria, ficam poucos presos abandonados pelo sistema; o carcereiro Taborda e o comandante Melquíades. Como um capitão do mato, Melquíades é o algoz dos detentos, caçando-os e matando-os apenas por satisfação pessoal. A terra utilizada pelo comandante para enterrar as vítimas já abriga restos mortais antigos, pois a colônia foi construída onde antes funcionava uma fazenda de escravos. Os presos, cada um com sua história particular, estão sempre planejando uma fuga, sem saber se serão mortos por Melquíades ou pelo que os espera do lado de fora das grades. Escritora e roteirista, Ana Paula Maia ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura em 2018, por “Assim na Terra Como Embaixo da Terra”.
Sinuca Embaixo D`água (2009), de Carol Bensimon
Em um bar que abriga um salão de sinuca, sete personagens narram um momento de luto, depois que Antônia, uma garota na casa dos 20 anos, morreu num acidente de automóvel. O local é frequentado por Camilo, irmão rebelde de Antônia, que tinha uma relação especial com ela. O tímido Bernardo, apaixonado pela garota, tenta investigar as causas do acidente. Também ligados à tragédia estão Polaco, a jornalista Helena, o publicitário Gustavo, o vizinho Lucas e o forasteiro Santiago. A seu modo, cada um deles reflete sobre a ausência de Antônia. A autora, Carol Bensimon, é doutora em literatura e integra a edição “Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros”, da revista inglesa “Granta”.
Os 10 melhores romances brasileiros do século 21, escritos por mulheres publicado primeiro em https://www.revistabula.com
0 notes
nmbnm · 5 years
Text
Somos a soma das pessoas que nos cercam
“Diga-me com quem andas e eu te direi quem és” nunca fez tanto sentido: ficamos parecidos com as pessoas com quem convivemos.
Um processo natural, certamente, e que resulta não da convivência pura e simples, mas da convivência somada à entrega.
Quando você se entrega, você vê o filme predileto da pessoa e no fim você sabe que também queria ver o filme mas, sobretudo, queria ver a pessoa através do filme. E então você acaba gostando, ou detestando, mas não é capaz de manter-se indiferente: O filme predileto dessa pessoa fará parte, para sempre, do seu repertório de experiências pessoais.
Um filme é apenas um filme, você dirá, mas há os trejeitos, os termos, os hábitos, os restaurantes, as manias, a quantidade de colheres de pó no café, as séries, as músicas – os detalhes compartilhados e, inevitavelmente, absorvidos. (Se você não absorve a quem você ama, você não está vivo).
Poucas ilusões são tão críveis quanto a originalidade, mas o fato é que somos resultado das experiências que compartilhamos: uma colcha dos retalhos de nossos amigos, de nossos afetos, de nossos desafetos, de nossas antigas versões – daí porque todo contato com entrega exige cuidado.
Escolher as próprias companhias é escolher com quem se compartilhar. Escolher ter diálogos que te farão pensar por dias ou passarão por você que nem brisa de verão. Escolher olhos que acolherão suas dúvidas, as mãos que construirão coisas com você e em você, os amigos que te farão sair de casa num sábado à noite ou aparecerão em plena terça com algumas cervejas e um papo longo.
Sorrio fácil e até divido uma mesa, mas meus afetos são raros: Meus poucos amigos pra mim são muito e minhas paixões (que conto nos dedos de uma só mão) conseguiram carimbar a minha alma – eis, no fim das contas, o que importa.
Não precisa amar todo mundo – o amor, aliás, é para os raros.
0 notes
Photo
Tumblr media
Mulher Poderosa
A meia noite prostrada diante dos seus pensamentos e nas suas interrogações muitas vezes sem respostas está à mulher de punho firme na sua crença por algo melhor.
Cada pensamento parecem retalhos que contam em cada quadrado boa parte da sua vivência por mais difícil que seja. Mas é assim mesmo, a vida é como uma colcha retalhos. Um conto, um ponto, contrapontos, versos, reversos. Alegrias e tristezas. Fracassos e sucessos. Ganhos e perdas. Lutas e vitórias. Junte tudo sem medo, costure com positividade e faça sua linda colcha.                                    
E assim temos a mulher poderosa.
A mulher poderosa está na favela, no submundo, em toda parte do mundo, em todas as situações, em todas as classes...
Ninguém sabe o que se passa na vida de uma mulher. É fácil ver ela toda feliz e acharem que está tudo bem.
Aí a encontram com o lugar arrumadinho para morar, roupa bonita e bem lavada, cabelo sempre bem arrumado, a pele sempre bem cheirosa, num emprego legal ou apenas estudando, mas não sabem a turbulência que ela enfrentou até chegar aqui. Algumas têm filhos e estes filhos estão sempre bem cuidados, ela procura sempre ser uma mãe zelosa.
Mas à cima de tudo ela é Mulher, têm seus anseios, seus desejos, suas dores... Ela se guarda, não mostra a sua fragilidade...
Você e nem outras pessoas imaginam que quando ela chega à casa a sua coragem e lutas vêm acompanhadas de medo e às vezes frustrações, e sem a percepção do outro ela se despe de tudo e chora ao tomar banho.
No seu corpo ela tem marcas de histórias nada comparadas com o mundo do faz de contas. Podemos encontrar uma coleção de hematomas e cicatrizes, ou feridas abertas na alma que palavras agressivas tiraram-lhe o sorriso.
Será que é possível enxergar os esforços dessa Mulher?
Será que é possível ver que por de trás de seu corpo tem um ser humano que luta por respeito, dignidade e vida melhor?
Ela acorda sorrindo e termina o dia sorrindo (com a alma chorando por dentro) mesmo sabendo que não vai ouvir nem sequer um obrigado.
Essa mulher tem formas e cores, negra, branca, loira, morena, amarela, parda, ruiva... Magra, gorda, musculosa, alta, baixa, anã... Mulher com problemas físicos ou não.
A ela é exigido dedicação a família e ao homem e o padrão de beleza. No relacionamento malsucedido ela é a escrava, a vagabunda, a imprestável. Aquela que apanha ou sofre agressões verbais.
Uma mulher sempre violada. Aquela que enfrenta a sociedade, que foge dos padrões, que luta contra o preconceito e o machismo masculino.
Com tudo isso na sua vida a mulher consegue ser interessante. Todos os seus jeitos, brava, alegre, triste, tímida, nervosa, valente, frágil, ousada, apaixonada, lhe dão certo charme. O que a fazem mulher poderosa.
E eu não falo isso porque sou uma mulher e sim porque convive com mulheres assim. O exemplo bom é a minha falecida avó Clementina. Ela veio do tempo escravocrata, teve onze filhos com o meu avô e mesmo com tanta pobreza conseguiu criar todos fora da vida criminosa. Outro exemplo é a minha mãe Maria, mesmo sabendo o quão difícil é de se realizar sonho jamais me disse para eu desistir. Apenas para eu acreditar.  
Clarisse Da Costa
0 notes