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#colheita mecanizada
ribeisp · 11 months
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Colheita Mecanizada da Cana-de-açúcar
A colheita mecanizada da cana-de-açúcar é um processo fundamental na indústria açucareira. Ela permite a obtenção eficiente e rápida da matéria-prima para a produção de açúcar e etanol. Neste artigo, discutiremos os conhecimentos básicos sobre a colheita mecanizada da cana-de-açúcar, abordando desde o equipamento utilizado até os benefícios dessa prática. A colheita mecanizada da cana-de-açúcar…
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ambientalmercantil · 1 year
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brasilempregos · 1 year
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Descrição da vaga Gestor operações agrícolas i Descrição: Experiência com colheita mecanizada Ensino Técnico completo e/ou formação superior; Pacote office; Disponibilidade para atuar em Turnos; Mobilidade para residir em Araraquara / SP. Participar no despacho de caminhões para frentes de colheita; Organizar trajetos e logística, usina-fazenda; Garantir adequado fluxo de entrega para usina; Cumprir metas de entrega de cana, e de SSMA; Manter logística das frentes de trabalho de colheita mecanizada funcionando; Realizar DDS e instrução para as operações de Corte Carregamento e Transporte, Participar quando demandado junto com o gestor de processos de reuniões de planejamento; Manter organização da sua frente e turno de trabalho.
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petfilho · 4 years
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Como cientista da Nasa de Uganda, Catherine Nakalembe, usa satélites para impulsionar a agricultura
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Catherine Nakalembe ganhou o prêmio Africa Food Prize deste ano por trabalho pioneiro usando imagens de satélite. Catherine Nakalembe ganhou o prêmio Africa Food Prize deste ano por trabalho pioneiro usando imagens de satélite BBC Como uma entusiasta jogadora de badminton, a ugandense Catherine Nakalembe queria estudar ciências do esporte na universidade, mas o fracasso em obter as notas exigidas para um subsídio do governo a colocou no caminho que a levou à Nasa. E ainda ganhou um relevante prêmio de pesquisa em alimentos, escreve Patience Atuhaire da BBC. Quando Nakalembe tentou explicar a um fazendeiro de Karamojong, no nordeste de Uganda, como o trabalho dela usando imagens tiradas de satélites centenas de quilômetros acima da Terra se relaciona com seu pequeno terreno, ele riu. Embora ela use as imagens em alta resolução em seu trabalho pioneiro para ajudar os agricultores e os governos a tomarem melhores decisões, ela ainda precisa trabalhar para aprimorar os dados. Em outras palavras, do espaço você não pode dizer a diferença entre grama, milho e sorgo. “Por meio de um tradutor, disse ao fazendeiro que quando olho os dados, vejo apenas o verde. Eu imprimi uma foto, que mostrei a ele. Ele então foi capaz de entender que… é preciso visitar a fazenda fisicamente para fazer essas distinções”, disse a pesquisadora à BBC. Dr. Nakalembe fala a fazendeiros sobre como usar um aplicativo para enviar informações sobre as plantações Catherine Nakalembe via BBC Ela é uma mulher de fala mansa e um comportamento radiante. É difícil imaginá-la caminhando por horas no calor do semi-árido do Karamoj, procurando descobrir as distinções granulares que só podem ser detectadas no solo. Isso ocorre especialmente em importantes regiões agrícolas dominadas por pequenos proprietários que podem plantar safras diferentes em épocas diferentes do ano, levando a um grande número de variedades. Essa complexidade torna quase impossível o monitoramento para a maioria das autoridades. O trabalho de Nakalembe ajudou pessoas na semi-árida Karamajong Getty Images via BBC Nakalembe, professora assistente do departamento de ciências geográficas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, usa os dados de satélite para estudar a agricultura e os padrões climáticos. Essas informações são combinadas com dados coletados in loco sobre as safras e suas condições para construir um modelo que aprende a reconhecer padrões para ajudar a fazer as análises. Foi isso que deu a ela o Africa Food Prize (Prêmio Alimentos da África 2020, em tradução livre), ao lado de André Bationo de Burkina Faso, pelo trabalho dele com fertilizantes. A cientista, que também chefia a seção africana do programa de alimentação e agricultura da Nasa, explica: “Do ar, dá para ver qual área é construída, se está limpa, se tem vegetação ou água. “Também podemos dizer o que é terra cultivável e o que é floresta. Como temos um registro de 30 anos de como se parece uma terra cultivável, podemos dizer o que é saudável, o que não é ou qual parte melhorou.” ‘Uma corda de resgate para famílias rurais’ Nakalembe trabalha com as autoridades locais para ajudar a melhorar as políticas agrícolas Catherine Nakalembe via BBC Usando informações coletadas no local por pesquisadores ou enviadas pelos próprios agricultores, ela pode distinguir entre os tipos de cultura e criar um mapa que mostra se as fazendas estão prosperando em comparação com a mesma cultura em outros lugares da região. O modelo foi usado em lugares como os Estados Unidos, onde a agricultura mecanizada ocorre em escala industrial. As informações podem ajudar a informar as decisões sobre quando irrigar ou quanto fertilizante deve ser usado. Mas mesmo um agricultor em Uganda ou em qualquer outro lugar do continente, usando apenas uma enxada e trabalhando por longas horas em seu pequeno terreno, encontrará esta informação valiosa. “O sensoriamento remoto permite monitorar grandes extensões de terra usando dados disponíveis gratuitamente. “Você pode dar uma previsão. Se combinar as estimativas de satélite de chuva e temperatura, você pode dizer que vai chover nos próximos 10 dias e os agricultores devem preparar seus campos. Ou, se não houver chuva, eles não precisam desperdiçar suas sementes e podem esperar algumas semanas”, diz o Nakalembe Em grande parte do continente, onde as fazendas são frequentemente pequenas parcelas fragmentadas longe das fontes de informação, esses dados podem ser traduzidos em mensagens de texto no idioma local, programas de rádio ou repassados ​​por trabalhadores agrícolas. Também é uma evidência de que os governos podem usar os dados para planejar uma resposta a desastres em caso de perda de safra ou inundações repentinas e salvar as comunidades da fome. As primeiras pesquisas de Nakalembe permitiram que 84 mil pessoas em Karamoja evitassem os piores efeitos de um clima altamente variável e da falta de chuvas. “Ela trabalhou conosco em 2016 para desenvolver ferramentas que preveem a incidência da seca”, diz Stella Sengendo, que trabalha com risco de desastres no gabinete do primeiro-ministro. “Usamos esses dados para estimar o número de famílias que provavelmente serão afetadas por fortes períodos de seca. Em seguida, desenvolvemos um programa que envia fundos às famílias, por meio do governo local. “Os moradores fazem obras públicas e ganham dinheiro durante a estação seca. Eles economizam 30% e usam 70% para o consumo diário”, explica Sengendo. Os 5.500 xelins de Uganda (R$ 7,70) por dia são uma corda de resgate para as famílias em uma região que tem apenas uma temporada de colheita por ano. E cerca de 60% desses trabalhadores são mulheres, que, segundo estudos, sofrem os piores efeitos das mudanças climáticas. Cientista ambiental por acidente Ganhar o prêmio foi um choque para Nakalembe Africa Food Prize via BBC Criada na capital, Kampala, por uma mãe que gerencia um restaurante e um pai que é mecânico, Nakalembe nunca se imaginou trabalhando com satélites. Ela jogava badminton com as irmãs e queria se formar em ciências do esporte, mas sem as notas exigidas para obter um diploma do governo, ela se voltou para a ciência ambiental na Makerere University. Nunca tendo saído de Kampala, exceto para um evento familiar ocasional, ela se inscreveu para trabalhar na Autoridade de Vida Selvagem de Uganda para ganhar créditos para o curso dela. “O mapeamento me atraiu. Fui para o Monte Elgon, no leste. Ainda tenho fotos do meu primeiro trabalho de campo porque foi realmente emocionante”, diz ela, radiante. A cientista da Nasa, que agora viaja pela África treinando departamentos do governo sobre como desenvolver programas de segurança alimentar, foi para a Universidade Johns Hopkins para um mestrado em geografia e engenharia ambienta Ela diz: “Sempre tive a mesma afirmação pessoal: adquirir conhecimento e aplicá-lo em casa.” “O programa de PhD da Universidade de Maryland me permitiu entrar no sensoriamento remoto, mas o mais importante foi vir e trabalhar em Uganda e em todo o continente.” A pesquisadora pioneira também orienta jovens mulheres negras para encorajá-las a entrar nas ciências ambientais. “Na diáspora, vou a reuniões e sou a única que tem esta aparência. Sinto-me solitária quando é um novo país ou espaço. “Na África Oriental, encontro muitas pessoas com quem podemos compartilhar experiências e nossas lutas. Gostaria de ver mais mulheres negras neste grupo”, disse Nakalembe, parecendo determinada em seu desejo. A notícia de que ela tinha ganhado o Africa Food Prize 2020 em setembro chegou a ela por meio de um telefonema inesperado. Ela não sabia que havia sido indicada e se perguntou por que seus colegas insistiram para que ela mantivesse o telefone perto. Quando a chamada finalmente veio, ela foi convidada a esperar pelo ex-presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, que mal deu os parabéns antes da chamada ser desligada. “Foi como ir ao hospital com dor de cabeça e depois ouvir que você vai ter um filho. “Quando liguei para minha família, minha irmã achou que eu estava sendo enganada. Minha mãe disse a mesma coisa que sempre diz sempre quando conquisto algo: ‘Webale kusoma’ (‘obrigada por estudar muito’ em Luganda)”, diz ela. A euforia da vitória claramente ainda não passou, a julgar pelo grande sorriso com que ela fala sobre o prêmio. “Imagine, agora tenho uma página da Wikipedia.” “Quando me apresento recentemente, tenho que me lembrar de dizer: ‘Também sou a laureada do Prêmio Alimentos da África de 2020’. E tenho meu troféu gigante que pesa cerca de 5 kg. Então, sei que não estou sonhando,” diz com orgulho. Veja os VÍDEOS mais assistidos no G1 nos últimos 7 dias
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brunovideira · 5 years
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Trabalhadores e trabalhadoras de extrema importância! Principalmente para os pequenos e médios produtores de cachaça de alambique, onde a colheita na maioria das vezes é feita de forma manual e sem a queima da cana antes da colheita. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ Todo nosso respeito e admiração por quem tem um árduo trabalho que inicia o processo de produção da cachaça que é a colheita. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ As grandes indústrias de cachaça de grande volume substituíram parte dessa mão de obra pela colheita mecanizada. No corte manual é possível cortar a ponta e o pé da cana que podem desenvolver substâncias indesejadas na fabricação da cachaça. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Encontramos ainda a data 12 de agosto como referência aos cortadores de cana. Nós achamos justo e merecido comemorar as duas datas, o que acham? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ #Repost from @uniaocachacabrasil with @regram.app ... ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 16 de Janeiro, Dia do Cortador de Cana-de-Açúcar. Parabéns a esse profissional que da a luz a nossa amada Cachaça! 🎉 #uniãocachaçabrasil #cortadordecana ... #VivaCachaça • • #MovimentoVivaCachaça #vivacachaca #cachaça #cachaca #cachaceiro #cachaceira #cachaçaartesanal #cachaçadealambique #alambique #Brasil  #bebidadoBrasil #euamocachaça  #caipirinha #sommelierdecachaça  #sugarcanespirits #brazilianrum #soucachaceiro #soucachaceira • (em Viva Cachaça) https://www.instagram.com/p/Bss3AzgFZAD/?igshid=w7bt3iypxs10
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petrosolgas · 2 years
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Usina Santa Adélia, em São Paulo, está contratando caldeireiro, mecânico, operador, técnico e outros profissionais para ocupar as vagas de emprego disponíveis
Iniciando o mês de setembro com muitas vagas de emprego, a Usina Santa Adélia, uma agroindústria do setor sucroenergético, que fica situada em duas cidades do estado de São Paulo, sendo elas Jaboticabal e Pereira Barreto, está recrutando novos profissionais para compor o seu quadro de funcionários. Para quem possuir interesse, os processos seletivos buscam desde analistas até caldeireiros. Dessa forma, caso resida em alguns dos municípios onde a usina está localizada, não perca tempo!
Venha conferir quais são as vagas de emprego que estão abertas na Usina Santa Adélia para os profissionais de São Paulo
São diversas oportunidades para aqueles que estão buscando uma recolocação no mercado de trabalho. Portanto, basta analisar corretamente o cargo que seja mais semelhante com o seu perfil profissional e realizar a sua inscrição no processo seletivo escolhido. Fique atento também para qual dos dois municípios deseja atuar, pois algumas vagas de emprego estão disponíveis em ambos.
Vagas de emprego ofertadas pela Usina Santa Adélia:
Analista de PCM Sr. — Indústria — Jaboticabal
Analista de Planejamento Pl. — Almoxarifado/Materiais — Jaboticabal
Analista Processos Agrícolas Pl. — Jaboticabal
Auxiliar Agrícola-Irrigação — Pereira Barreto
Caldeireiro Industrial III — Pereira Barreto
Caldeireiro Industrial III — Jaboticabal
Caldeireiro/Soldador Automotivo I — Pereira Barreto
Caldeireiro/Soldador Automotivo II — Pereira Barreto
Coordenador(a) Agrícola — Colheita Mecanizada — Pereira Barreto
Coordenador(a) Agrícola — Fertirrigação — Pereira Barreto
Especialista de Manutenção Automotiva — Lubrificação — Pereira Barreto
Instrumentista II — Jaboticabal
Mecânico Automotivo I — Caminhões — Jaboticabal
Mecânico Automotivo II — Caminhões — Pereira Barreto
Mecânico Automotivo II — Colhedoras — Pereira Barreto
Mecânico Automotivo II — Tratores — Pereira Barreto
Mecânico Automotivo I — Tratores — Jaboticabal
Motorista II — Plantio — Jaboticabal
Operador de Máquinas Agrícolas II — Herbicida — Jaboticabal
Operador de Máquinas Agrícolas II — Quebra — Lombo — Pereira Barreto
Operador Gerador II — COPI Gerador de Energia — Jaboticabal
Operador Industrial I — Pereira Barreto
Operador Industrial I — Armazém de Açúcar — Jaboticabal
Operador Industrial II — Moagem — Pereira Barreto
Pedreiro — Manutenção Civil Industrial — Jaboticabal
Soldador Industrial III — Jaboticabal
Técnico(a) de Meio Ambiente — Pereira Barreto
Topógrafo — Jaboticabal
Para se inscrever nos processos seletivos ofertados pela Usina Santa Adélia, será necessário seguir um passo a passo, veja
Assim como todos os outros processos de recrutamento, as vagas de emprego possuem alguns requisitos a serem cumpridos. Ou seja, só poderá concorrer a uma determinada oportunidade, aqueles que possuírem um perfil profissional correspondente ao solicitado pela companhia.
Afinal, cada um dos cargos possui suas especificidades, portanto, para desempenhar determinadas funções, será necessário ter certos conhecimentos, experiências e formação.
Logo após verificar o cargo pretendido e o local para onde foi disponibilizado, o passo seguinte é fazer a inscrição no processo seletivo. Para isso, será necessário acessar o site oficial com as vagas de emprego ofertadas pela Usina Santa Adélia.
Sendo assim, basta acessar esse LINK AQUI e logo irá ser redirecionado para a listagem de oportunidades. Dessa forma, busque pela vaga de emprego desejada, selecione-a e agora, preencha as informações necessárias e obrigatórias para se inscrever no processo seletivo da Usina.
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Você sabe o que é uma agrofloresta?
Agrofloresta é um sistema de produção inspirado na dinâmica dos ecossistemas naturais, nos quais espécies florestais perenes são plantadas junto com cultivos agrícolas e criações de animais.
É um sistema produtivo que concilia a produção de alimentos com a recuperação de áreas degradadas, promovendo benefícios econômicos e ecológicos. Tudo isso com o objetivo de construir um novo paradigma produtivo que não se baseia somente na monocultura, como ocorre hoje.
As principais vantagens da agrofloresta frente à agricultura convencional são a recuperação da fertilidade dos solos, com redução de erosão, aumento da infiltração de água, e consequentemente, a conservação de rios e nascentes.
Destaca-se ainda o aumento da diversidade de espécies, privilegiando o controle natural de pragas e doenças, e a diversificação da produção, de modo que o agricultor não dependa de um só mercado, entre outros benefícios.
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Foto: Divulgação TerraPreta
“Essa integração entre floresta, agricultura e criação de animais oferece um caminho para enfrentar os maiores desafios do planeta, incluindo a degradação de solos agricultáveis e as mudanças climáticas, mitigando o risco de colapso dos sistemas produtivos”, detalha Valter Ziantoni, um dos fundadores da PretaTerra, iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos. 
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Foto: Divulgação TerraPreta
Paula Costa é a outra fundadora da TerraPreta e trabalha há mais de 30 anos com sistemas agroflorestais ao lado de Valter. Ela ressalta que as agroflorestas são sistemas antropogênicos milenares que, em alguma instância, replicam ciclos ou disposições naturais, no tempo e no espaço, agregando plantas perenes lenhosas a arranjos produtivos integrados, pastoris ou agrícolas.
“Agroflorestas promovem maior diversidade biológica e resiliência ecológica e contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elaborados pela ONU, que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030”, salienta Paula.
Onde os sistemas agroflorestais se aplicam?
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Foto: Divulgação TerraPreta
Existem inúmeros arranjos e composições de sistemas agroflorestais no mundo. No Brasil, alguns dos principais são agrossilviculturais, que combinam árvores (silvicultura) com cultivos agrícolas anuais ou perenes; silvipastoris, que unem árvores e pastagens (animais) e os sistemas de enriquecimento de capoeiras com espécies de importância econômica (a cabruca).
Paula explica que os sistemas se aplicam a todos os biomas brasileiros e a diferentes maneiras de produção, desde a agricultura familiar, de pequena escala ou artesanal, até o cultivo de grandes culturas, mais tecnificadas e mecanizadas, em grande escala.
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Foto: Divulgação TerraPreta
“Acreditamos em uma cadeia produtiva inclusiva, transparente e distribuída, na qual o produtor seja dignamente recompensando pelo trabalho, a sociedade compreenda o seu valor e o preço do produto final seja acessível a todas as esferas sociais”, explica Paula.  
“Cremos ainda na diminuição do uso da energia e de desperdícios na produção, colheita, armazenamento, beneficiamento e distribuição de alimentos. Mas, sobretudo, vislumbramos uma soberania alimentar nacional através de uma agricultura integrada, tecnológica e de cunho agroflorestal em essência”, complementa a engenheira florestal.
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Cafés mais tolerantes à ferrugem são destaque em safra promissora de Minas Gerais
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Entre os produtos da Epamig mais tolerantes à doença estão o Paraíso MGS 419-1, MGS Paraíso 2, Catiguá MG2, MGS Aranãs e MGS Ametista O início do mês marcou o começo da florada da próxima safra de café nas principais áreas produtoras de Minas. Segundo pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a quantidade e a abrangência das flores são significativas, fato que deixou os produtores animados com a possibilidade de boas colheitas. Para os próximos meses, as plantas dependerão das condições do tempo para gerar bons frutos. Parques cafeeiros de regiões mineiras, como o Sul, Cerrado e Mata, estão com flores por todos os lados. E cenas como essas não são exclusividade de Minas Gerais. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de cafés do Brasil estimada para 2019 é de 48,99 milhões de sacas de 60 kg cada. Desse total, 34,47 milhões são da espécie de café arábica, o que equivale a quase 70% da produção. Os outros 30%, cerca de 14,5 milhões de saca, são da espécie conilon. Os dados estão disponíveis no site Observatório do Café. Contudo, a ferrugem, principal doença que ataca cafeeiros no país e causa grandes prejuízos aos produtores, continua devastando lavouras inteiras em Minas e em outros estados do país. Segundo o pesquisador da Epamig em cafeicultura, César Botelho, o parque cafeeiro do Brasil é constituído, em sua grande maioria, por cultivares do grupo Catuaí e Mundo Novo. Para César, essas cultivares são produtivas e adaptáveis, mas bastante suscetíveis a ferrugem. “Nos últimos anos percebemos que a ferrugem está chegando um pouco mais tarde, no período da colheita, e, desse modo, fica mais difícil fazer o controle necessário. Consequentemente, quem não consegue fazer um controle eficiente tem como resultado lavouras com pouca ou nenhuma produção”, afirma César Botelho. Em meio ao contexto de doenças em cafeeiros, as cultivares desenvolvidas pela Epamig são destaques na florada da próxima safra. De acordo com imagens publicadas por pesquisadores, as cultivares da empresa, geneticamente melhoradas, são capazes de tolerar a ferrugem com mais vigor, o que facilita a vida do cafeicultor. Além disso, a qualidade da bebida dessas cultivares é superior se comparada com os outros cafés mais plantados em Minas Gerais. Nesse sentido, César Botelho afirma que o controle genético é, hoje, a alternativa mais indicada para facilitar o manejo da ferrugem. Entre os materiais da Epamig mais tolerantes à doença estão a Paraíso MGS 419-1, indicada para cafeicultura de montanha; a MGS Paraíso 2, ideal para cafeicultura empresarial mecanizada; a Catiguá MG2, destaque em termo de qualidade de bebida; a MGS Aranãs, igualmente destacada pela qualidade de bebida; e a recém-lançada MGS Ametista, tolerante à seca, a solos arenosos e à ferrugem. O engenheiro agrônomo César Jordão planta a variedade MGS Paraíso 2 em sua fazenda no município de Monte Carmelo (MG) há mais de dez anos. O produtor se mostra satisfeito com a lavoura e, segundo ele, a variedade se destaca principalmente em produtividade e qualidade. “Essa variedade chegou até a minha propriedade por meio de um experimento proposto pela Epamig. Desde então, é que mais se destaca dentre as demais. A MGS Paraíso 2 possui uma ótima maturação, ótimo desenvolvimento de ramas, ótimo tamanho de frutos e um excelente vigor”, declara César Jordão. A Epamig comercializa sementes de cafés tolerantes à ferrugem. Para mais informações, entre em contato com a Assessoria de Negócios Agropecuários (Asagro) pelo telefone (31) 3489-5077. Read the full article
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ribeisp · 2 years
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Recursos de Segurança em colhedoras
Recursos de Segurança em colhedoras
Apresentação dos recursos de segurança disponíveis em colhedoras de Cana-de-açúcar
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ambientalmercantil · 1 year
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Miolo - Os 30 anos da marca que colocou o Brasil no mapa dos vinhos do mundo.
Miolo celebra seu trigésimo aniversário como maior produtora e exportadora de vinhos finos do Brasil, com presença em 32 países, mais de 100 premiações e 19 lançamentos só neste ano e única a produzir em quatro regiões brasileiras
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Quando chegou a Serra Gaúcha, em 1897, Giuseppe Miolo provavelmente não imaginava o que seus filhos, netos e bisnetos fariam nas décadas seguintes. Hoje, 30 anos após a fundação da Vinícola Miolo, o Lote 43, área de terras onde ele plantou seus primeiros parreirais, no Vale dos Vinhedos, integra os 1.000 hectares de vinhedos próprios que a Miolo possui em quatro regiões do Brasil. Com uma história de pioneirismo que ampliou as fronteiras do vinho no Brasil e no mundo, a empresa criou grandes ícones e momentos, transformando a Miolo na maior produtora de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países e acumulando quase um milhar de premiações. Para Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo, o aniversário não poderia ser comemorado de outra forma. “Estamos vivendo um momento único. É uma verdadeira colheita de reconhecimento, fruto de todo trabalho empenhado nessas 30 safras. Respeitamos a natureza, entendemos cada terroir e aplicamos todo conhecimento de uma equipe multidisciplinar engajada e apaixonada pelo vinho brasileiro”, comemora o enólogo da quarta geração da família. Receber os títulos de Vinícola do Ano 2019 e Melhor Rosé do Mundo para o Miolo Seleção Rosé, segundo o enólogo, é motivo de orgulho. “Cada distinção nos dá energia para seguir fazendo o que mais gostamos: gerar prazer a todos que abrem uma garrafa Miolo e degustam nossos vinhos e espumantes, no Brasil e em qualquer lugar do mundo”. Darcy, Antônio e Paulo, netos de Giuseppe, e que seguem acompanhando os negócios do grupo, foram os responsáveis pela criação da Vinícola Miolo, em 1989. E já em 1992 lançaram o Reserva Miolo Merlot – Safra 1990, o primeiro vinho da Miolo. Foram apenas oito mil garrafas. O sucesso foi tanto que dois anos mais tarde veio o Miolo Seleção, vinho que se tornou o mais querido e emblemático do Brasil. A ousadia do avô estava no sangue dos irmãos e nessa curta, porém madura trajetória, a Miolo chega a Campanha Meridional com o Projeto Seival, ao Vale do São Francisco com a Vinícola Terranova e a Campanha Central com a Vinícola Almadén. Hoje, a Miolo é a única vinícola do país a produzir em quatro diferentes regiões brasileiras, colocando no mercado uma diversidade ímpar de rótulos que expressam as particularidades de cada terroir – atualmente 120, o maior portfólio nacional. Nessa epopeia de acontecimentos, a Miolo talvez tenha tido um de seus mais marcantes momentos no ano de 2001. Foi o lançamento do Miolo Lote 43 – Safra 1999, quando a marca engarrafa o legado de Giuseppe e coloca no mercado seu vinho mais emblemático. Tudo isso somente foi possível graças a transformação que invadiu todas as áreas da empresa, desde o início da reconversão dos vinhedos do sistema latada para o de espaldeira, quanto a importação de mudas certificadas e a modernização dentro e fora da cantina. A qualidade, do início ao fim do processo, abriu as portas do mundo para a Miolo, que carregou consigo a marca dos vinhos brasileiros até então desconhecidos. O grande lançamento Vivendo o melhor momento de sua história, a Miolo reservou para as comemorações de seus 30 anos o seu espumante mais icônico: o Íride Miolo Nature Sur Lie, apresentado para convidados em jantar que aconteceu na Cave das Barricas na noite de sexta-feira, 27 de setembro. Com 10 anos de cave, o espumante traz o nome da nona Íride, uma homenagem da Família Miolo a quem sonhava em ver a marca sendo apreciada no mundo inteiro. A Miolo entrou em 2019 lançando novos produtos para brindar com o consumidor toda sua expertise nesses 30 anos. Até o final do ano serão 19 novidades, entre novos rótulos e novas safras. O evento foi prestigiado pelo Ministro-Chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni; pelo presidente da Assembleia Legislativa do RS, Luís Augusto Lara e pelo Secretário de Estado do Turismo, Ruy Irigaray. Linha do Tempo 1897 – Giuseppe Miolo chega ao Brasil e começa o plantio de uvas no Lote 43 (Vale dos Vinhedos). 1970 – Netos Darcy, Antônio e Paulo são pioneiros no plantio de uvas finas. 1989 – Surge a Vinícola Miolo, com 30 hectares de vinhedos próprios. 1992 – Lançamento do primeiro vinho da família – Miolo Reserva Merlot Safra 1990 (8 mil garrafas). 1994 – Lançamento do Miolo Seleção (vinho mais querido e emblemático do Brasil). 1998 – Plano de expansão: reconversão dos vinhedos, mudas certificadas importadas, modernização, novas tecnologias, equipe técnica de alta performance. 2000 – Projeto Seival (Estância Fortaleza do Seival – Candiota, próximo à divisa com o Uruguai). 2001 – Projeto Terranova (Famílias Miolo e Benedetti se unem e começam operação no Vale do São Francisco). 2003 - Joint Venture com Raul A. Randon (Vinho RAR); consultoria com o winemaker francês Michel Rolland (10 anos). Projeto de Internacionalização, Joint Venture com o Chile (Costa Pacífico). 2006 - Inauguração da Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos), Joint Venture Osborne. 2008 – Projeto Winemaker Miolo e Joint Venture com a Argentina (Los Nevados). 2009 - Aquisição da Vinícola Almadén (Santana do Livramento/RS) e Constituição da Miolo Wine Group. 2010 –Joint Venture com Galvão Bueno e a conquista do prêmio de Melhor Merlot do Mundo para o Merlot Terroir, em Londres. 2011 – Criação da Holding Miolo Wines S/A, constituindo o Grupo Miolo, primeira colheita mecânica do Brasil na Vinícola Almadén. 2015 – Wine Garden Miolo (enoturismo). 2016 – Primeira colheita noturna mecanizada do Brasil que originou o Miolo Reserva Sauvignon Blanc Colheita Noturna. Projeto de Imersão do Cuvée Tradition no mar da França (espumante mais vendido na França). 2019 – Vinícola do Ano 2019, Melhor Rosé do Mundo para o Miolo Seleção Rosé, mais de 100 prêmios internacionais, 19 lançamentos para brindar os 30 anos. Íride, Nature Sur Lie, o grande lançamento que traz o nome da nona. Miolo hoje Tradição em produção de uvas desde 1897 e na  elaboração de vinhos desde 1989.Única vinícola brasileira com quatro unidades produtivas nas principais regiões do país: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos - RS), Vinícola Seival Estate (Campanha Meridional - RS), Vinícola Terranova (Vale do São Francisco – BA) e Vinícola Almadén (Campanha Central – RS).Vinícola brasileira com maior presença no mercado externo – 32 países.Vinícola com o maior número de rótulos brasileiros – hoje 120.1.0000 hectares de vinhedos próprios.10 milhões de litros de produção anual de vinhos finos e espumantes.Maior produtora de vinhos finos brasileiros. Fotos: Emerson Ribeiro Read the full article
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Fertilizantes nitrogenados: providência transformada em veneno
 ·         Produtos emblemáticos da “revolução verde”, os pesticidas e adubos sintéticos permitiram vencer o desafio alimentar apresentado pela explosão demográfica do século XX. Mas o recurso generalizado a esses produtos afeta gravemente a saúde dos agricultores e o equilíbrio do ambiente. Aprender a limitar seu uso é um dos imperativos da agricultura do século XXI
 Em 1909, o químico alemão Fritz Haber conseguiu combinar o nitrogênio do ar com o hidrogênio, obtendo a síntese do amoníaco (NH3). Uma reação química entre muitas? De modo algum. Ela revolucionou a agricultura, permitindo dobrar – ou triplicar – a produção. Para muitos especialistas, a invenção dos adubos nitrogenados alimentou a população do planeta, que passou no século XX de 1,5 bilhão a mais de 6 bilhões de habitantes. Essa descoberta, à primeira vista genial, valeu a seu autor o Prêmio Nobel de Química em 1918 – premiação controvertida, pois Haber havia participado também da concepção dos gases letais empregados nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Esse pesquisador, oriundo de uma família judia, contribuiu igualmente para o aperfeiçoamento do Zyklon B, gás funesto usado vinte anos depois pelos nazistas nos campos de extermínio.
A alimentação das plantas implica um paradoxo. O ar se compõe essencialmente de nitrogênio (78%, contra 21% de oxigênio), mas elas não conseguem obter assim esse alimento indispensável a seu crescimento. É sobretudo no solo que o encontram, sob a forma de nitrato (NO3) ou de amoníaco (NH3). Podem então assimilá-lo, graças à sua mineralização por bactérias, no humo e em outras matérias orgânicas: resíduos de colheitas, estrume, compostagem etc. Desde a invenção de Haber, uns poucos sacos de adubo fornecem todo o nitrogênio necessário às plantas e melhoram o rendimento. Não há mais necessidade de carretas com toneladas de estrume ou compostagem nem do cultivo de leguminosas ricas em nitrogênio…
Há um século, a produção de quantidades ilimitadas e pouco onerosas de nitrogênio reativo, utilizável para as plantas, vem revolucionando completamente a agricultura. Ela formava, nos anos 1960, um dos quatro pilares da “revolução verde”: seleção de variedades de alto rendimento, pesticidas, irrigação e adubos químicos. Esse movimento foi saudado unanimemente como uma grande conquista. Mas, nas nações industrializadas primeiro e depois nos países em desenvolvimento, a utilização crescente de adubos nitrogenados sintéticos provocou efeitos que ninguém, ou quase ninguém, havia previsto.
 Série de efeitos deletérios
Não tardou e os agricultores perceberam que a contribuição, para as culturas, de nitrogênio oriundo de dejetos orgânicos (esterco, chorume) e de leguminosas não era mais necessária. Então, para que complicar a vida criando vacas ou carneiros e pondo-os a pastar? Muitos agricultores se livraram do gado e passaram a se dedicar unicamente às lavouras, principalmente de cereais. Mas, como era preciso produzir também leite e carne, cuja demanda aumentava a olhos vistos, outras fazendas se voltaram exclusivamente para a pecuária, com as mais produtivas adotando o método de confinamento, sem saída do gado, e substituindo a forragem por cereais ou oleaginosas.
No decorrer de poucas décadas, a paisagem agrícola francesa e europeia se transformou radicalmente. No centro e no grande leste da França, regiões cerealíferas sem gado recorrem a uma agricultura quase inteiramente mecanizada, utilizando enormes quantidades de adubos nitrogenados sintéticos. Na Normandia, na Bretanha, na Jutlândia (Dinamarca) e na Bavária, a pecuária se industrializa cada vez mais, com enormes concentrações de cabeças de gado. Fazendas com mais de mil vacas se tornam comuns em vários países europeus, enquanto chiqueiros e granjas produzem dezenas de milhares de porcos por ano ou criam centenas de milhares de galinhas. Essa evolução resulta diretamente da invenção de Haber, considerada a justo título como a mais importante da história da agricultura – alguns dizem mesmo da história.
Essa revolução, lógica do ponto de vista econômico a curto prazo, gera uma série de efeitos deletérios, tanto em matéria de saúde quanto de meio ambiente. Na realidade, numerosos problemas ecológicos e sanitários apresentados pela agricultura moderna emanam da síntese de adubos nitrogenados, ou melhor, do mau uso que se faz deles.
Primeiro problema: o teor de matéria orgânica no solo diminui em regiões de grandes culturas, por falta de fertilizantes orgânicos e de rotatividade, incluindo as culturas que enriquecem naturalmente a terra de nitrogênio e de matéria orgânica, como a alfafa. Grandes produções são possíveis, mas, em determinadas regiões, tendem a se estabilizar e mesmo a se reduzir, a despeito do reforço de nitrogênio sintético. Além disso, a capacidade de retenção de água do solo e a rapidez de infiltração diminuem, o que agrava o risco de erosão por escorrimentos ou inundações.
Não bastasse isso, as pragas e doenças se multiplicam, exigindo cada vez mais tratamentos com pesticidas. Os adubos nitrogenados não são, evidentemente, a única causa do problema, mas contribuem para o desaparecimento das rotatividades longas, que interrompem o ciclo de reprodução dos agentes patogênicos e dos insetos, e para o aumento do teor de nitrogênio nas folhas, que favorece a multiplicação de algumas pragas (por exemplo, os pulgões).
Enfim, a cultura quase exclusiva de cereais enfraquece a biodiversidade, do mesmo modo que a perturbação da atividade biológica da terra e os depósitos de nitrogênio atmosférico, provenientes do amoníaco emitido pelos solos e pelo gado. Os solos vão se tornando cada vez mais ácidos. O excesso de nitrogênio tem graves efeitos sobre a saúde e o ambiente, conforme demonstraram duzentos pesquisadores europeus numa importante publicação que, infelizmente, passou quase despercebida! Principais acusados: os nitratos e o amoníaco. Os primeiros estão normalmente presentes no solo, onde são absorvidos pelas raízes das plantas, às quais fornecem boa parte de seu nitrogênio. Mas resta sempre, em particular quando as aplicações de adubos nitrogenados são muito altas, um excesso de nitrogênio; este acaba sendo levado pelas chuvas, vai para os lençóis freáticos e os cursos de água, chegando por fim às torneiras. Dois são os efeitos principais: um possível risco de aumento de certos tipos de câncer e a eutrofização dos rios, que provoca o desaparecimento dos peixes e o acúmulo de dezenas de milhares de toneladas de algas verdes ao longo das costas, todos os anos. Encontramos também nitratos nos alimentos, com teores às vezes bastante elevados em alguns legumes. Seu impacto sobre a saúde ainda é objeto de controvérsias, dada a falta de dados científicos suficientes e congruentes.
 Na origem das partículas finas
O amoníaco é um poluente bem menos conhecido, mas mais preocupante nas áreas de saúde e ambiental. A quase totalidade das emissões (679 mil toneladas em 2016) provém da lavoura (64%) e da pecuária (34,4%). Esse composto químico não permanece por muito tempo na atmosfera: uma parte se deposita no solo e na vegetação; a outra dá origem a diversos compostos nitrogenados indesejáveis (protóxido de nitrogênio, óxidos de nitrogênio, ozônio etc.). Os óxidos de nitrogênio se combinam com outros poluentes que existem no ar e formam partículas finas secundárias. Esse último fenômeno é um dos mais inquietantes. As partículas finas penetram fundo nos alvéolos pulmonares e provocam câncer, além de doenças cardiovasculares e respiratórias. A Organização Mundial da Saúde estima que a exposição a essas partículas causou cerca de 4,2 milhões de mortes prematuras no mundo, em 2016. Segundo o Centre Interprofessionnel d’Études de la Pollution Atmosphérique [Centro Interprofissional de Estudos da Poluição Atmosférica] (Citepa), a agricultura e a silvicultura foram responsáveis por 55% das emissões totais de partículas em suspensão, em 2016, e essas emissões não estão diminuindo, contrariamente às da indústria ou do transporte. Se as culturas representam a parte principal de emissão primária do conjunto de partículas em geral, a pecuária contribui sobretudo para a formação de partículas finas. Quando dos picos de poluição, em particular na primavera, uma parte importante das partículas finas pode ser de origem agrícola, principalmente por causa das emissões de amoníaco provenientes do solo após a aplicação de adubos, e essencialmente dos dejetos (esterco sólido, esterco líquido, chorume) do gado.
Os cientistas que contribuíram para a avaliação europeia do nitrogênio calculam o custo ambiental dos excedentes dessa substância, para o continente, entre 70 bilhões e 320 bilhões de euros por ano, por causa de seu impacto sobre os ecossistemas, sobre a qualidade do ar e da água e, em definitivo, sobre a saúde humana. Esse custo lhes parece superior ao lucro econômico auferido da utilização dos adubos nitrogenados sintéticos. Os pesquisadores consideram o excedente de nitrogênio um dos maiores problemas ecológicos do século XX, no mesmo patamar do aquecimento climático e da perda da biodiversidade.
A primeira solução seria, evidentemente, reduzir ou até suprimir o uso de nitrogênio químico. Isso poderia ser feito modificando-se os sistemas produtivos com a introdução, sobretudo, de uma quantidade maior de leguminosas (feijões, ervilhas, alfafa etc.) nas rotatividades, o que nos livraria da dependência da soja, importada em massa. A agricultura orgânica, permitindo-nos dispensá-la completamente, é um argumento de peso – sem dúvida tanto quanto a não utilização de pesticidas sintéticos – em favor desse modo de produção.
Se fosse brutalmente proibida a utilização de nitrogênio químico a todos os agricultores, é óbvio que resultaria daí uma catástrofe, pois a conversão aos métodos orgânicos tem de ser progressiva e exige, para numerosas fazendas, uma inversão total de seu sistema produtivo. A maior parte dos especialistas vem observando que a generalização de uma agricultura sem nitrogênio sintético conduziria a uma queda no rendimento. Mas uma meta-análise recente concluiu que, em âmbito mundial, a diferença média de rendimento entre a agricultura orgânica e a convencional era de apenas 19%. Chega a cair para 8% ou 9% quando as técnicas orgânicas incluem rotatividades de culturas variadas. Outra meta-análise mostra que as culturas associadas ou intercalares – várias espécies cultivadas num mesmo campo e ao mesmo tempo – permitem, em média, um aumento de 30% na produção. Alimentar todos os habitantes do planeta sem nitrogênio sintético parece, pois, possível – mas pressupõe uma mudança radical de modelo agrícola.
A outra parte da solução, menos difícil de implementar a curto prazo, é reduzir o porte das criações industriais e o consumo de carne. O gado absorve três quartos da produção de amoníaco. Os animais confinados emitem para a atmosfera quatro vezes mais amoníaco que os de pasto, quando estes não são criados de forma excessivamente intensiva. Algumas medidas técnicas permitem, sem dúvida, diminuir as emissões de amoníaco (cobertura de fossas de chorume, aterramento deste, utilização de nitratos de amônia em vez de ureia etc.); mas elas são geralmente caras e, em certos casos, de eficácia relativa. Para reduzir bastante, ou mesmo suprimir, o uso de nitrogênio sintético, seria necessário voltar à associação de cultura e criação, o que diminuiria o número de rebanhos em campo aberto. De resto, hoje os adubos químicos permitem produzir rações para o gado a preços relativamente baixos, satisfazendo a demanda mundial crescente de carne e laticínios. Na Europa, ela vem diminuindo; seria então o caso de acompanharmos essa evolução comendo carne em menor quantidade e de melhor qualidade. Uma nova revolução verde, corrigindo as consequências nefastas da primeira, está ao alcance das mãos: para tanto, bastaria usar cada vez menos adubos nitrogenados nas culturas e optar por outros métodos de criação – menos concentrados, menos intensivos e em pastagem. Mas, para chegar a isso, cruelmente duas coisas ainda parecem faltar: a informação ao consumidor e a vontade política.
 Fonte: Por Claude Aubert é engenheiro agrônomo, especialista em agricultura e alimentação orgânica e cofundador da Terre Vivante, em Le Monde
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alvaromatias1000 · 4 years
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Conheças as melhores práticas para o plantio de cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar é responsável por 80% do açúcar que é produzido no mundo. Desde a sua introdução no Brasil, iniciada em Pernambuco no século XVI, esse tem sido um dos principais cultivos brasileiros — e, por muito tempo, foi a base da economia nordestina. E o produto ainda mantém o país no pódio no que diz respeito à exportação.
Além do açúcar, da cana também derivam o melaço, a cachaça, o rum, o bagaço e o etanol. Há ainda quem utilize a sua matéria-prima para fazer material de embalagens, tapetes, telas, canetas e palha.
Neste post, você entende quais são as melhores práticas de plantio da cana-de-açúcar. Continue lendo e confira!
Quais são as melhores épocas do ano para plantar cana-de-açúcar?
A cana-de-açúcar precisa encontrar condições climáticas ideais para, principalmente, acumular açúcar. Na busca desse resultado, a planta pede uma grande quantidade de água, temperaturas elevadas e um bom índice de radiação solar.
São três as épocas do ano em que a cultura pode ser plantada: sistema de ano-e-meio, sistema de ano e há também o plantio de inverno.
Sistema de ano-e-meio (a cana de 18 meses)
Nesse modelo, a cana-de-açúcar deve ser plantada entre janeiro e março. Nos primeiros três meses começa o desenvolvimento da planta. Com a vinda da seca no inverno, o crescimento tende a ficar mais lento nos meses de abril a agosto. E, entre setembro e abril, ocorre o período de “vegetação” para, nos meses seguintes, haver o amadurecimento até se dar os 16 e 18 meses do sistema.
O período de janeiro a março é considerado ideal para o plantio da cana-de-açúcar, por suas boas condições de umidade e temperatura, que podem dar melhor garantia para o desenvolvimento das gemas. Nessas circunstâncias é possível uma brotação rápida, o que reduz a incidência de doenças nos toletes.
Sistema de ano (a cana de 12 meses)
Esse é o plantio da cana-de-açúcar feito no período de outubro a novembro, em algumas regiões. É um sistema que deve ser utilizado de forma restrita, considerando as suas vantagens e desvantagens.
Para grandes áreas de cultivo é aconselhável uma segunda época para tal, pois isso facilita o gerenciamento e otimiza a utilização de máquinas e de mão de obra. Assim, os recursos são subdivididos entre o período de plantio de cana de ano-e-meio e o período de ano.
No entanto, é preciso considerar que essa divisão leva a uma menor produtividade em relação ao período de 18 meses. Isso porque, considerando apenas os 12 meses, a cana passa a ter um período reduzido de crescimento efetivo.
O preparo do solo para o plantio da cana de ano tende a encontrar algumas dificuldades por causa do tempo reduzido, como na incorporação do calcário e de outros elementos. Após a colheita, é necessário arrancar as chamadas soqueiras para um novo cultivo. Como é início da estação chuvosa, sobram poucos dias úteis para as operações agrícolas e, se a área for grande, a mão de obra será demandada em quantidade.
Plantio de inverno
Embora mais raro, existe a possibilidade de plantar a cana-de-açúcar mesmo no período de estiagem. Isso se faz possível com o uso da torta de filtro, que mantém cerca de 70% a 80% de umidade, se aplicada no sulco de plantio, e ajuda na brotação.
Se além disso for feita uma irrigação com vinhaça, o plantio da cana pode ser realizado praticamente o ano todo.
Como definir o espaçamento e a profundidade?
O espaçamento escolhido para o plantio também interfere na otimização do processo, principalmente para fatores como o uso de máquinas agrícolas, a recepção de sol, água e a percepção da temperatura por parte da planta. Essas últimas são variáveis determinantes para o aumento de produção.
Além disso, o espaçamento do plantio deve variar de acordo com a fertilidade do terreno e as características recomendadas para a variedade cultivada. O espaçamento entre os sulcos pode variar de 1 m a 1,8 m, seguindo a recomendação de profundidade entre 20 cm e 30 cm. Os solos arenosos devem ter espaçamentos mais estreitos, como 1 m ou 1,20 m (indicado por permitir o fechamento da entrelinha mais rapidamente e o melhor controle do mato).
Em caso de colheita mecanizada, o espaçamento deve ser de, no mínimo, 1,5 m para evitar o pisoteamento feito pelas rodas do equipamento das linhas de cana.
Existem também os espaçamentos chamados de “duplos alternados” ou “combinados”, com espaçamento de 1,50 m por 0,90 m, no qual existes duas linhas mais próximas (a de 90 cm) visando maximizar a colheita. Com esse espaçamento, colhedoras normais (para uma linha) conseguem colher simultaneamente essas duas linhas mais próximas.
Recomenda-se a distribuição de, pelo menos, 12 gemas por metro de sulco. Em épocas de estiagem, vale dar preferência para densidade de 15 a 18 gemas por metro.
A quantidade necessária de mudas varia entre 10 e 15 toneladas por hectare. Porém, é possível usar quantidades menores se a época de plantio estiver adequada e a qualidade da muda estiver muito boa. É importante destacar que as mudas são canas jovens, com 8 a 10 meses, plantadas em solo fertilizado e com controle de pragas e doenças.
Como fazer o controle de pragas?
Entre cupins, brocas de cana, brocas gigantes, besouros e formigas, os métodos para controle variam, sendo que os mais viáveis são o controle químico e o varietal.
O controle varietal é feito por meio do uso de variedades resistentes ou tolerantes às pragas. Contudo, como a cana é rica em açúcar, a aplicação desse método se mostra um pouco mais complicada, uma vez que a planta atrai muitos insetos naturalmente.
O controle químico, por sua vez, consiste na aplicação de produtos no solo e no momento do plantio. Eles chegam a eliminar 90% dos parasitas da área, mas exigem uma aplicação correta e técnica.
Qual tecnologia usar em uma plantação de cana-de-açúcar?
A escolha do equipamento certo para o controle de pragas, doenças e ervas daninhas é fundamental para o sucesso de qualquer cultivo agrícola, uma vez que possibilita que as perdas sejam evitadas ou minimizadas e que a produtividade seja maximizada, explica Fabio Pernassi Torres, Engenheiro Agrônomo da Jacto.
Segundo Torres, na cultura canavieira a escolha do pulverizador certo tem uma importância ainda maior devido a algumas características específicas, como a necessidade de um preparo de solo pesado para o plantio — esse ponto é importante porque dificulta o deslocamento de máquinas agrícolas sobre o chamado “lombo”.
Outra característica que deve ser observada é a variedade de processos: existe a pulverização de herbicidas pré-plantio, pré-emergente, pós-emergente entre as linhas de cana (com pingentes), controle de cigarrinhas no “colo” da planta (com pingentes) e pulverização de herbicidas para controle de corda-de-viola ou mamona em final de ciclo, com plantas com mais de 2 m de altura.
Além disso, a utilização de pulverizadores automotrizes é muito intensa nessa cultura — geralmente, as máquinas são usadas por 2.500 a 3.000 horas ano, o que é o triplo das horas de uso anuais em cereais, por exemplo. Sendo assim é um plantio que exige equipamentos altamente robustos e com grande disponibilidade para trabalhar.
Deve ser considerado, ainda, o fato de que nessa cultura os talhões são pequenos (15-20 ha). Portanto, há a necessidade de fazer aplicações em bordaduras com ½ barra em tempo comparativamente maior que o praticado nos cereais. Dessa forma, os pulverizadores de cana devem ter barras e quadro reforçados.
Por fim, também é fundamental utilizar um equipamento de baixo consumo de óleo diesel, pois como o trabalho é muito intenso durante todo o ano, esse fator tem um peso grande no custo da operação.
Uniport 3030 Canavieiro
Por isso, o Uniport 3030 Canavieiro, o pulverizador desenvolvido pela Jacto para as culturas de cana-de-açúcar, aparece como uma ótima opção. De acordo com Torres, é um equipamento baseado na plataforma da família Uniport 30 — 2030, 2530, 3030, 3030 NPK, 4530 e 5030 NPK —, o que certamente facilita muito questões como reposição de peças e disponibilidade de serviços.
Além disso, a máquina tem pneus 18 x 4 x 38 de série, que são largos e de baixa compactação, o que permite que o operador saia facilmente dos sulcos de plantio, caso entre neles por acaso. Esse diferencial é importante porque, no caso de pneus mais estreitos, será preciso percorrer toda a linha até chegar fora do talhão para manobrar o pulverizador, o que provoca perda de produtividade devido ao pisoteamento.
O Uniport 3030 Canavieiro também pode ter o seu vão livre aumentado de 1,52 m para 1,72 m, o que é feito na oficina e demora cerca de 50 minutos. Esse ponto, em conjunto com a altura máximo de trabalho das barras (2,50 m), possibilita que a máquina entre em canaviais de mais de 2 metros de altura para fazer o controle de corda-de-viola ou mamona, que são ervas que surgem no final do ciclo e dificultam muito a colheita. Essa pulverização normalmente era feita por avião agrícola, mas agora pode ser realizada com muita qualidade por meio deste equipamento.
O pulverizador da Jacto é o único no mercado com sistema de descontaminação do tanque. Ao acionar a “auto-limpeza” o equipamento ficará por 20 minutos executando uma rotina de limpeza automática (utiliza 1.000 litros de água limpa no tanque principal) evitando que o uso de determinado agroquímico em um talhão possa causar fitotoxidade em outra área.
Por fim, o pulverizador da Jacto já sai da fábrica pronto para trabalhar. O cliente pode escolher cinco jogos de bicos dentro do portfólio (são 34 opções). Serão quatro jogos de bicos no porta-bicos quadrijet e um jogo de bicos para os pingentes. Uma ótima opção para o controle das ervas daninhas é o novo bico J3D. É uma tecnologia que merece ser conhecida.
Como visto, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração no plantio da cana-de-açúcar, como época do ano, especificações do solo e espaçamento. Além disso, o maquinário utilizado para realizar o controle de pragas, doenças e ervas daninha é fundamental para a qualidade do processo. Nesse sentido, o Uniport 3030 Canavieiro aparece como uma ótima opção!
Ficou interessado e que saber mais sobre as soluções disponibilizadas pela Jacto? Então, entre em contato conosco!
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dronemix-tecnologia · 4 years
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GUERREIROS DA COLHEITA MECANIZADA SH SAFRA 2020
https://www.youtube.com/c/MUNDOCANAVIEIRO?sub_confirmation=1
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Guia da【COLHEITA DE CAFÉ】• Como ter a melhor colheita?
Sentir o aroma do café passando e poder saborear essa bebida incrível é apenas a etapa final de um processo com muitas etapas, e uma delas é a colheita de café, que pode ser realizada de diferentes maneiras, influenciando na qualidade do produto.
E se você quer se aprofundar no tema sobre colheita de café e ver dicas especiais para ter uma safra de qualidade, continue a leitura e veja quais os métodos utilizados na colheita e como isso pode influenciar no sabor e qualidade dessa iguaria.
Tipos de colheita de café
Manual
A colheita manual é um processo mais seletivo e traz todo o processo feito por mão de obra humana , exigindo um número maior de pessoas trabalhando no processo, o que pode tornar o custo um pouco mais elevado pela contratação de mão de obra e ter um rendimento menor o que as versões semimecanizada ou mecanizadas.
No entanto, a colheita manual também pode apresentar vantagens, como é o caso do método de colheita a dedo, uma versão ideal para pequenos produtores e que tem como foco a qualidade dos grãos. Assim, a colheita é feita grão por grão, escolhendo as opções que estão no ponto ideal para um café de qualidade.
O outro método de colheita manual é a versão concentrada, em que os frutos são colhidos das ramas puxando todos os frutos de uma só vez para as peneiras, através do método chamado de derriça. A colheita concentrada é dividida em 3 etapas:
Arruação e varrição para levantar os frutos caídos;
Efetivação da derriça sobre panos ou peneiras;
Levantamento, abanação e transporte dos frutos colhidos para as próximas etapas, como a secagem dos grãos.
O método manual pode ser feito na colheita a dedo ou na versão concentrada
Semimecanizada
O método semimecanizado é uma versão que mistura etapas manuais e mecanizadas, unindo assim o trabalho braçal e o uso de equipamentos e máquinas.
Nesse método, é comum o uso de derriçadeiras portáteis, um tipo de máquina que ajuda acolher os frutos nos pés de café.
Na parte manual da colheita semimecanizada, é esticado uma lona no chão onde os trabalhadores utilizam de derriçadeiras portáteis e fazem a poda dos galhos retirando os frutos.
Já a parte mecanizada do processo consiste em uma máquina recolhendo todos os frutos e fazendo a trilhagem, ou seja, a separação entre frutos e galhos.
O método usa derriçadeiras portáteis
Esse método é uma boa alternativa para diminuir os custos e a dificuldade de encontrar mão de obra, além de dar uma acelerada no processo.
Mecanizada
Com as grandes plantações de café, o método de colheita mecanizada vem se tornando uma ótima opção para alta produtividade e operação de baixo custo.
No processo mecanizado são utilizadas máquinas em todas as etapas da colheita, desde arrumação, derriça, varrição, recolhimento e abanação.
Em geral os equipamentos utilizados no sistema mecanizado são grandes máquinas em tamanhos de tratores, e passam entre os pés de café recolhendo os frutos e transportando-os para um caminhão.
Entre os tipos de máquinas que fazem esse processo, algumas colhedoras incluem outras etapas, como ensacar e armazenar o café colhido.
Esse método de colheita de café é indicado para grandes lavouras, que possuem terrenos planos ou leves ondulações, uma vez que terrenos irregulares podem impossibilitar o uso das máquinas.
Como ter uma colheita de café de qualidade? #dicas
E se você quer conhecer mais sobre outras etapas dessa iguaria, não deixe de conferir nosso post sobre plantação de café, uma etapa que antecede o processo de colheita e que também influencia na qualidade do grão.
Para ter uma colheita de café de qualidade, algumas dicas são imprescindíveis para que o café tenha mais valor no mercado.
Ponto ideal: Para ter um café de alta qualidade, é imprescindível que a colheita seja feita quando os frutos já estiverem maduros, assim, o ideal é que ao menos 90% de toda a plantação já esteja no ponto certo. O ideal é que o café seja colhido em sua fase cereja, que ocorre em média 7 meses após a floração, e traz o fruto em coloração avermelhada e densidade média, o que é perfeito para um grão de qualidade. O atraso na colheita de café pode fazer com que os frutos entrem na fase pós maturação, que são os pontos de passas ou secos, sofrendo influências negativas em relação a fermentação e também perdendo a densidade. A colheita atrasada faz com que o café perca a qualidade.
 A imagem mostra os graus de maturação do café
O ideal é que o café seja colhido no ponto cereja
Irrigação: Infelizmente não é possível contar apenas com as chuvas para garantir a irrigação da terra e o pleno desenvolvimento da plantação de café. E se a chuva não vem, isso pode influenciar na colheita, por isso, é indispensável ter um sistema de irrigação eficiente, suprindo a falta de chuva e aumentando a produtividade e qualidade do café.
A irrigação eficiente ajuda a aumentar a safra
 Depois de ler esse post e conhecer mais sobre uma das etapas da produção cafeeira, pode confessar que bateu uma vontadezinha de sentir o aroma e até mesmo apreciar essa bebida quente e deliciosa, não é!?
 Esta postagem Guia da【COLHEITA DE CAFÉ】• Como ter a melhor colheita? foi publicada primeiro em Doce Obra.
Guia da【COLHEITA DE CAFÉ】• Como ter a melhor colheita? publicado primeiro em Casa e Costrução
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Guia da【COLHEITA DE CAFÉ】• Como ter a melhor colheita?
Sentir o aroma do café passando e poder saborear essa bebida incrível é apenas a etapa final de um processo com muitas etapas, e uma delas é a colheita de café, que pode ser realizada de diferentes maneiras, influenciando na qualidade do produto.
E se você quer se aprofundar no tema sobre colheita de café e ver dicas especiais para ter uma safra de qualidade, continue a leitura e veja quais os métodos utilizados na colheita e como isso pode influenciar no sabor e qualidade dessa iguaria.
Tipos de colheita de café
Manual
A colheita manual é um processo mais seletivo e traz todo o processo feito por mão de obra humana , exigindo um número maior de pessoas trabalhando no processo, o que pode tornar o custo um pouco mais elevado pela contratação de mão de obra e ter um rendimento menor o que as versões semimecanizada ou mecanizadas.
No entanto, a colheita manual também pode apresentar vantagens, como é o caso do método de colheita a dedo, uma versão ideal para pequenos produtores e que tem como foco a qualidade dos grãos. Assim, a colheita é feita grão por grão, escolhendo as opções que estão no ponto ideal para um café de qualidade.
O outro método de colheita manual é a versão concentrada, em que os frutos são colhidos das ramas puxando todos os frutos de uma só vez para as peneiras, através do método chamado de derriça. A colheita concentrada é dividida em 3 etapas:
Arruação e varrição para levantar os frutos caídos;
Efetivação da derriça sobre panos ou peneiras;
Levantamento, abanação e transporte dos frutos colhidos para as próximas etapas, como a secagem dos grãos.
O método manual pode ser feito na colheita a dedo ou na versão concentrada
Semimecanizada
O método semimecanizado é uma versão que mistura etapas manuais e mecanizadas, unindo assim o trabalho braçal e o uso de equipamentos e máquinas.
Nesse método, é comum o uso de derriçadeiras portáteis, um tipo de máquina que ajuda acolher os frutos nos pés de café.
Na parte manual da colheita semimecanizada, é esticado uma lona no chão onde os trabalhadores utilizam de derriçadeiras portáteis e fazem a poda dos galhos retirando os frutos.
Já a parte mecanizada do processo consiste em uma máquina recolhendo todos os frutos e fazendo a trilhagem, ou seja, a separação entre frutos e galhos.
O método usa derriçadeiras portáteis
Esse método é uma boa alternativa para diminuir os custos e a dificuldade de encontrar mão de obra, além de dar uma acelerada no processo.
Mecanizada
Com as grandes plantações de café, o método de colheita mecanizada vem se tornando uma ótima opção para alta produtividade e operação de baixo custo.
No processo mecanizado são utilizadas máquinas em todas as etapas da colheita, desde arrumação, derriça, varrição, recolhimento e abanação.
Em geral os equipamentos utilizados no sistema mecanizado são grandes máquinas em tamanhos de tratores, e passam entre os pés de café recolhendo os frutos e transportando-os para um caminhão.
Entre os tipos de máquinas que fazem esse processo, algumas colhedoras incluem outras etapas, como ensacar e armazenar o café colhido.
Esse método de colheita de café é indicado para grandes lavouras, que possuem terrenos planos ou leves ondulações, uma vez que terrenos irregulares podem impossibilitar o uso das máquinas.
Como ter uma colheita de café de qualidade? #dicas
E se você quer conhecer mais sobre outras etapas dessa iguaria, não deixe de conferir nosso post sobre plantação de café, uma etapa que antecede o processo de colheita e que também influencia na qualidade do grão.
Para ter uma colheita de café de qualidade, algumas dicas são imprescindíveis para que o café tenha mais valor no mercado.
Ponto ideal: Para ter um café de alta qualidade, é imprescindível que a colheita seja feita quando os frutos já estiverem maduros, assim, o ideal é que ao menos 90% de toda a plantação já esteja no ponto certo. O ideal é que o café seja colhido em sua fase cereja, que ocorre em média 7 meses após a floração, e traz o fruto em coloração avermelhada e densidade média, o que é perfeito para um grão de qualidade. O atraso na colheita de café pode fazer com que os frutos entrem na fase pós maturação, que são os pontos de passas ou secos, sofrendo influências negativas em relação a fermentação e também perdendo a densidade. A colheita atrasada faz com que o café perca a qualidade.
 A imagem mostra os graus de maturação do café
O ideal é que o café seja colhido no ponto cereja
Irrigação: Infelizmente não é possível contar apenas com as chuvas para garantir a irrigação da terra e o pleno desenvolvimento da plantação de café. E se a chuva não vem, isso pode influenciar na colheita, por isso, é indispensável ter um sistema de irrigação eficiente, suprindo a falta de chuva e aumentando a produtividade e qualidade do café.
A irrigação eficiente ajuda a aumentar a safra
 Depois de ler esse post e conhecer mais sobre uma das etapas da produção cafeeira, pode confessar que bateu uma vontadezinha de sentir o aroma e até mesmo apreciar essa bebida quente e deliciosa, não é!?
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