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#deflação japão
capitalflutuante · 6 months
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Em evento realizado no auditório do BNDES na última sexta-feira, dia 15, especialistas discutiram as perspectivas atuais da China e seus impactos econômicos e geopolíticos no cenário global. Realizado em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e o Conselho Empresarial Brasil China (CEBC), o encontro contou com a participação do professor de economia e fundador da consultoria Gavekal Group, Arthur Kroeber, considerado uma das vozes de referência hoje sobre China. Kroeber iniciou sua exposição destacando que as taxas de crescimento mais reduzidas da China nos últimos anos não são uma tendência de curto prazo e que é preciso se acostumar a esse novo padrão. Segundo ele, o governo chinês se mostra atualmente menos preocupado com as taxas de crescimento do país, concentrando esforços em acelerar os investimentos em setores de alta tecnologia, especialmente com foco na transição energética. Nesse contexto, ele avalia que, mesmo diante da retração do mercado imobiliário e de infraestrutura, o país tem conseguido manter o dinamismo de seu setor bens manufaturados, com investimento crescente em tecnologia de ponta. Kroeber rejeita a comparação da atual “crise chinesa” com o cenário vivido pelo Japão nos anos 1990, marcado por contração no setor imobiliário, alto endividamento e deflação. Na visão dele, a situação do país se assemelha mais à vivida pelos EUA após a crise financeira de 2008, em que, com medidas restritas de estímulo fiscal, o país entrou em um período de crescimento desacelerado.   Setores de alta tecnologia, em especial ligados a economia verde, devem puxar o crescimento chinês na próxima década Ao longo da próxima década, Kroeber projeta que a economia chinesa deve crescer em média entre 3% e 4%. “O governo Xi Jinping não acredita num crescimento baseado em consumo das famílias ou no aumento da demanda. O crescimento virá dos setores de alta tecnologia, que devem gerar spillovers para o restante da economia”, aponta. Esse cenário, na avaliação dele, indica também que a economia chinesa passa a ser ainda mais dependente de suas exportações e, para ampliar seu espaço no mercado internacional, terá que concorrer diretamente com EUA e União Europeia. Tomando como exemplo a produção de veículo elétricos, Kroeber ressalta que a disputa do mercado mundial deve levar também ao aumento de medidas protecionistas – no caso dos EUA, por exemplo, restrições mais severas à entrada dos carros elétricos chineses foram impostas sob o argumento da segurança nacional, já que eles poderiam ser usados para coleta de dados. Mediador do debate, o embaixador e sênior fellow do CEBRI Marcos Caramuru, questionou se, no curto prazo, a China não viveria uma crise de confiança, motivada principalmente por questões ideológicas e pela queda observada em alguns setores econômicos. Na opinião dele, isso poderia afastar potenciais investidores do país. Kroeber confirma que este é um problema real, associado principalmente a um Estado extremamente centralizador e que mantém uma visão negativa sobre um modelo de crescimento liderado pelo setor privado. O especialista aponta ainda que o controle social rigoroso imposto pelo governo pode representar uma restrição ao dinamismo do setor de serviços e, eventualmente, à inovação na economia chinesa. Para Larissa Wachholz, também sênior fellow do CEBRI, embora se fale em crise da China, não parece haver dúvida de que o país manterá sua relevância na economia mundial no longo prazo. Segundo Kroeber, isso é reforçado pelo direcionamento claro do governo em relação aos investimentos voltados para a transição energética, entendida como oportunidade econômica associada a uma nova virada tecnológica. “Mesmo sendo o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, a China tem investido maciçamente em energias renováveis e em tecnologias verdes”, ressalta.    Índia cresce a taxas mais altas, mas com menor participação da indústria Na segunda parte do evento, o economista e analista de mercados
emergentes da Gavekal, Udith Sikand, traçou também um panorama da situação atual da Índia, estabelecendo paralelos com a economia chinesa. Segundo ele, ainda que o país venha apresentando taxas de crescimento expressivas nos últimos anos, não tem perspectiva de alcançar o mesmo peso da China no mercado mundial tão cedo.  Sikand aponta que a governo indiano segue uma política de substituição de importações mais tradicional no setor industrial. Assim, mesmo sendo hoje um dos maiores fabricantes mundiais de aparelhos de telefonia móvel, a Índia não deve conquistar uma participação relevante no setor de manufaturas nos próximos anos. O país ainda tem metade de sua força de trabalho vinculada ao setor agropecuário. O governo de Narendra Modi, na visão do especialista, adota barreiras que restringem os investimentos estrangeiros no país, o que acaba por reduzir a competitividade das empresas indianas no mercado internacional. Isso ocorre inclusive em relação aos investimentos chineses, ampliando também as tensões geopolíticas entre os dois países. No longo prazo, contudo, Udith Sikand diz acreditar que o país possa mudar de posição no cenário global, como ocorreu com a China nos últimos quarenta anos. Ele lembra que a Índia tem uma população de 1,5 bilhão de pessoas e já é líder mundial em alguns setores de commodities.   Conteúdos relacionados   Como o Brasil pode liderar a transição energética   Infográfico – Por que financiar exportações de bens e serviços brasileiros   Inovação é prioridade na agenda dos bancos de desenvolvimento   Bancos de desenvolvimento e melhores práticas(function(d, s, id) var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src="https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.12"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); (document, 'script', 'facebook-jssdk')); Link da matéria
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radioshiga · 11 months
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jornalgrandeabc · 2 years
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Prévia aponta para deflação em agosto, mas alimentos e bebidas seguem em alta
Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados: transporte, influenciado pela queda da gasolina, que beirou 17%, e os grupos habitação e comunicação.  #economia #noticias #jornalgranderio
O IPCA-15, indicador medido pelo IBGE e considerado prévia da inflação oficial do país, ficou em menos 0,76% neste mês de agosto, ou seja, aponta para deflação.   Ou seja, houve deflação, queda nos preços. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em novembro de 1991.   Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados: transporte,…
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romulovieira2007 · 3 years
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Por que o Japão foi Da Riqueza à Estagnação e Deflação Em Menos De 2 Décadas?
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anisioluiz · 4 years
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Preços ao consumidor no Japão têm estabilidade em meio a temores de deflação — Extra Online – Por Tetsushi KajimotoTÓQUIO (Reuters) - O núcleo dos preços ao consumidor no Japão permaneceu inalterado em julho, minando as esperanças de um ganho modesto à medida que a pandemia de coronavírus atinge a demanda doméstica...Leia mais Preços ao consumidor no Japão têm estabilidade em meio a temores de deflação — Extra Online -
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alvaromatias1000 · 4 years
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O Trabalho: Capital Acumulado face à Grande Depressão Deflacionária
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No quarto capítulo do livro Fernando Nogueira da Costa. O Trabalho: Capital Acumulado (Blog Cidadania & Cultura; julho 2020), voltei ao debate brasileiro em torno do financiamento monetário do déficit fiscal. Foi provocado pelas políticas econômicas em curto prazo para enfrentar os problemas socioeconômicos gerados pela crise sistêmica provocada pela pandemia em função do coronavírus.
Os “heterodoxos” se fundamentam na MMT (Teoria Moderna da Moeda). Ela é analiticamente correta, mas, como todas as teorias, tem suas limitações. Não é tão genérica a ponto de ser classificada como uma “Teoria Geral”, válida em todos os tempos, isto é, fases distintas dos ciclos, e os lugares.
A prática dedutível da MMT não é sempre válida. Por exemplo, não cabe aplicá-la – e não se sabe logo – quando se está se aproximando muito do “pleno emprego” – ou da “inflação verdadeira”.
Se provocar inflação, surge o risco de eutanásia do rentista. A fuga dos investidores pode provocar uma extrema depreciação da moeda nacional.
Os adeptos da MMT não devem esquecer o crédito ser dirigido pela demanda. Sem demanda efetiva, sustentada em longo prazo por um projeto nacional de retomada do crescimento econômico, a liquidez é represada em bancos pelos investidores.
A combinação da falta de investimentos públicos com o excesso de liquidez no mercado financeiro leva à Grande Depressão deflacionária. Com a taxa de juro quase zerada e consequente inflação dos preços de ativos, os consumidores adiam gastos, ou seja, poupam para recomposição patrimonial da reserva financeira destinada à aposentadoria.
Além disso, a política monetária deduzida da MMT pode ter grave consequência política. Se considerar como prescrição lógica dela “ser possível gastar à vontade”, inclusive para “comprar votos” dos assistidos mais pobres, os populistas de extrema-direita podem ser reeleitos. Desequilibra a competição democrática mais ainda. Por razão de haver reeleição, os demais poderes da República (Legislativo e Judiciário) têm de controlar e fiscalizar a emissão monetária e o uso populista do dinheiro pelo Poder Executivo.
A dúvida de economistas neoliberais é se a nova realidade da Selic com rendimento real negativo, combinada a um risco fiscal de grandes proporções, levará os detentores de dívida pública a preferirem aplicações em dólar e ativos reais. Esse risco cambial é a costumeira ameaça referente à sustentabilidade da dívida pública.
Mostrei a maior parte dos trabalhadores do varejo de alta renda ter sua riqueza financeira para aposentadoria lastreada em títulos de dívida pública. O Estado nacional, emissor de moeda soberana, daria um calote nos seus credores, entre os quais os próprios tecnocratas da casta dos sábios?!
Discordei da hipótese de raiz pós-keynesiana: quando a economia voltar a crescer e o crédito bancário se expandir, “a relação compromissadas/PIB tende a cair à medida que a relação crédito novo/PIB aumente, ou seja, conforme a preferência pela liquidez dos bancos diminua”. Contra argumentei: todo o multiplicador monetário, gerado por expansão do crédito, expandirá o nível de reservas bancárias. São espécies de contas correntes dos bancos no Banco Central.
Uma pergunta-chave não foi realizada e assim não pode ser respondida no debate sobre financiamento monetário do déficit fiscal: qual seria a consequência econômico-financeira (e a viabilidade política) de se efetivar a ameaça de confiscar parte da riqueza financeira do varejo de alta renda e do Private Banking, isto é, das castas brasileiras? Retiraria o lastro dos títulos de dívida pública?
O Trabalho é capital acumulado… E deve adicionar mais valor em investimentos produtivos.
Enquanto o resto do mundo discute propostas de Renda Básica Universal, aqui se prioriza apenas cumprir a Lei da Responsabilidade Fiscal, o Teto de Gastos, a Regra de Ouro, a reforma da Previdência Social e fazer privatizações. Essa hegemonia ideológica neoliberal “já deu”! Resultou em quase ½ século de estagnação!
Para a sustentabilidade da dívida pública, importantes são o patamar e, principalmente, a trajetória da razão dívida/PIB. A avaliação adequada do impacto fiscal de certa medida não pode considerar apenas seu custo orçamentário inicial, mas também seus impactos sobre o PIB e a arrecadação tributária do governo.
Em análise macroeconômica dinâmica, as políticas capazes de aumentar o PIB, em proporção similar à do aumento do déficit e da dívida pública, podem ser consideradas neutras, sob o ponto de vista da solvência do Estado. Ao contrário de obter um equilíbrio contábil estático, no fim-de-ano, como pretendem os contabilistas-fiscalistas, os economistas bem-formados analisam qualquer medida fiscal em termos dinâmicos.
O confisco da riqueza financeira é uma ameaça permanente por parte do “ei você aí me dê seu dinheiro aí…” Outra ameaça é a economia brasileira permanecer travada pela paranoia anticorrupção. Muitos “Zés Regrinhas” sofrem distúrbio mental ao pensar obsessivamente em (ou suspeitar erroneamente de) Zé Corrupto estar tentando prejudicá-los. Inventam Lei de Responsabilidade Fiscal, Regra de Ouro, Regra do Teto, etc.
Os “Zés Regrinhas” adoram a ideia de confiscar dinheiro dos outros, supostamente para resolver os problemas sistêmicos, mesmo sendo esses cíclicos, conjunturais ou transitórios. Contra o direito constitucional à propriedade privada, acham a aprovação de uma lei por bancadas fisiológicas dar poder de apropriação legal para o Estado, na verdade, o governo de plantão, de parte dos bens e direitos de quem seria culpado ou acusado de um crime social: “ter enriquecido”.
Em princípio, a polícia faz operação de confisco a bens roubados. Há embargo ou captura de propriedade de quem infringe algum tipo de lei vigente na época de seu enriquecimento. “Zés Regrinhas” já falam em ser preciso aumentar fortemente a carga tributária para fazer frente aos custos da pandemia, desconsiderando a oportunidade de financiamento monetário do déficit fiscal.
O correto é o financiamento fiscal se fazer, no longo prazo, com crescimento – e “não puxar cobertor curto, para descobrir a cabeça e cobrir os pés”. Com a perda de riqueza recente, seja pelo crash de março, seja pela depreciação da moeda nacional, sacrificar a ricos se arrisca a ser “once for all” ou “de uma vez por todas”. Por provocar fuga de capitais, empobrecerá ainda mais a economia brasileira.
A taxa de juro real negativa está provocando resgates de recursos de fundos de renda fixa, ampliação das captações líquidas em depósitos de poupança e depósitos a prazo, além da fuga de investimentos para o exterior.
Esse rearranjo nas carteiras dos investidores tem potenciais efeitos negativos sobre a estabilidade financeira. Podem representar um limite para a zeragem da taxa Selic, caso seja necessário ampliar ainda mais o barateamento dos encargos da dívida pública mobiliária e estimular a alta de preços contra o processo deflacionário.
Deflação é situação pior se comparada à da inflação. Com ela, os consumidores estão sempre adiando as compras à espera de menores preços. Os formadores de preços reagem, cortando o número de empregados, para baratear seus produtos e ficarem competitivos. Com menor massa de rendimentos, cai ainda mais a demanda agregada e agrava o processo denominado Grande Depressão deflacionária.
Para compensar as perdas de receita com operações de crédito, os bancos estão privilegiando operações estruturadas de mercado de capitais. Ganham comissões nos lançamentos primários de debêntures – e as mantêm em suas carteiras de títulos no lugar de títulos de dívida pública e da carteira de crédito. Ajudam, dessa forma, a inflacionar os preços de ativos existentes no mercado de capitais, fomentando bolhas, sem isso estimular a criação de ativos novos para a economia real.
O fato de a bolsa de valores estar voltando aos preços de ativos observados antes da pandemia, em um cenário de atividade contracionista – e péssimos fundamentos micro e macroeconômicos –, é uma característica típica de bolha em mercado de ações. Não tem motivo econômico, para entrar na bolsa de valores, a não ser a especulação inspirada pela “sorte do iniciante”, quando ele entra em fase altista e fomenta a profecia autorrealizável.
Uma parte da poupança financeira vai se mexer. No Brasil, o portfólio, em geral, está muito concentrado em títulos públicos. O efeito do juro baixo é preparar a economia para o futuro ciclo de nova alavancagem financeira visando aumento da rentabilidade patrimonial.
A migração de recursos entre diferentes modalidades de investimento, causando uma inflação de ativos, costuma ser um dos elos da corrente usada por Bancos Centrais em todo o mundo para estimular as suas economias. O objetivo deles, não só o do Brasil, mas também de outros, é criar uma reflação.
Essa elevação de preços, em geral, começa com ativos, depois se transfere para o lado da economia real e, em algum momento, provoca inflação de bens e serviços. Esse último elo da corrente está muito frágil com o predomínio de uma ameaça de deflação, devido à Grande Depressão.
A política de afrouxamento monetário ainda não se transmitiu para a inflação corrente. Tal como no Japão, a economia globalizada se tornou rastejante por conta de preferência pela poupança.
Com o novo choque deflacionário, a atuação dos Bancos Centrais foi aplicar apenas uma anestesia monetária. Falta uma ação fiscal, de fato, para engatar os elos rompidos da corrente de fluxos de caixa a receber e a pagar.
A inflação de ativos existentes está ocorrendo, mas sem passagem para a inflação de bens e serviços. O afrouxamento monetário está apenas evitando uma queda muito grande no nível geral dos preços.
Publicado originalmente em:
O Trabalho: Capital Acumulado face à Grande Depressão Deflacionária, por Fernando Nogueira da Costa
O Trabalho: Capital Acumulado face à Grande Depressão Deflacionária publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Maio de 2020 – Luz no fim do túnel?
Mercados acionários seguiram mais um mês na contramão das economias, com o S&P500 dos EUA subindo mais de 38% da mínima em 23 de março. A queda nos pedidos industriais nos EUA foi de 10,3% ante o mês anterior, enquanto a produção industrial na Alemanha e Japão cedeu mais de 9%. Deu certo conforto para os investidores o fato da inflação nos EUA ter ficado abaixo das estimativas, em 1,4% ao ano.
Investidores apostam na reabertura das economias e início de efeitos dos recentes pacotes de estímulo dos governos. O fato do Banco Central Europeu ter sinalizado um pacote de 824 bilhões de Dólares deu novo ânimo ao mercado. O excesso de liquidez nos mercados levou à busca de ativos escassos, incluindo criptomoedas, ouro, e ações de empresas rentáveis.
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Existe um mundo onde tudo se valoriza?
Não importa para onde olhamos, vemos notícias de governos cada vez mais perdidos, anunciando pacotes de ajuda financeira, recompras de títulos de dívida, e qualquer maneira de garantir que os mercados continuem funcionando.
O Coronavírus passou a ser pano de fundo para um problema que certamente não surgiu nos últimos três meses, uma grave crise de liquidez, além de uma guerra comercial sem fim entre EUA e China. Não custa lembrar que a crise no mercado Repo, aquele de empréstimos interbancários nos EUA, iniciou-se em setembro de 2019.
A pergunta de um milhão de dólares agora é se em algum momento entraremos num período de deflação por conta da falta de demanda. Ao contrário do que os governos esperavam, este dinheiro novo está sendo utilizado para acumular investimentos ou pagar dívidas antigas.
Enquanto isso assistimos a esta valorização de muitos ativos, com investidores cada vez mais desconfiados do limite para tais intervenções.
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Principais criptomoedas, ativos e bolsas mundiais – até 31/Mai
Notícias do mundo cripto:
Goldman Sachs: Banco divulgou relatório dizendo aos clientes que não considera criptomoedas uma nova classe de ativos, nem tampouco escasso, por existirem centenas de forks
Libra Facebook: Renomeou carteira Calibra para Novi, aproveitando para detalhar integração com app Whatsapp
Paul Tudor Jones: Bilionário investidor revelou investimento em Bitcoins  em seu fundo, realizado através de contratos futuros na CME
BAKKT: Anunciou um total de 70 novos clientes, elevando seu seguro de cold wallet em 500 milhões de Dólares
Bitcoin (BTC):  Depósitos de Bitcoins em exchanges atingiu menor valor em 18 meses, próximo de 2.3 milhões de moedas
Bitcoin (BTC): Movimentação de um minerador de 2009 assustou mercados; cerca de 140 endereços antigos assinaram uma mensagem afirmando que Craig Wright não é Satoshi
Ethereum (ETH): Rede social Reddit anunciou lançamento de tokens na rede Ethereum, focado em comunidades cripto e jogo Fortnite
Ethereum (ETH): Número de endereços com mais de 100 ETHs atingiu máxima histórica em 47,7 milhões, um aumento de 1,5% em 2020
Bitcoin Cash (BCH): Startup General Protocols, que pretende criar aplicações descentralizadas de finanças no BCH levantou 1 milhão de Dólares em investimentos
Bitcoin Cash (BCH): Anunciou a criação da Fundação SLP, que irá auxiliar no desenvolvimento do ecossistema de tokens na rede
Litecoin (LTC): Celebrou terceiro aniversário do Segwit na rede, com 70% de utilização
Litecoin (LTC): Lançou nova versão do software Litecoin Core v0.18.1 para testes
Ripple (XRP): Diretor da Ripple Warren Anderson afirmou que 10% das remessas entre EUA e México nos parceiros já são realizadas utilizando a moeda
Ripple (XRP): Fundador David Schwartz afirmou que o fato de só 2% das transações na rede terem valor monetário ocorre por conta do baixo custo de confirmação, e que aumentar isso prejudicaria os usuários verdadeiros
EOS (EOS): Rodada de votação para produtores de bloco na rede iniciaram em 29/Mai e vão durar 6 semanas; 56 candidatos inscritos
EOS (EOS): Block.one, empresa por trás do ICO de EOS, anunciou 34 programas que foram agraciados com 50 mil Dólares para desenvolvimento do ecossistema
Além das Criptomoedas
Bolsas pelo mundo
Num mais uma demonstração de resiliência, as ações do S&P500 nos EUA encerraram o mês em alta de 4,5%. A extensão das medidas do Federal Reserve para compra de ETFs e títulos de dívida de empresas acalmou os investidores, que agora foram na potencial recuperação econômica deste 3º trimestre que se inicia. Na Inglaterra o FTSE100 encerrou o mês com ganhos de 3%.
Enquanto não houver sinais de inflação nas maiores economias, a tendência é que o cenário de juros baixo permaneça. Además, o impacto do Coronavírus tem sido muito menor do que as estimativas iniciais em termos de internações e mortes, antecipando o calendário de reabertura do comércio em algumas cidades. Este foi o tom que ditou os mercados no mês de Maio.
Quem se deu bem:
Via Varejo ON (VVAR3) varejista subiu 35% após surpreender com crescimento de vendas online na casa dos 46%, além de melhora de margens. Na esteira Magazine Luiza (MGLU3) emplacou 29,5% de alta no mês após imprimir um ritmo mais forte nas vendas
Braskem PNA (BRKM5) subiu 31% enquanto Usiminas PNA (USIM5) saltou 28%, uma vez que ambas se beneficiam com a desvalorização da moeda local
Pandora (PNDORA CO): joalheria recuperou queda no ano após reabrir lojas e divulgar que vendas haviam retomado crescimento, causando alta de 38% no mês
Paypal (PYPL): subiu 26% com aumento de volume em transações de e-commerce
Quem se deu mal:
AZUL (AZUL4) linhas aéreas caiu 18% após rebaixamento de rating por agência de risco
Embraer ON (EMBR3) cedeu 17% com o cancelamento do negócio envolvendo a Boeing
Hering ON (HGTX3): varejista têxtil caiu 11% negativamente impactada pelas vendas em lojas físicas
Imperial Tobacco (IMB LN): fabricante de cigarros cedeu 13% após cortar dividendos em 33% por conta de ritmo de crescimento menor
Impacto das FAANGM no S&P500
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As empresas de tecnologia (F)acebook, (A)mazon, (A)pple, (N)etflix, (G)oogle e (M)icrosoft – conhecidas como FAANGM – já representam mais de 23% da capitalização de mercado do índice S&P500 dos EUA.
O impacto do fechamento de comércios físicos e restrições de movimentação nos grandes centros urbanos acentuou ainda mais uma tendência que já ocorria, acelerando ainda mais o crescimento e concentração destas empresas.
Este é um dos motivos que tem trazido otimismo aos investidores, de acordo com reportagem publicada no site Nasdaq.com
Fundo Grayscale compra 150% dos Bitcoins minerados
O fundo de investimento listado em bolsa de valores nos EUA, administrado pela Grayscale Investments, adicionou quase 19.000 Bitcoins entre os dias 11 e 27 de maio. Neste período, haviam sido minerados apenas 12.300 BTCs.
De acordo com relatório publicado pela própria Grayscale, 90% dos investidores são institucionais, ou seja, fundos de investimento e gestores profissionais. Este é um sinal claro e saudável de que tem havido um ingresso sólido de capital por parte de investidores com visão de mais longo prazo.
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radioshiga · 4 years
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O Índice de Preços ao Consumidor cai pelo segundo mês consecutivo no Japão O Índice de Preços ao Consumidor cai pelo segundo mês consecutivo no Japão O Índice de Preços ao Consumidor - IPC, do Japão, continuaram a cair no mês passado, uma dica de que a pressão deflacionária está crescendo à medida que a pandemia do coronavírus chinês se arrasta.
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thecapitaladvisor · 4 years
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Mercado retoma tendência de alta após passar por correção ontem
As bolsas da Ásia fecharam predominantemente em alta nesta quarta-feira (10/06), com deflação dos preços ao produtor na China. A bolsa da Coreia do Sul (Kospi) subiu +0,10%. Na China (Hang Seng) a valorização foi de +0,47% e no Japão (Nikkei), fechou em -1,05%. Os preços ao produtor em maio na China passam por uma intensificação da deflação, com o enfraquecimento da demanda, apresentando queda de -3,7% em relação a maio de 2019. Enquanto isso, a inflação dos preços ao consumidor também diminuiu, devido à baixa dos preços dos alimentos. Na Austrália (S&P/ASX 200) chegou a +0,02%.  As bolsas europeias abriram sem direção definida nesta terça-feira.  Na Alemanha, o índice DAX caía -0,02% e na Espanha (IBEX 35) subia +0,09% pouco depois das 9 horas. Na França (CAC 40), a desvalorização era de -0,08% e no Reino Unido (FTSE 100), valorização de +0,21%. Seis líderes de países da União Europeia, inclusive França, Alemanha e Espanha, enviaram uma carta com planos de propostas pedindo que a UE se prepare para a próxima pandemia, reconhecendo que o bloco não estava pronto para a situação enfrentada com o novo Coronavírus. Os índices futuros de Nova York estão no terreno positivo agora de manhã. Pouco depois das 9 horas, o índice futuro de Dow Jones subia +0,02%, S&P 500 +0,24% e Nasdaq +0,82%. O índice do medo (VIX), que calcula a volatilidade das principais ações do mercado financeiro americano, chegou aos 27,23 pontos, com baixa de -1,43%. #IndicadoresEconômicos #MercadoFinanceiro #MorningCall Read the full article
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alexcamargobarros · 4 years
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Deflação é registrada no Japão é registrada pela 1° vez desde dezembro de 2016
O núcleo do índice de preços ao consumidor no Japão caiu em abril pela primeira vez em três anos na comparação anual, com a fraqueza dos preços do petróleo e as medidas de contenção ao coronavírus aumentando os riscos de deflação. Os dados de abril foram divulgados pouco antes de o banco central do país […] Deflação é registrada no Japão é registrada pela 1° vez desde dezembro de 2016 publicado primeiro em https://www.moneytimes.com.br/
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romulovieira2007 · 3 years
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Mercado exagerou, populismo, 2022 inflação alta, concorrência energética global, Japão e a deflação! 
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jeanbarretobr · 4 years
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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira
Os mercados passam por um movimento de ajuste após os fortes ganhos do pregão anterior e o aumento das tensões entre China e Estados Unidos. Apesar do otimismo com a possibilidade de uma vacina para o coronavírus, há o temor de uma segunda onda de contágio da doença em países que estão em processo de abertura da economia. Por isso, o testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed, o bc americano) será observado de perto, uma vez que poderá trazer maior tranquilidade aos investidores.
No Brasil, a Bolsa brasileira, a B3, tenta evitar o fechamento dos pregões de quarta-feira e quinta-feira na esteira da decisão da Câmara dos Vereadores da capital paulista de antecipar feriados. Os investidores também acompanham o final da temporada de balanços e a busca por um novo ministro da Saúde.
1. Bolsas mundiais
Em um dia de acomodação, os futuros das bolsas americanas passaram a operar em queda nesta terça-feira. A possibilidade de uma vacina contra o coronavírus e o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o bc americano), Jerome Powell, ao Senado americano estão no radar dos investidores, mas a cautela impera após os fortes ganhos do pregão anterior. O mesmo ocorre na Europa, onde os principais índices abrirem em alta, mas perderam força no decorrer do pregão.
O fator de maior otimismo segue sendo o teste preliminar positivo de uma vacina contra o coronavírus em estudo pela Moderna. A reabertura das economias europeias e de algumas regiões dos Estados Unidos também são fatores vistos como positivos. No entanto, investidores seguem atentos ao risco de uma segunda onda de contágio.
“Com mais de 100 tratamentos e vacinas em desenvolvimento, uma inovação médica, rastreamento mais sofisticado e o apoio do governo podem gerar mais vantagens. Mas nosso cenário negativo não pode ser descartado. Isso pode ser desencadeado por uma segunda onda significativa de casos de vírus”, afirmou à CNBC Mark Haefele, diretor de investimentos da UBS Global Wealth Management.
Ainda nos Estados Unidos, está prevista a participação de Powell em depoimento ao Senado americano. A sessão deve ter início às 11h (horário de Brasília). O dirigente do Fed deve tratar da recuperação da economia americana e falar sobre a necessidade de maior apoio fiscal para que seja possível enfrentar a crise causada pela pandemia do coronavírus.
Na Europa, os índices abriram em alta, mas perderam força em um movimento de ajuste após os fortes ganhos registrados no pregão anterior.
Apesar desse desempenho, é visto como positivo o empenho da Alemanha e França em estimular um fundo de 500 bilhões de euros (equivalente a US$ 546 bilhões) para lidar com a retração da economia da região.
Na Ásia, os ganhos foram estimulados pela vacina preliminar da Moderna. O Nikkei, de Tóquio, registrou alta de 1,49%. O Hang Sang, de Hong Kong, subiu 1,89% nesta terça-feira, e o índice CSI fechou com ganho de 0,85%.
O petróleo tem 4ª alta seguida e supera US$ 32; queda recente do preço para abaixo de zero é improvável à medida que a demanda se recupera e quando o vencimento de junho se aproxima.
Veja o desempenho dos mercados, às 7h33 (horário de Brasília):
Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,53%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,29%
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,54%
Europa
*Dax (Alemanha), -0,81%
*FTSE (Reino Unido), +0,03%
*CAC 40 (França), -1,59%
*FTSE MIB (Itália), -1,45%
Ásia
*Nikkei (Japão), +1,49% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong), +1,89% (fechado)
*Xangai (China), +0,85% (fechado)
*Petróleo WTI, +2,20%, a US$ 32,52 o barril
*Petróleo Brent, +0,14%, a US$ 34,86 o barril
**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em alta de 3,64%, cotados a 711.000 iuanes, equivalente hoje a US$ 100,04 (nas últimas 24 horas). USD/CNY = 7,1069 (-0,03%)
*Bitcoin, US$ 9.750, +0,91%
2. B3 e o feriado
A B3 tenta manter o seu funcionamento mesmo com a antecipação de feriados para quarta-feira e quinta-feira aprovada pela Câmara de Vereadores de São Paulo. A medida é uma forma de tentar aumentar o índice de isolamento na capital paulista e reduzir o ritmo de contágio pelo novo coronavírus.
O feriado de Corpus Christi foi antecipado para o dia 20 de maio e o da Consciência Negra, para o dia 21 de maio. A sexta-feira (22) será ponto facultativo.
Na segunda-feira à noite, a B3 informou que está dialogando com as autoridades e entidades de mercado para tentar evitar o fechamento do pregão nesses dias, alegando que a maior parte do trabalho da Bolsa brasileira já está sendo realizado de forma remota.
“Acreditamos que, através do trabalho remoto que chega hoje a 95% dos nossos funcionários e das medidas de contingência operacional que já vimos adotando nos últimos 60 dias, seja possível cumprirmos nossa função de infraestrutura crítica e serviço essencial de forma segura”, informou a B3 em comunicado.
Por enquanto, seguem previstas as liquidações de operações programadas para quarta-feira, referente aos negócios realizados na segunda-feira.
Veja mais em: o que funciona no mercado financeiro durante o “novo feriadão” em SP? Ninguém sabe (ainda)
3. Indicadores econômicos
Em dia fraco de indicadores, a Fipe divulgou no início da manhã que a deflação medida pelo IPC foi de 0,47% na segunda quadrissemana de maio, ante 0,40% da medição anterior.
Nos Estados Unidos, será divulgado o índice de construção de casas novas em abril às 9h30. Os números devem mostrar recuo, dado ao fechamento da economia em diversas regiões para lidar com a pandemia do coronavírus.
4. Temperatura política
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Melllo já tem em mãos o vídeo da reunião ministerial em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado de demissão o então ministro Sergio Moro caso ele não alterasse a direção da Polícia Federal. A decisão sobre divulgar parcialmente ou na íntegra o conteúdo dessa reunião deverá ser tomada pelo decano até sexta-feira, mas a expectativa é que ocorra antes.
A divulgação desse conteúco deve aumentar a temperatura política em Brasília, no momento em que o presidente lida com a busca por um ministro da Saúde e com a pandamia do coronavírus. Além disso, as denúncias feitas pelo ex-aliado Paulo Marinho também servem para aumentar a tensão. Ele revelou um suposto vazamento de informações de uma operação da Polícia Federal às vesperas do segundo turno das eleições de 2018, fato que deverá ser investigado e pode atingir o senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente.
5. Noticiário corporativo
A divulgação de resultados corporativos deve movimentar o pregão desta terça-feira. A Marfrig registrou prejuízo líquido contábil de R$ 136,9 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo um lucro líquido de R$ 4,3 milhões registrado um ano antes. Apesar desse resultado, analistas destacaram a melhora do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, que ficou em R$ 1,223 bilhão, alta de 109% na comparação anual. A margem Ebitda chegou a 9,1% entre janeiro a março – era de 5,5% no primeiro trimestre de 2019.
Já a Hermes Pardini registrou um lucro líquido de R$ 15,8 milhões no primeiro trimestre de 2020, queda de 48% na base de comparação anual. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 308,3 milhões, queda de 8,1% na base de comparação anual.
A Alliar e o Banco Inter divulgam seus resultados após o fechamento dos mercados.
Fora da temporada de balanços, a B3 informou na noite de segunda-feira que 6ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal negou seu pedido de anular a multa aplicada pela Receita Federal, no valor de R$ 1,3 bilhão, referente a um contencioso tributário da incorporação da Bovespa pela BM&F. A Bolsa brasileira vai recorrer.
Já as Lojas Renner anunciou que venceu uma ação referenete à exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins. Com isso, a varejista de moda pode reaver, mediante compensação R$ 1,357 bilhão apurados entre novembro de 2001 e fevereiro de 2017 (valor já corrigido).
A Eletronorte, uma das empresas da Eletrobras, concluiu captação de R$ 1 bilhão junto ao Bradesco BBI pelo prazo de 12 meses e custo de CDI mais 2,62% ao ano. Os recursos serão utilziados para a quitação de dívidas de custo mais elevado.
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nbnoticias · 4 years
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📰 NB NOTÍCIAS
🗞 *Ano 2 – Nº 418*
*Notícias do Brasil e do Mundo*
🗓 *Sexta-Feira, 10 de abril de 2020*
⏳ 101º dia do ano no calendário gregoriano
🌔 Lua Minguante Gibosa 95% visível
💭 *Frase do dia:* "Amar é mudar a alma de casa." - Mario Quintana
✅ *Hoje é dia...*
🔹 da Arma de Engenharia
🔹 do Engenheiro Militar
🔹 da Paixão de Cristo
🔹 dos Sobrinhos
🎂 Aniversário da Sociedade Esportiva e Recreativa CAXIAS DO SUL-RS
😇 *Santo do dia:*
🔹 Santa Madalena de Canossa
🎂 *Municípios aniversariantes:*
*Fonte: IBGE*
• Álvares Florence-SP
• Aperibé-RJ
• Areal-RJ
• Ariranha-SP
• Artur Nogueira-SP
• Atílio Vivacqua-ES
• Baixo Guandu-ES
• Bocaina-PI
• Colinas-MA
• Guajará Mirim-RO
• Itatiba do Sul-RS
• Jaupaci-GO
• Juquiá-SP
• Parnarama-MA
• Pontes Gestal-SP
• Rio das Ostras-RJ
• Riozinho-RS
• São Félix do Xingu-PA
• Serrana-SP
🇧🇷 *BRASIL* 🇧🇷
✍ Bolsonaro faz campanha para dizer que é dono do auxílio emergencial
✍ Bolsonaro espera retomada de atividades no país em até quatro meses
✍ Secretário de Educação Básica pede demissão do MEC
✍ Onyx defende volta gradual da atividade econômica após a Páscoa
✒ Câmara aprova inscrição automática na tarifa social de energia
✒ Câmara aprova suspensão de cadastro negativo durante pandemia
✒ Auxílio de R$ 2 bi para santas casas vai à sanção presidencial
⚖ Justiça proíbe Rio de restringir circulação entre municípios
⚖ Marco Aurélio arquiva notícia-crime contra presidente Bolsonaro
⚖ Justiça proíbe construtora de fazer obras perto de comunidade indígena em SP
⚖ Tribunal derruba decisão que bloqueava fundos partidário e eleitoral
⚖ STF julga na próxima semana ações que contestam medidas do governo
📌 PT decide não aderir ao 'fora, Bolsonaro' em meio à pandemia
📌 Em entrevista ao UOL, Ciro Gomes critica Mandetta, chama Bolsonaro de ladrão, ataca Guedes e diz que Lula é o líder das “falcatruas”; PT rebate e diz que agressões a Lula e Dilma prejudicam unidade da oposição
🌊 Ressaca causa alagamentos, destrói e invade quiosques em praias de Cananeia, Iguape, Santos e Ubatuba-SP
📍 Isolamento em São Paulo cai para 49% e Doria ameaça multar e prender se índice não aumentar
📍 Aprovado projeto que permite repasse de fundos para o Tesouro paulista
📍 Copacabana Palace fecha pela primeira vez em quase 100 anos, no Rio
🚒 DJ Bibi Perigosa morre em acidente envolvendo filho da prefeita de Sinop-MT
🚑 Fundador do cursinho popular da PUC morre de coronavírus antes de receber doutorado em SP
🚓 PF realiza nova operação contra a venda de sentenças no TJRJ
🚓 Mulher é detida por se recusar a deixar praia no Rio e ofender PMs
🚓 Polícia investiga troca de corpos em hospital de Santo André-SP
📊 Pesquisa Datafolha revela que 83% não se arrependem de votar em Bolsonaro
🌎 *INTERNACIONAL* 🌍
🇬🇧 Premiê britânico Boris Johnson deixa UTI de hospital em Londres
🇺🇸 Eleições americanas: Joe Biden tem 53% dos votos, contra 42% de Trump, mostra pesquisa CNN
🇯🇵 Japão adia cerimônia de proclamação de Akishino como herdeiro imperial
🇪🇨 Diante de proibição de procissões, bispo abençoa Guayaquil de helicóptero no Equador
🇮🇹 Itália prepara celebração da Páscoa em meio à pandemia com procissões virtuais e reza nas janelas
🇵🇾 Paraguai bloqueia corredor de pedestres na Ponte da Amizade com barreira de ferro na fronteira com o Brasil
🇷🇺 Isolamento do coronavírus eleva compra de vodca e uísque na Rússia
🇷🇺 Incêndio em asilo de Moscou deixa mortos
🇻🇺 Ciclone destruiu 70% das casas do arquipélago de Vanuatu
🖤 *MORTES* 🖤
✝ Linda Tripp, peça-chave do escândalo Lewinsky, de câncer, aos 70 anos
✝ Chynna Rogers, rapper, aos 25 anos
✝ Miguel Jones, lenda do Atlético de Madrid, de complicações causadas por pneumonia, aos 81 anos
✝ Vovó Iaiá, a mulher mais velha a saltar de paraquedas, em Macapá, aos 110 anos
✝ Thomas L. Miller, produtor de 'Três é Demais', de complicações cardíacas, aos 79 anos
✝ Iram Saraiva, ex-senador goiano, de AVC, aos 75 anos
🧫 *CORONAVÍRUS (Covid-19)* 😷
😷 Balanço do Ministério da Saúde no Brasil registra 941 mortes desde início de pandemia; País registra 17.857 casos
😷 EUA passam de 15,7 mil mortes e se tornam 2º país com mais vítimas
😷 Após dias de esperança, números voltam a crescer na Itália
😷 França ultrapassa as 12 mil mortes provocadas pela pandemia
😷 Número de mortos no Irã supera 4.000
😷 Mais de 1,5 milhão de pessoas foram infectadas no mundo
💰 *ECONOMIA* 💲
💰 Ibovespa fecha em queda, mas tem melhor semana desde março de 2016; dólar cai mais de 4% no período
💰 IIF prevê que PIB global cairá 2,8% em 2020 e que o do Brasil encolherá 4,1%
💰 Preço do ovo atinge recorde com maior demanda após isolamento
💰 Opep+ faz corte histórico de 10 milhões de barris na produção, mas decepciona; Petrobras cai 3%
💰 InfoMoney doa espaços publicitários para empresas anunciarem gratuitamente durante crise do coronavírus
💰 Ações de BR Distribuidora, Intermédica e CVC saltam mais de 30% na semana, enquanto só 5 papéis do Ibovespa caem
💰 IBGE estima alta de 1,5% na safra de grãos deste ano
💰 Renda mínima emergencial pode beneficiar mais de 20% da população
💰 Cesta de Páscoa medida pela FGV tem deflação de 0,99%
💲 Fundo que tem Nassim Taleb como principal conselheiro sobe 3.600% em março
💲 À espera de contração de 5% do PIB em 2020, SPX não considera recomendáveis novos cortes da Selic
💲 Apex, Kinea, Legacy e Occam reabrem captações de fundos em meio à pandemia
💲 Gestor da Aberdeen diz que ninguém sabe se mercado atingiu piso
💲 Fed espera retomada da economia a partir do 2º semestre, mas diz ser difícil precisar data
📊 *Indicadores 9/4:*
🏦 Ibovespa 77681 pontos 📉
💵 Dólar Canadá R$ 3,643 📉
💵 Dólar Comercial R$ 5,094 📉
💵 Dólar Turismo R$ 5,38 📈
💶 Euro R$ 5,55 📉
💷 Libra R$ 6,343 📉
💸 Bitcoin R$ 35.676,68 📉
💸 Bitcoin Cash R$ 1.225,30 📉
💸 XRP R$ 0,97 📉
🔶 Ouro (g) R$ 276,37 📉
⚪ Prata (g) R$ 2,5234 📉
💰 Poupança 0,216% a.m.
💰 Selic 3,75% a.a.
💰 CDI 3,65% a.a.
💰 IPCA a.m. mar/20 0,07%
💰 IPCA a.a. 2020 0,5308%
💰 IPCA acum. 12m 3,3030%
⛽ Petróleo Brent (barril) US$ 31.820 📉
⛏ Minério de Ferro 62% US$ 82,87 📈
🐂 Boi (@) R$ 198,05 📉
💨 Algodão (@) R$ 88,17 📉
☕ Café (sc) R$ 584,08 📉
🌽 Milho (sc) R$ 56,41 📉
🥚 Ovos (30 dz) R$ 117,30 ↔️
🥜 Soja (sc) R$ 100,07 📉
🔬 *CIÊNCIA, TECNOLOGIA & SAÚDE* 💓
💓 Bruno Covas anuncia uso da cloroquina no tratamento da covid-19
💓 Planos de saúde manterão atendimento de inadimplentes
💓 Patentes relativas ao combate à covid-19 serão priorizadas pelo INPI
💓 Governo mantém proibição de doação de sangue por gays mesmo com estoques baixos
💓 Um milhão de EPIs e kits de testes rápidos para coronavírus chegam a SP importados da China e serão doados pela Mineradora Vale ao Ministério da Saúde
🔭 Em plena pandemia de coronavírus, três astronautas deixam a Terra para missão espacial
🖱 São Paulo usará celulares para monitorar aglomerações
🖱 França manda Google pagar empresas de mídia por uso de conteúdo
🖱 Demanda por chamadas de vídeo continua aumentando, dizem Microsoft, Wickr e Zoom
🖱 Foxconn vai fabricar respiradores nos EUA em parceria com empresa americana
🏆 *ESPORTES* 🏆
☑ Serviço Nacional de Saúde britânico recebe apoio do Manchester United
☑ Três dias após anunciar card completo, Dana White cancela o UFC 249
☑ Grandes Clubes de São Paulo aceitam retomada do Paulistão, mas fazem ressalvas
☑ Vasco distribui cestas básicas à comunidade próxima ao terreno do novo CT
☑ Liga da Bélgica volta atrás na decisão de declarar Brugge campeão
☑ Elenco do Santos recusa corte de 50%, faz nova proposta e entra em acordo por redução salarial
🎭 *ARTE & FAMA* 🌟
🎙 Safadão reduz salários e forrozeiros demitem músicos
🎙 Pós-live, Marília Mendonça põe 34 músicas no Top do Spotify e lidera buscas
🎙 U2 confirma doação de R$ 56 milhões para combate ao novo coronavírus
🎙 Rapper Cardi B doará US$ 1 milhão a famílias afetadas por pandemia
🎙 Em 'diário', Madonna afirma ter perdido três amigos em 24 horas
🎙 Skank apresenta a primeira canção inédita após anúncio de recesso
🌟 Datena afirma que candidatura a prefeito de SP não é mais 'prioridade'
🌟 Jornalista da GloboNews é xingado por pedestre ao fazer corrida no Rio
📺 Paulinho Gogó deixa A Praça É Nossa após 16 anos
📺 Na onda das lives, TV Globo planeja exibir show 'multiplataforma'
📺 Globo do Paraná não se alia a concorrentes em campanha contra o coronavírus
📺 Marcas ameaçam cancelar contrato com SBT após polêmica com Marcão do Povo
🔎 *#FAKENEWS:* Não é verdade que China compra empresa aérea Azul durante pandemia do novo coronavírus. *Fonte: Boatos..org*
🛳 *TURISMO* ✈️
🎒 *Conheça Itanhandu-MG:* Faz parte da microrregião de São Lourenço. Seus rios principais são: Itanhandu, Verde, Posses e Vermelho, que formam belas cachoeiras e corredeiras, proporcionando aos turistas um cenário encantador. A cidade possui um grande potencial turístico, principalmente por possuir características geográficas favoráveis. Esportes radicais como o montanhismo, motocross, voo livre e jeepismo atraem os visitantes que procuram aventuras. A cultura na cidade tem seu ponto alto no Festival de Música de Itanhandu, realizado tradicionalmente em julho e contando com a participação de cantores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A nascente do Rio Verde, no alto da Serra da Mantiqueira, está localizada a 20 km da cidade, com matas virgens, clima puro e belas paisagens. Muitos passeios são realizados na cidade como o Rancho da Pedra, que apresenta trilhas com belas paisagens formadas pela Serra da Mantiqueira. Outros pontos de caminhada como a Barrocada, Condado e da Estiva também são muito procurados. Por todos estes motivos, Itanhandu passou a ser conhecida como a “Cidade Saudável” e por estas razões muitos turistas aproveitam os momentos de descanso para desfrutarem de todas essas belezas naturais que o município tem a oferecer. Conheça os principais pontos turísticos da cidade de Itanhandu: O Rio Verde é o principal ponto turístico e cartão de visita de Itanhandu. Em toda sua extensão forma excelentes corredeiras, cachoeiras e poços. Cachoeira Vô Delfim é a mais bela. Um conjunto de pequenas quedas, sendo uma delas a principal, que proporciona horas de muito lazer e relaxamento aos turistas. Cipó, aqui o rio corre tranquilo e a diversão é propiciada por um cipó amarrado na margem. Pinicão, nesse ponto é possível contemplar as pedras arredondadas nas margens do Rio Verde. Do local, uma imponente vista da Serra da Mantiqueira pode ser apreciada. Em dias de calor, fica repleto de banhistas e a tranquilidade cede lugar à animação. Rancho da Pedra Branca trata-se de uma trilha pela Serra da Mantiqueira. As incríveis paisagens são o convite perfeito para cavalgadas e caminhadas. Pedra da Embocadura, especificamente esta formação rochosa é considerada um dos sete chacras (pontos de entrada e saída de energia) do planeta. Caminhadas e cavalgadas: existem muitas opções de passeios pela região. *Fonte: Guia do Turismo Brasil*
📚 *FIQUE SABENDO...*
*...Como o joão-de-barro escolhe o lugar para construir sua casa?*
⁉️ O joão-de-barro aprende a identificar a direção do vento ao longo de sua vida. Na época de reprodução, o pássaro constrói seu ninho na direção contrária ao vento para que a fêmea e os filhotes fiquem protegidos da chuva e das ventanias. *Fonte: O Guia dos Curiosos*
📖 *BÍBLIA:* Mas eu afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas, se eu for, eu o enviarei. *João 16:7* 🙏
☕ *Que seu dia seja como a vontade de DEUS: bom, perfeito e agradável!!* 🥖
📝 *Fazendo diferente e a diferença* ✨
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lets-epi-2-blog · 6 years
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AJUSTES NO SISTEMA MONETÁRIO
" Existem dois tipos de nações: as que vivem além de seus meios e seguem políticas inflacionárias e outras que como o Japão vivem abaixo de seus meios e seguem políticas deflacionárias.
O ajuste para um  país deficitário significa reduzir seu padrão de vida ou pelo menos, reduzir a taxa de aumento, alcançar uma redução de longo prazo na renda nacional e/ou reduzir níveis de emprego. Mas, o ajuste impõe custos não só para o país que o aplica, mas a outros países também. Para um país deficitário, tanto a desvalorização cambial quanto a deflação da economia são dolorosas, aquela porque implica em uma queda na renda nacional, e, a segunda porque implica em aumento do desemprego.
Já para os países excedentes a valorização da moeda é sentida pelas indústrias de exportação e benéfica para os importadores e consumidores. Todavia, há risco de inflação."
(Gilpin, 2001)
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redebcn · 7 years
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Primeiro-ministro do Japão pede que empresas aumentem salários em 3% ou mais
Aumento vai fortalecer ciclo econômico positivo e conter deflação, disse premiê.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu às empresas que aumentem os salários em 3% ou mais no próximo ano.
Com o pedido, o primeiro-ministro mantém a pressão sobre as empresas e amplia políticas de estímulo ao crescimento econômico, conhecidas como “Abenomics”.
“Devemos sustentar e…
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alvaromatias1000 · 4 years
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Política Monetária e Fiscal
Atif Mian e Amir Sufi dizem, no livro “House of debt: how they (and you) caused the Great Recession, and how we can prevent it from happening again” (Chicago; The University of Chicago Press; 2014): nos primeiros quatro anos da Grande Depressão, os preços e os salários caíram notáveis ​​30%. As famílias acumularam enormes dívidas e essa rápida deflação devastou a economia em geral.
Os salários caíram vertiginosamente, mas as obrigações de dívida permaneceram as mesmas em termos de dólar. Assim, as famílias, antes já cortando os gastos devido ao alto endividamento, foram forçadas a cortar ainda mais. Durante a Depressão, dívida e deflação criaram uma mistura mortal. Ela ampliou as forças de perdas alavancadas discutidas pelos coautores.
Dívida e deflação são cúmplices naturais no “crime”. Quando famílias endividadas cortam gastos, as lojas cortam preços para aumentar as vendas em geral. No entanto, isso é sustentável apenas se as empresas ao abaixarem preços também baixarem salários para reduzir custos.
Assim, uma demanda menor se traduz em salários mais baixos, o que agrava ainda mais o problema, aumentando o peso da dívida das famílias em comparação com sua renda. Isso força as famílias a reduzir ainda mais os gastos. E assim por diante.
O grande economista americano Irving Fisher chamou esse ciclo vicioso de “deflação da dívida”. Como ele colocou em 1933, “eu tenho. . . uma forte convicção de essas duas doenças econômicas, a dívida e a do nível dos preços, são, nos grandes booms e depressões, causas mais importantes no lugar de todas as outras reunidas.”
O argumento dele era distributivo. Como os contratos de dívida são fixados em termos de dólares, a deflação torna mais oneroso para o mutuário pagar suas dívidas. Por outro lado, o credor ganha com a deflação, porque pode comprar mais mercadorias com o mesmo pagamento de juros recebido em seu empréstimo. A deflação é um mecanismo capaz de transferir poder de compra ou riqueza de devedores para credores.
Portanto, se a deflação retira o poder de compra dos devedores, a inflação ajuda a amenizar o golpe devolvendo o poder de compra aos devedores? Em princípio sim.
Um aumento de preços e salários torna mais fácil para os mutuários usarem seus salários mais altos para pagar suas obrigações de dívida fixa. Da mesma forma, preços mais altos reduzem o valor dos pagamentos de juros aos credores se os empréstimos não forem indexados ao índice de preços.
A maior propensão marginal a consumir para os devedores significa essa transferência no poder de compra ser benéfica para a economia em geral. Os devedores gastam com um aumento no poder de compra mais em relação ao corte de gastos dos credores em resposta à mesma perda.
Isso nos leva à importância da política monetária. Pela lógica acima, se a política monetária pode impedir a deflação e apoiar a inflação, pode reduzir os efeitos negativos de uma recessão impulsionada por dívida.
Durante a Grande Depressão, o Federal Reserve não impediu a deflação e foi amplamente criticado. Milton Friedman e Anna Schwartz, por exemplo, em seu clássico de 1963, A Monetary History of the United States, criticaram o Fed por manter o suprimento de dinheiro muito apertado e por impedir a deflação.
Por ocasião do nonagésimo aniversário de Milton Friedman, em 2002, Ben Bernanke – um ex-professor de economia de Princeton e especialista em Grande Depressão – prometeu publicamente: “Gostaria de dizer a Milton e Anna: a respeito da grande depressão. Você está certo, nós fizemos. Lamentamos muito. Mas, graças a você, não faremos isso de novo.”
Bernanke provou ser um homem de sua palavra. Quando o teste real foi realizado em 2007 e 2008, as torneiras do Fed fluíram desinibidas. A abordagem agressiva do Fed de fato ajudou a impedir a repetição da espiral deflacionária da Grande Depressão.
Ainda assim, não vimos uma inflação mais alta durante a Grande Recessão, mesmo caso isso diminuísse o dano macroeconômico da dívida. Por que o Fed simplesmente não eliminou o problema das perdas alavancadas?
Infelizmente, nenhum Banco Central tem um botão mágico de modo a simplesmente pressionar para criar inflação. Prevenir a deflação é uma coisa; gerar inflação significativa é muito mais difícil.
De fato, quando uma economia sofre excessivos ônus da dívida e se encontra no limite inferior zero, a capacidade da política monetária de elevar os preços se torna seriamente prejudicada. Mesmo além das limitações bem documentadas, impostas pelo limite inferior zero, o problema de perdas alavancadas enfraquece substancialmente o poder da política monetária.
Para entender o porquê, precisamos analisar os detalhes de como o Federal Reserve opera. A maneira mais direta de obter inflação é através de um grande aumento na quantidade de moeda em circulação.
À medida que mais dinheiro persegue a mesma quantidade de bens e serviços, preços e salários devem subir. [Este é um raciocínio “ceteris paribus”, típico de economistas, porque pressupõe a oferta agregada dada em um corte temporal estático.]
A base monetária dos Estados Unidos inclui tanto a moeda em circulação – as moedas e notas impressas geralmente consideradas “dinheiro” – quanto as reservas bancárias. As reservas bancárias são dinheiro mantido dentro do sistema bancário, como moeda em cofres bancários e como depósitos compulsórios ou voluntários mantidos pelos bancos no Federal Reserve.
As reservas bancárias não contêm moeda em circulação. Quando o Fed quer aumentar a base monetária, compra títulos (geralmente títulos do Tesouro dos EUA) de bancos e os paga com reservas bancárias. Em outras palavras, o Fed cria reservas bancárias, mas não consegue por si só colocar moeda em circulação.
Um aumento nas reservas bancárias leva a um aumento na circulação da moeda somente se os bancos aumentarem os empréstimos em resposta ao aumento das reservas [e se houver elevação da demanda por crédito como efeito do crescimento econômico]. Se os bancos não emprestam mais – ou, equivalentemente, se os mutuários não tomam mais emprestado – um aumento nas reservas bancárias não afeta o dinheiro em circulação.
Foi o que aconteceu na Grande Recessão. As ações agressivas tomadas pelo Fed incluíram empréstimos a bancos. Isso aumentou as reservas bancárias e reduziu as taxas de juros interbancárias, mas teve um efeito limitado nos empréstimos reais e, portanto, um efeito limitado na moeda em circulação.
Como mostrado no capítulo 9 por Atif Mian e Amir Sufi, os empréstimos bancários despencaram durante a Grande Recessão, assim como as reservas bancárias dispararam.
Muitos leitores podem se surpreender, mas é verdade: o Federal Reserve não tem controle direto sobre a moeda em circulação. Não imprime dinheiro [via ordem para Casa da Moeda]; expande sim reservas bancárias [escriturais via registros eletrônicos].
Após a Grande Depressão, um grupo de economistas de prestígio, incluindo Irving Fisher, ficou furioso com essa falta de controle e defendeu fortemente políticas para dar total autoridade ao Fed. Eles escreveram: “[As políticas atuais] dão a milhares de bancos comerciais poder para aumentar ou diminuir o volume de nosso meio circulante, aumentando ou diminuindo empréstimos e investimentos bancários. Os bancos exercem, portanto, o que sempre e justamente foi considerado uma prerrogativa do poder soberano.”
No entanto, esses economistas não conseguiram implementar essas propostas de políticas. O mesmo problema afetou a política monetária, em resposta à Grande Recessão, setenta anos depois.
No contexto de uma recessão de perdas alavancadas, contar com os bancos para aumentar os empréstimos enfraquece gravemente a política monetária. Lembre-se, em um episódio de perdas alavancadas, as famílias e até as empresas lutam para conseguir pagar a dívida acumulada antes e os bancos sofrem altas taxas de inadimplência.
Em tal situação, os bancos não desejam conceder mais empréstimos e as famílias não desejam dívidas adicionais. Assim, quando a política monetária precisa de mais empréstimos para colocar a moeda em circulação, as forças naturais da economia desencorajam os empréstimos.
Podemos ver como isso aconteceu na Grande Recessão, comparando o crescimento das reservas bancárias com a moeda em circulação. Nos cinco meses de agosto de 2008 a janeiro de 2009, as reservas bancárias aumentaram dez vezes – de US $ 90 bilhões para US $ 900 bilhões – o que reflete a postura extremamente agressiva do Fed. A política monetária agressiva continuou até 2013, com reservas bancárias acima de US$ 2 trilhões enquanto Atif Mian e Amir Sufi escreviam em 2014.
A moeda em circulação aumentou, mas apenas em uma quantia modesta em comparação com o aumento nas reservas bancárias. A Figura 11.1 ilustra esse padrão. A política monetária agressiva moveu significativamente as reservas bancárias, mas houve apenas um pequeno efeito indireto sobre a moeda em circulação.
Os bancos não desejam emprestar e as famílias não desejam contrair empréstimos. Ambos limitaram a eficácia da política monetária. O Fed evitou a deflação, mas é provável ele não ter gerado uma inflação significativa.
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Figura 11.1: Base monetária durante a Grande Recessão nos Estados Unidos
A impotência dos banqueiros centrais durante um episódio de perdas alavancadas não é exclusiva da Grande Recessão nos Estados Unidos. O padrão da figura 11.1 também se manteve na Grande Depressão, como apontado por Paul Krugman e Peter Temin. Richard Koo mostrou tanto a Europa continental quanto o Reino Unido durante a Grande Recessão testemunharam um aumento semelhante nas reservas bancárias, enquanto a moeda a circulação permaneceu constante. O mesmo vale para o Japão a partir de 1994.
Os Bancos Centrais combatem uma recessão de perdas alavancadas inundando o sistema bancário de reservas, mas ninguém quer emprestar ou tomar empréstimos. Uma proposta seria tentar ainda mais comodamente os bancos emprestarem. Mas Atif Mian e Amir Sufi mostraram os problemas com essa abordagem no capítulo 9. Não faz sentido econômico os bancos emprestarem para uma economia atormentada por dívidas demais. Mais dívida não é a solução para um problema de dívida.
Uma abordagem melhor seria permitir os Bancos Centrais injetassem dinheiro diretamente na economia, ignorando completamente o sistema bancário. A imagem mais extrema vinda à mente é o presidente do Federal Reserve, autorizando quedas de dinheiro, lançado de helicóptero.
A ideia de injetar dinheiro diretamente na economia pode parecer à primeira vista maluca, mas economistas e comentaristas respeitáveis ​​sugeriram exatamente essa política durante severas crises econômicas. Ben Bernanke, apenas alguns anos antes de ser presidente do Fed, sugeriu o lançamento de dinheiro de helicópteros, para os banqueiros centrais japoneses, nos anos 90, ganhando o apelido de “Helicopter Ben”.
O ​​colunista do Financial Times, Martin Wolf, escreveu em fevereiro de 2013: “a visão de nunca ser certo responder a uma crise financeira com financiamento monetário de um déficit fiscal conscientemente expandido – o dinheiro dos helicópteros, em resumo – está errada. Ela simplesmente precisa estar no conjunto de ferramentas.”
Willem Buiter usou modelagem rigorosa para mostrar essas quedas de dinheiro de helicóptero, de fato, ajudariam uma economia presa no limite inferior zero das taxas de juros nominais. Seria melhor se os helicópteros visassem áreas endividadas do país para lança o dinheiro [porque em princípio pobres endividados pagariam suas dívidas e, depois, teriam maior propensão a consumir]. O exercício teria efeitos positivos semelhantes à reestruturação da dívida, proposta por Atif Mian e Amir Sufi no capítulo anterior.
Como você deve ter adivinhado, lançar dinheiro de helicópteros é apenas uma analogia. Na realidade, o Fed poderia injetar dinheiro imprimindo dinheiro e pagando salários dos professores, por exemplo.
No entanto, o problema é ser contra a lei o Fed imprimir dinheiro e entregá-lo às pessoas. A moeda é tecnicamente um passivo do governo, e a emissão de qualquer passivo do governo é uma ação fiscal. Somente o Tesouro pode realizar.
Isso explica porque o Federal Reserve deve trocar reservas bancárias por títulos. Eles não têm permissão para colocar em circulação reservas bancárias ou bancárias sem receber uma garantia em troca.
Além disso, acreditamos, de fato, em os banqueiros centrais adotarem tais ações, mesmo se tivessem autoridade? Nas economias mais avançadas, os banqueiros centrais constroem suas carreiras com as credenciais conservadoras de controle exclusivo da inflação. É difícil imaginá-los felizes depositando dinheiro nas cidades de todo o país. Atif Mian e Amir Sufi voltarão a esse ponto mais adiante neste capítulo.
Política Monetária e Fiscal publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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