Tumgik
#ela não tem breu
cartasparaviolet · 7 months
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É apenas mais uma madrugada e na rádio toca All of the stars. Como controlar os pensamentos que voam com o vento noturno até você? O sereno revisita os mais doces sentimentos que guardo com tanto carinho nos arquivos do meu coração. Hoje não tem luar, assim como você não está aqui. Sinto-me como esse céu sem a sua luz a iluminar o breu. As estrelas sussurram que em breve estaremos juntos. Eu que pensei em pedir a esses pequenos pontinhos cintilantes que me concedessem um pedido. Neste momento, eu desejo apenas dançar no escuro ouvindo a nossa música tocar. Eu sei que você pode me escutar, saiba que há um futuro traçado nessas constelações. Sei que estão a anunciar boas novas que não consigo assimilar de imediato. Minha percepção limitada agarra-se aos aspectos que impedem de absorver os mistérios do tempo. A espera é dolorosa e só me restam as fotografias das fantasias daquilo que não vivemos. Um dia, quem sabe, nossos olhares se cruzarão como cometas a deixar rastros luminosos no universo. Sem dúvida, ao ancorar nesse momento, me sentirei em casa. Acredito que o amor divino cura a alma. O único problema é sentir todo o seu potencial. Será que se a lua estivesse presente ela traria a clareza devida? Talvez em uma próxima noite eu entenda finalmente o que esse manto celeste tentava me revelar.
@cartasparaviolet
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delirantesko · 21 days
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Medo da coragem (texto, setembro 2024)
Esse texto não é para os corajosos.
A coragem não é um estado permanente para algumas pessoas.
Para quem foi educado no medo, a coragem é assustadora.
Pois ela é um par de asas que te leva as alturas, e quando você estiver lá, o que te impedirá de cair?
Mas a coragem é a chave que abre o baú de tesouros.
E se no baú tiver uma armadilha?
A coragem é a chave da porta pro lugar onde você quer ir.
Mas e se no quarto tiver um monstro?
A coragem é uma lanterna que ilumina a escuridão.
Mas e se o seu maior medo estiver escondido sob o breu?
A coragem é um grande quebra-gelo.
E se aquela pessoa disser não?
Você combate seu sucesso com suposições criativas, sempre negativas.
Desde cedo você aprendeu a ter medo, das coisas vivas, das coisas más que não existem, até daquela coisa que supostamente deveria ser boa você aprendeu o maior temor.
E se o monstro do quarto tiver medo de você? Treine sua expressão mais assustadora.
E se a armadilha do baú falhar? O artesão pode ter feito um trabalho pouco caprichado na armadilha.
E se você é um meteoro, porque temeria o chão? ACELERE.
Talvez aquela pessoa diga não, talvez não. Existem outras pessoas, e quando existe vontade existe um caminho. Um não hoje pode ser um talvez amanhã, quando se tem a temida coragem.
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meuemvoce · 2 months
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Coração em minhas mãos
 Se eu fosse um personagem, seria aquele que estava em casa em uma sexta-feira noite com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar e com um sorriso no meio da cara, dando gargalhas altas até a barriga doer. na minha frente estaria a velha taça e a garrafa de vinho que se tornaram velhas companheiras em momentos como esse e em minhas mãos estaria segurando o meu próprio coração, jogando-o de uma mão para outra, sujando tudo ao meu redor com vestígios de dor, sofrimento e uma possível esperança que carreguei dentro dele por um tempo. não faz muito sentindo imaginar uma cena como essa no momento, porém a ideia de ver todos os buracos que foram feitos nele me dá um norte do estrago em que ele ficou. lidar com a dor e com o sofrimento tem suas vantagens, sabemos o limiar delas e quando elas iram aparecer, tão acomodadas dentro do peito, sentem-se tão à vontade que pra saber a hora que elas iram ir embora fica difícil.
Esse papel de ficar com o coração em mãos e o peito aberto para todo mundo ver parece tão familiar é como se estivesse vivendo o mesmo dia em que tudo desmoronou todos os dias, tudo se repete, nunca saí do sofá, nunca parei de beber, nunca parei de chorar e meu coração nunca parou de sangrar e tenho a sensação de que essa parte do roteiro não irá acabar tão cedo. já fiz tantos remendos, costuras e até colar os pedaços que ficaram para trás que ainda me pergunto como ainda posso ter um coração, como posso sentir qualquer emoção que não seja algo que me destrói constantemente, acredito que ficou somente a carcaça porque o interior ficou vazio, um completo breu e pra quem gosta de escuridão, deu certo deixar ele dentro de mim dessa forma por um tempo, mas o cansaço chegou.
Parece meio mórbido querer viver em meio a escuridão e caos, mas parece um ato de coragem do que fugir da sua própria dor e camuflar as cicatrizes por medo de assustar alguém, podemos rir rios e chorar mares, mas as marcas da dor permaneceram e não a borracha que apague um roteiro mal escrito que evite vivermos uma mentira. a dor ela não precisa necessariamente ser continua e eterna para aprendermos sobre algo, basta lidar com ela e serem amigas que tudo ocorrerá bem ou não. faça da dor a sua companhia de copo ou seu vilão em uma peça de teatro, fique e enfrente ou corra pra longe, segure a mão ou solte, existem maneiras de lidar com os temores da vida, ninguém está preparado para sentir ou vivenciar a dor, mas somos os protagonistas da nossa própria história.
E por mais que me sinta confortável amortecendo os vestígios das mentiras que ficaram internas, sinto que necessito por apenas um momento pensar que os sentimentos mais dolorosos não existem e que nunca sentir depois da sua partida tão repentina, quero imaginar que o meu coração não está quebrado, cheio de buracos, remendados em todos os lados por conta das munições que te entreguei,  confiei e fechei os olhos, estendi as mãos e as ofereci para você, me guiou até certo caminho e de hoje em diante ando por aí querendo começar a minha história e com o coração dentro do peito, comemorando com o meu velho vinho e sendo responsável pelo meu próprio roteiro e sem plateia.
Elle Alber
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thearios · 5 months
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no chalé de apolo, poucas horas antes de deixar o acampamento meio sangue.
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉No meio de seus dedos, Julian brincava com um áureo, gravado com a insígnia de Nova Roma. Reconhecia a águia da legião de olhos fechados e, apesar de não ser um romano, considerava o lugar como a sua... terceira? casa, ou sua forever home. Terminaria sua faculdade, ajudaria os outros semideuses, formaria família e finalmente iria descansar depois de tantos anos. Bem, as coisas não saíram como esperado, considerando que estava de volta ao lugar que crescera. Guardou a moeda de volta na gaveta ao lado da cama, alcançando um dracma dessa vez. Antes de imaginar o seu futuro, precisava cuidar de algumas coisas no presente e fazer, talvez, a coisa mais importante que podia: permanecer vivo para chegar lá.
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O silêncio era uma das coisas mais esquisitas de sua vida — e olha que ele era um semideus crescido no meio de uma família de hippies, esquisitice era a norma na rotina. Atribuía a falta de resposta de Apolo nas oferendas como o silêncio dos Deuses, mas saber do próprio Zeus que seu pai e sua tia estavam desaparecidos... céus, explicava muita coisa. Não que fosse melhor ter as coisas explicadas: estava ainda mais tenso do que antes, preenchido por urgência. Para alguém que costumava ver o lado bom da vida sempre, ficava cada vez mais difícil se manter esperançoso.
Ainda assim, precisava estar focado, com a mente limpa e pronta para fazer decisões importantes. A missão não seria fácil mas, de todas as que já tinha participado, aquela tinha grandes chances de ser a mais importante. Não tinha escolha a não ser o sucesso, colocando sobre si mesmo uma cobrança bem maior do que a de Quíron. Claro, o treinador de heróis e o Sr. D. precisavam que eles fossem impecáveis, contudo, sua cabeça estava sendo bem mais incisiva — e cruel, diga-se de passagem — do que ambos.
Seria uma noite longa para Julian Moon.
Na sua frente, uma pequena fonte borrifava água para todos os lados, bagunçando um pouco o piso do chalé. A figura central, a estátua de uma musa, parecia ter sido capturada no meio de uma dança: Terpsícore empunhava sua lira e tinha delicadas flores esculpidas no cabelo, formando um dos presentes mais importantes da vida de Julian. Em algum lugar no fundo do recipiente, o nome da família Moon estava gravado na cerâmica, o jeito pelo qual sempre iria se comunicar com eles.
Veja bem, Jules era a chave para a parte mais difícil de uma mensagem de Íris. Enquanto tivesse várias gotículas de água, conseguiria fazer um arco-íris até mesmo no breu da noite, chamando o poder solar para fora. A mão direita se acendeu, enquanto a esquerda jogava o dracma que havia pego mais cedo.
— Ó, Íris deusa do arco-íris, aceite a minha oferta. Mostre-me Breeze Quarter Moon em São Francisco, por favor.
A figura de sua irmã mais velha logo apareceu no arco-íris, se assustando por ver o semideus se materializar do nada.
— Julian, seu..! — Ela esbravejou, cobrindo a boca para não soltar um palavrão, o que fez o mais novo rir. — Você enlouqueceu? Você não manda notícias por dias e aparece do nada? Nossa mãe estava no ponto de ir atrás de você e-
— Ei, ei, calma, Breeze. Você tem um momento? — A mulher não gostou da interrupção, ficando de cara feia imediatamente.
A mais velha dos filhos Moon era também a mais bonita — das meninas, Julian ainda era o irmão mais lindo —, parecendo apenas uma versão jovem de sua mãe. De cabelos castanhos e olhos cor de mel, tinha uma delicadeza fora desse mundo, podendo facilmente ser confundida com uma semideusa. Era também a mais próxima de Jules, por ser tão pé no chão quanto ele: ambos agiam como uma dupla, segurando os pais e irmãos de entrarem em projetos insanos ou voarem perto demais do sol.
— Você tem dez minutos antes que... Que... Enfim. Fale.
Desde que se mudou para Nova Roma, seu coração se apertava pensando em Breeze e como a via cada vez menos. Teve sua infância inteira ao seu lado, depois a via de seis em seis meses, considerando que passava mais tempo no Acampamento a cada ano que passava. E então, não sabia se iria vê-la de novo, considerando toda a guerra iminente. Sorriu triste, tentando não transparecer demais suas preocupações, mas era meio inútil tentar esconder algo de sua irmãzona.
— Bem, você sabe que não podemos sair do Acampamento, a não ser... — A pausa fez com que os olhos da mais velha se arregalassem. — É, então. Eu fui convocado para uma missão. Vocês não vão conseguir mais mandar mensagens até eu voltar. Você ainda tem os dracmas que eu te dei nas últimas férias?
— Você... Não... Juju, é isso mesmo? — O apelido fez o garoto sorrir. — O Acampamento não é o único lugar seguro pra você agora? Você até se mudou de volta... Você precisa mesmo ir? — A preocupação de Breeze aqueceu seu coração, mas o deixava triste ao mesmo tempo. — Eu ainda tenho alguns dracmas, sim, e eu acho que a mãe-
— Ei, Bree, sem envolver a mãe ou o pai. — Ele disse, muito sério. A expressão da mulher se transformou em confusão, e ela piscou algumas vezes. — Eu preciso que você preste muita atenção agora, ok? Tem algo sério acontecendo, e ambos não podem ter notícias, senão eles vão tentar fazer alguma coisa. — Breeze acenou com a cabeça, atenta no irmão. — Tem algo acontecendo com o sol e com a lua. Nos próximos dias, até eu voltar, é importante que eles não tentem se comunicar nem comigo e nem com mais ninguém. Eles podem rezar, mas eles não vão ter resposta se tentarem se comunicar. É tudo o que eu posso dizer.
Jules viu Bree se sentar, tentando processar o que ele havia dito. Suspirando pesadamente e se culpando, o semideus continuou a falar. Não podia perder tempo, as mensagens estavam ficando cada vez mais curtas.
— Ei, vai dar tudo certo, ok? Eu só preciso que você segure as pontas um pouquinho, e eu vou dar um jeito de mandar notícias quando eu voltar. Lembra que eu te amo, Bree.
Breeze levantou o olhar e sorriu para Julian, um sorriso que ele facilmente reconheceria no espelho.
— Eu também te amo, irmãozinho... Prometa pra mim que você vai voltar e mandar notícias.
— Eu pro-
A fala de Julian foi interrompida pelo arco-íris se dissipando, sumindo com a imagem de sua irmã mais velha. Resignado, passou a arrumar o quarto novamente, desligando a fonte e secando os resquícios de água, não se preocupando em secar as lágrimas descendo pelas bochechas.
Seria uma noite realmente longa para Julian Moon.
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silencehq · 7 months
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Cada prompt aqui proposto será tido como oficial, contará para o desenvolvimento do plot central. Portanto, podem ocupar à vontade, mas lembre: desenvolva! Seu desenvolvimento será muito importante para a central pois irá mexer ativamente no nosso plot. Levaremos em conta tudo o que vocês desenvolverem na dash, sendo assim, quando iniciar algo sobre o plot, marquem a central para que possamos ler!
Pra ser uma chance justa de todo mundo conseguir pegar algo, está liberado chegar no chat a partir das 20h30. Até lá podem tirar dúvidas ou até sugerir mais alguma coisa para colocarmos.
Como irá desenvolver é estratégia sua, pode escolher POVs, headcanons, interações, turnos, qualquer coisa que desejarem.
Se precisar de ajuda para pensar em algo sobre seu prompt escolhido, pode vir no nosso chat que a gente ajuda!
De início só pode ocupar um por player porque temos poucos prompts, caso sobre algum, vocês podem pedir mais 1 (caso tenham 2 ou 3 chars)
SOBRE A FENDA
Fatos conhecidos:
As vozes começaram a ser ouvidas na primeira noite após o caos.
Cada campista ouve algo diferente, mas em algum momento, todo mundo já ouviu sobre pular na fenda por isso foi colocado a barreira de proteção.
Ela é profunda e escura, não é possível ver seu fundo. Não tem luz e não adianta querer iluminar que o breu lá dentro não permite. Mesmo de dia, parece escuro lá dentro.
Vai da cachoeira até o meio do acampamento. Não atingiu: a casa grande, o anfiteatro e nem a caverna dos deuses.
PROMPTS PARA ESCOLHA:
Análise e exploração! MUSE vai começar a recolher evidências sobre a fenda, recolher fragmentos de rochas, sedimento, tudo o que for possível para saber mais sobre esse buraco imenso. a arena tem tecnologia o suficiente para você se divertir, então boa sorte! Te daremos algumas dicas e direcionamentos no chat quando vier reivindicar. (@maximeloi)
As vozes são paradas pela barreira mágica… ou deveriam ser paradas. Algumas pessoas ainda ouvem coisas vindo de lá, coisas sombrias, vozes que instigam os semideuses a cometerem atos ruins. Daremos a cada um a informação no chat. Temos seis vagas para essa, não podem ser do mesmo chalé. +2 vagas para players novos. (@krasivydevora ; @doverobbie ; @olwvia ; @d4rkwater ; @bangkboy e @zerctoherc )
MUSE começou a ter sonhos com coisas saindo da fenda, no chat ao reinvidicar esse prompt, te daremos direcionamentos do quê. Mas o fato é: são pesadelos sombrios, assustadores, cabe a você decidir como irá abordar isso, se contará à quíron ou não. (@andrvna)
SOBRE PETRUS
Fatos sobre Petrus podem ser encontrados no @swfpetrus
PROMPTS PARA A ESCOLHA
Alguém que decidiu se tornar amigue de Petrus. Está tentando se aproximar do semideus com boas intenções já que o garoto parece sempre isolado com medo de se aproximar das pessoas. O que você poderia tirar disso? Um amigo. Ele pode começar a confiar em você e te dar informações, talvez? Só irá saber se tentar. (@opiummist)
Ao contrário do primeiro, esse alguém está se aproximando com intenções escondidas. Quer a todo custo arrancar do filho de Hades informações úteis sobre o dia do ataque, de onde ele veio, como chegou ao acampamento… você irá receber uma informação dele, será contado ao vir reivindicar esse plot no chat. (@mattivray)
Você vai perceber que o semideus parece ter medo apenas de uma coisa, essa coisa vai ser contada apenas a voz quando vier reivindicar esse prompt no chat. (@misshcrror)
SOBRE O ACAMPAMENTO
Fatos conhecidos:
Apesar dos chalés não terem ido de fato ao chão por completo, está tudo bagunçados, fachadas caíram, estátuas despencaram. Não é como se o chalé inteiro caísse ok?
Vimos que alguns usaram que a magia dos chalés estava fraca antes dos tremores, podem adotar isso para todos se desejarem.
PROMPTS PARA ESCOLHA:
MUSE (de Circe ou Hécate) está fazendo uma equipe para ajudar na reconstrução. Sua equipe porém consiste em pessoas com poderes de magia também porque assim sabe que será mais fácil. (@pips-plants)
MUSE ficou encarregade de cuidar dos entulhos. É um grande problema já que precisa varrer todo o espaço e juntar. Claro que não conseguiria sozinhe, então toda ajuda é bem-vinda. Deixaremos para esse três vagas pois vocês precisam pensar… em onde diabos vão enfiar tanto entulho. As três vagas não podem ser do mesmo chalé. (vaga 1: @somaisumsemideus ; duas vagas disponíveis)
SOBRE O CÃO INFERNAL
Fatos conhecidos:
Não se sabe se ele está ou não no acampamento, se ele está ou não solto por aí.
PROMPTS POSSÍVEIS:
Pegadas! Uma trilha de pegadas foi encontrada no bosque, o problema é que elas desaparecem sem deixar mais rastros. O que você vai fazer sobre isso? Contar à Quíron ou tentar encontrar você mesmo mais notícias? (@evewintrs)
Uma garra? MUSE tem uma pista física sobre o cão infernal, mas o que acontecerá com essa informação? Chegará aos ouvidos de Quíron ou passará batido? (@sonofwisdcm e @mcdameb)
MUSE está determinade a encontrar esse cão infernal, então tornou como missão pessoal encontrar o monstro. Vasculhar o bosque dentro do acampamento, fazer perguntas aos semideuses menores, coletar evidências e provas, tudo! Ume detetive! Será que terá algum sucesso? Esse prompt vai ser acompanhado de perto pela central para darmos mais dicas conforme o desenvolvimento for acontecendo. Mas atenção, esse prompt tem validade. Um mês contando após o período que for pego no chat. Precisa ser concluído em um mês, se não começar a ser desenvolvido em até duas semanas após pego no chat, será repassado para outra pessoa. Como deu pra perceber, é algo importante. (@mcronnie)
O alvo de MUSE sobre esse assunto são us filhes de Hades. Eles são as pessoas com contato com cães infernais então é nelus que MUSE está mirando. Suas principais dúvidas são: Algum deles deixou o cão entrar no acampamento? Algum deles facilitou o acesso do monstro? ou pior, algum deles está escondendo o monstro?(@kittyprde)
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naovaleumraul · 10 days
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Quem: @bichopvpao Onde: Boate Eclipse
Talvez não fosse a coisa mais inteligente entrar no estabelecimento do rei dos pesadelos, mas Raul tentava ao máximo não julgar as pessoas por seus passados, talvez Breu tivesse mudado... E se não tinha, bom, pelo menos a boate parecia ser bem legal. O suficiente para que ele optasse por apenas se divertir naquela noite, era melhor do que apenas focar no próprio sofrimento, apenas precisava de uma boa distração. Sequer viu quando acabou esbarrando em alguém, talvez por que já estivesse começando a sentir os efeitos da embriaguez, um sorriso um pouco idiota surgindo quando levantou os olhos e viu em quem tinha esbarrado. ❝Breu! Olha só você por aqui... Quer dizer, foi mal esbarrar em você. É que você meio que surgiu do nada e ta meio que um breu aqui...❞ Ele só se deu conta do que havia falado alguns segundos depois e isso apenas o levou a uma risada compulsiva, mesmo que não tivesse muita graça no que havia dito, era apenas o álcool falando. Quando finalmente conseguiu se recuperar da crise de riso, optou por seguir a conversa independente do querer alheio. ❝Posso te perguntar uma coisa? O que tem nessas bebidas? Tipo, fora os nomes meio doidos, elas são muito boas, cara!❞
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detocarocoracao · 11 days
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with: @bichopvpao in L'éternelle heritage.
As poucas coisas que Carlota levava a sério, além de sua paixão por cantar, era sua empresa. Seu amor por tudo que era antigo, por transformar o esquecido em algo novo, em restaurar e criar. Sabia que muitos podiam não apreciar, e parte de si não acharia que Breu apreciaria seus gostos. Mas tudo ali custava uma fortuna e era primeira vez que ela o levava para dentro do estabelecimento. "-- Estou pensando em fazer uma exposições de itens macabros e amaldiçoados, talvez um leilão, também. Tudo tem beleza, até mesmo terror. Olha pra você, é lindo!" Sorriu, por breves segundos não acreditando no elogio tão sincero, mas oras, o homem estava a tratando tão bem! Melhor do que certas pessoas que realmente tinham feito mal a ela. "-- Sabe que eu morro de medo disso, no entanto. Então, eu vou precisar de ti para ficar do meu lado, trouxe até um presente que eu mesma recuperei!" Animadamente foi tirar um pano que cobria uma caixa preta e prata com adornos complexos. Possuía uma chave escura e quando aberta, uma coleção de anéis e braceletes. "-- Não sei dizer se é seu estilo, mas posso garantir que são bem caros..." Sorriu de forma pretenciosa, antes de fechar a caixa com tudo. "-- Mas só se me ajudar com meu projeto."
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lostollye · 1 month
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Resumo dos chars da Ollye
Eu sou a Ollye, +21, ela/dela. E abaixo segue o resumo dos meus chars e links. Abaixo do read more tem a minha lista de interações atuais, estou sempre atualizando ela, então se ficar na dúvida se eu te respondi ou não, só checar lá embaixo!
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Nome: Verônica Delilah Tremaine
Idade: 47 anos
Lady Tremaine (Cinderela)
Descrição: Uma lady de muita classe que ficou popularmente conhecida por ser uma péssima madrasta e uma mãe não muito boa, mas vamos, vilã? Ela já acha isso um pouco exagerado, por isso mesmo assim que se estabeleceu financeiramente começou o seu rebranding. E ela trabalha tanto nisso que pode ser surpreendentemente gentil com você ou só parecer excessivamente educada, alguns até mesmo diriam que ela só ficou ainda mais chata! Ninguém muda da noite pro dia e reza a lenda que se você usar a colher errada na mesa, vai sentir o olhar gélido de julgamento dela do outro lado da sala.
About & WC
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Nome: Eric Waverly place
Idade: 33 anos
Príncipe Eric (A pequena sereia)
Descrição: Talvez ele não aparente mais tão alegre e animado como um dia já foi, mas é apenas por que tem um sério problema com tédio e acaba se cansando dos diversos hobbies que tem com facilidade absurda. Pode até parecer meio distante, mas ele jura que é um bom amigo se você der uma chance pra ele. Atualmente ele administra um parque aquático, com vários pontos e detalhes de coisas de histórias e lugares que ele já vivenciou! Um ótimo lugar pra quem busca diversão e ouvir uma boa história.
About & WC
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Nome: Raul Armand de Chagny
Idade: 33 anos
Raul de Chagny (O fantasma da Ópera)
Descrição: Um visconde que cresceu cercado de fortuna, mas isso não o torna menos gentil. Tem um ótimo coração e provavelmente vai ser o amigo mais gente boa que você vai ter, pense em um cara tranquilo e tão ingênuo que acredita no que há bondade em todo mundo, sempre dando uma segunda chance. Anda pagando de superado e Don Juan por aí, mas os amigos mais próximos sabem que ele ainda não superou a ex.
About
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Nome: Solange Alencar de Marchesi Von Falkenstein
Idade: 28 anos
Celeste, Princesa dos Cosmos (Quebra nozes)
Descrição: Eu tenho o número e ainda sou artista. Mamãe dizia: Tu é impossível, minha filha. Pode ser que você tenha visto um ou outro quadro dela em exposição ou leilão, ou até mesmo lembre dela fazendo alguma ponta de atriz em alguma série europeia. Mas só quem conhece de verdade sabe o quão maluca e desiquilibrada ela é, chegou nesse mundo de paraquedas em um momento caótico da própria vida (Nem sabia se ia assinar os papéis do divórcio ainda) e agora está tentando lidar com a dura realidade do futuro... Não, não de virar uma Princesa dos Cosmos, mas se ficar ali vai ter que trabalhar. E de verdade? Ela não poderia estar mais contrariada a ideia.
About & WC
Lista de interações:
Vou organizar aqui tudo que tenho de interações, vou ir alternando e deixando riscado quando eu tiver respondido por último. Caso você note que eu respondi um monte de gente com algum personagem e não respondi você, checar aqui e o nome do seu char estiver riscado é por que não me notificou sua reposta e eu achei que tinha respondido, logo, sinta-se livre para me informar via chat para que eu possa responder a inter. Juro que não ignoro ninguém, é o tumblr que me odeia!
OBS: Pra que eu consiga ser produtiva, vou estabelecer um máximo de 25 interações simultâneas máximas por personagem. (Exceções feitas apenas para personagens que façam parte do mesmo conto.)
Lady Tremaine
Interações atuais:
Snow White
Malévola
Mirana
Drizella
Adella
Ariel
Christine
Tritão ( Last friday night - Katy Perry)
Odette (To love a boy - Maya Hawke)
Anna (Champagne Problems - Taylor Swift)
Romeu (Fallin - Alicia Keys)
Damla (We don't talk anymore)
Tarzan (orinoco flow - enya)
Erik (The pretender - Foo fighters)
Cinderela
Úrsula
Carlota
Hans
Gothel
Anastasia
Breu
Matthias
Eric
Interações atuais:
.Ariel
Christine
Vicky
Jane
Tadeu
Ginny
Connie
Flávia (Girlfriend - Avril Lavigne)
Tritão (Ainda tenho que decidir)
Alice (People Disappear Here - Halsey)
Drizella (Sincerity is scary - The 1975)
Sofia (I come with knives - iamx)
Capitã Fênix (Price tag)
Adella (Te amo piranha - MC Bella e MC Mirella)
Ariel 2 (glad you came - the wanted)
Phillip
Robert
Cinderela
Hans
Iracebeth
Breu
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db-ltda · 4 months
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Um lampejo dourado...
Tem aquela luz que refletiu no teu rosto naquela primeira noite quando, num segundo de silêncio, se revelou este olhar que só há entre nós.
Tem aquela outra luz da cafeteria que revelou tua elegância quando, num sorriso discreto, você me fez sentir como em um filme.
Tem o reflexo opaco da luz do busão em que, sentada, eu te vi olhando distante pela janela.
Tem o reflexo na silhueta do teu cabelo e o teu olhar na sombra da noite, quase sem luz, quando o caminhão parado na fila ascendeu os faróis.
Tem, é claro, o teu brilho de aquário e de lamparina de cabeceira, tem teu brilho salgado de sol e de mar e também o das estrelas e da lua na beira da praia.
E cada luz que te ilumina me confunde outra vez, porque sempre é difícil saber se o brilho é teu ou é só reflexo.
Porque já vi o brilho da lua e do sol, da cidade à noite e da janela do meu quarto pela manhã, luzes e brilhos que tantas vezes iluminaram e refletiram nas coisas, mas que até então não tinham todo esse brilho que a tua presença revela.
Não sei se você é feita de prata ou de ouro, se é um rubi ou uma ametista, mas a matéria-prima que te compõe certamente é de algo muito nobre, de algo mágico e que ilumina tudo ao redor.
Entenda, meu amor, não são só quase quarenta dias encantado com a tua beleza, com teu cheiro e com todo esse brilho que os olhos podem ver, são quase quarenta dias que algo reluz dentro da minha alma quando os nossos olhares se cruzam, são quase quarenta dias que tua luz em todos os aspectos preencheu os mais diversos e até obscuros cantos da minha vida.
Não consigo encontrar outra prova maior do quanto te fiz meu luzeiro e do quanto tudo isso tem a ver com quem você é por completo do que a minha completa entrega a você quando totalmente perdido no breu da madrugada imprudente você me conduziu até a vida de novo.
Eu jamais entregaria tanto de mim a alguém se não sentisse que em verdade há nessa pessoa um olhar que me vê por inteiro sem me tornar obscuro e sombrio.
Não tenho orgulho da minha sombra, nem tão pouco imagino que será você quem a transformará em luz, ou espero consumir o teu brilho para encontrar minha própria iluminação.
Estou bem consciente e decidido inclusive de prescindir desse teu brilho dourado, se eu não for digno de tocar toda essa tua nobreza, entendo bem que sempre nessa vida encontramos entraves.
Tome seu tempo e poupe toda tua riqueza se achar necessário, porque eu não tenho pressa nem temo pelo amanhã.
Porque eu desfruto de cada lampejo da tua presença, esteja você ou não preparada para entregar-se por completo.
Nunca imaginei que teria tanta riqueza nas mãos e sou eternamente grato ao Senhor por ter me dado um presente tão caro.
Eu confesso, como já te disse antes, que agradeço a Deus por ter te colocado em minha vida, não porque você é maravilhosa, extremamente bela, humana, gentil e repleta de tantas outras qualidades que eu nem sei como cabem nessa tua forma compacta.
Mas porque fui presenteado com alguém que, quando está ao meu lado, está em verdade, com toda sua alma e todo o brilho que dela vêm.
Eu não preciso mais do que isso, não preciso que o sol ou a lua me pertençam para que todo dia e toda noite eles sigam me oferecendo seu brilho.
Com você eu aprendi que basta abrir a janela para que eles possam iluminar minha morada, com você eu aprendi que a luz está lá mesmo quando não se espera por ela ou quando não é possível enxergá-la com os olhos, porque existem brilhos que não dependem de mim para existir e que bom.
Porque quando eu me deito à beira da represa em silêncio, ou quando eu já nem tenho mais clareza de nada, basta eu me permitir que a luz entre em minha vida e que reconheça o seu valor.
Sinto minha alma ligada à tua e que juntos ou separados somos luz a iluminar a escuridão, mas desejo do fundo do peito que nosso brilho continue fundido, porque isso aquece meu coração.
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gargvlla · 2 months
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PESADELOS E PAISAGENS NOTURNAS
Tem dias que ele não consegue dormir bem se não der uma caminhada pra inflar os pulmões de ar noturno. Normalmente são noites de lua cheia, e ele sabe que se não se arrumar e sair, vai ficar rolando pela cama, mesmo estando a noite tão gelada e perfeita pra dormir.
Enfiou a calça jeans de qualquer jeito, e os tênis calçou sem meias mesmo; partiu pra rua.
O luar estava cortante. Só quem tem dores na consciência sabe o que é isso. A noite estava escura apesar do disco de prata no céu, mas ela – a Lua – iluminava apenas os pecados da alma dele, e o resto era breu. Por isso também ele caminhava, como alguns ébrios, precisava de algo que o fizesse esquecer-se de seus tormentos.
Muitos gritos cabiam em seu silêncio e seus passos lentos. Pouco o surpreendia, e embora soubesse que a própria Vida era um milagre, e que cada aurora trazia em si uma inerente carga de Esperança e possibilidades, aaahhh… Isso não cura angústias seculares.
Um lobo velho não se detém surpreso com a brancura da pelagem de ovelhas novas – pensava ele. Uma coruja piou, como que concordando com seus pensamentos, e voou de um poste elétrico para dento das trevas.
Maquinou, maquinou… Conferenciou-se com deuses antigos, ouviu promessas de Paz vindas do fundo de sua Mente, sua alma balançou uma bandeira branca – já não agüentava mais o peso de tantos pensamentos, condensados em um coração com tão poucos anos de idade – mas ele não se rendeu, seu cerne se manteve imutável; seu coração estaria hoje e sempre em guerra.
Atingia os limites da cidade quando resolveu voltar. Parou atrás de uma cabine telefônica, retirou as mãos dos bolsos e passou por cima do orelhão; esfriou as mãos, acalmou o último pedaço de sua alma que ainda estava agitado. Antes de retomar a caminhada de volta, perdeu-se observando uma gralha que não parecia se assustar nem com sua presença, e tampouco com a chuva.
Ouviu passos vindo em sua direção, e uma menina cruzou seu caminho, caminhando rápido, provavelmente fugindo da chuva. Sentiu a garota, leu sua aura; o tom sombrio que a noite gelada dava à cidade a deixava um pouco incomodada. Mas não era algo que ela fosse verbalizar, pois isso não se verbaliza. Esse tipo de coisa pouco atrai a atenção de qualquer interlocutor, por isso ela não vai dizer nada. Talvez um dia escrevesse em algum lugar, pra não deixar a sensação completamente perdida…
Ele respirou fundo e seguiu de volta. O sono, um amigo pouco presente, lhe abria os braços, e um abraço desses não se deve adiar…
27 de Setembro de 2013
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cazevedo6 · 3 months
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Então, ame esse espetáculo! (4/4)
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Então, ame esse espetáculo!
Confesso, escrever este texto não foi fácil O que isso? Já no início, tô sofrendo com bloqueio criativo? Ou simplesmente não sei dizer algo bonito? Será que consigo passar um recado positivo? Talvez, mas realmente fica difícil quando tudo que digo é baseado nos meus fracassos e erros e se você leu meus últimos textos deve ter concluído que sou somente um jovenzinho depressivo.
Embora eu constantemente tenha sim meus pensamentos intrusivos honestamente, eu não me considero uma pessoa triste por isso, Pelo contrário, acredito que viver é algo verdadeiramente bonito viver é foda pra caralho “Então por que é tão complicado?” Leitor, é que viver tem diferentes camadas e texturas Variações de altura e de temperatura Não é raso, a coisa é mais profunda e para você, meu caro, eu deixo uma dúvida: “É mais fácil enxergar quando ta tudo escuro ou quando está claro?” (no claro). Caso, você seja como eu e não tenha os olhos adaptados. Claro que é mais fácil e prático ver a beleza em um dia ensolarado. Porque a vida é realmente bela quando tudo dá certo quando tudo dá certo no seu trabalho, quando seu esforço é recompensado, quando se ama e também é amado, quando seu sorriso é leve e deixa de ser algo forçado, quando nada é incerto e seus sonhos se tornam algo concreto A vida é realmente bela quando tudo dá certo. Mas e quando dá errado? Quando fica tudo escuro há uma ausência de luz ou você só não está mais iluminado? E quando tudo vira um breu? Você fica desacreditado? Não sei se a ironia aqui você percebeu mas por um algum acaso, você deixa de acreditar no Sol quando o clima fica nublado? Mesmo que o fim do dia chegue e a noite se faça presente Ao céu, temos um astro celeste diferente e ele reflete um brilho latente isso é uma prova consistente que mesmo na escuridão, a luz, nunca esteve ausente.
Tal qual é a esperança ela ilumina tudo que alcança não fique abalado, você não é mais criança! Não será consumido por elas! Afinal pra poder ver a luz, antes é preciso estar no meio das trevas chega de guerra, olha pra cima e veja como é lindo esse céu estrelado mesmo sozinho, viver é aprender a amar esse espetáculo! Viver não é sobre encontrar o paraíso viver assim não é meu estilo, ao ficar se baseando nisto você pode acabar perdido o meio do caminho. Escute os seus sentidos e pare de procurar sentido! De você mesmo um sentido há isso.
Seja você o seu motivo faça valer a pena estar vivo! É nisso que eu me motivo porque eu ainda acredito que desse mundo pode nascer algo bonito. As vezes aqui é um lugar horrível agradeço a cada amigo que de mim não desistiu é bom saber que posso sempre contar contigo e pra lhe mostrar o quanto sou agradecido pegue essa rosa! É pelo simbolismo, pode ficar tranquilo que dos vinhos, eu retirei um a um cada espinho.
Por isso, só valorizo quem esteve comigo nas crises e prejuízos. Só aqueles que  estavam presente! Eu lembro de cada um deles, e são somente estes que eu convido pra sentar comigo, pra dividir o pão e partilhar o vinho. Chame isso de egoísmo, eu nem ligo. Nessa vida uma lição eu aprendi Viver não é sobre o destino Mas no fim, cada lagrima derramada vai se tornar um sorriso. O vento trás seus horrores tá cheios de problemas nos dias de hoje façamos assim, pegue aquela rosa e plante nesse jardim. Adube com as merdas e regue com dores Com o tempo nascerá lindas flores porque o mundo já ta cansado desse cinza amargo. Então, que floresçam novas cores! E os brotos que brotarem, espalhe por toda parte, são sementes de amores não tenha medo, abrace viva antes que seja tarde. A vida é uma viagem, onde não importa o teu dinheiro, você só tem essa passagem. Ame cada segundo, viva cada minuto como se fosse o último, viver é a mais bela arte ver beleza na vida não é uma miragem. Sei que as vezes pode parecer complicado só que sentir se pra baixo não é um regresso Desde que você curta o show e dê valor ao ingresso. esse texto foi só pra te lembrar: “Nunca disseram que seria fácil então... O que nós resta? Se não aproveitar esse espetáculo!” cazevedo (meados de outubro de 2023)
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alemdomais · 9 months
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dia 03 - uma música que me faz lembrar de alguém
música e o ponto sensível que ela toca quando faz a gente lembrar de alguém. não acredito que não haja pelo menos umas vinte pra cada pessoa do mundo que tenha esse poder de transporte pra uma outra pessoa. poderia estar aqui citando inúmeras mas de relance, e sabe-se lá por quê acabei de me sentir conectada ao meu avô quando eu era criança.
não entendo muito a razão porque meu avô e eu não fomos muito próximos ao longo da vida dele e na verdade, acho que mais um punhado de motivos nos afastaram mais e mais. mas falando assim de música, o assunto me fez voltar lá atrás quando ele me colocava pra dormir com a minha tia de mesma idade. a gente ficava horas e horas enrolando pra dormir e só ia pegar no sono quando ele chegava e amenizava os nossos ânimos.
ele apagava as luzes da casa inteirinha e ficava um verdadeiro breu, na verdade. aí ele começava a cantar aquela música Sonhos do Peninha. logo depois vinha a música da Praça. eu nunca perguntei sobre a razão da escolha das músicas mas eram sempre essas duas.
aí anos atrás quando eu era completamente viciada nos vídeos da Jout Jout, lembro de um que ela interpretava a música Sonhos e logo lembrei do meu avô na hora. você já ouviu a música Sonhos alguma vez? é uma música realmente bonita de superação. é a história de alguém que ama alguém que ama outro alguém, assim como muitas histórias que a gente ouve na vida sabe?
só que na música, diferente daquilo que a gente costuma ouvir, diferente das tantas loucuras de revoltas por um coração partido, o eu lírico da canção só diz que supera. deseja que o amor dele siga em frente amando quem ama. "não tem revolta não, eu só quero que você se encontre".
ele ainda diz que vê beleza na saudade que sente e que é melhor sentir saudade do que caminhar vazio. na boa, que música! e meu avô cantava de um jeito muito peculiar dele mesmo, um ritmo que nem o Peninha conseguia reproduzir.
logo em seguida, ele emendava a Praça.
a música da Praça também fala sobre a saudade de um amor que não deu certo.
"a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim.. tudo é igual mas estou triste porque não tenho você perto de mim"
meu avô passou anos e anos diariamente não numa praça mas numa avenida famosa e tradicional da cidade onde também as coisas nunca mudam. ele sentava sempre num degrau específico na avenida onde fica uma galeria de lojinhas que também nunca mudam. ou por ironia, só passaram a mudar depois que meu avô veio a falecer. coincidentemente.
não há nenhuma prova de que eu esteja certa na minha teoria, eu nunca perguntei isso a ninguém até porque nem seria da minha conta, mas como boa conspiradora que sou, acho que essa talvez seja uma forma mais interessante de lembrar do meu avô, afinal indícios não faltam pra escrever essa história. ele e minha avó por exemplo, nunca foram um exemplo de casal feliz. meu avô sempre viveu uma vida muito particularmente dele frequentando sempre os mesmos lugares, cumprimentando naquela avenida, as mesmíssimas pessoas.
era quase como uma espera. como se ele diariamente esperasse alguma coisa daquela rotina que mais parecia ser uma obrigação da existência dele. quem sabe se no fundo ele não esperasse ansiosamente pra que alguma coisa acontecesse naquela avenida algum dia. ou esperasse alguém.
obviamente isso também pode ser só paranoia da minha cabeça, mas como já disse, eu e meu avô nunca tivemos uma relação muito fácil enquanto ele estava por aqui. talvez essa teoria tenha sido a minha estratégia inconsciente de me lembrar dele com um pouco de carinho e de tentar entender que a particularidade exagerada que ele tinha tem um fundamento que só ele entendia. talvez essas músicas tenham me servido pra me lembrar dele como alguém que também morreu com uma certa esperança de que algo maior acontecesse ou voltasse.
"a esperança é um dom que eu tenho em mim" - não à toa, essa era a parte da música em que ele costumava colocar um pouco mais de ênfase na voz.
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misshcrror · 4 months
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❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @mcronnie.
Quando a adrenalina baixou, quando os feridos foram para a enfermaria, foi também quando Yasemin fugiu de lá e preferiu se curar na água, mesmo que alguns dos ferimentos fossem necessário uma atenção maior. Por isso sempre tinha ambrosia no bolso e comeu alguns pedaços para tentar ficar melhor. Ela estava sentada num tronco de uma árvore no alto, encarando a barreira mágica erguida novamente. Depois de toda a euforia, ela conseguiu pensar melhor em como tudo aconteceu. Não era a primeira vez que via a barreira se desfazer. Seu incidente com Joseph provava isso porque assistiu muito vem ela dando uma abertura para o semideus entrar e então ela mesma quando ficou de cara a cara com a fenda, quase caindo no breu daquele buraco que aparentava ser sem fundo. A suspeita da barreira ser fraca foi algo que Yas bateu de frente o tempo todo, mas o acampamento confiava na mágica dos filhos da magia. Não que ela duvidasse, mas depois do que aconteceu, era duvidoso. Não funcionava. Drakon era a prova de que ela vinha falado antes. A barreira não era uma aliada. Se fosse assim, os filhos da magia não eram confiáveis. Só alguns... Talvez.
A ruiva avistou Veronica caminhando ao longe. Não tinha falado com ela depois que voltou com a missão, não era como se fosse falar mesmo, mas soube da perda de memória. Também era desconhecido quanto tempo havia perdido e retrocedido, mas os olhos nunca mentiam e Yasemin farejou o medo de longe. Ou ao menos, algo relacionado ao pânico enquanto a loira passava abaixo de si. Se viu ou não sua presença naquele tronco de árvore, ela não demonstrou nada. Estava prestes a ignorar a presença dela porque não se davam bem e porque, com ou sem memória, ela ainda tinha algo que lhe pertencia. Quem sabe faltando algumas lacunas, conseguia reaver o colar de sua mãe. Então se lembrou do almoço e dela jogando a mãe na fogueira sem hesitação. Desmemoriada ou não, ela certamente não poderia ser a traidora. ❝ ― Ei, você! ❞ — Chamou a devota de Hera, descendo com cuidado da árvore até caminhar para perto da garota.
❝ ― Não sei se lembra de mim, ou quanto tempo perdeu de memoria... Mas a gente geralmente está se estapeando porque você tem algo meu, porém... Não é sobre isso que quero falar. Não agora. ❞ — Deixou de alerta porque imaginava que alguém já poderia ter contado que as duas andavam brigando até mesmo fisicamente e não queria fazer uma abordagem completamente mentirosa. ❝ ― A barreira! ❞ — Ela apontou para o local onde a fenda estava, engolindo a seco. ❝ ― Só pode ter sido aberta por um filho da magia, ou até a própria Hécate. Você disse no almoço... Que ela estava junto com Hades em algo! Mas você perdeu a memoria, não teria como ser a traidora. ❞ — Era estranho falar aquilo porque talvez Veronica nem se lembrava de nada. ❝ ― Toda vez que Hades agiu aqui nos últimos tempos, algo enorme aconteceu. Primeiro a reclamação de Petrus, agora isso... Acha que sua mãe está envolvida? ❞
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abajurcordecarmine · 1 year
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‎‎‎‎៹ * ་ .    por glinda e sua varinha mágica ! olha só se não é 𝑪𝑨𝑹𝑴����𝑵𝑬 𝑪𝑶𝑵𝑨𝑳𝑳 𝑪𝑯𝑼 caminhando pelos corredores da torre 𝑫𝑨𝑺 𝑵𝑼𝑽𝑬𝑵𝑺. por ser filha de 𝑪𝑯��𝑷𝑬𝑼𝒁𝑰𝑵𝑯𝑶 𝑽𝑬𝑹𝑴𝑬𝑳𝑯𝑶, é previsto que ela seguir caminhos parecidos com o dos pais. ao menos, é o que se espera de alguém com 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑺𝑬𝑻𝑬 𝑨𝑵𝑶𝑺, mas primeiro ela precisará concluir o módulo 𝑬𝑺𝑸𝑼𝑨𝑫𝑹𝑨̃𝑶 𝑽𝑰𝑳, para depois se assemelhar como um conto de fadas !
novo conto: águas rasas - 𝑹𝑼𝑩, a gananciosa
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𝐎𝐕𝐄𝐑𝐕𝐈𝐄𝐖 .
nome completo: carmine ( carmim ) conall ( lobo forte ) chu ( vermelho ) ;
apelidos: mine ( para pouquíssimos próximos ou para os que ousarem ) ;
data de nascimento: 16 de novembro ;
orientação sexual: demipansexual ;
filiação: carnelian chu ( chapeuzinho vermelho ) , desconhecido ( lobisomem ) ;
daemon: harkin - de escamas do mais puro breu, que parece absorver parte da luz ao seu redor, por todo o poderoso corpo até a pontas de suas patas e asas, onde o preto vívido se transforma no mais chocante tom de vermelho sangue, e também começa os finos traços prateados que formam padrões de raios por seu torso, o dragão selvagem deslumbra. é inegável o poder que emana da criatura temperamental e arredia, de músculos poderosos e incrível envergadura. territorialista e impaciente, harkin tem ouvidos unicamente para carmine, a única capaz de tocá-lo, por vezes até mesmo se aproximar. mesmo que ainda não tenha feito nenhum legado de refeição ou mesmo utilizado partes deles para se entreter, cautela e coragem são duas qualidades a serem adotadas quando próximo da fera, que apesar de tamanha indocilidade, ainda é capaz de extrema lealdade a quem se afeiçoou, pronto para defendê-la e servi-la com apenas algumas palavras dóceis ;
altura: 1,74 cm ;
cabelos: longos fios negros e mechas branco acinzentadas que moldam suas feições desde o nascimento ;
olhos: castanhos quase pretos com pequenas manchas citrinas ;
cicatrizes: inúmeras espalhadas pelas costas e em suas palmas ;
tatuagens: intrincados padrões sem aparente conexão cobrem a maior parte das cicatrizes que trilham suas costas ;
piercings: as orelhas são completamente adornadas por joias prateadas e cristais avermelhados, em sua última contagem haviam sete furos em cada ;
𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂𝐒: pétalas de dálias vermelhas espalhadas pelos lugares que mais frequenta, luvas encouraçadas e gastas, grimórios dividindo o mesmo espaço que armas, bolinhos de framboesa, sete fols guardados em vários lugares das suas vestimentas, suco de romã com mel, hematomas salpicados em toda a extensão do seu corpo, interligar todas as estrelas à de garnet, anéis prateados e o sentimento de nunca ser suficiente.
𝐂𝐇𝐀𝐑𝐀𝐂𝐓𝐄𝐑 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐋𝐄𝐋𝐒: mabel mora ( only murders in the building ) , lena duchannes ( beautiful creatures ) , jude duarte ( the folk of the air ), azula ( avatar ) , sun bak ( sense8 ) & nesta archeron ( a court of thorns and roses ).
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tudo, como qualquer coisa, começou antes mesmo de carmine ser um mero esboço de palavras no livro dos eternos. nem mesmo o encontro ilícito entre um lobisomem e a lendária guerreira do capuz vermelho, que teria como fruto a pequena, mas indômita, chu ocorreu de forma orgânica; uma aberração do destino, ainda que premeditado e friamente calculado pelo antagonista de cada um dos passos de carnelian. a existência de carmine foi arquitetada, uma ode de escárnio do lobo mau à sua inimiga, à mulher que ousara tentar derrotá-lo, e que se gabava de tal feito, mal feito se ele tivesse algo a dizer.
antes mesmo do tatibitate infantil, a descendente de chapeuzinho, já exibia traços do que a guerreira temia ser o mais abominável de seus erros. carmine não possuía orelhas pontiagudas, sequer olhos de citrino ou garras em suas mãozinhas, delatores claros da transgressão de sua mãe, e da licantropia que consumia metade de seus genes, mas a destreza incomum para uma criança em seus primeiros passos, junto à audição aguçada que a fazia choramingar em desconforto, à capacidade de farejar os pequenos regalos que sua bisavó em vão escondia pela suntuosa vila e o retardo de sua fala, eram preocupantes o suficiente para que chapeuzinho temesse pela pequena vida que gerara. uma mulher engenhosa, renomada por sua coragem, fortitude e elegância, outrora responsável por livrar a floresta encantada de bestas e monstros malevolentes que ameaçavam a harmonia, regente dos meios felizes, pois os finais se tornaram o oposto, dos contos que ali residiam, carnelian viu-se pela primeira vez em uma posição de vulnerabilidade, estática, sem uma saída óbvia para mascarar seu equívoco, ainda que fosse um que mantivesse o seu coração no aperto das pequenas e ainda inocentes palmas.
era a ruína que o lobo certamente esperava, um golpe ao orgulho e imagem impecáveis de chapeuzinho, da heroína de seu conto, que o retratara impiedosamente como vil, ainda que realmente o fosse. hediondo o suficiente para tornar o para sempre de carnelian tão infeliz como o seu presente. como todo mocinho, no entanto, o homem regido pela lua não poderia se surpreender quando carmine, por entre os relances que sua mãe permitia de si, crescera à figura de todas as mulheres de sua família que a precederam, com um quê de selvageria tingindo cada um de seus passos calculados e sorriso lupino. as mechas esbranquiçadas desde a raiz em meio aos fios do contrário completamente pretos e pequenas manchas amareladas iridescentes nas íris castanhas, eram um tanto quanto peculiares, mas nada que tirasse o foco de seus feitos como sucessora da linhagem chu. sua ligação com criaturas, desde as mágicas às silvestres, era inigualável e nunca antes vista. seu toque era apenas especial, atencioso, seu lugar na sociedade encantada, confortável, previsível. o que jamais seria suficiente, nem para o que dentro de si clamava por liberdade, nem para o artífice da sua existência.
𝐓𝐖: terror, menção à assassinato e massacre, sangue & morte
quando na torre o relógio bateu meia-noite do dia em que completaria o mais precioso ciclo de carmine até então, o cobiçado décimo oitavo, o caos que carnelian havia cuidadosamente afastado em seus anos atuando como a heroína de capuz vermelho, invadiu e corrompeu cada um de seus laços. a imagem dos olhos leitosos e desfocados de chu halmoni a encarando em uma expressão atemorizada estão eternamente gravados à ferro nas memórias de carmine, que a encontrou pouco após o ataque coordenado de figuras monstruosas que em momento ou outro já haviam sido subjugadas por chapeuzinho. o odor metálico do sangue que descendia permeando as cenas de horror e massacre dos vilarejos, que em sua posição mais alta comportavam o luxuoso chalé guardado pelas gerações das mulheres chu, e os gritos aterrorizados foram estopim para que algo em carmine apenas… se tornasse feroz. a mente não mais racional, então ferina, se amedrontava ante a figura pujante de carnelian. não reconhecia na mulher que lutava para reganhar o controle sobre as bestas ensandecidas, que levavam consigo mais e mais vidas, a figura materna que dera de si para que crescesse completa, e assim como os que em breve momento de lucidez fugiam para a escuridão da noite, carmine o fez.
FIM DO 𝐓𝐖
em meio à criaturas, entre montanhas, planícies, lagos e cavernas, encontrou um bálsamo para suas feridas internas de inquietude, bem como para as externas, as cicatrizes trilhadas pelas costas logo seriam motivo de orgulho. os genes paternos, ainda que recessivos, clamavam por aquele momento, a dualidade em sua gênese que deveria ser impossível, mas em si era parte do todo, urgia para ver-se desinibida, livre, pareada com a natureza indômita. em contato com a indocilidade, como a fera que arranhava suas entranhas, mas jamais seria, carmine por muito viveu, cúmplice de umas, defendendo-se de outras, seus passos e pensamentos em sincronia com os seus arredores e criaturas. 
carnelian, com o último suspiro de muitos pesando em sua consciência, demorou até que conseguisse revirar cada pedra e folha e enfim resgatar, ou pelo menos o que achava ser um resgate, sua prole. acreditava piamente que a mente mais nova estava corrompida, sequela da maldição que regia a licantropia paterna, apenas mais uma das provações que deveria passar pela indiscrição de algumas noites no passado. com a crença ferrenha de que o mal que afligia sua, não tão mais, mas para ela sempre seria, pequena poderia ser revertido, prosseguiu com a captura, o que para mentes mais evoluídas ou meramente críticas, poderia ser considerado cárcere contínuo, e lições diárias de reversão psíquica, tudo para o bem de carmine, claro, e chapeuzinho parecia realmente crer que a prática era uma saudável, e após meses, anos, o semblante de uma mulher chu finalmente escorria de volta à jovem.
com a repressão de parte de seu espírito, carmine passou a rejeitar a si, constantes reprimendas internas e autocríticas duras demais fizeram-na questionar cada uma de suas palavras e ações, autoconsciente demais para o gosto de carnelian, que àquela altura tornava-se então titereira da própria filha, uma decisão nada incomum para as mães que apenas desejavam um futuro brilhante para os seus legados, convencia-se. os planos meticulosos da matriarca vieram por terra quando a intimação diretamente de primland chegou em nome de sua filha. não se engane, a mais velha tentou a esconder um pouco mais, ao menos até ter a certeza de que com o primeiro passo de carmine em tremerra, seus segredos não seriam revelados e sua reputação inegavelmente manchada, mas não demorou para que a conall chu fosse encontrada e a contragosto de carnelian, ocupasse seu lugar de direito na reformulada academia.
em questão de dias, carmine tinha sua própria história, não se incomodava de que seu final não seria um dos melhores, era algo seu, juntamente com o ovo cálido ao seu toque, sob o qual fazia questão de depositar toda sua atenção e afeto, incrivelmente extensos para alguém que fora regrada a pequenas doses dos mesmos. não muito passou até que fosse presenteada com garnet, a fêmea de escamas que iam do vermelho sangue nas patas e faziam seu caminho até as asas e focinho branco neve, passando pelas mais diversas tonalidades que representava a família de sua humana, com intrincados desenhos prateados salpicados pela extensão do corpo esguio, e o único ser que parecia presenciar todo o espectro de sentimentos que carmine era capaz de expressar, não que fossem muitos. a criatura, incrivelmente protetiva, poderia ser creditada pelo abrandamento das feições e rigidez da chu, o elo entre criatura mágica e meio criatura amaldiçoada era admirável, e majoritariamente responsável pelo triunfo de carmine em seu primeiro módulo como aprendiz de anti-heroína. o papel parecia cair-lhe como um vestido confeccionado pela antiga fada madrinha, e garnet excedia em seus treinos e testes, sua lealdade inabalável, ainda que arisca a desconhecidos que a própria humana desfavorecia.
fora em arrogância, no segundo ano de tremerra, ao aprofundar o aprendizado sobre os monstros que ainda contracenavam em seus pesadelos, e julgando saber mais, afinal era legado de chapeuzinho, nada como os ensinamentos práticos da mãe naquela noite há muito, e os inúmeros treinos em ambiente controlado aos quais fora submetida pela mesma, com um toque de húbris digna de vilões, fez-se vulnerável para provar-se mais. como o sol para ícaro, carmine se encontrou cercada por criaturas vis e mal intencionadas, atraídas por sua essência mágica. o terror que a paralisava era como os noturnos que a atormentavam diariamente em suas tentativas de adormecer, o sentimento tão agudo e profundo, que mesmo há distâncias e distâncias, sua daemon rebelava contra os treinadores e escapava do aras, as poderosas asas a carregando em segundos até a humana que a criara. por mais formidável que garnet fosse, de nada a pele escamosa e quase impenetrável, as garras afiadas como facas e a cauda tão rápida como um projétil lhe foram úteis contra a sede por retribuição e por uma gota do poder que corria nas veias da chu. em um momento carmine observava, quase como expectadora, a voracidade do seu dragão ao seu lado, e no próximo acordava cercada por membros do esquadrão vil, uma parte de si eternamente estilhaçada, uma dor sombria se espreitando em seu interior vagarosamente.
junto a garnet, toda felicidade, sensatez e senso de preservação a deixou, em seu lugar uma versão amarga, irritadiça, intolerante e, francamente, selvagem, ainda que mais… racional do que seu último episódio, tomou posse de carmine. fantoche de cada um dos impulsos que percorriam sua mente, não demorou para que fizesse juras sob a estrela de sua daemon. com apenas dois intuitos, o de honrar a morte de sua maior confidente e amiga e mostrar-se capaz, a chu treinou a quase completa exaustão, tornando-se um autômato de si ao final do penúltimo módulo que teria de cumprir antes de adentrar o esquadrão, e enfim migrar para o seu conto, virar a folha em seu próximo capítulo. a graduação modular mal havia se encerrado quando um olhar em direção a carnelian, a primeira vez que via a mais velha desde o acidente, e a expressão de pena, não de desgosto ou reprimenda, como vinha se preparando para enfrentar, embora se a questionassem negaria até seu último fôlego importar-se com a opinião alheia, para carmine ser tomada por fúria inigualável.
a agilidade levemente sobrehumana a carregava para longe dali, o portal da estufa era seu preferido, as palavras sem nexo caindo de sua língua em instantes e já se encontrava na entrada da floresta. com o vento como única companhia as pernas de carmine cobriram milhas antes mesmo de que se desse conta da divisa de kivani e setrin. não era como se particularmente importasse em ser devorada por um unicórnio, no entanto as criaturas vorazes por motivo desconhecido não ousavam chegar perto da chu, mas ela já trilhava o suficiente a tênue linha entre o permitido e proibido em primland e tremerra. as sombras que se projetavam pareciam iluminadas enquanto equilibrava-se entre os territórios dos equinos do bem e equinos do mal, como se referia às espécies milenares, e guiavam-na mais próxima das cavernas de setrin do que seria prudente. algo parecia atraí-la em direção ao vale entre as planícies dos centauros e o terreno repleto de formações subterrâneas, para o pé de uma estrutura vasta, imponente e rochosa, com entrada tão velada que seria impossível identificar não fosse o jogo entre as sombras e lua, sempre favorável a carmine, e muito menos convidativa não fosse pelo eco dos rugidos que pareciam de dor e um chamado de socorro.
a última coisa que imaginava encontrar ali era um dragão, e um tão semelhante, ainda que ao mesmo tempo completamente oposto, à sua daemon perdida. parecia ironia e sua própria punição, carmine ser tão fascinada por dragões e que se afeiçoasse tanto pelas criaturas tendo como destino eterno o de ser rainha do mar e nunca poder apreciá-los. talvez fosse esse o sentido, ainda que não fosse se lembrar nem mesmo de seu nome ao assumir o compromisso em sangue. a criatura, frágil em sua envergadura ainda não desenvolvida tão escura como a noite, parecia ferida, o líquido de coloração furta-cor escorrendo por entre as escamas negras que iam do vermelho sangue ao puro breu, as asas colapsadas arrastando ao lado corpo afilado. as douradas íris rachadas brilhavam com o que parecia ser lágrimas e ela não imaginava possível que dragões chorassem, mas aquele filhote parecia ser capaz, ou era apenas sua imaginação pregando peças, mas rapidamente compreendia o razão. o que pensara ser ferimentos pelo tronco e flanco que minavam líquido metálico, não pertenciam àquela criatura, mas sim a uma maior em seus últimos fôlegos. não haviam muitas emoções fortes os suficientes para que tivessem alguma resposta, positiva ou negativa, da chu, mas ali passava a enxergar por entre vultos o par. não foi particularmente necessário que a jovem domasse o pequeno daemon, que já não era tão mais pequeno, grande o suficiente para subjugar os equinos carnívoros, mas foram dias de provação que moldaram a confiança entre carmine e seu novo companheiro, harkin. cuidadosamente, por meses, a reverência entre eles foi construída em meio às viagens entre tremerra e o início de setrin, camuflando-se pela noite até a floresta desencantada para treinos, aterrissagens nos planaltos de kivani, voos pairando sob a redoma da terra do nunca, e corridas de obstáculos em kheosan, com os gigantes como os próprios obstáculos, até que no fim do recesso de seu último módulo, carmine retornou para tremerra no dorso de um dragão selvagem. uma criatura magnífica, de fato, mas perigosa para todos que não carmine e um incrivelmente seleto grupo pelo qual se afeiçoara, um espelho da humana a qual permitira domá-lo.
as expectativas para os seus anos como parte do esquadrão eram altas, para alguns até demais, sonhava em flexionar os músculos da sua liberdade, e da sua autoridade, sem que fosse tolhida, afinal o seu maior interesse era zelar pela integridade física, ainda que não tanto mental, dos demais legados de tremerra, se os mistérios que os regem assim permitirem. movida pelas imprevisibilidades prometidas, a chu começou a demonstrar mais sentimentos desde o “não muito bem-vindos” de gothel, talvez a perspectiva de livrar-se do fardo de extrema socialização fosse a chave para a mudança. no entanto, como tudo que começa bom, no infelizes sempre se torna o oposto, carmine viu-se mais uma vez fadada a cumprir um papel que já não mais a satisfaz, embora fosse justa e não tão calejada, as doses diárias de adrenalina ainda são um positivo, não que possa vocalizar menor satisfação ou corre o risco de perder tal privilégio. hm… seria essa uma solução para burlar a senciência viva que paira sob o destino de todos?
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𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒: aptidão intuitiva - a capacidade de com um simples toque compreender a complexidade e funcionalidade de um dado objeto, arma ou mecanismo seria um excelente poder para uma futura capitã, não fosse completamente exaustivo e funcional de acordo com certas fases da lua. por tal, carmine faz o uso contínuo de luvas que evitam o contato direto de suas palmas com o que muito não deseja aprender a manusear ou ficar citando fatos como os livros mágicos do acervo, ou corre o risco de constantes desmaios e surtos de hiperfoco.
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emelsx · 1 year
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Por Glinda e sua varinha mágica !! Olha só se não é 𝐄𝐌𝐄𝐋 𝐊𝐀𝐑𝐀𝐍𝐋𝐈𝐊 caminhando pelos corredores da 𝐓𝐎𝐑𝐑𝐄 𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐄𝐋𝐎𝐒. Por ser filha de 𝐁𝐑𝐄𝐔, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com os do pai. Ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐎𝐈𝐓𝐎 𝐀𝐍𝐎𝐒, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈𝐈, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
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FC: Melisa Pamuk
Skeleton: Os Bárbaros, como Sienna, a solidão
Poder: Manipulação da realidade — Emel é capaz de prender suas vítimas em uma realidade alternativa, onde lhes coloca em um pesadelo real. Para fazê-lo, precisa se concentrar; sua fraqueza é estar em um ambiente muito movimentado, e alguém atrapalhá-la. Quando executado com precisão, seu poder consegue projetar criaturas noturnas, feitas de areia negra, que irão assustar a vítima, mas não irão machucá-las de verdade — isso é, se não morrerem de susto antes...
Inspirações: The Enchantress (Suicide Squad), Yennefer (The Witcher), Morpheus (Sandman), Loki (Marvel), Morticia (Addams Family), Michael Langdon (AHS), Raven (DC)
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Resumo: Breu escondeu sua filha por muitos anos; a tal "filha" foi criada por um espírito do mundo dos pesadelos que possuiu o corpo de uma moça de um vilarejo da floresta encantada, quando ela era criança, dando origem a Emel. A garota cresceu treinando seus poderes e comportamentos sob a orientação de Breu, treinando para seu verdadeiro propósito. Porém ao entrar em Tremerra, deixou a criação do mal um pouco de lado. Agora, Emel está mais preocupada em manter sua popularidade e reputação na academia, onde a missão de vida parece menos importante do que seu status. Ela gosta de trabalhar em sua popularidade e de se envolver romanticamente para depois quebrar corações.
Em relação a pesadelos, consegue ser pior do que o pai, seus poderes fazem com que suas vítimas tenham sonhos horríveis durante o dia, vivendo em uma realidade alternativa. A ideia final de seu pai é que haja dois bicho-papões, um no mundo dos sonhos e outro na terra, para tirar a paz das pessoas quando menos esperam. Emel é a favor dessa ideia, pois acredita que isso aumentaria sua popularidade. No entanto, o Livro dos Eternos tem outros planos para ela.
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delirantecrise · 1 year
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Eu vi você, pobre e graciosa, bem do jeito que lhe ensinaram. Eu vi aquele acordo silencioso fechado entre você e ele. Aquele laço fino que os ligava, aquele desejo ardente que você guardava. Não era o desejo da paixão, era o desejo de uma morte lambuzada, o desejo de violência comprimido dentro do peito. Só quero que saiba disso, eu vi. Existe um oceano de desespero, medo e vulnerabilidade nesse simples: eu vi você. Porque talvez signifique que viu meus pecados, minhas vergonhas, a versão mais verdadeira de mim mesma que somente deixo vir à tona quando estou sozinha... mas não tenha medo pobre e graciosa mulher, que um dia foi a mais maliciosa das meninas, eu vi você e talvez não seja de toda ruim. Talvez você devesse ser mais cuidadosa criança, esconda bem essa violência, esconda bem essas cautelas, essas suspeitas e principalmente esconda bem todo esse amor. Não lhe ajudará em nada que as outras pessoas saibam que você, logo você, é capaz de sentir isso.
Apesar dos venenos que você insiste em declamar, no final do dia você sempre vai ser a mais boba entre os feridos e experientes que lhe cercam, talvez na verdade essa sua bondade seja apenas estupidez, ou será que na realidade não é um medo muito enterrado por palavras afiadas de que você não é de verdade?
Eu vi quando esses malditos olhos os flagrou, eu vi o brilho que só acompanha a luxuria ou inveja. Depois eu vi esses mesmos olhos lembrarem de outras coisas. É engraçado pensar que coisas tão belas já presenciaram o maior dos desesperos. Esses mesmos olhos, que já foram forçados a enxergar através do breu, esses mesmos castanhos olhos se apaixonam, e no inicio foi silencioso, como se sua própria mente quisesse esconder de si própria o delicado e espontâneo sentimento. Logo depois, como se é de costume, pois ela era uma menina crescida em um lar de monstros, e ela não demoraria a se tornar um, a pobre e graciosa menina, dotada de uma malicia doce, viu esse sentimento que fazia cocegas em seu peito se tornar um ciúmes desenfreado, uma inveja até. Porque ela não conseguia nem gostar dela mesma, não entendia como conseguia ama-lo tão depressa. Sentia inveja dele por ser uma pessoa amável, por conseguir fazer até um monstro se apaixonar. E logo depois, ela decidiu que queria mata-lo. Mas não ele propriamente dito, ela queria matar sua amabilidade. Mas sabe de uma coisa engraçada? Quanto mais ela se afastava mais ele se aproximava. Eu vi você garotinha... eu vi sua brava luta, eu vi sua monstruosa casa e eu vi seu comovente medo. Mas não se sinta aliviada, ainda não, eu vi seus pensamentos sujos e eu vi você em todo esse desespero para achar alguém que também pense assim, vi você mostra esse monstrinho que tem dentro de você para as pessoas erradas, vi você, de maneira muito difícil, aprender que, apesar do que as outras pessoas dizem, elas nunca vão entender essa minúscula e egoísta parte de você que as vezes ganha da sua abundante parte boa. Eu vi você, por isso sei que não é de toda má. O problema é que as outras pessoas não viram.
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