Tumgik
#em 1940. Ali
josepantoja · 7 months
Text
Quintana
Tumblr media
0 notes
fragmentosdebelem · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
Casa Laura, 1968 / Acervo Phillip Hodgdon via Nostalgia Belém
"Casa tradicional, instalada na área externa do Mercado de Carne, na qual se vende uma variedade de produtos, dentre utensílios de cozinha e artigos religiosos como imagens e quartinhas. Dona Castilha Veloso, belenense, filha de portugueses, chegou a ficar conhecida como Dona Laura, em função do nome do comércio que adquiriu décadas atrás. Feliz com o nome herdado da antiga proprietária - uma mulher de fibra, segundo ela -, relembra que nos anos 1940 ali funcionava um café, que numa cisão dos negócios da antiga família proprietária, deu origem à loja, então dedicada à venda de tecidos e perfumaria. A mudança no tipo de comércio foi introduzida pelos Veloso, com a intenção de atingir consumidores que vinham diariamente das fazendas do Marajó e da região das ilhas. Hoje a casa é administrada pelo casal Raimundo e Castilha Veloso, com a ajuda da filha, Fátima, que praticamente cresceu ali (...)"
_________________________
Ver-o-Peso ~ Luciana Carvalho (2011)
8 notes · View notes
gabrielaramalho96 · 1 year
Text
A Invenção de Morel: entre real e o virtual
Resenha escrita por Gabriela Ramalho
Na última bienal do livro que fui, achei uma promoção maravilhosa de livros da coleção Grandes nomes da literatura da Folha por 5 reais cada exemplar. Até aquele dia, mesmo estudando literatura, nunca tinha ouvido falar de Adolfo Bioy Casares. Na pilha de livros vi A Invenção de Morel e li a sinopse com a frase “é um clássico da ficção científica latino-americana”, essa frase me bastou para deixar um outro autor famoso e leva-lo no lugar simplesmente por amar ficção científica.
Há algumas semanas embarquei nessa leitura. Fazia alguns meses que não conseguia terminar algum livro e tentei retomar meu hábito literário com Casares, já que a obra em questão pertence a um dos meu gêneros favoritos, já supracitados, e consegui. O livro me prendeu e me fez escrever este texto. Segue a sua sinopse:
Um homem se isola em uma ilha deserta com a intenção fugir de uma condenação injusta a prisão perpetua, entretanto essa ilha possui construções estranhas e que aparentemente estão abandonadas. Um certo dia, desconhecidos aparecem na ilha. Aos poucos, o refugiado se aproxima do grupo e  se apaixona por uma mulher, porém uma coisa acontece ali que ele não entende: aparentemente os estranhos não o veem e nem o ouvem e isso parece estar relacionado a um sujeito chamado Morel e a sua máquina que pode ter criado uma espécie de imortalidade, mas por meio de imagens.
De início, o texto parecia só mais um daqueles romances de viagem, o moço começa a narrar seu dia a dia ali na ilha e nos conta como foi parar naquele local, mas mesmo assim a história me cativou. Apesar de uma linguagem um pouco rebuscada, Casares sabe bem prender o leitor, não é à toa que Borges, outro autor importantíssimo e genial, cita Casares como um grande escritor.
O Refugiado tenta se aproximar do grupo e até parece a gente quando não se toca que não é bem vindo em um local. Ele tenta vários contatos com  Faustine, a moça por quem se apaixona, e, apesar disso, ela nunca o responde, até que ele começa a desconfiar que não é só uma evitação comum e que ela realmente não o vê. Toda esta tentativa frustrada de conquista é , de certa forma,  interessante, engraçada e bem triste ao mesmo tempo.
Todavia o mais legal do livro é quando o mistério da máquina é revelado e ele finalmente descobre todos os porquês e um detalhe sóbrio da máquina de Morel. É essa revelação e o que se segue depois os pontos altos do livro. Sei que isso parece meio óbvio, entretanto não é o ponto alto como clímax em si, mas sim a reflexão que nos traz e até a reflexão do próprio ilhéu sobre a máquina e suas consequências.
 Não posso detalhar muito do que se trata a famigerada invenção de Morel, contudo o que posso dizer é que concordo plenamente com que Sylvia Colombo fala na sinopse, que a obra lança “um questionamento sobre os limites entre o real e o virtual, extremamente válido ainda hoje”.  E digo mais, nos leva também a um questionamento sobre o amor em tempos virtuais.
Qual é o limiar do saudável na vida virtual? Será que ainda sabemos diferenciar o real do virtual?  Até onde vai o contato nos tempo atuais? Até que ponto nós somos aquilo que postamos?
Para terminar: Super indico a leitura, o livro foi lançado em 1940, porém consegue ser muitíssimo atual e maravilhoso. Não espere um livro de ficção científica clichê ou extremamente sobrenatural; a narração é tão natural e as reflexões tão nossas que o enredo, de certo modo,  parece aquela noticia que vemos no jornal que nos surpreende, mas que ao mesmo tempo a gente já sabia que podia acontecer a qualquer momento. Não acho que minhas palavras fez jus a obra, mas espero que faça as pessoas encontrarem esse livro e se encontrarem nele.
2 notes · View notes
schoje · 2 months
Text
Um acordo de cooperação técnica assinado pelo Bondinho Pão de Açúcar e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estabeleceu a criação do Circuito Histórico do Bondinho Pão de Açúcar, que está prevista para começar a funcionar até o final deste ano. O superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Olav Schrader, disse que o Brasil, e mais especificamente o Rio de Janeiro, “está sentado em cima de um tesouro cultural, histórico e paisagístico riquíssimo e que está subaproveitado”. Schrader disse que esse tesouro pode gerar turismo, autoestima, consciência, e fazer com que as pessoas valorizem. “Na verdade, você só consegue preservar aquilo que conhece. Às vezes, as pessoas não conhecem e não dão valor. Isso é algo que nós herdamos, seja pela natureza, seja pela nossa história. Está ali para a gente usar, para explorar de maneira virtuosa”. O superintendente disse que o Iphan, na década de 1930 e 1940 do século passado, estava na vanguarda e é preciso retomar essa vanguarda. Para ele, isso se faz por meio de parcerias e soluções inovadoras. “A gente tem que tirar esse imenso patrimônio histórico, artístico, paisagístico do ônus e jogar para o bônus”. Segundo Schrader, o Rio de Janeiro tem um acervo imenso que está se deteriorando e se isso não for abordado com novas propostas, reunindo todas as forças da sociedade, ele vai continuar, “infelizmente, nesse deterioro”. Trajeto O Circuito Histórico do Bondinho Pão de Açúcar terá um trajeto a ser percorrido pelos visitantes ao longo dos mirantes do Bondinho, que serão rebatizados e trarão conteúdos com textos históricos sobre o bem cultural e o ambiente em que está inserido, além de destacar a inovação tecnológica do primeiro teleférico das Américas. Para o presidente-executivo do Bondinho Pão de Açúcar, Sandro Fernandes, a parceria inédita vai tornar ainda mais rica a experiência dos visitantes. “A história do Bondinho Pão de Açúcar se mescla com a história da cidade do Rio de Janeiro. O Circuito Histórico do Bondinho Pão de Açúcar promoverá enriquecimento cultural e histórico para todos os visitantes que passarem pelo parque. Esta iniciativa é mais uma oportunidade de, através do conhecimento, inspirar felicidade em todos que se conectam conosco”, disse Fernandes. Schrader explicou que o circuito terá um olhar para dentro e outro para fora. No olhar para dentro, pretende-se contar a história do monumento, porque muitas pessoas que vão ao Bondinho não sabem que se trata do teleférico mais antigo do mundo em operação. “Todo mundo olha e não sabe o imenso valor que tem. Acho incrível isso não ser de domínio público e não estar arraigado na nossa consciência de cariocas e de brasileiros”. Para o superintendente do Iphan, trata-se de um monumento da engenharia nacional e mundial pelo seu pioneirismo. “Foi um desafio imenso ele ter sido feito na época”. Até o cimento veio de navio da Europa. Segundo ponto turístico mais visitado na capital fluminense, depois do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, o Bondinho Pão de Açúcar acumula, desde sua fundação, em 1912, mais de 46 milhões de visitantes. Idealizado pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos, o Bondinho foi o terceiro teleférico a funcionar no mundo. Na época, só existiam dois similares, um na Espanha e outro na Suíça. O teleférico carioca superou os dois em tamanho e tem seu ponto mais alto a 396 metros acima do nível do mar. Olhar para fora O superintendente do Iphan acrescentou que no olhar para fora do circuito será feita a interpretação da paisagem que se vê do Bondinho, incluindo dados históricos, “para que as pessoas se apaixonem por ela, entendendo o que representou historicamente”. No trajeto com mirantes serão colocadas placas explicativas em português, espanhol e inglês, com legendas básicas e um QR Code (código de barras bidimensional), por meio do qual o visitante terá acesso ao site do Bondinho, com chancela do Iphan, obtendo maiores explicações sobre a paisagem e os acontecimentos históricos a ela relacionados.
“Você vai referenciar um pouco mais o assunto através desse QR Code pelo próprio celular, ou de casa, pelo computador. É uma sinalização física, como se faz na Europa, em qualquer lugar que saiba valorizar o que tem”. Tombado pelo Iphan em 8 de agosto de 1973 por sua importância na composição da paisagem cultural do Rio de Janeiro, o Complexo do Pão de Açúcar também é reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura desde 2012. O monumento integra o sítio Rio: Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar, primeira área no mundo a ter reconhecido o valor universal da sua paisagem urbana. O Bondinho Pão de Açúcar adota um rígido protocolo de segurança sanitária de combate à covid-19 para seu funcionamento. A máscara é item obrigatório, podendo ser retirada apenas no momento das refeições e desde que o distanciamento social seja mantido. Dispenseres de álcool em gel são disponibilizados ao longo de todo o parque e a medição de temperatura é feita em todos na entrada. Além da demarcação do espaço de distanciamento físico nas filas, os bondes operam com capacidade reduzida e são sanitizados a cada viagem. Cereja do bolo Schrader revelou que a “cereja do bolo” para o qual o Iphan está trabalhando é promover a interação da Via Sacra do Cristo Redentor com o projeto histórico paisagístico do Bondinho Pão de Açúcar e o circuito histórico da Floresta da Tijuca, que tem o projeto de reflorestamento em grande escala mais antigo do mundo. “A gente pensou em unir esses três e fazer, em algum momento, o circuito histórico paisagístico do Rio de Janeiro, que seria o primeiro do país. Vamos trabalhar nessa direção”, explicou.
0 notes
blogperfumes · 4 months
Text
Roberto Cavalli Faleceu: Recordamos as Suas Melhores Fragrâncias
Tumblr media
Roberto Cavalli, nascido em 1940 na encantadora cidade de Florença, rapidamente se tornou uma figura incontornável na moda. O seu estilo? Inovador e absolutamente deslumbrante no uso de cores e materiais. Tudo começou nos anos 60, na Academia de Arte de Florença, onde Cavalli era aluno. Ali, ele começou a brincar com técnicas inéditas de impressão em tecidos, mas foi o couro que realmente captou a sua atenção e virou sua marca registada. Nos anos 70, Cavalli já era um nome nas bocas do mundo da moda. O motivo? A sua patenteada técnica de impressão em couro que, sem dúvida, revolucionou o tratamento de materiais no setor. Com isso, Roberto Cavalli estabeleceu-se como um verdadeiro pioneiro no design de moda. Não demorou muito para ele conquistar o mercado com suas coleções audaciosas e glamourosas, repletas de estampas animais e toques de luxo, espelhando o seu estilo opulento e sedutor. Na década de 90, Cavalli expandiu ainda mais seu império. Apresentou ao mundo a Just Cavalli, uma linha voltada para os mais jovens, e mergulhou no mundo dos acessórios, óculos e perfumes. Falando em perfumes, eles são pura essência de Cavalli: luxuosos, audazes e rapidamente tornaram-se os preferidos no mercado de alta costura. Cavalli não só deixou sua marca com roupas extravagantes mas também com uma linha distintiva de fragrâncias. Os perfumes de Cavalli? Eles capturam perfeitamente o seu estilo ousado e vibrante, demonstrando o seu jeito único de inovar e adicionar um toque de luxo a tudo o que faz. Este texto celebra as criações mais icónicas de perfumes de Roberto Cavalli, refletindo sobre como cada uma delas encapsula a visão e o espírito inovador deste gigante da moda.
Tumblr media
O Legado de Roberto Cavalli Roberto Cavalli transformou o cenário da moda com as suas técnicas pioneiras, particularmente o seu método patenteado de impressão em pele. As suas aventuras no mercado das fragrâncias ampliaram ainda mais a sua pegada, introduzindo uma abordagem sensual e arrojada aos aromas, paralela à sua linha de moda. Fragrâncias Icónicas de Roberto Cavalli As fragrâncias de Cavalli, tal como os seus designs de moda, são conhecidas pelas suas características luxuosas e extravagantes. Aqui exploramos alguns dos aromas mais icónicos que ele criou: Roberto Cavalli Eau de Parfum Apresentada como um perfume assinatura, esta fragrância é uma poderosa combinação de flor de laranjeira e benjoim, proporcionando um aroma floral e quente que é cativante e duradouro. O frasco, adornado com a estampa de animal característica de Cavalli, reflete a natureza exótica e ousada do aroma. Roberto Cavalli Uomo Esta fragrância representa o homem Cavalli, sedutor, carismático e audaz. Com notas de violeta negra e açafrão, oferece uma experiência misteriosa e aromática. O frasco escuro e ornamentado complementa o aroma rico e intenso, tornando-o um destaque. Just Cavalli for Her Destinada a mulheres jovens e vibrantes, esta fragrância é animada e floral, com um toque de madeira cremosa. As suas notas alegres e sedutoras tornam-na popular entre aquelas que são jovens de espírito.
Tumblr media
Just Cavalli for Him Um contraponto jovem à edição feminina, esta fragrância é amadeirada e picante, desenhada para um homem que é confiante e vive segundo as suas próprias regras. A fragrância tem sido bem recebida pelo seu toque moderno na masculinidade.
Tumblr media
Inovação em Aromas Os perfumes de Cavalli são notáveis pelos seus ingredientes distintos e perfis de aroma inovadores. Desde florais exóticos até notas amadeiradas profundas, cada fragrância é criada para se destacar, muito como as peças de moda premiadas do designer. Estratégias de Marketing A marca Roberto Cavalli tornou-se um ícone de sofisticação e glamour, com um toque distinto de ousadia que captura a atenção de celebridades em busca de destaque nos tapetes vermelhos e em eventos de alta visibilidade. Com o passar dos anos, inúmeras estrelas do cinema, da música e do mundo da moda escolheram vestir Roberto Cavalli para suas aparições públicas, mostrando a vasta influência e o prestígio da marca no cenário do entretenimento. Esta preferência por Cavalli sublinha não apenas o apelo visual das suas criações, mas também a capacidade de transmitir uma imagem de poder e confiança, elementos essenciais no mundo das celebridades.
Tumblr media
Eis algumas celebridades notáveis que têm sido vistas a usar Roberto Cavalli: - Jennifer Lopez - JLo é frequentemente vista em criações de Cavalli, especialmente em eventos de grande escala, como entregas de prémios. Ela prefere os designs ousados e sensuais que complementam o seu estilo próprio. - Beyoncé - Conhecida pelas suas escolhas de moda que fazem declarações, Beyoncé escolhe Roberto Cavalli em videoclipes e atuações ao vivo, atraída pelas estampas vibrantes e cortes inovadores da marca. - Sharon Stone - Uma admiradora de longa data de Roberto Cavalli, tem frequentemente escolhido peças da marca para os seus momentos mais brilhantes na passadeira vermelha, onde a elegância clássica se funde com toques modernos, tão característicos do estilo de Cavalli. - Victoria Beckham - Conhecida como um ícone de moda, foi vista várias vezes vestindo Cavalli, especialmente durante os anos 2000, um período em que a marca era sinónimo de glamour absoluto. - Nicki Minaj - Famosa pelo seu estilo único e por vezes provocante, também optou por Cavalli em diversas ocasiões públicas. As cores vibrantes e os designs audaciosos da marca complementam perfeitamente a personalidade exuberante da artista. - Brad Pitt - Mesmo no mundo masculino, demonstrou o alcance da marca ao escolher ternos Cavalli para eventos de gala, notáveis pelos seus detalhes distintos e ajuste perfeito. - Heidi Klum - A super modelo e apresentadora de televisão, frequentemente escolhe Roberto Cavalli para grandes eventos, preferindo peças que realçam a sua silhueta elegante. - Elton John - Sempre conhecido pelo seu estilo extravagante, incorporou frequentemente peças de Cavalli no seu guarda-roupa, tanto em palco como fora dele, atraído pelas estampas audaciosas e pelo luxo inconfundível da marca.. Estas celebridades, juntamente com muitas outras, ilustram a versatilidade e o apelo duradouro das criações de Roberto Cavalli, evidentes tanto nas suas coleções de alta costura como nas linhas de prêt-à-porter mais acessíveis. A ligação com figuras tão influentes não faz mais do que cimentar a posição de Cavalli como uma das marcas de luxo mais cobiçadas e reconhecidas a nível mundial. Esta associação eleva o status da marca, destacando-a como um símbolo de estilo e sofisticação em diversos círculos sociais e culturais. Read the full article
0 notes
ocombatente · 5 months
Text
Vídeo: Juscelino Amaral louva o valor de ex-presidentes e estimula narração da história dos próximos 50 anos
Tumblr media
Dos 50 anos da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia, o advogado Juscelino Amaral ali trabalhou 15 anos. Casado, 62 anos, pai de quatro filhos, ele entrou como secretário-geral administrativo em 1985, no mandato do ex-presidente Heitor Lopes Magalhães. Juscelino é sócio de um recorde que ele próprio investigou ao conseguir formar a árvore genealógica completa da família do pai, Sebastião Avelino do Amaral, um dos mais notáveis homens da região do Guaporé. A ele dedicou um livro pelo centenário de nascimento (1927): são 134 pessoas de cinco gerações. O advogado nominou um a um os parentes de seu Sebastião: mais de trezentos. “Sem meu pai e minha família eu não estaria aqui, não sou quem eu sou hoje”, reconhece. Autor do prefácio, o acadêmico de letras Matias Mendes narra: “Sebastião Avelino foi parar nas barrancas do (rio) Guaporé quase que por obra dos azares da guerra. Pela mobilização de tropas para guarnecer nossas fronteiras nos primeiros anos da década de 1940 que ele foi destacado para servir no recém-reocupado Forte Príncipe da Beira no ano de 1943, pouco antes da criação do Território Federal do Guaporé ocorrida no dia 13 de setembro daquele ano.” "Sem a OAB, sem o advogado, não há justiça, ela é uma instituição indispensável", Juscelino proclama em seu escritório na Rua Campos Sales nº 3738. Uma síntese da OAB Juscelino lembra-se de uma frase do ex-presidente Odair Martini: "O advogado não pode usar a carteira como passaporte para o crime; nossa carteira é vermelha, mas não é sangue, ela defende os direitos da sociedade." Juscelino homenageia o advogado mais antigo na Seccional, Arquilau de Paula, filho de Guajará-Mirim. "Ele preparou a Seccional da OAB para o advento do novo estado e foi criar a Secretaria de Interior e Justiça no governo Jorge Teixeira de Oliveira". E menciona outro antigo ex-presidente, Miguel Roumiê, que deixou a OAB para assumir o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado. "No lugar dele assumiu o doutor Nelson Santos de Oliveira, que era advogado da Petrobras aqui em Rondônia."  Oliveira, lembrado na entrevista, faleceu em Balneário Camboriú (SC) em 6 de março deste ano. Juscelino testemunhou o que ele classifica de "mudança de paradigma" na Seccional: pela primeira vez uma mulher assume cargo na direção: em 1985 a advogada Rosa Nascimento e Silva foi vice-presidente de Heitor Lopes, que iniciou a descentralização e a interiorização da OAB. "Antes de terminar o seu mandato, ela foi nomeada juíza togada do Tribunal Regional do Trabalho - 14ª Região (AC-RO) e depois presidiu a Corte. Rosa é filha do falecido advogado Abílio Nascimento, que foi contador encarregado de fazer o inventário da extinta Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Heitor Lopes ficou à frente da OAB por seis anos, tendo dois mandatos, Hélio Vieira dois, e Hiram Souza Marques três. Com colegas de profissão em um dos diversos encontros de classe em Porto Velho - Gente de Opinião O valor de cada um Na entrevista, Juscelino reconhece o valor de cada um mostrando o que fizeram pela instituição, desde a sua criação. “Cada um tinha a sua mensagem, cada um cumpriu a sua missão: assentaram o seu tijolo, derrubaram muros e edificaram pontes, na forma como foi possível construir.” Deles, a marca individual lembrada pelo entrevistado: Heitor Lopes tocou a primeira sede da instituição na Avenida Calama; Pedro Origa comprou a primeira sede campestre próxima à Polícia Rodoviária Federal no sentido Candeias do Jamary; Hiram Marques construiu a sede na Rua Paulo Leal nº 1300, Bairro Nossa Senhora das Graças; Orestes Muniz construiu o Clube dos Advogados; Hélio Vieira construiu o Hotel de Trânsito do Advogado; a Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia (CAARO) veio na gestão de Hiram Marques; Andrey Cavalcante deu sequência ao trabalho de descentralização, criando e dando estrutura às subseções; os demais presidentes vieram aperfeiçoando o que foi feito.” "O momento difícil da pandemia trouxe um grande aprendizado a nós todos. Dizíamos nos fins de semana que tínhamos mais óbitos do que petições protocoladas", lembra. Quinto constitucional César Montenegro: o desembargador do quinto constitucional Sua memória traz ainda a antiga discordância entre o Poder Judiciário e a Secional da OAB no que diz respeito à composição do quadro de desembargadores. “Veio do Rio de Janeiro o ex-juiz de Direito César Montenegro para tomar posse como "desembargador do quinto constitucional” no Tribunal de Justiça de Rondônia; a Ordem sempre contestava não o desembargador, mas a composição inconstitucional” – relata. Com o falecimento do desembargador Fouad Darwich Zacharias, os advogados viram o momento certo de regularizar essa situação. Segundo Juscelino, o desembargador José Clemenceau Pedrosa Maia conversou com a OAB em tom administrativo e institucional, porém, deixou clado que não nomearia um advogado para ocupar a vacância de Darwich. "Foi quando a OAB ingressou com mandado de segurança redigido pelos doutores Heitor Magalhães Lopes, Juvenal de Almeida Sena, Moacyr Parra Mota, Pedro Origa Neto, e Sérgio Darwich Zacharias" – conta. A OAB recorreu ao Conselho Federal e aos tribunais superiores e, para a felicidade da advocacia rondoniense, teve assento no quinto constitucional do Tribunal de Justiça, seno nomeado desembargador o advogado Eliseu Fernandes Souza, que na época era conselheiro federal por Rondônia. "Na lista tríplice concorriam: ele, Sérgio Darwich, e Moacyr Parra Mota; o governador José de Abreu Bianco o nomeou." Entre outros nomes lembrados,  Juscelino menciona o advogado Abílio Nascimento, que foi também contador e veio do Rio de Janeiro para fazer o inventário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, extinta por decreto federal em 1972. Veja o vídeo:    Montezuma Cruz, gente de opinião Read the full article
0 notes
haytaogluyunus · 5 months
Text
Tumblr media
ANMA:
BÜYÜK TÜRK ALİMLERİNDEN
ALİ FUAT BAŞGİL'İN ÖLÜM YIL DÖNÜMÜ DOLAYISIYLA
DUALARIMLA VE SAYGILARIMLA ANIYORUM.
Ali Fuat Başgil, (d. 1893, Çarşamba, Samsun - ö. 17 Nisan 1967, İstanbul), Türk hukukçu ve siyaset adamı.
Babası Halis Şükrü Efendi, annesi Makbule Hanım’dır. Dedesi Bölükbaşoğullar gilden Hafız İbrahim Efendi’dir. İlkokulu Çarşamba'da okudu. Lise öğrenimine İstanbul'da başladı ve Paris'te tamamladı. İstanbul'da okurken I. Dünya Savaşı'nın çıkmasıyla beraber eğitimini yarıda kesip 4 yıldan fazla süre Kafkas Cephesinde subay olarak görev yaptı. İstanbul'a döndükten sonra bir müddet ticaret ile uğraşdıktan sonra eğitimini tamamlamak için Paris'e gitti. Paris'te önce Saint-Barbe Lisesisonra Buffon Lisesi’nde gitti ve burada lise eğitimini tamamladı. Grenoble Üniversitesi Hukuk Fakültesini bitirdikten sonra doktorasını Paris Üniversitesi Hukuk Fakültesi'nde tamamladı. Daha sonra Paris Edebiyat Fakültesi felsefe bölümü ile Paris Siyasi İlimler Merkezi'ni de bitirdi. Başgil ayrıca Lahey Devletler Hukuku Akademisi'nin derslerine devam edip, buradan da mezun oldu. Hatay'ın bağımsızlığa kavuşmasından sonra 1937'de Hatay Cumhuriyeti'nin anayasasını hazırladı.
Türkiye'de İstanbul Üniversitesinde uzun yıllar Teşkilat-ı Esasiye Hukuku (Anayasa) dersleri verdi. 1939 yılında ordinaryüs profesör unvanını aldı. 27 Mayıs 1960askeri darbesinden sonra Milli Birlik Komitesi tarafından çeşitli üniversitelerden uzaklaştırılan 147'ler listesinde yer aldı. Bir yıl sonra (1961) MBK'nın, 147'lerin tekrar üniversiteye belki dönebileceklerine dair özel kanun çıkarmasına rağmen bunu kabul etmedi ve Adalet Partisi hareketi içerisinde siyasete atıldı.
15 Ekim 1961 seçimlerinde AP listesinden bağımsız Samsun Senatörü seçildi. Cumhurbaşkanlığı'na adaylığını koyması, Em. Org. Cemal Gürsel'in cumhurbaşkanlığında ısrar eden askeri kesimden gelen yoğun tepkilerle karşılaştı. 24 Ekim 1961 gecesi Fahri Özdilek ve Sıtkı Ulay tarafından götürüldüğü Başbakanlık'a bazı Milli Birlik Komitesi üyesi subaylarınca "hayatınızı garanti edemeyiz" denilerek tehdit edildikten sonra Cumhurbaşkanlığı adaylığından çekildi ve Cumhuriyet Senatosu üyeliğinden de istifa ederek yurt dışına çıktı. Bunu izleyen yıllarda Cenevre Üniversitesi'nde ders verdi, aynı üniversitede Türk Dili ve Türk Tarihi Kürsüleri'ne başkanlık yaptı. Adalet Partisi'nin %52 oy oranıyla tek başına kazandığı 1965 seçimlerinde İstanbul milletvekili seçilip Türkiye'ye dönen Prof. Ali Fuat Başgil, 17 Nisan 1967 tarihinde İstanbul'da vefat etti. Kabri Karacaahmet Mezarlığı'ndadır.
2005 yılında Çarşamba Anadolu Lisesi Ali Fuat Başgil'in adıyla kurulmuştur. 2007 yılında Kocaeli Sosyal bilimler lisesi Ali Fuat Başgil'in adıyla kurulmuştur. 2009 yılında Çarşamba'da yapılan köprü Ali Fuat Başgil Adıyla hizmete açılmıştır. 2012 yılında Çarşamba'da Hukuk Fakültesi ve İletişim Fakültesi Kampüsü Ali Fuat Başgil adıyla kurulmuştur ve aynı şehirde mahalle adı vardır. Habipler-Topkapı tramvay hattı bölgesinde Ali Fuat Başgil isminde durak vardır. Çarşamba Belediyesi, adına sempozyumlar da düzenlemekte olup en sonuncusunu 2011'de gerçekleştirmiştir. Bu sempozyumda başta Cavit Şadi Pehlivanoğlu olmak üzere birçok siyasi isim yer almıştır.
...............................
La Vie Juridique des Peuples (Belçika 1939)
Klasik Ferdî Hak ve Hürriyetler Nazariyesi ve Muasır Devletçilik Sistemi (1938)
Esas Teşkilat Hukuku Dersleri (3 cilt, 1940)
Türkiye İş Hukuku (1940)
Vatandaşın Türkiye Büyük Millet Meclisi'ne Müracaat Hakkı (1944)
Hukukun Ana Müessese ve Meseleleri (1947)
Cihan Sulhu ve İnsan Hakları (1948)
Türkçe Meselesi (1948)
Vatandaş Hürriyeti ve Bunun Teminatı (1948)
Demokrasi ve Hürriyet (1949)
Gençlerle Başbaşa (1949)
Din ve Laiklik (1954)
Vatandaş Hak ve Hürriyetlerinin Korunması ve Anayasamızın Eksiklikleri (2 cilt, 1960)
27 Mayıs İhtilâli ve Sebepleri (1963)
0 notes
alfarrabiosdaalma · 10 months
Text
Casablanca: um olhar profundo sobre o filme
Tumblr media
Imagine se você estivesse vivendo em um período de guerra mundial. Se tivesse que escolher entre salvar sua vida e a vida de alguém que você ama muito, o que você faria? Este é o drama vivido pelo personagem Rick, do filme Casablanca! Sejam bem vindos à série Filmes de Todos os Tempos do canal Alfarrábios da Alma. Aqui eu conto um pouco sobre o filme, para você que ainda não assistiu, sem spoiler. E depois, teço alguns comentários mais profundos sobre o filme, do ponto de vista do autoconhecimento, do desenvolvimento pessoal e da espiritualidade, com um pouco de spoiler. Então, vamos pra telinha!
Resumo do Filme
O filme Casablanca é um dos mais importantes e conhecidos filmes de Hollywood (Hollywood – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023), lançado durante a Segunda Guerra, em 1942 e tratando do tema da guerra.  No drama envolvente, Rick se vê dividido entre seu amor por Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e seu senso de dever para com a causa aliada. O filme foi dirigido pelo austro-húngaro Michael Curtiz (Michael Curtiz – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023), que fez vários outros filmes importantes nos idos de 1940, tais como As aventuras de Robin Hood, Elvis Presley e Balada Sangrenta, além de diversos filmes de um ator muito famoso na época, chamado Errol Flynn (Casablanca (Filme) – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023). A história do filme foi uma adaptação da peça de teatro “Everybody Comes to Rick's” (Everybody Comes to Rick's, 2019), que em português seria “Todo mundo vem para o Rick”, uma peça não produzida, portanto só um esboço escrito por Murray Bennett e Joan Alison. Os autores, ilustres desconhecidos na época, viveram uma história verídica algo semelhante à história do filme e se baseiam nessa história para escrever a peça. Estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, o filme conta a história de Rick Blaine, papel de Humphrey Bogart, proprietário do café do Rick, em Casablanca, uma cidade do Marrocos, na costa atlântica do norte da África (Casablanca – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023), que estava sob o domínio da França de Vichy e, consequentemente da Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Rick se vê dividido entre seu amor pela ex-namorada Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e seu senso de dever para com a causa aliada. Rick tem como amigo e como pianista de seu bar o saudoso Sam, interpretado por Dooley Wilson (Dooley Wilson – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023), que toca a música imortalizada pelo filme “As Time Goes By”. Na peça original, baseada em alguns fatos vividos pelos escritores, eles encontraram de fato, na França, um pianista negro tocava jazz para uma multidão de franceses, nazistas e refugiados. Uma informação interessante é que o piano em que Sam toca "As Time Goes By" no filme foi leiloado, em novembro de 2014, por 2,9 milhões de dólares em Nova Iorque (As Time Goes By – Wikipédia, a Enciclopédia Livre, 2023). O filme foi produzido em 4 meses, de maio a agosto de 1942, e teve um custo de US$1.039.000 (Um milhão e trinta e nove mil dólares), tendo sido lançado em  novembro do mesmo ano. O filme foi indicado a 8 oscars, tendo recebido de fato 3 oscars:  - o de melhor filme, pela Warner Bros. tendo Hal B. Wallis como produtor; - o de melhor direção, por Michael Curtiz - o de melhor roteiro adaptado, por Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch O filme também é considerado um clássico do cinema noir e um dos melhores filmes de amor já produzidos.
Um Olhar Profundo (Início do Spoiler)
Rick é um americano que vive em Casablanca desde que foi forçado a fugir dos Estados Unidos por causa de suas atividades antifascistas. Ele é dono do Rick's Café Américain, que é uma casa noturna frequentada por todo tipo de pessoa, incluindo refugiados e nazistas. A característica principal do bar de Rick é justamente a liberdade e a diversidade de pessoas que ali frequentam, desde que não provoquem brigas, nem confusões, as quais o Ricky reprime sem pena. Um dia, Rick recebe a visita de Ilsa Lund, uma mulher por quem ele foi apaixonado no passado, quando vivia em Paris. Ilsa é casada com Victor Laszlo (Paul Henreid), que é um líder da resistência tcheca que está sendo perseguido pelos nazistas. O casal precisa escapar de Casablanca e ir para o Estados Unidos, onde Lazlo poderá continuar sua luta contra o regime nazista. Existem 2 salvos-condutos que desapareceram, que são um misto de passaporte com visto de entrada num país, com validade determinada, mas ninguém sabe com quem estão. Estes documentos poderiam ser a chance de Lazlo e Ilsa saírem de Casablanca para os Estados Unidos. Será que os salvos-condutos estão nas mãos do Ricky? Estando ou não, Rick está relutante em ajudar Ilsa, pois ainda está magoado por ela o deixar esperando em uma estação de trem em Paris. Mas ele não sabe o porquê de Ilsa ter agido dessa forma (00:46). Ilsa procura por Ricky e pede ajuda para sair do país e ele concorda em ajudar. Ilsa imagina que ele tem os salvos-condutos e que eles irão fugir juntos, inclusive porque o próprio marido Lazlo aprova que ela vá embora sem ele. Mas Ilsa não concorda com isso. Ilsa acaba explicando a Rick que ela já era casada com Lazlo na época de Paris em que tiveram um caso. No entanto, não pode contar isso a Ricky, porque o próprio Lazlo não queria que ninguém soubesse que eles eram casados, para garantir a segurança dela. (01:21:00) Além disso, nessa mesma época, o marido havia sido capturado e jogado em um campo de concentração, de modo que Ilsa acreditava que o marido estivesse morto. Qual não foi sua surpresa quando o marido retornou vivo, logo depois de ela ter o caso com Ricky. Após as justificativas de Ilsa, Rick decide ajudá-la e prepara um plano de fuga, usando os dois salvos-condutos. Ilsa imagina que os documentos serão para ela e para o Ricky, porém Ilsa e Lazlo acompanham Rick ao aeroporto, junto com o chefe de polícia, estando este sob a mira de um revólver apontado por Rick.  Nesse momento, Rick precisa fazer uma escolha: renunciar ao seu amor por Ilsa e ajudá-la a escapar com seu marido, ou escapar com ela de Casablanca, deixando Lazlo para trás. No final, Rick decide ajudar Ilsa e Laszlo a escaparem.  Ilsa fica inconformada, mas Rick explica que ela tem um importante papel na vida de Lazlo e que Lazlo tem um papel importante como revolucionario contra o regime nazista, de modo que eles devem continuar sua missão nos Estados Unidos. Ou seja, Rick abdica de seu amor e coloca sua vida pessoal em segundo plano, em prol do bem comum, da luta por um ideal de justiça e humanidade. Em termos de autoconhecimento e espiritualidade, o filme ensina sobre o amor, o sacrifício e o senso de dever. A pessoa que ama e é abandonada, em primeiro lugar, ela tem a sensação de que não foi amada. No caso do Rick, ele e Ilsa combinaram de fugir juntos de Paris, para viverem juntos em uma outra realidade. Mas Ilsa deixa ele esperando na estação de trem com Sam e isso faz com que ele fique com ódio dela. E que tipo de amor é esse que se transforma em ódio? Esse é o amor condicional, é o amor egoísta. Porque a pessoa que tem amor no coração, ela vai compreender o outro e continuar amando.  Mas com o passar do filme, nós percebemos que aquele ódio que Rick sente pela Ilsa é algo superficial. Mas que nas profundezas do seu coração, ele continua sentindo amor. E em que momento temos certeza de que aquele amor que o Rick começou a sentir em Paris continua sendo o mesmo amor e que é verdadeiro? No momento em que ele salva a Ilza e o marido Lazlo, dando a eles os salvos-condutos.  Além disso, ele também mostra a sua nobreza de espírito, salvando o Lazlo, que é alguém que se dedica quase integralmente às causas aliadas, que seria o bem comum. Ou seja, ele abdicou de sua amada e abdicou de sua própria segurança, ficando em Casablanca, em prol de manter a vida de uma pessoa que luta pelo bem comum, que é Lazlo, e em prol da sua parceira, que é o combustível de Lazlo para continuar lutando pela causa. Se ele fosse um egoísta, ele certamente não teria a nobreza de dar o salvo-conduto ao Lazlo, marido da sua amada e teria ele mesmo ido com ela, deixando Lazlo em Casablanca sozinho, só esperando a morte. Se você se lembrar de uma conversa entre o marechal alemão e a Ilsa, o marechal disse para ela que Lazlo só tinha duas alternativas: a primeira opção era um salvo-conduto que o marechal daria ao Lazlo para que retornasse à França de Vichy, ou seja, uma opção péssima, porque a França de Vichy estava sob o domínio da Alemanha. E a segunda opção era a morte dele em Casablanca. (procurar trecho no filme) Veja que situação difícil: coloque-se no lugar do Rick. Se você estivesse em meio a uma guerra mundial e tivesse se apaixonado por uma pessoa casada. Se essa pessoa vem até você pedir sua ajuda para manter a vida do seu parceiro ou parceira, o que você faria? Você ajudaria essa pessoa que você ama? Você se aproveitaria da situação para eliminar o parceiro ou parceira dessa pessoa que você ama, para poder ficar com ela? Você não ajudaria simplesmente? Deixaria a pessoa sem ajuda, mesmo você tendo as condições para ajudar?  Vamos complicar um pouco mais a situação? Vamos supor que esse parceiro ou parceira da pessoa que você ama fosse alguém importante para muitas pessoas? Fosse alguém crucial para ajudar a resolver um problema grande, relativo a uma cidade ou país?  Vamos supor que essa pessoa fosse um revolucionário, capaz de mudar o mundo? Uma pessoa que, de alguma forma, tivesse o poder de uma mudança substancial para o bem, que fosse em uma pequena parte do mundo? E vamos supor que você não tem esse poder. Você permitiria que essa pessoa fosse salva no seu lugar, como fez o Rick? Aí é que está a diferença entre o egoísta e o virtuoso. O egoísta vai salvar a si mesmo e, talvez, a pessoa por quem ele é apaixonado. O virtuoso vai pesar a situação e tentar alguma solução em que ele possa se salvar, porque nenhuma vida é dispensável, muito menos a sua, e possa salvar também aquela pessoa que pode salvar o mundo. E não simplesmente deixar que essa pessoa morra, por ser alguém que ganhou uma competição de amor, ficando com a mulher que ele ama. Foi isso que o Rick fez: salvou alguém com quem ele competiu e perdeu, de certa forma. Mas ele fez isso porque sabia de suas próprias capacidades. Se você se lembrar, o Rick já era uma pessoa que vivia bem, ali em Casablanca.  Ele também já era capaz de viver sem a sua amada Ilsa, porque já tinha aprendido a lidar com isso, com a solidão, com a tristeza. E ele conseguiu sobreviver e lutar pela sua própria vida em Casablanca, chegando a ser o dono de um bar que recebia todo tipo de pessoa, de qualquer nacionalidade, de qualquer corrente política. O Rick é uma pessoa admirável, no sentido de que aprendeu a lidar com as situações mais adversas, mesmo tendo se tornado um pouco rígido e duro, no fundo, ele é um sentimental, ele ajuda as pessoas que precisam. Mesmo que inicialmente ele demonstre um certo desprezo pela generosidade e até chegue a ser rude com as pessoas que pedem ajuda, ele sempre acaba ajudando a pessoa. Vejam o exemplo da moça que nem mesmo pediu ajuda a ele, apenas fez uma pergunta sobre o Capitão Renault (1:06:08). Mesmo assim, o Rick deu uma ajudinha para o marido da moça ganhar na roleta para ter o dinheiro dos vistos para a América. O Rick deixa claro em várias situações que ele é um egoísta durão. Mas nas suas atitudes, ele também mostra que tem um coração. Ou seja, ele é durão o bastante para se manter em Casablanca, um lugar cheio de surpresas e conflitos, onde passam estrangeiros de todo mundo, já que a cidade é o maior porto da África, e, na época, era considerado um centro de luta de poder entre potências inimigas europeias, que são França e Alemanha. Embora Casablanca estivesse sob o domínio francês, já que Marrocos só se tornou independente em 1956, temos que nos lembrar que, em 1942, em plena Segunda Guerra, parte da França estava sob o domínio da Alemanha.  Rick sabe que é um pouco egoísta e por isso não se colocaria no lugar do Sr. Lazlo, que deu a vida pela revolução. Ele sabia que Lazlo era a pessoa capaz de fazer o sacrifício necessário por uma grande causa. E também sabia que o que dava força para que o Lazlo fizesse tal sacrifício, era justamente o amor que ele sentia pela Ilsa. Assim, Rick também sabia que, se ele tirasse a Ilsa de Lazlo, ele não teria mais a mesma força para continuar suas batalhas. A história de Rick, Ilsa e Lazlo lembra um pouco a história do Rei Arthur, Guinevere e Lancelot. O Rei Arthur seria equivalente a Lazlo. Guinevere seria Ilsa e Rick seria Lancelot. A história conta que o Rei Arthur, em seu papel de rei e, portanto, regente do povo, era casado com a Guinevere, que também era muito respeitosa com Arthur, assim como Ilsa, porém não era propriamente apaixonada por ele.  Então, Guinevere conhece Lancelot em uma viagem em que este vai escoltá-la para se casar com Arthur. Assim, os dois se apaixonam, da mesma forma que Rick e Ilsa se apaixonam em Paris. Eles acabam tendo um caso e Ilsa trai o marido, assim como Guinevere traiu Arthur com Lancelot.  A diferença é que o final da história de Rick é mais feliz que o destino de Lancelot, que acaba sendo enfeitiçado por Elaine, a prima de Guinevere, que se passa por Guinevere e tem um filho com ele. Por causa disso, Lancelot é expulso do reino pela Guinevere e enlouquece, enquanto Rick, ao contrário, fica bem consigo mesmo em Casablanca. Assim, fica claro que Rick já desenvolveu seu espírito um pouco além do seu ego, sendo uma pessoa capaz de enfrentar a solidão, na forma de solitude; sendo capaz de abdicar do seu amor, na forma de compaixão; sendo capaz de viver com alegria e generosidade em seu bar tão amigo da diversidade! Bem, espero que essas reflexões te ajudem a ter um olhar profundo sobre o filme Casablanca! Se você já assistiu, que tal assistir de novo com essa nova perspectiva? Se não assistiu ainda, pegue a sua pipoca, e bota pra estourar!  Read the full article
0 notes
blogoslibertarios · 10 months
Text
Narcóticos Anônimos: ajuda para adictos ficarem longe das drogas
Os Narcóticos Anônimos surgiram em 1940, nos Estados Unidos. A organização tem mais de 70 mil reuniões no mundo – Foto: Adriano Abreu   Cadeiras dispostas num círculo em formato de “U”, uma mesa com um pano azul cheia de livros e folhetos e quadros, avisos e mensagens lembrando o porquê daquelas pessoas estarem ali. Lemas como “Só por hoje”, “Um dia de cada vez” e “Me identifico” são repetidos…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
mariaportadoceu · 11 months
Text
Orações pelas almas do Purgatório
Sugestão: Após rezar o Ofício das Almas Benditas do Purgatório, rezar o Salmo Clamavi de Profundis:
"Dos profundos abismos clamei a Vós, Senhor. Ouvi, Senhor, a minha oração. Dai ouvidos atentos à voz de minha súplica. Se observardes, Senhor, as minhas maldades, quem, Senhor, poderá subsistir? Mas em Vós se acha a propiciação, e pela Vossa Lei, pus em Vós, Senhor, minha confiança. A minha alma está confiada na Sua Palavra. A minha alma espera no Senhor. Desde a vigília da manhã até a noite, espera Israel no Senhor. Porque no Senhor está a misericórdia e nele há copiosa redenção. E ele mesmo remirá Israel de todas as suas iniquidades."
"[Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso,
Entre os esplendores da luz perpétua.
Descansem em paz. Amém.]"
(Pela recitação piedosa do Salmo "De Profundis" e do Versículo "Dai-lhes Senhor..." em sufrágio das almas do Purgatório, pode-se ganhar uma indulgência de três anos; e de cinco anos, em cada dia do mês de Novembro; uma indulgência plenária, pela recitação diária durante o mês inteiro, nas condições de costume.).(S,Penit.De 20/11/1940).
(Pela simples recitação do Versículo, ganha-se, cada vez, a indulgência de 300 dias). (S.Pio X, 13/02/1906).
O que diz Diário de Santa Faustina sobre o Purgatório:
"Vi o anjo da Guarda que disse que o seguisse”, escreveu no ano 1926. “Em um momento me encontrei em um lugar nebuloso, cheio de fogo e havia ali uma multidão de almas sofrendo. Estas almas estavam orando com grande fervor, mas sem eficácia para elas mesmas; somente nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam, não me tocavam. Meu anjo da guarda não me abandonou em nenhum momento. “Perguntei a estas almas qual era o seu maior tormento. E me responderam de maneira unânime que o maior tormento era a saudade de Deus”.
“Vi a Mãe de Deus que visitava as almas no purgatório. As almas a chamam de “A Estrela do Mar”. Ela dá a eles alívio. Desejava falar mais com elas; no entanto meu anjo da guarda sinalizou para eu sair. Saímos daquele cárcere de sofrimento. [Ouvi uma voz interior] que me disse: minha misericórdia não deseja isso, mas a justiça o exige. A partir daquele momento me uni estreitamente as almas que sofrem”."
youtube
Tumblr media
1 note · View note
duplaroves · 1 year
Text
Krep monstro assassino
 Em 1940 os funcionários do governo começaram a convidar agricultores do Paraná pra terem suas próprias terras no Mato Grosso.
Foi assim que, um dia, 30 famílias entraram em caminhões do governo e foram morar numa região afastada no Mato Grosso.
Eles construiram uma capela, e perto dela  algumas casas foram construidas e essa vila recebeu o nome de Esquecida do Longe.
Um dia um monstro começou a atacar as pessoas da vila. Ele tinha corpo de cavalo e cabeça de porco.
Quando atacava uma pessoa, ele devorava um pedaço do braço. Se ele gostava do sabor, engolia a pessoa inteira. E, se não gostava do sabor, deixava aquela pessoa sem o braço e ia procurar outras vítimas.
Um homem chamado Zé gostava de viajar longas distâncias no Mato Grosso, com seu cavalo, procurando vilas isoladas que não tinham comunicação com outras cidades.
Ele chegou em Esquecida do Longe e viu 20 pessoas andando pelas ruas com cruzes. Eles não tinham braços.
O Zé perguntou pra um cara :
_O que aconteceu com eles ?
_Essa é a romaria dos mutilados. O monstro Krep arrancou os braços deles.
_Muito bonita essa romaria.
_Mais linda é a procissão dos suicidas. O monstro Krep ataca sempre no dia 20, por isso as pessoas fracas e doentes, e os idosos da vila, fazem uma procissão pra que o monstro ataque eles. Desse jeito as pessoas jovens salvam-se.
O Zé fotografou a romaria dos mutilados e a procissão dos suicidas. Depois viajou até Campo Grande e vendeu aquelas fotos pra um jornal.
Um dia o Zé tava passando numa rua de Campo Grande quando um lenhador disse pra ele :
_Você ganhou dinheiro com o sofrimento dos caras que perderam os braços.
O lenhador, com o machado, arrancou os braços do Zé.
Agora que não tinha braços, algumas pessoas tratavam-no com preconceito. Por isso ele disse :
_Vou voltar pra Esquecida do Longe. Lá tem o monstro Krep mas não tem tanto preconceito.
O cavalo do Zé era tão adestrado que, mesmo sem os braços, o Zé conseguia comandar seu cavalo.
Ele chegou em Esquecida do Longe.
Um dia, no bar, o Zé tomou uma cachaça estragada por isso ele ficou cego durante algumas horas.
Ele foi andando pelas ruas usando uma tábua como bengala.
Alguém com uma voz assustadora começou a conversar com o Zé. Esse ser queria saber todos os detalhes da vida do Zé , e ele foi contando.
Então o Zé voltou a enxergar e ele viu que quem tava falando com ele era o monstro Krep. Por isso o Zé disse :
_Eu vou ali até a latrina.
O cavalo do Zé tava doente, por isso ele viajou sozinho a pé  mais de 100 quilômetros no mato.
Quando o Zé chegou em Brasnorte, ele tava há alguns dias sem comer e seus pés estavam inflamados e com feridas enormes.
Um cara disse pra ele :
_Você quase morreu nessa viagem.
_Eu sei. Mas se eu tivesse ficado lá ia ter sido mil vezes pior. o monstro tava apaixonado por mim
1 note · View note
brasilconspiracao · 1 year
Text
Satanismo na Disney - Walt Disney Ocultista, Maçonaria, Rosa Cruz, Alquimia, Ordem DeMolay e referências ao Diabo
Tumblr media
Grandes provas de que Walt Disney era um maçom (já que era comprovadamente um DeMolay e um Rosa Cruz [Ordem Mística])
Tumblr media
O site da organização do Rito Escocês da maçonaria chegou a expor a ligação de Disney com a Sociedade Secreta de forma contundente:
Walt Disney fez uma iniciação simbólica na ordem DeMolay de Mickey Mouse (seu principal personagem), segurando o desenho de Mickey na mão e o consagrando. Mickey já apareceu com um brasão DeMolay. Maçons chamam os não-maçons de profanos.
Tumblr media
-Um caixote maçônico encontrado no Magic Kingdom da Disney World. Ali você pode encontrar um caixote com a inscrição "Ferramentas de Trabalho de H. Abiff", que, como qualquer Mestre Maçom sabe, é claramente uma referência a Hiram Abiff, o personagem fundamental do terceiro grau.
-O Clube 33 (referência aos graus da maçonaria)
Essa de Hiram Abiff é a prova mais clara.
Inclusive tem até um quadrinho do Mickey sendo iniciado na Ordem DeMolay, ordem que foi criada pela própria maçonaria.
Blanche Bardon, ex mulher de Anton LaVey, disse em um livro que foi lançado em 1990 que a Disney tem imagens ocultistas escondidas em suas obras
Tumblr media
Mensagens subliminares em Rei Leão e também em Bernardo e Bianca (mulher pelada em um frame).
A Disney exibiu no Natal, em uma série chamada The Clauses, crianças segurando cartazes dizendo “We Love You Satan - Nós Amamos Você Satanás.
Tumblr media
E na séria da Disney chamada "Little Demon" eles apresentam a filha de satanás, que é chamada de anticristo.
E a Disney plus aprovou a presença da série Pauline, que trata de uma menina que se apaixona pelo diabo e engravida dele.
No filme da Cinderela tem um gato chamado Lúcifer e a princesa diz que "Lúcifer tem seu lado bom" e que "Ele não pode ser tão mal assim".
youtube
No filme fantasia de 1940 (na parte “Na Noite no Monte Calvo/Ave Maria”) eles mostram o Diabo, o inferno e um fogo que assume a forma de três mulheres nuas.
Tumblr media
Outra Cena inapropriada em um Filme Infantil
Tumblr media
A história da branca de neve é baseado na alquimia e traz símbolos que fazem referência a ela, trazendo as cores do caminho espiritual da alquimia - o Nigredo, o Albedo e o Rubedo.
E nos filmes da Disney diversas vezes aparecem personagens com mãos chifradas sem motivo algum e de forma extremamente forçada, sem nenhuma naturalidade. Como acontece na cena em que um caçador tenta matar a Branca de Neve e ela faz o sinal do chifre com a mão.
Tumblr media
New Disney Series Depicts Children Saying “We Love You Satan”
https://disntr.com/2022/11/27/new-disney-series-depicts-children-saying-we-love-you-satan/
Mensagens subliminares - Satanismo na Disney
https://youtu.be/YaKkBZTRarI
The perverted Disney Empire
https://youtu.be/vhmFkUOnhOc
Chernabog, o demônio que aparece no filme fantasia de 1940, é o deus da Escuridão da mitologia Eslava, o Cherno + Bog - contrastando com “Belobog”, o deus da Luz
https://brendan-noble.com/chernobog-and-belobog-the-slavic-gods-who-werent/
Now, I am fully aware some people will be upset with me already. Chernobog, particularly, is very popular in pop culture due to his appearances in books such as American Gods (and the tv show) by Neil Gaiman, Spinning Silver by Naomi Novik, and Marvel Comics as well as video games such as Kingdom Hearts, Smite, and (my personal favorite) Crusader King II.
[...]
The two were considered to be the supreme opposites: one good and one evil. In a simple sense, Chernobog was called the “black god” and Belobog the “white god,” and each rode a horse corresponding to their color. Belobog would fight Chernobog and stop his dark ways from destroying the world. Little more is known about them besides their brief mention by German scholar Helmold in his 12th-century book, Chronica Slavorum.
Helmold refers to Chernobog as “Diabol” (translation: devil) or “Zcerneboch” but never truly mentions Belobog’s name (just that there’s a good god to oppose the “black one”), which is merely assumed now.
https://disney.fandom.com/wiki/Chernabog#:~:text=The%20words%20in%20his%20name,are%20locked%20in%20eternal%20conflict.
Chernabog is a demon featured in the " Night on Bald Mountain/Ave Maria" segment of 1940 animated feature film, Fantasia. He is based on the God of the Night in Slavic mythology. At Walpurgis Night (the Witches' Sabbath), he emerges from the peak of Bald Mountain to summon all of his minions, who dance furiously in tribute before being thrown into the mountain's fiery pit
[...]
The words in his name, "cherna" and "bog", mean "black" and "god", respectively, in Slavic languages. In Slavic mythology, Chernabog (named Chernobog) is a black god of darkness who contrasts with Belobog, the white god of light and the two are locked in eternal conflict.
Site oficial org Rosa Cruz
Tumblr media
https://www.rosicrucian.org/downloads/Steven_Armstrong_Member_Story.pdf
At our California AMORC Convention at Disneyland in 2010, our Most Venerable Grand Master Julie Scott addressed the frequent mention that Walt Disney was a member of AMORC. She told us that all you have to do is listen to the lyrics of the song from Walt Disney’s Pinochcio, “When you wish upon a Star,” and you will know he was a member:
Reunião Rosa Cruz sobre as obras da Disney
Tumblr media
Walt Disney: The Gnostic Masonic Rosicrucian
https://www.gnosticwarrior.com/walt-disney.html
Not many people are aware that the founder of Disneyland Disney was a member of the secret occult group dedicated to Gnosis and Alchemy known as the “Ancient Mystical Order Rosae Crucis, AKA the Rosicrucians (AMORC).” He was said to have completed all the teachings of the order.
With this secret knowledge, Walt Disney created one of the most popular theme parks and film studios in all the world. A business that was primarily based on the magic he learned from the teachings of the occult. Many of these occult myths and dramas are played out in Disney films such as the Alice in Wonderland, Cinderella, Sword in the Stone, and even the modern masterpieces such as Brave, Frozen and Maleficent.
A magical formula he used to captivate and influence people from all around the world that is still used to this very day.
Like the Rosicrucians, the Freemasons are the secret keepers of Gnosticism and Alchemy. The Masons would primarily be the branch dedicated to materiality, in which the order attracts those Brethren who seek to network and move to the top ranks of society, while the Rosicrucians attract the more spiritualistic type people whose main goals are advancing their spirituality.
Both working hat in hand to further the goals of the secret elect of the elite who decide the fate of mankind.
[...]
Let it also be said that Walt Disney was the descendant of English royalty. He comes from the Norman bloodline of William the Conqueror. This royal connection must have played a part in his rise to the top of American business.
The facts are that over the course of the history of the United States, most of the top businessmen and politicians were secret Gnostics, Freemasons, Rosicrucians and Magi. Initiates into the secret brotherhood that governs the world by magic, working closely with big business, government, and religion.
These are the four pillars that govern our modern society. You simply will not reach the pinnacle heights of business and society if you are not a member of the highest degrees in these secret societies. In fact, the founder of the USA branch and the first Imperator of the Ancient and Mystical Order Rosae Crucis (AMORC), from 1915 until 1939, Harvey Spencer Lewis was known as a “special friend of Big Business.”
https://www.trickedbythelight.com/tbtl/Hidden-Symbolism-Meaning-of-Grimm-
Fairy-Tales-Mother-Goose-Grail-Lore-Wagner-Operas-Disney-Magic-Kingdom-Swan-Princess-Swan-Knight-Cygnus-Constellation-The-Void.
The Disney Magic Kingdom is the representation of the magic realm of the Fairy Queen and the fairies in the afterlife. The Fairy Queen was the goddess known in various cultures by a variety of names: Holda, Brigid, Freya, Venus (the evening star), Ishtar, Isis, and Mary. The fair maiden princesses in the Disney movies were modeled after this goddess.
Satanismo na Disney
https://youtu.be/YaKkBZTRarI
Walt Disney as an Elite Occultist
https://www.thelastamericanvagabond.com/walt-disney-elite-occultist/
As an adult, Walt joined the “Ancient Mystical Order of Rosae Crucis” (AMORC) which is the largest known organization of Rosicrucianism, and also boasts the membership of people like Star Trek creator, Gene Roddenberry–among so many other noteworthy names. For those unaware, Rosicrucianism is a surviving occult school of thought that primarily studies the Ancient Mystery teachings promoted by Egypt (dating much earlier than the Egyptians, however) through the lens of more traditional Western symbolism.
[...]
While this may paint a certain measure of nobility around Walt Disney, there is a great deal of evidence to show that he was a deeply troubled individual that suffered a degree of gender-identity confusion which resulted in ambiguous attractions that caused troubles in his marriage. There are also reports of Walt Disney cross-dressing, which raises the question of whether he and J Edgar Hoover ever had any fully “dressed” classified meetings.
[...]
In regards to this esoteric symbolism, anyone readily attempting to dispute Disney’s occult symbolism is either in denial, or hasn’t actually seen any Disney cartoons: from Bambi, Dumbo, and Pinocchio, to more overt occult references like Sword in the Stone, Alice in Wonderland, Sleeping Beauty, Snow White, The Little Mermaid, Aladdin, even Fantasia–the list goes on and on. Witches, wizards, genies, alchemy and magical spells galore, Disney was not coy at all when using his inspiration from the ancient Mystery teachings. This not only survives to this day, but has become even more blatant with the purchasing of both LucasFilms and Marvel Comics, and now Disney is creating science-fiction wars with extra-dimensional entities and uniting ancient Norse gods with the Military Surveillance State and weapons-contractor bilbillionaire.
[...]
Considering Walt Disney, there are two more crucial points worth addressing: his documented relationship to J. Edgar Hoover and Joseph McCarthy’s Communist “Witch hunt” of the Cold War era, and an assessment of his role in the Mainstream Media’s Globalist agenda, streamlined during the propaganda of the two World Wars, continuing with full force today. Due to the Freedom of Information Act, formerly-classified FBI documents reveal Walt’s deep-seated relationship with J. Edgar Hoover and his bureau, even dating back to the original construction of the Disney World theme park.
[...]
he was known to have a strong distaste for Jews, which Walt interestingly said had been harbored because Jews had monopolized a stranglehold on the media, and because of this, he had a known affinity for the Nazi regime; Project Paperclip being something that Walt truly reveled in. Werner Von Braun went on to have a prominent role in both NASA and Disney’s Tomorrowland Public Relations, and a great deal of his word went into a Tomorrowland TV documentary (aired in the 1960’s) that explained the probability of being able to colonize Mars in the near future.
The Disney Occult Deception
https://truthinreality.com/2019/06/25/the-disney-occult-deception/
For example, in the true story, Pocahontas converted to Christianity, yet in the Disney movie, she visited a temple to consult with demonic pagan ‘nature’ gods and goddesses.
Fantasia is full of demonic imagery and mythological characters. In this cartoon, the third that Disney made, and in its sequel, even good beings are depicted as creatures connected with mythology – which is, in fact, demonology – such as satyrs, aka centaurs or fauns, a half-human half-goat creature which is actually a representation of the ‘god’ Pan, who is actually the devil. As usual, there is no mention whatsoever of God the Creator.
[...]
Although Walt Disney was not an official member of the Bohemian Club, he is known to have visited the club as a guest in 1936 and he said that what he experienced there inspired the dwarves’ snoring scene in the 1937 animation Snow White. It is however well documented with dozens of photographs in the public domain, that Walt Disney was a member of a similar and related but smaller club for the elite, also located in California and also with an exclusive white male membership (of only 700), “Rancheros Visitadores”.
At Walt Disney World there is a ‘secret’ exclusive club called Club 33, the only place at Disneyland where alcohol can be bought.
[...]
There is at least one tragic death in almost every Disney film and according to a study published in “The Social Science Journal” there were 561 incidents of child abuse and mistreatment in Disney movies released between 1937 and 2006, with 62% of the main child characters being subjected to abuse on one or more occasions during the film.
Often in Disney stories, one or both parents are dead and children are left to their own devices, while in others the parents are somehow inadequate or an object of ridicule. The list is extensive.
[...]
According to an investigation by CNN, dozens of Disney employees in Florida were arrested for alleged child sex offences in the period between 2006 and 2014. The crimes involved offences such as trying to meet a minor for sex and possession of child pornography and were all committed by men who worked there including security guards, tour guides, cashiers, maintenance workers and costumed characters.
Disney promulgates the idea that there is good witchcraft and bad witchcraft, but all witchcraft is evil.
[...]
In Disney’s Pinocchio, a coachman pays a fox to capture ‘stupid little boys’. The fox is afraid of being caught but the coachman insists there is no risk. He says; “They never come back as boys”. The children are trafficked to “Pleasure Island”, thereby hinting at sexual pleasure. At Pleasure Island, there are no rules, echoing the satanic mindset: “Do what thou wilt…”.
Disney e seus desenhos subliminares e demoníacos.
http://mundhorror.blogspot.com/2011/01/disney-e-seus-desenhos-subliminares-e.html?m=1
MICKEY MOUSE, O Camundongo DeMolay
https://demolays.wordpress.com/2007/08/16/mickey-mouse-o-camundongo-demolay/
THE DARKEST PARTS OF PINOCCHIO THAT NOBODY TALKS ABOUT
https://www.grunge.com/43180/darkest-parts-pinocchio-nobody-talks/
The Most Famous DeMolay of All: Walt Disney
https://demolay.org/the-most-famous-demolay-of-all-walt-disney/
Simbolismo dos Contos de Fadas: a Branca de Neve e a Alquimia
https://lidianefranqui.com.br/simbolismo-dos-contos-de-fadas-a-branca-de-neve-e-a-alquimia/
Simbologia esotérica da Branca de Neve e dos 7 anões
https://www.freemason.pt/simbologia-esoterica-da-branca-de-neve-e-dos-7-anoes/
Alquimia em Branca de Neve e os Sete Anões - Hermetismo na Disney
https://youtu.be/sYqGaBFT7NI
Disney promovendo o engano
https://www.youtube.com/live/-asOPeuMKgE?feature=share
Filme "Fantasia" - Filme mais oculto da Disney até hoje! veja porque
http://armaduracristove.blogspot.com/2009/09/filme-fantasia-filme-mais-oculto-da.html?m=1
0 notes
locacaodevans · 1 year
Text
Aluguel de Vans Para Monte Verde: Descubra a Charmosa Vila nas Montanhas de Minas Gerais
Tumblr media
Se você está procurando um destino para uma viagem inesquecível em Minas Gerais, Monte Verde pode ser a escolha perfeita. Localizada na Serra da Mantiqueira, a vila charmosa é conhecida por suas paisagens deslumbrantes e clima frio e agradável. E para tornar sua viagem ainda mais especial, alugar uma van é a opção ideal para se locomover com conforto e comodidade.
História de Monte Verde
A história de Monte Verde começa no final do século XIX, quando o explorador espanhol Antônio Alvarez Vargas encontrou a região durante uma expedição. Ele ficou impressionado com a beleza do local e decidiu estabelecer ali uma fazenda de gado. Com o tempo, outros fazendeiros se instalaram na área e a cidade começou a se desenvolver.
No entanto, foi apenas na década de 1940 que Monte Verde começou a atrair turistas. Nessa época, a região era conhecida apenas por seus cafezais e plantações de batatas, mas aos poucos as belezas naturais da cidade começaram a ser descobertas pelos visitantes. Hoje, Monte Verde é uma das cidades mais procuradas por turistas em busca de tranquilidade, natureza e clima ameno.
Principais Pontos Turísticos de Monte Verde
Entre os principais pontos turísticos de Monte Verde estão as trilhas ecológicas, que permitem aos visitantes conhecer a flora e fauna local, além de contemplar belas paisagens. Destacam-se a Trilha do Platô, que leva a uma vista panorâmica da cidade, e a Trilha do Pico Selado, que oferece uma vista incrível do nascer do sol.
Outro ponto turístico bastante visitado é o Chapéu do Bispo, uma formação rochosa em forma de chapéu que oferece uma vista panorâmica da cidade. O local é muito procurado por praticantes de rapel e escalada.
Além disso, Monte Verde também é famosa por sua gastronomia, com uma grande variedade de restaurantes que oferecem pratos típicos da região, como a famosa truta. A cidade também conta com diversos cafés e chocolaterias, que oferecem produtos artesanais de alta qualidade.
Alugue Uma Van Para Monte Verde!
Se você está planejando visitar Monte Verde em um grupo grande, alugar uma van pode ser a melhor opção para você. Alugar uma van é fácil e acessível, e pode tornar a sua viagem mais confortável e conveniente. Contratando o aluguel de van com motorista, você pode viajar para os pontos turísticos da cidade com facilidade, sem se preocupar em encontrar estacionamento ou em lidar com o transporte público.
As vans são ideais para grupos grandes, como famílias ou amigos, já que permitem que todos viajem juntos.
Como Alugar Uma Van Para Monte Verde?
Agora que você já sabe que é possível alugar uma van para Monte Verde, saiba que a Vans Brasil, oferece o melhor custo-benefício da região!
Nosso atendimento é rápido, seguro e focado na satisfação de cada um dos nossos clientes, sejam individuais ou corporativos e ainda disponibilizamos a comodidade de cotação do serviço de aluguel pelo WhatsApp! Para sabe mais e falar com um de nossos atendentes, basta clicar aqui.
Se esse conteúdo te ajudou e esclareceu suas dúvidas, compartilhe também com seus amigos nas redes sociais e fique ligado(a) em nosso blog!
#viajecomavansbrasil
Esse post foi publicado primeiro em: https://vansbrasil.com.br/aluguel-de-vans-para-monte-verde-descubra-a-charmosa-vila-nas-montanhas-de-minas-gerais/
1 note · View note
arnaldomoreirablog · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Jeep® comemora 1 milhão de unidades fabricadas em Goiana
- Confira o vídeo em comemoração dessa conquista da Jeep: https://youtu.be/QLh1-bV64vA
O dia 4 de abril, ou melhor 4/4, é mundialmente conhecido como Jeep® Day, em referência a tração 4×4, que é um símbolo da marca. Um dia especial que merece uma comemoração à altura. Desta vez, a celebração é no Brasil, mais precisamente em Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Mais do que comemorar o dia do off-road, a Jeep também festeja um grande marco: 1 milhão de veículos da Jeep fabricados no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE). Fabricado no fim do mês de março, o milionésimo SUV, não poderia ser outro senão o Commander, o primeiro Jeep 100% desenvolvido no Brasil.
Na unidade são fabricados os Jeeps Renegade, Compass e Commander, além de outros modelos Stellantis. Presença constante nas ruas brasileiras, eles são a grande razão da liderança da Jeep entre os SUVs no Brasil nos últimos 7 anos. Chegar ao número de 1 milhão de unidades da Jeep produzidas em oito anos demonstra o enorme sucesso dos modelos da marca no mercado brasileiro. Além do mais, esses veículos também são exportados para diversos países da América Latina, como Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai.
Tudo começou em fevereiro de 2015, quando um canavial se transformou em uma das fábricas automotivas mais modernas do planeta. Foi ali que a Jeep resgatou a sua história de produção nacional, na fábrica da Stellantis, em Goiana (PE), e conquistou essa incrível marca. Aliás, fabricar um carro com tantos atributos e tecnologias como um Jeep requer também uma fábrica moderna, além do principal: uma equipe dedicada e apaixonada pelo que faz.
Também em 2015 – março – a Jeep lançou o primeiro veículo fabricado em Goiana, o Renegade, que logo se tornou uma referência, revolucionando todo o segmento com seu design icônico, estilo, robustez e versatilidade e conquistando o prêmio de Carro do Ano 2016 da revista Autoesporte. Sucesso traduzido, entre outros aspectos, em seu volume de produção, com 538.845 unidades até o final de março.
No ano seguinte, a segunda geração do Jeep Compass passou a ter produção nacional. O Compass chegou ao mercado brasileiro com o propósito de ampliar a categoria dos SUVs médios, a qual lidera desde então. Além disso, foi o SUV mais vendido no geral em 2017 e 2018 e o mais premiado do país. O modelo é responsável por 420.071 unidades produzidas, número que reflete bem a paixão dos brasileiros pelo Jeep Compass.
Em 2021, a marca redefiniu o segmento de SUVs grandes com o Commander, o primeiro Jeep 100% desenvolvido no país. Nem precisamos dizer do sucesso que ele é, já que em pouco tempo já coleciona prêmios, reconhecimentos e fãs por onde passa, além de ser o número um de sua categoria. O volume de produção do Commander também impressiona, com 41.084 unidades produzidas até o final de março. Um número expressivo na categoria em que o modelo de 7 lugares está posicionado.
No entanto, a produção da Jeep no Brasil vem de longa data, desde fim dos anos 1940, com a montagem de unidades CKDs no país, passando pela produção na fábrica da Willys Overland, em São Bernardo do Campo (SP), e também em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, nas décadas de 1950 e 1960. Ou seja, existem muito mais de 1 milhão de Jeeps fabricados no Brasil circulando não só pelo país, mas por toda a América Latina.
Curiosidades sobre o marco
1- Se enfileirar todos os modelos da Jeep já produzidos em Goiana (1 milhão), podemos praticamente cruzar o Brasil e fazer uma linha reta do Monte Caburaí, em Roraima, ao Arroio do Chuí, no Rio Grande do Sul (4.394 km), considerando o comprimento dos três modelos nacionais (Renegade = 4.268 mm, Compass = 4.400 mm, Commander = 4.769 mm).
2 - Considerando a produção de 1 milhão, foram 213 mil unidades 4x4 que saíram das linhas de montagem de Goiana 
3 -   Dentre os 1 milhão de Jeeps fabricados, o Renegade foi o modelo mais produzido nesses 8 anos.
4 - Para chegar a este número de produção da Jeep, foram necessárias 30 mil horas trabalhadas nas linhas de Goiana.
5 - As cores branca, cinza e preta foram as mais requisitadas dentre os modelos Jeep fabricados
6 - 1 milhão é um número tão expressivo, que é maior do que a população de grandes capitais brasileiras, como Natal (RN), Campo Grande (MS) e Teresina (PI). Seria como se cada habitante dessas lindas cidades brasileiras tivesse um Jeep e ainda sobraria.
A marca de 1 milhão conquistada no fim de março de 2023 leva em conta somente os modelos Jeep produzidos em Goiana, já que a unidade também é responsável pela manufatura de outros modelos de sucesso da Stellantis.
Confira o vídeo em comemoração dessa conquista da Jeep: https://youtu.be/QLh1-bV64vA
Postado por BLOG DO ARNALDO MOREIRA às terça-feira, abril 04, 2023
DO BLOG DO ARNALDO MOREIRA
0 notes
Text
AMOR ETERNO
Eu ainda lembro da primeira vez que a vi. 
Foi na 8º série. Período vespertino (tarde. Eu odiava esse horário). O calor não nos deixava esquecer que estávamos no Brasil, em janeiro, no verão. A sala era daquelas de escolas públicas, com uma pintura de tinta óleo até a metade da parede e que, naquele calor, caso você se atravesse a encostar corria o risco de deixar a pele grudada de tão quente (tá, tô exagerando, mas eu me sentia assim nessa época. Fica na sua!).
Ela chegou atrasada para o primeiro dia de aula do ano depois das férias. Usava uma camiseta listrada que estava na moda e tinha uma franja para o lado.
Sabe aquele momento nos filmes em que a pessoa entra no recinto e, instantaneamente, o apaixonado se apaixona e o mundo passa a rodar em câmera lenta e desfocar os demais, apenas a pessoa “apaixonante” é o foco? Então, era eu e ela naquele momento. Soube ali que ela era a minha metade. Mesmo não sabendo, mesmo não querendo. Eu nasci para amá-la.
Ela nem notou minha existência. Apenas entrou, escolheu uma cadeira e abaixou a cabeça.
Depois do intervalo, Izabelle veio falar comigo:
- Oi. Luis, né?
- Oi. Sim! Como você sabe?
- É que eu ouvi todo mundo falando com você e decorei. 
- Ah sim. (eu com vergonha, mas desejando que aquele momento durasse para sempre)
- Você consegue arrumar minha caneta, por favor?
- Deixa eu tentar... Pronto! Acho que foi.
- Valeu!
Aquele dia de escola valeu a pena! (estudar é importante, crianças. Você entendeu!)
Nos aproximamos e viramos melhores amigos. Tínhamos o nosso grupo e andávamos sempre juntos.
É claro que eu sempre fui apaixonado por ela e é claro que eu acabei entrando na mais temida e horrorosa fase da vida de qualquer adolescente: a friend zone. Porém eu não podia revelar isso para ela ou para ninguém. Nós éramos um bando de adolescentes, inseguros, revoltados e morrendo de vergonha de qualquer coisa. Imagina o que iria causar revelar esse tipo de coisa.
Todos os dias de aulas eram o que eu chamava de “boa tortura”, onde eu sofria por vê-la e não ter coragem de dizer nada, mas pelo menos eu a via e podia estar perto dela (a parte “boa”).
Passei todo aquele mês de junho sendo torturado pela vontade de falar alguma coisa para ela, principalmente porque lembrava que estávamos no último ano do ensino médio e que havia uma grande chance de nos separarmos quando ele terminasse (mesmo com todas as promessas de “do 3ºão para a vida”). 
Senti que deveria contar, ou pelo menos jogar alguma isca para ver como ela se sentia.
Ao longo da última semana de junho, antes das férias, tentei me aproximar mais dela, passávamos o intervalo e as aulas de educação física juntos, conversando sobre o que faríamos nas férias:
- Você vai viajar, Lu? – Ela perguntou.
- Não. Íamos para Mongaguá, mas minha mãe desistiu e decidiu ir só no final do ano. E você?
- Sim. Vamos para o Rio visitar minha avó. 
- Que legal, Belly. Não esquece de ligar o modo turista 100%: Cristo Redentor, Arcos da lapa, Parque Lage, essas coisas. – Rimos.
- Sei que é só um mês, mas vou sentir saudades. Principalmente de você.
Parei. Olhei para o céu. O QUE ACABOU DE ACONTECER? 
- Não entendi – disse com a intenção de conseguir arrancar mais alguma declaração
- Nada. Deixa pra lá.
O sinal tocou. É claro. Voltamos para a sala. 
Nas nossas aulas de português a Professora tinha o costume de levar uma caixa de livros pessoais para que pudéssemos ir lendo quando terminávamos as atividades. 
Ao longo do mês eu estava vidrado em “Ladeira da Saudade”. Um romance ambientado nos anos 1940, 1950, onde a personagem de uma família rica é prometida para outro jovem de outra família em casamento, mesmo desprezando o garoto. 
A convite e por insistência da mãe, ela viaja para Ouro Preto – MG com a sua tia para passar as férias escolares e lá conhece um grupo de adolescentes em uma festa. Eles acabam tornando-se amigos e ela acaba se apaixonando por um dos garotos do grupo.
Pronto. Se eu tinha alguma esperança de algo acontecer entre mim e a Izabelle ela tinha acabado de morrer com aquela história (o livro é sensacional. Passei anos procurando até que encontrei uma cópia em uma feira de trocas da faculdade. Score!).
Terminei o livro bem na última semana de junho, logo quando também recebi essa indireta/direta da Izabelle. 
Estava com o coração acelerado. Não era possível que o universo tenha esperado até a última semana antes das férias para me dar essa boa notícia. Parecia brincadeira.
Naquela sexta lanchamos juntos no intervalo e demos risadas, fazendo planos para quando retornássemos das férias. A todo momento algo gritava em mim: FALA LOGO QUE VOCÊ A AMA, SEU IDIOTA. VAI. Mas a coragem não veio.
A aula terminou, nos despedimos e eu dei um abraço e um beijo nela. Ficamos nos encarando por alguns segundos e, durante aquele pequeno espaço de tempo eu pude amá-la por inteiro, da forma como eu imaginava e desejava. 
Cheguei em casa com um nó na garganta e fui direto para o chuveiro. Não consegui me concentrar no culto daquela noite (foi mal, Deus, mas acho que pode me compreender. Adolescente, primeiro amor, o Senhor sabe...).
Chegando em casa, pensei em algo e tomei coragem:
[Eu]
- Belly
- Tá aí?
[Izabelle]
- Oi, Lu
- Td bem?
[Eu]
- uhum
- quer ir no cinema amanhã?
[Izabelle]
- Qual filme?
[Eu]
...
- Lançou Cidades de Papel. Adaptação daquele livro que lemos. Bora?
[Izabelle]
- meu Deus, SIM!
- o livro e o trailer são maravilhosos. Tomara q o filme tbm seja.. kk
- q horas?
[Eu]
- pode ser às 17h?
[Izabelle]
- fechou!
Conseguia sentir meu coração na minha cabeça de tão acelerado que estava. Respirei e comecei a bolar formas de contar a ela como eu me sentia antes que ela viajasse e se apaixonasse por outro cara (o livro tinha surtido efeito).
Primeiro precisava de dinheiro para ingresso e pipoca (adolescente, periferia, tire suas conclusões). Me dirigi ao primeiro local onde temos acesso a dinheiro na vida:
- Pai, o senhor me arranja R$50,00 por favor? – com aquela cara que todos temos quando vamos pedir alguma coisa.
- Pra que? – Ele respondeu, sem levantar os olhos da Bíblia
- Chamei a Izabelle para ir ao cinema antes dela viajar nas férias.
- Pode pegar na minha carteira. Vocês vão quando? – ele perguntou
- Combinamos amanhã, as 17h00. Rola uma carona? – Falei, com a carteira na mão, mas ainda com aquele sorriso interesseiro
- Pode ser. Mas vê se pega uma sessão que termina cedo, viu?
- Pode deixar. Obrigado, pai! – agradeci saindo.
Acordei cedo naquele sábado e fiquei deitado olhando para o teto. Comecei a pensar sobre o que eu iria fazer naquelas férias, já que não iriamos viajar mais. 
Lembrei que tinha ganhado o livro “O Cortiço” na escola. Bom, acho que bolei um plano.
Levantei e fui escovar os dentes para tomar café. Apesar de estar ansioso pelo cinema com a Belly mais tarde, sentia algo estranho me rondando. Não liguei.
(...)
Biiiii biiiiiii.... [sons de pais esperando filhos que demoram a se arrumar em carros]
- Lu, vai logo que seu pai já está esperando no carro – gritou minha mãe da cozinha.
- Tô indo, mãe – falei, ainda terminando de colocar os tênis.
- Vai com Deus e cuidado. Te amo!
- Te amo, mãe – falei me despedindo.
Fechei a porta do carro.
- Eu literalmente fiquei mais velho te esperando nesse carro. Que demora, cara. – Brigou meu pai.
- Foi mal. Não estava achando meu tênis.
(...)
- Fica com Deus. Juízo. Te amo. Quando terminar me liga para eu vir buscar vocês – se despediu meu pai.
- Tá bom. Te amo. Tchau!
- Tchau, Sr. Flávio!
- Tchau, Belly. Juízo.
O cinema estava lotado, mas até que a fila foi bem rápido. Mesmo assim, só conseguimos uma sessão que começava as 20h00 e o filme tinha quase 2 horas de duração. Como era um sábado e já estávamos de férias, não me importei. Poderia lidar depois com uma possível reclamação do meu pai sobre o horário.
Como ainda faltavam algumas horas para a sessão começar, decidimos ir comer alguma coisa. 
No caminho estávamos conversando e dando risadas. Lembramos de uma bronca que um aluno tomou na escolar por ter incendiado uma lixeira (escola pública, lembra. Normal). 
Pedimos um lanche e nos sentamos na praça de alimentação. Ela estava tão linda. Usava uma camiseta preta, uma calça jeans cintura alta e um tênis branco. Uma das coisas que eu mais achava lindo nela era essa simplicidade que, na minha visão, a tornavam ainda mais bela.
Meu coração acelerou. Tomei coragem:
- Belly, naquele dia na escola, quando estávamos conversando sobre a sua viagem e você disse que iria sentir saudades de mim. O que você quis dizer? 
Ela me olhou, sem transparecer nenhum nervosismo.
- Aquilo mesmo que você ouviu. Vou sentir saudades do pessoal, mas principalmente de você.
- Você gosta de mim? – arrisquei (já nem sei a quantas batidas meu coração está nesse momento)
- Acho que sim. – Meu mundo se clareou naquele momento. Parecia que um peso tinha sido tirado das minhas costas - Você gosta de mim?
- Tenho certeza que sim. Desde a primeira vez que eu a vi.
Ela riu e corou um pouco. Eu também ri, mas estava um pouco mais aliviado.
- Será que podemos continuar conversando durante a sua viagem? (sim, já estava me garantindo. O livro me pegou. Me deixa)
- Sim, eu adoraria. – Ela disse, ainda rindo e sem desviar o olhar de mim em nenhum momento.
Rimos. Terminamos o lanche. 
Da praça de alimentação ao cinema era uma distância curta, mas fomos andando sem pressa e, no meio do caminho ela segurou a minha mão. 
Eu a encarei e ela desviou o olhar, rindo. Eu ri. 
Naquele curto caminho eu me senti flutuando. O tempo parecia que havia parado apenas para nós dois.
Entramos na sala e escolhemos as últimas poltronas, bem no fundo (não é nada disso que você está pensando).
Durante a maior parte do filme eu ficava olhando para aquela garota imaginando o quanto eu a amava e já tinha certeza disso, mesmo tão novo.
A todo momento eu bendizia a minha coragem de tê-la chamado para sair, mesmo não tendo nenhuma intenção maior, apenas de estar com uma amiga, mas acabar tendo uma das melhores surpresas daquele ano e desde que eu a tinha conhecido.
Achava que ela não havia percebido que eu a encarava, mas estava errado. Ela não só percebeu como também passou a me encarar. 
Nos olhamos por algum tempo até que decidi me aproximar mais. O coração começou a acelerar novamente. 
Ela devolveu o movimento. 
(...)
As aulas retornaram 2 semanas depois do planejado na minha escola. No primeiro dia os primeiros professores levaram todas as suas turmas para a quadra, onde a diretora iria fazer um pronunciamento.
Naquele dia o céu estava cinza, os muros da escola estavam com mensagens e havia flores e velas no chão.
Depois de todos os alunos se reunirem, a diretora recebeu um microfone e começou:
- Caros alunos, sejam bem-vindos de volta! Apesar de estarmos felizes com o retorno das aulas, ainda é um momento de consternação e tristeza para todos. 
Estamos vivendo um momento muito difícil com a perda de 5 dos nossos jovens. Jovens inteligentes, sonhadores e admiráveis que pra sempre estarão em nossos corações.
Agora, peço 1 minuto de silêncio em memória das nossas pequenas estrelas.
Neste momento, 5 balões foram soltos por um dos inspetores. Em cada um podia-se ler um nome: Lucas, Gabriela, Miriam, Izabelle e Luis. 
A seguir, ouvia-se uma salva de palmas pelos alunos, o corpo docente e de funcionários ali reunidos.
(...) 
Durante todo o mês de julho e agosto os jornais noticiavam a tragédia que aconteceu na periferia da Zona Sul de São Paulo: um jovem de 19 anos entrou armado com uma submetralhadora em uma sala de cinema e abriu fogo contra a audiência.
Das 200 pessoas que assistiam uma sessão do filme “Cidades de Papel”, 20 morreram e outras 40 ficaram feridas. 
Na sessão estavam 5 alunos de uma mesma escola pública da capital paulista que, infelizmente, acabaram entre a 20 vítimas fatais. 
Tumblr media
0 notes
gazeta24br · 2 years
Text
A Lei que entra em vigor equipara o crime de injúria racial ao de racismo e é inafiançável e imprescritível   Nesta quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a da Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos. Diferente do conceito de racismo, por se tratar de um preconceito coletivo, a injúria racial é um ato direcionado para uma pessoa. A lei sancionada nasceu de um substitutivo do Senado ao PL 4566/2021, dos deputados Tia Eron e Bebeto.   A partir desta data, todos os crimes previstos na Lei 7.716 terão as penas aumentadas em um terço até a metade quando ocorrerem com a intenção de descontração. Para o crime de injúria, com ofensa da dignidade humana, em razão de raça, cor ou etnia, a pena pode dobrar, se o crime for cometido por dois ou mais autores.   Na interpretação da lei, o professor do curso de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB), o criminalista Víctor Quintiere comenta o que muda a partir da decisão presidencial. O jurista explica que a Lei nº 14.532, altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Lei do Crime Racial), e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar como crime de racismo a injúria racial.   Segundo Quintiere, a alteração prevê pena de suspensão de direito em caso de racismo praticado em atividade esportiva ou artística, e pena para o racismo religioso e recreativo, praticado por funcionário público e por meios de comunicação e redes sociais. O autor pode ser proibido de frequentar, por três anos, locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público, conforme o caso.   “É possível, de antemão, verificar que um dos objetivos do legislador foi o de, em consonância com o que foi decidido pelo STF nos autos HC nº 154.248, que torna explícita a constatação de que o delito de injúria racial configura espécie de racismo, medida que observa o princípio da legalidade, encerrando - por ora - discussões acerca do aludido julgado e dos limites da jurisdição constitucional.”   Na prática Quintiere aponta que o crime de injúria racial reúne todos os elementos necessários à sua caracterização como uma das espécies de racismo, seja diante da definição constante do voto condutor do julgamento do HC 82.424/RS, seja diante do conceito de discriminação racial previsto na Convenção Internacional Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. “O foco, ali, foi o de declarar que a injúria racial é crime imprescritível”, explica.   “Com a lei, não apenas a transposição do que estava disposto no código penal para a lei 7.716, como o preâmbulo da lei, são importantes no sentido de trazer para o delito de injúria racial todas as consequências previstas no Art. 5º, XLII, da CF/88, a saber: delito inafiançável e imprescritível (já declarado pelo STF)”, define o docente do CEUB.   O professor de Direito do CEUB encerra considerando o vigor da lei o primeiro passo para a efetividade das mudanças na vida prática: “As alterações em conjunto com a evolução de políticas públicas voltadas ao combate contra o racismo serão fortes aliados para ajudar a melhorar o cenário atualmente existente no país”.
0 notes