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#escala de daniels
hotelboanova · 1 day
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A obra feita por Daniel Buren no Copacabana Palace ganhou o nome de "Escala colorida para Copacabana Palace" — Foto: Castro Filmes/@tessvisual
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caviarsonoro · 5 months
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Keaton Henson - Breathing Out
“Debo ser el último tiempo
La lluvia definitiva sobre el último animal en los pastos
El cadáver donde la araña decide el círculo.
Debo ser el último peldaño en la escala de Jacob
Y el último sueño en él
Debo ser el último dolor en la cadera.
Debo ser el mendigo a mi puerta
Y la casa puesta en venta.
Debo ser la tierra que me recibe
Y el árbol que me planta.
En silencio y despacio en lo oscuro
Debo ser la víspera. Debo ser la sal
vuelta hacia atrás.
O la pregunta a la hora de partir”
(Daniel Faria, Explicación de los árboles y de otros animales)
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cinnamonfknbuns · 2 years
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Calculando a idade do Gal
isso já deve ser super manjado mas qria postar igual, tomem isso como exemplo de como meu cérebro funciona qnd se trata da minha babygirl <3
PRIMEIRO
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o César nasceu em 1990 e estudou com o Bruno, implicando que os dois tem idades parecidas (como margem de erro vou usar 2 anos pro cálculo todo). O César provavelmente era um ano adiantado por ter nascido em janeiro.
mas o Bruno ainda tava no orfanato em 2009, o que significa que ele tinha menos de 18 em 11/2/2009, quando aconteceu o incêndio*
ou seja, o mais velho que o Bruno pode ser é ele ter feito 18 anos em 12/2/2009, tendo nascido em 91. O mais novo que ele pode ser (caso o César tivesse rodado duas vezes e ainda estivesse no mesmo ano que ele) é ele ter nascido em 93.
*até é possível que órfãos maiores de idade fiquem no lar por alguns meses (até acharem outro lugar) ou também por tempo indeterminado, se forem trabalhar no orfanato. Isso é menos comum, então to considerando que eles só iriam embora.
E O GAL CECI CADÊ O GAL FDS O BRUNO
olhando a foto de 2006 das crianças do sta. menefreda, dá pra comparar a aparência do Gal e do Bruno
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aí é que complica. Eles parecem ter a mesma idade, mas se a gnt começa a considerar altura fode tudo 😍
o Bruno é descrito como alto, e eu tinha a impressão que o Gal foi tb em algum momento, mas não achei onde :/ (se algm puder confirmar ou negar agradeço)
eu também achava q o Gal era alto por causa da capa do ep 7 de calamidade:
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Mas essa ilustração tá fora de escala, pq a gnt sabe que a Artemis tem 1,90 de altura e o Damir tem 1,75, mas ele parece mais alto que ela aqui.
então eu fui comparar as outras ilustrações oficiais do gal, mas não achei nenhuma que deixasse clara a altura dele. Já que não achei fonte certa dele sendo descrito nem como alto nem como baixo, vou considerar que ele tem uma altura média.
também dá pra comparar as alturas com o Dante, que, na foto, tem 12-13 anos (nascido em 1993)
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vendo essa foto, fica claro que o Bruno não tem 13 ou 14 anos, querendo dizer que ele tem que ter nascido em 1991 (e que o César não repetiu dois anos do ensino fundamental :D)
e também é bem condizente dizer que o Gal tem 15 anos nessa foto.
O ngc é que essa ilustração não é prova, tanto porque cada criança cresce no seu tempo (então o Gal poderia ser muito alto com 14 anos, ou o Bruno um mlk de 13 anos comicamente bombado) quanto pq desenhar crianças/adolescentes é muito dificil (veja-se criança do cyberpunk). então pode muito bem o desenho não corresponder perfeitamente com a idade que quer representar, ou até ser estilizado.
POR FIM
fazendo a mesma estimativa que eu fiz com o César e o Bruno (mesma idade com dois anos de margem de erro, mas não podendo ter 18 anos antes do incêndio), podemos dizer que o Gal nasceu entre 12/2/1991 e 31/12/1993, tendo de 30 a 32 anos de idade ^^ eu tendo a acreditar no 91, já que encaixa melhor, mas n da pra ter ctz.
O QUE ISSO SIGNIFICA?
que eu sou um desocupado
que ele tinha/ia fazer de 4 a 6 anos em 97, ano que aconteceu SDOL e quando a mansão endiabrada foi reformada e o fotógrafo morou (e morreu) lá;
que ele possivelmente é um ano mais velho que a Liz, o Daniel e o Arthur e um ano mais novo que o César;
que ele é de 6 a 9 anos mais velho q o Dagan, a Amelie e a Erin;
que ele tinha/ia fazer de 9 a 11 anos quando a ordem matou o Virgílio Scelto (esse ponto é bem interessante pq é parte de um plano escripta, recomendo dar uma olhada se gostar de ficar analisando lore);
que ele tinha/ia fazer de 12 a 14 anos quando o Leonardo Gomes foi adotado e devolvido e o Anthony entrou no orfanato;
que ele tinha/ia fazer de 13 a 15 anos quando o Dante operou o coração e quando a foto das crianças do orfanato foi tirada;
que ele tinha/ia fazer de 16 a 18 anos quando o Arnaldo "morreu", o orfanato foi incendiado e ele participou do assassinato da Nina;
que ele tinha/ia fazer de 20 a 22 anos quando o Meu Romance Radioativo se separou (presumindo que foi em 2013 q nem o MCR);
que ele tinha/ia fazer de 24 a 26 anos quando a Beatrice voltou pras ruínas do orfanato, o que significa que ele já era full escripta cego e tatuado nesse ponto;
que ele tinha/ia fazer de 27 a 29 anos quando houve a passagem do Fernando, "morte" do Leonardo Gomes, captura de Dante e passagem de Tirigan pro Anthony, além do início dos acontecimentos de Desconjuração;
que, às vezes, babygirl é um homem de 30-32 anos de idade <3
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portalmcr · 1 year
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Mikey Way: “Eu estava aterrorizado na maior parte do tempo em que a My Chemical Romance estava na ativa. Estava aprendendo a tocar baixo na frente de vinte mil pessoas todas as noites!”
O ranger low-end dos reis emo reunidos revela por que trocou seu Fender Mustang por um novo e cintilante Jazz Bass, aprendendo a tocar baixo em arenas, e como ele superou a insegurança sobre suas habilidades.
Entrevista por Gregory Adams (baixista) publicada dia 8 de Junho de 2023
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(Créditos da imagem: Cortesia da Fender)
A reunião do My Chemical Romance viu o baixista Mikey Way passar pelo punk magnífico de The Black Parade e Three Cheers for Sweet Revenge com uma força rítmica familiar, mas os olhos atentos dos obcecados pela banda provavelmente perceberam que o músico não mais ostenta o modelo Squier Mustang de flocos prateados que a Fender construiu para ele em 2012. A boa notícia é que, como a Fender acaba de anunciar formalmente, Way tem um novo – mas igualmente glamuroso – Jazz Bass lançado agora. Há uma boa razão pela qual Way fez a troca: o Jazz Bass é seu primeiro amor.
Apesar de ter começado na guitarra, Way pegou o jeito do baixo em meados dos anos 90 enquanto tocava um Jazz Bass que lhes foi emprestado em seu projeto pré-My Chemical Romance, Ray Gun Jones. Ele deu um up com um Jazz Bass próprio e de acabamento prateado quando o MCR começou a fazer turnês no início dos anos 2000, mas um acidente de trailer fez com que o instrumento fosse esmagado numa rodovia. 
Way diz ao Guitar World que acabou ficando obcecado com a robustez de curta escala de um baixo Mustang na época que a My Chemical Romance estava escrevendo seu album de 2010, Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, depois de dar uma brincada com um modelo que Duff McKagan havia deixado no Mates Rehearsal Studio de North Hollywood. Em 2012, Way teve seu modelo Squier já nas vitrines. Foi durante o período de inatividade após My Chemical Romance entrar em hiato em 2013, no entanto, que a teimosia de seu Mustang se tornou um pouco difícil de lidar.
"Fiquei um tempo sem tocar baixo, o que é natural – eu estava apenas relaxando", explica Way. "Então, em algum momento de 2014, peguei o baixo novamente para recuperar as habilidades, mas notei que o Mustang parecia estranho para mim." 
Depois de entrar em contato com o pessoal da Fender, Way conseguiu controlar sua forma de tocar estendendo-se nos Jazzes de braço mais longo que eles lhe enviaram. A versão de Way do Jazz Bass é equipada com captadores single-coil estilo anos 70 e um braço de maple em forma de “C” fino que o baixista diz ser super veloz.
O acabamento é prateado, é claro, mas Way também queria um pickguard preto esteticamente mais escuro. A cabeça, da mesma forma, se destaca com seu acabamento preto brilhante correspondente.
Falando com a Guitar World, Way fala sobre os deuses glam e grunge que inspiraram seu amor por uma boa cobertura brilhante, superando a ansiedade de desempenho, e por que um ataque constante vence a corrida do baixo todas as vezes.
Quais foram alguns dos requisitos quando se tratou de projetar esta última assinatura?
“Sou obcecado com o acabamento brilhante desde que me lembro. Crescendo nos anos 90, o floco de prata [acabamento] era grande na música alternativa. Chris Cornell tinha o Gretsch Silver Jet, [Daniel Johns] de Silverchair tinha um - [com] as imagens que o Smashing Pumpkins usava, eles gostavam de brilhos. 
“Ace Frehley, é claro, adorava acabamentos em flocos e, quando criança, você adora o mundo dos quadrinhos do Kiss, maior que a vida. [E há] David Bowie – o glam rock. Esse acabamento em flocos me faz pensar em tantas coisas diferentes, mas é por isso que eu amo tanto.
“Lembro-me de ser mais jovem e ir às lojas, ver um acabamento em flocos e pensar: 'Oh meu Deus, essa guitarra parece cara - não posso pagar por isso, muito menos tocá-la'. Foi quase intimidador.”
Uma diferença estética entre seu modelo Mustang e este Jazz é que você não colocou uma racing stripe (algo como uma faixa de corrida, as linhas pretas que Mikey tinha adesivadas no baixo da era Danger Days) neste.
“Pensei em trazê-la de volta e manter a continuidade. Talvez em algum momento coloquemos uma racing stripe. A coisa com [ver uma] faixa de corrida sempre foi como, 'Este jogador é foda!'”
Existe uma psicologia por trás da remoção da racing stripe, então?
“A psicologia por trás disso é que eu esqueci. Quando o My Chemical Romance estava falando sobre fazer shows de reunião [em 2019], entrei em contato com Michael Schulz da Fender e fiquei tipo, 'Tudo bem se eu fizer um novo baixo para esta [próxima] era do My Chemical Romance?' Eu queria pegar meu passado e trazê-lo para o futuro – pegar meu Mustang e fundi-lo com os Jazz Basses que eu tanto amava.
“Eu tentei ter duas coisas ao mesmo tempo. Eu queria o braço mais fino e o floco de prata, mas queria em um Jazz Bass. Eles fizeram muito bem imediatamente.
Voltando a como você costumava admirar aquelas guitarras prateadas nas lojas, na verdade você começou como guitarrista, certo?
“Então, a história é que meu irmão [Gerard Way, vocalista do My Chemical Romance] tinha uma guitarra Sears quando tinha 10 anos. Pegávamos um cadarço e fazíamos uma tira, e ficávamos no sofá fingindo que estávamos no Iron Maiden. E então ficou real por volta de 93-94, que se alinha com a ascensão da música alternativa. Você começava a ver pessoas que se pareciam exatamente com você e tocavam guitarra. Eles estavam tocando Fender Strats!
“Meu irmão comprou uma Stratocaster mexicana, Lake Placid Blue. Eu a encontrei não muito tempo atrás, e Michael da Fender fez uma modificação nela. Foi assim que eu comecei - aquela Stratocaster mexicana [foi] minha primeira incursão em realmente tentar aprender a tocar guitarra. Eu assistia a gravações de shows e observava as mãos e os dedos [dos guitarristas] – Thom Yorke, Billy Corgan, Noel Gallagher, Jonny Greenwood. Eu observaria o que eles estavam fazendo. Tudo começou a partir disso.
“O baixo veio por necessidade, duas vezes.  Eu e meu irmão tínhamos uma banda chamada Ray Gun Jones, acho que em 95-96. Era meio Weezer, ou nós fazendo uma coisa surf-punk [com] um pouco de pré-midwest emo. Na época, gostávamos muito de Weezer, Jawbreaker, Promise Ring, Smashing Pumpkins, Nirvana, Sunny Day Real Estate.
“[Ray Gun Jones] precisava de um baixista, então meu irmão disse 'Ei, você quer tocar baixo para minha banda?' Eu já era um grande fã – sempre acompanhava os ensaios. O ex-baixista me emprestou o baixo. Tínhamos de 4 a 5 músicas, e consegui o rudimentar disso. Naquela época, todo mundo dizia, 'Eu quero ser um herói da guitarra', mas percebi que tinha um talento natural para o baixo. Eu peguei imediatamente.
“Então, com My Chemical Romance, foi a mesma coisa. Meu irmão disse, 'Precisamos de um baixista', e eu, 'Bem, isso é familiar' [risos]. 'Aqui está a demo; aprenda essas canções.' Elas não foram terrivelmente difíceis.
Aquele baixo que você pegou emprestado era um Fender Jazz?
“Sim, eu só toquei Fender. Já experimentei muitos outros baixos de outras empresas, mas sempre me parece estranho.”
Você mencionou estudar a interpretação de Thom Yorke ou Billy Corgan através de bootlegs. Houve algum baixista que você tratou de forma semelhante, para entender a mecânica do baixo?
“Matt Sharp do Weezer. Tentei imitá-lo no começo, mas meu ataque soa vagamente como uma gravação do Smashing Pumpkins. Eu aprenderia Siamese Dream e Melon Collie and the Infinite Sadness, e o Blue Album [a estreia autointitulada da banda em 1994] do Weezer. Esses foram os três álbuns que eu dediquei mais tempo para aprender. Isso está no meu DNA.”
Que tal de uma perspectiva hiper-local.  Se o My Chemical Romance começou tocando em porões de New Jersey e clubes pequenos, onde há algum baixista dessa cena que te inspirou, ou que você apreciou?
"Sim! Dividimos um espaço de ensaio com uma banda chamada Pencey Prep – que era a banda original do [guitarrista do MCR] Frank Iero. John McGuire era o baixista deles e me emprestava seu equipamento o tempo todo. Ele me ensinou os fundamentos e me deu dicas - ele me ensinou muita coisa.
“Sempre respeitei Tim Payne do Thursday, adorei seu ataque e presença de palco. E quando assisti Gabe Saporta do Midtown, pensei 'Esse cara é o cara mais legal da sala'. Ele tem essa [presença] calma, legal e controlada que você não pode fingir ou aprender. E então Eben D'amico do Saves the Day - brilhante!
“Eu tentaria aprender as linhas de baixo do Saves the Day. Eles eram bem complexos [comparados com] o que a maioria das bandas estavam fazendo naquela cena. A maioria das bandas da cena pós-hardcore tinha linhas de baixo simplistas, mas o Saves the Day não.
“Tem também Ray Toro, o guitarrista do My Chemical Romance. Ele não apenas é realmente talentoso na guitarra, mas também é realmente talentoso no baixo e na bateria - Ray pode fazer tudo. Ele foi instrumental, desde o início, mostrando-me as cordas. Ray me deu aulas quando eu era novato. Não posso agradecê-lo o suficiente por isso.”
Que tipo de dicas ele estava lhe dando?
“Ele me mostrou como posicionar os dedos próximos aos trastes propriamente ou [como manter] um ataque constante. Recebi um grande elogio do assistente, Jay Rigby. Ele me disse que sou um dos poucos baixistas que ele não precisa ajustar o volume. 'Você está firme, o tempo todo.'  Acho que é algo que Ray Toro incutiu em mim: a consistência do ataque.
“É engraçado pensar sobre isso, mas eu era tão novato entrando no My Chemical Romance que me colocava em um estado de ansiedade dominado por 'Oh meu Deus, temos um show hoje à noite;  Eu tenho que começar a praticar agora.' Eu praticava de quatro a cinco horas antes de tocarmos - eu tocava o set [na sala verde] e depois tocava de novo. Outras bandas diriam, 'O que você está fazendo?' Eu estava tão neurótico naquele ponto, porque havia tantas pessoas ao meu redor que eram superdotadas.
“Fui empurrado para o fundo do poço;  você não tem escolha a não ser perceber isso. Ray e Frank são tão talentosos que tive que acompanhar. Eu não queria nunca fazer um desserviço à música.
“Isso me traz de volta à simplicidade das primeiras linhas de baixo do My Chem. O primeiro álbum [I Brought You Bullets, You Brought Me Your Love] foi eu aprendendo o baixo, e de alguma forma [o produtor] John Naclerio me gravou e disse: 'Você fez um ótimo trabalho', o que eu não esperava.
“Eu pensei que iria entrar lá e eles teriam que fazer alguma mágica no estúdio, ou alguém viria e faria [minha] parte. Pensei no pior cenário, mas entrei e fiz. Eu toquei o baixo seriamente [o suficiente] naquele ponto.”
O que você geralmente procura em uma linha de baixo do My Chemical Romance?
“O que importa para mim é que, se eu fizer um preenchimento, farei apenas uma vez. Se você ouvir [o single de retorno da banda em 2022] The Foundations of Decay, qualquer preenchimento lá eu só faço uma vez. O que é interessante sobre The Foundations of Decay é que é muito solto e rápido.  Entramos e acertamos as coisas para cronometrar, o que todo mundo faz, mas a essência disso é a primeira ou a segunda tomada. O que me leva a outra pessoa que foi muito importante para o meu baixo: Doug McKean.
“Ele não está mais conosco, infelizmente, mas era nosso engenheiro de som do The Black Parade [até sua morte em 2022]. Ele sempre foi um grande líder de torcida para mim - ele incutiu confiança em mim.  Ele sempre foi bom em obter um desempenho matador de mim.
Quais são alguns dos maiores momentos do baixo do My Chemical Romance para você?
“Eu diria que Foundations. Ninguém viu isso chegando."
Há um vídeo no YouTube de alguém tocando suas linhas de baixo favoritas de Mikey Way, alguns usando seu Squier Mustang exclusivo, mas um destaque em particular é The Sharpest Lives do The Black Parade.
“O engraçado é que Sharpest Lives tem um solo de baixo, e eu estava apavorado com isso. Eu tive ansiedade de desempenho [nos] 12 anos antes de terminarmos - não tenho mais isso. De alguma forma, quando a banda voltou, um interruptor em meu cérebro [foi] acionado. [Mas] enquanto My Chem estava ativo, eu estava quase apavorado na maior parte do tempo.
“Estou tocando com pessoas muito acima do meu nível de habilidade, estou tocando [no Bills] com bandas onde seus baixistas são muito melhores do que eu, [e] nossos shows estavam ficando enormes. Estávamos tocando em arenas! Portanto, você não está apenas aprendendo o baixo, mas está aprendendo o baixo na frente de 20.000 pessoas todas as noites. Isso me fez mexer um pouco, mas acho que me moldou no que me tornei.
“Aquele solo me deu ansiedade. Foi quando estávamos tocando nos maiores locais de nossa carreira, e estava para começar o solo [Way começa a cantarolar sua linha de baixo]. Eu pratiquei incansavelmente, então [tornou-se] se tornou automático. Mais tarde, tornou-se minha parte favorita do show.
Você já está tocando a assinatura do Jazz em seu show ao vivo, certo?
“É o que eu uso para o show ao vivo. Basicamente, a Fender o construiu para a reunion, e então fizemos alguns ajustes para quando o lançarmos.”
Houve uma curva de aprendizado para transferir as músicas do My Chemical Romance que você escreveu em um Mustang para o Jazz?
“Havia Planetary (GO!), uma música de Danger Days. Eu acho que você diria que a coisa toda é uma batida de disco. É dançante - [Mikey começa a cantar uma linha de baixo de oitava], eu faço isso durante toda a música. Fiquei muito feliz por ter feito isso apenas em um Mustang, inicialmente [por causa da escala menor]. Mas voltando ao que eu disse, [depois] de fazer uma pequena pausa, [eu] voltei para um Jazz Bass.
“Senti falta do quarto, ou da maneira como minha mão subia e descia pelo pescoço (do baixo). Eu queria voltar a isso, então voltei e me senti em casa novamente.
Quantos Jazzes você está trazendo na estrada?
“Trouxe dois baixos, [mas] parei até de trocar [durante o set]. Esta é uma prova da habilidade da Fender - essa coisa permanece afinada. Tem a ponte de quatro selas e fica afinado muito bem.  Sou um pouco neurótico, então vou afinar a cada música, mas se eu for de cinco a seis músicas, você provavelmente nem notaria.
O que significa para você ter agora um modelo de assinatura Fender totalmente formado – ao contrário do Squier – e com a forma do corpo com a qual você começou sua carreira?
“É realmente um sonho realizado. É engraçado, em 2002-3 começamos uma turnê pelo país. Eu tinha um Jazz Bass mexicano, mas [a banda] dizia, 'Você tem que usar algo com eletrônica melhor; madeira melhor. Intensifique!' Então, fui ao Guitar Center na Rota 46 em Nova Jersey, e na época a Fender havia lançado uma edição especial do Guitar Center que era um floco de prata.
“Sempre me incomodou que o pickguard (uma peça da parte da frente do baixo ou da guitarra, como uma placa) fosse branco – isso me incomodou, esteticamente, e eu pensei, 'Vou trocar esse pickguard um dia.'  Então, eu comprei e estava usando por um tempo.
“Estávamos com o [quarteto emo de Boston] Piebald – foi uma de nossas primeiras turnês através do país – e uma noite alguém esqueceu de fechar a porta do trailer. Estávamos dirigindo na estrada e metade do conteúdo escapou - infelizmente, meu baixo foi uma vítima disso.
“Mas Frank Iero, e seu coração de ouro, pulou na estrada no meio da noite e tentou recuperar [o baixo]. Ele disse, 'Talvez possamos consertar!'  Nunca vou me esquecer dele fazendo isso. Ele pegou um pedaço do baixo – está em uma de nossas unidades de armazenamento.”
• Para obter mais informações sobre a Edição Limitada do Mikey Way Jazz Bass, acesse Fender.com.
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Texto original
Tradução por 🍷 Jaq
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acropoledeatenas · 1 year
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CANCELAMENTO SOCIAL
É um conjunto de práticas das redes sociais que tem como intuito de banir pessoas, eventos ou marcas que executam comportamento considerados antiéticos ou que ferem os valores de um grupo de pessoas Cancelar uma pessoa virou uma prática usada por muitos nas redes sociais nos últimos anos, e "cultura do cancelamento" foi eleito como o termo do ano em 2019 pelo Dicionário Macquarie, que todos os anos seleciona as palavras e expressões que mais caracterizam o comportamento de um ser humano.
GRÁFICO SOBRE AS MAIORES PROBABILIDADES DE CANCELAMENTO:
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É um tema polêmico sem definição clara, utilizado comumente em discursos inflamatórios, com alta carga ideológica, muitas vezes com o objetivo de atacar outro grupo social ou político. Por isso, segundo algumas vozes, pode ser considerada como um "golpe" ("scam") político: atacar uma suposta cultura do cancelamento é a reação desesperada de grupos reacionários que se veem prejudicados devido a reação a seus comportamentos considerados, por críticos, como sendo inadequados para a sociedade moderna.
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AGORA FIQUEM COM O VÍDEO:
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Existem vários graus de cancelamento. Bill Cosby, R. Kelly, Harvey Weinstein e outros foram "cancelados" por motivos bem sérios, como agressão ou assédio sexual ; abusadores não famosos e executivos de meios de comunicação predatórios também foram " cancelados".Os meramente ofensivos, como Roseanne Barr, ou Shane Gillis estão algures mais abaixo na escala, perto dos provocadores, desinformados ou insensíveis, como Dave Chappelle, ou Scarlett Johansson.
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Esta forma de cancelamento pode gerar debates sobre racismo, preconceitos com determinadas classes sociais, xenofobia, homofobia, entre outras intolerâncias. Mas o ato de cancelar também pode acontecer com coisas banais, como falar mal de uma cantora pop muito famosa ou dizer que não gosta de algo muito popular.
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FATO REAL
Lucas Santos tinha apenas 16 anos quando se suicidou. Filho da cantora de forró Walkyria Santos, o jovem teria atentado contra a própria vida após publicar um vídeo no TikTok, em que aparece em uma brincadeira afetiva com um amigo. A família atribui o ato a uma enxurrada de comentários motivados por homofobia.
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ENTENDA MELHOR!
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GOSTOU! CLICA E COMPARTILHA!
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COLÉGIO ESTADUAL MARIA CÂNDIDA DE CASTILHO FONTOURA
DISCIPLINAS: FILOSOFIA & SOCIOLOGIA
3° ANO B - MATUTINO
ALUNAS: RAQUEL GUSMÃO, VIVIANE FRANÇA, DANIELE LIMA, ISLANE SENA É MARLY DE NOVAES.
PROF. ME. FERNANDO DE ALMEIDA
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wingzemonx · 1 year
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Resplandor entre Tinieblas - Capítulo 135. Me necesitas
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Resplandor entre Tinieblas
Por WingzemonX
Capítulo 135. Me necesitas
Una tarde como cualquier otra durante su estancia en casa de los Coleman, Leena Klammer se acomodó en el banquillo frente al piano de Kate, y comenzó a pasar sus habilidosos dedos por las teclas pulidas y brillantes, haciendo que en conjunto lograran hacer sonar la hermosa Sonata de Claro de Luna de Beethoven, llenando todo aquel silencioso y solitario espacio de un aire melancólico y pesado.
Era agradable poder soltar sus dedos de vez en cuando, y no tener que fingir todo el tiempo que no entendía siquiera las escalas más básicas, sólo para complacer los deseos maternales de la aburrida y frígida de Kate. Aunque claro, no podía dejarse tan en evidencia, por lo que sólo podía hacerlo en ocasiones en las que se encontraba sola; o, más bien, “casi” sola. Después de recogerlos en la escuela y dejarlos en casa, Kate se había ido a la sesión con su loquera. John, por su parte, estaba metido en su estudio trabajando, tan enfocado en ello y en su música para concentrarse a todo volumen que era improbable que los escuchara siquiera gritar; y eso que se suponía que él los estaba cuidando. Y Daniel... bueno, Esther no sabía dónde estaba con exactitud, sólo que había salido por la puerta trasera en cuanto llegaron de la escuela.
«Debe estar en su casita del árbol jalándosela con su revistas» concluyó con cierto humor.
Tocar y dejar que la música fluyera por sus dedos siempre le había ayudado a pensar, y ciertamente necesitaba hacer eso justo en esos momentos. No podía negar que había sido divertido interpretar el papel de huérfana desvalida con otra familia, o que la casa y las comodidades que le habían brindado eran ciertamente un goce luego de pasar todo ese tiempo en aquel sucio orfanato con todas las mocosas llenas de pulgas. Y claro, tampoco pasaba por alto que su nuevo “papi” era un deleite a la vista; un hombre de verdad que estaba como quería, totalmente hecho a un lado ya que su esposa apenas y le ponía atención.
Lo sensato habría sido, ya que estaba al fin fuera del orfanato, tomar todo el dinero y joyas que pudiera, escaparse de ese sitio la primera noche, y ponerse en camino a California como siempre había sido su plan al querer ir a América. Deseaba ir a Hollywood, donde la esperaban la fama y la fortuna; donde personas “diferentes” como ella no eran discriminadas o ridiculizadas, sino elogiadas como estrellas… o al menos eso creía. Pero no lo había hecho, y no estaba muy segura si seguía siendo lo que quería en realidad.
Estaba cómoda ahí. Estaba segura que si jugaba bien sus cartas, podía pasar una agradable temporada ahí antes de seguir con su viaje. Lo único que tenía que hacer era deshacerse de un par de estorbos, entre ellos Kate y el estúpido de Daniel. Así podía quedarse a solas con John y ser su hija y, por supuesto, su única mujer.
Bueno, quedarse con John y claro, quizás también con…
La presencia de una persona cerca no pasó desapercibida para Esther, pero aquello no la desconcentró ni un poco. Miró por el rabillo del ojo hacia un lado, y pudo ver la cabecita de rizos dorados y los ojos saltones de la pequeña Max, asomándose por encima del último escalón que llevaba al área del piano. Al notar que se volteaba ligeramente hacia ella, la pequeña ocultó más su rostro, aunque sus risos quedaban claramente a la vista de todas formas.
Esther soltó un suspiro de exasperación y se giró de nuevo hacia el piano.
—Sabandija estúpida y molesta —soltó en alto acompañando a su melodía, lo suficiente para que cualquier otra persona en el sitio de Max pudiera escucharla, pero por suerte ella no; un pequeño regalo cortesía de su sordera.
De hecho, era también por eso que aun sabiendo que su nueva “hermanita” menor rondaba por ahí, podía tomarse la libertad de tocar así. Al no poder escuchar la melodía, ni tener conocimiento de la técnica que ésta implicaba, de seguro pensaría que simplemente estaba practicando las lecciones que tenía con su madre, sin saber que se encontraba muy por encima de lo que Kate Coleman podía enseñarle.
Al mirar de nuevo discretamente por encima de su hombro, notó que Max volvía a asomar los ojos para observarla desde su posición. Esther se preguntó qué vería de interesante de estar ahí mirándola, sin siquiera ser capaz de escuchar la canción; incluso con sus aparatos auditivos, era probable que no lograra captar más que escasas vibraciones en el aire.
Aunque claro, era bien sabido por todo amante de la música que Beethoven había sido capaz de componer la Oda a la Alegría estando ya prácticamente sordo en su totalidad. Aunque claro, él había tenido la ventaja de no haber nacido así, y de haber experimentado la magia de la música por tantos años, hasta el punto de que ésta se quedara arraigada y presente en su mente, incluso si ya no era capaz de oírla directamente. Y ese, lamentablemente, no era el caso de la pobre Max Coleman, que lo más seguro era que nunca pudiera saber cómo sonaba lo que Esther tocaba en ese momento, o cualquier otra cosa.
Una vez que terminó de tocar, separó las manos de las teclas y se estiró un poco para desentumecer los músculos de sus brazos. Esa evidentemente fue suficiente indicación para Max de que había terminado, lo que al parecer estaba esperando. Salió de su no tan brillante escondite, y se dirigió con paso presuroso hacia ella; su rostro radiaba de emoción, adornado con una amplia sonrisa que dejaba a la vista todos sus dientes de leche. Se aproximó hacia ella y se sentó en el banquillo a su lado.
—¡Ah!, ¡Max! —exclamó Esther con una muy forzada y sobreactuada sorpresa—. Pero, ¿de dónde saliste? —le preguntó igual de (supuestamente) azorada, apoyándose de sus labios pero también del lenguaje de señas—. Me sorprendiste.
Max rio divertida, aunque fue una de sus usuales risas silenciosas que se reflejaban más en su expresión pues de su boca solía dejar escapar algo más parecido a un quejido; de seguro así como la música, tampoco sabía cómo sonaba una risa real.
La niña le extendió entonces a su nueva hermana lo que traía consigo en sus manitas: un pedazo doblado de papel, con varias rayas de colores en él. Un dibujo, sin duda.
—¿Y esto qué es? —preguntó Esther con curiosidad, tomando el papel para mirarlo de cerca.
Era un dibujo, ciertamente. Y uno realmente “feo”, por decirlo de forma amable. Aunque bueno, considerando que lo había hecho una niña de cinco años, suponía que podría haber sido peor. En él se veían, hechas con lápices de colores, las figuras de dos niñas: una de cabellos amarillos, camiseta roja y pantalones, y la otra de cabellos negros con dos colitas y vestido verde, paradas una a lado de la otra, y con lo que parecía ser una sonrisa en sus rostros, y un vago intento de fondo verdoso y un cielo detrás de ellas.
No tenía que ser una experta en arte para adivinar de quiénes se trataba, o al menos a quiénes se intentó que se parecieran.
—¡Oh!, ¡somos nosotras! —exclamó Esther con (falsa) emoción, a lo que Max respondió sonriendo y asintiendo—. Está muy bonito, Max. Pero, ¿y Daniel?
Max hizo una mueca de disgusto, y con señas le respondió:
“No, él no es bonito.”
Esther no pudo evitar soltar una risa divertida por el comentario; ésta resultaba de hecho bastante más sincera.
—Tienes razón —le respondió con señas, pero también hablando en voz alta—. Él afearía el dibujo con su sola presencia.
Max volvió a reír, de la misma forma casi silenciosa que antes.
“Me gustaría pintar igual que tú”, mencionó la niña rubia con sus manos. “O tocar el piano como lo haces con mami.”
«Sí, suerte con eso» pensó Esther con ironía, pero procuró que esto no se reflejara en su rostro y se limitó a seguir sonriendo.
—Bueno, si quieres te puedo enseñar a dibujar y pintar como yo lo hago —propuso con una sonrisita amistosa. La idea evidentemente emocionó mucho a Max, y de inmediato la abrazó fuertemente.
Aquel repentino acercamiento tomó un poco por sorpresa a su receptora, y por unos momentos no estuvo del todo segura de cómo se suponía que debía reaccionar. Por suerte no tuvo que soportarlo por mucho, pues unos momentos después se escuchó la puerta principal abrirse, y luego la distintiva voz de Kate pronunciando en alto:
—¡Ya volví!
Con sus aparatos al parecer Max logró escuchar lo suficiente para distinguir la voz de su madre, pues de inmediato se paró y corrió emocionada hacia la entrada. Como todo niño, quizás esperaba que le hubiera traído algún obsequio.
Una vez sola, Esther se sacudió un poco, temerosa de haberse impregnado del olor dulzón y pegajoso de su hermanita menor. ¿Por qué a las niñas siempre les gustaba tanto abrazar? En el orfanato se las había arreglado para que las otras se abstuvieran de ese tipo de actos. Al final apenas y le hablaban, lo que de cierta forma hacía todo mucho más sencillo para ella.
Echó un vistazo más al feo dibujo. Su boca se torció en una aguda mueca de desagrado.
—Qué porquería —susurró despacio para sí misma y se dispuso en ese momento a romperlo en pequeño pedazos para luego tirarlos en el bote de la cocina. Luego le inventaría a Max que lo había perdido o algo.
Sin embargo, antes de hacerlo, pareció titubear un instante. Volvió a echarle un vistazo al dibujo. Si lo veía desde cierta perspectiva, no era en realidad tan feo. Incluso podía ver que Max se había tomado la molestia de dibujar sus pecas, así como los listones de sus muñecas y cuello; incluso buscó el color verde más apropiado para el color de sus ojos.
Esther resopló, y en lugar de romperlo lo dobló y lo guardó en un bolsillo de su suéter, sin estar muy segura del porqué.
«Quizás pueda usarlo luego para sacarle un poco de plática a John. ¡Mira papi!, mira el bonito dibujo que Max me hizo… Algo así, tal vez»
Se paró entonces del banquillo y se encaminó también hacia la puerta.
* * * *
Los ojos de Esther se abrieron abruptamente, al ser sacada de su sueño sin razón aparente. Todo su cuerpo se puso tenso al instante; ni siquiera recordaba haberse quedado dormida. Miró rápidamente a su alrededor, mirando fugazmente los demás asientos, así como los rostros de los otros pasajeros; algunos igualmente dormidos, mientras que otros leían un libro, se concentraban en sus teléfonos o se distraían con el paisaje seminevado que se apreciaba por las ventanillas.
Seguían en el autobús al que se habían subido hace… no sabía qué tanto tiempo, pero debía ser al menos una hora; quizás dos. Por la ventanilla se veía el cielo nublado, por lo que era difícil determinar qué hora era, pero debía ser más de media tarde.
Se permitió calmarse un poco y volver a respirar con normalidad. Y sólo hasta ese momento sintió la presión contra su hombro izquierdo. Y al girarse hacia un lado, no tardó en percibir el rostro totalmente dormido de Lily, sentada a su lado, con su cabeza contra su hombro y su boca abierta babeando un poco su chaqueta. La peluca rubia de su disfraz se encontraba ligeramente desacomodada, dejando a la vista parte de su cabello castaño debajo de ésta.
Esther soltó una maldición silenciosa, y sin reparó agitó su hombro con violencia, empujando la cabeza de Lily hacia un lado. La niña de Portland se agitó asustada por el exabrupto, soltando un pequeño chillido al aire. Miró desconcertada a su alrededor, tardando unos segundos en comprender lo que había ocurrido.
—¿Cuál es tu problema? —exclamó molesta, mientras se limpiaba la baba de su boca con una mano.
—¿El mío? ¿Por qué te quedaste dormida, tonta? —exclamó Esther con severidad, mientras con una mano le acomodaba de forma poco cuidadosa la peluca a Lily—. Se supone que debemos estar alerta.
—¿Por qué tú te quedaste dormida? —le respondió Lily con ímpetu, agitando una mano para quitarse las de ella de encima—. Tú eres la fugitiva paranoica, ¿recuerdas?
—¿Por qué no lo gritas más alto? —masculló Esther entre dientes con enojo.
Cada una volteó a su respectivo lado, y no dijo nada más. Sin embargo, Esther ciertamente se cuestionaba lo mismo: ¿cómo se había permitido quedarse dormida estando en la situación tan apremiante en la que se encontraban? Aquello ciertamente había sido un gran descuido de su parte, y en esos momentos el más mínimo descuido podría resultar fatal.
Habían pasado ya unos cuatro días desde aquella desastrosa noche en Los Ángeles, pero por suerte ambas habían logrado salir de la ciudad antes de que las cosas realmente explotaran; figurativa y literalmente. Habían tenido que pasar primero rápidamente al antiguo departamento de Esther en el barrio bajo, que una perra drogadicta ya había reclamado como suyo. Por suerte ésta no había encontrado su escondite en el muro tras la cama en donde había guardado su dinero, un par de armas, y algunas joyas que había robado para emergencia. Se puso difícil, pero al final lograron salir por la puerta con todo lo suyo, mientras que la nueva inquilina salía por la ventana y estrellaba su cabezota con el pavimento. No estaba muy alto, así que con un poco de suerte (si se podía decir así) seguiría con vida.
Salieron de Los Ángeles en tren hasta Phoenix esa misma noche, en donde tuvieron que pasar un par de días. Esther se contactó con una persona que conocía de su tiempo de fugitiva, luego de su encuentro final con Kate Coleman, para vender las joyas y obtener más efectivo para transporte, disfraces, y en especial más balas. Aquel individuo era un truhán aprovechado que les vio la cara dándoles apenas la mitad de lo que las joyas valían, pero por las prisas no les quedó más que aceptarlo.
Una vez que tuvieron el dinero, las armas y mejores disfraces, tomaron un autobús hasta Albuquerque en un extenuante y cansado viaje de más de nueve horas. En Albuquerque se las arreglaron para poder descansar una sola noche tranquila (aunque “tranquila” era quizás decir mucho). El plan era seguir hacia el este rumbo a Oklahoma. Sin embargo, a la mañana siguiente algo ocurrió en Los Ángeles que alteró por completo a Esther, junto con sus planes: una conferencia de prensa en la televisión en dónde anunciaban que Samara había sido rescatada… y se mencionaba repetidas veces el nombre de “Leena Klammer”.
La tranquilidad se esfumó de un sólo golpe.
Ninguna se quedó el tiempo suficiente para ver qué más decían con exactitud, y de inmediato emprendieron la huida como si el mismísimo demonio viniera detrás de ellas. En su desesperación, Esther hizo que tomaran el primer autobús que salía de la estación, sin siquiera preocuparse demasiado de su destino. Lo único que deseaba era ponerse en movimiento, para que si acaso alguien veía la dichosa conferencia y le venía a la mente que había visto a dos niñas hospedándose o viajando solas en Albuquerque, ya estuvieran a varios kilómetros de ahí y les resultara complicado descubrir hacia qué dirección habían huido.
Y ahora ahí estaban, rumbo al norte al parecer, sin un destino claro, y con un paisaje desprovisto de mucha vegetación, pero con pequeños rastros de nieve blanca cubriendo el páramo y mojando las ventanillas. ¿Y qué harían después? Esther aún no lo tenía claro. Pero en definitiva lo que menos debía hacer en ese momento era quedarse dormida en un autobús rodeado de gente que, a pesar de su astuto disfraz de peluca castaña clara, anteojos y ropas nada llamativas, podría llegar a preguntarse quiénes eran esas dos niñas viajando solas.
«Y aún nos faltan al menos unos cuatro mil kilómetros hasta Maine. No llegaremos muy lejos a este ritmo»
Eran alrededor de las cuatro de la tarde (aunque por el cielo nublado parecía bastante más tarde) cuando el autobús ingresó a lo primero que parecía ser una ciudad, o algo remotamente parecido a ello, por lo que Esther consideró que era momento de bajarse. Así lo hicieron justo en la siguiente parada, y se dirigieron presuras hacia afuera de su transporte, cada una cargando el escueto equipaje que llevaban consigo, compuesto principalmente por dos bolsos de viaje con apenas unas cuantas prendas que habían conseguido en Phoenix para cada una, y claro las armas y el dinero, aunque Esther igualmente tenía un poco de esas dos cosas guardadas en una cangurera en su espalda, oculta bajo su chaqueta; siempre a la mano por si se ocupaba.
En cuanto pusieron sus pies fuera del bus, un aire frío les pegó en la cara, y Lily por mero reflejo se abrazó con fuerza, temblando un poco.
—Pero qué maldito frío hace —soltó con voz trémula—. Creía que Nuevo México era un desierto, ¿cómo es que hay nieve?
—La nieve depende de la altura a la que nos encontremos —le respondió Esther con ironía—. ¿Qué no aprendiste nada en la escuela?
—Sí, aprendí a decir: “¿qué te importa?” en francés y español, aunque no en el que sea el idioma que hablen en tu extraño país. Mejor dime, ¿en qué culo del mundo estamos ahora?
—Lamento decirte que de seguro estamos aún bastante lejos del culo del mundo —le respondió Esther de malagana.
La parada en la que se encontraban estaba justo al costado de un gran edificio, así que una vez que el autobús se alejó dejándolas atrás, avanzaron un poco hacia dicho edificio en busca de alguna pista de en dónde se encontraban. El edificio color arena era al parecer un hospital, cuyo nombre divisaron en lo alto de éste con letras grandes y azules: “Los Alamos Medical Center.”
—Supongo que debe ser Los Alamos, Nuevo México —susurró Esther como escueta conclusión.
—Genial, no tengo ni la menor idea de dónde queda este sitio —indicó Lily con sequedad.
Esther sólo se limitó a encogerse de hombros. Si estaban en algún pueblo pequeño y escondido, sería más fácil moverse sin llamar la atención. Incluso quizás podrían pasar un par de días ahí antes de tener que volver a moverse.
Avanzaron con todo y sus maletas en dirección a la fachada frontal del hospital para buscar alguna parada de taxis.
—¿Qué tan lejos seguimos de Maine? —preguntó Lily con voz cansada mientras avanzaba unos pasos detrás de Esther.
—Bastante lejos.
—No sé por qué quieres ir hasta allá sí en la televisión dijeron que Max y Daniel, o como se llamen, los iban a mover de sitio. En otras palabras, podrían estar en cualquier lugar del mundo, menos ahí.
—En algún lugar debemos empezar a buscar —declaró Esther con vehemencia—. Si acaso nos lo puedes facilitar rastreándolos de alguna forma, eso haría las cosas más sencillas.
—Ya te dije que yo no puedo hacer eso. No como la tal Mabel lo hace, definitivamente. Quizás hubiera sido buena idea no matarla después de todo.
Esther calló, meditando un poco sobre aquellas palabras. Ciertamente tener a alguien como aquella mujer capaz de encontrar dónde se hallaba la gente aunque fuera en sitios remotos, sería una habilidad útil en esos momentos. Pero no habría forma de que pudiera confiar en ella ni un poco. Aún ni siquiera era como si confiara del todo en Lily, aunque tenerla a su lado resultaba muy conveniente.
Por ejemplo, en ese mismo momento, en su camino al frente del hospital, casi se cruzaron directamente con una patrulla de policía estacionada delante de la entrada principal. Y antes de que alguna se planteara dar media vuelta, un oficial uniformado se bajó del vehículo, vistiendo una gruesa chaqueta de piel y un sombrero de ala ancha, y sosteniendo un vaso de café en una mano. Al dar un par de pasos hacia la entrada, su mirada inevitablemente se fijó en las dos niñas que se aproximaban desde la parada.
«Genial» pensó Esther con abrumador sarcasmo.
—Lily —susurró despacio, y ésta no ocupó mayor indicación para saber qué hacer.
—Estoy en eso.
En un segundo el oficial divisó a las dos pequeñas caminando en su dirección, pero de un momento a otro las perdió de vista cuando terminaron escondidas detrás de una gruesa columna. El oficial avanzó unos pasos intentando volver a divisarlas. Sin embargo, para su sorpresa y total confusión, detrás de la columna ya no había rastro alguno de las dos niñas. Y mirando hacia todos lados, siguió sin mirarlas en ningún sitio. Aquello ciertamente lo desconcertó, pues no parecía haber algún lugar en el que pudieran haberse metido tan rápido, y sin que se diera cuenta.
¿Las habría imaginado?
Mientras el policía parecía comenzar a convencerse de esa posibilidad, no se dio cuenta de que de hecho las dos niñas en cuestión habían pasado justo a su lado, escondidas por completo a sus sentidos por obra de Lily.
Lo cierto era que los poderes de la niña de Portland habían sido de gran ayuda durante esos días de escape. Cada vez que se cruzaban con algún oficial o alguien que les ponía demasiada atención, Lily se las arreglaba para ocultarlas o cambiar su apariencia. Era una carta que era útil tener a la mano. Sin embargo, Esther sabía muy bien que no les serviría por siempre. Al final alguien las reconocería a pesar de sus disfraces, o alertaría a las autoridades sobre dos niñas viajando solas de una punta del país a otra.
—Tenemos que encontrar la forma de ser menos llamativas —masculló Esther mientras dejaban detrás al molesto oficial—. Necesitamos a un adulto.
—Sí, porque Dios sabe que la que tengo en estos momentos no sirve para el papel —indicó Lily con ironía.
—¿Y no podrías cambiar tu apariencia para verte como una adulta? ¿O a mí? Eso solucionaría nuestros problemas.
—Podría, pero recuerda que te dije que para crear una ilusión necesito proyectarla en la mente de cada persona que deseo que la perciba. Y en el momento en el que deje de hacerlo, como por ejemplo si me quedo dormida, todo vuelve a la normalidad. Así que sería mejor buscar algo más permanente.
—Valiente demonio poderoso resultaste ser —indicó Esther de forma hiriente.
—Mejor ni te quejes, que estoy haciendo por ti más de lo que te mereces. Y no me llames demonio, que el único monstruo aquí eres tú, ¿recuerdas?
A Esther no le pareció nada divertido aquel comentario, pero lo dejó pasar. Al menos de momento.
Encontraron un taxi vacío estacionado justo en la acera frente al hospital. El chofer estaba distraído leyendo un periódico con su asiento reclinado hacia atrás, y no se dio cuenta de las dos niñas que se aproximaban hacia su vehículo hasta que abrieron la puerta y se metieron al asiento trasero, trayendo consigo parte del frío del exterior.
—Hola —le saludó Esther con tono jovial, esbozando una amplia y adorable sonrisa. El conductor las volteó a ver por encima de su hombro—. ¿Podría llevarnos a algún motel de por aquí, por favor? Hace frío, y estamos cansadas.
El chofer inspeccionó detenidamente a ambas, visiblemente inquieto.
—¿Acaso están viajando solas, niñas? —les preguntó con discreción.
—Ella es mucho más vieja de lo que parece —indicó Lily con demasiada honestidad, señalando con su pulgar hacia Esther. Ésta le picó un brazo con su codo, usando más fuerza de la debida, lo que quedó claro por el quejido de dolor que Lily soltó después, y como se agarró su brazo.
—Disculpe a mi hermana —pidió Esther, acompañada de una risita socarrona—. Le está llegando su primer periodo, y las molestias la hacen decir tonterías.
Lily dibujó una expresión de molestia, pero no dijo nada. Por su lado, el chofer obviamente no quiso saber más del primer periodo de la niña, pero también era evidente que el transportar a dos mocosas tan sospechosas no le convencía del todo.
—Hagamos esto —indicó Esther con voz entusiasta. Llevó entonces una mano hacia su espalda, introduciéndola en su cangurera oculta. Sus dedos rozaron ligeramente el contorno del arma, pero se enfocó más en extraer un billete de los que tenía ahí guardados—. Llévenos a un motel que conozca que sea barato y discreto, sin hacer preguntas… y puede quedarse con el cambio.
Esther extendió entonces el billete hacia el hombre del asiento delantero. Éste lo miró, al parecer no muy impresionado por la propina propuesta.
—¿De un billete de un dólar? —bufó incrédulo.
—No. ¿Por qué no lo mira mejor? —insistió Esther, mientras miraba de reojo a Lily. Ésta suspiró, y de nuevo no necesitó mayor indicación.
Cuando el conductor miró de nuevo el billete que aquella niña le ofrecía, de un parpadeo a otro le sorprendió ver que no era más de un dólar con la imagen de Washington en él. Ahora lo que él veía era un billete de ni más ni menos que cien dólares, con la imagen de Benjamin Franklin devolviéndole la mirada. Aquello ciertamente despertó su interés, y sin vacilación alguna se apresuró a tomar el billete, antes de que aquella niña se diera cuenta o cambiara de opinión.
Y aceptando en silencio la oferta, el chofer encendió el vehículo y comenzó a conducir hacia el lugar que le habían solicitado.
—Bien hecho —susurró Esther en voz baja, sentándose a lado de su acompañante. Ésta se encogió de hombros, indiferente.
—Las mentes simples son fáciles de engañar.
Sería una decepción para el amable taxista cuando llegara a su casa y se diera cuenta que el billete en efecto sí era de un dólar después de todo, sin tener ni la menor idea de cómo era que se había confundido de esa forma.
— — — —
El motel barato y discreto al que las llevó se encontraba a las afueras, aunque sobre una carretera secundaria que salía del pueblo hacia el oeste, lejos de… cualquier cosa, al parecer. El taxi las dejó justo al frente del establecimiento, y en cuanto se bajaron salió disparado dando media vuelta para volver por dónde había venido, de seguro ansioso de quitarse de encima la responsabilidad de preocuparse por las dos niñas, y pasársela a alguien más.
Aquel sitio, cuyo nombre evidentemente era “Motel Blackberg” de acuerdo al letrero grande de luces de neón rojas que se alzaba alto para ser apreciado por los automovilistas, se componía principalmente de un edificio alargado de tres niveles. Desde el frente no se apreciaban las habitaciones, sólo una fachada de apariencia rústica color arena, como al parecer era común en la arquitectura de esa región, con detalles en azul. En el centro de la fachada se encontraban unas puertas de cristal que evidentemente llevaban a la recepción. A un lado de las puertas había una escalera hacia los niveles superiores, y un pasillo lateral que llevaba a la parte trasera. El estacionamiento del frente estaba totalmente vacío, salvo por una vieja camioneta color rojo opaco de vidrios polarizados estacionada a dos lugares de la puerta de recepción.
En general la apariencia del lugar era “normal”, e incluso se atreverían a llamarlo “bonito”. Sin embargo, lo que más llamaba la atención eran los alrededores, pues el motel parecía estar construido en un páramo un tanto desolado, en donde además de los edificios que lo conformaban sólo se apreciaban árboles y colinas, una parada de autobús a orillas de la carretera con apariencia de abandonada, y una vieja cabina telefónica en el mismo estado a un lado. A lo mucho se lograba apreciar lo que posiblemente era una gasolinera más adelante en el camino, pero lo suficientemente alejada para no resultar atrayente la idea de caminar hasta allá.
En esencia, aquel era casi un sitio "a mitad de la nada" como se decía coloquialmente.
El tipo de lugar en dónde nadie te oirá gritar.
—Bienvenidos al Bates Motel —soltó Esther con sátira. Lily volteó a mirarla, confundida.
—Ahí dice que se llama Blackberg —indicó señalando hacia el cartel grande sobre sus cabezas.
—Es una referencia a una vieja película. No te gustaría.
Aunque el lugar se veía lúgubre y aterrador, ciertamente parecía cumplir con el requerimiento de ser "discreto". Y no sólo por la ubicación, sino por la ventaja de que las puertas de las habitaciones no eran visibles desde la calle y eso les ayudaría a moverse con mayor libertad. Así que en parte era el sitio perfecto para dos prófugas como ellas.
Avanzaron hacia las puertas de la recepción, que para su sorpresa se deslizaron en automático hacia los lados en cuanto se acercaron. El interior estaba bastante más cálido y agradable que el exterior, lo que ambas (en especial Lily) agradecieron enormemente. Era pequeña, pero acogedora. Tenía incluso una pequeña salita de espera con dos sillones, plantas de plástico como decoración, algunos cuadros con fotos locales colgadas en las paredes, y, quizás lo más llamativo, la cabeza de un ciervo disecado colgado justo encima del mostrador. Todo estaba muy bien iluminado y olía a limpio
La sorpresa en ambas fue evidente, pues ninguna se esperaba que aquel sitio fuera tan… bien cuidado, podría decirse; mucho más de lo que uno pensaría que sería un motel olvidado en la carretera. Tanto así que Esther comenzó a cuestionarse si quizás el precio por noche podría superar lo que estaba dispuesta a pagar. Sin embargo, al aproximarse al mostrador y ver la tabla de precios colgada en la pared, estos de hecho no parecían muy distintos a otros lugares en los que se habían hospedado durante sus viajes de esas semanas.
«Sospechoso» pensó Esther, aunque quizás no lo era tanto. Su primera deducción era que el ingreso principal no venía de los turistas (que por la ubicación y la ciudad muy seguramente no eran muchos), sino de otras fuentes menos legales. Venta de drogas o prostitución serían sus apuestas. Se había cruzado con un par de sitios así en su múltiples etapas huyendo, e incluso habían sido su hogar por una temporada. Aunque no recordaba alguno tan limpio y cuidado como ese.
No había nadie detrás del mostrador, por lo que Lily se tomó la libertad de aproximarse rápidamente y hacer sonar con una mano la pequeña campanilla sobre éste repetidas veces; muchas veces con bastante insistencia. Y no se detuvo hasta que Esther la tomó firmemente de la mano y la hizo detenerse.
—Ya voy —se escuchó que pronunciaba con fuerza una voz masculina desde la oficina trasera.
—Déjame hablar a mí —le susurró Esther despacio a su acompañante.
—No se me ocurriría hacer otra cosa —respondió ésta con ironía.
Tras una corta espera, alguien salió por la oficina, esbozando una amplia y radiante sonrisa al tiempo que se pasaba un paño por sus manos para limpiarlas. Era un hombre alto, de hombros anchos y complexión al parecer fornida. Parecía estar en sus cuarenta, con una cabellera corta totalmente oscura, y una barba recortada del mismo tono; ambas demasiado negras y sin ninguna cana a la vista para ser naturales. Tenía los ojos claros, grandes y seductores, frente a los cuales usaba un par de anteojos redondos de armazón discreto. Usaba un suéter color marrón y jeans azules ajustados.
En cuánto lo vio, Esther no pudo disimular demasiado su impresión, ni la forma en la que su mirada lo recorrió de los pies a la cabeza. Era, sin lugar a duda, un hombre muy, muy atractivo. Y en cuanto se paró delante de ellas y centró su mirada justo en la mujer de Estonia, ésta sintió pequeñas mariposas revoloteando en su estómago.
—Hola, señoritas —les saludó el hombre con voz afable—. Bienvenidas al Motel Blackberg. Mi nombre es Owen. ¿En qué puedo servirles?
Había algo curioso en su voz. Era cálida y amigable, en efecto. Sin embargo, aunque hablaba inglés bastante fluido, tenía un pequeño rastro de acento, apenas apreciable para un oído entrenado; como el de Esther. Sin embargo, ésta se encontraba de hecho lo suficientemente distraída para no darle demasiada atención a ese detalle.
Tanto Lily como aquel hombre aguardaron a que Esther diera algún tipo de respuesta, pero ésta no llegó pues la mujer parecía totalmente sumida contemplando fijamente al apuesto hombre de barba. Y no reaccionó hasta que Lily la picó fuerte con su codo en las costillas (en parte como venganza por lo que ella había hecho en el taxi hace rato).
—Ah, sí —pronunció Esther rápidamente, intentando recobrar su compostura, aunque su sonrisa inocente y el tono dulce de su voz dejaba en evidencia que se había metido bastante más de la cuenta en su actuación de niña inofensiva—. ¿Podría darnos una habitación?, por favor. Por una noche por lo pronto… aunque quizás nos quedemos un poco más si nos gusta por aquí.
Su voz sonaba juguetona, aunque con un pequeño toque de coqueteo que para cualquiera resultaría de seguro incómodo; ciertamente para Lily lo era. Pero aquella persona de nombre Owen no pareció molestarle, o quizás no lo notó. Sólo les sonrió, y observó a ambas con detenimiento, para después preguntar lo más esperado:
—¿Acaso están viajando solas, chicas? —cuestionó con ligero tono de acusación.
—No, no —se apresuró Esther a responder por mero reflejo, aunque se corrigió casi de inmediato—. Bueno… algo así. Pero no se preocupe, a pesar de cómo me veo tengo de hecho… —vaciló un poco antes de responder—. Dieciocho, recién cumplidos.
Lily la miró de reojo, incrédula de que en serio hubiera dicho eso. Por supuesto que tenía más años que eso, pero dudaba que alguien le creería siquiera si decía que tenía más de trece o catorce.
—Oh, ¿en serio? —pronunció Owen con tono amistoso—. Y supongo que tendrás una identificación que lo pruebe, ¿verdad?
—De hecho, la tengo —indicó Esther con bastante seguridad.
—¿La tienes? —soltó Lily por mero reflejo.
Esther no le respondió y se enfocó en esculcar en su bolso de viaje hasta extraer de éste justamente una identificación, misma que extendió al encargado. Ésta tenía una foto suya con su disfraz actual (peluca castaña corta y anteojos), una fecha de nacimiento precisamente de dieciocho años atrás, y el nombre de Jessica Coleman.
—¿De dónde sacaste eso? —le susurró Lily despacio cerca de su oído, mientras el encargado inspeccionaba la credencial.
—Del imbécil de Milo —susurró Esther entre dientes, refiriéndose a aquel “amigo” de Phoenix al que le habían vendido las joyas—. Es un estafador, pero sabe hacer este tipo de cosas…
—Muy convincente —indicó Owen de pronto, extendiendo la credencial de regreso hacia Esther—. Apuesto a que te dejan entrar a los bares con ella.
—No precisamente —susurró Esther, soltando una pequeña carcajada divertida como si aquello hubiera sido un chiste.
—¿Acaso escaparon de su casa, niñas? —preguntó Owen con tono ligeramente severo.
Ambas guardaron silencio unos segundos.
—Si fuera el caso —comentó Esther tras un rato—, ¿no sería lo correcto darnos hospedaje por una noche en lugar de dejarnos vagar afuera en la oscuridad por estos parajes tan desolados? Quién sabe qué enfermo con una camioneta podría intentar hacernos algo.
Lily soltó una pequeña maldición silenciosa, y se giró hacia un lado para intentar disimular su expresión de exasperación. Evidentemente la tonta calenturienta de Esther no estaba pensando con claridad, y estaba por tirarlas a ambas de cabeza. Lo mejor sería que le causar una pesadilla a ese individuo, y salieran disparadas de ese sitio lo antes posible. Y estaba muy dispuesta a hacer eso, cuando entonces aquel hombre pronunció:
—Bueno, ciertamente no me atrevería a arrojar a dos niñas inocentes a la noche con este frío. Está bien, pueden quedarse por esta noche a descansar, y mañana hablaremos más seriamente de esto si se sienten listas, ¿de acuerdo?
Tanto Lily como Esther se sorprendieron al escuchar aquello. Su voz sonaba sincera, y su mirada igual. Parecía genuinamente preocupada por ellas… lo que no dejaba de parecer bastante sospechoso.
Owen se viró para tomar una de las llaves del mueble detrás de él, colocándola sobre el mostrador cerca de ellas.
—Habitación 304 en la planta de abajo, justo frente al área de juego. Si salen por esta puerta —indicó señalando con un dedo hacia una puerta de cristal posterior que al parecer daba hacia el interior del motel, opuesta a la puerta principal—. Sólo caminen hacia la derecha rodeando la piscina y verán el área de juegos. La 304 es justo la de en medio; no hay pierde.
—¿Tienen piscina? —preguntó Lily con curiosidad.
—Claro. Pero normalmente la clausuramos desde mediados de noviembre por la temporada de frío. Lo siento.
Lily pareció decepcionada, pero tampoco era que la nieve de afuera le dejara muchas ganas de nadar en realidad.
—Muchas gracias, señor —comentó Esther con tono jovial, mientras sacaba algunos billetes de su bolso para pagar.
—No, déjalo así —le indicó Owen, extendiendo una mano en señal de rechazo a su pago—. Mañana veremos lo del pago, si es que se necesitara uno, ¿de acuerdo?
—De acuerdo —pronunció Esther sonriente guardando su dinero y tomando la llave—. Es usted una persona muy considerada.
—Se hace lo que se puede. Disfruten su estancia.
Owen las despidió con un gentil ademán de su mano y una sonrisa aún más ancha que la anterior; ambos gestos le parecieron desconcertantes a Lily.
Ambas se dirigieron rápidamente a la puerta que les había indicado, saliendo al patio central del motel, que en efecto era ocupado en su mayoría por una piscina cubierta por una gruesa lona azul, y una pequeña área de juegos con columpios, un resbaladero, y barras para escalar.
Una vez que se alejaron una distancia prudente de la puerta, Lily se inclinó hacia Esther y le murmuró despacio:
—¿Por qué no eres más obvia y te pones en la frente un gran cartel que diga: “tengo cuarenta, estoy caliente, desesperada, y con serios problemas paternales” como en los anuncios de internet?
—Tienes una boca muy grande para ser tan pequeña —susurró Esther con desdén, sin mirarla.
—Sólo digo que evidentemente es tu tipo, ¿no? Hombre… viejo… y eso es todo; tus estándares son un poco bajos. Pero quiero realmente convencerme de que no estás tan embobada como para no darte cuenta de que todo eso fue demasiado extraño.
La verdad era que Esther siempre había tenido un punto ciego en lo que respectaba a hombres adultos, atractivos e inteligentes, y el tal Owen parecía encajar bien en esa descripción. Sin embargo, también era cierto que en ese momento tenían demasiadas complicaciones encima como para meterle un adicional como esa. Y sí, los ojos profundos, casi hipnóticos, de aquel individuo no evitaron que también dudara de que sus intenciones fueran del todo buenas y caritativas.
—No estamos en condiciones de ponernos exigentes —masculló Esther despacio—. Como sea, conseguimos hospedaje por esta noche, y mañana temprano nos largamos antes de que quiera hacernos más preguntas.
—Si es que no llama a la policía antes de eso y nos arrestan a mitad de la madrugada —susurró Lily con fastidio.
Miró entonces pensativa a su alrededor mientras rodeaban la piscina y se dirigían hacia su cuarto. El lugar estaba bien alumbrado, limpio y al parecer recién pintado. El césped en el área de juegos era claramente artificial, aunque había un par de árboles, que en esos momentos estaban ya casi completamente pelones de hojas. Hasta ese momento todo seguía transmitiendo esa sensación de un sitio nuevo y bien cuidado… pero desconcertaba el gran silencio y soledad que se sentía. ¿Serían acaso los únicos huéspedes?
Intentó concentrarse a ver si recibía la señal del pensamiento de alguien más detrás de cualquiera de esas puertas, aunque fuera un rezago de miedo, cansancio, alegría, o cualquier emoción. Sin embargo, no le llegaba nada parecido a ello, lo que le hacía en efecto suponer que no había nadie más. Y aunque considerando que en su estado de prófugas aquello debería ser algo benéfico… la verdad es que al menos a Lily le resultaba bastante inquietante.
De pronto, a pesar de que su mente no logró captar el pensamiento de ninguna persona en aquel espacio, sus ojos sí lo hicieron repentinamente.
Al alzar sólo un poco la mirada, logró divisar en el pasillo de la planta superior la silueta de alguien, de pie frente al barandal, y observando atentamente en su dirección. Aquello tomó a Lily por sorpresa, y la hizo detenerse y contener el aliento. Desde su distancia no lograba verla con total claridad, en especial porque ese pedazo en específico parecía no tan iluminado como el resto pues las luces mercuriales del patio no la alcanzaban, y la luz del pasillo parecía fallar y parpadear un poco, dejándola sólo a la vista por escasos parpadeos.
Parecía ser una niña, o quizás un niño, de cuerpo pequeño y delgado, piel muy pálida y cabello negro rizado, corto hasta sus hombros. Vestía una sudadera negra demasiado grande para ella, y debajo de ésta lo que bien podría ser un vestido amarillo corto, o una camiseta muy larga. Pero sus piernas, tan pálidas como su rostro, estaban totalmente expuestas a pesar del frío. Pero esos detalles palidecieron para Lily, pues su atención estaba fija en su mirada; y en esos ojos que, cuando la luz a sus espaldas se apagaba y la dejaba casi en total oscuridad, parecían permanecer en su sitio, brillando como dos lunas pequeñas. Y Lily podía sentir cómo la miraban a ella, y sólo a ella…
—Oye —pronunció Esther en alto, llamando su atención.
Lily se estremeció y se viró rápidamente hacia ella, dándose cuenta de que se había quedado detrás más de la cuenta, y Esther ya se encontraba a varios metros de distancia, ya delante de la puerta con el número 304 en ella.
—¿Vienes o no? —le insistió Esther con impaciencia.
Lily miró rápidamente el mismo punto en donde hasta hace unos momentos había estado de pie aquella persona en el primer piso. Sin embargo, para su asombro, ya no había rastro de ella. Sólo podía ver el pasillo vacío, y la misma luz tintineante, pero nada más.
Sintió en ese momento una opresión en estómago, y sus pies se movieron por sí solos comenzando a prácticamente correr hasta alcanzar a Esther.
—¿Estás bien? —le preguntó la mujer de Estonia en cuanto estuvo a su lado—. Te ves casi tan pálida como Samara. ¿Qué te pasa?
—Estoy bien —se apresuró Lily a responder de forma tajante. Aunque su voz sonaba firme y agresiva como siempre, los latidos nerviosos de su corazón eran tan intensos que podía casi sentirlos en su garganta—. Entremos de una maldita vez que me muero de frío.
Esther resopló, y sin más sacó la llave y se apresuró a abrir la puerta para que ambas entraran. Lily sólo volvió a sentirse calmada hasta que estuvo dentro del cuarto.
— — — —
La habitación era pequeña, pero confortable (definitivamente más que otros cuartos en los que se habían estado quedando últimamente). La decoración seguía intentando combinar ese estilo rústico pero elegante que mantenía el resto del establecimiento. Olía bien, como si lo hubieran limpiado a conciencia muy recientemente. Tenía dos camas de cobertores cafés, y los colchones estaban suaves y bastantes cómodos. Incluso había unas botellas de agua y dos chocolates con menta de regalo; estos últimos Lily no esperó ni un segundo antes de tomar ambos, sin siquiera plantearse la opción de darle uno a su acompañante.
Esther igualmente se sintió más a salvo al estar en un espacio cerrado, pero no por completo. En cuanto cerró la puerta puso todos los seguros, así como la cadena, e incluso se tomó el tiempo de colocar una silla atrancada contra la puerta. Normalmente Lily habría hecho alguna broma sobre lo paranoica que estaba, pero en esa ocasión la verdad era que no le molestaba la idea.
El ocaso llegó y terminó en el siguiente par de horas. En ese lapso, ambas permanecieron casi por completo en silencio. Lily se entretuvo lo mejor que pudo leyendo algunas revistas de obsequio que había sobre la mesita para comer. Tenía que conformarse con eso, pues Esther tenía totalmente acaparada la televisión, recorriendo cada canal de noticia en busca de cualquiera que estuviera hablando de la maldita conferencia de prensa en Los Ángeles que las había hecho salir disparadas de Albuquerque con tanta prisa.
Por un lado era cierto que era un caso importante, pero estaban a dos estados de distancia, además de que aquello había ocurrido temprano. De seguro la gran mayoría de los comentarios al respecto se habían hecho en el transcurso del día mientras ellas viajaban. Sería más sencillo si buscara la noticia en cuestión en internet, usando el teléfono celular que tenía guardado en su bolso de viaje. Pero Esther sabía que mientras menos rastro digital dejara de que estuvieron en algún sitio, sería mejor. Así que ese teléfono lo guardaba sólo para un caso de excepcional emergencia, y saciar su paranoia y curiosidad no entraba precisamente en dicha descripción.
Al final sí logró encontrar un noticiero que resumía las noticias más importantes del día, y entre las notas comentadas estuvo precisamente la conferencia de prensa. Colocaron parte del video del evento, aunque sin audio mientras el comentarista hablaba. Pero en las imágenes que se mostraron en la televisión, un rostro conocido se hizo presente: el detective de policía rubio que habían visto en Eola, y claro en el pent-house de Damien. El maldito que invocó a todos esos fantasmas.
—Ese desgraciado sigue vivo —señaló Lily, incrédula. Daba por hecho que Mabel y su novio habían acabado con él, o quizás lo habría hecho sus heridas.
Esther no comentó nada hasta que la nota terminó, que en pocas palabras podría resumirse en: Samara había sido heroicamente rescatada, y la culpable de absolutamente todo eran Leena Klammer y sus “secuaces”.
—¡Pero qué puta mierda! —dejó escapar Esther llena de rabia, tirando el control remoto por mero reflejo contra la pantalla, aunque por suerte terminó pasándola de largo para estrellarse contra la pared detrás de ella. Se paró entonces hecha una fiera de la cama, comenzando a caminar histérica de un lado a otro—. ¿Ahora además de asesina serial soy la líder de una jodida banda de secuestradores de niños?
—Bueno, a mí sí me secuestraste, ¿recuerdas? —comentó Lily con humor, sentada en su cama mientras seguía hojeando una revista.
—¿Qué yo fui la responsable de todo? —exclamó en alto, ignorando por completo el comentario de Lily—. Genial, y Damien debe estar ahora cómodamente sentado en su casita tomando chocolate caliente. Mientras que yo encabezo la lista de los más buscados. ¡Maldita la hora en la que me crucé con ese mocoso! ¡Maldita sea!
Lanzó en ese momento una patada con fuerza contra el muro. No lo dañó, más allá de raspar un poco la pintura, aunque la marca de la suela de su zapato quedó bastante marcada.
—Nos van a cobrar eso —susurró Lily, observándola de soslayo—. Y no sé por qué te molesta tanto. En comparación con las cosas malas que sí has hecho, que te acusen de secuestradora no suena tan grave, en mi opinión. Y mira el lado bueno: ahora eres súper famosa. ¿No me dijiste en alguna ocasión que soñabas con ser actriz? Ahora de seguro sí te harán una película.
—Cállate —le gritó Esther con brusquedad.
Respiró hondo, intentando entonces de alguna forma calmarse, aunque fuera un poco. Se sentó en la cama, cerró sus ojos, e intentó despejar su mente.
—Tenemos que pensar en algo —susurró despacio para sí misma—. Aún nos faltan 4,000 kilómetros para llegar a donde ocupamos, y tenemos que hacerlo con toda la policía del país buscándonos.
—¿Buscándonos, dices? —rio Lily con ironía—. Te recuerdo que la criminal y secuestradora eres tú.
—Si no vas a decir nada útil, ¿por qué no mejor te callas y me dejas pensar?
—¿Dependemos de que tú pienses? Entonces sí que estamos perdidas.
Esther se giró lentamente hacia ella, y en sus ojos fue evidente el intenso fuego de furia que la inundaba por completo. Lily sabía muy bien que su acompañante no estaba en lo absoluto de humor de aguantar sus comentarios hirientes. Y, quizás, por eso mismo los hacía.
—Quizás me iría mucho mejor si me moviera yo sola —señaló Esther tajante—. En lugar de estar cargando un peso muerto como tú.
—¿Disculpa? —exclamó Lily, ofendida, parándose rápidamente de la cama—. Si has llegado hasta aquí sin que te pongan las esposas y te metan al primer manicomio que encuentren, es sólo porque yo lo he impedido. No sé cómo has pasado tantos años evitando que te atrapen. Sólo te falta pararte frente a un policía y gritarle a la cara quién eres.
—Yo sé muy bien lo que hago sin necesidad de que metas tu nariz en mis asuntos —profirió Esther, encaminándose hasta pararse delante de ella—. Después de todo para ti todo esto es un juego al que metiste sólo para no aburrirte, y para fastidiarme todo lo que puedas hasta que te hartes, ¿no?
—¿Y? —respondió Lily desafiante, encogiéndose de hombros—. Yo dije muy claro desde el inicio por qué estaba aquí, y aún así me dejaste venir. Como la masoquista pérdida que eres.
—Bueno, quizás ya no estoy de humor para seguir soportando tus niñerías.
—Ay, no me digas. ¿Qué harás al respecto?
Esther llevó de inmediato su mano a su espalda, sacando de su cangurera el arma de fuego, sujetándola con firmeza entre el rostro de ambas.
—Quizás haré que te tragues entero el cañón de mi arma de una vez por todas —respondió con brusquedad, pero Lily no pareció en lo absoluto intimidada.
—De nuevo amenazándome con tu pistolota. Ya cambia de repertorio —masculló Lily con voz risueña, atreviéndose incluso a empujar el arma hacia un lado con sus dedos—. Ya deja de fingir. Ambas sabemos que me necesitas.
Un profundo silencio se formó entre ambas. La mirada penetrante y asertiva de Esther estaba fija en la de la niña de Portland, mientras sus dedos se apretaban tensos contra el mango de su arma. Lily, mientras tanto, sonreía confiada y segura. Sin embargo, eso cambió un poco cuando la propia Esther dibujó ella misma una amplia y astuta sonrisa en sus labios.
—Quieres convencerte a ti misma de eso, ¿verdad? —canturreó Esther, bajando su arma con indiferencia—. Sentir que en verdad hay alguien en este mundo al que no le resultas enteramente repulsiva; alguien para quién incluso eres “valiosa”.
—Debes estar hablando de ti misma, ¿no? —respondió Lily con sequedad.
—Buena respuesta —susurró Esther despacio—. Pero al menos yo sí soy capaz de aceptar lo sola que me siento, y lo mucho que deseo amor. Pero, ¿qué hay de ti, Lilith? ¿Cuándo dejarás tu patética actuación de niña mala y aceptarás lo que eres realmente?
—¿Y eso es?
—¿No es obvio? —Esther dio un paso más hacia ella, hasta que el rostro de ambas quedaron a centímetros de distancia—. Sólo otra niñita pequeña, temblorosa y llorona que no quiere estar sola. Eso es lo que has estado buscando, ¿no? Alguien que te entienda. O, mejor aún, alguien que te aguante tus majaderías y gusto morboso por el dolor ajeno. Y por eso te has pegado a mí como una pequeña sanguijuela. Así que deja de hacerte la importante ya que, en realidad, eres tú quien me necesita a mí.
Esther aproximó una mano juguetona hacia el rostro de Lily para acomodar uno de sus mechones fuera del lugar. Sin embargo ella la apartó rápidamente de un fuerte manotazo antes de que pudiera acercarse demasiado.
—Yo no necesito nada de ti —espetó Lily con agresividad en su voz—. En el momento que me dé la gana, puedo envolverte en tu pesadilla más espantosa, y dejarte viviendo en ella por el resto de tu patética existencia.
Esther bufó con clara burla a aquel comentario.
—De nuevo amenazándome con tus pesadillas. Ya cambia de repertorio —le respondió, imitando el mismo tono exacto que Lily había usado anteriormente.
Los ojos de Lily chispeaban, y sus labios se apretaron entre sí en una mueca de desagrado, junto con sus puños que se abrían y cerraban a sus costados. El aire entre ambas se sentía incluso un poco similar a aquella última noche en el pent-house de Damien, en donde Esther le había arrojado la taza a la frente y esperaba que la niña le respondiera con una de esas pesadillas de las que tanto hablaba, pero no lo hizo. De hecho, su acción resultó bastante parecida a la de ese momento: le sacó la vuelta a Esther, haciendo chocar su hombro contra su brazo, y se encaminó en dirección a la puerta.
—¿A dónde crees que vas? —le cuestionó Esther con severidad.
—¿A dónde más? —soltó Lily al tiempo que jalaba la silla lejos de la puerta—. Afuera. Prefiero estar en el frío que encerrada aquí contigo.
—¡No sin tu disfraz, estúpida! —espetó Esther, arrojándole su peluca que terminó golpeando a Lily en la cara—. Y no te dejes ver demasiado. Se supone que debemos llamar la atención lo menos posible, ¿recuerdas?
—Lo que tú digas, mamá —le respondió con sarcasmo, colocándose torpemente la peluca, y saliendo al momento siguiente dando un fuerte portazo.
Esther suspiró con pesadez y se dejó caer de espaldas contra la cama. Cruzó sus manos sobre su vientre, y contempló pensativa hacia el techo. Era en verdad difícil de entender cómo habían llegado hasta ahí sin matarse la una a la otra; en especial ahora que no tenían a Samara para moderarlas un poco. Aunque era cierto que esa locura de viaje había comenzado de cierta forma con ellas dos, en ese hospital de Portland. Muchas cosas habían pasado desde aquel día… muchas cosas.
Pero no podía, ni quería, dedicarle demasiado tiempo a pensar en Lilith, y el constante dolor de cabeza que representaba su sola presencia. Lo que debía hacer, aprovechando aquel momento de soledad, era justamente pensar cómo había dicho. Pensar en cuál sería su próximo movimiento, y si en efecto le convenía o no seguir arrastrando a esa niña con ella.
FIN DEL CAPÍTULO 135
Notas del Autor:
Y volvemos de nuevo con el dúo favorito de muchos, Lily y Esther, que se han metido en su propia aventura. Y bueno, como pudieron darse cuenta en este capítulo, está pasando algo misterioso cerca de ellas. De seguro algunos ya se están dando una idea de qué con exactitud, pero los que no… no sé preocupen, con suerte en los siguientes capítulos quedará más claro.
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sujamosoquelimpamos · 17 days
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illustration by Martín López Lam
DEEP TIME_MUHNAC (Sala Azul), Lisboa_12 sep. - 27 oct._cur. Ana Matilde de Sousa / Hugo Noronha de Almeida
artists:
Amanda Baeza / Ana Maçã / André Pereira / Begoña García-Alén / Bruno Borges / Cátia Serrão / Daniel Lima / Hetamoé / Irkus / Mao / Martín López Lam / Ricardo Paião Oliveira / Roberto Massó / Rudolfo 
about:
Deep Time é uma exposição que reúne 14 artistas ibéricos convidados a explorar, através da banda desenhada, o conceito de “tempo profundo”—a passagem do tempo registada nas camadas geológicas. As marcas da transformação química e biológica do nosso planeta possuem uma poética que é familiar à banda desenhada, onde a justaposição de elementos produz uma sequência cronológica. Deep Time responde à urgência de integrar a escala humana na geológica, num momento em que já alterámos profundamente os sistemas terrestres.
Deep Time is an exhibition that brings together 14 Iberian artists invited to explore, through comics, the concept of “deep time”—the passage of time recorded in geological layers. The chemical and biological markers of our planet’s transformation carry a poetics familiar to comics, where the juxtaposition of elements produces a chronological sequence. Deep Time reflects on the necessity of integrating the human scale into the geological scale, at a moment when we have already profoundly altered the Earth’s systems.
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babyprincegladiator · 1 month
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Pinturas de bellas artes, previsión del tamaño del mercado mundial, clasificación y cuota de mercado de las 19 principales empresas
Según el nuevo informe de investigación de mercado “Informe del Mercado Global del Pinturas de bellas artes 2024-2030”, publicado por QYResearch, se prevé que el tamaño del mercado mundial del Pinturas de bellas artes alcance 4.84 mil millones de USD en 2030, con una tasa de crecimiento anual constante del 6.3% durante el período de previsión.
Figure 1. Tamaño del mercado de Pinturas de bellas artes global (US$ Millión), 2019-2030
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Según QYResearch, los principales fabricantes mundiales de Pinturas de bellas artes incluyen FILA, Colart, Schmincke, Daniel Smith, Shanghai Marie Painting Materials, Old Holland, Pebeo, Magi-Wap, Hebei Chinjoo Art Materials Technology, Suzhou Bingxin Stationery, etc. En 2023, las diez principales entidades mundiales tenían una cuota de aproximadamente 32.0% en términos de ingresos.
Figure 2. Clasificación y cuota de mercado de las 19 principales entidades globales de Pinturas de bellas artes (la clasificación se basa en los ingresos de 2023, actualizados continuamente)
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Sobre QYResearch
QYResearch se fundó en California (EE.UU.) en 2007 y es una empresa líder mundial en consultoría e investigación de mercados. Con más de 17 años de experiencia y un equipo de investigación profesional en varias ciudades del mundo, QY Research se centra en la consultoría de gestión, los servicios de bases de datos y seminarios, la consultoría de OPI, la investigación de la cadena industrial y la investigación personalizada para ayudar a nuestros clientes a proporcionar un modelo de ingresos no lineal y hacer que tengan éxito. Gozamos de reconocimiento mundial por nuestra amplia cartera de servicios, nuestra buena ciudadanía corporativa y nuestro firme compromiso con la sostenibilidad. Hasta ahora, hemos colaborado con más de 60.000 clientes en los cinco continentes. Trabajemos estrechamente con usted y construyamos un futuro audaz y mejor.
QYResearch es una empresa de consultoría a gran escala de renombre mundial. La industria cubre varios segmentos de mercado de la cadena de la industria de alta tecnología, que abarca la cadena de la industria de semiconductores (equipos y piezas de semiconductores, materiales semiconductores, circuitos integrados, fundición, embalaje y pruebas, dispositivos discretos, sensores, dispositivos optoelectrónicos), cadena de la industria fotovoltaica (equipos, células, módulos, soportes de materiales auxiliares, inversores, terminales de centrales eléctricas), nueva cadena de la industria del automóvil de energía (baterías y materiales, piezas de automóviles, baterías, motores, control electrónico, semiconductores de automoción, etc.. ), cadena de la industria de la comunicación (equipos de sistemas de comunicación, equipos terminales, componentes electrónicos, front-end de RF, módulos ópticos, 4G/5G/6G, banda ancha, IoT, economía digital, IA), cadena de la industria de materiales avanzados (materiales metálicos, materiales poliméricos, materiales cerámicos, nanomateriales, etc.), cadena de la industria de fabricación de maquinaria (máquinas herramienta CNC, maquinaria de construcción, maquinaria eléctrica, automatización 3C, robots industriales, láser, control industrial, drones), alimentación, bebidas y productos farmacéuticos, equipos médicos, agricultura, etc.
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ambientalmercantil · 1 month
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sassyharmonywombat · 1 month
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Pantalla de filtro de malla de alambre, previsión del tamaño del mercado mundial, clasificación y cuota de mercado de las 13 principales empresas
Según el nuevo informe de investigación de mercado “Informe del Mercado Global del Pantalla de filtro de malla de alambre 2024-2030”, publicado por QYResearch, se prevé que el tamaño del mercado mundial del Pantalla de filtro de malla de alambre alcance 0.46 mil millones de USD en 2030, con una tasa de crecimiento anual constante del 2.0% durante el período de previsión.
Figure 1. Tamaño del mercado de Pantalla de filtro de malla de alambre global (US$ Millión), 2019-2030
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Según QYResearch, los principales fabricantes mundiales de Pantalla de filtro de malla de alambre incluyen GKD Group, Haver & Boecker, G. BOPP, Yingkaimo Metal Net, Gerard Daniel, Nichidai Filter, Banker Wire, Recco Filters, Locker Wire Mesh, TWP Inc., etc. En 2023, las cinco principales entidades mundiales tenían una cuota de aproximadamente 84.0% en términos de ingresos.
Figure 2. Clasificación y cuota de mercado de las 13 principales entidades globales de Pantalla de filtro de malla de alambre (la clasificación se basa en los ingresos de 2023, actualizados continuamente)
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Sobre QYResearch
QYResearch se fundó en California (EE.UU.) en 2007 y es una empresa líder mundial en consultoría e investigación de mercados. Con más de 17 años de experiencia y un equipo de investigación profesional en varias ciudades del mundo, QY Research se centra en la consultoría de gestión, los servicios de bases de datos y seminarios, la consultoría de OPI, la investigación de la cadena industrial y la investigación personalizada para ayudar a nuestros clientes a proporcionar un modelo de ingresos no lineal y hacer que tengan éxito. Gozamos de reconocimiento mundial por nuestra amplia cartera de servicios, nuestra buena ciudadanía corporativa y nuestro firme compromiso con la sostenibilidad. Hasta ahora, hemos colaborado con más de 60.000 clientes en los cinco continentes. Trabajemos estrechamente con usted y construyamos un futuro audaz y mejor.
QYResearch es una empresa de consultoría a gran escala de renombre mundial. La industria cubre varios segmentos de mercado de la cadena de la industria de alta tecnología, que abarca la cadena de la industria de semiconductores (equipos y piezas de semiconductores, materiales semiconductores, circuitos integrados, fundición, embalaje y pruebas, dispositivos discretos, sensores, dispositivos optoelectrónicos), cadena de la industria fotovoltaica (equipos, células, módulos, soportes de materiales auxiliares, inversores, terminales de centrales eléctricas), nueva cadena de la industria del automóvil de energía (baterías y materiales, piezas de automóviles, baterías, motores, control electrónico, semiconductores de automoción, etc.. ), cadena de la industria de la comunicación (equipos de sistemas de comunicación, equipos terminales, componentes electrónicos, front-end de RF, módulos ópticos, 4G/5G/6G, banda ancha, IoT, economía digital, IA), cadena de la industria de materiales avanzados (materiales metálicos, materiales poliméricos, materiales cerámicos, nanomateriales, etc.), cadena de la industria de fabricación de maquinaria (máquinas herramienta CNC, maquinaria de construcción, maquinaria eléctrica, automatización 3C, robots industriales, láser, control industrial, drones), alimentación, bebidas y productos farmacéuticos, equipos médicos, agricultura, etc.
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blogoslibertarios · 2 months
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Norte-americano escala parede de 15 m em menos de cinco segundos e bate próprio recorde
Foto: EFE/EPA/DANIEL IRUNGU O americano Sam Watson bateu o recorde mundial de velocidade na escalada esportiva masculina nesta terça-feira (6) ao subir a parede em 4,75 segundos na fase de classificação nos Jogos Olímpicos de Paris, quatro centésimos mais rápido do que a marca anterior, que ele mesmo havia estabelecido em 12 de abril. Com o resultado, Watson foi o melhor dos oito classificados…
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missannetropic · 3 months
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Camino a Santiago de Compostela. Tramo final.
Desde O Pino partimos rumbo a Santiago, en el trayecto final del camino. El 99,99% de los peregrinos hace ese tramo sin parar, por los escasos kilómetros que separan los dos lugares. Sin embargo, como miembros honorarios del benemérito grupo de los rezagados, programamos una escala en Xan Xordo, a fin de hacer coincidir la llegada a Compostela con el cumple de sesenta de la Euge. Maravillosa decisión.
Antes de llegar a Xan Xordo -un minúsculo pueblo vecino a Lavacolla, la zona domde esta emplazado el aeropuerto de Santiago- hicimos nuestra parada por la caña diaria en uno de los dos bares del pueblo. El cantinero era un pelado guapísimo (sexy churro full pack) que se llamaba Daniel y que por los misteriosos designios del amor se me enamoró a primera vista. Informo por la presente que fue cien por ciento recíproco, con la única diferencia de que él era un galán entrenado y caradura al máximo, y yo morí de vergüenza desde el minuto cero. Pero en algún plano del multiverso está claro que somos novios. Daniel tkm.
Entre piropo y piropo, nos sentamos a tomar la birrita nuestra de cada día con una tarta de queso que, hasta el momento, ha sido la mejor que hemos comido. Una verdadera delicia. Además, mi enamorado nos regaló una porción, así que pudimos disfrutarla por partida doble.
Tras despedirnos de Daniel sacudiendo un pañuelo blanco con lágrimas en los ojos, enfilamos para el hostal. En el camino nos encontramos con una pareja de rezagados que al igual que nosotros venía desde Sarria y había reservado la misma parada en Xan Xordo. El muchacho se llamaba Carlos, era español y trabajaba en la ONU; la chica se llamaba Saskia, era holandesa y de profesión demógrafa. Después de una misión larga en Mongolia, decidieron tomarse un año sabático y recorrer el norte de España. Nos contaron sobre el exótico país, las costumbres del lugar, el nomadismo que actualmente practica una gran parte de la población, el clima, la alimentación, el comercio y los paises que allí invierten. Les conté que había vivido muy cerca de allí y charlamos sobre las características en común de las zonas limítrofes: el ecosistema de Altai, en Rusia, y el del norte de Mongolia. Luego nos invitaron a comer unas empanadas gallegas legendarias en una panadería típica del pueblo y continuamos caminando juntos hacia el hostal, pues paraban en el mismo que nosotras.
La posada se llamaba Pazo Xan Xordo y era un lujo, uno de los lugares más lindos que he conocido. Era una casa antigua, construida en piedra y ornamentada con flores, árbolitos y fuentes, con un parque maravilloso, una huerta, un pastizal de cebada, un río y un molino de agua.
Como llegamos temprano por lo breve del trayecto, pudimos disfrutar de la tarde. Nos sentamos a la sombra de una parra que con mucha maña habían guiado para simular un árbol, y pedimos unas sidras. Al cabo de un rato se nos unió Ted, un periodista de Carolina del Norte que venia caminando desde Francia y que hablaba perfecto español (otro churro), y que nos enseñó una nueva palabra: camigo, ese amigo que te brinda el camino. También nos mostró su credencial de peregrino: la marca de un par de medias blancas en dos piernas bronceadas de caminar bajo el sol.
A la noche, durante la cena, nos cruzamos nuevamente con Ted, Carlos y Saskia, nuestros camigos. Comimos exquisito y nos fuimos a dormir.
Al día siguiente llegó el cumple de la Euge. Le cantamos el feliz cumpleaños con una velita sobre una porción de tarta de Santiago y partimos para Compostela.
El tramo final del camino es el menos agradable porque atraviesa una zona industrial y comienza a adentrarse en una ciudad grande y desarrollada como Santiago, lo que le quita el encanto del pueblito agricultor, la marca registrada del recorrido. No por ello lo disfrutamos menos, íbamos felices y cansadas, llenas de expectativa y curiosidad. Como el día estaba seco y había sol, pudimos ver cuatro helechos danzarines, meta nastia (ver el segundo post). Conversamos un rato sobre lo agridulce de los finales, sobre todo cuando traen consigo el cierre de un proceso maravilloso y transformador y, al mismo tiempo, la consecución de un objetivo deseado... algo así como una nostalgia anticipada.
Así, entre ansiedad y postergación (disfrazada de quinientas paradas a sellar el pasaporte, atrasarse los cordones, descansar un ratito, etc.) llegamos al Monte del Gozo, llamado si por el sentimiento que genera divisar la Ciudad por primera vez tras kilómetros de peregrinación. Llegadas a la cima la colina, nos sentamos a contemplar la catedral y el breve tramo que nos separaba. Al cabo de un rato, iniciamos el descenso.
La última parte del camino es realmente extraña, uno está muy cerca del final y sin embargo tiene la sensación de no avanzar, de no llegar nunca. Además, luego de varios días de estar en lugares pequeños, sin tráfico ni ruido ni prácticamente población, la reinserción en la gran urbe genera un choque considerable. Por ello, a la curiosidad, ansiedad y postergación del último tramo se sumó, a la entrada de la ciudad, una sensación de agobio. Y así, rodeadas de peregrinos de todas partes, llegamos finalmente a Santiago.
La emoción fue confusa, quizás por el cansancio, quizás por el contraste entre la intimidad del camino y la masividad de la llegada, quizás por las expectativas que genera el proceso en sí. Lo cierto es que la llegada a la catedral fue menos conmovedora que el divisarla desde el Monte del Gozo, un parquecito pintado de amarillo por las margaritas silvestres, donde pese a la presencia de peregrinos se mantiene un entorno de intimidad y es posible vivir el momento con la solemnidad y conexión que cada uno decida vivenciar.
Como experiencia, creo que una parte de transformación se da a lo largo del camino, en marco de la contemplación que este habilita y de la gente que uno conoce. La otra, probablemente vaya sucediendo con el tiempo y la reflexión. Es que no es el caminar lo que hace al peregrino, sino el abrirse a lo que el camino traiga.
Y para cerrar con Ortega, que nunca falla, "camina lento, no te apures, que a donde tienes que llegar es a ti mismo."
Buen camino y gracias, gracias, gracias!
Nota: no subiré fotos de la catedral, para no spoilear el final tan anhelado a quien quiera hacer el camino como yo, sin averiguar como termina.
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yo-sostenible · 3 months
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El último informe sobre la Agenda 2030 revela que, sin una inversión masiva y un aumento de políticas efectivas, su 2022 seguirá siendo difícil de alcanzar. El documento destaca avances como el auge de las energías renovables. Sin embargo, hay más personas que padecen hambre en comparación con 2019 y el número de civiles muertos en conflictos armados se ha disparado. Noticias ONU/Daniel Dickinson Una placa mural en las oficinas de la ONU en Abuja (Nigeria) muestra los Objetivos de Desarrollo Sostenible. A tan solo seis años de la fecha de plazo, el progreso actual de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) está muy por debajo de lo necesario. Según el último informe al respecto, publicado este viernes, sólo el 17% de las metas van por buen camino. Sin una inversión masiva y un aumento de políticas efectivas, el plan para un mundo más resiliente y próspero seguirá siendo difícil de alcanzar, advierte el documento. “La conclusión es simple: Nuestra incapacidad para asegurar la paz, enfrentar el cambio climático e impulsar las finanzas internacionales está socavando el desarrollo”, declaró el Secretario General de la ONU durante la presentación del informe. António Guterres enumeró algunos avances, como el aumento de la paridad en la educación de niñas y niños, el aumento del número de mujeres que han conseguido romper el techo de cristal tanto en política como en los negocios, la mejora del acceso a internet, el descenso del número de casos de VIH y el auge de las energías renovables. “Tenemos lo necesario para abrirnos paso hacia un futuro mejor (…) Pero la velocidad y la escala de los cambios necesarios para el desarrollo sostenible siguen siendo demasiado lentas”, añadió Guterres, al tiempo que instó a los países a acelerar las acciones en torno a la paz y las transiciones energética y digital. Más conflictos, más pobreza Según el informe, casi la mitad de los Objetivos muestran un progreso mínimo o moderado y más de un tercio están estancadas o retroceden. Los efectos persistentes de la pandemia COVID-19, la escalada de los conflictos, las tensiones geopolíticas y el creciente caos climático han obstaculizado gravemente el progreso. Además, 23 millones de personas más se vieron empujadas a la pobreza extrema y unos 100 millones más padecieron hambre en 2022 en comparación con 2019. El número de muertes de civiles en conflictos armados se disparó en 2023. Ese año también fue el más cálido registrado, con temperaturas globales cercanas al umbral crítico de 1,5 °C. Tres prioridades urgentes “Este informe pone de relieve la urgente necesidad de una cooperación internacional más fuerte y eficaz para maximizar el progreso a partir de ahora”, dijo Guterres. “A falta de más de seis años, no debemos detenernos en nuestra promesa de 2030 de acabar con la pobreza, proteger el planeta y no dejar a nadie atrás”. El documento destaca tres prioridades urgentes: Financiar el desarrollo: El déficit de inversión en los Objetivos en los países en desarrollo asciende actualmente a cuatro billones de dólares al año. Los países en desarrollo necesitan más recursos financieros y espacio fiscal. La reforma de la arquitectura financiera mundial es crucial para desbloquear el volumen de financiación necesario para impulsar el desarrollo sostenible Paz y seguridad: El número de desplazados forzosos ha alcanzado un nivel sin precedentes, casi 120 millones en mayo de 2024. Las víctimas civiles aumentaron un 72% entre 2022 y 2023 en medio de una escalada de la violencia, lo que pone de relieve la urgente necesidad de paz. Resolver los conflictos en curso a través del diálogo y la diplomacia es esencial Aumento de las inversiones y asociaciones efectivas para impulsar transiciones críticas en alimentos, energía, protección social y conectividad digital Avances y oportunidades de acción El documento destaca que la capacidad mundial de generación de electricidad a partir de energías renovables ha comenzado a expand...
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juanjoseojedadiaz · 4 months
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Daniel Ceballos presentó el Pacto de la Esperanza y propuesta de Web3 en la UNET
San Cristóbal, Táchira 07/06/24. (PS).- El candidato presidencial por el partido Arepa Digital, Daniel Ceballos, visitó este viernes la sede de la Universidad Nacional Experimental del Táchira (UNET) para presentar su propuesta del Pacto de la Esperanza y discutir iniciativas tecnológicas innovadoras.
Durante su visita, Ceballos fue recibido por las autoridades del Consejo Universitario de la UNET, su alma mater. En este encuentro, donde estuvieron presentes su Rector, Raúl Casanova, Elcy Núñez, secretaria y Silverio Bonilla, decano de docencia, expuso su propuesta del Pacto de la Esperanza, enfatizando la importancia de convertir a las universidades en espacios para el debate y la construcción de acuerdos entre los candidatos a la presidencia.
"Las autoridades del Consejo Universitario de la Universidad del Táchira, mi casa de estudios, recibieron hoy nuestro planteamiento del Pacto de la Esperanza. Esperamos de ellos que puedan convertirse en un espacio para el debate y la construcción de un acuerdo entre candidatos a la presidencia", señaló.
El candidato expresó su deseo de que esta iniciativa inspire a otras universidades autónomas, públicas y privadas a facilitar discusiones en los más de 50 días que restan hasta la elección presidencial del 28 de julio, con el objetivo de que, independientemente del resultado electoral, el verdadero ganador sea el pueblo y el cambio no tenga nombre ni apellido.
Deterioro en la UNET
Durante su recorrido por las instalaciones de la UNET, Ceballos lamentó el deterioro presupuestario que afecta a la institución, reflejado en la infraestructura y la disminución en la afluencia de estudiantes. "Pude ver de primera mano cuando fui parte del Consejo Universitario hace 18 años, el comienzo del ahogo presupuestario cuando la universidad debería ser justamente un centro creativo para la innovación, el desarrollo y se puedan formar esos talentos que son tan necesarios en distintas áreas del saber".
En este sentido, destacó que su propuesta busca establecer un compromiso con la universidad y fortalecerla para que los jóvenes se vinculen más con su futuro y la esperanza necesaria para quedarse en Venezuela.
Propuesta de Web3
Ceballos presentó una síntesis sobre la tecnología Web3 y los beneficios que la blockchain podría traer a la UNET. "Están muy interesados en lo que puede ser esta vanguardia tecnológica donde la identidad y el voto digital, así como los contratos inteligentes, permitirían tener un registro claro y transparente de los datos, algo que sin duda alguna beneficiaría el proceso educativo".
También destacó las herramientas financieras para los jóvenes como una contribución al sistema educativo y soluciones para todas las escalas del organigrama universitario. "Les hicimos una propuesta para desarrollar un programa de becas basado en el Bitcoin, estableciendo un sistema donde pudiésemos conseguir fondos de personas que quieran ayudar a la universidad de manera honesta y transparente".
Finalizó su visita reafirmando su compromiso con la educación y su deseo de implementar soluciones innovadoras que impulsen el desarrollo del país y fortalezcan el futuro de las próximas generaciones.
Juan José Ojeda Díaz / Prensa de Solidaridad
X (antes Twitter): @juanjoseojeda
Instagram: @juanjoseojedadiaz
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trioeduciber · 4 months
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Formigueiro de Plataforma
Daniel Ferreira Barros de Araújo [1]
Foi-se o tempo em que as formigas trabalhavam num modelo suficientemente coletivista a ponto de manter a coesão social do grupo de operários. Desde a inserção de práticas neoliberais no formigueiro, os trabalhadores agora querem ser donos do seu próprio negócio. Frida, a formiga rainha, perdeu seu poder de influência, mesmo com um alto grau técnico e vocação para a oratória. A possibilidade de lucro imediato difundida pelas plataformas sob o slogan “mais vale um empreendedor na floresta do que no formigueiro”, encantava avisados e desavisados.
Vale ressaltar que o formigueiro Bricolândia do Sul foi fortemente impactado pelas medidas econômicas das gestões anteriores que, diga-se de passagem, não se preocuparam com a vinda do inverno e suas consequências. Com um ambiente político instável, fortemente polarizado e com a evidente necessidade de alfabetização digital, diversas formigas aderiram à plataforma de transporte de folhas conhecida como Furbs.
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O sucesso foi imediato! Várias formigas passaram a bradar na internet que “não dependiam mais do formigueiro e de seus benefícios sociais”. Ao se conectarem à plataforma, as formigas estavam sujeitas ao gerenciamento algorítmico e vigilância do seu trabalho de forma digital e contínua. (AMORIM, MODA. 2020) Na cabeça das formigas parceiras, “nada mais satisfatório do que um trabalho sem regulamentação”, assim, o discurso neoliberal se espalhou rapidamente e nos grupos do formigueiro, composto por formigas de diversas classes sociais que, defendiam essa implementação. Formigas mais jovens, antenadas ao mercado de criptofolhas, engrossavam esse coro.
Formiga liberal, formiga parceira, formiga empreendedora, eram as estratégias ideológicas usadas pela Furbs para manter seus colaboradores sob seus auspícios de controle. (AMORIM, MODA. 2020) Dava muito certo, mas a conta não batia. Prejuízos com roubo de folhas e desgaste da formiga que trabalha mais de 12h por dia começaram a ficar evidentes, mesmo assim, o mercado tratava de acalmar os ânimos, divulgando os lucros bilionários dos fundadores do aplicativo. Claro, formigas neoliberais médias adoram bilionários. O trabalho aparentemente autônomo era extremamente controlado, todos os passos das formigas estavam vigiados (ZUBBOF, 2015).
No grupo religioso das formigas reinantes, Tonho, o operário aposentado que sonhava com a volta da ditadura das vespas, espalhava diuturnamente notícias falsas sobre o governo de Frida, a formiga rainha: “Todas as nossas folhas serão doadas a formigas amigas do governo, para nós, restarão apenas as folhas de plástico que já envenenam crianças do norte”!
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A desinformação tomou conta do formigueiro, várias plataformas de vídeo e redes sociais diversas tinham caminho livre para divulgação de conteúdo falso. Pasmem! Já existiam formigas acreditando no “formigueiro plano”. Várias postagens deturpavam o valor da ciência, a eficiência do formigueiro e até mesmo a saúde das pequenas formigas, já que alguns pais deixaram de vaciná-las contra a gripe antes do inverno. (BROTAS, COSTA, MASSARANI, 2021).
O formigueiro passou a enfrentar alguns dos maiores desafios da atualidade: a precarização e desregulamentação do trabalho, a vigilância de dados e personalização das ações e a proliferação e divulgação em larga escala de desinformação, afetando inclusive a política do formigueiro.
Por falar em política, as eleições se aproximavam e candidatos da extrema vespeira articularam de forma eficaz o uso das plataformas e aplicativos de mensagens para alterar a percepção política do eleitorado. O formigueiro nunca tinha visto uma corrida eleitoral tão polarizada: neoliberais, centro-formigas, extrema vespeira (formado pela bancada da folha, da crença e do ferrão) e os operários que estavam há muito tempo no poder.
Pesquisas indicavam uma reviravolta eleitoral, o candidato da extrema vespeira Juvenal, o Tamanduá do Sul, como era conhecido, estava à frente nas pesquisas. Abaixo, a imagem do candidato Juvenal fazendo campanha para o seu eleitorado:
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Não deu outra! O candidato que melhor usou as plataformas a seu favor venceu as eleições. Juvenal, o Tamanduá do Sul. O formigueiro agora aguentaria as consequências de suas escolhas por quatro anos. Juvenal venceu com um discurso neoliberal e de desregulamentação total, no entanto, a prática foi muito distante da realidade em Bricolândia do Sul.
[1] Mestrando em Educação (UNIT); Especialista em Ensino de História: Novas Abordagens (FSLF); graduado em História (UNIT); Graduado em Sociologia (UNIASSELVI); Professor na Educação Básica no Estado de Sergipe. ORCID: https://orcid.org/0009-0007-0433-6782 E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
AMORIM, H.; MODA, F. Trabalho por aplicativo: gerenciamento algorítmico e condições de trabalho dos motoristas da Uber. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 22, 2020. DOI: 10.4013/fem.2020.221.06. Acesso em: 03 jun. 2024.
BROTAS, A.; ROCHA COSTA, M. C.; MASSARANI, L.. Enquadramentos e desinformação sobre vacina contra COVID-19 no YouTube: embaralhamentos entre ciência e negacionismo. Mídia e Cotidiano, v. 15, n. 3, p. 73-100, 30 set. 2021.
ZUBOFF, S. Capitalismo de Vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira de poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
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nurse-alexamaya · 4 months
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