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#ipca 2021 acumulado
blogoslibertarios · 7 months
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Preço do arroz dispara e acumula alta de 28,47%, a maior em 29 meses
  O arroz, um dos principais itens da mesa dos brasileiros, acumulou inflação de 28,47% entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, a maior alta de preços do produto em 12 meses desde o período encerrado em agosto de 2021, cujo valor acumulado foi de 32,68%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em…
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ocombatente · 10 months
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Superávit primário do Governo Central cai 40% em outubro
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O aumento de gastos em ritmo maior que o crescimento das receitas fez o superávit primário do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – cair cerca de 40% em outubro. No mês passado, o resultado ficou positivo em R$ 18,277 bilhões, contra superávit de R$ 30,592 bilhões obtido em outubro de 2022. O superávit caiu 40,3% em valores nominais e 43% em termos reais, quando se desconta a inflação. O superávit primário representa o resultado positivo das contas do governo sem os juros da dívida pública. Tradicionalmente, o mês de outubro registra superávit por causa do pagamento trimestral de tributos pelas instituições financeiras. Em valores nominais, o resultado de outubro foi o quarto melhor da história, só perdendo para outubro de 2022, de 2020 e de 2016. Em valores reais (corrigido pela inflação), foi o oitavo maior superávit para o mês. O superávit recorde para meses de outubro foi registrado em outubro de 2016, quando houve resultado positivo de R$ 40,872 bilhões por causa da repatriação de recursos no exterior ocorrida na época. Apesar da queda em relação ao ano passado, o resultado veio melhor do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de R$ 17 bilhões em outubro. Com o resultado de outubro, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 75,09 bilhões em 2023. Em valores nominais, esse é o terceiro maior déficit acumulado, só perdendo para o os dez primeiros meses de 2020 (resultado negativo de R$ 680,865 bilhões) e de 2017 (-R$ 104,493 bilhões). Em valores reais (corrigido pela inflação), é o sexto maior déficit da série. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano estabelece meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote que pretende aumentar a arrecadação e revisar gastos para melhorar as contas públicas e diminuir o déficit para cerca de R$ 100 bilhões em 2023. Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica informou que a previsão oficial de déficit primário está em R$ 177,4 bilhões para este ano, podendo chegar a R$ 203,4 bilhões se considerada a metodologia do Banco Central Receitas Na comparação com outubro do ano passado, as receitas subiram, mas as despesas aumentaram em volume maior por causa do Bolsa Família e dos gastos com a Previdência Social. No último mês, as receitas líquidas subiram 5,5% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 0,6%. No mesmo período, as despesas totais subiram 15,4% em valores nominais e 10,1% após descontar a inflação. Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve alta de 0,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. No entanto, houve reduções no Imposto de Importação, por causa principalmente da queda do dólar e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por causa da compensação de tributos decorrente de uma decisão do Supremo Tribunal Federal de 2021, retroativa a 2017. Em relação às receitas não-administradas pela Receita Federal, os maiores recuos foram registrados nas receitas de royalties, que caíram R$ 3,31 bilhões (-15,1%) descontada a inflação no mês passado na comparação com outubro de 2022. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 82 após ter chegado a US$ 120 no meio do ano passado, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Despesas Turbinados pelo novo Bolsa Família, os gastos com programas sociais subiram R$ 6,8 bilhões acima da inflação em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Também subiram os gastos com a Previdência Social (+R$ 2,3 bilhões) e gastos discricionários (não obrigatórios) com a saúde (+R$ 3 bilhões) e a defesas (+R$ 1,4 bilhão). Os gastos com o funcionalismo federal caíram 1,3%, descontada a inflação nos dez primeiros meses do ano comparados com o mesmo período do ano passado. Apesar do aumento de 9% concedido aos servidores do Poder Executivo Federal, aprovado no fim de abril pelo Congresso, o pagamento de precatórios e de demais dívidas judiciais ao funcionalismo caiu R$ 4,53 bilhões no ano. Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 51,01 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O valor representa alta de 53,9% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos meses, essa despesa tem alternado momentos de crescimento e de queda descontada a inflação. O Tesouro atribui a volatilidade ao ritmo variável no fluxo de obras públicas. Fonte: EBC Economia Read the full article
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rodadecuia · 1 year
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Rombo nas contas: Governo registra maior déficit para junho em dois anos O Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou o maior déficit primário para meses de junho em dois anos. No mês passado, o resultado ficou negativo em R$ 45,223 bilhões, contra superávit de R$ 14,588 bilhões obtido em junho de 2022. Tanto em valores nominais como reais (corrigidos pela inflação), o resultado de junho foi o pior para o mês desde junho de 2021, quando houve déficit primário de R$ 73,474 bilhões após o início da pandemia de covid-19. Resultado pior do que o espero por instituições O resultado veio pior do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 34,1 bilhões em junho. Com o resultado de junho, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 42,509 bilhões no primeiro semestre de 2023. Em janeiro, havia sido registrado superávit de R$ 78,326 bilhões, mas os resultados negativos dos meses seguintes reverteram a conta. Em valores nominais, esse é o quarto maior déficit acumulado, só perdendo para o primeiro semestre de 2021 (-R$ 53,57 bilhões), de 2017 (-R$ 56,48 bilhões) e de 2020, quando o resultado negativo atingiu o recorde de R$ 194,853 bilhões por causa do início da pandemia de covid-19. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano estabelece meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), mas mecanismos de compensação entre a União e as estatais e entre a União e os estados permitem que a meta chegue a R$ 238 bilhões. Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote que pretende aumentar a arrecadação e revisar gastos para melhorar as contas públicas e diminuir o déficit para cerca de R$ 100 bilhões em 2023. Na semana passada, os ministérios da Fazenda e do Planejamento informaram que a previsão oficial de déficit primário está em R$ 145,4 bilhões para este ano. Receitas Sem uma série de recursos extraordinários que entraram no caixa no ano passado, mas não se repetiram neste ano, as receitas despencaram em junho. No último mês, as receitas líquidas caíram 23,8% em relação a junho do ano passado em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), há queda de 26,1%. No mesmo período, as despesas totais subiram 8,2% em valores nominais e 4,9% após descontar a inflação. Segundo o governo, os principais motivos para a queda nas receitas foram o pagamento de R$ 27,5 bilhões da concessão de usinas hidrelétricas pertencentes à Eletrobras (ELET3), privatizada em junho do ano passado. Além disso, o BNDES pagou R$ 19,5 bilhões em dividendos à União no mesmo mês, enquanto em junho deste ano nenhum dividendo foi pago. Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve queda de 4,9% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. As maiores reduções ocorreram no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (-R$ 19,5 bilhões) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (-R$ 2,5 bilhões), por causa do pagamento extraordinário de tributos sobre o lucro de empresas no ano passado que não se repetiu este ano. Com a forte alta dos combustíveis após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, no ano passado, a gasolina aproximou-se de R$ 8, o que elevou temporariamente o lucro de empresas ligadas ao setor de petróleo. Como os preços estão caindo neste ano, os ganhos estão menores, o que acarreta menos pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Com as recentes quedas do petróleo no mercado internacional, as receitas com royalties caíram R$ 1,23 bilhão (-18,6%) no mês passado na comparação com junho de 2022, descontada a inflação.
Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 83 após ter chegado a US$ 120 no meio do ano passado, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Despesas Turbinados pelo novo Bolsa Família, os gastos com programas sociais subiram R$ 8,2 bilhões acima da inflação em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Por causa do pagamento do décimo terceiro a aposentados e pensionistas, que voltou ao calendário tradicional neste ano, os gastos com a Previdência Social subiram R$ 11,57 bilhões a mais que o IPCA. Essas altas foram compensadas com a queda de R$ 8,9 bilhões em gastos discricionários (não obrigatórios), por causa do fim de despesas com a saúde relacionadas ao arrefecimento da pandemia de covid-19. Além disso, houve redução de R$ 7 bilhões em gastos com sentenças judiciais e precatórios, porque os gastos se concentraram em maio neste ano. No ano passado, essas despesas tiveram pico em junho. Os gastos com o funcionalismo federal subiram 1% de janeiro a junho descontada a inflação. A alta reflete o início de aumento de 9% para os servidores do Poder Executivo Federal, aprovado no fim de abril pelo Congresso. Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal torrou R$ 22,3 bilhões nos seis primeiros meses do ano. O valor representa alta de 9,4% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos meses, essa despesa tinha caído descontada a inflação, mas o Tesouro atribui o recuo ao ritmo variável no fluxo de obras públicas. Fonte: Agência Brasil
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pirapopnoticias · 1 year
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petrosolgas · 2 years
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Como a inflação afeta a população mais pobre? Causas e o que o governo faz para controlar
Como a inflação afeta a população mais pobre? A inflação é um fenômeno econômico que se caracteriza pelo aumento generalizado dos preços dos bens e serviços em uma economia. Quando os preços sobem, o poder de compra do dinheiro diminui e as pessoas precisam gastar mais para adquirir os mesmos produtos ou serviços. Isso gera um ciclo vicioso de aumento de preços, afetando negativamente a economia como um todo.
No Brasil, a inflação foi um problema grave durante a década de 1980 e início dos anos 90. Naquela época, o país chegou a ter uma inflação anual superior a 2.000%. Isso tornava difícil para as pessoas planejarem suas finanças, para as empresas planejarem seus investimentos e para o governo controlar a economia.
Atualmente, o Brasil tem uma inflação mais controlada, mas ainda assim enfrenta alguns desafios nessa área. Em 2021, por exemplo, a inflação atingiu o maior nível desde 2016, devido a diversos fatores como a alta do dólar e a crise hídrica, que aumentou os preços de energia elétrica.
A inflação afeta a economia de diversas maneiras. Por exemplo, quando os preços sobem, as pessoas tendem a consumir menos,  impactando as empresas e os empregos. Além disso, a inflação pode levar a uma diminuição na taxa de investimento, já que as empresas ficam mais cautelosas com seus recursos.
Alguns exemplos históricos de inflação alta incluem a crise econômica da Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, que levou a uma hiperinflação e à desvalorização do marco alemão. Outro exemplo é a inflação na Venezuela, que chegou a atingir 10 milhões por cento em 2019! Na Argentina, a inflação também é um problema crônico, com índices que chegam a 50% ao ano.
Em resumo, a inflação é um problema econômico que afeta a vida de todos. No Brasil, o país já enfrentou momentos de inflação alta, mas atualmente a situação está mais controlada. No entanto, ainda é importante acompanhar os índices inflacionários e as políticas econômicas do governo para garantir a estabilidade financeira do país.
Como está a inflação no Brasil?
Qual o valor da inflação hoje? O acumulado de inflação brasileira nos últimos 12 meses no Brasil está em 5,60%, bem abaixo dos dois dígitos de 2022. Segue, abaixo, uma tabela com os índices de inflação no Brasil desde o ano 2000, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial de inflação do país:
Ano IPCA 2000 5,97% 2001 7,67% 2002 12,53% 2003 9,30% 2004 7,60% 2005 5,69% 2006 3,14% 2007 4,46% 2008 5,90% 2009 4,31% 2010 5,91% 2011 6,50% 2012 5,84% 2013 5,91% 2014 6,41% 2015 10,67% 2016 6,29% 2017 2,95% 2018 3,75% 2019 4,31% 2020 4,52% 2021 10,67%
Observa-se que, nos anos 2000, a inflação no Brasil chegou a atingir valores acima de dois dígitos, como em 2002. A partir de 2006, com o governo petista, a inflação começa a se estabilizar em patamares mais baixos, mas ainda com algumas oscilações, como em 2015, quando o país enfrentou uma crise econômica que levou a uma alta expressiva na inflação. Em 2021, a inflação voltou a subir, atingindo o maior patamar desde 2016.
Como o governo pode controlar a inflação?
O controle da inflação é um dos principais objetivos das políticas econômicas do governo. Existem diversas ferramentas que o governo utiliza para controlar a inflação, como o aumento da taxa Selic, a redução dos gastos públicos e a intervenção no mercado cambial.
Uma das medidas mais utilizadas pelo governo para controlar a inflação é o aumento da taxa Selic, também conhecida como a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando o Banco Central aumenta a taxa Selic, ele torna o crédito mais caro, o que faz com que as pessoas e empresas consumam menos. Isso diminui a demanda por bens e serviços e ajuda a controlar a inflação.
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Outra medida que o governo pode utilizar é a redução dos gastos públicos. Quando o governo gasta menos, diminui a quantidade de dinheiro em circulação na economia, ajudando a controlar a inflação.
A intervenção no mercado cambial também pode ser utilizada para controlar a inflação. Quando o governo compra ou vende moeda estrangeira, ele pode influenciar o valor da moeda nacional em relação às outras moedas. Se o governo vende moeda estrangeira, ele aumenta a oferta de reais no mercado e isso pode ajudar a diminuir a inflação.
A inflação pode desvalorizar a moeda, tornando-a menos valiosa em relação a outras moedas estrangeiras. Isso pode levar a um aumento no preço de produtos importados, tornando o câmbio mais caro. Além disso, a inflação faz com que os investidores percam a confiança na economia, o que pode levar a uma fuga de capitais e a uma desvalorização da moeda nacional.
Em resumo, o controle da inflação é fundamental para a estabilidade econômica do país. O governo pode utilizar diversas medidas para controlar a inflação, como o aumento da taxa Selic, a redução dos gastos públicos e a intervenção no mercado cambial.
A inflação pode desvalorizar a moeda e tornar o câmbio mais caro, prejudicando a economia como um todo. Por isso, é importante que o governo atue de forma eficiente para manter a inflação sob controle.
O post Como a inflação afeta a população mais pobre? Causas e o que o governo faz para controlar apareceu primeiro em Petrosolgas.
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reporterbetoribeiro · 2 years
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Prefeitura Municipal reajusta o valor do IPTU 2023 em 7,96% na cidade de Araras, SP
Índice inflacionário será o mesmo percentual do desconto para a quitação em parcela única; munícipes podem pagar em até 10 vezes. Assim como aconteceu nos últimos anos, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Araras (SP) será reajustado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-E), acumulado entre outubro de 2021 e setembro de 2022, que ficou em 7,96%. O prefeito…
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radiorealnews · 2 years
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portalagrovida · 2 years
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Copom mantém juros básicos da economia em 1375% ao ano
Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a segunda vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. De março a junho do ano passado, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro do ano passado até fevereiro deste ano. O Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, o indicador fechou em 7,17% no acumulado de 12 meses, após ter se . Esse foi o terceiro mês seguido de inflação negativa, por causa da queda do preço da energia e da gasolina. Apesar da desaceleração recente, o valor está acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% neste ano nem ficar abaixo de 2%. No Relatório de Inflação divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2022 em 5,8% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista dependendo da evolução do preço dos combustíveis no trimestre final do ano. A nova versão do relatório será divulgada em dezembro. As previsões do mercado estão mais otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,6%. No início de junho, as estimativas do mercado chegavam a 9%. Crédito mais caro A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 2,7% para a economia em 2022. O mercado projeta crescimento um pouco maior. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,76% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
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jornalgrandeabc · 2 years
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Prévia aponta para deflação em agosto, mas alimentos e bebidas seguem em alta
Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados: transporte, influenciado pela queda da gasolina, que beirou 17%, e os grupos habitação e comunicação.  #economia #noticias #jornalgranderio
O IPCA-15, indicador medido pelo IBGE e considerado prévia da inflação oficial do país, ficou em menos 0,76% neste mês de agosto, ou seja, aponta para deflação.   Ou seja, houve deflação, queda nos preços. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em novembro de 1991.   Houve variações negativas em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados: transporte,…
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Mercado projeta inflação menor em 2020, e queda de 1,96% para o PIB
Segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira, baseado em informações coletadas até o fim da semana passada, os consultores esperam alta de 2,52% para o IPCA neste ano.
A projeção anterior era de elevação de 2,72%.
A mediana das projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 voltou a cair, indo de recuo de 1,18% para contração de 1,96%.
O corte reflete as mudanças nas expectativas anunciadas por instituições financeiras nas últimas semanas, após o aumento dos receios quanto aos efeitos da epidemia do corona-vírus na economia mundial.
Alguns analistas já projetam retração próxima a 5% para 2020.
Para 2021, no entanto, a expectativa média para o desempenho da economia brasileira subiu de 2,50% para 2,70%.
O relatório Focus apresentou também a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020, que teve a terceira queda consecutiva, de 2,72% para 2,52%.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2021, manteve o ponto-médio das expectativas em 3,50% de alta.
Entre os chamados Top 5, economistas que mais acertam as previsões de médio prazo, a mediana para a inflação oficial passou de 2,59% para 2,62% em 2020, e de 3,56% para 3,45% em 2021.
A pesquisa também indicou nova queda no IPCA acumulado para os próximos 12 meses, de 3,19% para 3,07%.
Para o BC, a meta de inflação a ser atingida é de 4% em 2020, de 3,75% para 2021, e, de 3,50% para 2022, sempre com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
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ocombatente · 10 months
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Superávit primário do Governo Central cai 40% em outubro
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O aumento de gastos em ritmo maior que o crescimento das receitas fez o superávit primário do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – cair cerca de 40% em outubro. No mês passado, o resultado ficou positivo em R$ 18,277 bilhões, contra superávit de R$ 30,592 bilhões obtido em outubro de 2022. O superávit caiu 40,3% em valores nominais e 43% em termos reais, quando se desconta a inflação. O superávit primário representa o resultado positivo das contas do governo sem os juros da dívida pública. Tradicionalmente, o mês de outubro registra superávit por causa do pagamento trimestral de tributos pelas instituições financeiras. Em valores nominais, o resultado de outubro foi o quarto melhor da história, só perdendo para outubro de 2022, de 2020 e de 2016. Em valores reais (corrigido pela inflação), foi o oitavo maior superávit para o mês. O superávit recorde para meses de outubro foi registrado em outubro de 2016, quando houve resultado positivo de R$ 40,872 bilhões por causa da repatriação de recursos no exterior ocorrida na época. Apesar da queda em relação ao ano passado, o resultado veio melhor do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de R$ 17 bilhões em outubro. Com o resultado de outubro, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 75,09 bilhões em 2023. Em valores nominais, esse é o terceiro maior déficit acumulado, só perdendo para o os dez primeiros meses de 2020 (resultado negativo de R$ 680,865 bilhões) e de 2017 (-R$ 104,493 bilhões). Em valores reais (corrigido pela inflação), é o sexto maior déficit da série. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano estabelece meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote que pretende aumentar a arrecadação e revisar gastos para melhorar as contas públicas e diminuir o déficit para cerca de R$ 100 bilhões em 2023. Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica informou que a previsão oficial de déficit primário está em R$ 177,4 bilhões para este ano, podendo chegar a R$ 203,4 bilhões se considerada a metodologia do Banco Central Receitas Na comparação com outubro do ano passado, as receitas subiram, mas as despesas aumentaram em volume maior por causa do Bolsa Família e dos gastos com a Previdência Social. No último mês, as receitas líquidas subiram 5,5% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 0,6%. No mesmo período, as despesas totais subiram 15,4% em valores nominais e 10,1% após descontar a inflação. Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve alta de 0,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. No entanto, houve reduções no Imposto de Importação, por causa principalmente da queda do dólar e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por causa da compensação de tributos decorrente de uma decisão do Supremo Tribunal Federal de 2021, retroativa a 2017. Em relação às receitas não-administradas pela Receita Federal, os maiores recuos foram registrados nas receitas de royalties, que caíram R$ 3,31 bilhões (-15,1%) descontada a inflação no mês passado na comparação com outubro de 2022. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 82 após ter chegado a US$ 120 no meio do ano passado, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Despesas Turbinados pelo novo Bolsa Família, os gastos com programas sociais subiram R$ 6,8 bilhões acima da inflação em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Também subiram os gastos com a Previdência Social (+R$ 2,3 bilhões) e gastos discricionários (não obrigatórios) com a saúde (+R$ 3 bilhões) e a defesas (+R$ 1,4 bilhão). Os gastos com o funcionalismo federal caíram 1,3%, descontada a inflação nos dez primeiros meses do ano comparados com o mesmo período do ano passado. Apesar do aumento de 9% concedido aos servidores do Poder Executivo Federal, aprovado no fim de abril pelo Congresso, o pagamento de precatórios e de demais dívidas judiciais ao funcionalismo caiu R$ 4,53 bilhões no ano. Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 51,01 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O valor representa alta de 53,9% acima do IPCA em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos meses, essa despesa tem alternado momentos de crescimento e de queda descontada a inflação. O Tesouro atribui a volatilidade ao ritmo variável no fluxo de obras públicas. Fonte: EBC Economia Read the full article
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rodadecuia · 2 years
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Inflação oficial fecha 2022 em 5,79% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%. Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior. O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%). Fonte: Agência Brasil
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pirapopnoticias · 1 year
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A Receita Federal do Brasil arrecadou mais de 202 bilhões em julho de 2022.
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No último mês de julho, a Receita Federal do Brasil arrecadou mais de 202 bilhões. Esse é um recorde para o órgão, que vem trabalhando intensamente para aumentar a arrecadação federal nos últimos anos. Com esse dinheiro, o governo poderá investir em diversas áreas do país, como educação e saúde. O valor mostra um aumento (IPCA) de 7,47% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em julho de 2022, a arrecadação total das Receitas Federais atingiu o valor de R$ 202.5 bilhões, registrando um aumento real (IPCA) de 7,47% em relação a julho de 2021. No período acumulado desde janeiro até julho deste ano, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1.3 trilhão, representando um crescimento de 10,44%. Melhor resultado depois de mais de duas décadas É importante notar que é o melhor resultado de arrecadação desde 2000, tanto para julho quanto para o período acumulado. Em julho de 2022, a Receita Federal arrecadou R$ 181.3 bilhões em impostos, o que representa um aumento de 5,21% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No período acumulado de janeiro a julho de 2022, a arrecadação total foi de R$ 1.2 trilhões, com um crescimento real (ajustado à inflação) de 8,42%. O aumento no recolhimento de IRPJ e CSLL foi o principal fator para o crescimento do período. O Receita Federal do Brasil superou as expectativas em termos de arrecadação. A RFB atribuiu grande parte desse aumento às novas medidas fiscais que foram implementadas recentemente. Apesar da crise econômica causada pela pandemia, o governo brasileiro tem conseguido manter sua receita aquecida graças a essas novas políticas. Leia: Cidade de São Paulo está aderindo ao Sistema Nacional da Nota Fiscal de Serviços Eletrônicos ARKA Online Notícias ARKA Online Contabilidade Read the full article
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