Tumgik
#ledo engano
cartasparaviolet · 11 months
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Você não sabe como dói. De modo algum trilhou os meus passos nem foi destronado de seu próprio trono. Não sabe o quanto eu renunciei, me anulei, caí bruscamente e tive que me reconstruí daquele castelo de cartas sozinha. Não compreende como estou de pé ainda? Sinto muito, nem eu. Portanto não julgue como se fossem palavras jogadas ao léu. Não conheces a minha história, as minhas cicatrizes, as feridas mais profundas que carrego na alma. Não sabe por onde andei, o quanto caminhei nem o quanto eu pensei em desistir. Não sabe o quanto eu perdi e a única saída era seguir em frente. Não sabe o quanto eu me desesperei e a única saída era ser forte. Se me vê sorrindo a contemplar as estrelas e filosofar devaneios ao vento hoje, pode julgar equivocadamente que sempre foi assim, ledo engano. Seja gentil com todos, você não sabe qual batalha a pessoa a seu lado está travando nesse momento. Silencie, caso não tenha nada de útil a dizer. A empatia é fundamental no mundo atual, infelizmente poucos fazem uso desse abençoado dom.
@cartasparaviolet
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lottokinn · 3 months
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
A noite começou mágica. Tudo estava perfeito, exatamente como Afrodite e Eros haviam prometido. A música alegre fazia ela esquecer, mesmo que por algumas horas, todas as responsabilidades e preocupações. Mesmo que ela tivesse o péssimo de costume de fazer aquilo nos dias atuais. Fugir da realidade, sabe... Era conveniente.
Uma sensação de desconforto rastejou pela sua pele. Ela girou, o coração batendo acelerado. A realeza do baile, gritando no meio da multidão. Sua melhor amiga. Tentou se aproximar, mas... Não acreditou quando viu. Love piscou, uma, duas, três vezes. As estrelas, que antes brilhavam serenamente, começaram a cintilar de maneira estranha, quase ameaçadora. Love olhou para cima, a respiração presa na garganta. O brilho aumentava, pulsava, e sem aviso, as estrelas começaram a se desprender do céu.
Love gritou quando as primeiras estrelas caíram perto deles, incendiando mesas e cadeiras. Josh a puxou para trás, tentando protegê-la do fogo que começava a se alastrar rapidamente, mas ela logo se perdeu dele ali. Tudo virou um pandemônio. Ela conseguia ouvir o som de estalos, crepitações do fogo e gritos de pânico. O ar estava cheio de fumaça e calor sufocante, e Love sentiu a visão embaçar enquanto tentava entender o que estava acontecendo. Os campistas corriam em todas as direções, tentando escapar das chamas.
Mas quando tentou se mover, sentiu algo diferente. Uma sensação de desconforto na parte de trás de suas costas, como se algo estivesse… errado. Ela tentou ignorar, mas a sensação aumentou, e de repente, a magia que sempre escondia suas imperfeições falhou. Não só falhou, como mostrou o não revelado.
Sempre exibiu suas asas por ai, mas naquele momento Love sentiu suas asas se abrirem e terminar de rasgar o vestido impecável, e suas asas desfazerem de sua verdadeira ocultação. As penas vermelhas escarlates, antes tão vibrantes, agora apareciam em um estado deplorável. Algumas penas estavam caindo, outras estavam feridas, rasgadas. As cicatrizes em suas asas, marcas de seu legado como o Anjo Vermelho dos Narinrak, eram dolorosamente visíveis. Feridas de batalhas passadas, de caçadas e perseguições em nome da família, que ela sempre ocultara, agora expostas. A parte de sua vida que sempre escondeu. Havia tomado gosto em se alienar e fingir que aquela parte sombria nunca aconteceu. Que ela nunca tinha ferido pessoas. Ledo engano.
Não teve tempo de pensar sobre. Ursinhos estavam lhe atacando ao mesmo tempo que tentava se afastar das chamas. Havia retirando os saltos, o vestido chamuscado junto com as penas já não tão vivas das asas. Então sentiu uma dor quando o calor atingiu sua asa esquerda. Felizmente um filho de Poseidon estava por perto para apagar no instante seguinte, mas ainda assim, a dor foi lancinante. Eram uma parte sensível, afinal. Love não podia usar seu poder ali por mais que quisesse. Tudo já estava em chamas, fazer coisas explodir iam gerar ainda mais caos.
Então ela se conteve em energizar seus leques, atrasando os ursinhos conforme os atirava e explodia pelúcias de dentro para fora, até as memorias lhe invadirem novamente como no dia do ataque ao Drakon. Sangue, morte e caos ao seu redor. Love sentiu o mundo ao seu redor girar. Tudo parecia distante e irreal. Tentou mover-se, mas suas pernas pareciam feitas de chumbo. Sentiu-se afundar, o pavilhão ao seu redor transformando-se em uma cena de destruição e desespero.
Pela primeira vez, Kinn sentiu suas asas como um peso esmagador em suas costas. As memórias do passado, o sangue e os gritos, misturavam-se com o presente, tornando impossível distinguir entre o que era real e o que era um pesadelo. Se ergueu com a ajuda de alguém, e estava prestes a sair quando ouviu Quíron falar sobre uma mortalha. Um filho de Thanatos. Pensou em como Josh ficaria. Droga... Alguém havia morrido e Love soube que aquela noite assombraria seus sonhos para sempre.
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bleuphantom · 8 months
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Fico imaginando uma hora dessas
Onde pode estar ela
Aquela que faz meu coração cantar
Meu estômago vibrar
Minha alma refletir a luz do sol através do meu olhar
A resposta é óbvia
Está onde escolheu estar
Nos braços daquele que ela elegeu e prometeu amar
O que mais eu haveria de pensar?
Ledo engano meu acreditar
Que poderia com meu jeito de ser, sua mente dominar
Para estar à altura de te merecer, tenho muito a aprender
sobre todas as coisas que prendem seu olhar
Para amar alguém como você é necessário das inseguranças me libertar
Pois seu espírito cálido é também pássaro livre
Destinado à ir longe sem certeza de voltar.
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ravenamelia · 1 year
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♠ hand’s down.
Já havia passado do tempo de cometer erros como aquele. Seus irmãos sempre reforçaram a importância de se manter em vigília e só descansar em um local que fosse o mais seguro e escondido possível. No entanto, após dias de caminhada sem encontrar nenhuma viva alma, pensou que estivesse relativamente segura ao ponto de tentar cochilar entre as raízes de uma grande árvore. Ledo engano. O próprio deslize resultou em uma luta corporal com um saqueador, que conseguiu deixar um rasgo — feito por uma faca afiada — na altura da clavícula. Fundo o suficiente para infeccionar, mas raso o bastante para não atingir nenhuma terminação interna importante. Ao cabo da luta, os exaustivos ensinamentos sobre defesa pessoal dados pelos irmãos foram o que, mais uma vez, determinaram a sobrevivência de Amelia. Porém, após garantir que o homem estava realmente morto, roubar para si todas as pouquíssimas coisas de valor que ele tinha, e continuar seu caminho, percebeu os riscos de uma possível infecção do corte. Tentou tratar como pôde, mas em determinado ponto, não tinha saída: precisava de remédios. 
Era por isso que agora se deparava com a adrenalina de adentrar uma casa de um vilarejo aparentemente abandonado em busca de qualquer coisa que aliviasse a dor e a febre que havia começado a sentir pela infecção. O torpor da doença fez, no entanto, com que ela não percebesse ter uma outra companhia na casa. Mais uma vez, praguejou mentalmente pelo próprio erro. Naquele mundo, não havia espaço para deslizes, nem fraquezas. Então, logo que entrou na cozinha, já ergueu a própria arma  — uma besta furtada ainda no início da pandemia de drones  — tentando estabilizá-la o máximo possível dentro das circunstância. A voz, felizmente, saiu mais feral do que seu olhar, mesmo com a rouquidão de dias sem uso. “Mãos para cima”, ordenou, se movimentando para encontrar uma boa localização que lhe permitisse uma rota de fuga. “Para o alto. Onde eu possa ver”, instruiu, dessa vez ainda mais incisiva. Nos segundo seguintes, mapeou o cômodo, dando uma olhava rápida nos armários vazios e nos pratos empoeirados pelo abandono. O coração batia rápido de nervosismo. Ela tentava pensar o que fazer, enquanto tentava ao máximo camuflar a dor. Buscando a frieza que aprendeu a cultivar ao longo do tempo, conseguiu perguntar: “O que está fazendo aqui?”, estreitou os olhos, apertando a arma com mais força ainda. “Está me seguindo?”. Talvez ele fosse amigo do saqueador que ela havia matado e deixado o corpo exposto. @forgivemxfather​​ 
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naoseicriarnomes · 4 months
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Cara, eu odiaria ser o Sunstreaker. (Pode conter alguns erros porquê faz muito tempo que eu li IDW)
Primeiro ele está em uma guerra e ver o planeta natal basicamente morrer, depois na Terra é capturado por aliens os quais o trata como objeto, é torturado, obrigado a ter sua mente fundida com os humanos até implorar pela morte.
O resultado disso é óbvio, Sunstreaker quer vingança, com isso em mente faz um acordo com o Starscream em que supostamente os humanos seriam dizimados e seus companheiros de guerra poupados... Claro que isso não aconteceu. No final, Optimus quase foi morto e todos tiveram que se refugiar em um lugar desolado e sem energon. Nesse momento ainda viu que os autobots estavam cada vez mais se dividindo pelo desespero, até que surgiu uma saída. Com culpa, arrependimento, luto, e sabe se lá que confusão a mais ele precisava, ele teve sua mente fundida com a do Hunter sem seu consentimento, porém entendeu que o motivo é para tentar o próprio Sunstreaker e os outros autobots, dessa forma vê o ponto de vista dos humanos. Na tentativa de se redimir se sacrifica para que o Ironhide possa se salvar e ainda confessa o acordo que fez com o Starscream.
Após quem sabe quanto tempo sendo desmontado pelos insectcons, ele é achado e salvo pelo Ironhide e Alpha Trion. Ironhide perdeu a memória do que aconteceu nos últimos 4 milhões de anos, e mesmo assim, Sunstreaker resolve contar o que aconteceu e confessar seus crimes.
Então, a guerra chega ao fim, Cybertron está "habitável" novamente e os Autobots venceram. Finalmente paz! Ledo engano, aquele que o enganou e quase levou a perda dos Autobots, Starscream, governa Cybertron; seu irmão, Sideswipe, o qual operava diretamente para o Optimus fica em um estado tão grave que é colocado em coma e posteriormente cede a morte.
Acredito que só com muitos e muitos anos de terapia com o Rung para conseguir ter a sanidade de volta.
Queria saber mais sobre o ponto de vista do Sunstreaker sobre os eventos, acho que ele é um dos únicos que viveu o ponto de vista de um humano e apesar de tudo, não guarda rancor dos decepticons a ponto de dar uma visão mais neutra ao Ironhide (é uma grande diferença em como ele age de quando viveu a guerra e versão contada).
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lungfishpoem · 4 months
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So far I have two (2) Brazilian songs that remind me of White Face... and I want to post about them.
Lyrics + scuffed translation + why they remind me of White Face below ^u^ (suicide tw for Flores)
Translations in red
Flores - Titãs ("Flowers")
Olhei até ficar cansado (I looked until I got tired)
De ver meus olhos no espelho (of seeing my eyes in the mirror)
Chorei por ter despedaçado (I cried for having teared)
As flores que estão no canteiro (the flowers that were on the flower bed)
Os pulsos os punhos cortados (My wrists and fists cut)
O resto do meu corpo inteiro (the rest of my entire body)
Há flores cobrindo o telhado (There are flowers covering the roof)
E embaixo do meu travesseiro (and under my pillow)
Há flores por todos os lados (There are flowers everywhere)
Há flores em tudo o que eu vejo (There are flowers in everything I see)
A dor vai curar essas lástimas (The pain will cure these sorries)
O soro tem gosto de lágrimas (The serum tastes like tears)
As flores tem cheiro de morte (The flowers smell like death)
A dor vai fechar esses cortes (The pain will close these cuts)
Flores, flores (Flowers, flowers)
As flores de plástico não morrem (The plastic flowers don't die)
(the song repeats after this)
Explanation: Honestly kinda self explanatory. The song is about suicide and flowers... two things very present in IMSCARED and that are deeply connected to WF. Just... the song is about someone who killed themselves and see flowers everywhere. If your interpretation of IMSCARED includes the suicide of WF in order to become data... well. You have it. This song isn't a favorite of mine but AUGHHH THE LYRICS GET ME OK. Anyways. Flowers, suicide, White Face... that's all.
Janeiro Continua Sendo o Pior dos Meses - Ludovic ("January keeps being the worst of months")
Pelo pouco que eu conheço a vida (For the little that I know about life)
Eu não posso me queixar (I can't complain)
Quem de todo e qualquer ataque se esquiva (Those who of every and any attack dodges)
Não pode se queixar (can't complain)
Porém, aqui eu confesso (However, here I confess)
Janeiro continua sendo o pior dos meses (January keeps being the worst of months)
Quando eu estiver desprevenido (Whenever I'm unprepared)
Volta e acaba comigo (come back and destroy me)
Lembra como você era boa nisso? (Remember how good you were at this?)
Foi tudo um ledo engano, ela tem novos planos (Everything was a well-meaning mistake, she has new plans)
Irreconhecivelmente otimista (Irrecognizably optimistic)
E eu, preso no mesmo lugar (And I, stuck in the same place)
Milhões de cortes para estacar (Millions of cuts to stop)
Regando flores mortas, beijando fotos (Watering dead flowers, kissing pictures)
Ninguém pode me culpar (no one can blame me)
Quando eu estiver desprevenido (Whenever I'm unprepared)
Volta e acaba comigo (come back and destroy me)
Lembra como você era boa nisso? (Remember how good you were at this?)
Foi tudo um ledo engano, ela tem novos planos (Everything was a well-meaning mistake, she has new plans)
Irreconhecivelmente otimista (Irrecognizibly optimistic)
Explanation: UAARRGHHHHHH!!!!!!!! Okay. This one may be confusing but you Must see my Vision. Again, flowers, self explanatory, and how they're dead?? Good lord. But like, the main thing is how I imagine that in this scenario, January is when the player is playing the game, and killing WF. Play the game again, destroy it again, remember how good you were at this?? God . WF made a mistake, a well-meaning one. It wanted to play and be your friend... scare you? But ah well, it made a mistake, now all of That happened. It is stuck in the same place forever, (full of cuts from the bullets that hit Her??? <- insane), and it was too optimistic when it asked you to give it the flower.. Also it doesn't seem to know a lot about life, maybe? I mean... entity in a computer and all... heh... I don't know. I just remember jumping and going like "THIS IS LITERALLY WHITE FACE!!!!".
That's it, thanks for reading. May update the list in the future... who knows...
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lokialoka · 5 months
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Asgard
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Astrid ainda se lembrava da primeira vez em que viu o príncipe mais novo de Odin, entre todos os homens que acabará de voltar de uma batalha duradoura, ele era o único que não parecia nada animado por ter voltado vitorioso.
Ela era jovem e tinha acabado de chegar ao castelo com sua mãe e irmã. seu pai por outro lado, ela mal conseguia lembrar das vezes em que ele passava mais de uma semana com a família, nasceu e vivia em asgard, podia-se dizer que era como um irmão do rei, já que era braço direito de Odin e comandante do exército Argardiano. Tyr, o grande deus da guerra, violento e corajoso.
E infelizmente, nem um pouco amistoso com o herdeiro mais novo do trono.
Eles, por outro lado, pareceram não se importar muito com isso, já que a partir do momento em que se conheceram, era difícil verem os dois separados.
Astrid de certa forma se identificava com ele, fulla, sua mãe, era praticante de magia, assim como frigga. Mas ao contrário da rainha, que ensinara tudo que sabe ao filho, a mãe de Astrid preferia que a filha não seguisse seus passos.
Então, O responsável por ensinar tudo a Astrid era Loki, já que com muito custo cedeu a insistência dela. E ele tinha que admitir que a jovem aprendia muito rápido.
—Tenho quase certeza de que você mente para mim.—Comentou uma vez, Astrid lhe lançou um olhar confuso e o moreno se apressou em explicar.—Não acho possível que você execute tarefas tão complicadas com tamanha perfeição sem um conhecimento básico em magia.—Astrid corou, parecia bobo mas um elogio vindo dele, por menor que fosse, era algo que a deixava sem palavras.—Astrid.—Ela umideceu os lábios com a ponta da língua e fez um barulho com a garganta antes de responder.
—Eu tenho um bom professor.—Disse sorrindo.—Mas acho que você não sabe, sua majestade está me ajudando muito.—Loki levantou as sobrancelhas, surpreso, mas nada disse.
Os anos foram passando e o sentimento de amizade que tinham um pelo outro se transformou em algo a mais, E Não demorou muito para que Odin anunciasse o noivado dos dois.
(...)
—Está ansiosa, querida?—A bela mulher de cabelos castanhos perguntou, terminando de enfeitar os longos cabelos loiros de sua filha, a mais nova estava parada em frente ao espelho, mirando seu reflexo enquanto tentava controlar sua respiração, vestida em seu trage de noiva. Ela sabia que sua mãe não fazia por mal, é que não só ela, mas todos que conheciam Tyr sabia que o pai da jovem sentada agora em frente ao espelho, não estava feliz com a união dos dois.—Está com o semblante muito calmo para quem vai está casada em poucas horas, Astrid.—A mãe da jovem falou e quando a mesma se virou para encará-la ela segurou sua mão.—É isso mesmo que quer fazer?
—Pelos deuses, fulla. não confunda a cabeça de sua filha.
—Está Tudo bem majestade.—A jovem ajeitou a postura e olhou para a mãe.—Mãe, eu sei que meu pai não concorda muito com isso e que você, como esposa, se sente no dever de concordar com o que ele diz.—Disse e voltou a olhar seu vestido.—Mas eu quero fazer isso com loki, eu o amo, de verdade.—A morena suspirou convencida, estava sentindo estrema alegria pela filha.
—Seu pai quando quer, consegue ser insistente.—Disse e as três riram.—Eu apoio sua decisão e espero que os deuses saibam o que estão fazendo.
—Eles sabem.
Ledo engano. Nesse momento tudo estava girando, Astrid mal conseguia ouvir as pessoas ao seu redor. ela estava no corredor que dava para a ala de treinamento, procurava freneticamente sua irmã mais nova, a pouco tempo havia passado pela sala do trono e lá, os soldados aesir se esforçavam ao maximo para impedir que três gigantes ultrapassassem as portas que davam a sala das relíquias, no jardim o cenário não era diferente, os guerreiros lutavam com bravura para barrar os inimigos que ainda tentavam passar, os corpos caídos no chão mostrava os que já haviam partido para Valhala. Astrid apertou com força o arco e flechas que segurava e se posicionou, começou a atirar em qualquer coisa monstruosa que aparecesse em sua frente. Já havia procurado sua irmã em todos os lugares e se convenceu que se não tinha a encontrado é porque a menina estava escondida em algum lugar seguro.
Astrid estava tão destraida que não percebeu alguém se aproximar, apenas quando foi puxada com força.
—Você vem comigo.—Era Loki, ele estava furioso, não fazia muito tempo que ele havia pedido que Astrid encontrasse uma maneira de sair do Palácio e que se fosse possível, levasse Hilda, sua irmã. Mas lá estava ela, atirando flechas sem se preocupar com a própria proteção.
—Não, Me solta.—Tentou puxar o braço mas diante da força do moreno era impossível se soltar do seu aperto, Hilda apenas o seguia calada. Tentando não serem vistos. Ele tinha uma expressão nada boa estampada no rosto, estava com a roupa amarrotada e suja de sangue, segurava o elmo na mão me dando a visão do seu cabelo bagunçado e de um corte que começava perto da sobrancelha e sumia nos seus cabelos.
—Eu preciso que você faça algo, você tem que vir comigo.
—Onde?—A loira perguntou quando entraram na floresta, ele não respondeu, seguiu andando sem dizer uma palavra.
Depois de muito tempo de caminhada chegaram à uma área aberta, e se não fosse a guerra que estava acontecendo a alguns metros deles, poderiam parar para apreciar a beleza do lugar, a grama verde vívida que só perdia para as flores espalhadas pelo chão, as arvores que redeavam o lugar, e bem no centro um lago, mas não parecia ser um normal, pois em certo ponto ele tinha um tipo de cachoeira que levava à lugar nenhum, era uma queda livre em direção ao nada.
—Eu quero que você saiba que não estava nos meus planos fazer isso, Astrid..—Ela olhou para a cachoeira e lembrou do que Thor mencionou certa vez, de que loki sabia sobre passagens secretas para outros reinos, isso a apavorou e instintivamente ela deu um passo para trás. Engolindo seco.
—Eu não vou fazer isso.—Sua respiração tinha começado a ficar pesada e sem ritmo. Ele não teria a levado pra lá por nada.—Minha irmã...—Começou a falar mas ele a interrompeu
—Hilda ficará bem. olhe para mim.—Ele segurou os dois lados do rosto de Astrid com as mãos.-Eu vou buscar você, eu prometo.—Quando ela não o respondeu, ele a beijou, e por mais que sua respiração estivessem irregular ela retribuiu, retribuiu como se aquela fosse a última vez que sentiria os lábios dele nos dela, como se precisasse daquele beijo mais do que oxigênio.
—Onde?—Quando enfim cessaram o beijo, foi a primeira coisa que Astrid perguntou.-Para onde devo ir?
—Vanaheim.—Astrid apenas concordou com um aceno de cabeça, continuava receosa com a situação mas o conhecendo como ela conhecia, não tinha saída.—Eu vou até você quando tudo isso acabar. Terá que me prometer que vai usar isso.—Ele pegou segurou sua mão e colocou uma pulseira em seu pulso.—Prometa que não vai tirar.
—Prometo.
E depois daquele momento, se passaram anos. Sem asgard, sem loki e sem sua família
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo XIV
A primeira vez que uma figura tão pálida quanto um fantasma foi refletido nas telas da sala de controle tudo o que Hoshina Soshiro podia pensar era ser uma candidata qualquer, não se destacava nos exames físicos e poucas vezes interagia com os demais candidatos.
No entanto, assim que eles colocaram os trajes e escutas foram postas em suas vozes os refletindo para todos ouvirem, não apenas um velho chamado Kafka Hibino se destacou como comédia daquela avaliação como Mayoi Onryo se mostrou a pior pessoa em interações humanas.
Ambos eram de longe os candidatos menos promissores para passar, sequer tinham alcançado o um por cento de poder liberado, mas eram engraçados. Hoshina chegou a comentar com Okonogi sobre aquilo, claro, recebendo advertências e broncas para agir como o Vice Capitão que era.
Entretanto um pensamento se fixou em sua mente e era de que Mayoi não servia para a terceira divisão: fraca demais para seus tiros surtirem efeito, ruim demais para interagir e cooperar com os demais.
Ledo engano, sua mente foi varrida com água fria! Mayoi tinha seus defeitos, mas quando usou de uma estratégia até que cruel e carniceira para matar o Yoju, um pequeno sorriso se formou nos lábios do rapaz. Isso só se intensificou quando a mulher sacrificou seu desempenho para ajudar Reno e Kafka.
Não foi fácil fazer Kafka ser aceito — mesmo que em um cargo inferior— na terceira divisão, mas tanto o mais velho quanto a pálida conseguiram entrar, essa precisou de um voto de confiança também, sendo a última da lista de convocados.
A primeira vez que teve contato com a figura feminina ao vivo, Hoshina estava desempenhando o papel de Vice Capitão na cerimônia de entrada dos recrutas. Ela estava lá agindo de sua forma diferente, cabelos tão puros e vibrantes que pareciam como nuvens que flutuavam com vida em volta de seu corpo pequeno e delicado.
Seu voto de confiança garantiu boas risadas naquele dia, Kafka havia falado demais e Mayoi jogada a seus sentimentos o xingou na frente da Capitã gerando punição aos dois. Foi engraçado ver a mulher ameaçando o mais velho aos berros, mas quando ambos tiveram de pagar flexões, Hoshina pela primeira vez parou para realmente prestar atenção naquilo.
Outro encontro mais marcante com a mulher foi quando ele descobriu que seu lugar de fugas estava sendo ocupado por ela. Era noite, gelada e solitária como ele gostava de aproveitar, mas a figura estava lá, seu cabelo arrastado pela brisa como um véu atraindo o olhar mais atento de Soshiro.
Ele se lembrava de como seus lábios sempre tão prontos para dar uma resposta — afiado e preciso— o traiu se revelando para a mulher. Ela se virou como se encarasse um Kaiju, íris afiadas em um tom de areia do deserto, profundo e perigoso, mas assim que ela o notou, seu rosto tomou uma cor viva de vermelho.
Soshiro Hoshina riu mais uma vez por causa das ações de Mayoi. Ela era gentil, da sua forma, possuía uma ação mais estabanada e sempre dizia xingamentos diversos que poderiam gerar reações diversas de pânico nos que a rodeava. Se ele pudesse descrever Mayoi até aquele momento seria: um gato filhote tentando conquistar um lar com as pessoas que o alimentou.
E ele não se lembrava quando passou a notar mais a presença pálida, mas aos poucos notou estar decorando pequenas coisas, rindo de pequenas coisas e as vezes precisava se corrigir. Ele era o Vice capitão, ela precisava aprender a lidar melhor com seus companheiros e Soshiro já escutou algumas reclamações de Ashiro sobre o temperamento mais explosivo e regado a palavrões.
Preocupado como sempre, as semanas passaram rápido demais e muitos evoluíram enquanto Kafka e Mayoi ficaram para trás. Não foi por falta de treinamento e estudo, ele já flagrou dedicação demais vinda daquela dupla de pessoas.
Encarando do alto do muro o treinamento, pode se recordar e até ponderar o motivo de estar ajudando tanto os dois em particular. Soshiro deixou as chaves da biblioteca para Kafka e vezes quando notava as garrafas de chá vazias acabava ele mesmo as enchendo enquanto se sentia um idiota de Vice Capitão cuidadoso com os novatos. Até demais.
— Kafka! — Soshiro gritou tentando afastar a mente do que ele estava a pensar, não era hora para aquilo— Nesse ritmo você nunca vai virar oficial. Vai ser demitido em três meses. O mesmo se aplica a você, Mayoi, pode acabar sendo dispensada.
Ele pode sentir o pânico de Kafka e Mayoi de longe, mas as vezes precisava ser duro, não por maldade, mas era seu dever os treinar e torcer que voltassem vivos.
Ele deveria parar de ser assim, ele não deveria agir daquela forma e isso poderia futuramente ser interpretado de uma forma diferente, com malícia. Mas lá estava ele caminhando até a estande de tiro, os sons vibrantes ecoando pela sala enquanto suas mãos ocupadas com duas canecas de chá davam uma forma de abrir passagem.
Mayoi gastava mais uma madrugada jogada naquela sala, seu corpo parecia ter as maçãs dos rostos mais marcadas, talvez pelo sono ou cansaço, ele não saberia apontar ao certo. A mulher pareceu o notar sem muita demora, seu rosto mostrando surpresa e um certo ponto de ansiedade.
— Vice capitão— Ela forçou continência, seus olhos vezes vagando para a porta como se quisesse fugir.
— Fiquei curioso para saber quem estaria usando a sala agora— Soshiro sorriu ainda mais enquanto afastava uma das xícaras de perto de seu corpo, agora podendo ser pega por Mayoi enquanto sua língua continuava a trair sua mente— Aqui, três colheres de açúcar, mesmo que isso vá te matar um dia.
— Obrigada— Seu rosto corou de maneira violenta, os dedos passando pela base de porcelana antes de se afastar um pouco de Hoshina— Muito obrigada pela bebida...
E pela primeira vez aquela noite ele sentiu algo como um sentimento de julgamento já que na sua mente o que Mayoi dizia não fazia sentido. Ele questionava, parecia aumentar sua curiosidade no que movia a mulher a tentar mais e mais, no entanto, saber que era por uma dívida pareceu um tanto estranho.
Quem pediria a ela que colocasse sua vida em jogo por algo como dívida? A pessoa era uma lunática e Soshiro sentia que poderia até desprezar aquela pessoa.
— Não sei para quem você está devendo, mas se torne forte o suficiente para que não morra no processo.
Era um dos últimos treinos antes da missão, Mayoi corria pelo campo e seus tiros eram certeiros, mas precisavam de mais que uma bala para fazer grandes estragos nos alvos. Soshiro pediu para que ela fizesse com apenas uma bala, era um pedido vindo de Okonogi.
Mas como eles pensavam os resultados não eram nenhum pouco positivos. Levemente acima da força causada por uma bala de uma arma totalmente humana, isso pareceu afetar a mulher que olhava para o chão.
Soshiro não poderia demonstrar sentimentos, ele deveria apenas deixar o fluxo seguir mesmo que Mayoi estivesse triste e mesmo aos questionamentos de Kikoru sobre se ela estava bem. Porém a alma que caia nos pensamentos o encarou com a mesma frieza que um dia disse que iria servir a pessoa que ela devia.
— Senhor Vice Capitão Hoshina. Eu gostaria de tentar novamente!
E Hoshina permitiu, talvez relutando um pouco, mas foi mais um balde de água fria que a mulher jogou em seus pensamentos. Os alvos estavam agora armados para ela tentar e diferente de suas ações, Mayoi parecia um felino que tomava uma posição mais alta antes de atacar sua presa em um bote.
A bala pegou força devido a gravidade e de maneira surreal rasgou a lateral — de cima a baixo— do alvo ao meio. Seu pousar finalizou aquela ação predatória, o corpo quase como de um animal enquanto seu cabelo voava ao redor.
Pela primeira vez a ação fez o coração de Soshiro apertar, algo rápido e quase imperceptível até mesmo para ele que não era familiarizado aquele sentimento. Era como um botão que por um milissegundo foi pressionado.
— Muito obrigada por essa oportunidade, Vice Capitão.
A primeira missão foi algo que marcaria a vida de todos aqueles recrutas, alguns poderiam não voltar para a base da terceira divisão, talvez alguém abandonasse seu cargo agora que estava de frente aos monstros.
Sua voz orientava a todos como deveriam prosseguir, os olhos mais afiados encarando o Kaiju enquanto seus gritos de motivação inundavam a madrugada solitária fazendo o Vice Capitão sorrir, mas como sempre Mayoi foi a primeira a agir naquele grupo de recrutas, entre caçoar de suas caras e encorajar o grupo que ela fazia parte.
Mayoi Onryo correu até a beirada do prédio se jogando — Comam poeira, cuzões— Gritava enquanto seu corpo caia direto a escuridão do ilegível destino daquela missão.
E Hoshina segurava a risada vendo todos a encarar como uma lunática, ela as vezes parecia ser mesmo, mas aquilo os fez pular logo atrás sem medo do que poderia acontecer.
A bebedeira poderia tornar aquele lugar uma bagunça e a diversão de Soshiro, era bom ver os espíritos competitivos se aflorar, mas as horas pareciam girar como loucas e muitos teriam de ir para seus quartos com ajuda. Mayoi era uma dessas pessoas, mas a garota fantasma insistia em beber mais e mais, seu corpo gritando sinais de que ela não sabia se controlar no álcool.
Hoshina se levantou de seu lugar, era uma de suas funções garantir que todos estivessem bem no dia seguinte, a rotina de soldado não parava só por causa de uma ressaca. Sua mão impediu que ela bebesse mais um copo e como criança, Mayoi choramingou vermelha o vendo.
Seus olhos areia o devoravam como uma divindade, lábios tão docemente abertos em um sorriso carinhoso. Mayoi acatou as ordens de Soshiro como se elas fossem sagradas demais até para seu lado bêbado se recusar a ouvir,
— Se era tão fraca assim, não devia ter bebido.
— Eu... Precisava beber— Mayoi disse como se não fosse nada importante, eles caminhavam e aos poucos a luz do local era trocado pela escuridão do ambiente que os rodeava enquanto eles ficavam sozinhos— Assim eu iria conseguir te olhar direito.
— Hum? Do que você tá falando? — Hoshina travou incrédulo, mas ela não parecia a mesma garota inquieta que vivia fazendo alguma coisa sem querer, não, era como se ela estivesse calma até demais. Seu corpo era banhado pela lua, um toque doce enquanto seu cabelo novamente parecia flutuar de uma maneira mística.
— Eu não consigo ser clara quando estou falando com você... Não consigo deixar claro o quanto me fere todas as vezes que você diz que minha dívida é besteira.
— Isso? Não deveria ser algo tão importante, Mayoi— Sua fala foi quase que uma tentativa de tomar uma ação mais pensada, sóbria. Mas os olhos daquela mulher agora o observavam, o devorava— Mayoi?
— Não é importante para você! Mas pra mim é o mundo! Eu estou em dívidas com você, Hoshina! — Revelando o que a tempos escondia, seus dedos agarraram nos ombros de seu superior— Você me salvou! É você que eu sigo! É você que eu vou entregar minha vida! Saiba disso, vice capitão!
— Então era isso — A revelação esfregada em sua face o fez crer que esteve cego esse tempo todo, mas ele precisava a tirar desse pensamento que a mataria — Você não me deve nada, Mayoi.
— Você me salvou um dia... Eu devo minha vida a você— Ela riu brincando com os fios platinados de seu cabelo, enrolando em seus dedos enquanto vezes encarava os lábios do mais velho— Eu gosto de você. Do seu estilo de luta. Da sua forma de liderar o batalhão e do quanto é cuidadoso, mesmo que em segredo... É uma pena que vou esquecer tudo o que estou falando para você amanhã.
— Vai esquecer? — Ela era cruel, Hoshina não conseguiria esquecer aquilo— É bem cruel dizer isso se vai esquecer. Como eu fico nessa história?
Mayoi riu novamente, a luz da lua moldurava sua forma como um anjo noturno. Um anjo que poderia fazer aquele homem sair da linha pelo menos uma vez... Pelo menos aquela vez, então ele a beijou.
E no mesmo instante sua mente o apunhalou, novamente aquele botão foi apertado, mas não devia. Ele havia cruzado uma linha que não deveria o fazer, jamais.
Por sorte Mayoi simplesmente se manteve tão quieta depois do beijo e caminhando até seu dormitório, a menina ria silenciosamente o observando pelo canto de seus olhos como uma adolescente que havia sido pedida em namoro pela sua grande paixão.
Ele só lembra de ter deixado uma caneca de chá para que ela pudesse tratar da sua ressaca e tentou treinar aquela madrugada toda. No começo foi quase impossível, mas ele tinha ressentimentos guardados demais por dois Kaijus estranhos que fugiram de sua mão o que logo o envolveu em uma batalha só.
Okonogi havia conseguido criar as balas que Hoshina pediu para ela, ainda estava em desenvolvimento, mas ele conhecia a pessoa certa a quem entregar aquele carregador único e primário de talvez milhões que viriam no futuro.
Mas ele jamais imaginou que aquela peça iria acarretar em mais fardos nas costas de Mayoi, diferente dos treinos de tiro, agora ela gastou suas horas na biblioteca ao lado de Kafka e continuou mesmo quando este passou pela porta.
— Boa noite, Vice Capitão — Ele disse notando Soshiro parado observando o interior da biblioteca. Seus dedos pedindo para que Kafka ficasse em silêncio e não revelasse sua presença.
Ele ainda se julgava por ter a beijado, mas ela parecia não recordar daquela noite, ou fingia muito bem.
Hoshina se pegou novamente levando algo para ela, naquele caso eram seus documentos, a maioria mais antigo, sobre os Kaijus. Talvez fosse uma arma preciosa nas mãos de uma pessoa como Mayoi, talvez aliviasse seus medos ou talvez apenas a tirasse dessa ideia de ser totalmente perfeita.
Mas ela não demorou para ir ao seu escritório carregando consigo duas canecas para o que seria uma longa noite de conversas reveladoras e que ele não parecia aceitar muito bem. Soshiro achava engraçado como ela tremia enquanto tentava ser o mais séria possível, ela havia ultrapassado uma linha e lido informações ainda não reveladas para mais ninguém, porém ele também havia ultrapassado um limite.
Eles estariam quites?
Hoshina Soshiro não podia deixar de a olhar sendo tão direta, suas mãos batiam nas folhas com uma decisão e ousadia que não lhe era típica. Ele a repreendeu, mas ela parecia aceitar qualquer castigo desde que sua voz fosse devidamente ouvida.
E ele sabia de seus sentimentos, mesmo que ela não se recordasse de os ter revelado. Ela deveria ser afastada, talvez ele mandasse para outra unidade... Não, definitivamente não.
— Eu quero cem flexões— Ele finalmente disse vendo o rosto vermelho de Mayoi— E se torne boa o suficiente para que eu não precise fazer isso.
Decretou antes de precisar reunir forças para sair de seu escritório a deixando ali, ou parecia ter deixado. Seu tronco encostou na parede, pensativo, suspiros pesados escapando de seus lábios enquanto seu coração batia diferente novamente.
Ele havia ponderado a mandar para outra unidade, essa ideia foi uma irritação momentânea e agora ele se remoía do motivo que aquele pensamento foi tão duramente castigado por seus sentimentos. Ele era um Vice Capitão e precisava agir como tal. 
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reclinios · 2 years
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Às vezes, eu olho para as consequências das minhas escolhas e me pergunto onde eu estava com a cabeça quando permiti que tudo isso acontecesse comigo. Havia muitos alarmes disparados, muitas dúvidas surgindo e até em sonho minha intuição avisou, mas eu, no meu ledo engano, acreditei que era pra sempre, que não havia o que derrubasse, que seríamos nós contra o resto, sem pestanejar; nem titubear. Terminou que eu me recolhi pra chorar sozinha, depois de termos ficado um contra o outro e o resto do mundo nem precisou saber. Tem dias que a gente se destrói sozinho e depois não sabe o porquê.
Reclínios.
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cirlenesposts · 1 year
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É engraçado ver como hoje alguns supostos cristãos largam a Deus ao menor sinal de dor ou dificuldade. Acreditam que ir numa igreja ou falar que creem em Deus é garantia de bonança constante. Ledo engano: a Bíblia não assegura isto nesta terra. Contudo, até no sofrimento se regozija quem tem a chance de ser mensageiro dEle. ‪
Atos5‬
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claudiosuenaga · 2 years
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Você não pode perder a matéria de minha autoria sobre os 75 anos da Expedição Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl, publicada na edição 26, de janeiro de 2023, da Revista Enigmas, editada por André de Pierre.
Aqui 📷 https://www.lojaenigmas.com.br/revista-enigmas
Há pouco mais de 75 anos, em 1947, Thor Heyerdahl (1914-2002), biólogo, geógrafo, antropólogo, arqueólogo, explorador e escritor norueguês, junto de cinco conterrâneos (Knut Haugland, Bengt Emmerik Danielssen, Erik Hesselberg, Torstein Raaby e Herman Watzinger), realizava o feito de percorrer 8 mil quilômetros de Oceano Pacífico a bordo da “Kon-Tiki” (nome do herói mítico polinésio da solitária Ilha de Fatuhiva, pertencente ao grupo das Ilhas Marquesas, que segundo a tradição oral teria trazido os antepassados ​​dos ilhéus desde o leste), réplica de uma jangada primitiva de pau-de-balsa que construiu com materiais e técnicas pré-colombianas, demonstrando que os mares não se constituíam em barreiras intransponíveis, como se pensa6va, mas antes em autênticas “vias expressas” a interligar povos e continentes.
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LANÇAMENTO DA REVISTA ENIGMAS NÚMERO 26
NAS VERSÕES: IMPRESSA, DIGITAL E AGORA TAMBÉM EM AUDIOBOOK 😁
ADQUIRA AGORA: CLIQUE NO LINK DA BIO E CONHEÇA TODAS AS OPÇÕES: https://www.lojaenigmas.com.br/revista-enigmas
EXCLUSIVO! RUÍNAS SOTERRADAS DESCOBERTAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO PODEM MUDAR OS LIVROS DE HISTÓRIA
Por André de Pierre O estado de São Paulo é um dos mais urbanizados do Brasil e nele existe uma ínfima parte de mata preservada. Diferentemente da floresta amazônica, que pode ser considerada uma das últimas fronteiras da arqueologia, onde é necessário o uso de tecnologias de radar para encontrar edificações antigas, seria improvável achar uma construção totalmente soterrada em território paulista. Ledo engano! Na pequena cidade de Cordeirópolis, na região de Limeira, interior de São Paulo, foram localizadas estruturas enterradas. Tive a oportunidade de participar dessa investigação e o resultado você saberá de forma exclusiva nesta matéria. AMAZONAS E OS MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA Por Jefferson Poli THOR HEYERDAHL E OS 75 ANOS DA EXPEDIÇÃO KON-TIKI Por Claudio Suenaga OS POVOS DO SOL E SUAS CIDADES PERDIDAS Por Jorge Lima RATANABÁ E A HISTÓRIA DA HUMANIDADE! Por Dakila Pesquisas EDITORIAL: SOBRE A RIQUEZA ARQUEOLÓGICA DA AMAZÔNIA. 
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LANÇAMENTO DO QUINTO E MAIS NOVO LIVRO DE CLÁUDIO SUENAGA:
AS RAÍZES HEBRAICAS DA TERRA DO SOL NASCENTE: O POVO JAPONÊS SERIA UMA DAS DEZ TRIBOS DE ISRAEL?
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Algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com  hebreus. Não só os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os  costumes são semelhantes, como a estrutura dos santuários xintoístas é  equivalente ao Templo de Jerusalém, e o Mikoshi (santuário xintoísta  portátil transportado em festas) é assaz parecido com a Arca da Aliança  em tamanho e forma. Arca que muitos garantem estar escondida no Monte  Tsurugi, na ilha de Shikoku, província de Tokushima. Além disso, na  língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e  o mesmo significado. Mas haveria algum fundamento na teoria da  ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que  afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os  japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo de  muitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes  do Japão? Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais ao  refazer conosco o percurso milenar de judeus que ajudaram a forjar tanto  o Japão antigo como o de hoje.
Adquira aqui:
Saiba mais:
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cartasparaviolet · 1 year
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Aquela estrela guia sempre esteve a piscar em meu coração e, em momentos inconscientes, orientou-me intuitivamente em meio à escuridão. Uma voz cálida e gentil que ecoava de um espaço intangível e até desconhecido, todavia passou a tornar-se mais presente e audível. Nunca estive completamente à deriva nas tempestades da vida, ledo engano. Aquela voz esteve a me proteger e guiar por todo o meu percurso.
@cartasparaviolet
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blues-nocturne · 2 years
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Me deixe a sós com meus mistérios, eu imploro. Tolo, tolo, coração tolo, que quer ritmo, embalo, umas taças de vinho e um corpo nu, quente, suado, sobre o seu. Aguento o que for, que venham os furacões de sentimento, os ventos da vida. Descobri o blues. Não me nego nunca. Mas isso não é dor, não, ledo engano. Meu impulso literário é outro; outro mais ousado, mais ardente e impossível. Sou movido pelo anseio de criar, mesmo em meio ao déficit de atenção, diante de minhas adoráveis bipolaridades, incertezas, inconstâncias e impulsos. Eu sou o provável desenfreio, a última fotografia no álbum do Apocalipse. Eu sou 99% transpiração, trabalho, ofício calejado, e sangue derramado pelos papéis. Não vejo a hora de me avistar no futuro, ver toda essa fome tomar forma. Você devia ver meu riso zombeteiro, alto e estrondoso, que a maioria das pessoas gostam. Você devia me ver. Não quero outra atenção, confesso. E por mais que a amargura e a fantasia de vingança sejam bons combustíveis para a criação, em algum momento, a boca secará, os olhos elevar-se-ão aos céus em busca da plenitude sempre ansiada; as mãos... as mãos que tanto desejam...de novo, me deixe a sós com meus mistérios, eu imploro. Quero performar. E te mostrar algo que encha seus olhos, sabe. Meu desejo mais sincero é teu, é teu. E se fico a sós com meus dilemas, é para melhor ser eu mesmo, e, assim, ser um corpo inteiro para tu tenha onde repousar.
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bleuphantom · 9 months
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Não sei mais em que momento
Me deixei enganar por esse sentimento
Mergulhei em um céu nebuloso e cinzento
no desespero por uma cura ou um acalento
Ledo engano meu
Acreditar que poderia merecer um pouco do amor teu
Está bem claro que nesse quadro eu não me encaixo
Os meus tons azuis são demasiadamente opacos
Suas cores acendem todo o entorno
É como querer misturar a água com fogo.
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kooranguinho · 1 year
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Teus olhos pretos como um belo diamante negro me observavam com adoração.
Tu amava achar que eu estava em tuas mãos.
Bobo! tão bobo que me fazia sentir pena.
O único tolo que caiu em seu jogo havia sido tu mesmo,
Mas não me atreveria contar ao feiticeiro que seu feitiço errou o endereço e retornou para quem o criou.
Ou que com muito pesar a caça se tornou o caçador.
Continuo deixando que tu conduza nossa dança,
Coisa que tu faz com maestria e dedicação.
A realidade é que sou tolo, posso não admitir mas quando tu chama sempre estarei aqui.
Serei seu bobo da corte se preferir assim.
Em tua última lamúria de prazer, algo iluminou todo o quarto
Uma ligação, um contato salvo e um coração ao lado,
Era ele te ligando, teu verdadeiro amor.
Aquele que amava pelo dia inteiro e quando por vezes se cansava,
Aos fins da tarde era a mim que tu chamava de amor.
De certo não podia me vangloriar, no final seu corpo que ficou despido por algumas horas, voltará a ser coberto
Tu passará em uma loja cara e vai o presentear com a mais bela pedra preciosa e no outro dia me presenteara com uma replica.
Como sempre serei o segundo, uma mera cópia barata do seu doce senhor.
Tento me convencer que se tu me procura a culpa é dele que não é o suficiente.
Meu ledo engano, já que é a ele que tu dedica seus versos e a mais belas palavras de amor.
Quem não é suficiente sou eu, que cosigo ter seu corpo
Porém, jamais terei o seu amor.
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gezr · 1 year
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É possível avistar SAMIH TARIK GEZER pelos corredores de Exspiravit, a caminho de sua próxima aula. É ótimo que mesmo após formado ele queira continuar por aqui. Com TRINTA E CINCO ANOS esse caçador se parece muito com SERKAN ÇAYOĞLU. Possui INCORPORE como Talento, e leciona HABILIDADES I, II, III e IV na Academia.
conexões 𖡼 headcanons 𖡼 tasks
signo. escorpião. aniversário. 25/10. gênero. cis-gênero masculino. sexualidade. pansexual.
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→ Não dá para dizer que Samih teve uma infância, que aproveitou a fase mais despreocupada da vida de um ser humano… não, não dá. Seus pais perceberam o que acontecia com o filho quando ele tinha apenas dois anos e teve um contato direto com a morte de um familiar. Sua avó. Extremamente apegado a figura da senhora sorridente que lhe enchia de beijos e carinhos, não foi estranho quando o pequeno começou a brincar e mencionar a avó alguns dias após a morte desta. Ora, como uma criancinha poderia lidar com o sumiço repentino de uma pessoa que amava? Criando amigos imaginários, certamente. Mas isso continuou e aos cinco anos, não dava para ignorar que havia algo diferente com o menino. Ao invés de levarem ele para uma mesquita como certamente muitas famílias fariam, a criança foi levada para um investigador que se dizia paranormal. Na época em Bursa, onde nasceu e foi criado, havia um rapaz que dizia ter contato com o sobrenatural. E o que muitos acharam ser apenas uma mentira, que ele não passava de um charlatão, os Gezer descobriram que era verdade.
→ Malik tinha o talento da visão, Samih aprenderia mais tarde. A família não precisou dizer o problema, não quando Samih tão timidamente olhava para locais que deveriam estar vazios ali mas ambos sabiam que não estavam. Foi um alívio e também um choque para os pais da criança perceberem que não eram apenas amigos imaginários com quem o menino costumava ter contato. Ia além disso. Malik foi uma figura de extrema importância para a aceitação de seu dom, mas também foi ele quem o levou ao estado de esgotamento que hoje se encontra.
→ A partir do momento em que Malik percebeu a profundidade do talento de Samih, decidiu que iria ajudar a família. O dom da criança precisa ser ouvido. E o pior erro foi acreditar que seria para um bem maior. A pressão do mundo dos espíritos sem um treinamento adequado e sem um limite expôs o jovem a algo que não deveria ser experimentado assim tão diretamente, tão sem cuidados. Seu nome começou a ser conhecido pois claro que Malik foi a mídia. Livros e documentários foram escritos sobre Samih, sobre o fenômeno que era seu talento.
→ Quando a academia entrou em contato para lhe oferecer uma vaga, Samih já estava cansado daquilo. Seus pais ficaram extasiados e não deixaram sequer que ele cogitasse negar a oferta. Agora seu talento iria ser explorado de maneira correta, pensou. Mas ah, que ledo engano. Seu talento é raro. Não havia muitos incorpore na academia, ainda mais um que já tivesse tido tanto contato com o mundo sobrenatural sem ser caçando os fantasmas.
→ Seus estudos e posteriormente as caçadas foram o suficiente para levá-lo a um esgotamento ainda mais severo. Há dois anos, quando precisou lidar com um Poltergeist, a energia que este deixou para trás em si foi esmagadora. Samih nunca mais foi o mesmo. Precisou de uma pausa de alguns meses mas quando viu-se pronto, não queria voltar às caçadas, preferia ser um mentor, ter menos atividades práticas e lidar com pessoas vivas ao invés de espíritos. Talvez a vida fosse mais tranquila e ele finalmente tivesse tempo de se recuperar mentalmente.
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