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#magnificação trófica
planetabio · 2 months
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Tubarões do Rio de Janeiro contaminados com Cocaína
Estudo inédito realizado por pesquisadores do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC/Ficocruz (RJ) detectou a presença de cocaína e de benzoilecgonina em tubarões da espécie Rhizoprionodon lalandii (cação rola-rola), pequeno elasmobrânquio costumeiramente achado nas praias fluminenses, como as do bairro Recreio dos Bandeirantes da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
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Fonte: Fiocruz (https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/07/pesquisa-inedita-da-fiocruz-detecta-contaminacao-por-cocaina-em-tubaroes)
O estudo, conduzido entre setembro de 2021 e agosto de 2023, foi parte da avaliação de como certas substâncias e microrganismos causam impactos à vida marinha.
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Recreio dos Bandeirantes - Cidade do Rio de Janeiro
No total, foram coletados e analisados 13 tubarões e todos eles. testaram positivo para cocaína (cloridrato de cocaína). Em 12 desses 13 tubarões também foi detectada a benzoilecgonina, subproduto do metabolismo da cocaína no fígado.
A cocaína foi detectada em maior quantidade nos músculos e em menor quantidade no fígado, enquanto a benzoilecgonina concentrou-se mais no fígado.
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Fonte: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0048969724049477?via%3Dihub
Vale ressaltar que nos vertebrados em geral a benzoilecgonina pode ser produzida no fígado após o consumo ou intoxicação por cocaína.
Quando a cocaína é metabolizada pelo corpo, ela passa por um processo de hidrólise enzimática, principalmente no fígado, que resulta na formação da benzoilecgonina. Nos seres humanos, a benzoilecgonina é excretada na urina e pode ser detectada em exame antidoping, por exemplo.
Mas como é que a cocaína foi parar no organismo dos tubarões?
Bem, boa pergunta!
Segundo Enrico Mendes Saggioro, um dos responsáveis pelo estudo, "a cocaína foi encontrada em maior concentração no músculo, que é um tecido de acúmulo, o que pode sinalizar a abundância da presença da substância no ambiente marinho. Os tubarões estariam se contaminando de diversas formas, seja pelo fato de habitarem a região ou se alimentarem de outros animais contaminados".
A cocaína pode entrar nos peixes principalmente por dois meios:
Absorção Direta pela Água: a cocaína dissolvida na água pode ser absorvida diretamente pelas brânquias, que são altamente permeáveis.
Alimentação: os peixes também podem se contaminar ingerindo alimentos contaminados com cocaína. Embora faltem estudos mais conclusivos, suspeita-se que a cocaína possa ter efeito cumulativo desencadeando magnificação trófica. Há evidências científicas de que essa droga e seus metabólitos podem se acumular em organismos menores, como algas, invertebrados aquáticos e pequenos peixes que compõem a dieta carnívora dos tubarões da espécie Rhizoprionodon lalandii.
A literatura científica sobre o assunto mostra que a cocaína e seus metabólitos, como a benzoilecgonina, são descartados no meio ambiente, principalmente em corpos d'água, pelo esgoto.
Estudos e relatórios das autoridades de saúde e segurança pública frequentemente indicam níveis elevados de uso de cocaína na cidade do Rio de Janeiro. As análises de esgoto têm sido usadas em várias cidades para medir o consumo de drogas, e o Rio de Janeiro frequentemente aparece com altos índices de resíduos de cocaína. Muito provavelmente corroboram para esses resultados o fato de o Rio de Janeiro ser um grande polo turístico, com uma intensa vida noturna, além de ser rota do tráfico internacional dessa droga.
A cocaína afeta a vida marinha?
Sim, afeta!
 Segundo a bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, outra pesquisadora envolvida no estudo, " é necessário realizar estudos específicos para determinar as consequências exatas dessa contaminação nos animais. Acredita-se que pode haver impacto no crescimento, na maturação e, potencialmente, na fecundidade dos tubarões, uma vez que o fígado atua no desenvolvimento de embriões".
Estudos semelhantes conduzidos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA), desde 2017, revelaram que a cocaína também vem contaminando a Baía de Santos. A cidade de Santos comporta o maior porto da América do Sul, alvo frequente dos traficantes de cocaína.
Segundo os pesquisadores dessas universidades, a cocaína está presente não só na água, mas também em sedimentos e em diversos organismos marinhos do litoral paulista. Os estudos mostraram que a cocaína intoxica peixes, mexilhões (Perna perna) e ostras de mangue (Crassostrea gasar), alterando não só as atividades fisiológicas como também o material genético das células (a cocaína tem propriedades mutagênicas).
Cientistas de todo o mundo temem que cocaína descartada no meio principalmente por esgoto não tratado cause outros tipos de impactos à vida aquática, tais como:
Alterações Comportamentais nos Peixes: alterações nos padrões de alimentação e no comportamento reprodutivo.
Estresse Fisiológico: a cocaína pode causar estresse fisiológico nos peixes, afetando o sistema nervoso e outros sistemas corporais.
Efeitos Endócrinos: Alguns estudos sugerem que a cocaína pode interferir no sistema endócrino dos peixes, afetando o crescimento, a reprodução e o desenvolvimento.
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Não há consenso entre os cientistas se a cocaína é um potencial candidato a vilão ambiental, pois apesar de tudo, seu descarte é aparentemente localizado e ainda contamina o mar e os rios em baixas concentrações. Também não se sabe se o consumo de animais contaminados por cocaína pelos seres humanos trará a longo e médio prazos riscos significativos à saúde, mas o sinal amarelo está aceso!
De qualquer forma, é muito triste saber que animais como tubarões e outras espécies aquáticas, alheias ao mundo dos humanos, correm risco de se contaminar por substâncias nocivas provenientes de vícios, ilusões e paixões muitas vezes tão sem sentido.
Leia também:
1-https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/07/pesquisa-inedita-da-fiocruz-detecta-contaminacao-por-cocaina-em-tubaroes (acesso em julho de 2024)
2-https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0048969724049477?via%3Dihub (acesso em julho de 2024)
3-https://agencia.fapesp.br/cocaina-e-contaminante-emergente-preocupante-na-baia-de-santos-afirma-pesquisador/51489 (acesso em julho 2024)
4-https://www.terra.com.br/byte/ciencia/como-a-cocaina-esta-contaminando-peixes-e-mexilhoes-no-mar-de-santos,432571ee4dc63919f3222adb5bb99cabepl4bvdz.html (acesso em julho de 2024)
5-https://www.newsweek.com/huge-concentration-cocaine-sea-life-high-brazil-1894537 (acesso em julho de 2024)
6-http://www.planetabio.com/drogas.html
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agua-sua-linda · 2 years
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Muitos resíduos perigosos acabam nos nossos rios: metais pesados de rejeitos da mineração, novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais. Esses resíduos perigosos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. 
Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. 
Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA.
Leia também:
Bioacumulação e Biomagnificação - USP: https://bit.ly/3yiDAi5
Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe: http://goo.gl/vRiXmZ
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Com saneamento precário e licenças ambientais fajutas deixando que nossos rios sejam contaminados, muitos resíduos perigosos acabam onde não deviam. Metais pesados de rejeitos da mineração, substâncias tóxicas de pilhas e baterias e novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais por tempos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA. Leia também: Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe (http://goo.gl/vRiXmZ)
https://goo.gl/rrMvMW
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helplit · 4 years
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Desequilíbrios ecológicos  (@gianmito1)
Desequilíbrios ecológicos
Poluição do Ar -Ar poluído é o que apresenta grande quantidade de substâncias além das naturais -Causada principalmente pelo uso de fontes de energia não renováveis -Consequencias: aumento do efeito estufa, chuvas acidas e doenças respiratórias
Camada de Ozônio -Camada que protege a terra dos raios ultravioletas que são muito prejudiciais aos seres vivos -Destruição da camada de Ozônio: ocorre por causa do CFCs -Consequencias dessa destruição: mutações genéticas (doenças como o câncer), destruição do fitoplancton e aumento do efeito estufa
Chuvas Ácidas -Procadas pelo óxido de enxofre e de nitrogênio (produzidos pelas indústrias) -Consequencias: descodificação da agua, corrosão de construções e problemas de saúde
Inversão Térmica -Durante o inverno, em alguns locais o ar quente fica preso entre duas camadas de ar frio -Se esse ar quente está poluído, forma-se o Smog que causa problemas de saúde (principalmente respiratórios) e problemas no transporte aéreo
Eutrofização -Quando o esgoto doméstico é jogado em excesso em corpos d'água pode ocorrer a eutrofização -Esse esgoto causa o aumento de bactérias aeróbicas que consomem o oxigênio da agua muito rapidamente (não deixando nada para os outros seres aquáticos que acabam morrendo) -Além disso, ocorre uma explosão populacional de algas na superfície que bloqueiam a luz e acabam mandando seu oxigênio (produzido na fotossíntese) para a atmosfera e não para a água
Derramamento de Petróleo -O derramamento de petróleo impede a passagem de luz (causando a morte de algas que não conseguem fazer fotossíntese) e tranca as vias respiratórias de animais (causando a morte por asfixia)
Lixo -Contamina o solo e os lençóis freáticos por causa do chorume -Polui a agua, pois pode ser ingerido por animais aquáticos -Gera poluição atmosférica, pois libera gas metano na sua decomposição
Bioacumulação ou Magnificação Trófica -Metais pesados e outras substâncias (como agrotóxicos) acumulam nos seres vivos e os últimos niveis tróficos são os mais prejudicados
Desmatamento -Gera vários problemas como a poluição atmosférica, extinção de espécies, aumento do efeito estufa e o assoreamento
Assoreamento -Soterramento de um rio por causa de desmoronamento (pode ser evitada com a preservação das matas ciliares) ou entulho -Consequencias: perda de um corpo d'água
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professoraevelyn · 6 years
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Bioacumulação
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A bioacumulação é o processo de assimilação e retenção de substâncias químicas provenientes do ambiente pelos organismos. A absorção pode ocorrer de forma direta, quando as substâncias são incorporadas ao organismo a partir do meio ambiente (água, solo, sedimento), ou de forma indireta, a partir da ingestão de alimentos que contenham tais substâncias. Geralmente as substâncias bioacumuladas não são biodegradáveis e devido a diversos motivos não são metabolizadas ou excretadas pelos organismos, ou são de maneira muito lenta, de modo que ao longo da vida de um organismo estas substâncias se tornam cada vez mais concentradas em seus tecidos.
A bioacumulação pode levar a um processo denominado biomagnificação ou magnificação trófica, que consiste na transferência de substâncias químicas bioacumuladas de um nível trófico para outro, sendo que a concentração destas substâncias aumenta à medida que percorre pela cadeia alimentar. Por exemplo, vegetais (produtores) contaminados por alguma substância são consumidos por animais (consumidores primários), e esses animais vão servir de alimento para outros animais (consumidores secundários), assim, a concentração de tal substância será muito maior no consumidor final do que nos organismos das posições inferiores da cadeia.
//<![CDATA[ googletag.cmd.push(function() { googletag.display('dfp-arroba-meio1'); }); //]]>
Os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) são substâncias que estão sujeitas aos processos de bioacumulação e biomagnificação. O inseticida DDT é um exemplo de POP, é altamente tóxico e foi muito utilizado durante as décadas de 1940 e 1950. Acumulava-se em predadores dos níveis tróficos mais altos, contribuindo para a quase extinção de algumas aves de rapina, como o falcão-peregrino.
É possível avaliar o grau de poluição ambiental de um determinado local através da bioacumulação. Este fenômeno tem sido objeto de muitos estudos que avaliam a concentração de metais pesados em ambientes aquáticos através de organismos utilizados como bioindicadores. Os ecossistemas aquáticos são ideais para esse tipo de avaliação porque são considerados os receptores finais de contaminantes liberados no ambiente. A deposição de metais pesados (zinco, chumbo, cádmio, mercúrio) nestes locais é proveniente principalmente de algumas atividades, como as industriais e agrícolas. Estes metais penetram nos organismos aquáticos (plantas e animais) através da superfície do corpo e das estruturas respiratórias e pela ingestão de material particulado e água.
Os peixes possuem alta capacidade de bioacumular estes elementos em seus vários órgãos do corpo, sendo que esta acumulação depende de fatores como o tamanho, hábito alimentar e estádio reprodutivo destes organismos. Outros fatores como o pH, oxigênio dissolvido, e temperatura da água também influenciam. A alta concentração dos metais nos peixes é tóxica, levando a alterações morfológicas, fisiológicas e comportamentais e na reprodução. A partir da ingestão de peixes contaminados, os metais pesados são transferidos para os humanos e podem causar sérios danos à saúde.
Referências:
Cain, M. L. Bowman, W. D. & Hacker, S. D. Ecologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
Gomes, M. V. T.; Sato, Y. Avaliação da contaminação por metais pesados em peixes do Rio São Francisco à jusante da represa de Três Marias, Minas Gerais, Brasil. Revista Saúde e Ambiente, v. 6, n. 1, p. 24-30, 2011.
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The Terror (2018)
Ego é um estomago sem fundo
Eu levei um tempo ruminando essa série. Primeiro achei boa, depois achei uma merda. Agora tô na dúvida. Gosto muito da primeira metade. Todo mundo preso no meio de uma geleira vivendo enfurnado num navio por anos lentamente escoando recursos e estados de ânimo. Aqui o vilão é o gelo. E o urso-monstro devorador de homens.
Aí vem a segunda parte onde todo mundo resolve voltar a pé pra casa e as coisas começam a descambar rapidamente. Foi aqui que fiquei dividido. Primeiro achei ruim, esticado demais, queria voltar para a neve e o ambiente opressor do navio. Em vez disso são acampamentos no meio de um deserto rochoso e luminoso que se extende pelo horizonte. São duas sensações muito diferentes.
Então eu tive um clique. A série é sobre comida. E sobre merda. Sobre o que entra e o que sai. O tempo todo as conversas são nas cozinhas, nas mesas do refeitório, na sala de jantar dos oficiais. A comida é o recurso mais precioso e lentamente vai se tornando o verdadeiro vilão da história. Vai se revelando contaminada e podre. Isso é usado como reflexo das personagens. O protagonista quando resolve se limpar por duas semanas do alcoolismo está justamente purgando sua toxicidade moral enquanto todos os demais apenas a destilam cada vez mais. magnificação trófica.
Quando o capitão volta renovado, a sua moral volta renovada. Os xamãs esquimós cortam a própria lingua para fazer um pacto com o espirito devorador de homens. Esse mesmo espirito morre envenenado pela carne contaminada dos homens que comeu. Os caras chegam a esplanar quando uma das personagens diz "me diga o que você come e eu te direi quem és". Não sei como não percebi antes. O colapso final onde tudo descamba para o canibalismo é também uma metáfora, de que os homens sem moral devoram uns aos outros.
Eu sei, eu sei, essa foi uma resenha chata. Histórias ruins ou simples são mais divertidas de debulhar. Aqui eu ainda estou decidindo o que achei disso tudo. Talvez precise assistir uma segunda vez e isso por sí só já é um elogio e tanto.
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mar-ceu-e-lua · 7 years
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“ligeiro; que tem vivacidade”
dizem que o passado existe só em nossa mente a memória de uma natureza descampada me aparece vagamente. o que me remete à solidão  aquela que guardamos na gaveta quando o temor arde de intensidade e a tristeza é uma labareda. chama de grandes proporções consome tudo ao seu redor magnificação trófica e contaminação metais pesados no sangue e no coração. a vida que revela a sua essência tempestades de ódio e clemência  amor vago e passageiro e o brilho de um sorriso ligeiro. a intrepidez de seguir a vida ver beleza na sujeira, na pureza crua. ao expressar os medos mais inertes me sinto inteiramente humana e nua.
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agua-sua-linda · 3 years
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Com saneamento precário e licenças ambientais fajutas deixando que nossos rios sejam contaminados, muitos resíduos perigosos acabam onde não deviam. Metais pesados de rejeitos da mineração, substâncias tóxicas de pilhas e baterias e novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais por tempos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA.
Leia também:
Bioacumulação e Biomagnificação - USP: https://bit.ly/3yiDAi5
Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe: http://goo.gl/vRiXmZ
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agua-sua-linda · 5 years
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Com saneamento precário e licenças ambientais fajutas deixando que nossos rios sejam contaminados, muitos resíduos perigosos acabam onde não deviam. Metais pesados de rejeitos da mineração, substâncias tóxicas de pilhas e baterias e novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais por tempos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA.
Leia também: Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe (http://goo.gl/vRiXmZ)
http://bit.ly/2HxB4LY
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agua-sua-linda · 6 years
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Com saneamento precário e licenças ambientais fajutas deixando que nossos rios sejam contaminados, muitos resíduos perigosos acabam onde não deviam. Metais pesados de rejeitos da mineração, substâncias tóxicas de pilhas e baterias e novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais por tempos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA. Leia também: Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe (http://goo.gl/vRiXmZ)
https://bit.ly/2M6d2wd
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agua-sua-linda · 3 years
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Com saneamento precário e licenças ambientais fajutas deixando que nossos rios sejam contaminados, muitos resíduos perigosos acabam onde não deviam. Metais pesados de rejeitos da mineração, substâncias tóxicas de pilhas e baterias e novas substâncias persistentes como pesticidas e químicos industriais por tempos se acumulam em cada nível da cadeia alimentar. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia come, por tabela, a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA.
Leia também:
Bioacumulação e Biomagnificação - USP: https://bit.ly/3yiDAi5
Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe: http://goo.gl/vRiXmZ
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Temos 5 mil vezes mais agrotóxicos na água que os países europeus. Somos os campeões mundiais em veneno, ocupando o posto dos EUA. O problema é que essas substâncias não-biodegradáveis persistentes entram na água e chegam na nossa mesa depois de passarem pela vida de muitos seres que nos antecedem na cadeia alimentar. O veneno percorre e se acumula progressivamente entre vegetais regados por essaágua, animais herbívoros que se alimentam de muitos vegetais, entre os carnívoros que se alimentam de outros animais e entre os onívoros, que comem de tudo, como os humanos e os ratos. Esse acúmulo é chamado de BIOACUMULAÇÃO. Como a cadeia tem uma hierarquia, quem está mais alto na cadeia, come por tabela a história que sua alimentação trouxe e a contaminação acumulada também. O vivido dentro do vivido dentro da vivido dentro do prato. Essas substâncias se acumulam progressivamente, aumentando a cada nível sua concentração. Essa ampliação é chamada de MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA. Leia também: "Brasil tem 5 mil vezes mais agrotóxicos na água do que países europeus" - Geografia Agrária da USP: https://goo.gl/E6Ooh1 Envenenados por mercúrio: causas, efeitos e peixe (http://goo.gl/vRiXmZ)
https://goo.gl/U1Y0i2
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