Tumgik
#morena chave
tecontos · 10 days
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Minha amante desde antes da pandemia
By; Marlon
Oi, me chamo Marlon, tenho 45 anos hoje. Sou advogado, atou no ramo de direito de família, casado e com um vida sexual boa e ativa. Moro em Alagoas.
E devido a minha vida de advogado, meu dia a dia nunca é monótono, atendo um número razoável de clientes.
Eu sou branco, tenho 1.72 de altura, cabelos já ficando grisalhos, ao contrário da grande maioria, meu pênis tem 18 cm, tamanho normal.
Vamos aos fatos, sempre recebo muitas clientes me procurando pra resolver acerca de divórcio, separação, etc.
Cada uma com cada história, e umas ate bonitas e charmosas, mais devido a minha profissão e pelo fato de ser casado, não olhava com segundas intenções.
Até aquele dia.
Sempre recebo convites, propostas, nudes de muitas das minhas clientes, muitas delas vem vuneraveis, carentes e tristes.
E quem é advogado sabe, também as vezes somos psicológos, antes dessa pandemia me procurou em meu escritório uma cliente por indicação de outro.
Era umas 3 da tarde, já cansado depois de uma audiência que durou 04 horas, minha secretária bate na porta e avisa que uma cliente sem agendamento gostaria de falar comigo.
Eu disse tudo bem, ao adentrar na sala eu levantei os olhos e vi uma morena muito bonita, cheirosa, baixinha tipo mignon, lábios carnudos, usando óculos de grau e cabelos longos. De vestido floral, e batom bem vermelho, nossa… gelei na hora, me arrepiei todo. A cumprimentei e pedi pra ela sentar.
Perguntei sobre o caso dela e se tratava de um divórcio, e pedi a ela que relatasse tudo. Ela tinha 23 anos, casou tinha 1 ano e 2 meses. E que com muitas vergonha, segundo ela pelo fato de ser evangélica não queria essa situação, mais não tinha outra saída.
Desde que se casou, só fez sexo uma única vez, e que estava exatamente a 1 ano e um mês sem sexo, nossa…fui a loucura, e fiquei com a boca seca.
Como pode alguém em sã consciencia não querer devorar aquela mulher, com aqueles lábios suculentos. Pediu desculpas pela situação.
Eu solicito disse que tudo bem, que não deveria se envergonhar, toquei a mão dela, nossa que pele macia e sedosa, parecia que eu tinha tomado um choque.
Ela ao meu toque, mesmo que tenha sido digamos, sem querer, olhou pra mim e disse;
- que mão quente.
Nossa…pra que ela disse isso. Meu pau pulsava na calça.
O marido dela era gay e apenas casou por pressão da família, e só tiveram uma única vez. Expliquei toda a situação pra ela, etc.
Mais sempre a tocava, seja no braço ou na mão, e pensava comigo, “hoje faço besteira”, e sempre a elogiava, que ela era linda, chamosa.
E com o tempo ela foi se abrindo mais, rindo, e disse que estava a subindo pelas paredes. Foi minha deixa. Eu perguntei como assim…ela respondeu, se o Senhor não fosse meu advogado eu esquecia até que sou evangélica.
E perguntei, você faria o que, vamos supor, eu disse, ela respondeu, tudo o que não fiz com meu marido. Criei coragem e fui até a porta e tranquei de chave.
Meu coração pulava pela boca, minha pica de tão dura doía, quando cheguei por trás dela, suspirei em seu ouvido, dizendo…
- adorei seu cheiro
Ela se virou, olhou pra mim e mordeu aqueles lábios carnudos. Pedi pra ela fechar os olhos, peguei em sua mão e coloquei em cima da minha calça, pra ela poder sentir minha pica pulsando.
Ela apertou meu pau, e levantei seu queixo e a beijei, nossa que beijo gostoso, lábios maravilhosos, a levantei e tirei meu notebook da mesa.
A abracei, senti ela nervosa, pedi pra ela se acalmar, aos poucos levantei seu vestido floral, e foi se revelando uma barriguinha linda e uma calcinha de renda amarela.
E passei o dedo entre a calcinha dela, senti sua bucetinha suculenta quente, e a sentei em cima da mesa com as pernas abertas.
Ah como chupei aquela buceta, que delícia, lisinha, pequena, o mel dela escorria na minha boca, e ela se contorcia, e eu com medo dela gemer e ouvirem.
Ela suspirando, tremendo, pediu para que eu sentasse na cadeira, ela desceu da mesa, se repôs e se ajoelhou. Nossa…ela iria mesmo fazer um boquete.
Tirou os óculos, pós na mesa, e abriu meu zíper, minha pica doía de tão dura, ela pegou minha pica com aquela mão macia e sedosa e beijou a cabeça de meu pau.
Dessa vez fui eu que quase gemi alto, ela aboncanhou com aquela boca carnuda e foi subindo e descendo.. nossa que sensação.
E eu levantei seu vestido, só pra ver aquela bundinha linda, com aquela calcinha de renda amarela. Fiquei a ponto de gozar na boca dela, quando o interfone toca, era minha secretária informando que outro cliente esperava na recepção.
“AFF..filho da puta”…pensei eu…
Ela se levantou, colocou os óculos, ainda me masturbou um pouco, me abraçou, me beijou com um beijo bem molhado.
Eu fiquei ali atônito, boquiaberto, ela me perguntou o valor da ação do divórcio, eu disse que era X..ela disse que gostaria que eu desse entrada, combinamos tudo, ela foi falar com a minha secretaria, para assinar uns docs.
No outro dia, mandou uma mensagem no meu whatsapp, pedindo pra agendar um novo horário, em um lugarzinho mais calmo.
Acabamos nos tornando amantes, ela se divorciou, e nosso caso dura ate hoje.
Enviado ao Te Contos por Marlon
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llorentezete · 4 months
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
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Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
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lacharapita · 1 year
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ɢᴀʙʀɪᴇʟ ᴍᴀʀᴛɪɴᴇʟʟɪ⇨ ★ ᴍᴏᴏɴʟɪɢʜᴛ ★
Recomendo que leia ouvindo "Moonlight" by Kali Uchis
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"You still love me, put no one above me
You always go out of your way
To show me that I'm your priority."
— Claro que era uma piada. Quer dizer, em que momento ela cogitou que aquele vídeo estúpido chegaria nele? Gabriel Martinelli. Era impossível. No pretérito imperfeito, era. Seus olhos se arregalaram e a mulher saltou da cama quando aquela maldita notificação surgiu em seu telefone.
O susto foi tão grande que no momento em que Kaka saltou da cama acabou clicando na notificação e abrindo o chat de Gabriel.
– "NÃO! Puta merda, caralho, porra, fudeu!"– A mulher dizia desesperada enquanto encarava a tela do celular.
– "Que porra 'tu 'tá gritando caralho?!"– Babi disse saindo do banheiro da suíte que estava dividindo com a amiga de infância. Ela caminhou até onde o celular estava jogado e viu a mensagem de Gabriel. Um grito seguido de um riso muito alto saiu de seus lábios assim que ela terminou de ler o que Gabriel havia mandado.– "EU AVISEI!"–
– "CARALHO BABI! Não achei que ele 'ia ver! Tipo, ele é ocupado demais, 'né?"– As mãos de Kaka suavam enquanto ela não conseguia tirar os olhos da tela de seu celular. A carioca se jogou na cama e soltou um choro alto enquanto sua amiga ria.
– "Você tem corrida amanhã de tarde, vai dormir!"– Kaka encarou a amiga em descrença. A última preocupação da jovem era a corrida de amanhã, ou de hoje.
– "E o que eu respondo?"– Babi deu de ombros enquanto se deitava na cama ao lado de Kaka e entrava em um sono profundo.
— Depois de cerca de quinze minutos pensando em uma resposta, Kaka optou por uma escolha segura.
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Gabriel Martinelli
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Você segue essa conta no Instagram desde
2019
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23 de nov. 02:17
Muito foda o vídeo kkkkk
Kkkk🫣
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— Assim foi o início do relacionamento de Gabriel e Kaka. No momento a carioca vestia uma camisa do Arsenal da temporada de 74/75, a calça jeans azul clara e o tênis branco em seus pés. Gabriel repetidamente desviava o olhar para ver a mulher de sua vida gritando e xingando qualquer jogador que estivesse em campo. Ele sorriu brevemente e logo voltou sua atenção para o jogo.
— O jogo acabou com 3 para o Arsenal e 1 para o Orlando City, e com um gol de Gabriel. Caminhando em silêncio pelo estacionamento escuro, Gabriel deixou que sua mente viajasse em cenários profanos enquanto encarava a mulher em sua frente. Kaka se virou para Gabriel quando os dois chegaram no carro.
– "Passa chave do-"– As palavras da morena foram cortadas com os lábios de Gabriel se juntando com os dela enquanto ele empurrava o corpo dela contra o carro. As mãos dele passeavam por todo o corpo dela, deixando apertos ocasionais em cada pedaço do pecado que ela chamava de corpo.
Os beijos molhados de Gabriel começaram a descer pelo pescoço e busto da piloto de fórmula Um, seus lábios deixando escapar suspiros suaves enquanto a mulher apertava os olhos com força. – "Gab... não faz isso comigo, vida."– A mulher comentou enquanto suas mãos seguravam as madeixas morenas de Martinelli.
– "Só 'tô querendo foder você, princesa."– Gabriel disse baixo enquanto apertava beijos contra a área abaixo da orelha da mulher. – "Deixa eu te comer no carro hm?"– Ele perguntou com a voz em um sussurro. Kaka gemeu baixo sentindo os dentes de Gabriel deixando uma marca na lateral do seu pescoço.
As mãos da carioca foram até os bolsos traseiros da calça que o rapaz usava e tiraram a chave do carro de lá. O bipe que o carro fez indicou que as portas estavam abertas. Gabriel abriu uma das portas de trás do carro e empurrou Kaka para dentro, o corpo dela se deitando no couro frio do banco.
As mãos de Gabriel correram para retirar os tênis e logo em seguida puxaram a calça que ela usava. A visão da calcinha de algodão cinza com um ponto molhado no meio fez Gabriel gemer. Ele jogou a calça que ela usava nos bancos da frente do carro e logo estava com o corpo sobre o da mulher enquanto fechava a porta com os pés.
Sem conseguir se manter afastado por muito tempo, Gabriel logo juntou seus lábios com os dela novamente. O beijo quente e molhado fazia com que o ponto molhado na calcinha da carioca aumentasse.
A mão direita de Gabriel desceu entre seus corpos e adentrou o tecido leve que cobria seu paraíso particular. Os dois gemeram contra os lábios um do outro quando a ponta dos dedos de Gabriel sentiram as dobras molhadas e quentes da carioca, esfregando suavemente os lábios inchados e úmidos dela.
As mãos dela escorregaram para abrir o botão e o zíper da calça que Gabriel vestia, entrando sorrateiramente na cueca branca que ele usava e tocando a ereção pesada e dura que ele mantinha escondida no tecido grosso da calça jeans.
Gabriel afastou a calcinha de Kaka enquanto a mesma direcionava o pau do atacante até sua entrada, e então ele escorregou para dentro dela. Um gemido alto fugidos dos lábios entre abertos dela enquanto Gabriel respirava fundo e trancava os olhos com força, sentindo como a buceta dela se esticava em torno de seu pau.
Seus movimentos iniciais eram lentos e fundos, sentindo cada parte da buceta dela se apertando em torno dele. O rosto de Gabriel se enterrou na curva do pescoço da morena quando seus movimentos começaram a ficar gradualmente mais rápidos. As mãos dela abraçavam o corpo dele enquanto uma das mãos dele abraçava seu quadril e a outra deixava um carinho leve no lado do rosto da mulher.
– "Gabriel, mais- hmm."– Ela gemeu sentindo a glande dele tocando a parte mais funda dentro dela. Martinelli ouviu as palavras dela e segurou seu quadril com mais força, se empurrando mais fundo dentro dela e atingindo cada ponto dentro dela. As pernas de Kaka se enrolaram no quadril de Gabriel, a posição fazendo ele sentir ainda mais a buceta desesperada dela.
Os sons de tapas molhados, a janela embaçada com o vapor que o corpo quente dos dois exalava, os gemidos e suspiros dos dois, tudo era um conjunto de coisas boas e prazeirosas. – "Deixa eu sentar em você, vida."– Kaka pediu com a voz baixa e no mesmo segundo Gabriel se virou para que a mulher conseguisse sentar em seu colo.
Ficando sobre os joelhos, ela direcionou o pau molhado de Martinelli para dentro dela e se abaixou até que ele estivesse por inteiro dentro dela. Gabriel gemeu e deitou sua cabeça contra o banco do carro, suas mãos segurando firmemente a cintura da mulher enquanto as mãos dela alternaram entre segurar o pescoço dele e segurar seus ombros. O corpo dela subia e descia lentamente, suspiros saindo de seus lábios toda vez que ele estava completamente dentro dela.
– "Mais rápido, amor."– Gabriel pediu arrastado e pode sentir a velocidade e a intensidade dos movimentos de Kaka em seu colo. As coxas fofas dela batendo contras as dele, deixando Gabriel fora de órbita. Os olhos deles brilhavam, olhando nos olhos um do outro como se suas vidas dependessem desse contato visual que deixava seus atos mais intensos e íntimos.
As mãos de Gabriel seguraram firmemente o quadril de Kaka quando ele sentia a buceta dela apertando ele. – "Vida- porra!"– Ele gemeu junto com ela, sentindo a forma com seu pau era esmagado dentro da buceta dela. Kaka fechou os olhos com força, muito presa em seu próprio mundo para perceber a forma desesperada de Gabriel para avisar que ele iria gozar.
Ela subia e descia no colo de Martinelli cada vez mais rápido. – "Vida- puta merda. Devagar, vida."– As palavras dele foram como uma língua desconhecida para ela. Ela só aumentou a intensidade de seus movimentos enquanto apertava sua buceta em torno do comprimento de Gabriel, muito focada em seu próprio orgasmo e esquecendo que os dois não haviam usado nenhuma proteção. – "Vida- hm. Eu vou gozar dentro de você se você não- caralho! for devagar..."– As palavras de Gabriel atingiram ela e então ela abriu os olhos, buscando perdidamente o olhar dele. As mãos dela se enrolaram no pescoço dele enquanto ela continuava com seus movimentos no colo de Gabriel.
– "Goza, amor. Goza dentro de mim! Me enche com sua porra."– O olhar que Kaka deu a Gabriel deixou o rapaz desnorteado. O atacante gemeu alto quando deixou que seu orgasmo passasse por cima dele, liberando toda sua carga dentro dela. Kaka continuou com seus movimentos, sentindo seu útero se contrair e sua buceta se apertar em torno do pau de Gabriel.
Com um gemido alto, olhos lutando para se manter abertos e olhando nos olhos de Martinelli, Kaka se desfez. Seu orgasmo atravessando seu corpo como uma avalanche. A respiração profunda dos dois enquanto tentavam se recuperar da intensidade do sexo que acabaram de ter.
O corpo cansado dela caiu para encontrar conforto no corpo de Gabriel, sua respiração trêmula enquanto ela sentia alguns espasmos em sua pernas. Os braços de Gabriel abraçaram o corpo dela enquanto ele tentava normalizar sua respiração.
– "Algum dia você me mata, vida."– Gabriel disse sorrindo. Kaka deu um riso baixo enquanto se aproximava mais ainda do corpo do rapaz.
– "Eu também te amo."– os dois sorriram, se mantendo abraçados no o calor um do outro.
★★★★★★★★★★★★★★★★
Como o homem é lindo Meudeus
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thcactivist · 7 months
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… 𝓪𝓷𝓭 𝓽𝓱𝓮 𝓼𝓪𝓶𝓮! — pov 002
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uma semana. uma semana presa no seu antigo eu e sabine ainda não conseguia acalmar os seus nervos. parte dela brigava consigo mesma por não relembrar momentos que seriam uma virada de chave naquela viagem misteriosa. a outra, estava começando a ficar feliz por se reencontrar.
a dualidade de tudo o que estava vivendo e convivendo não era do seu feitio. a morena sempre fora decidida, dedicada e certa das próprias escolhas, ainda que estas não fossem as que ela queria tomar.
a grande dor é que vivia em uma realidade que desejou voltar por tanto tempo que, com a oportunidade dada, não sabia o que fazer. mais um lembrete insistente de como sua mãe estava certa, nem tudo o que você deseja deveria se tornar realidade.
todo o turbilhão de pensamentos voava em sua mente desde que os raios de sol cruzaram a janela do primeiro andar do olympic hall.
o jeito peculiar de dormir grudada com as paredes do quarto não tinha sido deixado de lado e, num universo onde não queria que arabella soubesse o estado caótico em que se encontrava, fitar o papel de parede pink que ela própria havia escolhido era a melhor opção.
já fazia tempo que a colega de quarto não estava mais ali, mas seguia relutante em levantar e mexer em tudo o que o seu passado guardava. era o dormitório que não reconhecia, os itens da sua mesa de estudos que não faziam sentido e toda a coleção de roupas hipters que a deixariam maluca só de usar.
nenhuma de suas birras até o momento a levariam a algum lugar, resultando num levantar preguiçoso e quase obrigatório quando não conseguia encontrar uma desculpa cabível para dormir o dia inteiro. e como enfrentar os próprios segredos era uma missão complexa, revirar as gavetas pareciam um bom começo.
entre conjuntos da juicy couture e peças que pareciam ter saído de um brechó de bairro, sabine variava entre as lágrimas de desespero e as de alegria ao encontrar roupas que, no seu eu de 34 anos, nunca serviriam ou só poderiam ser guardadas para uma festa de halloween.
o que melhor encontrou para vestir havia sido uma mistura de alfaiataria, couro e camiseta puída que, na época, não teria sido a sua primeira escolha. a mistura de elementos a fez suspirar em alto e bom tom, feliz por estar sozinha e livre para se assustar consigo mesma no espelho.
e mesmo que estivesse em estado de negação com o estilo antigo, passou tempo suficiente desafiando as combinações horrendas que fazia na época, reorganizando não só para o seu melhor conforto nos dias passados-atuais, como também de modo que não se descaracterizasse completamente.
a escrivaninha era o último lugar que pensava em olhar, tinha desaprendido a estudar e toda a sua personalidade para lá de inteligente estava guardada num compartimento recluso do seu cérebro — queria manter as informações que tinha para si e não ter que se digladiar na sala de aula com todas as respostas na ponta da língua, afinal, era o que o seu instinto faria.
e não chegaria perto, se não fosse pela gaveta aberta de um jeito suspeito, como se fosse um alerta para a sinclair de que ela não havia tocado no móvel desde que chegara. será que arabella havia mexido nas suas coisas?
como se tudo não pudesse ficar ainda mais sobrenatural, o cambalear assustado de sabine contra os móveis que ficavam do outro lado do dormitório revelou o que ela não queria: alguém estava a perseguindo.
"essa brincadeira de mau gosto está passando dos limites!" naquele ponto, não importava quem estava ali ou se escutariam o seu desespero pelo corredor, ela só queria acabar com tudo aquilo. com mais força do que deveria, puxou a gaveta e tirou o exemplar de espere agora pelo passado de onde se escondia.
sabine sabia que nunca teve interesse em ler aquele livro, nunca escolheu algo daquele tipo para ler na faculdade e ele havia ficado no banco do seu carro, abandonado. como poderia estar ali? ao menos que não fosse o mesmo... a linha de pensamento foi cortada assim que abriu, gilbert kingsley continuava sem o seu item fosse em 2024 ou em 2014.
sem pensar duas vezes, sabine colocou o livro na mochila de couro que sempre carregava consigo, junto com alguns outros itens que precisava ter por perto: os materiais da natação, seu celular, os fones de ouvido e o cartão de crédito black compartilhado dos rogers-sinclair.
e foi assim que saiu do olympic hall com a expressão perturbada, ainda sem saber para onde iria.
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eulaliamaria · 2 years
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tá tão fácil de encaixar os teus cenários na minha rotina.
A reunião com o cliente não havia saído como o esperado. Jão havia passado a tarde toda preso em uma sala de escritório, criando mil e um argumentos para manter todos felizes pra, no fim das contas, sofrer um Churn. Era um cliente importante e perdê-lo certamente traria um enorme estresse para ele e os outros sócios mas... João desabotoou a camisa ao pisar pra fora do prédio, pensando um alto “foda-se” dentro da cabeça. Estava estressado e o único conforto que tinha para seu humor no momento era saber que iria encontrar Mareu. Com divertimento, ele decidiu dirigir até o Fasano ao invés de ligar para a amiga e questionar se já havia saído, pensando que seria engraçado fazer uma surpresa. Estava adiantado no horário combinado, afinal. “Com licença, senhorita. Gostaria do melhor quarto que essa espelunca tem a oferecer, por favor.” Disse ao se aproximar dela no balcão da recepção.
As coisas entre Mareu e Otávio não estavam boas. Tudo porque o homem queria levá-la a um jantar aparentemente muito importante e ela tinha recusado por causa do rolê combinado com João Lucas. Otávio, muito ciumento, fez ameaças claras de que cortaria o cheque do mês, de que chamaria outra garota para ir com ele, de modo que fez Maria Eulália se sentir realmente uma puta, sentiu-se suja. Tinha até chorado no seu intervalo para café. Por sorte, João chegou quando a vermelhidão tinha deixado seus olhos. Mareu inseria no computador algumas edições em uma reserva feita pela internet ao ouvir a voz familiar. De uniforme e cabelos presos em um coque baixo, a morena tentou se manter profissional ao colocar os olhos nele, mas quis dar a volta no balcão para pular ao redor do seu pescoço. Não estava sozinha no posto de trabalho, Fabi estava junto. "Até você precisaria de ajuda pra pagar o melhor quarto dessa espelunca." Respondeu Mareu, contendo um sorriso e sentindo o olhar da amiga Fabiana ao seu lado. "Fabi, esse é o João Lucas, meu melhor amigo. João, essa é a Fabi, uma folgada que trabalha aqui também." Zoou, fazendo Fabiana lhe direcionar um olhar mortal. "Essa mulher está te tratando mal, senhor? Posso te atender no lugar dela?" Fabiana também brincou, séria, se dirigindo a Jão como se ele realmente fosse um cliente do Fasano.
Jão apertou os lábios para não quebrar seu teatro e rir, voltando o olhar para a companheira de Mareu — só então notando sua presença — e assentindo uma vez para ela com as apresentações. Ainda com ares teatrais, ele deu um passo para o lado, ficando de frente para Fabi ao invés da amiga. "Sim, por favor. Não se fazem mais recepcionistas como antigamente. Posso falar com a sua gerente? Quero arquitetar a demissão dessa aqui."
"Eu sei, senhor. Nós recebemos várias reclamações todos os dias sobre essa aí, mas aparentemente tá dormindo com o dono, pois nada acontece." Fabiana é engraçadinha assim. Acabou levando um tapinha de Mareu, mas de brincadeira, porque Mareu se diverte com ela muito mais do que se aborrece. E olha que Fabiana sabe exatamente que aquele João Lucas ali é o homem das histórias que ela contou semana passada. "Deixa só o Alberto chegar e ver nós duas nessa fazeção de hora." Maria Eulália olhou em volta à procura do seu superior, mas não o encontrou, ainda bem. Voltou-se pra João. "Ô senhor Teixeira... Eu tenho mais meia hora de turno. Você espera?" Mas Fabiana se intrometeu antes de Jão responder: "Que meia hora o quê. Pode ir, eu te cubro até dar seu horário se o Alberto aparecer, mas se conheço bem o boss deve tá fazendo a hora de almoço atrasada." E ela tinha razão. Enquanto Maria Eulália pegava sua chave do escaninho debaixo do balcão, a doida da Fabi acrescentou, ousando fazer uma piada sem noção. "Mas assim, se você realmente quiser a melhor suíte do hotel pra levar a Mareu pra lá, João, eu posso te apresentar os preços."
"Inacreditável." Ele estalou a língua no céu na boca duas vezes, forjando decepção e mantendo a pose até Mareu chamá-lo de senhor Teixeira. Abriu a boca para responder, explicar que estava adiantado, mas ao invés disso se calou e ficou ali observando a interação entre as duas até concluírem que Maria estava liberada. "Ótimo." Ele tirou o celular do bolso, aproveitando para digitar uma mensagem para seu sócio enquanto a amiga recolhia suas coisas, e então foi distraído com o comentário de Fabi. João riu alto. "Ahh, depois desse pouco caso que ela fez pra me receber? Tá merecendo não."
Fabiana finalmente abriu um sorrisinho. Gostou de João Lucas, do humor dele. Sem falar que é muito atraente. Já Mareu se defendeu. "Eu não fiz pouco caso de você, eu fiz muito caso do hotel! Quer saber? Vão se ferrar vocês dois." Ela rolou os olhos. "Jão, me dá dois minutos só pra buscar minhas coisas lá no vestiário. A Fabiana te faz companhia."
"Vai, vai, vai, lindona. Pra hoje." Provocou um pouquinho mais ao ouvi-la mandá-lo ir se foder e avisar que ia buscar as coisas dela. Jão assistiu ela se afastar, porque a confissão de que olhava a bunda de Maria Eulália vez ou outra havia sido verdadeira. Ele batucou os dedos no balcão e tentou disfarçar ao se lembrar da presença de Fabiana, olhando pra ela com um sorrisinho contido. "E aí, Fabi." Foi a única coisa que sua mente idiota conseguiu pensar em dizer.
Mareu não correu porque os chefes, Alberto sendo um deles, são categóricos ao dizer que é proibido correr no hotel. Coisa de gente deselegante, nada a ver com a proposta do Fasano. Enquanto ela foi ao vestiário a passos contidos, Fabiana ficou sozinha com João Lucas em uma recepção tranquila, sem movimento. A mulher, que tem o cabelo curto e liso, estatura mediana e olhos muito verdes, fitou o rapaz com desconfiança. Sabia que ele é casado, que tinha confessado certas coisas pra Mareu no fim de semana anterior e tinha um pensamento bem decidido sobre o rapaz depois de ouvir todo o relato da amiga. "E aí, João Lucas." Respondeu. "O que vocês dois vão fazer hoje, hein?"
"Que isso, pode chamar de Jão. João Lucas me chama minha mãe e a Mareu quando tá brava comigo." Ele pediu, rindo pelo nariz. Sobre a programação do dia… bem, era uma ótima pergunta. "Pô, sabe que eu não sei? Vou deixar a madame decidir."
Fabi sorriu breve. "Se você deixar a Mareu decidir muita coisa na sua vida, vai acabar se fod—se ferrando." Elas evitam falar palavrão quando estão no hotel. "Mas tu já sabe disso. Vocês são bem amigos, né? A Maria fala direto de você, da turma de amigos da escola."
"E eu não sei?!" Jão fingiu indignação, mas acabou sorrindo torto, meio que com carinho. Mareu sempre "fodia" com a sua vida das melhores maneiras possíveis. "É, mas a gente… ficou um tempo sem se ver. Me mudei pra São Paulo, ela deve ter comentado, né? Não venho muito pra cá, de vez em nunca a trabalho ou pra ver meu velho. O resto da família virou tudo paulista também."
"Uhun." Fabi assentiu. Mareu tinha comentado que ele mudou para São Paulo, sim. E que sente muita falta dele. E que vinha rememorando aquela história de Jão ter tentado ficar com ela na despedida de solteiro. Que tinha sonhado com ele uma noite dessas pra trás. "Ugh, ela é uma garota de ouro. Meio desajuizada, às vezes se mete com as pessoas erradas, mas é de ouro. Se um dia eu me separar dela, como vocês, vou sentir a maior falta. Oh, não vai dizer que eu dei essa dica... mas se quiser agradar a Maria Eulália, faz massagem nos pés dela. A pobrezinha tá vindo de uma sequência pesada de turnos, usando salto alto direto." Fabiana foi propositalmente maldosa em fazer a sugestão (Mareu gosta muito de massagem nos pés), e quase não tinha dado tempo, porque Mareu chegou com sua bolsa nesse instante. Fez um gesto com a mão pra João Lucas. "Vamo embora logo que o Alberto não pode me ver saindo pela porta da frente."
João assentiu o tempo todo em que Fabi rasgava elogios para Mareu, concordando veemente. Garota de ouro, sim, sua Mareu era de ouro. Não teve tempo de responder propriamente, porém, nem mesmo à dica que quase lhe pareceu meio maliciosa sobre massagens nos pés da mulher. Mas ele anotou a informação muito bem anotada no fundo da mente. "Prazerzão, Fabi." Jão piscou para a moça e acompanhou rapidamente uma Maria apressada. Uma vez fora do hotel, o homem fechou o braço direito pelo pescoço feminino para puxá-la pra perto e deixar um beijo no topo dos cabelos escuros. "E aí, mocinha, o que faremos?"
Seus saltos faziam tec tec no chão conforme caminhava e Mareu estava concentrada nisso quando João a puxou para um beijo no topo da cabeça, ficando um pouco torta na cena. Bom, existia também a tensão que Maria Eulália vinha sustentando sozinha ao longo da semana, principalmente depois do sonho confuso de quarta-feira, tudo a deixava meio dura para receber o carinho. Tanto é que se afastou dele, andando de lado com a desculpa de observá-lo melhor. "Vamos no mercado. Preciso comprar as coisas pra fazer sua pizza, lembra? Você trouxe roupa pra trocar?" Ela o percebeu vestido de homenzinho, só os botões abertos da camisa entregavam o fim de semana. Tinha sextado.
Ela se afastou rapidamente do carinho, mas João não pensou muito sobre isso. Estava concentrado em lembrar em qual dos muitos estacionamentos idênticos da rua havia parado o carro. "Caralho hein, Maria Eulália, nem pra deixar a geladeira abastecida pra mim." Encheu-a só pelo prazer de fazê-lo, indicando com a cabeça quando encontrou o estacionamento. "Sim senhora, tá no carro." Foi só lá dentro do veículo, aliás, que ele deu continuidade à encheção, embora essa de agora tivesse uma pitada de ressentimento. "E teu velho babaca, hein? Não tá achando ruim que foi trocado esse fim de semana?"
"Desculpaaa!" Ela riu e se explicou mesmo sabendo que João só estava enchendo seu saco. "Tô pegando um turno atrás do outro no hotel esses dias porque uma colega nossa tá grávida, saiu de licença antes da hora. Ficou tão corrido que não consegui fazer as compras. Mas tu fica no carro enquanto eu compro, de boas." Dentro do veículo, porém, a encheção teve como tema Otávio, o que não agradou muito Mareu. "Ele brigou comigo, na verdade, por tua causa. Mas oh, não vamos falar sobre isso pra gente não brigar."
Ele negou a explicação dela, afinal não estava mesmo falando sério. "Para, doida, tô te tirando. Te ajudo com as compras, tem problema não." Pegou a direita na saída do estacionamento, lembrando de cabeça o caminho de um mercado próximo. Não estava tão ruim assim como carioca. Jão deu uma olhadinha de lado para a amiga. "É? Ficou griladinho?" Riu com prazer, só não estendendo a provocação porque Mareu pediu. "Não vou brigar mais com você sobre isso. Prometi pra mim mesmo." Promessa que provavelmente quebraria, mas foda-se.
"Mas eu estou falando sério. Tu fica quieto e eu compro tudo." Insistiu Maria Eulália, pensando porém que acabaria perdendo. João insistiria para fazer as compras com ela, certamente. "Ele ficou, tipo isso." Mareu respirou fundo. "Ele tinha planos pra nós, mas é... não vamos falar desse assunto. Quero que você cumpra a sua promessa enquanto eu não cumpro a minha, que eu não fiz, de falar mal da mala da sua esposa. Como ela reagiu à aventura semana passada?"
"Aham." Ele respondeu já com um pouco de ironia na palavra, porque era óbvio que não tinha intenções de deixá-la pagar. Mais uma vez abriu um sorriso vitorioso, sendo mesmo assim que João se sentia, vitorioso ao saber que havia evitado aquele encontro de Mareu com o velho nojento. "Olha…" Ele pendeu a cabeça para a direita com o assunto voltado para si, os olhos focados no caminho. "Para a surpresa de toda uma humanidade… não foi tão ruim quanto eu esperava. A princípio parecia que ia ser, sabe? Ela tava mesmo muito puta, mas aí…" Jão riu para si mesmo, perguntando-se se deveria compartilhar tudo tudo com Mareu. "Foi meio doido. Acho que ela tava tão brava que ficou com tesão pela primeira vez em meses."
Mareu ergueu as sobrancelhas. Não esperava aquele desfecho. A babaca da esposa ter ficado com tesão por causa da briga, ter resolvido dar para João depois de meses sem sexo. "Hmm." Maria Eulália sentiu-se incomodada com Marcela. "Bom pra você, né?" Comentou com cara de bosta, se esticando para ligar o ar condicionado só para ter o que fazer com as mãos. "Então, vocês transaram e tá tudo bem entre vocês. Fico feliz em ter ajudado."
"Bom pra mim, é." Ele concordou com a felicidade de um homem roxo de saudade de foder a mulher. O que nunca deveria ter sido o caso, aliás. Estava alheio ao humor de Mareu ainda, mas o dele murchou um pouquinho com o exagero dela em dizer que tudo estava bem. "Também né bem assim né. Foi uma foda. Ela não voltou a ser princesa depois disso, as coisas tão meio que… as mesmas. Mas já considero um avanço."
Ainda mais azeda que antes, Mareu entortou o nariz para João. "Se tá comendo, então tá bom sim. Se reclamar é só porque é chato mesmo." Maria acertou o ar no 2 e voltou a se sentar com as costas encostadas no banco. "Ela percebeu que você e eu nos seguimos no Instagram agora? Eu realmente deixei vários likes pra tu." Mareu sorriu fraco, sem querer parecer feliz. Não estava feliz. Estava com raiva da vitória de Marcela.
"Tô reclamando não, pô." Garantiu, voltando a sorrir um pouquinho. Parando em um sinal vermelho, João finalmente voltou os olhos para Maria e notou a cara azeda que ela carregava. Ah pronto. "Se notou não disse nada. Ainda." Provavelmente viria. Provavelmente logo. "Mas eu notei, né. Tô… como é que é que cê colocou? Tô gostosinho é?" Provocou, querendo desamarrar a cara de Maria Eulália.
A estratégia dele quase deu certo, porque Mareu acabou entrando naquele papo do Instagram de início. "Gostosinho mesmo, mas não vou encher tua bola que já tá cheia até demais." Mareu pensou que deveria ter comentado em uma foto de Jão só para abalar o casamento de novo, odiando que ele já estava em bons termos com Marcela, relativamente. Ela acabou falando alto um pensamento, sem perceber que estava se explicando pela cara de cu: "Sabe, eu não me sinto mal por não gostar da Marcela, por não estar feliz que vocês tenham se reconciliado. Ela nos afastou... Fez tu até me bloquear em rede social. Garota infantil. E você, quando estiver comigo, tá proibido falar bem dela."
O sorriso do Teixeira entortou-se no rosto, talvez um pouquinho convencido, sim. Ele vinha compensando os problemas matrimoniais na academia e isso vinha trazendo óbvios resultados para o corpo. Mas ele acabou ficando mais sério com a confissão de Mareu, olhando pra ela e caindo em um buraco na rua por consequência. "Tu não devia ficar feliz pela minha felicidade não? Não tá no teu contrato de melhor amiga isso?" Brincou, pensando em como estava exagerando com a palavra felicidade. Chegava a ser ridículo como Jão aceitara de bom grado as migalhas de Marcela. "Eu tenho um plano, tá? Vou aproveitar que ela tá mais maleável e tentar me impor mais, também. Cê tá certa, não é justo deixar ela controlar minha vida só pra não criar problemas."
"Eu tô pouco me fodendo pra sua felicidade, garoto. Tô interessada na nossa felicidade, plural." Ela respondeu, infantil, mas abriu um sorrisinho no fim, por saber que soava assim. E não resolveu Jão falar que ia se impor mais. Ela continuou com um sentimento estranho. "Acho bom. E que isso inclua mais viagens pro Rio de Janeiro." Olhou para ele, aqui, para ver sua resposta.
"Olha só!" Ele riu com a resposta que considerou mal criada. "Coisinha ordinária, você." João entrou no estacionamento de um Carrefour, para sua satisfação aparentemente vazio. "Mais viagens pro Rio, é. E isso nem vai ser tão difícil arranjar… já falei pra ela que preciso vir visitar mais meu velho. O coitado fica sozinho aqui, abandonado pelos filhos." Assim como João, os dois irmãos também se ressentiam do pai, todos tendo assistido de perto o sofrimento da mãe depois do divórcio.
O queixo de Mareu caiu. "Foi isso que você disse pra ela que veio fazer? Além da reunião de negócios?" Ela torceu secretamente que Jão respondesse que sim, por incrível que pareça. E nesse instante, com os olhos para sua própria imagem pequena no retrovisor, Mareu se criticou por um segundo por estar sendo tão mesquinha. "E quanto a realmente visitar teu pai nessa viagem, não vai rolar?"
"Eu falei pra ela que ia tentar, o que é verdade." Olhou para Mareu com culpa enquanto puxava o freio de mão. "Falei pra ela que as reuniões a trabalho iam rolar durante o fim de semana também. Tá bem bizarro o quão facilmente consigo mentir pra Marcela."
Mareu devolveu um olhar de falsa repreensão. Na verdade, ficou muito satisfeita, como se a mentira para Marcela representasse que tinham algo a esconder. Mareu do céu! O que tu tá arrumando? Ela se advertiu, lembrando da amiga Fabiana dizendo que o que ela quer agora é dar pra João. "E quanto a realmente ver seu pai, Jão? Não pensou nisso?" Insistiu. "Se quiser vou com você amanhã."
João Lucas respirou fundo e saiu do carro, só respondendo Mareu depois de travar o veículo. "Pensei, cara, pensei… mas o velho tá lá, se doendo todo, toda vez que passo pra visitar ele só me estresso. Vou pensar mais." Prometeu e se afastou dela na desculpa de ir buscar um carrinho, mas principalmente para ver se ela esquecia o assunto no meio tempo.
Eles tinham chegado. Estavam no Carrefour e por segundos Mareu se viu sozinha dentro do carro, destravando o cinto de segurança. João tentava escapar, ela sabia, e foi buscar um carrinho provavelmente para se afastar do assunto. Juntando-se a ele, Mareu acabou dizendo, ficando ao lado do amigo e do carrinho: "Sabe um dos motivos da gente se dar tão bem, eu e você? Não gostarmos dos nossos pais... pai, no caso. E com isso tô tentando dizer que vou entender qualquer decisão que tu tomar, beleza?" Concluindo, Mareu bateu uma palminha. "Agora, vamos às compras? Fim de semana de Jão e Mareu começando oficialmente."
Mareu voltou o assunto quando o encontrou, mas para o alívio dele não pareceu querer prolongar. "Eu sei, e eu agradeço. Cê sabe que meu drama com meu velho é mais drama mesmo que qualquer outra coisa. Você tem motivos reais pra encrencar com seu pai." Jão sabia que não devia ressentir o seu por simplesmente querer seguir sua felicidade. "Mas deixa pra lá, bora seguir nosso fim de semana."
Mais tarde, de compras feitas e já no flat de Mareu, Jão descia as escadas de moletom e regata branca depois de um banho bem tomado. Mareu trabalhava nas pizzas na cozinha. "E aí, Cabernet?" Ele questionou, abrindo as sacolas com opções de vinho que eles haviam comprado.
Ele tinha razão. E sabia que Mareu tinha presenciado coisas horríveis em casa, agressões do pai bêbado a uma mãe indefesa, mulher dona de casa e que aceitou muito abuso, por muito tempo. Há muito tempo, ela tinha confidenciado tudo ao amigo durante uma de suas bebedeiras, e desde então Jão se tornou seu cúmplice naquilo também.
Com as compras feitas e já em casa, Mareu trocou as roupas do trabalho por um short e camiseta branca, velha com o símbolo Flamengo. Estava determinada a cozinhar as pizzas antes de subir para seu banho. Quando acabou de colocar a massa dos dois sabores no forno, João desceu as escadas de banho tomado. Mareu olhou rapidamente para ele, indo lavar o restante das vasilhas que tinha sujado no processo de fazer as pizzas, aprovando a ideia do vinho. "Você sabe que até hoje eu não sei diferenciar essas coisas? Por isso te pedi pra escolher lá no Carrefour." Grande conhecedor, Otávio vive pregando para Maria Eulália sobre os diferentes tipos e rótulos, mas para ela desde que tenha álcool, tá valendo. "As taças estão nessa parte de cima do armário." Ela informou enquanto ensaboava um instrumento de medida.
"Eu tive que aprender na raça. Nada conquista mais um cliente do que saber escolher o vinho certo." Comentou enquanto escolhia o Cabernet mesmo, por fim. João deixou a garrafa separada e foi buscar as taças no armário mencionado pela mulher. "Podia ter deixado a louça pra mim."
"Gosto de cozinhar e ir lavando as coisas que eu sujo. É um hábito. Você pode lavar a louça de depois que tivermos comido." Ela disse com simplicidade, sem se importar em dividir tarefas. "Serve pra mim enquanto eu tomo um banho? Ah, e coloca uma música pra tocar pra nós, na Alexa." Desse modo, Mareu tentou se apressar no enxágue das vasilhas para se adiantar logo pro seu banho. Seus pés estavam doendo, as costas também tensas. Um banho seria essencial.
"Sim senhora." Aceitou as tarefas, pedindo um MPB baixo para a Alexa e levando as taças e vinho para a sala. Esperaria Mareu no sofá, bebericando o Cabernet enquanto trocava algumas mensagens com a esposa. Jão havia dito que ficaria em um hotel, sem nem conseguir imaginar a reação de Marcela se ela não só descobrisse que havia mentido como também estava na casa de Mareu.
Mareu optou por não lavar a cabeça uma segunda vez no dia, já que tinha feito isso de manhã. Vestiu um pijama que pensou ser comportado, e não tão feio quanto o velho da Bela e a Fera. Desceu descalça mesmo. Tinha ligado o ar lá em cima e deixado a porta do quarto aberta para espalhar a temperatura mais agradável, afinal, é Rio de Janeiro. As pizzas cheiravam bem, mas precisavam ficar lá no forno mais um pouquinho, pelo tempo cronometrado. Mareu voltou cheirosa, com creme hidratante no corpo, sabia que enquanto andava deixava um rastro de aroma do hidratante. "Se os meninos descobrirem que você tá aqui comigo e a gente não disse nada... Terceira guerra mundial." Ela falou, se sentando no sofá a alguns centímetros de Jão. Esticou-se e se serviu com uma taça do vinho.
Depois de mentir e dizer que não iria ligar por vídeo porque estava muito cansado e precisava dormir, João bloqueou o celular porque notou Mareu descendo as escadas. Perfumada, Jão sentiu o aroma antes mesmo que ela se sentasse no sofá. Alguma coisa no perfume despertou partes do corpo masculino que não deveria despertar. Ele puxou uma almofada para o colo e, por sorte, pensou em uma desculpa para fazê-lo. O conselho de Fabi. Casualmente, o jovem abaixou-se para pegar um dos pés de Maria e colocar sobre a almofada, passando a massagear a parte do corpo sofrida pelos saltos. "Foda-se os meninos." Disse em um tom meio bufante, mas porque pensava em Gabriel. Havia discutido com o amigo mas não podia contar isso pra Mareu, porque tecnicamente ela não se lembrava do motivo da briga e não seria ele a pessoa a lembrar.
"O que tá fazendo?" Maria se surpreendeu quando João veio pegar um de seus pés e mais ainda quando começou a massagear a região. Pouco depois que se tornou recepcionista no hotel, ficou aficionada por massagens em geral, principalmente as dos pés, por causa dos saltos. Tudo culpa de uma hóspede gentil quem lhe pregou sobre os benefícios da massagem e Maria se converteu à religião. Geralmente ela busca uma clínica no shopping quando sente muitas dores no corpo. Mas agora ali estava, João fazendo-lhe uma massagem nos pés. "Como foi que você descobriu que tô precisando disso?" Ela abriu um sorrisinho surpreso, até admirado.
"To pagando pela pizza. E pela hospedagem. Cada um paga como da, né?" Brincou, como se dinheiro fosse um problema na vida dele. Não era. João deslizou o polegar pela planta do pé delicado, aumentando a pressão nas regiões em que imaginava que sofriam mais pelos saltos. "Ah, eu sou muuuuito observador." Deu um sorrisinho sapeca. "Vi que tu tem que trabalhar todo dia com aquela arma mortífera para os pés e imaginei." Rezou para que Fabi não revelasse sua farsa depois.
Mareu olhou para ele desconfiada até se render aos toques onde doíam as regiões nos pés, fechou os olhos e se deixou afundar no sofá. João era bom com os dedos, tocando os pequenos nós que ela tinha na região. "Você tá sendo bom demais pra mim, não faz ideia do tanto que eu adoro essas coisas hoje em dia." Mareu ergueu os braços e deslizou os dedos pela raiz dos seus cabelos, gemendo um pouco com o prazer da massagem, mas, quando abriu os olhos preguiçosamente e se deparou com João Lucas em sua regata, uma onda de choque subiu lentamente dos pés até sua intimidade, fazendo a região se contrair involuntariamente. Em reação quase instantânea, Maria Eulália puxou o pé da mão de Jão. Não podia deixar aquilo acontecer.
Jão sorriu com carinho ao vê-la se derreter à massagem aos poucos, mas o carinho se misturou à alguma outra coisa logo em seguida. Mareu fechando os olhos, gemendo, os dedos se perdendo nos fios escuros. João agradeceu mais uma vez pela almofada em seu colo. Ele estava meio fissurado com a visão quando ela abriu os olhos e, sem aviso, puxou o pé dos toques. Comicamente, João ergueu ambas as mãos no ar, como quem se rende. "O que eu fiz?"
Maria Eulália estava fodida. Estava tendo pensamentos impuros em relação ao seu melhor amigo e tudo isso por quê? Porque ele tinha admitido que quis transar com ela no dia da sua despedida de solteiro? Por olhar para sua bunda de vez em quando? Por estar ridiculamente gostoso? Sim, todas essas coisas acima. Mas ainda pareceu pouco para arriscar a amizade entre eles. "Você? Nada! Mas as pizzas... Não posso deixar queimar." Ela se levantou do sofá e, levando consigo a taça de vinho, foi na direção do forno checar as duas pizzas, que nem estavam queimando. Estava tudo certo. De pé, Mareu tomou um bom gole do líquido escuro e sentiu a necessidade de disfarçar um pouco mais sua reação. "Hmm, você continua a massagem mais tarde. Quando não tiver risco da gente perder nosso rango." Se ele lembrasse disso, mais tarde, ela tentaria fugir com outra desculpa.
Jão ficou ainda com as mãos no ar por alguns segundos e demorou um pouco pra seguir Maria, ainda que estranhasse e muito sua reação. Só ficou sentado mais um tempinho porque ainda não era seguro tirar a almofada do colo. Depois, com as calças de moletom sem nenhuma marca arriscada, ele se levantou e encostou o corpo no batente na porta da cozinha. "Qual foi, Mareu? Tá me estranhando? Acha que não te conheço?"
Mareu ficou ligeiramente aflita com a confrontação de Jão, porque ele realmente a conhece bem demais para mentiras. Ela estava mesmo atuando muito mal. Mas, o que poderia dizer? Que estava com tesão? "É que... ah, João, a massagem me deixou meio..." Ela não completou, mas acabou de fato indo por aquele caminho para se explicar. "Nada a ver com você, eu tô meio carente, na seca." E bebeu mais vinho, se odiando por ter explicado daquela forma a situação.
Os olhos de João se arregalaram um tanto com a honestidade escancarada de Mareu. E lá estavam de novo, dessa vez sóbrios e sem desculpas para entrarem naquele assunto. Ele cruzou as pernas na frente do corpo. "É o que? Tá sensível é?" Tirou sarro, porque, por Deus, Jão não sabia o que mais poderia fazer. Não o que queria, de certo. "Isso quer dizer que você e seu velho…?" Não havia pensado que estavam transando, a princípio… mas Mareu defendeu tanto a coisa toda que ele chegou a se perguntar se não era, bem, parecido com um relacionamento de verdade.
"É, eu tô. Desculpa, mas tu ainda é homem." Merda, merda, merda. Por que não mentiu? Não insistiu na coisa das pizzas? Mareu fez uma careta de "nem pensar que vamos falar desses assuntos" quando ele perguntou sobre o velho. A verdade é que Jão matou a charada no fim de semana anterior, quando falou que por uma quantia específica o velho compra um boquete. Por outra a mais, compraria a transa toda. "O foco da relação não é esse, é ser uma acompanhante."
"Você tá tentando me seduzir, então? Com pizza, esse pijaminha e um quilo e meio de hidratante perfumado? Tá funcionando." Ele disse em tom brincalhão mas, mesmo assim, ô brincadeirinha perigosa de se fazer. Principalmente porque a última parte era verdade. João umedeceu os lábios, as pernas ainda cruzadas para evitar acidentes. "Ok, mas você não negou." Que não estava rolando nada com o velho. "Gostaria muito de te ouvir negar, Mareu."
"Para de tirar com a minha cara." Ela rolou os olhos, reagindo a ele, mas se sentindo ridícula consigo mesma. Estava entrando numa confusão mental tão grande desde que João voltou para sua vida, no fim de semana anterior, e considerou este momento o seu auge. E agora ele estava insistindo em saber sobre Otávio. Sobre o que rola entre eles. Como poderia dizer que já fez sexo oral no homem algumas vezes? "Eu já disse que tô na seca, mas que saco, João Lucas. Junta dois e dois que dá quatro. Ele paga pela minha companhia... por que caralho isso te incomoda tanto?"
"Não tô tirando com a tua cara!" E riu, o que provavelmente dava a entender o contrário, mas era uma risada nervosa. Mareu talvez pensasse que a resposta dela o satisfaria agora mas, de novo, ela não havia negado. Qual era o problema em dizer que não? Jão bufou e lhe deu as costas para ir buscar o vinho que deixou na sala. "Incomoda. Incomoda mesmo, pra caralho. Uma mulher como você achar que precisa se prestar a esse tipo de coisa."
Mareu seguiu o rapaz. Não que precisasse, já que o loft é todo interligado. "Olha você de novo, sendo... todo preconceituoso. Eu preciso do dinheiro! Eu gosto de fazer faculdade, sabe? Gosto de estudar, de pensar que vou ter um diploma no fim de quatro anos. E não, não vou pedir pra você me emprestar, porque seria o mesmo que você me sustentar. A não ser que você queira pagar pela minha companhia também." Ela riu de sua piadinha.
"Tô sendo preconceituoso sim." João respondeu por baixo da respiração, baixo demais, mas repetiu em alto e bom som depois que Mareu terminou de falar. "Tô sendo preconceituoso sim! Ah, Mareu, me deixa. Sou xucro, me pede pra respeitar mas não me pede pra aceitar. Essa história não me desce e pronto." Abriu os braços em um gesto de quem não se desculpava e pegou sua taça, esvaziando-a em poucos goles.
Ela respirou pesado, levando uma mão até o rosto enquanto abaixava a cabeça, fazendo os cachos caírem na sua face. "Tá bom, Jão. Vamo- Vamos comer?" Mareu tentou mais uma vez apaziguar as coisas com ele, erguendo o rosto com olhos suplicantes. "Não quero que você perca tua paz e se arrependa de ter vindo aqui pra casa por conta disso." Dito isso, caminhou para o forno, mas logo olhou pra trás. "Uma ajudinha pra tirar as pizzas daqui?"
"Não vou…" Ele começou a dizer, mas pausou para ir ajudá-la conforme pedido. João se colocou por trás da mulher, as mãos na cintura dela mais firmes do que o necessário para tirá-la do caminho. Ele estava abusando. E continuaria abusando, provavelmente, porque sua mente vacilava entre ela confessando que havia sentido tesão com a massagem e o papo desagradável do sugar daddy. Voltou a terminar o raciocínio de antes depois de tirar as pizzas do forno. "Não vou me arrepender. Cê acha que não to acostumado? A gente sempre foi assim, Mareu. Briga, se ama, se xinga, se ama mais. Por que seria diferente agora?"
Mareu odiou, mas as mãos firmes na sua cintura também fizeram seu corpo reagir. "Mas que porra..." Ela falou bem baixinho para si mesma, zangada, sobre a ligeira sensação que teve de lubrificação. Ficou bebendo o resto do vinho enquanto ele tirava as pizzas, de modo que, quando acabou, estava com a taça vazia. Beber era bom. Álcool parecia certo para uma mente confusa. Mareu foi buscar mais. "Tu se afastou, né Jão? Voltou agora e já tá tendo dor de cabeça comigo." Ela respondeu ao se servir com mais vinho. "Sei lá se tu vai se arrepender por isso."
"É, mas tu nunca foi fácil." Apesar das palavras acusadoras, ele abria um sorrisinho carinhoso para a mulher enquanto deixava a assadeira sobre a pia. "Lembra da primeira briga que eu me meti na vida? Foi por culpa de quem? Tua, né. De ter se envolvido com aquele babaquinha lá que tentou fazer merda contigo. Eu não fazia academia naquela época não, levei um coro por tua culpa." Na ocasião, a amiga havia desabafado sobre o ficante e Jão, horas mais tarde, apareceu na porta do idiota para simplesmente lhe dar um soco na cara.
Mareu se aproximou devagar, bebendo, depois substituindo a taça nos lábios por um sorrisinho contido com a memória. Lembrou-se de ter cuidado dos ferimentos do amigo enquanto ralhava com ele por ter ido atrás do seu ficante. Isso tudo porque o cara avançou algumas bases sem a autorização dela e João Lucas não admitiu ao ouvir o relato. "Eu sei." Ela suspirou, deixando a taça cheia perto dos pratos ajeitados sobre a mesa. Estava tudo pronto para a refeição. "Dá licença aí?" Pediu, com medo de tocar nele. "Vou partir um pedaço de cada." Enquanto fazia isso, retomou o assunto. "Eu arranhei o carro dele todo depois, por ter te machucado. O ódio que me deu. Você era meu xodó, só eu que podia te dar uns tapas."
Ele apertou os lábios pra não acabar rindo, porque notou que Mareu estava evitando ser tocada por ele. João era meio filho da puta e, por isso, se viu se divertindo com a situação. Desviou dela para se sentar à mesa, puxando sua taça e garrafa de vinho junto para um refil. "Eu lembro, é. Ele te xingou na escola depois disso e eu só não voei nele de novo porque dessa vez o Gabriel tava por perto e me segurou. Eu e o Cadu mijamos no pote de shampoo dele depois, já te contei isso? Nunca rimos tanto depois de uma aula de educação física."
"Não contou, não." Ela respondeu no meio de uma risada, recebendo aquela notícia com a mesma satisfação que receberia anos atrás na escola. "Bem feito. Ele era um babaca mesmo. Aliás, muitos foram babacas comigo. O dedo é podre... É, você tem razão, te dou trabalho desde sempre." Ponderou a mulher, que veio andando com um pedaço de pizza da pia até o prato de Jão. Enquanto pegava um para si, acrescentou: "Se serve de consolo, o cara de agora tem sessenta e poucos anos. Se tu precisar bater nele um dia, vai ser moleza pra tu."
Ele assentiu veemente sobre o dedo podre de Mareu enquanto dava uma mordida na pizza, na mão mesmo, sem fazer cerimônia. Estava boa pra caralho. Ainda bem que estava quente e que deu uma mordida grande demais, assim teria tempo para mastigar com cuidado e não reagir de imediato sobre o velho babão. "Serve de consolo não. Só da mais nojo mesmo." Então adicionou rapidamente: "Tá, tá, vamos parar de falar nele, se não vou ficar nervosinho de novo. Me conta uma coisa que não sei da sua vida." Devolveu para Maria o mesmo jogo que ela havia feito com ele na padaria, na semana passada.
Mareu, que acabaria respondendo João de forma que provavelmente iniciaria uma nova discussão, se distraiu com a brincadeira deles, de repente tendo que pensar em algo. "Merda. Deixa eu ver..." Ela percorreu o caminho da pia até o seu prato e parou um pouco perto da mesa, em vez de voltar e partir a outra pizza. "Eu tô fazendo aula de Francês na faculdade desde que comecei. Até agora só tirei nota máxima em todas as provas e trabalhos." É a quarta língua que Mareu aprende. Desde adolescente, ela estuda por conta própria os diferentes idiomas, e por ser fluente em Inglês e Espanhol foi que conseguiu o trabalho no Fasano.
Ele ouviu a notícia com as sobrancelhas erguidas, um olhar de admiração, mas não surpresa. Conhecia sua Mareu, sabia do que ela era capaz e descobrir que estava aprendendo mais uma língua não lhe surpreendia. "Uh-la-la." Jão riu pelo nariz. "Tu não vai… — ou, pega o ketchup na geladeira aí — tu não vai descansar até dominar o mundo, né, Mareuzão?"
Mareu sorriu, orgulhosa de si mesma. Se tinha algo que sabia fazer melhor que beber e festar, era aprender outras línguas. Inclusive, estava cursando Letras para se tornar uma tradutora, desejo da época de adolescente. Atendendo ao que Jão pediu, a mulher abriu a geladeira para buscar o pote de ketchup. "É isso aí, um amante idoso em cada país." Respondeu para provocar o amigo, entregando para ele o ketchup. "Preciso saber falar a língua dos meus namorados."
"Ah-ha-ha" João forçou uma risada falsa com a brincadeirinha sem graça, aceitando o ketchup. Coisa de carioca, pizza com ketchup. Até hoje recebia olhares estranhos quando comia assim em São Paulo. "E ir se foder hoje, tava afim não? Ahhh é, esqueci, você tá na seca. Sensível." A provocação lhe escapou, foi mais forte do que ele.
Mareu acabou se sentando na frente de Jão, sorrindo largo com as piadinhas. É bem melhor tratar o assunto assim, com bom humor. "Depende. É você quem vai me foder, me fazendo massagenzinha nos pés..?" Ela provocou perigosamente, mordendo seu pedaço de pizza. "É assim que você atrai suas amantes?"
"Olhe lá…" Risonho, João ergueu o dedo indicador pra ela em aviso. "Eu estava fazendo uma massagem inocente, sendo o maravilhoso amigo que sou. Foi tu que levou pro mal caminho." Deu outra mordida na pizza e balançou a cabeça, negando sobre as amantes. "Não. Você não aguentaria ser seduzida da maneira que seduzo minhas amantes. Seria demais pra você e me atacaria aqui mesmo na cozinha, melhor evitar."
"Ah, sei. Porque tu é tãaao inocente." Mareu não tinha como argumentar, porque não reparou na almofada no colo dele. Se ao menos pudesse usar isso a seu favor. Mas não, pareceu que ela era quem desviou a pureza do momento. Engolindo o pedaço de pizza, Mareu ergueu as sobrancelhas e abriu bem os olhos, surpresa com a resposta. "Eu nunca te atacaria, João Lucas. Tenho autocontrole. Nunca, nunquinha."
"Eu sou, sim, obrigado por reconhecer." Sorriu, cara de pau. Bem cara de pau, inclusive, porque não foi bem assim. "Nunca, nunquinha, jamais?!" Jão forjou uma expressão perplexa antes de rir da cara dela de novo. "E se eu fosse o último homem do mundo, nem aí?"
De boca cheia de novo, Mareu respondeu com uma certeza que não era real: "Eu virava lésbica." Ela mastigou um pouco e tentou explicar. "Tu é homem, como eu falei, e é claro que se tu me seduzir eu vou ficar mexida... mas daí pra te atacar tem uma ponte Rio-Niterói de distância."
Ele gargalhou com a resposta engraçadinha e voltou a colocar ketchup na pizza. Mareu voltou a se explicar. "A verdade é uma só, Maria Eulália. Se eu e tu não fôssemos tão amigos… e, tá, tem o pequeno detalhe disso aqui também, porque tô tentando me comportar." João ergueu o dedo com a aliança para enfatizar.  "Mas se não fosse tudo isso aí… a gente já teria fodido. Pronto, falei, tô leve."
Mareu abaixou os ombros, ouvindo a resposta de Jão como se ela trouxesse sentido a todo seu sofrimento desde a semana anterior em relação a ele. "Tu acha, é?" Ela fechou os lábios cheios e passou a mão por eles para limpar restos de pizza. "Tu tem tanta certeza assim de que eu não te daria trabalho pra me conquistar?" E pegou a taça de vinho para beber mais.
João Lucas assentiu e mais uma vez acabou soltando uma risada alta. "Mareu, meu amor…" Ele tombou a cabeça de lado e a fitou como quem dizia "tenha dó".  "Fiz uma massagem inocente em tu e tu já ficou toda se contorcendo. Se eu quisesse te seduzir mesmo tu não resistia era nada."
"Se contorcendo teu cu, João Lucas." Mareu retrucou, ofendida. "Tá se achando demais. Muito. Oh, é o seguinte. Vamos fazer assim... a gente tira a prova. Tu tenta me seduzir com tua estratégia mais bem-sucedida. E eu juro que vou ser sincera te dizendo se funcionou." Ela soltou a pizza para desafiar o amigo, mas pegou de volta para continuar comendo. Até catou o ketchup para colocar um pouco em cima da fatia meio comida do seu prato.
Achando que já havia arriscado demais seu limite de risadas antes de que Mareu se estressasse, ele colou os lábios e a ouviu, tentando engolir o humor. "Ei, tá bom. É o funeral da sua boceta, não da minha." Brincou e voltou a comer sem pressa. "Mas não vai ser agora. Guenta aí. O efeito não é o mesmo se souber quando está vindo."
Mareu mostrou o dedo do meio para ele. Funeral da sua boceta era o cacete. "Como quiser. Tô te dizendo, não vai funcionar." Ela respondeu com uma tranquilidade abalada. Mas secretamente abalada somente, porque acreditou no seu potencial de fugir do diabo. Temendo o que viria, mas repetindo para si mesma que daria conta de se desviar das tentações, Maria se levantou para servir os pratos com o outro sabor de pizza. "Sabe uma outra coisa engraçada? Tua segunda briga por minha causa. Eu comecei a rir da sua cara arrebentada e tu ficou putaço comigo por conta disso."
"Okay." Respondeu com calma, autoconfiante demais, e abriu o braço livre para descansa-lo na cadeira ao lado. "Qual que foi essa?" João franziu a testa, forçando a memória. "Ahhh, quando tu ficou zoando as mina da outra série na festa e os namorados delas se doeram. Se o Cadu não tivesse chegado junto eu tinha morrido, certeza. Dois contra um e depois tu ainda ficou rindo de mim, óbvio que fiquei puto."
Só de ouvir a história, Mareu voltou a rir como se tivesse acabado de acontecer. Ela se diverte com a situação, porque João se meteu numa briga que tinha absolutamente nada a ver com ele, e saiu dela com um olho roxo que durou dias. "Eu ri, sim, mas cuidei de tu bonitinha. Disso você não pode reclamar nunca, sempre fui uma boa enfermeira. Nesse dia tu até pegou no sono no meu colo." Ela congelou um sorriso no rosto, silenciosamente pensando sobre o que Jão tinha falado: que se eles não fossem tão amigos já teriam transado. "Nós somos muito amigos, tá vendo? Eu estava solteiraça naquele dia, tu podia ter me beijado ou até tentado algo a mais."
"Ri, ri, ri porque não foi tu." Fingiu doer-se, mas na verdade ainda ria. Socos curados não importavam mais. Mas era verdade… Mareu sempre cuidou dele depois, sempre. "Pois é, pô, poderia… mas foi o que eu te falei, era muito besta na época. Devagar demais. Quando comecei a ficar bom mesmo em chegar junto conheci a Marcela. Daí lascou-se."
"É, um bobão." Ela respondeu, resolvendo se calar. Estava falando demais para quem quer se manter inteira até o fim da noite. Mareu se sentou depois de se servir e servir Jão com mais pizza. Depois, questionou a ele sobre seu trabalho, como havia sido a reunião de negócios, prestando muita atenção ao ouvir a resposta, agora se sentindo menos exposta.
O resto do jantar foi patrocinado por um assunto menos escandaloso: o trabalho de João Lucas. Ele terminava seu quarto pedaço de pizza enquanto explicava: "Como ainda somos uma startup, basicamente precisamos desses clientes pra sobreviver. Eles tiram o contrato, tiram o dinheiro junto e, com isso, o nosso investimento, entende? Meio que quebra nossas pernas. Meus sócios não vão ficar nada felizes com a notícia."
Ela entendeu como pôde, terminando de ouvir o relato de Jão com a mão na bochecha, apoiada pelo cotovelo na mesa. "Eu sinto muito, Jãozinho, sério. Te escuto falar e dá vontade de fazer alguma coisa pra te ajudar." Sempre foi o jeito de Mareu com ele, e dele para com ela, um querendo resolver os problemas do outro.
"Nah, fica fria. A gente já passou por isso antes e se reergueu. É que esse cliente era bicho grande, sabe? Conquistar ele foi difícil pra caralho." Ele coçou os cabelos em frustração contida, já imaginando os prejuízos mas pensando que dariam conta. "Mas tudo bem. Fazer o que."
Mareu fez beicinho. Ainda assim queria poder ajudar o amigo. Ela pensou na piadinha de se oferecer para o cliente, mas achou que acabaria provocando Jão em outra "crise de preconceito" e deixou para lá, pura maturidade. "É bonitinho te ouvir falar assim, todo grandinho, sobre tua empresa. Apesar de tudo que eu falei, e ainda insisto que tu devia trabalhar daqui do Rio, fico feliz que tu tenha dado certo em São Paulo."
"É, pô. O boyzin cresceu." Ele também sorriu, todo orgulhoso de si mesmo. Vinha de uma família absurda de simples, conquistar tudo o que conquistou hoje foi mérito totalmente seu. "Mas vai saber né, Mareuzinha, vai vendo, nós…" João tropeçou ao se levantar. Foi até a janela que dava aos prédios. "Já pensou… um desses aí ser meu?"
Mareu fez menção de se levantar no reflexo, para amparar Jão quando ele tropeçou, dando uma risada junto da cena. Acabou se levantando também. "Se tu virar meu vizinho eu acabo com esse casamento seu em dois tempos, te levo pra balada comigo todo dia. Vamos malhar juntos, na mesma academia, e vou virar tua parceira de novo, como nos velhos tempos... Te ajudar a pegar as gostosa tudo." Ela começou a recolher as coisas da mesa, na intenção de ajeitar um pouco para poderem continuar bebendo. "Vamos de sorvete pra sobremesa?"
Ele riu com o que Mareu descrevia e, mesmo que não devesse gostar da parte em que se livrava de Marcela… Gostava, Deus, gostava. Mas tudo bem, era só uma fantasia, de qualquer forma? "Quem sabe. Quem sabe esse projetinho não sai do papel." Piscou, bem distraído dentro do sonho de trazer o trabalho para o Rio. Estava sentindo isso mais forte do que normalmente. "Huh? Sorvete, é manda o sorvetin."
"Não é só um projetinho. É a volta de Mareu e Jão, mais gostosos do que nunca, mais juntos do que nunca." Mareu pareceu falar o nome de um filme de aventura, ou de um projeto de publicitário, trazendo emoção à fala e guiando as palavras com a mão direita. Depois de colocar os pratos sujos na pia, se lembrando que tinha prometido a João a responsabilidade por eles, pegou o sorvete na geladeira. Copos lagoinha para servir a sobremesa, já que não tem recipiente adequado. E colheres. Enquanto fazia isso, contava sobre um cara da academia dela que estava tentando levá-la para sair, mas que aparentemente é casado. "Daí eu vi ele guardando a aliança rapidão dentro do bolso da bermuda."
João Lucas achou graça na definição daquele reencontro dos dois. É, ele estava mesmo muito grato por isso. Não havia se dado conta da falta que ela fazia em sua vida, a diferença gritante em seu humor, mesmo com as farpas que os dois já haviam trocado até então. Como dissera, tudo isso era muito característico de Jão e Mareu. Ficou observando ela de costas, servindo-os de sorvete enquanto narrava a história de mais um dos muitos homens babacas que cruzavam seu caminho. "Caralho, que amador. Tem que sair de casa já sem a aliança." Soltou a piadinha sem pensar, como se ele fosse profissional na traição. O pior de tudo é que havia feito isso mesmo, nas vezes em que saiu de casa de saco cheio de Marcela e acabou na cama com outra mulher. "Brincadeirinha, brincadeirinha. Mas, porra, hein Maria Eulália? Que atração é essa que tu solta no ar pros filhas da puta te acharem?"
Mareu olhou para trás, por cima do ombro, como se estivesse censurando João Lucas pela "dica". "Ele não teve aulas com um especialista como você." Trazendo os copos de sorvete para a mesa, assim como o pote caso quisessem repetir, ela se defendeu em tom professoral: "Isso acontece quando a gente é muito gostosa, João. Tem cara de todo tipo pra chegar, inclusive os cuzões que metem chifre na esposa." Ela o alfinetou ao se sentar na mesa, no mesmo lugar de antes. Tinha um sorrisinho no rosto. "A grande questão é que eu não gosto de dar moral pra quem é bonzinho demais."
Ele revirou os olhos, mas não fez comentários. Até porque sabia que estava certa. Ele era o tipo de cuzão que metia chifre na esposa. "Pois é, qual é disso aí com vocês, mulheres? Essa atração toda com homens que não prestam?" Tinha em mente Julia, uma das mulheres com quem traiu a esposa algumas semanas atrás. Ele havia confessado pra ela, muito bêbado, que era casado e, para a sua surpresa... foi quando a mulher lhe atacou com um beijo. "É por isso que você tá atraída por mim? Porque descobriu que eu não sou bonzinho?" Jão soltou a provocação, mais uma vez sem pensar. Estava gostando de deixar Maria toda sem graça e havia algo de muito interessante em assisti-la disfarçar a atração que sentia por ele. De novo, um jogo perigoso. Mas João se tornava meio perigoso quando bebia vinho.
Mareu deixou-se levar por uma resposta supostamente plausível. "Vai ver é meio biológico: a gente prefere caras que se arriscam mais, que são ousados, safa mesmo, e vão sustentar e proteger a nossa prole com mais agressividade e criatividade. Vai ver ser filho da puta é fator evolutivo." Ela concluiu estendendo a mão para apontar para ele. E sentiu as bochechas esquentarem com a teoria de Jão, de que está se sentindo atraída por ele por ter descoberto as traições, que não é bonzinho. Babaca. "Eu não tô atraída por você, tá bem? Eu disse que tô sensível a toques, é diferente." Negou semicerrando os olhos ameaçadoramente para ele.
Ele assentiu novamente, como se considerasse seriamente aquela teoria que a amiga descrevia. "Pode ser... oooou... vocês só gostam mais de quem mete direitinho, o que não deve rolar com os bonzinhos." Jão piscou pra ela e riu. Riu mais, em seguida, porque notou a pele morena ficar mais rosada com o comentário do Teixeira. Ela estava bem afetada, sim, ou então não teria ficado sem graça. Era uma conquista tão rara, deixá-la com vergonha, que João não pôde evitar de curtir o momento. "Ah, claro, claro." Colocou a colher na boca depois de pronunciar as palavras com muitíssima ironia. "Nem um pouco atraída, tenho certeza." Sem olhar pra ela, como se cada movimento fosse natural e não milimetricamente calculado, Jão colocou a língua pra fora para passar lentamente pela colher.
"Os bonzinhos soca fofo." Mareu ponderou, olhando para cima, depois concordou com a cabeça. "Tem isso também, é." Evitando pensar que João estava ali contando vantagem sobre meter direitinho, mas sua cabeça lhe dando algumas ideias. Forte como está, Jão deve sustentar direito uma foda. Os braços, pelo menos, dariam conta de segurar Mareu em diversas posições. Merda, merda. Não foi à toa que ela ficou vermelha, mesmo tendo a pele morena, com aquele papo de se sentir atraída pelo amigo. Estava mesmo atraída por ele, de que adiantaria negar para si mesma? O que se provou verdadeiro ao vê-lo lambendo a colher de forma propositalmente erótica. Ela sabia que era. Conhecia bem sua cria. E foi automático que sua mente converteu a cena para outra melhor: e se ele estivesse daquele jeito no meio de suas pernas? "Para com isso, filho da puta!" Xingou com uma risada nervosa, pegando um guardanapo próximo e embolando para jogar na direção de Jão. Depois voltou a tomar seu sorvete, desejando enfiar a cabeça dentro do pote para se esfriar daquele jogo perigoso que, resolveu, jogaria. "Mas me diz, então, ô senhor que fode direitinho: tu acha que é melhor com o pau ou com a língua?"
A cena sensual e meio ridícula na qual Jão atuava se quebrou em uma crise de riso que ele teve com ela o xingando e Mareu jogando uma bolinha de papel em sua direção. Durou bons segundos, fazendo com que João se engasgasse na própria risada e respirasse fundo para se conter. "Ai caralho, cê é muito fácil de zoar." Tossiu e riu de novo, dessa vez mais controladamente, enquanto mexia o sorvete no copo. Maria devolveu sua palhaçada com uma própria, lançando a pergunta repentina que o fez erguer os olhos e sobrancelhas pra ela. "Não sei dizer. Sempre ouvi só elogios para as duas coisas." Ele sorriu, convencido, e se encostou na cadeira, levando o sorvete junto.
Mareu observou aquela cena ridícula, da risada duradoura de Jão e foi criando uma nova forma de provocá-lo com isso. Fez sua pergunta, agora entrando no jogo, mas depois retomou seu raciocínio e misturou as duas coisas. "Quer saber o que eu acho? Tô pensando aqui. Eu acho que tu tá doido pra me comer e não tá sabendo pedir. Daí resolveu se aproveitar só porque eu falei que tô sensível e pegar no meu pé. Tá doido que eu te avalie, Jão? Se tu é melhor com a boca ou com o pau...?"
"Quero." Jão respondeu enquanto ela ainda falava, ainda com bom humor, ainda meio que em tom de quem tirava sarro. Mas Mareu alternou o jogo e acabou ficando por cima. Ele riu pelo nariz, agora forçado, e comprou uns segundos com mais uma colherada do sorvete. "Eu nunca te comeria, Mareu." Disse, por fim, lambendo a colher dessa vez sem malícia. "Não me leve a mal. Não é que não gostaria nem que nunca tive curiosidade. Mas nunca faria nenhum movimento de verdade. Tô falando sério, cê sabe né?" Preservava demais a amizade deles para atender às tentações.
Tu quis me comer na sua despedida de solteiro, ela quis muito dizer, mas não podia, afinal, a história oficial é de que não se lembra dessa parte do fim de semana anterior. Em vez disso, Mareu assentiu devagar, comendo uma colherada pequena de sorvete para não congelar o cérebro. "Sei." E disse em tom desconfiado. "Mas tu acha que eu daria pra tu. Me vê maluca assim, né?"
Ele bufou, raspando o restinho já derretido do sorvete no copo. "Claro que não, pô." Negou prontamente. Pelo menos achava que não. "Eu tô só te enchendo, Mareu, pelo amor de Deus. Me conhece não? Desde quando tu leva a sério as groselhas que falo?"
"Acho bom." Mareu estava mais séria, abalada com a fala firme de Jão, implicando que não colocaria em risco a amizade deles e se sentindo culpada, porque ela estava disposta a isso, considerando os últimos pensamentos. Fabi, a amiga, tinha sido convincente, trabalhando sua mente com argumentos como: "Se vocês não tentarem, vocês nunca vão saber." Ela estava terminando o sorvete no copo também, de repente consciente da música Medo Bobo, versão do Rubel, tocando no Echo Dot. A vida é meio cuzona mesmo, pensou a mulher por causa da ironia. "Porque eu não daria pra tu. Tipo, nem fodendo." Ela disse, contrastando os sentimentos. "E agora que tá tudo esclarecido, a gente pode parar de insistir nessa brincadeira."
"Então pronto." Disse em tom de quem dizia um fato, concordando com a última fala dela. Era mesmo perigoso insistir na brincadeira, especialmente porque João Lucas não tinha tanta certeza assim de sua determinação. Havia traído a esposa duas vezes, com mulheres que nem conhecia… o que o impediria de fazer uma terceira vez com alguém por quem tinha clara atração? A consideração que tu tem por ela, sua consciência ralhou com ele. Ele limpou a garganta, sentindo a necessidade de mudar de assunto. "Valeu pela pizza. Tava muito boa. Sério."
É melhor não mexer nesse vespeiro, Maria Eulália. Ela se convenceu no momento, porque não tinha muito o que fazer. Admitiria para a amiga Fabi que passou de boba, claramente arrepiando o sabe o que mais quando ele fez massagem nos seus pés. Os pés. Fabiana. Porra. Só pode ter sido ideia dela. João não adivinharia assim, do nada. Mareu piscou para Jão. Ele tinha falado alguma coisa. "Quê?" A música fodida ainda tocava.
Mareu parecia perdida em pensamentos e Jão lamentou todas as brincadeiras que fizeram. A amizade dos dois sempre funcionou muito bem sem que trouxessem aqueles assuntos pra dentro da relação, não devia ter colocado lenha na fogueira. "Nada." Ele riu pelo nariz e se levantou, juntando os copos de sobremesa e se afastando para a pia depois de deixar um beijo no topo da cabeça de Maria. "Vou lavar a louça. Escolhe um filme lá pra gente assistir, não importa qual, tô tão cansado que devo apagar em minutos. Amanhã a gente podia ir pra praia cedo né?" Ele emendou um assunto no outro, na tentativa de desfazer o climão. Sem se dar conta da música, ele começou a cantarolar enquanto abria a torneira.
Nada. E ela não insistiu. Em vez disso, concordou com a cabeça quando Jão disse que lavaria a louça. "Praia cedo, definitivamente. Vamos pegar um sol antes de esquentar demais. Meus tempos de ficar preta estão no passado, agora qualquer corzinha já me deixa puta porque não consigo usar minhas makes." Mareu se jogou no sofá, deixando o amigo tomar conta da cozinha agora. Ela se deitou e ligou a tevê na Netflix, procurando uma comédia boboca para assistirem juntos. No caminho, porém, havia pegado o celular. Deitada, com o filme na agulha e esperando por João Lucas, passou a checar suas mensagens. Das que se destacavam: tinha algumas de Otávio, dizendo que estava sentindo sua falta na festa; e tinha algumas de Betina, a garota que entregou Otávio nas mãos de Mareu, há algumas semanas. Elas diziam que há um cara novo na cidade, Rafael o nome dele, que ela, Betina, tinha mostrado as fotos de Mareu para ele e o cara ficou imediatamente interessado em conhecê-la. Maria Eulália ergueu os olhos para Jão lavando as vasilhas antes de responder Betina: pode passar meu telefone.
Alheio ao que a amiga fazia no celular, João lavou toda a louça ainda cantando cada uma das músicas que tocava no Echo Dot, tentando se distrair dos próprios pensamentos. Seria tão mais fácil se Maria Eulália fosse feia, o pensamento aleatório lhe ocorreu e o fez rir sozinho. Deixou a louça limpa secar sozinha no escorredor e foi se sentar no sofá, erguendo os pés de Mareu para que ela os esticasse sobre seu colo. Não os tocou dessa vez, porém, infinitamente mais consciente agora. "Vamos chamar os moleques, também." Ele voltou ao assunto da praia como se o mesmo não tivesse sido interrompido. "Cê tem razão, eles vão parir um filho se souberem que estive no Rio e não falei nada." A sugestão era, na verdade, uma estratégia. Pensou que deveria evitar ficar sozinho com Mareu em trajes de banho.
Vendo a resposta positiva de Betina, Mareu abaixou o celular antes de Jão chegar, enfiando o aparelho debaixo da almofada sob sua cabeça. Estava com os pés virados para a parte maior do sofá, de modo que, quando ele chegou e se sentou, colocando-os no colo, podia se esticar também. "Pra praia?" Ela tinha acabado de dar o play no filme. Piscou para o amigo. "É melhor mesmo, porque vão encher meu saco também." Seria bom ter Gabriel, Cadu e Pedro por perto. Seria muito mais cômodo para Maria Eulália do que dividir somente com Jão a sua manhã. Ela, então, provocou a barriga do amigo com um dedo, em clima divertido, sem conotações... sexuais. "Ei. Tô feliz que tu tá aqui."
Ele concordou com a cabeça, sim, estava falando da praia. "Fechou, vou mandar mensagem pra eles." João puxou o celular do bolso da calça de moletom, o corpo se contorcendo um pouco quando Mareu lhe cutucou na barriga com o pé. Olhou pra ela com um sorriso preso. "Também tô. De verdade." Ele devolveu, cheio de sinceridade. Feliz demais e com desejo de poder fazer aquilo com mais frequência. Jão digitou a mensagem no grupo que os amigos tinham no Whatsapp e bloqueou o aparelho para assistir ao filme, encarando a televisão sem processar nada do que via, realmente. A cabeça ainda estava meio a mil. No fim foi Mareu quem pegou no sono antes dele e Jão, ao invés de acordá-la, se levantou do sofá com muito cuidado para subir as escadas do flat e ir pegar o cobertor da cama da mulher. Cobriu-a, tirando uma mecha do cabelo escuro que lhe cobria a face e a guardando atrás da orelha. Também fodido de cansaço, ele simplesmente desligou a TV e se fez caber no espaço do sofá e caindo no sono em questão de segundos.
Mareu despertou perto de quatro horas da madrugada (conferiu no celular) toda torta e com dor no pescoço. Olhou para a ponta dos pés e encontrou um Jão dormindo, também meio torto, no espaço do sofá que sobrou para ele. Cuidadosa, a mulher desligou a televisão e, devagar, se inclinou sobre o amigo. "Ei, vem dormir na cama comigo." Chamou baixinho depois de sacudir de leve sua coxa. Não estava com cabeça para colocar maldade em nada. Não que devesse, afinal, não é comum, mas eles já tinham dormido (de dormir mesmo) juntos algumas vezes.
João acordou de um sonho agitado, tinha um bebê nos braços que chorava sem parar, independentemente do que fizesse. Foi com alívio que foi acordado por Mareu, ainda que extremamente sonado. Tão sonado que nem pensou muito, só assentiu e subiu as escadas feito um zumbi atrás de Mareu e se jogou na cama dela. Infinitamente mais confortável. João estava com frio, porém, ar ligado e o cobertor esquecido no andar debaixo. Ainda sem pensar nada, ele esperou a mulher se deitar na cama e decidiu usar o corpo dela de cobertor. Deslizou o seu pela cama até encontrar o menor, fechando o braço ao redor dela e suspirando com o calor que a pele feminina passou para a dele.
Os dois subiram para o quarto igualmente sonados, como dois zumbis só querendo saber de dormir, Mareu na frente e Jão atrás, e se jogaram na cama. Calorenta, a mulher gosta muito da sensação do ar condicionado frio contra sua pele, mas de madrugada costuma puxar o cobertor... que estava no andar de baixo. Ela até chegou a acordar de novo, pensando com desgosto que tinha duas opções: poderia buscar a peça lá embaixo ou pegar um lençol dentro do guarda-roupas. Mas este foi o exato momento em que Jão se aproximou e a puxou para perto, de modo que sua mente desistiu rapidamente da ideia, preferindo adormecer abraçada com o amigo, encontrando aconchego ali. Sua mão sobre o peito de Jão, sua cabeça se encaixando na curva do pescoço dele. Seus olhos se fecharam e Mareu voltou a dormir.
Jão dormiu feito pedra, o sono infinitamente mais tranquilo do que o que ele estava tendo lá embaixo, no sofá. Foi agradável, com o corpo quente menor junto ao seu e o perfume fodidamente confortável debaixo do nariz. Teria dormido até o fim da manhã, se deixasse, ligando o foda-se para os planos da praia... é, dormir era muito melhor. Mas ele foi despertado de sobressalto, com o celular tocando dentro do bolso da calça. "Caralho." Xingou, zangado, sentando-se na cama ao ler o nome da esposa na tela. João atendeu a ligação mas, antes mesmo que pudesse dizer qualquer coisa, uma Marcela extremamente fria o acusou do outro lado da linha: "Você tá com ela, né?" Ele dobrou um dos joelhos, apoiando o cotovelo ali enquanto esfregava o rosto com a mão livre. "Do que cê tá falando, Marcela? Tô no hotel, não falei que ia ficar no hotel?" A mentira rolou pra fora da língua facilmente, como quem não devia nada, porque não deveria ter como a esposa o pegar em flagrante... certo?
Mareu também dormiu confortavelmente, como há muito tempo não fazia. Sentiu-se protegida pelo toque de João Lucas, como se pudesse rolar qualquer coisa do lado de fora que teria quem a manteria segura entre as paredes. Isso é raro para Mareu, diga-se de passagem, tendo vindo de um lar com um pai bosta, que não representava segurança para nenhum dos filhos. Sonhava com algo agradável, inclusive, quando Jão despertou de repente, Mareu acordando com ele em vez de acordar com o toque do celular. Por isso, custou a entender o que acontecia, chegando a levar o travesseiro para cima da cabeça para tentar barrar o som da voz do amigo conversando com... Marcela! A vaca da Marcela. "Ah, puta que pariu." Maria Eulália resmungou baixinho.
Ele ainda estava acordando, esfregando um dos olhos na tentativa de voltar à vida, mas a fala seguinte da esposa definitivamente fez o trabalho por ele. "Engraçado, porque eu tô aqui, no hotel que você falou que ia ficar, queria te fazer uma surpresa, aproveitar a praia no fim do dia... e eles disseram que não tem reserva nenhuma no teu nome." Jão congelou e então levantou-se de repente da cama. "Ma..." A mulher o interrompeu. "E aí eu pensei, bom... vou ligar pro Zé, às vezes eles trocaram de hotel e meu digníssimo marido não me contou. Mas aí, olha que coisa, ele disse que não sabia, mas que pensou que você já teria voltado pra São Paulo, afinal o único compromisso da empresa era ontem..." Zé, seu sócio. O corpo todo de João Lucas estava gelado, mas agora não tinha nada a ver com o ar condicionado. "Eu sou mesmo bem burra, né, João Lucas? Devia saber o real motivo pra ter ido pro Rio. Sabia que cê ia se enrolar com essa garota." Jão estava verdadeiramente desesperado agora, andando de um lado pro outro no quarto. "Não, Marcela, me escuta, não tô com ninguém! Ma-Marcela! PORRA!" Ela desligou.
Mareu tirou o travesseiro da cabeça e se sentou na cama com as sobrancelhas franzidas, agora curiosa com o que estava rolando, porque Marcela falava ininterruptamente. Ao se sentar com as mãos no colo, não conseguiu entender tudo que ela dizia, mas ouviu pedaços da conversa pelo que escapou do som do celular. Quando Jão desligou (ao que parece, Marcela desligou), ele estava visivelmente desesperado, fazendo Mareu se levantar, um pé antes do outro no chão frio. "Ela tá no Rio? Foi isso que eu escutei?" Questionou, indo na direção dele. Mareu pegou suas mãos entre as suas e falou sério, fazendo ele focar nela. "Ei, olha pra mim. Não se desespera porque tu não fez nada de errado, Jão, qual é." O tom foi de bronca mesmo, ralhando com ele.
Ele jogou o celular na cama e correu os dedos pelos cabelos amassados da cama, nervoso. Por que não pensou nessa possibilidade? Marcela lhe surpreendendo? Por que não traçou seus planos de maneira mais segura?! Mareu foi até ele e Jão a olhou como se fosse um meteoro caindo na terra. Surpreso. "Não fiz nada de errado? Mareu, olha a história que contei pra ela! Não tem um pingo de verdade, acha que ela vai interpretar como?"
"História que você inventou porque ela não te deixa encontrar com tua amiga. Se deixasse, não haveria motivo pra tu mentir." É, Mareu não é a melhor pessoa para aconselhar João Lucas no momento. Ela largou suas mãos e se sentou na beirada da cama. Não adianta, Marcela não desce pela garganta de Mareu. "Isso é livramento, Jão. Você merece coisa melhor."
Ele esfregou o rosto e voltou para buscar o celular que havia jogado, discando o número da esposa. "Mareu…" Disse em tom de aviso. "É minha esposa, cara! Minha mulher! Não é tão simples assim." Jão levou a mão livre para os cabelos de novo, puxando os fios em nervosismo. Marcela não iria atender. "Merda, preciso ir atrás dela."
João é mesmo um grande idiota, Mareu pensou naquele momento. Balançou a cabeça em reprovação. Não conseguiria lidar bem, não está no sangue dela. "É, tu tá certo. Essa pessoa que chegou na sua vida depois de nós é mesmo muito importante." Maria Eulália o observou tentando falar com a esposa pelo telefone e se levantou da cama. "Vai logo, João Lucas. Cata tuas coisas e vai." Apontou para a porta com a mão em reverência, como quem diz "faça as honras".
João tateou os bolsos, tentando se lembrar onde havia deixado sua carteira. A pressa dissipou um pouco com o comentário de Mareu. Ele a encarou com descrença. "E o que é que você espera que eu faça? Dê graças a Deus que minha mulher está puta comigo e aproveite uma nova vida de solteiro contigo?"
Maria Eulália é maluca demais para dar uma resposta do tipo: "É! Algo assim. Você tem uma vida pra viver, Jão, nós temos. Você fez todas essas mudanças na sua vida, casou, decidiu ter filhos e o caralho a quatro, mas eu sei que você ainda é o mesmo de antes. Larga tudo isso, volta pra cá. Vem viver de novo!"
Ele a ouviu falar enquanto balançava a cabeça, meio exasperado. Mareu só podia estar tirando com a cara dele. "A gente não tem mais dezoito anos, Maria Eulália. As pessoas se casam, arranjam emprego, crescem, sabe? Não sei se você sabe o que é isso." João soltou sem pensar, nervoso do jeito que estava.
Mareu se ressentiu da fala de João Lucas e se encolheu ao cruzar os braços na frente dos seios. "E eu não trabalho? Não estudo? A diferença é que não fui burra como você pra me amarrar cedo a uma pessoa neurótica como sua esposinha." E passou na frente dele, nervosa, para confirmar com os meninos no celular lá embaixo que iria sim para a praia, mesmo sem Jão. Ela até chegou a gravar um áudio para João ouvir o que dizia enquanto ele juntava suas coisas: "Meninos, Jão melou a praia. Ele tá correndo atrás da Marcela, pra variar. Mas eu tô dentro ainda. Quem vai comigo?"
"Não distorce a minha fala." Disse, embora depois pensaria que havia soado exatamente da maneira que Mareu interpretou. Ela o deixou no andar de cima e desceu para mandar uma mensagem para o grupo de amigos lá embaixo, Jão ouvindo perfeitamente de onde estava e sentindo-se inflamar pelas palavras da amiga. Ela não entendia mesmo, caralho. "Cresce, Maria Eulália." Gritou enquanto descia as escadas depois de procurar pela carteira lá em cima e não encontrar. "Onde tá a porra da minha carteira?"
"Não tô distorcendo. Foi exatamente o que você falou." Maria Eulália desceu marchando pelas escadas de madeira para mandar um áudio do seu celular para os meninos. Enquanto fazia isso e Jão gritava para ela crescer, viu a carteira do amigo no canto da poltrona na sala. Pegou o objeto e mostrou para ele. "É isso que tu tá procurando?" Questionou. Contudo, quando João Lucas veio pegar a carteira, Mareu escondeu atrás de suas costas. Se ele estava insinuando que ela é criança, então ela seria infantil de verdade.
Jão estava procurando no sofá, se perguntando se havia caído do bolso ali enquanto dormia. Mas na verdade havia retirado dos bolsos da calça social quando chegou no apartamento de Mareu, largando... a poltrona. Virou-se para a mulher, encontrando o objeto na mão dela. Ele se aproximou, esticando o braço para pegar e Maria levou a carteira para atrás do corpo. João respirou fundo, estava muito puto. Nervoso demais com a possibilidade de ter fodido ainda mais um casamento em ruínas, e Mareu estava brincando com ele. "Me dá minha carteira, Mareu." Pediu em um tom controlado, avisando entrelinhas que não estava pra joguinhos.
No auge de sua doença, Mareu curvou o cantinho da boca em um sorrisinho. Estava a fim de dar a João uma amostra de que sim, ela deveria mesmo crescer, é só uma criança no corpo de uma mulher. Além disso, estava puta com ele por correr atrás de Marcela. Por desconsiderar as amizades e ter mergulhado de cabeça dentro daquele relacionamento que ela considera tóxico. Ou, talvez, seu comportamento foi o resultado da noite frustrada entre amigos que secretamente se desejavam. Quis vê-lo puto, bravinho, indo atrás dela. "Vem pegar." A mulher deu alguns passos para trás e, cuidadosa para não perder de vista seu adversário, ficou de pé no sofá, colocando o braço para fora da janela com a carteira de Jão, ameaçando jogar o objeto lá embaixo.
Mareu parecia mesmo uma criança no momento, embora no fundo João tivesse plena consciência de que ela só fazia aquilo para irritá-lo. Dar o troco por estar "abandonando-a" para ir atrás da mulher. Ele não devia ceder, entrar no jogo dela, mas estava ficando cada vez mais nervoso. Foi atrás quando ela correu, parando quando Mareu enfiou a mão pra fora da janela, a carteira ainda na mão. "Você tá louca?!" Jão correu os dedos pelos cabelos, cada vez mais bagunçados. "Eu tô fodido mesmo, né? Devo ter sambado na cova de cristo na vida passada pra merecer isso. Você, Marcela... duas malucas! Você fala dela e é tão surtada quanto. Me dá a porra da carteira!"
"Eu sou louca, você tá esquecendo disso." Ela respondeu como se estranhasse que Jão não espera isso dela. Inclusive, que jogue a carteira mesmo. Porque ele sabe bem que Mareu é sim, maluca como Marcela. Ou pior. E foi o que Jão ressaltou, justamente, parecendo desesperado. O que divertiu Mareu. Ela deu uma risada breve. "Já falei. Vem buscar."
É, isso ela era. Ele nem sabia o motivo de estar surpreso, realmente. Conhecia Maria Eulália o suficiente pra saber que ela era capaz de tudo e mais um pouco pra conseguir o que queria. Os ombros de João caíram, como se fosse desistir. "Tá, foda-se. Joga essa merda na rua. Ou fica com ela. Gasta a porra do meu dinheiro todo, se quiser, foda-se, tô nem aí." Ele se virou para ir embora mas, rapidamente, virou-se de volta e correu na direção da morena, intencionado a agarrar a cintura dela com um braço e a carteira com o outro. A cena era comicamente desastrosa.
Mareu tinha um sorriso largo no rosto, segurando a carteira para fora da janela, se divertindo horrores com o sofrimento alheio. Sabendo que Jão não bate bem das bolas também, quase se convenceu de que ele tinha mesmo abandonado a carteira, e se descuidou um mínimo, de forma que, quando João partiu pro ataque, Mareu estava tirando o braço da janela. Tudo acontecendo muito rápido. De repente, se viu agarrada por ele, tendo que lutar pela posse da carteira, caindo no sofá por pensar que era a melhor estratégia e apertando o objeto contra a própria barriga. Ela tinha dado um grito de susto que preocuparia os vizinhos, certamente, e depois começou a rir. "Desiste, mané. É minha agora!"
Mais tarde, Jão compararia a cena com aqueles desenhos animados onde dois personagens se enroscam tanto que a confusão vira uma nuvem de fumaça. Foi tipo isso, porque ele nem se sabia como foram parar no sofá, ele por cima dela que, por sua vez, estava por cima de sua carteira. João piscou e levou uma cotovelada na boca. "FILHA DA" Parou de lutar, descansando contra o sofá com a respiração pesada e a mão na boca. Inesperadamente, riu. Meio de frustração, meio de vergonha de si mesmo pela situação ridícula. "Ai, caralho, eu não sei porque te aguento, juro. Olha só, você me arrancou sangue!"
Ela tentava proteger a carteira quando deu a cotovelada em Jão. E tinha sido forte porque fez até barulho. Com os cabelos bagunçados como quem saiu de uma briga de tapas com outra mulher, Mareu escorregou pro chão com a carteira junto do peito, com medo de ser assaltada por João se desse bobeira. Ela olhou para ele e riu mais um pouco, como uma criança no seu brinquedo favorito do parquinho. "Deixa de ser frouxo!" Mareu respondeu, mas o olhar escrutinando João para saber se tinha sido mais sério.
Mareu foi parar no chão e ele ficou ali no sofá, ainda recuperando a respiração, o lábio superior ardendo da cotovelada. João encarava o teto até ouvi-la rir mais uma vez, ele abaixando os olhos para a imagem bagunçada de Maria no chão. "Eu sou frouxo, é. Qual o seu plano, exatamente? Vai me prender aqui pra sempre mantendo minha carteira como refém?"
Com aquela pergunta, Mareu finalmente se questionou sobre o que planejava, realmente. Droga. João estava certo. Ela bufou, olhando para frente. "Eu não tenho um plano. Chatão." Levantando-se, Maria Eulália abandonou a preciosa carteira de João em cima da mesa menor que fica perto do sofá. Se ele quisesse, poderia acessá-la. A mulher, então, caminhou para a geladeira buscar gelo a fim de cuidar do lábio ferido do amigo. "Sabe, ontem quando você me buscou eu estava meio triste." Contou casualmente, como se não fosse grande coisa ter chorado escondida no hotel. "Agora tô com a boca doendo de tanto rir, então obrigada pelas risadas. Chega pro lado." Ela pediu ao se sentar no sofá perto dele. Um pano de prato limpo envolvia dois cubos de gelo em uma mão. "Deixa eu ver sua boca."
João puxou mais uma vez o celular enquanto Maria se levantava até a cozinha, ele tentando ligar mais uma vez pra Marcela. A ligação caiu na caixa postal novamente e, segundos depois, uma mensagem apitou na tela:
Para de me ligar. Não quero falar com vc. Não quero te ver na minha frente. Tô falando sério. Fica aí com tua amiguinha que hoje eu que vou sumir, tô desligando o celular, aproveita aí o gosto do próprio remédio.
Porra, caralho, puta que pariu. Jão xingou mentalmente deus e o mundo, sentindo ódio de si mesmo e sem saber o que fazer. Conhecia Marcela o suficiente pra saber que ela cumpriria a promessa, ele não teria como encontrá-la. Jogou o aparelho em cima da mesinha, junto à batalhada carteira que agora estava esquecida. Mareu voltou ao sofá e ele lhe deu espaço para se sentar ao seu lado, o rapaz olhando pra ela com as sobrancelhas franzidas em uma expressão infeliz. Deixaria ela cuidar de sua boca, não estava mais com pressa, não tinha pra onde ir. "Por que estava triste?" Ele perguntou de repente, fitando-a com a proximidade.
Mareu se sentou mais para a ponta do sofá, perto o suficiente de Jão para cuidar dele. Ela viu um pequeno corte em seu lábio inferior, nada muito sério, mas mesmo assim teve muito cuidado ao aplicar o gelo, levando uma mão até o queixo masculino para manter a cabeça quietinha. Suspirou quando ele perguntou o motivo de ela estar triste, fitando de um olho do rapaz para o outro. "Ah, Jão. Se eu te contar, você vai brigar comigo, e eu acho que já brigamos muito hoje... Basta você saber que tá tudo bem agora."
Mareu tocou seu queixo e bizarramente o corpo masculino relaxou por completo, os ombros caindo conforme a adrenalina deixava seu corpo. Um fenômeno que Jão não conseguiria explicar depois. Mas ainda tinha as expressões sérias conforme sustentava o olhar da morena, ouvindo-a e já sabendo do que ela falava mesmo com Mareu se recusando a contar. "Por causa do velho, né?" Por que mais ela não iria querer contar?
Era sim, por causa do velho. Pela forma como ele a fez se sentir dizendo que chamaria outra garota para seu lugar. Mareu assentiu. "Mas não briga comigo, por favor." Ela disse essas palavras em tom mais doce, mais feminina, para tentar convencer João que não deve brigar com alguém tão meiga assim. "E tu, desistiu de ir atrás da bruaca?" Ela questionou enquanto cuidava bem devagar da área machucada com o gelo.
João balançou a cabeça minimamente para não atrapalhar o trabalho dela com o gelo, só pra demonstrar que não brigaria. "Cansei de brigar… por enquanto, me dá uns 15 minutos que tô pronto pra outra." Brincou com um sorrisinho ameaçando surgir nos lábios. Os lábios, que nem doíam tanto assim. Mas estava gostando de ser cuidado daquela forma por Mareu. "Ela não tá indo pra casa." Marcela. "Disse que não quer me ver."
Ela sorriu um pouquinho com a piada, sem mostrar os dentes. Com a proximidade, Mareu ficou observando o rosto de João com certa admiração dos traços masculinos. Ele é um cara atraente, de fato. Mais ainda com o lábio inchado, certo charme. "Deixa ela fazer a cena dela. Depois vai ceder pra tu... não é tu que fica dizendo que ela é sua esposa e que não é tão simples acabar um casamento... e o caralho?" Mareu fitou um pouco mais de João e, num ímpeto, decidiu falar: "Eu não queria te deixar embora ainda, porque não sei qual será a próxima vez que você vai ser homem de vir de novo." Riu baixo, mas já ficou séria rapidamente. "Tô escondendo uma coisa de você..."
Ele não sabia o que pensar. Não achava que Marcela iria desistir dele tão facilmente, mas aquele era o primeiro vacilo real que a esposa pegava. Jão rolou os olhos para a parte de ser homem de vir de novo, ameaçando um sorrisinho, mas seguiu o exemplo dela ao ficar sério com a fala de Mareu. Escondendo? O que ela poderia estar escondendo dele? "O que foi?"
Mareu apertou os lábios grossos um no outro e abaixou a mão que segurava tanto o queixo de Jão quanto os blocos de gelo. "Eu menti quando dei a entender que não me lembro das coisas que aconteceram no fim de semana passado. Do que o Gabriel disse, de tudo que a gente conversou, das confissões que fizemos um pro outro, de você não se sentindo seguro pra dormir comigo... Tudo." E aqui ela pausou, cautelosa, esperando a reação do amigo.
A tensão voltou para os ombros de João Lucas, agora por um motivo bem diferente. Ele havia relaxado tanto com aquele assunto! De fato tranquilo com a ideia de que Mareu havia se esquecido… principalmente da última parte, a parte em que ele se recusou a dormir com ela por medo de fazer algo. "Mareu…" Jão soltou o ar devagar, abaixando os olhos para os colos sentados no sofá. Ele suspirou, o dedo indicador esquerdo se esticando a tocando a ponta do pulso feminino. "Por que?" Perguntou, baixinho.
Mareu quis falar logo, uma de suas respostas na agulha, mas se conteve e fechou a boca. Olhou para o dedo indicador com o qual ele a tocou e prendeu um pouco o ar, pensando mais um pouco em como se expressar. "Porque pode atrapalhar nossa amizade. Mas acabei não sustentando as coisas direito... A Fabi, ela entrou na minha mente essa semana. Disse algumas coisas que me fizeram imaginar..." Maria parou de falar aqui.
Aqui João virou mais o corpo na direção dela, mostrando-se interessado no assunto. Muito mais interessado do que deveria estar, na verdade. Uma coisa era foder seu casamento com mulheres aleatórias e desconhecidas, uma muito diferente era desejar fazer isso com sua melhor amiga. O toque discreto no pulso feminino tornou-se um real conforme Jão fechava os dedos ali, como se Mareu corresse o risco de se levantar e abandonar a conversa. "O que? Te fizeram imaginar o que?" Não estava conseguindo fazer muita coisa além de questioná-la, olhando-a de perto, a cabeça um pouco tombada.
Realmente existia o risco de Mareu se levantar e desistir da conversa. A mulher percebeu que estava se enfiando em um buraco do qual dificilmente sairia, se pudesse ir embora como criança, sair correndo, interromperia o processo de foder com a amizade deles. "Me fizeram imaginar como seria." Respondeu meio relutante. "Mas a culpa é principalmente sua por colocar essas coisas na minha cabeça." Ela se defendeu, mexendo um pouco o pulso sob a mão de João. "Sua e da cadela da Fabiana, ela me paga amanhã pela história da massagem." Mareu levou a mão livre até o rosto e esfregou os olhos. Xingaria Fabiana no trabalho domingo até cansar.
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areyou-theone8rpg · 2 years
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Conheça SPENCER KYLE, natural de PHOENIX, ARIZONA, quando decidiu fazer sua inscrição no “Are You The One?” não esperava que fizesse tanto sucesso por lembrar muito CHRIS EVANS. Em seus meros 37 anos de idade, ficou conhecido pelo público como THE SOLDIER.
IN THIS GAME, OUR CHOICES SEAL OUR FATE!
Spencer costumava ser um garoto popular. Era o capitão do time de futebol, integrante de uma boyband que tocava em bares e pubs da cidade, e filho de um juiz respeitado. Ah, ele também tinha a namorada perfeita, que por acaso era líder de torcida! Mas tudo mudou algumas semanas após a formatura no ensino médio, quando ele acabou detido por ocasionar um acidente. Seu pai, Carter, abafou todo o escândalo envolvendo o uso de entorpecentes, algo que poderia manchar sua vida dali para frente, com a condição de que se alistasse. Antes de ir para sua primeira missão internacional, dois anos após seu ingresso no exército, Spencer pediu sua namorada em casamento. Trocaram cartas por meses, até que ela simplesmente parou de escrever, e uma visita, semanas mais tarde, foi o que precisou para saber que havia sido traído. Desde então não teve um relacionamento sério com ninguém além de seu fuzil. Retomou o consumo de bebidas e passou a se envolver em relacionamentos que duravam semanas, por conta da falta de confiança. Mas bastou um erro cometido em uma missão que foi enviado, para que Spencer organizasse sua vida novamente. Agora, recém aposentado dos serviços militares, aceitou o conselho de Lucky (seu cachorro), para enfim dar outra chance ao amor.
MY LAST RELATIONSHIP ENDED BECAUSE...
Tempo. Esse foi de longe o maior problema, considerando que sua prioridade após entrar no exército, sempre foi o serviço. Era ausente para se manter focado, e não fez nada para mudar isso, aceitando uma missão após a outra para que subisse rapidamente de cargo (complexo de querer mostrar ao pai que era bom!). Outro problema é que o primeiro relacionamento foi pautado em coisas que esperavam dele, não que ele realmente queria fazer. Hoje está mais maduro para lidar com isso! Os relacionemos que vieram depois já começavam com a premissa de que duraria pouco, por conta de seu trabalho. Tudo uma desculpa para evitar se envolver, e ter que lidar com inseguranças antigas.
A LOVERS WITHOUT SIGN. AND I AM LOST AGAIN.
Spencer procura alguém que possa proporcionar algo que há muito tempo não tem: estabilidade. Depois de anos vivendo uma rotina estressante, e tensa, ele deseja ao seu lado uma pessoa mais caseira e pacífica. Hoje acredita que o diálogo é a chave para um relacionamento funcionar de verdade. Ele ainda adora praticar esportes, e o plus dessa pessoa em sua rotina seria muito bem vindo! Deseja alguém que o apoie em seus objetivos, e que tenha or próprios para que ela possa dar apoio também. Em termos de aparência, se sente mais atraído por mulheres morenas e com curvas, mas não acha isso o mais importante. Prioriza o intelecto.
Spencer Kyle encontra-se TAKEN.
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oniric-poetry-game · 6 days
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Descrição da Aparência de Ana "Spectra" Souza
Características Físicas:
Idade: Aproximadamente 24 anos.
Altura: Cerca de 1,65 metros.
Constituição Física: Ana possui um corpo esguio e ágil, resultado de anos escapando pelas ruas movimentadas e pelos telhados da Favela do Amanhecer. Sua musculatura é definida, mas não exagerada, indicando força e resistência desenvolvidas pela necessidade de mobilidade rápida.
Pele: Tom de pele morena, refletindo a mistura étnica típica do Rio de Janeiro. Sua pele apresenta algumas cicatrizes discretas, lembranças das aventuras e perigos enfrentados.
Cabelos: Cabelos castanhos escuros, ondulados e geralmente presos em um coque ou rabo de cavalo para não atrapalhar durante suas operações. Às vezes, algumas mechas coloridas com tintas temporárias podem ser vistas, refletindo um toque de rebeldia.
Olhos: Olhos castanhos profundos e expressivos, que revelam tanto a intensidade de sua determinação quanto a melancolia pelas perdas do passado. Às vezes, brilham com a luz dos implantes de realidade aumentada quando em uso.
Traços Faciais: Rosto de traços suaves, com maçãs do rosto definidas e sobrancelhas expressivas. Seus lábios são finos, e ela raramente usa maquiagem, preferindo uma aparência natural. Uma pequena cicatriz próxima ao lábio inferior pode ser notada ao olhar de perto.
Estilo de Vestimenta:
Roupa Funcional: Ana prefere roupas práticas e discretas. Geralmente veste uma camiseta escura de tecido tecnológico que regula temperatura e é resistente a cortes, acompanhada de uma jaqueta leve com capuz, repleta de bolsos internos para esconder dispositivos.
Calças e Calçados: Usa calças cargo reforçadas, permitindo facilidade de movimento e acesso rápido a ferramentas. Suas botas são flexíveis, antiderrapantes e silenciosas, ideais para escaladas e fugas rápidas.
Acessórios Tecnológicos: Luvas sem dedos equipadas com sensores táteis para manipulação de sistemas e interfaces digitais. No pulso esquerdo, um bracelete multifuncional que funciona como comunicador, scanner e dispositivo de hacking auxiliar.
Equipamento de Hacking: Sempre carrega uma mochila compacta ou bolsa transversal contendo seu deck de hacking personalizado, decorado com adesivos e símbolos pessoais. O deck é uma peça única, montada a partir de componentes diversos e otimizado para desempenho.
Detalhes Cibernéticos:
Implantes Discretos: Ana possui um datajack atrás da orelha direita, permitindo conexão direta com sistemas digitais. Seus olhos têm implantes de realidade aumentada, possibilitando visualização de fluxos de dados, análise de ambiente e visão noturna.
Interface Neural: Pequenos circuitos subcutâneos em suas têmporas ajudam a melhorar seus reflexos e processamento de informações, essenciais para invasões rápidas e evasões.
Acessórios Pessoais:
Colar Memorável: Usa um colar simples com um pingente em forma de chave, que pertencia ao seu pai. Este item é seu amuleto e lembrança constante de sua missão pessoal.
Tatuagens Significativas: Possui algumas tatuagens discretas, como símbolos tribais ou frases em latim, que representam resistência, liberdade e memória de entes queridos.
Fones de Ouvido: Carrega fones de ouvido compactos, que podem funcionar tanto para comunicação quanto para isolamento acústico durante operações que requerem concentração.
Expressão e Comportamento:
Olhar Atento: Seus olhos estão sempre em movimento, analisando o ambiente à procura de ameaças ou oportunidades. O olhar pode ser penetrante quando focada em uma tarefa.
Postura Ágil: Movimenta-se com a graça de alguém acostumada a fugir e se esconder. Sua postura é levemente curvada quando parada, pronta para reagir rapidamente.
Expressão Facial: Geralmente séria e concentrada, mas pode esboçar sorrisos sutis quando entre amigos ou ao conseguir uma vitória contra as corporações.
Personalidade Refletida na Aparência:
Discrição: Ana evita roupas chamativas ou acessórios que atraiam atenção. Sua aparência permite que ela se misture facilmente na multidão das ruas do Rio de Janeiro.
Resiliência: As marcas de uso em seu equipamento e as cicatrizes em seu corpo contam histórias de sobrevivência e determinação. Ela não se preocupa em esconder essas marcas, vendo-as como parte de quem é.
Identidade Comunitária: Apesar de sua vida nas sombras, carrega consigo elementos que representam sua conexão com a comunidade, como pulseiras feitas por crianças da favela ou pequenos emblemas de grupos locais.
Conclusão:
Ana "Spectra" Souza é a personificação da combinação entre a astúcia tecnológica e a resiliência urbana. Sua aparência reflete uma vida dedicada à luta contra as injustiças das megacorporações, mantendo-se fiel às suas raízes e à memória de sua família. Cada detalhe em sua vestimenta e equipamento é cuidadosamente escolhido para auxiliar em sua missão, ao mesmo tempo em que carrega consigo a história e a cultura de sua comunidade. Ana é uma figura que, apesar de operar nas sombras, brilha com a intensidade de alguém que carrega um propósito maior.
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cwishes · 3 months
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🆔 Não era bonita para ser sincero. Não tinha um rostinho delicadinho, não tinha o cabelo mais bem tratado do mundo, mas era gostosa! Magra, morena clara estilos Pocahontas. Bundão, seios firmes, coxas grossas e uma atitude de safada que me deixava louco. Enganam-se as mulheres que acreditam que o homem olha apenas para a beleza. O comportamento ajuda muito.
Sobre comportamento, não era só o fato de eu perceber que ela era mais para frente em questões sexuais, acho até que essa lerc eu só tenho hoje, na época nem me passou pela cabeça analisar o quanto ela era safada ou não. Era só ela. E ela era aquilo tipo de garota extremamente gente boa e good vibes. Que puxa assuntoz que conta piada, que te faz rir. Onde ela estava não existia silêncio ou gente de cara feia.
Era gostoso estar na presença dela. E por vezes, independente do histórico sexual de uma mulher (que não para nós, mas para muitos homens é um problema), isso vale muito mais a pena do que a santinha que só sabe encher o saco.
Vou contar mais sobre este relacionamento e sobre essa garota, acredito ter sido um primeiro girar de chave real na minha percepção da própria sexualidade. Claro, sem jamais citar nomes aqui.
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reglupin · 3 months
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A tática de Lily em ignorar James Potter durou menos do que ela gostaria, apesar de saber que ignorar sua existência por muito tempo é uma tarefa difícil, por sua enorme necessidade de aparecer, ela imaginou que conseguiria, pelo menos, fingir que ele não existia até chegarem a Hogwarts.
Assim que o trem deu seus últimos apitos antes de parar totalmente em Hogwarts, os monitores chefes Alice e Frank levaram Lily e James para o corredor.
— Certo, primeira lição antes de irem ao trabalho. Sempre que puderem, andem pelo corredor, caso algum aluno precise de ajuda — disse Frank Longbottom, tão profissional quanto um segurança.
Lily assentiu.
— Se pegarem alguém que não seja da Grifinória, tentem achar seus monitores ou levem direto até os diretores das casas — continuou Frank.
— Infelizmente é uma regra rígida mas vocês podem ajudar se for algo muito urgente — remendou Alice.
— Sim! — apressou-se Frank. — Mas para evitar problemas ou sobrecarga, procurem sempre orientá-los à seus próprios monitores.
Lily assentiu enquanto Frank e Alice continuavam ditando as regras, felizmente ela já sabia de tudo aquilo pois passou as noites de verão lendo a carta de suas orientações a monitoria. Foi uma honra claro, mas nenhuma surpresa, ela sabia que conseguiria pois deu muito duro no quinto ano, suas notas foram todas perfeitas e ela fez muitos contatos por Hogwarts para ter prestígio. Ela havia conseguido após se esforçar bastante e estava feliz e ansiosa pelo trabalho que viria.
— Verdade que teremos um banheiro só nosso? — perguntou James Potter.
Sempre que lembrava sobre seu parceiro, a alegria de Lily sumia.
— Sim, os monitores possuem um banheiro próprio. O nosso fica na torre dos dormitórios e o das meninas no segundo corredor dos dormitórios delas.
Lily abriu a boca para perguntar sobre como ele sabia da localização do banheiro das meninas, mas Alice lhe olhou afiada e ela fechou a boca. Havia muita coisa que Alice ocultou dela no último verão e ela iria arrancar da morena custasse o que fosse. Apesar de ser um choque, Lily estava feliz de ver sua amiga com alguém como Longbottom, ele era um garoto reservado, de uma boa família e pela forma como olhava para Alice estava completamente apaixonado. Lily sabia que Alice nunca ficaria com Longbottom se ele não fosse bom.
— Oi! Você está me ouvindo? — gritou James Potter.
Lily pulou no lugar, os olhos piscando aturdidos, James segurava os ombros de Lily com uma força carinhosa, nada daquela pegada bruta de atleta que ela achava que ele tivesse. Ela olhou ao redor nervosa, notou que o corredor estava vazio, Alice e Frank haviam deixado eles sozinhos, ela corou agressivamente e James ficou olhando para ela com atenção.
— Pelos deuses, você está bem? Parece estar passando mal — disse James, apertando seu ombro com preocupação.
Ele tinha um cheiro forte de protetor solar e pinho que virou a mente de Lily ao avesso, ela puxou ar para os pulmões afim de se recuperar, desvencilhou-se das mãos de Potter e se afastou.
— Estou bem, obrigado!
James recolheu as mãos, parecendo chateado.
— Vamos, precisamos levar o primeiro ano até Hagrid e apanhar uma carruagem — disse Lily, saindo na frente.
James ficou atrás dela e nada disse, ambos ficaram na porta do trem apanhando os alunos do primeiro ano com os outros novos monitores, foi difícil explicar para todas aquelas crianças ansiosas mas eles conseguiram e formaram duas filas. Lily escutou James tendo uma conversa animada com um garotinho enquanto eles andavam até Hagrid, o guardião das chaves de Hogwarts.
— Vocês precisam ir sem nós agora, mas vamos nos encontrar de novo nos portões do salão — disse James, se ajoelhando na frente do garoto.
— E onde você vai estar quando entrarmos?
— Vou estar na mesa da Grifinória mas você pode me encontrar em todo lugar.
— Legal! Quero ir para a Grifinória também! — disse o menino.
Severus Snape passou por eles, a capa escura como uma noite sem lua farfalhando em suas costas.
— Cuidado com o que deseja para si — ele murmurou para o menino. A criança fez uma careta conforme Severus desaparecia com meia dúzia de novatos muito assustados.
— É... tente não ir para a Sonserina, está bem? E poderei te ensinar a jogar quadribol e muitas outras coisas — disse James, afagando as costas do garoto.
O menino hiperventilou e acenou para James mesmo quando Hagrid levou todos consigo. Lily foi atrás de uma carruagem na outra direção e pulou de susto quando viu Potter atrás de si.
— Você não pode pegar outra? — disse Lily.
— Não, os monitores precisam andar juntos, esqueceu? — rebateu James. Eles entraram e ficaram em silêncio, apenas o barulhos dos trestálios puxando a carruagem impediu Lily de gritar.
Ela sabia que os monitores precisavam estar juntos, mas sempre parecia demais.
— Qual o seu problema comigo? — indagou James Potter. Lily piscou para ele, a mente rondando memórias antigas, memórias de seu pai pintando a casa, memórias de viagens e datas especiais, coisas que ela não mais teria por culpa de James Potter.
— Tudo — ela disse, virando o rosto para a janela.
— Parece muita coisa, não acha? Poderia ser mais específica, pois eu realmente não sei o que posso ter feito de errado, além de tentar ser seu amigo — disse James.
Lily riu, realmente riu.
— Meu amigo? Eu prefiro ser amiga de Severus Snape do que ser sua amiga.
— Eu bem que reparei que você olha para ele com nostalgia, se quer um conselho, você devia voltar a ser amiga daquele sonserino psicótico — respondeu James, o cenho franzido.
— Você está começando a soar como Madre Bico Negro, só precisa dizer que Sonserinos são uma escória! — disse Lily.
— Sabe muito bem que não estou errado sobre eles — defendeu-se baixinho. — E também não estou errado sobre ele, você deve lembrar do episódio no lago do ano passado e de eu defender você, não porque quero ser um exibido como você apontou, mas porque não concordo com aquele tipo de preconceito, então me perdoe se não consigo entender seu ódio por mim mas sua incrível facilidade de perdoar Severus Snape.
Lily piscou muito rápido, ela sentiu o golpe nas palavras de James e do quanto ele parecia certo, quase na razão. Ela puxou as lembranças daquele dia no lago muito rapidamente, as palavras de Severus ainda soavam amargas e a humilhação ainda lhe fazia corar. Ela lembrava muito vividamente de James indo para cima de Snape e logo em seguida, lançando um feitiço no garoto, então a memória mudava repentinamente para aquele dia no chalé, onde James apontava a varinha para o pai de Lily e logo em seguida, o mesmo ia mandado para a prisão.
Ela olhou atentamente para James.
— Está enganado, eu odeio Severus — ela emitiu gravemente, um bolo pesado na garganta. — Mas detesto você muito mais.
James abriu a boca, em choque, ele não falou nada o resto do caminho e Lily também não fez questão de conversa.
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tecontos · 11 months
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Eu fui a surpresa da minha irmã para o seu namorado.
By; Laís
Oi, me chamo Lais, estou com 19 anos, o que escolhi contar é algo que aconteceu comigo ano passado e ate hoje rende um tesão dos grandes.
Eu e minha irmã somos muito unidas e sempre trocamos confidencias, uma vez ela me relatou que no dia do aniversário do namorado dela ela queria fazer uma surpresa realizando uma fantasia dela e dele que seria transar os dois com outra mulher, e me perguntou se eu toparia.
Eu fiquei meio sem jeito, mas resolvi matar minha curiosidade também, eu e minha irmã somos morenas claras, em torno de 1,66 e 1,68, 60 kg, olhos e cabelos castanhos e corpos bem parecidos, o namorado dela (que hoje é noivo) se chama Guto (Gustavo) um moreno bonito, com corpo legal.
No dia combinado, tomamos um belo banho e ela foi para o apartamento dele e me deu cópia da chave, tudo era surpresa para ele, marquei de chegar as 21:00 em ponto, tirar minha roupa na sala e ir para o quarto, assim fizemos, quase não consegui abrir a porta de tanto que tremia, mas fiz, tirei toda minha roupa e na ponta dos pés fui para o quarto, a porta estava aberta e então pude ver minha irmã de quatro, toda aberta, levando umas belas estocada na buceta pelo seu noivo, ela não me via e eu fiquei sem graça de chegar, tive que esperar eles mudarem de posição para ela me ver, então ela gritou:
- ” surpresa !!!” e me chamou
Ele levou o maior susto e eu super sem graça, ele começou a rir, se levantou, e me abraçou falando
- ” boa noite cunhadinha”
Eu nem respondi de tanto nervoso, minha irmã veio me pegou pela mão e levou até a cama, eu me sentei ela me deu o maior beijo de lingua, o Guto se aproximou e ajeitou seu cacete na xoxota de minha irmã e começou a come-la na minha frente ( que loucura pensei ) ela quase não conseguia me beijar de tanto que gemia, então ele tirou o pau da buceta dela e pediu que ela chupasse, ela o fez e me convidou para fazer o mesmo, meio sem jeito comecei, e senti aquele cacete grosso pulsar na minha boca.
Ele então me pegou pela mão e com bastante jeito me colocou sentada em seu colo e começou a me foder segurando em minha cintura, minha irmã veio e colocou sua buceta em minha boca, eu imediatamente chupei, estava tudo uma delícia, depois ele me colocou de quatro e começou a me foder, assim minha irmã veio por baixo e eu a chupava enquanto ela lambia o saco de Guto, que gritava de tesão nos chamando de cachorras.
Ele então avisou que iria gozar, me socou mais forte tirou seu cacete mirou na boca de minha irmã e derramou um rio de porra em seu rosto e boca, então os dois começaram a me chupar até eu gozar.
Depois ele nos chamou para a sala , trouxe vinho, e rimos bastante de tudo, até que partimos as duas para cima dele, até deixa-lo no ponto de novo, minha irmã sentou sobre aquele mastro colocando tudo na bundinha dela, pensei comigo, isso ela nunca me falou, e nem eu para ela . rsrsrs
Ela cavalgava feito louca e coloquei minha xoxota em sua boca, acho que ele gozou umas tres vezes cavalgando aquela pica e se tocando, então Guto me pediu para ficar de quatro e eu já sabia o que ia acontecer, mas juro que eu queria isso mesmo, ele pediu minha irmã para lamber meu cuzinho e encostou aquela cabeça enorme e começou a forçar, não demorou nem 2 minutos e ele já estava me socando, minha irmã veio por baixo e chupava minha xoxota, como gozei, gozei muito, ele então avisou que iria gozar também...
Eu empinei minha bunda , minha irmã segurou e alisava seu saco, ele então aumentou o rítimo e senti o peso de sua mão em minha bunda, se apoiando em mim e largando o peso do corpo, me sentia toda melada e larga, mas extremamente feliz.
Minha irmão não se cansa de agradecer, mas prefere não nos encontrarmos muito para não acostuma-lo com isso, mas estamos programando outro encontro, e não vejo a hora.
Enviado ao Te Contos por Lais
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llorentezete · 5 months
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Assento da sorte — Esteban Kukuriczka.
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Capítulo — 1
Warnings: nenhum.
Info: eu dei um nome a personagem porque pra mim é estranho escrever uma fanfic com SN, mas por favor, imaginem outro nome se quiserem.
Sinopse: Eloisa sempre pega o mesmo ônibus todos os dias, mas naquela sexta feira nublada, ela encontrou alguém diferente sentado em seu lugar.
Contagem de palavras: 1.606
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As mão de Eloisa apalparam a mesinha de cama até encontrar o despertador. Estava menos barulhento do que o usual, haja vista que lá fora o mundo parecia desabar a qualquer momento. Seus olhos se abriram depois de alguns minutos. O despertador já estava desligado e agora as nuvens escureciam o pequeno quarto de seu apartamento. Elô decidiu que precisaria levantar ou perderia seu ônibus.
A verdade é que morena odiava acordar cedo, era a primeira coisa de sua lista top coisas que odeio fazer, e ela pontuava com frequência. Arrastando-se para o banheiro, seu banho durou menos do que o esperado, já que a água não esquentava e o frio lá fora não ajudava. Bufando, ela vestiu roupas quentes e confortáveis, seria um longo dia de trabalho.
Buscando suas chaves e seu guarda-chuva, ela perdeu mais cinco minutos do usual. Atrasos não era frequentes na vida de Elô, mas ela alguém que perdia a noção do tempo muito rápido. Como quando estava prestes a sair mas brincava com o gatinho preto da vizinha do vinte e dois. Um estrondo do lado de fora a fez perceber que já deveria estar no ponto de ônibus. Apertava freneticamente o botão do elevador, mas se lembrou das palavras do síndico Marcelo, que era um querido, e disse que em casos de chuva e raios, é proibido o uso do elevador ou qualquer parte elétrica do prédio.
Sem pensar duas vezes, mas praguejando, Eloisa desceu as escadas correndo, hora ou outra ela pulava de duas em duas ou três em três. Poxa vida, era uma sexta feira nublada, fria e possivelmente chuvosa. Não era assim que que pretendia acabar sua semana de trabalho. Elô passou pela recepção como um raio, apenas gritou bom dia para Marcelo que se assustou e quase largou as caixas que segurava no chão. Pelo contrário da maioria dos síndicos, Marcelo era novo demais pra aquela função, ao menos era o que Eloisa pensava.
Suas pernas curtas corriam o mais rápido que podia. O vento fazia seus cabelos grudarem no rosto e seus óculos escorregarem, mas ela não tinha tempo de arrumar-los. Apenas se concentrava em chegar no ponto e pegar seu ônibus. Correndo contra o tempo, foram quatro minutos de desespero até ver a sombra de seu ônibus vindo em sua direção. Ela não chegaria a tempo, mas para sua surpresa, o ônibus desacelerou e parou completamente. Eloisa continuou correndo até chegar perto o bastante para andar. As portas automação se abriram e Lúcio sorria para a garota.
— Pensei que não viria — O motorista disse. Lúcio estava acostumado a ver Eloisa todos dias.
— Eu perdi a hora, por pouco — A morena ajeitou a bolsa que caia de seus ombros.
— Sorte que te vi correndo como uma maluca — Eles sorriram.
— Valeu mesmo, Lu — Elô deixou uma expressão de gratidão escapar enquanto passava seu cartão para tarifar sua passagem.
Ela guardava o cartão que acabara de usar na carteira e seus pés se moviam sozinhos para o mesmo lugar de sempre. Era no meio do ônibus, o assento da janela, aonde ela podia ver a rua sempre que seus olhos desviavam de um dos seus livros. Porém, dessa vez, seu sorriso se desfez quando ela o viu pela primeira vez.
Sentado em seu lugar, o rapaz parecia tirar uma soneca das boas. Sua cabeça caia lentamente para frente, mas ele voltava sem ao menos acordar. Elô notou seus cabelos loiros escuros, vez ou outra escorregando por sua testa, as sardinhas em suas bochechas pálidas e seus lábios finos. Ele parecia muito sereno e também era muito lindo. Com um abanar de cabeça, ela jogou longe o último comentário.
Seus dedos gélidos cutucaram a bochecha do homem que ainda dormia. Ele pareceu não sentir o toque. Eloisa o cutucou novamente, dessa vez mais forte e ele apenas resmungou algo incoerente. Do outro lado, o ônibus parava em outro ponto e outras pessoas subiam. Elô não teve escolha a não ser se sentar ao lado do desconhecido.
Ela tocou seu ombro quando se sentava de forma desajeitada, não por querer, mas porque o ônibus se moveu inesperadamente. Dessa vez, o impacto foi suficiente para o homem acordar. Ele abriu os olhos lentamente e limpou a boca por precaução, não queria sua baba escorrendo por aí. Ele notou Elô o encarando sem expressão e se endireitou no banco.
— Hm... oi, bom dia — Ele disse um pouco sem graça sobre o olhar da morena.
— Bom dia, esse lugar aí é meu — Elô sempre foi direta com as pessoas. Era seu defeito.
— Como? — O loiro pareceu não entender. Deixou um sorriso escapar. Elô estava atenta a isso, mas desviou os olhos em uma fração de segundos.
— Esse lugar aonde você tá sentado — Ela apontou pra ele —, é meu. Eu sento ai todos os dias por quase dois anos! — Ela gesticulava com drama.
O rapaz a sua frente a encarou da mesma forma que foi encarado, sem expressão, com a boca um pouco aberta. Estava processando a informação recebida. Sua mente se negava a acreditar no que estava ouvindo.
— Espera, o que? — Ele negava. — O ônibus tá quase vazio.
— Não importa, esse é meu lugar favorito! — Elô rebateu.
— Ei, não estamos no quinto ano. — Ele respondeu sem sorrir dessa vez. Eloisa sabia que estava sendo infantil, mas não ligava. Era seu lugar sagrado.
— Olha, você pode só trocar de lugar comigo e tá tudo certo. — Ela se levantou com uma expressão esperançosa. Segurava firmemente sua bolsa. Mas o homem não levantou, ele ao menos se mexeu.
— Mas eu cheguei qui primeiro! —Ele mexeu os ombros como se fosse óbvio.
— Moço por favor, esse lugar é praticamente meu, todo mundo senta no seu lugar — Ela apontou, discretamente, para algumas pessoas a sua volta.
— Primeiro, meu nome não e moço, é Esteban e segundo, eu não vou sair do meu lugar público — Deu ênfase na palavra. —, só porque uma adolescente mimadinha quer! — Cruzou os braços enquanto fechava os olhos.
— Só pode ser piada... — Elô conseguiu notar o sotaque forte que ele tinha quando pareceu mais nervoso, porém não disse nada. — Olha só, Esteban, sei que não está dormindo e pra o seu governo, eu não sou uma adolescente e muito menos mimada. — Ela bateu o pé nervosa.
— Não é o que parece! — Ele sorriu sugestivo para o ato da morena. Ainda com os olhos fechados, ele se ajeitou ainda mais no banco.
— Bom, espero que esteja confortável! — Ela cruzou os braços imitando o homem.
— Você não faz ideia... — No momento em que ia retrucar, o ônibus freiou bruscamente, fazendo Elô se desequilibrar e cair com a cara no chão. O barulho foi tão alto que Lúcio virou seu corpo para checar se estava tudo bem.
Eloisa estava jogada no chão com a mochila no alto da cabeça, presa a seus cotovelos e seus óculos a alguns centímetros de distância. Esteban se levantou no mesmo segundo puxando a bolsa da morena. Ele a levantou com cuidado ouvindo protestos da mais nova.
— Tá vendo só, se tivesse deixado a sua birra de lado, isso não teria acontecido. — Ele advertiu tirando os fios de cabelo do rosto de Eloisa. Algumas pessoas observavam quietas, outras sorriam disfarçadamente.
— Isso é culpa sua, se não tivesse sentado no meu lugar! — Ela se livrou das mãos do mais velho e tentou ficar de pé por si mesma. Mas novamente o ônibus se mexeu e seu corpo seria jogado pra trás quando as mãos de Esteban foram mais fortes e agarram-na. Colados, eles ouviram Lúcio gritar um perdão ao longe. Eloisa não pode deixar de encarar Esteban, e agora de perto, ele parecia muito mais bonito do que antes. Sua mão se moveu contra o peitoral do loiro e ela o empurrou quando notou a ação. Ele não se moveu muito, mas estendeu a mão em que os óculos da mais nova estavam.
— Por nada, não? — Ele sussurou. Elô agradeceu com breve acenar de cabeça. Tudo parecia resolvido, mas a morena foi esperta e passando como um furacão, se sentou no seu lugar, ao lado da janela. A expressão chocada de Esteban a fez segurar um riso. — Você é impossível!
— Era só ter feito isso desde o começo, amigo. — Ela deu de ombros tirando seu livro da bolsa.
Esteban não disse nada, apenas ajeitou sua roupa e se sentou ao lado de Elô. Ele parecia sereno como quando estava dormindo. Eloisa observava-o com discrição. Não parecia bravo ou chateado, mas estava um tanto quieto demais, talvez ele fosse assim.
— Você pode se sentar em outro lugar se quiser — Ela abaixou o livro. Dessa vez o encarando de verdade.
— Quero me sentar aqui, ou vai me explusar de novo? — O loiro disse. Mas não pareceu nervoso. Elô analisou suas bochechas rosadas.
Eloisa se calou. Voltou ao seu livro e seu mundinho, aquele que seguia todos os dias. Estava quase finalizando a leitura, mais um para a conta de sua lista.
— Sabe de uma coisa? — O loiro comentou depois de um período de silêncio. A morena o olhou como se perguntasse o que? — Eu não sei seu nome.
— Eloisa, mas pode me chamar de Elô — Ela deu de ombros. Esteban levantou a mão direita até a altura dos olhos da garota.
— Muito prazer, Elô - Ela apertou a mão quente de Esteban. — Te vejo por aí. — Ele se levantou puxando a cordinha solicitando a parada.
— Essa confusão toda pra você ficar dez minutos dento do ônibus? — Ela riu com desdém.
— Não fui eu quem começou — Levantou as mãos e os ombros. Elô não respondeu. A porta automática se abriu e Esteban desceu.
Aquela seria a última vez que Elô veria o loiro no mês.
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seattide · 4 months
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Se Rebekah havia aberto a porta do carro para Émilie, a loira tentara retribuir a gentileza ao intencionar abrir passagem para dentro do prédio. Acontece que as portas sequer se moveram. Com um sorriso sem graça, Bekah vasculhou em sua bolsa e enfiou uma das chaves do molho na fechadura, destrancando o interior. — Ah… não tem porteiro, ninguém mais mora aqui. Damien comprou tudo, disse que não teria vizinhos incomodando a minha arte com barulho. Tecnicamente, podemos entrar em qualquer uma das casas e bagunçar tudo, se quiser. — Murmurou, ao girar novamente a chave para trancá-la. — O meu cantinho fica no terceiro andar, o primeiro a direita. Não se impressione com o tamanho, isso é só babar ovo do grande Senhor Wright. Um dia, vou comprar um lugarzinho com meu próprio dinheiro. Os passos da morena ecoaram com certa brusquidão na direção da primeira escadaria. ''O elevador tá quebrado'', choramingou enquanto marcava os degraus com seus solados. Tudo era coberto por uma camada quase imperceptível de ácaro e poeira, mas os olhos noturnos de El não perderiam detalhes. Ou perderiam?(editado) Er… - Emilie levou a mao até a nuca, coçando-a a parte raspada meio sem graça. — É, parece que é bem seguro e tal. - deu um passinho para o lado e deixou que Rebekah passasse para destrancar a porta. Aguardou recostada na parede, com as mãos no bolso enquanto ela selecionava a chave correta. — Quer dizer que todo esse prédio é meio que seu? - seu rosto virou para cima, tentando enxergar toda sua extensão. Ela se voltou para Rebekah e riu. — Claro, deve ter vários nadas nos outros apartamentos para a gente aloprar do jeito que quisermos. - a porta se abriu e elas entraram. — Eu não estou surpresa, aquele cara é podre de rico, investiguei ele um tempo, antes de repentinamente me tornar sua empregada. Não é a toa que ele sai por ai oferecendo apartamentos mobiliados como se fossem amostras grátis de supermercado. Ele continua indo jantar lá em casa, inclusive. - comentou fazendo mensão ao fato de que, da primeira vez que ela foi, Rebekah estava presente. A lembrança também fez Emilie lembrar da mãe e do irmão indagando aonde ela ia toda 'arrumada' e de como ela tinha ficado vermelha com os olhares. Segundo Ellen, finalmente ela havia arranjado compania que a levava para lugares cultos como uma galeria e não para protestos violentos ou invasões de propriedades privadas. Engoliu em seco e continou a seguindo, pela escadaria. — O que pretende fazer quando se formar? Seguir trabalhando como artista autônoma ou, quem sabe abrir sua galeria para o público… quer dizer, não me parece que você tem vindo até aqui com certa frequencia. - olhou para ela com um sorrisinho sacana ao fato de que o local parecia meio abandonado pela poeira acumulada em alguns pontos. Ela continuou seguindo Rebekah com olhos atentos, mas não exatamente no cenário e sim na silhueta que subia a sua frente. Então lhe ocorreu que estavam só as duas ali e isso fez ela engolir em seco e baixar o rosto para os degraus, se xingando mentalmente pelos rápidos pensamentos que lhe acometeram naquele momento.
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fanfiiction-world · 7 months
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•| ⊱Capítulo 1 - Forced Vocation⊰ |•
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Pov de Liam  
Oito horas da manhã e o maldito alarme do meu Iphone toca, Helena do My Chemical Romance. Minha vontade é de tacá-lo na parede, mas só de lembrar que depois teria que ir comprar outro, já me estressava. Me levantei praticamente arrastado da cama, deslizei o dedo no visor e desliguei o alarme, fui para o banheiro e tomei um banho demorado, queria deixar minha memória escorrer pelo ralo junto com água, lembranças dolorosas de alguns dias atrás, lembranças que eu realmente queria esquecer, mas não tinha como, era algo que eu iria carregar para o resto da minha vida.  
Assim que terminei meu banho, me enrolei na toalha e fui direto para a cozinha preparar algo para comer, mas ao abrir a geladeira me deparo com a mesma vazia, me lembrei que não havia passado no mercado para reabastecer a dispensa. Sou péssimo com essas coisas, quem cuidava disso pra mim era Kellan, pois eu passava muito tempo no trabalho. Fechei a porta da geladeira e voltei para o quarto, fui até o closet e peguei uma roupa bem quentinha, pois estava fazendo muito frio e depois de me vestir, vesti um casaco mais grosso por cima do conjunto de moletom preto que vesti, coloquei uma touca, voltei para o quarto, calcei meia, meu tênis, dei uma ultima olhada no espelho, peguei minha carteira e a chave do carro em cima da escrivaninha e logo saí de casa, eu tinha que comprar algo antes que eu morresse de fome.  
Ok, eu exagerei, mas esperava o que do rei do drama? Eu estava saindo quando acabo me esbarrando em Niall e Vicky que discutiam feio pra variar.  
_ Sai fora Horan! Isso já está virando doença! Larga do meu pé! –Ela disse antes de trombar em mim. – Oxi! –Ela disse toda atrapalhada segurando em mim. – Oi Payne.  
_ Oi morena, como você está? –Eu disse segurando-a pra não cair.  
_ Estou bem e você? –Ela disse preocupada. – Não tenho te visto ultimamente... Não me diga que se enfiou no trabalho?  
_ Antes fosse... –Eu disse olhando para o chão. – Fui dispensado por 3 meses acredita? Simon disse que tenho que me focar no meu tratamento, descansar, ele está sendo pior que meu pai.  
_ Hey grandão aproveita pra tirar umas férias. Sei que está sendo difícil, mas use esse tempo para descansar, vá para Paris como você tinha planejado, não desista dos seus objetivos, quem sabe o destino está preparando algo grande pra você.  
_ Não sei... –Eu disse pensativo.  
_ Vai ser bom Liam, assim você fica longe do que te machuca. Ficando aqui você não vai conseguir esquecer o que aconteceu com o Kellan.  
Pior que o que o loiro disse tinha razão, ficar só me faria pensar mais em Kellan.  
_ Ai Horan cala a boca! –Vicky disse dando um tapa na testa do loiro.  
_ Ai garota! Isso doeu! –Ele disse esfregando a testa.  
Esses dois são engraçados, se amam intensamente, foram feitos um para o outro, praticamente alma gêmeas, mas Vicky sempre o dispensava por achar que ele é o garanhão da turma, o que na verdade não é. Nem sei porque ela acha isso dele, mas de boa.  
_ Vocês dois estão certos.  
_ Estamos? –Niall disse fazendo uma careta.  
_ Sim, não posso desistir da vida assim, por mais que seja minha culpa tudo o que aconteceu. Tenho que continuar com o plano de ir pra Paris, respirar outros ares por algum tempo antes de recomeçar minha vida na policia novamente. Se eu ficar, vou ficar pensando no Kellan e isso não vai me ajudar em nada.  
_ Isso aí grandão! –Vicky dando um soquinho leve em meu braço. – Sei que está recente, sei que você não vai esquecer assim tão fácil, mas ao invés de ficar aí em depressão por causa disso, vá, descanse e fique forte pra você voltar e resolver tudo isso.  
_ Valeu menina. –Eu disse abraçando-a. – Hey dê uma chance ao Niall, ele não é tudo isso o que você pensa... Ele realmente te ama sua boba. –Sussurrei em seu ouvido antes de larga-la.  
Assim que me afastei dela pude notar seu rosto levemente corado e um sorriso sem graça vindo dela.  
_ E você Niall, vai com cuidado com a Vicky, pare de perturbá-la, assim você a assusta seu ogro. –Eu disse rindo. – Até mais pros dois.  
Nisso saí sem olhar pra trás, mas pude ouvir a conversa deles.  
_ O que ele disse pra você? –Niall disse todo curioso.  
_ Não é da sua conta Horan! –Ela disse parecendo brava.  
_ Então vamos logo na loja de sua amiga, antes que feche.  
_ Você não é minha babá cara!  
_ Estou oferecendo a minha companhia princesa... Não quero que nada de mal lhe aconteça. Aí você aproveita e me da uma carona, passamos em uma pizzaria e na volta teremos uma sessão de filmes que você jamais esquecerá.  
_ Não viaja garoto! Na volta é cada um para o seu apartamento. –Ela disse rindo.  
_ Pelo menos você deixou eu ir. –Ele disse rindo.  
Esses dois são realmente uma figura, moram de frente um para o outro, ainda vou ao casamento deles, isso eu tenho certeza. Desci de escada mesmo, um exercício me faria bem e não demorou muito para que eu chegasse na garagem, avistando rapidamente meu carro em minha vaga. Assim que entrei dei logo a partida e saindo cantando pneu, eu queria voltar logo e arrumar minhas coisas antes de ir viajar.
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Já eram umas 11 horas da manhã quando finalmente Harry chegou em casa todo animado.  
_ Nem acredito que você finalmente resolveu que Paris!  
_ Sim Styles, preciso me afastar de tudo, foi o que uma grande amiga me aconselhou. Quero esfriar a cabeça e voltar com tudo para colocar o miserável do Antonelli na cadeia pessoalmente.  
_ Você está com isso na cabeça ainda?  
_ Sim e vou provar isso a todos, é questão de tempo.  
_ Ainda nem acredito que o Simon me liberou pra ir viajar com você.  
_ Larga de ser cara de pau Styles! Sei que ele te mandou como minha babá, só pra ter certeza de que não vou atrás daquele desgraçado! Quero que saiba que eu vou, mas não agora, tenho algumas coisas para resolver antes.  
_ E você não vai me contar não é?  
_ Não. –Eu disse sentindo meu Iphone vibrando no bolso da calça.  
O peguei desbloqueando e falei rapidamente com o taxista, assim que desliguei apressei Harry, pois queria chegar com tempo no aeroporto. Fomos conversando banalidades, Harry é um bom amigo, sabe como me fazer sorrir e esquecer um pouco da vida. Simon sabe que Harry é meu único amigo desde que Zayn foi embora. Nossa amizade dura desde a faculdade e acabamos entrando para a policia juntos também. Eu segui os passos de meu pai, já Harry se apaixonou por esse mundo com a convivência com a minha família e aqui estamos.  
Zayn era meu melhor amigo desde a infância, mas acabamos seguindo mundos diferentes. Nessa época eu morava com minha mãe, nossa amizade era mais que perfeita, mas aí meu pai voltou e tudo virou um inferno. Ele começou a pegar no meu pé por causa da amizade que eu tinha com Zayn e com o tempo ele simplesmente sumiu sem dar explicações.  
Meu amor por ele era além da amizade, era algo surreal. Eu sabia que nunca teria chances com o garanhão da cidade, como ele era conhecido, tinha a garota que quisesse aos seus pés, mas mal sabia ele que eu, seu melhor amigo o amava secretamente. Com o tempo fui descobrir que ele sumiu do mapa junto com a família porque meu pai estava investigando a família Malik a algum tempo e ele conseguiu provas o suficiente para prender o pai do Zayn, mas antes que algo de ruim pudesse acontecer eles sumiram do planeta sem deixar pistas.  
Fiquei muito magoado, pois fui eu que avisei Zayn do que estava para acontecer, confiei nele, desafiei meu pai e a policia para vê-lo bem e em troca só ganhei o silêncio dele. Sofri muito pelo o que aconteceu, me tornei rebelde com minha família, principalmente com meu pai, mas de tanto ele falar na minha cabeça fui pra faculdade, conheci Harry e minha voltou no eixo novamente.  
Um ano e meio depois que me formei em direito e já estava trabalhando com meu pai e Simon, conheci Kellan e foi amor a primeira vista. Claro que fiquei com muito medo de me expor, mas Harry me ajudou muito e finalmente consegui me abrir com Kellan que para minha surpresa também era apaixonado em segredo por mim, e também tinha medo de se aproximar de mim, nada que o tempo não resolveu.
Ficamos juntos por 11 meses, nas férias iriamos para Paris e lá eu o pediria em casamento. Sei que estava sendo tudo muito rápido em nossas vidas, mas tínhamos certeza do que queríamos. Toda a família entrou em choque quando descobriram minha opção sexual, mas com o tempo eles acabaram aceitando, até mesmo meu pai que é muito rígido ficou um tempo sem falar comigo, mas acabei o convencendo que nada do que ele faria me faria mudar quem sou, então ele acabou aceitando.
Perder Kellan foi um choque para todos, pois já o consideravam parte da família, mas a forma com que ele morreu me fez ver a vida com outros olhos, me fez ficar amargo, me fez afastar das pessoas que amo e isso estava acabando comigo, então Simon e meu pai resolveram me dar um tempo para me organizar, e é o que estou fazendo agora, indo para Paris com meu melhor amigo e tentar vencer parte4 do fantasma que ainda me persegue. Só espero que Paris tenha essa magia e me faça tão bem como todos andam me dizendo.
『Próximo』
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cbondurant · 10 months
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something real out of all these phony people (celric)
cmechathin:
Desceram do helicóptero com o vento forte batendo no rosto, já que se encontravam em cima de um monte. Celeste olhou para cima e viu o majestoso castelo Le Fay, morada de Morgana, com sua arquietura gótica deslumbrante enfeitada por pontos de luz que davam um ar mágico ao local. Quando sua mãe a alcançou, as duas caminharam até a entrada, onde as cabelereiras presentes correram para ajeitar os cabelos bagunçados pela ventania. Se encontravam reunidos ali ela, Eleonor, Madeleine e George, seu padrasto. Leonard, Ester, seus tios e seu primo, o irritante Nolan, chegariam em outro helicóptero logo atrás deles e os encontrariam na antesala de jantar junto à outra meia dúzia de Mechathins. A maga de fogo caminhou pelo castelo até seu destino com certo embrulho no estômago, não apenas por estar um pouquinho mais perto da energia de sua ancestral, mas também pela perspectiva de reencontrar a Anciã. Já tinha conhecido diversas figuras importantes no país, inclusive a Presidente, mas nunca ficava nervosa assim. Aquela era uma mulher que tinha poderes cuja extensão era difícil imaginar, pois os mistérios de Morgana eram guardados à sete chaves. Pode ser que as histórias que contavam sobre ela e suas habilidade fossem exageradas, mas também era possível que o que falavam fosse apenas um fragmento do que podia fazer. Ava sabia mais do que qualquer outro mago do país. Talvez, se quisesse, poderia descobrir coisas sobre Celeste que ninguém mais conhecia com um toque. Talvez já soubesse. Ela era uma Bondurant de nascença, sim, mas nem mesmo esse fato diminuía o respeito que tinha por aquela maga. A morena teria dificuldade em falar essas coisas em voz alta, é claro, mas suas atitudes quando estava perto dela deixavam o recado claro. Tentou respirar fundo ao chegar porta da antesala. Ava não estava ali ainda, chegaria depois, então teria 40min para relaxar antes de estar em sua presença. Não poderia tomar muito álcool para se acalmar, dessa vez, no entanto. Quando entrou no ambiente, encontrou seus familiares restantes sob o som de uma pequena orquestra. Conversas começaram a fluir naturalmente ao se dividirem em poucos grupos, mas o silêncio caiu quando as portas se abriram novamente. Antes da Anciã, teria que encarar os Bondurants antes. Se cumprimentaram amistosamente, mas ninguém fez questão de prolongar a conversa. Quando ouviram o mesmo som outra vez, todos viraram-se para olhar. Na entrada, se encontrava Aurora Bondurant e Cedric Bondurant, que estava irritantemente atraente. Ambos usavam azul, é claro, mas o mago de ar trajava uma roupa formal elegante, que o fazia parecer um príncipe e tirava toda a atenção da matriarca. Pelo menos, a atenção dela. Cedric esbanjava uma calça azul e um fraque de veludo da mesma cor, com uma blusa branca de gola alta por baixo e botas até o joelho. Como um reflexo, Celeste o imaginou no seu quarto, com a blusa meio aberta e cabelo um pouco mais bagunçado… mas pegando-se no flagra, fez questão de virar o corpo novamente,  ignorando até mesmo os cumprimentos educados dos recém chegados e voltando à sua conversa. Não precisavam fingir simpatia ali, onde só tinham Mechathins e Bondurants, e poderiam expressar sua animosidade abertamente. Pelo menos, até a Anciã chegar. Sua mãe era mais forte que ela, entretanto, e trocou algumas palavras educadas com Aurora. A maga de fogo a seguiu e cumprimentou friamente a matriarca e o governador atual de Victoria. Porém, pelo tempo restante de espera, com um copo de champanhe intocado nas mãos e uma sensação de nervosismo cada vez maior na barriga, Celeste tentou ignorar a existência dos Bondurant. Preferia conversar com Nolan sobre assuntos os quais ele obviamente não entendia.
Dando três tapinhas no braço da mãe ao se desvencilhar dela com suavidade, cumprimentou rapidamente o governador, que também era seu tio, e seguiu para um dos cantos da sala. Fugia, ao mesmo tempo, de ter que jogar assunto fora com quem sua mãe se aproximasse, da possibilidade de cruzar olhares novamente com Celeste e também do encontro com os espíritos vagantes de antigos moradores ou visitantes daquele castelo.
Em seu caminho entre os presentes, percebeu que a pequena Madeleine Mechathin também estava ali, timidamente próxima a sua irmã. Ela notou seu olhar e ambos abriram sorrisos cheios de segredos. Cedric piscou um olho para a mais nova, mas não parou seu caminhar, sem querer levantar suspeitas. Enquanto virava a cabeça, achou que percebeu a mão de Celeste agarrar a da irmã, que se levantava para um possível aceno.
Observou de seu novo canto a pequena orquestra e manteve-se em silêncio por quase um minuto até ter Bryce ao seu lado. Seus cabelos ruivos caíam em ondas estilizadas por seus ombros e, talvez para combinar com eles, ela não usava azul ou vermelho como a maioria dos presentes, mas verde-grama. Encostando-se na parede, a maga de terra alisou o vestido de cetim e olhou em volta mais nervosamente do que estava acostumado a vê-la se mover. Cedric ergueu as sobrancelhas levemente, aproveitando a pausa para zombá-la.
— Saudades? Não passamos tempo suficiente juntos no dia a dia? — Cutucou, também se encostando contra o papel de parede antigo, mas bem cuidado.
A ruiva o olhou apenas para revirar os olhos claros em sua direção.
— Cala a boca. — Ela disse, em voz baixa, embora um sorrisinho tenha aparecido no canto de seus lábios.
Cedric podia compreender seu nervosismo, porém. Geralmente, Bryce comparecia a eventos desse porte no máximo como funcionária. Talvez não soubesse como se portar exatamente, sem uma desculpa profissional para estar ali. Além disso, iriam encontrar a Anciã em alguns instantes e ela era, no imaginário popular, uma figura quase tão imponente quanto a própria Morgana.
— Só aja como se fosse superior a todos, mesmo que todo mundo nessa sala esteja no topo da cadeia alimentar. — Aconselhou, sem tanto tom de brincadeira. Ele mesmo gostaria de um cigarro para passar por aquela noite. — Assim te respeitam como uma de nós.
Apesar do sobrenome, Bryce não compartilhava de muitos dos privilégios de Cedric. Ela o fitou por alguns segundos, pensativa, e depois voltou a encarar seu entorno. O Bondurant fez o possível para que uma taça de champanhe chegasse depressa às mãos da amiga.
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Não conseguiu escapar de uma conversa com o governador por muito tempo e estava no meio de uma discussão com ele e Bryce sobre as cheias dos rios de Victoria quando dois guardas do castelo, em uniforme militar roxo pomposo, abriram a porta dupla ao lado da orquestra.
— Vossa Digníssima, a Anciã. — Um deles anunciou com seriedade e clareza, trazendo um silêncio absoluto ao local.
Até mesmo Cedric prendeu a respiração na espera de dois segundos até que a idosa cruzasse a entrada.
A Anciã tinha pouco mais de setenta anos e carregava uma aura de poder sem igual mesmo com a idade avançada. Também de roxo escuro, seu longo vestido combinava com a capa de mesma cor, que se arrastava por meio metro no chão. Ela os ofereceu um sorriso leve enquanto adentrava o cômodo com uma paciência que apenas a idade e seu treinamento poderiam trazer.
— Boa noite, queridos. — Ela finalmente disse, parando próximo à banda.
Como a etiqueta exigia, as matriarcas foram as primeiras a cumprimentá-la. Chegando perto, dobraram os joelhos e as cabeças à sua frente, em uma reverência curta, e todos na sala as imitaram nas boas vindas, sem sair do lugar. Cada uma das senhoras beijou as mãos da mais velha e trocaram algumas palavras sorridentes. Depois disso, foi a vez do governador de Victoria e Cedric já se afastou de Bryce, pois logo seria sua vez.
Celeste se pôs ao seu lado quando se aproximou o suficiente e ele arriscou uma olhadela discreta para a morena antes de se dobrar respeitosamente de novo.
— Vossa Digníssima… — Falaram quase em uníssono.
A Anciã era uma maga de ar, como ele, e trazia atrás dos olhos uma versão mais madura do mesmo brilho travesso que se encontrava na maioria das crianças de ar. Cedric sempre sorria um pouco com a visão e naquela vez não fez diferente.
— Sempre bom vê-la. — Seu comentário foi sincero. Por mais que fosse uma figura de respeito, por vezes quase divinizada, a Anciã costumava trazer um certo caos para sua família que o Bondurant apreciava.
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gazeta24br · 10 months
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Neste último sábado (18), Belém parou para receber o maior Buteco do mundo que é sucesso absoluto por onde passa. Com uma mega estrutura, nunca vista antes no estádio Mangueirão, foi realizada a terceira e última edição do festival na capital paraense. Foram mais de 10h de evento em um palco com uma tecnologia de mais de 250m² de dimensão e 380m² de LED. Henrico DJ iniciou a festa com uma playlist prá lá de especial. Na sequência e ao som de seus grandes sucessos, “Cavalo de Pau”, “Me Esquece Primeiro”, e o mais recente lançamento, “Estado Civil”, a dupla Bruno & Denner levantou a galera. A animação tomou conta do público quando Iguinho & Lulinha subiram ao palco com suas batidas envolventes de piseiro. “Boy da Hilux”, “Eu e Você” e "Morena Serena” fizeram parte do repertório. Em um show muito emocionante, Zé Neto, que se apresentou sozinho, pois o parceiro Cristiano estava acompanhando uma cirurgia de seu filho caçula Miguel, esbanjou talento e emoção. Não faltaram hits como: “Largado as Traças”, “Pátio do Posto”, “Oi Balde”, “Barulho do Foguete”, entre outros. E para fechar esse capítulo do Buteco em Belém com chave de ouro, foi a vez do Embaixador e anfitrião da festa subir ao palco e levar a galera a loucura até às 06h30 da manhã. Com um show de mais de 4h, ele cantou grandes sucessos de sua carreira e muito modão sertanejo. De “Inventor dos Amores”, “Rosas, Versos e Vinhos”, “Bloqueado”, “Fala Mal de Mim”, “Balada”, até chegar a hits recentes como “Oi Vida”, “Mala dos Porta Mala”, e "Canudinho”, que fazem parte do novo DVD “Paraíso Particular” (gravado em julho), o artista foi aclamado pelo público. A multidão presente curtiu e aplaudiu cada momento, foi uma despedida épica, digna da grandiosidade do Buteco. Para saber mais, acesse: Site: www.gusttavolima.com.br / www.butecooficial.com.br Facebook:/gusttavolimaoficial/buteco Instagram: @ gusttavolima @buteco YouTube: gusttavolimaoficia
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fichasaytooo8 · 2 years
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conheça Spencer Kyle, natural de Phoenix, Arizona, quando decidiu fazer sua inscrição no “are you the one?” não esperava que fizesse tanto sucesso por lembrar muito Chris Evans. em seus meros 37 anos de idade, ficou conhecido pelo público como the soldier.
descrição do personagem:
Spencer costumava ser um garoto popular. Era o capitão do time de futebol, integrante de uma boyband que tocava em bares e pubs da cidade, e filho de um juiz respeitado. Ah, ele também tinha a namorada perfeita, que por acaso era líder de torcida! Mas tudo mudou algumas semanas após a formatura no ensino médio, quando ele acabou detido por ocasionar um acidente. Seu pai, Carter, abafou todo o escândalo envolvendo o uso de entorpecentes, algo que poderia manchar sua vida dali para frente, com a condição de que se alistasse. Antes de ir para sua primeira missão internacional, dois anos após seu ingresso no exército, Spencer pediu sua namorada em casamento. Trocaram cartas por meses, até que ela simplesmente parou de escrever, e uma visita, semanas mais tarde, foi o que precisou para saber que havia sido traído. Desde então não teve um relacionamento sério com ninguém além de seu fuzil. Retomou o consumo de bebidas e passou a se envolver em relacionamentos que duravam semanas, por conta da falta de confiança. Mas bastou um erro cometido em uma missão que foi enviado, para que Spencer organizasse sua vida novamente. Agora, recém aposentado dos serviços militares, aceitou o conselho de Lucky (seu cachorro), para enfim dar outra chance ao amor.
quais foram os principais problemas do seu char nos relacionamentos anteriores?
Tempo. Esse foi de longe o maior problema, considerando que sua prioridade após entrar no exército, sempre foi o serviço. Era ausente para se manter focado, e não fez nada para mudar isso, aceitando uma missão após a outra para que subisse rapidamente de cargo (complexo de querer mostrar ao pai que era bom!). Outro problema é que o primeiro relacionamento foi pautado em coisas que esperavam dele, não que ele realmente queria fazer. Hoje está mais maduro para lidar com isso! Os relacionemos que vieram depois já começavam com a premissa de que duraria pouco, por conta de seu trabalho. Tudo uma desculpa para evitar se envolver, e ter que lidar com inseguranças antigas.
o que procura no companheiro ideal?
Spencer procura alguém que possa proporcionar algo que há muito tempo não tem: estabilidade. Depois de anos vivendo uma rotina estressante, e tensa, ele deseja ao seu lado uma pessoa mais caseira e pacífica. Hoje acredita que o diálogo é a chave para um relacionamento funcionar de verdade. Ele ainda adora praticar esportes, e o plus dessa pessoa em sua rotina seria muito bem vindo! Deseja alguém que o apoie em seus objetivos, e que tenha or próprios para que ela possa dar apoio também. Em termos de aparência, se sente mais atraído por mulheres morenas e com curvas, mas não acha isso o mais importante. Prioriza o intelecto.
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