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#preservação dos igarapés
eduardocantagalo · 5 days
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Melhores Locais de Ecoturismo no Pará para Explorar a Natureza
O Pará é um dos estados mais ricos em biodiversidade do Brasil, sendo um destino perfeito para os amantes da natureza e do ecoturismo. A vasta floresta amazônica, rios majestosos e uma cultura fascinante fazem do Pará um local imperdível para quem busca conexão com o meio ambiente. Se você está pensando em explorar essa beleza natural, saiba que além das incríveis paisagens, você pode desfrutar de deliciosos restaurantes baratos em Belém , garantindo uma experiência completa, com belas paisagens e gastronomia local.
Seja para uma aventura de trilhas em meio à floresta ou uma navegação pelos rios amazônicos, o Pará oferece uma experiência única para o ecoturismo, sempre respeitando e preservando a natureza.
Floresta Nacional de Carajás
Localizada na região sul do estado, a Floresta Nacional de Carajás é uma área de preservação ambiental que abriga uma fauna e flora impressionantes. Com trilhas ecológicas que atravessam a floresta amazônica, este é o local perfeito para quem deseja se desconectar do cotidiano urbano e se reconectar com a natureza. Os turistas podem explorar cavernas, cachoeiras e observar animais raros, como a onça-pintada e diversas espécies de aves.
Carajás é conhecida por ser uma das florestas mais biodiversas do mundo, e sua infraestrutura de ecoturismo permite que os visitantes desfrutem de um contato profundo com a natureza sem deficiência do meio ambiente.
Alter do Chão: O Caribe Amazônico
Conhecida como o "Caribe Amazônico", Alter do Chão, localizado no município de Santarém, é um destino deslumbrante de ecoturismo no Pará. Suas praias de água doce, formadas ao longo do Rio Tapajós, são cercadas por vegetação amazônica exuberante, oferecendo um cenário único para os amantes da natureza.
Além das praias, Alter do Chão oferece passeios em canoas pelos igarapés, trilhas pela Floresta Nacional do Tapajós e a oportunidade de conhecer comunidades ribeirinhas e indígenas. Para quem busca uma experiência mais tranquila, é possível relaxar nas praias e curtir a bela paisagem que mistura floresta e rio.
Ilha de Marajó: Paraíso da Biodiversidade
A Ilha de Marajó é outro destino imperdível para quem ama o ecoturismo. Maior arquipélago fluvio-marítimo do mundo, Marajó oferece uma combinação única de floresta amazônica, manguezais e praias desertas. A fauna local é diversa, com búfalos, guarás e jacarés, sendo um verdadeiro paraíso para observadores de aves e amantes da vida selvagem.
Marajó também é famoso por sua cultura rica, com tradições locais que incluem a culinária típica e o artesanato marajoara. Além de explorar a natureza, o visitante pode conhecer de perto a vida das comunidades ribeirinhas e dos campos onde os búfalos pastam livremente.
Parque Estadual de Monte Alegre
O Parque Estadual de Monte Alegre, localizado na região oeste do Pará, é um tesouro pouco explorado, mas repleto
As formações rochosas, cachoeiras e a vasta vegetação amazônica completam o cenário, fazendo deste parque uma escolha ideal para quem deseja uma experiência de imersão completa na natureza.
Serra do Paituna: Trilha e Aventura
A Serra do Paituna, localizada próxima à cidade de Bragança, é uma região montanhosa cercada por tecido amazônico e riquíssima em biodiversidade. O local é ideal para quem busca ecoturismo com um toque de aventura, oferecendo trilhas desafiadoras e paisagens espetaculares. A região também conta com cachoeiras de águas cristalinas, perfeitas para um banho revigorante após uma caminhada.
Para os amantes do ecoturismo que buscam uma conexão mais intensa com a natureza, a Serra do Paituna é o destino certo. A fauna local, composta por macacos, aves e outros animais selvagens, completa a experiência.
Turismo Sustentável e Comunidades Ribeirinhas
O ecoturismo no Pará não se resume apenas à exploração da natureza. Uma das maiores riquezas da região são as comunidades ribeirinhas, que vivem em harmonia com o meio ambiente. Diversos destinos de ecoturismo, como Alter do Chão e a Ilha de Marajó, oferecem a oportunidade de conhecer de perto a cultura dessas comunidades, aprendendo sobre seu modo de vida e contribuindo para o turismo sustentável.
Participar de atividades de turismo comunitário, como passeios guiados por moradores locais, é uma forma de apoiar diretamente a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável dessas regiões.
O Pará Como Destino de Ecoturismo
O Pará é um estado rico em biodiversidade e belezas naturais. Suas florestas, rios e praias oferecem experiências únicas para quem busca o contato direto com a natureza. Seja explorando cavernas em Carajás, navegando pelos rios de Alter do Chão ou conhecendo a fauna exótica do Marajó, os amantes do ecoturismo encontrarão no Pará um destino inesquecível.
Ao visitar o estado, além de curtir suas belezas naturais, é possível desfrutar da gastronomia local com opções acessíveis, como os restaurantes baratos em Belém , garantindo que sua viagem seja completa em todos os aspectos.
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ocombatente · 7 months
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Prefeitura faz serviço de manutenção e recuperação de nascentes
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Equipes da Sema iniciaram os trabalhos em uma nascente na rua das Laranjeiras, no bairro Castanheira A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), iniciou na sexta-feira (19) a manutenção e recuperação de uma nascente na rua das Laranjeiras, no bairro Castanheira. As estratégias de preservação das nascentes devem englobar pontos básicos, como: controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica, e evitar ao máximo as perdas de água através da transpiração das plantas, por meio da proteção do solo com a própria vegetação da área. É o caso da recuperação de pastagens e reflorestamento. Seja em uma propriedade rural ou na cidade, uma das práticas mais eficientes no controle da erosão nas nascentes é o plantio de espécies nativas. Roberval Duanel, Coordenador de Regularização Ambiental da Sema, explicou que, ao redor da nascente, foram plantadas 30 mudas de açaizeiro de touceira e sete mudas de bananeira, doadas pela Embrapa de Porto Velho. “A Embrapa tem o Viveiro próprio de produção de mudas onde elas estão com estado de desenvolvimento muito bom, de tamanhos bem interessantes e bastante adequados para nós fazermos a utilização para área de plantio definitivo. Esta ação será dada continuidade nesta segunda-feira (22), e queremos plantar mais umas 20 mudas de bananeiras com mais 15 mudas de açaí. Além disso, vamos realizar serviços de limpeza ao longo do igarapé, com a retirada de lixos que foram jogados aqui”, destacou. As nascentes têm importante papel ambiental: além de fornecerem água para os córregos e rios que abastecem toda a cidade, elas também são fonte de vida para outros organismos. Para que as nascentes continuem vivas, é necessário cuidar de seu entorno, considerado legalmente como uma Área de Preservação Permanente (APP). A vegetação do entorno das nascentes tem a capacidade de minimizar os efeitos devastadores das enxurradas e os processos erosivos, purificar o ar, filtrar os poluentes e auxiliar na regulação do ciclo da água. Texto: Rando Silva Foto: Sema Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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ocombatenterondonia · 7 months
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Pesquisadores fazem expedição em busca de peixes-elétricos na Amazônia
Um grupo de pesquisadores inicia nesta terça-feira (20) expedição para buscar no fundo do Rio Negro, no Amazonas, em igarapés e outros ambientes na região, espécies pertencentes à ordem dos Gymnotiformes, conhecidos como peixes-elétricos. Além de identificar novas espécies, os pesquisadores pretendem contribuir para a conscientização e preservação da biodiversidade local. A expedição é parte do…
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amazoniaonline · 10 months
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Obras de Infraestrutura e a participação do prefeito Edmison na COP28 em Dubai
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Belém, preparando-se para ser o epicentro das discussões sobre clima e preservação ambiental na COP30 em 2025, vem implementando um conjunto de obras e melhorias notáveis. Com o apoio da prefeitura, do governo estadual e federal, a cidade espera mais de 50 mil visitantes e um impulso no turismo que promete benefícios extensivos para todas as áreas da cidade. Principais Obras e Ações para Transformar Belém: - Parque Urbano São Joaquim: Primeiro projeto desse tipo na América Latina, abrange 83 hectares, integrando cinco bairros em um corredor verde. Com um investimento inicial de R$ 150 milhões do governo federal, o projeto é crucial para a reurbanização e a mobilidade urbana. - Mercado de São Brás: O projeto de restauração e reforma, com um investimento total de R$ 109 milhões, visa transformar o mercado em um complexo turístico, preservando a herança cultural e arquitetônica de Belém, além de fomentar o turismo e a economia local. - Complexo Ver-o-Peso: Com R$ 82 milhões investidos, esta revitalização foca na modernização e preservação do icônico mercado, melhorando a infraestrutura para visitantes e comerciantes. - Boulevard Gastronomia: Um corredor gastronômico recém-inaugurado, com investimento de R$ 5 milhões, que promove o turismo culinário e oferece um espaço revitalizado para lazer e negócios. - Duplicação da Av. Bernardo Sayão: Projeto de R$ 192 milhões para melhorar a mobilidade urbana, beneficiando estudantes, professores e residentes de diversos bairros. - Igarapé Mata Fome: Projeto de macrodrenagem de R$ 435 milhões para resolver problemas de alagamento e melhorar a qualidade de vida em vários bairros. - Nova Senador Lemos: Revitalização de R$ 16 milhões, tornando a avenida um exemplo de infraestrutura urbana e mobilidade. - Avenida Júlio César: Futura obra de R$ 136 milhões para melhorar o trânsito e a infraestrutura nessa importante via. - Obras do Tá Selado: Intervenções urbanas focadas em saneamento e reurbanização, especialmente em áreas periféricas. - Ônibus com Ar Condicionado: Renovação da frota de ônibus, com 300 novos veículos equipados com ar-condicionado e wi-fi, resultado de uma parceria que inclui isenções fiscais. - Novo Padrão de Coleta de Resíduos: Licitação em fase final que promete transformar a gestão de resíduos na cidade, alinhando-se com práticas sustentáveis. A Câmara Municipal de Belém aprovou a viagem do prefeito Edmilson Rodrigues à COP28, que ocorrerá em Dubai. Esta viagem é considerada estratégica, pois oferece uma oportunidade única para o prefeito compartilhar experiências e buscar conhecimentos que serão fundamentais na preparação de Belém para a COP30. Belém se posiciona como anfitriã de um evento global e modelo de metrópole sustentável, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade, inovação urbana e inclusão social. A cidade se reinventa como um cenário de desenvolvimento consciente e responsável, pavimentando o caminho para um futuro mais verde e inclusivo. Read the full article
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ambientalmercantil · 11 months
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edsonjnovaes · 3 years
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As Karuanas
https://m.youtube.com/watch?v=ToI_6wYHApo&feature=youtu.be As Karuana/Borari (clipe oficial) – AS KARUANA Mulheres Indígenas das Águas e Florestas As mulheres Karuana estão em vários lugares e, pela música, ecoamos nossas vozes para o mundo. Lutamos em defesa dos nossos territórios e, no mundo espiritual, buscamos forças dos nossos encantados e nas plantas de cura da floresta. O clipe foi…
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gazeta24br · 2 years
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Adultos, crianças e adolescentes do Brasil e da Venezuela se unirão no próximo domingo para marcar o Dia Mundial da Limpeza (18/09) em Boa Vista (RR). A partir das 8h, na Avenida General Sampaio, no bairro 13 de setembro, acontecerá um mutirão – aberto para a participação de toda a população - para apoiar a preservação ambiental e a limpeza urbana, evitando que resíduos poluam os rios e igarapés da capital de Roraima. A ação faz parte a agenda conjunta de organizações e sociedade na busca da execução dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Após uma caminhada para coletar o lixo na região, os participantes se reunirão no Centro de Sustentabilidade de Boa Vista, criado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e gerido com apoio da Fraternidade sem Fronteiras (FSF). No local serão oferecidas atividades infanto-juvenis sobre reciclagem, aquaponia, artes e plantio de mudas. A ação foi criada com o apoio do 12º Grupo de Escoteiros Monte Caburaí, organização local criada para integração infanto-juvenil em ações de sustentabilidade e aprendizado para o futuro. Jovens e adultos residentes dos abrigos da Operação Acolhida, estudantes dos colégios públicos e particulares da região, e funcionários de organizações humanitárias (como a AVSI Brasil) e da Força-Tarefa Logística Humanitária da Operação Acolhida completam o grupo de apoiadores da atividade. O bairro 13 de setembro é local de cinco abrigos geridos pelo Sub-Comitê Federal de Acolhimento e Interiorização (SUFAI) na Operação Acolhida. O ACNUR possui Acordo de Cooperação Técnica para gestão técnica e operacional das atividades dos abrigos, onde trabalha com parceiros de organizações não-governamentais para resposta humanitária e integração socioeconômica de pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela. Quando: Dia 18 de setembro de 2022, das 8h às 11h Onde: Avenida General Sampaio, em frente à escola Pequeno Polegar Por que: Reforço às ações mundiais do Dia da Limpeza Organizadores: ACNUR, Grupo de Escoteiros Monte Caburaí, Força-Tarefa Logística Humanitária da Operação Acolhida,  Fratenidade Sem Fronteiras e AVSI Brasil. Informações para coberturas: Vitória Moura (ACNUR) – [email protected]
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🔹️ O terceiro e último dia do evento Mês das Mulheres será dedicado à temática: Mulheres marginalizadas pela Sociedade: Mulheres em situação de cárcere e em situação de rua
É com muito prazer que anunciamos os convidados que farão parte desta mesa:
• Yalorixá Batia Jello de Oxum
Descendente do Ilé Asé Opó Afonjá, filha de Mãe Maria Stella de Azevedo, a Yalorixá Batia Jello de Oxum e Oyá é atuante em seu terreiro Ilé Asé Opó Iyá Olodoydé, na Zona Leste de São Paulo há 21 anos. Paralelo à vida de Yalorixá, está presente nos debates e na luta em torno das pautas prisionais, direitos das mulheres, preservação e valorização da cultura negra. Pesquisadora pela PUC/UFMG, compõe a Agenda Nacional pelo Desencarceramento e a Frente Estadual pelo Desencarceramento, a Amparar - Associação de Familiares e Amigos de Presos/as, além de ser uma das idealizadoras de uma rede organizada e inteiramente voltada para mulheres egressas e sobreviventes ao cárcere Por Nós.
• Dandara Queiroz Tinoco Melo
Dandara Tinoco é mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Gerente de Comunicação e Conteúdo no Instituto Igarapé, também integra o Laboratório de Gestão de Políticas Penais (LabGEPEN), da Universidade de Brasília (UnB).
Pesquisa e desenvolve estratégias de comunicação nas áreas de segurança pública e justiça criminal. É autora do artigo estratégico “O Trabalho na Prisão e na Vida em Liberdade: oportunidades e desafios da Política Nacional” e co-autora de “Na porta de saída, a entrada no trabalho: Políticas para a expansão do emprego de presos e egressos no Rio de Janeiro” e de “Trabalho e Liberdade: por que emprego e renda para mulheres podem interromper ciclos de violência”. Coordenou a campanha para redução de homicídios na América Latina “Instinto de Vida” pelo Instituto Igarapé.
🔹️ Inscreva-se pelo link da bio no nosso Instagram @caap_unesp!
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julianrodriguesmelo · 4 years
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Governo planeja nova estrada no meio da Amazônia
No momento em que o mundo volta as atenções para a proteção da Amazônia, o governo Jair Bolsonaro decidiu levar adiante projeto para abrir uma nova estrada no coração da floresta. O traçado passaria por cima de uma área de proteção integral, o Parque Nacional da Serra do Divisor, na fronteira com o Peru – hoje, dono da maior biodiversidade de toda a região.
O estudo da nova rodovia está em análise pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão ligado ao Ministério da Infraestrutura que cuida das estradas federais. O objetivo é abrir um traçado de 152 quilômetros de rodovia do município de Cruzeiro do Sul, no Acre, até a fronteira brasileira com o país vizinho. Do lado peruano, a rodovia se ligaria à cidade de Pucallpa.
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No estudo atual, com a jararaca-do-norte, pesquisadores buscaram diferenciar o veneno das fêmeas e dos machos, analisando quatro indivíduos
Em defesa do projeto, que daria continuidade à BR-364, uma das maiores estradas federais do País, o governo afirma que esta seria uma nova rota para escoamento rodoviário de produção por meio do Oceano Pacífico. Em setembro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participou de um evento para tratar do assunto e disse que o Itamaraty atua para acelerar o plano de integração.
Já existe uma outra rota ligando Brasil e Peru. Em 2010, foi concluída a Estrada do Pacífico, a partir de Rio Branco (AC) e que dá acesso à região sul do Peru. Levantamentos recentes mostram, porém, que ainda é reduzido o fluxo de mercadorias na região.
Para além de acenos diplomáticos, especialistas afirmam que o novo projeto ainda teria de lidar com questões ambientais, a começar pelo impacto a terras indígenas. Há três terras demarcadas pelo caminho. Duas delas – Terra Nukini e Terra Jaminawa do Igarapé Preto – ficam a 32 quilômetros de distância da rota planejada. Há ainda uma terceira, a terra indígena Poyanawa, que se avizinha do próprio acostamento, com apenas 1,5 km de distância do traçado.
Se os impactos diretos aos indígenas forem resolvidos, o projeto precisa, então, obter licença ambiental para derrubar cerca de 130 quilômetros de área coberta por mata virgem e cruzar dezenas de rios. Depois disso, há ainda uma última etapa de mais 22 quilômetros a resolver: passar pelo Parque Nacional da Serra do Divisor, uma unidade de conservação federal de proteção integral, onde, por lei, é proibido fazer qualquer tipo de obra de pequeno ou médio porte. Os estudos mostram que a nova estrada cortaria o parque ao meio, até bater na fronteira com o Peru.
Estudos do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) mostram que a região do parque federal é considerada uma das áreas com maior biodiversidade da Amazônia, com presença de várias espécies raras de árvores, como mogno, louro, virola e cerejeira.
Congresso
Como a construção de uma estrada dentro dessa área é proibida, já corre no Congresso um projeto de lei que tenta mudar a classificação do parque nacional, transformando parte de seu território em uma área de preservação ambiental (APA). Seria um jeito de dar uma categoria bem mais flexível àquele pedaço do território, permitindo o avanço dos tratores.
Relatado pela deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC), o projeto 6.024/2019 está parado desde o ano passado. Para o senador Márcio Bittar (MDB-AC), entusiasta da abertura da estrada, outra alternativa seria autorizar a passagem de uma “estrada parque” dentro da unidade federal. Ele afirma que, quando da criação do parque, chegou-se a contemplar a passagem de uma estrada no local, em algum momento. “O Acre é um Estado que nasceu de costas para o oceano correto. Está olhando para a direção errada”, disse Bittar, ao afirmar que a rota rumo ao Oceano Pacífico traria melhora social e econômica para os moradores da região.
O Ministério de Infraestrutura não quis comentar o andamento do projeto. O Dnit declarou, por meio de nota, que “trabalha atualmente na elaboração do Termo de Referência para a contratação do projeto”. “Portanto, não existe ainda a extensão detalhada da rodovia federal. Ela será definida na fase de desenvolvimento dos projetos básico/executivo.”
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dietasdicas1 · 4 years
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As doces novas sobre o chocolate
“As pessoas que consomem chocolate são as que gozam de saúde mais constante, e as menos sujeitas a uma série de pequenos males que perturbam a felicidade da vida.” Entre descrições sensoriais e aspectos históricos, o francês Jean-Anthelme Brillat-Savarin (1755-1826), considerado o pai da gastronomia, chama a atenção para as benesses associadas à delícia em seu clássico A Fisiologia do Gosto, da Companhia das Letras (clique para comprar). Embora a constatação seja secular, as vantagens ganham força a cada dia, chanceladas pela ciência.
Uma das investigações mais recentes avalia os impactos do doce nos vasos que irrigam o coração, as coronárias, e foi publicada no periódico European Journal of Preventive Cardiology. Os estudiosos analisaram pesquisas das últimas cinco décadas, com um total de 336 289 participantes. Observou-se um elo entre o alimento e a diminuição do risco de doença arterial coronariana e, portanto, de perigos como o infarto. Para o médico Francisco Fonseca, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), o trabalho confirma dados já colhidos anteriormente. “Como se trata de um estudo observacional, levanta hipóteses interessantes sobre os benefícios atrelados ao consumo de chocolate”, avalia o cardiologista.
E as pistas apontam para a ação de compostos antioxidantes encontrados na iguaria, vindos de sua matéria-prima, a semente do cacau. A lista de moléculas engloba o grupo dos polifenóis, especialmente flavonoides como catequinas, epicatequinas, quercetinas e antocianidinas, além dos taninos. Outra família que surge em abundância é a de metilxantinas, com destaque para a teobromina, promotora de bem-estar. Juntas, atuam em sinergia, intensificando os efeitos positivos. Evidências indicam que essa mistura estaria por trás de alguns processos capazes de fazer o coração bater feliz.
Para começar, a fórmula favorece maior liberação de óxido nítrico, substância reconhecida por melhorar a elasticidade dos vasos e afastar a pressão alta. “A literatura científica também mostra que esses componentes ajudam a reduzir a agregação de plaquetas, o que evita a formação de trombos e colabora para a circulação sanguínea”, conta a nutricionista Ludmila Novaes, do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo.
Há ainda um ingrediente inusitado no enredo: a gordura. Apesar de o alimento oferecer um tipo de ácido graxo saturado, o esteárico, no nosso organismo ele tem sua estrutura modificada por enzimas e, aí, se comporta como um monoinsaturado, o mesmo do azeite — ligado ao equilíbrio das taxas de colesterol. Não bastassem todos esses mecanismos, saborear um tablete desencadeia uma cascata de sensações agradáveis, que, indiscutivelmente, fazem bem até à cuca.
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Theobroma significa “alimento dos deuses” e foi o nome escolhido para o cacaueiro. Olmecas, maias e astecas, que viveram na atual América Central e no México, já lhe atribuíam poderosos efeitos. Vem desses povos antigos a receita da bebida, batizada de xocolatl, feita com as amêndoas, água e outros ingredientes, caso da pimenta. Na nossa Amazônia, até os dias de hoje se elabora um líquido especial a partir de suas sementes, conhecido como “caldo da santa”. É costume servi-lo durante cerimônias religiosas, repletas de orações.
Levado por espanhóis para o outro lado do oceano, no século 16, o cacau conquistou a nobreza — e sua fama como revigorante se espalhou por vários países. E, sob a forma de tabletes, barras, bombons e afins, continua cultuado. A preferência mundial se deve a uma composição ímpar. Além das substâncias antioxidantes, já mencionadas, presenteia o corpo com compostos capazes de elevar a produção de endorfina, serotonina e dopamina. Esse trio de “inas” é um poço de bem-estar e responde pelo prazer que vem na sequência ao consumo. Entendeu por que em momentos de melancolia há quem devore uma caixa em segundos?
Para muita gente, a parcimônia é tarefa difícil em qualquer situação, na alegria e na tristeza. Afinal, a receita é de uma consistência inigualável: firme em temperatura ambiente, mas cremosa no calor da boca. Sem contar o sabor e o aroma — só a descrição já faz salivar. Daí por que é um desafio contentar-se com pouco. Exageros, entretanto, nunca são desejáveis, mesmo quando o alimento é carregado de qualidades, caso do chocolate.
“Uma das estratégias para evitar excessos é a prática de mindful eating”, comenta a nutricionista Valeria Arruda Machado, diretora executiva do Departamento de Nutrição da Socesp. Trata-se de uma técnica para comer com atenção plena, contemplando, agradecendo e percebendo texturas, gostos e cheiros. Há evidências de que a tática favoreça a autorregulação e ajude a equilibrar reações automáticas diante da comida, responsáveis por aquelas compulsões.
Ao degustar a próxima trufa, que tal evitar distrações e focar nas sensações que ela desperta, incluindo a de saciedade? Com parcimônia, todos podem apreciar, até mesmo quem tem diabetes. Basta que esteja em dia com o controle glicêmico e siga orientações dos profissionais que fazem seu acompanhamento. Inclusive, existem indícios de que as substâncias benfeitoras do chocolate, sobretudo os polifenóis, colaboram para o equilíbrio da glicose — uma revisão científica que desvenda essa atuação foi publicada na revista International Journal of Environmental Research and Public.
Diante da prateleira
Os tipos amargos são os mais recomendados porque concentram maior quantidade do fruto do cacaueiro. “O melhor é consumir as versões com pelo menos 70% de cacau”, sugere a médica Marcella Garcez Duarte, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Aos que estranham, uma dica é educar o paladar gradualmente. Também é possível encaixar os tabletes ao leite no dia a dia, desde que seja com juízo. A nutricionista Maristela Strufaldi, da Sociedade Brasileira de Diabetes, ensina um macete: “Dá para saborear uma porção pequena, como sobremesa, depois de um prato com arroz, feijão, salada e um filé, por exemplo”. Maristela explica que as fibras e outros nutrientes vindos da refeição atenuam o impacto do açúcar presente no doce — isto é, a glicose cai na circulação mais lentamente. Xô, problemas!
Para evitar o ingrediente açucarado, há quem priorize os chocolates dietéticos. Só que muitos escondem armadilhas. É que a retirada da sacarose costuma levar junto o gosto e, daí, gordura extra é incorporada para suprir a falta de sabor e ainda dar textura ao produto. Por isso, verifique o rótulo.
Mas o ideal mesmo é entender que predileções não precisam ser ignoradas. Tanto que pesquisadores estão trabalhando para incrementar a formulação original da guloseima. Um grupo italiano acrescentou azeite de oliva e potencializou a ação antioxidante. Já estudiosos americanos escolheram o nosso amendoim e criaram tabletes com alto teor de fitoquímicos, mas com as características sensoriais e a suavidade do chocolate ao leite. Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, aprova as misturas. “O amendoim traz ainda mais polifenóis”, nota. Combinações ainda geram perfumes, cores e sabores especiais.
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O agrônomo Otoniel Ribeiro Duarte, chefe-geral da Embrapa Roraima, conta que certa vez estava de visita em uma área de igarapés da Floresta Amazônica, na região de Mucajaí, quando foi atacado por macacos que se refestelavam entre cacaueiros e ficaram bravos quando perceberam a presença humana. Os bichos lançavam os frutos. “Tive a impressão de que eles não queriam compartilhar o alimento com mais ninguém”, lembra.
Verdadeiros guardiões da natureza, os animais também se utilizam de métodos menos violentos para a preservação do cacau. Como costumam apreciar especialmente a polpa, desprezam as sementes por onde passam. “Assim, colaboram para a disseminação da espécie”, revela o pesquisador.
Graças aos maias e astecas, muita gente acredita que o berço do cacaueiro fica restrito à América Central e ao México, mas ele se originou em território extenso, que engloba, inclusive, a nossa Amazônia. A árvore pode alcançar 20 metros de altura, mas em condições de cultivo atinge, em média, de 3 a 5. Os frutos são como bagas, cilíndricas ou redondas, com cerca de 20 centímetros, que guardam de 30 a 40 amêndoas, recobertas com uma massa aquosa e ácida, com tons que variam do branco ao rosa.
No século 17, a espécie viajou para Ilhéus e Itabuna e, em meio a uma paisagem deslumbrante da Mata Atlântica, se adaptou e ganhou tempero baiano. Até o final dos anos 1980, o cultivo se deu a todo vapor e a prosperidade tomou conta do local (como mostra a obra do escritor Jorge Amado). Mas um fungo conhecido como vassoura-de-bruxa desembarcou por lá — dizem as más línguas que foi de forma criminosa —, dizimando as plantações.
Desde então, muita pesquisa tem sido conduzida para que possamos retornar aos primeiros lugares no ranking de produção mundial. Uma boa-nova é que, tanto na Amazônia quanto nas cidades baianas, a cacauicultura começa a ser marcada por práticas sustentáveis. O engenheiro-agrônomo Manfred Willy Müller, coordenador de pesquisa e inovação da Comissão Executiva de Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), conta que o plantio pode favorecer a recomposição de reservas florestais.
Tem cacau na floresta
“Embora a árvore não deva ser classificada como espécie típica de sombra, cresce bem sob copas frondosas”, comenta Müller. Daí que uma das práticas mais conhecidas é a chamada cabruca, em que o cultivo é feito em harmonia com plantas silvestres. Sobre as vantagens do sistema de sombreamento, vale ressaltar a proteção contra pragas, ventos, chuvas pesadas, sol intenso, sem contar a colaboração para a biodiversidade. Jatobás, castanheiras e ipês são boas parceiras.
Respeitar algumas regras de manejo, com o devido espaçamento para evitar competição de nutrientes e permitir a entrada de luz, é primordial. Pesquisadores da Embrapa e da Ceplac costumam montar oficinas para ensinar certos truques aos agricultores.
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O chocolateiro Ernesto Neugebauer, da Danke, juntou o que há de ponta em tecnologia com conhecimentos ancestrais, tanto de sua família quanto de povos da Amazônia, região onde instalou uma fábrica sustentável. “O zelo com o plantio e com os primeiros passos do beneficiamento ajuda a extrair o que há de melhor do fruto”, defende.
Remete ao movimento global conhecido como bean to bar — traduzindo, “do grão à barra” — e reverbera o cuidado com cada uma das fases da produção até chegar ao delicioso resultado final. Para fechar com mais uma notícia fresca e gostosa, cresce a tendência de inserir ingredientes nativos às fórmulas, como açaí, cupuaçu e maracujá. É pura brasilidade — e mais uma lembrança do tanto de riqueza que (ainda) cresce em nosso quintal.
Em três versões
Entenda o que diferencia os principais tipos de chocolate
Amargo: Os de sabor mais intenso tendem a exibir a partir de 70% de cacau e detêm muito da riqueza do fruto. Versões meio amargas oferecem, em média, de 40 a 60%.
Branco: Há quem defenda que o doce nem deveria ser chamado de chocolate, já que não leva as sementes de cacau. É feito com a manteiga extraída do fruto misturada ao leite.
Ao leite: Na receita, criada na Europa, entra a manteiga de cacau e o leite em pó. O teor de cacau varia de 30 a 40%, daí que também possui sua dose de fitoquímicos protetores.
Receita turbinada
Certos ingredientes costumam ser adicionados aos tabletes e bombons:
Frutas: Da tradicional cereja passando pelas cítricas, a espécies nativas, como o cupuaçu, os frutos agregam compostos protetores e perfumes marcantes.
Oleaginosas: Avelã, amendoim, castanhas, nozes e afins casam perfeitamente com o doce. Ainda têm gorduras boas (apesar das calorias extras) e outros nutrientes.
Ervas e especiarias: A menta e demais plantas imprimem um frescor. Já canela e pimenta são encontradas em receitas milenares e fascinam com o toque ardido.
Adoçantes: São recrutados em receitas sem açúcar e, às vezes, para dar textura. Não deixe de olhar o teor de gordura nesses produtos — pode ser elevado em alguns.
Como a magia acontece
Conheça algumas etapas que colaboram para dar sabor, aroma, consistência e brilho ao chocolate:
Colheita A experiência ajuda o produtor a saber o tempo certinho de tirar o fruto do pé. Com seu facão, ele parte a casca dura sem danificar os caroços que são desprendidos da polpa.
Fermentação É uma das fases mais importantes e leva uns seis dias. Leveduras e bactérias interagem com as amêndoas do cacau, colaborando para o gosto peculiar do chocolate.
Secagem Nessa etapa, retira-se o excesso de umidade para evitar a formação de mofo nas sementes. Costuma ocorrer ao sol, mas pode ser realizada de maneira artificial em tempos de chuva.
Torrefação Aqui, compostos voláteis indesejáveis, que interferem no sabor do alimento, são eliminados. Requer muito conhecimento técnico para o controle das temperaturas.
Moagem e prensagem Retirada a casca das sementes, os processos seguintes separam a manteiga e a chamada torta, um tipo de massa de coloração escura que é a principal matéria-prima do chocolate.
Conchagem Torta e manteiga de cacau, além de outros componentes, entram na concheadeira, máquina que auxilia a remover água, atenuar a acidez e promover a aeração do produto.
Temperagem Essencial para consistência, brilho e validade, esse processo controla a temperatura e permite a formação de cristais responsáveis pela solidificação do doce.
Cacau no copo
Durante as etapas da fabricação do chocolate, destaca-se um pó que resulta da moagem das sementes do cacau. Já dá para imaginar que concentra uma variedade de compostos benéficos, certo? Pois pesquisadores resolveram usá-lo em um estudo, publicado no periódico Circulation Research. Eles comprovaram uma melhora no fluxo sanguíneo entre voluntários que consumiram uma bebida feita com o produto.
A nutricionista Ludmila Novaes, do InCor, sugere a troca dos achocolatados, que normalmente carregam excesso de açúcar, por esse tipo de ingrediente. Baiana, Ludmila costuma visitar fazendas de cacau no Vale do Jequiriçá e também indica o consumo de nibs, conforme costume local. “Esses pedacinhos da semente torrada concentram flavonoides e outros protetores”, justifica.
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fefefernandes80 · 4 years
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Fundo Amazônia tem R$ 2,9 bilhões paralisados pelo governo Bolsonaro, alerta rede de organizações
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Dado foi apresentado pelo Observatório do Clima em audiência pública nesta segunda (26), em que STF analisa a implosão do Fundo. Paralisação afeta recursos destinados ao desmatamento do bioma. Um igarapé no meio da Amazônia, na Floresta Nacional do Tapajós Marcelo Brandt/G1 As contas do Fundo Amazônia, órgão que capta doações para projetos de preservação e fiscalização do bioma, tem cerca de R$ 2,9 bilhões parados e está sem atividade desde 2019, apontou a rede Observatório do Clima, nesta segunda-feira (26), em uma audiência pública que analisa a implosão do Fundo pelo governo federal. O dado foi apresentado ao tribunal no final desta tarde pela analista de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo, e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Preservação do Meio Ambiente (Ibama). “Informações prestadas pelo BNDES, gestor dos recursos, na ação que corre no Supremo indicam que a extinção dos comitês ou qualquer estabelecimento de governança diferente da original, sem prévia negociação com os doadores, afeta os compromissos já estabelecidos, podendo ensejar, inclusive, a restituição de recursos já doados”, diz o documento apresentado por Araújo. A apresentação também ressaltou que o desmatamento na região amazônica está em alta desde a paralisação do Fundo, com aumento de 34% em 2019 e de mais 34% nos alertas do Inpe em 2020. Relatório inédito mostra que 99% do desmatamento feito no Brasil em 2019 foi ilegal Amazônia perdeu quase ‘2 mil campos de futebol por dia’ em área de floresta em 2019, aponta levantamento “A paralisação do Fundo Amazônia constitui verdadeiro crime contra a política ambiental”, afirmou Araújo. Convocada por Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a audiência pública teve início na sexta-feira (23). O tribunal analisa uma ação de partidos de oposição, que apontam omissão da União ao não executar a verba doada pelos países europeus. Eles pedem a retomada imediata das atividades do Fundo Amazônia. “Enquanto a sociedade pressiona o governo a desempenhar seu papel constitucional de proteção ambiental, o planalto cruza os braços e deixa parados bilhões de reais que poderiam ser usados para combater o desmatamento e as queimadas”, comentou o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Atrini. Falta de acordo sobre Fundo Amazônia pode extinguir projetos ambientais De 2016 a 2018, o Ibama recebeu recursos do Fundo para bancar o aluguel de veículos especiais em operações na Amazônia e implementar pelo menos 466 missões de fiscalização do órgão. Quase 60% dos recursos foram destinados a instituições do próprio governo. Fundo bilionário sem atividade Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização, o Fundo Amazônia está paralisado desde abril de 2019, quando o governo Bolsonaro extinguiu os colegiados Comitê Orientador (COFA) e o Comitê Técnico (CTFA), que formavam a base do Fundo. Na sexta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou na audiência pública que o governo federal não recriou o Conselho Orientador do Fundo Amazônia porque os países europeus doadores rejeitaram mudanças no modelo de gestão dos recursos. Em maio do ano passado, Salles tentou mudar as regras do Fundo e anunciou a intenção de destinar os recursos captados para indenizar proprietários de terras. Ele também afirmou na época haver indícios de irregularidades nos contratos firmados com ONGs, mas não apresentou nenhuma prova que confirmasse a afirmação. Contrários às falas de Salles, a Noruega suspendeu repasses ao Fundo Amazônia de R$ 133 milhões e a Alemanha anunciou corte de até R$ 155 milhões. Em resposta, Bolsonaro afirmou que o Brasil não precisava do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia. Em maio desse ano, o vice-presidente Hamilton Mourão anunciou que o governo recriaria o conselho gestor do Fundo Amazônia. A declaração foi dada após reunião com embaixadores da Alemanha e da Noruega. Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, disse que a ação faria parte do movimento para reativar o fundo. Passados quase cinco meses, o ato não se concretizou. Mourão tira Salles do Fundo da Amazônia para recuperar doações da Noruega e Alemanha
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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ocombatente · 7 months
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Prefeitura faz serviço de manutenção e recuperação de nascentes
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Equipes da Sema iniciaram os trabalhos em uma nascente na rua das Laranjeiras, no bairro Castanheira A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), iniciou na sexta-feira (19) a manutenção e recuperação de uma nascente na rua das Laranjeiras, no bairro Castanheira. As estratégias de preservação das nascentes devem englobar pontos básicos, como: controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica, e evitar ao máximo as perdas de água através da transpiração das plantas, por meio da proteção do solo com a própria vegetação da área. É o caso da recuperação de pastagens e reflorestamento. Seja em uma propriedade rural ou na cidade, uma das práticas mais eficientes no controle da erosão nas nascentes é o plantio de espécies nativas. Roberval Duanel, Coordenador de Regularização Ambiental da Sema, explicou que, ao redor da nascente, foram plantadas 30 mudas de açaizeiro de touceira e sete mudas de bananeira, doadas pela Embrapa de Porto Velho. “A Embrapa tem o Viveiro próprio de produção de mudas onde elas estão com estado de desenvolvimento muito bom, de tamanhos bem interessantes e bastante adequados para nós fazermos a utilização para área de plantio definitivo. Esta ação será dada continuidade nesta segunda-feira (22), e queremos plantar mais umas 20 mudas de bananeiras com mais 15 mudas de açaí. Além disso, vamos realizar serviços de limpeza ao longo do igarapé, com a retirada de lixos que foram jogados aqui”, destacou. As nascentes têm importante papel ambiental: além de fornecerem água para os córregos e rios que abastecem toda a cidade, elas também são fonte de vida para outros organismos. Para que as nascentes continuem vivas, é necessário cuidar de seu entorno, considerado legalmente como uma Área de Preservação Permanente (APP). A vegetação do entorno das nascentes tem a capacidade de minimizar os efeitos devastadores das enxurradas e os processos erosivos, purificar o ar, filtrar os poluentes e auxiliar na regulação do ciclo da água. Texto: Rando Silva Foto: Sema Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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carolinagoma · 4 years
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Fundo Amazônia tem R$ 2,9 bilhões paralisados pelo governo Bolsonaro, alerta rede de organizações
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Dado foi apresentado pelo Observatório do Clima em audiência pública nesta segunda (26), em que STF analisa a implosão do Fundo. Paralisação afeta recursos destinados ao desmatamento do bioma. Um igarapé no meio da Amazônia, na Floresta Nacional do Tapajós Marcelo Brandt/G1 As contas do Fundo Amazônia, órgão que capta doações para projetos de preservação e fiscalização do bioma, tem cerca de R$ 2,9 bilhões parados e está sem atividade desde 2019, apontou a rede Observatório do Clima, nesta segunda-feira (26), em uma audiência pública que analisa a implosão do Fundo pelo governo federal. O dado foi apresentado ao tribunal no final desta tarde pela analista de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo, e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Preservação do Meio Ambiente (Ibama). "Informações prestadas pelo BNDES, gestor dos recursos, na ação que corre no Supremo indicam que a extinção dos comitês ou qualquer estabelecimento de governança diferente da original, sem prévia negociação com os doadores, afeta os compromissos já estabelecidos, podendo ensejar, inclusive, a restituição de recursos já doados", diz o documento apresentado por Araújo. A apresentação também ressaltou que o desmatamento na região amazônica está em alta desde a paralisação do Fundo, com aumento de 34% em 2019 e de mais 34% nos alertas do Inpe em 2020. Relatório inédito mostra que 99% do desmatamento feito no Brasil em 2019 foi ilegal Amazônia perdeu quase '2 mil campos de futebol por dia' em área de floresta em 2019, aponta levantamento "A paralisação do Fundo Amazônia constitui verdadeiro crime contra a política ambiental", afirmou Araújo. Convocada por Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a audiência pública teve início na sexta-feira (23). O tribunal analisa uma ação de partidos de oposição, que apontam omissão da União ao não executar a verba doada pelos países europeus. Eles pedem a retomada imediata das atividades do Fundo Amazônia. "Enquanto a sociedade pressiona o governo a desempenhar seu papel constitucional de proteção ambiental, o planalto cruza os braços e deixa parados bilhões de reais que poderiam ser usados para combater o desmatamento e as queimadas", comentou o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Atrini. Falta de acordo sobre Fundo Amazônia pode extinguir projetos ambientais De 2016 a 2018, o Ibama recebeu recursos do Fundo para bancar o aluguel de veículos especiais em operações na Amazônia e implementar pelo menos 466 missões de fiscalização do órgão. Quase 60% dos recursos foram destinados a instituições do próprio governo. Fundo bilionário sem atividade Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização, o Fundo Amazônia está paralisado desde abril de 2019, quando o governo Bolsonaro extinguiu os colegiados Comitê Orientador (COFA) e o Comitê Técnico (CTFA), que formavam a base do Fundo. Na sexta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou na audiência pública que o governo federal não recriou o Conselho Orientador do Fundo Amazônia porque os países europeus doadores rejeitaram mudanças no modelo de gestão dos recursos. Em maio do ano passado, Salles tentou mudar as regras do Fundo e anunciou a intenção de destinar os recursos captados para indenizar proprietários de terras. Ele também afirmou na época haver indícios de irregularidades nos contratos firmados com ONGs, mas não apresentou nenhuma prova que confirmasse a afirmação. Contrários às falas de Salles, a Noruega suspendeu repasses ao Fundo Amazônia de R$ 133 milhões e a Alemanha anunciou corte de até R$ 155 milhões. Em resposta, Bolsonaro afirmou que o Brasil não precisava do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia. Em maio desse ano, o vice-presidente Hamilton Mourão anunciou que o governo recriaria o conselho gestor do Fundo Amazônia. A declaração foi dada após reunião com embaixadores da Alemanha e da Noruega. Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, disse que a ação faria parte do movimento para reativar o fundo. Passados quase cinco meses, o ato não se concretizou. Mourão tira Salles do Fundo da Amazônia para recuperar doações da Noruega e Alemanha Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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amazoniaonline · 11 months
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Operação Desintrusão no Pará: Resgate Territorial e Combate aos Crimes Ambientais
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Início da Operação A operação de desintrusão das terras indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, no Pará, ganha um novo capítulo. Desde o início da ação, órgãos como o Ibama e a Funai, representando o governo federal, intensificaram os esforços no combate a atividades ilícitas. Essa intensificação resultou na apreensão de agrotóxicos, madeira ilegal, armas, drogas e gado criado de forma irregular. Em 11 de novembro, a Polícia Federal prendeu um presidente de associação de trabalhadores rurais acusado de fomentar a invasão dessas áreas protegidas. Segunda Fase da Operação: Enfrentando Invasores e Ilegalidades A segunda fase da operação, iniciada em 9 de novembro deste ano, foca na remoção de invasores que ocupam ilegalmente os territórios tradicionais. Estima-se a presença de mais de 3 mil pessoas na região, envolvidas em atividades como extração de madeira e garimpo ilegal. O Ministério dos Povos Indígenas ressalta a ilegitimidade dessas ocupações, enfatizando que as terras são de usufruto exclusivo dos povos indígenas. Durante a primeira fase, foram apreendidos 230 litros de agrotóxicos, 14 armas de fogo, 278 munições, 64 m³ de madeira, 70 gramas de maconha, além da remoção de 80% do gado ilegal. A operação, com apoio da Força Nacional, resultou também em multas totalizando R$ 4,1 milhões por desmatamento irregular. Impacto Ambiental e Social As terras Apyterewa e Trincheira Bacajá, situadas no bioma amazônico, estão entre as mais afetadas pelo desmatamento no Brasil. As consequências ambientais incluem a contaminação de igarapés por mercúrio e impactos às práticas tradicionais dos povos indígenas, como agricultura e caça. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) alerta para os efeitos da destruição do território Parakanã, afetando também as terras dos povos Xikrin e Kayapó. Prisão e Ações Judiciais Na nova fase da operação, a Polícia Federal prendeu um líder local acusado de incentivar a invasão e exploração econômica da Terra Indígena Trincheira Bacajá. A PF informa que ele prometia regularização da área invadida e cobrava honorários advocatícios das vítimas. Mandados de prisão e busca foram emitidos contra outros envolvidos, incluindo familiares do acusado e profissionais de educação que operavam em uma escola instalada irregularmente no território. Decisão do STF e Continuidade da Operação A operação atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que homologou o plano de desintrusão em setembro de 2023. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, manteve a operação, rejeitando um pedido de interrupção feito pelo município de São Félix do Xingu. A operação tem previsão de duração de 90 dias. Contexto Histórico e Geográfico As terras Apyterewa, homologadas em 2007, e Trincheira Bacajá, em 1996, abrigam aproximadamente 2,5 mil indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrin, distribuídos em 51 aldeias. Estas terras estão localizadas entre São Félix do Xingu, Altamira, Anapú e Senador José Porfírio, na região do Médio Xingu. Esta operação representa um marco crucial na proteção dos direitos indígenas e na conservação do bioma amazônico. As ações do governo e das autoridades judiciais reiteram o compromisso com a lei e a justiça, buscando restabelecer a ordem e a legalidade nas terras tradicionalmente ocupadas por povos indígenas, além de ressaltar a importância do respeito e preservação das culturas e do meio ambiente. Read the full article
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bluepandadeancash · 5 years
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Após a desocupação da ocupação irregular Monte Horebe, localizada nas proximidades da Reserva Adolpho Ducke, a área receberá ações de recuperação ambiental, em especial nas margens dos igarapés e Áreas de Preservação Permanente (APP). A ação conta com o trabalho de técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, que estão no local desde a manhã desta segunda-feira (02/03) realizando um levantamento de possíveis impactos ambientais na área. FOTO | Orlando Jr #PraCegoVer: foto aérea mostra ocupação vista de cima, com área de mata no entorno. O texto da imagem diz: "Após desocupação, Monte Horebe receberá ações de recuperação ambiental". ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ #GovernoDoAmazonas #GovAM #MonteHorebe #MeioAmbienteAM https://www.instagram.com/p/B9PpJx1BMPy/?igshid=1hhhmid3liulq
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agua-sua-linda · 5 years
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Os rios cristalinos de Bonito, que atraem todos os anos milhares de turistas do mundo todo, estão sendo tomados por lama. Grutas e cachoeiras tombadas como Patrimônio Nacional estão ameaçadas. O Rio da Prata agora é marrom-escuro. Duas décadas de expansão do ecoturismo no polo  Bonito-Serra da Bodoquena, com regulação de passeios e atividades, com dinamização de comércio, alojamento, transporte e profissionalização do turismo com guias e agências podem ir por água abaixo. Não há fiscalização na Serra da Bodoquena. Fazendas de soja sem barragens de contenção adequadas estão despejando rejeitos em córregos, riachos, igarapés e destruindo Áreas de Preservação Permanente. É uma ameaça não só às águas, mas a toda rica biodiversidade de flora e fauna da região, das belíssimas paisagens que impulsionam o turismo sustentável.   Saiba mais: "Ameaça aos rios da região de Bonito gera prejuízos para todo o Brasil" - SOS Mata Atlântica, 08/04/2019:https://bit.ly/2I7QARL "Águas cristalinas de Bonito são tomadas por lama" - CicloVivo, 08/04/2019: https://bit.ly/2Gg5za5 "Polo turístico de Mato Grosso do Sul", SEPROTUR, 2014: https://bit.ly/2GfUHZQ "Concentração Econômica de Bonito/MS: agropecuária ou turismo?" - VLIV Congresso da Sober, 2006: https://bit.ly/2IoKY4D
http://bit.ly/2UuiY75
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