Tumgik
#psicopompo
Text
Tumblr media
David Scott - Charon's Ferry, 1840.
15 notes · View notes
amsepulveda · 1 month
Text
Tumblr media
🪦ㅤㅤ࿐ㅤㅤ𝐓 𝐈 𝐌 𝐄 𝐋 𝐈 𝐍 𝐄 ; ou todos os acontecimentos na vida de sepúlveda que fizeram com que seus divertidamente pedissem socorro.
obs oocㅤ──ㅤesta linha do tempo está divida em quatro partes, sendo elas: I - sua vida antes do acampamento (1995-2007); II - sua vida depois do acampamento até sua quase morte (2007-23); III - sua volta ao acampamento inicio do plot do rp até o a queda drop 6, momento que entro no rp (2023-24); IV - acontecimentos depois da aceitação. caso você tenha lido o resumo no post fixo ou a biografia da amara, sinta-se livre pra pular pra parte III.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈 ; eu vejo gente morta.
𝟏𝟗𝟗𝟓ㅤ──ㅤamara sepúlvera nasce dia 20 de fevereiro, em tepoztlán, méxico. 𝟏𝟗𝟗𝟖ㅤ──ㅤtrês anos no día de los muertos (2 de novembro), seu pai a encontra falando sozinha e descobre seus poderes, logo a cidade inteira soube e ela se torna um portal de comunicação entre o mundo dos vivos e dos mortos. 𝟐𝟎𝟎𝟎ㅤ──ㅤcinco anos seu dom é descoberto pela mídia e uma emissora televisiva nacional faz um programa sobre ela (pensa em coisa tipo programa da record). ela fica famosa nacionalmente e chega a atrair turismo místico para a cidade. 𝟐𝟎𝟎𝟒ㅤ──ㅤnove anos macária aparece em sonho e explica tudo pra ela. quem a deusa é, quem sepúlveda é, quais são os seus poderes e porque os têm. 𝟐𝟎𝟎𝟕ㅤ──ㅤdoze anos amara luta contra um monstro pela primeira vez, é ajudada por um sátiro e dois semideuses mais velhos que já estavam no seu rastro é um tempo. é levada ao acampamento meio-sangue por eles e começa a passar os seus verões lá.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈𝐈 ; o escritório em que eu trabalho fica no subsolo.
𝟐𝟎𝟎𝟖; janeiroㅤ──ㅤdoze anos ao voltar pra casa, sua mãe está lhe esperando lá, essa é a primeira vez que sepúlveda a conhece pessoalmente. macária propõe um emprego de jovem aprendiz a filha, que trabalharia ajudando a mãe a ceifar as almas abençoadas. 𝟐𝟎𝟎𝟗; batalha de manhattanㅤ──ㅤcatorze anos amara estava ocupada demais com seu emprego para se dedicar a guerra contra cronos que nem os outros semideuses. mesmo assim, não hesitou em levantar sua machete e ir para a batalha final para ajudar os colegas campistas e proteger o acampamento. foi durante a batalha que conheceu magnus skovagaard. 𝟐𝟎𝟏𝟎-𝟏𝟕; período entre guerrasㅤ──ㅤquinze a vinte e dois anos por mais que só treine, saia em missões e faça outras coisas que semideuses comuns fazem aos verões, ela evolui bem na sua habilidade com a machete graças ao seu treinamento com magnus, que durante essa época começam a namorar. durante o resto do ano foca no seu trabalho no submundo e em ajudar os humanos a se conectar com seus entes queridos na sua cidade natal. nesses sete anos ela se aproxima e se torna bem quista por hades, thanatos e melinoë, além de macária. passa de jovem aprendiz para estagiária, e de estagiária para psicopompo júnior. seus poderes evoluem para o nível II e III rapidamente, já que está sendo treinada pelos próprios deuses do submundo. 𝟐𝟎𝟏𝟕-𝟏𝟗; guerra contra gaiaㅤ──ㅤvinte e dois a vinte e quatro anos dessa vez, teve uma participação mais ativa na guerra, duelando ao lado dos olimpianos por lealdade aos acampamentos. 𝟐𝟎𝟏𝟗-𝟐𝟐; era de pazㅤ──ㅤvinte e quatro a vinte e sete anos depois da guerra, sepúlveda pede as contas do submundo para que ela e magnus possam viver como pessoas normais. os deuses culpam skovgaard por isso. passam esses três anos viajando o mundo e fazendo algumas missões para quíron de vez em quando, mas mantendo contato com o acampamento meio-sangue. 𝟐𝟎𝟐𝟐; dezembroㅤ──ㅤvinte e sete anos zeus os manda para uma missão na tailândia. dionísio chega a mencionar uma profecia, mas não da detalhes sobre e os dois acabam ignorando. 𝟐𝟎𝟐𝟑; janeiro; quase morteㅤ──ㅤvinte e sete anos o drakon que tinham que enfrentar era mais forte do que pensavam e o casal fracassa. era para amara ter morrido nas garras do animal, mas quando seus amigos espíritos que sempre a acompanham perceberam que ela ia morrer, se agarraram ao seu corpo e a levaram pro submundo. eles iam leva-la ao rio estige, mas sua mente confusa de fantasma e a adrenalina do momento faz com que confundam os rios e a mergulham no lete apenas por alguns segundos, quando percebem o erro e a levam para o rio certo para que ela sobreviva. 𝟐𝟎𝟐𝟑; fevereiro;ㅤ──ㅤvinte e oito anos amara sobreviveu, mas perdeu toda sua memória por conta do lete. a pedido de hades, a deusa psique reconstrói sua mente, mas deixando o filho de éris esquecido já que os deuses culpam ele pelo ocorrido, acreditando que assim a semideusa vai voltar a trabalhar para eles, como era antes. 𝟐𝟎𝟐𝟑; março a novembro;ㅤ──ㅤvinte e oito anos sua mente não fica nova em folha do dia pra noite. até como um mecanismo de defesa do próprio cérebro, sua memória vai voltando aos poucos. por isso, passa esses meses na casa da sua família mortal em tepoztlán, esperando se recuperar completamente para voltar as suas tarefas de semideusa.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈𝐈𝐈 ; quando a caixa de pandora for aberta novamente,
𝐃𝐄𝐙 𝟐𝟑;ㅤ──ㅤsepúlveda sabe que algo está errado antes mesmo de receber o chamado. desde adolescente que não passava muito tempo sem falar com macária. depois do acidente com o drakon então, a mãe mandava uma mensagem para saber se estava bem todo dia. algo muito errado deveria estar acontecendo para que nem macária, nem os outros deuses do submundo responderem as suas oferendas. só descobriu o que estava acontecendo quando chegou ao acampamento, após a mensagem de íris enviada por dionísio. descobriu também que todos achavam que ela estava morta. 𝐃𝐄𝐙 𝟐𝟑; festival de natal evento 1ㅤ──ㅤcomo sua família mortal é extremamente católica, ficou feliz em poder comemorar o natal no acampamento, já que essa é sua segunda celebração favorita depois do día de los muertos. porém, seu natal acabou sendo arruinado quando sua esfera de lembrança não funcionou por conta das memórias ainda turvas na sua cabeça. 𝐉𝐀𝐍 𝟐𝟒; o ataque drop 1ㅤ──ㅤamara não tinha entrado em uma batalha ou mesmo treinado suas habilidades de luta desde que perdeu a memória. por medo de sua memória corporal não ter voltado ainda e não conseguir lutar direito, preferiu não atrapalhar os outros semideuses e ficar fora da luta. acabou sendo atingida pelo pânico e alucinações que foram lançados por uma filha de dionísio. 𝐅𝐄𝐕 𝟐𝟒; o submundo mandou uma surpresa drop 2ㅤ──ㅤestava se divertindo na festa clandestina junto aos outros quando a confusão aconteceu. não teve nenhuma dúvida de que a fenda levaria ao submundo e sua vontade era de se jogar dentro para poder perguntar aos deuses cara a cara o que estava acontecendo, mas a proteção dos filhos da magia a impediu e quíron implorou para que ela não insistisse nisso. 𝐌𝐀𝐑 𝟐𝟒; um deus interrompe o jantar missão 1ㅤ──ㅤpoder voltar a falar com macária foi um alívio, porém nem a mãe nem os demais deuses lhe deram detalhes do que estava acontecendo, o que fez com que sepúlveda se irritasse com eles. 𝐀𝐁𝐑 𝟐𝟒; segredos revelados drop 3ㅤ──ㅤamara se compadece com petrus, já que ela também sabe o que é ter suas memórias roubadas. 𝐉𝐔𝐍 𝟐𝟒; o amor está no ar evento 2ㅤ──ㅤtentou ao máximo se divertir no baile oferecido por afrodite e até teve bons momentos, mas não pode evitar de se sentir um pouco melancólica e carente, sem saber o porque. 𝐉𝐔𝐋 𝟐𝟒; a armadilha drop 5 / task 3ㅤ──ㅤa ser desenvolvido
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈𝐕 ; o silêncio irá cair levando o olimpo junto.
a ser desenvolvido
18 notes · View notes
crescentcitybynight · 3 months
Text
Crescent City By Night
Blog sobre la Crónica de Vampiro la Mascarada 5ª Edición que narro junto a mis jugadores, tanto en formato físico como online.
Tumblr media
¿DE QUÉ VA ESTO?
Crescent City By Night es mi particular versión de Nueva Orleans Nocturno pero adaptado, horriblemente por cierto, a V5 y continuando con ciertos hilos y personajes que vimos en el suplemento de Nueva Orleans Nocturno (New Orleans By Night) y añadiéndole mucho material de mi cosecha. No todo tendrá la lógica que otras versiones de Nueva Orleans Nocturno que hay por ahí (algunas son sencillamente geniales) pero creo que mi aportación no carece de su interés.
Habrá quién pregunte que porqué he decidido crear este blog sobre mi crónica. Por un par de razones: la primera para tener ubicado en un único lugar los resúmenes acerca de las partidas que ya se han jugado; la segunda para obligarme a continuar con la narración del resto de aventuras que tengo en el tintero y que no he tenido el tiempo y/o las ganas de sacarlas adelante.
¿Y por qué hacerlo en castellano? Porque es mi lengua materna y porque realmente es el idioma en el que jugamos. Sé que una versión en inglés sería más interesante para otros potenciales lectores de este blog, pero es algo que si consigo sacar adelante, haré con mucho gusto.
CONTENIDO
Lo que vais a poder leer por aquí son los resúmenes de las partidas que hemos jugado hasta la fecha. También incluiré un compendio de personajes, tanto jugadores como no jugadores, así como pistas, objetos y atrezzo que uso para las mismas. No soy un buen ilustrador, así que buena parte de las imágenes que veréis por aquí serán sacadas vilmente de internet, no las he hecho yo ni intento apropiarme de su autoría. Si alguna es de un autor determinado y así lo quiere, la retiraré al instante.
Por supuesto, todo el material que aquí sale está inspirado por los juegos de Mundo de Tinieblas producidos por Renegade Games Studio, Paradox Interactive y, en menor medida, Onyx Path Publishing. Este blog es totalmente sin ánimo de lucro.
PROTAGONISTAS:
Por supuesto, si hay un verdadero protagonista en esta Crónica es la ciudad donde ocurre toda o buena parte de la acción: Nueva Orleans, la Ciudad Creciente. He intentado mostrar lugares reales de la ciudad, cambiando algunos nombres o adaptándolos según mis necesidades del guion. No quiero ser irrespetuoso con ninguno de los amables habitantes de la ciudad, que nos acogió maravillosamente en nuestra visita.
Tumblr media
La ciudad vista desde el río.
LA CRÓNICA:
Hasta el momento hemos jugado los siguientes capítulos:
Prólogo: El cuento del chiflado y la caníbal.
Episodio 1.
Sin red.
Búho, Gato, Serpiente, Dragón.
Lealtad.
Piedras de Sangre.
Psicopompos.
El más apto gobernará.
Morte Ascendō.
Placeres Nocturnos.
4 notes · View notes
diceriadelluntore · 1 year
Text
Inversamente
L'altro giorno @hope-now-and-live aveva chiesto, in maniera ironica ma molto interessante, quante volte ci si è chiesti perchè Orfeo si gira a guardare se Euridice lo segua, nella sua catabasi (nel mondo greco, la discesa dell'anima nell'oltretomba), perdendo definitivamente la sua amata, ritenendolo per questo uno stolto. Il Mito è famosissimo, ed è uno dei più potenti racconti sulla proibizione simbolica.
Nel chiacchierare con lei, mi è venuto in mente che Robert Browning, poeta, scrittore e drammaturgo britannico dell'età vittoriana, si ispirò a questo quadro di Frederic Leighton, Orfeo e Euridice (1864)
Tumblr media
dove è chiaro come sia Euridice che cerca "di farsi guardare" da Orfeo, che tiene disperatamente gli occhi chiusi, per scrivere questi versi:
Sì, dammi la bocca, gli occhi, la fronte, e insieme mi prendano ancora – un solo sguardo ora mi avvolgerà per sempre per non uscire mai dalla sua luce, anche se fuori è tenebra. Tienimi sicura, avvinta al tuo sguardo eterno. Le pene d’un tempo, dimenticate, e il terrore futuro, sfidato – non è mio il passato né il futuro – guardami! Robert Browning, Eurydice to Orpheus, da Dramatis Personæ , 1864
Per chi non lo ricorda, il Mito è diverso: Orfeo s’innamora, ricambiato, della ninfa Euridice, e la sposa. Come racconta Virgilio nelle Georgiche, di Euridice s’invaghisce anche il pastore Aristeo, che l’insegue per farla sua e, mentre scappa, Euridice è morsa fatalmente da un serpente. Nelle Metamorfosi Ovidio sceglie di eliminare dalla scena Aristeo: Euridice è spensierata, in compagnia di una schiera di ninfe, quando viene morsa al tallone dal rettile. Appena Orfeo apprende la notizia, piange la sposa e con coraggio decide di recarsi negli inferi per riaverla. Scende fino allo Stige, vince ogni ostacolo grazie alla lira e si presenta a Persefone e a Ade, i signori dell’oltretomba. Canta il suo amore per Euridice e chiede che gli venga data la possibilità di continuare a vivere con lei. Tale è la forza del suo amore e del suo canto che Persefone, Ade, il cane Cerbero e perfino le implacabili Furie si commuovono. Gli viene quindi accordato di portare con sé Euridice, ma a un patto: lui andrà avanti, lei lo seguirà, e Orfeo non potrà mai girarsi indietro, perché altrimenti Euridice tornerà per sempre tra le ombre dei defunti. Nella risalita, infatti, mentre i due amanti sono quasi arrivati alla luce, Orfeo non resiste alla tentazione e si volta per controllare che la sua amata sia veramente con lui. Nel tempo di un attimo Euridice scompare per sempre nell’abisso. Distrutto e impietrito, Orfeo non trova più pace e vaga per la terra, sublimando nel canto un passato che non può più tornare. Continua a emozionare, sì, ma rifiuta la vita e l’amore delle altre donne; per questo le Menadi – o Baccanti – si vendicano di lui, che pure era legato a Dioniso, e lo fanno a pezzi gettandone i resti nel fiume Ebro. Tutti lo piangono, uccelli, alberi, sassi, ma Orfeo potrà tornare a riabbracciare la sua Euridice.
Molti nel '900 riprenderanno il Mito, soprattutto dal punto di vista di Euridice. Il magnifico Orfeo, Euridice, Hermes di Rainer Maria Rilke, aggiunge la figura del dio dal piede alato che è messaggero delle anime (Psicopompo, uno dei suoi più famosi attributi), con Euridice che non riconosce più Orfeo:
E quando a un tratto il dio la trattenne e con voce di dolore pronunciò le parole: si è voltato –, lei non comprese e disse piano: Chi?
Ma avanti, scuro sulla chiara porta, stava qualcuno il cui viso non era da distinguere. Immobile guardava come sull’orma di un sentiero erboso il dio delle ambasciate mestamente si volgesse in silenzio per seguire lei che tornava sulla stessa via, turbato il passo dalle bende funebri, malcerta, mite nella sua pazienza.
Giganti si sono cimentati con questa storia (tra gli altri, Campana, Pavese, Yourcenar, Magris, Calvino) ma cito Gesualdo Bufalino, che in un racconto beffardo, Il ritorno di Euridice (1986), fa dire alla Ninfa:
L’aria non li aveva ancora divisi che già la sua voce baldamente intonava “Che farò senza Euridice?”, e non sembrava che improvvisasse, ma che a lungo avesse studiato davanti a uno specchio quei vocalizzi e filature, tutto già bell’e pronto, da esibire al pubblico, ai battimani, ai riflettori della ribalta.
In pratica, l'aveva fatto apposta!
27 notes · View notes
jgmail · 9 months
Text
MIRCEA ELIADE - EL CHAMANISMO INDOEUROPEO
Tumblr media
Joakim Andersen
Uno de los eruditos religiosos más valiosos de los tiempos modernos fue Mircea Eliade (1907-1986), que en su juventud tuvo conexiones con la Guardia de Hierro rumana, y cuyas influencias incluían a tradicionalistas como Julius Evola y René Guenon y al erudito religioso indoeuropeo Georges Dumezil. A pesar de ello, o debido a ello, es uno de los principales nombres de lo que se conoce como religión comparada y fue capaz de describir la cosmovisión mítica en obras como El eterno retorno.
Una de las obras más intrigantes de Eliade es El chamanismo, donde estudia el chamanismo en diferentes partes del mundo. Sin embargo, para evitar confundir todas las formas posibles de religión y magia, utiliza sistemáticamente una definición estricta del fenómeno, refiriéndose no a todas las formas de magia, sino a una técnica extática específica basada en una visión concreta de la estructura del mundo (más sobre esto más adelante). El chamán también tiene algunas funciones específicas, como guiar las almas de los muertos como psicopompo y proteger a la gente de las enfermedades. A diferencia de los individuos que en algunas culturas se convierten en "poseídos" y pueden transmitir mensajes de otros reinos, el chamán también tiene normalmente el control.
Chamanismo
Eliade relata tradiciones chamánicas de diferentes partes del mundo. Ofrece una visión de la espiritualidad tradicional de los esquimales y de las tradiciones de los negritos asiáticos. Para los tradicionalistas y los estudiosos de la religión, el libro es una maravilla. También nos ofrece una buena visión de las religiones de los pueblos siberianos.
La profesión de chamán suele heredarse en el seno de una determinada familia, pero el futuro chamán también puede adquirirla como resultado de su disposición, de sus sueños o de un trauma (por ejemplo, alguien que aparentemente "muere" y luego regresa). Él, o más raramente ella, recibe su formación de chamanes más antiguos, pero también experimenta su iniciación en otros niveles, a través de sueños y contactos con diversos espíritus. Estos implican duras pruebas, en las que el futuro chamán puede ser capturado por los espíritus y cortado en pedazos o hervido durante lo que se percibe como varios años.
Los forasteros han visto a menudo a los chamanes y "curanderos" como psicópatas o embaucadores, pero Eliade los describe generalmente con respeto. A menudo han padecido epilepsia y similares de niños, pero su iniciación hace que luego la controlen ellos mismos. También pueden realizar a menudo hazañas muy exigentes e impresionantes; Eliade menciona a chamanes esquimales y tántricos tibetanos que se mueven desnudos en medio de un frío intenso, calentados únicamente por su fuego interior. Otros chamanes pueden tragar carbones encendidos, etc.
En el libro también describe cosas como sus trajes, sus lenguas secretas, el simbolismo del tambor, cómo protegen a su pueblo de las enfermedades y ayudan a los muertos a encontrar su camino. A menudo conservan las tradiciones e historias de su pueblo, y es a través de sus descripciones de la "geografía" del reino de los muertos que las religiones posteriores adquirieron gran parte de su contenido. Eliade también describe cómo recogen a los espíritus ayudantes, cómo pueden casarse con ellos, etc. En general, la descripción es fascinante, tanto si se trata de los esquimales como de los yakutos, tanto si Eliade describe a los taltos húngaros como a los nåjden sami.
La tradición hiperbórea
De particular interés son las fuertes similitudes entre la espiritualidad indoeuropea y las tradiciones siberianas, finougrias, proto-turcas y centroasiáticas que describe Eliade. Estas similitudes no son de menor interés para los tradicionalistas que siguen a Julius Evola. Evola describe una tradición hiperbórea, caracterizada por la posición del dios del cielo y la relativa ausencia de diosas. Se encuentran dioses del cielo dominantes similares entre los pueblos siberianos y turco-tártaros, que probablemente fueron los primeros vecinos indoeuropeos. Entre los samoyedos el dios del cielo es conocido como Num, entre los tungus como Buga, entre los mongoles como Tengri. Los tradicionalistas reconocen los atributos y descripciones que estos pueblos dan al dios del cielo; se le describe como "alto/elevado" y "resplandeciente". Los yakutos lo conocen como "Señor Padre Jefe del Mundo" y los turco-tártaros como "Padre".
A menudo, sin embargo, el dios elevado se ha retirado de los asuntos directos de los hombres, convirtiéndose en un deus otiosus. Más importantes son sus hijos, que tienen más contacto con los humanos. Otro rasgo común de la fe protoindoeuropea y estas tradiciones septentrionales es que las deidades femeninas son menos prominentes. Cuando hay chamanes femeninos, también es normal que sólo realicen el viaje "ctónico", el descenso a las esferas subterráneas, mientras que los chamanes masculinos realizan viajes tanto a las esferas superiores como a las inferiores.
Las similitudes van más allá. El árbol del mundo Yggdrasil, por ejemplo, tiene varios homólogos entre los pueblos chamánicos. Un elemento central de la cosmovisión chamánica es la creencia de que existen tres mundos: el Cielo, la Tierra y el Inframundo. Están unidos por un "eje", un axis mundi, que los atraviesa a todos. La gente solía poder viajar libremente a lo largo de este eje, pero tras una catástrofe de algún tipo, sólo los chamanes pueden hacerlo. En algunas tradiciones este eje del mundo se describe como un árbol, entre los indoeuropeos como Yggdrasil e Irminsul. Árboles similares se encuentran en los pueblos chamánicos, donde el chamán suele trepar a un árbol cuando asciende a la esfera celeste.
En el asatron, hay un águila en la cima del árbol del mundo, lo que puede compararse con las creencias de los chamanes. Por un lado, a menudo se considera que el primer chamán fue un águila, o el hijo de un águila, y en el árbol del mundo hay innumerables pájaros que son en realidad almas que esperan renacer. El simbolismo de los pájaros también es fuerte en el chamanismo nórdico, donde el chamán a menudo se convierte en pájaro a través de su disfraz.
Curiosamente, otros temas, como la importancia del caballo, la centralidad del fuego en el culto, la montaña y el lobo, también unen las tradiciones indoeuropeas y chamánicas de origen turco tártaro, finougrio y siberiano. Hasta cierto punto, también se observan aquí otras afinidades, ya que algunos grupos finougrios, por ejemplo, tienen un grado de ceguera mayor que muchos indoeuropeos.
Tártaros de China
Un tema de interés para el tradicionalista más evolucionista es el chamán como figura. El chamán es visto como la defensa del grupo contra las fuerzas demoníacas, y también como miembro de una élite (mientras que los muertos viajan normalmente en una dirección, un chamán muerto viaja en la dirección opuesta, y se da por sentado que alcanzarán los reinos superiores después de la muerte). Lo que los demás creyentes sólo oyen contar, el chamán también lo experimenta directamente, corriendo un gran riesgo. Esto significa que, en muchos sentidos, el chamanismo es un estadio superior a los posteriores monoteísmos y politeísmos institucionalizados, con sus elementos de devocionalismo, superstición y fe ciega.
Al mismo tiempo, Eliade describe cómo el chamanismo también ha sufrido una degeneración. Los distintos pueblos nos cuentan que hace unas generaciones los chamanes eran mucho más poderosos que ahora, y que también están siendo apartados a medida que los pueblos siberianos se modernizan y son alcanzados por religiones más modernas. Aunque los arquetipos chamánicos pueden sobrevivir durante un tiempo incluso en un entorno nominalmente cristiano o musulmán, Eliade relata cómo algunos místicos musulmanes de Asia Central, al igual que los chamanes, se alojaban en tejados y árboles. Como resultado de la degeneración descrita, también se describe el uso de drogas (cáñamo entre algunos pueblos indoeuropeos, setas y nicotina) para alcanzar el estado chamánico que antes se lograba sin "ayudas".
Elementos iranios
Al mismo tiempo, Eliade rastrea elementos iraníes (y chinos) en los diversos chamanismos del norte de Asia. Esto se aplica sobre todo a la creencia en un puente estrecho que sólo los justos pueden cruzar en el camino hacia el cielo. El puente del Cinvat recuerda mucho al puente que el chamán altaico debe cruzar para llegar a Erlik Khan y al reino de los muertos. Del mismo modo, Eliade sostiene que el fuerte significado simbólico del número 9 sugiere un origen iranio (nueve cielos, nueve esferas infernales, o para el caso 9 mundos). Cuando animales como las serpientes aparecen en el chamanismo de pueblos que viven demasiado al norte para haberlos visto, también sugiere una influencia más meridional. Tendemos a pensar que los "pueblos primitivos" están completamente aislados de su entorno, pero Eliade muestra cómo la avanzada y compleja civilización iraní influyó en pueblos situados muy al norte, así como el modo en que los complejos sistemas ocultistas de la India influyeron en los pueblos de las actuales Malasia e Indonesia.
Especialmente apasionante es el relato que hace el libro de cómo las diferentes tradiciones de Bután y la región del Himalaya dieron lugar al tantrismo y a la religión bon-po.
El chamanismo indoeuropeo
Wodan, id est furor
- Adán de Bremen
Eliade dedica un capítulo específico al chamanismo indoeuropeo. Sostiene que el chamanismo entre estos pueblos se convirtió en algo subordinado, probablemente como resultado de la división de su sociedad en tres funciones. El chamanismo pasó entonces a formar parte de la primera función, y no fue tan dominante como entre los pueblos orientales.
Identifica rastros de chamanismo sobre todo en Odín, que tiene vínculos tanto con el éxtasis como con la muerte. Los caballos de ocho patas no son infrecuentes en los contextos chamánicos del norte de Asia, y los cuervos Hugin y Munin también guardan cierto parecido con los espíritus ayudantes de los chamanes. El autosacrificio de Odín también recuerda a la brutal iniciación a la que se someten los chamanes, en la que a menudo se les considera literalmente moribundos. Eliade compara la cabeza del sabio Mimer con la práctica de algunos pueblos de conservar los cráneos de los chamanes y utilizarlos para adivinar el futuro. También hay similitudes entre el "furor teutonicus" y el éxtasis chamánico.
Existen paralelismos más claros con los viajes de Odín y otros al inframundo y el uso del seid. Los viajes al reino de los muertos recuerdan mucho a los viajes del chamán a la esfera inferior. También hay paralelismos en el seid, como el elemento de trance, los espíritus, los trajes rituales, y la visión de todo ello como poco viril nos recuerda a los pueblos siberianos, donde los chamanes eran a menudo mujeres o travestis. Al igual que los chamanes siberianos, los magos nórdicos también podían luchar entre sí en el puerto de los animales, y la visión pluralista de las tres almas del hombre también une a los dos grupos.
Se ha argumentado que estas huellas de una ideología chamánica se deben a la influencia sami, pero Eliade demuestra que podría tratarse igualmente de una tradición más antigua y compartida. Y ello a pesar de que los samis y los finlandeses eran considerados magos superiores tanto en la Edad Media como en el Renacimiento. Eliade también da varios ejemplos de rastros de chamanismo entre pueblos indoeuropeos que probablemente nunca tuvieron contactos con los samis, como los griegos y los iraníes.
En general, se trata de un estudio muy interesante y muy recomendable para los tradicionalistas y otras personas interesadas en la religión.
Fuente
Traducción: Enric Ravello Barber
3 notes · View notes
weirdlittlegirl · 2 years
Text
now back on instagram ... let's be mutuals there. and even friends... -> @psicopompo
3 notes · View notes
turuin · 2 years
Text
Anni di cultura classica, ma la parola "psicopompo" continua a farmi pensare a pratiche sessuali telepatiche.
3 notes · View notes
haikyou · 21 days
Text
Tumblr media
Prima il sorriso,
Dopo l’atteggiamento;
Segue l’amore.
BaoUtnaFèretWaka, 6 settembre 2024 - 8.04, Torino.
NotaDiBao: qualche ( eufemismo ) anno fa, qualcuno - con un attento tratto di matita - mi mostrò come viene prima il come, come la cosa viene dopo. Lo psicopompo fu questa marionetta d’orso. Oggi spunta ( algoritmo = incantesimo ? ) , apre la bocca e suggerisce l’haikyou. La riconoscenza per quel gesto, per chi lo realizzò è ancora immensa.
0 notes
sognosacro · 1 month
Text
Psicopompo:
Tumblr media
" Nella mitologia e in religione, lo psicopompo è una figura che svolge la funzione di accompagnare le anime dei morti nell'oltretomba. "
Fonte: Wikipedia
Certe persone sono così, ti conducono nell'oscurità per trovare i tuoi aspetti più oscuri e guardarli.
Per queste persone rinnegare se stessi è come mentire di fronte all'evidenza.
Loro sanno che le ombre che trovi dentro di te, possono essere riportate alla luce.
Come dice l'alchimia, l'arte di trasformare il piombo in oro.
Alla fine incontrare se stessi anche "nell'oltretomba" è un profondo processo di guarigione e crescita personale.
Nulla può essere cambiato se te rimani uguale.
0 notes
stinerbros · 2 months
Video
vimeo
Shipibo Plant Spirit Knowledge from Emerging Beyond Films on Vimeo.
Master Healer (Maestro Curandero) Armando Cerrano Alvarez shares indigenous healing wisdom of the Shipibo people of the Peruvian Amazon. Learn more at: songoftheamazon.com
Translated to English by Song of the Amazon. Video & Animation by Psicopompo Perro Negro- http://bit.ly/PerroNg Animated from paintings of the Shipibo artist collective Barin Bababo
Help us create a visionary feature-length animated film to share the art and cosmology of the Shipibo-Konibo indigenous people of the Peruvian Amazon. Contribute to our IndieGoGo campaign today at: http://bit.ly/soaindie
0 notes
cerentari · 2 months
Text
La nuova strategia di donaldo 700 quater
Ora che il vecchio rimba si è ritirato dalla corsa alla Casa Bianca, per forza di cose il vecchio psicopatico dovrà cambiare strategia. Dopo il successo nel dibattito televisivo e la beneficiata dell’attentato avrebbe potuto vincere in carrozza, ma il vecchio rinco ha deciso il colpo di scena, mi ritiro! Ora mi permetterei di consigliare allo psicopompo tre nuove strategie: 1) Iniziare una corte…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
mitologiagriega · 2 months
Text
youtube
Hermes es uno de los dioses más versátiles y traviesos del panteón griego. Conocido como el mensajero de los dioses, también es el dios de los viajeros, los ladrones, los comerciantes y la comunicación. Su ingenio y rapidez le permiten moverse fácilmente entre el mundo de los mortales y el de los dioses.
Historia de Hermes
Nacimiento y Juventud
Hermes nació de Zeus, el rey de los dioses, y Maya, una de las Pléyades e hija del titán Atlas. Nació en una cueva en el monte Cilene en Arcadia. Desde su nacimiento, Hermes mostró su naturaleza ingeniosa y traviesa. El mismo día de su nacimiento, salió de su cuna y se embarcó en una serie de travesuras.
La Invención de la Lira
Una de las primeras hazañas de Hermes fue la invención de la lira. Encontró una tortuga, mató a la criatura y usó su caparazón para crear el primer instrumento musical. Hermes regaló la lira a su hermano Apolo como una muestra de reconciliación después de robarle el ganado.
El Robo del Ganado de Apolo
El mismo día que nació, Hermes robó cincuenta vacas del rebaño sagrado de Apolo. Para ocultar sus huellas, hizo que las vacas caminaran hacia atrás y se puso ramas en los pies para confundir a cualquiera que intentara seguir el rastro. Apolo, sin embargo, descubrió el engaño y llevó a Hermes ante Zeus. En lugar de castigarlo, Zeus quedó impresionado por la astucia de su hijo y lo nombró mensajero de los dioses.
Mensajero de los Dioses
Como mensajero, Hermes tenía la tarea de llevar los mensajes de los dioses a los mortales y a otros dioses. Era conocido por su rapidez y habilidad para moverse entre el Olimpo, la tierra y el inframundo. Llevaba un caduceo, una vara con dos serpientes entrelazadas, que se convirtió en su símbolo.
Dios de los Viajeros y los Comerciantes
Hermes también es el dios protector de los viajeros y los comerciantes. Los viajeros solían invocar su protección antes de emprender un viaje, y los comerciantes le pedían éxito en sus negocios. Hermes era conocido por su habilidad para el comercio y por ser un dios de la suerte.
Dios de los Ladrones y los Embaucadores
Hermes también es el dios de los ladrones debido a su ingenio y su habilidad para el engaño. Su travesura al robar el ganado de Apolo es solo una de las muchas historias que destacan su astucia. Los ladrones solían invocar a Hermes para tener éxito en sus fechorías.
Papel en la Mitología
Hermes desempeñó varios roles importantes en la mitología griega. Ayudó a Perseo en su misión para matar a Medusa, proporcionando al héroe sandalias aladas y una espada afilada. También guió a las almas de los muertos al inframundo, actuando como un psicopompo, un guía de almas.
Curiosidades
Símbolos: Los símbolos de Hermes incluyen el caduceo, las sandalias aladas, el petaso (un sombrero alado) y la tortuga.
Festivales: Hermes era honrado en festivales como las Herméias, donde se celebraba su papel como dios de los gimnasios y los atletas.
Epítetos: Hermes tiene varios epítetos que reflejan sus diversos roles, incluyendo Hermes Psicopompo (guía de almas) y Hermes Trismegisto (Hermes tres veces grande), una figura sincrética en el período helenístico que combinaba elementos de Hermes y del dios egipcio Thoth.
1 note · View note
amsepulveda · 2 months
Text
Tumblr media
🪦ㅤㅤ࿐ㅤㅤBRUNA MARQUEZINE? Não! É apenas AMARA SEPÚLVEDA, ela é filha de macária do chalé dezenove e tem VINTE E NOVE ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há dezessete anos, sabia? E se lá estiver certo, SEPÚLVEDA é bastante atenciosa mas também dizem que ela é esquisita. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
TIMELINEㅤㅤ࿐ㅤㅤBIO COMPLETAㅤㅤ࿐ㅤㅤCONEXÕESㅤㅤ࿐ㅤㅤDESENVOLVIMENTOㅤㅤ࿐ㅤㅤPINTEREST
──ㅤamara tem o poder se comunicar com espíritos abençoados, sua arma é uma machete presenteada por hades e já trabalhou no submundo como psicopompo jr. de macária. ──ㅤela é um membro individual da parede de escalada, corrida de obstáculo, corrida de pégasos e clube de artesanato.
ㅤㅤ࿐ㅤㅤRESUMO
Amara Sepúlveda nasceu dia 20 de fevereiro de 1995, em Tepoztlán no México. Seu pai descobriu seu poder quando ela tinha 3 anos, durante um día de los muertos onde a criança conversava sozinha. Depois disso, virou uma sensação no país e passou a infância como um portal de comunicação entre os mortos e os vivos, chegando a gerar turismo na sua cidade pela quantidade de pessoas que iam tentar uma consulta com os mortos. Aos 9 anos, Macária apareceu em seus sonhos depois de Amara rezar por respostas. Ela explicou tudo para a filha, tanto sobre os deuses, semideuses e como seu poder funcionava. Foi para o acampamento com 12 anos (passando apenas os verões). Nessa época também, Macária ofereceu o trabalho de jovem aprendiz no submundo, onde Amara passou a ajudar a levar os espíritos junto com a mãe. Durante esses doze anos, Amara se tornou conhecida entre os deuses do submundo e ganhou sua afeição. Além de Macária, tem um elo muito forte com Hades, Melinöe e Thanatos por trabalhar junto a eles e fazer um ótimo trabalho. Lutou em ambas guerras defendendo o acampamento. Quando a guerra contra Gaia acabou, ela e seu namorado Magnus Skovgaard decidiram sair do acampamento e viajar o mundo. Viveram esses anos felizes, até 2023 onde Zeus os mandou para uma missão na qual Amara morreu, ou quase isso. Seus amigos espíritos estão quase sempre junto dela em batalhas, por preocupação com ela. Quando viram que Amara iria morrer, pegaram seu corpo e levaram para o submundo na intenção de que as águas do rio Estige à salvassem. No calor do momento eles confundiram os rios e a banharam no Lete, mas logo corrigiram seu erro. Amara sobreviveu, mas perdeu a memória. A pedido do próprio Hades, Psique reconstruiu sua memória, mas com uma ressalva, que as memórias com Magnus não voltassem, já que tanto Hades quanto os outros deuses do mundo dos mortos o culpavam por ela ter largado seu trabalho e quase morrer. Amara passou o último ano em recuperação na casa da sua família mortal, com suas memórias voltando de pouco em pouco. Se soubesse que todos no acampamento, incluindo Quíron, acreditavam que ela estava morta, teria aparecido antes, mas como não sabia, voltou apenas agora com o chamado de Dionísio.
ㅤㅤ࿐ㅤㅤPERSONALIDADE
Como já conversava com espíritos antes mesmo de começar a frequentar a pré-escola, acabou que foi com eles que aprendeu a socializar. Acontece que os mortos são um pouquinho diferentes dos vivos. Os mortos com quem Amara convive (os abençoados, como são conhecidos no mundo inferior), normalmente se tornam mais animados em morte do que eram em vida, já que saem de seus corpos livres de qualquer preocupação, eles buscam mais se divertir do que qualquer outra coisa. Se desfazem das máscaras sociais que um dia criaram para se tornar a sua mais autêntica e genuína versão. Por isso, Sepúlveda não chegou a criar tais máscaras e nunca se preocupou com isso, prefere muito mais falar e expressar o que sente e o que pensa do que ceder a pressão social, por isso que é lida como uma mulher esquisita tanto por mortais quanto por semideuses. O que não é um problema para ela, já que tem mais amizade comm os mortos do que com os vivos mesmo, mantendo honestidade a si mesma em tudo que faz. Porém, mesmo com aqueles que a julgam, ela não consegue deixar de ser gentil, atenciosa e prestativa. Não sabe se isso é por ter começado a trabalhar ajudando os outros ainda criança, se é um traço de personalidade herdado por Macária ou se é apenas algo seu, buscando o melhor em todos os seres que conhece. Tem um otimismo inabalável, chegando a beirar arrogância já que tem completa certeza de que é capaz de qualquer coisa que quiser focar. Sua honestidade quanto ao que sente faz com que seja um pouco inconstante e volúvel, podendo ir de animada a irritada a melancólica a animada de novo em questão de minutos.
ㅤㅤ࿐ㅤㅤPODERES
──ㅤvigor sobre-humano e fator de cura sobre-humano. ──ㅤcomunicação com espíritos abençoados (nível III). Amara tem o poder de ver e se comunicar com espíritos que foram abençoados pela própria mãe. Macária, sendo a deusa da boa morte, aqueles que morrem em paz, visita apenas alguns afortunados e, sendo assim, é considerado uma benção ser ceifado por ela. Sendo assim, os poderes de Amara se limitam àqueles que foram mortos por Macária.
ㅤㅤ࿐ㅤㅤARSENAL
──ㅤumbra (machete). Sua lâmina é forjada de ferro estígio, tem 60 cm de comprimento e 7,5 cm de largura. Possui um brilho escuro e sinistro, parecendo absorver a luz ao invés de refletir. O cabo é feito de osso polido, coberto por tiras de couro preto trançado. No final do cabo pode-se observar uma caveira esculpida, com ágatas negras no lugar dos olhos. A machete foi um presente do próprio Hades depois que Amara quase foi morta, alegando que, talvez se tivesse uma arma decente, não teria passado por aquilo.
17 notes · View notes
zensufiyya · 6 months
Text
✨ Daena no Zoroastrismo ✨
✨ Daena no Zoroastrismo ✨ ⠀ ⠀ 🔥 Daena é um conceito zoroastriano que representa insight e revelação, daí "consciência" ou "religião". Alternativamente, Daena é considerada uma divindade, contada entre os yazatas. ⠀ ⠀ Nomenclatura ⠀ 🔥 Daena é um substantivo feminino que se traduz em "aquilo que é visto ou observado". Em Zoroastrismo: An Introduction to a Ancient Faith, Peter Clark sugere que o termo também possa estar ligado à raiz avestana "deh" ou "di-" obter entendimento. ⠀ 🔥 O termo da língua Avéstica — trissilábico daēnā no Gatha Avéstico e bissilábico dēnā no jovem Avéstico — continuou no Oriente Médio como dēn, que preserva os significados do Avéstico. Para comparação, possui um cognato sânscrito dhénā, que significa pensamento, mas o pensamento em seus alcances superiores e espirituais. Notavelmente, a palavra Zen no Zen Budismo também é derivada de dhayanā. ⠀ 🔥 Pensa-se que a "Daena" do zoroastrismo esteja relacionada ao sânscrito "Dharma", que também significa "a Lei". ⠀ 🔥 Daena, na língua do Avesta (língua irmã do sânscrito védico) significa "O caminho da luz", onde "dae", (pronunciado como em Inglês: "day"), seria "luz", um termo que é comemorado como um dos 30 dias do mês, geralmente reservado como um atributo da divindade e "na", pronunciado "naa", seria "o caminho de". As duas sílabas ("day" e "naa") foram usadas como nomes em idiomas que vêm de idiomas indo-europeus como Dayna, Dana, Diana, Nada ou Nadir. ⠀ ⠀ Nas Escrituras ⠀ 🔥 O conceito de Daena é mencionado nas Gathas, uma série de dezessete hinos supostamente escritos por Zoroastro. Daena aparece tanto no Ahunavaiti Gatha quanto no Ushtavaiti Gatha, onde está escrito que Daena é de alguma forma afiliada à recompensa que os fiéis receberão na vida após a morte. No entanto, as referências a Daena nos Gathas são breves, deixando muita ambiguidade em sua natureza. ⠀ 🔥 Os escritos posteriores do Avesta, como a Vendidade, descrevem ainda mais o conceito de Daena. A Vendidade retrata Daena como uma espécie de psicopompo, guiando almas boas e puras sobre a Ponte Chinvat até a Casa da Canção, paraíso zoroastriano, enquanto os iníquos são arrastados para a Casa das Mentiras, um lugar de punição. Ela é descrita como sendo bem vestida e acompanhada por cães. ⠀ ⠀ "Então vem a donzela bem formada, forte e bonita, com dois cães de ambos os lados, vestindo uma roupa apertada e um diadema na cabeça, feliz e sábia. Isso faz com que as almas dos justos subam ao alto Hara e as guiam para atravessar a ponte Cinvat em presença dos yazatas espirituais".
Vendidade 13,9 ⠀ ⠀ 🔥 Maneckji Dhalla escreve na Teologia Zoroastriana que, no alvorecer do quarto dia após a morte, "aparece então para a alma sua própria daena, ou consciência religiosa, na forma de uma donzela de beleza insuperável, a mais bela da Fada do mundo". ⠀ 🔥 Daena (din no persa moderno) é a lei eterna, cuja ordem foi revelada à humanidade através do Mathra-Spenta ("Palavras Sagradas"). Daena tem sido usada para significar religião, fé, lei, mesmo como uma tradução para o termo hindu e budista Dharma, frequentemente interpretada como "dever" ou ordem social, conduta correta ou virtude. A metáfora do "caminho" de Daena é representada no zoroastrismo por Sudra, o "Caminho Bom ou Sagrado" e o cinturão de Kusti de 72 fios (representando os 72 capítulos do Yasna) ", aquele que encontra o Caminho". ⠀ ⠀ ⠀ Recurso: Wiki
Tumblr media
0 notes
jeffrevolucion · 6 months
Text
youtube
Really love this tune by Ignacio La Conga. I was happy to find out that they made a clip as well!
"Un peon de campo curtido por los años debe enfrentarse su destino. Ignacio, un psicopompo magnético e iridiscente, lo ayudara a despojarse de todos sus bagajes terrenales en una danza marcial y así trascender su existencia."
Dirigido por Paula Monesterolo. Protagonizado por Fabio Massaro.
Check out the rest of the ep if you like the music, released on Eck Echo, an amazing label. "Ignacio La Conga is a research and development project focusing on traditional music from South America and beyond and how it outgrows the age of A.I. and digital audio."
0 notes
portifoliobrunokariri · 7 months
Text
AROÉ - Corpo Vestígio e o inicio de minha retomada indígena.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Em 2017, fiz o Projeto Espetáculo da Fabrica de Cultura do Jardim São Luís. Nesse ano, investigamos o territorio da Fabrica, que pertencia anteriormente ao cemitério do Jardim São Luís. Ali, nos conectamos e refletimos sobre a morte. Esse ano foi muito importante, pois fui convidado a realizar passos importantíssimos para a minha trajetória. Conversar com meus avós, ouvi-los, e investigar a minha ancestralidade. Descobri que tenho parentes Kariri Xocó em Porto Real do Colégio. Ouvi a historia de Minervina, a mãe de meu bisavô, que batizou minha vó materna com o mesmo nome em sua homenagem. Minervina foi uma mulher indígena, do povo Xucuru Kariri, que foi sequestrada pelo meu pai de meu bisavô ainda pequena para ser a sua "esposa". Minervina era uma mulher forte, mas de coração endurecido, ressentida pela vida que lhe fora roubada, e pelos abusos que sofrera. Minervina, assim como muitas das nossas ancestrais indígenas, foi uma mulher que pariu de um estupro de um homem branco. Essa é a historia de grande parte do Brasil. Na peça "Aroé Corpo Vestígio", do Projeto Espetáculo do Jardim São Luís, pude retomar a historia da minha ancestral Minervina, e reescrever o seu epitáfio. Sinopse da peça: Em sua busca pela desaparecida Monalisa, Orlante é guiado por uma mulher-pássaro, um "psicopompo" perdido diante de tantas almas que deve conduzir. Entre Cidade-Corpo e Cidade-Vestígio ossadas de desaparecidos emergem da terra, adquirem vozes, clamam para que ouçam sua condição de vida/morte.
Aroé recebe a incumbência de celebrar e reconhecer os corpos e vestígios em uma Festa dos Mortos. Ficha técnica: direção: Éder Lopes
dramaturgia: Alessandro Toller
direção musical: Danilo Gusmão
preparação vocal: Lenna Bahule
preparação corporal: Raoni Garcia
figurino: Cleydson Catarina
iluminação: Kenny Rogers
produção: Renan Jordan
coordenação: Eliana Monteiro e Ivan Delmanto
0 notes