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#religiosidad popular
antropofagis · 3 months
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soufre-de-paris · 8 months
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reading list (so i stop getting lost) (now with a cut lmao)
ON HOLD -> Rio Babel: a história das línguas na Amazônia
CURRENTLY: Escravidão, homossexualidade e demonologia
Go-betweens and the colonization of Brazil: 1500 - 1600 <- EXTREMELY GOOD
O Arco e o Cesto <- EXTREMELY GOOD
The Prehistory of Samba: Carnival Dancing in Rio de Janeiro, 1840-1917 <- GOOD
Canção de ninar brasileira: aproximações <- GOOD
Iberian Imperialism and Language Evolution in Latin America <- MOSTLY GOOD
Efeitos do contato linguístico entre o Português Brasileiro e o Nheengatú em São Gabriel da Cachoeira (AM)
Family and Property in Colonial Brazil
The Magic of Brazil: Practice and Prohibition in the Early Colonial Period, 1590-1620
“Honde he o Contrahente Natural Emorador": Emprego do H em Assentos de Casamentos do Século XVIII
From Military Defeat to Immortality: The Birth of Sebastianism
O Portugues do Brasil: Uma Retrospectiva Historico-Linguistica de 1500 a 1800
Origens do Português Brasileiro
História social da língua nacional
A política de estandardização da língua geral na Amazônia no período colonial (séculos XVII-XVIII)
Race and the State in Colonial Brazil
Commentary: Brazil and a Continuous Laboratory of Races
'Pretos' and 'Pardos' between the Cross and the Sword: Racial Categories in Seventeenth Century Brazil
Brasil: colonização e escravidão
Discursos coloniais e identidade nacional no centenário da independência do Brasil
Vida privada e quotidiano no Brasil: na época de D. Maria I e D. João VI
Women and Society in Colonial Brazil
Women and Means: Women and Family Property in Colonial Brazil
História da vida privada no Brasil
Colonial Brazil
Chapters of Brazil's Colonial History, 1500-1800
Sistema de Casamento no Brasil Colonial
Ser nobre na Colônia
Historicity, Achronicity, and the Materiality of Cultures in Colonial Brasil
Vida privada e quotidiano no Brasil: na época de D. Maria I e D. João VI
Cultura Letrada e Cultura Oral no Rio de Janeiro dos Vice-reis
Death in Portugal: Studies in Portuguese Anthropology and Modern History
O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial
Millenarian Slaves? The Santidade de Jaguaripe and Slave Resistance in the Americas
Consuming Grief
As primeiras fábricas de papel na cidade do Rio de Janeiro no século XIX
The Feast of Corpus Christi: Artisan Crafts and Skilled Trades in Eighteenth-Century Rio de Janeiro
Hercules and the King of Portugal: icons of masculinity and nation in Calderón's Spain
A subversão pelo riso: estudos sobre o carnaval carioca da Belle Époque ao tempo de Vargas
The Brazilian House in the Eighteenth Century: Devotion at Home <- BAD
Portugal's "Saudosismo" Movement: An Esthetics of Sebastianism <- BAD
Messianismo e milenarismo no Brasil <- EXTREMELY BAD
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7alunosdosm · 11 months
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𝗗𝗲𝘀𝗰𝘂𝗯𝗿𝗮 𝗼 𝗔𝘂𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮
𝘖 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘧𝘪𝘭𝘮𝘦 𝘦 𝘰 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘮?
𝗢 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗼 é 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝘀𝗲𝗷𝗮 𝗻𝗼 𝗮𝘀𝗽𝗲𝗰𝘁𝗼 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹, 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗼, 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗲 𝗲𝗰𝗼𝗻ô𝗺𝗶𝗰𝗼. 𝗘𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗶𝘀𝘀𝗼, 𝗾𝘂𝗮𝗹 𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝗼 𝗔𝘂𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮?
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Um clássico da cultura nordestina! Usando contos do cordel como base de seu roteiro, comédia e críticas, As aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Isso, todo mundo sabe. Mas vamos falar de sua representação.
A história é uma sátira aos poderosos, com a crítica a hipocrisia presente na sociedade como exemplo o Padre, o Major, o Padeiro, etc, também presente a discriminação dos pobres, e crítica ao materialismo. É uma obra tão importante pois é uma reflexão dos problemas que ainda persistem na sociedade brasileira, como exemplo, dentro desse contexto, temos o João Grilo, que é a figura que representa os pobres oprimidos, é o homem do povo, é o típico nordestino amarelo que tenta viver no sertão de forma imaginosa, utilizando a única arma do pobre, a astúcia, para conseguir sobreviver.
Os instrumentos culturais mais relevantes na peça são as crendices e a literatura de cordel da realidade regional brasileira, mais precisamente da realidade regional nordestina. Acredita-se que as lendas, mitos, contos populares e fábulas não fazem parte apenas do exótico no mural da literatura brasileira. A peça baseia-se em três histórias dos romances populares nordestinos: “O castigo da Soberba”, “O Enterro do Cachorro” e “A História do Cavalo que Defecava Dinheiro".
O título da obra remete à noção de que o homem é um ser passível de erro, mas é possível que seja perdoado, por intermédio da "Compadecida", Nossa Senhora, que, na Igreja Católica, é considerada pelos fiéis a advogada capaz de interceder pelos pecadores junto a Jesus Cristo.
O processo de apropriação dos elementos da cultura popular pelos meios de comunicação de massa, tendo como objeto de estudo, a representação da devoção mariana na obra cinematográfica “O Auto da Compadecida”. A devoção a Nossa Senhora consiste em uma manifestação marcante da cultura e religiosidade popular brasileira.
Trata-se de uma história vivida no Nordeste Brasileiro, contendo fortes elementos da tradição e da cultura, além da forte influência da literatura de cordel. Possui também um enredo todo voltado para a religiosidade católica, e traz influência do barroco católico brasileiro: mistura tradição religiosa com cultura popular. Apresenta os valores religiosos e morais, e termina com o julgamento das personagens perante o acusador (Satanás), a Compadecida (defensora dos mesmos) e Emanuel (o próprio filho de Deus).Quanto à linguagem, é fortemente influenciada pelo vocabulário e linguagem oral da região nordestina, utiliza muitos regionalismos e se ajusta à linguagem dos personagens segundo sua classe social.
" JOÃO GRILO: Está esquecido da exploração que eles fazem conosco naquela padaria do inferno? Pensam que são o cão só porque enriqueceram, mas um dia hão de me pagar. E a raiva que eu tenho é porque quando estava doente, me acabando em cima de uma cama, via passar o prato de comida que ela mandava para o cachorro. Até carne passada na manteiga tinha. Para mim, nada, João Grilo que se danasse. Um dia eu me vingo."
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anticlluis · 2 years
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ANTIGUA PENCA DE BALANGANDAN, AMULETOS, TALISMÁN BRASIL
La Penca de Balangandan (cuya traducción literal es montón de colgantes) es un objeto relacionado con la religiosidad popular creado por los esclavos africanos llevados a Brasil, principalmente al estado de Bahía. Cada Balangandan tiene un significado propio y a la vez es una pieza única, ya que constituye un conjunto de amuletos elegidos por la dueña de la pieza, basando su elección en la suma de los acontecimientos de su vida y sus creencias para que le acompañe la buena suerte y le sirva de protección.
Lo utilizaban las mujeres negras o mestizas llevando la cadena cruzada al pecho y dejando los colgantes a la altura de la cintura sobre los trajes criollos festivos. También se utilizaba en el interior de las casas, colgándola detrás de la puerta de entrada, para dar protección a toda la familia. Actualmente se elaboran en pequeño formato para poder llevarlas colgadas alrededor del cuello.
Cada pieza que compone este objeto posee un significado, por ejemplo la nave o galera representa los barcos en los que los africanos fueron llevados a América para ser vendidos como esclavos y los pájaros enfrentados harían alusión a Brasil y a África. En cuanto a la función de los colgantes, la de algunos sería simplemente decorativa y la de otros, mágica o de amuleto. Así, por ejemplo, el coco serviría únicamente como adorno, mientras que la figa, serviría como amuleto contra el mal de ojo; las granadas y racimos de uva estarían relacionadas con la fertilidad y la riqueza, por su parte el pez, que es uno de los símbolos más antiguos para representar a Cristo, según la tradición africana estaría relacionado con Oxum y Iemanjá, como emblema de la fertilidad.
DE 8 PIEZAS
PESO: 240 grs
EN MUY BUEN ESTADO
125 € MÁS GASTOS DE ENVÍO
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pfjarwoski1977 · 1 month
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 Curar a alma para tratar o corpo – benzedeiras e benzedores
em Araucária
Desde tempos imemoriais o homem recorre ao transcendente buscando auxílio para enfrentar as dificuldades da vida terrena, seja nas questões de saúde, trabalho, ou em suas relações interpessoais, e, muitas vezes, essas práticas acabam relacionando magia, religiosidade e medicina popular.
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damnworldddd · 1 month
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GUARDIÕES
VIBRAÇÃO DE EXU
Entrevista do Médium e Sacerdote de Umbanda Rubens Saraceni à
Revista Espiritual de Umbanda, Edição Especial 1,  ano I, Editora Escala.
“EXU é o Guardião das Passagens e Porteiras que existem em nosso mundo visível, protegendo, para que não adentrem em nosso ambiente as influências negativas. Sua característica mais marcante é a de transmissor da fertilidade e da fecundação. Caminha no tempo e espaço com tranqüilidade, abrindo nossos caminhos.
Difícil falar de EXU sem comentar a controvertida face do mal que se formou no imaginário popular. Outro ponto bastante discutível é se ele é um Orixá ou apenas mais uma Entidade representativa do ser humano. Mas EXU é muito mais que isso; tanto pode se apresentar no mundo visível que conhecemos, como também no mundo dos Orixás, Entidades e Espíritos dos Mortos.
EXUs são Entidades muito poderosas, mas qualquer um que se utilize de sua vibração deve tomar sempre muito cuidado para não causar um desequilíbrio energético. Ele é o mensageiro, aquele que leva nossos pedidos até o conhecimento dos Orixás. 
Na época da escravidão, os negros africanos dançavam nas senzalas e os brancos entendiam como uma simples saudação aos seus deuses. Mas ali incorporavam seus EXUs que, com seu jeito de se movimentar e gritar, acabavam por assustá-los. Estes, os brancos, agrediam os médiuns, dizendo que estavam possuídos pelo demônio . Com o tempo, os brancos conheceram melhor a religiosidade africana e sabiam das entregas feitas a EXU, confirmando, em sua visão deturpada, a “incorporação do demônio”. Dessa forma, essas e outras incorporações mal interpretadas foram se inserindo na mentalidade do povo, fazendo com que esse grave erro de entendimento perdurasse por muitos anos, acima de seu verdadeiro contexto.  
Infelizmente, nosso querido Guardião EXU ainda é visto por muitos como aquele que faz o mal, e se satisfaz com o que esse mal possa provocar. Durante anos e anos, segmentos religiosos contrários fizeram de tudo para atribuir-lhe conceitos errôneos, criando demônios para defini-lo. Tudo isso não passa de uma grande e injusta mentira, que hoje, graças à evolução, está sendo derrubada, fazendo com que muitos conheçam sua verdadeira função e atividade, que é a de Guardião e controlador da Criação e do Universo. É através do EXU que nós, seres humanos, conseguimos exercer nosso livre arbítrio, falando diretamente de nosso coração. Muitos procuram EXU para satisfazer desejos mesquinhos de vingança, sem se importar com a Lei da Evolução, que é implacável e devolve tudo quando menos se espera.”
PERGUNTA: O que caracteriza hoje a Gira de Esquerda e até que ponto ela é importante para a Umbanda?
RESPOSTA: Na minha opinião, a Gira de Esquerda é indispensável para a Umbanda, porque trabalhamos com a força dos Orixás, e quem trabalha com a força dos Orixás deve também se utilizar da Linha de Esquerda, onde trabalham as Entidades que lidam, controlam e refreiam um pouco as investidas dos espíritos do baixo astral.
Nas Giras de Esquerda, EXU e Pomba-Gira são indispensáveis, porque são eles que lidam com essas forças negativas.
PERGUNTA: Em sua concepção, EXU é um Orixá ou uma Entidade?
RESPOSTA: É indiscutível que EXU é um Orixá com a mesma grandeza que os outros. Assim como o Orixá Ogum, em que as linhas de trabalho se apresentam como Caboclos de Ogum, o Orixá EXU tem suas linhas de trabalho que se apresentam como EXUs dos mais variados campos: EXUs das Encruzilhadas, EXUs do Cemitério, EXUs das Matas, EXUs das Pedreiras, que nada mais são do que manifestadores do Mistério EXU na irradiação dos Orixás.
PERGUNTA: E o EXU possui uma irradiação específica?
RESPOSTA: A irradiação pura de EXU, dentro da Umbanda, não é trabalhada, ela só é trabalhada através dos EXUs que incorporam nos médiuns como EXUs de Trabalho, EXUs Guardiões dos Médiuns. Nem o grau de Guardião é muito explorado na Umbanda.
PERGUNTA: E o que o senhor me diz com relação ao EXU, através do sincretismo, ter sido associado ao demônio, com coisa do mal?
RESPOSTA: Isso é um mito popular que se criou de que EXU é demônio. A palavra demônio, fazendo aqui um parêntese, é espírito, mas tem essa conotação de coisa trevosa. 
EXU não é demônio, na religião é elemento religioso, na magia é elemento mágico, na Lei é executor. Então, para nós umbandistas, EXU não tem essa conotação de um ser demoníaco, como no catolicismo essa palavra tem. Acredito até que, por desconhecimento de causa, muitas pessoas acabaram acreditando e ainda acreditam nisso; de onde se criou esse mito popular tão bem explorado por determinadas seitas, que se utilizam de EXU como um “espantalho” para explicar o mal das pessoas, quando sabemos que o mal de cada um reside em si mesmo, e não em seu exterior. Eu não aceito essa conotação, porque trabalhamos com o EXU que ajuda as pessoas, cura, abre os caminhos, e, se fosse esse “demônio” de que tanto falam, não faria tudo isso.
PERGUNTA: Alguns Terreiros costumam utilizar roupas escuras em suas Giras de Esquerda. É realmente necessário esse tipo de vestimenta? Quem solicita esse aparato?
RESPOSTA: Isso tudo vai depender da formação do médium. Existem correntes de Umbanda que recomendam que em dia de Gira de EXU os médiuns devem se vestir de preto e vermelho. Eu respeito mas não adoto esse tipo de trabalho.
Em nossa corrente, nas Giras de EXU todos os médiuns estão vestidos de branco e vibram do mesmo jeito que quando recebem qualquer outro tipo de espírito, não será a nossa veste física que irá mudar o etérico. Eu não adoto em nossos trabalhos espirituais o uso das capas e das vestes pretas e vermelhas, mas também não condeno, porque tudo é uma questão de estilização da Linha de Trabalho.
PERGUNTA: É possível ao EXU prestar a caridade?
RESPOSTA: Da mesma forma que a caridade prestada pelo Caboclo. Dentro do trabalho espiritual, EXU está para servir às pessoas, apenas tem uma forma diferente de trabalho por lidar com as forças negativas dentro daquilo que foi reservado a ele, que precisa de elementos específicos. Enquanto o Caboclo precisa de uma oferenda com frutas, velas coloridas e flores, o EXU precisa da mesma oferenda, mas usando a pimenta, o dendê, pinga, velas pretas, charutos e moedas, elementos característicos que ele manipula com muita facilidade, e usa também esses mesmos elementos para fazer a limpeza etérica e espiritual das pessoas.
PERGUNTA: E as oferendas a EXU que as pessoas costumam entregar nas encruzilhadas? Por que a encruzilhada?
RESPOSTA:  Quando alguém se consulta com EXU e pede uma ajuda, ele fala: Faça uma oferenda para mim na encruzilhada, ou nas matas... Existem EXUs que trabalham nos cruzamentos das irradiações divinas, que pedem que se despache para ele na encruzilhada. As pessoas entendem como encruzilhada física, e não é necessariamente essa a encruzilhada. Para fazer uma verdadeira oferenda na encruzilhada, a pessoa teria que construí-la em um ponto mágico, em qualquer lugar. Através daquele ponto mágico a pessoa acessa a vibração que o EXU precisa para trabalhar e ajudá-la. As entregas não precisam ser feitas necessariamente nas ruas, ainda que as pessoas façam e o EXU acabe recebendo ali, porque o objetivo dele é ajudar, não tem culpa que as pessoas desconheçam o lado oculto do mistério dele.
PERGUNTA: Vamos falar sobre o mistério do demônio. O senhor acredita na existência dessa carga contrária à evolução?
RESPOSTA: Eu não admito essa conotação que tem o demônio. Digo que existem as esferas negativas projetadas por nós encarnados, alimentadas por nós mesmos. São freqüências vibracionais que existem na Criação; quem entra em sintonia vibratória com essas freqüências é porque está totalmente negativado, o ser humano é o alimentador disso.
PERGUNTA: No que diz respeito à evolução, não é necessário também esse processo de cada um no contexto do equilíbrio cósmico?
RESPOSTA: Claro que sim. Como podemos admitir que uma pessoa, que teve uma passagem terrível e danosa ao seu semelhante aqui na Terra, depois que desencarna ser recolhida no astral junto com espíritos que aqui fizeram uma caminhada luminosa e que são amantíssimos da paz? A mistura acontece no plano físico, não no plano astral. A Lei Maior criou essas faixas vibratórias justamente para recolher esses espíritos, onde eles passam por um esgotamento energético e emocional, e dali só saem quando estiverem preparados para aceitar determinados procedimentos em acordo com a Lei da Evolução. Enquanto não aceitarem vão continuar ali, como numa prisão.
PERGUNTA: O senhor acredita que a Terra seja um planeta de provas?
RESPOSTA: Não. Acredito que este planeta é muito abençoado, porque, até onde sabemos, até onde a ciência conseguiu nos mostrar até agora, não existe outro planeta habitado por perto, se existe, está muito distante. Se os outros não têm esse lado material, o nosso é um planeta privilegiado.
PERGUNTA: O senhor possui uma obra literária umbandista na qual retrata essa questão. Fale sobre o livro “O Guardião da Meia-Noite”, que hoje já se tornou um ícone no que diz respeito à questão dos guardiões, da magia dos EXUs.
RESPOSTA: O Guardião da Meia-Noite tornou-se de fato um referencial; acredito  ter sido o primeiro livro publicado que aborda de forma tão clara o transe evolutivo de um espírito após a sua queda, sua regressão consciencial. Esse livro retrata a história de um espírito que traz em si um poder muito grande mas que, por razões que são bem descritas, ele acabou indo parar na faixa negativa, e de lá teve coragem de se reerguer, coragem de admitir seu erro, sua culpa, e iniciar o seu processo de subida vibracional, não física. Ele é o Guardião de um  mistério. O mistério da passagem. A meia-noite nada mais é do que a passagem, ele é um Guardião de passagem, assim como existem  outros guardiões, de outros campos. São irradiadores de mistério e têm o poder de agregar espíritos ao mistério deles, e esses espíritos passam a ser manifestadores desses mistérios e se apresentam com o nome deles.
PERGUNTA: Essa obra o senhor considera uma psicografia da Umbanda?
RESPOSTA: É uma psicografia e tem um mentor espiritual responsável por ela, que é o Pai Benedito de Aruanda. Pai Benedito disse que esse trabalho era o início, a abertura para as psicografias dentro da Umbanda num sentido literário, criando uma literatura com valores umbandistas, personagens que se manifestam dentro da Umbanda e que muitos outros autores se somariam a isso posteriormente, e isso eu já vi acontecer. 
PERGUNTA: Quais as últimas palavras que o senhor deixa aos nossos leitores no sentido da conscientização do verdadeiro atributo de EXU?
RESPOSTA: Peço aos leitores que meditem sobre isso: O EXU possui uma característica dupla: tanto pode ser ativado para abrir como para fechar os caminhos. O que as pessoas precisam entender é que EXU é neutro, o responsável pelos atos é quem os pratica. Que cada um use o Mistério EXU em seu benefício e de seu semelhante, nunca para prejudicar o próximo. Assim, estará ajudando na evolução do próprio EXU, tirando seu negativismo, e comecem a resgatá-lo, pois ele é preciosíssimo para a Umbanda, é o Mistério da Esquerda, é indispensável, não podemos ficar sem a Entidade EXU na Umbanda, e não podemos permitir que as pessoas usem seu poder duplo para acertar contas terrenas, porque estarão contrariando a evolução e tudo retornará a elas, com toda certeza.”     
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javi-shio · 2 months
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Registro de animitas (Introducción parte 1)
Javi-shio, Chile.
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¿Cuáles son las problemáticas y las necesidades relacionadas con el registro de animitas en Chile? ¿Qué soluciones y dificultades surgen a partir del registro? ¿Qué información sobre las animitas se puede obtener a través del registro? Asimismo ¿Cómo se podría desarrollar una propuesta de registro?
Registro
En este estudio, el registro de las animitas se concibe como un proceso integral y sistemático que permite no solo documentar sus características físicas, sino también capturar su profunda carga simbólica y cultural. Este registro comprende la recopilación de una variedad de datos clave, que incluyen fotografías, ubicación, descripción detallada, categorización, dimensiones, y la historia asociada a cada animita.
Este enfoque asegura que el registro de las animitas no solo capture su apariencia externa, sino que también respete y documente su significado cultural y simbólico, reconociendo su rol en la construcción de la memoria y la identidad colectiva.
Aquellas problemáticas que puedan surgir a partir de un registro -lo favorable o desfavorable para la idea de la animita- se desarrollará de forma detallada mas adelante.
Animitas y su estética
La construcción de una animita nace desde un acontecimiento de muerte trágica ocurrida en su mayoría en un lugar público, se piensa que debido a la naturaleza en que la persona perdió la vida su alma no puede descansar en paz por lo que se encuentra ligada al lugar, por esta razón se le realiza una estructura como forma de veneración y contacto con el alma. Muchas de ellas son pequeñas casas o iglesias con cruces. Los devotos les dejan ofrendas variadas para pedir algún favor o para agradecer, puesto que la ánima también funciona como una especie de puente con lo divino para poder así influir en la vida a favor de la persona que lo pide, por esto también se dejan placas de agradecimiento. Las animitas son otra forma en que las personas expresan su experiencia con la muerte y la espiritualidad, una expresión de religiosidad y arte popular. 
La animita es un objeto sagrado que mantiene en sí vida, convoca y produce efectos a través del rito, un objeto de poder que permite acceso a lo divino y que está cargado de sentido puesto que deja en evidencia parte de la naturaleza humana que trasciende el lugar o el tiempo. La animita, tanto en su forma como en su materialidad, refleja una visión de mundo; es la expresión de una cultura, de creencias y valores. En cuanto a su estructura física, la animita suele tener una forma tradicional y sigue un patrón en su estructura, pero esta también es flexible debido a que por su naturaleza de indicar un lugar donde ocurrió algo, tiene que tomar en cuenta las condiciones externas. Es decir, su estructura se va moldeando según su entorno y la practicidad. Además la construcción material de las animitas requieren técnica y planeación; por ejemplo la elección de una forma, diseño y material. Cada animita es única y contiene en su forma la fe, respeto y creatividad del pueblo expresada en sus ofrendas que también otorgan una experiencia estética (Claudia Lira, 1999)
El entorno físico y social en el cuál se construye la animita puede influenciar de gran manera su forma y la materialidad. Por ejemplo, en “Animitas en Antofagasta - Chile: Subversiones del Espacio/Tiempo neoliberalizado” los autores, mediante un registro de 88 animitas y entrevistas, plantean que siendo Antofagasta una fuente económica minera y reflejo del capitalismo industrial, perpetúa una sociedad sustentada en el espectáculo, el consumo de la imagen y las ilusiones. Y las animitas reflejan la sociedad de la imágen, cada vez se ven más animitas nuevas con gigantografías o imágenes de la persona, y la desconfianza, se constituye en la animita un espacio privado y cerrado con rejas, por miedo a destrozos o robos. Pero aún así la animita permite una apropiación, o recuperación, del derecho a la ciudad y se transforma en una resistencia. También presenta una resistencia en sí al tiempo, deja que las personas tomen acción ellas mismas sobre qué hacer con la memoria y el tiempo.
Religiosidad popular 
La religiosidad es parte esencial de las animitas debido a que gracias a esta se crea una identidad cultural a la vez que ofrece un sentido a la vida de muchas personas, esto al mismo tiempo brinda formas de lidiar con las dificultades de la vida. Es importante aclarar que la existencia de la religiosidad popular se debe a que emerge de la idea de una religión ”oficial” y que pese a esto se separa de su origen porque han ido cambiando su significado (Barros, 1977). La principal diferencia es que la religión “oficial” tiene en su doctrina y ritos reglas que son impuestas por un autoridad, en cambio la religiosidad popular se escapa de la idea de autoridad que dicta la forma de expresar la fe y actúa en sus rituales en colectividad (Arnold, 1990).
Las animitas son producto del catolicismo y las creencias precolombinas que se fueron mezclando y cambiando a través del tiempo gracias al pueblo, por lo tanto las animitas forman parte del variado abanico de las expresiones de la religiosidad popular. Ticio Escobar describe a la religiosidad popular como ruptura y conservación. Las animitas son una expresión de la búsqueda de lo trascendente, puesto que existe la creencia en un mundo espiritual, aquello se materializa mediante ritos que forman parte de lo cotidiano y lo colectivo, todos pueden participar y esto fomenta la identidad colectiva y personal. También es importante destacar que, así como ocurre en la religiosidad popular en general, el fenómeno de las animitas no es uniforme y va cambiando dependiendo de su contexto: en lo urbano o rural, en las ciudades o las carreteras, en lo integrado o lo marginal, en la montaña o en las costas. Esto ocurre debido a la diferencia de experiencias (Parker, 1992). 
La manera en que esta espiritualidad funciona es la siguiente: al ocurrir la muerte de alguien en un espacio público se erige una animita, hay personas que creen que en esta construcción habita el espíritu de la persona fallecida. Si esta animita se convierte en milagrosa (no todas las animitas se convierten en milagrosas), recibirá peticiones -pues se cree que esta alma tiene conexión directa con lo divino- y el devoto debe llevar ofrendas o plantear un trato; si es que la animita realiza el milagro que el devoto pide este la visitará y cuidará por un tiempo establecido, o viceversa se realizarán las visitas, el cuidado y las ofrendas antes de la realización del milagro. Dicho esto hay que aclarar que este mecanismo es expuesto como idea general, puesto que la calidad de religiosidad popular permite que cada devoto exprese su relación con la animita de maneras diferentes sin una estructura o “pasos a seguir” establecidos u obligatorios.
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Bibliografía utilizada en este post:
Arnold, M. (1990) Perspectivas para la observación de la religiosidad popular chilena. Revista Chilena de Antropología, N°9: Santiago, Chile. pp. 15-35.
Barros, M. (1977) Religiosidad popular en Chile. Intento de periodificación. Teología y Vida, Vol 18. pp. 129 - 144.
Lira, C. (1999) La animita en el ámbito del arte. Aisthesis, N°32: Santiago, Chile. pp. 74 - 97.
Méndez, L., Cortés, C., Wormald, C. & Hirsch, E. (2018) Animitas en Antofagasta - Chile: Subversiones del Espacio/Tiempo neoliberalizado. Chakiñan, n°5: Riobamba, Ecuador. pp. 73 - 89.
Parker, C. (1992) Animitas; Las funciones culturales de la fe popular. pp. 173 - 186. Fragmento de Animitas, machis y santiguadoras : creencias religiosas y cultura popular en el Bío Bío. Ediciones Rehue: Santiago, Chile.
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angelanatel · 2 months
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Curso Fenomenologia da Religião, com Angela Natel Aulas gravadas para assistir quando quiser.
Neste curso iremos estudar sobre fenomenologia da religião, suas áreas de atuação, abrangência, importância e relações com outras áreas das ciências.
Conteúdos do curso - Animismo e religiosidade popular. - Cosmovisão. - Símbolos e a consciência do sagrado. - Os sistemas religiosos. - Problemas da vida. - O sentido da vida e da morte.
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cofradiastv · 2 months
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Surge un Nuevo Grupo de Devotos en Sevilla
n el corazón del barrio de la Barzola, en la parroquia del Mayor Dolor ubicada en la calle Madre San Marcelo, un grupo de jóvenes cofrades ha dado vida a un nuevo Grupo de Religiosidad Popular. Bajo la advocación del Santísimo Cristo de la Santa Cruz, Nuestra Señora del Mayor Dolor y Santa María de la Encarnación Dolorosa, esta nueva agrupación busca consolidarse como una expresión significativa…
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kerrkez5ec · 4 months
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Pablo: el nombre del converso que se pasó al otro lado
 Metamorfosis
La caída de Saulo de Tarso de su caballo rumbo a Damasco representa el paradigma de la conversión: de ser una cosa (perseguir cristianos) a transformarse en la contraria (difundir la palabra de Jesucristo y convertirse en uno de sus apóstoles). Su historia se sigue repitiendo.
Historia. San Pablo: ¿se cayó del caballo o se volvió loco?
La historia de San Agustín es más exótica (¡África!) y literaria, por eso de su redención de la mala vida en plena decadencia del Imperio Romano. Pero San Pabloes el paradigma de la conversión: cómo alguien pasa de ser una cosa a transformarse en la contraria. Su caída del caballo camino de Damasco sigue usándose como metáfora del giro de 180 grados en la vida de alguien. O, tomando una expresión de la sabiduría popular, de 'caerse del guindo'. Algo cada vez más habitual en este mundo loco.
Nacido en la ciudad de Tarso (hoy en Turquía) en los últimos años del reinado de Augusto, Saulo era un judío más de los que habitaban la zona del Levante mediterráneo. Poco o nada se sabe de sus primeros años de vida: que era un fariseo de la tribu de Benjamín y que en su familia había algún converso al cristianismo. Pero Saulo no: él era un feroz perseguidor de los seguidores de aquel autoproclamado Mesías de Nazaret muerto en la cruz en torno al año 30. Al poco de que esto sucediera, el de Tarso ya estaba hostigando y capturando a aquellos primeros cristianos "más allá de cualquier medida", como confesaría en una de sus cartas.
En el transcurso de un viaje a Damasco con el objetivo de apresar seguidores de Jesús, tuvo lugar la revelación. Según los 'Hechos' de los Apóstoles, Pablo iba escoltado por sirvientes, cuando un fogonazo de luz se abrió desde el cielo, cegándolo y tirándolo de su corcel. "Saulo, Saulo, ¿por qué me persigues?", escuchó. La voz era la de Jesucristo, "aquel a quien persigues", le reprendió. Tras una serie de peripecias para sazonar la metamorfosis, Saulo terminó convirtiéndose en Pablo, quizá el mayor transformador del cristianismo.
A lo largo de las tres décadas siguientes, viajó por el Mediterráneo Oriental y central, consolidando numerosas comunidades cristianas. Incluso se le atribuye la conversión de la isla de Malta después de que su barco naufragase frente a su costa rumbo a Roma. Su carisma y la gracia divina consiguieron que aquellos alegres pescadores formasen, casi de la noche a la mañana, una de las Iglesias más antiguas que aún se mantiene en la actualidad. Pero la principal huella que dejó el apóstol fue sus escritos. La mayor parte del Nuevo Testamento lleva su mano, de manera directa o a través de sus discípulos.
Sus cartas a los tesalonicenses, gálatas, corintios, romanos o a figuras como Filemón fijaron el canon de lo que hoy conocemos por cristianismo. La religiosidad de católicos, protestantes y ortodoxos -y aún más, la forma de pensar de Occidente- quedaron marcadas por la doctrina paulina. Su manera de pensar contribuyó crucialmente a que aquella secta judía-helenística terminase siendo la religión de Roma en apenas dos siglos y en la más importante del mundo con el devenir del tiempo.
Para ello fue fundamental un cambio introducido por Pablo. Antes que él, el cristianismo estaba restringido a los judíos, pues ellos ya cumplían los Diez mandamientos y otros preceptos adoptados por Jesucristo. Sin embargo, con el nuevo apóstol se abrieron las puertas de los gentiles, los no judíos. De este modo, los seguidores del paganismo romano, los zoroástricos persas y el resto de habitantes del mundo eran invitados a seguir el camino de Cristo. Hubo incluso jugosos debates ,sobre la obligatoriedad o no de la circuncisión para pasar a formar parte de la gran familia cristiana, que no reproduciremos aquí.
Tomado:
#DarioPrieto
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conexion7189 · 4 months
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28 DE MAYO: VIVE LO EXTRAORDINARIO
Escucha:
Por segunda vez llamaron los judíos al que había sido ciego, y le dijeron: ¡Da gloria a Dios! A nosotros nos consta que ese hombre es pecador.
—Si es pecador, no lo sé —respondió el hombre—. Lo único que sé es que yo era ciego y ahora veo.
(Juan 9:24-25)
Piensa:
Andar en los designios del Señor es un principio fundamental de nuestra creencia: si creemos en la Palabra de Dios, debemos andar según sus principios. Asimismo, si creemos que nada es imposible para Dios, nos sorprenderemos gratamente. La realidad es que debemos tener esta expectativa en nuestro corazón. ¡Nuestro Dios es maravilloso!
A través de Jesús, lo imposible es una posibilidad. Pueden suceder cosas que son racionalmente imposibles. En el pasaje de Juan 9, Jesús sorprendió algunos religiosos al sanar a un hombre ciego de nacimiento. Aunque era una maravilla, ellos no estaban asombrados. Había un problema: Jesús había sanado un pecador un sábado. Ante este hecho, interrogaron al ciego para saber qué había sucedido.
Pero ellos le insistieron: ¿Qué te hizo? ¿Cómo te abrió los ojos?
—Ya les dije y no me hicieron caso. ¿Por qué quieren oírlo de nuevo? ¿Es que también ustedes quieren hacerse sus discípulos?
Entonces lo insultaron y le dijeron: ¡Discípulo de ese lo serás tú! ¡Nosotros somos discípulos de Moisés! Y sabemos que a Moisés le habló Dios; pero de este no sabemos ni de dónde salió.
—¡Allí está lo sorprendente! —respondió el hombre—: que ustedes no sepan de dónde salió, y que a mí me haya abierto los ojos. Sabemos que Dios no escucha a los pecadores, pero sí a los piadosos y a quienes hacen su voluntad. Jamás se ha sabido que alguien le haya abierto los ojos a uno que nació ciego. Si este hombre no viniera de parte de Dios, no podría hacer nada.
Ellos replicaron: Tú, que naciste sumido en pecado, ¿vas a darnos lecciones?
Y lo expulsaron.
(Juan 9:26-34)
Esta es la otra cara de la religiosidad, nos impide experimentar lo extraordinario de Dios. El ciego de nacimiento fue curado, pero infelizmente, los religiosos continuaron ciegos. Un ciego vio, pero lo que resaltó a los ojos de los religiosos fue el hecho de que Jesús lo sanara un sábado.
La letra puede impedir que experimentemos un milagro en nosotros mismos. Por eso, la Palabra apunta hacia Cristo. ¡Él es la palabra viva! Jesús nos invita a salir de la religiosidad y vivir una experiencia extraordinaria con él. ¿Estás preparado para vivir lo extraordinario de Dios en tu vida?
La expectativa de lo extraordinario
Obedece la Palabra de Dios y sus principios. Céntrate en el fundamento y no en las minucias, eso desvía la atención de lo que Dios nos quiere decir.
Con Dios lo imposible puede ser posible. Eso no es solo un dicho popular, es la realidad.
Lee más sobre la vida de Jesús en los evangelios y observa cómo él revolucionó el mundo de ayer y de hoy.
Ora:
Señor Jesús, ¡tú eres extraordinario! Tú has hecho maravillas y todavía las haces hoy. Quiero obedecer tu Palabra, pero también quiero estar con mi corazón abierto a tu mover. Para ti nada es imposible, ¡aleluya!
Hola, me gustaría compartir esta maravillosa aplicación contigo:
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denissena · 5 months
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Cavaleiros de Jorge.
10 produções poéticas, transfiguradas e inspiradas no santo sincrético popular São Jorge.
Conceito: Arte, religiosidade e educação ambiental.
Um instalação conceitual com a energia pulsante e criativa dos poetas visuais:@luzdanielluz @digao.piercer Edy Ribeiro, @jeffersonaraujodecarvalho @cerqueiragilvan2 @medusa.gonzaga @maia.neto @naumbandeira @kazutatuador
Serviço
O quê: Exposição coletiva de arte “Cavaleiros de Jorge – Homenagem ao São Jorge Guerreiro”
Quando: de 23/04 a 30/05
Onde: Cepaia Uneb, Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.
#sãojorge #cepaiauneb #arte #uneb #art #23deabril #lua
@operariocultural
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ferrolano-blog · 5 months
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Uno de los juegos de salón más populares en Estados Unidos en este momento podría llamarse: ¿Cómo será la próxima guerra civil estadounidense? ¿Existe algún escenario que al menos tenga sentido en nuestro clima político contemporáneo? Una predicción es que el país pronto se dividirá en cuatro naciones separadas: Norte, Sur, Texas y California... pero el país está más dividido por edad, educación, raza y religiosidad, que por una versión del siglo XXI de la línea Mason-Dixon... Entonces, ¿qué podemos esperar? si Trump pierde las elecciones, y, como la última vez, se niega a admitirlo, estallará una ola de violencia extremista que puede ser larga y continuada, de una forma que Estados Unidos no ha visto desde la época de los derechos civiles... extremistas contrarios al gobierno federal intentarán sin duda desestabilizar el país aún más de lo que ya está... en la actualidad hay unos 700 grupos extremistas antigubernamentales en Estados Unidos. Sólo los movimientos milicianos cuentan con unos 50.000 aspirantes... Si el presidente Joe Biden gana las elecciones de noviembre, los estadounidenses de a pie deberían prepararse para un aumento del terrorismo doméstico, un gran repunte de las escaramuzas contra las tropas federales y los agentes federales, y más escenas como el asalto al Capitolio del 6 de enero... no deberíamos subestimar la destrucción que puede causar un pequeño porcentaje de apasionados perdedores (Chris Orlet)
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¿Cuáles son las diferencias culturales entre Córdoba y Castilla en España?
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¿Cuáles son las diferencias culturales entre Córdoba y Castilla en España?
Tradiciones cordobesas
Las tradiciones cordobesas son una parte fundamental de la rica historia de la provincia de Córdoba en Argentina. Estas tradiciones son símbolos de la identidad y el arraigo de su gente, transmitidas de generación en generación a lo largo de los años.
Una de las tradiciones más emblemáticas de Córdoba es el Festival Nacional de Folclore de Cosquín, que se celebra cada verano desde 1961. Este evento reúne a músicos y bailarines de todo el país para celebrar la música y la cultura folclórica argentina. Es un momento de encuentro, alegría y devoción por las raíces de la música popular.
Otra tradición cordobesa es la elaboración de las tradicionales empanadas cordobesas, un plato típico de la región. Estas empanadas se caracterizan por su masa fina y su relleno jugoso, que puede ser de carne, pollo, jamón y queso, entre otros. Son un manjar que se disfruta en reuniones familiares, festividades y celebraciones en toda la provincia.
Además, en Córdoba se celebra la Fiesta Nacional del Cuarteto, un género musical popular en la región. Esta festividad rinde homenaje a los íconos del cuarteto y reúne a miles de personas para bailar y disfrutar de la música en vivo.
En resumen, las tradiciones cordobesas son un tesoro cultural que enaltecen el patrimonio de la provincia y fortalecen el sentido de pertenencia de su gente. Cada una de estas costumbres refleja la diversidad y la pasión de la comunidad cordobesa. ¡Qué viva Córdoba y sus tradiciones!
Costumbres castellanas
Las costumbres castellanas reflejan la rica cultura e historia de la región de Castilla, en España. Estas tradiciones arraigadas se han transmitido de generación en generación, creando un patrimonio cultural único y fascinante.
Una de las costumbres más emblemáticas de Castilla es la famosa siesta, un descanso que se realiza después del almuerzo para recuperar fuerzas y soportar las altas temperaturas. Esta práctica no solo es un hábito saludable, sino que también forma parte del estilo de vida relajado y pausado de los castellanos.
Otra tradición arraigada en Castilla es la celebración de fiestas populares, donde se mezcla la religiosidad con la diversión. En estas festividades, como las fiestas patronales o las romerías, se honran a los santos patrones de cada localidad con procesiones, bailes y comidas típicas.
La gastronomía castellana es también parte fundamental de sus costumbres, destacando platos tradicionales como el cochinillo asado, el cordero lechal o el famoso plato de cuchara, las judías de la Granja. Estos manjares son el reflejo de la tradición culinaria de la región, basada en ingredientes de alta calidad y recetas transmitidas de generación en generación.
En resumen, las costumbres castellanas son un tesoro cultural que enriquece la identidad de esta región española. Desde la siesta hasta las fiestas populares y la exquisita gastronomía, estas tradiciones son un legado que perdura en el tiempo y que sigue siendo valorado y celebrado por los castellanos.
Gastronomía en Córdoba
La gastronomía en Córdoba es una combinación única de sabores, influencias y tradiciones que hacen de esta región un destino culinario imprescindible en España. Con una rica historia que se remonta a la época romana y visigoda, la cocina cordobesa ha evolucionado a lo largo de los siglos para ofrecer platos auténticos y deliciosos.
Uno de los platos más emblemáticos de la gastronomía cordobesa es el salmorejo, una crema fría a base de tomate, pan, aceite de oliva y ajo, que se sirve con huevo duro y jamón ibérico picado. Otro plato muy popular es el flamenquín, un rollo de jamón serrano y queso envuelto en carne de cerdo y rebozado en huevo y pan rallado, que se fríe hasta que queda crujiente por fuera y tierno por dentro.
Además, en Córdoba se pueden encontrar excelentes platos de caza, como el rabo de toro estofado o el venado en salsa. La repostería también es destacada en esta región, con postres como los pestiños, los polvorones y las tortas de aceite, que son perfectos para endulzar el paladar después de una comida copiosa.
En resumen, la gastronomía en Córdoba es una experiencia culinaria incomparable que deleitará a los amantes de la buena comida y los sabores auténticos.
Arquitectura de Castilla
La arquitectura de Castilla es un estilo distintivo que se ha desarrollado a lo largo de siglos en la región de Castilla, en España. Esta forma de arquitectura se caracteriza por su simplicidad y solidez, reflejando la sobriedad y la elegancia propias de la cultura castellana.
Un elemento icónico de la arquitectura de Castilla son los castillos, construcciones imponentes que han dominado el paisaje durante siglos. Estas fortalezas medievales, como el famoso Alcázar de Segovia o el Castillo de Belmonte, son testimonios de la historia y la arquitectura militar de la región.
Además de los castillos, la arquitectura religiosa también juega un papel importante en Castilla. Las numerosas iglesias románicas y góticas presentes en ciudades como Burgos o Ávila son ejemplos sobresalientes de la devoción y el arte religioso de la región.
Otro aspecto destacado de la arquitectura de Castilla es la presencia de palacios y casonas señoriales, que reflejan la riqueza y el poder de la nobleza castellana. Lugares como el Palacio Real de la Granja de San Ildefonso o el Palacio de los Guzmanes en León son ejemplos magníficos de la arquitectura civil de la región.
En resumen, la arquitectura de Castilla es un tesoro histórico y cultural que refleja la identidad de esta región de España. Su estilo único y su rica historia la convierten en un destino imperdible para los amantes de la arquitectura y la historia.
Folklore español
El folklore español es una parte fundamental de la rica cultura de España. A lo largo de los siglos, el país ha desarrollado una amplia variedad de tradiciones folclóricas que reflejan la diversidad de sus regiones y su historia. Desde las danzas tradicionales hasta las leyendas populares, el folklore español es un tesoro cultural que se transmite de generación en generación.
Una de las manifestaciones más conocidas del folklore español es la danza flamenca, originaria de Andalucía. Con su combinación de pasión, gracia y fuerza, el flamenco es un arte que ha cautivado al público de todo el mundo. Las ferias y festivales flamencos son celebraciones vibrantes de esta forma de arte, donde se pueden disfrutar de espectáculos impresionantes y contagiosos ritmos.
Además de la danza flamenca, España cuenta con una gran cantidad de tradiciones musicales regionales, como la jota en Aragón, el fandango en el sur o la sardana en Cataluña. Cada una de estas manifestaciones musicales tiene sus propias peculiaridades y contribuye a enriquecer el patrimonio cultural del país.
Otro aspecto importante del folklore español son las leyendas populares que han sido transmitidas de generación en generación a lo largo de los siglos. Muchas de estas leyendas están relacionadas con personajes míticos como el Cid Campeador, el Quijote o la Cava de Altamira, y forman parte del acervo cultural del país.
En resumen, el folklore español es un reflejo de la rica diversidad cultural de España, con sus danzas, músicas y leyendas que han perdurado a lo largo del tiempo y siguen siendo una fuente inagotable de inspiración y entretenimiento.
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rei-nada · 6 months
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A ética católica do trabalho
Esse trabalho – humilde, monótono, pequeno – é oração plasmada em obras que te preparam para receber a graça do outro trabalho – grande, vasto e profundo – com que estás sonhando. (Caminho, n. 825)
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Às vezes, a propaganda dá-nos agudas – e dolorosas – percepções da religiosidade popular. Certa vez, vi em uma revista um anúncio que proclamava: “Se o pecado original tivesse sido de preguiça, ainda estaríamos no paraíso”.
O publicitário pretendia fazer uma piada, é claro. Mas sabia que roçava um tema poderoso: a noção comum de que a vida ideal consistiria em um ininterrupto tempo de ociosidade e de que o trabalho está para as férias como a vida está para o céu. Nas palavras da canção popular, “todo o mundo trabalha pelo fim de semana”.
O reverso dessa noção é bem mais insidioso e ilude muita gente: a crença de que o trabalho é uma punição pelo pecado. Os que sustentam essa teoria costumam invocar a condenação divina de Adão depois do seu pecado: “Maldita seja a terra por tua causa! Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra da qual foste tirado” (Gên 3, 17-19).
Esta passagem parece traçar um triste prognóstico de longo prazo para as condições do trabalho humano. E efetivamente retrata a fadiga do trabalho como uma punição pelo pecado. A punição, porém, não está no trabalho em si, mas nas duras condições que o tornam tedioso, frustrante e árduo.
O trabalho em si era uma das bênçãos originais de Deus. São Josemaria gostava de ressaltar que, “desde o começo da sua criação, o homem teve que trabalhar […], antes de que o pecado e, como conseqüência dessa ofensa, a morte e as penalidades e misérias entrassem na humanidade (cfr. Rom 5, 12). Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão belo, ut operaretur et custodiret illum (Gên 2, 15), para que o trabalhasse e guardasse”.
Deus fez Adão porque não havia homem que cultivasse a terra (cfr. Gên 2, 5). Ou seja, havia uma vaga de emprego, uma descrição do cargo e uma tarefa a ser executada. O próprio Deus criou o candidato perfeito para esse posto. E devemos lembrar-nos de que tudo isso aconteceu quando o mundo ainda não conhecia o pecado nem a infelicidade. Deus fez o homem e a mulher para o trabalho; em conseqüência, eles não poderiam – e nós não podemos – encontrar a realização fora do trabalho.
Porém, mais ainda do que fazer o homem e a mulher por causa do trabalho, fez o trabalho por causa do homem e da mulher – porque era só através do trabalho que eles poderiam tornar-se verdadeiramente semelhantes a Deus. Isto não significa que eles possam merecer a graça da divinização por força do seu trabalho. A graça é um dom e, por isso, não pode ser merecida. Antes, é o próprio trabalho que é um dom e torna os homens e as mulheres cada vez mais parecidos com Deus.
Com efeito, o Gênesis representa o próprio Deus entregue ao trabalho ao criar o mundo: Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho (Gên 2, 2). Portanto, o trabalho é em si mesmo algo divino, algo em que o próprio Deus se ocupa; é assim uma atividade divinizante para aqueles que foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Quando os seres humanos trabalham, imitam o seu Criador; compartilham a sua vida. Ele fez a terra do nada, mas quis que a criatura a trabalhasse e guardasse. Quis que os seus filhos terrenos conservassem os campos da família e se multiplicassem para assim viverem de modo mais perfeito à imagem do Pai celestial. Quis que o próprio trabalho pudesse tornar-se um ato de cooperação no ato criador, uma co-criação, feita por ambos, o Pai e os seus herdeiros.
TERMOS E CONDIÇÕES
Deus deu o trabalho à humanidade quando deu a vida a Adão, no tempo da inocência primitiva. O Gênesis conta-nos a história com o máximo laconismo, dando peso a cada palavra. Convém que nos detenhamos um pouco a examinar em que termos Deus nos confiou o trabalho.
O preceito de Deus a Adão de cultivar [o jardim] e guardá-lo exprime-se por meio de dois verbos hebraicos: ’abodah e shamar. Ambos são ricos e passíveis de um duplo sentido. Aparecem juntos em outros lugares da Bíblia – e sempre que isso acontece, é para descrever os deveres ministeriais dos levitas, antiga tribo sacerdotal de Israel (cfr. Núm 3, 7-8; 8, 26; 18, 5-6). O verbo ’abodah, freqüentemente traduzido por “servir”, tem no hebraico um duplo significado: pode designar “trabalho manual” ou “ministério sacerdotal” (enquanto “serviço ao culto”), ou pode sugerir os dois ao mesmo tempo. Já o verbo shamar significa “conservar” ou “guardar”, e descreve a proteção que os levitas deviam dispensar ao lugar sagrado, ao tabernáculo, que por eles era guardado e preservado da contaminação.
Muitos estudiosos das Escrituras acreditam que o autor do livro do Gênesis pretendeu sugerir tudo isso na história da criação de Adão. Deus fez Adão para que trabalhasse, e Deus o fez para que fosse um sacerdote do templo cósmico. Não eram atividades separadas. No começo, Adão desfrutava de unidade de vida: o seu trabalho estava ordenado para a adoração a Deus e era em si mesmo um ato de adoração. Até a divisão do tempo refletiu esse princípio de ordenação: Deus trabalhou seis dias e no sétimo descansou, santificando-o. Deus plasmou o ritmo sabático na própria estrutura da criação.
Nós trabalhamos para podermos adorar de modo mais perfeito. Adoramos enquanto trabalhamos. Quando os primeiros cristãos andaram à busca de uma palavra para descrever a sua adoração, escolheram leitourgía, uma palavra que, como a hebraica ’abodah, podia indicar “adoração ritual”, mas também “serviço público”, como o trabalho dos varredores de rua ou dos homens que em outros tempos acendiam os lampiões de rua à noite. O significado é evidente para aqueles que conhecem as línguas bíblicas, estejam ou não familiarizados com a tradição litúrgica católica. O estudioso bíblico protestante inglês C.F.D. Moule explica bem a questão:
“A maneira surpreendente com que palavras «seculares» como leitourgein («prestar um serviço público») são aplicadas também ao «serviço divino» recorda-nos de modo muito salutar que, para uma pessoa verdadeiramente religiosa, adorar a Deus constitui toda a razão e finalidade do trabalho; e que, se distinguimos entre adoração e trabalho, é apenas por causa da fragilidade da natureza humana, que não pode fazer mais do que uma coisa de cada vez. A necessária alternância entre erguer mãos santas em oração e brandir com mãos fortes e dedicadas um machado para a glória de Deus é o sucedâneo humano para aquela vida divina una e simultânea em que o trabalho é adoração e a adoração é a atividade mais elevada possível. E a única palavra «liturgia» do Novo Testamento, tal como a ’abodah – «trabalho» e «serviço» – do Antigo Testamento, cobre os dois significados”.
Vemos uma vez mais que o trabalho é uma imagem terrena da atividade de Deus e, portanto, o trabalhador é uma imagem (e semelhança) de Deus. Como Deus é eterno, a sua atividade é simples e una. Nós, como vivemos no tempo, temos uma atividade diferenciada – e, com excessiva freqüência, dispersa. Porém, por compartilharmos a vida de Deus, as nossas próprias vidas começam a adquirir uma simplicidade, uma unidade entre trabalho e adoração.
No entanto, essa simplicidade muitas vezes confunde os cristãos de hoje, que tendem a pôr o trabalho e a oração em compartimentos separados e estanques. São Josemaria preveniu com freqüência sobre “a tentação […] de levar uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas”. Teve palavras fortes para essa atitude: “Não, meus filhos! Não pode haver uma vida dupla […]. Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no corpo – santa e plena de Deus, desse Deus invisível que nós encontraremos nas coisas mais visíveis e materiais”.
E prosseguiu falando dessa vida unificada: “Por isso, posso afirmar que a nossa época precisa de devolver à matéria e às situações aparentemente mais vulgares o seu nobre e original sentido: pondo-as ao serviço do Reino de Deus”.
A PALAVRA EM AÇÃO
Nessa tarefa de restauração, Jesus Cristo foi, é claro, o primeiro. Muito simplesmente, Ele trabalhou. Os seus contemporâneos conheceram-no como um trabalhador bem capacitado, em grego um tekton, um artesão. A tradição diz-nos que o seu ofício foi o de carpinteiro. Os seus vizinhos maravilharam-se de que um trabalhador comum pudesse ter estudado as Escrituras, que tivesse adquirido sabedoria e ensinasse com a autoridade com que o fazia. “Não é ele o artesão?”, perguntavam (Mc 6, 3). E, em outro lugar, acrescentaram que era “o filho do carpinteiro” (Mt 13, 55).
Mas foi em uma referência ao seu Pai celestial que Cristo disse: “Meu Pai não cessa de trabalhar, e eu também trabalho” (Jo 5, 17). Jesus estava sempre trabalhando e o seu trabalho era uma só coisa com a sua vida divina e com a sua divina adoração. Estava continuamente criando, redimindo e santificando o mundo, e sempre unido ao seu Pai no amor do Espírito Santo. Cada uma das ações da sua vida terrena era uma manifestação terrena dessa atividade celestial una, simples e eterna, ao mesmo tempo serena e dinâmica. Portanto, todas as coisas que fez foram redentoras – não apenas o seu sofrimento e morte na cruz. As horas que gastou na carpintaria tiveram um valor redentor, uma eficácia reparadora. Ofereceu o seu trabalho a Deus, e todos esses seus atos trabalharam para salvar o mundo.
Como carpinteiro e cabeça de família, Jesus viveu o sacerdócio que Deus concebera para Adão – e para todos nós, na terra. Nisto, como em todas as coisas, Ele é o nosso modelo. Mas é mais que isso. Pelo Batismo e pela Sagrada Comunhão, está unido a nós. Por isso, não o imitamos apenas, mas participamos da sua vida. Trabalha em nós e nós trabalhamos nEle. Oferecemos o nosso trabalho como uma oferenda sacerdotal, um sacrifício redentor, em benefício dos nossos familiares, vizinhos, colegas de trabalho e amigos. E com Cristo recriamos o mundo por meio dos nossos trabalhos e orações.
Não se trata apenas de uma pie in the sky [de um “castelo nas nuvens”]. Trata-se também da pie on the table [da “torta na mesa”], para a mãe que a preparou e ofereceu esse trabalho a Deus; da pie chart [do “diagrama de pizza”], nos slides que o corretor prepara para uma apresentação; do pi na equação, para a professora de geometria que prepara os seus planos de aula.
Tudo isso, se bem feito e oferecido a Deus, faz avançar a causa da criação divina e alcança a redenção do mundo. E realmente funciona!
NA TERRA COMO NO CÉU
É razoável perguntar: – Se Jesus restaurou o projeto original para o trabalho, por que o nosso trabalho atual ainda traz as marcas do pecado de Adão? Por que o nosso trabalho tem de ser feito à força de suor, de frustrações, de tédio e de malogros? Por que as minhas costas têm de doer no fim de cada dia de trabalho, quando soa o apito da fábrica?
Devemos notar que Jesus não esteve livre do sofrimento na sua própria vida terrena de trabalho. Os seus esforços foram custosos, como os nossos. Além de que Ele sofreu incompreensões, falsas acusações, a inveja de outros mestres e – no Calvário – uma aparente derrota.
É correto dizer, como os evangélicos protestantes, que Jesus pagou uma dívida que Ele não tinha porque nós tínhamos uma dívida que não podíamos pagar. Mas Cristo não foi meramente o nosso substituto. Se o tivesse sido, poderíamos perguntar, e com razão, por que ainda temos de carregar com o peso da punição pelo pecado de Adão: por que o nosso trabalho ainda tem de ser custoso? Como nosso substituto, Cristo deveria ter eliminado a necessidade do nosso sofrimento, certo?
Errado. Cristo não foi o nosso substituto, mas o nosso representante, e, como a sua paixão salvadora foi em nossa representação, não nos exime do sofrimento, mas confere ao nosso sofrimento uma força divina e um valor redentor. São Paulo disse: Eu, agora, alegro-me nos meus sofrimentos por vós e completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo pelo seu corpo, que é a Igreja (Col 1, 24). Que pode faltar ao sofrimento perfeito de Cristo? Somente aquilo que Ele quis que faltasse, porque desejava que fôssemos seus co-redentores, seus co-trabalhadores.
Jesus não erradicou o sofrimento, mas tornou-nos capazes de sofrer como Ele sofreu. Dotou o nosso sofrimento de poder divino e de valor redentor. E foi por isso que São Paulo pôde alegrar-se nos seus padecimentos por Cristo! Esta é a profunda fonte bíblica do gozoso espírito de mortificação que São Josemaria pregava, e que suscitou tantas incompreensões: “Abençoada seja a dor – escreveu –. Amada seja a dor. Santificada seja a dor… Glorificada seja a dor!” (6) Não dizia nenhuma tolice inane, como o faria se dissesse que “a dor é boa”; o que dizia é que, através da dor, podemos alcançar um grande bem nas nossas vidas, e, mais ainda, que Deus pode proporcionar-nos uma grande santidade por meio dela. Através da dor, podemos assemelhar-nos mais a Jesus Cristo nos seus sofrimentos.
Assim, o nosso trabalho é custoso, mas na realidade o seu custo não sobrepuja os seus benefícios, porque estes são concedidos por Deus todo-poderoso. E são benefícios que podemos aplicar não apenas em favor dos nossos familiares, mas de todas as pessoas das nossas relações e do mundo inteiro, pelos vivos e pelos mortos, pelo eterno descanso dos nossos antepassados e pela perseverança dos nossos descendentes na fé cristã. E podemos viver na alegre esperança de que todas essas pessoas virão igualmente a rezar e oferecer o seu trabalho por nós. O Credo chama a isto “comunhão dos santos”.
ABENÇOADO PELO SUCESSO?
Quando eu era ministro presbiteriano, orgulhava-me daquilo que os cientistas sociais designaram por “ética protestante do trabalho”. O sociólogo Max Weber cunhou essa frase para descrever uma determinada atitude que observou nos calvinistas. Eles trabalhavam arduamente e procuravam dar sempre o melhor de si no campo profissional. Não é que pensassem que com isso ganhavam um bilhete para o céu. Pelo contrário, acreditavam que todos na terra estavam predestinados ou para o céu ou para o inferno, mas achavam que o sucesso terreno era um sinal providencial do favor divino, de terem sido escolhidos, de estarem destinados ao céu. Weber estava certo, ao menos parcialmente, quando apontava essa ética como a força que movia o dínamo do capitalismo.
A ética protestante do trabalho não é um dogma cristão, mas apenas um fenômeno sociológico (embora, efetivamente, poderoso). Já o que vimos no livro do Gênesis é muito mais profundo do que qualquer tendência cultural e não é uma ética do trabalho, e sim algo mais completo e sólido. É uma verdadeira “teologia do trabalho”, uma metafísica do trabalho. Não é apenas a resposta coletiva de alguns fiéis ao Credo, e sim uma verdade inserida no próprio tecido da Criação.
Além disso, não depende do sucesso terreno. Como a Bem-aventurada Madre Teresa dizia com freqüência, Deus não nos pede que sejamos bem-sucedidos, mas apenas fiéis.
Fidelidade significa que tentaremos sempre fazer o melhor que pudermos. Mas isso não garante que venhamos a receber um aumento, ou a ser promovidos, ou a ganhar as eleições: poderemos até ter o salário diminuído, ser despedidos ou sofrer um acidente de trabalho. Mesmo assim, a teologia do trabalho é uma motivação mais poderosa que qualquer mera ética do trabalho: reivindica audaciosamente que o trabalho que realizamos nos pode levar para o céu – e também redimir muitas outras almas –, não por se tratar do nosso trabalho, mas por ser trabalho de Deus, opus Dei. Se o mundo nos considera um sucesso ou um fracasso, é coisa secundária; desejamos o sucesso unicamente para glorificar a Deus. O que é primordial é que trabalhemos com as mãos de Deus, com a mente de Cristo (cfr. 1 Cor 2, 16).
Santa Teresa de Ávila falou da assombrosa dignidade que Cristo nos conferiu ao fazer-nos seus colaboradores no trabalho:
“Cristo agora não tem outro corpo senão o vosso,
não tem outras mãos nem outros pés na terra senão os vossos.
Vossos são os olhos com que Ele olha
compassivamente para este mundo.
Vossos são os pés com que Ele caminha para fazer o bem.
Vossas são as mãos com que Ele abençoa o mundo inteiro”.
Jesus foi fiel até ao fim, e foi precisamente isso que constituiu o seu sucesso. Cumpriu a vontade de seu Pai e salvou o mundo com o sangue que marcou a sua “derrota”. E continua a operar as maravilhas da redenção através dos seus irmãos e irmãs, dos nossos êxitos e dos nossos malogros, de todo o trabalho que oferecemos com Ele a Deus nosso Pai.
Não é preciso dizer que deveríamos sempre trabalhar o melhor que pudermos, porque nada que esteja abaixo disso merece ser colocado no altar de Deus. Leiamos os profetas do Antigo Testamento e meditemos no que aconteceu quando os sacerdotes do Templo se tornaram preguiçosos ou gananciosos e começaram a oferecer a Deus animais defeituosos e com manchas, pois queriam guardar o melhor para si próprios. Nós corremos o risco de fazer o mesmo com o nosso tempo, com a nossa atenção e os nossos esforços. Semelhante egoísmo deu péssimos resultados para Israel e pode dar péssimos resultados também para nós. Se o nosso trabalho é culto a Deus, deve ser perfeito!
Uma última palavra: Jesus ensinou-nos, pela palavra e pelo exemplo, a trabalhar muito, mas não a idolatrar o trabalho ou o dinheiro que possamos ganhar trabalhando muito. Quando Deus fez o mundo, dividiu o tempo de tal modo que não pudéssemos esquecer a razão pela qual trabalhamos. Ele trabalhou seis dias para santificar o sétimo. Nós também devemos santificar o dia do Senhor. Os nossos seis dias de trabalho estão ordenados para um sétimo dia dedicado a uma adoração mais pura.
Deus fez-nos para esse descanso sabático, e os nossos corpos e o nosso trabalho deixam transparecer esse inteligente desígnio divino. É humano esperar ansiosamente pelo descanso sabático. É humano necessitar do Sabbath.
O exército dos Estados Unidos descobriu isso há muito tempo, na década de 1940, e pelo caminho árduo. Visando atingir quotas ambiciosas, o governo pediu às fábricas de munição que estendessem a semana de trabalho a sete dias de vinte e quatro horas. A maior parte das fábricas seguiu essa diretriz, mas algumas não. Curiosamente, as únicas fábricas que cumpriram as suas quotas foram aquelas que fecharam aos domingos. Os seus operários estavam mais descansados e por isso eram mais eficientes e sofriam menos acidentes de trabalho. Como Jesus sublinhou, o sábado foi feito para o homem (Mc 2, 27). Cumpre uma necessidade do corpo, da mente e do espírito. E também nesse sentido o homem foi feito para o sábado.
Uns anos depois de me ter feito católico, e uns anos depois de ter entrado no Opus Dei, pude assistir um dia à missa em memória do recém-declarado Beato Josemaria Escrivá. Vibrei ao ouvir a primeira leitura que a Igreja escolheu para essa Missa. Era do livro do Gênesis: O Senhor tomou o homem e o pôs no jardim do Éden para que o cultivasse e guardasse (Gên 2, 15).
(HAHN, Scott; "Trabalho ordinário, graça extraordinária")
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nemicihq · 6 months
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Porto Velluto, como uma típica cidadezinha da Itália, não foge de suas raízes no que tange à gastronomia, beleza e principalmente, religiosidade e tradicionalismo. Bebendo diretamente da fonte do catolicismo intrínseco da identidade italiana, independente de renda ou composição familiar, há anos se perpétua entre a maior parte dos lares, a tradição de permanecer fiel às datas festivas do calendário cristão, ainda que em alguns casos a motivação seja unicamente manter as aparências perante a comunidade.
No mês de março, mais especificamente na semana do dia 28 ao dia 31, os cidadãos de Porto se mobilizam para comemoram os feriados da semana santa e do domingo de páscoa, reunindo seus familiares em almoços e jantares, participando das missas na popular Igreja Chiesa de Porto Velluto, prestando caridade aos mais pobres ou fazendo a alegria das crianças com as caças aos ovos e trocas de chocolates.
No entanto, dizem as más línguas, que mesmo com toda a mobilização religiosa, nem todas as casas de Porto vivenciam de fato a paz e a união que aparentam.
Muito por isso, neste ano, com a chegada do dia 31, o clima tenso que paira no ar desde os acontecimentos recentes de violência foi responsável por ecoar um questionamento: a comunhão e caridade supostamente vivenciada pelos moradores de Porto poderá resistir mais uma vez as pequenas verdade não mais escondidas por baixo dos panos? Ou dessa vez será ela a responsável por evidenciar de vez as rachaduras muito bem maquiadas há anos?
NOTA OOC:
– O Evento em ic seguirá o calendário, sendo hoje dia 31/03 o dia da comemoração da páscoa. Mas vocês podem postar os povs e aesthetics até dia 02/04, (o prazo será mais curto para que não se perca tanto o sentido).
– A ideia da task é que cada char demonstre como é a sua páscoa. Isso poderá ser feito tanto com fotos ilustrando a aesthetic com pequenas explicações, quanto com povs.
– Tanto as ilustrações quanto povs valerão 20 pontos. Ambos devem ser postados com a tag #nemicieaster, assim como as fotos "em tempo real" que valerão 5 pontos. (Apenas a pontuação de uma foto será contabilizada)
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