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f11chas · 5 years

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❛ ࿐ — OUT OF CHARACTER !!

Nome: Lydia

Idade: +18

Triggers: Imagens específicas capazes de despertar tripofobia.

❛ ࿐ — IN CHARACTER !!

HEADER ALUNOS

Olha quem acaba de comprar seu ingresso para o parque de diversões Delphic! Ele mesmo, JEBEDIAH “JEB” HALE, um ANJO CAÍDO da casta dos INFERNAIS, que aparenta 24 anos. É de conhecimento geral que ele está matriculado no HISTÓRIA na Universidade St. Patricks. Os mais próximos dizem que ele pode se mostrar CÍNICO e ATENTO, mas o mais engraçado é a semelhança incrível com THOMAS DOHERTY.

❛ ࿐ BIOGRAFIA — “Freedom is not enough” —

Pense em milênios, multiplicados por eras e depois por um tempo sem fim — anjos já existem por todo esse tempo; o mesmo se aplica a Jeb. Sim, era apenas Jeb no início, uma vez que anjos não têm de se preocupar com nomes muito pomposos, da mesma forma que não precisam se preocupar com outros assuntos mundanos. E o celestial, de fato, não voltava os olhos para a Terra mais que o necessário. As funções tomavam tempo demais para que sequer pensasse em se apegar ao que se passava no campo material, ainda que seu trabalho envolvesse o contato com o terreno de forma bem mais intensa do que os anjos que integravam as fileiras do exército de Gabriel, por exemplo.

Por fazer parte do destacamento de Azriel, Jeb era o que se podia chamar de anjo da morte, ou um deles, responsável por conduzir as almas ao pós-vida. Não se tratava de trabalho glamuroso, nem mesmo gratificante, afinal, o anjo podia contar nos dedos os mortais que estavam confortáveis com a passagem. Desimportava que cultivasse o desejo de se tornar um querubim — ninguém ousava questionar a ordem das coisas e os propósitos recebidos, sendo os celestes conhecidos por sua submissão. Porém, em algum ponto da jornada eterna, a lealdade deixa de apresentar a mesma resplandecência do início, e os questionamentos surgem — se mortais tem liberdade para fazer o que desejam, por que anjos, muito superiores, estão presos a um único desígnio?

A rebeldia logo se tornou aparente no celeste, ao ponto de deixar de recolher sua cota diária ou coletar mais almas do que deveria em determinado dia, causando abalo em alguns pontos terrenos. A esses episódios chamavam os mortais de “desastre” ou “calamidade”, por vezes atribuindo à Deus, ou a eventos provocados por homens. De qualquer sorte, foi o que rendeu a Jeb a malfadada alcunha de Scythe, nem um pouco popular entre os anjos. Mas poderia Azriel permitir que um de seus ‘soldados’ fosse cruel? Certamente não teria importância, e teria permanecido assim por mais algumas centenas de anos, não fosse o estopim, a gota d’água, a centelha que faltava para a combustão final.

A morte é um evento fixo na vida de qualquer ser humano, como um prazo de validade. Entretanto, um anjo não tem o direito — embora tenho o poder — de acabar com a vida humana antes do tempo. E em determinado ponto Jeb invejava tanto os humanos que passou a se projetar num em específico, crendo que poderia viver sua vida sem necessariamente ter suas asas arrancadas. Era verdade que o jovem já estava com os dias contados em vista de uma doença terminal incurável, mas foi a cobiça que derrubou o anjo, fazendo com que caísse tal como Lúcifer. A partir de então, suas crenças tornaram-se um tanto nebulosas, na medida em que não era tão simples acreditar em Deus enquanto se arrastava pela Terra e era atormentado por hostes infernais, seduzido para que erguesse o próprio principado no inferno.

Contudo, Jebediah sabia que era melhor manter-se em Terra de Ninguém do que se juntar ao lado que lhe restara, pouco atrativo a seus olhos. Não se importava com a causa dos caídos, ao mesmo tempo em que se ressentia do Céu. O que fez com que passasse a detestar esse último, todavia, foi o episódio que veio a seguir: uma oferta dos arcanjos, não muito tempo depois de sua queda. O timing era perfeito demais para que ele não desconfiasse de que essa sempre fora a intenção dos arcanjos ao estipularem seu declínio, orquestrando a derrocada. Como um anjo renegado, Jebediah tinha livre passagem na Terra, podendo acessar pontos que celestiais não podiam, ou envolver-se com criaturas das quais os alados sequer se aproximavam.

Adotando o sobrenome Hale, Jeb se conformou com a função, sabendo que não conseguiria nada melhor vindo de Miguel, tornando-se o espião e também o assassino dos arcanjos em Terra — no fundo, não passa de um mercenário sem prestígio, além de ser acusado por não assumir, realmente, nenhum lado na guerra. Isso não significa, entretanto, que ele está em bons termos com o plano celestial, tampouco que sua cabeça não rolaria à primeira ordem do Príncipe dos Anjos. Sabe que a única forma de se livrar por completo do passado é tornando-se humano, razão pela qual foi para o Maine, em busca de pistas do Livro de Enoque. Caso contrário, está condenado a vagar pela Terra como Caim.

❛ ࿐ ARSENAL — “Ideas are more powerful than guns” —

Como um dos designados de Azriel, Jeb teve de conhecer todos os métodos passíveis de acabar com a vida humana, sendo este, também, o motivo para que se constituísse como o espião mais adequado para os arcanjos na atualidade. Por conta disso, o Hale tem grande apreço por armas, mas como herança celestial na terra traz apenas um khopesh, encolhido, em dias normais, até o tamanho de um estilete, fabricado com ferro estígio, capaz de cortar a carne tanto de anjos quanto de demônios. Também possui a última pena a cair de suas asas arrancadas, convertida em pingente.

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