Tumgik
#sei lá como se escreve o nome dele
klimtjardin · 29 days
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Idolos, relações parassociais e como não cair nessa (ou: porque não ser fã de nada nem ninguém)
Ta, vamos lá galera, pode acontecer de sair em partes conforme vou me lembrando do que penso, depois quem sabe eu organizo tudo bonitinho num post mais formal.
Pra quem não sabe eu sempre fui fã de alguma coisa desde os 13 anos de idade, então tenho uma longa carreira nas costas. Vou contar o que eu percebi observando esses vários nichos nos quais me meti e algum conhecimento que tenho sobre marketing, isso é muito importante.
Bem, vamos começar pelo básico: toda personalidade pública é um personagem. Tudo que envolve um idol, desde o rosto até o sapato que ele usa no pé, é FEITO. É feito para comunicar uma mensagem para você, o público deles, a audiência.
Então quer dizer que tudo que eles dizem é fake? SIM!!! Amores, tudo o que eles dizem é fake. As mensagens carinhosas os carinhos com outros membros, é tudo um teatro. Mesmo que no fundo eles sintam aquilo (podem sentir, claro) no final das contas eles só tornam isso PÚBLICO, porque vai atrair olhares. Os conteúdos, a maioria, são EDITADOS e possuem ROTEIRO, eu já vi vídeo em que o idol tá recitando uma mensagem carinhosa aos fãs e membros e claramente ele está LENDO aquilo. Os próprios membros do NCT já zoaram o fato de eles saírem do roteiro previsto e terem que voltar a ler novamente.
Gente, até às roupas que eles usam, não são deles! Têm stylists ali trabalhando pra curar aquela imagem pra que ela seja o mais próxima da perfeição possível.
É por isso que quando alguém no kpop se mete em alguma polêmica-não-tão-polêmica, eu nunca tomo lados, porque geralmente é uma estratégia de marketing.
A mais usada pelas empresas é a de colocar os fãs contra a empresa ou a de idol x idol. Sabe porquê? Porque eles usam esse instinto protetor das fãs, que vão defender um lado, pra te tirar dinheiro! Pra você se sentir cada vez mais apegada àquele desconhecido e sentir que vocês têm intimidade.
IMPORTANTE: essa pessoa que você gosta, você não gosta dela! Você gosta da VERSÃO DELA que VOCÊ CRIOU na sua cabeça. Um dos grandes motivos pelos quais parei de escrever fanfic, é porque as histórias dão uma ideia/fazem a gente acreditar que um idol é de determinado jeito, sendo que não tem como saber. Se não tem nem como a gente saber quem são as pessoas que a gente convive de verdade, imaginem quem a gente não convive?
É lógico que você pode e deve ter interesses na sua vida, mas com cuidado, quando esse interesse começa a te fazer sair da realidade. Sabe quando 50% do seu tempo ou mais você se pega pensando naquilo? Cuidado! Cuidado se você fica pensando "ai, mas eu nunca vou namorar fulano, eu não sou bonita suficiente pro ciclano" olha bem o poder que você dá a um desconhecido...
Até aí já tá perigoso, mas fica pior quando começa a mexer onde dói: o bolso.
Lembrem-se que uma empresa quer te vender algo. Uma ideia, um produto, ela está ali pra solucionar uma dor que você sente ou acredita sentir.
Aí vem minha opinião mais polêmica: não compre nada que seja do seu fav. Não gaste seu dinheiro com pôster, álbum, photocard, não dê o gostinho à empresa, até porque esse dinheiro dificilmente vai chegar ao idol. Não compre nada oficial, opte por fanmade o máximo possível, claro, no caso de shows vale a pena porque você tá pagando por uma experiência, é diferente. Mas se você quer ver a cara do seu idol, abre a internet e digita o nome dele lá. Evite se cercar de coisas que te lembrem aquela pessoa, porque parece que você tem que estar sempre rodeado deles, e quanto mais isso acontece, mais você cai nessa ARMADILHA de que a pessoa é indispensável na sua vida.
Não sejam fãs, aprendam a apreciar a música e sei lá os conteúdos/vídeos, sem se apegar aquilo porque quando coisas desse cunho acontecem, a gente fica muito mal! Aquela pessoa é só mais uma pessoa no final das contas. Relações fantasiosas NUNCA vão te fazer bem. Nem com idol, nem com gente que você convive.
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sunshyni · 25 days
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CRAYON
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Chittaphon × Reader | Fluffy
PALAVRAS | 0.6k
NOTINHA DA SUN | FOI MUITO DIFÍCIL ESCREVER ESSE PEDIDO PORQUE POR ALGUM MOTIVO NÃO IMAGINO O TEN PAI KKKKK Acho que ele é mais da galera, sei lá. Outra coisa, muito difícil ficar chamando o Ten de Ten, porque acho que corta a vibe chamar ele pelo nome real, porque a minha pronúncia dele é broxante KKKKK Mas tá aí! Espero que vocês gostem!
Boa leitura, docinhos! 🐾
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— Eu tenho 20 anos, por que ele faz meu útero formigar? — você perguntou à sua colega de trabalho, que sorriu para você. Você trabalhava como recepcionista em uma clínica veterinária, e Ten era um cliente frequente com seus gatinhos, Leon, Louis e Levi. Para sua felicidade ou não, ele também tinha um garotinho que era a cara dele. Não que você estivesse chamando a criança de mamífero, embora ela fosse, de fato.
A questão é que você amava ver a interação entre ele e o filho. Havia uma boa diferença de idade entre vocês, 8 anos para ser exata, mas às vezes isso nem importava. Você sempre ficava nervosa toda vez que ele entrava na clínica, e perdia as estribeiras quando ele trazia o filho com uniforme escolar e as bochechas cheinhas. Ten era o típico pai solo, vestia-se de acordo com a moda, mas vivia com as mãos ocupadas, fosse com uma sacola ecológica do mercado, os gatos, ou seu filho.
Você nunca foi muito boa com crianças. Não que você não tentasse, mas de alguma forma, sempre acabava fazendo-as chorar, e você chorava junto porque odiava ver as pessoas tristes. Seus amigos costumavam dizer que você era a típica protagonista de uma comédia romântica: a desastrada que se dá mal para no final se dar bem, como Lindsay Lohan em Sorte no Amor.
— Preciso checar a Suzy — sua amiga disse, referindo-se à cachorrinha em recuperação. Ela saiu do balcão da recepção, e você se abaixou rapidamente quando viu Ten entrando no local, constrangida pela atitude emergente, você abraçou as pernas, se encolhendo toda. Não queria cumprimentá-lo, não quando desejava tanto que os espermatozoides dele fecundassem seus óvulos.
Sentiu muita vergonha de si mesma só de pensar nisso.
— Você sabe que eu consigo te ver aí, né? — Você olhou para cima e viu Ten inclinado sobre o balcão. Levantou-se imediatamente, mas acabou batendo a cabeça e soltou um gemido de dor. Ten entrou depressa na área atrás do balcão, tocando sua cabeça como um pai preocupado. E você sabia muito bem que ele era um pai, o que só aumentava o seu kink na coisa.
— Toma cuidado, boba — ele disse com um sorriso, e você sorriu de volta, envergonhada. Queria se esconder em um buraco e nunca mais aparecer. Na sua cabeça, aquele era o melhor momento para desaparecer, já que ele jamais teria interesse em você depois disso, ou pelo menos era o que sua mente lhe dizia.
— Cadê seus gatinhos? E o garotinho? — você perguntou, confusa. Ten só trazia o celular consigo, o que você conseguia ver pelo bolso frontal da calça jeans, mas nada ocupava suas mãos, nem os animais, nem o filho. Ele sorriu, mordeu o lábio, escolhendo as palavras.
— Vim sozinho hoje — confessou, e você franziu a testa em confusão. — Queria te perguntar se você quer jantar comigo. Pode ser só nós dois, ou se você gostar de giz de cera, eu...
— Eu amo giz de cera — você interrompeu antes que ele pudesse mudar de ideia. Um sorriso se formou no seu rosto, e você desviou o olhar, tímida por estar tão empolgada. — Eu topo.
— Que horas você sai? — ele perguntou, e você quase pulou de alegria. Quer dizer, o homem dos seus sonhos realmente estava te convidando para um jantar em família?
— Às 19h.
— Tá, vou estar aqui às 19h — ele disse, tocando suavemente sua cintura, o que fez você prender a respiração por alguns instantes. Ele então beijou o cantinho do seu lábio, de propósito, pelo olhar felino que ele lançou em sua direção logo depois.
— Não ama tanto giz de cera — Ten falou um pouco mais alto na porta da clínica, praticamente vazia naquele horário — Deixa um espacinho para mim.
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NOTINHA DA SUN² | Escrevi muitas coisas bundamente, mas consegui zerar meus pedidos antigos! Me mandem pedidos pra eu me sobrecarregar de novo KKKKK
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sunnymoonny · 1 month
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Papai de açúcar, uma baby confusa e 4 cupidos - S.Coups (PART. 1)
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Sinopse: Nunca tinha namorado ninguém seriamente e muito menos feito nada demais em sua vida. Porém, quando seus amigos fizeram a pequena -grande- burrada de te inscrever em um site de relacionamentos, se viu rapidamente envolvida com um cara. O problema? Ele era 10 anos mais velho, tinha fama de arrogante e comandava uma das maiores empresas do país.
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Avisos: Seungcheol papaizão de açúcar, diferença grandinha de idade (10 anos) MAS TUDO DENTRO DA LEI EMM, um BSS sendo os cupidos -intrometidos- na vida da leitora, um Jeonghan conselheiro -mais um intrometido- na vida do Cheol, muita gastação de dinheiro desnecessária para a leitora (não pra impressionar e sim pq o cara mima demais), BEIJOS ALÉM DO NORMAL, um Cheol com o nível de tesão levemente acima do normal, nomes reais dos meninos são usados...e o resto é história. ( dividido em muitas partes kkk)
"VOCÊS SÃO DOIDOS." Gritava enquanto corria atrás de Seungkwan, esse que estava com o seu celular em mãos. "Me dá essa merda, Seungkwan, ou corto suas bolas, eu juro..."
"Pra que essa raiva, gente?" Soonyoung perguntou enquanto entrava na sala, o balde de pipoca nas mãos e o rosto confuso o acompanhavam.
"O Seungkwan inscreveu ela em um site de relacionamento e ela tá enlouquecida correndo atrás dele, não entendo o por que." Seokmin respondeu comendo um chocolate velho que havia encontrado sobre a mesinha de centro.
"Ué, ela deveria estar agradecendo, tem 25 anos e nunca teve um namorado descente." Soonyoung deixou o balde sobre a mesa e se sentou ao lado de Seokmin no sofá.
Você respirou fundo. Pra que inimigos quando se tinha três amigos inúteis em certos quesitos.
"Se ele tivesse apenas me inscrito e deixado pra lá, estava tudo bem. Mas o querido teve a audácia de escrever na minha bio que eu estava procurando um sugar daddy. Ainda bem que consegui tirar a tempo. Imagina se alguém visse." Respirou fundo e esticou a mão para Seungkwan novamente. "Me dá o celular, Seungkwan, por favor."
Seungkwan se afastou ainda mais e guardou o celular no bolso. Olhando para você com aquele sorriso sapeca que te irritava.
"___, pensa comigo. Esses aplicativos tão fora de moda, ninguém mexe neles hoje em dia. Fica tranquila, que se alguém for mandar mensagem vai demorar e..."
"ALGUÉM MANDOU MENSAGEM" Seungkwan gritou, interrompendo Soonyoung, enquanto olhava a tela.
"Vai demorar, né?" Você ironizou olhando para Soonyoung, conseguindo finalmente tirar o celular da mão de Seungkwan.
O perfil do homem aberto na tela te deixava nervosa.
"Choi Seungcheol, coreano, trinta e cinco anos..." Travou. "TRINTA E CINCO? Três e cinco? Ele é 10 anos mais velho do que eu, gente. O que ele quer comigo?"
"Ele é um gostosinho, talvez queira ser seu sugar daddy." Seungkwan ironizou, se sentou ao lado dos dois amigos, enquanto você estava em pé na frente dos três. "Leu o restante do perfil? Pelo o que parece ele é CEO da Sebong Company, dizem que ele é um arrogante."
"Bacana, e o que raios ele quer comigo? Como ele me achou? Gente, esse cara não entra no nosso ciclo." Ainda em choque, continuou falando. "Enquanto ele toma Chateau Haut Brion, eu suo pra comprar um Pérgola."
"O que raios é um Chateau não-sei-o-que-lá?" Seokmin pegou uma pipoca no balde.
"E isso importa, Minnie?" Bufou e abriu o celular novamente, pensando em não abrir a mensagem. "Eu vou apagar a mensagem e bloquear o perfil."
Seungkwan levantou rapidamente e te impediu, fazendo você se assustar. "Dá uma chance,___." Foi isso o que ele disse. Suspirou, tomou coragem e abriu a mensagem.
CHOI SEUNGCHEOL:
Olá,___! Meu nome é Choi Seungcheol. Vi seu perfil e você é encantadora. Podemos conversar um pouco?
"Gente, o que eu respondo?" Virou o celular para os três, vendo seus amigos começarem a dar opiniões diferentes e alguns gritinhos.
"Começa a conversar com ele e garante nossa viagem pra Itália." Soonyoung disse e os outros dois concordaram, recebendo um olhar reprovador seu. Decidiu responder de forma simplista, sem muita euforia.
VOCÊ:
Olá, Seungcheol. Me chamo ___. Muito obrigado pelo elogio. Claro que podemos conversar!
CHOI SEUNGCHEOL:
Fico feliz! Então, vi que você gostaria de um sugar daddy, e digamos que você me interessou bastante, o que acha de fecharmos um acordo?
Não! Não! Não! Ele tinha visto a bio feita por Seungkwan.
"Seungkwan, eu te mato um dia, eu juro!" Olhou para seu amigo e recebeu um olhar curioso.
"O que? Por que?"
"Ele leu a bio antiga, por isso mandou mensagem." Passou os dedos pelos fios de cabelo.
"E o que ela tinha de tão errado?" Seokmin perguntou enquanto olhava a mensagem no seu celular.
"Eu não estou procurando por um sugar daddy gente, e seu querido amigo simplesmente colocou: 'Uma menina de 25 anos procurando alguém para me bancar.' Com isso não se brinca." Se sentou ao lado dos meninos, encostando suas costas no estofado. "Eu vou carinhosamente cortar a conversa e simplesmente esquecer que isso tudo aconteceu."
VOCÊ:
Então...entendo que talvez essa seja sua intenção nesse site e essas coisas, mas isso tudo não passa de um mal entendido, meu amigo me inscreveu nesse site sem eu saber e colocou essa bio por pura brincadeira. Sinto muito, mas não posso entregar o que você quer. Espero que você consigo encontrar alguém. Boa noite, Choi Seungcheol.
"Você não foi muito seca não,___? Sei lá, você poderia mandar o número da sua conta bancária e sei lá, sabe...pedir para ele pagar pelo constrangimento." Seungkwan disse e você deu um tapinha na nuca dele, escutando o menino reclamar após o ato.
"Esquece, Kwan. Você mesmo disse que ele é conhecido como arrogante, por que eu iria querer algo com alguém supostamente dessa forma. Eu já fiz o certo, agora eu vou excluir o chat dele, meu perfil do site e acabou." Fez o que havia planejado e deixou o celular sobre a mesa, levantando e indo até a cozinha pegar um copo d'água.
Tinha 25 e nunca teve um namorado descente, ou até mesmo um amigo colorido, apenas aqueles namorinhos de criança. Não sabia como agir e muito menos como flertar com alguém, então preferiu viver no seu próprio mundinho, trabalhando na padaria de sua família, morando com seus amigos, sem contato nenhum com pessoas de fora. Era isso o que pensava enquanto bebia o segundo copo do líquido transparente, sendo interrompida por um Soonyoung cutucando seu braço calmamente, como se não quisesse te estressar.
"O que foi?" Percebeu o garoto abaixar a cabeça, foi aí que percebeu seu celular nas mãos do menino.
"Eu juro que a gente não mexeu em nada, mas eu acho que você gostaria de ver isso."
Pegou o celular das mãos de Soonyoung e abriu o mesmo, dando de cara com seu perfil do instragam. De cara não entendeu, mas quando viu as notificações do aplicativo e o que cada uma dizia, você gelou.
"Como?"
"Parece que o Kwan colocou o seu instagram no seu perfil do site e o Seungcheol conseguiu ver para seguir ele antes que você apagasse o perfil no site, se é que me entende...e pelo visto ele também mandou uma mensagem."
Entrou primeiro no perfil do homem. Fotos de viagens e conferências ao redor do mundo eram postadas quase que diariamente. Os destaques mostravam poucos momentos do dia a dia, alguns até mostravam sua (era o que parecia até então) cachorrinha.
Deixou isso de lado e foi ver a mensagem. Ainda estava como um pedido de conversa, afinal deveria aceitar para conseguir responder. Mas o conteúdo da mesma te fez travar. O que raios estava acontecendo?
@.sound_of_coups: Ei princesa, é o Seungcheol :). Quando fui te responder, o site me avisou que você havia deletado seu perfil...fiquei preocupado.
Entendo que seu amigo fez essa brincadeira toda, que na verdade você não quer nada disso, mas nada nos impede de nos conhecermos melhor, claro, se você estiver interessada, nunca te forçaria a nada.
Como eu disse na mensagem, te achei muito encantadora e se me permitir dizer, seu sorriso é lindo, assim como você por completa.
Poderíamos marcar um almoço, lanche, janta...o que você preferir.
Estarei aguardando sua resposta :)
"Seungkwan, eu juro que te mato"
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"Eu não fui muito invasivo? Tem certeza?" Seungcheol perguntava pela décima quarta vez ao seu braço direito, assistente e melhor amigo, Yoon Jeonghan. Será que tinha invadido demais sua privacidade? Será que tinha te deixado desconfortável? Eram tantas perguntas.
"Relaxa, Coups." Jeonghan usou o apelido dado ao melhor amigo. "Você disse que se interessou por ela antes mesmo de ver a bio, quando viu se sentiu mais intrigado ainda e depois achou ela ainda mais bonita nas fotos do instagram. Você não fez nada demais, nada além de expressar seu sentimentos."
"Mas sei lá, cara. Ela pareceu não se interessar muito não, e sem falar que eu acho que assustei ela com o papo de sugar daddy e tals." Seungcheol deixou a lata de cerveja sobre a mesa da sala de Jeonghan.
"Mas cara, você não errou não...só achou que ela tinha a mesma fic maluca de açúcar isso e açúcar aquilo que você tem." Jeonghan viu o olhar reprovador do amigo e soltou um sorrisinho. "Qual é, Coups, você tem que concordar comigo."
"É tão errado assim querer alguém pra despejar dinheiro em troca de um namoro?" Viu Jeonghan fechar os olhos e concordar.
"Você tá carente, amigo. Você não fica com ninguém desde que a quase esposa que você teve ano passado te traiu com o cara do RH." Jeonghan suspirou fundo e olhou para o amigo, agora apontando um dedo em direção do rosto de Seungcheol. "Eu não vou te julgar mais, mas tenta ser você e não assustar essa garota, ela parece ser legal...bem, não vimos muitas evidências, mas por fotos ela parece ser de boa." Levantou do sofá e pegou o copo do amigo sobre a mesa da sala. "Eu vou pegar mais bebida e quando eu voltar quero ver pelo menos um encontro marcado com essa garota, nem que seja um sorvete."
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O vestido te incomodava, os sapatos te incomodavam, a pulseira te incomodava, o cheiro de seu perfume te incomodava a situação por completo te incomodava.
Enquanto tomava coragem para entrar no restaurante escolhido por Seungcheol, se viu encarando por tempo demais os carros de luxo estacionados ao redor, a visão incrível do Rio Han, o tipo de roupa que as pessoas usavam e a imensidão do estabelecimento. Respirou fundo e chacoalhou todas as inseguranças, ou a maioria, de sua cabeça, seguindo até a porta de entrada.
"Boa noite, seja bem vinda ao Le Da. Me chamo Kim Hyeju e tirarei todas suas dúvidas. Por onde podemos começar?"
"Ahm..." Não sabia o que dizer, estava assustada até mesmo com a forma que a atendente do local falava. "Eu sou a ___, vim encontrar Choi Seungcheol."
"Oh! Estávamos esperando pela senhorita, que bom que veio!" Aquela animação e educação toda realmente te assustavam. "Por favor, me acompanhe. Irei levá-la até o Sr. Choi."
Agradeceu minimamente e seguiu a atendente. Para falar a verdade, de assustadora, aquela situação todo começou a se tornar cômica. A forma como todos sustentavam sorrisos, os uniformes bem passados, limpos e os cabelos perfeitamente alinhados, te colocavam em uma realidade paralela, se sentia dentro de um dorama clichê que faria sucesso logo após o primeiro episódio.
Conseguiu deixar isso de lado e continuou se deixar ser guiada por Hyeju, a curiosidade tomando mais conta ainda de seu corpo quando foi levada para uma sala reservada, essa sala que era famosa por ser uma sala onde os garçons só entravam com a autorização dos clientes.
Não iria mentir. Desde que viu Seungcheol pela primeira vez, mesmo com todos os avisos e atributos assustadores do homem, você não poderia negar o quanto o homem era bonito. Não só bonito, alto, muito talentoso em sua área (não que tenha feito pesquisas e visto que ele é um cuidador ativo de áreas necessitadas em outros, vários, países), mas também muito, muito, muito gostoso. O que ainda te incomodava e te deixava com uma pulga atrás da orelha era o assunto mais comentado sobre ele. Ele realmente era, como todos diziam, uma pessoa arrogante? Um cara assustador? Um cara que só pensava no dinheiro e nunca dava as caras em jantares da empresa? Provavelmente ele era assim apenas no trabalho, certo? Havia te tratado tão bem por mensagens.
"Boa noite,___! É um prazer conhecê-la pessoalmente. Sente-se, por favor." Seungcheol indicou a cadeira do outro lado da mesa, te surpreendendo quanto te seguiu e puxou a cadeira para te ajudar a sentar. "Sente-se, fique a vontade. Gosta de comida japonesa, certo?" Perguntou enquanto sentava em sua cadeira, ajeitando as mangas da camisa de gola alta que usava.
"Ahm, eu...gosto sim. Inclusive, como sabe? Não lembro de ter te falado algo assim." Perguntou genuinamente curiosa.
"Eu me dei a liberdade de olhar um pouco, talvez muito, de seu perfil no instagram. Vi que semana passada postou uma foto em um restaurante japonês dizendo na legenda que estava com saudades, até respondeu um tal de pledis_boos dizendo que deveriam repetir qualquer dia desses." Seungcheol dizia cautelosamente, assistindo sua reação a cada palavra dita. Era mil vezes mais bonita pessoalmente, era de tirar o fôlego.
"É, ele é meu amigo de infância, sabe? Moramos juntos e sempre vamos em restaurantes juntos, saímos juntos e...bem, é basicamente isso." Disse enquanto via Seungcheol abrir um vinho e te servir uma taça, tendo que segurar o riso quando leu o nome no rótulo da garrafa. Chateau Haut Brion.
"Sério? Se não se importar, poderíamos conversar um pouco mais sobre nossas vidas pessoais e conhecer um pouco mais da personalidade um do outro, o que acha?" Seungcheol ergueu a própria taça e esticou em sua direção, sinalizando um desejo de brindar com você, o qual você concedeu. "Além de ser uma mulher muito bonita, bem educada e apaixonada por comida japonesa, o que mais você poderia me dizer?"
Envergonhada pelas palavras do mais velho, você apenas cobriu o rosto com as mãos e se deixou soltar um riso nervoso, não acreditava que um homem estava falando aquilo de você.
"Não se cubra assim, ninguém nunca disse isso para você? Que você é linda?" Que sorriso lindo era esse de Seungcheol? Que covinhas eram essas?
"Não é isso, quer dizer. Eu só estou surpresa com toda essa situação, Seungcheol." Colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e cobriu a boca por pura vergonha. "Ninguém nunca se interessou por mim a ponto de me levar em um restaurante que serve minha comida favorita, quer dizer...romanticamente falando. Além disso, você é Choi Seungcheol e isso já é alto explicativo."
Seungcheol deu um sorriso ladino, se ajeitando na cadeira e liberando a entrada dos garçons, nem percebeu que a campainha da sala havia tocado poucos minutos antes. Assim que os pratos foram postos sobre a mesa e os atendentes de retiraram do local, Seungcheol retornou a conversa que estavam tendo.
"Pode me chamar de Cheol, meu nome completo me dá arrepios, parece que estão brigando comigo." Disse ainda com um sorrisinho no rosto. "Sobre eu ser quem eu sou, não vejo problema nenhum em me relacionar com você, elogiar você e, quem sabe futuramente, ter algo com você. Mesmo que tenhamos 10 anos de diferença, ainda irei te tratar com total respeito e nunca daria uma de sábio ancião." Fez você rir, tirando finalmente a mão que esta sobre sua boca, prometendo mentalmente sempre te fazer rir de agora em diante. "E sobre ninguém se interessar a ponto de te levar pra lugares interessantes ou se interessar pelos seus interesses, não vou dizer que é impossível, muitos homens não sabem o que perdem ou não sabem tratar suas companheiras. Mas o que eu acho impossível é uma menina como você passar por esse tipo de situação."
"Bom, Cheol..." Usou um apelido criado na hora, vendo o sorriso no rosto de Seungcheol triplicar de tamanho. "Acho que sim, é possível uma menina como eu passar por isso, ainda mais quando essa menina nunca namorou." Seungcheol se surpreendeu com sua última fala.
"Mentira, não é? Como assim,___? Você nunca namorou?"
Achando graça da surpresa do mais velho, finalmente levou a primeira peça até a boca, mastigando e logo a engolindo, respondendo Seungcheol logo após.
"Não, bom, meus amigos queriam que fosse, mas é a mais pura verdade, eu nunca namorei sério com ninguém, nunca tive um namorado que pudesse apresentar pra minha família de sangue, minha família/amigos e sabe, imaginar um futuro juntos." Percebeu o olhar de Seungcheol queimar sobre sua pele, por isso mudou o assunto de você para ele. "Mas e você, Cheol? Já namorou, casou...ficou com alguém?"
"Digamos que quase casei com uma menina ano passado, mas terminamos pouco tempo depois do noivado, logo após eu descobrir que ele estava me traindo com um funcionário da minha empresa." Seungcheol percebeu que você iria começar a dizer algo como: "sinto muito" ou "desculpe tocar no assunto" e logo te impediu. "Não é uma situação traumatizante pra mim, eu percebi que eu apenas estava tratando um relacionamento que sempre foi acordado como uma relação, você sabe, sugar baby e sugar daddy, como algo sério demais." Vendo você concordar, Seungcheol continuou. "Eu me entrego demais em qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, e digamos que eu também seja um pouco carente, e quando eu percebi que minha ex me dava carinho, cuidava de mim, entre outras coisas, apenas quando eu dava presentes e roupas de marca para ela, isso virou um hábito."
Concordava ainda mais, realmente entendia o homem, só não esperava que atrás de rumores sobre ser uma pessoa arrogante e mal olhada por funcionários de sua empresa, existia um homem realmente sensível e que prezava pelas outras pessoas.
"Foi só no dia em que descobri a traição que eu fui perceber que ela estava comigo realmente apenas pelo dinheiro e que eu fui o único que sentiu algo a mais. Meu amigo me julgou demais, falou para eu parar com esse hábito de gastar apenas para receber algo que me fazia bem em troca, mas quando vi seu perfil e seu rostinho lindo, algo dentro de mim acendeu...e eu sei que posso parecer assustador falando algo assim, mas senti que precisava cuidar de você e eu acho melhor parar de falar, eu já estou me enrolando." Seungcheol riu no final do breve discurso, bebericando um pouco do, até então, vinho de quase 20 mil reais a garrafa.
"Quer dizer que nosso CEO de uma empresa bilionária, com filiais pelo mundo todo e estritamente rígido com o trabalho, na verdade é só um homem que precisa de alguém por perto dele?"
"Se você quiser pensar dessa forma, fique a vontade, princesa."
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Depois de conversar por horas com Seungcheol, conhecer muito mais de como o homem era, se sentir confortável com ele em uma velocidade absurda e comer vários, vários e vários pratos diferentes de sushi (dando em conta que todos eram micro), observou Seungcheol pagar a conta, nem se atrevendo a oferecer para dividir a mesma, não que Seungcheol fosse deixar.
Saíram do restaurante, se despediram dos atendentes e seguiram até a porta do seu carro, onde pararam por alguns segundinhos antes de começarem a conversar novamente.
"Espero que tenha gostado do jantar, princesa." Seungcheol disse enquanto você se apoiava na porta do motorista de seu carro. Não queria que a noite acabasse, então apenas colocou sua bolsa dentro do veículo e voltou pra conversar com o mais velho.
"Você sabe que eu gostei. Sem contar aquele peixe que parecia ter sido pescado na hora, parecia que ainda estava vivo."
"Se quiser, te trago mais vezes aqui, é perto da minha casa e provavelmente, pelo o que você disse, também é perto da sua." Seungcheol ofereceu, olhando pra os pés enquanto chutava algumas pedrinhas do chão. Viu você concordar vergonhosamente e continuou a falar. "Vai fazer algo amanhã?"
"Eu tenho que ajudar meu pai na padaria, arrumar casa, estudar para meu vestibular e ainda ir na academia na parte da noite." Revelou, vendo os olhos de Seungcheol crescerem a cada palavra dita.
"Você não fica cansada? Digo, é muita coisa pra uma pessoa só, dando em conta o que você me disse de trabalhar pelo menos 8 horas na padaria."
"Na verdade eu não fico, quando você gosta de fazer algo ou até mesmo ter uma rotina pesada assim, você acostuma com o cansaço." Viu Seungcheol balançar a cabeça de acordo. "Quer dizer, eu estou na flor da idade, né, tenho mais energia pra fazer certas coisas de certos modos."
Seungcheol sabia o que você estava tentando dizer com suas palavras, não se sentindo nem um pouco afetado com elas, tinha te dado a liberdade para tais brincadeiras assim que viu que era o que te tirava um sorriso.
"É mesmo? Muito provável que o velhote aqui não consiga, né?" Perguntou de forma irônica, o sorriso ladino e as sobrancelhas levantadas mostravam diversão com a situação. Aproveitando esse momento para se aproximar de você, te prensando ainda mais na porta do carro e te olhar de cima, vendo você descer o seu olhar para os lábios dele.
"Quem sabe? Mas não podemos deixar as pesquisas de lado, viu? Cuidado com os ossos, eles ficam mais frágeis ao longo do tempo." Disse fingindo seriedade, mas não deixando o olhar escapar dos lábios de Seungcheol.
Não iria mentir ou tentar dar voltas. Os lábios dele eram extremamente convidativos. Pra ser sincera, tinha algo que não era convidativo nesse homem?
"Vai ficar só olhando ou...?"
"O que? Eu não estou olhando." Mentiu, virando o olhar para o Rio Han, sentido no mesmo momento Seungcheol pegar no seu queixo e levantar seu rosto, fazendo com que olhasse no fundo dos olhos dele.
"Vai mentir pro velhote, aqui?" Seungcheol soltou um risinho e cobriu sua bochecha com a mão, fazendo um carinho em seus lábios com o polegar. "Pode fazer o que está na sua cabecinha, princesa. Ou você acha que eu não aguentaria, sabe...por ser mais velho, estar perdendo a força dos ossos e tals..."
"Cala boca..."
"Vem calar." Seungcheol sabia que era clichê e que utilizava palavras ou cantadas mais antigas, mas agora estava pouco se importando.
Seu sorrisinho foi a cartada final para ele, inclinou a cabeça e juntou os seus lábios pela primeira vez.
Você nunca imaginou beijar alguém que mal conhecia já no primeiro encontro, mas com ele parecia tão certo. Os lábios cheios sobre os seus, a língua quentinha em contato com a sua e uma das mãos percorrendo seu corpo de forma respeitosa, estavam te deixando maluca. A mão que ainda estava em sua bochecha desceu até sua nuca, onde Seungcheol fez um carinho gostoso, dando uma apertadinha quando percebeu que estava indo pelo caminho certo.
Levantou os braços e os entrelaçou sobre os ombros de Seungcheol, fazendo com que ele tirasse a mão de nuca e colocasse a mesma sobre sua cintura, apertando os dois lados com força, um com cada mão. Os pelinhos da nuca do homem se arrepiaram quando você raspou de levinho as unhas na pele branquinha, anotando mentalmente uma listinha, que esperava preencher, de pontos fracos dele.
Mesmo assim, em sua cabeça, uma série de perguntas passavam. "Será que meu hálito está bom? Faz tanto tempo que não beijo alguém...será que eu ainda sei fazer isso? Meu deus, e se eu morder a língua dele e começar a sangrar? Meu pescoço não está mui..."
"Para de pensar, gatinha. Foca na gente, nesse momento." Seungcheol disse ainda com a boca grudada na sua, fazendo com que seus pensamentos cessassem. "Foca na gente que isso tá gostoso pra caralho."
A mão, que estava em sua nuca, voltou para seu pescoço, afastando um pouco dos fios de cabelo, apenas para dar dois selares sobre a pele e voltar a trabalhar em sua boca. Seungcheol estava viciado e pretendia alimentar esse vício todos os dias.
Não sabia dizer a quanto tempo estavam ali, mas só percebeu que havia passado uns bons minutos quando o ar se fez nulo. Se separaram, mesmo não querendo, mas infelizmente tinham que respirar.
"Acho que devemos ir, está começando a ficar frio e estão começando a encarar um pouco demais nós dois." Seungcheol disse olhando ao redor, respirando um pouco mais profundamente quando retornou o olhar para você. "Vamos? Te levo até sua casa."
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O caminho até sua casa foi tranquilo. Não disse nenhuma palavra que pudesse quebrar aquele clima gostoso no ar. Seungcheol olhava de tempos em tempos para você, não deixando você se sentir desconfortável em momento algum.
"Chegamos." Seungcheol avisou enquanto estacionava o carro, tirando o cinto e olhando para você.
Aqueles olhos estavam te deixando mole. Como, em tão pouco tempo, Seungcheol havia te deixado caidinha por ele? E pior, nem conhecia o garoto e já estava pensando em como chamaria ele pra subir em seu apartamento, ignorando completamente seu colega de quarto.
"Eu queria agradecer, sabe? Você é incrível e eu não poderia pensar em um encontro melhor que esse, na verdade, eu não poderia pensar em um dia melhor que esse dando em conta os últimos meses." Seungcheol dizia. Uma mão ainda sobre o volante e a outra tentando arranjar um rumo ou até mesmo uma posição na qual pudesse ficar. "O que você achou do dia de hoje?"
"Pra ser sincera, eu amei. E não digo isso da boca pra fora, você me surpreendeu em muitos níveis, e eu também agradeço demais por ser tão gentil e se importar comigo durante essa noite." Colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha, brincando com a pele solta envolta de sua unha, uma vez que suas mãos se juntaram em seu colo.
"Eu só fiz o mínimo. Eu te tratei como você merece ser tratada." A mão perdida encontrou o rumo, se colocando sobre a sua, entrelaçando os dedos. "E sobre o beijo.."
"Podemos mudar ou pular esse assunto?" Disse envergonhada. Não sabia o que o homem iria falar e como iria falar, mas queria evitar a conversa por pura vergonha.
"Se eu puder ser egoísta com você apenas por agora, eu gostaria de falar sobre." Vendo você concordar com a continuidade do assunto, Seungcheol se ajeitou no banco do motorista, virando o corpo para você completamente. "Eu gostei muito do beijo, muito mesmo. E talvez eu vá dizer algo agora que pode te assustar, mas eu preciso dele todos os dias a partir de hoje." Seus olhos se arregalaram em choque, realmente era algo que não esperava ouvir de um cara em um primeiro encontro. "Eu não quero ser precipitado, mas eu realmente gostaria que nós..." Apontou para você e para ele logo depois. "...fossemos alguma coisa além de conhecidos e amigos. Mas não quero que isso te apresse ou te faça desconfortável, okay? Pode tirar seu tempo pra pensar."
"Posso demorar o quanto eu quiser?" Disse apreensiva, Seungkwan vivia dizendo que homens no geral odiavam esperar por respostas vindas em assuntos como relacionamento.
"Claro, pode levar o seu tempo." Começou a acariciar o dorso de sua mão com o dedo polegar, levando a mesma até seus lábios, onde deixou um selar. "Enquanto você pensa, podemos continuar a nos encontrar certo? Quer dizer, a gente precisa se conhecer no dia a dia, além da conversa, sabe?"
"Claro que podemos, afinal não podemos começar nada sem nos conhecermos bem." Respondeu com um sorriso no rosto, vendo Seungcheol a acompanhar no ato.
Enquanto olhava para ele e mantinha uma troca de olhares nada desconfortável, se permitiu suspirar. Estava tão encantada por tudo aquilo, que tinha medo de dar um passo errado, uma fala errada e afastar Seungcheol, mas percebia que ele estava tão na sua quanto você estava na dele.
"Bem, eu preciso ir." Saiu do transe em que você havia se colocado com Seungcheol e começou a se movimentar, precisava ir pra casa e ter um momento surto com seu melhor amigo. "Amanhã preciso acordar cedo e já passou de meia noite. Mas muito obrigada pela noite, Cheol." Deu um sorriso e se segurou para pedir mais naquela noite, por isso, apenas soltou uma simples frase. "Espero te encontrar mais vezes."
Ainda com a mão entrelaçada com a de Choi, você tentou sair do carro, sendo impedida pelo homem no mesmo momento. O olhar de Seungcheol era diferente do de mais cedo, era parecido ou até mesmo igual ao que recebeu enquanto estava beijando o mesmo. Desejo, medo, apreensão, nervosismo, tudo junto em um olhar.
"Posso ser um pouquinho mais precipitado e pedir um beijinho de despedida?"
Não discordou, apenas se inclinou na direção do mais velho e selou os lábios dele com carinho, segurando a bochecha do mesmo, acariciando a carne macia.
Não deu chances de aprofundar o ato, mesmo que Seungcheol quisesse e estava indo por aquele caminho. Afastou-se com um sorriso e um selinho deixado nos lábios dele, a mão de homem alisando sua cintura, logo indo até suas costas, onde puxou seu tronco para um abraço apertado.
"Vai lá, não vou te prender mais." Apertou sua bochecha com a mão que antes estava em sua cintura. "Amanhã te mando mensagem e talvez marca..." Seungcheol travou após escutar batidas no vidro do carro, no lado do motorista. Você olhou por cima do ombro do homem e fechou os olhos no mesmo momento, colocando uma mão na testa, não acreditando no que iria acontecer nos próximos minutos.
Seungkwan, em toda sua glória, acenava para vocês dois dentro do carro e assim que percebeu que havia ganhado atenção, deu a volta no veículo e parou em seu lado, pedindo de forma totalmente, nada, discreta que abaixasse o vidro.
"Boa noite, boa noite..." Sorriu para Seungcheol, recebendo um aceno de volta. "Não é querendo atrapalhar nem nada, sabe? Mas é que já são uma e dez da manhã, essas ruas aqui são meio complicadas e com esse carrão parado aqui é colírio pra assaltante..."
"Seungkwan..." Alertou pela primeira vez.
"Não, e assim, tá frio né, que tal você subir com a gente? Eu comprei uns salgadinhos e miojos na conveniência aqui pertinho, tem um de frango picante, um de..."
"Seungkwan..." Pelo segunda vez alertou, aquilo já estava te dando nos nervos.
"Ah, lembrei, tem um vinho bacana lá em cima e..."
"SEUNGKWAN!" Finalmente fez o garoto calar a boca. Um sorriso preenchido de vergonha tomou conta do rosto do garoto, logo sendo seguido por um acenar de cabeça e um pedido de desculpas.
Seungcheol olhava a situação e achava graça de tudo aquilo. Então esse era o famoso Seungkwan de quem tanto falou durante o jantar? De fato era inconveniente e poderia se meter onde não era chamado, mas não poderia mentir que o garoto carregava simpatia.
"Bom, agora eu realmente vou. E Kwan..." Olhou para o menino, tentando fingir um sorriso, para pelo menos se passar de tranquila com seus amigos na frente do mais velho do local. "Pode, por gentileza, tirar o corpo da porta? Não quero te machucar, sabe?"
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"Me conta tudo, bora."
Depois de quase puxar os cabelos do menino por conta da vergonha que o mesmo lhe fez passar, se despediu de Cheol, prometendo conversar com o mais velho no dia seguinte. Subiram até o apartamento que dividiam e logo foi recebida com a primeira pergunta.
"Seungkwan, eu estou com sono e preciso de cama, eu prometo que te conto tudo amanhã depois que eu me recuperar do dia de hoje."
"Negativo, querida. Me conta pelo menos como foi e como terminou, só isso." Seungkwan insistiu, se colocando na frente da porta de seu quarto após ver que você iria entrar no mesmo.
"Tá!" Perdeu e se sentou no sofá, esperando Seungkwan chegar perto para poder começar a contar. O sorrisinho no seu rosto e as bochechas ruborizando não enganaram o rapaz, você iria começar a soltar tudo de uma vez. "Ele é um sonho, o homem literalmente pagou tudo e ainda queria oferecer mais, segurava a minha mão o tempo todo, fazia carinho, olhava bem no fundo dos meus olhos, disse as coisas mais lindas, me tratou tão bem, me pagou um vinho de mais de 15 mil reais e ainda é um puta de um gostoso, sem contar o beijo dele e..."
"Tá bom mulher, respira." Seungkwan disse, interrompendo o seu mini surto. "Acalmou?" Vendo você concordar, continuou a falar. "Vocês se beijaram? No primeiro encontro? Minha menina tá mudada demais...espera, ele não te forçou a nada, né?"
"Não, Kwan, ele não me forçou, pediu permissão pra tudo e ainda disse que queria ter algo comigo no futuro, me deu ainda o tempo necessário para eu me sentir confortável de aceitar ele." Você suspirou novamente. "Ai Kwan, o que eu faço?"
Seungkwan olhava pra você com admiração. Nunca tinha visto você desse jeito, tão caidinha por alguém a ponto de surtar logo depois do primeiro encontro. Mas também, mil e uma ideias passaram pela cabeça dele. Mesmo que se sentisse feliz e sim, sendo um pouco inconveniente, Seungkwan era seu melhor amigo e se preocupava com você.
"Vai com calma, pensa muito bem nisso tudo e coloca tudo na balança. Ele é mais velho, com certeza já teve muitas pessoas na vida e com certeza tem os problemas dele, e principalmente, o cara é podre de rico e dono de uma puta empresa no país." Seungkwan dizia com cautela e preocupação, te fazendo pensar. "Eu não quero te desencorajar, longe disso. Te apoio e muito nessa relação, quero ver você feliz, só me preocupo por você não ter muita experiência nesse tipo de situação."
"Por isso quero tentar, quero aprender e me deixar sentir o que talvez venha ser um amor, sabe?"
"Eu te entendo,___" Seungkwan acariciou seu braço. "Só não se machuca, viu? E se ele te fizer alguma coisa, considere ele morto."
Riu da fala de Seungkwan, amava aquele garoto, era um irmão que você nunca teve.
"Obrigada pela proteção, Kwan. Agora eu vou dormir, boa noite!"
Seguiu em direção ao seu quarto, tomando um banho no banheiro localizado no cômodo. Vestiu seu pijama e se deitou na cama, vendo uma mensagem de alguns minutos atrás de Seungcheol brilhar na sua tela assim que pegou o aparelho.
Cheol:
Obrigada pela noite de hoje, espero repetir muitas vezes.
Inclusive, amanhã posso te ver? Quero te dar um presente, você pode escolher o que quiser.
Ah, e olha quem tá aqui comigo! *foto anexada a mensagem*
Ela quer te conhecer!
Dorme bem, viu? :) :) :) :)
A foto de Seungcheol com sua cachorrinha, agora sabia que se chamava Kkuma, te deixou de coração mole. Mas o que te deixou mais mole ainda foi como o homem apareceu na da foto.
Ele estava deitado, o cabelo levemente molhado espalhado pelo travesseiro , o rosto sem a maquiagem leve que ele havia passado mais cedo, a correntinha pendurada no pescoço, Kkuma estava deitada nos braços dele e sim, sem nenhuma peça de roupa cobrindo o torso. Não queria olhar demais, mas não pode deixar de notar aquela pele, o peitoral completamente exposto e pelo ângulo, o edredom cobrindo um pouco abaixo da cintura, deixando sua imaginação fluir.
Era sim inexperiente, mas com toda certeza não era burra e entendeu muito bem a intenção de Cheol com aquela foto. Você poderia se dar mal, tinha muita certeza disso, mas tentar o arriscado deixava tudo mil vezes mais excitante, por isso, abriu a câmera do celular e tentou todos os ângulos possíveis para uma foto que pudesse despertar o mesmo sentimento que sentia em Choi.
A última te agradou. O cabelo espalhado pelo cobertor, lábios em formato de um biquinho e, para dar o ar da foto, a alça de seu pijama um pouco abaixo do ombro, deixando sua clavícula e um pouco da pele do seu peito aparecer, não muito, lógico, mas o suficiente para deixar a imaginação a tona.
Você:
Também adorei nossa noite. Amanhã tenho tanta coisa pra fazer :(( mas devo conseguir um tempinho depois de arrumar a casa!
A kkuma é uma gracinha, Cheol. Vou adorar conhecer ela um dia!
Ah, boa noite também, dorme bem! ;)
*foto anexada a imagem*
Largou o celular na mesma hora. Não queria ver quando ele leu a mensagem, estava completamente envergonhada. O que tinha acabado de fazer? Dava tempo de apagar, certo?
Quando esticou a mão para pegar o aparelho e apagar a mensagem, escutou o barulho de notificação, com certeza era Seungcheol. Quem mais mandaria mensagem duas horas da manhã?
Pegou o celular e com dificuldade, abriu a mensagem com os olhos fechados, de pouquinho em pouquinho abriu eles, revelando a mensagem, ou melhor, as mensagens.
Cheol:
Princesa...faz assim não. O Jeonghan apareceu aqui do nada e eu nem posso fugir a essa hora.
Eu aqui achando que fui demais com a foto e você responde com isso, gatinha...
Mais cedo não foi suficiente pra mim e pelo o que parece, pra você também não...você é linda pra caralho.
Combinamos ir com calma, mas se você quiser acelerar só um pouquinho, eu não vou reclamar não...seu Cheol vai cuidar tão bem de você.
Era isso, você está ferrada e com muito tesão.
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"O que você veio fazer aqui a essa hora, Jeonghan?" Seungcheol perguntou saindo do quarto, sendo seguido por kkuma. O amigo estava sentado no sofá enorme da sala, os pés por cima da mesinha de centro e um macarrão instantâneo nas mãos denunciavam que ele estava ali a um tempinho.
"Cheguei tem uns 10 minutos, inclusive, tem que comprar mais miojo, esse de tomate é terrível." Jeonghan finalmente olhou o amigo, largando o pote de macarrão em cima . "Sabe usar camisa, não? E além disso, eu não obrigado a ver você de pau duro essa hora, né? Ajeita esse short cara..."
Seungcheol rapidamente olhou pra baixo e percebeu o problema que tinha, cara, era só uma foto sua. Tinha segundas intenções, claro, mas era uma foto sua, não mostrava nada, mas o beijo que sua mente fez questão de reproduzir pela milésima vez apenas em duas horas, era o grande problema daquilo.
"Faz um favor e cala sua boca, ninguém mandou você vir aqui em casa a essa hora pra roubar miojo, Yoon." Seungcheol tentou se ajeitar e se sentou ao lado do amigo, colocando uma almofada sobre seu colo, vendo kkuma deitar ao seu lado.
"Coups, você tem trinta e cinco anos e ainda assiste pornô duas da manhã trancado no quarto?"
"Que pornô o que, Han...foi só um negócio que eu vi no celular e é isso..." Acariciou o pelo de kkuma, sentindo o cheirinho do banho recente dela. "Inclusive, tem como você chamar o Mingyu pra cuidar da kkuma hoje mais tarde? Tenho que sair, talvez lá pras 18h30."
"Posso sim, mas sua agenda está lotada, vai fazer o que?"
"Vou encontrar alguém..." Seungcheol deixou um sorrisinho escapar. "Não quero nada depois das 18h."
"Coups, amanhã você tem uma reunião com o sócio da filial da China, o JunHui tem me enchido o saco a semana toda. Quem você tem que encontrar que é tão importante e deixou você com esse sorri..." Jeonghan travou no meio da frase, olhou para o amigo incrédulo. "Aquela garota do aplicativo? Pera, você vai encontrar com ela de novo amanhã?"
"Sim, Sherlock, a gente vai sair amanhã." Seungcheol se levantou do sofá, sem perder a chance de jogar a almofada que estava em seu colo no rosto de Jeonghan. "Agora se me der licença, eu preciso dor..."
"Ela que fez isso com você, né?" Jeonghan perguntou ainda no sofá, vendo o rosto de Seungcheol ruborizar. "Mentira que no primeiro encontro ela mandou um nude? Tô falando Coups, essa geração tá muito avançada."
"Não foi isso, ela não enviou nenhum nude. Foi só uma foto dela deitada na cama com um pedacinho de pele aparecendo" Seungcheol virou seu corpo para Jeonghan. "E para de falar "essa geração", faz a gente parecer dois idosos."
"Então você tá me dizendo que ficou duro por que viu um pedaço de pele dela? Cara, você tá me lembrando dos meus 18, tudo era motivo pra isso. Lembra? Ah, bons tempos."
"E eu vou lembrar das suas ereções, Jeonghan, me poupe." Seungcheol decidiu que era hora de ir. "Arrume suas coisas ou ajeita sua cama no quarto de hóspedes, quero você fora antes das 8h. Vamos pro quarto, kkuma."
Jeonghan não iria falar tão facilmente, mas estava feliz pelo amigo, diferente de muitas outras relações que ele teve ao longo do tempo, até mesmo com a mulher que quase casou, Seungcheol nunca havia tido essas atitudes como cancelar jantares ou no quesito biológico da coisa. Só restava ajudar o amigo.
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parte 2 em breve...
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geniousbh · 6 months
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
parte 1: felipe otaño e simón hempe
obs.: oi gatinhas, irei repartir esse prompt em 3 partes porque sinto que ficaram grandes e não quero que fique maçante de ler!!! sintam-se a vontade para comentar comigo e dar ideias! atualmente me sinto confortável para escrever com seis deles (enzo, matí, pipe, simon, kuku e fran), e ainda estou criando coragem pra escrever coisas mais explícitas e bem desenvolvidas
obs.²: provavelmente vão ter alguns errinhos aqui e ali e pfvr não me matem na parte do simón, é tudo ficção que que isso gente é brincadeira, calma lá
tw.: menção à religião/catolicismo (plmdds SEM a intenção de ferir ninguém e nenhum costume ou crença), cnc (é muito ligeiro, porém contextualmente no do hempe), espanhol fajuto. mdni
𝒑𝒊𝒑𝒆: romance de verão + strangers to lovers 
verão de 2023, punta cana, república dominicana. você conversa animadamente com as outras meninas que te ajudam a arrumar as mesas de café da manhã do hotel. apesar de não fazerem parte da equipe da cozinha e sim da equipe de atividades ao ar livre e recreação, o resort onde você tinha arranjado intercâmbio cultural para desenrolar ainda mais seu espanhol (portunhol) estava lotado. 
na noite anterior haviam recebido um grupo enorme de jovens vindos do uruguai, argentina e chile, por isso todos ficaram sobrecarregados. é claro que, para recompensar as tarefas a mais, o gerente havia dito que os intercambistas poderiam participar do lual que aconteceria no outro final de semana, o que era razoável ao seu ver. 
na quarta você ajudava com atividades de trilha, na quinta ficava no espaço kids e na sexta era na praia, ajudando os instrutores de surf. pelo menos, nas duas últimas semanas havia sido assim, mas naquela em específico, as aulas de surf nas quais você apenas auxiliava carregando boias e pranchas pra cima e pra baixo tinham ficado mais interessantes. 
você puxou o ar entredentes em uma expressão dolorosa quando deixou uma das latas de metal com parafina cair no seu mindinho enquanto tentava colocar uma prancha pequena de volta no suporte dentro do armazém, mas o susto foi maior quando uma mão grande pousou na sua cintura te dando apoio. "necesitas ayuda, linda? aquí", você viu braços torneados tomarem o objeto de suas mãos e colocarem facilmente no lugar certo. deu alguns passos para trás e sorriu ao ver o rapaz ali. 
os cabelos num tom castanho claro, totalmente bagunçados, as maçãs do rosto cobertas por sardinhas, os lábios carnudos e os olhos da mesmíssima cor que tinha o mar lá fora. não sabia por quanto tempo havia ficado ali parada, acanhada e com as bochechas ligeiramente coradas o encarando, mas havia sido tempo suficiente para que o rapaz desse um risinho soprado sem jeito e estendesse a mão "felipe... pipe. y tú?" 
seu nome se embolou na sua língua e o sorriso que felipe deu ao repeti-lo com o sotaque argentino fez com que suas pernas fraquejassem um bocado. ele não podia entrar no armazém, você informou, era apenas para funcionários. "ah si, pero me dijeron que sabes cómo llegar a la playita, no?" 
e no caminho até lá, ele te explicava que estava de férias com um grupo de amigos e familiares, e que na verdade não precisava das aulas de surf então haviam dito que ele poderia surfar na prainha onde nenhuma criança ou iniciante o incomodaria. e o otaño não sabia se era protocolo ou não que você o esperasse ali (não era), sentada na areia, enquanto ele arriscava uma onda ou outra, mas por algum motivo seu peito se enchia de um sentimento incomum e muito bom. 
depois da praia tiveram outros momentos, como quando ele ficara até tarde na sacada do quarto, fumando um paiero com a desculpa de que o sono não vinha, mas na verdade era porque ele conseguia ver a área de funcionários onde você estava conversando e comendo com os colegas. ou quando você havia prontamente se voluntariado para substituir um dos instrutores de trilha na segunda, tendo visto o nome do garoto com olhos cor de mar na lista. trocaram olhares silenciosos inúmeras vezes no trajeto até o topo do monte e quando regressaram, felipe te segurou o ombro com delicadeza, te fazendo virar para ele, curvando o rosto e ficando a centímetros de distância só para tirar "uma folhinha" presa no seu cabelo. 
era tudo tão sutil com ele, quieto, mas tão profundo e ambos sabiam exatamente o que estava acontecendo. 
no entanto, foi apenas durante o lual que ele deu o primeiro passo, te chamando para dançar uma música quando o dj subitamente decidiu colocar uma melodia mais lenta. as mãos grandes e um pouco ásperas dele seguravam firme em sua cintura enquanto ele inspirava seu perfume, afundando o rosto na curvatura do seu pescoço. você deixava já que também aproveitava da proximidade para sentir o corpo forte dele contra o seu e com a pontinha dos dedos os músculos nos ombros e nuca do maior. 
quando pipe entrelaçou os dedos nos seus, te encarando com aqueles olhos meigos que transbordavam, a pergunta foi muda, mas você assentiu antes que ele sorrisse de canto e a puxasse para longe dali.
➵ e digo mais! se existisse qualquer dúvida sobre o que vcs estavam sentindo depois do primeiro beijo não restaria nenhuma. e ele vai querer te beijar mais e mais e mais, não só na boca, mas o corpo inteiro. você teria complicações já que o gerente começaria a desconfiar depois de ver um felipe otaño MUITO bagunçado e amassado saindo do banheiro de funcionários enquanto amarra os cordões do shorts e passa a mão pelos cabelos.
𝒔𝒊𝒎𝒐𝒏: paranormal/religioso + monster fucking
seu primeiro ano na casa de formação de freiras não estava sendo fácil. talvez fosse por sua história, ou então por ter duas tatuagens pequenas (uma perto do pulso e outra na parte detrás do braço). de qualquer maneira, as outras irmãs em formação não iam com a sua cara ou com o fato de que você já era bem mais velha que a maioria das garotas ali entre 14 e 18 anos. 
pra piorar, tinham três semanas que você vinha sofrendo alguns tipos de ataque. não físicos, mas espirituais. via sombras e silhuetas com o canto dos olhos, sentia calafrios quando o dia estava ensolarado e ficava febria em algumas partes do corpo bem específicas quando a temperatura caía, além de ter a sensação de que não vinha descansando nada durante o sono. 
quando decidiu conversar com as irmãs superiores, a única instrução que recebera fora a de rezar não somente o pai nosso antes de dormir, mas rezar a ave maria, para que esta lhe acalentasse. e, na primeira noite em que o fez, adiantou. na segunda, apesar de ter demorado a dormir (porque jurava ter ouvido um ranger de passos no chão de madeira de seu dormitório, que não tinha mais ninguém além de você), também conseguiu. e depois de cinco noites bem dormidas, sua guarda baixou, e no sexto dia, sua consciência já cansada da rotina de afazeres não se lembrou de reza alguma antes de se afundar nos lençóis macios. 
o cochilo estava bom, seu corpo num estado de relaxamento intenso, a brisa que soprava da janela era fresca, e a mão que lhe acariciava os fios languidos era um deleite depois de tanto tempo sem qualquer tipo de afeto. seus olhos abriram de forma arregalada, no ímpeto, quando seu cérebro processou a informação, mas o quarto estava um breu só para ver qualquer coisa, além disso... a janela estava fechada, e brisa alguma entrava em realidade. 
ouviu um estalar de língua sarcástico, vindo do mesmo canto onde ouvira o chão de madeira ranger dias atrás, seguido de uma voz rouca e grave "te asusté, pequeña?", sua vontade era de perguntar quem estava ali e se sabia que numa casa de formação eram proibidas figuras masculinas, mas suas cordas vocais não te obedeciam. "sin respuesta, eh? pero cuando estuviste orando todo estos días para que me fuera... ay! me dolió mucho". o chão chiou quando a silhueta caminhou para fora da penumbra até onde fachos de luz do luar iluminavam e bem ali à sua frente estava um dos homens mais lindos que já tinha visto. 
era alto, grande, a pele parecia ter um tom oliva quente e o sorriso que sustentava fez seu coração disparar alguns batimentos, não vestia camisa e usava uma calça de linho preto. quando este se sentou na beira da cama e se prostou sobre si, voltando a enrolar uma mecha de seu cabelo nos dedos compridos, você soltou um resmungo, impedida de falar. apesar de seus olhos ainda atentos e bem abertos, você não sentia medo, mas sim uma curiosidade e inquietação perigosas. 
"sshh... tranquila... aunqué no lo mereces, cuidaré bien de ti", sussurrou em seu ouvido, te fazendo boquiaberta quando a sensação úmida e quente da língua alheia se fez presente em seu lóbulo. a mão grande deslizou de seu cabelo, delineando sua bochecha e rodeando seu pescoço por meros segundos, com a ponta dos dedos cuidadosos, sentindo a textura do pequeno terço que usava. a corrente prateada adornada com algumas pedras e pérolas, e o crucifixo no pingente. 
"que lindo collar tienes... te molesta emprestarme, cariño?", o sorriso que o maior lhe deu, agora bem mais de perto, mostrava seus caninos afiados enquanto tirava a peça de si, colocando nele mesmo. sua mente tentava racionalizar o que acontecia ali, apesar de que no fundo de seu coração você soubesse o que se passava. a madre sempre dizia que era importante elevar os pensamentos e orações para que sempre vibrasse amor e paz, mas você era fraca... o único maior problema que este era que a presença daquele ser em seu quarto não te deixava mal ou com medo, mas te fazia lembrar do pouco que havia vivido antes de adotar uma vida celibatária e de abnegação. 
sua atenção era tomada de volta somente quando os lábios dele a beijavam o ombro desnudo, onde a manga da camisola escorregara. um arfar escapou seus lábios sentindo o peso do corpo grande acima do seu. "desde que el gato te comió la lengua...", o homem segurou seu que rosto com uma só mão fazendo com que você percebesse ainda melhor como era desproporcionalmente maior que você, fazendo com que o encarasse. "te enseñaré que hay mejores cosas para adorar".
➵ e depois disso amgs seria só slap no flap da tcheca mesmo, o adorno de cruz na parede virando de ponta cabeça (não por causa de atividade paranormal e sim porque a cada vez que ele metesse a cabeceira da cama de solteiro bateria contra até o negócio cair), o teu tercinho no pescoço dele agr batendo bem no seu rosto enquanto ele te come de forma animalesca, mas sem deixar de te worshipar muito porque sabe que você tá há tempos sem um chamego e capaz de quando você tivesse pra gozar ficasse "meu deus, eu" e ele te cortasse na lata pra dizer "no hay ningún dios en eso cuarto, mi amor"
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enzocoquette · 5 months
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Músicas do Chase Atlantic que na minha cabeça combinam com os meninos do cast
Não vou levar em consideração as letras das músicas por motivos de: não tenho criatividade o suficiente. Vou escrever só com a vibe/flow que elas me passam e é isso, paz ✌🏻
Pipe - Friends
Não sei o motivo, mas eu escuto essa música e me passa muito o cenário de amigos que se gostam, se comem com os olhos, mas são teimosos demais pra admitir com medo de estragar a amizade (sou uma jovem camponesa que deito muito pra esse plot). Ficam P (com o maiúsculo pq ficam putos mesmo) da vida quando um pega outra pessoa, começam a ficar com pessoas na balada na frente um do outro e se corroem por dentro. Tentam afogar o sentimento se apoiando em outras pessoas, só que isso só piora por que fica, cacete podia ser ele/ela aqui. Vocês acabam tendo um pau federal por causa disso, e termina com aquela frase que arrebata corações "POR QUE EU TE AMO". Enfim sofro.
Enzo - Swim
Como um queridona 11 anos mais nova que esse senhor, me deixa 🥴🥴🥴 o plot dele com uma garota bem mais nova. Quando escuto swim me passa a vibe de algo proibido, errado. Talvez professor de alguma matéria da sua faculdade, que depois de um tempo, vocês começam a se ver fora das aulas, passam a noite na casa um do outro, as vezes até o final de semana todo, fazem muito tchaka tchaka na buchaka, só que ele começa a botar a mão na consciência e tipo, "caralho, que errado" e só não te passa direto na matéria dele, pra não te ver mais, por que não pode. Mas te afasta totalmente dele e qualquer coisa que envolva ele. (Isso virou um angst sem querer querendo)
Matias - Moonlight
Por mais que esse moleque, com plena certeza, deve encher a porra da paciência. Na minha cabeça ter um relacionamento com o Mati parece ser muito leve, divertido e descontraído (esse último até demais). Seus pais não apoiam o relacionamento, justamente por causa dessa aura de deixa a vida me levar, depois eu vejo o que eu faço do Matias, ele fuma, anda de skate e passa na faculdade com a média raspando o toba, mas vocês realmente se gostam. É quase aquela coisa de nós contra o mundo, sabe? Seus pais saíram no final de semana? Mati te rouba pra fazer um bate e volta na praia, com direito a muitos beijinhos e verdinha .
Simon - Devilish
Vocês se odeiam. Tipo, inimigos capitais. O clássico enemies to lovers. Só que o Simon é um ordinário, canalha, desgraçado que é um homem muito do gostoso, só que consegue te tirar do sério só por ter uma certidão de nascimento e o nome registrado no cartório. E ele sabe que te estressa, e a diversão dele é justamente essa, te tirar do prumo. E ele te odeia por você ser tudo o que ele quer, só que caga pra existência dele. Até que muito altinhos de smirnoff ice numa festa da liga acadêmica (que vamos combinar que duas garrafinhas já me faz beijar poste na rua), se pegam fortemente, tão fortemente que acordam pelados e na mesma cama com uma cara de 🤨 tá fazendo o que aqui fdp?
Kuku - Meddle About
TÁ, OLHA SÓ. Aqui vamo imaginar o Esteban mais novo, lá pra uns 25. Ele e a namorada foram pais muito novos, estavam terminando a faculdade, eram imaturos e engravidaram por acidente. O Esteban foi muito presente, sempre tava ali do lado, mas quando descobriram a gravidez, terminaram o relacionamento, mas ficaram ali, um ajudando o outro. O tempo foi passando, vocês dois continuavam próximos, mas tinha tanta tensão 👉🏻👌🏻 (tesão) entre vocês dois. Que em todo encontro que ele ia na sua casa passar um tempo com a filha (pq aqui nessa casa é kuku pai de menina supremacy 🛐) ou buscar ela pra ficar o final de semana com ele era uma troca de olhares, uma química, que se acendesse um fósforo ali explodia. Até que de noite, quando ele vai devolver a menininha, coloca ela pra dormir na caminha, vocês só fazem o coito no sofá da sua casa e de quebra dão uma irmã pra filha de vocês.
Eu tô morrendo de vergonha por que não escrevo desde que o meteoro dizimou os dinossauros, então não sei se essa patacoada tá boa, se tá de chorar ou de arrancar o cu da bunda. Mas eu falei que ia fazer, então decidi fazer essa palhaçada aí. Não escrevi com os demais, por que não sou tão próxima e não acompanho muito, então foi mal aí, gatinhas 🥹🥹. Eu escrevi com a minha vibe mesmo, sem nada muito programado, só ouvi as músicas e pensei, hm, gostei dessa e acho que combina com isso. E foi isso, beijinho no ombro.
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xexyromero · 6 months
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oiii xexy sou a mesma anon das provocações e te digo que AMEI muitcho ! meu sonho ser provocada pelo kuku com aquela cara de sonso... agora um tópico sensível e que eu não sei se ce faria um hc sobre mas é sobre gravidez, como cada um reagiria? beijos lindona
wn: eu amooooo! ainda mais quando estou menstruada e posso pensar nisso sem medo vamos q vamos
meninos do cast x leitora grávida
fem!reader headcanon
tw: gravidez!!!
enzo:
no primeiro momento, quando você conta, ele chora um pouquinho, de emoção mesmo. é um fluxo grande de sentimentos que passa pela mente dele.
na medida que a cabeça vai se organizando, ele fica muito feliz. te abraça, erguendo seu corpo do chão, um sorriso gigantesco.
é daqueles que passa o tempo todo conversando com sua barriga - descobriu que os bebês escutam dentro do útero e vai querer ser um pai presente daí mesmo.
além de colocar música clássica e seus cantores favoritos para o bebê ouvir, né.
é daqueles que te ajuda a fazer exercícios e a ter uma alimentação mais saudável, sim, mas não te nega jamais um docinho e uma tarde de pé pra cima.
agus:
chorou que nem um bebê quando você contou. se emocionou mesmo, ligou pros pais, pros amigos, pra todo mundo. nem nasceu e já é o maior orgulho dele.
não te deixa fazer absolutamente nada - por ele, nem o pé no chão você colocava. é daqueles maridos bem protetores.
quer água? ele pega. quer fazer xixi? ele vai te levar até o banheiro. quer passear? pra onde você quiser, ele já vai atrás da chave do carro.
um babão - não pode parar na frente de uma loja com artigo de bebê que fica querendo comprar tudo.
de noite, fica deitadinho perto da sua barriga conversando com o bebê sobre o dia a dia, sobre o que você gosta, o que não gosta, sobre as expectativas e os medos.
fran:
quando você conta, ele fica radiante. um pouquinho inseguro e com um medo que não dê conta do recado, mas radiante.
fran adora crianças e se dá super bem com elas - é o tio favorito do rolê - então faz questão de "praticar" sempre que possível, segurando os bebês dos amigos, trocando frauda, brincando, pedindo dica.
te elogia todos os dias e deixa claro que você é a mulher mais linda do mundo, grávida ou não.
lá pras tantas da gravidez, começa a ouvir as pessoas dizendo que vocês estão grávidos. ele adora e pega ar na brincadeira, dizendo que também está grávido - fica fazendo carinho na própria barriga, falando das vontades de gravidez e que não aguenta mais fazer xixi.
resolveu o enxoval todinho do bebê antes mesmo de descobrirem o sexo. tem roupa até os dez anos já preparadas.
matí:
quando você conta pra ele, não acredita de primeira. pensa que você está brincando, mesmo que mostre os testes e exames.
só leva a sério quando sua barriga começa a despontar e é tomado por uma crise de choro enorme. fica super feliz, claro, mas morrendo de medo e conversa muito com você sobre isso.
brinca que é gravidez na adolescência, mesmo os dois já sendo maiores de idade.
acha fascinante a forma que seu corpo vai mudando para acomodar a gravidez e faz de tudo para acompanhar de pertinho. segura seu cabelo quando você vomita, sente o primeiro chute, soluça morto de feliz no primeiro ultrassom.
tem as sugestões de nomes mais ridículos e não aceita que o primogênito dele não vai se chamar sabotagem.
kuku:
desde o primeiro momento que você anuncia a gravidez, além da alegria, kuku se dedica a estudar tudo que pode sobre o período gestativo.
sim, ele se prepara para todo e qualquer tipo de situação que você pode viver - sabe os remédios que pode tomar, o que pode fazer, o que não é recomendado. mas sempre respeitando seu espaço e seu corpo (afinal, quem está vivendo é você, né).
fica muito empolgado pra ser pai, claro, mas está mais empolgado ainda pra te ver mãe. acha que você vai fazer um ótimo trabalho e te tranquiliza sobre isso sempre que possível.
te estimula muito a ter sua independência e bate muito na tecla que além de grávida, você é você.
começa a escrever um "diário de bordo" e tem páginas e mais páginas de cartinhas para quando o neném nascer.
pipe:
quase desmaia quando descobre que você está grávida, dando um susto em todo mundo. mas é de emoção e alegria, tá?
fotos e mais fotos e mais fotos e vídeos e gravações e toda poesia do mundo pra esse período, sério. fica mais apaixonado ainda.
lê e pesquisa muita coisa (capaz de trocar altas figurinhas sobre livros e documentários com o kuku) para estar preparado tanto para acompanhar sua gravidez quanto pra paternindade.
toma muito cuidado com você nesse período - faz de tudo pra não te irritar e te deixar mais calma possível. aprende técnicas de respiração.
figurinha carimbada em todo curso de paternidade ofertado na cidade.
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yakuly · 7 months
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Docinho
Pairing: Lee Jeno x Leitora
Warnings: leitora com corpo de mulher (biologia), uso de pronomes femininos pra falar da leitora, pornô com um pouquitinho de plot (🙈), boquete, na verdade é praticamente isso...
N/A: Ah sei lá gente... é meio que esse o resultado de um período fertil, uma foto muito boa do Jeno, e a vontade muito grande de escrever alguma coisa. (Não editei, escrevi e foi, então se tiver algum erro relevem pfr). MENORES NÃO INTERAJAM!¡
Namorar Lee Jeno é una maravilha. Além de extremamente romântico e apaixonado, ele entende a namorada que tem. Como por exemplo ele saber que você ama ler e escrever e por isso, usa exatamente os momentos em que ele vai pra academia para aproveitar seu tempo. Mas tem uma coisa que ele não sabe (ou finge não saber), que é o efeito que ele tem sobre você.
E pra você, ele fica ainda melhor no pós academia. Assim que ele sai da academia e chega em casa pronto pra tomar banho, com a pele brilhando de suor, o perfume amadeirado ainda mais forte, o cabelo bagunçado e nos dias em que ele corre até sua casa, a respiração desnivelada.
Toda vez em que ele passava pela porta, e te dava um beijo na testa, de "oi", não passava despercebido o modo como você o observava de cima à baixo, mordendo o lábio, praticamente o devorando com os olhos...e ele sempre se pergunta quando será o dia em que você vai se render e mostrar tudo o que se passa nessa sua cabecinha depravada quando o olha desse jeito.
E para a sorte dele, esse dia chegou.
Apenas mais uma segunda feira, e Jeno acaba de chegar da academia, chamando seu nome para te localizar na casa. No andar de cima, terminando de digitar um relatório para faculdade, você o responde e espera pelo barulho de passos da escada.
Quando seu namorado finalmente chega ao seu destino, para pra te observar. Encostado no batente da porta, cabelo bagunçado, jogados meio pra trás, os músculos dos braços brilhando do suor que parecia estar secando a pele, a regata preta escondendo quase nada do seu torso...
Jeno observa você se recostar na cadeira, piscando lentamente enquanto seus olhos passeiam por ele, sua linda boquinha desenhada praticamente formando um "o", e o sorriso que você carinhosamente chama de "cafajeste" surge, nos lábios do rapaz.
— Oi meu amor! — sua voz sai doce quando o comprimenta, e ele conhece bem esse tom. O tom que você usa quando pede pra ele te foder lento e gostoso... e só essa percepção faz seu corpo acender em expectativa.
— Oi paixão! — Jeno responde normal, caminhando até a frente da sua mesa, infelizmente mantendo o móvel ente vocês dois. Você observa atentamente o moreno se abaixar para colocar a bolsa no chão, de um jeito bem específico. Fazendo a regata se abaixar um pouco, mostrando ainda mais do peitoral brilhando. — a água gelada tá funcionando né? Vou direto tomar uma ducha...
— Hey! E meu beijo de todo dia?
É claro que Jeno não esqueceu de fato de te dar o beijo. Mas ele queria ver se você diria alguma coisa, e felizmente você disse. O biquinho manhoso, os olhinhos o olhando de um jeito pidão com as sobrancelhas juntas...
Seu doce e amável namorado se desculpa r finalmente vai ao seu encontro, deixando um beijinho rápido em sua testa, e um afago rápido nas suas costas. Mas antes de conseguir se afastar de fato, você rapidamente segura o pulso do rapaz, que te olha maravilhado e confuso ao mesmo tempo. Você dá dois tapinhas nos lábios, indicando onde quer seu beijo.
— Hum? — o moreno indaga, querendo te levar até o limite mais um pouco, ele decide te provocar — mas amor, eu preciso tomar banho, tô todo encharcado de suor...
E BOM! A mágica aconteceu. Jeno não sabe bem o que ele fez, se foi o tome de voz que usou, ou o uso exclusivo da palavra "encharcado", mas ele sabe que foi o suficiente pra que você o pegasse de surpresa, o puxando bruscamente pelo braço e colando seus lábios no dele.
Suas mãos vão para o cabelo espesso do rapa, o puxando mais para você, quase o fazendo cair sob sua cadeira (que de alguma forma não virou, uma vez que você estava praticamente de joelhos em cima dela), mas Jeno logo recupera o equilíbrio e segura sua cintura. O beijo era intenso, a boca de Jeno praticamente sendo invadida pela sua, e ele sendo controlado por seu desejo.
Isso é, até ele finalmente entender a situação e tomar o controle. As mãos de Jeno que estavam em sua cintura apenas para te segurar, a colam contra ele, te tirando da cadeira, e a encostando na mesa. Quando você consegue ficar em pé, o rapaz desce seus beijos para seu rosto e pescoço, mordendo e sugando sua pele sensível, te arracando gemidos.
— Então hoje é o dia que vai finalmente me mostrar o que se passa nessa sua cabecinha linda, meu amor? — Ele sussurra no seu ouvido, batendo com força em sua banda, e logo em seguida a apertando firmente.
— O...o que? — com dificuldade você pergunta. Seu namorado, faz com que você o olhe, segurando seu cabelo da nuca, tirando o ar dos seus pulmões.
— Todo o dia quando chego da academia, você me come com os olhos, como se eu não fosse perceber meu amor — Jeno explica com uma voz doce, como se falasse a coisa mais romântica do mundo, como muitas vezes já disse. — Então... vai me mostrar?
Bastou que seus lindos olhos piscassem algumas vezes pra entender o que ele estava pedindo, mas assim que o entendimento veio, o moreno observou seus olhos mudarem. Como você saiu de uma linda garota pedindo pau, para uma deliciosa mulher que provavelmente sugaria a alma dele através do seu pau. E tadinho do Lee... é exatamente esse seu plano.
— Na cadeira.
Foi tudo o que disse, e Jeno como o bom gatinho curioso que é, o fez. Você sorri sentando no colo do rapaz, a calça de moletom cinza denunciando seu membro já animado com você.
— Por algum acaso...essa é sua regata favorita? — você o pergunta como quem não quer nada, a levantando levemente, e passando os dedos por seu abdômen sentindo os músculos se contraírem e sorrindo com isso. Aparentando perder a fala Jeno nega com a cabeça.
Feliz com a resposta você rasga a regata no meio. Chocado Lee te observar boquiaberto e incrivelmente excitado. Seus lábios voltam a beijar a boca doce do rapaz que ama mascar chiclete enquanto treina, e por isso sempre fica com hálito de morango. As mãos do rapaz voltam a se alojar em sua cintura, mas não ficam por muito tempo...
Você começa a descer seus beijos por todo o torso do moreno, fazendo igual ele faz com você: mordendo, lambendo, sugando, e brincando rapidamente com seus mamilos sensíveis, o que o faz soltar um gemido doce.
Você se ajoelha entre as pernas de Jeno, tirando seu membro já melecado de pré gozo, vermelho e sensível da calça. E ele geralmente sabe o que esperar quando você faz boquete nele...mas ele ainda não tinha te visto como uma persona dominadora e faminta por ele, então seu coração bate forte no peito só de imaginar o que essa nova versão de você vai fazer com ele.
E de fato você o ataca de modo diferente. A "doce" você gosta de brincar com o pau de Jeno... dar beijinhos em sua cabeça, lamber de sua base até sua ponta... mas hoje tudo o que você quer, é se satisfazer.
Então coloca o membro direto na boca, o levando fundo até a garganta de uma vez. Jeno não se sabe se pela sensação nova, ou se pela surpresa, suas costas se arqueiam, e um gemido alto e rouco sai dele.
Você sorri internamente escutando o som "desbloqueado" do namorado, o sugando enquanto o tirava da boca. Jeno claramente já está bêbado de ecstasy, e você percebeu que ama essa visão: mais suor surge de sua testa, sobrancelhas juntas, olhos fechados e a respiração tentando ficar controlada... e uma sensação de poder luxuoso toma conta de si.
Será se é assim que ele se sente quando está te chupando? Por que se for, você o entende, agora.
Sem perder muito tempo, você volta a o chupar, sentindo o gostinho salgado do pré gozo, cada vez mais, e gemendo com o membro na boca. Por algum motivo, o pau de Jeno era ou estava muito gostoso, e você não conseguia parar de o chupar como se ele fosse seu tão amado picolé de morango.
O moreno leva uma de suas mãos para sua cabeça para tentar te controlar, tentar diminuir seu ritmo e avidez, mas você bate sua mão, o impedindo.
— Tsk, tsk, tsk... você não queria saber o que eu tanto sonho, meu docinho? Então me deixa fazer minha coisa... — você o repreende, e Jeno fica ainda mais excitado sentindo um arrepio descer por toda suas costas, sem ter certeza se foi seu tom de voz, seu olhar, o novo apelido...
Suas mãos brincam com o membro, subindo e descendo com facilidade, brincando com a cabecinha vermelha e sensível... mas você queria ver seu rosto, não só o escutar, então aproveita o ângulo para colocar suas bolas na boca. Uma de cada vez, as duas, lamber entre as duas...
Como a coluna de Jeno ainda não quebrou é um mistério, nem como o apoio de braço de sua cadeira. O moreno se contorce tanto, e aperta tanto o lugar que é praticamente um milagre tudo estar no lugar ainda.
— Amor... eu vou... — ele começa e você sorri, colocando o pau de volta pra sua boca. Subindo e descendo a cabeça, fazendo garganta profunda até ele não aguentar mais, e liberar todo seu gozo em sua boca. As mãos segurando sua cabeça no lugar, enquanto ele chama seu nome, em meio a balbucios de "por favor", "obrigada" e "meu deus".
Quando Jeno termina, você o tira lentamente da boca, escutando ele choramingar por conta da sensibilidade., e limpa os cantos da boca, onde o gozo do rapaz tentava escapar, engolindo o mesmo.
Ainda ajoelhada você observa dei namorado perfeito: seu corpo suado jogado na cadeira, a expressão de puro deleite, a regata rasgada mostrando seu peitoral e abdômen, o pau ainda pra fora da calça molhada da sua saliva e gozo dele... você queria poder o registrar de alguma maneira.
—Não se mexe — você comanda, mas a verdade é que nem se ele quisesse Jeno conseguiria sair daquela posição agora. Então você se levanta e pega onde fixa guardada a câmera de Jeno e tira algumas fotos: do ângulo em que estava, e alguns de cima.
Quando está satisfeita, percebe que o moreno conseguiu pelo menos abrir os olhos e sorri pra ele. Você deixa a câmera em cima da mesa, e se abaixa para ficar na altura dos olhos do rapaz, fazendo carinho em seu cabelo.
— Amor você tá bem? Tá começando a me assustar...— você sussurra, mas o rapaz sorri te acalmando um pouco.
— Eu acho que me apaixonei de novo...— Jeno diz te fazendo gargalhar. Você oferece ajuda até a cama, e par ao limpar, mas ele nega — não se preocupe, eu só preciso de mais dois minutinhos pra levantar daqui e folder cada buraco que você tem, meu amor. Claro que isso te assustou um pouco, mas te excitou muito mais. — Ah, e não sou mais amor... agora é docinho.
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imagines-1directioner · 4 months
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things that hurt enough to - with Liam Payne and special guest Sam Winchester
Situação: traição!namorado!Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 3172
Sinopse: Após enfrentar a dor pela segunda vez, S/N recebe ajuda e conselhos de uma pessoa especial.
N/A: Pois é, trouxe dois mundos TOTALMENTE diferentes pra cá KKKKKKK não me matem!!! Fazem duas semanas que tô viciada em Supernatural, então quis trazer o meu vício pra cá também. Eu gostei bastante de escrever imagines com mais personagens, como foi o último com o Zayn e Harry, então dessa vez quis trazer algo um pouquinho diferente da proposta do blog, com um personagem que não é um doa meninos. Estou com umas ideias de trazer histórias que saiam um pouco da minha zona de conforto e essa será uma experiência hahaha. Espero que gostem da leitura e me digam o que acharam desse novo formato. Caso gostem, posso fazer mais :)
Tumblr media
Eu havia acordado mas meus olhos ainda estavam fechados. A sensação de tontura iniciou assim que tomei a consciência da realidade e provavelmente do que rolou na noite passada.
O rombo em meu peito pareceu abrir novamente, quando meu cérebro fez questão de passar, em 4K, as cenas que meus olhos gravaram quando peguei o flagrante de Liam com a amante de anos, a mesma que um dia encontrei enviando mensagem bem intimas no para ele.
Flashback On*
Um ano atrás
Bettany: Oi querido, estou com tanta saudade.. Sei que nos vimos ontem, mas eu queria te ter hoje comigo também. É possível?
Minha alma saiu do corpo no instante que a notificação apareceu no celular de Liam, o qual eu usava para ler a receita do bolo que preparava para o seu aniversário, já que o meu estava sem bateria.
Fiquei por bons minutos em completo choque, sem mexer um único músculo, sem nem mesmo piscar. Meu mundo de fato se abriu e eu caía em queda livre. Minha barriga formigava, meu estômago revirou e minhas pernas bambearam.
Depois da notificação minha curiosidade não foi controlada e minha mente paranoica pirou por mais informações. Não demorou muito para abrir o aplicativo de mensagem, e na área de arquivadas pude ler o que eu nunca gostaria ter visto. Declarações, fotos, presentes, e meu nome no meio das tantas mentiras que ele um dia me contou.
As lágrimas nos meus olhos ultrapassaram o limite e começaram a cair pela bochecha sem eu nem ter notado que estava chorando. Era uma dor profunda que nunca imaginei passar.
Liam estava no banho. Não sabia que eu havia descoberto seu joguinho sujo. E quando ele saiu, eu ainda interpretei o papel de esposa para que ele caísse bem na minha frente.
- O cheiro está maravilhoso! - escutei sua voz atrás de mim, logo após sentir suas mãos abraçando-me por trás e um beijo molhado ser depositado na lateral do meu pescoço. Engoli o choro em seco e sorri fraco, dando um selinho nele quando me verei e vi seu rosto com os olhos fixado nos meus e um sorriso simples nos lábios, que ontem beijaram outra.
- Infelizmente só poderemos provar amanhã.
- Bom, meia noite já é meu aniversário! - fingi uma risada e voltei a lavar a louça. Liam foi à procura do seu celular, bloqueado na bancada, e o deixei sozinho por um tempo, indo tomar um banho para que pudesse digerir tudo e me preparar para o que estava por vir. - Amor, já desliguei o forno, tudo bem?
- Obrigada.. - sorri de forma amigável quando saí do banheiro da suíte e percebi que ele estava se arrumando. Muito bem arrumado por sinal. - Nós vamos sair?
- Acredita que os meninos prepararam uma social para os mais chegados para comemorar meu aniversário na casa do Louis?
- Jura? E a Bettany vai estar lá? - a feição dele se apagando e o desespero surgindo apenas deixou claro o quão verdadeira era aquela situação.
- Bettany? - se fez de desentendido.
- É, a sua amante. Esteve com ela ontem à noite, não foi? - Payne percebeu o que estava rolando e pelos meus olhos marejados ele não tentou esconder mais nada. O arrependimento bateu quase que de forma instantânea. - Pela última mensagem ela parece estar com bastante saudade, mesmo passando o dia inteiro com você. Ela ficou contigo no hospital enquanto você tomava soro porque teve desidratação por conta de comida estragada? - essa foi a desculpa que ele me deu quando perguntei aonde ele estava ontem, em pleno sábado, sem olhar o celular o dia inteiro.
- Amor, eu posso te explicar..
Flashback Off*
Imediatamente a tristeza invadiu cada pedacinho meu quando tudo veio a tona como um peso de uma tonelada nas minhas costas. Passar pela mesma situação duas vezes era pior do que a primeira.
Infelizmente os detalhes da briga e dos amassos, que tive a infelicidade de presenciar, na cama redonda do quarto vermelho com espelho no teto eu me lembrava. Porém, possivelmente por conta de todas as circunstâncias, eu sequer sabia como havia chego em casa.
Depois de um longo respiro abri os olhos e logo me assustei. Aquele quarto azul não era meu. E eu bem sabia de quem era.
Imediatamente pulei da cama com lençóis cinzas e notei que a porta estava entre aberta. Quando me levantei percebi que a roupa que usava também não era minha. Apesar das peças serem femininas, eu nunca fui fã de rosa choque, e aquela camiseta cheia de flores cor de rosa, além de ser grande demais para mim, não fazia o meu estilo. Eu estava realmente muito confusa com tudo aquilo, sendo perceptível a sensação em meu rosto, que a pessoa, dona do quarto e de todo resto notou assim que me viu na cozinha.
- Parece assustada. - calmo como sempre, o moreno riu enquanto colocava um prato com ovos mexidos na pequena mesa de madeira de quatro lugares, posta com um belo café da manhã. - Precisa de alguma coisa?
- Respostas. - novamente ele riu e puxou a cadeira para que eu me sentasse enquanto gentilmente me servia uma xícara de café. - Como eu vim parar aqui?
- Você me ligou. - meu corpo travou. Eu não falava com Sam há meses.
- Eu..o quê?
- Pois é, nem eu acreditei.
- E por que atendeu?
- Porque eu tenho sexto sentido.
- Até parece. - revirei os olhos e ele lançou um sorrisinho antes de levar uma colher cheia de cereal para a boca. Bizarramente encantador eu diria.
- E porque foi incomum você me ligar. Fiquei preocupado. - acatei a resposta.
- Como eu estava?
- Bêbada. - admitiu dando um riso falho
- e eu escondi a face com as mãos. - E sem suas chaves.
- Merda.. - dessa parte eu lembrava.
Flashback On*
- S/A, por favor, vamos conversar. - Liam segurava meu braço, puxando-me para perto da saída daquele quarto de motel.
- Por acaso está escrito idiota na minha testa, Liam? - meu grito continha uma mistura de dor e raiva, e eu simplesmente o empurrei para longe quando percebi o que ele estava tentando fazer. - Você mentiu pra mim! Você escolheu me trair de novo! Porque se fosse a primeira, eu encararia como erro, assim como eu encarei ano passado. Agora pela segunda vez? Aí você perdeu completamente o pouco de juízo que ainda lhe resta. Se é que existe algum dentro de você!
- Eu bebi demais noite passada, e vim parar aqui. - ele falava baixo, provavelmente para que a amante fugitiva no banheiro não escutasse.
- Que justificativa patética!
- Nós brigamos, tá legal? Eu perdi a cabeça!
- E daí? - surtei como nunca antes. - Toda vez que nós brigamos foi uma prerrogativa para você agarrar alguma vadia por aí? Suas desculpas são rídiculas, assim como você! - o controle do choro foi por água à baixo e caí em lágrimas infinitas. - Você me prometeu, porra!
- Amor.. - tentou aproximar-se de mim mas eu desviei.
- Não! - esbravejei chorando. - Não ouse me chamar assim e nem mesmo me tocar!
- Eu não quis estragar tudo de novo, eu juro!
- Pois bem, você estragou. - limpei meu rosto, tentando manter a pouca postura que me restava. - E dessa vez não tem conserto. - mantendo a pose mais durona que consegui, fuzilei Payne com meus olhos e abri a porta do motel mais luxuoso do bairro. - Te dou uma hora para tirar literalmente tudo que tem seu dentro do meu apartamento. - joguei as chaves de casa no peito dele. - Deixe a chave com o porteiro e suma da minha vida, ouviu bem?
Flashback Off*
Sam era a pior pessoa para eu estar naquele momento, mas como o destino gostava de brincar comigo, obviamente ele seria a pessoa que eu precisaria. E eu precisei mesmo.
- Depois que você me ligou, fui te buscar no bar do Johnny, ao lado do shopping, e te trouxe pra cá.
- Por que não me deixou em casa?
- Você pediu para não te levar lá.
- Pedi?
- Implorou na verdade.
- E meu carro?
- Pedi ao Johnny que deixasse na garrarem da casa dele.
- Meu Deus do céu. -o suspiro veio como uma forma de dizer ‘minha vida acabou’. - Tá, e por que eu estou com as roupas da sua ex?
- Eram as únicas que eu tinha aqui.
- Onde estão as minhas?
- Na secadora. - franzi o cenho. - Eu coloquei para lavar depois que você vomitou.
- Fica cada vez pior. - levei minhas mais até a testa. Eu queria me esconder em um buraco e nunca mais sair.
- Você não lembra de nada?
- Pouca coisa. - cocei a cabeça.
- Lembra do que aconteceu depois do banho?
- Não.. - respondi aprensiva. Tudo o que eu menos queria era ter feito algo com Sam que não me lembrasse.
- Relaxa, não foi nada sério.
- E o que foi?
Flashback On*
- Já terminou? - escutei a voz de Sam quando desliguei o chuveiro, do outro lado da porta.
- Eu preciso de uma toalha. - a tontura e visão embaçada estavam deixando meus olhos, mas ainda sentia a sensação do álcool dentro de mim.
- Deixei uma em cima da privada, junto com uma camiseta e um shorts que encontrei aqui. - me vesti com certa dificuldade, abaixei um pouco a cabeça e enrolei a toalha em meu cabelo molhado, sendo uma má ideia quando retornei a posição original e vi tudo girar novamente.
- Tá tudo bem aí?
- Não muito. - falei de olhos fechados e segundos depois sinto alguém me tocar delicadamente.
- Vem, eu te ajudo. - Sam me guiou para fora do banheiro até sua cama, sentando-me na beira dela.
- Valeu.
- Está melhor?
- Não.
- Precisa de um remédio? Água?
- Não. - respondi rindo. - Preciso de um abraço. - minha voz saiu chorosa. Sam me olhou com pena e deu uma espécie de sorriso de canto, sentando do meu lado e me puxando para um abraço. Eu agarrei com força seu troco e molhei sua camiseta com algumas lágrimas enquanto ele acariciava minhas costas, como forma de consolo.
- Sinto muito mesmo, S/A.
- Eu não merecia isso.
- É claro que não.
- Como eu pude ser tão idiota?
- Ei, você não tem culpa. - ele afastou levemente seu corpo do meu para olhar em meus olhos, e limpar meu rosto molhado com os polegares.
- Claro que tenho! Eu perdoei ele a primeira vez.. eu.. eu deveria ter te escutado.
- Você fez isso porque tem um bom coração.
- E agora o meu coração está partido. - comentei cabisbaixa. - Tá doendo tanto, Sam.. e eu sei que dói assim porque eu ainda amo aquele infeliz! - O moreno ficou em silêncio e permanecemos assim, abraçados e quietos até minha mente divagar para a última vez que estivemos juntos.
- Você o quê? - Sam questionou incrédulo quando mencionei que havia reatado com Liam.
- Ficar sem ele durante essa semana foi insustentável.
- Foi apenas uma semana, S/N! Pelo amor de Deus. Você não vai sarar suas feridas em tão pouco tempo. Ainda mais uma desse tamanho! Você fez a pior escolha!
- Ei, desde quando você sabe o que é melhor para a minha vida?
- Eu não sei.
- E que julgamento é esse? Você deveria me apoiar.
- Te apoiar? Como vou te apoiar em algo que não vai te fazer bem?
- O Liam me faz muito bem!
- Ah é? Você gosta de ser traída, então?Não receber o amor que merece? Porque foi isso que ele te deu de presente.
- Qual é a sua, Sam? Eu vim aqui te dizer que estou bem e você me recebe desse jeito?
- Você está cega em confiar nesse cara de novo.
- A verdade é que você nunca gostou dele.
- A minha relação com ele não cabe agora.
- Cabe perfeitamente! É por isso que não aceita que eu e ele somos um casal novamente.
- Eu estou apenas preocupado com o que ele pode fazer com você.
- Eu agradeço a preocupação, mas eu vou ficar bem.
- Vai ficar bem se ele trair de novo?
- Cala a boca!
- Você sabe que não vai conseguir confiar nele de novo. E isso só vai piorar as coisas. Toda vez que Liam sair sozinho, você vai ficar paranoica, a relação de vocês não será a mesma nunca mais.
- Seu irmão tem razão. Você deveria seguir em frente de uma vez por toda e procurar uma namorada para parar de cuidar do relacionamento dos outros!
….
- Me desculpe, Sam.. - resmunguei e ele me encarou confuso.
- Pelo o que exatamente?
- Por tudo, especialmente por estar aqui, te enchendo com meu drama depois da nossa briga. Inclusive mil perdões por tudo o que eu falei. Não deveria ter mencionado seu problema com relacionamento, nem nada do que rolou.
- Eu já te perdoei por isso, S/A. Tá tudo bem, OK? - observei detalhadamente seus lindos olhos e assenti, ainda abraçada a ele. - Agora descanse, tá legal? Você teve uma noite difícil.
- Você é incrível, sabia? - eu estava carente, isso era fato. E ao lado de um homem como o Sam, sensível, fofo, respeitoso, carinhoso e atraente, o sentimento triplicou.
- Obrigado, eu acho. - o moreno sorriu e afastou seu corpo do meu para que eu pudesse deitar na cama.
- Por que você e eu não demos certo, hein? - era para ter sido apenas um pensamento, mas aparentemente eu disse isso com todas as letras.
- OK, você ainda está bêbada. - uma risada envergonhada saiu de sua garganta quando ele se levantou. - Amanhã nos conversamos sobre isso.
- Eu te amei de verdade, sabe disso, não é? - apesar do meu estado, minha sinceridade era real e eu demonstrei a ele quando olhei fixamente em seus olhos. Pude observar o rapaz travar por meros segundos e sair da situação constrangedora que criei, dando-me um beijinho na testa e acariciando minha cabeça antes de sair do quarto.
- Durma bem, querida.
Flashback Off*
A medida que Sam foi contando, as memórias foram se estabilizando e eu lembrei de boa parte do que aconteceu.
- Eu não te beijei, né?
- Não. - o rapaz riu envergonhado. - E eu dormi no sofá, para sanar todas as suas dúvidas. - dessa vez fui eu quem soltei uma risadinha.
- Desculpe por isso. Por tudo na verdade.
- Tá tudo bem.
- Claro que não está. A ultima vez que nos vimos foi há um ano, e nós brigamos. Brigamos feio ainda por cima. - a situação era realmente chata. - Eu não tinha o direito de te ligar pedindo ajuda sobre o assunto que nos afastou, e muito menos dormir na sua casa, usando as roupas da Jessica. - neguei com a cabeça a situação a qual estava inserida. Sério, que vergonha.
- Para, você me conhece. Não sou de rejeitar ninguém. Ainda mais quando a pessoa faz parte da minha vida.
- Você e seu lindo e bondoso coração. - Sam sorriu sem graça. Engraçado como desde pequeno ele foi assim. - Enfim, me desculpa mesmo.
- Não foi nada, já te disse.
- Tô pedindo desculpas também por não ter te ouvido.
- Eu não sou seu pai, S/A.
- Mas você viu o que eu me recusava a enxergar. E sempre cuidou de mim de um jeito diferente. - juntei minhas mãos nas dele.
- Nós vivemos juntos, sua família foi essencial para mim e para o meu irmão, especialmente nos momentos que meus pais se foram. - eu assenti. Realmente os meninos ficaram perdidos após a morte do John, uns meses depois que eu e Sam brigamos. E com a morte precoce de Mary, mãe dos garotos, eles ficaram bastante tempo lá em casa, isso quando eles não estavam na estrada, desbravando o Estados Unidos com o pai. Tiveram uma infância muito complicada, mas o pouco de paz que tiveram, esses momentos eu pude dividir com eles. - Eu meio que sinto um amor diferente por você, um cuidado de irmão mesmo, sabe? - concordei. - Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- Aquilo que você disse ontem, sobre a gente não ter dado certo. Você estava sóbria?
- Um pouquinho. - respondi sem graça.
- Então, podemos conversar sobre ou..
- Não sei bem o que podemos conversar sobre.
- É que eu .. sei lá.. Eu tentei fazer a gente dar certo.
- Do seu jeito né. - soltei uma risadinha. - Eu gostei de você antes do Liam, antes de tudo.
- Eu sei disso. E eu também.
- Mas aí veio a Jessica.
- A minha relação com ela surgiu porque você se afastou de mim.
- Depois que minha mãe comentou que nós éramos praticamente irmãos, achei errado ter sentimentos tão fortes por você. - admiti, observando-o dar de ombros e aproximar a cadeira de mim. - Principalmente depois que nos beijamos no seu quarto.
- É, foi estranho.. mas eu gostei.
- Eu tive medo, vergonha, vários sentimentos.
- Mas você gostou? - Sam estava inquieto.
- Sim. - e uma sensação de alivio surgiu em seu rosto quando respondi sua pergunta.
- Todos esses anos eu achei que não.
- As vezes eu duvido muito da sua inteligência.
- Como assim? - questionou dando uma risadinha.
- Como eu poderia não ter gostado se nós ficamos juntos por quase cinco meses?
- OK, talvez eu.. não sei, acho que só queira deixar claro que eu te amei de verdade nesse tempo.
- Mas a questão da Jessica era muito presente ainda, acertei?
- Como sabe?
- Eu te conheço, Sammy. Muito bem por sinal.
- Então você também sabe que depois de tudo que eu passei nos últimos anos, o que eu quero agora é ser feliz com alguém que eu amo de verdade. - sorri fraco e concordei.
- E quem é esse alguém?
- Me diz você.. - nós estávamos muito perto. Perto o bastante para eu escutar a respiração dele e sentir suas mãos tocando a minha lentamente, como se a nossa conexão de anos estivesse se encontrando de novo, mas dessa vez com um toque a mais de sentimento.
- Acho que ainda está muito cedo para eu te responder uma pergunta tão difícil.
- Eu entendo.. - de repente seus toques saíram do meu alcance. - Desculpe se pareceu invasivo da minha parte, não foi minha intenção.
- Sei que não, querido. - incrivelmente fofo, como que pode? - Quero que saiba que ainda tenho sentimentos por você. Mas não quero que fique me esperando. Como disse, você passou por muita coisa, e tem a vida pela frente. Precisa aproveitar. - ele assentiu, um pouco frustrado.
- Sabe S/A, eu senti a pior sensação do mundo quando perdi a Jessica naquela noite. Então eu sei o que você está passando.
- Sam, a minha situação é completamente diferente. O Liam me machucou, e ele está vivo. Não misture as coisas.
- Estou dizendo que eu entendo como é difícil lidar com a frustração de acabar um amor gigante. Não quero que você se feche como eu me fechei.
- Vai ser difícil.
- Mas eu estou aqui para deixar mais fácil. - o sorriso pequeno era sua marca registrada e me desmontava toda vez.
- Você é um doce, sabia?
- Sou? - era até cômico a facilidade em deixá-lo sem graça.
- Uhum.
- Só quero te ver bem. - sentia sinceridade em cada palavra e ação sua. Era perceptível no modo como ele me olhava, de forma profunda que até poderia ler minha alma.
- E eu agradeço por isso, de verdade. Só que tenho muita coisa para processar. Você entende?
- Completamente.
- Obrigada. - Sam concordou com a cabeça e acariciou minha mão antes de deixá-las e levar as suas até seu cabelo.
- Bom.. a gente pode então tomar um café como antigamente?
- Com prazer!
______________________________________________
Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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hyunjungjae · 29 days
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essa situação toda é uma merda.
bom, como eu escrevo pro nct, me sinto meio que na obrigação de ter que falar algo sobre isso, não vou citar o nome de vocês sabem quem, pois no meu blog citei pouquissimas vezes o nome dele (apaguei dos posts todas as vezes que citei o nome dele) e quero manter assim.
como nunca escrevi com ele, então não vai mudar nada, mas não pretendo parar de escrever ou deixar de escrever com o 127, acredito que os outros membros não tem culpa disso ter acontecido, a vítima já disse que a única pessoa quem ela quer atacar eh o coiso lá, então aqui não vai mudar nada (já que eu raramente falava dele).
eu to realmente chateada com essa situação, mas não consigo imaginar a dor e agonia da vítima que sofreu/está sofrendo com esse caso, desejo que a vítima esteja se sentindo melhor agora sabendo que ele será punido, e só espero que a justiça seja feita.
se alguém estiver precisando de ajuda por ter sido engatilhado com esse assunto, minha dm sempre estará aberta!! quero que esse blog seja um lugar de conforto pra vocês como é pra mim.
não pretendo parar de escrever com o 127, pois meu utt tá lá e não acho que os outros tenham culpa de uma situação merda como essa estar acontecendo. o 127 como 8 membros é o meu porto seguro, e isso não vai mudar (eu espero :( ), eu amo ainda muito os 8.
claro que esse tipo de coisa é uma quebra de confiança, por isso talvez eu dê uma afastada não apenas do blog, mas de absolutamente tudo, mas futuramente ainda pretendo voltar escrevendo com os membros que mais costumo escrever.
agora falando como pessoa real marie (fora daqui do blog), eu to extremamente chateada, ontem mesmo eu tive um dia cansativo demais, cheguei em casa e botei o nct pra assistir, nos dias em que eu me sinto triste e sozinha, as únicas pessoas que me deixam melhor são eles, mas com esse tipo de coisa eu sempre lembro que eles são homens, e o que a gente vê nas telas são personalidades projetadas pra que a gente goste deles. já hoje cheguei exausta pq passei o dia inteiro triste por conta disso e simplesmente não tenho pra onde correr, já que não sei se posso confiar nem no meu porto seguro.
não é nossa culpa confiar em alguém que a gente só conhece um lado, mas infelizmente essa é a realidade de todas as bg stans, pq eles são homens!!!!!! homens são homens e isso nunca vai mudar, eu não vou desejar o mal a ninguém porque isso vai contra meus princípios, mas eu acredito em Deus e acredito que o julgamento dEle não tem erro, que a justiça seja feita e que a vítima possa viver a própria vida sabendo que seu abusador será punido pelos seus atos.
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mistiskie · 1 year
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vc pode fazer um hard hours com o doyoung bemmmmm after care????? Desculpa é que eu PRECISO DISSOO!!!
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀[ doyoung - Hard Hours ]
| oi amor, obrigada por mandar esse pedido! Desculpa a demorinha pra responder, viu?! Espero que goste, não sei muito bem se conseguir escrever um cenário de aftercare digno, mas eu tentei! Boa leitura. Mwah! (Inclusive, os pedidos para Hard hours e headcanons estão abertos!) |
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀★
⠀ ⠀
Seu corpinho treme, totalmente judiado, respira fundo, ronrona baixinho, lamuriando o nome do seu namorado junto com palavras desconexas. Definitivamente, não há jeito melhor de passar um final de semana seguido de um feriado como esse, onde você tem absoluta certeza que não conseguirá andar normalmente no outro dia.
Perdeu as contas de quantas vezes o ato libidinoso perdurou apenas naquele dia, isso porque você é tão insaciável quanto seu próprio namorado, fato esse que contribui bastante para você atingir seu limite das coisas, tipo, o limite do limite.
"Morango…" quase sussurra, relaxando o próprio corpo em cima do namorado.
Dito o comando Doyoung para de imediato, sai de dentro de você, a porra quentinha de outros orgasmos escorrega pelo seu canal, pinga na virilha dele. Os braços envolve em um abraço apertado, sente os dedos deslizarem pela suas costas desnudas em um carinho sem pressa alguma.
"Te machuquei, meu bem?" Pergunta preocupado, a voz saindo arrastada, com preguiça.
nega, se encolhe no corpo maior, deita a cabeça no peitoral que até então respirava ofegante igual você.
"Não Dodo, eu só preciso de um tempinho." Doyoung concorda, sobe os carinhos para seus cabelos e beija seu rosto.
A personalidade de agora contrasta muito com a que Kim Doyoung mostra entre quatro paredes, quem vê esse namorado carinhoso e prestativo jamais pensaria no quão sádico o Kim poderia ser na cama. Isso não era uma reclamação, gostava na verdade, eram iguais, se completavam.
Agora depois de uma sequência de foda violenta ele estava lá te dando todo suporte necessário, aquecia seu coração, deixava com borboletas no estômago, como da primeira vez que o viu.
"Vou te levar pro banho agora, o que acha, hm?" Selou seus lábios. "E depois te faço alguma coisa pra comer, você topa?"
Concorda, não fez força para se levantar porque sabia que Doyoung cuidaria disso, te carregou até o banheiro, pôs você dentro da banheira, sabe até qual sabonete colocar na água. O kim lava seu corpo, te segura entre os braços como se você fosse uma pedra preciosa, o que para ele você realmente é, sabe perfeitamente que é queridinha dele. Gosta de todo aquele carinho pós sadismo incomum e gosta ainda mais de ser tratada assim, sente que é a mulher mais sortuda do mundo e autossuficiente, Doyoung sempre te traz esse conforto.
Na hora de comer você também não move um dedinho sequer, apenas senta na cadeira e o observa cozinhar empenhado, faz seu prato preferido, macarrão com camarão a alho e óleo e um suco de laranja para completar. Garfada por garfada coloca o alimento na sua boca até que não reste mais nada no prato, ele sorri com aqueles dentinhos bem parecidos ao de um Coelho e diz que te ama, é verdade ele ama mesmo. Você sorri de volta, agraciada com todas as ações, mas ainda abusa um pouquinho, pede sobremesa, como quem não quer nada e adivinha? Consegue numa facilidade enorme.
Doyoung não cansa disso, de te encher de carinho, depois ou durante o aftercare, porque você é tão boa pra ele, é a mulher dos sonhos que um dia desejou quando era menor.
"Dodo…"
"Uhm?"
"Eu te amo."
"Eu te amo também, meu bem."
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skzoombie · 2 years
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Você pode escrever sobre esse vídeo aqui https://twitter.com/wooblush/status/1623688330960330752?s=46&t=hqkrXQ4273v-wAJJ1gJxJg onde vc manda um bilhetinho pro woo pedindo pra ficar com ele dps da facul e ele é todo tímido que ama praise 😭😭😭
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Jungwoo nunca foi muito bom na hora de esconder seus sentimentos, não conseguia disfarçar a atração que sentia por você, os amigos tinha que ficar advertindo ele nas aulas da universidade quando o menino ficava tempo demais encarando. Seus momentos favoritos da aula era quando tinha apresentações em grupo, jungwoo não tentava entrar no seu grupo e nem nada do tipo, na verdade ele preferiria fica como telespectador, sabia que poderia ficar te encarando e ninguém suspeitaria.
Ele sabia um pouco da sua rotina na universidade, por exemplo que você tinha costume de almoçar no restaurante de lá por ser barato e conseguia ficar sozinha porque ninguém acabava querendo se aproximar por ter expressões mais sérias. Isso pode ser bem irônico já que você tinha muitos conhecidos das festas universitárias e na rotina diária não andava com quase ninguém apenas cumprimentava e seguia sua vida.
Jungwoo no fundo sabia que tinha medo de ser rejeitado, sentia uma pouco de intimidação, teve uma vez que ele te encontrou em um pub da cidade através do taeyong, um amigo dele que conhecia você, jungwoo puxou bastante assunto o que acabou rendendo uma conversa de um bom tempo mas na hora de ir embora você não tomou nenhuma atitude.
Simples assim, não tomou atitude e nem nada do gênero, o menino ficou frustrado ao máximo por você não ter feito nada mas por ele também saber que poderia ter mostrado mais interesse.
-Woo, uma pessoa pediu para entregar para você - jaehyun disse sussurrando no ouvido do amigo, estavam na sala de aula em quase total silêncio.
-O que isso? - respondeu pegando o pedaço de papel rasgado na mão, jaehyun levantou as sobrancelhas com tom de malícia e incentivou o amigo a abrir e ler.
"Me encontre no estacionamento atrás do prédio da Medicina, no fim da aula"
Ambos os amigos se observaram e jungwoo não entendeu nada, a pessoa não havia deixado nome, o papel tinha passado pela mão de várias pessoas até chegar nele, o que significava que ninguém nem sabia de quem era, apenas foram entregando de mão em mão.
-Quem você acha que escreveu? - jaehyun perguntou curioso, woo levantou os ombros sem saber e foi correndo os olhos pelas classes da sala procurando alguém que estivesse observando ele, até parar na pessoa mais inesperada do local, não poderia acreditar que você estava encarando o menino séria e depois piscou o olho voltando atenção para o próprio material.
-Meu Deus - os dois "sussurram" um tanto quanto alto juntos e todos olharam para eles, ambos pediram desculpa com a cabeça, perceberam o seu corpo de costas mexendo um pouco por estar rindo.
-Finalmente você vai ter sua chance - jaehyun disse feliz pelo amigo e sorriram juntos.
-Espero! - disse com um tom tanto quanto desconfiado talvez.
Parecia uma eternidade mas finalmente a aula tinha terminado, jungwoo organizou o material rapidamente, jaehyun riu mas o incentivou a guardar tudo e chegar no lugar antes para não deixar você esperando.
[...]
O menino ficou escorado no próprio carro que por acaso estava naquele estacionamento, esperou uns dois minutos e em seguida percebeu você se aproximando.
-Oi - ele falou tímido quando você escorou no carro ao lado e colocou a mochila no chão.
-O que achou da aula de hoje? Não sei para você mas parecia que não passava nunca para mim - iniciou a conversa enquanto pegava um pacotinho de mentos de hortelã.
-Sim, verdade! Parecia uma eternidade, não aguentava mais esperar. - respondeu com um tom tímido, estava tão nervoso que não conseguia prosseguir com a conversa.
-Esperar para o que? Me encontrar? - perguntou com um tom irônico e um sorriso sacana enquanto oferecia o mentos, o menino sorriu involuntariamente concordando levemente. - Imaginei, você é péssimo tentando disfarçar.
-Meus amigos já me disseram isso várias vezes - rebateu rápido e sem jeito, concordou com o pedido da bala e esticou o braço para pegar uma mas você impediu ele de retirar.
-Você está agindo exatamente como o taeyong me descreveu - comentou baixo e foi se aproximando mais dele.
Ficaram com os corpos colados um no outro, jungwoo estava preso entre o seu corpo e o carro, você aproximou o rosto e colocou a mão atrás do pescoço dele, levantou os pés um pouco e puxou o rosto dele para baixo. Jungwoo ficou estático nos primeiros segundos mas sentiu você pedindo passagem com a língua para dentro da boca, o menino cedeu e o beijo ficou mais intenso, as línguas travam o que parecia uma guerra, estavam sedentos por aquele momento, a bala de menta andava junto com a saliva dos dois.
Você cortou o beijo e sorriu levemente para o menino, ele abriu um sorriso de felicidade, estava explodindo internamente, não imaginava que você fosse uma pessoa com tanta atitude quanto realmente aparentava no dia-a-dia.
-Hortelã é o melhor sabor, não acha? - jungwoo ficou com expressão confusa até perceber que o mentos estava na sua própria e não mais na dela.
-Ah, sim, claro, mas não acho que você sentiu o sabor do jeito certo - ele disse tentando ao máximo parecer confiante e com atitude, através da sua cintura colou o corpo de vocês novamente.
-Hum, quem vê não acredita que é o mesmo menino de minutos atrás - comentou levantando a sobrancelha rindo e puxando para um beijo novamente.
-Seu rosto é muito bonito, jungwoo - falou cortando o beijo e acariciando a bochecha dele, levou o dedo para os lábios do menino e foi contornando - Principalmente a boca.
-Como você sabia? - ele perguntou com um sorriso pequeno e observando você.
-Você não sabe disfarçar, soube desde a conversa que tivemos no pub meses atrás - foi sincera e riu sozinha enquanto lembrava do momento.
-Então por que não fez nada?
-Queria saber o quão longe aguentaria sem tomar nenhuma atitude, você foi bem resistente mas não sabia disfarçar muito bem, então decidi que eu teria que tomar o primeiro passo e realizar o seu sonho - os dois riram juntos e concordaram lembrando as atitudes tímidas demais que o menino tinha perto de você.
-Isso é um sim para... você sabe - ele perguntou baixo e sem jeito, queria saber se poderia seguir em frente com as investidas e quem sabe tentar algo a mais.
-Calma, menino! Vamos deixar tudo acontecer naturalmente - respondeu sorrindo e abraçando corpo dele pela cintura.
-Mas é que eu já esperei tanto tempo - respondeu com uma voz frustrada.
-Entendo mas agora eu estou aqui com toda a minha atenção virada para você - ele concordou e puxou o seu rosto para voltar com o beijo até serem interrompido com alguém tossindo forçado.
-Jungwoo, desculpa atrapalhar mas é que eu precisava da sua carona hoje - doyoung, um amigo de outra aula do jungwoo comentou próximo dos dois. - Oi s/n!
-Oi doyoung, como vai o seu irmão mais velho? ele conseguiu passar na matéria? - perguntou virando para o menino enquanto se afastava de jungwoo, que puxou seu corpo para perto e deu um abraço pelas costas.
-Sim, ele só quis fazer um drama aquele dia, não faltava tantos pontos assim - riram e concordaram.
Jungwoo não sabia que ambos se conheciam mas também não deu muita importância, queria seguir a seção de amassos sem ninguém atrapalhar.
-Estou indo embora porque está tarde - você disse se afastando do menino e ele fez um bico manhoso.
-Não vai ainda não, doyoung pode pedir uma carona para o jaehyun - comentou com uma voz manhosa e quase implorando para o amigo ir embora.
-Como assim? Você mora no mesmo prédio que o meu, jaehyun mora do outro lado da cidade - doyoung resmungou sem se importar se estava atrapalhando o rolo do menino.
-Amanhã a gente vai se ver de novo, gatinho! Tenha calma, temos todo o tempo do mundo - você comento dando um último selinho nele e pegando a mochila para seguir embora. -Tchau, doyoung!
-Tchau s/n, até amanhã de noite no mesmo horário - vocês dois riram pelo duplo sentindo da frase e como sabia que se encontrariam os três novamente no mesmo lugar e com a mesma situação.
-Por que você fez isso? Sabe que eu sempre sonhei com esse momento - jungwoo reclamou para o amigo enquanto entravam dentro do carro.
-Não acredito que você realmente me deu aquela opção, sem noção da sua parte - rebateu.
Ambos continuaram a discussão enquanto você caminhava até seu carro e sorria pensando no dia de amanhã.
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lowprofileee · 6 months
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• For Ed •
Vamos falar sobre meu grande amor, Ed ?
Meu Ed é decidido, quando ele quer, ele realmente se importa. Não é difícil conquistar ele, mas também não é fácil, apenas não magoá-lo, ser quem eu sou, continuar com os textinhos que eu também amo escrever, estar ali ausente sempre que possível, dar bastante abraços nele, beijos, sempre que houver algum problema, vamos sentar e resolver juntos, ele é inteligente, bem carinhoso, atencioso, bom moço, cheiroso, cuidadoso, esperto, corajoso, amoroso, educado, respeitoso e muito mais. Eu imagino que viver ao lado dele é todo dia um novo dia diferente de emoções, felicidades e sensações.
Meu Ed não é fácil de perder, se fosse fácil, no nosso primeiro estranhamento e ele já teria partido...
Ele demonstra de fato querer algo sério, assim como eu, e como queremos algo sério, então tentaremos sempre darmos certo e estamos super dando certo.
Meu Ed é especial demais, não quero perdê-lo de jeito nenhum, pelo menos eu tento, pois eu não só amo ele, eu admiro, eu me inspiro, eu me identifico, eu me transbordo de orgulho e felicidade por ele.
Um jovem rapaz de coração puro, mente clara, corpo de ouro, um sentimento sincero e raro. Meu Éricles é tudo isso e muito mais. E ficar grudado com ele é a melhor coisa, sinto seu cheiro, seu toque, seu calor, ele significa um tanto enorme pra mim.
Meu Ed e eu nos apaixonamos através do whatsapp, me conhecendo, eu conhecendo ele, várias noites viradas de tanta conversa, foi tão bom, uma conversa tão séria, às vezes tão engraçadas, mas tão cheio de esperanças, pois desde o início sabemos que aquilo poderia de alguma forma virar algo mais forte, intenso, bem bonito e virou. Foram momentos inesquecíveis e ainda estão sendo.
E me desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco, pois só senti amor quando conheci você. Nunca senti esse amor assim antes, quero esse nosso amor pra sempre.
Eu não te amo com meu coração ou mente, eu te amo com minha alma, caso minha mente esqueça e meu coração pare.
Amei conhecê-lo e estou amando conhecer mais aprofundado sobre ele e a família dele, pessoas muito importantes para mim que estou em fase de conhecimento ainda, mas já estou no nível de fazermos parte da família um do outro.
Mora em um lugar um pouco longe, mas eu mesmo assim irei, pois a pessoa que eu namoro buscaria até mesmo se morasse lá na Lua.
Eu sinto um orgulho imenso desse rapaz, letras não são suficientes para descrever meu amor, meu orgulho e como eu o vejo, mas, saiba você que ele é único e eu não o trocaria por nada nesse mundo. Pois foi como voltar para casa depois de um dia muito, muito longo. Ele é, de fato, o meu amor inefável.
Depois que a gente sabe com quem a nossa alma vibra, combina e se encaixa, não tem mais graça se envolver com outro alguém.
Sinto que o amor resolveu me encontrar, viu que eu precisava de cuidados e, então, me trouxe ele, Éricles. Por conta disso, ele vai ser o meu último amor, sinceramente, pra mim não tem sentido amar uma outra pessoa depois dele, o que nós temos é tão único, tão nosso, essa idéia de ter que começar tudo de novo do "Oi, qual o seu nome?" não entra na minha cabeça, sabe?
Eu não quero outra risada, outro corpo, outra boca, outro sorriso, outro abraço, outro cheiro, outros dedos entrelaçando os meus, nem outro colo... Eu quero ele e só ele. Começar do zero só foi bom quando comecei com ele. E eu quero que ele saiba disso.
É como se eu tivesse ganhado dinheiro e ficado rico, mas não, ele vale mais que qualquer quantia de dinheiro, o amor vale mais que o dinheiro pra mim e ele, ele tem o seu amor puro e doce, do jeitinho que eu mais amo.
Ele sabe que eu vou sempre estar aqui, apoiando ele, incentivando e mostrando que ele é capaz de tudo. Sinto um orgulho imenso dele, sinto orgulho em chamá-lo de amor, ele é o grande amor da minha vida, ele é tão especial, tão incrível, que todas as noites olho para o céu, me ajoelho e oro por nós e por Deus ter colocado ele em meu caminho, em minha vida...
O tempo passa, mas meu amor por ele apenas aumenta.
Não há ninguém no mundo que chegue aos pés dele. Porque ele é a pessoa certa para mim e para a minha vida, é ele a pessoa que eu quero passar dias, semanas, meses, anos e anos ao lado. Amar ele é pouco, tenho sentimentos inexplicáveis por ele, o nível que eu o amo não está dando pra descrever e nem explicar. Ele é a minha pessoa favorita e vou sempre querer ele por perto de mim, pra assim então, eu cuidar dele com todo o meu coração.
- Low Profile.
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sereiaadella · 1 month
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to catch my muse naked ( @navegadorsolitario )
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A sugestão de Robert no último encontro deles, sobre um colar que o afastasse do mar, embora tivesse soado como uma brincadeira, deixou Adella pensativa. Era impossível fugir dos sentimentos conflitantes enquanto o véu entre o presente e o futuro permanecesse rasgado, e a sereia preocupava-se que as idas do rapaz até o oceano, completamente ébrio pelas memórias, acabassem resultando em acidentes. Não foi com o pai que ela encontrou a solução, porém, e sim com Úrsula pelo pequeno preço de uma mecha do seu cabelo — preferia não saber para que ela queria aquilo, apenas aceitou e fez a bruxa prometer o sigilo. Seu pai não podia saber que Adella conversava com Robert.
Com o colar de concha enfeitiçado em mãos, ela se encontrou no Centro de Contenção de Crise, diante à porta do dormitório que haviam lhe informado ser o de Jones. Bateu algumas vezes e chamou pelo nome dele, mas quando não obteve resposta, decidiu que seria melhor apenas deixar o colar para ele com um recado — assim também não precisavam passar por todo o constrangimento de se encontrarem com os sentimentos confusos de novo. Empurrou a porta destrancada e adentrou o ambiente, procurando por entre os livros que ele havia deixado sobre a mesa um papel e uma pena para escrever. "Nossa, que bagunça." Resmungou. "Se um dia a gente for ter qualquer coisa, você vai ter que ser mais organiza—" Escutou o barulho de passos e parou a frase pela metade, virando o corpo para dar de cara com Robert.
Robert recém saído do banho... molhado... pelado... e extremamente atraente.
"Merlin!" Adella exclamou, sentindo o corpo inteiro prender fogo como febre. Ela levou uma mão até os olhos para cobri-los, mas sabia que a visão de alguns segundos atrás não sairia tão cedo de sua memória (se fosse totalmente honesta, não queria que saísse também). "Eu não estou olhando." Disse, mas havia uma fresta perceptível entre os seus dedos que focava no abdômen dele. "Tá calor, né? Uau." Abanou-se com a outra mão, enfim limpando a garganta e tentando formar um pensamento coesivo para explicar o motivo de estar ali. "Eu te trouxe algo. Um colar. Não sei se vai funcionar, mas é para você usar quando estiver confuso... Para evitar que se atire no mar em alguma noite que eu não esteja lá para te salvar." Fez uma careta consigo mesma. "Não que eu fique lá te esperando todas as noites. Foi isso que eu disse."
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babyanneh · 2 months
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🌸20/07/2024
Olá tudo bom? Meu nome é baby! Comecei escrever esse diário como tentativa de evolução da minha saúde mental já que nos devidos tempos atuais não tenho recursos que banquem minhas seções de terapia então vamos lá :)
🌸 você me ama?
É uma das perguntas que tento responder todos dias já que nesse lindo capítulos de vida amor é uma coisa que não tive a não ser por parte de mãe e pai mas ideia que eles tem de amor pode ser tanto genuína e contrária.
🌸 estresse
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Hoje não foi um dos meus melhores dias. Tive pesadelos e distorção de realidade. Medo irracional assumindo controle. Parecia uma verdadeira dinamite pronta para explodir e machucar tudo e todos ao redor. Meus olhos ardem de tanto que chorar. Se pudesse eu entraria em minha cabeça e puxaria uma alavanca de não destravar traumas e ficar tranquila.
Meu daddy não sei como as vezes você não me permiti ser a mesma bruxinha que eu costumava ser no ano passado. Se eu assumir tal posto algo vai custar para nós dois.
Mas hoje tive a uma recaída, chamados do outro para fazer a leitura do tarot e outras coisas.
Confesso que aniversário de traumas me fazem ter medo de calendários tanto que nem estou olhando.
🌸 Desaparece
Meus corpo arde querendo apenas estar nos braços do meu daddy. Encher seus cabelos de carinho e dar beijinhos para que ele possa se acalmar tudo susto e do pânico.
Ainda me lembro como se fosse ontem, seus dedos me segurando forte e me deixando quase sem ar esmagada contra parede do banheiro escuro e me apertando forte como se vida dele dependesse de cada toque.
E aquela cena de ver suas lágrimas genuínas parte minha não suporta o ver triste me dói. Sinto mesma dor que ele sente. E que faço é passar dedos em seus cabelos e olhar para sua alma e enxergar suas lágrimas.
Cuidar de seu belo rosto inocente e lavar com sabão e depois enxaguar e encher de beijo profundo que ele tanto merece. Enquanto sua crescente vontade de me dominar sobe como a fervilhar. E me pega pelo pescoço forte ao ponto de deixar sem ar e penetrar minha boca com sua língua com seu sabor de daddy.
Nessas horas os segundos para e tudo não existe. Somos apenas dois no mundo. E é isso que eu quero. Ser apenas um só onde não existe problemas, nem traumas e nem pânico e nada, só apenas uma baby com seu daddy feliz.
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Oioi Cah, eu queria fazer um pedido do H baseado na msc I love my boyfriend da cantora Princess Chelsea
(pra contextualizar um pouco a msc, a garota q namora sente uma atração sexual por outro cara, tipo eles tem aquela química do crlh. Ele até chama ela pra fugir c ele e tals, mas ela recusa pq obv ama o namo. Na msc eu n entendi se ela trai o namo ou n, mas se quiser colocar q sim ou n a escolha é sua)
E tipo, vai ser a s/n e Harry namorando, e a s/n sente aquela atração por outra pessoa (vc pode escolher uma celebridade tbm se quiser) entendeu??
Se eu deixasse só o primeiro parágrafo, eu n sei se tu ia entender a msc ou o meu pedido, ent eu expliquei aq né, sla
<3
|My Crush is not My Boyfriend?
Sinopse: Depois de um dia ruim e um pequeno desastre S/n acabou conhecendo o novo baterista da banda de seu namorado, o qual a ela nunca deveria sentir coisas, mas seu coração e mente eram bem mais traiçoeiros do que ela pensava.
Emparelhamento: Namorado Harry x Leitora.
Avisos: Ciúmes, relacionamento instável, angústia.
NotaAutora: Foi divertido e desafiador escrever este espero que goste do resultado.
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Hoje tinha sido um daqueles dias, aqueles que nem gostaria de ter saído da cama, preferiria ter ficado dormindo ao lado do Harry, mas meu trabalho como assistente de um dos melhores estilistas da Gucci, não me permitia esse luxo.Para piorar o dia, eu prometi a Harry que estaria no estúdio esta noite para vê-lo recrutar novos talentos para a banda, infelizmente Mitch e Sarah não poderíamos mais viajar em turnê com Harry por conta de seu filho, era uma decisão difícil e Styles pediu para que eu estivesse lá para ele se sentir um pouco mais confortável com a decisão de escolher outro membro para a banda.
Mas como já comentei, esse não era meu dia. Já se passara uns 40 minutos do horário que Harry havia marcado quando rapidamente eu passei pela porta com uma bandeja de cupcakes de “sinto muito” em mãos. Eu mal disse um oi para o porteiro, só passei reto, estava tão concentrada em meu telefone em uma mão e os cupcakes na outra que não vi uma pessoa vindo em minha direção com pressa e no instante seguinte eu estava no chão.
"Merda!"
Minha blusa preferia estava toda manchada de chantilly
"Você está bem?"
Quando olhei para cima e o homem a minha frente parecia um anjo, será que tinha morrido?
"Ei." A voz rouca dele era sedutora.
Eu vi aquele homem bonito limpando a camisa. Ele era tão lindo, isso era tudo que conseguia pensar porque ele me deixou completamente sem palavras.
"Moça?"
"Sim!" Pisquei algumas vezes. "Eu sinto muito."
Eu estava brava e acabei de se desculpar? O que aquele homem acabou de fazer comigo?
"Tudo bem, eu estava meio apressado." Ele diz sorrindo. "E também não estava olhando para onde estava indo, eu estava muito feliz com a notícia que recebi hoje."
Oh! Aquele sorriso, ele era um dos mais lindos que já tinha visto em toda sua vida.
Quando ele estendeu a mão, levantando-me, seus olhos encontraram os meus por um segundo e jurei que não conseguia respirar, meu coração bateu mais forte, minhas bochechas provavelmente coraram.
"Bem! Bom pra você! Me desculpe mais uma vez." Suspiro, limpando um pouco da sujeira de minha blusa.
"Foi mal aí pelos cupcakes." Ele gentilmente tentou pegar alguns, mas todos estavam tortos ou destruídos.
"Tudo bem, hoje não é meu dia de sorte."
Meu celular apitou, rapidamente vi : eram três mensagens de Harry.
Ele provavelmente estava zangado.
"Ah, estou atrasada" Sorri sem graça. "Eu realmente eu tenho que ir. "
"Tudo bem, eu sou Jack e qual seu nome? Talvez eu possa pagar um café para compensar."
"S/n! Aí está você." Harry apareceu logo atrás dele.
"Eu sou a S/n!" repeti.
"O que aconteceu com você?" Harry pareceu preocupado.
"Um dia longo e desastroso, me perdoe por não ter chegado a tempo amor."
Minha última palavra causou uma reação diferente em Jack, ele pareceu descontente.
"Vejo que já conheceu o novo baterista." Harry se pôs ao meu lado enrolando um dos braços a minha cintura.
"Oh! Jura?! Como foi isso?"
"Eu o ouvi tocar e no instante seguinte eu soube que era ele."
"Conexão instância." O bateria entusiasmado concordou.
"Então te desejo sorte Jack, pois Harry e a banda são os melhores e espero que nas próximas vezes que nos encontrarmos também sejam menos desastrosas." Comentei, fazendo-o rir. "Sobre o café vou deixar para uma próxima."
"Oh! Claro, sem dúvidas, eu não sabia que você era a senhora Styles."
"Só S/n, por favor.” Dei um sorriso, mas senti uma mão forte apertar meus quadris. "É que não somos casados ainda." Olhei para Harry.
"Claro, me desculpe, eu preciso ir, mas foi um prazer conhecê-la, S/n." Ele estendeu sua mão. "E Harry muito obrigado pela oportunidade."
"Prazer é todo meu."
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"Eu sei que isso é loucura e você tem todo o direito de dizer não e se disser eu vou respeitar isso." Harry implorava fazendo um pouco de drama.
"Me explica isso só mais uma vez."
"Jack precisa de um lugar para ficar por uns dias, ele veio lá do Texas só para esse teste e não conseguiu nenhum lugar ainda tão rápido! É só alguns dias eu prometo!"
Droga! Aquele homem que me deixa parecendo uma adolescente com tesão acumulado , passaria dias na minha casa?
Eu poderia recusar?
"Tudo bem." Sorri falsamente. " O que for melhor para você e para a banda."
"Muito obrigada." Ele me encheu de beijinhos.
"Quando ele vem?"
"Amanhã."
"E onde ele está hoje?"
"Um hotel, eu paguei, não pensei que aceitaria tão rápido."
"Não há nada no mundo que eu não faria por você." Dei um sorriso de lado.
Óbvio que não disse à Harry, mas desde que vi Jack pela primeira vez não conseguia tirar ele da cabeça e aceitá-lo para ficar em casa talvez não fosse a escolha certa a se fazer.
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Era plausível a maneira como meu relacionamento com Harry mudou depois da chegada do novo baterista, ele parecia tranquilo e inocente, mas logo pareceu algo a mais, Jack começou lentamente a se aproximar e uma amizade foi rapidamente crescendo, juntamente com uma atração que me deixava de pernas bambas, aquele homem era um flertador nato e eu estava me deixando levar pelos seus truques. Seu corpo tonificado não ajudava em nada a parar de cobiçá-lo.Nada disso mudaria o fato que era com Harry que queria se casar, com quem queria ter filhos e envelhecer. Jack era mais como um passatempo e um grande desejo sexual.
"Bom dia, senhorita." O sorriso encantador de Jack apareceu.
Gotinhas de água pingavam por seu abdômen sarado, a toalha branca enrolada em sua cintura e os cabelos molhados indicavam que havia acabado de tomar banho.
"Bom dia Jack." Minha voz quase falhou quando o vi entrando na cozinha pela manhã.
Ele não tinha roupa? Não tinha medo de que Harry poderia estar em casa e vê-lo assim perto de sua namorada?
"Harry já saiu para correr?" Ele perguntou casualmente.
"Sim."
"Legal." Ele solta uma risadinha.
"Você já malhou?"
"Sim, por isso o banho, ficar só de toalha incomoda você ?"
"Não." Minha voz saiu mais fina do que gostaria "Café?" Ofereço, colocando uma xícara no balcão.
"Sim, Por favor."
"Dois ovos, torrada e bacon?" Lhe entreguei um prato juntamente com a xícara fumegante. "Acho que já decorei o que gosta de café da manhã."
"Uau! Obrigada." Ele sentou-se na bancada mordendo um pedaço generoso de bacon. "Sei que Harry odeia bacon, mas isso é tão bom."
"Realmente é." Me aproximei pegando um pedaço do prato dele.
Harry odiava que pegasse comida de seu prato mas Jack nem pareceu se importar.
Jack mal conseguou respirar logo que sentiu o calor tão perto do si, a minha perna encostou em sua coxa, comigo de pé ele podia ter a bela visão de meus seios cobertos somente pela fina camisa de seda do pijama.
"Pensei que não comesse bacon." Ele gaguejou.
"Há muitas coisas que você não sabe sobre mim." Sussurrei em seu ouvido, afastando-se rapidamente em seguida. "Bem, eu vou indo trabalhar, espero que tenha um bom dia."
"Você também." Ele suspirou fundo observando cada passo meu ao sair da cozinha.
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O dia no trabalho foi cansativo como sempre, eu estava exausta, pensando somente em um banho quente, minha cama e Harry, ele esteve tão distante nesses dias e talvez fosse minha culpa. Com os pensamentos turbilhando, suspirei irritada voltando para casa. Tudo o que eu queria era um tempo com meu namorado para me fazer se sentir melhor.
"Harry?" Chamei-o, logo que empurrei a enorme porta branca, mas foi recebida com silêncio.
Tem sido assim quase diariamente, Harry a deixa sozinha sem nem um aviso de sua ausência.
Arrastando meu corpo para o andar de cima, fui até o quarto em que compartilhamos para tentar encontrá-lo, mas o cômodo estava vazio, cansada demais para procurar em outros lugares, fui ao banheiro, liguei a água do chuveiro para um banho demorado antes de vestir roupas confortáveis. Ao descer as escadas com os cabelos molhados, virando- se para a cozinha, de repente senti um cheiro delicoroso.
Harry estava fazendo o jantar?
Ele estava tentando resolver as coisas?
Oh! Ele era um namorado tão bom e o meu corpo faminto agradeceu por isso.
"Harry." Pronunciei-me feliz ao entrar pela cozinha.
Porém, o homem com um sorriso no rosto chamando minha atenção não era meu namorado.
"Céus! Jack, o que faz aqui?"
"S/N! Que bom que já está em casa!" Ele veio ao meu encontro envolvendo-me em um grande abraço, levantando-me do chão.
"Cadê Harry?" Disse um pouco sem fôlego logo que foi posta no chão.
"Reunião de emergência com Jeff."
"Como assim? Ele nem me avisou."
"Pensei que soubessse."
"Não! Nem uma mensagem recebi." Bufei." Já deveria esperar por isso! Trabalho e dinheiro vem sempre em primeiro lugar na vida dele, eu sempre estou em segundo plano." Confesso frustada.
"Sinto muito." Ele aproximou-se. "Eu realmente não ligo para dinheiro, faço o que faço porque eu gosto, então nunca em minha vida eu colorcaria o dinheiro a cima de você, você seria meu mundo, se fosse minha eu sempre a colocaria em primeiro lugar, você seria minha vida, é o que merece. " Confessa um pouco tímido. "Mas quem sou eu para falar né! Sou o cara morando de favor por alguns dias na sua casa."
"Obrigado, isso foi realmente muito gentil."
"De nada."
"Mas o que você está fazendo aí?" Aproximei-me do balcão.
"Eu estou tentando fazer o jantar para agradecer por deixarem um estranho ficar em sua casa, também sei que você deve estar faminta depois do dia difícil que teve no trabalho." Ele diz baixinho, um leve constrangimento em seu tom. "Eu tentei não me intrometer, mas acabei ouvindo que é uma semana de coleção nova e tem sido difícil."
Eu sorri , as borboletas voltando a voar em meu estômago, mas eu sabia que não podia se apaixonar por esse homem.
Não mesmo.
"Realmente não precisava fazer tudo isso, foi um prazer para nós ajudá-lo."
Nos dois silenciosamente se olhávamos e depois começamos a apreciar a presença um do outro, me ofereci para ajudá-lo, ele gentilmente me alcançou uma faca para cortar vários ingredientes enquanto ele ficava no fogão, eu não podia mentir que juntos nós funcionávamos bem como um par. Nós parecíamos um casal em uma rotina doméstica que sempre sonhava em ter com Harry, mas por conta do trabalho dele eu raramente tinha uma chance. Com o jantar quase pronto, ambos próximos demais para apenas amigos, entregando um ao outro os utensílios para compor a mesa, deixei ele segurar minha cintura enquanto me ajudava a colocar os pratos na mesa somente para dois.
"Não devemos esperar o Harry?" Disse um pouco apreensiva.
"Ele disse que não tinha hora para voltar." Sorrindo, despejou um pouco de vinho tinto em duas taças.
"Tudo bem, vamos comer enquanto ainda está quente."
Sentandos a mesa, frente a frente, Jack e eu olhávamos ansiosamente nos olhos um do outro, a tensão sexual claramente no ar, nossos rostos quentes e mãos trêmulas expondo nossas reações. Nesse momento a minha mente flutuava em todas às coisas que poderia ter com Jack, todas às coisas que nem fiz com ele, todas às coisas que eu nem tentei, tudo o que poderíamos ser se não houvesse nada para impedirmos de cometer uma loucura.
"Você está linda hoje." As mãos grandes pousaram em cima da minha.
"Eu estou de moletom e sem maquiagem." Confessei envergonhada. "Você está sendo gentil."
"Estou falando a verdade, a mulher mais linda que já vi." Seus dedos faziam um pequeno carinho em minha pele.
"Que merda é essa?" A voz rude e alta de Harry ecoou o local.
"Amor." Levantei-me num susto. "Nós estávamos jantando."
"Jantando? Parece que ele estava querendo jantar outra coisa."
"Não! Não é nada disto do que está pensando!" Jack esquivou-se quando Harry se aproximava dele. "Eu nunca faria isso."
"Ele não fez nada, nós não fizemos nada, só estávamos jantando." intrometi colocando a mão no peito do meu namorado. "Eu juro."
"Você acha que eu sou idiota? Eu vi como você está agindo perto da minha mulher."
"Acha mesmo que vou acreditar nisso?" A fúria de Harry me assustou.
"Harry, por favor, podemos conversar? Em outro lugar." Implorei com os olhos cheios de água.
Estava com medo de Harry socar Jack ali mesmo.
"Eu não quero conversar!"
"Por favor."
"Ok" Harry deixou duas sacolas de comida chinesa em cima da mesa.— Aquelas que provavelmente ele trouxe para se desculpar comigo pelo atraso. Indo atrás de mim até nosso quarto. "Me diga logo o que tem para falar." O homem cruzou os braços sentando na beirada da cama.
"Eu sei que você pode não acreditar em mim, mesmo que agora nós não estamos em um momento bom em nosso relacionamento, mas eu nunca te trairia Harry."
"E porque eu deveria acreditar em você? Eu vi, eu cheguei em casa me sentindo culpado por ter que estar em uma reunião de emergência e encontrei vocês dois rindo, ele com as mãos em você, o que eu deveria pensar em S/n?" Ele gritou.
"Foi um grande mal-entendido, eu sei o que parece, mas ele só estava tentando agradecer fazendo aquele jantar para nós, por temos deixado ele ficar aqui, nada mais." Me defendia a todo custo.
"Ele fez o jantar? É claro que ele faria." Ele bufou revirando os olhos. "Tudo para impressionar você e depois te foder."
"Ele nunca encostou em mim, essa não era a intenção dele."
"Mas você queria que sim."
"O quê?" Questionei indignada. "Que merda está falando?"
"Desde dia que ele chegou, você olha para ele diferente, é como você olhava para mim no começo de tudo, eu sabia, mas fui burro demais em não acreditar em minha intuição, eu deveria ter ouvido Jeff."
"Você está falando baboseiras, eu amo você, você é um bom homem, tão gentil comigo, cuida de mim quando eu preciso ou onde quer que eu esteja, é o único com quem eu desejo casar e ter filhos e não há nada no mundo que eu não faria por você, nunca duvide disto!" As lágrimas ardiam nos meus olhos, por mais que me sentisse culpada, tudo que eu dizia era verdade. "Eu sei que não estamos bem, mas isso não quer dizer que eu não te ame, porquê te amo Harry."
"Então você não sente nada por ele?"
"Harry."
"Eu sei quando mente! Olhe nos meus olhos e diga a verdade." Ele levantou-se me confrontando
"Eu…Talvez sinta atração por ele, mas é só isso." Confessei de cabeça baixa.
"Eu sabia.” Harry estava em negação. "Você quer fuder com ele?"
"Não! À atração é algo que não controlo, mas eu não faria nada para magoar você."
"Seja verdadeira pelo menos uma vez, você transaria com ele no segundo que tivesse chance."
"Não fala assim de mim, eu amo você."
"Me ama, mas quer fuder com a porra do meu baterista?"
"Eu não disse isso ok? Me desculpe, mas você tem me deixado tão sozinha, nem tem tempo para mim, quando está em casa mal me olha ou só brigamos, talvez eu só quisesse um pouco de atenção." Bufei frustada com tudo.
"Então a culpa é minha de você querer abrir às permas para ele? E me trai?"
"Eu não fiz isso e não faria isso, quantas vezes eu tenho que falar que não te trai você."
"Mas se eu chegasse minutos mais tarde, eu veria você em baixo dele."
"Não."
"Você é uma mentirosa!" Ele gritou. "Quer saber, eu não suporto mais ouvir isso, vai embora."
"Harry, esta casa também é minha." Gritei de volta. "Eu tenho direito de ficar."
"Não importa, você perdeu esse direito quando quis foder com ele."
"Por favor, não faça isso."
"Acabou S/n, se você não for eu vou."
"Harry."
Eu olhava para ele, minhas bochechas manchadas de lágrimas.
"Eu já tomei minha decisão." Endireitou-se. "Saía." Às palavras frias cortaram meu coração.
Eu estava prantos, virei as costas para ele e fui embora, não sabendo que rumo tomaria agora.
"Ei, você está bem?" Jack me surpreendeu assim que deci as escadas.
"Você ainda está aqui?" Tentei secar algumas lágrimas. "Harry provavelmente não te quer mais na banda."
"Eu não poderia sair sem saber como estava, estava com medo dele sei lá atacar você." Ele aproximou. "E sobre o emprego eu realmente não ligo, só ligo para você."
"Obrigado por ficar, mas Harry nunca encostaria um dedo em mim." Confessei com meu peito doendo. " E você deveria se preocupar com seu emprego porque você não tem para onde ir e nem eu." Voltei a chorar. "Harry terminou comigo."
"Eu sinto muito." Sua voz soou como tristeza, mas sabia que ele no fundo, estava feliz. "Eu sei de um hotel aqui perto, talvez possamos passar a noite."
"Juntos?"
"Não, cada um em seu quarto, mas se você não quiser dormir sozinha, eu posso te fazer companhia."
"Tudo bem, vamos."
Jack e eu deixamos a casa que um dia já foi minha em um veículo preto, janelas escuras escondendo meus olhos inchados de tanto chorar. Ele foi gentil ao abraçar minha cintura no trajeto até o hotel, pagar o uber e depois pagar dois quartos um do lado do outro enquanto estava no banheiro limpando meu rosto .
"Então 402 é o seu." Disse Jack me entregando uma chave.
"Muito obrigado, por tudo mesmo, você tem sido um ótimo amigo." Dei um pequeno sorriso. "Sei que era a última coisa que gostaria de estar fazendo agora."
"Não agradeça, eu faria tudo para vê-la bem e isso foi um pouco por minha culpa, se eu não tivesse segurando sua mão…" Ele disse timidamente se aproximando de mim.
"Não se culpe!" As mãos dele pousaram em minhas bochechas. "Harry e eu já estávamos mal, bem antes desse jantar."
"S/n."
"Sim."
"Sei que essa é a pior hora para te dizer isso, mas eu posso te beijar?" Seus lábios estavam quase colados aos meus.
"Jack, eu não posso." Fechei os olhos forçando-me a negar qualquer desejo. "Eu amo o Harry."
"Tudo bem." Ele estava cabisbaixo. "Saiba que vou estar aqui ok? Quando estiver pronta pra fazer isso."
"Obrigado por ser tão compreensivo."
"Você quer que entre com você?"
"Obrigado Jack, mas eu preciso ficar um pouco sozinha agora."
"Tudo bem, boa noite, S/n." Ele deixou um pequeno beijo no canto de minha boca.
"Boa noite."
Eu não conseguia dormir era impossível quando meu namoro foi por água abaixo e o único culpado era eu.
Eu precisava concertar isso.
Eu estava do lado de fora da casa tão familiar, a chuva caindo escorrendo pelo meu rosto mascarando um pouco as minhas lágrimas.
Eram 3h09 da madruga.
Harry provavelmente não estava acordado.
Eu fiquei lá parada na chuva pelo que pareceu uma eternidade, mas foram apenas uns 20 minutos, antes de finalmente criar coragem para bater na porta.
"Que porra você está fazendo aqui? Acabou, já não deixei claro?" Ele disse pronto para gritar.
Eu nem percebi que estava paralisada o encarando, só estava tentando gravar em minha memória o quão lindo estava em seu pijama clássico e seu cabelo bagunçado pelo sono.—Talvez essa fosse a última vez que o veria.
"S/n?"
"Eu precisava ver você, ouvi-lo dizer que vamos ficar bem, porque tudo agora não parece bem e sei que a culpa é minha." Meus lábios tremiam.
Ele olhou em volta antes me puxar para dentro e fechar a porta.
"Já volto, vou pegar algumas roupas suas secas."
Foi alguns longos minutos de silêncio apenas o som da água pingando em minhas roupas enquanto estava parada na porta.
"Aqui! Vista." Ele entregou um moletom junto com uma calça do mesmo tecido. "Tem um banheiro ali, mas você já sabe."
"Obrigado."
Eu voltei de lá um pouco mais apresentável, meus cabelos presos em um coque encharcado, roupas secas, mas olhos vermelhos inchados denunciavam o quão mal estava tão facilmente.
"Então, por que está aqui?"
"Eu quero lhe dizer a verdade."
"Você me traiu?" Ele gaguejou.
"Não, mas eu quis." Minha voz falhou pelo arrependimento corroendo meu peito. "Se eu dissesse que não seria mentira, mas eu nunca plajeitei isso, eu fui estupida e negligente ao aceitar flertes de outro homem, eu me arrependo eternamente por isso, eu sei que não deveria ter dado corda para algo assim."
Doía demais admitir meu erro, doía mais vê-lo tão magoado, Harry era a última pessoa que Eu gostaria de machucar.
"Eu sei nunca deveria me deixar levar por uma atração, isso não vale a pena,e desejos que nem se comparam pelo amor que eu tenho por você, ainda assim minha mente enganosa me fez pensar que poderia brigar com fogo e não se queimar, porém eu acabei percebendo o erro tarde demais." Continuei meu discurso e minhas lágrimas voltaram a cair. "Harry, você é e sempre será a minha pessoa, se um dia você puder me perdoar e sentir que pode amar de novo, eu vou estar aqui, porquê eu amo você e vou esperar você o tempo que for preciso."
Chegava ser patético o jeito que eu estava implorando, mas ele precisava saber, talvez ele pense e veja que eu realmente estava sendo sincera.
Eu pensei que ele recuaria ou me mandaria embora no segundo seguinte, mas o que ele fez me surpreendeu, sem hesitar os braços fortes me puxaram enquanto eu chorava, o calor dele trazia o conforto. O conforto que precisava
"Eu ainda estou muito bravo com você." Ele sussurrou com o queixo em minha cabeça. "Mas eu sei quando você fala a verdade."
"Me perdoe, tudo o que eu quero é que um dia nós possamos voltar a ser quem nos éramos." Disse baixinho, mas ele ainda pôde ouvir. "Eu farei de tudo para que isso aconteça."
"Me promete?"
"Eu prometo."
Eu sabia que minha jornada de volta ao coração de Harry não seria fácil, ter meu relacionamento de volta seria ardo, mas eu não me importava, por não há nada no mundo que não faria por ele.
Espero que tenha gostado, sinta-se à vontade para dizer o que achou! Minha ask está sempre aberta. 🥰
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vivimartin · 1 year
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Alto, quem vem lá? Oh, é 𝙑𝙄𝙑𝙄𝙀𝙉𝙉𝙀 𝙈𝘼𝙍𝙏𝙄𝙉, a selecionada de 𝙁𝙊𝙉𝙏𝙀𝙉𝘼𝙔 de 𝟐𝟔 anos, como é bom recebê-la! Não poderia normalmente comentar nada, mas saiba que você é uma das minhas favoritas, já que é tão 𝗦𝗢𝗡𝗛𝗔𝗗𝗢𝗥𝗔 𝗲 𝗢𝗧𝗜𝗠𝗜𝗦𝗧𝗔. Só espero que não seja tão 𝗗𝗘𝗦𝗣𝗥𝗘𝗢𝗖𝗨𝗣𝗔𝗗𝗔 e 𝗜𝗡𝗚𝗘𝗡𝗨𝗔 quanto as revistas falam. Por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
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𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀
A ideia de quem mora em Fontanay é rico e vive recheado de luxos é muito causada pela presença da família real; os Martin, no entanto, são mais uma família padrão de burgueses de baixa renda. Vivem de contar histórias de épocas de centenas de anos atrás onde a França era uma potência mundial enquanto só veem uma mesa cheia de comida quando parentes se reúnem nas comemorações de final de ano (e olhe lá!). Adoram a família real e são súditos fiéis, criando seus filhos com a ideia que as coisas são assim porque são, e eles vão crescer assim e não vão mudar.
Vivienne aceitava isso. Sempre aceitou ouvir as histórias do passado da França e dormir tranquila sabendo que havia cumprido seu dever com a coroa naquele dia. Seus pais trabalhavam como guia do maior museu de Fontenay, e mesmo que o trabalho não os concedesse luxo ou fartura, concedia algo melhor: paz. Era mais fácil sobreviver à crise econômica se você simplesmente aceitasse que esse era seu destino.
Vivienne cresceu ao lado de seu irmão mais velho em uma casa costumeiramente vazia, já que seus pais precisavam fazer constantes viagens a Paris. Sempre porque os duques de sei lá onde querem visitar o museu ou porque a baronesa de onde judas perdeu as botas precisava muito visitar a galeria de arte. Compreensível, Vivi sempre entendia. Não era o caso de seu irmão, que parecia sempre tão incomodado com o estilo de vida despreocupado dos pais, e guardando ressentimentos sobre como aquele sistema era injusto. Não Vivienne, ah, não. Enquanto crescia limpando a casa esperando pelos pais e ajudando o irmão na fazenda, sonhava com o dia que ela também poderia contar as histórias tão bonitas que seus pais contavam para si antes de dormir, e em ela mesma virar uma pintura tão bonita quanto a que viu em um dia que seus pais a puderam levar até lá.
Foi com dezoito anos que Vivi e seus pais tiveram a conversa mais séria de sua vida. Foi ali que eles disseram que o maior talento de sua filha era que ela havia nascido bonita.
Foi um elogio vazio, um que queria esconder que Vivienne cresceu sem educação de qualidade (sabia cada canto dos museus e cada interpretação de quadros disponíveis, mas não sabia nem o nome das províncias vizinhas à sua, ou escrever direito), e sem encontrar habilidades próprias. Sabia bordar porque sua mãe a ensinou para remendar uma ou outra saia, sabia cuidar de animais porque seu irmão precisava de ajuda, sabia segurar um pincel porque a casa precisava de uma nova de mão. Mas ela não se destacava em nada além disso, tirando o fato que era uma moça bonita.
Foi por ser bonita que seus pais a convidaram para trabalhar no lugar deles no museu. Precisavam se aposentar, e não queriam filhos para cuidar na aposentadoria. Vivienne encarou aquilo como um ato romântico na sua história de literatura. Seu irmão encarou como negligência e abandono.
Em Paris, Vivi tinha uma vida de peão. Um apartamento minúsculo para ela e seu irmão, o qual só chegava para dormir depois de um dia inteiro apresentando obras de arte, namorando com quadros de mulheres lindas. Um dia, um dia seria sua vez. Enquanto seu irmão parecia ter raiva das cartas ruins que seus pais lhe entregaram, não conseguindo muitos trabalhos para além dos manuais, Vivienne era agraciada com a sorte de conhecer pessoas muito influentes que pareciam vê-la adorar falando; ou apenas vê-la. Dentro do tour do museu, ela era uma obra a parte. Aquele era seu sonho, seu dever.
Quando veio o anúncio da Seleção, Vivienne foi parar na lua. A princesa era tão... Bonita. E tinha mais sonho em ser eternizada como uma obra de arte do que se tornando rainha ao lado de uma mulher tão bonita quanto as obras que via? Seu irmão a aconselhou que ela seria esmagada por outras competidoras que são mais inteligentes, mais apropriadas para governar um reino, mas Vivi o lembrou de seu maior talento: ela era bonita. Era bonita, e era confiante. Inscreveu, foi chamada, e está indo com o coração na mão e pensamentos muito mais alto do que deveriam. Depois de anos sem contato, seus pais a enviaram uma carta de boa sorte, o que a fez ficar ainda mais alegre com seu destino.
Ela seria sua obra de arte, não havia mais nada em seu caminho. O que poderia dar de errado?
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𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
ღ GOSTA: Leitura de romances, siferentes tipos de arte, história, costurar, cozinhar, roupas bonitas, demonstração de afeto em público, dança de salão.
ღ NÃO GOSTA: Grosseria, sapatos de saltos finos, esportes, sobremesas amargas, aglomeração de pessoas.
ღ Sua escolaridade constituiu de um grupo de mães da sua cidade que cada uma era responsável por uma área de ensino. Foi ali que aprendeu a ler e a escrever, e onde ouviu as primeiras aulas de história de sua mãe. Foi o mais perto de uma educação formal que chegou a ter; de resto, apenas tem base nas histórias dos pais e as bibliotecas do museu.
ღ Não entende nada de política. Nada. Zero à esquerda total. Principalmente política externa. Vai ver dois príncipes de dois países rivais e provavelmente pedir para se sentar à mesa com os dois só porque parecem boas pessoas.
ღ Seu animal favorito é a coruja de igreja. Uma vez, tentou passar a mão em uma, mas estava perto demais do ninho do animal e foi atacada. Estranhamente, isso a vez gostar mais ainda de corujas.
ღ É especialista em história da arte, o que é irônico dado que ela própria tem zero talento artístico. Seu olho é excelente para identificar níveis de pinceladas diferentes de vários artistas, mas é incapaz ela mesma de segurar um pincel direito.
ღ Nunca foi a maior fã de competições. Na verdade, seu espírito competitivo é bem baixo. O que acontece na sua cabeça com relação à seleção é que ela possui confiança demais no seu "destino de tornar-se história" para perceber que, na verdade, está na competição mais acirrada do país.
ღ Quando a perguntam sobre seus pais, Vivienne responde que os ama e que são pessoas incríveis que a ensinou ótimos valores. O problema é que ela não se tocou que sequer sabe direito como estão, o que fazem, saúde, etc, de tão pouco contato que eles mantém. Nunca caiu a ficha da negligência familiar, e talvez seja melhor assim.
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𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
Sem restrição de gênero.
ღ IRMÃO MAIS VELHO: Vivienne e LOUIS cresceram sob a mesma rede de abuso familiar e negligência. Os pais tiveram dois filhos mas se preocupavam bem mais com agradar os nobres do que querer cuidar deles, viajavam muito pra apresentar museus, etc. Louis sempre foi muito mais crítico, mesmo ao proteger ela também da realidade dura deixasse ela ainda mais numa bolha. Ele tentou convencer ela a não se inscrever na Seleção porque não queria que ela se machucasse, mas agora que ela já foi, ele conseguiu um trabalho por lá mesmo pra continuar perto dela. ➸ @flowerbcy
ღ MELHORES AMIGOS: Alguém que se torne, principalmente, um extremo confidente de Vivienne dentro do palácio, e vice-e-versa. Ela não teve muitos amigos quando cresceu, já que teve uma vida super reclusa, então ter alguém por perto que a apoie é bem importante. ➸ (em aberto)
ღ AMIGOS SEM NADA EM COMUM: Vivienne e MARJORIE são completamente diferentes. A personalidade deles não bate, vieram de passados bem distintos, etc. Apesar de todas as adversidades, parecem conseguir se encontrar e formar um bom laço de amizade. ➸ @mwrjorie
ღ PAIXÃO PLATÔNICA: Vivienne está nessa seleção em seu sonho de pintura, completamente focada na princesa, e MUSE está focada nela. Por algum motivo, a historiadora a chamou a atenção. ➸ (em aberto)
ღ SENTA COMIGO NO RECREIO? Vivienne olha para MAELLE com olhos de cachorro pidão, implorando migalhas de atenção. A verdade é que Maelle é uma pessoa muito renomada/conhecida em seu campo, e Vivienne nunca interagiu com uma pessoa famosa e reconhecida "de igual para igual". Ela quer demonstrar que quer passar tempo com Maelle e quer ouvi-la contar sobre suas experiências, mas fica muito sem jeito. ➸ (em aberto)
ღ AMIGOS ANTES DA SELEÇÃO: Verdade, as pessoas existiam antes da Seleção, né? É o caso de MUSE e Vivienne, que possuem uma boa relação desde antes de voltarem a se encontrar no lugar. Seja por terem morado na mesma província, ou por terem se encontradona capital alguma vez antes, a questão é que a amizade perdura há bem mais tempo do que parece.➸ (em aberto)
ღ SORORIDADE (Selecionadas): Provavelmente, MUSE e Vivienne não se dariam bem se não fosse pelo evento da Seleção que as forçassem a agir de determinada maneira para conseguirem mais chances de vencer. É uma conexão improvável, mas ainda assim, as duas possuem uma sinergia enorme certo dentro das atividades que as unem todos os dias, parecendo ser uma das únicas coisas que têm em comum. ➸ (em aberto)
ღ FOFOCA? ACEITO: É difícil fazer Vivienne não gostar de alguém, mas MUSE A conseguiu fazer esse feito. Isso é uma excelente notícia para MUSE B, que também não gosta de MUSE A, o que fez com que isso rendesse muitas conversas maldosas entre os dois, começando com "você não sabe o que MUSE A fez hoje...". ➸ (A e B em aberto)
ღ MÁ INFLUÊNCIA: Vivienne é certinha demais. As piores coisas que fez na vida faz com que MUSE risse na cara dela. Desde as primeiras confissões de que nunca fez nada arriscado demais, MUSE está determinadx a deixar a vida de Vivi mais interessante, mesmo que ela ainda se esforce para manter uma imagem comportada e não ceder a todos os convites charmosos até demais de MUSE. ➸ (em aberto)
ღ O QUE EU TE FIZ? O conceito de alguém não gostar de Vivienne é quase um tabu para ela. Ela se acha uma pessoa que, no mínimo, não é desagradável, o que deveria deixar outros no mínimo neutros com sua presença. Além de isso ser impossível, MUSE é a prova viva que nem todos são obrigados a gostar dela. O que é uma pena para MUSE, pois Vivi vai ficar tentando te agradar muito mais que o normal. ➸ (em aberto)
ღ CONHECIDOS DA FAMÍLIA: Os pais de Vivienne tinham muitos contatos em Fontenay, alguns até que a ajudaram conseguir seus primeiros empregos nos museus que eles trabalhavam. Os pais de Vivienne comentavam bastante sobre seus filhos, e em uma das pouquíssimas viagens em família, os Martin e a família de MUSE se conheceram. Pode ser ou não uma bela surpresa que estejam se reencontrando agora. ➸ (em aberto)
ღ EU JÁ NÃO TE DEI UM TOUR ANTES? Vivienne trabalhou os últimos oito anos dentro dos museus e feiras de artes em Paris. Ser uma guia historiadora a fez conhecer várias pessoas, inclusive MUSE, que gostou tanto de Vivienne que a chegou a contratá-la algumas vezes mais durante suas visitas futuras. ➸ (em aberto)
ღ KAREN: Quando perguntam sobre uma experiência de trabalho terrível no passado, Vivi sempre se recorda de ANDRÉ. Foi grosseiro, não a deu atenção em nada do que falava, tentou a corrigir algumas vezes... Um fracasso atrás do outro, que ela esperava deixar ser apenas uma memória do passado. Qual sua surpresa ao ficar encontrando o príncipe pelo palácio o tempo todo? Que azar! ➸ @andrc
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