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#sintomas de obsessão
leaquioficial · 6 months
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A obsessão e o médium: uma relação complexa
O médium também pode ficar sujeito a uma obsessão espiritual, por isso seus conhecimentos e sua atenção devem ser redobrados.
O desafio da obsessão mediúnica. A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, oferece uma visão ampla sobre as interações entre as pessoas e os Espíritos. Uma das questões mais complexas é a obsessão que ocorre quando um Espírito inferior se liga persistentemente a um médium. “O Livro dos Médiuns”, uma das obras fundamentais do Espiritismo, aborda este fenômeno detalhadamente. Kardec…
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dicasverdes · 2 years
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5 Formas de Saber se um Obsessor Espiritual afeta sua Vida Financeira
5 Formas de Saber se um Obsessor Espiritual afeta sua Vida Financeira
5 Formas de Saber se uma Obsessão Espiritual Afetará sua Vida Financeira. Esse é um assunto delicado que requer atenção e quebra de muitos preconceitos enraizados na vida de muita gente. Ninguém está livre de ataques energéticos, todos nós vez ou outra nos deparamos com situações em nossas vidas que realmente não conseguimos compreender e muito menos resolver. Ás vezes parece que quanto mais…
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misguided-thoughts · 2 months
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"Minha pele febril ansiando pelo teu toque
No meu corpo trêmulo, os sintomas da abstinência.
Sinal que te necessito com urgência.
Doses cada vez maiores de você.
É meu vicio, minha cura.
Meu remédio, minha obsessão.
Minha maior vontade, meu maior prazer."
-Carol Granvier-
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lucca-strangee · 9 months
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feliz ano novo, lucca!! vê, vi que tem VÁRIOS tipos de t.a, mas os que vc sabe, poderia explicar os termos/oq cada um é? alguns eu já entendo como junkorexico
mas e vigorexia, ednos, e outros q vc souber?
curiosa (mas tentando não me auto diagnosticar)
Oioi anon, feliz ano novo mais atrasado ainda KKKKK explico sim!
Tem vários, mas vou citar os mais comuns no ed !
Transt0rnos Alim3ntar3s
Anorexia:
Os pacientes começam a restringir e evitar aqueles alimentos que consideram calóricos e essas restrições vão aumentando cada vez mais.
É uma condição mental com a maior taxa de mortalidade, porque provoca uma perda de peso muito rápida!
Bulimia:
A maioria destes ficam acima do peso e se incomodam com isso. Na bulimia tem dois momentos, o primeiro onde o paciente come exageradamente e o segundo onde vem a culpa e ele tenta expurgar aquelas calorias.
O método mais famoso é a indução ao v0mito, mas existem outras formas como uso de laxantes, diuréticos e até exercícios.
Compulsão Alimentar:
É caracterizado pelo consumo exagerado de comida, mas muito mesmo! Chegam a ingerir de 4 mil a 15 mil calorias em poucos minutos, sendo a média recomendada para um adulto saudável são 2 mil calorias por dia.
Aqui não tem a tentativa de eliminar essas calorias e geralmente o gatilho pra isso costumam ser questões emocionais como ansiedade e stress. Muitos dos portadores chegam a obesidade grave.
Compulsão é um bagulho sério e me irrita MUITO ver gente comer 1k de kcal e falar que foi compulsão...
Gente, descontrole é irresponsabilidade, compulsão é TRANSTORNO, você nem escolhe o que vai comer, você pode comer carne crua e LIXO!! Então parem de chamar a gulodice de vocês de compulsão!
Tare (Transtorno alimentar restritivo evitativo):
É o quadro típico de crianças que se recusam a comer um grupo alimentar específico por motivos que vão de aparência e cor a odor, textura, temperatura e paladar.
Há pessoas que não homem nada em amarelo, outros fogem de purês e papas, outro grupo não quer saber de frutas e verduras.
Todos tem suas preferências quando criança, mas se torna um problema quando isso permanece até a idade adulta e impede o consumo de nutrientes essenciais. Tem o caso de um cara que perdeu a visão porque só comia batata frita e pão branco!
Ortorexia:
A ortorexia, que ainda não é um transtorno alimentar reconhecido por toda a comunidade científica, vem da junção dos termos gregos “orexis” (apetite) e “orthos” (correto). O que pega aqui é a obsessão por alimentos saudáveis, puros e naturais.
Pizza na janta? Sobremesa de domingo? Nunca, é pecado mortal!
Vigorexia:
A obsessão aqui está na ideia de um corpo perfeito, com músculos fortes e torneados. A vigorexia é mais comum em homens jovens que se submetem a uma rotina exaustiva e exagerada de exercícios físicos.
Sim, gente, aqueles rato de academia são tudo vigoréxicos transtornados e não admitem, só por estarem em um padrão de beleza, ninguém crucifica como fazem com anoréxicos, mas é só prestar um pouquinho de atenção que você vê a demonização de carboidratos, idolatria por proteínas, demonização de fast-food e o tempo todo na academia!
Pica:
Sim, pica! Em latim, pica é o nome de um pássaro muito comum em parte da Europa e esse bicho come praticamente qualquer coisa. Os sujeitos com essa síndrome apresentam um comportamento parecido: eles ingerem itens que não são considerados alimentos de verdade, como moedas, terra, argila, carvão, tecidos… Além disso, entram na descrição os casos de quem engole ingredientes sem nenhum preparo, como farinhas e batatas cruas
Ednos (Eating Disorders Not Otherwise Specified):
Seu nome oficial é Transtorno Alimentar Não Especificado e substituiu o Transtorno Alimentar Sem Outra Especificação.
Os pacientes com esse tipo de transtorno desenvolvem sintomas semelhantes à condição especificada (anorexia, bulimia, compulsão, etc.), mas não respondem estritamente a esses padrões.
Esse termo pretende reunir todos os comportamentos, padrões e distúrbios que não podem ser agrupados nas categorias especificadas. Ou porque os sinais e as consequências são incompletos, ou porque apresentam particularidades que os diferenciam parcialmente.
A pessoa evita comida como anoréxico, pode miar como bulímico, ter obssessão por comer limpo como ortoréxico, mas não se enquadra em um específico porque tem muitas características de vários e não é estrito em um só pra ser considerado aquilo, sacou?
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Anon, se te conforta saber, 90% do ed não tem diagnóstico de t.a, mas só por você estar em uma comunidade como essa já é no mínimo suspeito sua condição mental.
Nós sempre sabemos quando há algo de errado conosco, então tudo bem você escolher um dos termos que se encaixa, porque aqui é uma comunidade pra você se sentir confortável em falar sobre isso!
Aliás, junkorexico não é um transtorno, é um termo que o próprio ed usa pra designar quem só come porcaria e não se resume a bulímicos não, tem muita ana que faz Omad de chocolate ☝🏻
Junk em inglês significa porcaria, o termo "junkfood" é basicamente "comida lixo" e junkorexico veio daí!
Espero ter ajudado, beijinhos, moh❣️
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donttryyyy · 6 months
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cheguei aqui e tinham várias notificações! pra quem chega agora, vou me apresentar: bem-vinde! meu nome não é Elena, eu escolhi esse nome por causa do documentário da Petra Costa. eu me identifico com a mistura de melancolia e sonhos inalcançáveis, que a irmã dela emanava.
eu sou bipolar tipo 2, um tipo mais difícil de diagnosticar porque pode ser facilmente confundido com a depressão persistente. e eu passei muitos anos tomando apenas antidepressivo e nada que eu fizesse adiantava. até que mudei de psiquiatra e ela fechou diagnóstico pra bipolaridade.
e conto tudo porque um dos sintomas da minha bipolaridade é a vulnerabilidade para transtornos aliment4res fui da comunidade ana há anos, ainda na época do orkut (outro fato sobre mim: já pago minhas contas). talvez porque quando eu quero algo, eu mergulho pra valer. fico obcecada. eu respiro aquilo. eu sou aquilo até conseguir o patamar da perfeição.
essa minha obsessão tem o lado positivo e o lado negativo. e no lado negativo, temos a ansiedade extrema pra nunca sair da linha do que eu considero perfeição. ano passado, fui nomeada editora chefe de uma revista acadêmica e secretária geral de um grupo de pesquisa. isso demandou muita energia desse meu lado "miss perfect" e acabei engordando muito com a ansiedade e o estresse.
no começo desse ano, decidi emagrecer. mas como tudo que faço, não fiquei só nas dicas. eu mergulhei pra valer. morei no pubmed. cheguei a ir na universidade e ler livros de fisiologia, bioquímica e até biofísica. e assim, mas também com ajuda de um personal maravilhoso, perdi peso suficiente pra chegar na MF, sem ter feito nem um único dia de NF, com todos os meus exames em ordem e recebendo elogios não só sobre meu corpo, mas minha pele, meu cabelo, minhas unhas.
aqui, eu tento compartilhar sempre as dicas que eu tenho e que são comprovadamente eficazes. nunca vou repassar receitas mirabolantes e milagrosas porque isso não existe e há grande chance de nem fazer bem. às vezes desminto umas dietas absurdas que rolam por aqui, surto com informações que não fazem o menor sentido e vivo parabenizando todo mundo pelas conquistas. bem, é isso. bem-vinde.
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Os sintomas e resultados de uma relação abusiva em muitos casos
Os dele:
Amor
Ciúme
Controle
Obsessão
Descontrole
Os dela:
Amor
Prisão
Feridas
Pavor
Morte
Jonas R Cezar
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Quais são os sinais de que alguém pode estar se tornando um cativo de jogo e como buscar ajuda?
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Quais são os sinais de que alguém pode estar se tornando um cativo de jogo e como buscar ajuda?
Comportamento compulsivo de apostas
O comportamento compulsivo de apostas, também conhecido como ludomania, é um transtorno psicológico caracterizado pela incapacidade de resistir ao impulso de jogar, mesmo quando isso causa consequências adversas na vida pessoal, profissional e financeira do indivíduo. Este problema afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode levar a uma série de complicações graves.
Os sintomas da ludomania podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem a necessidade constante de jogar, mentir sobre o hábito de jogar, gastar grandes quantias de dinheiro em jogos de azar e sentir-se incapaz de controlar o impulso de jogar, mesmo quando se reconhece o dano que isso causa. Além disso, os indivíduos com ludomania podem experimentar sentimentos de culpa, depressão e ansiedade relacionados ao seu comportamento de jogo.
As causas da ludomania são complexas e podem envolver uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais. Estudos mostram que pessoas com histórico familiar de problemas de jogo têm maior probabilidade de desenvolver ludomania, sugerindo um componente genético para o transtorno. Além disso, fatores psicológicos, como impulsividade, baixa autoestima e busca por emoções fortes, também podem contribuir para o desenvolvimento da ludomania.
O tratamento da ludomania geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que combina terapia cognitivo-comportamental, aconselhamento, medicamentos e apoio de grupos de apoio. O objetivo do tratamento é ajudar o indivíduo a reconhecer e controlar seus impulsos de jogo, lidar com problemas subjacentes, como depressão e ansiedade, e desenvolver habilidades saudáveis de enfrentamento.
É importante que as pessoas que sofrem de ludomania busquem ajuda profissional o mais rápido possível, pois o transtorno pode ter consequências devastadoras para todas as áreas da vida. Com tratamento adequado e apoio, é possível superar o comportamento compulsivo de apostas e levar uma vida plena e saudável.
Sinais de vício em jogos de azar
Os sinais de vício em jogos de azar podem se manifestar de diversas formas, muitas vezes passando despercebidos no início, mas tornando-se mais evidentes com o tempo. O vício em jogos de azar, também conhecido como ludopatia, é uma condição séria que pode ter consequências devastadoras na vida pessoal, profissional e financeira de um indivíduo.
Um dos sinais mais comuns de vício em jogos de azar é a obsessão constante pelo jogo. A pessoa pode passar a maior parte do tempo pensando em jogar, planejando suas próximas apostas e buscando maneiras de conseguir dinheiro para jogar mais. Além disso, ela pode sentir uma compulsão incontrolável para jogar, mesmo sabendo que isso está prejudicando outras áreas de sua vida.
Outro sinal importante é a necessidade de aumentar a frequência e o valor das apostas para sentir a mesma emoção. Isso pode levar a comportamentos de risco, como fazer empréstimos, gastar economias ou até mesmo recorrer a atividades ilegais para financiar o vício.
O vício em jogos de azar também pode afetar negativamente os relacionamentos interpessoais. A pessoa pode mentir para familiares e amigos sobre seu comportamento de jogo, esconder dívidas e se isolar socialmente para poder jogar sem ser incomodada.
Além disso, problemas financeiros são uma consequência comum do vício em jogos de azar. A pessoa pode gastar todo o seu dinheiro em apostas, acumular dívidas e enfrentar dificuldades para pagar contas básicas, como aluguel, alimentação e contas médicas.
É importante estar atento a esses sinais e buscar ajuda profissional caso você ou alguém que você conheça esteja enfrentando problemas com o vício em jogos de azar. Com apoio adequado, é possível superar essa condição e retomar o controle sobre a vida.
Estratégias para identificar cativos de jogo
Identificar cativos de jogo é crucial para aqueles que desejam controlar ou interromper um padrão de jogo compulsivo. Felizmente, existem estratégias que podem ajudar a reconhecer quando alguém está enfrentando esse problema. Aqui estão algumas delas:
Autoavaliação honesta: O primeiro passo é ser sincero consigo mesmo sobre seus hábitos de jogo. Pergunte-se se está gastando mais tempo e dinheiro do que gostaria com jogos de azar e se isso está afetando negativamente sua vida pessoal, profissional ou financeira.
Atenção aos sinais de alerta: Esteja atento aos sinais de alerta de comportamento de jogo compulsivo, como a necessidade constante de jogar, esconder o hábito de jogar dos outros, mentir sobre a frequência ou quantidade de jogo e sentir-se incapaz de controlar o impulso de jogar.
Busca por ajuda profissional: Se você suspeita que possa ser um cativo de jogo, buscar ajuda de um profissional qualificado é fundamental. Psicólogos especializados em vícios podem oferecer suporte e orientação para lidar com o problema de forma eficaz.
Participação em grupos de apoio: Participar de grupos de apoio, como Jogadores Anônimos, pode ser uma fonte valiosa de suporte emocional e conselhos práticos de pessoas que estão passando ou passaram por experiências semelhantes.
Estabelecimento de limites: Estabeleça limites claros para si mesmo em relação ao tempo e ao dinheiro que você está disposto a gastar com jogos de azar. Cumpra esses limites rigorosamente para evitar cair em padrões de comportamento prejudiciais.
Ao adotar essas estratégias, é possível identificar e enfrentar o problema do jogo compulsivo de forma eficaz, retomando o controle sobre sua vida e bem-estar. Lembre-se sempre de que buscar ajuda é um sinal de força, não de fraqueza.
Impactos psicológicos do vício em jogos de azar
O vício em jogos de azar pode ter impactos psicológicos profundos na vida de quem sofre com essa condição. Conhecido também como ludopatia, esse distúrbio pode causar uma série de consequências negativas para a saúde mental do indivíduo.
Um dos principais impactos psicológicos do vício em jogos de azar é o desenvolvimento de ansiedade e depressão. A constante busca pela próxima aposta vencedora pode gerar um estado de tensão constante, levando a sintomas de ansiedade, como palpitações, suor excessivo e dificuldade de concentração. Além disso, a perda financeira decorrente do vício pode desencadear sentimentos de desesperança e tristeza, características da depressão.
Outro aspecto importante a ser considerado é o isolamento social. Muitas vezes, os indivíduos que sofrem de ludopatia tendem a se afastar de amigos e familiares, dedicando cada vez mais tempo aos jogos de azar. Esse isolamento pode agravar ainda mais os problemas psicológicos, aumentando a sensação de solidão e alienação.
Além disso, o vício em jogos de azar pode afetar a autoestima do indivíduo. As constantes derrotas e a incapacidade de controlar o impulso de jogar podem levar a uma percepção negativa de si mesmo, contribuindo para a deterioração da saúde mental.
É fundamental que quem sofre com o vício em jogos de azar busque ajuda profissional. Psicoterapia, grupos de apoio e tratamentos especializados podem ser eficazes no controle do problema e na promoção do bem-estar psicológico. Reconhecer a existência do vício e buscar ajuda são os primeiros passos para superar os impactos psicológicos negativos e retomar o controle da própria vida.
Recursos de apoio para jogadores compulsivos
Os jogos de azar podem oferecer entretenimento e emoção, mas para alguns indivíduos, eles podem se tornar uma fonte de compulsão prejudicial. Para aqueles que lutam contra o vício em jogos, é crucial ter acesso a recursos de apoio que possam ajudá-los a superar essa dificuldade.
Um recurso fundamental para jogadores compulsivos é o suporte terapêutico. Ter acesso a profissionais treinados, como psicólogos ou terapeutas especializados em vícios, pode fornecer orientação e apoio emocional para enfrentar os desafios associados ao vício em jogos. Esses profissionais podem oferecer terapias individuais ou em grupo, ajudando os jogadores a entender as causas subjacentes do vício e a desenvolver estratégias para superá-lo.
Além disso, grupos de apoio, como os Jogadores Anônimos (JA), são uma fonte valiosa de suporte para aqueles que lutam contra o vício em jogos. Nestes grupos, os indivíduos podem compartilhar suas experiências, ouvir histórias de superação de outros membros e receber encorajamento mútuo para permanecerem firmes em sua jornada de recuperação.
Outro recurso importante são as linhas de ajuda e serviços de aconselhamento disponíveis para jogadores compulsivos. Essas linhas oferecem suporte confidencial e imediato, permitindo que os jogadores obtenham assistência sempre que sentirem necessidade, seja para lidar com crises ou para obter orientação sobre como buscar tratamento profissional.
É fundamental que os jogadores compulsivos saibam que não estão sozinhos e que existem recursos disponíveis para ajudá-los a superar o vício em jogos. Ao buscar apoio terapêutico, participar de grupos de apoio e utilizar linhas de ajuda, os jogadores compulsivos podem dar os primeiros passos em direção a uma vida livre do vício e recuperar o controle sobre suas vidas.
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tragicsunflower4 · 11 months
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Querido maldito ex professor, meu ex professor de geografia que tive na oitava séria e nona série. Essa carta aberta é pra você:
Eu era só uma criança querendo atenção de um homem mais velho. Querendo uma figura de proteção. Eu fui longe demais em cair nessa e ter acreditado em você. Meu pior erro foi ter buscado todas as formas pra ter sua atenção e até que teve um dia que eu realmente conseguir. Eu achei que aquilo era um máximo. Achei que toda aquela obsessão por você era normal. Eu confiei em você pq eu tinha essa visão de que você era mais velho, meu professor e que eu estava perto de uma pessoa segura. Nós trocamos mensagens e eu esqueci de várias. Me encontrei com você e você tirou minha virgindade. Não foi nada como eu imaginava e eu achei que aquilo foi normal e certo. a cada dia que me encontrava com você, mais coisas você fazia comigo na qual eu implorava pra não fazer. Você me deixava com marcas roxas pelo meu corpo. Uma vez fiquei com raiva de você e deixei uma marca no seu pescoço, você me odiou por isso.
Foi difícil me afastar de você pq eu era única que gostava nessa relação idiota. Mas eu precisava me afastar de você. Nas últimas vezes que falei com você, você me disse que a culpa era minha. Que eu te seduzir e fui atrás. Você me fez me sentir culpada. Você disse que queria continuar as coisas e se não continuasse você ia atrás de mim por toda a cidade e então eu tirei você de tudo. Nunca mais tive contato com você. Quando fiz 18 anos, eu me dei conta que eu sofri abuso aos meus 14/15 anos. Eu percebi o qual perturbador tudo isso foi e qual errado foi. Qual bizarro foi esses 6 meses perto de você. Maldito dia em 2013 que você entrou na minha vida e continuou em 2014. Me sentia envergonhada e com culpa mas nem sequer era culpa minha.
Tudo que sei hoje é que você abusou várias alunas, inclusive uma colega amiga na qual estudei junto. E o pior de tudo, você trabalha até hoje como professor. Você tem um excelente currículo mas do que adianta se você é um abusador de merda?!
Por causa de você me privei anos de sexo. Não sabia quem eu era e oq eu gostava na minha vida sexual. Mas hoje eu me conheço sem vergonha alguma. Sabe, no fundo eu acho que me tornei como você no sexo : controladora. Só assim eu poderia enfrentar meus demônios. Eu faço práticas de BDSM, sou dominadora e sadista. Não sei se você criou um monstro mas essa foi a única forma deu voltar a fazer sexo e me proteger. Minhas relações hoje em dia são todas consexuais e bem conversadas. Tudo agora é do meu jeito e eu me sinto livre.
Apesar de me sentir livre, uma parte em mim é quebrada porque você roubou minha infância/adolescência. Era minha em primeiro lugar. Eu era uma criança. eu não era “madura demais” pra minha idade. Eu tinha 14/15 anos e você 30 anos. Agora sou adulta, ano que vem faço 25 anos e você mais próximo dos 40, me dá nojo. Eu odeio você. Isso tudo é injusto e você sempre estará livre por aí como se nada tivesse acontecido. Você destruiu a infância/adolescência de várias meninas.
Hoje em dia sei que eu tinha borderline desde criança mas você nunca vai ter noção o quanto você piorou meu caso. Quem sofre com abuso piora muito os sintomas de pessoas que tem borderline. Você nunca vai saber o inferno dentro de mim.
No final eu sei, que eu me tornei você.
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afastemsevacas · 11 months
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Psicopatologia
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3 erros:
sobrepor sintomas de diferentes transtornos e errar o diagnóstico
desconsiderar contexto social e cultural
viés do avaliador
Viés diferencial: mais de uma hipótese no começo, hipótese pode ser parcial a um primeiro momento
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Para evitar viés do avaliador:
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Explorar não só comportamentos, mas sentimentos e pensamentos.
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Para evitar desconsiderar cultural e social:
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DSM 5:
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Grupo B:
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Grupo C:
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COMORBIDADE = demanda diagnóstico diferencial (atender critérios para ambas condições)
SOBREPOSIÇÃO DE SINTOMAS
CID-11:
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Deve ter pelo menos 3 traços de transtorno de personalidade:
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anancastia = obsessão compulsiva, em que o doente manifesta pensamentos e impulsos repetidos e alheios à sua vontade.
existem traços de personalidade disfuncionais. compreensão do funcionamento dos traços de personalidade de cada pessoa.
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wjuiz · 1 year
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O Ser G Trans-estrutural ?
A homossexualidade não se resume à estrutura perversa, ela pode ser encontrada na estrutura neurótica (histeria, obsessão e fobia), na psicose (esquizofrenia, paranoia e melancolia) e na perversão (voyeurismo, fetichismo, sadismo, masoquismo etc.).
“A homossexualidade, como
prática sexual, não é, desse modo, um sintoma neurótico, não é uma perversão e nem é indício de loucura.
A homossexualidade é transestrutual.
" Ela é uma escolha de gozo do sujeito que se encontra em neuróticos, perversos e psicóticos”.
Em todos os grandes casos de Freud, encontramos algum tipo de homossexualidade, sem que esta seja resumida a uma prática sexual, como por exemplo:
* Na histeria de Dora,
* Na fobia de Hans,
* Na esquizofrenia-paranoide de Schreber,
* Na paranoia do Homem dos Lobos e,
* Na vida sexual da jovem homossexual.
Podemos observar isto na histeria de Dora, no que se refere a este caso clínico, Freud fala sobre as inclinações homossexuais de Dora dizendo que por trás da forte linha de pensamentos vinculada à relação do pai de Dora com a sra. K. existe também, um impulso ciumento, cujo objeto era a sra. K.
Um impulso, deste modo, que apenas podia se basear na inclinação pelo mesmo sexo.
Freud ainda diz que em rapazes e garotas, na fase da puberdade, podem aparecer indícios da existência de inclinação homossexual.
No caso do pequeno Hans, Freud destacou que Hans poderia ser considerado um homossexual, ( "como todas as crianças podem muito bem ser" ), devido ao fato, que precisa ser sempre mantido em mente, de que ele só estava informado quanto a um tipo de órgão genital - um órgão genital como o seu.
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No caso de Schreber, no desencadeamento de sua psicose, em sua primeira fase, o que se observa, é que, embora haja as suas tentativas de ir contra as fantasias homossexuais, estas não recuaram, pelo contrário, manifestaram -se em um delírio de transformação em mulher, que Schreber passa a experimentar em seu corpo e em suas vísceras.
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leaquioficial · 9 months
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Obsessão espiritual: o que é, como acontece e principais sintomas
A obsessão espiritual não é fácil de ser identificada e pode trazer muitos aborrecimentos. Leia agora e conheça seus principais sintomas e como se proteger.
O que é a obsessão espiritual. A obsessão espiritual se refere à existência de uma influência espiritual negativa, que pode apresentar alguns sintomas característicos. Popularmente, ela é conhecida como “encosto”. Esse fenômeno ocorre quando um Espírito, encarnado ou não, impõe a sua vontade e influência sobre uma pessoa, objetivando a dominação da mesma. Continue lendo para entender…
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ELETRIZANTE ÚLTIMO ATO!!!
https://youtu.be/SqWmporTLvc
“Castelos assombrados, morcegos famintos, ratos, cobras rasteiras pelos cantos... Sombras sinistras!... Evidências do domínio do Inimigo neste lugar. Tudo que ‘ele’ toca vira ruína! Basta ver o que acontece aos que se filiam às suas práticas diabólicas!! Acabam ‘loucos’ ou mortos de maneira violenta!!... Este é o retrato do Maligno agindo na vida de milhares. Saber da sua existência apenas, não é suficiente!! É preciso que saibais seus disfarces, a forma que se dissimula atrás de máscaras. Muitas delas de santos e puros. Não vos iludais!!... Quando alguma coisa incomoda o coração, quando tira a paz e traz intranquilidade aí está ‘ele’ agindo! Não deis ouvidos; não queirais enfrentá-lo. Virai as costas e não pensai no fato!!... O importante é detectar a intranquilidade, o medo, a obsessão, a raiva, a amargura... Sintomas de que ele está ali dando risada de sua vitória! Não participai dessa festa de comemoração. Distanciai-vos de tudo! Buscai um lugar que traga paz e serenidade... O Reino de Deus é Amor! Se nunca experimentaste desse sentimento verdadeiro procurai vos isolar e pedi que Deus vos dê a capacidade de discernimento”
JESUS a Marjorie Dawe
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entre-lugar · 1 year
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Segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Um dos maiores sintomas que me indicam a volta de um período depressivo, niilista com pitadas generosas de crises existenciais é o ímpeto de reler Kerouac. Precisar me identificar, me inspirar e me emocionar com um escritor alcoólatra, que se considera hipócrita, cínico, amargo e tem uma obsessão por aqueles que realmente tem a chama de viver e a capacidade de fazer isso sem muitas preocupações porque ele mesmo sabe que não consegue ser assim, é no mínimo algo a se comentar na terapia.
De volta à literatura beat, escolhas impulsivas, alcoolismo funcional e tabagismo exacerbado! Mas é final de setembro e todos dizem que é um mês melancólico. O que esperar de outubro? O que vem depois da melancolia?
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thahiss-blog · 1 year
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Sobre estar apaixonada
Como sabemos quando estamos apaixonados?
Cada paixão é de um jeito…
Umas são arrebatadoras, chegam escancarando as portas, dando frio na barriga, borboletas no estômago, trazendo aquele sorriso de orelha a orelha que nem com mandinga a gente consegue disfarçar. E aí já era, não tem pra onde fugir. Você está inegavelmente apaixonado.
Porém outras já são mais tímidas. Chegam devagar, bem aos pouquinhos… trazendo um sintoma discreto por vez. Uma sensação de bem estar aqui, uma lembrança ali, um ciuminho acolá… “nada demais”.
Vai aumentando a vontade de se ver, de estar junto… um dia sem a pessoa se torna um dia triste. “Mas tá tudo bem, eu não gosto dele dessa forma”. Será?
Como saber se é carência, obsessão ou paixão?
“Nah, é coisa da minha cabeça”.
Ignora e segue em frente, uma hora há de passar…
- Boa noite, saudades de você ❤️
Sorriso no rosto, coração na mão… “talvez ele sinta o mesmo que eu”.
- Saudades também ❤️
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badbadsam · 1 year
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Expectativas.
Frustradas, criadas, again and again e de novo.
Esse excesso de pensamentos me soterram.
Eu achei que ela viria.
Eu realmente achei.
Eu limpei a casa.
Eu me programei.
Eu tomei banho.
Lavei o cabelo.
Escovei os dentes.
Gastei perfume.
Eu sei que eu criei isso na minha cabeça.
Mas quando criei, parecia real.
Dissociar a realidade do implícito e da vontade é sintoma de que?
Ando com uma obsessão por diagnóstico.
Acho que finalmente estou entendendo que preciso disso.
Talvez eu não seja a mesma depois disso.
Talvez eu seja isso pra sempre.
Hilário, parando pra pensar que dias atrás eu disse que estava vestindo uma máscara.
Não importa quantas máscaras eu vista, o recheio é o mesmo. O motor que move esse corpo é abastecido pelo mesmo combustível.
E eu não tenho combustível mais.
Estive pensando esses dias, e talvez eu não saiba mais ser uma. Talvez eu tenha acostumado e desejado tanto, por tanto tempo, ser um comum de dois, duas.
Quis me recriar.
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bunkerblogwebradio · 2 years
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FREUD
Freud e sua obsessão sexual
De todos os lados e por todos os meios ela tem sido considerada não só ineficiente como também nociva ao ser humano. Dezenas de autores, a maioria psicólogos, como Eisenck, Sulloway, Thornton, Ellenberger, Whyte, Kline e Andrade, denunciam, sob vários aspectos, a farsa dessa teoria, expondo um Freud que só chegou à fama graças a uma fértil imaginação estimulada pelo uso da cocaína, que manteve até o final de seus dias e que teve uma influência inegável na obsessão que ele demonstra pelo sexo em suas teorias do comportamento humano.
Comprovadamente um cocainômano e um obsessivo sexual, Freud pode, ele próprio, ser caracterizado como um caso patológico… E sua teoria (ou doutrina?) não serviu para curar nem o seu autor nem os que a ela se submeteram.
Apesar das evidências do insucesso terapêutico da psicanálise, há uma grande resistência a essa verdade por parte dos psicoterapeutas, para os quais ela é um meio de vida altamente rentável.
O prestígio da psicanálise, teoria psicológica criada por Sigmund [Schlomo] Freud (1856 – 1939), vem sofrendo inevitável declínio, fato que é conhecido pelos que têm familiaridade com as várias correntes de pensamento que vigoram nas áreas de psiquiatria e psicologia.
O psicólogo Hans Eisenck, autor de Decadência e Queda do Império Freudiano, que examinou exaustivamente as teorias freudianas e cuja conclusão reitera a opinião de grande parte dos estudiosos do assunto, declara, após rigorosa experimentação, que as teorias de Freud não têm fundamento científico e não oferecem a menor garantia de cura dos problemas neuróticos, não passando, afinal, de bem elaboradas construções ficcionais: “Freud foi, sem dúvida, um gênio; mas não da ciência, e sim da propaganda; não da prova indiscutível, mas da persuasão; não da comprovação experimental, mas da arte literária”. Segundo o autor, a proposta de cura da teoria psicanalítica não passa de um grande equívoco, não podendo ser usada como chave para a compreensão do comportamento humano.
E segundo Sulloway, as versões tradicionais sobre as realizações de Freud adquiriram contornos mitológicos em detrimento do contexto histórico: “Nenhuma personalidade do mundo científico”, afirma ele, “encontra-se tão encoberta pelo véu da lenda quanto Freud. Praticamente todos os grandes equívocos e lendas da erudição freudiana tradicional surgiram dessa tendência a criar o mito do herói”.
Os imaginários sucessos de Freud
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Sabe-se atualmente, porém, que a neurose é uma doença que se extingue por si mesma, já que, após um período de aproximadamente dois anos, a maioria dos neuróticos tende a melhorar sem tratamento algum. Tal processo de melhora sem terapia tem sido denominado “remissão espontânea”, assemelhando-se na forma ao do resfriado comum, que se extingue naturalmente em três ou quatro dias, mesmo que nenhuma medida tenha sido tomada. Eisenck, após uma extensiva pesquisa tomando por base centenas de casos de neurose registrados por outros psicólogos, constatou que os psicanalistas e psicoterapeutas não haviam provado, conforme alegavam, que seus métodos de tratamento davam melhores resultados que os obtidos sem tratamento algum. E concluiu, afinal, que só testes clínicos apropriados, que comparassem os progressos verificados num grupo de controle não submetido a tratamento algum aos de um grupo experimental tratado com psicanálise, é que poderiam levar a uma resposta definitiva no que diz respeito à eficácia ou não desse tipo de teoria.
Além dos estudos de Eisenck e Sulloway, também são dignos de nota os cuidadosos levantamentos históricos empreendidos por autores como Thornton, Ellenberger e outros a respeito dos pacientes do autor da psicanálise. Tais levantamentos desmascaram a “eficiência” desta, uma vez que provam que todas as pessoas que deixaram relatos afirmando que os sintomas haviam sido erradicados ainda sofriam das patologias após o tratamento. Por conseguinte, os poucos casos detalhadamente expostos por Freud não devem ser considerados êxitos notáveis, mas antes fracassos, tanto em relação à cura como também à diagnose.
Citam esses autores como ilustração o caso de Anna O., que Freud e seus seguidores proclamaram e elegeram como sendo um de seus maiores sucessos, mas que foi denunciado por E. M. Thornton na obra Freud and Cocaine como uma farsa, uma vez que essa paciente não sofria, na realidade, de neurose alguma, mas de meningite tuberculosa. A interpretação de uma doença física como exclusivamente psicológica e a alegação de havê-la curado são absurdos que bem ilustram a irresponsabilidade dos seguidores da psicoterapia.
Outro exemplo é o caso de neurose de Schreber, interpretado por Freud como paranóia, mas que na verdade era esquizofrenia, como ficou comprovado mais tarde. Sabe-se que os dois nunca se conheceram pessoalmente e que este caso foi diagnosticado unicamente através dos relatos escritos do paciente.
Assim, o pai da psicanálise erigiu grandiosos esquemas e teorias com base em fundamentação factual falsa e, por isso mesmo, indigna de crédito.
Segundo Eysenck, Freud, numa fase mais tardia de sua vida, passou a mostrar-se claramente pessimista quanto à possibilidade de usar a psicanálise como método de tratamento. Chegou, inclusive, a declarar que seria lembrado mais como o pioneiro de um novo método de investigação da atividade mental do que como terapeuta, devido às dúvidas que ele mesmo tinha quanto à eficácia da psicanálise como método de tratamento. Mas o fato é que a maioria de seus seguidores, precisando ganhar a vida como psicoterapeutas, recusou-se a acompanhá-lo nessa conclusão e, por causa disso, ainda hoje se defende com fervor a tese da eficiência da psicanálise, embora seu êxito nunca tenha sido comprovado.
Sustentam os psicanalistas até hoje que é possível que o método por eles usado não erradique os sintomas, mas que ele permite ao paciente viver melhor com os mesmos. Além disso, alegam que a psicanálise faz de quem se submete a ela “uma pessoa melhor”, embora nunca especifiquem em que consiste essa “melhora”. Na verdade, não existem sequer indicações de que tais profissionais tenham tentado obter sustentação experimental para suas teses.
A falsa originalidade de Freud
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Ao psicólogo P. Kline também não passou despercebida a falsa originalidade de Freud:
“O que é verdadeiro em Freud não é novo, e o que é novo não é verdadeiro. É verdade, por exemplo, que os sonhos guardam relação com as preocupações da vida cotidiana daquele que sonha e que se expressam de forma simbólica; mas essas não são noções freudianas, pois vêm sendo sustentadas de maneira mais ampla há cerca de dois mil anos.” (em Fact and Fantasy in Freudian Theory)
O fato é que Freud tinha um grande domínio da linguagem. As palavras e expressões que utilizou fizeram com que sua versão de histórias e noções já bastante antigas e conhecidas ficasse parecendo nova e interessante para os leigos.
Além disso, a permanente hostilidade de Freud e dos freudianos a toda e qualquer forma de crítica e a teorias alternativas depõe contra o espírito pretensamente científico de suas teorias.
A influência da vida de Freud em sua obra
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Ernest Jones, o biógrafo oficial de Freud, afirma também que durante o período em que o criador da psicanálise usou a cocaína, sobretudo nos oito anos iniciais, ele passou por uma acentuada mudança de personalidade e começou a sofrer de “uma considerável psiconeurose, caracterizada por mudanças abruptas de humor da extrema euforia à profunda depressão e a estados penumbrosos de consciência.” Tudo evidencia que sua obsessão pelo sexo tenha explicação na influência nociva da droga em sua mente. Verificou-se, finalmente, que quanto mais o impulso sexual se tornava a pedra fundamental de sua teoria, menos ele tinha condições de dar-lhe vazão na prática, de forma que na virada do século já se encontrava em estado de absoluta impotência sexual.
Freud fez inclusive, durante vários anos, experiências com a cocaína em seus pacientes com finalidade terapêutica. Mas quando descobriu que esse tipo de “tratamento” não o levaria a ficar rico nem à celebridade, buscou um meio mais rápido para alcançar a fortuna. Pareceu tê-lo encontrado quando começou a aplicar a hipnose. Durante mais de um século a hipnose havia sido a prática favorita dos mais notórios charlatães da Europa, dos quais Freud tornou-se herdeiro. Mas como escapar à acusação de “falsário”, herdada também de seus precursores? Bem rápido se deu conta de que não precisava submeter seus pacientes ao uso de drogas ou ao método hipnótico para que eles lhe revelassem seus mais íntimos segredos. Tudo o que deveria fazer era estabelecer uma atmosfera adequada para provocar confidências e conquistar-lhes a confiança, de modo que se motivassem a falar sobre si.
Portanto, a reputação de Freud como o grande inventor de toda um nova ciência não repousa senão na sua descoberta de que poderia conseguir que seus pacientes falassem sobre si mesmos sem o método hipnótico. No entanto, nem mesmo nesse ponto ele foi original, pois inspirou-se no Catolicismo, de cuja doutrina usurpou a técnica do confessionário; fê-lo, porém, de uma maneira mais seletiva, uma vez que visava honorários elevados, atendendo, para esse fim, a clientela de maior prestígio econômico e social de seu meio.
Freud teve que construir um elaborado aparato de justificativas intelectuais para sua nova “ciência”. Na verdade, não deve ser nada fácil erguer uma vasta superestrutura de teorias e procedimentos supostamente científicos a partir da situação básica do paciente com manias e problemas psicológicos, cansado e nervoso, inclinado num divã, falando de si mesmo a um especialista. Mas o pai da psicanálise venceu pela persistência, construindo todo um sistema que se baseia em premissas incorretas e teorias quase sempre obscenas, dando início, a partir daí, a elucubrações mentais inconcebíveis, as quais utilizou para atacar a base da vida familiar, tais como o famoso “complexo de Édipo”.
E o fato é que um tal complexo nunca existiu: Freud é que compreendeu mal a lenda, apresentando, por conseguinte, toda a base da mesma de forma deturpada. Partindo de um antigo mito grego, a história de Édipo, imortalizada por Sófocles, acabou criando uma teoria que postula uma projeção de uma suposta sexualidade infantil. Ele afirma, como se sabe, que o complexo de Édipo seria o núcleo de todas as neuroses porque, ao aparecer no começo da vida, criaria a base para as demais neuroses futuras. Acontece, porém, que não existe a menor prova, a mais débil evidência da existência dessa pretensa sexualidade infantil, situada por ele no primeiro ano de vida. Mas isso de forma alguma o preocupou. Se esta sexualidade não existia, dever-se-ia inventá-la. Construiu então sua teoria ao transferir suas próprias obsessões sexuais favoritas para o mito de Édipo, filho do rei grego, Laio, de Tebas.
Conta Sófocles que ao consultar Laio o oráculo de Delfos, este lhe profetiza que teria um filho que se casaria com sua mãe, Jocasta, e o mataria. Quando nasce o filho, de nome Édipo, Laio arrebata-o de Jocasta e manda que o abandonem para que morra de fome e frio. Um pastor encontra-o e adota-o, educando-o. Um dia, muitos anos depois, Laio encontra-se com Édipo, com quem tem uma absurda discussão sobre quem deveria passar primeiro por um estreito desfiladeiro, e este o mata. Dirige-se então para Tebas, onde conhece a viúva de Laio e se casa com ela. Então aparece um pastor que lhe revela a sua verdadeira origem. Édipo, desesperado, fura os próprios olhos, enquanto Jocasta se enforca numa árvore.
Esta lenda, convertida num clássico da tragédia grega, tem profundas implicações sublinhadas por Sófocles no sentido de que devemos ser conscientes de nossa própria identidade se quisermos desvendar nossa vida satisfatoriamente. Releva, então, a importância do autoconhecimento como o fator mais importante para se evitar o erro e o sofrimento humano. Em outras palavras, soubessem Édipo e Jocasta quem eram, e a tragédia teria sido evitada. Mas Freud pareceu não ter compreendido isso. Ao contrário, o que fez foi distorcer completamente o mito ao pretender que todo menino de sexo masculino, em seu primeiro ano de vida, ao debater-se nos tormentos da suposta sexualidade infantil, enlouqueceria de ciúmes contra seu pai, a quem desejaria matar para poder fazer sexo com sua mãe.
Porém, qualquer pessoa de bom senso pode concluir que Édipo, que nunca conheceu seu pai, dificilmente poderia ter ciúmes do mesmo, como tampouco podia ter desejos de fazer sexo com sua mãe, da qual se separa instantes após o parto. Inclusive, o próprio desespero de Édipo e Jocasta ao descobrirem seu parentesco evidencia que ambos encaram como uma aberração a relação incestuosa; caso contrário, a aceitariam naturalmente e nela permaneceriam. Freud, no entanto, insensível às incoerências, pretendia descobrir nesse mito indícios de que grande parte das neuroses se devesse à frustração do menino de não poder deitar-se com sua mãe nem matar seu pai. Assim, segundo ele, toda criança do sexo masculino sofreria de uma repressão que a afetaria mentalmente sob diversas formas até o final de sua vida.
Outra evidência da influência da vida de Freud em sua obra, apontada pelos diversos autores mencionados, é a experiência extraconjugal que teve com a irmã de sua mulher, Minna Bernays, relatada por Carl Jung, que também pode ter sido motivada pelo uso contumaz da cocaína. Oliver Gillie e Peter Swales (apud Eisenck), sustentam que certos elementos essenciais das teorias sexuais freudianas só se justificam por essa relação adúltera. Gillie afirma que “é evidente que a tese de Freud sobre o incesto foi influenciada, senão inspirada, pela relação sexual com a irmã de sua mulher, Minna Bernays”. Swales, por sua vez, procura explicar toda a teoria edipiana por esse relacionamento “incestuoso” de Freud.
Na verdade, todas as teorias de Freud nunca passaram de indemonstráveis ficções. Assim também o falso dogma da homossexualidade reprimida, segundo o qual em quase todo homem existe, latente, um desejo homossexual. Sobre o assunto, chegou até a fazer um “estudo” sobre Leonardo da Vinci e Michelangelo, “demonstrando” que eram homossexuais, como, aliás, o eram para ele todos os gênios da cultura ocidental.
Suas idéias sobre o comportamento humano evidenciam uma verdadeira obsessão pelo sexo, a começar pela afirmação de que todos os instintos humanos teriam o desejo sexual como um fundo comum. Porém, conforme elucida Almir de Andrade, autor de A verdade contra Freud, o instinto sexual é apenas uma entre as diversas espécies que compõem o instinto do homem, sendo este algo bem mais amplo que qualquer de suas espécies, identificando-se com a necessidade de conservação da vida. E essa necessidade de conservação da vida é que constitui o fundo comum de todas as espécies que compõem o instinto, e não o sexo, que é apenas uma das suas diversas manifestações. O referido autor explica a posição de Freud:
“Freud tinha lá as suas razões, e bem fortes, para cometer esse erro, sem se incomodar que estivesse designando o gênero com o nome de uma de suas espécies. Queria chamar a atenção do mundo para a vida sexual. Queria causar um escândalo universal. Queria ser o profeta revelador de mistérios insondáveis, mesmo às custas de perverter a imagem inocente da criança, que, por séculos, permanecia pura e casta aos olhos dos homens”.
Jung, farto das obsessões sexuais de Freud, tomou a decisão de separar-se dele, explicando o porquê, em sua obra Memórias, Sonhos e Reflexões: “Para Freud tudo é símbolo sexual: um velho que se apóia num bastão? Em seu subconsciente está empunhando um falo. Um contador empunha uma pluma para anotar uma cifra em sua conta? É o pretexto para empunhar o falo em seu subconsciente. Uma obra de arte, uma expressão de espiritualidade? São expressões sexuais!”
Em outras palavras, o mundo ocidental, até antes de Freud, estava persuadido de que o homem era, em conjunto, um ser normal e moral. Mas o criador da psicanálise procurou mostrar que no mais virtuoso e distinto cavalheiro se oculta um pervertido, um incestuoso, um assassino em estado potencial. Assim, a obra de Freud prima por uma verdadeira apoteose mental, fruto do uso da cocaína, da qual ele se viu dependente até o final de seus dias. Freud assemelha-se em fertilidade de imaginação ao escritor Conan Doyle, autor do famoso personagem Sherlock Holmes e consumidor da mesma droga, com a diferença de que o último não apresenta a nocividade do primeiro.
Aliás, Freud é reconhecido pelos estudiosos como um autêntico literato, que ideou transformar a psiquiatria em literatura. E, nesse sentido, a psicanálise não é senão a atualização de uma vocação literária em termos psicológicos e clínicos, um resultado da influência das escolas literárias de sua estima. O Romantismo, que proclamava a primazia da paixão sobre o amor, sugeriu-lhe o sensualismo como centro da vida humana; o Naturalismo, por sua vez, inspirou-o a salientar os lados mais repugnantes da vida humana, evidenciando, em síntese, o animal no homem; e o Simbolismo ensinou-lhe a curiosidade, o poder do sonho, do irreal e do ilusório, motivando-o a escrever seu livro sobre a interpretação dos sonhos.
Vale lembrar que a bagagem cultural de Freud é essencialmente literária, haja vista às suas contínuas citações de Goethe, Grilparzer, Heine e outros poetas. Seu espírito está inclinado para o ensaio, para o paradoxo, para o dramatismo, e nada tem da rigidez técnica do verdadeiro homem de ciência. Seus livros se assemelham, portanto, muito mais a obras de fértil imaginação do que a tratados de patologia.
A influência de Freud no século XX
Freud foi extremamente ambíguo nos pronunciamentos que fez a seu próprio respeito: por um lado, sempre manifestou o desejo de ser um cientista segundo o perfil comumente aceito nas ciências naturais e, por outro, tinha a percepção de que o que fazia era algo bem diferente da atividade científica. Tal conflito, explicam os psicólogos, não é exclusivo dele nem da psicanálise: trata-se de uma questão vivida pela psicologia, cujas características oscilam entre as ciências naturais e as da hermenêutica, disciplina que se ocupa da interpretação e dos significados. Dentro da área da psicologia, há uma linha que dá ênfase ao significado e outra, mais afim com as ciências naturais, que enfatiza o comportamento, de modo que as duas se contradizem. Freud ambicionou integrar-se à investigação comportamental, mas, na verdade, desenvolveu trabalhos no campo da hermenêutica.
Porém, segundo a maioria dos estudiosos aqui mencionados, mesmo do ponto de vista hermenêutico, tanto ele como a psicanálise devem ser considerados um fracasso. Afinal, o que ele nos legou foram interpretações imaginárias de pseudofatos, insucessos terapêuticos, teorias ilógicas e incoerentes, empréstimos tomados de precursores sem o devido crédito, insights equivocados e sem qualquer valor comprovado, além de um grupo ditatorial e intolerante de seguidores preocupados não com a verdade, mas com a divulgação…
Tal legado teve conseqüências extremamente negativas, não só para a psicologia, por ter causado um atraso de pelo menos cinqüenta anos em seus estudos, mas principalmente para a sociedade em geral. Em Freudian Ethic, Richard La Piere defende que “os ensinamentos de Freud solaparam os valores sobre os quais se assenta a civilização ocidental”. Os postulados freudianos chegaram ao homem comum através da enorme influência que o seu autor exerceu sobre o establishment literário e os meios de comunicação, ou seja sobre jornalistas, produtores de cinema e de televisão e outros que atuam como intermediários entre o ensino acadêmico e o público em geral.
Eysenck afirma que cabe perguntar se é nesse clima – um clima de permissividade, promiscuidade sexual e declínio dos valores tradicionais – que desejamos viver. Segundo ele, é hora de reconsiderarmos a teoria da psicanálise não só em vista de sua inutilidade científica, mas levando em conta seu niilismo ético.
Segundo o biógrafo Emil Ludwig, Freud foi um homem triste, solitário, descomedidamente ávido de poder, que nunca pediu, nunca amou e nunca sorriu. Sua visão de mundo é materialista e amarga, como se pode notar pelos seus próprios depoimentos:
“Infelizmente devo reconhecer que pertenço ao grupo daqueles indivíduos indignos, em cujas atividades não transparece o espírito. Assim, não estou em condições de me emocionar com a arte, com o maravilhoso.(…) Quanto à música, quase sou incapaz de senti-la. Uma predisposição analítica e racionalista se levanta contra ela dentro de mim e me domina; não consigo saber porque sou assim, nem o que é que de mim se apodera”.
Segundo Ludwig, foi com esse temperamento, encerrado numa casa sem música, sem poesia, sem amor, sem alegria, que Freud tentou interpretar, durante cinqüenta anos, as almas dos homens. Seu caso, segundo o biógrafo, ilustra aquilo que expressam as seguintes palavras de Nietzsche: “Se me sinto mal, todos devem ter culpa. Esse modo de concluir é próprio dos espíritos mórbidos”.
E assim, o século XX pagou caro pelo mal-estar de Freud, que encontrou uma forma de se vingar de suas frustrações através da criação de uma seita perigosa para os valores do espírito. Esta, apesar de todo aparato de marketing e de todo o apoio tendencioso e interesseiro da mídia, está destinada a desaparecer.
Texto original de Sama Multimídia (Web Archives) publicado no portal Inacreditável originalmente em 19 de setembro de 2009. Texto adaptado pelo nosso editorial.
Bibliografia:
Andrade, A. – A verdade contra Freud. Schmidt Editor. Rio de Janeiro. 1933 Ellenberger, H. F. – The Discovery of the Unconscious: The History and Evolution of Dynamic Psychiatry. Londres, Allen Lane, 1970. Eisenck, H. H. – Decadência e Queda do Império Freudiano. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1993. Freud, S. – Estudo de caso de Schreber. Londres,Hogarth, 1958. ___- A Interpretação dos Sonhos. Londres, Allen and Unwin, 1937. ___- Três Ensaios sobre a sexualidade. Londres, Hogarth, 1958. ___- Leonardo da Vinci. Standard Edition of the Complete Psychological Works, (Vol. II) Jones, E. – The Life and Work of Sigmund Freud. Londres, Hogarth Press, Vol. I (1953), Vol. II (1955), Vol. III (1957). Kline, P. – Fact and Fantasy in Freudian Theory. Londres, Methuen, 1972. La Piere, R. – The Freudian Ethic. Nova York, Duell, Sloan and Perce, 1961. Ludwig, Emil – Freud Desmascarado (tradução do alemão por Almir de Andrade). Livraria José Olympio Editora. Rio de Janeiro. 1948 Sulloway, F. J. – Freud: Biologist of the Mind. Londres, Burnett, 1979. Thornton, E. N. – Freud and Cocaine: The Freudian Fallacy. Londres, Blond & Briggs, 1983. Whyte, L.L. – The Unconscious Before Freud. Londres, Tavistock Publications, 1962.
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