Tumgik
#sou ruim mesmo explicando plots??
girasoile · 5 months
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muse a e muse b estudavam juntos no colegial e muse a sempre foi obcecado/a por muse b, porém ela/ele sempre foi a/o garoto/a mais popular da escola - rainha/rei do baile, presidente de classe, orador/a da classe. enquanto que muse a era apenas um/a aluno/a comum, com amigos comuns e passava o seu tempo livre rabiscando quadrinhos que nunca dariam nada em seu caderno de desenhos. muse a esperava ter a chance de conhecer muse b no final do ensino médio, mas agora ela/ele se foi e está em alguma faculdade de prestígio, talvez harvard ou yale, enquanto muse a está preso/a na universidade estadual média tentando melhorar as suas notas para entrar na escola de artes, mas muse b não saiu da sua mente e é a maior inspiração para os seus quadrinhos e talvez a/o sua/seu linda/o e incrível protagonista combatente do crime se pareça um pouco com muse b, e agora é verão e muse b está tomando o seu chá e lendo algum livro que muse a tem certeza que é intelectual demais para ele/a compreender neste café e sai correndo ao ver muse b, mas merda - muse a deixou cair um dos seu esboços e é tão óbvio que é muse b e não há tempo para pegá-lo antes de muse b vê-lo.
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desencaixados-blog · 6 years
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Resenha, Cat Person e outros contos | Desencaixados
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Título : Cat Person e outros contos Autora: Kristen Roupenian Editora: Companhia das Letras Gênero: Contos Número de páginas: 256 SKOOB
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Sinopse: Nesta reunião de doze contos que tratam de amor, desejo, poder e consentimento, Kristen Roupenian se revela uma das vozes mais originais e provocativas da ficção contemporânea.
Kristen Roupenian era uma autora desconhecida até a publicação de “Cat person”, em dezembro de 2017, no site da revista New Yorker. Narrando o encontro de Margot, de vinte anos, com Robert, de 34, a história toma rumos inesperados ao abordar as expectativas frustradas, as questões de gênero e as relações pautadas pelas dinâmicas digitais. O conto ganhou alcance excepcional e se tornou um fenômeno editorial ao retratar, numa prosa surpreendente e eletrizante, o amor em nossos tempos.
Ao longo de doze histórias, com tom ora sombrio, ora hilariante, a escritora explora com sensibilidade aguda e imaginação selvagem a realidade contemporânea com tintas por vezes absurdas — e até mesmo assustadoras. Esta reunião de contos apresenta uma galeria de personagens profundamente humanos e, por isso mesmo, estranhamente inquietantes, que buscam se relacionar em dias marcados por angústias, contradições, perversões e uma dificuldade intransponível de comunicação.
Kristen Roupenian era uma autora desconhecida até a publicação de “Cat Person” no site da New Yorker, em dezembro de 2017.
O conto tem início quando Margot, de vinte anos, e Robert, de trinta e quatro anos, se conhecem. É uma quarta-feira à noite, e o rapaz compra uma pipoca grande e um pacote de balas de canela na bombonière de um cinema alternativo, onde ela trabalha. O flerte evolui para uma intensa troca de mensagens, provocando enorme expectativa.
Até esse ponto seria uma história banal. Mas por que esse conto conquistou defesas tão apaixonadas, se tornou alvo de tantas interpretações e gerou tamanha controvérsia? O que será que Cat Person tem a dizer sobre os laços contemporâneos?
Ao abordar desejos frustrados, consentimento, questões de gênero e relações pautadas pelas dinâmicas digitais, o texto se transformou em um fenômeno editorial por descrever, numa prosa eloquente e arrebatadora, o amor e seus pedaços.
Neste e nos demais onze contos, ora sombrios – ora hilariantes – mas sempre corajosos, a autora explora a sensibilidade visceral e a imaginação selvagem do modo como nos relacionamos. São narrativas com tintas por vezes absurdas, que frequentemente partem de situações banais e ganham ares assustadores.
“O que isso quer dizer, a não ser que sou mimada, egoísta e arrogante, que sou capaz de amar qualquer coisa que não seja um reflexo distorcido do meu próprio coração doentio.” (Página 48, O Espelho, o balde e o velho fêmur)
Este livro apresenta uma galeria de personagens profundamente humanos e, complexos e inquietantes. Como nós, eles buscam se envolver apesar das angústias, contradições, perversões e, sobretudo, de uma dificuldade intransponível de comunicação.
No Brasil o livro foi publicado pela Companhia das Letras e nos Estados Unidos pela Editora Schwarcz. A tradução foi feita por Ana Guadalupe, que foi muito cuidadosa por deixar notas de rodapé explicando alguns termos e contextos americanos que quase se perderam ao serem traduzidos.
Entre os contos reunidos na obra estão seus mais famosos, “Seu safadinho”, publicado pela Body Parts Magazine; “Não se machuque” na Writer’s Digest; e “Os corredores noturnos”, na Colorado Review. Com um toque, apesar de sombrio na escrita, atrai o leitor para dentro do universo de cada conto. Faz você querer ter uma relação intensa, querer escutar Guns N’ Roses e Charles Manson. A autora traz sentimentos desconhecidos e desejos inevitáveis ao leitor.
Os relacionamentos retratados giram em torno do ego e da dificuldade de realmente conhecer o outro e a si. Também mostram a dificuldade de manter uma convivência com alguém que é completamente diferente de você. Fala das exigências sociais para que você seja relacionável, e como isso pode afetar o seu eu.
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“Mas não foi eu quem te magoou. Você fez tudo isso, não eu. Eu sou só — só — a ferramenta que você usou para se machucar!” (Página 120, Um cara legal)
Em “Cat Person“, o conto que dá nome ao livro, você cria as expectativas junto com Margot, idealiza um Robert dentro de sua imaginação, a decepção pelo personagem e a repulsa aumentam quando com o desenvolvimento da história. Tudo é escrito de forma compreensiva e com um vocabulário agradável. Apesar de ser o conto que alavancou a carreira de Kristen como escritora, diria que está pode ser a história mais comum de todas as doze; o que pode ser provável de acontecer com outras mulheres. Acredito que várias Margots se sentem representadas pela retratada nesse enredo.
A história que mais chamou a atenção, talvez por ser a maior, foi “Um cara legal”. Esse conto mostra o que uma pessoa é capaz de fazer para se encaixar em um determinado padrão, obedecer as regras sociais, que possibilitam que alguém goste de você. Por fim, esse esforço em direção a um eu perfeito, por medo de que o verdadeiro não seja suficiente, acaba danificando a personalidade original. Assim, o indivíduo se torna vítima dos seus próprios julgamentos, que são pesados, e acaba ficando preso em um meio termo medíocre em que não está perto de quem gostaria de ser, mas longe de ser quem realmente é. Só o que importa agora é provar que você não é uma pessoa ruim por isso.
Em geral os contos são curtos e objetivos com um plot twist no fim. As metáforas são bem compreensíveis e não deixam dúvidas de interpretação ao leitor. É possível extrair uma lição de cada uma das histórias, que quase sempre carregam cunho crítico forte como as questões de gênero e o machismo.
A capa de Claudia Espínola de Carvalho bem chamativa faz um retrato sobre o livro: relacionamentos. Traz na capa uma silhueta feminina e na contracapa uma silhueta masculina. Muito criativa, fazendo um convite ao leitor para descobrir acontecendo entre eles durante a leitura.
Este livro, por tratar de um assunto complexo, se fosse lido por alguém ainda se descobrindo, como um adolescente, pode ser interpretado de forma errada, por isso o seu alvo é um público mais adulto, de uma mente melhor formada. Uma obra fantástica, que definitivamente deixa aquela ressaca literária, em que o leitor anseia por mais um pouco das histórias nada ordinárias, para assim, compreender um pouco mais do mundo contemporâneo.
Por ...
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