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#tipos de obsessão espiritual
leaquioficial · 6 months
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Obsessão espiritual: uma luta invisível
Libertar-se da obsessão espiritual é travar uma luta com o invisível. Saiba o que é a obsessão, como ela acontece e como lidar com esse mal.
Conheça os detalhes da luta invisível contra a obsessão espiritual. A obsessão espiritual é, certamente, um problema sério que afeta muitas pessoas, uma luta invisível que pode deixar a pessoa em um estado de angústia e confusão. Compreender, bem como lidar com essa experiência, requer uma grande empatia e muita sensibilidade. É um tema complexo, que merece ser analisado em detalhes. Para isso,…
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willianghostwriter · 1 year
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10 perguntas para te conhecermos melhor!
Cor favorita:
A música do momento:
Última música que você ouviu:
Última pesquisa do google:
A viagem dos seus sonhos:
Qualquer coisa que você gostaria de comprar
Um filme favorito:
Uma série que queira assistir:
Um famoso:
Sua obsessão atual:
+ agora é hora de dividir: marque outro perfil para responder!
Cor favorita: Azul! Eu sempre gostei muito dessa cor, desde criança. Talvez por eu ser uma pessoa pacífica e calma, é uma cor que combina muito com o meu estado espiritual.
A música do momento: White Teeth do Ryan Beatty. Eu sou uma pessoa muito musical. Então eu estou sempre ouvindo música e música de todos os tipos, desde blues até K-Pop.
Última música que você ouviu: AISLAMIENTO da Rosalía. Eu amo muito a Rosalía, tanto que fui no show em SP ano passado. Foi tuuudo!
Última pesquisa do google: "Vermelho, Branco & Sangue Azul", hahaha. Eu pesquisei pra poder escrever certo os nomes dos atores na minha resenha do filme.
A viagem dos seus sonhos: A viajem dos meus sonhos é a Itália. Pra ser mais exato, eu sonho muito em ir na comuna de Crema, onde foi filmado Me Chame Pelo Seu Nome, conhecer o lugar e ir para Fontadine, no monte de Monet. Eu inclusive joguei para o universo que eu vou fazer essa viajem em 2028. Hahaha. Eu ainda não sei como isto vai acontecer, mas eu adoro imaginar e sonhar acordado comigo indo pra lá, talvez conhecer um Lorenzo. Hahahaha.
Qualquer coisa que você gostaria de comprar: No momento, eu quero muito comprar os dois primeiros volumes de Heartstopper. Vem aí!
Um filme favorito: O meu filme favorito é Me Chame Pelo Seu Nome. Eu acho que desde que foi estreado, eu assisti umas 12 vezes. Mas eu amo muito cinema, então eu tenho muitos filmes como favoritos, como por exemplo: Moonrise Kingdom, Breakfast at Tiffany's, Singin' in the Rain, O Diabo Veste Prada...
Uma série que queira assistir: Succession. Eu, graças a Deus, não peguei nenhum spoiler ainda desta série, mas eu ouço falarem tão bem e dizerem que quem é fã de GOT vai gostar muito dela. Porém, eu ainda não tive tempo de pegar pra ver. Mas em breve! (Primeiro eu tenho que colocar as minhas séries em dia, hahaha)
Um famoso: Zendaya!! Eu sempre torci muito pela carreira dela e eu acho ela uma pessoa muito verdadeira e talentosa. Quando ela foi reconhecida pela Beyoncé em Lemonade, eu acho que foi a benção que talvez até ela estava esperando pra dizer: "Rise and shine!"
Sua obsessão atual: Podcasts. Eu ouço recorrentemente o Modus Operandi, Caso Bizarro, Quem Pode, pod, Acessíveis e Podcast Para Tudo. Pode não parecer muita coisa, mas é muito complicado encaixar um episódio de 1h ou até 2hs no seu dia pra ouvir e acompanhar. Eu ainda estou no processo de ouvir o "A Mulher da Casa Abandonada" e as vezes eu ouço alguns episódios soltos de alguns outros pods.
Gostei muito de responder as perguntas e espero que venham mais interações assim! Beijos!
@yasminflorsblog
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3. Oração - O Grande Exorcismo do Príncipe dos Anjos Contra as Forças do Mal
11/07/2020
(Diga se você está fazendo esta oração para você ou outra pessoa. Se for para outra pessoa, diga o nome da pessoa e mentalize ela durante a oração)
Grande Guerreiro São Miguel Arcanjo, vós que sois considerado o anjo de Deus mais poderoso, benevolente e justo. Tu que és reconhecido e aclamado por todos os anjos celestes devido a sua conduta digna e honrosa e foi consagrado o Príncipe dos anjos, Comandante dos Exércitos Celestiais e o principal guardião do Reino de Deus pelo próprio Divino Criador do universo.
Justo e dedicado Arcanjo Miguel, vós que sois considerado por Deus e Mestre Jesus Cristo um exemplo para todos os guerreiros da luz que trabalham para o progresso do universo e, com a sua espada desembainhada, derrotou humilhantemente as trevas, em todas as batalhas e guerras, enfrentando demônios, espíritos malignos e todos os tipos de entidades que desejam frear a expansão da luz divina e benevolente de Deus.
Glorioso Arcanjo Miguel, peço a sua valiosa ajuda para limpar e purificar a minha vida. Afaste de mim e daqueles que me são queridos, tudo e todos aqueles que nos querem mal ou que nos fazem mal. Poderoso Arcanjo de Deus, peço a sua proteção e que o senhor faça um exorcismo na minha vida inteira, na minha casa, emprego, estudo, saúde, vida amorosa, financeira, família, ciclo de amizades, em todos os lugares que frequento e com todos com quem convivo.
Poderoso São Miguel, por favor, exorcize de todas as maneiras possíveis a mim e a todos que me são queridos incluindo nossos animais, plantas e casas. Peço que este exorcismo atinja o nosso corpo físico, mental, emocional, espiritual e moral. Além disso, ainda te peço que, exorcize no sentido de purificar, afastar, cortar ligações e conexões com todos os encarnados e desencarnados que são tóxicos, que tentam a possessão, a obsessão, que nos fazem ou inspiram a fazer qualquer tipo de mal, que nos perseguem e que nos prejudicam.
Sagrado Arcanjo de Deus, te peço que, no plano físico e espiritual, todos os trabalhos de feitiçaria, magias negras, trabalhos de doenças e mortes, pragas, inveja, implantes, mal olhado, juramentos, pactos, olho gordo, orações reversas, maldições, assombrações, armadilhas, tramas, conspirações e afins... Contra mim e contra os que me são queridos sejam anulados, desfeitos, destruídos, estraçalhados e enviados a um lugar onde fiquem presos e não consigam atingir ou fazer mal a nada e a ninguém... Que nada disso atinja a mim e aqueles que me são queridos.
Justo e honrado Príncipe dos anjos, se possível, que essas energias sejam transmutadas ou doutrinadas para trabalharem corretamente a serviço de Deus. Que as pessoas que fazem ou pedem para que sejam feitas essas práticas malignas se conscientizem e parem de fazê-las. Valente Arcanjo Miguel, se os seres que realizam ou pedem para que sejam realizadas essas práticas não pararem com elas, por favor, peço a vós, Príncipe Guerreiro Miguel, com o seu imenso poder, trajando a sua armadura divina, escudo e espada flamejante... Peço encarecidamente que o senhor amarre todos estes seres que insistem no erro e na maldade, de forma que, todo o mal que eles façam seja imediatamente anulado e caia por terra sem afetar ninguém.
Arcanjo Miguel, Anjo de confiança de Deus, Mestre Jesus Cristo e Espírito Santo de Deus. Conto diariamente com a sua valiosa proteção e auxílio. Confio em Vós como confio em mim mesmo e na Santíssima Trindade. Por favor, sempre guarde a mim e os meus. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo de Deus. Que assim seja, com a graça de Deus.
Autoria João Paulo Mendes Silva
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sthethinks · 7 months
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✧ MARATONA OSCAR 2024 › Pobres Criaturas
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Em um recorte temporal difícil de identificar, o cientista Godwin Baxter (Willam DaFoe) une o cérebro de um bebê ao corpo de uma mulher adulta e cria Bella Baxter (Emma Stone). Pobres Criaturas acompanha o processo de crescimento desse experimento científico que fascina a todos ao seu redor e faz descobertas constantes sobre a humanidade, o mundo, e acima de tudo, o sexo.
Pobres Criaturas faz o que eu mais amo no cinema, que é valorizar e contar bem uma história sem causar sono no público. Hoje em dia, eu sinto que, para agradar um certo padrão, se tornou fácil fazer um filme “profundo” se você permitir vários momentos silenciosos e depender somente da atuação para elevar o entendimento do filme a um nível espiritual. Isso se tornou banal. Eu admiro filmes que, além de tudo, não precisam lutar para ter a atenção total do telespectador, principalmente quando apresentam uma proposta que pode levantar algumas sobrancelhas, de primeira. Acho que estamos testemunhando, hoje mais do que nunca, uma categoria de filmes no Oscar que não precisam ser silenciosos, totalmente metafóricos e subjetivos para serem considerados “bons”. As ações são tão valorizadas quanto a falta dela para desencadear emoções.
Yorgos Lanthimos traz uma tradução especial do livro de mesmo nome que inspira o filme e faz tudo sobre ele ser perigosamente singular, até se misturado com as suas outras obras. Por trás dessa visão anacrônica e bizarra de mundo, existe a dedicação em dar a Pobres Criaturas um toque pessoal nunca visto, pretensões arriscadas demais para serem solidificadas. Percebe-se uma semelhança criativa com seus trabalhos anteriores: não somente com o exagero de suas interpretações da vida real, mas também com a coragem de brincar com a barreira que cria limites e moldá-la para fazer arte. Particularmente, não é meu tipo favorito de filme — os que desafiam demais a linha do “normal” —, mas requer uma inteligência e talento fora do comum para tirar essas imagens do mundo das ideias.
Agora, é a parte em que tento justificar minhas míseras três estrelas de avaliação, apesar de apreciar tanto o filme: Yorgos toma a decisão radical de apresentar Bella como uma figura tão sexual quanto humana, e o sentimento é de que suas peculiaridades, como um experimento pronto para a convivência social, e seus interesses, se reduzem a sexo. Obviamente, a sexualidade é, sim, parte essencial do que precisa ser retratado, mas é necessário visualizar a trajetória de Bella em sua totalidade: ela tem um cérebro livre, capaz de apreender todas as informações que o mundo tem a oferecer, e, mesmo assim, o sexo parece ser a única coisa que a define.
Esse fator se sobrepõe à singularidade dela, e diminui o valor empírico das outras situações com as quais ela interage — como a desigualdade social e de gênero, o amor, a pureza, a raiva masculina, etc. Somente no final do filme, quando ela está perto de descobrir a verdade sobre si, esse apego ao sexual diminui, mas ainda é citado com frequência, e parece que tudo, inevitavelmente, lida com sexo, e não há outra forma de explorar a mente e personalidade curiosas de Bella.
No entanto, consigo entender o objetivo do diretor com isso, e admiro sua coragem em utilizar o sexual dessa forma. A obsessão por esse aspecto (que não é novo em seus projetos) é indicar o quanto esse fator é intrínseco à humanidade, e os momentos onde essa necessidade está mais predominante na vida de Bella, são os mesmos em que ela está no ápice da sua curiosidade, na missão de conhecer o mundo. Além de ser uma metáfora à sua sede por sabedoria, pode-se dizer que esses momentos, do “meio” do filme, são como a adolescência da personagem, quando os hormônios mais se encontram à flor da pele. Ao passo que ela vai adquirindo mais bagagem sobre a vida, esse deixa de ser um tópico centralizado, mas ele ainda escorre pelos outros temas abordados e nunca seca completamente — mais ou menos como acontece na realidade, com todos nós.
Apesar desse entendimento, não posso dizer que foi uma abordagem que me agradou, já que eu gostaria de ver Bella lidando de forma mais aprofundada com os outros tipos de problemática, como o capitalismo ou a misoginia. Mas tudo bem não ter me agradado. Nós não precisamos dar toda à razão as coisas só porque elas são boas.
Pobres Criaturas usa de uma personagem para simbolizar a trama, e por mais que eu acredite que Bella Baxter, na interpretação genial de Emma Stone, seja capaz de fazer o filme ser maravilhoso sem nenhuma influência externa, ela não é a única coisa em que a obra se apoia para criar sua identidade. A união da atriz com os cenários lúdicos e os elementos visuais, com o equilíbrio entre o moderno e o futurístico, o roteiro genial e o elenco de peso não tem o exagero feito para ofuscá-la, mas para harmonizar com essa personagem tão magnificamente criada.
Seu visual, as roupas, o crescimento exagerado do cabelo… a mesma dedicação em transformar Bella Baxter em um ser especial foi refletida no seu design, e, consequentemente, isso potencializa a carga de Bella como essa personagem irreal, elétrica, praticamente sobre-humana. Um filme que acompanhe o dia a dia de bela, sem a necessidade de qualquer plot já seria fantástico por si só.
Os coadjuvantes do filme, Mark Ruffalo e Willam DaFoe, não precisam da denominação de protagonistas para serem aplaudidos pelos seus papéis. Na direção, fica evidente o cuidado para mantê-los nas beiradas dos holofotes que ficam sobre Emma Stone. Eles são, também, extraordinários, mas não podem ser — e não são — tanto quanto Bella. Em muitos filmes não há essa disposição clara dos “x no chão”, onde alguns personagens precisam se posicionar para não se ofuscarem, mas aqui isso é muito utilizado, até porque sabemos que os dois coadjuvantes são capazes de fazer isso, se quiserem. A atuação de Emma a eleva a outro paradigma, dentro da trama e na sua carreira, mas esse pedestal é muito amistoso: Bella precisa brilhar, e o faz, com o auxílio dos outros personagens maravilhosos que lhe motivam e atiçam suas vontades o máximo.
A capacidade de não ter um público-alvo e não desenhar limites para quem precisa gostar ou não do longa imprime em Pobres Criaturas seu selo de qualidade como obra de arte. É importante ver o reconhecimento desse tipo de criação no Oscar, e que sua nomeação — e possível vitória — sirva de incentivo para que mais riscos sejam tomados e que hajam mais obras com potencial de mexer com a, como dizem em Pobres Criaturas, “polidez social”.
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monalisaisaperson · 2 years
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Vamos falar de Obsessão? Pt.1
Estou em um dilema se lavo a louça ou se escrevo primeiro, mas comecei a ouvir o mashup de After Dark e Sweater Weather(que se você não conhece deveria ouvir também) e resolvi que seria uma boa hora pra me inspirar e escrever sobre um assunto tão delicado e ao mesmo tempo pouco falado. Obsessores. Sim espíritos desencarnados que se alimentam da energia dos espiritos encarnados em várias situações diferentes.
Mas o que são Espíritos obsessores?
No que concerne Allan Kardec:
"A obsessão é uma influência de um espírito desencarnado, malévolo, sobre um encarnado que pode ocorrer também entre encarnado para encarnado e encarnado para desencarnado. A faculdade mediúnica é para os obsessores apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras maneiras para perturbarem. Eles conseguem exercer influência sobre certas pessoas e podem se prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante naquele momento da sua vida.(...)
Podemos também utilizar-se da questão de nº 459 na qual Allan Kardec pergunta se: “Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?” e a resposta nos faz pensar: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Sendo assim, todo mundo está suscetível à ação de um espírito. Se a ação é boa, a influência é de um bom Espírito e se ela é má, é fruto de um Espírito mau, a que chamamos de espírito obsessor.
(Trecho retirado do artigo "Espírito Obsessor: 7 tipos. Como afastar espíritos obsessores?", pela revista e site Conteúdo Espirita, ver completo em https://conteudoespirita.com/espirito-obsessor/ acesso em 28/07/2022)
Como já dito acima, os espíritos tem sim a capacidade de influenciar em nossos pensamentos e ações. Vendo pelo lado da bruxaria natural, vejo que também devido ao desencarne não muito querido pelo então espírito, ele se torna um obsessor de algo que não conseguiu se desgarrar antes da morte e sua energia continua ali, assim como ele também. Dependendo do grau de obsessão recomenda-se procurar um centro espírita ou um terreiro a fim de que se quebre a influência daquele espírito na vida pessoa.
Obs: Não confundir Obsessão com Possessão.
Os sintomas podem variar, e conforme pesquisa feita manifestam-se de várias formas que vão desde a pessoa sentir um atraso em sua vida não conseguindo executar projetos da vida, problemas financeiros, até mesmo depressão severa e em alguns casos podem levar aquela pessoa ao suicídio.
Por isso é muito importante cuidar da saúde espiritual assim com a saude do corpo.
Existe também um caso muito peculiar a se citar que é a famosa "Amarração amorosa", a qual eu sempre tive receio até de tocar neste nome e hoje sei o porquê da minha intuição me alertar sobre isso. Esse feitiço muito utilizado por muitas bruxas e pessoas de outras religiões esotéricas, tem como fim aproximar duas pessoas que muita das vezes não se amam e não estão na mesma sintonia, a fim de as amarrar para sempre. As causas espirituais desta são diversas e acaba se gerando uma dívida kármica entre quem desejou amarrar e quem foi amarrado, sendo o mais prejudicado quem amarrou ou desejou amarrar.
Amarrações amorosas podem gerar uma obsessão sim e se você acha que pode ter sido vítima de uma, procure um centro espírita ou um terreiro para se consultar e verificar a veracidade de sua dúvida ou desconfiança.
Nunca se esqueça que qualquer coisa que fazemos gera uma consequência. Esteja pronto para assumir tal consequência.
Na parte 2 falarei mais sobre Obsessores e como se proteger deles até que você possa resolver sua situação. No mais continue estudando e defumando seu lar. Pratique seus rituais e orações diários.
Fique na paz, assim seja! E até a próxima parte.
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p4zeequilibrio · 2 years
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"(...)Sob o ponto de vista espírita um dos aspectos a ser considerado é a obsessão espiritual sob os alcoólatras. O dependente do álcool é, em muitos casos acompanhado por dois tipos de "obsessores: os ectoparasitas, e os endoparasitas espirituais". Chamam-se ectoparasitas aqueles espíritos que costumam frequentar bares e outros locais de bebedeira se alimentando dos vapores etílicos que absorvem para seu corpo espiritual. Os endoparasitas espirituais são de mais grave consequência, pois se ligam ao corpo espiritual (perispírito) do beberrão, prendendo-se ao chakra esplênico do mesmo, onde vampirizam o fluído vital (energia vital). O alcoolista crônico costuma ser rodeado de larvas energéticas que se fixam ao seu perispírito. Quando o viciado ingere álcool, há uma expansão de sua consciência e as energias ou fluidos desequilibrados, que se encontravam retidos, saem para a superfície da sua aura, atraindo os perseguidores espirituais. O alcoolismo é um triste flagelo da humanidade e, como tal necessita de urgentes providências por parte de todos nós que estamos livres deste pesadelo. Trabalhemos pelo próximo orientando-o..." 👇Gostou do conteúdo? 📥Salve esse post. 👍Curta. 📤Compartilhe. 🗣️ Marca e envia para um amigo(a) pra ajudá-lo a evoluir. 🌀Siga a criadora: @lari_pazeequilibrio https://www.instagram.com/p/CeEPjYBr4mu/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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nahshedidnot · 3 years
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NAHSHEDIDNOT APRESENTA… RÓTULOS PARA PERSONAGENS PARTE 2 ✧ PARTE 1
com essa atualização, você encontrará após o corte cerca de #59 NOVOS RÓTULOS, totalizando cerca de #413 RÓTULOS. ao clicar no título será redirecionado a uma página fixa com todos os rótulos agrupados, traduzidos e com os seus significados; há diversas repetições. está lista será atualizada sempre que possível. caso haja dúvida ou queira alguma sugestão, sinta-se livre para perguntar ! se tiver achado isso útil, por favor, seria incrível se você reblogasse ou like, pois amo saber que pude ajudar alguém !
saiba também... como usar e para que servem rótulos.
THE “A” TEAM
the abuliac. falta anormal de habilidade para agir ou tomar decisões.
the alienated; alienado. vive ou estabelece suas opiniões pelas opiniões alheias ou mais comuns, sem questionar a veracidade. vive preso em uma realidade criada ou comum na sociedade. desorientado.
the amaranth, amaranto. alguém que é extremamente difícil de esquecer. tendem a deixar uma marca em todos os que conhecem e a permanecer no mundo devido à sua eterna personalidade e aparência distinta.
the anomie; anomia. falta dos padrões sociais ou éticos usuais em um indivíduo ou grupo.
the anonymous; anônimo. alguém que tem sido um estranho a maior parte da sua vida, que poucas pessoas se preocupavam com e poderia estar tentando o seu melhor para ganhar um pouco de atenção.
the apolaustic; apolausticx. dedica sua vida ao prazer. não é obrigatório ser alguém que é viciado ou sente necessidade por prazer e pode ser vários tipos de prazer.
the ascetic; ascéticx. alguém que dedica sua vida a ser disciplinado, calmo e equilibrado. tem autocontrole. podem ser solitários, misantrópicos ou contido. pode voltar sua vida para o âmbito espiritual/religioso.
the athazagoraphobic; atazagorafóbico. alguém que tem muito medo de ser esquecido, ignorado ou substituído. podem fazer de tudo para conseguirem o que querem. espontâneos, vívidos e excitáveis, porém imprudentes, medrosos e estúpidos.
THE “B” TEAM
the backstabber. amigo duas caras, não hesita em acabar com a sua vida de alguma maneira se isso trouxer alguma vantagem. consegue confundir os desavisados, também pode fazer uma pessoa se voltar contra outra. aprende os segredos das suas vítimas e usa para tirar vantagem. seu conselho aparentemente útil é apenas o que prejudicar.
the bastard; bastardx. prole fora do casamento, não obtém direitos aos bens da família. pode ser alguém com temperamento caótico que causa dor aos que estão à volta, sendo muitas vezes com intenção de machucar. alguém que obtém seus bens ou prazer causando dor à outros.
the black widow; viúvx negrx. seduz sua vítima para obter o que deseja, porém faz o máximo possível para que a vítima queira ser enganada e não saiba o que está acontecendo. consegue encantar com facilidade, muito bom com as palavras. [às vezes pode casar, somente para ter os bens e ainda se passa de vítima.]
the bitch; vadia. ser com personalidade forte que não hesita em abusar, mentir, enganar e roubar o seu caminho para o topo; usa pessoas para obter lucro e sucesso.
THE “C” TEAM
the callow. pessoa (jovem) inexperiente, imaturo e ingênuo. fácil de ser enganado.
the cantankerous. defensivo, com temperamento forte e ruim, argumentativo e não cooperativo.
the coddled. tratado de uma forma desnecessariamente protegida, tem os seus desejos cumpridos e detesta ser contrariado.
the connoisseur. pessoa extremamente inteligente no ponto de que eles tem conhecimento especializado.
the contumacious; contumaz. obstinadamente ou deliberadamente desobediente à autoridade e às regras.
the convoluted; enrolado. os seus pensamentos são confusos e bagunçados, extremamente difícil e complexo de seguir o seu pensamento.
the cygnet; jovem cisne. uma versão ingênua, intocada e pura do cisne adulto. pode ser uma referência ao cisne branco ou cisne negro, porém mais desajeitada, ainda aprendendo o seu lugar no mundo e quem é. confuso.
THE “D” TEAM
the defeatist; derrotista. alguém que é aberto a falhas e geralmente espera/aceita isso. pessimista. pode acabar se vitimizando por isso, não busca para mudar a situação.
the devil; diabo. entrega às pessoas o que acha que merecem, seu carisma permite que atraia suas vítimas para sua própria destruição. instiga as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam por acharem errado, porém consegue convencê-las no momento que não há nada de errado. consegue descobrir as fraquezas morais dos outros e as usa contra eles.
THE “E” TEAM
the evil genius; gênio do mal. o intelectual malévolo que gosta de mostrar sua inteligência superior. despreza pessoas que são consideradas de intelecto inferior.
THE “F” TEAM
the fanatic; fanático. extremista. justifica suas ações pela causa que quer representar, fazendo coisas ruins para atingir seus objetivos. considera quem não está ao seu lado como um inimigo. teimoso demais para perceber seus erros; às vezes pode até saber que faz algo errado, porém prossegue pois acha que é a única forma viável para conseguir o que quer.
the fantacist; fanquista. alguém com várias fantasias, um sonhador. muitas vezes podem confundir a realidade e a sua fantasia.
the fastidious. alguém que é muito atento aos detalhes. muito limpo. puro. um perfeccionista que não consegue fazer nada errado.
the futillitarian. uma pessoa que tende a acreditar que os objetivos humanos são inúteis. principalmente um pessimista, na verdade não consegue o ponto da vida, mas continua apenas para o inferno. não tem interesse em aprender coisas novas.
THE “G” TEAM
the gallavant. vaga em busca prazer e diversão.
the gimrack. pessoa que rara e dificilmente parece ser uma pessoa. quando você os encontra pela primeira vez, parecem ser ótimos e interessantes. é uma pessoa mestre na mentira, e quanto mais você os conhece, logo perceberá que eles são apenas uma versão diferente das suas mentiras.
the grandma friend; a amiga vovó. [não precisa ser uma mulher] está sempre preocupada com sua saúde, alimentação ou vida em geral. extremamente gentil, ama contato físico e escutar o que as pessoas tem para dizer. tem os melhores conselhos. faz uma comida muito muito boa e constantemente diz que você está muito “magro”. gosta de lembrar coisas boas do passado.
the grandpa friend; o amigo vovô. [não precisa ser um homem] está quase sempre mal humorado; é ruim em demonstrar sentimentos, porém se importa muito com seus amigos. tem problemas para prestar atenção, escutar ou no corpo em geral; sempre com dores ou reclamando delas. fala como se fosse muito velho, mas não é, apesar de ficar constantemente relembrando do passado.
THE “J” TEAM
the joat jet. uma mulher conhecida por ser uma dama de negócios difíceis. lutas fazem parte do seu dia e suas companheiras são a principal prioridade para ela. não aceita merda de ninguém e é bastante feminista.
THE “L” TEAM
the laconic; lacônico. pessoa que consegue se expressar com poucas palavras.
the lascivious; lascivo. sente e/ou demonstra um desejo sexual e muitas vezes ofensivo.
the logophile. pessoa com um profundo amor pelas palavras. não particularmente um verme de livro, mas poderia ser. escuta música para as palavras e não a melodia, tende a analisar tudo mais.
the lunatic; lunático. alguém desequilibrado, fora do que é considerado “são”. vive no mundo da lua, muitas vezes com o humor inconstante.
THE “M” TEAM
the mansuetude. qualidade de alguém que é gentil; manso, tranquilo e sereno.
the matriarch; matriarca. cabeça da família/grupo. decide o que é melhor para todos, usando o seu poder para controlar as vidas daqueles que a cercam. é visto como um opressor, porém pode ser somente uma mulher que é a líder da família.
the micawber. aquele que é pobre, mas vive em uma expectativa otimista de que as coisas irão melhorar algum dia.
the mythomaniac; mitomaníacx. pessoa com compulsão exagerada de criar mentiras, ao invés de contar a verdade; sofre de mitomania.
THE “O” TEAM
the obstreperous. barulhento e difícil de ser controlado, pois não quer assumir regras ou responsabilidades. rebelde.
the otiose; ocioso. não tem ocupação, desocupado ou que pratica suas funções com preguiça. não se preocupa em se fazer útil e nem eficaz, fútil.
the outcast; exilado. estranho solitário que desesperadamente quer pertencer à algum lugar. pode fazer qualquer coisa para ser aceito pelo grupo que almeja pertencer, até mesmo usar outras pessoas para isso. pode também ajudar os outros por saber como é ser o estranho e não querer isso para ninguém, conectando ao “ativista”.
the overelaborate; mais elaborado. uma pessoa que é vista como nada além de excessivamente dramática e extremamente complicada. sempre tende a deixar as coisas sair da mão. na verdade, é muito provável que seja quem empurra as coisas fora de controle.
THE “P” TEAM
the palmy. obtém sucesso e é prospero em todas ou na maioria das coisas que faz. pode ser considerado um sortudo ou muito bom no que faz.
the panacea; panaceia. o que se emprega para remediar as dificuldades; remédio que serve para curar qualquer doença.
the panjandrum. tem ou afirma ter uma grande autoridade ou influência.
the paramour. um amante, especialmente o parceiro ilícito de uma pessoa casada.
the parasite; parasita. usa outras pessoas para benefício próprio, não sendo uma relação benéfica para o outro lado. pode se infiltrar na vida da outra pessoa tão forte que se faz parecer como vítima para que a pessoa prejudicada não se livre dela e continue a sustentando de alguma forma. culpa os outros pelas coisas que faz, não tem misericórdia e só se importa com o próprio conforto.
the pawky. tendo ou mostrando um sentido sensato de humor; arteiro.
the plutomaniac; plutomaníaco. uma paixão ou desejo por riqueza, obsessão pelo dinheiro; ilusão que alguém é rico.
THE “R” TEAM
the roundheel. promíscuo. pessoa que influencia as outras fácil.
THE “S” TEAM
the sadist; sádico. sente prazer ao fazer outra pessoa sofrer; pratica sadismo. também pode ser uma pessoa de má índole que gosta de fazer as outras pessoas sofrerem, sem ter limites para parar [não referente à prática de BDSM].
the schemer; maquinador. planeja e faz de tudo para alcançar seu objetivo.
THE “T” TEAM
the tenaciant. firme com as suas próprias crenças e rápido para descartar ideias que não sejam suas, obcecado por tradições da “velha escola” e pode ser para bom ou para ruim.
the terrorist; terrorista. alguém que tem o intuito de causar o terror contra certa parcela da sociedade por algum motivo, na maior parte das vezes por ter diferenças entre o grupo e o terrorista. acredita que a sua causa é justa e o que faz é justificado por isso.
the traitor; traidor. pessoa que fingia ser ou era amiga, mas traiu a confiança de alguém com ou sem motivos; não tinha/tem suspeita de que iria cometer traição, porém ainda assim o fez.
the tyrant. quer poder a qualquer preço, não hesita em usar as pessoas para ter o que deseja.
the tyro. qualquer pessoa que esteja começando na atividade. principiante, novato.
THE “V” TEAM
the vagrant; vagabundo. uma pessoa sem um lar regular ou trabalho regular que vagueia de um lugar para outro e vive implorando.
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cesarfellz · 3 years
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O esvaziamento do umbral.
Como isso é possível ?
É simples.
Os espíritos trevosos que estão no núcleo magnético da terra, estão lá apenas pela sua densidade.
O peso de suas emoções negativas e seus vícios carnais.
Um espírito trevoso podia ser atraído pela força do pensamento, quando alguém a ele se conectava. Acontece que ao interromper o padrão vibratório do obsediado, esse espírito era sugado ao seu lugar de atração gravitacional por conta de sua densidade.
A densidade de um espírito trevoso gera ausência de luz, pois ela é sugado por sua densidade como acontece com um buraco-negro, por conta disso ambientes com espíritos trevosos ou sofredores normalmente são escuros e mais densos.
O umbral sempre foi muito escuro e extremamente denso. Seus moradores eternos já foram um dia seres encarnados que tinham um apego muito forte nas coisas materiais, nas paixões e vícios da vida e não tinham nenhuma base familiar ou espiritual.
Gostavam do mal e se sentiam bem em maltratar quem quer que fosse.
Não estão sofrendo. Estão adormecidos num pesadelo eterno onde revivem suas vidas infinitamente por não querer acreditar na vida após a morte. Sua atração ao núcleo do planeta é causado pela sua densidade extremamente pesada, essa atração gravitacional faz com que os que se alinhem a esse tipo de vibração mental, sejam sugados ao seu entorno em um horizonte de almas coladas umas as outras ao redor do planeta. Esse lugar é praticamente forrada de almas que formas um tapete de sofredores que se estende sob o magma escaldante da terra, abaixo das placas tectônicas de cada continente no mundo.
Isso faz do umbral uma espécie de inferno aos olhos de alguns dos que sofrem por lá aguardando uma chance de fugir para o nosso plano terrestre.
E é aqui que a coisa fica esquisita.
De algum tempo pra cá, com todas as mazelas que vem ocorrendo no mundo e o aumento de violência em cada canto do planeta, o ódio e o ressentimento está aumentando muito em cada ser humano encarnado sem estrutura espiritual, ou sem uma boa base familiar.
E isso vem aumentando em um nível que está causando um aumento na densidade do padrão vibratório mundial. Esse tipo de mudança está equilibrando os dois mundos e causando o enfraquecimento da barreira que divide e protege o mundo dos encarnados, pelo princípio da equalização do campo de vibração onde nós estamos e o deles.
Assim é só questão de tempo até ficar uma verdadeira Ponte de acesso unilateral.
E O mundo está ficando mais escuro. Isso é importante de explicar: A luz é sugada por todo sentimento de ódio, rancor raiva, tristeza, inveja e falta de esperança onde há espíritos trevosos. Eles são como uma espécie de "buraco-negro" que suga a luz em torno de sí, escurecendo o ambiente.
E o umbral sempre foi muito escuro, mas agora está clareando como em um final de tarde.
É importante lembrar que o mundo espiritual é uma outra dimensão, uma cópia daqui. Lá não há como um meio de vir até aqui por vontade própria por conta da ignorância da vida espiritual e do estado denso causado pelo apego a vida material e as paixões terrenas. A única forma era quando alguém mentalizava o indivíduo e igualava o padrão vibratório com quem desencanou.
Agora imagine o que pode acontecer se essa densidade se igualar ?
Felizmente isso é impossível.
Só que estamos caindo no padrão de vibração mundial, e a densidade também.
Com essa densidade caindo, está havendo uma brecha na fina camada da fronteira no mundo espiritual , que está permitindo a fuga de alguns espíritos das trevas que, por não ser de densidade tão pesada (mas que são potencialmente perigosos) estarão iniciando o controle dos que estejam susceptíveis à obsessão ou ser induzidos a cometer crimes contra a humanidade, suicídio ou até crimes contra seus próprios familiares.
"A porta do inferno se abriu" diriam alguns ignorantes. Não existe inferno.
O que existe é a lei da ação e reação.
Infelizmente este fato ocorrendo agora é algo que a humanidade já vem plantando há muito tempo, chegou a hora da colheita.
Teremos mais coisas terríveis acontecendo no mundo todo daqui pra frente, é preciso ficar atento. Obsessores vão usar humanos encarnados como fantoches pra executar o que quiserem.
Como seria possível reverter isso ?
Individualmente : manter um padrão de pensamento elevado, não ceder a impulsos negativos de comportamento evitar discutir com quem estiver descontrolado, apaziguar conflitos entre os que te escutam e te respeitam.
Comece dentro de casa mudando seu pensamento e ficando vigilante ao seu redor
Se cada um fizer a sua parte, pelo menos esses mais cuidadosos estarão protegidos.
A nível mundial, acredito que já é tarde...
A "Fronteira" entre os dois mundos está cada vez mais aberta e é apenas questão de tempo pra TODOS conseguirem flutuar até aqui
Se após você ler essa mensagem, quiser tentar mudar seu padrão de comportamento e se tornar uma pessoa melhor, então eu já ganhei meu dia.
Boa sorte ao mundo
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vozdodeserto · 4 years
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Uma Doença Chamada Protestantismo V
O mal para este Papa é o mercado
Quando comecei a ler “Fratelli Tutti” comecei por tomar notas ponto a ponto. Depois tive de desistir. Não valia a pena. Para o Papa Francisco o mal tem uma forma e chama-se mercado. Se a palavra “pecado” é pouco usada, quando se usam termos como “mercados”, “economia global”, “poderes económicos transnacionais”, “ditames do paradigma eficientista da tecnocracia”, e “formas políticas, mesquinhas, e fixadas no interesse imediato” (apenas para enumerar algumas passagens), quase todo o pecado lá fica. O Papa tende a aliviar os termos quando o assunto é a maldade nos homens, mas não quando o assunto é a maldade dos sistemas económicos. Além dos “nacionalismos fechados”, não vi muito mais a merecer a correcção papal.
Assumo o desconforto por ter de voltar a referir uma crítica que tenho feito ao longo dos anos—começo a ficar parecido com pessoas de uma tese só (no fundo, quem não é?). Vale-me o facto de, há cerca de dois anos, o Jordan Peterson ter dito o mesmo por outras palavras no encontro com o Slavoj Zizek. À semelhança do que a análise marxista faz, há neste Papa a tendência de desantropomorfizar o homem, enquanto criatura moralmente responsável, e a antropomorfizar os sistemas económicos. Simplificando muito, muito: a gente não é má, o uso do poder é que a estraga. Se me parece razoável reconhecer que a crítica marxista teve a pertinência de sublinhar injustiças nos sistemas económicos, fossem eles mais ou menos institucionalizados, por outro lado, caiu numa utopia milenar ao planear uma solução através da recuperação dessas estruturas pelos trabalhadores oprimidos. A subtileza com que Marx observava que uma economia podia até sonambulamente impedir o desenvolvimento de quem participava nela, resvalou, na resposta sugerida ao problema, para uma fé em que os prejudicados, se conscientes, poderiam inspirar um futuro surpreendentemente vacinado contra explorações semelhantes. Se lucidez era o que animava Marx a desmascarar o capitalismo, ela foi tragicamente substituída por uma esperança que em nada se distinguia de uma crença religiosa—algo como “bem aventurados os oprimidos porque eles reinarão sobre a terra”. Esta é uma incoerência abundantemente sentida no último século e tal por uma multidão crescente de pessoas que estudam o comunismo.
Não faria muito pela minha reputação dizer que o Papa Francisco é marxista. Mas que exibe o mesmo trajecto fleumático do marxismo, é facto. As veemências de Francisco acendem-se com instituições e apagam-se com indivíduos. Alguns exemplos: se, no ponto 275, o Papa reprova as “filosofias materialistas que divinizam o homem e colocam os valores mundanos e materiais no lugar dos princípios supremos e transcendentes”, qual a força desse argumento quando, sob o uso de uma crítica às estruturas que supostamente encerram o poder, o ser humano acaba, pela pena da encíclica, livre de responsabilidades pelas suas escolhas? No fundo, não é esta também a “divinização do humano” a entrar pela porta do cavalo no discurso de Francisco? Se o mal parece sobretudo no uso perverso das instituições, que responsabilidade nos pode ser atribuída, afinal? A dimensão subjectiva (no sentido do sujeito pessoal) do pecado sabe a pouco na escrita de Francisco.
E vou até ao ponto da confissão do absurdo de alguns dos meus sentimentos quando leio o Papa: ele faz-me sentir bem. Reparem: tenho pouco dinheiro, quando comparado com boa parte das pessoas à minha volta em posições de responsabilidade, e até o poder que como pastor exerço diante da comunidade cristã que integro está sempre irremediavelmente demasiado dependente das minhas capacidades de persuasão durante a prédica. Na prática, tenho pouco capital e pouco poder com que oprimir os outros. Na minha vida, estou sempre a centímetros de me mandarem pregar para outra freguesia. As pessoas que me acusem de manipulação já o farão da perspectiva de se terem livrado dela. Tudo isto, fazendo de mim um fraco capitalista e um opressor bastante incompetente, livra-me das poucas palmadas que o Papa quer administrar. O Papa faz-me sentir um tipo razoavelmente não-tão-mau-assim. O maior vinco moral quando leio o Papa é alguma coisa parecida com “Tiago, põe-te a pau para não ganhares muito dinheiro porque se isso acontece acabas a ser cruel para os outros” e, ao constatar que a minha conta bancária não cresce, tenho de vontade de responder-lhe dizendo: “Missão cumprida, Papa! Não é por aqui que o gato vais às filhós!”  
Mais exemplos. No ponto 12, Francisco mostra-se seguro a afirmar que a economia global quer impor um modelo cultural único. Mas, noutras ocasiões, acusa-se a economia global (seja lá o que for que ela significa) de tudo fragmentar, “debilitando a dimensão comunitária da existência”. Quem está então por trás dos “poderes económicos transnacionais que aplicam o lema “divide e reinarás””? Quais os rostos concretos das pessoas por trás destes poderes, afinal? Se o Papa denuncia tanto, por que não dar mais nomes aos bois? Se o interesse de estarmos juntos “não interessa aos poderes económicos” (p.18), como é que acabamos tão juntos no tal modelo económico único? Se é certo que há alguma justiça em dizer que a maior riqueza de hoje produz novas formas de pobreza, por outro lado afirmar que “a pobreza analisa-se e compreende-se sempre no contexto e possibilidades reais de um momento histórico concreto” pede maior concretização. Alguma comparação ajudaria. E lá voltamos ao território onde, da ausência de concretização de alternativas, passamos para uma concretização ultra-realista dos males do sistema: “um modelo económico fundado no lucro” (p. 22). Resumindo: quando fala acerca dos males do capitalismo, a certeza do Papa é total; quando fala acerca de alternativas, o silêncio também.
Por muito que me esforce, é difícil não ser cínico a ler este Papa escrevendo sobre economia. Tudo bem, sei que ele é o Papa e isso significa para muitos o grau de importância espiritual maior que um homem pode ter. Mas a verdade também passa por aqui: se eu falasse com um grau de selectividade tal, que me levasse a dar o total das minhas emoções a apontar o problema e pouco em concreto em relação às soluções, quem é que me daria crédito? É tempo de os Católicos assumirem que, enquanto o Papa falar desta maneira tão pouco rigorosa acerca de questões económicas, mais difícil fica a tarefa de a Igreja Católica Romana poder ser tida em conta no assunto. Se não duvido que muitos lerão a crítica económica do Papa Francisco como um gesto de coragem, outros, nos quais me reconheço, têm de a ler com condescendência.
Há na análise económica do Papa uma simplicidade que me parece esbarrar com a experiência física de visitar a sua casa. E neste ponto já calculo que alguns amigos Católicos possam objectar, “Tiago, não acredito que vais usar esse argumento…” E, eu, tenho de assumir o embaraço de o usar, de facto. Se, ao longo de toda a bibliografia do Papa Francisco, a ajuda aos pobres é fundamentalmente o núcleo da fé vivida (não posso estar aqui a colocar citações directas senão este texto seria ainda mais enfadonho), por que razão o Vaticano ainda projecta tão persistentemente uma imagem de opulência? Estive lá enquanto turista mas até um cidadão na reprovável condição de turista dificilmente consegue, depois de ter estado no Vaticano, tolerar sermões tão enfáticos na nossa culpa em relação à pobreza mundial. Bem sei, bem sei. É quando se chega ao argumento de dizer ao Papa para vender o ouro que tem, que sabemos que o debate teológico só sobreviverá com muito esforço. Mas, o que farei? Também gostaria de ter evitado chegar a este ponto, mas Francisco não facilita a vida a ninguém. Mesmo tendo em conta os formidáveis empreendimentos da Igreja Católica Romana contra a pobreza ao longo dos séculos e hoje mesmo, falta ao Papa um exercício pastoral além da obsessão com as nossas carteiras. Serei o primeiro a concordar que a carteira fala do que o coração está cheio, mas tudo seria muito mais simples se a perdição em nós fosse essencialmente a nossa desastrada gestão de capital. Quinhentos anos depois, parece-me que Roma continua a ser a Igreja em que o mais importante pode ser resolvido com dinheiro, dinheiro esse estranhamente parado quando diz respeito às suas próprias instituições. E não me parece que a solução vá acontecer apenas livrando-nos dos sapatos vermelhos do excêntrico e germânico Sucessor de Pedro anterior.
Abro novamente a possibilidade ao problema ser inteiramente meu e, burro que sou, ainda estar por descobrir a possibilidade de autoridade moral para malhar na riqueza dos outros quando a nossa própria riqueza está escarrapachada aos olhos de todos. Mas reconheço que me é doloroso ler que a “efetiva distribuição do poder, sobretudo político, económico, militar e tecnológico, entre uma pluralidade de sujeitos e a criação dum sistema jurídico de regulação das reivindicações e dos interesses realiza a limitação do poder”, quando tão pouco esforço parece existir para estes mesmos limitarem o seu poder, também através do muito dinheiro que têm. A Igreja Católica Romana não me parece a instituição mais indicada para se sentir à vontade em sugerir que o poder dos outros seja limitado… Sobretudo o poder que se converta, usando uma expressão muito nossa, em guito. Lutero também ardia quando a Itália se armava em santa para lhe ir ao bolso. Já que estou numa de me permitir algumas ousadias ao nível da retórica, permitam-me: enquanto Roma não se desfizer mais do muito guito que tem, que força tem o seu argumento de sugerir franciscanismos a mim, que pouco tenho comparado com a maior parte dos grandes defensores de Roma à minha volta? Enquanto a maior crítica moral do Papa for a económica, pouco ele terá a dizer aos que de economia têm pouco. Roma fala para ricos: culpados porque o são, e nessa culpa mantidos enquanto santificam uma pobreza que lhes abre os cordões à bolsa. Não é, por isso, de estranhar que o último século tenha afastado os pobres do Catolicismo e atraído-os para o Protestantismo pentecostal em que ninguém está mais perto de Deus por não ter guito e interessa até, vejam bem!, aproveitar a oportunidade para ter algum. Tem graça tudo isto e a isto também se chama graça comum.
Não sendo economista e não percebendo nada de economia, cheira-me a queimado quando um homem geralmente calmo perde as estribeiras ao falar acerca das finanças dos outros (a única outra excepção foi quando Francisco se zangou e bateu na mão daquela penitente asiática—um momento de rara humanidade com o qual muito empatizei, como se costuma dizer agora). Para não acharem que perco toda a objectividade: esta acrimónia em relação aos mercados não existia em Bento, mesmo tendo em conta que também denunciava os males económicos. Quando em “Deus Caristas Est” chega ao ponto 26, Ratzinger escreve com um cuidado ausente em Francisco: “Do ponto de vista histórico, a questão da justa ordem da colectividade entrou numa nova situação com a formação da sociedade industrial no Oitocentos. A aparição da indústria moderna dissolveu as antigas estruturas sociais e provocou, com a massa dos assalariados, uma mudança radical na composição da sociedade, no seio da qual a relação entre capital e trabalho se tornou a questão decisiva — questão que, sob esta forma, era desconhecida antes. As estruturas de produção e o capital tornaram-se o novo poder que, colocado nas mãos de poucos, comportava para as massas operárias uma privação de direitos, contra a qual era preciso revoltar-se.” Há mal nos mercados modernos, certamente (há mal em tudo, caríssimos!), mas isso combate-se com conhecimento e não com demonização.
Vejam como uma crítica ponderada se faz. Bento: “o marxismo tinha indicado, na revolução mundial e na sua preparação, a panaceia para a problemática social: através da revolução e consequente colectivização dos meios de produção — asseverava-se em tal doutrina — devia dum momento para o outro caminhar tudo de modo diverso e melhor. Este sonho desvaneceu-se. Na difícil situação em que hoje nos encontramos por causa também da globalização da economia, a doutrina social da Igreja tornou-se uma indicação fundamental, que propõe válidas orientações muito para além das fronteiras eclesiais: tais orientações — face ao progresso em acto — devem ser analisadas em diálogo com todos aqueles que se preocupam seriamente do homem e do seu mundo.” Bento diz que temos de mudar os males do mercado compreendendo os erros da simplificação marxista e conversando com os economistas, não caindo em caricaturas grosseiras. Reparem a diferença entre a crítica económica de um Papa e de outro.
Do Papa, de quem julgo que se pode esperar a espessura moral de poder confrontar-nos com a cupidez da nossa carteira e de tantos outros vícios do nosso coração, convém outra amplitude. Certamente que há coisas acertadas que afirma, como a dignidade e o direito ao trabalho como vocação humana, e como até a “maturação de instituições internacionais mais fortes” que impeçam uma ditadura do lucro. Mas a minha tarefa aqui, como se o óbvio precisasse de sê-lo mais ainda, é quebrar o franciscano consenso. Por aqui me fico, por enquanto.
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via--regia · 4 years
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Os usos do erótico: o erótico como poder, por Audre Lorde
“Há muitos tipos de poder: os que são utilizáveis e os que não são, os reconhecidos e os desconhecidos. O erótico é um recurso que mora no interior de nós mesmas, assentado em um plano profundamente feminino e espiritual, e firmemente enraizado no poder de nossos sentimentos não pronunciados e ainda por reconhecer. Para se perpetuar, toda opressão deve corromper ou distorcer as fontes de poder inerentes à cultura das pessoas oprimidas, fontes das quais pode surgir a energia da mudança. No caso das mulheres, isso se traduziu na supressão do erótico como fonte de poder e informação em nossas vidas.
Fomos ensinadas a desconfiar desse recurso, que foi caluniado, insultado e desvalorizado por pela sociedade ocidental. De um lado, a superficialidade do erótico foi fomentada como símbolo da inferioridade feminina; de outro lado, as mulheres foram induzidas a sofrer e se sentirem desprezíveis e suspeitas em virtude de sua existência. Daí é um pequeno passo até a falsa crença de que, só pela supressão do erótico de nossas vidas e consciências, podemos ser verdadeiramente fortes. Mas tal força é ilusória, porque vem maquiada no contexto dos modelos masculinos de poder.
Como mulheres, temos desconfiado desse poder que emana de nosso conhecimento mais profundo e irracional. Durante toda nossa vida temos sido alertadas contra ele pelo mundo masculino, que valoriza sua profundidade a ponto de nos manter por perto para que o exercitemos em benefício dos homens, mas ao mesmo tempo tempo a teme demais para sequer examinar a possibilidade de vivê-la por si mesmos. Então as mulheres são mantidas numa posição distante/inferior para serem psicologicamente ordenhadas, mais ou menos da mesma forma com que as formigas mantêm colônias de pulgões que forneça o nutrimento que sustenta a vida de seus mestres. Mas o erótico oferece um manancial de força revigorante e provocativa à mulher que não teme sua revelação, nem sucumbe à crença de que as sensações são o bastante.
O erótico tem sido freqüentemente difamado pelos homens, e usado contra as mulheres. Tem sido tomado como uma sensação confusa, trivial, psicótica e plastificada. É por isso que temos muitas vezes nos afastado da exploração e consideração do erótico como uma fonte de poder e informação, confundindo isso com seu oposto, o pornográfico. Mas a pornografia é uma negação direta do poder do erótico, uma vez que representa a supressão do sentimento verdadeiro. A pornografia enfatiza a sensação sem sentimento.
O erótico é um lugar entre a incipiente consciência de nosso próprio ser e o caos de nossos sentimentos mais fortes. É um sensoíntimo de satisfação ao qual, uma vez que o tenhamos vivido, sabemos que podemos almejar. Porque uma vez tendo vivido a completude dessa profundidade de sentimento e reconhecido seu poder, não podemos, por nossa honra e respeito próprio, exigir menos que isso de nós mesmas.
Nunca é fácil demandar o máximo de nós mesmas, de nossas vidas, de nosso trabalho. Almejar a excelência é ir além da mediocridade incentivada por nossa sociedade. Mas sucumbir ao medo do sentimento e trabalhar no limite é um luxo que só pode se permitir quem não tem aspirações, e essas pessoas são aquelas que não desejam guiar seus próprios destinos.Mas a demanda íntima pela excelência que aprendemos do erótico não pode ser mal entendida como exigir o impossível nem de nós mesmas nem das outras. Tal exigência incapacita todo mundo no processo. Porque o erótico não é sobre o que fazemos; é sobre quão penetrante e inteiramente nós podemos sentir durante o fazer. E uma vez que saibamos o tamanho de nossa capacidade de sentir esse senso de satisfação e realização, podemos então observar qual de nossos afãs vitais nos coloca mais perto dessa plenitude.
O sentido de cada coisa que fazemos é fazer nossas vidas, e a vida de nossas crianças, mais ricas e mais viáveis. Pela celebração do erótico em todas as nossas empreitadas, meu trabalho se torna uma decisão consciente – um leito muito esperado em que me deito com gratidão e do qual levanto empoderada. Obviamente, mulheres tão empoderadas são perigosas. Então somos ensinadas a separar a demanda erótica de quase todas as áreas mais vitais de nossas vidas além do sexo. E a negligência às satisfações e fundamentos eróticos de nossa práxis se traduz em desafeto por grande parte do que fazemos. Por exemplo, quantas vezes amamos de verdade nosso trabalho até mesmo quando temos dificuldades nele?
O maior horror de qualquer sistema que define o bom em termos de lucro mais do que em termos de necessidade humana, ou que define a necessidade humana pela exclusão dos componentes psíquicos e emocionais dela – o maior horror desse sistema é que priva de nosso trabalho seu valor erótico, seu poder erótico, e rouba da vida seu interesse e plenitude. Tal sistema reduz o trabalho a uma maquete de necessidades, um dever pelo qual ganhamos o pão ou o esquecimento de nós mesmas e de quem amamos. Mas isso é o mesmo que cegar uma pintora e dizer a ela que melhore sua obra, e ainda que goste de pintar. Isso não é só perto do impossível, é também, profundamente, cruel.
Como mulheres, precisamos buscar formas para que nosso mundo possa ser realmente diferente. Estou falando, aqui, é da necessidade de novamente avaliarmos a qualidade de todos os aspectos de nossas vidas e de nosso trabalho, e de como nos movimentamos através e até eles. A própria palavra erótico vem do grego eros, a personificação do amor em todos seus aspectos – nascido do Caos, e personificando o poder criativo e a harmonia. Então, quando falo do erótico, o estou pronunciando como uma declaração da força vital das mulheres, daquela energia criativa fortalecida, cujo conhecimento e uso estamos agora retomando em nossa linguagem,nossa história, nosso dançar, nossoamar, nosso trabalho, nossas vidas.
Há tentativas freqüentes de se equiparar a pornografia e o erotismo, dois usos diametralmente opostos do sexual. Por causa de tais tentativas, se tornou recorrente separar o espiritual (psíquico e emocional) do político, vê-los como contraditórios ou antitéticos. “Como assim, uma revolucionária poética, um traficante de armas que medita?”. Da mesma forma, temos tentado separar o espiritual do erótico, e assim temos reduzido o espiritual a um mundo de afetos insípidos, do asceta que deseja sentir o nada. Mas nada está mais distante da verdade. Porque a posição ascética é uma do mais grandioso medo, da mais extrema imobilidade.
A abstinência severa do asceta torna-se a obsessão dominadora. E não é uma que se embase na autodisciplina, mas sim na abnegação. A dicotomia entre o espiritual e o político é igualmente falsa, resultante de uma atenção displicente de nosso conhecimento erótico. Porque a ponte que os conecta é formada pelo erótico – o sensual –, aquelas expressões físicas, emocionais e psíquicas do que há de mais profundo e forte e farto dentro de cada uma de nós, a ser compartilhado: as paixões do amor, em seus mais fundos significados.
Além do raso, a tão usada expressão “me faz sentir bem” reconhece o poder do erótico como um conhecimento legítimo, pois o que ela significa é o primeiro e mais poderoso guia que conduz a qualquer entendimento. E entendimento nada mais é do que um colo que abriga justamente, e dá sentido, aquela sabedoria nascida do mais fundo. E o erótico é o nutriente e o embalar de toda nossa sabedoria mais profunda. O erótico, para mim, acontece de muitas maneiras, e a primeira é fornecendo o poder que vem de compartilhar intensamente qualquer busca com outra pessoa. A partilha do gozo, seja ele físico, emocional, psíquico ou intelectual, monta uma ponte entre quem compartilha, e essa ponte pode ser a base para a compreensão daquilo que não se compartilha, enquanto, e diminuir o medo da suas diferenças.
Outra forma importante por que o erótico opera é ampliando franca e corajosamente minha capacidade de gozar. Assim como meu corpo se expande com a música, se dilatando em reação a ela, escutando seus ritmos profundos, tudo aquilo que eu sinto também se dilata à experiência eroticamente satisfatória, seja dançando, construindo uma estante de livros, escrevendo um poema, examinando uma idéia. Essa auto-conexão compartilhada é um indicador do gozo que me sei capaz de sentir, um lembrete de minha capacidade de sentimento. E essa sabedoria profunda e insubstituível da minha capacidade ao gozo me põe frente à demanda de que eu viva toda a vida sabendo que essa satisfação é possível, e não precisa ser chamada de casamento, nem deus, nem vida após a morte.
Essa é uma razão pela qual o erótico é tão temido, e tantas vezes relegado unicamente ao quarto, isso quando chega a ser reconhecido. Pois uma vez que começamos a sentir intensamente todos os aspectos de nossas vidas, começamos a esperar de nós mesmas, e de nossos afãs vitais, que estejamos em sintonia com aquele gozo que nos sabemos capazes de viver. Nossa sabedoria erótica nos empodera, se torna uma lente pela qual fazemos um escrutínio de todos os aspectos de nossa existência, o que nos leva a examiná-los honestamente em termos de seus significados relativos em nossas vidas. E essa é uma grande responsabilidade, surgida desde dentro de cada uma de nós, de não nos conformarmos com o que é conveniente, com o que é falseado, convenientemente suposto ou meramente seguro.
Durante a segunda guerra mundial, comprávamos potes de plástico hermeticamente fechados com uma margarina incolor dentro, que vinha com uma cápsula pequena e densa de corante amarelo, posta como um topázio do lado de fora da embalagem clara. Deixávamos a margarina no sol um tempo, para amaciar, e aí furávamos a pequena cápsula na massa macia e pálida da margarina. Então, pegando a embalagem com cuidado entre os dedos, balançávamos cuidadosamente pra frente e pra trás, várias vezes, até que a cor estivesse se espalhado completamente por todo o pote de margarina, colorindo-a perfeitamente.
O erótico é esse cerne dentro de mim. Quando liberado de seu invólucro intenso e constritor, ele flui através de minha vida, colorindo-a com o tipo de energia que amplia e sensibiliza e fortalece toda minha experiência. Fomos criadas pra temer o sim dentro de nós, nossos mais profundos desejos. Mas quando aprendemos a identificá-los, aqueles que não melhoram nosso futuro perdem seu poder e podem ser mudados. O medo de nossos desejos os mantém suspeitos e indiscriminadamente poderosos, já que suprimir qualquer verdade é dotá-la de uma força insuportável. O medo de que não vamos dar conta de crescer além de quaisquer distorções que possamos achar em nós mesmas é que nos mantém dóceis, leais e obedientes, definidas pelo que vem de fora, e que nos leva a aceitar muitos aspectos da opressão que sofremos por sermos mulheres. Quando vivemos fora de nós mesmas, e com isso quero dizer que vivemos por diretrizes alheias unicamente, mais que por nossa sabedoria e necessidades internas, quando vivemos longe daquelas trilhas eróticas de dentro de nós mesmas, então nossas vidas estão limitadas pelas formas externas e alheias, e nós nos conformamos com as necessidades de uma estrutura que não é baseada na necessidade humana, e muito menos nas individuais.
Mas quando começamos a viver desde dentro pra fora, conectadas ao poder do erótico dentro de nós e permitindo que esse poder preencha e inspire nossas formas de atuar com o mundo que nos rodeia, então é que começamos a ser responsáveis por nós mesmas no sentido mais profundo. Pois ao começarmos a identificar nossos sentimentos mais profundos é que desistimos de nos satisfazer com sofrimento e auto-negação, e o embotamento que tantas vezes parece ser a única alternativa a isso em nossa sociedade. Nossos atos contra a opressão se tornam íntegros com sermos, motivados e empoderados desde dentro.
Em contato com o erótico, eu me rebelo contra a aceitação do enfraquecimento e de todos os estados de meu ser que não são próprios de mim, que me foram impostos, como a resignação, o desespero, o auto-aniquilamento, a depressão, a auto-negação. E sim, há uma hierarquia. Existe diferença entre pintar a cerca do jardim e escrever um poema, mas é uma só de quantidade. E não há, de onde vejo, nenhuma diferença entre escrever um poema maravilhoso e me mexer na luz do sol junto ao corpo de uma mulher que amo.
Isso me traz a uma última consideração sobre o erótico. Compartilhar o poder dos sentimentos de cada pessoa é diferente de usar os sentimentos de outra pessoa como lenço de papel. Quando não atentamos a nossas experiências, eróticas ou de outro tipo, não estamos compartilhando, e sim usando os sentimentos de quem participa conosco na experiência. E usar alguém sem seu consentimento é abuso.
Para ser utilizado, nosso sentimento erótico tem que ser identificado. A necessidade de compartilhar em profundidade de sentimento é uma necessidade humana. Mas na tradição européia-estadunidense, essa necessidade é satisfeita com certos encontros eróticos ilícitos. Tais ocasiões quase sempre se caracterizam por falta de atenção mútua, pela pretensão de chamá-las pelo que não são, seja isso religião, ou arrebatamento, violência da multidão ou brincar de médico. E esse chamamento torto à necessidade e ao ato faz surgir aquela distorção que resulta em pornografia e obscenidade – o abuso do sentimento.
Quando não atentamos à importância do erótico no desenvolvimento e nutrição de nosso poder, ou quando não atentamos a nós mesmas na satisfação de nossas necessidades eróticas quando interagimos com outras, estamos nos usando como objetos de satisfação, ao invés de compartilharmos nosso gozo no satisfazer, ao invés de estabelecer conexões entre nossas parecenças e nossas diferenças. Se recusamos a consciência do que estamos sempre sentindo, por mais confortável que isso possa parecer, estamos nos privando de parte da experiência, e nos permitindo ser reduzidas ao pornográfico, ao abusado, ao absurdo.
O erótico não pode ser sentido à nossa revelia. Como uma negra lésbica feminista, tenho um sentimento, um entendimento e uma sabedoria particular por aquelas irmãs com quem eu tenha dançado intensamente, brincado, ou até mesmo brigado. E essa participação intensa numa experiência compartilhada é, muitas vezes, o precedente à realização de ações conjuntas que antes não seriam possíveis. Mas as mulheres que continuam agindo exclusivamente sob as normas da tradição masculina européia-estadunidense não podem compartilhar facilmente essa carga erótica. Eu sei que ela não estava acessível pra mim quando eu tentava adaptar minha consciência a esse modo de vida e sensação. Somente agora é que encontro mais e mais mulheres-identificadas-com mulheres com bravura o bastante para arriscar compartilhar a carga elétrica do erótico sem dissimulação, e sem distorcer a natureza enormemente poderosa e criativa dessa troca.
Reconhecer o poder do erótico em nossas vidas pode nos dar a energia necessária pra fazer mudanças genuínas em nosso mundo, mais que meramente estabelecer uma mudança de personagens no mesmo drama tedioso. Pois não só tocamos nossa fonte mais profundamente criativa, mas fazemos o que é fêmeo e autoafirmativo frente a uma sociedade racista, patriarcal e anti-erótica.”
Artigo Original: Use of the Erotic: The Erotic as Power, in: LORDE, Audre. Sister outsider: essays andspeeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984. p. 53-59.
Tradução feita por Tatiana Nascimento dos Santos – Dezembro de 2009, retirada do Zine “Textos escolhidos de Audre Lorde”.
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leaquioficial · 4 years
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O que são as meio-obsessões dos quase-obsidiados
As meio-obsessões dos quase-obsidiados: o que são, como identificar, quais são os principais sinais e sintomas dessa influenciação espiritual.
Os diversos tipos de obsessão espiritual. Você já ouviu falar em meio-obsessões de indivíduos quase-obsidiados? Já publicamos alguns textos falando sobre obsessão e encosto, ou seja, as ações praticadas por espíritos, sejam estes desencarnados ou encarnados. Eles exercem uma influência negativa e prejudicial sobre outra pessoa, para que seja afetada a sua vida profissional, amorosa ou até mesmo…
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Dia dos namorados
Por Augustus Nicodemus
Nesta quarta-feira 12 de junho se comemora o dia dos namorados. Pediram-me para escrever algo sobre o assunto mas a verdade é que estou meio sem ter o que dizer. Afinal, costumo escrever somente (mas nem sempre) sobre assuntos acerca dos quais eu possa encontrar fundamentação bíblica, um cacoete da minha formação na área de hermenêutica e estudos bíblicos.
O problema é este mesmo. Namorar não fazia parte da cultura do Antigo Oriente Médio, onde e quando a Bíblia foi escrita. Naquela época e naquele lugar o costume era outro. Os casamentos eram normalmente arranjados pelos pais. Havia uma cerimônia inicial de compromisso em que os dois se comprometiam. Depois de algum tempo vinha o casamento propriamente dito.
Assim, é um erro muito grande - e muito comum - pegar passagens bíblicas que se referem ao casamento e aplicar ao namoro. Como querer que a namorada seja submissa usando Efésios 5:22.
Contudo, mesmo não tendo direções específicas na Bíblia com referência a este período chamado de namoro, encontramos princípios gerais que podem ser aplicados. Menciono três deles.
1) A necessidade de pureza - a castidade e a pureza sexual são claramente ensinados na Bíblia. O problema com o namoro é que ele abre a porta para a exploração física dos corpos dos namorados, provocando o excitamento sexual, apalpamento dos órgãos genitais e não infrequentemente as relações sexuais. Os namorados cristãos devem controlar-se e evitar toda e qualquer situação em que possam ser tentados a avançar o sinal vermelho. Em 1Tessalonicenses Paulo adverte:
Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação (1Tess 4:3-7).
"Defraudar" na passagem acima é você criar desejos e expectativas que não poderá cumprir de maneira lícita. A defraudação acontece quando os dois se excitam sexualmente, ficam prontos para o ato sexual quando o mesmo não pode ser realizado, pois seria fornicação. Portanto, um princípio geral que se aplica ao namoro é que o mesmo deve ser casto, puro e sem provocações à impureza. Não vou aqui cair na armadilha de tentar definir que tipo de beijo pode e que tipo não pode. Acho que o bom senso nos diz que quando a troca de beijos começa a provocar outras coisas, está na hora de parar.
2) A idolatria - consiste em colocar o namorado ou a namorada como o centro da vida, deixando Deus de lado. Comunicações constantes, telefonemas constantes e longos, mensagens trocadas a cada 15 minutos, contato via redes sociais o dia todo... tudo isso acaba virando uma obsessão que dá em idolatria. O namoro não é para isto. É um período de conhecimento intelectual, emocional e espiritual entre os dois. Namorados costumam se apegar em demasia um ao outro como se o outro fosse capaz de preencher o vazio e a necessidade que cada um de nós tem. Quando um namoro assim acaba, o desespero toma lugar, e não poucas vezes, suicídios. Namorados precisam manter distância segura. Um relacionamento intenso assim é para o casamento, e mesmo então, com cuidado para que não aconteça a idolatria. A Bíblia é clara: o Senhor Jesus é quem deve ter o primeiro lugar em nossas vidas, e somente nEle devemos buscar a plena satisfação para nossa alma cansada, aflita e sedenta.
3) A demora em casar - Paulo ensina que aqueles que não podem conter-se devem casar-se, pois é melhor casar do que viver abrasado (1Cor 7:9). Namoros longos e demorados acabam provocando a fornicação e a impureza sexual. Hoje em dia os jovens começam a namorar cedo demais e casam tarde demais. Começam aos 15 anos e querem casar somente quando tiverem casa própria, emprego fixo, etc - ou seja, aos 30 anos. Neste intervalo de 10 a 15 anos fica muito difícil permanecer casto, virgem e puro. O resultado são as escapadas para os motéis ou o banco de trás dos carros, quando não o próprio quarto em casa dos pais.
Bom, já escrevi aqui antes sobre sexo antes do casamento. Para quem ainda não viu, aqui vai:
Vergonha de Ser Virgem
Reprimir o Desejo Sexual Faz Mal?
Carta a um Jovem Evangélico que Faz Sexo com a Namorada
Algumas sugestões aos namorados cristãos:
1) Evitem situações de risco. Não fiquem muito tempo sozinhos em locais discretos. Não avancem nas carícias.
2) Leiam a Bíblia e orem juntos. Leiam bons livros sobre namoro e casamento. Frequentem os cultos, a Escola Dominical e outros grupos de estudo.
3) Não se isolem em si mesmos, procurem a companhia de outros jovens, saiam em grupo para programações sociais.
4) Envolvam os seus pais, procurem conhecê-los e ouçam seus conselhos.
5) Mantenham distância um do outro. Não transforme seu namorado (a) num deus.
6) Namore pensando em casar e não somente para se divertir. Leve o namoro a sério. Namoricos irresponsáveis quebram corações, criam mágoas e ressentimentos e marcam as pessoas.
Se usado dentro dos princípios bíblicos de pureza e dedicação a Deus, o namoro pode ser um período proveitoso de conhecimento mútuo e de preparação para o casamento.
Uma última coisa – tem gente que seria muito mais feliz se não tivesse casado. O celibato (ficar solteiro e puro) é uma opção bíblica válida de vida.
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naluzdoespiritismo · 5 years
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HOMOAFETIVIDADE: UMA EXPLICAÇÃO ESPÍRITA
Após leituras de teses e conceitos a respeito do sexo e da sexualidade, e respectivas distonias abordadas pelos variados espíritos, encarnados e desencarnados, chama-me atenção e causa mesmo estranheza as opiniões radicais de certos espíritas, como de nosso conceituado Herculano Pires, em especial com relação à homoafetividade. Em mais de uma de suas obras ele trata do tema com virulência sem medida. Lançado como “viciação moral” dizendo derivar de um tipo de obsessão  idêntica  a alcoólica e a toxicômano, chegando mesmo a afirmar:em seu livro mediunidade-vida e comunicação, que a maioria dos casos de homoafetividade, senão todos, provêm de entidades obsessivas animalescas, entregues a instintos inferiores.A firma que são muitos os casos de sexualidade mórbidas, exasperada pelas atividades dos vampiros.                A afirmação pode ser considerada acertada, quando a sexualidade é desenfreada e sem limites, sem peias, é uma fonte de desequilíbrio que se associa a mentes que se alimentam dos influxos que derivam da morbidez.                Mas a meu ver, não se pode generalizar pode-se acabar contestando opiniões de espíritos denodados no estudo e na divulgação da doutrina espírita, e os doutrinadores sérios, verdadeiros cientistas das pesquisas irão notar conflitos com o próprio codificador, quando  ele afirmou  suas opiniões sobre o assunto referido.                Num primeiro passo foi contestado Emanuel. Na sua obra mediúnica psicografada por Francisco Candido Xavier, denominada VIDA E SEXO, em que o espírito Emanuel alertava, no prefacio, que com as nossas ligeiras páginas, tão somente  desenvolvemos conceitos formulados na codificação kardequiana. Nessa obra, Emanuel fez inserir um capitulo denominado homossexualidade. Na questão 202 do livro dos espíritos, Alan Kardec, defendeu e deduziu com clareza tese estudada na premissa de que o espírito, no renascimento entre os homens, pode tomar um corpo, masculino ou feminino, não apenas atendendo ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne as obrigações regenerativas,ou seja,atende a imperativos reencarnatórios  fixados por ações do passado.                 De sorte  que o homem que abusou das faculdades genésicas , arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, em muitos, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino,     aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos. A mulher que agiu de igual modo e impulsionada a reencarnação em corpo morfologicamente feminino com idênticos fins. É claramente uma situação expiatória pois se trata de uma nova encarnação reparadora de erros passadas.                Mas o espírito não se cingiu a esse aspecto. Afirma, sem vacilação, que em muitos outros casos os espíritos cultos e sensíveis, aspirando em realizar tarefas  específicas na elevação de si próprio, rogam a instrutores da vida maior, que os assistem a própria internação no campo físico, em vestimenta carnal oposta á estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definiu. É sem sombra de dúvida, uma postura que se pode dizer missionários, de compromisso livremente assumido.                O diligente autor espiritual, igualmente como o professor Herculano, afirma que a comunhão afetiva com uma pessoa do mesmo sexo não tem encontrado explicação nos estudos psicológicos efetuados, vez que os pesquisadores acabam não indo fundo no assunto e, sobretudo, imprimem bases materialista  na tentativa de buscar as causas de fato. Entretanto diverge diametralmente no  citado escritor espírita quando afirma de forma explícita da ocorrência da homoafetividade:  “É perfeitamente compreensível, a luz da reencarnação". Apesar do crescimento de tal ocorrência ainda a vista é observada com os preconceitos da sociedade. Emanuel não usa de qualquer subterfúgios para sintetizar algumas causas da homoafetividade, ao menos considerada assim generalizadamente pelo vulgo-tempo sempre por base as premissas geradas no mundo das causas assim:A-     O espírito por fileira imensa de reencarnações, ás vezes na posição da feminilidade, ora na masculinidade, de sorte que o homem e a mulher terão assim, acentuados traços masculinos e femininos, sem especificação psicológica absoluta, o que da um característico de bissexualidade mais ou menos acentuados em quase todas as criaturas, em razão disse quando um espírito, transitar em uma encarnação  para outra, fatalmente demonstrará traços em que estagiou nas últimas, principalmente se foram de um sexo por várias encarnações, e nesta última esta com outro sexo.B-      Na escala da evolução espíritos cultos e sensitivos decidem interna-se no corpo físico em vestimenta carnal oposta a estrutura  psicológica que carregam; Tal se dá pela aspiração de realizar tarefas específicas, seja quanto à humanidade, seja quanto elevação de si mesmo.C-      Também ocorre pela expiação. Aqueles que abusaram das energias ou faculdades genésicas em detrimento de terceiros, são induzidos a encarnações regenerativas, buscando renascer em corpo oposto ás suas tendências. Como se pode observar o autor espiritual identifica, com a lógica irrefutável, causas perfeitamente aceitáveis á luz dos efeitos das reencarnações, e o faz sob a mesma ótica e argumento que justificam tendências da criatura humana, que carrega toda sorte de vícios e defeitos, e também todas as virtudes acumuladas em múltiplas encarnações, somente expurgadas à custa de novas experiências regenerativas. Grande gama dos males humanos é derivada as causas remotas, de outras vidas, constituindo-se em problemas essenciais para o mesmo.Pergunta-se: Por que deveria ser diferente com a homossexualidade, que é considerada essencial na maioria dos casos, ou seja, de causa desconhecidas, mais facilmente conhecida pelo o espiritismo que lida com a chave do mistério: a reencarnação?Mas alguém pode dizer, em defesas de seus argumentos:- Ora, Emanuel emitiu apenas o “seu próprio” entendimento. Não teria ele se divorciado dos conceitos da doutrina de Kardec? Será? Vejamos:Com certeza, como em tudo que foi analisado, o espírito Emanuel, não se divorciou das linhas da base da doutrina. As teses que escreveu para identificar as causas da homoafetividade, ou da aparente, pois nem todos que são classificados com homoafetivol o são efetivamente, estão em perfeita consonância com as primícias lançadas por Kardec.  Essa afirmação não deriva de simples ilação ou interpretação, decorre da expressão claríssima e direta dos estudos e ensinos do próprio Kardec.Os sexos só existem no organismo. São necessários para reprodução dos seres materiais. Mas os espíritos sendo criação de Deus não se reproduzem uns pelos outros.Os espíritos progridem pelos trabalhos realizados, e as provas que devem sofrer. Os espíritos devem progredir em tudo e adquirir todos os conhecimentos. É por isso que alternativamente nascem, pobres ou ricos, operários ou intelectuais. O grande da véspera pode ser o pequeno do dia seguinte. É com o mesmo objetivo que os espíritos nascem-nos diferentes sexos, aquele que foi homem, poderá renascer mulher, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições, e sofrer-lhes as provas.Sofrendo o espírito encarnado a influencia do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstancias e se dobra as necessidades e as exigências impostas pelo organismo. Pode acontecer que o espírito percorra uma serie de encarnações no mesmo sexo, para conservar o caráter nele de homem ou de mulher, cuja marca nele fica impressa. Essa influência se repercute da vida corporal á vida espiritual, e quando o espírito passa da vida espiritual para carnal. Numa encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como espírito. Se for avançado, será um homem avançado, se for atrasado será um homem atrasado. Mudando de sexo, pode então sob essa impressão em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerente ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes notadas no caráter de certos homens e certas mulheres. Portanto é fácil ver-se que a critica de certas pessoas, e esta critica do professor Herculano Pires improcede: nem Emanuel, nem os autores espíritas seguidores das teses que desenvolveram sobre a homoafetividade  foram levianos. Estiveram todos, sempre, na mais perfeitas consonância com a postura da doutrina desenvolvida por Kardec.   pelo espírito de Artur
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soufilhadeumbanda · 2 years
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Obsessão ou Auto Sabotagem?
De onde vem a sabotagem que atrapalha a sua vida?
É de  Thomas Hobbes a fala de que “O homem é o lobo do homem”.E se é assim e por sermos todos seres humanos, posso afirmar com segurança que somos o nosso próprio (e maior) predador.Temos uma imensa capacidade de  auto destruição e de auto sabotagem. Frustramos nossos próprios planos e metas e, não raro, botamos a culpa de nossa própria derrocada em outra pessoa.
Nesta hora o umbandista – e os espiritualistas, de modo geral – menos atento, vai certamente dizer que sofreu demanda, obsessão, que pegou cargas negativas, olho gordo, quebranto, etc.
E que por conta disso precisa urgentemente de desobsessão, trabalhos para abrir seus caminhos,
oferendar seus Orixás, Guias e Sentinela para afastar o mal ou qualquer outro tipo de muleta espiritual ao qual se habituou.Não estou dizendo aqui que a obsessão externa, os carregos, as energias direcionadas com maldade e tudo mais não exista. Sabemos bem que isto é real e que combater o mal é a missão precípua da Umbanda, inclusive.
Mas duas coisas precisam ficar claras: Nem tudo é carrego e trabalho espiritual não é a solução pra tudo! A maior sabotagem é a que vem de dentro. Somos, sem sombra de dúvidas, o nosso maior obsessor.Posso garantir que as obsessões externas, os trabalhos negativos, feitiços e cia estão presentes na menor parte dos casos. Igualmente, grandes trabalhos são utilizados com muita parcimônia, pois geralmente não é isso que a pessoa mais precisa.Tomar consciência sobre si mesmo e aprender a se amar, incondicionalmente, é o primeiro passo para a libertação de qualquer mal. Aprender a olhar pra si com mais ternura e ter fé em si mesmo é o passo seguinte.
Acredite no bem, no bom e no belo, meu amigo, tenha fé que as coisas boas virão! Procure pensar melhor sobre si, eu te garanto que você é e pode muito mais do que imagina!Pare de dar ouvidos a quem quer te pôr pra baixo ou não te acrescenta nada. Aproveite e pare de se cobrar e se criticar tanto.Se a maior sabotagem vem de dentro, saiba que também estão em nossa alma os maiores remédios: a fé e o amor.
#umbandaqueeuamo #ZéPelintra #ZéPilintra #malandragem #obsessão
#demanda
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fredborges98 · 2 years
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Bom dia!
Deus está presente em tudo e em todos, Ele é onisciente, onipotente, e onipresente!
Texto: Em forma de diálogo.
Pessoa A- "-Boa noite!
Eu sei que você deve está de saco cheio de mim!"
Pessoa B: "-Nunca pense assim! Amor, carinho, amizade, educação, respeito nunca será demais, a não ser que extrapole para a obsessão, fanatismo, extremismos e radicalismos, afinal até água demais pode vir a matar.
E como saber isto?
Quando não consegue mais desempenhar bem as suas rotinas do dia a dia; como trabalhar, sair com seus amigos, se alimentar, conversar,brincar, se divertir, se entreter,rir, amar seus pais e irmãos, fazer exercícios físicos, cuidar da saúde mental,financeira, fisica e espiritual.
Aí deve acender um sinal amarelo!
E como saber fisicamente isto? O sono não alimenta, o corpo não se nutre, em consequencia: está sempre adoecendo, engordando( gordura ruim); consegue ver, mas não consegue enxergar, consegue ouvir, mas não consegue escutar, consegue amar o outro, mas não consegue se amar; sua referência sempre será o outro, consegue tocar, mas não consegue sentir, perceber, com a alma, com todos os sentidos, consegue testemunhar uma violência e não se extremesse, se choca, se espanta, desdenha,é conivente, cúmplice indireto ou direto, continua como se nada, absolutamente nada houvesse acontecido!
Se droga e acha que as drogas só são as legais( cerveja e cigarro) e ilegais( maconha, LSD, anfetaninas, barbitúricos,anti depressivos, ansiolíticos, soníferos, cocaína, haxixe, heroína), despreza que as redes sociais podem se tornar um verdadeiro vício, o sexo pode ser um vício, trair,se infiel, desleal, desonesto, indigno, não honrar compromissos de todos os tipos - ser um vício, e em termos gerais somos ou estamos viciados em algo ou em alguém em alguma etapa de nossa vida, e isto nos faz deficientes, ausentes, mortos- vivos, numa sociedade de consumo, consumismo, diletantismo, ocultismo, onde somos ou estamos escravos das coisas e não seu contrário, as coisas devem nos servir e não o contrário; os meios de comunicação devem nos servir e não seu contrário; nos manipularmos, nos fazer consumir a tal ponto que estejamos na penúria, miséria, endividados, em débito constante e nunca em crédito com nós mesmos e com o universo, em débito " energético" , constelatório, conciliatório, equilíbrio, homestático, dinâmico, holístico, confiantes e com fé em Deus, nosso Senhor Jesus Cristo
Amém!"
Concluindo:
Que a vida e Deus nos ensine a saber conhecer os nossos limites físicos, mentais, emocionais, espirituais,religiosos, comportamentais, psicológicos, sociais, econômicos- financeiros, antropológicos, emocionais, matrimoniais, patrimoniais, familiares, fraternais, de nossa existência, insistência, persistência, diligência, sapiência, liderança, resiliência, abstinência, consumo, até saber perceber que num simples fósforo, que uma parte acende e a outra mantém o fogo, e que as duas são de extrema importância, o veneno que mata pode ser o que salva, a maconha que vicia pode tornar-se o que mantém a qualidade de vida de pacientes com 30 patologias ; O Canabidiol.
O certo é que água pode matar e salvar, fogo pode queimar ou esterelizar, vento pode mover moinhos e gerar energia eólica, pode virar um tufão, um furacão e destruir tudo a sua frente!
Energia atômica pode matar ou fornecer energia!
Radiação pode combater um câncer e pode matar!
Na era dos extremos, sejamos meio, a virtude está no meio, se o meio ainda não lhe representa deverá conhecer e visitar, em alguma etapa de sua vida, os extremos. E provará do amargo e o doce, do fogo e da água, do ing e do yang, do belo e do feio, do inferno e do paraíso, muitos não retornarão destes extremos e aí conheceremos as ditaduras de esquerda e de direita por meio do comunismo, facismo, leninismo, stalinismo, lulismo, nazismo, o nazista pode ser um baixinho de língua presa, que viveu na prisão e que nunca deveria ter saído e deve ser o único torneiro mecânico de nove dedos bilionário por terceiros-laranjas-amigos!
Extremos de baixo e de cima, da guerra e da paz, dos anjos e dos demônios, e aí alguns poucos perceberão a beleza da vida, de Deus, do Amor, do amor incondicional, dos verdadeiros amigos, dos amigos intensos e integrais,e verá que palavras não bastam, demagogia se faz e rarefaz, poeira e pó turva á vista, o enxergar com a razão, ciência, dados e fatos que realmente existem!
O enxergar com a fé em equilíbrio!
O resto é fantasia, é fake- family, fake- news, fake- justice, fake-STF, fake- Brazil, fake- inteligence, fake- strategy, e Fake- reality!
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roseliterapeuta · 3 years
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Já ouviu falar dessa forma de obsessão espiritual? Simm, existem diversos chips e implantes espirituais, dos que são postos por médicos no plano espiritual para nos auxiliar aqui no plano material, até os que nos fazem mal, inserindo imagens negativas, potencializando o medo, depressão, ansiedade, vícios, causando dores físicas e sugando nossa energia (ectoplasma) chamados de chips e implantes umbralinos ou multidimensional. A forma mais comum de contato com estes aparelhos são de forma negativa, colocados nos corpos sutis (duplo entérico e astral). É por intermédio de obsessões complexas, quando saímos para o astral através de sonhos, seres espirituais ou multidimensionais não bem-intencionados acabam interagindo com nosso corpo astral e, quando abrimos a guarda (sem realizar proteção), eles podem implantar estes dispositivos negativos. Devemos entender que nem sempre teremos lembrança desses encontros pois, em alguns casos, eles podem inibir nossa memória – justamente para que não tenhamos consciência ou lembrança destes encontros. Neste caso há algumas terapias que podem ajudar na remoção destes objetos como a Mesa Radiônica Quântica. Com a remoção é possível ter imediata clareza mental, tranquilidade, melhora dores físicas principalmente dores de cabeça e pescoço, vícios e pensamentos obsessivos. É indispensável o tratamento médico, psicológico e a continuação com terapias energéticas, pois muitos destes aparelhos são potencializadores de algo que já temos em nosso interior. Importante a identificação destes aparelhos e a investigação do tipo de conexão que ocorreu para a implantação do mesmo. Lembre o tipo de conexão mental que você faz e pergunte para si mesmo se é divino. Nós é quem temos o poder de abrir a porta e de fechar também. 🙏🙏🙏✨✨✨ . via @mundodegayaterapias . #roseliterapeuta (em Porto Alegre City, South of Brazil) https://www.instagram.com/p/CVEWj4QAs_p/?utm_medium=tumblr
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