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Zana Charbonneau
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hufflepuff student, living in a fairy tale
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 3)
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Após a rápida apresentação e as últimas trocas de farpas observo a garota da sonserina brincar com o pequeno hipogrifo e ainda insinuar que faria tudo sozinha, me aproximo de Eva e coloco a mão sobre seu ombro. — “Realmente acha que será capaz de lidar sozinha? Conseguir os alimentos certos? Sair do castelo sem ser percebida todos os dias? Matar aulas? ” — Pergunto a encarando com certo cansaço, sua reprodução de ofensas eram as mesmas pelas quais já havia decorado graças aos seus companheiros. “Mas lembre-se, e realmente espero que isso não ocorra, se algo der errado não venha atrás de nós procurando ajuda ou se safar. Dumbledore pode passar a mão na sua cabeça, mas duvido muito que seus companheiros de casa sejam tão compreensivos como nós para te ajudar ou permanecer ao seu lado quando perder pontos. Podemos ser de outra casa, mas somos melhores de muitos sonserinos por ai. E nem você pode dizer o contrário sobre isso.” — Me aproximo do bichinho que rodopiava pelo chão se esfregando nas folhas secas e com um sonoro barulho, que provavelmente era natural para bebês hipogrifos, e aguardava mais carinhos em sua cabeça. —“ E antes que cometa mais um erro, ele é ela! É uma fêmea. As penas da cabeça são mais baixas do que as de um macho, ela não deve ter mais que 4 meses. Provavelmente se perdeu da mãe ou algo mais trágico. ” — Abaixo-me ao esticar uma das mãos com muito cuidado para não assusta-la, minha cabeça permanece abaixada em uma pequena reverência enquanto a criatura se aproxima e arrasta o bico por meus dedos. Mesmo sendo um filhote, os hipogrifos, costumam ser temperamentais e gostam de demonstrar isso de várias formas. —“ Vou sugerir Tulipa, ou ainda Gaia, Artemis, mas sou apenas uma lufana, não é? Espero de verdade que tenha decorado o caminho até aqui. Vamos Eva, tenho certeza que a Dorcas irá conseguir fazer tudo sozinha, posso conseguir outros bichinhos para você.” — Já de pé paro perto da saída, que se encontrava em direção oposta a qual havíamos chego até o local e já não observava Dorcas, olhava de relance para Eva e a chamava para perto de mim.
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 3)
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A garota Lufana começou a falar sobre como podiamos cuidar do bebê hipogrifo, de alguma forma ela já estava planejando quem vinria alimentar-lo, se vinriamos juntas ou separadas e onde podiamos deixa-lo. Assim que ela falou sobre levar-lo ao dormitório fiz uma careta, já tinha me metido em uma grande encrenca ao levar um Pelicius para o dormitório, o danadinho pegou todas as coisas brilhantes que virá pela frente, não só as minhas é claro… Dumblodore achou engraçado o episodio e disse que eu era exatamente como o meu tio-avô Newt, e fiquei me perguntando na epóca quantos anos Dumblodore tinha para ter conhecido o irmão do meu bisa avô… Então de forma alguma levariamos ele para o dormitório, nisso as três podiam concordar.
Cruzei os braços ao ouvir o julgamento da menina ruiva e fiz cara de desdenhe. —  Olha, ser esperta não quer dizer que precisemos ter coração de pedra que nem certas pessoas, se outra pessoa o encontra-se sabe lá o que fariam com ele. — Fiz careta ao ouvir o próximo comentário da garota, não ia me irritar com insultos ao meu lado Malfoy, mas me comparar ao bobalhão do Draco era algo sem escrupulos. 
De repente a menina lufana voltou a falar e pediu que nós a seguissemos, podia ver na expressão da ruiva que ela achava aquilo uma burrica, não sei se era pelo fato de ter se envolvido ou se por estarmos seguindo uma menina que não conheciamos floresta a dentro.  — “Estamos fazendo isso juntas, certo? O mínimo que precisamos fazer é nos apresentar. Me chamo Zana, claramente da casa Lufa Lufa e vocês? ” — Falou a lufana, e em seguida a ruiva se apresentou como Dorcas Bombshell. — Eva Lovegood, Sou da Corvinal, como podem ver. — Apontei para as minhas vestes e então ergui a cabeça para ver a uma árvore antiga se esgueirando em clareira, era bem bonita ao julgar o lugar onde nascerá. Zana nos explicou que a árvore já serviu de abrigo para outras criaturas e aquilo me fez ter certeza que aquele era o único lugar em que podíamos deixar o bebê hipogrifo e foi ai que a sonseriana, ou melhor, Dorcas estragou o momento sendo… bem, uma aluna da Sonserina. 
— Pera lá! Primeiro que quem o encontrou e o protegeu fui eu, se você não tivesse metido seu nariz onde não devia não iria saber da existência dele. E se você não quer nos ajudar é só voltar pelo caminho que viemos e seguir com seja lá o que os sonserianos façam no seu tempo livre. — Quem essa menina achava que era? Aponta uma varinha estúpida para o bebê hipogrifo e agora quer tomar conta dele sozinha? Quanta asneira. — Não tem como ele ser só seu, ele não é um bichinho de estimação… como você acha que vai cuidar dele sozinha? Você não faz ideia do quanto um bichinho desse tamanho come, se é que você sabe o que ele come. — Respirei fundo a fim de me acalmar e então me virei para Zana. — Voto em deixar a sonseriana de fora, os lufanos são bons com animais, então nós duas somos o suficiente.
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 3)
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Enquanto a garota da Corvinal explicava como tinha ido parar naquela situação eu a encarava, ainda com os olhos penetrantes cheios de ódio. Estava tão acostumada a estar brava com pessoas as quais eu não confiava que esse semblante já fazia parte de mim quase que na maioria do tempo. Eu só relaxava do lado de poucas pessoas, fora isso era quase impossível me ver tranquila e não ameaçando ninguém só com minha postura e olhar. Bufei ao ouvir a declaração dela do ocorrido. 
— Você não é nada esperta para alguém da Corvinal. Simplesmente decidiu pegar o bichano sem mais nem menos? Como se não houvesse consequências?  — Era hipocrisia minha estar falando isso, quando eu era a aluna mais inconsequente de Hogwarts, mas eu não perdia a oportunidade de brigar com qualquer um que fosse. Assim que ela soltou as palavras meu primo e relacionei com o único episódio com hipogrifos fiquei surpresa por um instante. Ela era prima de Draco Malfoy?  — Não me surpreende que você seja da família do cabeça de vento do Draco.  — Revirei os olhos e sorri logo após imaginando que seria muito engraçado se ele tivesse ouvido esse comentário. 
Eu e Draco vivemos em pé de guerra desde o meu primeiro ano. Ele não ficou nada feliz por uma menina de cabelos ruivos como os Weasley que não conhece sua origem ser selecionada para a Sonserina. Tudo o que tinha de informações sobre meus pais eram uma chave que me entregaram quando sai do orfanato e quis procurar informações sobre Hogwarts. Hagrid havia cruzado meu caminho e me ajudado. Quando entreguei a ele o bilhete com as iniciais B.L.B. ele foi direto a Dumbledore. E depois de longas horas esperando pelo fim da conversa ambos disseram que não faziam ideia de quem poderiam ser meus pais biológicos. E depois de um ano inteiro de pesquisa árdua em livros, árvores genológicas eu jamais consegui chegar a uma conclusão sobre quem eram meus verdadeiros pais. Resolvi deixar isso de lado, inventei uma longa história bem convincente para todos da minha casa que acreditaram que meus pais eram bruxos reclusos de puro sangue que morreram logo quando eu era bebê em um confronto na primeira guerra bruxa ao lado de “Você Sabe Quem” e eu tinha sido levada até Londres para que quando chegasse a hora eu ingressasse em Hogwarts. Eu tinha pensado em tantos detalhes para a história que as vezes até eu esquecia que era uma mentira. Aquilo fizera com que eu fosse aceita por Malfoy, Zabini e Parkinson que me acolheraram como parte de seu time. 
A lufana enfim resolvera se pronunciar. Ela falou tantas palavras em poucos segundos que eu fiquei confusa, mas de repente estava seguindo ela ainda mais floresta adentro. Acho que nunca tinha ido tão longe assim na floresta proibida. Ela pareceu fazer jus a sua casa, pois quem em plena consciência entra em uma coisa assim com duas pessoas que acabara de conhecer? E ainda nos leva em um local que deveria ser secreto para ela? Ela nem deveria ter se metido nisso. 
— Dorcas… Dorcas Bombshell. Sonserina.   — Eu gostava do apelido que tinha aderido e ele dizia muito sobre meu temperamento, além de ser reconhecida mais fácil com ele. 
Assim que chegamos a clareira soltei o bebê hipogrifo no chão que pareceu animado com o local. 
— Vocês acham mesmo que podemos cuidar dele?  — Eu duvidava, quer dizer, sozinha eu conseguiria fazê-lo, mas com elas…  — Quer dizer, não me levem a mal, mas como vocês pensam que isso pode dar certo? Alguém da sonserina se misturando com uma lufana e uma corvina?  — Dei uma risada.  — É sério. É piada não é? Ei, bichano.  — Me abaixei para acariciá-lo  — Você ouviu isso? Elas acham que podemos chegar a um acordo. Bem, eu acho que você deveria ser só meu. O que você acha? Precisa de um nome. Vejamos… Do que você tem cara? Pegasus? É nome de unicórnio, tem razão, não é bom. Vou pensar em algo melhor. 
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 2)
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A ruiva me encarava como se estivesse pronta para me atacar, mas ignorei sua pergunta e dei de ombros sem dizer meu nome. Me aproximei o suficiente para dar mais uma olhada na pequena criatura que brincava, mas a toda aquela tranquilidade não durou muito, provavelmente estressado com toda a gritaria e os olhares sobre si, o bebê pulou do colo da garota da Corvinal e passou a correr floresta a dentro. Comprimo os lábios tentando ignorar a discussão de ambas as meninas pela culpa. Apesar da correria e dos esforços apenas a ruiva conseguiu alcança-lo, agarrando-o com ambos os braços e o segurando com um cuidado que deixou-me surpresa. Algo em minha mente ainda achava melhor leva-lo até Dumbledore, mas o medo do que podia acontecer quando soubessem que estávamos na Floresta Proibida era ainda maior.  — “O que vamos fazer? Ora, vamos cuidar dele. Encontrar um bom lugar para que ele possa dormir e se alimentar, podemos nos revezar. Cada dia uma pode se responsabilizar pela comida, mas se isso ocorrer vai precisar ser a noite então ...” — Paro para pensar mais um pouco e me viro de costas para vocês enquanto caminho em círculos ao redor de onde estava. — “Durante a primeira semana podíamos vir juntas, assim decoramos o caminho durante a noite, afinal, é como se pudéssemos usar luz durante a caminhada. Se Filch nos me pegar ... se Filch me pegar com toda certeza estou fora da escola. Enfim, o que vocês acham? É isso ou levarmos ele para dentro dos dormitórios e não vejo esse sendo um plano muito inteligente. ”
Suspiro baixinho um pouco aflita antes de me decidir sobre o que ia fazer naquele momento, a realidade era que, tinha o lugar perfeito para esconder o bebê, mas estava arriscando tudo ao mostra-lo. —“Venham, sei de um lugar. Lumus! ” — Sussurro o feitiço iluminando o caminho a nossa frente, as árvores se aproximavam uma da outra conforme nos aprofundávamos na mata, os sons iam desaparecendo e o silêncio era interrompido apenas quando os sons de certas criaturas se faziam presentes. — “Estamos fazendo isso juntas, certo? O mínimo que precisamos fazer é nos apresentar. Me chamo Zana, claramente da casa Lufa Lufa e vocês? ” — A pergunta é feita um pouco antes de entrarmos em uma pequena clareira onde uma árvore anciã se erguia belamente infestada de flores em um tom de rosa claro. Os galhos eram baixos e ótimos para uma rápida e ágil escalada até o topo, era ali que eu gostava de passar as tardes livres dos primeiros anos escolares, mas hoje em dia, raramente conseguia escapar. “Ela tem uma abertura no tronco, provavelmente já serviu de casa para algum bebê centauro ou unicórnio. Mas irá nos servir perfeitamente. ” — Mesmo com toda a confusão um sorriso em meu rosto só de imaginar que teríamos um pouquinho de ação nos nossos dias.
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 2)
Por alguns minutos a garota ruiva nada falou, parecia está estudando a melhor maneira para me castigar pelo que havia dito. Não queria que nada daquilo tivesse acontecido, apenas queria deixar o bebê hipogrifo em algum lugar seguro, mas ela tinha que se meter, sonserinos sempre se metendo em coisas que não lhes dizem respeito. Enquanto eu ficava furiosa mentalmente com todos os sonserinos a garota falou.
— Quem você acha que é? Por acaso sabe com quem está falando?  — Ah pronto, onde eu havia me metido? A garota devia ser a ruiva da Sonserina de quem os alunos mais novos tinham certo medo, não entendia essa necessidade dos alunos da Sonserina de serem sempre tão temidos, qual a graça de afastar qualquer pessoa que queira ser seu amigo? Por fim respirei fundo, lembrava da garota de algumas aulas, ela era a preferida do professor Snape, claro, era da Sonserina. — Eu tenho passe livre com Dumbledore.  — Completou a menina ruiva. Como assim passe livre com o Dumbledore? — Acho pouco improvável que um aluno da Sonserina tenha passe livre do Dumbledore. — Então pensei um pouco resolvi não criar mais confusão. — Olha, que tal você voltar ao que estava fazendo e me deixar seguir meu caminho com o bebê hipogrifo? Ninguém vai saber que você se envolveu se você não disser.
Antes que a menina pudesse me responder alguém fez a varinha da mesma voar em direção aos galhos quebrados no chão da floresta, a menina ruiva olhou tão furiosa e surpresa para a direção de onde o feitiço havia sido lançado e por curiosidade acabei fazendo o mesmo, só que não estava furiosa, estava agradecida. Ao olhar na direção vi uma outra garota, uma Lufana, respirei aliviada, ao menos não era nenhum professor ou estariamos tremendamente encrencadas. A nova garota envolvida no nosso pequeno embate questinou sobre o que estavamos fazendo ali e repreendeu a ruiva por ameaçar o bebê hipogrifo, o que me fez querer ainda mais agradecer-la, mas nós três ficamos ali, paradas, olhando umas para as outras, provavelmente cada uma arquitetando uma forma de sair dali sem arruma mais confusão, ao não ser execeto pela sonseriana, eles sempre gostam de uma encrenca, é como se fizesse parte do curriculo dos alunos da Sonserina “Meu nome é fulano de tal, sou da Sonserina e o meu melhor ponto positivo é arrumar encrenca.” Foi ai que o bebê hipogrifo teve a ideia de pular dos meus braços e sair correndo pela floresta.
— Viu, você o assustou. — Falei a garota ruiva e então nós três corremos atrás do hipogrifo sem pensarmos duas vezes. A ruiva foi mais rápida que eu e a Lufana juntas, certamente estava acostumada com o terreno da floresta já que ali era seu lugar de leitura, e certamente um lugar onde ninguém a incomodava. 
A sonseriana consegui pegar o bebê hipogrifo, por um tempo achei que ela fosse disparar com ele até algum professor, mas ela apenas nos questionou sobre o que iriamos fazer com aquela pequena criatura. — Bem, por hora eu iria esconder-lo aqui na floresta e pedir para Hagrid alimentar-lo, já que graças ao meu primo não vemos mais hipogrifos na escola. — Ao dizer isso me sentei em um tronco caído e percebi que ambas as meninas esperavam explicações minhas. — Eu não sei de onde ele veio e se tem dono, apenas o encontrei brincando com uma borboleta, que virará seu almoço, no campo de voô enquanto iria praticar. Por sorte só havia eu e ele ali, então o levei para o celeiro perto da estufa e o mantive lá por três dias, mas estava ficando muito perigos, os alunos passavam de uma lado para ir a aula de herbologia e do outro para irem a aula de tratos das criaturas magicas, então precisei tirar-lo dali, e a floresta foi o único lugar possível. — Tirei da minha bolsa a vasilha com insetos que tinha guardado e coloquei a mesma perto do bebê para que ele pudesse comer, toda aquela situação deveria ter-lo estressado, mas logo se aproximou da vasilha e começou a comer os insetos. 
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana (part 2)
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“Ah! Malditos sonserinos” Eu sorri ainda de costa ao ouvir a reclamação da garota. Carregar essa reputação durante os últimos quatro anos não tinha sido fácil, mas tinha sido extremamente divertido e ainda era. Eu me orgulhava de ser quem era e estar na casa dos mais destemidos e corajosos da escola não era pra qualquer um. Fazer uma boa imagem aos olhos da sonserina era quase que ter que esconder a existência de um coração, mas isso me livrava de ter que explicar e falar sobre sentimentos, o que me deixava demasiadamente satisfeita. Foi só quando ouvi a última frase da garota ecoar em minha mente que me virei apontando a varinha para ela e para a criaturinha em seu colo que não parecia entender a gravidade da situação. Normal? Porque ela usara esta palavra? NORMAL? Aquilo tinha tocado uma ferida escondida e bem funda, tão profunda que eu quase nem lembrava da existência dela. Eram palavras chaves que despertavam o demônio adormecido do meu passado solitário. Em onze anos eu havia escutado aquilo, que não era uma criança normal, nunca fui como as outras e por longos onze anos eu achei que tinha alguma coisa de errado comigo. Aqui era minha casa, ela não podia dizer que eu não era normal no único lugar em que eu me sentia eu mesma. E ainda por cima me desafiar. 
— Quem você acha que é? Por acaso sabe com quem está falando?  — Minha cabeça trabalhava a mil por hora enquanto a raiva corria junto com o sangue em minhas veias pensando numa punição para a garota a minha frente que não me ferrasse tanto, mas todas eram impossíveis de serem aceitas como meras brincadeiras caso eu fosse pega. “Merda! Dorcas, se controla. Você não pode perder pontos para sua casa. E não pode ter mais advertências por mal comportamento.” Eu já perdera as contas de quantas vezes Dumbledore me reprendera. Era curioso o fato de que acima de tudo ele sempre me dava mais uma chance. Alguns chamavam de favoritismo, mas algo me dizia que ele tinha um interesse maior em mim. E eu nunca havia descoberto o porquê. Desde as loucuras de Harry Potter e sua turminha patética da grifinória as coisas por aqui andavam meio estranhas. E Dumbledore me olhava como quem olha para um pote cheio de ouro.  — Eu tenho passe livre com Dumbledore.  — Menti. 
Antes que eu pudesse responder e pensar no que fazer minha varinha voou para longe. Com olhos raivosos encarei a outra menina que surgira no meio do pequeno conflito. Em um triângulo perfeito nós três olhamos uma para outra, confusas. 
— Mas que porra… Quem é você agora? 
Enquanto estávamos em um momento de transe o bebê hipogrifo decidiu agir pulando do colo da Corvina. E quase que involuntariamente peguei a minha varinha e nós corremos atrás dele. Assim consegui capturá-lo antes das outras. Ele lutou em meus braços e eu estava decidida a entregá-lo, mas quando olhei em seus olhinhos não me contive. Ele era tão pequeno e indefeso. Eu tinha uma paixão tremenda por criaturas mágicas, era meu ponto fraco. 
— Ótimo. Podem me dizer o que faremos com isso agora?  — Fiz carinho na cabeça do bichano, que se acalmou.  — Você, Corvina. Deve-me explicações. Comece a falar.  
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana
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A pilha de livros que se encontrava em meus braços naquele momento era arriscadamente perigosa, a equilibro cantarolando prestando atenção apenas na pequena trilha até as estufas da Professora Sprout para a monitoria que dava a alguns alunos do segundo ano. Abro uma pequena fresta com a cintura, suficiente para me esgueirar, antes de largar todos os livros em uma das bancadas e me jogar no banquinho que deveria estar segurando a porta. 
— “Pelas barbas de Merlin! Posso ficar sem aulas de voo por pelo menos uma semana agora.”  —  Digo massageando os braços e semicerrando os olhos tentando encontrar alguma das crianças que pelo horário já deveriam estar ali, bufo levemente irritada com a situação. Afinal, por qual motivo ninguém levava as aulas de Herbologia a sério? Como conseguiriam fazer boas poções sem reconhecer as plantas necessárias? Realmente não podiam esperar a bondade de Snape para ter toda essa paciência, com ninguém! Okay, talvez com os alunos da Sonserina! Poções ... o único momento que realmente desejei estar em outra casa. Estico as pernas e recosto em uma das vigas enquanto espero por mais alguns minutos, Professora Sprout, com toda certeza ficaria horrorizada e triste ao saber que ninguém vinha aparecendo nas aulas extras, por isso mais uma vez, retiro a folha de presença e confirmo a de todos. Meu olhar estava preso na ponta da pena que arranhava o pergaminho quando um vulto passou correndo pela lateral da estufa fazendo uma grande sombra. 
Me levanto um pouco assustada, ao me dar conta que a sombra carregava alguma coisa, algo que não conseguia reconhecer. Apesar do medo a curiosidade falava muito mais alto, deixo para trás todo meu material e saio apenas com a varinha nas mãos, descendo pelo único caminho tortuoso que existia atrás da estuda, que levava até a Floresta Proibida. 
— “Não arrume problemas Zana! Não seja o centro das atenções! Trabalhe duro ou dirão que está enfeitiçando seus professores ... e aqui estou eu. Desculpa, mamãe!”  — Percorria rapidamente o caminho até a entrada da Floresta enquanto a voz de minha mãe berrava todos os alertas que sempre me dava antes de parar de beijar meu rosto e finalmente deixar que encontrasse um vagão livre no Expresso Hogwarts, mas o que podia fazer? Acabava me enfiando em vários problemas durante o ano e bato o pé bem firme, que na verdade, na maioria das vezes nem são problemas meus, estalo a língua em um repentino nervoso e negando com a cabeça tentando focar novamente. Silhueta carregando algo, Floresta Proibida, vozes.
— “Vozes? Não tinham vo ...”  — Então as vejo duas garotas, uma delas, da corvinal, abraçava um bicho, o que era aquilo mesmo? Após alguns instantes e alguns pulinhos percebo finalmente que era um bebê hipogrífo. A outra com um olhar rabugento e bem ... bem irritado apontava a varinha ora para o animal ora para a garota. Tiro minha própria do bolso da capa e aponto para a ruiva.  — “Expelliarmus!”  — minha voz parece ecoar pelo espaço enquanto a varinha da garota voa por cima de sua cabeça e cai a alguns metros de distância.  — “Vocês estão loucas? O que fazem na Floresta Proibida? Proibida? Tem esse nome por algum motivo. E ... como ousa... como ousa ameaçar um bebê indefeso? ”  — Falo sem acreditar ao me aproximar e pegar a varinha do chão enquanto observada descrente para a ruiva. A visão podia ser cômica, três garotas uma de cada casa, tão diferentes mas algo me dizia que éramos muito mais parecidas do que imaginávamos. A formação, quase que em um triângulo, não ousou se mover por algum tempo enquanto nos encarávamos, provavelmente analisando se podíamos confiar uma na outra, até que uma decidiu se pronunciar.
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veelastwinkle · 6 years ago
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Baby hippogriff - Dorcas, Eva & Zana
A aula de  defesa contra as artes das trevas tinha acabado e o professor Snape nos mandará estudar contra-azarações e feitiços defensivos além de ter que fazer um trabalho de trinta centímetros sobre o uso das pedras da lua, adoro tudo que for relacionado a magia e estudos, mas tenho que admitir que o 5 ano era um dos mais puxados, pois era quando iriamos  prestar nossos NOMS, o que significa mais trabalhos, mais assuntos para estudar, mais e mais coisas para aprender, muitos alunos acabavam desistindo no 5 anos por isto. 
- Eva, eu e o Neville vamos a biblioteca pesquisar sobre as pedras da lua, você vem?  - Eu escontro vocês dois lá, Daphene, preciso passar em um lugar antes. 
Assim que meus amigos seguiram para a biblioteca, disparei pelos corredores de Hogwarts até um pequeno celeiro perto da floresta proibida, não haviam muitos alunos por ali e nesse horário os professores estariam muito ocupados para prestarem atenção em mim. Antes de adentrar no local averiguei que ninguém tivesse me seguido, o celeiro por dentro era até aconchegante por assim dizer, deixei minha bolsa em uma mesa de madeira que havia ali e fui até o fundo do celeiro, onde uma pequena criatura brincava com um outro bicho, um esquilo talvez, não não, era um furão. Me aproximei perto da criatura.
- Oiii lindinho, fez um amiguinho novo? - Estendi a mão e acariciei a cabeça do animal, que após reagir feliz com o carinho bicou o furão com quem parecia brinca inocentemente. Puxei meu corpo um pouco para trás em reação ao que acabará de ver e respirei fundo, balançando a cabeça e por fim ri. - Acho que você apenas achou comida, o que é óbvio já que hipogrifos comem pequenos mamíferos… preciso tirar você daqui, qualquer um pode te achar e isso iria nos meter em uma encrenca gigante. Talvez possa te levar para a casa do Hagrid… ah não, ele já se envolveu em uma encrenca por criar um hipogrifo. 
O animal inclinou a cabeça, meio confuso, ao menos foi o que achei. - Meu primo de segundo grau, Draco Malfoy, não que eu tenha prazer de ser da família dele, só pra deixar claro… irritou o hipogrifo do Hagrid… Bicuso, e ele acabou machucando o braço do Draco. Seria maldade se eu disesse que ri quando ele ficou caído no chão chorando que nem um bebezinho? - O Hipogrifo fez um pequeno barulhinho, o que me fez ri. - Bem, as coisas não ficaram muito boas para o Bicuso, mas não sei o que aconteceu com ele, espero que esteja bem. Bem, acho que o jeito é te deixar na floresta proibida por um tempo, mas não se preocupe sempre que der irei te visitar e vou falar com o Hagrid pra te alimentar até que achemos um lugar pra você ficar, certo?
Peguei a mochila e tirei uma vasilha com alguns insetos dentro, mostrei para o bebê hipogrifo e fiz o mesmo me seguir até a porta do celeiro, olhei para ter certeza que não tinha ninguém e nós dois adentramos na floresta. Estava escuro um tanto escuro, mesmo ainda estando de dia, após andar alguns metros pode ver uma garota ruiva, sentada perto de uma árvore. Franzi a testa - o que ela está fazendo aqui?? Droga, ela não pode nos ver, faz silêncio tá? - Ao me virar para ir em outra direção pisei em um galho que acabou se quebrando, fiz careta, rezando para que ela não tivesse ouvido, mas a mesma já estava de pé e pronta para me descobri. Peguei o bebê hipogrifo no colo e saí correndo floresta a dentro, ao menos foi o que eu queria ter feito, mas a garota ruiva lançou um feitiço e me derrubou no chão. A garota se aproximou de mim, me encarando com olhos azuis furiosos.
- Você enlouqueceu? Onde pensa que vai com isso? Estou indo até a sala do Dumbledore agora mesmo! - Disse a menina ruiva, logo virando as costas para mim. - Espera! Ah, malditos sonserinos… - Pensei um pouco no que dizer e sorri. - Você não pode me entregar ou vai acabar encrencada também. A floresta é proíbida para TODOS os alunos, e se me recordo você estava aqui, sozinha, hm… lendo livros? Por que não vai a biblioteca como toda aluno normal? 
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veelastwinkle · 6 years ago
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baby hippogriff - dorcas, eva & zana
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Tudo tinha começado dando errado naquele dia desde o momento em que decidi levantar da cama. Pansy não estava com bom humor esta manhã e se ela não estava o resto do grupo também não. Draco estava me provocando mais que o normal e naquele momento eu tive absoluta certeza que até o fim do dia eu transformaria aquele garoto num rato e serviria de jantar para minha gata Soraya, se bem que ela não merecia comer carne tão podre quanto a dele. 
— Qual é a porra do seu problema garoto?  — Gritei com ele no meio do corredor lotado. Os alunos que passavam fizeram-me o favor de dar passos longos e rapidos certamente com medo de levarem bronca também. Tive vontade de rir por um segundo, era tão engraçado o fato de terem tanto medo de mim. Draco deu um passo pra trás, observou o movimento e só depois de se certificar que não havia ninguém olhando levantou as mãos em sinal de rendição.  —  Se você me dirigir a palavra mais uma vez hoje teremos um sério problema. Só fale comigo se eu falar com você, entendeu? —  Ele balançou a cabeça confirmando. 
Girei pelos calcanhares e continuei meu caminho até a sala de aula, sem mais interruções e a voz irritante do menino Malfoy. Aliviada até me permiti dar um meio sorriso, mas logo este se foi quando antes de adentrar a sala pude ver Pansy Parkinson e um garoto qualquer da lufa-lufa conversando de perto. Perto demais. Eu não queria aturar esse tipo de coisa hoje. Não hoje.
Corri para o lado oposto antes que o professor Slughorn chegasse. Eu tenho bom desempenho em poções. Dei de ombros e fui para fora de Hogwarts, tomar um ar. Caminhei em direção a floresta com os livros em mãos, aquilo me lembrara minha não tão velha infância. Eu, um livro, estudando sozinha no meio do nada. Respirei fundo lutando contra algumas lagrimas teimosas. Não podiam jamais me ver chorando. Distraída em meus devaneios escutei um barulho estranho nas árvores. Peguei minha varinha por puro reflexo. 
— Quem está aí?  — Indaguei, mas não recebi nenhuma resposta. Ao invés disso grunhidos. Curiosa resolvi seguir em direção ao barulho até um flash passar correndo a minha frentre. Uma garota.  —  Ei, espera. Volta aqui. — Se ela me viu chorando tenho que me certificar que a fofoca não chegara ao ouvido de ninguém. Corri atrás dela.  —  Alarte Ascendare!  — Me obriguei a conjurar largando os livros no chão fazendo com que a menina sofresse uma queda leve. 
Quando me aproximei dela para olha-la reconheci seu rosto de algumas aulas. Provavelmente deveria estar no mesmo ano que eu, pelas vestes era uma Corvina. Só após alguns instantes percebi que ela protegia alguma coisa. Um bebê hipogrifo. O que ela fazia ali sozinha com a criatura? Já podia imaginar a cara de Dumbledore quando nos descobrisse. Eu não podia sair como cúmplice. Tinha que entregá-la. 
— Você enlouqueceu? Onde pensa que vai com isso? Estou indo até a sala do Dumbledore agora mesmo!  — Já ia virando as costas para ela. 
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veelastwinkle · 6 years ago
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“There is 𝒃𝒓𝒂𝒗𝒆𝒓𝒚 in being 𝑠𝑜𝑓𝑡.” 
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