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[aleatoriaurll]

-Grávida? Ok, uau. Isso é... Anakin tentou ser aquela pessoa positiva que levantaria-a em qualquer situação, porque sabia que ela estaria cercada de pessoas que estariam deixando-a para baixo, só mais irritada com a situação. Mas a verdade era que ele não conseguia mentir bem, e sabia que não era uma situação agradável da parte dela. Ao invez disso, por fim, ele puxou-a para um abraço, afagando suas costas. -Difícil. Eu posso imaginar. Mas eu posso te ajudar, é só pedir. Qualquer coisa! Eu te ajudo nisso.

@daisytennant​

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A coversa estava agradável, mas todo o clima ameno foi cortado por aquela notícia. Ele não conseguiu falar nada no primeiro momento. E Anakin entendia muito bem o medo dela. O próprio bicho papão era, exatamente, um lobisomem. Fechou os olhos por um instante mas logo os abriu, hesitante em se aproximar da garota ou manter-se no lugar. Se ele se aproximasse, poderia piorar tudo. -Eu... Ela se afastou mais e ele balançou a cabeça negativamente ao instinto. -Não, eu não sou. Eu nunca faria mal a você, Demeter, nunca. Ele se aproximou e a abraçou, só depois daquela frase. Não era exatamente uma mentira, mas também não era completamente verdade. Mas só explicaria direito depois que ela se acalmasse. -Eu posso explicar. Só se acalma, tudo bem? Eu não me transformo em lobisomem.

[aleatoriaurll]

Anakin viera da Romênia e estudara em Durmstrang boa parte da vida. Seu sotaque romeno era encrustrado em si, e ele já tinha alguma dificuldade vez ou outra para entender o inglês. O francês, então... Quando se conheceram pela primeira vez, ficaram os dois no mínimo trinta minutos para tirar as informações básicas de nomes, idades e cidades onde nasceram. Ele havia esquecido como era difícil, e riu consigo pela lembrança. -Bonjour. Ele repetiu, com um biquinho exagerado. -Isso é ótimo. Deve estar se adaptando melhor do que eu, eu tenho certeza. Ele encostou as costas na parede ao seu lado. -Na verdade não, as coisas estão bem no- Ele foi cortado por um colega que tocara seu ombro, interrompendo a conversa e entregando-o algumas folhas de papel. “Anakin, precisamos de seu registro também para o cadastramento de lobisomens. Consegue entregar até hoje a noite?” Anakin perdeu a cor em suas bochechas, e assentiu ao colega. -Claro. Posso. O outro se despediu e Anakin abraçou os papéis que recebera. Ótima impressão ele passaria. De novo...

[aleatoriaurll]

-Isso é um pedido bem complicado. Vou fazer um relatório e analisar os riscos. Ele disse, sério, mas depois de poucos segundos sorriu, balançando a cabeça negativamente. Era péssimo mentindo ou até fazendo brincadeiras do gênero. -Ok, você pode. Mas só se me arranjar a última edição do livro do seu tio. Sabe que eu adoro as aventuras dele pelo mundo. Comentou, apoiando a cabeça em uma das mãos, brincando com a comida com o seu garfo. Ele gostava dessa possibilidade de sair por aí catalogando criaturas. A sua especialidade, porém, era apenas dragões. Era o que mais lhe cativava, e suas raízes romenas talvez fossem a principal causa disso. -Consequencias de ser seu amigo, eu suponho.

[aleatoriaurll]

Ele assentiu com as informações, rindo com a última frase. -Pode me chamar só de Anakin. É claro que posso ajudar. Onde está o ovo? Ele adorava esse tipo de desafio, principalmente se realmente fosse um ovo de dragão. Teria mais trabalho, mas também poderia exercer o que sempre treinou para fazer.

[aleatoriaurll]

Ele deu de ombros e sentou-se ao lado dela, suspirando com a bronca, mas depois riu do comentário dela. -Sure I am.

-Urgh, que babaca. Fala para ele vir me visitar um dia. Eu estou sendo babá de um filhote de dragão enquanto o novo lar dele na Romênia não fica pronto. Se quiser posso dar um sustinho dele. Ia ser engraçado ver ele correndo por aí com fogo nas calças. Ele aceitou o garfo que ela lhe oferecera e começou também a comer o que havia trazido.

[aleatoriaurll]

Anakin nunca recebia visitas. Na verdade, ele não era o cara com mais amigos da Grã-Bretanha. Mesmo totalizando três anos morando na cidade, havia se enfiado mais no trabalho do que nas relações interpessoais, o que resultou em um cenho franzido quando vieram a sua sala, avisando-lhe que alguém mandou lhe chamar. Quando saiu, porém, um sorriso se abriu em seu rosto ao ver @demintirinha​ parada ali a sua espera. Ele foi até ela e lhe cumprimentou com um beijo no rosto. -Oi, uau! Não estava esperando por isso. Achei que a essa altura já teria se adaptado bem por aqui e me esquecido. 

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-Eu sei que você pediu outra coisa, mas da um desconto... Eu saí tarde e quase todos os restaurantes estavam fechados agora, me desculpa. Ele colocou os pratos embrulhados na mesa na frente deles e começou a abri-los, mostrando uma variedade não muito grande de comidas. -Me atrasei muito?

@oreodeouro​

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A carta que Anakin recebera da coruja dizia exatamente para se encontrarem no três vassouras, naquele horário. O moreno, porém, estava quase desistindo quando finalmente a porta do estabelecimento se abriu, e ele viu a garota andar na direção dele, sentando-se na mesa. Ele suspirou, ansioso. -E então? O que tem para mim?

@charlieisnctbroken​

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-Menos entendiante e talvez mais perigosa. Acredita que esses dias eu fui parar na enfermaria com um dente de dragão no meu ombro? Pois é! Ele riu da situação, que agora não parecia tão assustadora como foi na época. -Hit Wizard, uau! Aposto que está orgulhosa com isso. Deve ser melhor do que ficar presa ao Ministério, com certeza.

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-Daisy! Ele disse, sorrindo amigavelmente. Não tinha muitos amigos de sua época em Hogwarts, então os que encontrava eram muito bem recebidos. -Estou, é. Divisão de Feras. Faz tempo mesmo, uau. Ele segurou melhor os livros sobre dragões que carregava. Em algumas semanas precisaria viajar, e aqueles livros seriam seus melhores amigos. -E você? 

( @anxkln )

Por mais que desconfiasse da integridade do Ministério, Daisy tinha que visitá-lo com frequência. Seu trabalho de hit wizard e seu envolvimento na guerra a obrigavam a manter certa proximidade com o governo e, além disso, muitos de seus amigos e aliados agora trabalhavam ali. Em uma de suas visitas, Daisy se surpreendeu ao encontrar Anakin Evans por lá. “Está trabalhando aqui, Evans? Não te vejo há anos…” Comentou, em tom casual. Ela não conhecia Anakin muito bem, mas simpatizava com ele, o que era mais do que podia dizer da maioria das pessoas com quem estudou.

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-Obrigado. Ele sorriu, assentindo. Não sabia lidar muito bem com elogios. Seus olhos verdes voltaram a fitar os dela quando voltou a falar, e é claro que ele entendeu sobre o que ela fazia, movendo a cabeça afirmadamente. -Departamento de Mistérios? Combina com você.

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-Tudo bem. Ele balançou a cabeça negativamente enquanto tomava liberdade para se sentar na frente dela naquela mesa. -Está tudo ótimo. Estou trabalhando no Ministério, finalmente. Pesquisa e Contenção de Dragões. Exatamente o que ele sonhava fazer por anos. -E você? O que fez depois que se formou?

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Anakin estava feliz de ver algum rosto conhecido. A escola era fácil, eram adolescentes presos em um castelo, vivendo um dia igual ao outro. Agora, soltos ali, era um tanto desesperador. Anakin não tinha muitos amigos naquele país, e não estar confinado em um espaço fechado o fazia ficar ainda mais afastado. Quando tentou porém falar um oi, não teve a resposta amigável que esperava. Ele sorriu sem graça com a resposta. -Desculpa, eu achei que me reconheceria. Da escola, lembra? Anakin. 

Estar casada era algo que Sierra jamais teria imaginado para si mesma, ela simplesmente não conseguia pensar em onde estava com a cabeça quando decidiu aceitar aquela loucura de ficar com o Parkinson. Os olhos claros e frios da garota estavam fixos no pergaminho a sua frente enquanto a colher na xícara de chá mexia-se com a ajuda da magia e por isso, mal notou a aproximação de alguém de si até o momento em que sentiu a presença alheia. — O que quer? — indagou em um tom nem um pouco amigável enquanto erguia a varinha para dar um aceno e fazer o pergaminho a sua frente se fechar rapidamente. — Agora pode me dizer ou vai ficar me olhando com essa cara de mortx?

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Anakin sorriu em resposta, acreditando nela. Estava grato por ter Oriana durante aquele ano. Começaram então a dançar ao ritmo da música que tocava, ainda calma. Quando ela veio com a ideia de explorar o castelo, Ani abriu um sorriso e franziu o cenho. -O que? Isso seria possível? Quer dizer... Ele ia perguntar se não era proibido ficarem zanzando no castelo, mas eles não eram obrigados a frequentar o baile, eram? -Seria um presente perfeito.

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-Eu só... Não quero ficar no meio do que... Seja lá o que você tenha com os Longbottom. Anakin não tinha ciumes ou coisa assim. Ele só odiava ser a razão de pessoas brigarem ou ajudar em uma situação como essa. Mas se ela dizia que estava tudo bem, então de fato aceitaria o ‘tudo bem’ dela. Ele então estendeu a mão para ela, como havia aprendido com os tios, e começou a andar com ela pelo salão. -Nem consegui aproveitar esse castelo direito. Sinto que não passei tempo suficiente aqui.

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Anakin sorriu quando foi abordado. A essa altura, já havia se livrado da capa mais pesada que ficava sobre os seus ombros, e estava apenas com a tunica vermelha e elegante. -Sierra. Ele repetiu o nome dela como cumprimento. -Bastante. Não é exatamente uma formatura. É mais um jantar comemorativo. E depois saem para beber. Ele deu de ombros, explicando a ela. Ele mesmo não sabia direito como era se formar em Durmstrang, já que nunca iria fazê-lo. Os alunos mais novos eram proibídos de participarem até do jantar de formatura, então ele só sabia das histórias que eram contadas. -Acredito que aqui seja mais divertido.

Sierra tentava com todas as forças não pensar em como causar uma confusão na festa, mas ela sabia que não poderia evitar caso acontecesse algo daquele tipo. Os olhos claros estavam correndo pelas pessoas procurando alguém com quem ocupar a mente até ver a figura do rapaz em quem havia esbarrado uns dias atrás. Anakin, é, aquele era o nome dele e com deixando um sorriso tomar conta dos lábios, a Carrow se aproximou dele calmamente. — Anakin… acredito que seja bem diferente um baile de formatura em Hogwarts do que em Durmstrang, não é mesmo? — a loira indagou um tanto curiosa para saber mais. Sabia que ele era um sangue ruim, mas também sabia muito bem ser agradável quando lhe era necessário.

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