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Deitar no lixo nas sacolas plásticas cansada de procurar a floresta onde não tem procurar a sombra onde não tem

não tem, não tem só resta meu corpo orgânico digerindo manteiga numa privada de cerâmica chega um momento que os recicles não dão conta

do que verde que eu num vejo Nada orgânico por aqui...

meu cachorro comendo lixo outra vez Vontade de calma, assovio, brincadeira querer bem as cabras correr atrás delas para que não comam as plantas os cheiros de perfume me deixam nauseada mesmo assim a vontade de fazer sexo não passa fazer sexo... vontade de sentir sexo sentir prazer, amor, coragem coragem no corpo que quer realidade não propaganda, embalagens... como eu queria ver uma cabrinha, paradinha em cima de uma árvore o açude seco, o rio cheio quero os dois no mesmo momento só não quero a cidade mas to na universidade....................................................................

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Não te amo, não carrego a você a responsabilidade que esse pronome carrega e que não é o que abastece o meu amor. Quero dizer que sinto amor por você. O amor sou eu que sinto e é enviado a você. Minha verdade não concede nenhuma necessidade de resposta da tua parte. Meu amor emanado de mim não sussurra volta. Ele só vai. Independente de qualquer coisa no caminho. Vai porque tem que ir, por que se não não seria o meu amor, o amor da Clarissa, o amor que só eu posso irradiar. E se nasce, se cria, se existe, existiu ou existirá o seu amor olhando pra mim, que é o seu amor e nada tem haver com o meu amor, que não seja resposta do meu amor. Que nasça porque é esse o caminho do seu coração,  porque esse é você, você sabe seu nome. Você, que nada tem haver comigo.

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MEDITAR AS 4DA MANHÃ CHEGADA DE UM ROCK TUDO É POSSÍVEL ACABOU O BINARISMO NEM PRECISO DE PALAVRAS FORTES PONTOS DE EXCLAMAÇÃO, ENTONAÇÕES VIBRANTES MINHA VOZ JA NAO PRECISA DE ALTURA TO JOGANDO EM BAIXO...

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A necessidade humana de espaço

As pessoas precisam de espaço. Dentro e fora de casa, dentro e fora de si. Poder não  se esbarrar no incômodo passageiro e supérfluo do outro, que pode desencadear numa melhor percepção da realidade, enquanto na cozinha os dois tentam lidar com a realidade do corpo, a fome, e as imaginações da mente, as ideias. Precisamos, se não temo os caminhos, ruas, veículos que nos permitam o movimento, poder ter um local de seleção de processos e vivências, isto é, poder explorar pensamentos e abrir os braços sem o olhar do outro, que tanto nos influencia, dominando nossas ações e sentidos. É assim que se dá o que o tempo quer, o espaço dele, para fazer seu trabalho, seu estudo. O tempo ainda está aprendendo a se inovar na sociedade contemporânea, junto com a gente.

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Não dá pra fugir de quem se é. Se esbarra e cai em quem se foi.

Tentativas de uma noite perdida...

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os cabelo sujo de nuvem reciclando chuva bebendo platinelas ouvindo o riso rindo calada chegar calada pensar calada falar muito

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Vi os defeito logo quis colar no peito denso nem roupa nem espelho

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2018 e eu tentando botar em prática tudo que aprendi há anos sem ação virou fumaça estagnada, chapa se me atrapalha eu elimino essa parada é hora de conscientizar os fatos sem bem e mal, só momento atual eu to querendo outra levada acordar cedo é o começo se cedo eu quero um novo efeito uma nova combinação objetivo e tesão na cama com o livro palavra vem eu me arrepio entrando e mexendo dentro de onde num chega nenhum pinto e quando eu penso em outra boca passando pela lingua o conteúdo da língua dos absurdos a de quem quer mudar o mundo com exagero, apaixonante goza gostoso, liquido instigante excitada com a nossa posição numa relação pós brasil facista outros países numa orgia sem domínio a pia pinga molha os lençol de vida i'm live, minha filha! e eu quero o transcender dos livros com a realidade que vibra coerencia, é todo dia

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Agulha com tinta que entra e sai o desejo interno se torna externo na pele que eu carrego, o que se quer ser se eu puder ver num espelho uma ideia vai ficando na cabeça e nos poros e nas veias e a dor que eu sinto pra ficar a info lá se modifica em expansão, transformação: sem convicção convicção é pedra que num sai do lugar. Só com um rio, que é o que sou e no coletivo viro mar e se todo mundo é agua, nós podemos conversar? a gente se mistura eu vou entendendo tuas angústias e a agressividade entendendo tudo isso posso até te ter carinho e aí chamar um peixe pra que ele te belisque leve embora todas as crises e a gente nadando livre a nudez é que é chique! não o superficial, eu te quero animal tudo é espiritual até o xixi, e a lágrima o catarro, corpo é alma corpo é arma então esteja preparado com um banho quente ou gelado palavras chegam de repente agredindo tudo da gente tudo é reflexo da mente se vai começar a guerra duas mãos um incenso acende e depois de falar o peito o cabelo e a menstruação da garganta hidratada saem palavras calmas e o que era guerra vem ser diálogo crescendo, saindo do trânsito ir devagar, saindo do carro nós se entende é na coragem um cachorro que fala a verdade e mais uma tatuagem...

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Não quero comer, quero me alimentar... Não quero transar, quero sentir prazer...

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Só a liberdade e a autonomia nos ensinam a aceitar biológica e humanamente o tempo, o espaço e o tesão das coisas vivas

Roberto Freire

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um disco que é como um livro um livro que é como um filho tem que ser amado, estimado dada toda dedicação comer uma comida com açafrão depois deitar no chão amamentar a visão da comunidade ir pra marte voltar e pisar nas palavras firmes das horas gastas com a comunicação de um mundo inteiro numa página carregando um dicionário os sentimentos vão pra fora com novas fórmulas