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Ana Júlia Bastos
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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Trabalho acadêmico feito em grupo. 
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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Reportagem feita por mim.
A luta continua para o Colégio Djalma Macedo
                       A luta ainda não acabou para o Colégio Municipalizado Djalma Macedo. A escola, localizada no distrito de Barão de Juparanã, vem enfrentando diversos problemas há alguns anos. Desde quando foi decido por ordem do ex-prefeito, Vicente Guedes, que o local se transformasse em um posto de saúde, devido a isso o colégio foi transferido para um prédio do Estado que se encontrava em situação precária. Mas há quase um ano, com muito empenho, a escola conseguiu voltar para seu antigo lugar, no entanto, passou a dividir o espaço com o posto de saúde. Funcionários da educação e mães de alunos continuam se esforçando para ter o prédio todo de volta. De acordo com a secretária da escola Andréia Aguiar, 42, foi um período de muita dificuldade durante a transição do local do colégio. “Sentimos muito com a mudança, não só nós, como os pais e toda a comunidade. O que deixou a situação ainda pior foi que aconteceu para um lugar inadequado que não estava pronto para receber o contingente de alunos da escola.” Embora a escola tenha permanecido cinco anos no local cedido pela prefeitura, enfrentando todas as dificuldades, tanto na infraestrutura como na manutenção desse espaço, que era muito grande em relação à quantidade de funcionários da escola. Os profissionais e pais não mediram esforços para que essa situação mudasse: mães de alunos e funcionários da escola estavam sempre muito envolvidos na luta para conseguirem um espaço que proporcionasse condições justas para o ensino. Além de irem pelo menos duas vezes no mês na Câmara Municipal de Valença para requerer a volta do colégio ao seu local de origem, compareceram às ruas de Barão de Juparanã, vestidas de preto e com panelas em mãos mostrando sua indignação. Após um período de constantes batalhas judiciais e protestos, a escola conseguiu o direito de retornar ao seu antigo prédio, porém o local ainda abrigava o posto de saúde, desde então a escola e o posto passaram a dividir o mesmo ambiente. A vice-diretora Lucimar Cruz, 41, explica como funcionou a divisão: “Quando viemos para cá ficamos com a parte superior do prédio, o posto de saúde ocupa apenas a parte inferior. Tivemos que fazer uma divisória no salão de festa e transformá-la em duas salas, desmontamos nossa biblioteca e agora nossos livros estão espalhados em toda parte da escola, nossa sala de informática não está ativa, porque não temos espaço para ela. Continuamos na luta procurando o Ministério Público que é um parceiro da escola.” Atualmente, a escola possui 22 salas de aula, sendo duas com divisória. A vice-diretora diz que ainda não é o ideal, pois precisam dar qualidade aos alunos. Mães de alunos declaram que apesar da escola ter voltado para o seu antigo lugar, a preocupação ainda continua, pois a situação atual é alarmante para o bem-estar, ensino e saúde das crianças. Tânia Cristina, 35, mãe de um estudante do Ciep, afirma que sua maior preocupação agora é com a segurança. “A escola não possui uma entrada própria e não pode ficar fechada porque a saúde também funciona ali. Pessoas entram e saem o dia todo. A escola não tem essa segurança de manter o portão fechado. Eu acho bastante perigoso e isso me preocupa demais.” Neiva Gomes, 38, também mãe de um aluno do Ciep, cita sua preocupação. “Não é certo dividir um prédio entre uma escola e algo que lida com doença. Não pode misturar no mesmo local uma coisa da saúde em um lugar que frequenta mais de 400 crianças por dia. Ainda tem muito que ser feito, as crianças merecem estudar em um lugar com mais segurança.” A paciente Lurdes Freire, 64, também acredita que não é certo dividir o espaço entre duas “funções” diferentes: “as crianças não podem ficar expostas ao tanto de bactéria que um local de saúde pode ter, é necessário que elas tenham um local seguro e tranquilo, a educação precisa ser levada a sério. Da mesma forma que a saúde deve ser levada a sério, estamos dividindo o local com crianças, que fazem muito barulho, já vi acontecer de o psicólogo deixar de atender o paciente pela falta de “paz” no ambiente. É preciso que as autoridades responsáveis se posicionem e encontrem uma solução para essa situação”.
Outro problema vivenciado na escola por falta de espaço é a quantidade de turma. O colégio que antes recebia turmas do Pré I até o 9° ano do ensino fundamental, hoje só recebe turmas até o 8° ano. Professores do ginásio comentam que essa mudança mexeu muito com a escola e que pretendem continuar batalhando para conseguir que o prédio seja voltado somente para a área da educação e voltar com todas as turmas no próximo ano. Portanto é necessário um empenho de ambas as partes para que essa situação seja resolvida da melhor maneira possível. A estadia do colégio no prédio cedido pela Prefeitura Depois de intensas disputas judiciais em um período de cinco anos, o Colégio Municipalizado Djalma Macedo, conseguiu uma liminar na justiça que garantiu o retorno ao seu lugar de origem, entretanto, no período em que o colégio ficou situado no lugar determinado pela prefeitura, passaram por muitas dificuldades. De acordo com a diretora, Josilane da Silva, 44, os problemas apareceram logo no primeiro mês de estadia no local: “Na época não pensaram nas consequências que essa troca iria trazer, pensaram que pelo fato do local ser grande, ter quadra coberta seria bom para as crianças, mas nós não tínhamos funcionários suficientes para fazer manutenção, limpeza, tomar conta das crianças, sem contar que o Estado entregou o prédio em uma situação instável, lá nunca foi feito uma reforma, e com isso os problemas começaram a piorar”. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, as aulas do colégio foram mantidas, porém ainda havia o risco que a aprendizagem dos alunos fosse comprometida por falta de segurança. A professora Erika Batista, 38, relata que até cobra já encontrou enquanto estava com alguns de seus alunos no pátio. “Me lembro perfeitamente do momento em que estava com uns três alunos, da faixa etária de 5 anos, no pátio, quando nos deparamos com uma cobra cascavel próxima ao balanço, foram minutos de desespero para todos nós, fiquei muito preocupada, eles são crianças, queriam chegar perto pra ver e não tinham noção do risco” A professora ainda disse que uma certa vez uma placa de 300kg caiu na sala de aula logo após ela sair com seus alunos e contou que os funcionários já cansaram de encontrar escorpião em toda parte da escola, inclusive dentro das panelas na cozinha. Após essa série de acontecimentos, a manutenção da escola no lugar inapropriado ficou insustentável, desta forma o colégio reiterou junto à prefeitura o direito dos alunos estudarem em um local com o mínimo de cidadania e segurança.
Por: Ana Júlia Bastos
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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Reportagem feita por mim.
E vem chegando o verão... e a dengue também!
Número de casos de dengue no Brasil já passa de 1 milhão; em Valença, realidade preocupa moradores de bairros centrais e periféricos De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde o número de casos de dengue no Brasil em 2016 já atingiu mais de 1 milhão e 400 mil pessoas. Dados da pesquisa mostram que os casos de chikungunya passam de 230 mil e os de zika vírus alcançam aproximadamente 200 mil. Os números foram informados através de um documento oficial com todos os registros ocorridos no país neste ano. A situação não é diferente no Sul do Estado do Rio de Janeiro. Alguns municípios, como Valença, tiveram significativo aumento do número de casos de dengue neste ano. De 2014 para 2016, o número de notificações na cidade subiu em 533%, e o número de resultados positivos ultrapassou a 950%. De acordo com os dados do Setor de Epidemiologia do município, no ano de 2014 foram notificados 275 casos, com 22 resultados positivos, 249 descartados e 4 notificações indeterminadas. Em 2015 foram 584 notificações, com 209 resultados positivos e 375 descartados – não foram informadas as notificações indeterminadas. E em 2016 foram notificadas, até o mês de outubro, 1.467 casos, sendo 210 casos positivos e 1.257 negativos – sem divulgação das notificações indeterminadas. Ainda de acordo com o setor, também houve aumento nos casos de chikungunya e de zika. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde de Valença, Jéssica da Silva, o município está se organizando para o período de maior incidência do número de casos da doença. Ela diz que os moradores da cidade têm cobrado ações práticas da prefeitura, por achar que não há uma organização, ou um plano de trabalho. Já moradores de distritos e áreas mais periféricas acusam a prefeitura de falta de estrutura e equipamentos, mas Jéssica explica que existe um programa, denominado Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD), que é responsável por organizar as ações e estratégias. - O município faz o plano de contingência e dentro desse plano tudo é especificado. Cada setor tem sua responsabilidade, e em caso de epidemia no município todos os setores já sabem como proceder. Em relação aos equipamentos já fizemos uma lista com todos os materiais e produtos que estão em falta, para assim reabastecer nosso estoque e nos prepararmos para mais uma luta, que na verdade não é de uma pessoa, da prefeitura, ou só dos moradores, mas uma luta de toda uma cidade – disse, esperando a redução dos números durante a temporada. Para Leci de Paula, agente administrativa do Centro de Epidemiologia da cidade, o aumento do número de casos de dengue não é devido à falta de prevenção da prefeitura, que sempre organiza movimentos de conscientização e realiza serviços efetivos em todos os bairros da cidade. Ela aponta que um dos problemas pode ser a falta de higiene de cada cidadão. - Eu acho que o aumento dos casos de dengue não está ligado à falta de serviços prefeitura e sim de cada pessoa cuidar do seu ambiente. A prefeitura faz a parte dela, retira águas paradas, coloca remédio… Se cada um cuidasse do seu, o número de casos seria bem menor. A preocupação e a expectativa da população de Valença também é grande devido ao momento de instabilidade econômica no Estado. Naldo Bastos, vereador do distrito Barão de Juparanã, teme que o combate ao mosquito seja prejudicado devido à crise. - No caso específico de Valença, com certeza pode afetar o controle da dengue, já que a arrecadação vem caindo comprometendo todos os programas, principalmente na aquisição de insumos e equipamentos para controlar os vetores transmissores do vírus da dengue. Os municípios já não investiam o necessário para controlar o mosquito quando a arrecadação era autossuficiente. Imaginem agora com as prefeituras quebradas torcendo para que dezembro chegue e passem o problema para frente. A situação é gravíssima e pode aumentar se não mantiverem o controle em todo o município – denunciou. Diante da insegurança com o período de chuvas, a população teme que os bairros mais carentes possam sofrer com as doenças. No bairro Torres Homem, a moradora Edneia Lúcia ressalta a importância da comunidade em se unir no combate ao vetor. - Apesar do bairro se localizar próximo ao centro da cidade, o número de casos foi muito grande no ano retrasado. No ano passado teve até caso suspeito de chikungunya e zika. Acredito que os moradores devem realmente limpar seus quintais e incentivar uns aos outros, pois esta é a arma mais eficaz no combate ao vetor – destacou.
Psicólogas comentam sobre as responsabilidades Em relação ao combate do mosquito da dengue, as psicólogas Daniene dos Santos e Eliana Barbosa falam que o problema é principalmente comportamental. As profissionais afirmam que o combate deve ser encarado de forma consciente pela população. De acordo com elas, deve haver um processo de “reeducação de atitudes” em relação à problemática. - A população pouco faz para mudar o “comportamento causador” do mosquito. Ao ligarmos essa crença com o comportamento espelhado, de que a “culpa é do vizinho e não minha”, isso faz com que os casos aumentem ao invés de diminuírem. A melhor forma para uma mudança de crença, e consequentemente um novo comportamento, é através de campanhas informativas em que a população passe a refletir sobre seu real papel na luta contra o mosquito e que sinta que ela é o principal agente de eliminação do mosquito – indica a psicóloga Daniene dos Santos. Já a psicóloga Eliana Barbosa acredita que não basta apenas o trabalho de conscientização. - Isso com certeza é um problema de educação. Será que precisa de dengue para as pessoas limparem o quintal? Qual é a educação que estão recebendo desde a pré-escola? A consciência é educada e reeducada pela cultura e pela educação. Se eu sou educada para “deixar tudo para depois”, “acomodada, pois tudo tem um jeitinho”, ou “o que acontece com o outro não me atinge”, me desculpe, mas isso não é consciência. Provavelmente é um reflexo na vida dessa pessoa. Como estará a limpeza mental, sentimental dela?
Por: Ana Júlia Bastos
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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A importância de um segundo idioma no currículo
                       O mercado de trabalho está cada vez mais acirrado para todos os brasileiros e para os jovens o desafio é ainda maior. Em um momento em que as empresas priorizam a mão de obra qualificada, a estratégia utilizada para vencer a falta de experiência profissional e conseguir uma vaga tem sido investir em capacitação, especialmente em cursos de especialização e idiomas. Além de compreender a língua materna, aprender línguas estrangeiras passou a ser essencial no aperfeiçoamento das carreiras profissionais. De acordo com Wilson Teixeira, 40, gerente de recursos humanos da Agência Carbo Comunicação, um bom currículo abre muitas portas: “com processos com muitos candidatos, a análise do currículo é uma etapa fundamental para agilizar o trabalho dos recrutadores. E como o nível de exigência está alto, é natural que, num primeiro momento, os candidatos mais qualificados se destaquem e sigam para as etapas seguintes”. Para Wilson, ter um currículo adequado é de extrema importância, ainda mais para os jovens que, diante da falta de histórico profissional precisam demonstrar diferenciais na disputa por uma vaga. Não é só a baixa oferta no mercado que tem motivado os menos experientes a apostarem na qualificação, os próprios programas de estágio, voltados exclusivamente para estudantes, também apresentam alta concorrência entre os candidatos. Desta forma, o estudante já necessita de um curso de línguas estrangeiras antes mesmo de ingressar em um emprego fixo. Aprender um idioma é essencial na vida de quem procura ingressar no mercado de trabalho. Mas, segundo o professor de espanhol Rafael Albernaz, 31, a disputa por uma vaga de emprego é tanta que “ter apenas um idioma que, geralmente, é o inglês, já não é um grande diferencial. Os mais jovens já estão se dando conta e procurando adquirir cada vez mais línguas”. Além de facilitar a conquista da vaga, um segundo idioma possibilita ao profissional abrir novas oportunidades e grandes experiências. A professora de inglês Nalini Nascimento, 28, acrescenta: “estudar um novo idioma exige dedicação por parte do aluno e contribui para a capacidade de adquirir, reconhecer e acumular informações, além de beneficiar a memória”. Geralmente, o Inglês e o Espanhol são os mais procurados e exigidos em um currículo. Em outros casos mais específicos, aprender Francês, Japonês e Chinês também chega a ser fundamental à formação. Investir em idiomas menos convencionais, como mandarim e russo, por exemplo, pode ser uma boa opção, dependendo da área de atuação, pois o domínio destas línguas pode ser o fator determinante em um processo de seleção para uma vaga disputada, além de contribuir para que o profissional seja mais requisitado. A gerente do curso Achieve Languages, Márcia Corrêa, 39, relata: “a procura por estudar uma nova língua tem crescido bastante, acho que isso se explica porque o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e globalizado, assim aprender um novo idioma é essencial e faz toda a diferença para a colocação do profissional no mercado de trabalho”. Já contratado pela empresa, a vantagem de possuir a formação em um novo idioma é que abre a possibilidade de conquistar vagas mais importantes de uma mesma organização, como oportunidades de emprego no exterior, funções que incluam viagens ao redor do mundo, e até tornar-se um profissional vantajoso para a empresa, por estar apto a se comunicar com contatos internacionais. Formada em administração, a jovem Bruna Pereira, de 27 anos, trabalha como vendedora por não conseguir um emprego em sua área. Ela destaca: “participei de um processo seletivo na empresa Hyundaí, e até levei vantagem em termos de conhecimentos técnicos, mas fui rejeitada porque não tinha o conhecimento da língua inglesa. Depois disso procurei um curso da língua para me aprofundar, pois vi o quanto é essencial em um currículo”. O português não é um dos idiomas mais populares ou usados no mundo, por isso é importante se dedicar para aprender novas línguas. O francês é a língua mais pedida, depois do inglês e do espanhol e pode fazer diferença em processos seletivos. O professor Antônio Nogueira, 35, que da aula particular de francês, conta que a maior parte dos seus alunos estudam a língua, pois pretendem seguir uma carreira profissional onde o idioma é muito exigido. “Algumas áreas possuem o que chamamos de idiomas nativos, na área da gastronomia, por exemplo, é muito importante ter o francês, e quanto mais avançado for o seu nível na língua, mais valorizado você será, além de se tornar um profissional indispensável e requisitado no mercado de trabalho”. Aplicativos ajudam aprender novos idiomas A forma como se decide aprender um segundo idioma varia muito, de acordo com o indivíduo. Hoje, com a tecnologia mais avançada, há vários sites e aplicativos que oferecem a oportunidade de aprender uma nova língua de forma independente. Porém, para muitos, as escolas de idiomas são a melhor opção para o aprendizado. A estudante Carolina Oliveira, 19, comenta: “aprender um idioma sozinha não é fácil, já tentei estudar inglês por um aplicativo, mas não me adaptei muito, prefiro ter um professor presente sentindo as dificuldades dos alunos, sem contar que os materiais que usamos durante o curso são muito bons e ajudam bastante. O aplicativo traz somente questões de âmbito gramatical, mas não há uma comunicação muito clara”. Os aplicativos não substituem totalmente um curso completo, mas são um grande auxílio para o primeiro contato ou mesmo para estudos mais aprofundados. A vantagem é que mais fácil para estudar, principalmente para quem tem pouco tempo livre por dia. Como é pelo celular, é menos complicado e mais acessível praticar em qualquer lugar como, por exemplo, no ônibus, no sofá e até no banheiro. A maioria deles disponibiliza desafios diários, selecionam vídeos relacionados ao ensino do idioma estudado e temas que englobam conteúdos que abordam a fala, a escrita, o ouvir e a leitura da língua.
Por: Ana Júlia Bastos
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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E vem chegando o verão... e a dengue também!
Número de casos de dengue no Brasil já passa de 1 milhão; em Valença, realidade preocupa moradores de bairros centrais e periféricos De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde o número de casos de dengue no Brasil em 2016 já atingiu mais de 1 milhão e 400 mil pessoas. Dados da pesquisa mostram que os casos de chikungunya passam de 230 mil e os de zika vírus alcançam aproximadamente 200 mil. Os números foram informados através de um documento oficial com todos os registros ocorridos no país neste ano. A situação não é diferente no Sul do Estado do Rio de Janeiro. Alguns municípios, como Valença, tiveram significativo aumento do número de casos de dengue neste ano. De 2014 para 2016, o número de notificações na cidade subiu em 533%, e o número de resultados positivos ultrapassou a 950%. De acordo com os dados do Setor de Epidemiologia do município, no ano de 2014 foram notificados 275 casos, com 22 resultados positivos, 249 descartados e 4 notificações indeterminadas. Em 2015 foram 584 notificações, com 209 resultados positivos e 375 descartados – não foram informadas as notificações indeterminadas. E em 2016 foram notificadas, até o mês de outubro, 1.467 casos, sendo 210 casos positivos e 1.257 negativos – sem divulgação das notificações indeterminadas. Ainda de acordo com o setor, também houve aumento nos casos de chikungunya e de zika. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde de Valença, Jéssica da Silva, o município está se organizando para o período de maior incidência do número de casos da doença. Ela diz que os moradores da cidade têm cobrado ações práticas da prefeitura, por achar que não há uma organização, ou um plano de trabalho. Já moradores de distritos e áreas mais periféricas acusam a prefeitura de falta de estrutura e equipamentos, mas Jéssica explica que existe um programa, denominado Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD), que é responsável por organizar as ações e estratégias. - O município faz o plano de contingência e dentro desse plano tudo é especificado. Cada setor tem sua responsabilidade, e em caso de epidemia no município todos os setores já sabem como proceder. Em relação aos equipamentos já fizemos uma lista com todos os materiais e produtos que estão em falta, para assim reabastecer nosso estoque e nos prepararmos para mais uma luta, que na verdade não é de uma pessoa, da prefeitura, ou só dos moradores, mas uma luta de toda uma cidade – disse, esperando a redução dos números durante a temporada. Para Leci de Paula, agente administrativa do Centro de Epidemiologia da cidade, o aumento do número de casos de dengue não é devido à falta de prevenção da prefeitura, que sempre organiza movimentos de conscientização e realiza serviços efetivos em todos os bairros da cidade. Ela aponta que um dos problemas pode ser a falta de higiene de cada cidadão. - Eu acho que o aumento dos casos de dengue não está ligado à falta de serviços prefeitura e sim de cada pessoa cuidar do seu ambiente. A prefeitura faz a parte dela, retira águas paradas, coloca remédio... Se cada um cuidasse do seu, o número de casos seria bem menor. A preocupação e a expectativa da população de Valença também é grande devido ao momento de instabilidade econômica no Estado. Naldo Bastos, vereador do distrito Barão de Juparanã, teme que o combate ao mosquito seja prejudicado devido à crise. - No caso específico de Valença, com certeza pode afetar o controle da dengue, já que a arrecadação vem caindo comprometendo todos os programas, principalmente na aquisição de insumos e equipamentos para controlar os vetores transmissores do vírus da dengue. Os municípios já não investiam o necessário para controlar o mosquito quando a arrecadação era autossuficiente. Imaginem agora com as prefeituras quebradas torcendo para que dezembro chegue e passem o problema para frente. A situação é gravíssima e pode aumentar se não mantiverem o controle em todo o município – denunciou. Diante da insegurança com o período de chuvas, a população teme que os bairros mais carentes possam sofrer com as doenças. No bairro Torres Homem, a moradora Edneia Lúcia ressalta a importância da comunidade em se unir no combate ao vetor. - Apesar do bairro se localizar próximo ao centro da cidade, o número de casos foi muito grande no ano retrasado. No ano passado teve até caso suspeito de chikungunya e zika. Acredito que os moradores devem realmente limpar seus quintais e incentivar uns aos outros, pois esta é a arma mais eficaz no combate ao vetor – destacou.
Psicólogas comentam sobre as responsabilidades Em relação ao combate do mosquito da dengue, as psicólogas Daniene dos Santos e Eliana Barbosa falam que o problema é principalmente comportamental. As profissionais afirmam que o combate deve ser encarado de forma consciente pela população. De acordo com elas, deve haver um processo de “reeducação de atitudes” em relação à problemática. - A população pouco faz para mudar o “comportamento causador” do mosquito. Ao ligarmos essa crença com o comportamento espelhado, de que a "culpa é do vizinho e não minha”, isso faz com que os casos aumentem ao invés de diminuírem. A melhor forma para uma mudança de crença, e consequentemente um novo comportamento, é através de campanhas informativas em que a população passe a refletir sobre seu real papel na luta contra o mosquito e que sinta que ela é o principal agente de eliminação do mosquito – indica a psicóloga Daniene dos Santos. Já a psicóloga Eliana Barbosa acredita que não basta apenas o trabalho de conscientização. - Isso com certeza é um problema de educação. Será que precisa de dengue para as pessoas limparem o quintal? Qual é a educação que estão recebendo desde a pré-escola? A consciência é educada e reeducada pela cultura e pela educação. Se eu sou educada para “deixar tudo para depois”, “acomodada, pois tudo tem um jeitinho”, ou “o que acontece com o outro não me atinge”, me desculpe, mas isso não é consciência. Provavelmente é um reflexo na vida dessa pessoa. Como estará a limpeza mental, sentimental dela?
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A importância de um segundo idioma no currículo
                       O mercado de trabalho está cada vez mais acirrado para todos os brasileiros e para os jovens o desafio é ainda maior. Em um momento em que as empresas priorizam a mão de obra qualificada, a estratégia utilizada para vencer a falta de experiência profissional e conseguir uma vaga tem sido investir em capacitação, especialmente em cursos de especialização e idiomas. Além de compreender a língua materna, aprender línguas estrangeiras passou a ser essencial no aperfeiçoamento das carreiras profissionais. De acordo com Wilson Teixeira, 40, gerente de recursos humanos da Agência Carbo Comunicação, um bom currículo abre muitas portas: “com processos com muitos candidatos, a análise do currículo é uma etapa fundamental para agilizar o trabalho dos recrutadores. E como o nível de exigência está alto, é natural que, num primeiro momento, os candidatos mais qualificados se destaquem e sigam para as etapas seguintes”. Para Wilson, ter um currículo adequado é de extrema importância, ainda mais para os jovens que, diante da falta de histórico profissional precisam demonstrar diferenciais na disputa por uma vaga. Não é só a baixa oferta no mercado que tem motivado os menos experientes a apostarem na qualificação, os próprios programas de estágio, voltados exclusivamente para estudantes, também apresentam alta concorrência entre os candidatos. Desta forma, o estudante já necessita de um curso de línguas estrangeiras antes mesmo de ingressar em um emprego fixo. Aprender um idioma é essencial na vida de quem procura ingressar no mercado de trabalho. Mas, segundo o professor de espanhol Rafael Albernaz, 31, a disputa por uma vaga de emprego é tanta que “ter apenas um idioma que, geralmente, é o inglês, já não é um grande diferencial. Os mais jovens já estão se dando conta e procurando adquirir cada vez mais línguas”. Além de facilitar a conquista da vaga, um segundo idioma possibilita ao profissional abrir novas oportunidades e grandes experiências. A professora de inglês Nalini Nascimento, 28, acrescenta: “estudar um novo idioma exige dedicação por parte do aluno e contribui para a capacidade de adquirir, reconhecer e acumular informações, além de beneficiar a memória”. Geralmente, o Inglês e o Espanhol são os mais procurados e exigidos em um currículo. Em outros casos mais específicos, aprender Francês, Japonês e Chinês também chega a ser fundamental à formação. Investir em idiomas menos convencionais, como mandarim e russo, por exemplo, pode ser uma boa opção, dependendo da área de atuação, pois o domínio destas línguas pode ser o fator determinante em um processo de seleção para uma vaga disputada, além de contribuir para que o profissional seja mais requisitado. A gerente do curso Achieve Languages, Márcia Corrêa, 39, relata: "a procura por estudar uma nova língua tem crescido bastante, acho que isso se explica porque o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e globalizado, assim aprender um novo idioma é essencial e faz toda a diferença para a colocação do profissional no mercado de trabalho". Já contratado pela empresa, a vantagem de possuir a formação em um novo idioma é que abre a possibilidade de conquistar vagas mais importantes de uma mesma organização, como oportunidades de emprego no exterior, funções que incluam viagens ao redor do mundo, e até tornar-se um profissional vantajoso para a empresa, por estar apto a se comunicar com contatos internacionais. Formada em administração, a jovem Bruna Pereira, de 27 anos, trabalha como vendedora por não conseguir um emprego em sua área. Ela destaca: “participei de um processo seletivo na empresa Hyundaí, e até levei vantagem em termos de conhecimentos técnicos, mas fui rejeitada porque não tinha o conhecimento da língua inglesa. Depois disso procurei um curso da língua para me aprofundar, pois vi o quanto é essencial em um currículo”. O português não é um dos idiomas mais populares ou usados no mundo, por isso é importante se dedicar para aprender novas línguas. O francês é a língua mais pedida, depois do inglês e do espanhol e pode fazer diferença em processos seletivos. O professor Antônio Nogueira, 35, que da aula particular de francês, conta que a maior parte dos seus alunos estudam a língua, pois pretendem seguir uma carreira profissional onde o idioma é muito exigido. “Algumas áreas possuem o que chamamos de idiomas nativos, na área da gastronomia, por exemplo, é muito importante ter o francês, e quanto mais avançado for o seu nível na língua, mais valorizado você será, além de se tornar um profissional indispensável e requisitado no mercado de trabalho”. Aplicativos ajudam aprender novos idiomas A forma como se decide aprender um segundo idioma varia muito, de acordo com o indivíduo. Hoje, com a tecnologia mais avançada, há vários sites e aplicativos que oferecem a oportunidade de aprender uma nova língua de forma independente. Porém, para muitos, as escolas de idiomas são a melhor opção para o aprendizado. A estudante Carolina Oliveira, 19, comenta: “aprender um idioma sozinha não é fácil, já tentei estudar inglês por um aplicativo, mas não me adaptei muito, prefiro ter um professor presente sentindo as dificuldades dos alunos, sem contar que os materiais que usamos durante o curso são muito bons e ajudam bastante. O aplicativo traz somente questões de âmbito gramatical, mas não há uma comunicação muito clara”. Os aplicativos não substituem totalmente um curso completo, mas são um grande auxílio para o primeiro contato ou mesmo para estudos mais aprofundados. A vantagem é que mais fácil para estudar, principalmente para quem tem pouco tempo livre por dia. Como é pelo celular, é menos complicado e mais acessível praticar em qualquer lugar como, por exemplo, no ônibus, no sofá e até no banheiro. A maioria deles disponibiliza desafios diários, selecionam vídeos relacionados ao ensino do idioma estudado e temas que englobam conteúdos que abordam a fala, a escrita, o ouvir e a leitura da língua.
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A luta continua para o Colégio Djalma Macedo
                       A luta ainda não acabou para o Colégio Municipalizado Djalma Macedo. A escola, localizada no distrito de Barão de Juparanã, vem enfrentando diversos problemas há alguns anos. Desde quando foi decido por ordem do ex-prefeito, Vicente Guedes, que o local se transformasse em um posto de saúde, devido a isso o colégio foi transferido para um prédio do Estado que se encontrava em situação precária. Mas há quase um ano, com muito empenho, a escola conseguiu voltar para seu antigo lugar, no entanto, passou a dividir o espaço com o posto de saúde. Funcionários da educação e mães de alunos continuam se esforçando para ter o prédio todo de volta. De acordo com a secretária da escola Andréia Aguiar, 42, foi um período de muita dificuldade durante a transição do local do colégio. “Sentimos muito com a mudança, não só nós, como os pais e toda a comunidade. O que deixou a situação ainda pior foi que aconteceu para um lugar inadequado que não estava pronto para receber o contingente de alunos da escola.” Embora a escola tenha permanecido cinco anos no local cedido pela prefeitura, enfrentando todas as dificuldades, tanto na infraestrutura como na manutenção desse espaço, que era muito grande em relação à quantidade de funcionários da escola. Os profissionais e pais não mediram esforços para que essa situação mudasse: mães de alunos e funcionários da escola estavam sempre muito envolvidos na luta para conseguirem um espaço que proporcionasse condições justas para o ensino. Além de irem pelo menos duas vezes no mês na Câmara Municipal de Valença para requerer a volta do colégio ao seu local de origem, compareceram às ruas de Barão de Juparanã, vestidas de preto e com panelas em mãos mostrando sua indignação. Após um período de constantes batalhas judiciais e protestos, a escola conseguiu o direito de retornar ao seu antigo prédio, porém o local ainda abrigava o posto de saúde, desde então a escola e o posto passaram a dividir o mesmo ambiente. A vice-diretora Lucimar Cruz, 41, explica como funcionou a divisão: "Quando viemos para cá ficamos com a parte superior do prédio, o posto de saúde ocupa apenas a parte inferior. Tivemos que fazer uma divisória no salão de festa e transformá-la em duas salas, desmontamos nossa biblioteca e agora nossos livros estão espalhados em toda parte da escola, nossa sala de informática não está ativa, porque não temos espaço para ela. Continuamos na luta procurando o Ministério Público que é um parceiro da escola." Atualmente, a escola possui 22 salas de aula, sendo duas com divisória. A vice-diretora diz que ainda não é o ideal, pois precisam dar qualidade aos alunos. Mães de alunos declaram que apesar da escola ter voltado para o seu antigo lugar, a preocupação ainda continua, pois a situação atual é alarmante para o bem-estar, ensino e saúde das crianças. Tânia Cristina, 35, mãe de um estudante do Ciep, afirma que sua maior preocupação agora é com a segurança. "A escola não possui uma entrada própria e não pode ficar fechada porque a saúde também funciona ali. Pessoas entram e saem o dia todo. A escola não tem essa segurança de manter o portão fechado. Eu acho bastante perigoso e isso me preocupa demais." Neiva Gomes, 38, também mãe de um aluno do Ciep, cita sua preocupação. "Não é certo dividir um prédio entre uma escola e algo que lida com doença. Não pode misturar no mesmo local uma coisa da saúde em um lugar que frequenta mais de 400 crianças por dia. Ainda tem muito que ser feito, as crianças merecem estudar em um lugar com mais segurança." A paciente Lurdes Freire, 64, também acredita que não é certo dividir o espaço entre duas “funções” diferentes: "as crianças não podem ficar expostas ao tanto de bactéria que um local de saúde pode ter, é necessário que elas tenham um local seguro e tranquilo, a educação precisa ser levada a sério. Da mesma forma que a saúde deve ser levada a sério, estamos dividindo o local com crianças, que fazem muito barulho, já vi acontecer de o psicólogo deixar de atender o paciente pela falta de “paz” no ambiente. É preciso que as autoridades responsáveis se posicionem e encontrem uma solução para essa situação".
Outro problema vivenciado na escola por falta de espaço é a quantidade de turma. O colégio que antes recebia turmas do Pré I até o 9° ano do ensino fundamental, hoje só recebe turmas até o 8° ano. Professores do ginásio comentam que essa mudança mexeu muito com a escola e que pretendem continuar batalhando para conseguir que o prédio seja voltado somente para a área da educação e voltar com todas as turmas no próximo ano. Portanto é necessário um empenho de ambas as partes para que essa situação seja resolvida da melhor maneira possível. A estadia do colégio no prédio cedido pela Prefeitura Depois de intensas disputas judiciais em um período de cinco anos, o Colégio Municipalizado Djalma Macedo, conseguiu uma liminar na justiça que garantiu o retorno ao seu lugar de origem, entretanto, no período em que o colégio ficou situado no lugar determinado pela prefeitura, passaram por muitas dificuldades. De acordo com a diretora, Josilane da Silva, 44, os problemas apareceram logo no primeiro mês de estadia no local: “Na época não pensaram nas consequências que essa troca iria trazer, pensaram que pelo fato do local ser grande, ter quadra coberta seria bom para as crianças, mas nós não tínhamos funcionários suficientes para fazer manutenção, limpeza, tomar conta das crianças, sem contar que o Estado entregou o prédio em uma situação instável, lá nunca foi feito uma reforma, e com isso os problemas começaram a piorar”. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, as aulas do colégio foram mantidas, porém ainda havia o risco que a aprendizagem dos alunos fosse comprometida por falta de segurança. A professora Erika Batista, 38, relata que até cobra já encontrou enquanto estava com alguns de seus alunos no pátio. "Me lembro perfeitamente do momento em que estava com uns três alunos, da faixa etária de 5 anos, no pátio, quando nos deparamos com uma cobra cascavel próxima ao balanço, foram minutos de desespero para todos nós, fiquei muito preocupada, eles são crianças, queriam chegar perto pra ver e não tinham noção do risco" A professora ainda disse que uma certa vez uma placa de 300kg caiu na sala de aula logo após ela sair com seus alunos e contou que os funcionários já cansaram de encontrar escorpião em toda parte da escola, inclusive dentro das panelas na cozinha. Após essa série de acontecimentos, a manutenção da escola no lugar inapropriado ficou insustentável, desta forma o colégio reiterou junto à prefeitura o direito dos alunos estudarem em um local com o mínimo de cidadania e segurança.
Por: Ana Júlia Bastos
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anajuliabastoss-blog · 7 years ago
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Trabalho acadêmico feito em grupo. 
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