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O que realmente existe? (Existimos?)
blecaute, vasta escuridão, repleta de desejos consumistas à minha carne. procuro conforto em seu nada (falta de algo), anseio por seu silêncio e misericórdia. um suspiro me atende e aprisiona minh'alma. agora acorrentada em falsos delírios, tomada de devaneios e deliberações. tal escuro tão julgado, fez me ver tal realidade cegada pela luz que cercava-me.
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Serenidade é o que estampa em teu semblante e me aconchega em teus lábios. Suas garras me acobertam de prazer e agonia constante, a tua fúria me enfurece, nossa conexão me estabiliza a novos anseios por tua esbelta carne. Serei ponte para tuas vontades e desejos que nos levam a crivos. Caminhe até mim e se despeje de forma pura. Leves passos aconchegam tal alma perturbada, sorrisos fracos que revelam presas mal alimentadas de afeto, junto a fios tão finos que me levam ao desamparo. Boca tão charmosa que me deixa chamuscada, e uma pele rosada que me traz de volta os contos de fada. Um clarão amendoado de alegria e melancolia, é você.
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O desamparo que me restas, me deixando em carne viva, os dedos sangrando ao vento puro e gélido. Me rodeia a solidão, a confusão me domina, sei que me observa cautelosamente todas as manhãs. Seu cenho me entristece, mostra-me indignação, me levou toda a disposição. Restando o abandono da própria alma. Essa floresta que acredito ser escura, é meu peito em angustia, lhe pedindo liberdade.
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Teus abraços me afugentavam como cristais de gelo, nas geadas você me envolvia tão calorosamente e me aquecia ao redor de seus braços delicados, fazendo-me perder a noção da realidade que eu me deparava. Os teus cristais me furaram, o teu gelo me queimou. Tão repentinamente, nosso amor acabou.
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