biancanrocha
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Nos encontramos tão novas, duas almas inquietas tentando entender o mundo. Você com o fogo nos olhos e eu com as mãos aprendendo a segurar as rédeas da vida. Não foi fácil. Não era para ser. Mas foi verdadeiro.
Descobrimos o medo uma da outra e, no meio dele, encontramos confiança. Com você, aprendi que o oposto do medo não é a coragem, é o amor. Quem não tem medo é destemido, mas isso nunca foi sobre bravura. Foi sobre confiar. Quando o mundo parecia grande demais, corremos juntas. Quando o medo apertava, bastava um toque. Você sabia que eu estava ali, e eu sabia que você nunca me deixaria cair.
O tempo não foi justo para nós, mas o tempo nunca entendeu nada sobre amor. Você ficou quando tantos teriam ido. Lutou quando todos duvidaram. Viveu contra todas as previsões. E eu vivi por você.
Agora, fecho os olhos e ainda sinto seu calor, seu cheiro de mato e sol, o peso do seu corpo encostado no meu quando tudo ao redor silenciava. Você segue em mim, nos gestos que aprendi, no amor que deixou.
No vídeo, somos nós. Sem arreios, sem freios, sem nada que não fosse o que realmente importava: confiança, liberdade, amor.
Você foi minha casa. E sempre será.
Me imbelezô, de um jeito que o tempo não apaga.
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“Me apaixonei ou imagino que me apaixonei;
fui a uma festa e perdi a cabeça.
Comprei um cavalo do qual eu não tenho a menor necessidade…”
25 de janeiro de 1851, Tolstói
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“Meu coração é um almirante louco que abandonou a profissão do mar e que a vai relembrando pouco a pouco em casa a passear, a passear ...
No movimento (eu mesmo me desloco nesta cadeira, só de o imaginar) o mar abandonado fica em foco nos músculos cansados de parar.
Há saudades nas pernas e nos braços.
Há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.
Mas — esta é boa! — era do coração que eu falava... e onde diabo estou eu agora com almirante em vez de sensação? ...”
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"Hoje é adulto e não inventa mais bichos na parede.
Deixou de ter tempo para o futebol porque acaba o trabalho às oito horas, nem sequer dá toques de ombro no mano porque o mano se mudou para a Suíça"
Flecha - Matilde Campilho
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“Mundo, mundo, vasto mundo
Mais vasto é meu coração
Eu não devia te dizer
Mas essa Lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como o diabo.”
Drummond
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08.07.2023
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“Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.”
Paulo Coelho
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E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
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