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Saúde e Boa forma
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blog-toditodi01-blog · 8 years ago
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homens inférteis
reportados como as principais vivências dos casais (Rosenthal, 1985; Daniluk, 1997; Greil, 1997; Anderson et ai., 2003). Antes considerada, quase maioritariamente, uma condição das mulheres, os novos métodos de diagnóstico permitiram um melhor esclarecimento das causas da infertilidade fossem esclarecidas. Actualmente as causas da infertilidade atribuem-se ao factor masculino em 40% dos casos, ao factor feminino também em 40% dos casos, a factores mistos em 10% dos casos, sendo os restantes 10% dos casos atribuídos a causas desconhecidas (Davajan & Israel, 1991). Wright et ai. (1991) realizaram uma investigação, com 449 casais que freqüentavam uma clínica de fertilidade, que procurava examinar as diferenças masculinas e femininas nas suas respostas à infertilidade. Os resultados finais sugerem que os homens e mulheres üe casais inférteia experienciam maiores níveis de depressão, stress e ansiedade quando comparados com a população normal, sendo que as mulheres experienciam mais sintomas que os homens. Nachtigall et ai. (1992) realizaram um estudo que pretendia investigar, por um lado, se a atribuição de um diagnóstico de infertilidade baseado num gênero específico influenciava a resposta emocional dos homens e mulheres inférteis, e, por outro, se a resposta emocional masculina variava consoante o diagnóstico de infertilidade fosse dado por factor masculino ou feminino. De acordo com os autores, a identidade de gênero da mulher é Sempre perturbada, quer o diagnóstico seja por factor causai masculino ou feminino, o que parece indicar que qualquer fracaSSO em vivenciar o papel da maternidade afecta negativamente a auto-percepção da mulher, porque a falha em se reproduzir biologicamente representa uma falha em corresponder às expectativas sociais quanto ao seu papel de gênero. Por outro lado, a identidade de gênero, dos homens aparenta estar afectada especificamente ao nível das expectativas culturais acerca do seu papel enquanto homem. As diferenças nos homens, consoante a presença ou ausência de infertilidade masculina, sugerem que a capacidade para procriar é a dimensão mais importante na construção da identidade de gênero Contudo, não é a única dimensão fundamental, visto que os homens
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blog-toditodi01-blog · 8 years ago
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Adotando um tratamento alternativo
As teorias cognitivo-comportamentais têm relacionado tanto a ansiedade quanto as DS às formas distorcidas com que as pessoas aprendem a pensar sobre si mesmas ou sobre situações.
Do ponto de vista cognitivo, a ansiedade elevada interfere negativamente no funcionamento sexual porque o indivíduo está “enviesado” para perceber uma situação como ameaçadora. Assim, ele se “distrai” de estímulos sexualmente excitantes e assume interpretações sobre esses estímulos. A eficácia da T tem sido bem documentada. McCabe realizou 10 sessões de T em mulheres com falta de desejo. O programa incluía intervenções focadas em melhorar a comunicação entre os parceiros, aumentar as habilidades sexuais e reduzir a ansiedade acerca do desempenho sexual. Apesar do curto tempo, houve melhora de 44% das pacientes.
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Outro estudo de mulheres com DS comparou a T com um grupo controle. Como resultado, houve melhora significativa  na qualidade de vida sexual e conjugal, na satisfação sexual, na percepção de excitação sexual, na autoestima sexual, além de melhora nos sintomas de depressão e de ansiedade no grupo que realizou a terapia. Considerando que cognições mal adaptativas podem causar tanto ansiedade quanto DS e que essas condições reforçam uma a outra, o trabalho em  objetiva identificar e modificar pensamentos e crenças disfuncionais a fim de restabelecer o funcionamento sexual satisfatório.49 Para tanto, esse tipo de terapia geralmente inclui uma parte educativa e exercícios que abordam as preocupações do paciente acerca de seu desempenho sexual.
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blog-toditodi01-blog · 8 years ago
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tratamento da ansiedade
Veja o tratamento para ejaculação precoce
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRSN) são considerados tratamentos de primeira linha para os transtornos e quadros de ansiedade.38 No entanto, a relação entre ansiedade e funcionamento sexual torna-se mais complicada, uma vez que a maioria das drogas disponíveis como tratamentos de primeira linha (com raras exceções)39 é prejudicial ao funcionamento sexual de homens e mulheres
.40 Entre as dificuldades sexuais observadas nos homens em decorrência dos ISRS estão: diminuição da ere��ão matinal, dificuldade de obter ou manter ereção suficiente para a penetração, dificuldade de excitação e diminuição da libido, anorgasmia ou atraso ejaculatório.41 Em virtude desse último efeito, os ISRS são as drogas mais prescritas para o tratamento da EP.42 Nas mulheres em uso de ISRS, observou-se orgasmo retardado ou anorgasmia, dificuldade de excitação, diminui- ção da lubrificação e da libido.41 Bahrick e Harris38 recomendam que o tratamento deva ser decidido com o paciente, após informá-lo detalhadamente sobre as opções com seus respectivos riscos e benefícios. Para os pacientes com ansiedade cuja prioridade é o funcionamento sexual, outras categorias de antidepressivos devem ser consideradas.43 Do mesmo modo, o uso de benzodiazepínicos deve ser cuidadosamente avaliado. Eles têm efeito rápido, toxicidade relativamente baixa e grande potência ansiolítica, mas esses benefícios devem ser pesados contra o potencial de comprometimento motor, dependência e sintomas de abstinência.
44 Todos os riscos devem ser informados ao paciente.45 Alguns estudos têm mostrado que os pacientes estão insatisfeitos com as informações que recebem dos médicos acerca dos efeitos colaterais dos medicamentos, especialmente em relação ao funcionamento sexual.46,47 Dadas as limitações farmacoterápicas e a ausência de medicações específicas para as DS femininas, o tratamento médico por vezes não é suficiente para os casais retomarem a vida sexual satisfatória.
 A abordagem das questões relacionais e psíquicas é de fundamental importância.3 As estratégias de intervenção psicológica devem estar centradas no controle dos níveis de ansiedade e no desevolvimento de habilidades sexuais. O foco deve estar na melhora da assertividade e da confiança sexual, bem como na qualidade do relacionamento.5
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blog-toditodi01-blog · 8 years ago
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ANSIEDADE RELACIONADA À ATIVIDADE SEXUAL
Desde as primeiras formulações psicodinâmicas e, posteriormente, na terapia sexual proposta por Masters e Johnson9 e Kaplan, a ansiedade com relação ao desempenho sexual foi considerada a mais importante causa imediata da DS. Masters e Johnson desenvolveram conceito de spectatoring, que seria o monitoramento da própria atividade sexual, com manutenção do foco em si mesmo durante a interação sexual, em vez de uma imersão nos aspectos sensoriais da experiência erótica. Para os autores, o espectador sexual se distrairia com pensamentos sobre o seu desempenho, o que interromperia o fluxo normal do funcionamento sexual, inibindo a excitação sexual e o orgasmo.
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Barlow incluiu o conceito de spectatoring em um modelo causal do processo de atenção durante o funcionamento sexual. De acordo com o autor, déficits no funcionamento sexual devido à dificuldade de excitação são causados por uma incapacidade do espectador em captar corretamente sinais eróticos que são necessários para a excitação. Essa incapacidade desencadearia grande ansiedade acerca do desempenho, provocando a mudança de atenção (spectoring) a fim de evitar o insucesso sexual. Essa distração, no entanto, prejudica o desempenho do espectador sexual. Se a ansiedade relacionada ao sexo provoca um impedimento psicológico para o desempenho da atividade sexual,12 também é possível que, na ausência de problemas sexuais específicos, altos níveis de ansiedade desencadeiem distrações cognitivas (preocupações não sexuais, obsessões, e hipervigilância e sensações corporais somáticas) que podem interferir na resposta sexual. Mesmo em mulheres sem DS, estudos demonstraram que distrações cognitivas reduzem a excitação tanto fisiológica quanto subjetiva aos estímulos eróticos.
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Nos homens, a ansiedade tem sido considerada central para o desenvolvimento e manutenção da disfunção erétil. Acredita-se que, em estado de ansiedade, a hiperatividade simpática reduza a capacidade de controle da ejaculação.18 Liu19 examinou o impacto de uma série de fatores psicológicos sobre disfunção erétil entre 44 pacientes do sexo masculino. Os resultados demonstraram que, além dos altos níveis de ansiedade relacionada ao desempenho, os problemas de comunicação também contribuíam para o surgimento da DE. Em mulheres, um estudo turco mostrou que a dor pélvica crônica está positivamente relacionada com a ansiedade. Mais recentemente, a ansiedade na fase de excitação também foi associada à dispareunia. Uma revisão de literatura evidenciou que mulheres com transtornos do desejo sexual são mais preocupadas e ansiosas do que mulheres com bom funcionamento sexual. Katz e Jardine corroboraram este achado, concluindo que a ansiedade está intimamente relacionada com a falta de desejo e aversão sexual. Embora a ansiedade também influencie a disfunção de orgasmo, van Minnen e Kampman concluíram que os problemas sexuais das pacientes com ansiedade são mais frequentes na primeira fase do ciclo de resposta sexual (o desejo). Nesse estudo, a qualidade da relação conjugal das pacientes era satisfatória, indicando que os problemas sexuais eram desencadeados pela ansiedade e não por problemas conjugais.
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