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Resenha - Extraordinário

Título: Extraordinário Título Original: Wonder Autora: R. J. Palacio Páginas: 320 Editora: Intrínseca
Página 11
“Ela não acha que eu seja comum. Diz que acha, mas, se eu fosse comum, ela não precisaria me proteger tanto. Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário. Talvez, a única pessoa no mundo que percebe o quanto sou comum seja eu. ”
August Pullman, o Auggie, é um garoto de 10 anos de idade, cuja vida é tão comum quanto todas as outras: tem pais comuns, uma irmã comum, e uma cadela mais comum ainda. Ele também é comum, bem, mais ou menos… Auggie é dono de um infortúnio sem precedentes, devido a mutações e uma junção estranha de DNA dos seus pais ele nasceu com uma síndrome genética muito severa, e em consequência disso tem uma deformação facial que desde recém-nascido lhe impôs passar por uma série de procedimentos cirúrgicos. Quando nasceu, o médico disse a mãe que ele não duraria mais do que aquela noite.
Mas ele viveu.
August, devido a sua condição, e por proteção dos pais, estudou em casa até os dez anos, quando sua mãe decide que é hora dele enfrentar o mundo e frequentar uma escola normal como qualquer criança daquela idade. De pronto ele não quis, mas a mãe o convence a visitar a escola cujo diretor é o Sr. Buzanfa, a escola se chama Beecher Prep.
Tudo ia bem, até que o diretor chama três crianças para apresentar mais partes da escola para Auggie, uma menina chamada Charlotte, um menino chamado Julian e outro chamado Jack Will. Os meninos foram legais com August, apesar de Julian ter dito coisas desagradáveis, tudo correu bem.
E então, ele decide estudar na escola, e a partir daí que a trama começa seu desenvolvimento.
Auggie logo traz espanto e até repulsa para a escola, os meninos não são tão maldosos, exceto Julian, mas não conseguem esconder a surpresa quando olhavam para o garoto, quase ninguém quer sentar perto dele durante as aulas, bem, exceto Jack Will, o garoto que ele conhecera quando fora visitar a escola. E durante a hora do lanche, ele é a atração principal da escola, ele sabe, e ele vê que todos falam dele e cochicham sobre ele, mas ignora, até que corajosamente uma garota chamada Summer se senta com August e os dois desenvolvem uma das amizades mais bonitas do livro.
Com o passar do tempo, todos se acostumam a aparência incomum de August, e alguns poucos até são legais com ele, principalmente Jack Will e Summer.
Um dos pontos altos do livro são os preceitos do Sr. Browne, que é o professor de inglês de August. Esses preceitos são frases de efeito que são tiradas de músicas, livros ou filmes, e os alunos após debaterem um pouco sobre o preceito tem que escrever uma redação sobre ele.
Preceito de Setembro do Sr. Browne:
“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.”
Até que chega a data comemorativa favorita dele: Halloween. É meio óbvio saber o porquê ele gosta tanto, e como um bom fã de Star Wars ele decide se fantasiar de Boba Fett, mas descobre que Julian – seu Nêmesis, assim digamos – pretendia ir com a mesma fantasia. Sua mãe prepara a armadura do Boba Fett e tudo mais, até que no dia, tomado por uma angústia e tristeza, ele decide ir com a mesma fantasia que usou no ano passado: pânico. Chegando na sala, ele viu Julian vestido como o personagem de Star Wars conhecido como Darth Sidious, que tem o rosto deformado. Todos esperavam que Auggie fosse de Boba Fett, mas como ele estava de pânico, ninguém sequer notou. E foi lá que ele ouviu os garotos que conversavam com Julian falando dele, e um dos que estava fantasiado de múmia disse que se ele possuísse a aparência de August ele se mataria. O choque além da frase foi o de notar que quem falou isso foi seu amido, ou ex amigo, Jack Will. Logo August finge uma dor de estômago e com tristeza vai embora da escola.
Paralelamente aos acontecimentos da vida de Auggie, sua irmã, Olívia, enfrenta o Ensino Médio, onde suas duas amigas de infância parecem ter se encontrado sem sequer chama-la para sair e mudaram sua aparência radicalmente, elas se afastam. Via, como é tratada no livro, ama e sempre defendeu Auggie, deixo claro que ela ama sim seu irmão, mas, estava gostando de estar em uma escola nova onde era Olívia Pullman, não Olívia Pullman, a irmã do menino deformado.
August adorava sua cadela Daisy, ela também o amava, o que o fazia gostar tanto dela, talvez, fosse que ela o tratava como um garoto normal, a aparência dele, para Daisy, era normal como a de todos os outros garotos. Um dos pontos mais tristes e altos do livro é quando a cadela, já em idade avançada, falece.
O enredo do livro segue com as desventuras em série de August na Beecher Prep, de como ele passa do garoto deformado que se tocarem pode pegar uma praga, a um garoto inteligente e memorável, melhor, extraordinário.
Extraordinário é narrado em primeira pessoa, a maior parte do livro é narrado por August, mas as narrações variam entre sua família e amigos, tudo o que está em volta dele, as visões das pessoas, seus sentimentos, e tudo.

Página 15
“Todo o que é nascido de Deus vence o mundo. ”
Eu pessoalmente já tinha lido o livro e como estava em dúvida de que livro fazer a resenha, escolhi esse. É uma leitura leve, mas muito significativa. Há várias coisas que gosto no livro e que me fazem parar para refletir, quer dizer, crianças são ingênuas, mas podem ser cruéis, as vezes é sem querer, como no caso de Jack Will, e as vezes propositalmente, como no caso de Julian.
Mas o ponto é: o quanto nós, como adultos, tendo consciência do poder das palavras, somos cruéis? A pequena diferença é que as crianças por vezes, são maldosas, sim, mas geralmente elas falam as coisas frente a frente com a pessoa, na cara mesmo, já nós, adultos, aparentemente somos tão corajosos que cochichamos entre os nossos ou falamos pelas costas da pessoa.
Devo dizer que detestei o Julian e detestei mais ainda o fato do nome dele ser bem parecido com o meu, veja que desgraça, mas senti falta de uma narração dele, digo, como entender seu repúdio e raiva ao August? Digo, só pela aparência? Então, foi uma das coisas que para mim faltou.
August, nosso personagem principal, é muito conformado, e isso talvez tenha me irritado um pouco. Ele tem 10 anos, mas já é conformado com o que sofre pela aparência, ele detalha as reações das pessoas quando olham para ele, mas finge que não viu, ele se tornou tão bem em ignorar que quase, eu disse quase, faz parecer que ele não se importa, mas ele se importa, e eu me importei também. A aparência é um assunto delicado, é muito fácil falar que a aparência não conta, mas sejamos francos: conta sim, e no mundo de hoje, conta mesmo. Claro que não adianta ser bonito e ser uma bosta de pessoa. Mas, ei, vamos refletir um pouco aqui, nós, pessoas que como eu dizem que vale mais o interior do que o exterior: se nós víssemos August, qual seria nossa reação? Ok, eu sei o que você vai dizer, claro que ficaríamos, inicialmente, espantados, afinal ele é deformado e tudo mais, eu entendo, teria a mesma reação, vou ser sincera. Mas e depois? Você se aproximaria dele e tentaria o conhecer? Ou magicamente adivinharia sua personalidade de acordo com sua aparência? O que você faria? Sejam sinceros.
Extraordinário é um livro que faz jus ao seu título! Ele é extraordinário é uma lição de empatia, repito EMPATIA, de errar e levantar, de palavras, de dores e amores, lágrimas e sorrisos, é encantador! E é narrado por uma criança de 10 anos que já tem uma bagagem de experiências, em sua maioria ruim, mas que nos ensina muitas coisas que, ao longo do nosso crescimento, perdemos.

R.J. Palácio é uma mulher, que era norte-americana que durante anos trabalhou como designer de capas para livros em uma editora, até que resolveu escrever esse livro e mais alguns relacionados ao mesmo.
LIVROS EXTRAS

Como disse anteriormente, senti falta da narração de Julian para entender o motivo dele pegar no pé de Auggie, pois vimos a visão de Auggie em relação a ele, mas não a dele – por mais errada que seja – em relação ao menino. Por isso a autora fez esse conto de 84 páginas chamado O Capítulo de Julian, onde podemos entender e ver porque ele era daquele jeito, se era da família ou coisa do tipo.
365 Dias Extraordinários — O Livro de Preceitos do Sr. Browne é um livro que reúne os preceitos escritos pelo professor de inglês de August, o Sr. Browne que sempre foi um homem que pregou a gentileza e a tolerância, são frases tiradas do livro e de alguns preceitos que leitores enviaram a autora, frases motivacionais, uma para cada dia do nosso ano.
Preceito do Julian Albans
Às vezes é bom recomeçar
Preceito do Jack Will
Mantenha a calma e siga em frente! — Uma campanha da Segunda Guerra Mundial
Preceito do August Pullman
Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.
FILME
Decidiram fazer um filme sobre o livro Extraordinário que fiz a resenha, a data prevista para lançamento é em 23 de novembro de 2017 e conta com um elenco de peso: Julia Roberts interpretará Isabel Pullman, a mãe de August, Owen Wilson será Nate Pullman, o pai de Auggie e para interpretar o personagem principal será feito por Jacob Tremblay. Já saiu uma foto promocional do filme, como vocês podem ver aqui:

Eu vou assistir, e você?
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"Pai, que leitor a escola te formou?" Fiquei surpresa com as semelhanças, nessa questão, entre as nossas histórias. Se eu colasse a narrativa feita anteriormente, falando sobre minha experiência modificando só o final, super dava certo! Adauto Barbosa, libriano, 46 anos, segundo de 4 irmãos, estudante de escola publica até a conclusão do ensino médio e graduado em ciências contábeis já na fase adulta. Teve uma infância pobre e perdeu o pai com 13 anos de idade, tendo que começar a trabalhar logo após isso, para ajudar no sustento da família. Seu primeiro trabalho foi como mecânico de bicicletas, apos isso como, embalador e lavando carros até o seu ingresso na marinha, em Rio Grande do Norte, aos 18 anos, de onde teve que voltar, um ano após, por causa da morte do irmão caçula. De volta a Alagoas, Investiu na sua carreira, focando no ramo de vendas, onde atua até hoje.

CARTEIRA ESTUDANTIL- ANO 1987
Ele diz que os únicos livros que teve contato durante a escola foram os clássicos da literatura brasileira, e após ela, foram livros motivacionais e que ajudaram no seu ramo de trabalho, não porque goste, mas por "Livre e espontânea pressão" como ele mesmo fala. Ele também diz que isso é ruim porque sabe a importância que é ler.
“É uma falha imensa e eu reconheço isso. Em toda a minha vida, digo que só li 4 livros, é um absurdo. Talvez se eu tivesse lido desde o inicio poderia está além do que estou hoje.”
UM DOS 4 LIVROS JÁ LIDO POR INTERESSE PRÓPRIO
Interessante que nessa semana nos estávamos conversando sobre isso. Ele falando do quão importante é ler, só que, por falta de tempo, não conseguia e uma alternativa que ele achou foi Audiobooks. Ele trabalha externamente, viaja muito de carro e essa foi uma opção que estávamos discutindo, ele querendo saber se eu achava que a absorção de conteúdo era a mesma. Eu respondi que achava que sim, só que pra mim não daria certo por que eu sou muito avoada e teria que ta voltando o áudio a cada minuto, mas que essa era uma opção bem viável pra ele, já que ele não é tao desligado quanto eu e gasta horas dentro do carro ouvindo raca negra.
@adautopugliesi
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HARRY POTTER
Eu juro solenemente não fazer nada de bom....
Ao deparar-se com a série de livros Harry Potter, a primeira impressão que a maioria das pessoas tem é que se trata de uma história puramente fictícia. Conversando, ou até mesmo ousando se aventurar a entender o enredo, e saber o que é contado, tem-se contato com um universo totalmente diferente daquilo que se é descrito na literatura ultimamente. A saga, narrada em terceira pessoa, gira em torno de Harry Potter, um garoto que ainda pequeno, perdeu seus pais de uma forma trágica. Assassinados pelo bruxo das trevas, Lord Voldemort, Lilian e James Potter, deram a vida para salvar seu filho. Ficou sabido no mundo bruxo que o amor de sua mãe, salvou Harry. E fez com que o feitiço lançado por Voldemort não surtisse. Órfão, o menino que sobreviveu, como ficou conhecido, acabou crescendo na casa de seus tios, Petúnia e Valter, ambos não bruxos. Como eles sempre detestaram magia e abominavam qualquer tipo de coisa relacionada ao tema, criaram o garoto com muito desgosto e falta de afeto. Em contraponto, seu filho, Duda, cresceu com muito amor e mimos. A falta de empatia por Harry, nutrida por seus pais, foi herdada pelo garoto. E os três, tratavam-lhe como um zé-ninguém. Depois de passar por muitos maus-bocados nas mãos dos parentes, Harry recebeu uma carta da escola de magia e bruxaria Hogwarts, avisando que ele tinha uma vaga na instituição. Ao conhecer Hagrid, o guarda-caças da escola, Harry ficou sabendo que seus pais eram bruxos (fato que seus tios fizeram questão de esconder do sobrinho) e que eles haviam deixado dinheiro no banco bruxo para o filho. E assim, ele poderia se manter até ter idade para trabalhar.
Ao longo da história, aprendemos com Harry e seus amigos várias lições. Muitas aventuras se desenvolvem no período que o garoto permanece na escola. Faz seus primeiros amigos, Hermione e Rony, e até vive seu primeiro amor juvenil. Essa obra, de J.K.Rowling, é ideal para os sonhadores e para todos que buscam inspiração e um bom passatempo. Harry Potter, ao longo de seus sete livros, nos ensina sobre a importância de boas amizades, de confiar em si, de ajudar ao próximo e que o amor, no fim das contas, é o maior poder que existe. Não esquecendo uma lição fundamental do livro: Cada um de nós possue o bem e o mal dentro de si. Cabe a nós decidir por qual dos dois seremos guiados. Mal feito, feito!!!
E se você se interessa ou se interessou por livros desse gênero, te aconselho a dar uma olhada na resenha do livro (que também tenho muito amor) O Hobbit, de Tiago Amorim.
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17/04/2017
STATUS: PRESENTE
Hoje a aula foi mais aos acertos da fase final de tudo isso aqui. Falamos quanto a organização do blog, da narrativa/entrevista e da resenha que teremos que fazer, sobre o livro que eu não tinha certeza de qual seria até hoje. Enquanto conversava com Juliana sobre a escolha dos nossos livros, ela queria apresentar ‘Orgulho e preconceito�� que ela ainda não havia lido e eu iria apresentar ‘Extraordinário’, livro que apresentei na roda de conversa e que ela também já tinha lido, só que ambas estávamos muito incertas com essa decisão. Folheando o livro dela, me interessei, e ela ficou surpresa com isso, já que ela não havia tido tanto interesse. Então lhe fiz a proposta de, ela me emprestar o seu livro e apresentar o meu livro. Ela topou e tava tudo de rocha.
No fim de tudo eu acabei voltando para minha primeira opção, que eu não queria apresentar por ser muito na cara de minha parte e com medo de o que eu escrevesse não fosse o suficiente. Mas sendo ele meu xodózinho e me preencher de todas as formas, acredito que minha energia sera tamanha que quem ler poderá sentir... Não irei revelar ainda qual foi minha decisão final.
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10/03/2017
STATUS: PRESENTE
Na aula de hoje, assistimos um filme chamado SNOWDEN. O filme retrata a vida do namorado da Hazel Grace (depois falecimento de seu Ex, Gus Waters e da cura do Câncer), um analista de sistema que expõe um sistema de espionagem implantado pelos EUA após o 11 de setembro, para não só com seus cidadães, mas com outras países do mundo também. O filme todo gira em torno do dilema: Herói ou traidor?
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03/04/2017 STATUS:PRESENTE
Antes de tudo quero citar aqui uma fala de autoria minha em um dos diários passados…
“[…] É que aula é hoje e eu só faço o diário uma semana depois, tomando como guia as anotações que eu vou fazendo a medida que a aula vai se desenrolando. Anotações essas com apenas o que eu achava serem palavras-chave e jurando pra mim que lembraria de tudo falado pra ter um diário com mais detalhes. Such a fool. But, vivendo e aprendendo” ~Eu mesma, 4 semanas atrás.
Então Bea, o que você aprendeu?
Muitas coisas, entre elas, tomar vergonha cara pra prestar mais atenção e melhorar minhas anotações
E o que você tomou e melhorou?
Uma catuaba ruim que só a mulestia e isso não me deu XP suficiente pra subir o level de minhas anotações.
Então chegamos a conclusão de que:
Estamos na mesma
E que CIBERCULTURA E BLOG não são anotações muito informativas, já que é óbvio que todas as aulas terminam em blog e que cibercultura é um termo muito amplo pra especificar alguma coisinha, sobre algo que foi discutido na aula inteira.
Então cá estou eu, buscando em minha memoria de Dory, pontos pra colocar aqui. Lets que lets Cibercultura é a cultura que surge através da tecnologia e as informações que são trocadas através dela. O que me lembra uma frase que li e não lembro bem as palavras, mas que falava que com globalização e como o avanço da tecnologia contribuiu para o conhecimento da cultura do outro lado do mundo sem precisar sair do lado de cá e que de certa forma, estamos inseridos na cultura do outro lado do mundo e eles na nossa. Outro ponto bastante discutido, foi a tecnologia no contexto da educação. Que se soubermos usa-la em nosso favor, as possibilidades e as vantagens são imensas, que a praticidade e até comodidade com que o conteúdo nos é apresentado, nos proporciona uma aprendizado maior. A proposta da professora de postar diários de aula em blogs é um exemplo disso. A medida que cada um vai descrevendo a aula em seus respectivos blogs, vai dando uma perspectiva diferente sobre a ela, para o colega que venha visita-lo. Vendo uma coisa que passou despercebida, ou ver uma interpretação diferente, acrescenta conhecimento ao que já foi adquirido.. É meio que uma rede de compartilhamento, que vai sendo complementada por um pedacinho de cada um. Além disso, a professora abriu na sala alguns blogs que ela achou interessante. Achei ESTUPENDA a ideia de marujos do blog da Juliana,(vou pegar emprestado teu bordão mana) “ARRASOU VIADO!!!” E aquele meme da Melissa, da Santa Andreia??? Rezo pra ela todos os dias pra me conseguir boas notas e uma carona.
A aula terminou como sempre com a roda de leituras, que teve uma mana bem barbiezinha que deu um show na apresentação… E num desastre chamado, EU. Tentei apresentar meu livro, mas me tremo só de pensar em falar em público e não consegui fazer isso direito. Nasci pra ser maravilhosa no meu cantinho, não no Centro das atenções. Como não acho que fiz Jus ao livro que é tao Extraordinário quanto o próprio nome diz, farei uma resenha separada a ele como forma de desculpas.
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NARRATIVA DIGITAL
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27/03/2017
STATUS: PRESENTE
Como falei no diário anterior, hoje foi a entrega das narrativas digitais, com o tema: Que leitor a escola te formou.
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06/03
STATUS: AUSENTE
Faltei essa aula por motivos de saúde. Fiquei bem triste porque ela seria complemento da aula anterior e como podemos perceber no outro diário eu estava bastante empolgada com o documentário. Queria saber como ele se relacionaria com o assunto. Vi os slides e os outros blogs pra ter uma noção melhor do que seria “A relação do texto e imagem”, mas nada que se compare a presença numa aula não é meixmo? A aula terminou (Não estava la, mas a informação é verídica) com a roda de leitura.
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27/02 STATUS: ATRASADA ,MAS PRESENTE
Quando cheguei a professora estava apresentando o documentário que foi passado naquele dia e que seria/é um complemento/reflexão para o assunto que seria tratado na próxima aula.
O documentário “A Janela da alma” com direção de João Jardim e Walter Carrasco trás depoimentos de experiências de 19 entrevistados com algum problema visual, desde o menor caso a cegueira total.
Entre os entrevistados dois me chamaram a atenção: José Saramago autor do livro Ensaio sobre a cegueira que deu origem a o filme de mesmo nome e Evgen Bavcar, fotografo e filosofo que se tornou cego após acidentes de guerra.
Assisti o filme, não li o livro e no documentário Saramago diz como teve a ideia para escreve-lo, quando se perguntou como seria o mundo se todos fôssemos cegos. De acordo com ele, já somos, tendo em vista à total desordem que assola o mundo, o desafeto, a miséria etc. No final do filme quando ele devolve a visão dos personagens o narrador fala os pensamentos mútuos deles e nos deixa a reflexão se realmente enxergamos,
“Eles veriam de novo. Desta vez iriam realmente ver”.
Esse pensamento me lembra de dois momentos do documentário quando Bavcar e Win Wenders falam,
“Mas vocês não são videntes clássicos, vocês são cegos porque, atualmente, vivemos em um mundo que perdeu a visão. A televisão nos propõe imagens prontas e não sabemos mais vê-las, não vemos mais nada porque perdemos o olhar interior, perdemos o distanciamento. Em outras palavras, vivemos em uma espécie de cegueira generalizada.”
“A atual superabundância de imagens, significa, basicamente que somos incapazes de prestar atenção. Somos incapazes de nos emocionarmos com as imagens. Atualmente, as estórias têm que ser extraordinárias para nos comoverem. A estórias simples não conseguimos mais vê-las.”
Que também tem ligação a um ponto estético do filme que entre uma cena e outra a imagem ficava desfocada, principalmente na zona urbana que a meu ver remete justamente a isso, a não absorção e ao não processamento das informações em excesso que temos por aqui.
Acho que Wenders estava justamente tentando fugir disso quando falou do porque usar óculos,
“Acho que você fica mais consciente do enquadramento. Quanto tinha trinta anos, tentei usar lentes de contato. Mas mesmo quando as usava, procurava meus óculos, porque apesar de enxergar bem sem os óculos sentia falta do enquadramento. Acho que a visão é mais seletiva. Temos mais consciência do que vemos de fato. Sem os óculos, tenho a impressão de ver demais. E não quero ver tanto, quero ver de forma mais contida.“
E de novo Bavcar quando reponde a pergunta não feita se “um cego poderia ser fotografo?”, quando o documentário o mostra fazendo seu trabalho, medindo a distancia da modelo ao enquadramento da câmera e quando mostra fotos de um trabalho feito com sua sobrinha enquanto ela corria pelo campo com um sininho e ele fotograva pelo som. Ele diz que fotografou, na verdade, o barulho do sino, que nem aparece nas fotos. Assim ele estaria fotografando o invisível.
Tem um monte de coisas, citações, o documentário todo, as emoções, as sensações que eu gostaria de escrever aqui, mas que prolongariam de mais o texto. Você que esta lendo isso, assista.
A aula terminou com a roda de leitura e com mais uma narrativa pra cota que mais a frente vai está por aqui também.
“O que há de admirável no olho é que através dele – de um espaço tão reduzido – seja possível a absorção das imagens do universo. De sorte que esse órgão – um entre tantos – é a janela da alma, o espelho do mundo.” ~ Leonardo
"Vlw, Flw, Xero, É nois" ~ Eu mesma
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20/02 STATUS : PRESENTE
Posso dominar a arte da procrastinação à algum tempo, mas até agora não me acostumei com as consequências disso. Na situação atual o que vem acontecendo é que, a aula é hoje e eu só faço o diário uma semana depois, tomando como guia as anotações que eu vou fazendo, a medida que a aula vai se desenrolando. Anotações essas, com apenas o que eu achava serem palavras-chave e jurando pra mim que lembraria de tudo falado pra ter um diário com mais detalhes. Such a fool. But, vivendo e aprendendo Incrivelmente cheguei cedo a tempo de ver a professora ler os blogs e logo de início enquanto ela lia e ia elogiando-os eu fiz minha primeira anotação “Tomar vergonha na cara e refazer o meu Layout”. Peguei algumas dicas e fiquei um pouco preocupada por ver que o modo como eu estou escrevendo aqui, é um pouco diferente dos mostrados. Perdi um bocadinho dessa preocupação quando ela pediu por nossas opiniões nos diários e quando foi levantada a questão do modo como a Escola nos ensinou a escrever e como ela nos fez crer que só ele existia e importava. PEN. Então talvez eu não esteja tão errada assim…
A aula em si, foi trabalhada em cima do tema “A construção da relação do Eu e O Outro: a escrita, interdiscursividade e intertextualidade”, que tem como característica principal as perspectivas e a linguagem correta, para não haver um interpretação errada e a informação acabe sendo diferente da que o autor quis passar.
No ultimo momento da aula foi passado uma narrativa digital, com o mesmo tema da narrativa anteriormente postada aqui nesse humilde blog: “Que leitor a escola te formou.” O dia se encerrou com a roda de leitura, onde levaram o livro (Simplesmente acontece) de um filme onde tem dois atores maravilhosos e O diário de Anne Frank que eu há um tempo comecei a ler e nunca terminei.
Vlw, flw, é nois.
Ps.: A tirinha foi baseada em um momento que a professora teve e nos contou, achei a situação engraçada.
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13/02/2017 STATUS : PRESENTE Como vem acontecendo ultimamente independente de quanto eu corra ou quanto tempo o cittamobi diga que meu ônibus vai passar, é sempre eu virando a esquina, ele indo embora e como consequência disso eu chegando atrasada. A professora estava terminando de ler os blogs quando cheguei na sala, o que foi bem sad, porque eu queria ouvir a opinião dela sobre eles, pegar umas dicas e ver se o caminho que estou tomando com o meu é totalmente o oposto, mas vida que segue. Após esse primeiro momento, ela iniciou o assunto e uma discussão sobre o conto “Mil e uma noites”, lido na aula anterior e o ponto alto dele: Amor eterno. Que segundo minha irmã (que deve ter algum planeta escondido em aquário ou capricórnio no mapa astral dela), seguindo a atualidade e o Facebook dela, o amor é eterno até aparecer outra festinha, ELA AINDA CITA Gonçalves Dias ao dizer que o sinônimo de amor é solidão. O que me lembra da música “Já sei namorar” passada na aula, que também me lembra a uma outra música da Tulipa Ruiz onde ela admite a efemeridade, mas aproveita o momento.
“Congela o tempo preu ficar devagarinho Com as coisas que eu gosto E que eu sei que são efêmeras E que passam perecíveis Que acabam, se despedem, Mas eu nunca me esqueço.”
Depois disso discutimos outras coisas acerca do assunto, como posicionamentos no texto, perspectiva do autor e vimos vídeos como exemplos de um trabalho que vai ser passado mais a frente.
A aula foi encerrada com uma roda de leitura onde duas pessoas apresentaram os livros Dorian Grey e Os sertões, ambos me interessaram e já tão na minha lista infinita que nunca diminui e só cresce. Xero. É nois.
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QUE LEITOR A ESCOLA TE FORMOU "Que leitor a Escola te formou" O que sabe juntar letras em sílabas, palavras, frases e textos. O que sabe Lê e só. A escola não teve um dedo de influência na leitora que sou hoje, tanto é que nem minha professora de literatura, matéria a qual so vim começar a ter no ensino médio e teoricamente iria ter mais contato com a leitura, pedia ou influenciava a gente ler algum livro. A aula dela consistia em estudar as épocas literárias, suas características, principais autores e suas principais obras. Obras essas que eu já tinha lido, por interesse próprio antes mesmo de ver elas no Colégio. Meus professores provavelmente estavam seguindo os calendários da escola e o que o módulo trazia, mas ao meu ver falharam ao se limitar a isso. Pego como exemplo disso um professor e o único que foi além do pedido a ele e nos pediu para ler e fazer um fichamento do livro Príncipe de Maquiavel, a matéria dele era história e eu estava no último ano do Colégio, achei interessante o modo como ele nos incitou a buscar outro meio de conhecimento acerca do assunto discutido na época. Ps.: Se algo na escola me influenciou, foram as trocas de experiências literárias entre alunos que assim como eu criaram gosto pela leitura.
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DIAS: 23/01 & 30/01 STATUS : AUSENTE
Então né, o que falar dessas aulas que eu não fui, mas considero pakas? Considero porque é de uma matéria de EXTREMA NECESSIDADE minha (como veremos a partir de agora), já que produção de texto em português ou em qualquer língua não é o meu forte.. Depois de sair do Colégio e de ficar um ano parada, meu primeiro dia de aula no ensino superior ou o que deveria ter sido, não aconteceu no dia certo. A pessoa já na tensão por sair da “proteção” que o Colégio dava, vai e falta a “Reunião de pessoas e seu primeiro contato com o mundo de fora”, fui no dia seguinte? Fui. Perdida (,mas perdida do amor), entretanto se tivesse ido no primeiro dia chegaria perdida em conjunto. E perdida em conjunto é mais gostoso do que perdida sozinha, não é mesmo? ENFIMMM, numa dessa aulas nos foi passado um projeto de fazer diários de aula, mesmo das aulas que faltamos, com base no que lemos nos outros blogs e o que o resto da turma que compareceu fala e é por isso que estou aqui agora. Acho uma proposta bem interessante, era o incentivo que eu precisava pra fazer o que tinha que fazer e quem sabe sair de escritora abaixo de 0 para uma 0, porque olha eu não faria isso por livre espontânea vontade. Sendo esse Blog/Tumblr/ Whatever o projeto, aqui vai esta sendo registradas todas minhas aulas e algumas outras coisas que irão surgir ao longo do curso. Thaks! É nois!!
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