Aqui eu compartilho o que vivo, aprendo (e sobrevivo) no estágio supervisionado. Tipo uma versão beta da vida profissional! Sintam se a vontade para fazer comentários (desde que sejam educados) ( ^-^)ノ∠※。.:*:・'°☆
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19, maio de 2025 — O grande dia chegou (e sim, foi digno de uma finale season)
Olá, My Secretly Readers —
Já dizia uma certa voz misteriosa: “As coisas boas chegam pra quem sabe esperar”. E, olha, depois de semanas de surtos internos, listas de pendências infinitas e noites mal dormidas... a tão temida e aguardada regência FINALMENTE aconteceu.
E o que rolou? Resumindo: foi INCRÍVEL.
Depois de tanto tempo me perguntando o que daria certo, como manter a atenção dos alunos e se eu ia travar logo nos primeiros segundos — vejam só, tudo fluiu. Tudo encaixou. Tudo brilhou. Teve emoção, teve conteúdo e, o mais importante... teve meu toque especial.
O tema? Moldando Palavras — uma aula inteirinha pensada a partir dos quadrinhos do Bryan Lee O’Malley, criador de Scott Pilgrim Contra o Mundo. Um aceno direto ao que eu amo: cultura pop, traços expressivos e personagens que falam mais com as entrelinhas do que com os balões.
Confesso que, pra variar, enrolei horrores nos slides. Não por falta de ideia — mas por aquele combo nada glamouroso de prazos, compromissos e cansaço acumulado. A aula era pra ter acontecido antes, mas atrasou (como todo bom episódio especial de meia temporada). A professora, maravilhosa como sempre, estava ali, afinando os instrumentos pra que, quando eu subisse ao palco, o show começasse com tudo.”
No dia, cheguei tremendo, acelerada (meu clássico modo “falo tudo rápido demais quando tô nervosa”), mas fui. E fui bem! Não precisei das duas aulas inteiras como imaginei — e mesmo assim, o conteúdo ficou completo, envolvente e divertido. Os alunos? AMARAM. Participaram de verdade, fizeram perguntas, entraram na brincadeira, mergulharam nas palavras como se estivessem folheando a própria HQ.
Ah, e sim — levei meus livros pessoais do Bryan. Porque se tem uma coisa que eu acredito como professora de Língua Portuguesa é que literatura também pode vir com ilustração e cor. Os alunos folhearam, leram trechos, analisamos algumas palavras... Foi tudo muito divertido. E nunca mais vou esquecer.
No fim, ainda me perguntaram se eu tinha mais aulas preparadas. Infelizmente, não para aquela série. Mas fiquei com a sensação de que deixei minha marca registrada naquele lugar! Como quem planta uma semente, mesmo sem saber exatamente quando ela vai florescer.
E foi isso!!!!
Falei rápido demais, suei frio e quase esqueci metade das coisas… mas olha só: deu certo. Tipo, muito certo mesmo.
Até a proxima temporada, meus queridos leitores secretos <3
XOXO, Ms. BunnyB


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28, abril de 2025 – Segunda-feira de Formação
Mais uma segunda marcada por reflexões importantes e diálogos potentes sobre educação, inclusão e caminhos possíveis dentro da escola. Estar presente nesses encontros tem sido, para mim, uma experiência de crescimento – tanto como futura professora quanto como alguém que acredita no poder da escuta e da troca entre colegas de profissão.
A reunião formativa de hoje foi guiada por dois pontos centrais: a replicabilidade da Orientação Técnica sobre o Ecossistema de Inclusão para o AEE (Atendimento Educacional Especializado) e a apresentação do Plano de Ação.
O primeiro momento foi uma partilha rica sobre o que foi discutido na OT. As falas trouxeram à tona um compromisso coletivo com a inclusão, não como algo pontual ou “extra”, mas como parte essencial do cotidiano escolar. Foi muito bonito ver como esse olhar sensível vem sendo construído em conjunto – respeitando as individualidades, reconhecendo as barreiras e buscando estratégias reais para superá-las.
Em seguida, mergulhamos na apresentação do Plano de Ação. Esse documento, que pode parecer burocrático à primeira vista, na verdade revela muito do que se deseja construir como projeto pedagógico da escola: clareza nos objetivos, comprometimento com a formação continuada e abertura para o diálogo entre todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
A frase que abriu nossa manhã foi daquelas que dá um quentinho no peito:
“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve.” — Augusto Branco
É uma daquelas frases que dizem muito sobre o clima da reunião: um espaço de luta, mas também de afeto, coragem e propósito.
Recadinhos importantes:
Os avisos e comunicados continuam sendo compartilhados pelos grupos Pedagógico da escola. Vale sempre dar aquela olhadinha com carinho.
O Boletim do Núcleo Pedagógico está disponível para leitura – que complementa muito do que foi discutido na formação.
Participar desses momentos me lembra que ensinar vai muito além da sala de aula. É um exercício constante de escuta, presença e construção coletiva. E cada segunda-feira de formação me aproxima mais da profissional que eu quero ser.
See you guys next time
XOXO, cheescake girl🌸



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(14, abril de 2025) — Reuniões, diagnósticos e… um certo clima de tensão no ar
“A coragem está um passo à frente do medo.” - Coleman Young
Uma citação deixada estrategicamente na tela. Coincidência? Acho que não.
Enquanto muitos estavam tentando recuperar o fôlego do primeiro bimestre, veio ela: mais uma segunda-feira de formação. Mas não qualquer formação. Rolou aquele encontro com cara de “tem coisa importante vindo aí”, e as expressões sérias já entregavam tudo.
Segundo fontes que estavam por lá (e que adoram dividir os bastidores), o tema da vez foi a reunião de Pais. Sim, aquela mesmo — que faz o coração acelerar mais do que boletim saindo no final do semestre.
E não para por aí. A famigerada Avaliação Diagnóstica também apareceu na pauta. O clima foi meio “segura esse dado, processa aquela porcentagem, reflita sobre esse gráfico”… Tudo isso com aquele leve fundinho de cobrança que a gente conhece bem.
No meio disso tudo, os recados de sempre foram reforçados:
Ficar de olho nos grupos da escola (até porque é lá que as novidades — e as dores de cabeça — chegam primeiro).
E sempre lembrando de ler o boletim pedagógico (aquele que todo mundo finge que leu inteiro, mas só rolou até a metade).
E, como sempre, a mensagem subliminar estava lá:
Formação não é só mais uma tarefa. É o coração da engrenagem. Se falha ali, nada flui do jeito certo.
escolatotal.educacao.sp.gov.br
Documentos da SEDUC
Até a próxima, my secretly readers!
XOXO, bunnygirl :P


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(07, abril de 2025) — Fim de bimestre, conselhos e suspiros coletivos
"Não desanime, dias difíceis fazem parte da vida também." -
Frase deixada logo no início da reunião... depois me digam se fez jus ao dia de hoje!
Fontes (talvez) confiáveis (mas sempre muito bem informadas) revelaram que o clima estava tenso, porém resiliente na formação dessa semana. Parece que o fechamento do primeiro bimestre veio com tudo — inclusive com aquele combo que ninguém ama, mas todo mundo espera: planilhas, análises e aquele silêncio reflexivo que ecoa por tempo demais.
O ponto alto da pauta? Conselho de Classe/Série e Ano.
Quem já passou por um sabe: é como uma DR coletiva com a turma inteira — só que com mais gráficos, menos abraços e muitos sorrisos contidos.
Entre um apontamento e outro, também foi lembrado (mais uma vez) que:
Os grupos de WhatsApp da escola são praticamente o Diário Oficial. Ignorá-los é por conta e risco.
O boletim pedagógico continua lá no grupo, esperando para ser lido com carinho (ou, pelo menos, com atenção nos tópicos principais).
E, apesar de tudo, a reunião não deixou de ter seus momentos inspiradores. A mensagem foi clara:
Mesmo com dias difíceis, seguimos. Porque ensinar é também aprender a atravessar os caminhos mais desafiadores.
escolatotal.educacao.sp.gov.br
Documento Orientador do Conselho Classe/Série/Ano, direto da SEDUC
Enquanto uns já preparavam o café da tarde, outros saíram da reunião pensando:
"E se o segundo bimestre for mais tranquilo?"
Spoiler: não vai. Mas a gente finge que acredita.
Até a próxima my secretly readers!
XOXO, cheesecake girl :P


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(31, março de 2025) - Spotted: Uma Reunião com Aroma de “Champion”
Hoje me contaram (com riqueza de detalhes, tá?) sobre a reunião que rolou entre CGPGs e professores aqui na escola. E olha… parece que foi daquelas que misturam café com tensão, gráficos com palpites, e um leve cheirinho de campeonato no ar.
Tiveram pautas como: Uma rodada de avisos que mais parecia grupo de zap da família ("lê o boletim pedagógico, por favor!"); Agenda pesada com Prova Paulista, Campeonato e aquele relatório do SAEB que ninguém gosta de encarar, mas todo mundo precisa; E ainda sobrou espaço pro tal Dia D de Recomposição de Aprendizagens — spoiler: esse "D" não é de descanso.
Pelas paredes da sala, murmurava-se sobre as premissas de sempre: protagonismo juvenil, excelência em gestão, e formação continuada. E sim, eles citaram pedagogia da presença e educação interdimensional.
Ah! Quase esqueço: dizem que rolou um clima místico no início, por causa da frase do Buda. O povo ficou reflexivo, mas logo voltou pra realidade quando viram os slides com metas e prazos.
E ainda teve referencia!
escolatotal.educacao.sp.gov.br
Documentos da SEDUC (se você tiver coragem de abrir o link no meio da semana, né?)
XOXO, see you next time!

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(24, março de 2025) — Spotted: Um Encontro, Uma Frase de Buda e Vários Boletins Não Lidos
Dizem por aí que a última reunião com a equipe gestora teve clima de paz interior... e boletins pedagógicos. Começou com uma frase de Buda — sim, Buda. Meio tosco, mas tá valendo — e terminou com aquele lembrete sutil (ou nem tanto) de que ler o boletim do Núcleo Pedagógico não é uma opção
Objetivo anunciado: valorizar as formações docentes e estimular ações mais eficazes em sala.
Objetivo percebido: um leve realinhamento de expectativas e um empurrãozinho para quem ainda finge que não viu o grupo de WhatsApp da escola.
Entre uma pauta e outra, a conversa girou em torno da replicabilidade das formações (Conviva e PEI) e da tal “formação integral”. Nada mal. Só que, como sempre, o mais interessante estava nas entrelinhas.
Compartilhar aprendizados virou regra: nada de guardar boas práticas na gaveta.
Gestão de sala de aula ganha força com um olhar mais humano — ou pelo menos é isso que se espera.
E os quatro pilares da educação apareceram como mantra... repetidos. Literalmente.
No fim, fica a sensação de que, por trás da seriedade dos slides (e de um ou outro erro de digitação), tem um time tentando fazer a roda girar com mais propósito. Nem tudo é perfeito, mas a intenção conta — e muito.
E sobre a tal frase do Buda? Ela continua ecoando por aí.
Mas como disse minha fonte: “a paz pode vir de dentro, mas um bom plano de aula ajuda bastante.”
Até a próxima atualização,
XOXO


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24, abril de 2025 — Marketing, slogans e um pontinho na média
Saudações my secretly readers!
Parece que hoje os planetas se alinharam — ou alguém espalhou que teria distribuição de brindes. A sala estava lotada. Sim, isso mesmo. Cada carteira com seu respectivo aluno. Chocante, eu sei.
Antes da aula começar, fui conversar com a professora. Confessei que estou morrendo de nervoso com a regência. Ela, com aquela calma de quem já viu de tudo, me disse que eu poderia encurtar a aula de 50 para 30 minutos. Um alívio? Com certeza. Mas o frio na barriga? Esse veio pra ficar.
Diferente da estética caótica da aula de inglês (que mais parecia um compilado de cenas do Michael Scott de The Office), a aula de hoje teve uma energia mais... centrada. A professora de Língua Portuguesa deu início ao segundo bimestre com o tema propaganda. O slide tinha um título bem direto, e pra abrir os trabalhos, ela passou um vídeo de uma propaganda publicitária. Em seguida, começou a detalhar o texto publicitário com a mesma precisão com que Blair Waldorf escolhia suas palavras num ataque passivo-agressivo.
Primeiro, claro, ela teve que explicar a diferença entre publicidade e propaganda. E adivinha? Os alunos participaram. Sim, a mesma turma que às vezes parece descer em câmera lenta pro fundo do poço da apatia estava dando exemplos, fazendo perguntas, até... anotando.
Pois é, anotando. Com caneta e tudo. Alguns até pareceram interessados. Será que gostam da matéria? Ou será o carisma da professora? Eu voto na segunda opção — Serena total!
Depois veio a parte dos jingles e slogans — aquelas frases que grudam no cérebro como glitter em cola. A professora explicou direitinho as características dos textos publicitários e destacou as mais importantes. Tudo isso enquanto os alunos acompanhavam e enchiam o caderno de anotações como se valesse ouro. E, de certa forma, valia mesmo: quem copiasse tudinho ganhava vistinho no caderno. E você sabe como eles amam um pontinho extra. Cenas dignas de final de temporada.
Pra fechar com chave de ouro (e um toque de ENEM), ela trouxe uma propaganda que caiu na prova de 2022. A galera teve que analisar textos verbais e não verbais. Sutil, relevante e totalmente on point. Primeiranistas merecem conteúdo assim. HAHAHA
E por hoje é só, XOXO



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23, abril de 2025 — Aquele em que contamos os minutos para acabar.
Será que hoje eu ia finalmente conseguir acompanhar uma aula de inglês de verdade? Porque, com todo respeito, a última foi um fiasco. Eu ainda tava com uma pontinha de esperança quando cheguei — afinal, eram duas aulas seguidas. Vai que?
Antes da aula começar, aproveitei pra perguntar sobre a biblioteca da escola. E, olha… desanimei. Aparentemente, o acervo físico é bem limitado, porque os alunos recebem os livros por uma plataforma digital. Sinceramente? Achei bem paia. A graça tá no livro físico, no virar de páginas, no cheiro de papel velho ou novinho. A professora com quem conversei disse que eles realmente não têm o costume de ler. Eu já imaginava, mas… se ninguém incentiva, se não se mostra que existe livro pra todo tipo de gosto, como esperar que eles se interessem? Essa geração, infelizmente, parece cada vez mais desconectada do que é essencial. Não se importam com o certo, com o errado, com a informação. Tá tudo meio “tanto faz”.
A aula começou. Oficialmente, é o início do segundo bimestre, e o tema é Evolution in Communication. Aparentemente, vai ser dividido em duas partes, e essa era só a primeira. Eles estavam agitados — como sempre. A professora explicou que, hoje, tudo seria feito no caderno, sem material impresso. Eu já comecei a sentir o desanimo pairando no ar. E, olha… já tava ficando meio "lame". Muito... "lame".
A aula começou com uma explicação breve sobre o conceito de comunicação, e depois a turma foi dividida em duplas — talvez pela quantidade limitada de dicionários. As atividades eram três perguntinhas no slide, super simples, sobre o tema. Na sequência, veio um vídeo. Mas ninguém ligou muito. E eu entendi por quê: apesar do conteúdo até parecer interessante, o vídeo era visualmente sem graça, e com um áudio que mal dava pra prestar atenção. Sem contar que a cada vez que os alunos realmente ouviam alguma palavra ou frase em inglês, já se escutava gritos de (desespero?), sim desespero! Basicamente esse alvoroço todo eram pelas palavras que não entendiam. Serio isso? Em que buraco fundo eu me enfiei, eu me pergunto. Quando a professora deu o play, parecia mais que ela tinha entrando num daqueles vídeos com sons de fundo como: “você está no banheiro de uma balada”, só que a minha versão seria "você está em um mercado de peixe comprando um linguado" — definitivamente uma feira.
A real é que a aula de inglês me parece mais uma desculpa para conversas paralelas no geral. Nada ali prende, nada ali instiga. A agonia foi tanta que, quando o vídeo acabou, eu só queria começar logo as atividades pra tentar passar o tempo mais rápido.
Eu acho que esse foi, de longe, o dia mais chato da minha vida de estágio. Sério. A aula foi desinteressante, o vídeo desinteressante, o clima desinteressante. E isso é desanimador. Porque a matéria podia ser legal. Mas falta algo — ou alguém — que faça esse conteúdo brilhar. A vontade de mudar tem que vir de algum lugar. E se não vier da professora… vai vir de quem?
Continuem, my secretly readers... Algo sempre pode mudar!
XOXO,
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17, abril de 2025 — Véspera de Feriado
Uma aula só. Isso mesmo. O feriado é amanhã e, bom… de 35 alunos, apareceram 14. E contando — literalmente, porque dessa vez eu contei cabeça por cabeça. Quando percebi, vários iam sentar perto de mim. Mas não acho que fosse por minha causa. Provavelmente é só porque aqui é o fundo da sala. A professora, com aquela esperança digna de uma profissional de fé, pediu pra turma sentar na frente, já que a aula seria única. Recebi uns olhares. Acho que ainda tem gente que não entendeu que eu não sou aluna. Minha teoria é essa.
Como a sala tava meio vazia, a professora deixou os próprios alunos escolherem o rumo da aula. As opções eram: continuar a devolutiva da Prova Paulista ou seguir com o conteúdo de contos — e já começar o subtema terror. Eu tava animadíssima pra essa última, confesso. Tava quase pegando a pipoca mental. Mas, como era de se esperar, a turma escolheu continuar a devolutiva da prova. Então, lá fomos nós. Que venha o feriado.
A questão que retomaram era a número 7 — interpretação de texto. Acho que toda a prova de linguagens é basicamente isso. Essa questão envolvia entender o efeito de humor por trás das alternativas. Pelo menos alguns alunos participaram. A aula se desenvolveu ali, lenta até demais, entre ler as questões e discutir as alternativas. Na questão 8, o foco era um texto jornalístico. A ideia era identificar o efeito de duas palavras específicas: “hoje” e “não”. Achar o sentido por trás do tempo verbal ou da negação. Nada muito complexo, mas também nada muito envolvente.
No geral, a prova parece girar em torno de textos variados: notícias, charges, essas coisinhas que a gente torce pra usar pra prender atenção. Achei curioso que eles leem bem. Sério. Não travam ao encarar um texto ou uma frase longa. E olha que eu jurava que, por não terem tanto hábito de leitura, ia ser difícil. Ponto POSITIVO!
E é isso. O dia passou rápido. A aula não foi lá grandes coisas, mas também… uma aula só, véspera de feriado? Acho que nem dá pra exigir muita coisa. Tá tudo bem. O importante é que foi leve.
Até a próximas, my secretly readers.
XOXO,
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16, abril de 2025 — Broadcast da aula de inglês
Queridas e queridos leitores do submundo escolar... parece que hoje o clima era de expectativa e, como sempre, a realidade chegou vestida de camisa xadrez e saia florida, pão com presunto na mão e muita conversa paralela. 😵💫
Tudo começou com uma animaçãozinha no estômago (leia-se: aquele friozinho básico na barriga de quem tá prestes a acompanhar sua primeira aula de inglês no estágio). Conhecia sim todos os alunos, mas é que cada reencontro é um novo capítulo, sabe como é?
14h20: aula começando. 14h25: caos controlado (ou melhor, tentando ser). Os alunos se agrupam em duplas, trios e pequenas repúblicas independentes, como se a sala fosse um reality show. E eu ali, sentada, me perguntando se estou dando uma de "estudante perdida" ou “professora infiltrada”. Alguém por favor me dê uma plaquinha de estagiária!!!!!.
A professora escreve na lousa uma habilidade digna de código secreto da NASA: EM-13-LGG-402. Olha, eu sei que estou no quinto semestre de Letras, mas isso aí? Nem o Scooby-Doo decifrava. (Desculpa, profs da BNCC.)
Ah, e a bagunça? Tá servida com pão e presunto! Literalmente. Uma aluna lanchando como se estivesse num piquenique, enquanto a professora pede ordem e silêncio. Tentei manter a serenidade, mas juro que quase saí vazada dali. A professora? Tentando, como sempre.
O conteúdo do dia era na plataforma Speak, onde cada aluno faz suas atividades atrasadas. Só que, né, cada aluno é um conceito meio abstrato. Teve aluno entrando em site de joguinho estilo Click Jogos 2008, e eu ali do lado, vivendo um surto interno de quem achou que duas horinhas passariam rapidinho. Spoiler: não passaram.
Entre uma aba de jogo e uma aba de atividades, a professora comentou os resultados da prova. Comparações inevitáveis surgiram: “o primeiro ano do ano passado foi melhor que esse...” — aquele velho enredo do “irmão mais velho perfeito”.
E eu? Me peguei no meio disso tudo desejando uma bola de cristal. Não pra prever meu futuro, mas pra entender o que será do futuro desses alunos tão desligados, tão… em outra. Dá uma dorzinha perceber que às vezes o conteúdo mais básico parece distante demais. Queria que tivessem sede de mundo, de saber, de coisas novas. Como eu tinha. Como eu tenho.
Faltava uma hora pra aula acabar, e a cada minuto minha mente começava a desfocar. Me distraí com os rabiscos nas carteiras — lembrei de quando eu desenhava mangás e nomes de bandas emo só pra ver se encontrava uma alma gêmea de fone de ouvido. Nunca rolou. Continuo esperando alguém escrever “Pierce The Veil” ou “Sleeping With Sirens” numa carteira só pra eu saber que não tô sozinha.
E então... o plot twist: a professora me chama pra dar uma aula em inglês. Porque eu disse que era fluente. Foi só ela me dizer isso que meu inglês fugiu mais rápido que minha autoestima em véspera de apresentação de seminário.
Saí da sala meio cabisbaixa. Acho que criei expectativa demais, sabe? Achei que ia sair me sentindo professora nata, tipo aquelas personagens de filme que mudam a vida da turma no primeiro dia. Mas no fim... eu só queria conseguir juntar minhas palavras em inglês sem travar. Me senti pequena. Não no sentido ruim, mas naquele jeito meio adolescente, que lembra por que a escola às vezes assusta tanto. Questionando tudo — até se eu tô pronta pra isso tudo. Mas tá tudo bem. Um passo de cada vez, né?
Mas quer saber? Amanhã é um novo episódio. E eu estarei aqui, com caneta, caderno e coragem. Até a próxima, meus leitores secretos. Xoxo,
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14, abril de 2025 — Dia de reunião, ficção científica e reflexões não solicitadas
Começamos o dia bem. Teve reunião com os professores. Fui. Participei. O diretor estava lá, junto com o coordenador... ou vice-diretor? Ainda não sei exatamente quem ele é, mas dá pra ver que é alguém importante. O clima? Bem sério. Falaram sobre os patrimônios da escola — que estão sendo destruídos — e também sobre notas e frequência dos alunos. O tom foi direto, quase pessimista. A sensação era de que os professores foram convocados como os salvadores da pátria, os responsáveis por “colocar ordem na casa”.
A reunião foi curta, 20 minutinhos, mas o suficiente pra deixar o recado no ar.
Assim que terminou, fui conhecer os alunos do 1º B. Primeira impressão? Parece ter mais meninos que meninas. Será que a divisão das turmas teve alguma lógica específica? Fiquei pensando. Enfim... a aula de hoje foi sobre mundos alternativos e ficção científica — o mesmo conteúdo do 1º A. Mas o clima na sala era totalmente outro.
Diferente da outra turma, essa aqui é muito mais quieta, na deles. E quando digo quieta, quero dizer: pouca participação, quase nenhum interesse aparente. E olha... o assunto é tão legal! Me doeu ver que não estavam animados com aquilo. Ah! E detalhe: eles não conhecem Star Wars. Fiquei chocada. Sério, o que estão ensinando pras nossas crianças?
Desculpa, me exaltei. Mas voltando...
Só alguns poucos alunos tentaram se envolver. A maioria parecia completamente alheia ao tema. Ninguém mencionou nenhuma referência fora da cultura brasileira — o famoso "Tututatatá" (sim, leia com ritmo de funk). O formato da aula foi o mesmo do 1º A: professora apresenta o conteúdo, escolhe alunos para leitura, questões orais... mas aqui não fluiu. Nada parecia engajar de verdade.
Vou ser sincera: essa foi a sala mais difícil no quesito participação. Fiquei me perguntando: será que, se a aula fosse mais animada, eles responderiam melhor? Alguns pareciam interessados, mas talvez fossem só tímidos demais pra se manifestar. E aí fui longe nos meus pensamentos — será que pessoas com o mesmo nome têm traços em comum? Tipo, será que um "Pedro" do 1º B parece com o "Pedro" que eu conheci no ensino médio? Cada vez mais curiosa...
De volta ao roteiro: os alunos leram o conto e depois vieram as perguntas. Triste foi ver a professora pedindo com tanta delicadeza pra alguém ler, e quase ninguém retribuindo com empatia.
No caderno, ela anotou as características da ficção científica na lousa, esperando alguma colaboração. Mas... não rolou. A aula era dupla, mas consegui ficar só em uma porque eu tinha outra reunião depois. Inclusive, saí bem discretamente — esperei alguém bater na porta e aproveitei a brecha pra escapar.
Na última reunião do dia, cheguei primeiro. Reconfirmei com o pessoal se ia mesmo acontecer. Resposta: sim!
O tema da vez? OE — Orientação de Estudos. Fiquei nostálgica, tive essa matéria no oitavo e nono ano. A diferença é que hoje em dia ela é separada por disciplina, e por isso fui incluída: Língua Portuguesa na área.
A discussão girou em torno das defasagens dos alunos. O foco foi: como melhorar isso? Como ajudar? Algumas estratégias surgiram, como incentivar a leitura, usar os resultados das provas como o SAESB como guia, e pensar em recursos mais próximos da realidade deles. Foram comentados os níveis de desempenho por sala e também as porcentagens gerais de cada turma.
A conclusão? É preciso trabalhar as habilidades separadamente para alcançar a meta ou, no mínimo, fazer com que os alunos entendam onde estão tendo mais dificuldade. O fechamento da reunião foi sobre selecionar quais habilidades priorizar, começando pelas mais simples, com materiais que chamem a atenção: HQs, charges, temas que conversem com o cotidiano deles.
Fim do dia. Uma enxurrada de informações, uns pensamentos confusos no meio, e a sensação constante de que eu tô tentando entender como esse universo escolar funciona… sem manual de instruções. Mas vamos indo. Um dia de cada vez. E quem sabe, com um pouco de paciência (e umas boas histórias pra contar), eu descubro que estar perdida faz parte do plano.
XOXO
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09, abril de 2025
Hoje foi a segunda semana do estágio, e algo ficou bem claro: tem muito mais gente na sala do que na semana passada! Isso por si só já é animador, mas o mais surpreendente é que eles estão animados também. É estranho de um jeito nostálgico — me senti como se tivesse voltado pro nono ano. Aquela energia meio caótica, meio empolgante... A história se repete mesmo.
Dessa vez, não contei exatamente quantos alunos vieram, mas com certeza eram mais de 20. Foi tenso, não vou mentir. Como os alunos tiveram a prova Paulista essa semana a professora precisou dar a notícia de que os resultados não foram dos melhores. A frustração dela é compreensível, claro.
A aula de hoje foi uma continuação da anterior, que já vinha trabalhando com contos. O foco agora foi a ficção científica — e o tema veio de uma parceria superinteressante com a professora de Ciências. Está sendo uma abordagem bem diferente e instigante. Mesmo com a sala sendo barulhenta como sempre, eles participaram. E isso me surpreendeu de uma forma muito boa.
Durante a aula, os alunos leram o conto em voz alta, o que já é um desafio para os mais tímidos. Mas foi muito bacana ver um aluno mais agitado se voluntariando pra ler — aquele tipo que a gente não espera ver tão engajado assim. Depois da leitura, a professora propôs uma atividade oral: os alunos precisavam escolher entre duas opções o que aconteceria na próxima parte da história. Isso deixou a turma mais empolgada ainda, foi engraçado de ver!
A didática continuou com essa dinâmica de perguntas e respostas até o fim do conto. Notei quatro alunos meio debruçados na carteira, mas olha... são menos do que semana passada, o que já considero uma vitória!
No final da aula, a professora apresentou os subgêneros da ficção científica, que são: Distopia, Viagem no tempo, Cyberpunk, Ficção científica hard, Ficção científica soft, Space opera, Apocalipse e pós-apocalipse. Só para contextualizar para vocês! E podem ficar tranquilos, não vou ficar citando o que cada um significa, haha.
A aula foi finalizada com uma indicação da professora: o seriado Black Mirror, como forma de manter o interesse dos alunos no universo da ficção científica, mesmo fora da sala de aula. Pessoalmente, pensei em indicar Doctor Who, uma das series das series que mais gosto fazendo jus ao gênero intitulado. No entanto, ainda não construí uma relação de intimidade suficiente com a turma para fazer esse tipo de sugestão. Ainda assim, acredito que esse momento vai chegar. Ou não, está tudo bem também.
A próxima etapa das aulas será voltada para o aprofundamento do conteúdo por meio dos exercícios do livro didático. De maneira prática, nas quintas-feiras tenho uma hora livre — um tempo importante para organizar os relatórios do estágio e revisar minhas anotações. Mas hoje tomei a liberdade de fazer outra coisa...gente, que cheiro de Victoria’s Secret! Sem dúvida é a professora de Inglês do Fundamental. Que mulher maravilhosa! E não falo apenas do perfume — o jeito dela, a postura, o jeito de falar... Tudo inspira. Confesso que estou cada vez mais curiosa para acompanhar as aulas dela, dá até vontade de faltar no trabalho para poder reagir, observar e aprender com ela.
Enfim, como eu estava dizendo, hoje eu estou mais a fim de colocar os meus dedinhos curiosos nessas prateleiras cheias de livros. A professora Júlia disse que eu poderia mexer e dar uma olhada. Na verdade, ela só disse, "fique à vontade", e a minha vontade é essa, mexer em tudo e ver o que eu poderia pegar para fazer A Regência, é claro. — Eu juro que eu não pego mais livros das escolas, juro. Bom, eu vou me despedindo por aqui, hoje na faculdade tem prova (chato), bem no dia livre. Eu não sei se consigo pensar em outra coisa sem ser nessa bomba dessa prova.
Até mais, amigos!
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07, abril de 2025
Hoje cheguei achando que iria me atrasar. Sair de uma escola e ir direto para outra é bem hardcore para mim. Se eu tivesse habilitação e um carro, seria bem mais fácil. Mas não tenho! E no lugar de 4 rodas eu tenho 2 pernas, o que já é o suficiente, mas hoje a minha força de vontade não estava a fim de animar o astral delas só de pensar em subir aquele caminho todo já estavam ficando cansadas. Pobre pernas...
Eu estava animada demais hoje para participar de duas aulas de língua portuguesa, mas a minha alegria foi passageira. A professora Júlia havia me lembrado que hoje é a última prova paulista que o Ensino Médio irá fazer. Como o tema da prova passada foi linguagens, hoje é... exatas? Não sei. Acho que está mais para ciências e afins, pelo que entendi. O que me dá vontade de ir embora, porque eu quero logo participar de uma aula de língua portuguesa. Ficarei de novo na sala dos professores disfarçada de Biblioteca. — Ô vida!...
Estava tão animada que até comprei um tablet e um teclado para complementar. Isso tudo para poder deixar vocês ainda mais por dentro das coisas. Não sei se posso tirar fotos dos alunos. No meu ensino médio, meu grupo de amigas eram bem chatinhas em relação ao direito de imagem delas. Não sei se vão encanar com isso aqui. Melhor perguntar para o diretor ou coordenador. E, mais uma vez, para o meu professor em relação a isso.
Uma coisa que me deixou feliz hoje foi que a professora de inglês daqui foi muito gentil comigo. Disse que se caso eu for acompanhar as aulas de língua inglesa, ela está de portas abertas. Gostei da simpatia dela! Me deixou ainda mais ansiosa para as aulas de língua inglesa. Tantas coisas para falar que me esqueci de dizer que a professora que eu acompanho me chamou novamente para o andamento da prova de hoje. E mesmo que eu tivesse ido, porque não fui, eu iria ficar sentada numa carteira fazendo a mesma coisa, escrevendo o relatório. Não iria acompanhar nenhuma aula. Isso está me frustrando um pouco, porém o resto do estágio são para realmente acompanhar as aulas. — Assim eu espero.
Nesse final de semana, eu estava pensando nos projetos em que poderia fazer durante o estágio. Será que pode ser um só? Vou perguntar para o meu professor.
Estava pensando se poderia apresentar um dos meus trabalhos acadêmicos que fiz até o momento, na faculdade. Sem querer me gabar e já me gabando (hahaha), são muito bons. Adoro vê-los e revê-los. Todos têm uma partezinha de mim. Eles sempre, sempre são sobre algum livro ou desenho animado que assisti ou assistia? Será que consigo encaixar isso em alguma Aula? Por que acredito que seria impossível aplicar algum projeto na sala de leitura, e se conseguir será que os alunos ficariam interessados no conteúdo? espero que sim!!
O dia de hoje foi bem parado semana passada estava bem mais movimentada.
Por hoje é isso, até a próxima amigos!
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4, abril de 2025
Segundo dia de estágio.
Hoje estou servindo de “apoio" na sala de leitura. Não sei se vocês vão lembrar que nessa escola não temos uma biblioteca.
Deveria muito estar aplicando algum projeto super incrível, ou ao menos planejando um. Mas não.
Só o que eu fiquei fazendo foi colocar meu relatório em dia! Eu tenho que manter vocês atualizados de tudo que acontece aqui. Pique “Gossip Girl". Quando acontece de ficar no mundo da lua, fico sonhando acordada sobre as aulas de língua portuguesa, e como são apenas dois dias na semana que acompanharei elas ficam meio solitário. Não vou mentir. E hoje não foi diferente, porque sexta-feira é dia de eletiva, porém os alunos têm Prova Paulista. Serão dois dias de prova, hoje e segunda-feira (07), a professora até perguntou se eu gostaria de ver como funciona, mas não achei relevante, até porque eu trabalho numa escola, sou uma das estagiarias da escola SESI da minha cidade e sei quais são os processos para se aplicar uma prova. Não é um dos meus trabalhos favoritos, mas me rende alguma coisa, e EXPERIÊNCIA é uma delas. Claro, não fico com ensino médio como nesta escola, mas acompanhei o 5º ano e hoje em dia acompanho os 4º anos — já me quebra um GALHÃO. E nessas salas de aulas eu sempre acompanhei a professora da minha turma aplicando provas ou atividades avaliativas.
Falei tanto da mesma coisa que nem mencionei o tema da Prova Paulista da sala que acompanho no estágio supervisionado. A primeira prova é de linguagens e a próxima será voltada a ciências e afins. — Pensando melhor... acho que deveria ter ido com a professora para aplicar a prova — fui noob demais, mas acredito que ficaria mais sentada do que como apoio.”
PS: ainda me incomoda muito essa “biblioteca" ser mais uma sala dos professores do que uma biblioteca em si.
Ainda não perguntei para ninguém sobre isso. Quero criar intimidade para perguntar mais outras coisas, e acredito que não vá ser tão difícil, os professores aqui são bem amigáveis.
Até a próxima, amigos. (preciso de um nome criativos para os meus leitores <3)
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3º e ultima PARTE
Foi passando os minutos e a conversa começou a aumentar, não estava entendendo. Estava perdida demais nos meus pensamentos para entender do porquê de a conversa paralela acontecer, depois entendi. Como estavam fazendo a lição do livro, alguns típicos alunos pediam resposta, outros iam até a mesa da professora para receber o visto, mas também tinham aqueles que estavam conversando por conversar. A aula também estava por terminar, não os culpo! Algo que ficou na minha cabeça de uma forma EXUBERANTE foi o fato de TODOS os alunos chamarem qualquer um que trabalhe nessa instituição de "DONA". Era tido "DONA, DONA, DONA". Achei engraçado! Mas algumas meninas chamam a professora de "sora" mesmo, como qualquer um faria, eu acho. Por fim, isso tudo foi uma única aula. É uma escola como qualquer outra, com adolescentes de 15 anos que falam umas bobagens aqui, outras ali. Nada atípico. Até reencontrei uma professora que deu aula de história para mim no fundamental II. Ela com certeza não lembrou de mim, mas não foi algo para me deixar rancorosa ou algo do tipo, até porque nem dá para contar nos dedos quantos alunos um professor vê por dia. Nas minhas últimas horinhas fiquei na sala de leitura, mais conhecida como BIBLIOTECA. Mas parecia mais uma sala de professores do que uma biblioteca em si. Havia 3 paredes com prateleiras em cada uma, sem contar a parede da janela. No meio da sala havia 3 fileiras de mesas (daquelas de professor mesmo), estavam alguns professores sentados, aparentemente tomando nota de alguma coisa da aula ou fazendo fechamento. A sala dos professores (VERDADEIRA) fica no corredor de baixo, acredito que seja térreo, o nome. Não sei por que eles se dividem assim. Uma última coisa que gostaria de apontar é que me quebrou o coração a biblioteca não funcionar de verdade. A teoria que tenho é que nenhum aluno se interessa em livros, ou a escola não tem verba para aumentar o acervo. Gostaria de descobrir isso antes de terminar o estágio. Se você quiser me acompanhar nessa jornada, continue checando a cada atualização! <3
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2º PARTE
Quando os alunos foram chegando realmente fiquei mais calma. Na sala só tinham uns 19 ou 20 alunos, eu contei cada cabeça, mas perdi a conta no 18°. Não queria que eles reparassem que estava reparando neles. "Coisa de doido". O tema da aula foi CONTO "ler e interpretar contos e comparar sentidos". A concentração dos alunos era um tanto quanto duvidosa… E pelo que entendi, era mais focado em contos de fantasias. No slide que estava acompanhando da aula tinha muitas ilustrações de personagens conhecidos como a Cinderela, Ariel, chapeuzinho Vermelho etc. A ilustração era um tanto quanto infantil. Achei bem incomum para os alunos de 15 anos. Poxa, eles têm 15 anos! Não são mais crianças, deveriam ter conteúdo e ilustração de ensino médio! Até as ilustrações do 1° do fundamental da escola em que trabalho são mais sérios do que o livro didático do 1° ano do ensino médio. Mas o conteúdo não era ruim, a abordagem não é ruim. Até porque não é o conteúdo que faz a aula, são os alunos junto do professor! Pelo menos EU acredito nisso. Na aula, a professora abordou as adaptações dos Contos, achei legal essa abordagem, pois ela conseguiu fazer um gancho com a série "Onde Upon a Time", "quando eu finalmente for professora vou fazer isso o tempo todo! Tenho muito material na cabeça :)". Ela citou os autores mais populares como Charles Perrault "Gosto muito!", tanto que nem me lembro quais foram os outros autores. A professora escolhia a dedo que iria fazer a leitura do texto proposto, normalmente cada aluno por parágrafo. A atividade oral era feita pelo livro do professor, que de alguma forma, no texto lido, havia opções. Cada opção levava o leitor a um final do conto, ISSO EU ACHEI DEMAIS! O que pode fazer com que o aluno tenha o gosto pela leitura. Em continuidade com o conteúdo, a professora estava dizendo aos alunos sobre a "receitinha" para fazer um conto. Era um tal de "PENTE", sendo P para personagens; E para enredo; N de narrador; T de tempo e por fim E de espaço! Em toda a minha vida eu NUNCA tinha ouvido falar disso. "Eu super irei usar para as minhas futuras aulas. O ensino médio que me aguarde!!!!" Quando a explicação acabou, a atividade passou a ser no livro didático deles. Me perguntei se em cada livro tinha algo que denunciasse de quem era o livro, como esboços, letras de músicas, poemas autorais… qualquer coisa. Fiquei interessada. Fazia muito isso nos meus 15 anos. “TENEBROSOS 15 ANOS”.
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03, abril de 2025 1º PARTE
Primeiro dia definitivo de estágio. Assustador né? Fiquei na sala do 1° ano B, acho. Antes de entrar na sala em si, a professora de língua portuguesa que me acompanhou e disse que os professores ficam na entrada para receber os alunos, só isso me deixou desestabilizada, não vou mentir. Mas os alunos que foram cumprimentar a professora foram bem amigáveis comigo, conversando como se já nos conhecêssemos. Achei isso bem legal da parte deles! Me senti muito bem acolhida. Umas meninas também vieram correndo para a secretaria, depois para a professora que ficou comigo perguntando quem eu era. Se era aluna nova ou professora nova. Eu gostei muito de ser chamada de professora pelas meninas da secretaria, mas as alunas que abordaram a professora de L.P disse a ela que eu não tinha cara de "professora". Eu ri, não sabia como reagir a esse comentário. Outra coisa que reparei, nessa escola, os funcionários não ligam de os alunos virem sem uniforme, não perguntei por que, achei que seria rude. Admito que pode confundir muito a cabeça daqueles que entram como aluno ou funcionário, em questão de quem é aluno e quem é professor. Só fui notar quem eram os professores quando um deles veio na minha direção com livros e maleta de notebook nas mãos. É impressionante, meu coração pulava do meu corpo. Eu conseguia sentir. Estava tão nervosa, não sei exatamente o porquê. Novas experiências sempre me deixam ansiosa de verdade! Mas é uma situação que eu mesma me coloquei, e que decidi estar ali. Estava e estou determinada a isso! Quando entrei na sala, junto a professora não tinha tanto aluno assim. Me disseram que os primeiros anos do ensino médio têm pelo menos 35 alunos. O que é MUITO para quem acompanha 32 crianças de 8 e 9 anos. Acho que em partes estava ansiosa por isso.
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