Apenas o caos dos sentimentos de uma garota de 23 anos tentando achar seu lugar no mundo (e no seu grupo de amigos)
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Talvez o maior paradoxo da minha vida seja esse, o de querer que você viva muito e ao mesmo tempo ter medo do futuro, o futuro pode ser um lugar sem você. E o presente é uma somatória de sustos, se era prova de que meu coração tá batendo, você consegue uma diferente todo ano, mas pai, por favor, chega de teste cardíaco… ser sua filha é um dos prazeres imensuráveis da vida, é daquele tipo de coisa que a gente não sabe muito bem como explicar, a gente só sente. Deus sabia exatamente o que eu precisava quando te escolheu para ser o meu pai, Ele sabia o quanto o seu coração, a sua justiça e a sua bondade completariam a minha pessoa e me fariam sentir pertencente, acolhida e amada. Deus foi generoso comigo quando me deu você, eu amo ser sua filha, amo a sua voz doce me chamando de Lala, amo ouvir sua risada e suas ironias, amo quando me ensina algo que eu não sei e perto de você eu não sei quase nada, amo o jeito que você entra no meu quarto todo dia de manhã e de noite e joga 2 beijinhos, mesmo que eu esteja dormindo, amo o jeito que você faz o que pode para me acolher, mesmo sem saber a causa da dor. É uma conexão de almas. Você me inspira, me inspira a ter disciplina com a minha saúde, me inspira a ser boa e generosa, me inspira a ser estudiosa e a me doar pelo que eu acredito, mas ainda mais me inspira a ter fé.
Obrigada pelos melhores 25 anos que alguém poderia ter e espero que os seu ciclo de número 72 seja melhor que o 71. Te desejo vida longa e longa vida, saúde e paz e muito, muito amor!
Te amo infinito, meu pai!
Beijos da sua filha, Larissa.
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desde que
desde que vocês me afastaram e eu aceitei esse afastamento, muita coisa aconteceu, umas boas e umas ruins, eu aprendi muita coisa e pude me aventurar fazendo muita coisa, mas eu senti falta, senti falta das risadas e das bebedeiras, senti falta do rostinho de alguns de vocês e de como vocês eram alegres, mesmo com a vida cheia de problemas, senti falta de ver vocês levando a vida com leveza e alegria, mas fazer parte desse grupo me trazia a falsa sensação de pertencimento, era quase como se eu acreditasse que um dia eu pudesse adentrar na vida de vocês e me sentir bem com vocês me usando de válvula de escape para todo e qualquer problema que essa desestruturação grupal de vocês tinha. vocês se incomodavam com as minhas fofocas, mas até quando não era minha fofoca, ela virava minha, porque meu nome nunca saiu da boca de vocês. desde que eu me permiti me abandonar e me desgarrar de um lugar que nunca me fez verdadeiramente bem, eu experimentei muitas coisas novas, romances, celibatos e até passeios, me vi em lugares que eu realmente me encaixo, apesar de todas as diferenças, politicas, partidárias, de sexualidade e até crenças na vida, mesmo com todas as diferenças, quando se tratava de amizade, pensávamos igual, tínhamos os mesmos ideais e vivíamos as mesmas alegrias, nos alegrávamos com as conquistas um dos outros e chorávamos as tristezas também, não era só um karaokê ou uma, duas, três noites de bebedeira. era amizade. desde que encerrei esse ciclo, outros foram se formando e eu descobri novas pessoas, pessoas incríveis e que eu tenho certeza que serão para vida toda. pessoas que me mostraram que erros são normais e esperados e que não me condenaram por errar, tal qual vocês fizeram, a sensação que vocês me passam é que são muitos juízes decidindo se uma pessoa pode ou não ficar perto de vocês com base no conhecimento da superfície e não do que aquela pessoa realmente é ou representa. vocês conhecem só o que querem conhecer. desde que vocês saíram da minha vida, eu senti falta sim, senti muita saudade do abraço dela e da voz daquela outra e ainda de ouvir as histórias dele, mas eu vivi tão mais leve, sem medo de ser eu mesma, sem medo de precisar me adequar, sem medo de precisar me encaixar em um lugar tão apertado que não me cabia, desde que vocês foram embora, eu pude ser eu, e que bom que vocês se foram...
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eu não quero me apaixonar em um encontro marcado
quero me apaixonar sem ter hora marcada, por uma troca de olhares pela calçada; no meio da pista de dança numa balada sexta à noite; em uma roda de amigos em comum.
quero me sentir apaixonado à primeira vista. o que era casual, acender a química dos nossos corpos e transcender a vontade de te conhecer além das quatro paredes.
eu gosto do inesperado do mau planejado. quando tudo acontece quando menos se espera.
tenho preguiça de buscar o previsível. como se eu estivesse programado meus sentimentos para algo que pode ou não, acontecer. parece que a magia desaparece, as borboletas no estômago dormem. eu quero ser pego de surpresa.
quero sair sem nem pensar em me apaixonar e voltar para casa apaixonado.
-es.
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É estranho pensar que você jura pelos 4 ventos que eu te traí, quando na verdade, eu e você sabíamos que aquela relação já tinha morrido. Eu terminei com você. E ficava por perto só para não te ver cair, não porque íamos reatar, mas porque eu me preocupava com a sua saúde, com o seu bem estar, com a finalização da sua faculdade. Mas você fez a minha caveira para os seus amigos, para os meus amigos e para quem mais você quis. Eu te defendi, disse que como namorado você foi perfeito. Mas que como homem você falhou, e falhou mesmo. Insisto em falar. Você não pensava em futuro, não fazia nada sozinho, dependia mais de mim que dos seus pais, eu levava para fazer exame, eu ia até você, eu abdicava da minha vida, dos meus amigos, da minha família, dos meus sonhos, dos meus desejos, eu larguei tudo por você.
Esse relacionamento chegou ao fim muito antes do dia que eu pus um ponto final. Esse ponto já existia, estava presente, mesmo que não desse para ver, ele estava ali.
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Ego, o meu problema é ego. Por que é tão difícil namorar? Eu cheguei na fase de estar enjoada de ser solteira, eu quero ser abraçada, quero ser amada e quando eu me lembro de que o fator peso entrou em pauta, eu me sinto mal, me sinto mal comigo mesma, me sinto mal de estar nessa discussão, me sinto mal de me deixar abalar por causa do outro.
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Quando eu vim aqui me despedir do Otavio eu não achei que estaria aqui me despedindo de mim mesma e de parte importante de quem eu sou ou fui, não achei que eu fosse me abandonar por uma pessoa tão vazia, vazia de ideias, de pensamentos de futuro e que agrega valor apenas ao dinheiro. Eu me desfiz, me soldei e me moldei para caber nas expectativas dele, mesmo sabendo que a expectativa do outro é um lugar muito apertado para habitar, eu fui, eu quis, eu me apertei, me diminui, diminui quem eu sou, quem eu quero ser e pior que isso, eu fui contra meus valores, eu nunca quis ser só sexo e talvez eu nunca queira isso, eu sou romântica, incurável, insaciável, eu gosto de ter a possibilidade, mesmo sem saber se vou de fato ou não, eu gosto de ter a possibilidade de me apaixonar. Com ele eu sabia que não teria, talvez eu tenha ouvido muitas vozes e acreditado em muitos comentários dizendo que ele tava gostando, que ele me via como algo a mais, não via. Eu me iludi, me permiti deixar para trás quem eu sou, o que eu acredito e o que eu quero construir como pessoa, como mulher e como parte ativa de um casal. Eu me abandonei em mim mesma e essa é a parte mais triste da nossa história, porque ele? Ele sempre foi ele, sempre foi vazio, ele nunca escondeu o que ele queria e quais eram os valores dele, ele não queria namorar, não era mentira, ele apenas omitiu o objeto transitivo mais que direto: comigo.
A vida foi passando e eu fui aos poucos voltando a ser quem eu realmente sou, a Larissa que gosta, que se apega, que gargalha de mostrar o siso e que se arruma, que gosta de se sentir bonita, cheirosa, atraente, não só aos olhos dos outros, mas também aos seus próprios olhos. A Larissa que se permite e embora essa Larissa saiba que passa por possibilidades e que essas podem trazer consigo um peso de existir e aguentar as próprias mazelas e dificuldades, as próprias inseguranças, é essa quem eu sou.
Mas possibilidades são riscos e quando eu escrevi para o Daniel que eu, assim como Liniker canta, no samba eu sei que samba e o que será que faz chorar, eu assumi um risco, que foi bom até o epílogo de um livro que me parece mais um conto de terror. Daniel, assim como muitos homens, espera uma mulher que acaba de sair da fábrica encantada de mulheres perfeitas demais para serem reais e eu? Bom, eu não passei nem na fila dessa fábrica, tava grande demais para enfrentar, tava inalcançável a entrada, então eu desisti. Mas o problema de correr riscos e de desistir de seguir padrões é que uma hora ou outra, aquele mesmo pesar do existir bate a sua porta e você, muito educada, o convida para um café, sem saber que ele se estende para um lanche, uma janta, uma noite mal dormida, um acordar cansado, um dia sem vontade de levantar, ele vai ficando, se acomodando, permanecendo.
Ta aí o problema dessa maldita fábrica, ela produz irrealidade, produz fantasia e quem não deseja um mundo encantado? Quem não deseja magia? mas há magia em ser real, há magia em rir de tudo, há magia em falar alto, há magia em encerrar ciclos e saber colocar pontos finais, há magia em entender seus próprios limites e não viver como um fantoche social que tá ali, na margem, sempre em pauta, mas nunca satisfeito. Há magia em ser romântica, em querer viver algo inefável, em querer o ordinário apenas, a rotina, a vida de mesmice, de viajar, de segurar mãos.
Há magia em querer se aceitar, em se olhar no espelho e não se incomodar, há magia em ser real, em ter medo, em ficar insegura, em dizer não. não quero. não tá bom assim. não é isso que eu busco em uma relação.
Uma vez eu li que se não estamos prontos para o vazio, também não estamos prontos para o amor.
E eu acho que essa frase é correta, mas o que é o vazio? De que vazios eu estou cheia? Transbordante? Em quais vazios eu me afogo? Ou deveria me afogar? Para qual amor que eu não estou pronta? Para o amor do próximo? Para o amor que não ama? Para o meu próprio amor?
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Eu não sei exatamente como começar esse desabafo, esse com certeza é um texto que a minha psicóloga vai ler, ela precisa ler, precisa ler para ver se consegue me mostrar o quanto eu estou errada.
Ultimamente eu tenho pensado muito nos meus fracassos, pensado nas diversas formas de falhar que eu já enfrentei, mas principalmente no campo amoroso. Ele é sempre quem me leva para terapia.
Partes por pensar que eu não serei escolhida nunca e partes por pensar que, eu não sou bonita o suficiente, que meu corpo não é gostoso o suficiente, que minha inteligência não é suficiente, que eu não sou suficiente.
É sempre um: “ela não faz o meu tipo” seguido de uma frase que acaba com a autoestima de qualquer mulher que não está dentro do padrão socialmente aceito. “Eu gosto de magras e altas”.
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Me disseram que eu tinha que escrever uma carta me despedindo de você, te dizendo tchau, mas eu nem sequer te disse oi. Faz tanto tempo que não nos falamos, eu ainda não sei definir muito bem o que eu semti por você, não sei dizer se eu me apaixonei ou se sinto sua falta ou se é só o meu ego gritando nos meus ouvidos, eu realmente não sei nada sobre o que eu to sentindo agora ou sobre como eu to me sentindo. Eu sinto sua falta, não sei se pelo sexo ou se porque eu gostava de conversar com você, você é diferente, não me cobrava nada, aceitava o pouco que eu podia dar e me fez sentir mais mulher, sensual, forte e desejada num momento que tudo na minha vida estava indo por água abaixo, tudo estava indo de ralo, tudo, menos você. Você me fazia rir, me fazia sentir bonita, me fazia sentir sensual e feminina e me me fazia ser desafiada a coisas novas, a sensações novas, que nunca na minha vida eu teria testado com outras pessoas, você ganhou um espaço, conquistou um território, você foi ouro no meio da poeira, mas me fez sentir logo menos, como a própria poeira, me mata por dentro saber que você pensa que me fez um convite, me mata por dentro você me dizer que éramos só sexo. Éramos? Eu era só sexo, para você eu não passava de um corpo, de mais uma sendo usada para o seu bel prazer, mas você? Você foi uma possibilidade, uma maneira de fazer com que eu me sentisse uma mulher mais forte e sensual, uma possibilidade de transar sem medo, sem insegurança, talvez seja isso, eu não senti nada de ruim ficando com você, eu só senti que eu nunca fui para você o que você era para mim, mas até ai, tudo bem, não nascemos para corresponder as expectativas do outro, mas isso não significa que não vai doer.
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Eu já não sei mais se saber que a possibilidade não é nula e que essa porta aberta me assusta ou me alivia, é uma dor inegável saber que podia ser eu, que eu podia estar te amando e te tratando com o amor e carinho que eu tenho, mas eu sei que minha intensidade te assustaria.
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Hoje foi um dia desafiador, marcando o fim da nossa história. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, finalmente não te respondi mais e desvinculei meus sentimentos de você, dentro do possível. No entanto, uma parte sua ainda vive no meu coração. Meu bem nem todo amor deve ser vivido, e o nosso é um exemplo disso.
ps: sentirei falta das nossas trocas musicais, das nossas bobagens, das suas fotos aleatorias mas principalmente da sua voz, a sua voz era descanso p minha alma.
Autoral: @andressatunes
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E eu to com raiva, raiva porque agora todos os outros perderam a graça, porque todos os outros parecem desinteressantes, porque eu não vejo mais beleza em outras pessoas e nem é disso que eu sinto falta, eu sinto falta de como você me contava absurdos, que com certeza as feministas me trucidariam, me expulsariam do movimento por ouvir e dar gargalhadas, sinto falta do conforto de estar nos seus braços e de olhar dentro dos seus olhos vazios, até dos seus sinais confusos eu sinto falta, do seu cabelo, da sua pele que mesmo com seus 30 e poucos ainda era macia, leve, quente. Sinto falta de como era quando estava apenas nós dois e de como você falava comigo, sinto falta de tantas coisas, mas você não sente. Não sente falta da minha voz, não sente falta dos meus olhos, do meu cabelo ou da minha risada, não sente falta das minhas declarações bregas, que por sinal você não teve a chance de ter, ou melhor, de ler, porque aqui, no meu refúgio, tem tantas..
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Parabéns.
Dia 30 é seu aniversário e eu tenho tanto para te dizer, já pensei tantas vezes no que falar, mas você odeia textões e eu odeio me expor sentimentalmente para você. Já pensei em te agradecer por todas as vezes que você fez questão de me ver, por todas as vezes que me fez me desafiar a experimentar algo novo, por todas as vezes que pagou o nosso jantar e por todas as vezes que você me fez sentir mulher. Agora você está com ela e eu não me sinto no direito de me meter em algo que está funcionando, que está te fazendo feliz, a única coisa que passa pela minha cabeça é: podia ser eu. E podia mesmo, nós conversávamos, o beijo era bom, o sexo era bom, tínhamos carinho e risadas, nós nos divertíamos e tudo bem, eu admito, nós éramos íntimos. Eu tive medo, medo de me apegar à alguém que em todas as oportunidades deixava claro que não queria nada comigo, que eu era só um sexo recorrente, que “nem existe a gente”. Eu estaria pior se em algum momento você tivesse me feito acreditar que poderia gostar de mim, eu estaria pior se em algum momento houvesse uma entrega sua, se em algum momento você me desse uma pontinha de esperança de que nós dois era uma possibilidade, mas não era. Eu não perdi nada, porque eu nunca tive nada. Perdi um sexo, um beijo e um carinho, coisas tão carnais, que qualquer um poderia me proporcionar. Eu poderia te falar que, eu me apeguei, mas você sabe disso, você sabe que eu queria mais, você sabe que eu estava gostando, mas que estava com medo de ir além do que estávamos indo, você sabe. Eu poderia te dizer que em muito tempo eu não me senti como me senti com você, feminina, sensual, confiante, eu me senti mulher, mas você só enxergou uma menina, ingênua, imatura e falante. Você ignorou toda a minha dedicação e devoção a você, ignorou tudo que eu fiz ou tentei fazer para te agradar, eu te chamei para comer quando eu cozinhei, você fugiu. Eu te chamei para ir até a casa da minha prima, você disse que um amigo te tirou de casa. Você fez até o impossível para fugir do meu abraço, enquanto eu, pobrezinha, corria de braços abertos para você. Eu não sei te dizer com todas as letras se eu me apaixonei, mas eu me apeguei. Eu poderia te dizer todas essas coisas, mas acho que o doce som do silêncio vale mais, o cordial “feliz aniversário 🎂” vai me tirar menos a paz, vai me atormentar bem menos.
Só o silêncio, só ele..
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São 5 horas da manhã e eu acordei devido a uma crise de insônia, meus pensamentos estão confusos e há uma grande briga dentro de mim, por que?
Por que eu quero que ELE me queira? Por que eu estou sentindo isso? Eu não o conheço.
Eu sei 3 coisas sobre ele:
1- que ele nunca quis nada comigo e me usava para ter sexo fácil
2- que ele gosta de rock e anime
3- que ele é engenheiro eletricista e trabalha embarcado na escala 14/14.
Tirando isso, quem é o cara que eu tanto quero que me queira? Quanto ele calça? Por que ele tem pouco apreço pela família? Onde ele estudou? Por que ele escolheu essa profissão? Por que ele mentiu para mim? Por que ele disse que não queria namorar e está nessa agora? Por que ele não me disse que apenas não me queria?
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