Neste espaço, compartilho minhas experiências e aprendizados no estágio curricular no Instituto São José. Reflexões sobre o cuidado, acolhimento e humanização. Cada post é uma parte da minha caminhada, mostrando como essa experiência tem moldado minha visão sobre o cuidado e a vida na terceira idade.
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Encerrar este estágio no Instituto São José é marcar uma etapa muito importante na minha trajetória como estudante de enfermagem. Foram semanas de aprendizado intenso, que ultrapassaram o conhecimento técnico e me levaram a vivenciar o cuidado em sua dimensão mais humana e integral. Aqui, compreendi que a enfermagem é feita de atenção aos detalhes, de escuta sensível e do compromisso com o protagonismo dos pacientes. Aprendi a valorizar o trabalho em equipe, a importância da interdisciplinaridade e o papel fundamental do enfermeiro como articulador do cuidado. Sou grata pela oportunidade de estar em um ambiente que me permitiu crescer profissionalmente e pessoalmente, desenvolvendo competências que levarei comigo ao longo da minha carreira. Levo também a certeza de que o cuidado vai além dos procedimentos, é, sobretudo, um ato de humanidade. Este estágio encerra um ciclo, mas abre portas para novos desafios e aprendizagens. Estou motivada para a próxima etapa da minha formação, confiante de que o que vivi aqui contribuirá para que eu me torne uma profissional cada vez mais preparada e comprometida com a saúde e o bem-estar das pessoas.
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Durante uma semana do meu estágio, tive a oportunidade de vivenciar o atendimento remoto por meio do Zap Saúde, uma ferramenta de comunicação integrada à rede pública de saúde que tem como objetivo ampliar o acesso da população ao cuidado, de forma ágil e humanizada. Essa experiência se conectou diretamente com o trabalho que já realizo no projeto Unitelecuidado, o que me permitiu observar, na prática, como diferentes estratégias de saúde digital se complementam no fortalecimento da Atenção Primária.
Estar no Zap Saúde me fez refletir sobre a potência do cuidado que ultrapassa barreiras físicas, alcançando o usuário no seu território, por meio de uma escuta qualificada, encaminhamentos resolutivos e orientações acessíveis. Percebi também o quanto a comunicação precisa ser clara, acolhedora e ética , mesmo quando não há o olhar direto ou o toque presencial. Nesse espaço, cada mensagem respondida carrega responsabilidade, pois, muitas vezes, representa a única via de acesso à saúde para aquela pessoa.
Essa vivência ampliou minha compreensão sobre a importância da articulação entre diferentes frentes de cuidado , presencial e remoto, e reafirmou meu compromisso com uma enfermagem que acolhe, orienta e atua de forma resolutiva, mesmo a distância. A experiência me trouxe ainda mais segurança e senso crítico para atuar em contextos tecnológicos e inovadores, mantendo sempre o foco no cuidado centrado no usuário e na promoção da equidade no acesso à saúde.
Essa prática está alinhada com os princípios da Telessaúde no SUS, que busca promover o cuidado em rede e ampliar a resolutividade da Atenção Primária por meio de tecnologias de informação e comunicação, conforme estabelece a Política Nacional de Telessaúde (BRASIL, 2020).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Telessaúde: diretrizes para a organização e o fortalecimento das ações na Atenção Primária à Saúde no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
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Essa experiência de acompanhar o cuidado especializado com a estomaterapeuta e de criar um guia sobre curativos e cuidados com feridas agregou muito à minha caminhada e ao meu conhecimento como futura enfermeira. Entendi na prática a importância de um cuidado integral, articulado e humanizado, que envolve não só a técnica, mas também a escuta, o vínculo e a continuidade do cuidado.
Esse processo fortaleceu meu desejo de aprofundar ainda mais essas competências, principalmente no contato direto e constante com os pacientes. Por isso, escolhi realizar meu próximo estágio numa clínica do Hospital Santa Rita, motivada por duas questões importantes. Primeiro, porque percebi a necessidade de estar mais próxima dos pacientes em diferentes momentos, inclusive naqueles difíceis, ligados à partida e ao cuidado paliativo, áreas que quero conhecer melhor. Segundo, porque estudei mais sobre curativos e coberturas e sinto que posso contribuir de forma efetiva nesse campo, levando parte do aprendizado que tive no Instituto São José para esse novo contexto.
Acredito que continuar esse processo será fundamental para a minha formação, permitindo consolidar saberes e desenvolver habilidades que só se constroem na prática. Estou motivada para essa nova etapa, que certamente ampliará minha visão sobre o cuidado em enfermagem e fortalecerá meu compromisso com um atendimento mais humano, qualificado e integral.
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A vivência com o residente que apresentava uma ferida de difícil cicatrização e que evoluiu positivamente após o atendimento com a estomaterapeuta foi um marco importante no meu processo formativo. A melhora significativa obtida com cuidados específicos me fez refletir sobre a importância de registrar e compartilhar esse conhecimento com a equipe, garantindo a continuidade da assistência mesmo após o fim do meu estágio.
Diante disso, senti a necessidade de construir um guia prático sobre cuidados com feridas e curativos, baseado nas orientações da estomaterapeuta e nas condutas adotadas que demonstraram bons resultados. Esse material foi pensado para auxiliar os profissionais e cuidadores da instituição no dia a dia, reunindo informações acessíveis, atualizadas e voltadas para a realidade do Instituto São José.
A criação desse guia é também uma forma de retribuir tudo o que aprendi nesse espaço. É deixar uma contribuição concreta, que fortaleça o cuidado integral e proporcione segurança na tomada de decisões. Para mim, esse gesto representa o compromisso ético da enfermagem com a educação em saúde e com a construção coletiva do conhecimento — mesmo quando já não estamos mais presentes fisicamente no cuidado.
Essa iniciativa está em consonância com a Resolução nº 564/2017 do Conselho Federal de Enfermagem, que reconhece como competências do enfermeiro a educação permanente, o desenvolvimento de protocolos e a sistematização da assistência de enfermagem, visando à segurança, qualidade e continuidade do cuidado prestado.
Essa iniciativa nasce da prática, mas carrega também o desejo de que o cuidado siga sendo feito com atenção, responsabilidade e sensibilidade — valores que levo comigo e que desejo que permaneçam por aqui.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 564, de 21 de agosto de 2017. Dispõe sobre as competências do enfermeiro e a sistematização da assistência de enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 ago. 2017.
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Durante a Semana da Enfermagem, realizei uma capacitação voltada à insulino terapia, com o intuito de promover uma reflexão crítica sobre a importância do manejo seguro e eficaz desse tratamento na rotina de enfermagem. A atividade possibilitou não apenas a atualização técnica da equipe, mas também um espaço para discutir desafios e dúvidas comuns relacionados à administração da insulina, reforçando o compromisso com a qualidade e a segurança do cuidado ao paciente.
Além da capacitação, disponibilizei um material informativo que resume os principais pontos abordados, para que a equipe possa consultar sempre que necessário, fortalecendo a autonomia e a continuidade do aprendizado. Essa experiência evidenciou a relevância da educação permanente como instrumento fundamental para a transformação das práticas e a valorização do cuidado profissional.
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Após o atendimento com a estomaterapeuta, os cuidados com a ferida do residente passaram a seguir orientações mais específicas, o que trouxe resultados visíveis em pouco tempo. A aplicação adequada dos curativos indicados, a atenção ao posicionamento e a reorganização da rotina de cuidados contribuíram diretamente para a melhora do quadro. A ferida, que antes apresentava sinais de estagnação, começou a cicatrizar de forma mais eficiente, com redução do exsudato, melhora no aspecto tecidual e diminuição do desconforto relatado pelo residente.
Acompanhar esse processo de evolução foi muito significativo para minha formação. Perceber como a atuação especializada, integrada ao cuidado cotidiano da enfermagem, pode transformar a experiência de um paciente reafirma a importância do trabalho em equipe e da atualização constante das práticas.
Esse caso me ensinou, na prática, que o cuidado integral não se constrói apenas com boa vontade, mas com conhecimento técnico, escuta sensível e articulação entre diferentes saberes. Também me mostrou o valor da continuidade do cuidado e de como pequenos ajustes, orientados por profissionais experientes, podem fazer uma grande diferença na vida de quem está em situação de vulnerabilidade.
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Durante a Semana da Enfermagem na Unisinos, tive contato com a enfermeira estomaterapeuta Nildete e compartilhei essa referência com a equipe do Instituto São José. Sugerimos que o Pe. Ivo fosse encaminhado para uma avaliação especializada, considerando sua ferida de difícil cicatrização. Essa ação refletiu a preocupação com um cuidado integral e multiprofissional, buscando melhorar os resultados no tratamento dos residentes.
Participar desse momento foi enriquecedor para minha formação. Pude observar de perto a atuação da estomaterapeuta, o cuidado técnico e, principalmente, a escuta atenta ao residente — respeitando suas queixas, seu desconforto e suas preferências. Durante o atendimento, além da avaliação detalhada da lesão, houve orientações sobre posicionamento, higiene local e troca de curativos, que passaram a ser incorporadas pela equipe de enfermagem na rotina diária.
Essa experiência reafirmou a importância da articulação entre os diferentes níveis de cuidado e do encaminhamento adequado para serviços especializados, quando necessário. Também evidenciou como o cuidado compartilhado, pautado no diálogo entre profissionais e no protagonismo do paciente, fortalece os princípios do SUS e da Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2010).
Para mim, enquanto estudante, foi um momento de aprendizado técnico e humano. Acompanhar todo o processo, desde o acolhimento da queixa até a escuta das recomendações da estomaterapeuta, me ajudou a compreender melhor o papel da enfermagem como elo entre o residente, a equipe e os demais serviços de saúde. É nessa construção conjunta que o cuidado ganha mais sentido, mais precisão e mais humanidade.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH). Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
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A cada mês, a equipe de saúde se reúne para discutir os casos dos residentes que exigem maior atenção ou redirecionamento de cuidado. Esses encontros proporcionam uma rica troca de saberes entre os profissionais e mostram como o aprendizado em saúde acontece continuamente, dentro do próprio serviço. Essa prática está alinhada à Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, que reconhece o trabalho como espaço educativo, favorecendo a reflexão crítica e o aprimoramento das práticas de cuidado (BRASIL, 2021).
Durante essas reuniões, eu pude observar a construção coletiva das decisões, a escuta entre os membros da equipe e a valorização do conhecimento de cada um, o que fortaleceu minha compreensão sobre o cuidado integral e interprofissional. O trabalho colaborativo e dialógico entre diferentes categorias profissionais fortalece a integralidade do cuidado e está em consonância com os princípios do trabalho interprofissional em saúde, que visa à articulação de saberes e à tomada de decisão compartilhada, com foco nas necessidades dos usuários (SILVEIRA et al., 2020).
Participar dessas discussões me fez enxergar com mais clareza como cada profissão contribui de forma única para o cuidado. Ao longo da semana, fui percebendo o quanto escutar com atenção, fazer perguntas com humildade e observar os detalhes das conversas me ajudam a construir, pouco a pouco, competências que não estão apenas nos livros: o trabalho em equipe, a comunicação sensível e o pensamento crítico diante das realidades complexas do cuidado. Esse processo tem iluminado minha formação, tornando mais visível o que significa, na prática, ser uma enfermeira comprometida com o cuidado compartilhado e humanizado.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, Brasília: Ministério da Saúde, 2021
SILVEIRA, Bárbara Mohr da et al. O trabalho interprofissional na Atenção Primária à Saúde na Pandemia de COVID-19. Saúde Redes, p. 17-17, 2023.
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Durante meu estágio, participei ativamente do cuidado em saúde junto à equipe. Os atendimentos são realizados de forma acolhedora, respeitando o ritmo e as necessidades de cada residente. A escuta qualificada se faz presente em todos os encontros e, sempre que possível, é incentivada a autonomia dos moradores. Essa prática está alinhada ao princípio da humanização do cuidado, que valoriza o protagonismo do sujeito em seu processo de saúde e doença (BRASIL, 2010).
Em um dos casos, acompanhei um residente com dificuldades de locomoção que havia retornado de uma cirurgia recente. A equipe de enfermagem realizava visitas diárias para realização dos curativos, a fisioterapia era feita com regularidade para recuperação da mobilidade, e o médico realizava avaliações semanais da cicatrização. Essa organização mostra como a gestão do serviço vai além de tarefas administrativas, garantindo que o cuidado seja efetivo, seguro e centrado na pessoa, conforme preconizado pela Política Nacional de Humanização (PNH) (BRASIL, 2010) e pela Resolução nº 564/2017 do COFEN, que reforça o papel da enfermagem na articulação e execução do cuidado integral.
Nesses momentos, pude compreender a importância da presença do profissional de enfermagem não apenas na técnica, mas também no vínculo com o paciente, contribuindo diretamente para sua recuperação e bem-estar. Esse vínculo é um dos pilares do cuidado centrado na pessoa, que reconhece a singularidade do indivíduo e busca integrar aspectos físicos, emocionais e sociais no processo terapêutico.
Além disso, minha vivência nesse campo de prática ampliou meu olhar sobre o papel da enfermagem nos espaços de controle social. Percebo que participar da organização do cuidado também envolve compreender as políticas públicas, os fluxos institucionais e os direitos dos usuários. A escuta ativa, o trabalho em equipe e o fortalecimento da autonomia dos residentes se refletem em um cuidado mais participativo, onde as decisões são compartilhadas e a gestão é construída coletivamente.
Esse processo formativo me ajuda a entender que o controle social não se restringe aos conselhos de saúde — ele também está presente nas ações cotidianas que garantem que os sujeitos sejam ouvidos, respeitados e incluídos nas decisões sobre seu próprio cuidado. Como futura enfermeira, quero levar comigo esse compromisso com a escuta, o diálogo e a construção de práticas mais justas e democráticas em saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
COFEN. Resolução nº 564/2017 – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
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Estou prestes a começar um projeto de intervenção sobre cuidado com feridas, curativos e coberturas, e acredito que ele vai trazer uma grande contribuição para a instituição. O objetivo é melhorar o atendimento no manejo de feridas, garantindo que os pacientes recebam o melhor cuidado possível, com o uso adequado de curativos e técnicas de cicatrização, conforme as melhores práticas recomendadas pela literatura (BARANZINI; FRANÇA, 2019; COFEN, 2021).
Esse projeto não só vai agregar ao meu aprendizado prático, mas também espero contribuir para a melhoria dos processos institucionais, promovendo um cuidado mais eficiente, seguro e centrado no paciente. A implementação de protocolos de cuidados com feridas baseados em evidências pode reduzir o tempo de cicatrização, minimizar complicações e otimizar os recursos disponíveis (FERREIRA et al., 2018). Estou empolgada com a possibilidade de aplicar o que estou aprendendo e ajudar a elevar ainda mais a qualidade do atendimento oferecido!
BARANZINI, E. R.; FRANÇA, E. E. S. Tratamento de Feridas: da tradição à inovação baseada em evidências. São Paulo: Atheneu, 2019.
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 567/2018: normatiza a atuação da equipe de enfermagem no cuidado às lesões cutâneas. Brasília, 2021.
FERREIRA, A. M.; COSTA, J. S. D.; COUTINHO, V. P. Estratégias de enfermagem para a prevenção e tratamento de feridas: revisão integrativa. Revista de Enfermagem Contemporânea, v. 7, n. 2, p. 151-160, 2018.
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Embora eu não siga uma religião específica, tenho vivido uma experiência muito rica em relação à espiritualidade no ambiente onde estou estagiando. Desde o início, fui tratada com respeito, sem nunca ser julgada por minhas crenças ou falta delas. A equipe nunca tentou me impor nada, mas o ambiente ao meu redor tem me transmitido uma tranquilidade que, de maneira natural, tem me tocado. Eu vejo agora a espiritualidade de uma maneira mais ampla, como algo que transcende a religião e se manifesta no cuidado com o próximo e no respeito pela individualidade de cada um. Esse aprendizado tem me trazido muita serenidade e me ajudado a me sentir bem, o que tem sido fundamental para o meu desenvolvimento pessoal e profissional.
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Uma das coisas que mais tem me marcado desde que cheguei ao Instituto foi o acolhimento que recebi. Por ser um espaço ligado à universidade, onde todos são pessoas prezam pelo estudo e são comprometidas com a formação, o incentivo que recebo é ainda mais forte. Eles não medem esforços para me ajudar a crescer, aprender e me tornar a melhor profissional que eu puder ser. Cada orientação, cada conversa, carrega a intenção genuína de me ver evoluir. Sou muito grata por fazer parte de um ambiente que acredita nos estudantes e que aposta no nosso potencial com tanto carinho e dedicação.
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Como acadêmica de enfermagem, tenho aprendido muito sobre o impacto dos recursos disponíveis no cuidado ao paciente. Trabalhar em um ambiente onde os recursos necessários estão à disposição tem sido uma experiência extremamente enriquecedora para minha formação. Não estou me referindo apenas aos materiais e equipamentos, mas também à disposição da equipe em investir no que for necessário para garantir o melhor atendimento possível, como destacado pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) e pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2021) sobre a importância da estrutura adequada para a qualidade assistencial.
Estar em um local onde o foco é sempre proporcionar o melhor cuidado, sem receio de investir mais para alcançar esse objetivo, tem sido muito importante para mim. Isso me permite executar os procedimentos com mais segurança e eficiência, além de fortalecer minha autonomia profissional e minha capacidade de tomada de decisão, aspectos essenciais para a prática de enfermagem qualificada (SILVA et al., 2019).
Essa experiência me mostrou a importância de um ambiente bem estruturado para que os profissionais possam trabalhar de forma mais eficaz e para que o cuidado ao paciente seja realizado da forma mais completa possível, refletindo diretamente nos resultados de saúde e na satisfação dos usuários do serviço (FERREIRA; SOUZA, 2021).
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 661/2021: dispõe sobre a atuação da enfermagem na qualidade e segurança do paciente. Brasília, 2021.
FERREIRA, M. A.; SOUZA, M. C. Estrutura organizacional e segurança do paciente: interfaces no cuidado em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, n. 1, 2021.
OMS – Organização Mundial da Saúde. Guia para qualidade dos serviços de saúde: estrutura e processo de implementação. Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2020.
SILVA, R. L.; SANTOS, M. C.; PEREIRA, F. R. Contribuições da estrutura organizacional na assistência de enfermagem: uma revisão integrativa. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 11, n. 2, p. 428-435, 2019.
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Recentemente, vivi uma experiência que me marcou profundamente. Tive a oportunidade de presenciar a morte de um jesuíta de 101 anos, um momento que, apesar de difícil, foi muito significativo. Embora não tenha tido tanto contato com ele, sua passagem me tocou profundamente, pois foi uma morte vivida de forma serena e digna, sem tentativas de reanimação ou procedimentos invasivos.
O que mais me impactou foi o respeito ao seu processo de falecimento. Ao contrário das situações que, em minha experiência anterior, eram acompanhadas de esforços intensivos para prolongar a vida, essa passagem foi marcada pela aceitação da natureza da vida e da morte. O ambiente foi tranquilo, e a equipe de saúde permitiu que ele partisse de forma pacífica, sem pressões, respeitando o momento dele. Esse cuidado está alinhado com os princípios dos cuidados paliativos contemporâneos, que defendem a promoção da dignidade no processo de morrer, focando no alívio do sofrimento e no respeito à vontade do paciente (SILVA et al., 2021).
Essa experiência me ajudou a repensar a morte de uma forma mais natural e respeitosa, e a perceber a importância de estar atenta às necessidades emocionais e espirituais do paciente, especialmente em situações tão delicadas. A literatura recente aponta que a atenção às dimensões espiritual e emocional é essencial para um cuidado integral no fim da vida (LOPES; SOUZA; FERREIRA, 2022).
Fico grata por ter vivenciado esse momento, pois ele me ensinou sobre o valor da passagem tranquila e respeitosa, o que levarei como aprendizado em minha prática futura.
SILVA, Juliana Aparecida da; SOUSA, Simone de; RIBEIRO, Marcela Vieira. Cuidados paliativos no processo de morte e morrer: percepção da equipe de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília,
LOPES, Ana Paula; SOUZA, Thais Fernanda de; FERREIRA, Viviane Cristina. A espiritualidade no cuidado paliativo: a importância de um cuidado integral. Revista Cuidarte, Bucaramanga, v. 13, n. 2, e3033, 2022.
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Atualmente, tenho a oportunidade de trabalhar com uma enfermeira que tem sido uma grande inspiração para mim. Ela não só realiza os procedimentos técnicos e gerencia a equipe, mas, o mais importante, cuida dos pacientes de uma forma que vai além do aspecto clínico. Seu cuidado é repleto de empatia, carinho e atenção, algo que considero fundamental na prática da enfermagem, se alinhando às diretrizes de humanização propostas pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2004). Antes de trabalhar com ela, minha visão sobre o cuidado de enfermagem estava mais centrada nos procedimentos e tarefas técnicas. No entanto, ao observar como ela constrói um vínculo genuíno com os residentes, percebi como o acolhimento e a atenção ao lado emocional são essenciais no atendimento, reforçando a importância do “cuidar como essência da enfermagem”. Ela se aproxima de seus pacientes de forma tão humana e cuidadosa que torna o ambiente mais acolhedor, o que impacta diretamente na recuperação e no bem-estar deles, como também indicado em estudos sobre a relação terapêutica e seus efeitos na melhora clínica (ROUX, 2017). Essa experiência tem me ensinado, todos os dias, que o cuidado humanizado é um componente essencial da prática de enfermagem. Vejo agora a profissão de uma maneira muito mais integrada, onde a técnica e o cuidado emocional caminham juntos, e espero poder seguir esse exemplo em minha própria trajetória profissional.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
ROUX, G. Human caring: a redefinition. Journal of Advanced Nursing, v. 73, n. 2, p. 357–364, 2017.
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Entre uma troca de curativo e um sorriso que surge do nada, aprendi que a finitude não precisa ser triste. Há uma beleza delicada em envelhecer rodeado de cuidado e respeito, em ser reconhecido não pela fragilidade da idade, mas pela história que se carrega.
Aqui, a morte não é tabu, mas também não é um fantasma. É uma transição, um ciclo que se fecha com dignidade e paz, refletindo a importância dos cuidados paliativos que buscam oferecer qualidade de vida e respeito no fim da vida (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020).
O tempo se move de forma diferente aqui. Tudo parece mais calmo, mais presente. O que antes parecia pequeno, como o prazer de um café quente ou a luz do sol entrando pela janela, ganha uma importância imensa, como indicam estudos sobre a valorização dos pequenos momentos no cuidado centrado na pessoa (KRISTENSEN et al., 2019).
Talvez o maior aprendizado do estágio não esteja em um protocolo ou em uma técnica nova. Talvez esteja justamente nisso: aprender a viver o agora.
KRISTENSEN, A. H. et al. Patient-centered care: a key to improving life quality in palliative care. Palliative & Supportive Care, v. 17, n. 6, p. 1-6, 2019.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Integrating palliative care and symptom relief into primary health care: a WHO guide for planners, implementers and managers. Geneva: WHO, 2020.
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Os livros ensinam muito sobre anatomia, fisiologia, farmacologia. Mas tem algo que nenhum deles ensina: como segurar a mão de alguém que sente medo. Como respeitar o silêncio de quem já não tem forças para falar. Como perceber, nos pequenos gestos, a necessidade de um pouco mais de atenção.
No Instituto São José, o cuidado acontece nos detalhes. É no café da manhã dado com calma, na troca de almofadas para deixar a posição mais confortável, no ajuste do volume da TV para não incomodar quem está em um momento de reflexão.
Aqui, cuidar não é só sobre procedimentos técnicos. É sobre criar momentos de conforto. Sobre transformar um ambiente de saúde em um lugar onde se pode viver, e não apenas esperar o tempo passar.
Escolhi estar nesse campo porque acredito que a enfermagem vai além da técnica — ela é, acima de tudo, humana. Estar aqui me permite desenvolver a escuta sensível, o olhar atento e a empatia, qualidades que quero levar para toda a minha trajetória profissional. Cada dia neste estágio tem sido uma oportunidade de aprender a cuidar de forma mais completa, mais presente, mais verdadeira.
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