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、robin hood ˙

                               As histórias que chegaram aos ouvidos de Robin sobre o reino de Final State era de um novo monarca, muito mais tolerável do que o antigo, mas não foi exatamente isso que Robin encontrou ao chegar no reino. Ainda havia sinais de pobreza, fome e desgraça para os cidadãos, ele podia observar isso enquanto andava pelas ruas e avistava crianças miseráveis, mães com seus bebês que gritavam de fome.  “ me disseram que novo monarca era bondoso. ” comentou com Little John ao passar pela cena que já tornara-se corriqueira em sua vida. O companheiro não respondeu, mas sabia que eles compartilhavam o mesmo pensamento, aquilo não podia ficar assim. Não demorou muito para que os roubos começassem, os nobres de Final State eram tolos, não andavam com os guardas e sequer se preocupavam em esconder suas riquezas. Robin atribuía isso ao fato deles terem passado anos sob uma maldição, fosse como fosse, o povo ao menos estava tendo direito para comer e quando perguntados eles não colocavam a culpa no novo rei, mas no antigo, isso não importava para Robin, não até ele finalmente ser capturado – para um ladrão ele era capturado com frequência – no entanto, as masmorras que fora jogado eram de longe as mais limpas que tinha entrado até hoje. Estava algemado em um canto, concentrado em tentar abrir a fechadura com um osso de galinha afiado quando as portas se abriram e uma figura baixa e trajando tecidos finos adentrou na cela escura e suja. “ não sabia que meu captor era tão baixinho. ” desdenho, escondendo a chave improvisada e encarando a presença alheia, notando, com um arquejo que era uma mulher. 

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exaustão traçava as feições da nova rainha, que por mais que se encontrasse em um estado de fadiga constante, os lábios ainda formavam um gracioso e afável sorriso. o frenesi antes tão intrínseco à sua mente, agora traduzia-se aos seus membros, os ensejos que ela e adam possuíam desde o ato em que as pesadas coroas foram acomodadas sobre suas cabeças, e com elas todas as incumbências e a noção de que um reino dependia da integridade e senso de justiça correndo por eles, eram dedicados à tentativa de reconstrução de final state e o cessar dos conflitos com o nimboso reinado dos gigantes. o armistício havia se instaurado há pouco, e de passo em passo, o casal devolvia a glória passada às terras, mas a cenário ainda era um tanto precário em diversos pontos em que a influência de belle e adam relutava alcançar, onde o paladar azedo e pútrido de medo e insegurança ainda regiam cada cidadão. eram esses, devastados pelo longo período de terror, que a mulher intentava levar o seu toque, a sua preocupação, quando os sussurros de um grupo atemorizando figuras aristocráticas do reinado recém liberto de uma maldição, a alcançaram e diante das descrições exarcebadas e fantasiosas, a mulher não pode conter o sorriso que adornou seus lábios. robin retornava às terras sobre as quais agora tinha o dever de guiar à prosperidade. inesperado, no entanto, quando o lendário fora parar nas mesmas masmorras que lhe fizeram companhia durante parcas horas de uma noite no passado, e lá estava belle mais uma vez trilhando os íngrimes degraus em espiral até as celas de uma torre. já habituada com a rica e intrincada capa que mantinha o corpo, ultimamente gélido em demasia, aquecido, a rainha não percebera que ocultava-se com o tecido e as sombras que gracejavam ali ao decorrer do dia; atentando-se apenas quando resquício algum de reconhecimento alcançou as feições do homem. ❛❛ entretenho-me ao imaginar que o que me falta em tamanho, compenso em força de vontade e perspicácia. ❜❜ o riso tênue fora a reação primária da morena, que humorada delongou-se a afastar o traje e pisar sobre um dos feixes de luz, aproximando-se além do que adam e os guardas haviam recomendado, afinal estava lidando com um homem perigoso e não poderiam ter sua rainha em perigo. pendendo os fios imaculados em uma reverência costumeira para o outro. ❛❛ e pressuponho que ainda se recorde da minha capacidade única de livrá-lo de lugares como esse, robin. ❜❜ ofereceu um de seus sorrisos que eram tipicamente seus e que esperava ser familiares a ele, como as expressões dele eram cômicas a ela.

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、sean cassidy ˙

FLASHBACK

Era óbvio que Belva negaria seu elogio, se havia algo que o homem estava acostumando-se era aquelas pequenas reações aos seus elogios, por isso, mesmo ela citado as duas outras mulheres – que sim, estavam belíssimas – o homem apenas assentiu, mas abriu um sorriso charmoso para ela e fixou os olhos nos dela. “ talvez, mas meus olhos só conseguem focar-se na beleza que se encontra a minha frente. ” e não pode deixar de sentir um pequeno arrepio percorrendo toda sua espinha quando os lábios dela se curvaram em um sorriso, um sorriso arrebatador e que quase o fez perder o folego. E por um momento ele perdeu a própria sanidade quando os olhos desenharam as curvas dos lábios alheios, as memórias da noite em que havia provado daqueles lábios e de como os desejava ardentemente novamente. Ele soltou um risinho, ao retomar sua consciência, o fato dela sempre ter uma resposta na ponta da língua para toda e qualquer coisa que ele lhe falasse, verbalizando esses pensamentos ainda com o sorriso nos lábios. “ você sempre tem uma resposta espertinha na ponta da língua, não é? ” o sorriso charmoso se transformando num sorriso débil e, talvez, apaixonado. Percebendo como poderia estar aparentando em frente a garota, Sean pigarreou e arrumou sua postura, antes de simplesmente levantar e estender a mão para que ela o acompanhasse. “ quem sabe tenhamos sorte e outra estrela cadente passe nesta noite. ” sugeriu, voltando a ficar a vontade com a morena e citado a noite em que haviam se conhecido. 

por mais que intentasse manter a sacarina expressão de suas orbes, o repuxar dos lábios em fascínio pelos ditos típicos dos romances que tanto lera, mas que nunca falhavam em acender uma flâmula em si, era involuntário. a morena via-se incapaz de atentar-se à voz férvida e rica de sean sem que sua atenção fosse tomada por completo, e cada entonação e reação se tornasse uma diminuta narrativa da amantética complexidade  que o compunha. o instinto, desacostumado com palavras como as que lhe eram direcionadas, era de refutar, traçando poesia ao que poderia ser infindavelmente mais superlativo à ela, mas refreou-se, oferecendo um leve menear sutilmente colorido com timidez, seguido de um olhar que esperava conduzir o intricado de emoções táteis que a compunha. o sorriso único à ele logo se transformou em um riso delicado ante a constatação afetuosa, que retorquiu com um assentir destro. ❛❛ os anos acompanhada de heroínas geniosas me moldaram em uma criatura igualmente sagaz. é parte do meu charme. ❜❜ aproximando suas feições às masculinas para confidenciar a última parte em um tom espirituoso, piscou uma das íris âmbar, afastando-se com relutância ao sentir o toque do calor que o homem emanava e da policromática fragrância ímpar e meramente dele. o abrandar do sorriso que preenchia sua visão lhe era familiar e conjurava uma resposta entusiasmada do seu pulso, se sobressaltando em descompaso, ao observar a confluência de sentidos que ele era capaz de evocar com um gesto tão espontâneo como aquele. inspirando de forma têmula, trilhou os fluidos movimentos até pairar sobre si, e entrelaçando sua palma à dele, brevemente colou seu corpo ao de sean, sussurando tão próximo à ele que sua respiração resvalou a áspera mandíbula. ❛❛ talvez este seja o momento propício para confessar que fui incapaz de formalizar meu pedido da outra vez. fui rudemente distraída do meu propósito por alguém e o que iria desejar se esvaiu no espaço entre eu e ele. ❜❜ sorriu melifluosamente ao mais uma vez escapar da proximidade que ela parecia iniciar de maneira inconsciente. cingindo o aperto que mantinha sobre os dígitos dele, verteu sua atenção para longe do profundo olhar que descobrira guardar um infinito, focou nas inúmeras soleiras que os transportariam para a agradável noite, experimentando dois passos sobre os saltos que a aproximavam da altura alheia.

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、amèlie schneewittchen ˙

🍎

───’ A fala da amiga fazia muito sentido em sua cabeça, talvez tivesse se deixado levar de mais pelo todo o clima de contos de fadas que a cercavam, e também a presença de Derek que parecia distraí-la mais do que o normal. Porém, havia algo de estranho em tudo aquilo, quase como se houvesse uma distância da noiva para com a realidade, ou quem sabe fosse só nervosismo pela situação toda e aquele casamento enorme, haviam muitas hipóteses para se levar em conta, e sinceramente, naquele momento, Amèlie não conseguia chegar a conclusão alguma. - “Pode ser que o champanhe tenha parte de culpa, mas… Entendo o que está dizendo, parece que.. Eu sequer sei explicar.” - comentou dando um pequeno suspiro, não queria ou sabia se devia se encher de paranoias, especialmente sobre o casamento alheio. - “Mas, ao mesmo tempo, eu não sei Belv, acho que talvez devamos tentar aproveitar um pouco a festa, e deixar as preocupações de lado.” - 

contemplando a incerteza nas feições de amèlie, ralhou consigo por ter aflorado a discussão em meio à cerimônia, quando tinha ciência de que a mais velha carecia de um descanso de sua mente e necessitava distrair-se com as belezas que as cercavam e da atmosfera festiva que permeava os seus arredores, ainda que para ela, a sobrecarga sensorial a limitava ao mesmo tempo em que expandia um universo único diante dos seus sensos transfigurados. ❛❛ concordo, amie. temos de aproveitar o que nos foi cordialmente oferecido. ❜❜ repousando a palma sobre a da amiga na mesa em que compartilhavam, a reassegurou. ❛❛ and on that note, não me passou despercebido que a presença de um certo alguém tem cativado a sua atenção no decorrer da noite... ❜❜ sorriu até que a emoção fosse capaz de ser transmitida nas íris âmbar iluminadas.

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、calliope schufen ˙

A mais velha respirou fundo com as confirmações de Belva. Aparentemente, era um consenso em comum entre vários convidados do casamento, apenas Clarissa parecia divagar como se estivesse sob algum tipo de… hipnose mental. Callíope não era o tipo de pessoa crente em tais tipos de coisas, mas não havia uma explicação mais racional para o comportamento da irmã mais velha acerca daqueles votos que aos seus ouvidos soaram extremamente… doentios. “ Eu não consigo pensar que é apenas uma visão pessimista, Bells. Há muitas pessoas que concordam o mesmo e, pessoalmente… ” Ela inspirou o ar profundamente. “ Conheço a minha irmã. Ela não se submeteria a esse tipo de devoção á ninguém além dela mesma. Não parece algo que é genuíno da parte dela e só me faz pensar que… Pierre tem algo contra ela e está usando o casamento para conseguir alguma coisa de Clarissa. ” Só não conseguia imaginar o que. Afinal de contas, fosse seu ego falando ou não, mas Clarissa era uma estilista quase falida, em comparação consigo. E apesar do talento, ela não possuía algo que o prefeito pudesse querer arrancar dela, a não ser que sua irmã tivesse adquirido algum segredo obscuro que ela não tivesse ciência. “ Eu sinceramente estou com medo por Clarissa. E sinto que alguma tragédia está para acontecer, como senti da última vez… ” Evitou pensar na memória que tanto lhe doía, mas Callíope passou a acreditar em seus pressentimentos desde então. Não costumavam falhar. 

meneando os fios castanhos com cada vocábulo enunciado pela schufen, belva assentiu. a relutância que apresentava em admitir que algo a tocava de maneira pegajosa e vultuosa, provinha de prévias tentativas de se preservar do agouro que parecia persegui-la assim que seus pensamentos se matizassem e fossem externalizados; mas ali, sentia que o contrário far-se-ia verdade. por mais que clarissa parecesse radiante, e pierre, exultante, com a união, o olhar da mulher parecia vago demais em sua beleza, e com as palavras de callíope soando turvas em demasia, ainda que correspondentes ao que a bibliotecária estava sentindo, suspirou com pesar, atendo-se ao contato que mantinha com a mais velha. ❛❛ com sinceridade, espero que não seja o caso e clarissa apenas tenha se apaixonado por uma fração de pierre que fomos incapazes de presenciar, que ele reservou unicamente à ela. sabemos quão suscetível somos a procurar o melhor em até mesmo os mais espinhosos dos seres, e como nos entregamos de corpo e alma aos que julgamos serem dignos do nosso amor… ❜❜ trilhando, volveu as íris para as da mais velha e amiga. ❛❛ caso contrário não ouso imaginar com o que ele seria capaz de ameaçá-la à submissão e devoção de um casamento forjado. ela parece… ter perdido a vivacidade da áurea, lio. existe apenas uma luminosidade ao redor dela, mas todo o fulgor e cores que a cercavam, perderam a saturação. ❜❜ cingindo o aperto que compartilhavam, aquiesceu às palavras não pronunciadas, mas assimiladas. a intuição da chinesa era mais incisiva que a sua, mas tendiam a convergir, e quando ambas se resignavam a uma situação… com cada terminação nervosa em seu corpo se eriçando, como se o toque vil de um olhar a percorresse, indicou uma das saídas que as afastariam dali para callie. ❛❛ talvez devessemos espairecer nossas aflições...? ❜❜ a urgência em seu tom soando mais contundente do que intentava, apesar do sorriso que estampava pelas aparências.

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、tabitha ward ˙

“Eu já tive sonhos estranhos também, mas não me lembro de ser nada parecido ou que me desse a sensação de estar com décadas a menos de vida. Devo me sentir preocupada de te causar esse sentimento esquisito mesmo que indiretamente?” Perguntou, ainda incapaz de ignorar que apesar de sua presença ser algo celestial no sonho de Belva, ela ainda lhe causara insônia. “Na última vez que eu sonhei com algo vívido, estava entrando em um castelo flutuante no ar e eu tinha uma sensação de pertencimento àquele lugar, mas não acho que tenha ligação. Só espero que não tenha mais sonhos assim, amiga, ou ao menos, que saiba decifrá-los. Gostaria de saber o que significam e estou torcendo para ser algo bom. Se não for, por favor, não me conte! Não gosto de receber notícias ruins.”

、❛❛ oh, não, amiga, não foi a sua presença que… causou tamanho desconforto, foi o que veio depois. não fosse pelo seu eu alado, eu não teria pregado os olhos por sequer um minuto. ❜❜ repousando a destra sobre a canhota da outra com um aperto sutil, crispou o cenho em concentração. ❛❛ sabe, recordo de ter alguns livros sobre interpretação de sonhos… amanhã terei respostas mais concretas, abby. e não se preocupe, a pouparei de qualquer perspectiva nociva. ❜❜ afirmou com humor. ❛❛ mas bem, chega de sonhos quiméricos. vi que está muito bem e especialmente acompanhada por oberon e um pequeno anjo… ❜❜ com os lábios desenhando suaves linhas de um sorriso, as íris reluziram ao encontrar as de tabitha em cumplicidade.

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、sean cassidy ˙

A mente de Sean nunca fora capaz de notar minucias nos comportamentos alheios, portanto, sempre que alguém comentava sobre ele ou coisa parecida, ele apenas sabia por lhe avisarem, além disso, ele não se importava com fofocas, muitas vezes elas eram sobre seu status na cidade, um simples barman e não passava disso. Portanto, enquanto ele se concentrava em apreciar a refeição e as bebidas servidas, Belva parecia notar todo o cochicho que ocorria ao redor deles. “ Uhn. ”  ele murmurou enquanto erguia os olhos e então notava uma profusão de olhares desviantes. “ talvez eles estejam com ciúmes, já que estou acompanhado da mulher mais bonita da festa. ” afinal, o que mais eles podiam estar falando sobre ele? como um barman conseguia comprar um terno daqueles? nada que valesse seu estresse e também não valia o de Belva. “ Relaxe, eles não merecem sua atenção e nem que enrugue sua bela testa por irritação. ” abriu um sorriso carinhoso para ela e então enlaçou os dedos da bibliotecária aos seus, os levando ao seu lábio e depositando um beijo singelo neles. “ você gostaria de sair daqui? se isso lhe fizer melhor, podemos sair. ” 

、não fora até o rumor deixar os lábios masculinos, e a voz que agora integrava parte relevante dos seus pensamentos, que belva desgrudou seu olhar indelicado da miríade que sem tardar se desvaneceu. solevando as íris, imediatamente se atenuando ao firmarem-se nas dele, a morena soltou uma risada melíflua e efêmera por debaixo de uma respiração. ❛❛ estou convicta de que esse não é o caso, quando temos pessoas como calliope e a vice-prefeita desfilando pela noite, fora que também estaria compartilhando dos mesmos olhares se aludissem à minha presença… mas agradeço o galanteio. ❜❜ a cada pessoa em sua vida, bel moldava seu sorriso. cada um tão ímpar quanto a quem era direcionado, metamorfoseando de modo contíguo à maneira com que percebia os que a rodeavam. o reservado à presença fúlgida de sean, desde as palavras trocadas no salão de danças do seu passado, tornava-se o mais inconstante, abrandando e intensificando, mas o mais genuíno em tempos, acariciando fragmentos do seu âmago que sequer lembrava serem capazes de ser alcançados. e lá estava oferecendo o arquear dos lábios único ao homem, mesmo que para ele a distinção, possivelmente, fosse imperceptível. ❛❛ bem, é para poder franzi-la em momentos de indignação que a hidrato com constância. ❜❜ o tom indicava o humor agridoce típico da mulher, que logo refreou um suspiro como resposta ao toque como bronze polido em seus dígitos, ainda que desconfiasse que as orbes âmbar relatassem a pletora de sensações que o gesto aflorava em si. tomando alguns instantes para decifrar a proposta, belva assentiu, pondo-se sobre os saltos com graciosidade e fluidez intrínsecas, não ousando desvencilhar-se do contato que mantinham. ❛❛ take me where you wish to, then. ❜❜ 

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、amèlie schneewittchen ˙

🍎 ───’ Amèlie não era uma grande fã do prefeito, mas não era algo que costumava transparecer, especialmente no casamento do mesmo, que tinha sido tão educado em convidar todos da cidade e promover uma festa tão bonita como aquela, talvez por esse conjunto de ações e também as palavras doces que foram direcionadas a noiva, fizeram com que ela deixasse tais pensamentos de lado e apenas focasse em curtir a festa, a sua maneira obviamente. A expressão da morena mudou quando avistou Belva, abrindo um pequeno sorriso na direção da amiga, mas logo inclinando a cabeça percebendo que algo poderia estar potencialmente errado, conhecia a outra bem demais para conseguir ler suas expressões, por isso seu semblante se tornou um pouco preocupado, já a espera do que a outra diria, acabando por não se surpreender muito com as palavras da outra. - “Porque diz isso?” - perguntou de início olhando a sua volta, como se sentisse que alguém pudesse estar observando a conversa das duas, mesmo que isso não fizesse sentido algum. - “Eu não sei Belv, tudo parece bonito de mais para não fazer sentido, e talvez esse seja o problema.” - comentou soltando um pequeno suspiro, entendia o sentimento que a amiga se referia. 

-

、a extravagância em um tom méleo a incomodava, bem como a perfeição minuciosa e artificial com que a noite avançava senão o discurso amargo e doloroso do acompanhante de calliope. as palavras oriundas de uma ferida invisível do homem, uma que ela era capaz de sentir ainda que impossibilitada de distinguir, contribuíram para o sentimento conturbado que deslizava por sua pele, e a tocavam de uma maneira pegajosa. mantendo o olhar fixo nas feições pálidas de amèlie ao observá-la fitar o que as cercava, esperou até que o seu amarelado e o castanho dela se reencontrassem, assentindo. ❛❛ tudo parece estático demais em esmero para ser… real, amie. e algo no ar não está concordando comigo, mas talvez seja a efervescência do champagne afetando meu julgamento. ❜❜ ofereceu um tênue sorriso. a justificativa soava fajuta até mesmo para si, mas era a única capaz de oferecer, mas belva estava exaurida de sobrecarregar-se com o imaginário da sua condição, e não desejava arrastar amèlie junto consigo, a outra merecia uma noite livre das suas idiossincrasias.

、a cerimônia havia sido uma de beleza aveludada e sublime, as palavras trocadas suaves, mas tão poderosas que em si reverberaram, mas belva sentia que algo não se encaixava. oh, não com os noivos, jamais. por mais que a mulher nutrisse acres dúvidas acerca do prefeito e as ações do gabinete, pierre apresentava uma irradiância única ali, como se houvesse finalmente conquistado um mundo, seu mundo; clarissa. e a mulher deslumbrava com seu sorriso intacto. não, o desconforto a afligia de todas as direções do recinto, como se em cada ponto da recepção algo estivesse pesando a atmosfera. com o toque de inquietude em seus pensamentos, verteu-se para @snowhishes , as linhas dos lábios levemente corados esboçando um sorriso para uma de suas amizades mais longínquas e verdadeiramente querida. ❛❛ amie, algo para você também não está fazendo sentido aqui? ou é apenas mais uma das minhas percepções excêntricas? ❜❜ o tom brando era um comum entre as duas, e a troca não verbal algo que já haviam aperfeiçoado com o tempo.

[dcsrosiers]

、a aproximação radiante de calliope era uma que belva jamais seria capaz de acostumar-se, dentre todos que conhecia, a chinesa pulsava com uma energia única e tão fulgurosa, que por vezes tinha de aclimar-se antes de sequer trocarem cumprimentos. ali, no entanto, a aura como os feixes lunares, portava-se com um frenesi acre que ressonava como o próprio em seus vívidos e emaranhados pensamentos. a fala receosa que saía em um ímpeto antes mesmo de focarem uma na outra, apenas confirmava o que já havia sentido, e seus vexados pressentimentos raramente a desassistiam. entrelaçando seu braço ao da estilista e amiga, bel  concedeu com relutância. ❛❛ callie, eu disse a mesma coisa a amèlie… ❜❜ em um sussurro para a mais velha, prosseguiu. ❛❛ alguma coisa não está certa e tenho o amargo sentimento de que algo ruim está iminente. mas clarissa estava tão radiante, e pierre parecia triunfante com a união…. embora aqueles votos? chegaram aos meus ouvidos com um sabor nada agradável. ❜❜ vertendo as íris âmbar para as infinitamente escuras da schufen, solevou uma das sobrancelhas. ❛❛ é possível que seja apenas nossa visão pessimista das coisas ultimamente? ❜❜

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Seus olhos brilharam ao encontrar Belva, uma companhia que podia enfim apreciar sem qualquer tipo de tensão. Callíope confiava cegamente na outra mulher e a tinha quase como uma irmã mais nova. ​Contanto com os últimos acontecimentos, sabia que Bel tinha algumas dúvidas quase similares às suas e os votos de Pierre foram o suficiente para levá-la diretamente à bibliotecária para discutirem sobre a situação que preocupava em demasia a Schufen.  “ I feel like something is out of place in here. ” Comentou, de certa forma apreensiva, enquanto seus olhos focavam na face da amiga.

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、❛❛ foi apenas um sonho, abby, lhe garanto. sabe como os meus são peculiares, então não há algo demais, mas parecia tão… palpável e lúcido. você era o foco, todos a observavam enquanto atravessava um portal com asas em tonalidades e gostos análogos aos que sua aura tem para mim, mas então um breu eclipsou minha visão e acordei em um sobressalto, sentindo-me com algumas décadas a menos de vida. ❜❜ os devaneios de sua mente ao cerrar as pálpebras era um dos raros assuntos que a morena abominava discutir, mas a presença de @toothfciry sempre abrandava a confluência amarga das lembranças que vinham no encalço dos pensamentos, então não hesitara em compartilhar a irradiante cena que precedera a invasão das cenas repulsivas com a amiga, mesmo que estivessem em meio à imensidade da exímia decoração em círios e flores que a deslumbrava.

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、antagônica à imagem que idealizavam de si, a mulher detinha traços que apenas afloravam quando alguém que amava… ou por quem nutria ricos e intrincados sentimentos, fosse ferido em qualquer âmbito e ocasião. meneando as íris entre as de sean e os olhares cáusticos que lhe eram projetados em tons sussurrados e palavras, certamente tão ferinas quanto as miradas em desdém que arranhavam a pele da morena em desgosto, dirigidas em desprezo, belva era tomada por uma calma revolta. com as feições plissadas, os dígitos cingindo o tecido translúcido da capa que a rodeava, deixou que uma pequena lufada em indignação escapasse os lábios semicerrados ao fitar @loxleyhcod . ❛❛ se continuarem o olhando dessa maneira ou disserem algo sobre você, eu juro que irei… irei agraciá-los com uma escolha de palavras nada gentis e pouco cordiais. ❜❜ a ameaça poderia não parecer impressionante, mas sabia que na ocasião de permitir-se, sua língua poderia ser tão mordaz como as de outrem.

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、a cerimônia havia sido uma de beleza aveludada e sublime, as palavras trocadas suaves, mas tão poderosas que em si reverberaram, mas belva sentia que algo não se encaixava. oh, não com os noivos, jamais. por mais que a mulher nutrisse acres dúvidas acerca do prefeito e as ações do gabinete, pierre apresentava uma irradiância única ali, como se houvesse finalmente conquistado um mundo, seu mundo; clarissa. e a mulher deslumbrava com seu sorriso intacto. não, o desconforto a afligia de todas as direções do recinto, como se em cada ponto da recepção algo estivesse pesando a atmosfera. com o toque de inquietude em seus pensamentos, verteu-se para @snowhishes , as linhas dos lábios levemente corados esboçando um sorriso para uma de suas amizades mais longínquas e verdadeiramente querida. ❛❛ amie, algo para você também não está fazendo sentido aqui? ou é apenas mais uma das minhas percepções excêntricas? ❜❜ o tom brando era um comum entre as duas, e a troca não verbal algo que já haviam aperfeiçoado com o tempo.

[dcsrosiers]

、tudo parecia impecável aos olhos de terceiros, e até mesmo para os seus sensos, mas aquela miríade de sons, aromas, gostos e sentimentos a sobrecarregavam. com uma extensa e melíflua respiração e escusas, afastou-se da iluminação de velas e arranjos impecáveis do recinto, aproveitando a agradável noite que cercava storybrooke. em um dos bancos que adornavam o pátio, encontrou a solitária figura de @daddyausente ao aproximar-se; desde o outro entardecer chuvoso na biblioteca em que o encontrara um tanto perdido, havia um tempo em que não compartilhava muito além de parcas palavras com o antigo amigo, e agora nada mais do que um conhecido. ❛❛ você se importaria de ceder um lugar?  ❜❜ acompanhava a fala com um sorriso afável, brevemente gesticulando para a construção de ferro forjado que ria com a luz anoitecida.

[dcsrosiers]

𝐛𝐞𝐥𝐯𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐫𝐨𝐬𝐢𝐞𝐫𝐬 attends 𝒄𝒍𝒂𝒓𝒊𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒉𝒆𝒐𝒏𝒈 & 𝒑𝒊𝒆𝒓𝒓𝒆 𝒅𝒂𝒈𝒈𝒆𝒓𝒔’ 𝒘𝒆𝒅𝒅𝒊𝒏𝒈 𝒄𝒆𝒓𝒆𝒎𝒐𝒏𝒚 @ gran hotel

an original design by calliope shufen

[dcsrosiers]

[text] It’s not funny! I wasn’t wearing underwear that day!

[ text ▪︎smirnov, kir ] : ah, kir, você não riu nem um pouquinho depois?

[ text ▪︎smirnov, kir ] : porque eu teria, após quase chorar em desespero e vergonha, you know, to new and unpredicted experiences

[ text ▪︎smirnov, kir ] : aposto que nunca mais sairá sem, pelo menos não de maneira inocente. agora se for proposital... i know you, helena, you would do it

[dcsrosiers]

“You need sleep.”

flashforward

a afirmação sonolenta a enervava, embora posuísse a certeza de que vinha de uma preocupação genuína. a ausência constante de sono, por vezes a inseria em um tormento amargo e acetoso de mal humor, mas qualquer oscilação em seu gênio, mesmo que deixasse um gosto odioso em seu paladar, era preferível aos inclementes sonhos que a perseguiam. pesadelo talvez fosse o vocábulo correto a referir-se aos vívidos cenários que seguiam em seu encalço assim que morfeu ousasse tocá-la, e não sonho, já que, a cada um, uma parte de si parecia se desconectar por um longo período de tempo. tomando uma áspera respiração, expirou, os ombros desleixados por alguns instantes em frente a ele, enquanto sentia os calorosos dígitos traçando linhas abstratas em sua coluna. ❛❛ i know that, sean. but i-i do not want to close my eyes and wake up feeling like a dissimilar being. it frightens me to lose who i am to myself. every time, i feel like something ate at my insides leaving chasms that i am incapable to fill. i am not safe in my dreams, so i would rather stay here in the land of countable things. but you? you need your sleep more than me. i am accostumed by the lack of it, you on the other hand can get quite cantakerous without the proper amount. ❜❜ suspirando, voltou seu olhar para o semicerrado dele.

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“You’ve always got me.”

com os fios acastanhados repousando sobre onde o ombro e pescoço de sean encontravam, belva agradecia às suas dançantes estrelas por tê-lo encontrado no cais naquela madrugada. com o teor alcóolico de uma garrafa de grigio em seu sangue, a bibliotecária certamente arrepender-se-ia do momento em que o melífluo pensamento, com uma pitada de acidez, fê-la iniciar o caminho que a levaria próxima o suficiente, para que houvesse uma chance concreta de se encontrarem. a guia alaranjada ainda pendia do seu aperto, junto dos óculos de leitura, e envolta pelos braços masculinos e o aroma únicamente dele, bel permitiu-se relaxar, aninhando-se na sensação de segurança que recaía sobre ela como um cobertor aveludado, na medida em que ele tomava os passos que o levariam até o refúgio que era a casa da morena. as pálpebras pesadas a impossibilitavam de encará-lo em agradecimento, e quando as palavras solitárias, em uma afirmação, foram depositadas no breu anoitecido que os cercava, vibrando o peito que sustentava parte do seu peso em tons metálicos efervescentes, a bibliotecária balbuciou algo que esperava assemelhar-se minimamente a uma forma de agradecimento.